Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2012 - Einecke - Tratamento Nutricional de Aduldos Com Excesso de Peso Pela TCC
2012 - Einecke - Tratamento Nutricional de Aduldos Com Excesso de Peso Pela TCC
net/publication/283510072
CITATIONS READS
0 1,594
6 authors, including:
Lorene Yassin
6 PUBLICATIONS 16 CITATIONS
SEE PROFILE
Some of the authors of this publication are also working on these related projects:
All content following this page was uploaded by Lorene Yassin on 06 November 2015.
ARTIGO ORIGINAL
Miúcha Breinack Einecke*, Pedro Roberto Santiago Costa**, Antonio Carlos Frasson, D.Sc.***,
Eliane Segunda****, Lorene Yassin Anzuategui*****
*Acadêmica do curso de Nutrição do Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE, Ponta Grossa/ PR,
**Psicólogo, formado em psicologia na Universidade Tuiuti do Paraná, Curitiba/PR,
***Professor Doutor UTFPR/PG – CESCAGE, ****Educadora Física, Coordenadora do Programa de Saúde Atitude Total.
Especialista em Ortopedia e Traumatologia – CESCAGE, *****Professora Mestre em Ciência dos Alimentos.
Coordenadora e docente do curso de Nutrição do CESCAGE. Ponta Grossa
Resumo
O presente estudo buscou analisar o efeito do uso da terapia comportamental cognitiva como técnica de intervenção
nutricional em 22 indivíduos adultos do sexo feminino, que participaram de um programa de tratamento para a obesidade
ou sobrepeso desenvolvido pela equipe interdisciplinar de uma academia da cidade de Ponta Grossa/PR. Através de questio-
nários específicos de comportamento alimentar e imagem corporal, foi identificada a presença de comportamentos alimen-
tares mal adaptados de intensidades variadas no grupo. Por meio de 5 dinâmicas originais em grupo, foram trabalhados esses
comportamentos, a fim de contribuir no entendimento das influências externas, restritas, emocionais e de imagem corporal
envolvidas no processo de emagrecimento bem como, aliviar os sintomas psicológicos presentes, discutindo os efeitos bené-
ficos da mudança de comportamento alimentar para o efetivo emagrecimento. Os resultados demonstram uma forte relação
entre as questões psicológicas e nutricionais, visto que 77,3 % (n = 17) das participantes apresentaram alguma tendência a
comportamentos mal adaptados, necessitando de um tratamento nutricional que enfoque o treinamento assertivo (TA) como
método chave, para manutenção de peso e entendimento nutricional. Através da análise de opinião final, o grupo manifestou
grande interesse no enfoque do trabalho realizado, onde 95,3 % (n = 21) relataram que as dinâmicas realizadas ajudaram a
entender melhor o seu comportamento alimentar e 100 % (n = 22), foram de opinião que a nutrição pode transformar as
pessoas não apenas fisicamente, mas também emocionalmente melhores.
Abstract
The present study analyzed the effect of using behavioral cognitive therapy as a technique of nutritional intervention in
22 female adult PATIENTS, that participated in a obese or overweight treatment program developed by an interdisciplinary
team of Ponta Grossa/PR fitness club. Through eating behavior and body image specific questionnaires, was found the pre-
sence of inadequate eating behaviors of varied intensities in the group. Through 5 original group dynamics, these behaviors
were analyzed, to contribute in the understanding of external, restrict, emotional influences and of current psychological
symptoms, discussing the beneficial effects of the eating behavior change to the effective weight loss. The results show a strong
relation between psychological and nutritional matters, seen that 77.3% (n = 17) of the participants showed some tendency
Recebido 2 de agosto de 2011; aceito 15 de abril de 2012.
