Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Viseu 2021/2022

Dimensionamento de
Parafusos

Kevin Borges 16357

Tecnologia das Ligações
03/11/2021
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Conteúdo
Índice de Figuras................................................................................................................3
Objetivo.............................................................................................................................4
Introdução..........................................................................................................................5
Resolução...........................................................................................................................6
Constante de rigidez do Parafuso......................................................................................7
Constante de rigidez do material de Aço.......................................................................7
Constante de rigidez do material de cobre (gaxeta)......................................................7
Constante de rigidez do material de Aço.......................................................................8
Cálculo da constante de mola total dos materiais.........................................................8
Cálculo da força pré-esforço..............................................................................................8
Conclusão.........................................................................................................................11
Bibliografia.......................................................................................................................12
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Índice de Figuras
Figura 1 - Representação da junta......................................................................................5
Figura 2 - Representação esquemática do tronco de cone................................................6
Figura 3 - Diagrama de fadiga segundo Goodman.............................................................9
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Objetivo
Dimensionamento de parafusos de forma a ter um vaso de pressão estável, sem
correr o risco de haver fuga através da gaxeta. Para isso são usados parafusos com pré-
esforço, ao qual é necessário saber qual o tipo de parafuso a ser utilizado para que
consiga manter a “tampa” no sítio sem que o material não recupere no seu domínio
elástico.
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Introdução

Um vaso de pressão deve ser estudado de forma a garantir que não exista perda de
pressão interna através de uma junta de vedação (gaxeta). Terão que ser dimensionados
parafusos para que a separação da junta não ocorra de maneira alguma. Considerando
inicialmente que temos parafusos M10 à tração, um α=30°, aços com zonas a cinzento-
claro como aços e a gaxeta como cobre. As medidas foram também consideradas de
forma a conseguir resolver o problema, sendo demonstradas na figura seguinte. Os
comprimentos totais dos parafusos tiveram em conta a espessura dos materiais bem
como de uma anilha junto da cabeça do parafuso para que não exista corte no parafuso,
assim como de uma porca, ao qual irá adicionar uma carga no parafuso, para que ocorra
aperto.

15
2
20

Figura 1 - Representação da junta

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Resolução

Dados:

b=2 d+ 6=2×10+ 6=26 mm

L parafuso =55 mm
LS =55−26=29 mm
LT =26 mm
Lmáx =10 d=10 ×10=100 mm
d r =¿ 5 P=5 ×1,25=6,25 mm
d i=w=1,5 d=1,5 ×10=15 mm
d c =11,2 mm
°
d c 2=15+2 ×15 × tan 30 =32,32 mm
°
d c 3=32,32+2 ×2 × tan30 =34,63 mm

C
Figura 2 - Representação esquemática do tronco de cone
o n
stante de rigidez do Parafuso
1
=
K b πE [
4 L s+ 0,4 d Lt + 0,4 d r
d2
+
dr2 ]
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1
=
4
K b π ×207 × 109
×
[
29 ×10−3+ 0,4 ×10 ×10−3 26 ×10−3+ 0,4 ×6,25 ×10−3
( 10 ×10−3 )
2
+
( 6,25× 10−3 )
2
]
8
¿> k b=1,53433 ×10 =153,433 MPa

Constante de rigidez do material de Aço

π E i d c tan α f
K j1 =
2 ln
[ ( Li tan α f +d i−d c ) ( di + d c )
( Li tan α f +d i +d c ) ( d i−d c ) ]
9 −3 °
π ×207 ×10 ×11,2 ×10 × tan 30
K m 1=
2 ln
[ ( 15× 10−3 × tan30 ° +15× 10−3 −11,2×10−3 ) ( 15× 10−3 +11,2 ×10−3 )
( 15× 10−3 × tan30 ° +15× 10−3 +11,2 ×10−3 ) ( 15 ×10−3−11,2 ×10−3 ) ]
9 3
¿> k m 1=2,33111 ×10 =2,33111×10 MPa

Constante de rigidez do material de cobre (gaxeta)

π × 119 ×109 ×11,2 ×10−3 × tan 30°

K m 2=
2 ln
[ ( 2× 10−3 × tan30 °+ 32,32× 10−3−11,2 ×10−3 )( 32,32 ×10−3+ 11,2×10−3 )
( 2× 10−3 × tan30 °+ 32,32× 10−3 +11,2× 10−3 ) ( 32,32× 10−3 −11,2×10−3 ) ]
¿> k m 2=7,77448 ×1010=7,77448 ×10 4 MPa

Constante de rigidez do material de Aço

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9 −3 °
π ×207 ×10 ×11,2 ×10 × tan 30
K m 3=
2 ln
[ ( 20 ×10−3 × tan 30° +34,63 ×10−3 −11,2× 10−3 ) ( 34,63 ×10−3 +11,2 ×10−3 )
( 20 ×10−3 × tan 30° +34,63 ×10−3 +11,2 ×10−3 )( 34,63 × 10−3−11,2 ×10−3 )
10 4
]
¿> k m 3=1,19485 ×10 =1,19485 × 10 MPa

Cálculo da constante de mola total dos materiais

1 1 1 1
= + +
km km1 km2 km3
1 1 1 1
= + +
k m 2,33111× 10 7,77448 ×10 1,19485 ×1010
9 10

9
k m=1,90282× 10 Pa

Cálculo da força pré-esforço

kb 1,53433 ×10
8
C k= = =0,074618
k m + k b 1,90282 ×109 +1,53433 ×10 8

0,7 × f ub × A s
F P , Cd =
γM7

F t , Ed=F P ,cd +C k × P
0,9 × f ub × A s
F t , Rd=
γM2

Através da verificação a seguir conseguimos obter a área de corte do parafuso

necessário no mínimo para aguentar com a força de tração.
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F t , Ed ≤ F t , Rd

0,9 × f ub × A s
F P , cd +C k × P ≤
γM2

0,7 × f ub × A s 0,9 × f ub × A s
+ Ck × P ≤
γM7 γM2

6 6
0,7 ×800 ×10 × A s 0,9 × 800× 10 × A s
+ Ck × P ≤
1,1 1,25

A s ≥ 0,014498 m=14,5 mm

Conclui-se que a partir de um parafuso M5 esta estrutura não falhará por tração.

Figura 3 - Diagrama de fadiga segundo Goodman

Parafuso: ISO 4014 – M5x50 – 8.8

Porca: ISO 4032 – M5 – 8
Anilha plana: ISO 7089 - M2

Será que existe separação da junta?

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0,7 × 800 ×14,2

F P , Cd = =7,22909 MPa
1,1

F sep k m +k b
=
F P ,Cd km

F sep 1,90282 ×109 +1,53433 ×10 8

=
7,22909× 106 1,90282 ×10 9

F sep=7,812 ×106 MPa

Assim posso verificar que acima da força separação, não existe vedação da junta.
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Conclusão
Através dos resultados obtidos poderei concluir que inicialmente com parafusos
M10 são mais que suficientes para aguentar a pressão sem o risco de haver afastamento
da junta e como consequência uma recuperação elástica dos materiais envolvidos, no
entanto poderei usar parafusos mais baixos como é o caso dos parafusos M5.

Bibliografia
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Budynas, R. G., & Nisbett, J. (2011). Elementos de Máquinas de Shigley. Missouri: McGrawHill.

Morais, J. M. (2016). Desenho Técnico Básico . Porto: Porto Editora, Lda.