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Saiba quem foram os vilões entre os vírus este

ano
 

No ano em que os vírus comemoraram 20 anos de


existência, eles dominaram a Internet no mundo inteiro:
2003 foi o pior ano da história das pragas eletrônicas. Essa
é a conclusão do estudo feito pela F-Secure, que analisou
todas as pragas presentes na Internet durante o ano de
2003.
O período também registrou novas tendências no
comportamento dos vírus, que foram usados
pelos spammers como ferramentas de disseminação. O
número de vírus conhecidos chegou este ano a 90 mil e só
reforça a recomendação de especialistas de equipar todas
as maquinas, corporativas ou domesticas, com firewalls e
outros programas de proteção.
A análise da F-Secure também afirmou que 2003 teve
o maior numero de vírus graves da historia. Sete pragas
receberam a classificação mais alta de perigo, mas cinco
delas foram os reais vilões do
ano: Slammer, Bugbear.B, Blaster, Sobig.F e Swen.
O Slammer foi considerado o pior ataque que a
Internet já sofreu. Apesar de o worm infectar relativamente
poucas maquinas, já que seu alvo era apenas os sistemas
que usavam o banco de dados Microsoft SQL, causou
engarrafamento imenso na Internet enquanto procurava,
com uma velocidade surpreendente, todas as máquinas
vulneráveis.
Já o worm Bugbear.B se concentrou no furto de
informações de bancos. A praga tem como alvo principal as
redes de cerca de 1,3 mil bancos de todo o mundo, numa
tentativa de infectar usuários e roubar senhas e
informações confidenciais das instituições financeiras.
O worm Baster, com um funcionamento semelhante
ao Slammer, conseguiu infectar uma grande quantidade de
sistemas Windows 2000 e XP em todo o mundo. Apesar de
se espalhar de forma mais lenta do que o Slammer, ele
também se espalhava por conexões de rede diretas e foi
bem mais rápido do que os vírus comuns que se espalham
por e-mail.
A união entre vírus e spam não parou por aí. Em
2003, os internautas sofreram com worms que coletavam
endereços de e-mail, criavam servidores de envio de
mensagens em suas maquinas, atacavam sites anti-spam e
transformavam computadores comuns em
servidores Web para anunciar produtos ilegais.

Os Novos Crimes de Informática

Aproximadamente oito milhões de brasileiros acessam


a internet. Dentro de dois anos esse número pode chegar a
quinze milhões. Os benefícios da modernidade e celeridade
alcançados com a rede mundial trazem, na mesma
proporção, a prática de ilícitos penais que vêm confundindo
não só as vítimas como também os responsáveis pela
persecução penal.
        Todavia, antes mesmo da criação da internet, o mundo
empresarial já sofria com a atuação dos hackers que
danificavam sistemas ou praticavam espionagem industrial.
Outra prática abominável, a pedofilia na rede, infelizmente
conta com um crescente aumento de criminosos
essenciais, ou seja aqueles que não possuem qualquer
deformação na personalidade mas que praticam ilícitos
penais; deflagra ainda, uma sociedade deficitária em ética
e moral (são milhares de simpatizantes, que por hobby
visitam sites com este teor).
        Desde o mês de agosto de 1999, a imprensa em geral
publica matérias noticiando misteriosos desaparecimentos
de dinheiro de contas bancárias movimentadas
pela internet. O mais interessante disso tudo é que os
golpistas não roubam cartões magnéticos e tampouco suas
senhas.

        Em que pesem as considerações de que a lei material


penal deve ser interpretada restritivamente, proibida a
extensão analógica, o revés de tal interpretação, para o
Direito de Informática, ausente qualquer traço análogo, o
dinheiro rapinado de uma conta corrente via internet é furto como outro
qualquer, diferenciando-se apenas quanto a maneira e quanto ao agente que
pratica o delito (hacker).
   
        Segundo pesquisa da Internet Security Systems (ISS), com 100 empresas
brasileiras, entre elas 30 bancos, apenas 2,75% possuem software para
detectar invasores on-line. “O risco é eminente, o sistema é altamente
vulnerável. Hoje, na Internet, existem programas para invadir todos os tipos de
sistema”, diz Leonardo Scudere, presidente da ISS no Mercosul.

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