Endereço para correspondência: Miúcha Breinack Einecke, Tenente Agripino FS Câmara, 7 vila Dal Col, bairro Uvaranas,
3226-2943 Ponta Grossa PR, E-mail: mibreinack22@hotmail.com
Nutrição Brasil - maio/junho 2012;11(3) 165
to maladaptive behaviors, requiring a nutritional treatment that focuses the assertive training (AT) as a key method, to weight
maintenance and nutritional understanding. Through the final opinion analysis, the group showed great interest in the focus
of the work done, where 95.3% (n = 21) reported that the dynamics done helped to better understand their eating behavior
and 100% (n = 22) of the group reported that nutrition can change people not only physically, but also emotionally.
comportamento, e vice versa, desencadeando assim mento para a obesidade/sobrepeso, desenvolvido pela
uma série de reações comportamentais emocionais, e equipe interdisciplinar de uma academia de esportes da
consequentemente fisiológicas. cidade de Ponta Grossa/PR. Tal equipe era composta
Nesse contexto, para Cordás et al. [3] a TCC por educadores físicos, nutricionista e acadêmicos de
trabalha com conceitos retirados da experiência clí- ambas as áreas.
nica e pesquisas experimentais com seres humanos e Os critérios de inclusão no estudo foram para
animais de laboratório. alunos de ambos os sexos, maiores de 15 anos e
A TCC é a psicoterapia mais eficaz e ampla- que assinaram o Termo de Consentimento Livre e
mente estudada no mundo. Essa forma de abordagem Esclarecido (TCLE). Foram excluídos da amostra
psicológica objetiva o conhecimento, a assimilação alunos com idade igual ou maior a 15 anos que não
e a reprodução de comportamentos assertivos em manifestaram seu consentimento em participar da
situações onde os obesos se deparem com tentações pesquisa.
alimentares [4]. Inicialmente os participantes do programa
passaram por uma avaliação física e nutricional, na
Um estudo do comportamento alimentar qual foram estabelecidos seus objetivos e metas, em
conjunto com a equipe interdisciplinar.
Depressão, ansiedade, falta de tempo, confli- Para análise “psicocomportamental” prévia do
tos emocionais, entre outros fatores, cada vez mais grupo trabalhado, foram utilizados 4 questionários:
presentes na atualidade humana, afetam diretamente 1 - Questionário sobre Imagem Corporal; 2 - Ques-
o comportamento das pessoas. A presença de tais tionário sobre Alimentação Externa; 3 - Questionário
fatores contribui para uma patológica necessidade de sobre Alimentação Emocional; e 4 - Questionário
compensação/ fuga, através de alguma alternativa, a sobre Alimentação Restrita [5].
qual, frequentemente vem a ser alimentar. O acompanhamento psicológico foi realizado
A estreita relação dos obesos para com os ali- através de aplicações voltadas para dinâmicas em
mentos dá origem a pensamentos mal adaptados, grupo criadas originalmente com base nos resul-
decorrente da habitual resistência humana às tados dos questionários, a fim de desenvolver ha-
mudanças de comportamento. Frente a esse processo bilidades sociais e entendimento comportamental.
aumentam os níveis de estresse e ansiedade, podendo O processo se deu em 6 encontros semanais,
ocasionar a compulsão alimentar e diminuição a com duração de 30 a 40 minutos cada um. Em cada
auto-estima dos obesos, que não raramente sabotam encontro eram abordados no máximo 2 assuntos
a própria dieta, muitas vezes com a “cooperação” da (conforme o Quadro 1). O tema das dinâmicas em
própria família e amigos. grupo foi explicado e discutido, de forma oral pela
Desta forma, uma vez que os métodos Wolpianos pesquisadora responsável, ao inicio ou término de
enfatizam o alívio da ansiedade mal adaptada, então cada etapa.
eles podem vir a contribuir para uma conduta nutri- A coleta de resultados, opiniões e informações
cional eficaz. Pois pode-se utilizar esses métodos não pertinentes foram obtidas através de interação direta
para tratar a causa, ou seja, alterar a alimentação, mas e observação imediata durante as dinâmicas.
sim, os sintomas da exposição a ele, como ansiedade,
compulsão, medo, culpa, entre outros, proporcionan- Resultados e Discussão
do um efetivo entendimento voluntário e autônomo
por parte dos pacientes obesos quanto ao comporta- Perfil do grupo participante
mento frente a “alimentos perigosos” [4].
