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16/07/2020 Uso da inteligência artificial na análise de processos como instrumento de eficiência - JOTA Info

CPC NOS TRIBUNAIS

Uso da inteligência arti cial na análise de processos


como instrumento de e ciência
O artigo vencedor do ‘I Simpósio de Processo Civil do Agreste’

JAQUELINE KEILA LEITE DA CRUZ


JOÃO ALFREDO BELTRÃO FILHO

31/05/2019 17:25

Crédito: Pexels

Prezados leitores do JOTA,

No último dia 07 de maio de 2019, ocorreu em Caruaru/PE o I Simpósio de Processo


Civil do Agreste, em comemoração aos 3 anos de vigência do Código de Processo
Civil, organizado pela Ordem dos Advogados do Brasil, Subseccional de Caruaru.
Neste evento, promoveu-se um concurso de artigos, havendo a coordenação
recebido mais de quarenta ensaios, a maioria fruto da produção de acadêmicos de
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Direito ou de jovens processualistas. O vencedor – escolhido por comissão cientí ca


que tinha entre seus componentes Marco Aurélio Peixoto, um dos que assinam esta
coluna no JOTA – foi o texto elaborado por Jaqueline Keila Leite da Cruz e João
Alfredo Beltrão Filho, que tratou do uso da inteligência arti cial na análise de
processos no Judiciário.

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Como forma de divulgação, em parceria com a OAB/PE, publicamos na coluna desta


semana o artigo vencedor, em formato compactado, para que as ideias debatidas no
artigo possam ser reproduzidas em diversos meios.

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O uso da inteligência arti cial na análise de processos


no Judiciário como instrumento de concretização da
e ciência processual
Jaqueline Keila Leite da Cruz e João Alfredo Beltrão Filho

A relação jurídica processual é extremamente complexa e abrange diversas áreas de


intervenção, visto que é abarcada pela presença de diversos atores processuais,
destinados a um mesmo m, qual seja, a paci cação social e a realização da justiça.

De acordo com dados do relatório “Justiça em Números 2018” o Poder Judiciário


brasileiro nalizou o ano de 2017 com 80,1 milhões de processos em tramitação,
aguardando alguma solução de nitiva. Desse montante, 14,5 milhões, ou seja, 18,1%,

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estavam suspensos, sobrestados ou em arquivo provisório, aguardando alguma


situação jurídica futura.

O que tem se veri cado ao decorrer dos anos é que apesar da implantação do
processo judicial eletrônico (PJe) e a formulação de um novo Código de Processo
Civil (CPC) o judiciário se defronta, atualmente, com uma fragilidade estrutural –
ine ciências administrativa e de gestão – que vem prejudicando a celeridade
processual, de modo a trazer à tona, o ideal de e ciência processual.

Ademais, a sociedade brasileira é culturalmente beligerante, o que tem de certa


forma frustrado a resolução de demandas judiciais por intermédio dos meios
extrajudiciais de resolução de con itos (MECs), de modo a sobrecarregar cada vez
mais o Judiciário. Em contrapartida, a mesma sociedade que entra cada vez mais
em litígio, cobra e ciência do Judiciário, sendo tal paradoxo fomentado por
limitações de orçamento e quadro de pessoal, o que, consequentemente, estimula a
morosidade na prestação jurisdicional.

À vista disso, a Inteligência Arti cial (IA) vem sendo apontada como alternativa
e ciente para reversão da morosidade tão característica do Judiciário brasileiro,
visando reduzir signi cativamente o tempo de tramitação de processos, por meio da
automação de atividades de natureza administrativa, e objetivando conferir aos
magistrados um lapso temporal maior para se dedicarem mais ao pronunciamento
de decisões.

Assim, a utilização desta tecnologia não deverá alcançar o poder de julgamento


conferido aos magistrados, e sim atividades-meio, permitindo assim que os
magistrados concentrem tempo e esforços em sua atividade- m, qual seja a de
julgamento, de modo a concretizar a e ciência processual e o ideal de justiça
almejado pelos cidadãos.

Neste contexto, o objetivo deste estudo é analisar em que medida o uso da IA poderá
contribuir para o alcance da e ciência processual no sistema judiciário brasileiro. Na
oportunidade, serão apresentados conceitos fundamentais à compreensão do tema,
assim como casos práticos, visando fomentar a discussão de aspectos do processo
civil nos tribunais, de modo a descortinar a realidade brasileira, com o intuito de
elucidar como vem sendo enfrentada a questão no país e proporcionar re exões no
campo da ciência jurídica.

Inicialmente, para que se torne possível a compreensão do uso da Inteligência


Arti cial no âmbito do Judiciário, e mais precisamente na análise de processos nessa

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esfera, é indispensável trazer o conceito de processo, assim como delinear as


nuances da economia processual e da e ciência processual.

