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Cálculo 1

Capítulo 6.4

Exercício 24
Encontre o trabalho necessário para bombear a água pela saída. use a densidade
da água igual a 62,5 lb/pé3.

Inicialmente iremos podemos escolher 3 figuras bidimensionais para calcular sua área e
encontrar o volume da figura por meio de técnicas de integração. Pela simplicidade,
iremos escolher a figura do triângulo e analisaremos a partir dele.

Temos um triângulo de base 6 e altura 12 pés, e se pegarmos um tamanho qualquer de


12 y
altura ou de base, vemos pelo que teorema de Tales = ⇒ y=2 x. Dessa forma, temos
6 x
um novo triângulo proporcional ao anterior, tal que sua base é x e sua altura é 2x, como
na figura:

Deste modo, se pegarmos uma fatia horizontal Δx de espessura na coordenada x, temos


como volume 10.2x. Δx pé³
O peso da água pode ser expressa como 62,5.(20x). Δx lb e deve ser bombeada a (6-x)
pé de altura pela bomba. Logo, o trabalho que deve ser feito pela bomba é igual a
62,5.(20x).(6-x).Δx. Para encontrarmos o trabalho total temos que somar a contribuição
das n fatias, então tomamos o limite quando n→∞ :
n 6
W ≈lim ∑ 62,5.(20 x ).(6−x ). Δx=∫ 62,5.(20 x ).(6−x) dx
n→∞ 0 0

6

Onde teremos 1250.∫ 6 x −x ² dx=1250 .[3 x ²− ]de 0 à6
0 3

6³ 0³
[1250.(3.6 ² – )]−[1250.(3.0 ²− )]=1250.36=45000
3 3

Que pode ser reescrito em notação científica como 4,5.10⁴ lb-pé

Capítulo 7.4

Execício 27

x 3+ x 2 +2 x+1
∫ ( x 2 +1).(x 2 +2) dx

Primeiramente, vamos ordenar a função de modo que ela seja mais simples de ser
manipulada:
2 2
x (x +2)+(x +1)
∫ (x 2 +1).( x 2 +2) dx

Com isso, temos 2 frações que potencialmente podem ser simplificadas em funções mais
simples, assim, separamos

x (x 2+ 2) (x 2+ 1)
∫ ( x 2 +1).(x 2 +2) + ( x2 +1).( x 2 +2) dx

Dessa forma fica claro que existe uma simplificação capaz de tornar o cálculo mais
simples

x 1
∫ ( x 2 +1) + ( x 2+2) dx

Depois de simplificado, podemos usar o TFC (Teorema fundamental do cálculo) e


observar que podemos separar a soma dessas funções dentro da integral em 2 integrais,
tais elas sendo:

x 1
∫ ( x 2 +1) +∫ (x 2+2) dx
Desse modo, podemos trabalhar cada integral separadamente, assim temos:

x
∫ ( x 2 +1) dx

Como essa integral é relativamente comum de ser vista em exercícios de cálculo,


podemos facilmente observar que devemos usar a regra da substituição. Talvez não seja
simples a primeira vista qual substituição fazer, mas fica mais claro ao tentar eliminar o “x”
do numerador e o “x²” do denominador.

2 u=x ²

É bem claro que devemos substituir por um x², mas o 2u não tanto. Porém, se lembramos,
a derivada de x² é 2x, assim, se torna mais simples fazer os cálculos se pudemos “cortar”
esse 2

2 du=2 xdx

du=xdx

E nesse ponto fica esclarecido o uso do 2u=x² em vez de u=x², que é o mais obvio, mas
que leva ao mesmo resultado e foi usado somente por simplicidade a equação dada.
Fazendo as substituições encontramos:

1
∫ (2 u+1) du

Novamente teremos que usar a regra da substituição, porém, com uma equação mais
simples que a anterior e muito mais próximo de exercícios normalmente feitos, desse
modo, podemos substituir o denominador inteiro:

z=2 u+1

dz=2 du

dz
=du
2

E substituindo novamente:

1 dz
∫z 2

1 1
∫ dz
2 z

Essa é uma integral muito conhecida, onde para demonstrar seu resultado, basta
1
encontrar uma derivada que chegue em , visto que a integral é a primitiva de uma
z
derivada, pelo TFC. Assim, podemos chegar no resultado:
1
ln(|z|)+c1
2

Porém, ainda nos falta substituir a variável, para que cheguemos no resultado inicial que
queríamos encontrar

1
ln(|2u+ 1|)+c1
2

E substituindo novamente:

1
ln (|x ²+ 1|)+c+1
2

Com isso, terminamos a primeira integral e podemos dar seguimento a próxima.

Ela se parece um pouco com a anterior, porém usaremos métodos diferentes para
encontrar sua resposta

1
∫ x ²+2 dx
1
Vamos tentar transforma essa integral em algo já conhecido, como a ∫ x ²+1 dx , que é
facilmente resolvida por substituições trigonométricas.
Assim, devemos encontrar um valor para x em que ele se torne algo parecido com a já
conhecida integral, desse modo:

2 u ²=x ²

√ 2u=x
Também podemos generalizar a forma de se encontrar a substituição para integrais do
tipo:
1
∫ x ²+a dx
Neste modelo de integral, a substituição pode ser sempre √ a u=x , visto que “a” é uma
constante. Seguindo a substituição:

√ 2 du=dx
E substituindo os valores na integral:

∫ 2 u√²+2
2
du

Os valores contantes podem ser colocados para “fora” da integral, deixando espaço para
oque realmente importa.

√2 1
2
∫ u ²+1 du
E assim chegamos em uma integral conhecida e se torna muito simples resolvê-la, basta
usar uma substituição trigonométrica

u=tan( y )

du=sec ² ( y) dy

√2 sec ² ( y)
2
∫ tan ² ( y)+1 dy

Visto que:

tan ²( y )+1=sec ²( y)

Podemos substituir os valores e então encontrar:

√2 sec ²( y)
2
∫ sec ²( y) dy

√2 dy
2

√2 y + c
2
2

Mas não queremos os valores em y, mas sim em x, logo, devemos substituir os valores de
y para x:
−1
y=tan (u)

√2 tan−1 (u)+c
2
2

Visto que:
x
u=
√(2)
Substituindo novamente:

√2 tan−1 ( x )+ c
2 √(2)
2

E agora, podemos somar o resultado das duas integrais e encontrar o resultado da antiga
que era mais complexa. Sabendo que c 1 e c 2 são contantes e sua soma gera também
uma constante, temos a resposta:

ln(|x ²+1|)+ √ tan −1(


1 2 x
)+c
2 2 √(2)

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