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Classificação: Interna
Agenda
• Cogeração com turbina a vapor;
• Cogeração com cargas ajustáveis;
• Cogeração com turbina a gás;
• Cogeração com ciclo combinado;
• Cogeração com motor de combustão interna;
• Quis;
• Trabalho; e
• Prova.
Classificação: Interna
Cogeração com turbina a
vapor
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Classificação: Interna
Sistema de cogeração com turbina a vapor
Classificação: Interna
Termoelétrica e cogeração
Classificação: Interna
Termoelétrica e cogeração
• Nas centrais termelé tricas de cogeraçã o ocorre a geraçã o
simultânea de energia elé trica e té rmica a partir de um
mesmo combustível, que pode ser um derivado de petró leo,
gá s natural, carvã o ou biomassa;
• Alta eficiência;
• A cogeraçã o pode ser realizada utilizando-se como
acionadores primá rios tanto as turbinas a vapor como as
turbinas a gá s e os motores de combustã o interna,
incluindo os ciclos combinados;
• A rejeiçã o de calor nã o convertido em potência de eixo
pode, entã o, ser utilizado para atender uma demanda
té rmica; e
• O rendimento total de uma central de cogeraçã o considera
como energia ú til a soma da potência elé trica e do consumo
de calor pelo consumidor externo. Classificação: Interna
Termoelétrica e cogeração
• Uma unidade de cogeração completa utiliza uma caldeira
para a produção de vapor, uma turbina a vapor com ciclo
Rankine e um gerador acionado pela turbina;
• O tipo mais comum no Brasil é o que utiliza bagaço de cana
como combustível, mas também há muitas unidades
utilizando gás natural; e
• Em geral a capacidade é acima de 10 MW, podendo atingir
centenas de MW.
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Termoelétrica e cogeração
• Em aplicações industriais as cogerações têm capacidade de
10 a 80 MW, de modo geral;
• Na foto abaixo, uma cogeração com bagaço, mostrando a
pilha de retorno de bagaço, a máquina que faz a
movimentação do combustível, as esteiras transportadoras
de combustível e de retorno do excesso e duas caldeiras; e
• As turbinas e geradores em geral ficam num edifício anexo
ao das caldeiras
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Sistema de cogeração com turbina a vapor
• Produção de potência se dá simultaneamente à
utilização do calor rejeitado pelo ciclo, na forma
de vapor de baixa pressão rejeitado pela turbina a
vapor e que pode atender com bons resultados às
necessidades de calor típicas de uma ampla gama
de indústrias, como de alimentos e bebidas, têxtil
e química; e
• Nos sistemas de cogeração a vapor, a eficiência
global, que relaciona o calor utilizado com o calor
entregue aos ciclos, pode ser superior a 80%.
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Sistema de cogeração com turbina a vapor:
Ciclo Rankine
• É o ciclo das turbinas a vapor, convertendo calor
Vapor de alta
(extraído do combustível) em energia mecânica pressão
eixo
na caldeira; bomba
• Expansão na turbina; e
• Condensação (no condensador ou nos
equipamentos de processo que utilizam vapor).
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Sistema de cogeração com turbina a vapor:
Ciclo Rankine
• Para máxima eficiência a pressão e a temperatura do Vapor de alta
pressão
eixo
vapor devem ser as maiores possíveis;
• O retorno do condensado pode ser feito por um turbina Vapor de
baixa pressão
condensador, mas em cogeração o vapor tem utilidade, caldeira
combustível
então a condensação acontece no seu uso, dentro do Condensador
ou processo
processo; e
bomba
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Sistema de cogeração com turbina a vapor
• Os dois tipos de turbinas a vapor mais utilizados são a
contrapressão e a de extração;
• Outra variação do sistema de cogeração do ciclo topping da
turbina a vapor é a de extração-condensação que pode ser
empregada onde o usuário final precisa de energia térmica em
dois diferentes níveis de temperatura;
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Sistema de cogeração com turbina a vapor
Classificação: Interna
Sistema de cogeração com turbina a vapor
• A vantagem específica de usar turbinas a vapor em comparação
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Cogeração com turbina a vapor
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Cogeração com turbina a vapor
Classificação: Interna
Cogeração com turbina a vapor
• O acionamento da turbina se dá pela expansã o do vapor
de alta pressã o procedente de uma caldeira
convencional;
• Apó s a expansã o, o vapor de baixa ou de mé dia pressã o
rejeitado pelas turbinas pode ser aproveitado em um
processo industrial que necessite de vapor ou energia
té rmica a temperaturas relativamente baixas,
geralmente abaixo de 200°C;
• Ao se utilizar o vapor de escape da turbina, as perdas
totais se reduzem significativamente devido à utilizaçã o
do vapor de escape em um processo industrial, podendo
alcançar uma eficiência energé tica global da ordem de
82%); e
• Um sistema de cogeraçã o a vapor pode utilizar qualquer
tipo de combustível, desde resíduos industriais até o gá s
natural.
