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Art. 6º – São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo
e o Judiciário.
Parágrafo único. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, é vedado a qualquer dos
Poderes delegar atribuição e, a quem for investido na função de um deles, exercer a de outro.
Art. 9º – É reservada ao Estado a competência que não lhe seja vedada pela Constituição da
República.
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CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
Administração Art. 6º ao 14º - §8
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Administração Art. 6º ao 14º - §8
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A Previdência Social existe na União e no Estado e, por essa razão, é concorrente, mas
a Seguridade Social é privativa da União.
II – competência plena, quando inexistir lei federal sobre normas gerais, ficando suspensa a eficá-
cia da lei estadual no que for contrário a lei federal superveniente.
A União faz a norma geral e o Estado faz a norma específica. Se a União não faz a norma
geral, o Estado suplementa a lei federal.
Por exemplo: está valendo a lei do Estado e, posteriormente, vem a União e faz a norma
geral, mas, da forma como foi feita, conflitou com 3 artigos da lei do Estado – esses 3 artigos
ficam suspensos nos seus efeitos. A lei federal NÃO PODE revogar a lei estadual porque
caracterizaria intervenção federal, que não pode ocorrer porque não tem amparo na Consti-
tuição Federal (CF), seria invasão de competências.
§ 2º – O Estado poderá legislar sobre matéria da competência privativa da União, quando permitido
em lei complementar federal.
Competência Comum
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Art. 12 – Formam o domínio público patrimonial do Estado os seus bens móveis e imóveis, os seus
direitos e os rendimentos das atividades e serviços de sua competência.
15m
É bem do Estado o que não for da União. O que não for da União, é bem do Estado.
Se o rio nasce e morre dentro do próprio Estado, ele é bem do próprio Estado. Se o rio
corta mais de um Estado ou faz fronteira com outros países, é bem da União.
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Na PUBLICIDADE, os atos devem ser divulgados no Diário Oficial, nos sites oficiais.
Na EFICIÊNCIA busca-se a economicidade para a administração e a celeridade da pres-
tação do serviço.
Na RAZOABILIDADE, as medidas das penalidades que serão aplicadas devem ser as
estritamente necessárias para inibir novas infrações. Por exemplo, um servidor de Minas
Gerais cometeu uma infração que a lei manda punir com uma advertência, mas no processo
administrativo ele é punido com demissão. Isso não é razoável, isso não é proporcional. A
punição deve ser na dose certa.
A RAZOABILIDADE também pode ser entendida como duração de processos porque a
CF já estabelece em seu texto que “a todos em processo administrativo judicial é assegurada
a duração razoável dos processos”.
Da motivação
§ 1º – A moralidade e a razoabilidade dos atos do Poder Público serão apuradas, para efeito de
controle e invalidação, em face dos dados objetivos de cada caso.
§ 2º – O agente público motivará o ato administrativo que praticar, explicitando-lhe o fundamento
legal, o fático e a finalidade.
Da administração direta
Art. 14 – Administração pública direta é a que compete a órgão de qualquer dos Poderes do Estado.
Da administração indireta
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Quando o Estado de Minas Gerais quer manter, sob a sua responsabilidade, a prestação
de serviço, ele vai se DESCONCENTRAR, o que significa distribuição interna de competên-
cias e criação de um órgão público. Esse órgão público não possui personalidade jurídica.
Quando o órgão público comete irregularidades na prestação do serviço, é o Estado de
Minas Gerais que assumirá toda a responsabilidade que exerce o poder hierárquico sobre
esses órgãos.
Quando o Estado de Minas Gerais quer se livrar da responsabilidade, ele desloca o centro,
ou seja, ele DESCENTRALIZA a atividade, que consiste na distribuição externa de compe-
tência, e cria uma entidade administrativa: autarquia, fundação pública, empresa pública ou
uma sociedade de economia mista. O Estado de Minas Gerais faz uma outorga legal: faz um
Projeto de Lei para criar ou autorizar a criação de uma nova personalidade jurídica e todas
as entidades possuem personalidade jurídica.
A lei que cria uma autarquia ou autoriza uma empresa pública transfere para ela a titulari-
dade, ela passa a ter autonomia para decidir porque quem tem autonomia não é subordinado,
não tem poder hierárquico, mas se submete ao controle finalístico, se submete à supervisão
das secretarias estaduais, se submete à tutela ao controle externo, tem que prestar contas
aos tribunais de contas ou estão vinculadas a um órgão público, mas nunca subordinadas.
É assim que surge a estrutura da administração pública, DIRETA e INDIRETA.
Toda essa estrutura criada pelo Estado mineiro tem a missão de executar o serviço
público em prol de toda a coletividade, que pode ser executado de maneira direta ou de
maneira indireta.
Da lei específica
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Este inciso entra em conflito com a CF, mas como não foi declarado inconstitucional pelo
STF, no gabarito para a prova vale o que está determinado na lei. A criação de subsidiárias,
segundo a CF, basta apenas que sejam autorizadas por lei, mas não exige que a lei seja uma
lei específica. A lei que autoriza a criação de uma subsidiária, que é uma filial, pode tratar de
outros assuntos, segundo a CF.
Este inciso estabelece que, tanto a criação da entidade matriz da empresa pública de
economia mista quanto da subsidiária, precisa de lei específica.
Segundo a Constituição do Estado de Minas Gerais, a criação de subsidiárias não pode
ser por uma lei genérica, deve ser por uma lei específica. A lei genérica pode tratar de vários
assuntos e a lei específica somente para aquele assunto.
Como não existe uma declaração formal de inconstitucionalidade, preserva-se este dispositivo.
Obs.: Segundo CF não é necessária lei específica (art. 37, inciso XX da CF).
IV – a alienação de ações que garantam, nas empresas públicas e sociedades de economia mista,
o controle pelo Estado.
§ 5º – Ressalvada a entidade a que se refere o § 14 do art. 36, ao Estado somente é permitido
instituir ou manter fundação com personalidade jurídica de direito público, cabendo a lei comple-
mentar definir as áreas de sua atuação.
As fundações de Minas Gerais mantidas pelo Estado de Minas Gerais são todas pessoas
jurídicas de direito público, mas é possível a criação de fundações de direito privado, exceto
em Minas Gerais, porque há a vedação na Constituição do Estado.
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Online, de acordo com a aula prepa-
rada e ministrada pelo professor Ricardo Blanco.
A presente degravação tem como objetivo auxiliar no acompanhamento e na revisão do conteúdo
ministrado na videoaula. Não recomendamos a substituição do estudo em vídeo pela leitura exclu-
siva deste material.
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