Seguindo aos critérios apresentados, o estudo
Material e Métodos contou com 22 participantes, do sexo feminino
que apresentavam sobrepeso ou obesidade. A idade
A presente pesquisa foi aprovada pelo Comitê média encontrada foi de 50 anos ± 10,2 e média de
de Ética do Centro de Ensino Superior dos Campos 2 ± 1,4 filhos. A Figura 1 apresenta a prevalência
Gerais - CESCAGE sob o número 415/08 no dia do grau de escolaridade do grupo estudado, onde
28/04/2010. É um estudo aplicado, descritivo, original 41% (n = 9) cursaram o Ensino fundamental, 45 %
quali-quantitativo, baseado em lógicas de investigação o Ensino médio (n = 10) e 14 % (n = 3) o Ensino
que compreendem a técnica do método indutivo- superior. Na Tabela I, estão descritos a prevalência
-dedutivo associado à observação e aplicações práticas. do estado civil das participantes com suas respectivas
A população alvo do estudo foi representada por porcentagens.
22 indivíduos participantes de um programa de trata-
Nutrição Brasil - maio/junho 2012;11(3) 167
Figura 1 - Gráfico do grau de escolaridade das par- Tabela II - Alguns benefícios do exercício físico.
ticipantes do grupo de estudo. Fisiológicos Psicológicos Sociais
41% 45% ↑ força muscular ↑ auto-estima ↓ isolamento
social
↑ densidade ↓ depressão ↑ autonomia
óssea
14% ↓ gordura corporal ↓ ansiedade ↑ convívio
Ensino médio social
Ensino superior
↓ controle da ↓ estresse
Ensino fundamental
pressão arterial
O nível de escolaridade do grupo foi suficiente ↓ níveis de coles- Melhora da ima-
para compreender informações e orientações quanto ao terol gem corporal
objetivo do estudo, bem como as dinâmicas, que foram Fonte: Adaptado de Cordás et al. [3].
realizadas para proporcionar um fácil entendimento
por parte das participantes. O estado civil da maioria das participantes bem
como o nível de escolaridade (ensino médio), e o
Tabela I - Estado civil das participantes do estudo. número das atividades físicas semanais (2 x semana)
Estado civil Prevalência demonstram ser fatores intimamente envolvidos com
Casadas 86,36 % (n = 19) a situação nutricional, física e psicológica do grupo.
Separada 4,5 % (n = 1)
Viúva 4,5 % (n = 1) Encontros semanais
Divorciada 4,5% (n = 1)
• 1º Encontro: Questionários de análise comporta-
Devido à alta porcentagem do estado civil: mentais
casadas, e levando-se em conta a média de filhos no •
grupo, compreende-se que são pessoas com uma vida Objetivando uma análise clara e efetiva dos
conjugal ativa. Fato este extremamente relevante no fatores atuais presentes que influenciam o comporta-
processo de tratamento nutricional, levando-se em mento alimentar das participantes do estudo, foram
conta o papel influenciador dos familiares no processo aplicados questionários específicos para esse tipo de
de emagrecimento. identificação.
A idade das participantes, também é um fator Um deles foi O Questionário Holandês de
que deve ser levado em conta no processo de tentativa Comportamento Alimentar (Duch Eating Behaviour
de mudanças de comportamento alimentar, visto que Questionnaire – DEBQ) de Kakeshita, 2004, o qual
doenças associadas ao envelhecimento como artrose, divide-se em 3 subcategorias:
osteoporose, entre outras exercem grande papel moti- A primeira categoria é chamada Alimentação Res-
vacional no desejo de mudança de hábitos que visem a trita, a qual analisa o estilo alimentar relativo a hábitos
qualidade de vida. Em contrapartida, há a conhecida alimentares adequados [5]. Quanto a essa variável os
resistência que pessoas de idade mais avançada podem resultados obtidos demonstraram que 54,55 % (n =
apresentar em relação a mudar hábitos alimentares, 12) assinalaram o maior número de alternativas com a
cultivados por longos anos. opção “não”; e 45,45 % (n = 10) assinalaram um maior
A prevalência da pratica de atividade física número de alternativas com a opção “sim”.