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Cogeração com turbina a vapor ideal
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Cogeração com turbina a vapor:
cargas ajustáveis
Primeira Lei da Temodinâmica para Volume de Controle:
Válvula de expansão isoentálpica
𝑞1,2 − 𝑤1,2 = ℎ2 − ℎ1
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Cogeração com turbina a vapor:
cargas ajustáveis
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Cogeração com turbina a vapor:
cargas ajustáveis
• Demanda de vapor de
processo elevada:
• Vazão em 7 é zero; e
• Válvula fechada.
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Cogeração com turbina a vapor:
cargas ajustáveis
• Demanda de vapor de
• Vazão em 7 é zero; e
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Cogeração com turbina a vapor:
cargas ajustáveis
• Demanda de vapor de processo
vapor de processo):
pela válvula;
turbina. 24
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Cogeração com turbina a vapor:
cargas ajustáveis
• Sem demanda de vapor de
processo (máxima potência
gerada);
• Válvula fechada;
𝑄ሶ 𝑒𝑛𝑡 = 𝑚ሶ 3 ℎ4 − ℎ3
𝑄ሶ 𝑠𝑎𝑖 = 𝑚ሶ 7 ℎ7 − ℎ1
𝑄ሶ 𝑃𝑟𝑜𝑐𝑒𝑠𝑠𝑜 = 𝑚ሶ 5 ℎ5 + 𝑚ሶ 6 ℎ6 − 𝑚ሶ 8 ℎ8
𝑊ሶ 𝑇𝑢𝑟𝑏 = 𝑚ሶ 4 − 𝑚ሶ 5 ℎ4 − ℎ6 + 𝑚ሶ 7 ℎ6 − ℎ7
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Cogeração com turbina a
gás
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Sistema de cogeração com turbina a gás:
Ciclo Brayton
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Sistema de cogeração com turbina a gás:
Ciclo Brayton
• É o ciclo das turbinas a gás;
combustível
Câmara de
combustão
• As fases são:
compressor turbina
• Compressão do ar;
• Exaustão.
turbina.
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Sistema de cogeração com turbina a gás:
Ciclo Brayton
combustível
• E energia mecânica é extraída no eixo da Câmara de
combustão
turbina, que normalmente aciona um
gerador; compressor turbina
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Sistema de cogeração com turbina a gás
• Os sistemas de cogeração de turbinas
aplicações de aquecimento e
refrigeração
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Sistema de cogeração com turbina a gás
• Embora o gás natural seja mais
de 100 MW.
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Sistema de cogeração com turbina a gás
• A cogeração de turbinas a gás
provavelmente experimentou o
desenvolvimento mais rápido na últimos
anos devido:
• À maior disponibilidade de gás natural;
• Rápido progresso na tecnologia;
• Redução significativa nos custos de
instalação; e
• Melhor desempenho ambiental.
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Sistema de cogeração com turbina a gás
• Menor período de gestação para o
desenvolvimento de um projeto:
em forma modular;
de partida; e
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Sistema de cogeração com turbina a gás
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Cogeração com ciclo
combinado
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Sistema de cogeração: ciclo combinado
Classificação: Interna
Sistema de cogeração: ciclo combinado
• Por outro lado, se for necessária mais
potência no local, é possível adotar um ciclo
combinado;
• Combinação de turbina a gás e de turbina a
vapor;
• Vapor gerado a partir do gás de exaustão da
turbina a gás é passado através de uma
turbina de contrapressão ou extração-
condensação para gerar energia adicional;
• A exaustão ou o vapor extraído da turbina a
vapor fornece a energia térmica necessária.
