Geração, Transmissão e Distribuição de

Energia Elétrica
Aula 5: Fontes Primárias

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 Tipos de Geração

A energia elétrica pode ser produzida através de diferentes fontes

primárias:
o Termoelétrica
o Hidroelétrica
o Eólica
o Fotovoltaica

As diferentes fontes primárias possuem características que afetam

principalmente o despacho da geração.

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 Termoelétrica

▪ Geração de energia elétrica a partir de fontes que geram calor

▪ Fontes mais utilizadas:

o Carvão
o Óleo Diesel
o Gás Natural
o Urânio enriquecido
o Resíduos vegetais

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 Termoelétrica

▪ As diferentes fontes, utilizam diferentes equipamentos na

produção da energia:

o Turbina a vapor
o Turbina a gás
o Microturbinas
o Máquina de combustão interna a pistão
o Reator nuclear

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 Turbina a Vapor
▪ Combustão externa:
o Gases resultantes da queima não entram em contato com o fluido de
trabalho (geralmente vapor de água)
o Podem utilizar combustíveis que produzem resíduos sólidos (cinzas)
durante a queima
o Tecnologia antiga (1884 – turbina moderna)
▪ Partida demorada (minutos a horas):
o Não é adequada para uso emergencial (intermitente)
▪ Eficiência diminui com a redução da carga
▪ Resposta lenta:
o Constantes de tempo do reaquecedores
o Processo termodinâmico
o Transporte de fluidos
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 Turbina a Vapor

▪ Uso de tanques pulmão para melhorar a resposta dinâmica de

potência e disponibilidade
▪ Uso de serpentinas no interior da caldeira para transferência de
calor do combustível para o fluido de trabalho

Retirado de: http://www.adorofisica.com.br/trabalhos/fis/equipes/maquinasavapor/turbinavapor.htm

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 Turbina a Vapor

▪ Componentes:
o Caldeira: onde o combustível é queimado
o Serpentina: tubulações nas quais o fluido de trabalho é bombeado para
vaporizar
o Tanque pulmão: câmara de armazenamento de vapor
o Turbina: pode ser de diferentes tipos
o Reaquecedor: local no qual o vapor é reaquecido antes de ser injetado em
um novo estágio da turbina (opcional)
o Condensador: local no qual o vapor é condensado para um novo ciclo
termodinâmico

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 Turbina a Vapor

▪ Tipos:

o Contrapressão: O vapor expandido na turbina sai acima da pressão

atmosférica e pode ser utilizado em outros processos.
o Condensação: O vapor sai abaixo da pressão atmosférica e condensa em
equipamentos a vácuo.
o Extração: Parte do vapor deixa a turbina entre a entrada e a saída, através
de um conjunto de válvulas. Pode ser configurada tanto em turbinas de
contrapressão como em turbinas de condensação.
o Pressão Mista: Além do vapor de alta pressão utiliza vapor de menor
pressão entrando na parte baixa da turbina. Usada com caldeiras de dupla
pressão ou plantas combinadas com turbina a gás.

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 Turbina a Vapor

Turbina de condensação simples: todo o vapor é exaurido na

mesma pressão, a qual é menor que a pressão atmosférica
Turbina de contrapressão: todo o vapor é exaurido na mesma
pressão, a qual é maior ou igual a pressão atmosférica

Turbina de contrapressão ou condensação com extração: o vapor Turbina de contrapressão ou condensação com extração
é extraído em um ou mais estágios sem controle. controlada: o vapor é extraído em um ou mais estágios com
controle.
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 Turbina a Gás

▪ Combustão interna:
o Gases resultantes da queima entram em contato com o fluido de trabalho
(geralmente ar)
o Não utiliza combustíveis com resíduos sólidos (queima quase perfeita)
o Compacta, não necessita de caldeira
▪ Resposta rápida
▪ Alta eficiência em projetos de cogeração (energia elétrica e calor)
▪ Menor emissão de poluentes
▪ Mais barata que uma turbina a vapor (para a mesma potência)
▪ Tecnologia mais recente (1960)

