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Introdução:
A definição de mata atlantica foi consolidada em 2006 com a Lei federal 11428 onde ressalta o
Art. 1º A conservação, a proteção, a regeneração e a utilização do Bioma Mata Atlântica,
patrimônio nacional, observarão o que estabelece esta Lei, bem como a legislação ambiental
vigente, em especial a Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965. (Planalto, 2006). A lei prevê a
definição e delimitação do Bioma Mata atlântica no Art. 2 º “consideram-se integrantes do
Bioma Mata Atlântica as seguintes formações florestais nativas e ecossistemas associados, com
as respectivas delimitações estabelecidas em mapa do Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística - IBGE, conforme regulamento: Floresta Ombrófila Densa; Floresta Ombrófila Mista,
também denominada de Mata de Araucárias; Floresta Ombrófila Aberta; Floresta Estacional
Semidecidual; e Floresta Estacional Decidual, bem como os manguezais, as vegetações de
restingas, campos de altitude, brejos interioranos e encraves florestais do Nordeste” (Planalto,
2006)
O presente estudo tem como objetivo identificar as alterações que ocorreram na Área de
Proteção Ambiental (APA), localizada na Serra do Guararú (região do Rabo do Dragão,
em Guarujá-SP), decorrente da supressão de vegetação nativa por conta da construção
do condomínio Iporanga. A Serra do Guararú possui a vegetação nativa é composta por
Floresta Ombrófila densa, Mangue e Restinga fazendo parte da floresta Mata Atlântica
que foi consolidada como APP no código florestal Lei 12.651/2012, Decreto 7.830/2012,
Decreto 8.235/2014 e Instrução Normativa MMA nº 2/2014. Lei Estadual nº 15.684/2015
Dec nº 61.792/2016
1987 2022
A Área de Proteção Ambiental (APA) Municipal da Serra do Guararu ocupa a porção noroeste
da ilha de Santo Amaro, na faixa entre o canal de Bertioga e o Oceano Atlântico. O local é
conhecido como Rabo do Dragão, e abriga o maior conjunto de remanescentes de Floresta
Ombrófila densa, Mangue e Restinga do município de Guarujá. Essa região representa uma
faixa quase isolada de Serra do Mar, com o oceano de um lado e o Canal de Bertioga de outro.
(Plano de Manejo, 2017)
Representam uma das poucas áreas significativas da Baixada Santista (e talvez de todo o litoral
paulista) onde a continuidade do gradiente de ecossistemas naturais, que inclui oceano,
estuários e florestas costeiras, se manteve livre de um processo de antropização mais severo,
desencadeado pela urbanização. (Plano de Manejo, 2017)
Por apresentar esses atributos, a Serra do Guararu foi tombada pela Resolução da Secretaria de
Estado da Cultura n.º 48 de 18/12/92. O tombamento é um mecanismo jurídico de proteção do
patrimônio cultural e natural que implica em restrições de uso para garantir a proteção e a
manutenção das características da área tombada, de valor histórico, arqueológico, turístico,
científico ou paisagístico (Site do SIGRH). Posteriormente, foi criada a APA municipal da Serra
do Guararu, através do Decreto Nº 9.948, de 28 de junho de 2012, com área aproximada de
25,6km², com objetivo básico de proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de
ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. (Plano de Manejo, 2017)
Ressaltar que a lei 11428 art3° s2 não proibe a ocupação “ - população tradicional:
população vivendo em estreita relação com o ambiente natural, dependendo de seus
recursos naturais para a sua reprodução sociocultural, por meio de atividades de baixo
impacto ambiental;”
O Iporanga ainda terá que concluir sua rede de esgoto _ utilidade publica art3° vii uso
de app (ainda incompleta), não expandir a área das construções (congelamento das
ocupações), repor a área degradada e promover o enriquecimento florestal nos limites
do condomínio, minimizando o que é chamado de efeito de bordas (quando parte da
floresta é degradada por ficar encostada na área urbana).
Metodologia :
https://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/wp-content/uploads/sites/
32/2020/12/Procedimento-para-Elaboracao-de-Laudo-Tecnico-APP-ASV-AI.pdf
https://www.suzano.sp.gov.br/web/wp-content/uploads/2020/09/
LCV_MITSUHARU_MATSUSHITA_%C3%81REA_02_REV00-R00.pdf
https://pt.slideshare.net/coletivocave/petio-inicial-iporanga-4940699
https://www.sindiconet.com.br/informese/compensacao-ambiental-noticias-juridico
https://www.guaruja.sp.gov.br/wp-content/uploads/2019/06/Plano-de-Manejo-
Final.pdf
https://www.unaerp.br/documentos/3781-xvisici-importancia-do-plano-municipal-da-
mata-atlantica-para-o-municipio-de-guaruja/file
https://www.suzano.sp.gov.br/web/wp-content/uploads/2020/09/
LCV_MITSUHARU_MATSUSHITA_%C3%81REA_02_REV00-R00.pdf
https://cetesb.sp.gov.br/licenciamentoambiental/wp-content/uploads/sites/
32/2020/12/Procedimento-para-Elaboracao-de-Laudo-Tecnico-APP-ASV-AI.pdf
https://repositorio.ufba.br/bitstream/ri/3014/1/mata_atlantica_e_biodiversidade
%5b1%5d.pdf
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