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Ciclo Combinado
Vapor de alta
combustível pressão gerador
Câmara de
combustão
gerador
turbina
compressor turbina Vapor de
baixa pressão
caldeira
Condensador
temperatura e a eficiência; e
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Ciclo Combinado:
Caldeira de recuperação de calor
Heat Recovery Steam Generator - HRSG
• Na figura notam-se as duas turbinas no
centro, a turbina a gás e a turbina a
vapor;
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Sistema de cogeração com motor de combustão interna
• Elevada eficiência na geração de potência
primários; e
temperatura.
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Sistema de cogeração com motor de combustão interna:
Ciclo Diesel
• É o ciclo dos motores a Diesel
• Também é um motor de 4 tempos, com as seguintes transformações:
• Compressão
• Combustão
• Expansão
• Exaustão
• Diferentemente do ciclo Otto, somente o ar é comprimido e o combustível é
injetado no ponto morto superior;
• Os gases de saída têm alta temperatura e podem ser aproveitado para cogeração;
e
• A energia mecânica no eixo aciona um gerador.
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Sistema de cogeração com motor de combustão interna
• A recuperação de calor pode ser bastante eficiente
consumo de energia;
intermitente;
Classificação: Interna
Sistema de cogeração com motor de combustão interna
• Seu desempenho não é tão sensível às
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Trigeração e poligeração
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Classificação: Interna
Trigeração e poligeração
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Classificação: Interna
Ciclo de refrigeração por compressão de vapor
Classificação: Interna
Ciclo de refrigeração por absorção
• O ciclo tem similaridade com um ciclo convencional de Vácuo leve
refrigeração, porém em lugar do compressor é utilizada 35~40oC
intenso;
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Classificação: Interna
Vídeo: Refrigeração por absorção
https://www.youtube.com/watch?v=Fen7uUnN0aA&feature=emb_logo
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Planta de trigeração
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Classificação: Interna
Vídeo: Trigeração
Trigeração
https://www.youtube.com/watch?v=WPw5JzN_MtQ&feature=emb_logo
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Estudo de caso
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Classificação: Interna
Estudo de caso
Uma turbina operando em regime permanente com bom isolamento térmico é mostrada
na figura abaixo. Vapor d’água entra a 3 MPa, 400 °C com uma vazão volumétrica de 85
m³/min. Uma parte do vapor é extraído da turbina a uma pressão de 0.5 MPa e
temperatura de 180 °C. O restante é expandido até uma pressão de 6 kPa e um título de
90%. A potência total desenvolvida pela turbina é de 11.4 MW. As energias cinética e
potencial gravitacional do vapor podem ser desprezadas. Determine a vazão mássica de
vapor nas duas saídas.
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Estudo de caso
Classificação: Interna
Estudo de caso
• Reunindo propriedades • Volume de controle
• Ponto 1
m3
v1 = 0.0994
kg
kJ
h1 = 3230.9
kg
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Estudo de caso
• Reunindo propriedades • Volume de controle
• Ponto 2
m3 m3
v1 = 0.0994 v2 = 0.4045
kg kg
kJ kJ
h1 = 3230.9 h2 = 2812.0
kg kg
Classificação: Interna
Estudo de caso
3
m 3 3
m v = 21.365 m
v1 = 0.0994 v2 = 0.4045 3
kg kg v = v + x ( v kg
3 f −v )
g f
kJ kJ h = h + xh
h1 = 3230.9 h2 = 2812.0
3
kJ
f fg
kg kg h3 = 2325.8
kg
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Estudo de caso
• Conservação da massa
• Vazão mássica em 1 • Volume de controle
( AV )1 m3 1 kg
m1 = = 85
v1 min 0.0994 m3
kg kg
m1 = 855.1 = 14.25
min s
• Aplicando ao VC...
m3 m3 m3
m = m
i e v1 = 0.0994
kg
v2 = 0.4045
kg
v3 = 21.365
kg
m1 = m2 + m3
kJ kJ kJ
h1 = 3230.9 h2 = 2812.0 h3 = 2325.8
kg kg kg
Classificação: Interna
Estudo de caso
• Conservação da energia • Volume de controle
• Aplicando ao VC...
