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AS CALAMIDADES DE JÓ – 1.

6 a 2-10

Jó 1.1- 5 descreve a grandeza de Jó . A partir dai, descreve a provaçã o de


Jó . A cena muda radicalmente no capitulo 1, versículo 6. Sai da terra
para as regiõ es celestes. Da reuniã o dos filhos de Jó e de Jó com os
filhos para a reuniã o de Deus com seus filhos. A cena muda do andar de
baixo para o andar de cima. Do cená rio terreno para o cená rio celestial.

I. ERA UM DIA NORMAL (1.13)

1. Num daqueles dias, Deus, pôs Abraão a prova (Gn 22.2)


a) O filho da promessa havia nascido (Gn 21.1-3) Isaque=
Riso
b) O rei de Gerar – Abimeleque, e o príncipe do seu
exercito – Ficol, testemunhou de Abraã o: “Deus é
contigo em tudo o que fazes” (Gn 21.22)
2. Num daqueles dias a mulher de potifar calunia a José
a) Potifar viu que o Senhor estava com José (Gn 39.3)
b) Viu que tudo o que José fazia o Senhor prosperava em
sua mã o (Gn 39.4)
c) Pô s José sobre a sua casa (Gn 39.4)
d) Entregou nas mã os de José tudo o que tinha (Gn 39.4)
Gn 39.11 “Mas um dia, como de costume, ele entrou na
casa para fazer o seu serviço e nenhum empregado
estava ali”
3. Num daqueles dias a tempestade sobreveio contra Jó
a) Os filhos banqueteavam (Jó 1.13)
b) Os bois lavravam (Jó 1.14)
c) As jumentas pastavam (Jó 1.14)
d) Os pastores apascentavam as ovelhas (Jó 1.16)

II. OS FILHOS DE DEUS SE REUNEM, VEIO TAMBÉ M SATANÁ S.

Analisando Jó e a realidade de Sataná s

O livro de Jó revela a realidade do Diabo. É o livro mais claro no Antigo


Testamento sobre esse assunto. 

1. Jó nos ensina a respeito da natureza caída de Satanás. O livro


começa dizendo que Sataná s estava entre “os filhos de Deus” que
se apresentaram perante o Senhor (Jó 1.6). Essa expressã o, nesse
contexto, refere-se aos anjos – o que indica que Sataná s é um ser
espiritual que foi criado originalmente bom, mas que acabou
caindo de sua posiçã o original ao pecar contra o criador.

Isso também implica na verdade de que Sataná s nã o é auto existente,


nã o é um semideus ou um tipo de divindade má que rivaliza com o
Senhor. Sim, ele é maior em poder e força que os homens, mas ele é
simplesmente uma criatura rebelde.

2. Jó nos ensina a respeito da pessoalidade de Satanás. O diabo nã o é


uma energia, uma força ou um tipo de mal abstrato. Sataná s é
uma pessoa! Ele possui personalidade.
2.1. Ele conversou com o Senhor, o que exige intelecto
2.2. Ele demonstrou antogonismo a Jó (vv 9-11), o que demonstra
ter ele emoçõ es;
2.3. Ele se propô s a destruir Jó e desonrar o nome de Deus (1.11;
2. 4-5,7), demonstrando que possui vontade.
3. Jó nos ensina que a terra é o campo de atuação de Satanás. O
texto bíblico diz que Sataná s passeia sobre a terra, e deixa
implícito que ele observa e tem conhecimento do que os homens
fazem (Jó 1:7).

Algumas pessoas possuem uma visã o distorcida de que Sataná s está


recluso no inferno atormentando as almas perdidas como um rei das
trevas. Mas esse tipo de ideia nã o tem qualquer base bíblica. O inferno
é o lugar onde o juízo de Deus se manifesta contra os pecadores
impenitentes; e no fim dos tempos inclusive se manifestará contra
Sataná s e os seus anjos (Apocalipse 20). Por hora, Sataná s e seus
agentes agem na terra semeando o seu engano e se dedicando a afastar
o homem de Deus.