Ademais, além de esclarecer o conceito de processo, torna-se pertinente fazer a


distinção de processo e procedimento. Para Câmara1, o processo pode ser de nido
como o procedimento, realizado em contraditório, movimentado pela relação jurídica
processual. De teor semelhante é a lição do renomado jurista mineiro Theodoro
Júnior2, o qual a rma que o processo é “o método, isto é, o sistema de compor a lide
em juízo através de uma relação jurídica vinculativa de direito público, enquanto
procedimento é a forma material com que o processo se realiza em cada caso
concreto”. Para Donizetti3, processo é o método pelo qual se opera a jurisdição, com
vistas à composição dos litígios. É o instrumento para de nição, realização ou
acautelamento de direitos materiais. Já o procedimento é o modus faciendi, o rito, o
caminho trilhado pelos sujeitos do processo. Enquanto o processo constitui o
instrumento para realização da justiça, o procedimento constitui o instrumento do
processo, a sua exteriorização.

Isto posto e presentemente visando dar continuidade ao contexto por ora explorado,
torna-se pertinente discorrer sobre a dimensão do princípio da economia processual
e da e ciência, aplicados ao processo jurisdicional, e relacionados à gestão do
processo. À vista disso, Theodoro Junior4 preceitua que o princípio da economia
processual vincula-se diretamente com a garantia do devido processo legal, uma vez
que o desvio da atividade processual para os atos onerosos, inúteis e desnecessários
gera embaraço à rápida solução do litígio, tornando demorada a prestação
jurisdicional. Uma vez que, justiça tardia é, segundo a consciência geral, justiça
denegada, visto que não é justa. Assim, uma causa que se arrasta penosamente
durante anos, desanima a parte e desacredita o aparelho judiciário perante a
sociedade. Em contrapartida, o princípio da e ciência diz respeito a atuação que visa
promover os ns do processo de modo satisfatório em termos quantitativos,
qualitativos e probabilísticos. Desse modo, na escolha dos meios a serem
empregados para obtenção dos ns, o órgão jurisdicional deve escolher meios que
os promovam de modo minimamente intenso – não se pode escolher um meio que
promova resultados insigni cantes – e certo – não se pode escolher um meio de
resultado duvidoso – não sendo lícita a escolha do pior dos meios para isso – não se
pode escolher um meio que produza muitos efeitos negativos paralelamente ao
resultado buscado.

Além disso é importante destacar que estes princípios, apesar de buscarem um


julgamento mais célere, ainda assim, para a obtenção de tal nalidade, os meios
empregados não poderão colocar em risco o ideal de segurança jurídica que o
princípio do devido processo legal e do contraditório impõem. Não obstante, deverá
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haver a necessária preponderância entre os diversos princípios constitucionais do


processo civil de forma adequada a cada caso concreto, sempre se impondo ao
magistrado e, mais amplamente, ao intérprete e ao estudioso do direito processual
civil, a necessária fundamentação (justi cativa) das suas escolhas e das razões que
conduziram a elas5.

Consequentemente, Abelha6 traz um posicionamento relevante no que tange a


morosidade processual. O autor revela que o problema da gestão administrativa não
seria resolvido efetivamente por um novo código de processo civil. Visto que, inda
que a e ciência (maiores resultados com menos despesas) venha a ser xada como
um dos cânones do “novo processo”, não serão as novas técnicas capazes de
otimizar a gestão administrativa dos fóruns, das varas, do tempo do magistrado, do
planejamento estratégico da forma de se atuar, das metas.

Nesse campo, espera-se muito mais do modelo de atuação do Conselho Nacional de


Justiça (CNJ) do que de qualquer outra atitude que venha ser implementada em
relação à técnica processual. A justiça sempre foi administrada por magistrados e,
nesse diapasão, era de se esperar que sem qualquer conhecimento técnico em
gestão e administração pública o resultado fosse desastroso como tem sido ao
longo dos anos. Os atos de gerir, administrar, implementar, organizar, dentre outros,
são inerentes àqueles que têm expertise adquirida em cursos de terceiro grau
voltados para este m.

Para que se torne possível a compreensão de questões jurídicas envolvendo a


análise de processos judiciais, mediante a singularidade da inteligência arti cial, é
necessário delinear, com o maior grau de precisão possível, o que se entende por
inteligência arti cial e, a partir deste conceito, de nir o que são sistemas de
inteligência arti cial para os ns do presente estudo.

