Temos que para solucionar problemáticas de volume são utilizados cálculos de

integrais duplas. Dito isso, iniciamos a resolução do problema definindo nossa

função volume cujo sólido está sob o paraboloide: z= x²+y², acima do plano xy e
dentro do cilindro x²+y² = 2x, em que as unidades de medida estão em
centímetros.

𝑉= 𝑅 𝑥 + 𝑦 𝑑𝑥𝑑𝑦

Necessita-se descobrir a região que está delimitado o volume como consta no

enunciado.
Utilizando a equação que foi dada, denota-se uma equação de circunferência,
pois:
X²+y² = 2x  x²-2x+y² = 0

Colocando o produto notável: (x-1)² = x²-2x+1  (x-1)²-1+y² = 0 ou (x-1)²+y² = 1

Raio unitário e deslocado em “x” em uma

unidade.

Como esta é uma região circular e o cálculo da integral será feito em “x²” e “y²”
a região R será descrita pensando na mudança para as coordenadas polares.
São elas:
x = r . cos(θ)
y = r . sen(θ)
equação da circunferência: x²+y² = r²
Jacobiano = r
Delimitando r e θ que são nossos parâmetros do problema.
Olhando para a região (circunferência) e a variação geral de r e θ.
O raio varia da origem até a borda máxima (x²+y²=2x) e substituindo nas
coordenadas polares:

r² = 2r. cos (θ)  r = 2 . cos (θ)

0 ≤ r ≤ 2 cos (θ)

Observando a região da circunferência, conclui-se que o “θ” estará entre:

−𝜋 𝜋
≤ 𝜃 ≤
2 2

Substituindo os intervalos na integral dupla.

∫ ∫ r² . r drdθ  ∫ ∫ r³ drdθ

Integrando:

∫ ∫ r³ drdθ = ∫ ( ) indo de 0 à 2 . cos (θ) dθ  4 ∫ 𝑐𝑜𝑠 (θ) dθ

Utilizando uma das propriedades da trigonometria tem-se:

( )
(cos²θ)² = ( )²

Simplificando:

( ) ( )
+ + + 
 3 1
( + 2 cos(2θ) + 𝑐𝑜𝑠(4θ) )dθ
2 2

( ) ( )
[ θ+ + . ] com limites de integração de 𝑎𝑡é

Os termos irão se anular restando:

θ com limites de integração de 𝑎𝑡é

3 𝜋 3 𝜋
( . − (− . ))
2 2 2 2

O resultado é:
3𝜋
2
Equivalente:

4,7 cm³.

De acordo com os cálculos realizados, conclui-se que o valor do volume

realmente é 4,7 cm³ e pode-se afirmar que a integral dupla é uma ferramenta
eficaz para calcular volumes.

Imagem do volume gerado pelas funções