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Coro narrador no palco, na frente da cortina
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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Vi via uma menina,

Po - is e-ra uma vez,

A história dela----, Vou contar pa - ra vo-

Vou contar pa - ra vo-


A história dela-----,

-cês To - dos a cha-

-cês
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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

-ma Chapeuzinho
vam de Vermelho
Chape - uzinho Vermelho, Mora -va com a

a chamavam de Chapeuzinho Vermelho,

ma - mãe, Seguia os seus conselhos. A

mamãe Seguia os seus conselhos.

do- ce vovo - zinha, Fez o seu chapeuzinho, Cos-


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

-tu - rou-o com carinho, Pa -ra a sua ne-ti - nha

E des - de então co - rre a lenda da meni-

(Saem)

na da me-ni - na

da me - ni - na da me-ni - na
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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

MÃE

Meni - na, venha cá, não fique a- í à toa. Me entendeu? Vo-

-vó não está boa. Na cesti -nha eu botei aqui -lo que eu sei
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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

de que e - la muito go -sta. Pus le - i - te

não vá deixar cair. Também pus rosquinhas, Da

ne - tinha, é bom ganhar u -mas comidinhas.

Atenção, não quero farra na estrada, nada de ficar de conversa fia-


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

-da, o bosque é peri - goso, e de bom tamanho, cui-

-dado não vá conversar com um estranho!

CHAPEUZINHO VERMELHO
CHAPEUZINHO VERMELHO

Eu entendi bem, mãezinha, vou me por-

Chapeuzinho Vermelho recebe o cesto da mãe, beija-a e, caminhando apressadamente, sai, desaparecendo detrás de
arbustos

-tar co - mo a -dulta, e sábia.


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

A casa é coberta por árvores que crescem, o cenário transforma-se em uma floresta.

Ao longe, soa a batida de martelos e o canto de lenhadores, entre os arbustos cintila Chapeuzinho Vermelho.

LENHADORES

Toc, toc, toc, que choque, vou rachar sem parar,


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a le - nha vou cortar, vou se -rrar. Na me-sa

de ca - sa, o pão eu vou botar! Hei, fa - lei,

sem fo - lgar, tra-ba- lhar, Toc


tra - ba - lhar!

Toc Toc Toc Toc Toc Toc


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Chapeuzinho Vermelho aparece e olha ao redor.

CHAPEUZINHO VERMELHO

Eu sou muito bo - a - zinha, que lin - da es - sa


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flor -zinha, e se eu pe - gar? Não pode! O

que é que tem se for só u - ma - zinha?

Juro que não vou me demo -rar, e mamãe não vou i - rritar;

(colhe)

só pe- go uma Ai, ai, ai!


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(colhe)
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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Mas essa é muito linda! Bem,


mais uma,

(colhe)

e outra De - pois corro pa - ra minha a-

-vó. E-la está mesmo do -ente. Se

es - cu - rece, o bosque assusta a gente.


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Colhe as flores com enlevo. De um dos
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arbustos, assoma o focinho de um lobo. Vendo
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que Chapeuzinho quer entrar na trilha, o lobo,

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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

olhando ao redor com cuidado, desliza e barra-


lhe o caminho.

LOBO

Ei! Menina!

Cadê você? Não tem medo de uma desgra-ça a te espreitar? Os


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CHAPEUZINHO VERMELHO

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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Le - vo leite e ros-qui-

pe -ri -gos da flores-ta podem a -ssustar

nhas à casa da minha vovo -zinha: são os presentes

da minha mãezi -nha.

Tua ve -lhota

A ca-sa é longe a valer, vou te mos-

mo- ra muito longe?


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

trar, pois eu não quero me perder.


Atrás do mo - inho, veja,

o telha -do de ma - deira dá para olhar.

Mas que lon-ge! To- pa a- postar uma corrida?

Vou por a- qui,


U - ma coi- sa diver-ti - da!
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k e r- s o ft w k e r- s o ft w a

e você vire bem ali, pegue este ata-----lho. Pode- mos

se é o que vo -cê quer. Bas - tan- te rápido vou cor-

rer na ca- rre - ira vou te vencer.