entre a população de estudo foi de 100%, onde Esse resultado remete há ausência de um conhe-
todas relataram a prática do hábito em média 2 cimento puramente restritivo quanto aos hábitos ali-
vezes na semana. Quanto ao hábito de realização de mentares, mostrando a presença de um entendimento
atividades físicas semanais, a prática regular de ati- nutricional por parte do grupo.
vidade física, quando orientada por um profissional Essa afirmação é confirmada por 50 % (n = 6) dos
capacitado, promove benefícios tanto físicos quanto que assinalaram “não”, pois marcaram 7 ou mais dessas
sociais, e psicológicos, como pode ser observado na alternativas em um total de 10 questões. E 80 % (n = 8)
Tabela II [3]. das que assinalaram “sim” marcaram 7 ou mais dessas
alternativas em um total de 10 questões. Demonstrando
assim, equilíbrio entre as opções de “sim” e de “não”.
Na categoria intitulada Alimentação Emocional
que procurava avaliar o estilo alimentar relativo ao
168 Nutrição Brasil - maio/junho 2012;11(3)
estado emocional da pessoa [5], onde 77,27 % (n = Em resumo geral, no grupo de estudo 22,7 %
17) das participantes assinalaram o maior número (n = 5) das participantes não apresentavam nenhuma
de alternativas com a opção “não” e 22,73 % (n = 5) tendência aos comportamentos analisados, contra 77,3
assinalaram mais alternativas com a opção “sim”. % (n = 17) que apresentaram 1 ou mais tendências
Onde 47 % das que assinalaram a opção “não” que podem influenciar de forma negativa o processo
(n = 8), marcaram 1 ou nenhuma alternativa com a de redução de peso, ver no gráfico da Figura 2.
opção “sim” de um total de 13 questões. E 80 % (n A partir desses resultados obtidos pelos ques-
= 4) das que assinalaram a opção “sim”, marcaram 8 tionários anteriormente explicados, desenvolveu-se
ou mais alternativas com a opção “sim” de um total dinâmicas originais para tratar os sintomas observados
de 13 questões. Isso demonstra a pouca prevalência no grupo, seguindo os princípios do Treinamento
desse comportamento que geralmente é presente em Assertivo (TA) de Wolpe [2].
indivíduos obesos e com sobrepeso.
Na categoria sobre a Alimentação Externa, a Dinâmicas originais aplicadas
qual avalia o estilo alimentar e a influência de fatores
externos como o aroma, sabor, situações sociais, entre • 2º Encontro: motivação – a simples técnica do
outros [5]; os resultados obtidos foram que 68,19 % auto-elogio
(n = 15) assinalaram um maior número de alternativas
com a opção “não” e, 31,82 % (n = 7) assinalaram Assim, apesar de não ter sido aplicado ao grupo,
mais alternativas com a opção “sim”. Compreendendo nenhum questionário específico sobre motivação, a
assim, que a maioria das participantes não se encon- primeira dinâmica procurou trabalhar essa questão,
tra sob influências do meio externo para caírem em utilizando-se do auto-elogio como técnica para acen-
“tentações alimentares”. tuar a motivação. Das 18 participantes da dinâmica,
Das participantes que assinalaram a opção “não”, 44% (n = 8), conseguiram se auto-elogiar de 5 a 10
60 % (n = 9), marcaram 7 ou mais dessas alternativas vezes. Esse resultado demonstra que as participantes
em um total de 10 questões. E 42 % das que assinala- estavam razoavelmente motivadas a elogiarem-se,
ram a opção “sim” (n = 3), marcaram 8 ou mais dessas enxergando em si mesmas não somente os defeitos,
alternativas em um total de 10 questões. mas também as qualidades presentes,
Ao aplicar o questionário sobre A Imagem Cor-
poral (BSQ – Body Shape Questionnaire), o qual • 3º Encontro: auto-controle e o desapego emocional
mede o grau de auto-depreciação e preocupações dos ao alimento
indivíduos quanto à aparência de sua imagem corpo-
ral “gorda”, considerando o nível de intensidade de 1 Tendo-se como base os resultados obtidos com
a 6 [5] , chegou-se ao resultado de que 77,27 % (n o 1º questionário sobre alimentação emocional, onde
= 17) não apresentaram tendência para esse tipo de é evidente uma reduzida manifestação desse sintoma
comportamento, ou seja, marcaram intensidades de nos indivíduos, aplicou-se a 2º dinâmica.