A inteligência arti cial é um tipo de inteligência produzida pelo homem para dotar as
máquinas de algum tipo de habilidade que simule a inteligência humana7. Por
conseguinte, gradativamente, diversos empreendimentos vêm fazendo uso dos
sistemas de inteligência arti cial, objetivando conferir agilidade às suas demandas. A
compreensão do funcionamento da IA pode ser veri cada por meio de duas
abordagens: IA fraca e IA forte. Na IA fraca, programas apenas seriam capazes de
simular a mente humana – criar um modelo8. Já a IA forte é aquela capaz de
competir ou mesmo superar a mente humana em qualquer atividade, sem ter sido,
portanto, projetada para uma função especí ca e bem delimitada. Ela também é
chamada de Inteligência Arti cial Geral – Arti cial General Intelligence – ou de
singularidade tecnológica9.

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À vista disso, a Inteligência Arti cial tem se mostrado uma importante ferramenta
para o direito, sua implementação, ainda que de forma tênue, vem aos poucos se
incorporando a realidade brasileira. Diversos órgãos governamentais, já operam com
a IA, dentre os quais, AGU – Sistema AGU de Inteligência Jurídica (Sapiens), CGU –
Análise automatizada do uxo processual na Controladoria Geral da União; TCU –
Análise de licitações e editais do Tribunal de Contas da União (Alice); RFB – Redução
de processos tributários na receita federal do brasil, estes órgãos têm se utilizado
desta ferramenta, com o intuito de trazer e ciência a prestação de serviços
governamentais.

Conforme dados apresentados pelo relatório “Justiça em Números 2018”, em 2017,


cada juiz brasileiro julgou, em média, 1.819 processos. Os Índices de Produtividade
dos Magistrados – IPM – e dos servidores – IPS/Jud – são calculados pela relação
entre o volume de casos baixados e o número de magistrados e servidores que
atuaram durante o ano na jurisdição. Isso é equivalente a 7,2 casos por dia útil, sem
descontar períodos de férias e recessos. O recorde histórico é um dos destaques do
relatório, divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Por outro lado, a mesma sociedade que entra cada vez mais em litígio, cobra
e ciência do Judiciário. Tal paradoxo é fomentado por limitações de orçamento e
quadro de pessoal, o que, consequentemente, estimula a morosidade na prestação
jurisdicional. Diante disto, visando atender ao princípio constitucional da e ciência e
da duração razoável do processo, os tribunais brasileiros passaram a investir em
tecnologia para suprir tais lacunas, e foi neste cenário que a IA ganhou espaço.

Um dos primeiros casos práticos foi o do Tribunal de Justiça de São Paulo, o qual,
objetivando aprimorar e acelerar a prestação jurisdicional oferecida à sociedade,
desenvolveu um projeto-piloto para automatizar o uxo de trabalho das varas
judiciais com a utilização de robôs, otimizando as atividades cartorárias da Vara de
Execuções Fiscais Estaduais da Fazenda Pública da Capital, experiência essa
inaugurada em 2013. Por conseguinte, a referida unidade judiciária realizou 16.091
penhoras pelo sistema BACEN-JUD em 2018, o que resultou no efetivo levantamento
pela Fazenda do Estado de São Paulo de R$ 92.877.062,72. Além disso, desde a
implantação do processo digital, que permitiu a criação dos robôs, a vara reduziu em
2/3 seu acervo. O setor, que apresentava 587.368 processos em 2013, nalizou 2018
com 226.116.

Ainda na mesma época, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anunciou, em junho de


2018, a implantação de um projeto-piloto destinado a aplicar soluções de inteligência
arti cial nas rotinas relacionadas ao processo eletrônico. A iniciativa está em
funcionamento na Secretaria Judiciária para automatizar um dos primeiros passos

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quando a ação entra na corte: a de nição do assunto do processo na classi cação


processual, antes mesmo da distribuição, isto é, a classi cação temática dos
processos. Este projeto foi regulamentado pela Instrução Normativa 6, de 12 de
junho de 2018, a qual criou uma comissão intersetorial. A ideia é que, posteriormente,
sejam identi cados automaticamente os dispositivos legais apontados como
violados (indexação legislativa). Ademais, nos gabinetes dos ministros, a inteligência
arti cial ainda poderá identi car temas jurídicos dos processos, separar casos com
controvérsia idêntica e localizar ações em que sejam aplicáveis os mesmos
precedentes do tribunal.

Para nalizar, em um caso relevante de utilização da IA no Supremo Tribunal Federal,


o robô Victor, como é mais conhecido, foi criado para aumentar a e ciência e a
velocidade de avaliação judicial dos processos que chegam ao tribunal. Desenvolvido
em parceria com a Universidade de Brasília, este projeto também está contribuindo
para tornar realidade a aplicação da IA no Judiciário do país. Depois de um período
de testes, ele começou a operar o cialmente em agosto de 2018. Assim, Victor é uma
ferramenta de inteligência arti cial do STF que está sendo utilizada na organização
dos processos, por meio da execução de quatro atividades: conversão de imagens
em textos no processo digital, separação do começo e do m de um documento
(peça processual, decisão etc.) em todo o acervo do tribunal, separação e
classi cação das peças processuais mais utilizadas nas atividades do STF e a
identi cação dos temas de repercussão geral de maior incidência.