LOBO
(Corre)

Um, dois, três! Partiu ca - si - nha.


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CHAPEUZINHO VERMELHO
(Corre)

Pe -ra, pe-ra, estou che-gando!


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

LENHADORES

Toc, toc, toc, toc, toc que choque,


vou rachar

sem parar, a lenha


vou cortar, vou serrar. Na mesa de casa,

o pão eu vou botar! Hei, falei, sem folgar, trabalhar, tra-ba-

lhar! Toc, toc, toc, toc, toc, toc, toc!


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Coro narrador no palco, na frente da cortina
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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

O velho lo-------bo tinha men- tido in-

velho lobo ti - nha metido

-dicou o caminho comprido. Chape u-zinho Verme-

indicou ca -minho comprido. Chape-u-zi - nho Ver


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

-lho distra- iu-se à beça, marchando sem nenhuma pres-

-melho dis-tra-iu-----se à beça, marchando sem nenhuma pres-

pressa Ia de boa, rin - do à toa, de

pressa Ia de boa, rin - do à toa,

flores fazia co - ro-a, a - panhando nozes e

de flores fa- zia co-ro -a, a- panhan-do nozes e


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

borbole-tinhas, com todo tipo de brincadei- ri nha. Já

borbole-tinhas, com todo tipo de brincadei- ri nha. Já

o lobo zunia, corria, Há três dias e- le não

o lobo zunia, corria, Há três dias e- le não

comia,
es- tava com fome e só por is- so pa-de - cia.

comia,
es- tava com fome e só por is- so pa-de - cia.
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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

À ca - sa da vo - vo-zi -nha chegou a - gora.

À ca - sa da vo - vo-zi -nha chegou a - gora.

Todo a - fobado, com a língua pa- ra fora.

Todo a - fobado, com a língua pa- ra fora.

O coro retira-se para os bastidores, diante da pequena isbá da avó. O pano sobe. O palco
divide-se em duas partes: uma é o interior da pequena isbá, com a avó deitada na cama; a
outra, é uma clareira, com um pequeno bosque. O coro aponta para o lobo. Sai.
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Aponta para o lobo. Sai.)

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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

A- tenção, pôs o na- riz na por- ta.

LOBO
A- tenção, pôs o na- riz na por- ta.

Toc,
(na soleira da casa da avó, colocou o nariz na fresta da porta)

Toc
A ne- ti -nha. Trazen- do leite e as
AVÓ

Quem é?

ros- quinhas.

Entre, en- tre lo- go que-ri- dinha.


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Pu- xe a- que- la cordinha, a- bra a

O lobo irrompe, atira-se contra a avó, as


cortinas da cama caem e cobrem ambos.

porta, lindi- nha.

Com a algazarra atrás da cortina, entende-se que o Lobo engoliu a Avó.


hange E hange E
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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Trocado, o Lobo deita-se e afasta a cortina, de modo que só se vê sua


cabeça, com a touca da avó, e um pouco do tronco, coberto pelo cobertor.

Aparece Chapeuzinho Vermelho.


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Aquele lobo danado me enganou, que caminho longo, a-

-quilo me atrasou. O corte de lenha já - parou. Que- breu.

Ei, vozinha, é sua ne- tinha. Toc, toc, toc, toc!

LOBO

Está aberta a porta. Bas- ta puxar de leve a cor-


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

-da. Eu trouxe leite dentro

(entra e, mexendo no conteúdo da cesta, não olha para a avó fictícia)

desta jarrinha, mamãe também preparou sua rosquinha.

(Aproxima-se do lobo)

E um beijo na vovozinha.

Mas não te reco- nheço debaixo dessa touquinha.


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LOBO (cobrindo-se ainda mais)

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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Ai, que frio, mexa-se já. Venha logo me esquentar.

Pode deixar a comida, deite aqui, minha vi-

CHAPEUZINHO VERMELHO (deixa o cesto e aproxima-se da cama,

-da.

de cara para o espectador)

Mas para que um braço tão comprido?


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

LOBO Mas para que tão lo-----------ngos

Para te abraçar comigo.

os pés? Mas para que o-

Para fugir de algum revés.