1 a 3 (média razoável). Contra 22,73 % (n = 5) que A maioria das participantes 36,8 % (n = 7) de
marcaram intensidade acima de 3. um total de 19 marcaram 5 bolinhas no coração de um
Onde 82 % (n = 14) que não apresentavam o total de 10 questões orais sobre situações inusitadas
comportamento mal adaptado em questão, marcaram do cotidiano relacionadas à alimentação emocional,
a maioria das respostas com intensidade 1. E 60 % encontrando-se no limite da adequação.
das participantes apresentaram grande depreciação O resultado indica uma acentuada manifestação
com sua forma física atual marcando a maioria das desse comportamento mal adaptado nesses indivíduos,
respostas com intensidade 6 (máxima). que apesar de serem minoria no grupo em questão,
requerem auxílio para que esses sintomas emocionais
Figura 2 - Gráfico de análise do perfil comportamental presentes e acentuados não venham a atrapalhar o
do grupo através de questionários. processo de emagrecimento.
41% 45%
• 4º Encontro: Atividade 1 - A auto-imagem corporal.
A técnica das imagens de duplo sentido
• Indivíduo 1: “No futuro espero que outras pessoas conforme citado na Tabela IV, representados pelas
façam as mesmas atividades, pois mudou o meu peso, letras N = Não e S = Sim.
o meu ânimo, e a minha estima. Mudei o meu habito Já as participantes que apresentaram aumento
de alimentar sem passar fome. A hidroginástica ajudou de peso, apresentaram de nenhuma a 3 tendências
na minha saúde e contra as dores musculares”. comportamentais associadas, necessitando de maior
• Indivíduo 2: “Eu gostei muito das atividades reali- atenção no acompanhamento psicológico e nutricional
zadas em grupo, das dinâmicas, a gente se sente mais para uma efetiva redução e manutenção do peso.
motivada, faz novas amizades é muito bom”. Entretanto, deve-se ressaltar que há outros fatores
• Indivíduo 3: “Gostei muito do trabalho em grupo, pois envolvidos que exercem uma significativa influência
eu sei que sozinha não conseguiria. Aprendi muito. em programas de redução de peso, tais como frequ-
Tenho me sentido muito melhor”. ência das participantes no programa, individualidade
genética, nível de interesse e esforço individual entre
Comparação dos pesos iniciais e finais das outros fatores.
participantes e a relação com as tendências
psicológicas Conclusão
Tabela IV - Peso corporal das participantes e sua relação com os questionários psicocomportamentais.
Amostra Peso Peso final Imagem Alimentação Alimentação Alimentação
inicial corporal restrita externa emocional
1 78,8 79,1 N N N N
2 69,3 68,8 N N N N
3 82,8 80 N S N N
4 89 94,6 S N S S
5 73,8 73,3 N S N N
6 80,7 81,7 S N S S
7 62,9 62,8 N N S N
8 77,7 79 S S N N
9 66,7 64,2 N S N N
10 79,4 79 N S N S
11 83,3 82,8 N N N N
12 73,7 74,6 N N N N
13 71,4 54,7 N S N S
14 88,5 89,9 N N S N
15 83,2 83,2 N N S N
16 87,8 90,4 N N S N
17 86,5 87,5 S S N S
18 67,7 64,9 N N N N
19 74,5 74,5 N S N N
20 82,5 83,5 N S N N
21 71 55,6 S N S N
22 88 89,6 N S N N
Nutrição Brasil - maio/junho 2012;11(3) 171