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 Turbina a Gás

▪ Combustíveis mais utilizados:

o Gás natural
o GLP
o Diesel
o Querosene

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.quora.com%2FQual-%25C3%25A9-a-diferen%25C3%25A7a-entre-um-turbofan-e-um-motor-
turbo%25C3%25A9lice&psig=AOvVaw2D6FFxMDNli1jm5AhV-Aj3&ust=1617323636034000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCIDP_5rm2-
8CFQAAAAAdAAAAABAX
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 Turbina a Gás
▪ Componentes:
o Compressor: comprime o fluido de trabalho (gás - ar) aumentando pressão
e temperatura antes deste entrar na câmara de combustão
o Câmara de combustão: parte na qual o combustível é injetado e queimado
o Turbina de expansão: os gases em alta temperatura e pressão passam pela
turbina de expansão, realizando trabalho mecânico
o Sistema de exaustão: após passar pela turbina os gases perdem temperatura
e energia e são devolvidos à atmosfera através do sistema de exaustão

▪ Sistemas de controle:
o Admissão de ar ambiente
o Injeção de combustível
o Temperatura de exaustão
o Carga/velocidade
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 Turbina a Gás

1. Ar em temperatura ambiente (30° C) é aspirado pelo compressor da turbina,

elevando a pressão e a temperatura (390° C)
2. O ar em alta temperatura e pressão é misturado com o combustível na câmara
de combustão (1085° C)
3. Os gases em alta temperatura e pressão são expandidos na turbina de expansão
produzindo movimento mecânico que aciona o compressor (40-60%) e o
gerador elétrico (30-40%)
4. Os gases quentes são eliminados pelo exaustor (530° C)
Fonte: Willis, H.L., and Scott, W.G., Distributed Power Generation,Ed. Marcel-Dekker, 2000

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 Turbina a Gás

▪ Ciclo combinado: uso de turbina a gás e turbina a vapor em

conjunto, para melhorar a eficiência energética.

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 Microturbinas

▪ Princípio de funcionamento similar ao da turbina a gás, porém

com projeto diferente
▪ Opera em altas velocidades (75 mil a 150 mil rpm)
▪ Operação com velocidade variável
▪ Utiliza gerador de imã permanente
▪ Conectada via inversores (alta velocidade – alta frequência ~ 400
Hz)
▪ Utiliza recuperação de calor

https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.proceedings.scielo.br%2Fscielo.php%3Fpi
d%3DMSC0000000022004000100018%26script%3Dsci_arttext%26tlng%3Dpt&psig=AOvVaw025jHYN
oOQ0i8JGx8HjEKo&ust=1617325069203000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCNCyrcfr
2-8CFQAAAAAdAAAAABAD
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 Máquina de Combustão Interna a Pistão

▪ Tecnologia mais madura da geração distribuída

▪ Baixo custo de instalação
▪ Partida e parada rápidas, adequada para operação intermitente
▪ O rendimento não cai significativamente com a carga (constante
entre 30 e 35%)
▪ Adequada para cogeração (gases de exaustão e líquidos de
resfriamento em alta temperatura)
▪ Baixa emissão de poluentes quando alimentadas com gás natural

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 Máquina de Combustão Interna a Pistão

▪ Adequadas para projetos de biogás de aterro sanitário, tratamento

de esgoto, biodiesel, etc
▪ Ignição por faísca (ciclo Otto) ou por compressão (ciclo Diesel)
▪ Compatível com diversos combustíveis (líquidos ou gasosos)
▪ Projetos multicilindros para redução de vibração
▪ Reguladores de velocidade: controladores eletrônicos que atuam
rapidamente para manter velocidade constante
▪ Utiliza geradores síncronos ou de indução