-relhas tão pon- tudas? Mas

Para ouvir vozes agudas.


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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

para que olhos tã-o imensos? Pa- ra en-

CHAPEUZINHO

Mas para que tão enormes esses den-

-xergar no breu denso.

-tes?

Para comer toda a gente!


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O Lobo atira-se em Chapeuzinho Vermelho, ela se solta,
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om

om
k

k
lic

lic
C

C
.c

.c
w

w
tr re tr re
.

.
ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

agarra a cortina da cama, que cai e cobre ambos.


hange E hange E
XC di XC di
F- t
Ouve-se o canto dos caçadores a se aproximarem. F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

Y
U

U
B

B
to

to
ww

ww
om

om
k

k
lic

lic
C

C
.c

.c
w

w
tr re tr re
.

.
ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Somos bravos, co- ra- josos, Pelos prados, ar- dilo-

-sos, Perseguimos to- das fe- ras Sem trégua e sem espe-

-ra Fo--- go no bicho, É

o fim desse buchicho, Fo--- go no bicho, Te-


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

Y
U

U
B

B
to

to
ww

ww
om

om
k

k
lic

lic
C

C
.c

.c
w

w
tr re tr re
.

.
ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

-nha a- sa ou ra- bicho. Pe-

-los prados, ar- di- losos, Perse- gui- mos todas feras, Não

tem fu- ga nem espe- ra; Lobo ou urso não tem

vez, já e- ra. Pá, pá, pá, pá!


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t

LENHADORES
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

Y
U

U
B

B
to

to
ww

ww
om

om
k

k
lic

lic
C

C
.c

.c
w

w
tr re tr re
.

.
ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Ca- va- lheiros, desculpem,

por favor, não se insultem; pe- dimos socorro; vocês podem

UM CAÇADOR

Fa- le, então, seu lenhador, con-

nos salvar mais uma vez.

UM LENHADOR

-te tudo ao ca- ça- dor. Na- quela casa, sem quintal,
hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

Y
U

U
B

B
to

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ww

ww
om

om
k

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lic

lic
C

C
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.c
w

w
tr re tr re
.

.
ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

entrou a- gora o lobo mau, bicho feio

malvado, gritou e ficou calado.

Mora- va lá uma pobre vovozinha Recebeu vi- sita da

CAÇADORES

Sem
su- a netinha.
hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

Y
U

U
B

B
to

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om

om
k

k
lic

lic
C

C
.c

.c
w

w
tr re tr re
.

.
ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

de- mo- rar! No lobo vamos ati- rar, pá,


O lobo nós vamos pegar,
Sem demorar!

pá, pá, pá. À ja- nela! Vamos logo, ca-

pá, pá, pá, pá.

-cete no malva- do, ca- cete no malva- do! Pau!

cace- te no malva----do, no malvado! Pau!


Pega- mos o VAI!
hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

Y
U
Os caçadores precipitam-se para a porta e, vendo o lobo

U
B

B
to

to
ww

ww
om

om
k

k
lic

lic
C

C
.c

.c
w

w
tr re tr re
.

.
ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

adormecido, aproximam-se dele sorrateiramente. UM CAÇADOR

Dor-

-miu, se fartou, dormiu, dormiu. Sem o acordar,

su-a barriga vamos rasgar. Quem estiver dentro

vamos li-
hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

Y
U

U
B

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to

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om

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k

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C

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tr re tr re
.

.
ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

-bertar Já o tal do lo- bo vai

CAÇADORES

ser co- mido pe- la cachorrada. O lobo paga

O lobo paga

pela coisa e--rra--------------- da--.

pe la coisa e---------rra------- da--.


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

Y
U

U
Não dá para ver o que os caçadores fazem com o lobo,
B

B
to

to
ww

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om

om
k

k
lic

lic
C

C
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.c
w

w
tr re tr re
.

.
ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

pois estão reunidos em volta da cama. Os lenhadores timidamente se escondem

detrás das paredes da casinha. Chapeuzinho Vermelho assoma da multidão de

caçadores; atrás dela, a Avó, exclamando.


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O
CHAPEUZINHO

O
N

N
Y

Y
U

U
B

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C

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tr re tr re
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ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Ah, vo- zinha!

