Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Projeto e edição
Julia Rodriguez de Oliveira.
Mariana Rodriguez de Oliveira.
Nicoly Menezes Santana.
Administração
Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente (SIMA).
Foto da capa://saopaulosecreto.com/parque-ecologico-do-tiete/
1.0 Informações Gerais
Plano de Manejo Florestal Comunitário.
Titularidade da floresta: Pública.
Tipo de vegetação predominante: Floresta Estacional Semi decidual.
Estado de floresta manejada: floresta secundária.
Área a ser manejada: Via Parque, 8055 – Vila Santo Henrique, São Paulo – SP, 03719-
000.
Fauna: Os animais que vivem no parque são provenientes da mata do Rio Tietê. Há
uma grande profusão de quatis, que cercam as trilhas e constantemente as invadem.
Há anu-pretos, biguás, gavião carcarás, chupins, sabiá-pocas, irerês, abelhas,
borboletas brancas, teiús e capivaras.
Destaque para a existência do CRAS, que foi criado em 1986, inicialmente para
repovoar o Parque Ecológico do Tietê. O CRAS funciona como um refúgio pioneiro para
recepção e tratamento de animais silvestres, provenientes de apreensões do tráfico
ilegal realizados pela Polícia Militar Ambiental e pelo Ibama. Recebe atualmente uma
média de 7.000 animais por ano, entre aves, répteis e mamíferos. A grande maioria
são aves, cerca de 80% de várias espécies: araras, corujas, periquitos, bem-te-vis, beija-
flores, gaviões, carcarás, falcões, tucanos, entre outras. Em seguida, vem os répteis –
lagartos, cágados, iguanas e cobras. Em menor proporção, os mamíferos, com
predomínio dos primatas. Depois disso os veterinários e técnicos do centro tratam e
recuperam os animais para devolvê-los à natureza. Somente quando não há mais
como readaptá-los ao habitat natural é que eles são enviados ao criadouro, para
reprodução em cativeiro.
Parque Ecológico é uma Unidade de Conservação (UC) de uso sustentável que tem
como objetivo conservar amostras dos ecossistemas naturais, propiciar a recuperação
dos recursos hídricos e recuperar áreas degradadas, promovendo sua revegetação com
espécies nativas. Além de incentivar atividades de pesquisa, monitoramento ambiental
e educação ambiental, os parques ecológicos também estimulam atividades de lazer e
recreação da população em contato harmônico com a natureza.
Um parque ecológico deve possuir, no mínimo, trinta por cento de sua área total
composta por áreas de preservação permanente, veredas, campos de murundus ou
mancha representativa de qualquer fitofisionomia do Cerrado. Estudos estão em
andamentos para que a conservação e uso publico possam ser realizados
simultaneamente na área, sem maiores impactos ambientais.
Em 27 de dezembro de 1.995, através da Lei Estadual nº 9.330, em seu artigo 2º, foi
criado o município de Jumirim, com área desmembrada do município de Tietê. A partir
de então, sem que a área original dessa unidade de conservação (45.100 hectares)
tenha crescido, a APA passou a abranger integralmente os territórios dos municípios
de Tietê e Jumirim. Pelo mesmo motivo, em alguns documentos ela é referida como
APA TIETÊ-JUMIRIM.
Proteção contra invasões: A Câmara analisa o Projeto de Lei 6758/10, do Senado, que
estabelece pena de detenção de um a três anos e multa para quem invadir unidade de
conservação parte do território nacional sob regime especial de administração, ao qual
se aplicam garantias de proteção de seus recursos ambientais. As unidades de
conservação podem ser privadas ou públicas e se distribuem em reservas biológicas,
estações ecológicas, parques, monumentos naturais, áreas de proteção ambiental,
florestas públicas, reservas extrativistas, reservas de fauna, reservas de
desenvolvimento sustentável e reservas particular do patrimônio natural. No Brasil, 4%
do território estão protegidos por algum tipo de unidade de conservação., área de
reserva legal Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, excetuada
a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à
conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade
e ao abrigo e proteção de fauna e flora nativas. O tamanho da reserva varia de acordo
com a região e o bioma: - Na Amazônia Legal: 80% em área de florestas, 35% em área
de cerrado, 20% em campos gerais; - Nas demais regiões do País: 20% em todos os
biomas. ou de preservação permanente São faixas de terra ocupadas ou não por
vegetação nas margens de nascentes, córregos, rios, lagos, represas, no topo de
morros, em dunas, encostas, manguezais, restingas e veredas. Essas áreas são
protegidas por lei federal, inclusive em áreas urbanas. Calcula-se mais de 20% do
território brasileiro estejam em áreas de preservação permanente (APPs). As APPs são
previstas pelo Código Florestal. Os casos excepcionais que possibilitam a intervenção
ou supressão de vegetação em APP são regulamentados pelo Ministério do Meio
Ambiente. A pena atualmente prevista é de detenção de um a seis meses e multa. O
projeto altera o Código Penal (Decreto-Lei 2.848/40), na parte que trata da usurpação
do patrimônio.