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 Máquina de Combustão Interna a Pistão

https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.locasim.com.br%2Fcomo-funciona-um-gerador-a-diesel%2F&psig=AOvVaw1sf-
_EQ9GA13f40N29rfrL&ust=1617325726461000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCPiozIXu2-8CFQAAAAAdAAAAABAN

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 Máquina de Combustão Interna a Pistão

▪ Ciclo Otto
1. Aspira mistura gasosa de ar e combustível
2. Fechamento da válvula de admissão e compressão da mistura de ar e
combustível
3. Centelha elétrica deflagra a explosão
4. Abertura da válvula de escape e exaustão dos gases
▪ Ciclo Diesel:
1. Aspira somente ar
2. Compressão do ar
3. Vaporização de combustível no cilindro pela bomba injetora (combustão
espontânea)
4. Exaustão dos gases

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 Máquina de Combustão Interna a Pistão

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 Máquina de Combustão Interna a Pistão

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 Cogeração

▪ Produção de energia térmica e mecânica simultaneamente (pode

haver produção de energia elétrica posteriormente a partir da
energia mecânica)
▪ Produção de energia térmica e elétrica simultaneamente (célula
combustível)
▪ A energia térmica pode ser utilizada para aquecimento local ou
distrital (países frios)
▪ No Brasil predomina o uso da biomassa (bagaço de cana)
▪ A safra da cana coincide com menor oferta hidrelétrica
(diminuição de chuvas – março a novembro)
▪ Parte do vapor pode ser utilizado para mover a moenda
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 Intervalo

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 Reatores Nucleares

▪ Termoelétricas que utilizam material radiativo como combustível

(em geral urânio enriquecido)
▪ Utilizam a fissão nuclear para gerar calor e produzir vapor

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.todamateria.com.br%2Ffissao-nuclear%2F&psig=AOvVaw0BVR-
ixzYfMw5VEhbsFORL&ust=1617329442198000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKiAyO372-8CFQAAAAAdAAAAABAS
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 Reatores Nucleares

https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fareaseg.com%2Fvote2%2Fhtml%2Fun.html&psig=AOvVaw2O9xtRiUnYdVqqs92KxLP6&ust=1617329675473000
&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCJD919j82-8CFQAAAAAdAAAAABAD

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 Reator Nuclear

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 Reatores Nucleares

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fbrasilescola.uol.com.br%2Fquimica%2Freator-
nuclear.htm&psig=AOvVaw0SeaanfVU4zh7sHdgtBdkg&ust=1617331692967000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCPiuvJuE3O8CFQAAAAAdAAA
AABAD

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 Reatores Nucleares

▪ Vantagens:
o Elevada densidade energética (1 kg de urânio = 300 tons de carvão)
o Baixa emissão de gás carbônico
o Pequena área geográfica
o Baixo risco de acidente
o Abundância de urânio
o Capaz de atender alta demanda de energia
▪ Desvantagens:
o Risco de acidente nuclear
o Risco de roubo de material nuclear
o Falta de solução definitiva para os resíduos
o Energia renovável pode atender a crescente demanda
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 Hidroelétrica

▪ Geração de energia elétrica a partir da energia cinética ou da

pressão da água
▪ Tipos de turbinas:
o Ação: energia potência da agua á convertida em energia cinética, que incide
nas pás do rotor e é convertida em energia mecânica e posteriormente
elétrica (Turbina Pelton).
o Reação: o rotor é submergido na água, ocorrendo diminuição de pressão e
velocidade da água entre a entrada e a saída (Turbinas Francis e Kaplan)
▪ Tipos de usinas:
o Acumulação: possuem reservatório (capacidade de armazenamento por
longos períodos)
o Fio d’água: pequeno reservatório que opera a níveis constantes

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 Turbina Pelton

▪ Alta queda e baixa vazão

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FTurbina_hidr%25C3%25A1ulica&psig=AOvVaw3BLu2mHeZO1_xzPz825MoI&u
st=1617332983871000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCLjFhYeJ3O8CFQAAAAAdAAAAABAD

