“Ciência Animal no estado do Rio de Janeiro,

projetando o futuro”
10 a 13 de julho de 2023
XXVII SEMANA ACADÊMICA DE ZOOTECNIA

PERFIL DAS MULHERES QUE PARTICIPAM DE VIVÊNCIAS ACADÊMICAS DA

UFRRJ
4
Vitória Abath da Silva¹,Mariana dos Santos Silva², Nathália Romera³, Rafael Berutti de Castro , Matheus Matos Araújo da
5 6
Silva , Márcia Regina Fragoso Machado Bussons
1,2,3,4
Discentes do Curso de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro,, 5Discente do Curso de Agronomia da Universidade Federal Rural do Rio
de Janeiro, 5Professora do Departamento de Reprodução Animal, Instituto de Zootecnia da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro

INTRODUÇÃO Observou-se que 60,7% são discentes do curso de Zootecnia, 21,3%

A vivência acadêmica, como atividade integradora, deve contribuir
para o rompimento de barreiras e desigualdades de gênero, a fim
de contribuir para a formação de estudantes do sexo feminino
cientes de suas capacidades profissionais, bem como estudantes do
sexo masculino que não reproduzam percepções sexistas e
reconheçam o trabalho técnico independente de gênero. Dessa
forma, a vivência acadêmica tem papel fundamental na construção
e combate ao desrespeito de gênero, uma vez que, promove
atividades no qual as mesmas podem ser inseridas.
OBJETIVOS
Considerando a importância da participação das mulheres em
vivências acadêmicas, o objetivo desse trabalho foi proporcionar
uma visão abrangente sobre as estudantes que participam dessa
atividade na UFRRJ, incluindo suas áreas de interesse, objetivos
profissionais e preferências de atuação no campo, além disso,
colher relatos de situações em que se sentiram desrespeitadas por
conta de seu gênero, e coletivamente encontrar soluções para os
problemas relatados.
do curso de Medicina Veterinária e 11,5% da Agronomia, sendo que
35% participam da vivência acadêmica no setor de equinos, 30% no
setor de aquicultura, 13,3% no setor de caprinos, 10% nos setores
de bovinos de leite e cunicultura, 3,3% nos setores de pastagens,
reprodução e nutrição e 1,7% no setor de suínos. 34,4% das alunas
estão na faixa etária entre 18 a 21 anos, 42,6% na faixa de 22 a 25
anos, 14,3% de 26 a 30 anos. Quanto às aspirações profissionais,
61,7% dessas mulheres desejam atuar no campo (trabalho em
fazendas, sítios), 13,3% em laboratórios de pesquisa, 10% em
gestão e 8,3% em docência. Ao indagar sobre situações em que se
sentiram desrespeitadas, 73,8% relataram que não ocorre esse tipo
de ação, enquanto, 26,2% já experimentaram tal situação. Ao
questionar se já se sentiram intimidadas ou desconfortáveis devido
ao seu gênero no contexto de atividades no setor que participa,
68,9% responderam negativamente e 31,1% responderam
afirmativamente.

AÇÕES REALIZADAS
Através do formulário “google forms” divulgado nas redes sociais
dos grupos de estudos e páginas de vivências acadêmicas,
participaram alunas que estão realizando atividades nas vivências
acadêmicas da universidade, totalizando 61 respostas
Gráfico 2. Opinião de mulheres a respeito da representatividade feminina nos setores da rural

RESULTADOS ALCANÇADOS
CONCLUSÕES
Estes resultados mostram que há pluralidade entre as mulheres que
atuam nos setores da UFRRJ, e que suas participações rompem
barreiras e desigualdades de gênero. Entretanto, é importante
realizar novos estudos, para fomentar a promoção da igualdade,
incentivo e empoderamento feminino, na área do agronegócio

Gráfico 1. Representação da abrangência de cursos participantes da pesquisa

APOIO FINANCEIRO E AGRADECIMENTOS

Gostaríamos de agradecer a todas as mulheres que participaram da pesquisa e a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro pelo incentivo a
pesquisa, ensino e extensão.