Como conclusão, é mister que a Justiça brasileira consiga solucionar con itos em
um grau de velocidade que a con gure como um bom sistema, retirando a sua
de nição de sistema moroso e que não consegue atender a contento às demandas
judiciais. O sistema judicial brasileiro enfrenta um cenário problemático, qual seja,
alto número de demandas judiciais, quadro insu ciente de magistrados e servidores,
que poderia ser resolvido em outras instâncias, além de ine ciências de gestão
decorrentes de vários fatores. Tais impro cuidades trazem graves implicações para
a sociedade, trazendo prejuízos a todos sem distinção.

É primordial entender alternativas e cientes para reversão deste cenário. Isto porque,
apesar do desempenho dos magistrados brasileiros estar acima dos padrões
internacionais, conforme o índice de produtividade publicado no relatório do CNJ,
devido à quantidade de sentenças brasileiras proferidas ser superior às demandas de
outros países – visto que a quantidade de litígios em outros países é extremamente
menor –, se comparada internamente, a e ciência do Judiciário brasileiro ainda está
longe de alcançar os patamares desejados.

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Desta feita, o maior uso da tecnologia, a aplicação de novos mecanismos legais, a


informatização de processos, mais precisamente o uso da inteligência arti cial,
podem ser o caminho. Portanto, a utilização de tecnologias para execução de atos
meramente administrativos, assim como a automação de procedimentos técnicos
podem reduzir signi cativamente o tempo de tramitação de processos, de forma a
concretizar a tão almejada e ciência processual. Além disso, presume-se,
hodiernamente, que a IA não teria capacidade de dimensionamento ético e
ponderação necessária de valores para levar em conta as especi cidades de cada
caso em concreto, requisitos essenciais para o pronunciamento de uma decisão.

Por m, resta claro e cristalino que a utilização dos benefícios da inteligência arti cial
por meio da automação de processos no Judiciário brasileiro não objetiva delegar à
“máquina” o poder de julgamento, vez que a premissa desta pesquisa defende a
utilização destas tecnologias de maneira auxiliar e puramente organizacional. Logo,
a atividade m do Poder Judiciário deverá, ainda assim, permanecer em “mãos
humanas”.

———————————–

1 CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de direito processual civil. Vol. 1. 25 ed. São
Paulo: Atlas, 2014.

2 THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. ed. rev., atual. e
ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018.

3 DONIZETTI, Elpídio. Curso didático de direito processual civil. 16. ed. rev., ampl. E
atual. especialmente de acordo com as leis nº 12.424/2011 e 12.431/2011. São
Paulo: atlas, 2012.

4 THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. ed. rev., atual. e
ampl. – Rio de Janeiro: Forense, 2018.

5 BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil: teoria


geral do direito processual civil. vol. 1. 8 ed. rev. e atual. – São Paulo: Saraiva, 2014.

6 ABELHA, Marcelo. Manual de direito processual civil. 6.ª ed. rev., atual. e ampl. –
Rio de Janeiro: Forense, 2016.

7 FERNANDES, Anita Maria da Rocha. De nições de inteligência arti cial. In:


Inteligência arti cial. Florianópolis – SC: Visual Books Editora, 2003.

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8 FRANCO, Bruno Henrique Kons; LANA, Pedro de Perdigão. Automatização das


decisões judiciais: inteligência arti cial, teoria do direito e lógica. In Editora Revista
dos Tribunais: São Paulo, 2018.

9 FRANCO, Bruno Henrique Kons; LANA, Pedro de Perdigão. Automatização das


decisões judiciais: inteligência arti cial, teoria do direito e lógica. In Editora Revista
dos Tribunais: São Paulo, 2018.

JAQUELINE KEILA LEITE DA CRUZ – Especialista em Logística Empresarial pela Faculdade de Ciências e
Letras de Caruaru-PE – FAFICA. Bacharela em Administração pelo Centro Universitário do Vale do Ipojuca -
UNIFAVIP | Wyden. Bacharelanda em Direito pelo Centro Universitário Tabosa de Almeida - ASCES/UNITA.
Estagiária - Grünberg & Campos Advocacia e Consultoria Empresarial.
JOÃO ALFREDO BELTRÃO FILHO – Mestre em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP.
Professor de Direito Processual Civil e Coordenador Adjunto do Centro Universitário Tabosa de Almeida -
ASCES/UNITA. Procurador da Câmara Municipal de Caruaru-PE.

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