Vi 2
i i 2
m h + + gz i +Q =
0
0
Ve 2
e e 2
m h + + gz e + WVC
0 m3 m3 m3
v1 = 0.0994 v2 = 0.4045 v3 = 21.365
kg kg kg
m1h1 = m2 h2 + m3h3 + WVC kJ kJ kJ
h1 = 3230.9 h2 = 2812.0 h3 = 2325.8
kg kg kg
Classificação: Interna
Estudo de caso
• Conservação da energia
• Aplicando ao VC... • Volume de controle
m1h1 = m2 h2 + m3h3 + WVC
• Sabendo que...
m3 = m1 − m2
m1h1 = m2 h2 + ( m1 − m2 ) h3 + WVC
m1 ( h1 − h3 ) − WVC
m2 =
h2 − h3
m3 m3 m3
kg ( kJ kJ v1 = 0.0994 v = 0.4045 v3 = 21.365
14.25 3230.9 − 2325.8 ) − 11400 kg 2 kg kg
s kg s
m2 = kJ kJ kJ
( 2812.0 − 2325.8 ) kJ h1 = 3230.9 h = 2812.0 h3 = 2325.8
kg 2 kg kg
kg
kg
m2 = 3.08
s
kg
m3 = 11.17
s Classificação: Interna
Região de líquido comprimido
Para a região de Líquido comprimido, tem
a tabela de líquido comprimido, porém
pode-se aproximar os dados à saturação
para algumas propriedades desde que não
seja a pressões muito altas.
𝑣𝑙,𝑐 𝑃, 𝑇 ≈ 𝑣𝑙,𝑠𝑎𝑡 𝑇 → 𝑣𝐴 = 𝑣𝐵 = 𝑣
𝑢𝑙,𝑐 𝑃, 𝑇 ≈ 𝑢𝑙,𝑠𝑎𝑡 𝑇 → 𝑢𝐴 = 𝑢𝐵 = 𝑢
ℎ𝐴 = 𝑢𝐴 + 𝑝𝐴 𝑣𝐴 → 𝑢 = ℎ𝐴 − 𝑝𝐴 𝑣
ℎ𝐵 = 𝑢𝐵 + 𝑝𝐵 𝑣𝐵 → 𝑢 = ℎ𝐵 − 𝑝𝐵 𝑣
ℎ𝐴 − 𝑝𝐴 𝑣 = ℎ𝐵 −𝑝𝐵 𝑣 ℎ𝑙,𝑐 𝑇, 𝑃 = ℎ𝑙,𝑠𝑎𝑡 𝑇 + 𝑝 − 𝑝𝑠𝑎𝑡 𝑇 𝑣𝑙,𝑠𝑎𝑡 𝑇
ℎ𝐴 − ℎ𝐵 = 𝑝𝐴 − 𝑝𝐵 𝑣
Samuel Moreira Duarte Santos 65
Classificação: Interna
Referências Bibliográficas
ÇENGEL, Yunus A.; BOLES, Michael A.; BUESA, Ignacio Apraiz. termodinâmica. São Paulo:
McGraw-Hill, 2006.
MORAN, Michael J. et al. Fundamentals of engineering thermodynamics. John Wiley & Sons,
2010.
MORAN, Michael J.; SHAPIRO, Howard N.; BOETTNER, Daisie D. Princípios de termodinâmica
para engenharia . Grupo Gen-LTC, 2000.
Classificação: Interna
Referências Bibliográficas
Energy conservation – The Indian experience, Department of Power & NPC Publication;;
Classificação: Interna
DSc. Eng. Samuel Moreira Duarte Santos
CREA 106478D
samuelmoreira@id.uff.br
(21) 980031100
https://www.linkedin.com/in/samuel-moreira-duarte-santos/
http://lattes.cnpq.br/8103816816128546