Ah, ne - ti-

Tive tanto medo, vo - zinha!

-nha!
E eu,

Que

netinha, que medo tive!


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

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C

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tr re tr re
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ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

raiva do lobo, vovo--zinha.

Ele só ti- nha fo- me, ne- ti-nha.

Gente come carne, e lobo, gente.


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

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N

N
Y

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tr re tr re
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ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Isso, vo- zinha, is-

Assim é que é.

Volta-se para os caçadores.

-so.
Não matem es--se

lo- bo. Perdoem-no.


AVÓ

Mas não o ma - tem, va- mos perdoar.


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

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O
N

N
Y

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ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Cos-tu - rem a ba - rri - ga. Cos - tu

Cos - tu

- rem a ba - rri - ga.

- rem a ba - rri - ga.

Reúnem-se em torno do lobo


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

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N CAÇADORES

N
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U
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ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Vou cos-tu - rar mas não tem pe - ri - go de

es - ca - par do cas - ti - go; es-

-se lobo não tem socorro; vai ser comido pelo meu cachorro.

Os caçadores tiram o lobo da pequena isbá. Chapeuzinho Vermelho e a avó, assustadas,


afastam-se, e ficam o tempo inteiro abraçadas, à parte. Muito polido e desembaraçado, o lobo
saúda a todos.
hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
LOBO
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

Y
U

U
B

B
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tr re tr re
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ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Perdão, senhores, perdão. Não digo que tenho to - da

razão, mas é fá - cil de en - ten - der, passei três

di - as sem comer. A velha e a neta vocês sol-

-taram, e elas, a - legres, já me perdoaram. Tenham ge-


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

Y
U

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tr re tr re
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ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

ne - ro-si- dade, não me façam nenhuma maldade.

Vo - cês ras - garam meu ventre, gente: -fi

-quei muito dife - rente. Prome - to ser bon-

e me por - tar di -rei - ti - nho! Não preci-


-zi - nho
hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

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lic
C

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tr re tr re
.

.
ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

-sa cas-ti - gui - nho! De-

(dirigindo-se ao público)

-monstrando minha mudança Peço a to das as cri - an-

-ças Um bombom, ba - linha e pão, e

(saúda o público)

es - sa será mi - nha re - fei - ção.


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
W

W
O

O
N

N
Y

Y
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C

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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Mante -nha
O lobo é uma pi - ada.

Rá, rá! Rá, rá! Rá, rá!

O - lhe, O-
a pa - la - vra dada.

Man - te - nha a Olhe,

-lhe, a- tenção, atenção!

Olhe, atenção, a - ten-


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
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or
!

!
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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

A su - a vi - da va - mos poupar, pois você

-ção!

pro - me -teu mu - dar, não per -tur - be nem faça

mudar

lambança com velhi - nha e com cri - ança.

com criança
hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
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or
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!
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CHAPEUZINHO
to

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ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

AVÓ Po - is vo - cê

A sua vi - da vão poupar po -is vo - cê

mante-
pro - meteu mudar, en - tão ve - ja,

pro - me - teu mu dar, en - tão ve - ja, mante-

-nha su -a pa -lavra. LOBO

-nha su - a pa -lavra. Cumpro aquilo que prometi,


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
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!
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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

to - dos vou a - go - ra a- mar.

Che-gou a ho - ra de re - gressar, vou pa - ra

Toc, Toc, Toc,

CHAPEUZINHO

Man - te

ca - sa des - can - sar.


Seu lobo mau

Toc, Toc, Toc, Toc, Toc,


Seu lo -bo mau, pres-
hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
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k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

-nha a pa - lavra, se - ja sempre bom.

Man - te - nha a palavra, se - ja bom.

Prometo, serei bonzinho, bonzinho.

nosso perdão.
preste atenção, me-re-ça bem

-te a -tenção, mereça bem nosso perdão.


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
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!

!
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Y
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C

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tr re tr re
.

.
ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

Pá, pá, Pá, pá, pá,


hange E hange E
XC di XC di
F- t F- t
PD

PD
or

or
!

!
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tr re tr re
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ac ac
k e r- s o ft w a k e r- s o ft w a

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