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 Turbina Francis

▪ Média queda e média vazão

https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fwww.hidroenergia.com.br%2Fprodutos%2Fturbinas%2Fturbina-francis%2F&psig=AOvVaw04Dkm_lk5-Gh-
xPm0uVXw4&ust=1617333060306000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCNCwprWJ3O8CFQAAAAAdAAAAABAU
https://www.google.com/url?sa=i&url=http%3A%2F%2Fportuguese.hydrotu.com%2Fquality-1255109-100kw-20000kw-francis-hydro-turbine&psig=AOvVaw04Dkm_lk5-
Gh-xPm0uVXw4&ust=1617333060306000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCNCwprWJ3O8CFQAAAAAdAAAAABAk

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 Turbina Kaplan

▪ Baixa queda e grande vazão

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.slideshare.net%2Fcaioribeiro188%2Fseminrio-produo-de-energ-tipos-de-turbinas-
kaplan&psig=AOvVaw2wGT-js-65SfWIlja6QEG6&ust=1617333256250000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKj-
z4aK3O8CFQAAAAAdAAAAABAy
https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fportuguese.alibaba.com%2Fproduct-detail%2Flow-head-axial-turbine-kaplan-turbine-propeller-water-turbina-
generator-hydropower-vertical-60779882082.html&psig=AOvVaw2wGT-js-
65SfWIlja6QEG6&ust=1617333256250000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCKj-z4aK3O8CFQAAAAAdAAAAABA-
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 Eólica

▪ Utiliza a energia cinética dos ventos para produzir energia elétrica

▪ Pode ser classificada em diferentes tipos:

o Horizontal ou vertical
o Número de hélices
o Up ou Down wind
o Velocidade fixa ou variável

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 Eólica

https://energes.com.br/wp-content/uploads/2020/05/HIST%C3%93RIA-DA-ENERGIA-E%C3%93LICA-RELA%C3%87%C3%83O-POT%C3%8ANCIA-E-
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 Eólica – Horizontal

▪ Vantagens:
o Aproveita maior velocidade do vento longe
do solo (maior eficiência)
o Possui torque de partida

▪ Desvantagens:
o Necessita de mecanismo de alinhamento
com o vento (yaw control)
o Maior dificuldade de reparos

https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fpt.dhgate.com%2Fproduct%2F12v-and-24v-wind-generator-that-
converts%2F432039532.html&psig=AOvVaw1ER_vhwd2kkDuq6vaXIneB&ust=1617334016584000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCMicg_uM3O8CF
QAAAAAdAAAAABAP
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 Eólica – Vertical

▪ Vantagens:
o Instalação do gerador e caixa
de engrenagens no solo
o Dispensa o controle de
alinhamento com o vento (yaw
control)
▪ Desvantagens:
o Vento de menor velocidade
(menor eficiência)
o Não possui torque de partida
o Necessita de cabos tirantes

https://media.gettyimages.com/photos/california-altamont-pass-wind-turbines-picture-idE007989?s=612x612

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 Eólica

Up wind Down wind

http://www.profelectro.info/wp-content/uploads/hidro4.gif

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 Eólica

▪ Up wind:
o Vantagem: menor turbulência devido à torre
o Desvantagem: precisa de controle de alinhamento (yaw control)

▪ Down wind:
o Vantagem: não precisa de controle de alinhamento (grandes turbinas
utilizam)
o Desvantagem: maior turbulência devido à torre

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 Eólica

▪ Três pás:
o Custo benefício (custo das pás X maior produção de energia)
o Não apresenta problemas de oscilação, como duas pás

https://www.engenhariacivil.com/imagens/2016/turbinas-eolicas-3-pas-01.jpg
https://ae01.alicdn.com/kf/HTB1qV3Hwv9TBuNjy0Fcq6zeiFXaT/2021-pequeno-gerador-de-turbina-e-lica-apto-para-casa-luzes-moinho-de-vento-600w-
mppt.jpg_q50.jpg

