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Partimos da proposição de que, mesmo quando são controladas variáveis individuais

clássicas com renda, sexo, raça e escolaridade dos pais – normalmente considerados
os principais fatores individuais explicativos da desigualdade educacional (Barros et al,
2001) - persistem importantes diferenciais entre indivíduos com características sociais
similares porém moradores de regiões diferentes da cidade, sendo a performance
escolar dos moradores de áreas pobres e periféricas significativamente pior (Torres,
Ferreira e Gomes, 2005). Nesse sentido, nosso objetivo não é tanto evidenciar tais
diferenciais, mas buscar compreender quais mecanismos poderiam explicá-los do
ponto de vista de diferentes abordagens metodológicas.

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