4. A principal atividade de Satanás é agir como acusador.


Sataná s está aqui insinuando duas coisas:
4.1. Deus precisa subornar as pessoas com bênçãos para receber
delas adoração. Sataná s está dizendo que Deus nã o é honesto.
Que Deus precisa comprar o louvor dos homens oferecendo-
lhes bênçã os especiais. Sataná s se levanta contra o cará ter de
Deus, acusa-o e questiona suas motivaçõ es.
4.2. Jó só serve a Deus por interesse. Sataná s esta insinuando que Jó
também nã o é honesto. Esta afirmando que a devoçã o de Jó
nã o passa de uma barganha com Deus. Sataná s acusa Jó de ser
um utilitarista que se aproxima de Deus nã o por quem é Deus,
mas por aquilo que Deus dá .
4.3. Satanás acusa Jó de insensibilidade. Pra salvar a pró pria pele,
Jó estar disposto a abrir mã o de seus animais, servos e fillhos
5. Em harmonia ao conteúdo do livro de Jó também podemos
entender a realidade de Satanás como tentador. Nesse ponto nó s
jamais podemos subestimá -lo.
Aqui temos de lembrar que ele teve a audá cia de tentar o pró prio
Cristo (Lucas 4:1-13). O apó stolo Paulo fala sobre as tentaçõ es de
Sataná s como “dardos inflamados” e “astutas ciladas” (Efésios 6.11-
16). Isso pressupõ e que Sataná s age de forma inteligente e estratégica,
assim como ele foi meticuloso ao tentar Jó .

As calamidades, duas naturais e duas causadas por homens, atacam Jó


de todos os lados:

a) Os sabeus (v.15) vêm do sul (Seba);


b) Os caldeus (v.17) vêm do norte
c) Os raios (fogo de Deus, v.16) vêm da tempestade que varre a
terra a partir do Mediterrâ neo no oeste;
d) O vento muito forte vem do deserto no leste

6. A história de Jó nos ensina que Satanás não é um ser autônomo.


Ele nã o possui poder ilimitado. Sataná s age apenas dentro dos
limites impostos por Deus. Ele jamais poderá ir além de onde
Deus lhe permite ir. Como disse Lutero, Sataná s é um cã o na
coleira de Deus.
6.1. Primeira Provaçã o (1.11,12)
6.2. Segunda Provaçã o (2. 5,6)

7. Satanás é Perseverante (2.1-3)

Veja que mais uma vez e Deus quem entabula a conversa com
Sataná s, perguntando lhe: De onde vens? Sataná s respondeu: De
rodear a terra e de passear par ela. Em outras palavras, Sataná s
disse: "Eu nã o mudei minha agenda. Continua fazendo o que sempre
fiz. Estou por ai, vivo e ativo no planeta Terra, investigando pessoas,
buscando uma brecha, colocando armadilhas no caminho dos
incautos, cegando o entendimento dos incrédulos controlando os
filhos da ira, induzindo-os ao erro, criando doutrinas falsas,
tentando e seduzindo pessoas a caírem em tentaçã o".

O Diabo não tira férias; ele nunca descansa. Se for vencido, ele se levanta
de novo. Se ele não puder entrar pela frente, ele se infiltra pela
retaguarda. Se ele não conseguir entrar pela retaguarda, ele se intromete
pelo telhado ou constrói um túnel debaixo da soleira da porta. Ele
trabalha duramente até estar dentro. Ele usa de muitos ardis e muitos
planos. Quando um plano é abordado, ele tem outro a mão e continua em
suas tentativas até que vença – Martinho Lutero

As doenças de Jó

1. Tumores malignos, Jó 2.7


2. Furúnculos que coçavam Jó 2.8
3. Insônia, Jó 7.4
4. Úlceras que atraíam vermes, Jó 7.5
5. Feridas com crostas que se soltavam para surgirem outras em cima, Jó 7.5
6. Dor que não cessava, Jó 16.6
7. Perda de peso significativa, Jó 16.8; 19.20
8. Olheiras profundas, Jó 16.16; 17.7
9. Mau hálito acentuado, Jó 19.17
10. Calafrios, Jó 21.6
11. Dores profundas nos ossos, Jó 30.17
12. Pele escureceu de tantas feridas, crostas, Jó 30.28
13. Teve febres, Jó 30.30
14. Pele descascou, Jó 30.30

III. AS REAÇÕ ES DE JÓ ANTE O SOFRIMENTO

1. Jó nã o culpa os eventos da natureza


2. Jó nã o culpa os inimigos humanos – o Senhor o levou
3. Jó nã o fechou o olho para a realidade – tomou
4. Jó louva a Deus tanto pelo bem como pelo mal (v.21)

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