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 Eólica

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 Eólica

Upwind Yaw control

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 Eólica

Uma pá Duas pás

Três pás

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 Fotovoltaica

▪ Conversão direta de luz em energia elétrica

▪ Inicialmente foi desenvolvida para atender a sistemas de
telecomunicações instalados em locais remotos
▪ Na década de 1950 teve papel decisivo nos programas espaciais,
com avanço significativo da tecnologia
▪ Com a crise do petróleo em 1973, houve interesse em aplicações
terrestres, porém era necessário reduzir o custo
▪ Células para o programa espacial: US$600/W
▪ Hoje: média de US$4/W

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 Fotovoltaica
▪ Material mais utilizado: silício
▪ Utiliza o Efeito Fotovoltaico para geração de energia: corrente
estabelecida na junção pn quando exposta à fótons

https://lh3.googleusercontent.com/proxy/9fjtDs5_dboeQD7cABC9ev3TGzG3wpAoHWX_lGBdCQ8bNy0WknfpISflWkjJk21gRaLQRxwPZeQ9u4h2KMbqE-
jBMQGdruy2OoQ0mknosWMwRZbRoA
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 Fotovoltaica

▪ As células fotovoltaicas possuem baixa corrente e baixa tensão na

saída
▪ Criação de módulos com células em série: aumento da tensão de
saída (mais comum)
▪ Criação de módulos com células em paralelo: aumento da
corrente de saída
▪ A potência de saída de um painel fotovoltaico é influenciado
principalmente por:
o Intensidade luminosa: quando mais luz o painel recebe, maior a potência de
saída
o Temperatura: quanto maior a temperatura, menor a potência de saída (perda
de eficiência)

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 Fotovoltaica

▪ Componentes principais:
o Painel fotovoltaico
o Inversor (aplicações CA)
o Unidade de armazenamento (bateria – opcional)
▪ Podem ser classificados como:
o Isolados: sistemas sem conexão com a rede, geralmente possuem
armazenamento associado
o Híbridos: sistemas com várias fontes de energia (eólica, diesel, FV, etc),
gerenciamento complexo
o Conectados à rede: operam complementarmente ao sistema elétrico
tradicional, em geral não possuem armazenamento. Devem satisfazer
exigências de qualidade e segurança para não afetarem a rede
https://s3.us-east-2.amazonaws.com/legacy.portalsolar.com.br/Content/EditorImages/images/temperatura-e-potencia-do-painel-solar.jpg

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 Fotovoltaica

▪ Pode ser considerada uma fonte limpa pois não emite gases estufa,
porém o processo de fabricação e o descarte precisam de atenção

▪ É uma fonte ainda cara, comparada com outras fontes (termo e

hidroelétrica)

▪ Baixa eficiência das células (cerca de 16%)

▪ Variação da geração do longo do dia e do ano (irradiação)

▪ Intermitência (passagem de nuvens, sombras, etc)

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 Bibliografia

▪ Notas de aula do professor Erick de Moraes Franklin

(http://www.fem.unicamp.br/~franklin/EM884/em884.html)
▪ Notas de aula do professor Walmir de Freitas Filho
▪ MONTICELLI, Alcir; GARCIA, Ariovaldo. Introdução a Sistemas de Energia
Elétrica. 2 ed. Campinas. Editora da Unicamp, 2011.
▪ BARROS, B.F; BORELLI, R.; GEDRA, R.L. Geração, transmissão,
distribuição e consumo de energia elétrica. São Paulo. Érica, 2021. (ebook)
▪ MOREIRA, S. Energias Renováveis, Geração Distribuída e Eficiência
Energética. 2 ed. Rio de Janeiro. Grupo GEN, 2021 (ebook)
▪ REIS, L.B. D. Geração de energia elétrica 3a ed. São Paulo. Editora Manole,
2017. (ebook)

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