Mello Breyner Andresen Beatriz Silva nº1 | Pedro Pinto nº20 | Rui Lemos nº21 Alguns aspetos da vida de Sophia
• Sophia de Mello Breyner Andresen vivia na casa dos avós,
casa lhe inspirou a fazer outras obras. • A escritora gostava de brincar no jardim depois da escola, local onde também era a sua inspiração para outras tantas. • Sophia pediu, à sua filha, nos últimos anos de vida, que lhe organiza-se os poemas sobre o mar. • A filha declarou que Sophia recitava poemas pela casa. Obras e Prémios de Sophia de Mello Breyner Andresen
• Sophia ao longo da sua carreira,
escreveu as seguintes obras: A noite de Natal, Rapaz de Bronze, A floresta, Homens a beira mar, A menina do mar entre outras. • Sophia já ganhou o Prémio Camões, em 1999. Os sonhos ao longo da vida de Hans Maior sonho de Hans
• Hans aos 14 anos,
queria ser marinheiro. • Aos 21 anos, Hans já havia alcançado o seu sonho, sendo capitão de um navio, passando, posteriormente, a ser sócio de Hoyle. A sua relação com o pai
• O elo entre os dois desmoronou com a proibição
do pai, pois queria que ele estudasse leis, medicina ou engenharia em Copenhague, “obrigando” Hans a fugir de Vig. • Após a fuga, escreve para casa, tendo como retorno da mãe uma carta com os dizeres, «Deus te proteja e te dê saúde. Mas não voltes a Vig porque o teu pai não te quer receber.» (ll. 244 e 245). O que faz Hans para realizar os seus sonhos • Como viu que o pai não o apoiava, Hans decidiu fugir num cargueiro inglês chamado Angus, onde se alistou como grumete, mas, após ser chicoteado pelo seu capitão abandonou o navio. • Hans vagueou sozinho por uma cidade desconhecida que, pela descrição, nos faz acreditar que é o Porto. Aqui, conheceu Hoyle, que o acolheu na própria casa como se fosse seu filho. Novo sonho • Apesar de tudo, Hans ganhou um novo propósito, começou a sonhar em regressar a Vig como capitão e ganhar o perdão do pai. Último desejo de Hans • Apesar de ao longo dos anos construir uma grande família e construir uma vasta riqueza, Hans nunca conseguiu alcançar o tão almejado perdão do pai. • Hans ficará velho, acabando por adoecer tornando como último pedido possuir em cima da sua sepultura um navio naufragado, navio esse que, nas noites de temporal, ia para norte, para Vig… A cidade que acolheu Hans A chegada de Hans à cidade
• Quando Hans chegou à
cidade viu um casario branco, amarelo e vermelho misturado com o escuro granito. Descrição da cidade • A cidade parecia cheia de memórias e muito antiga com os vidros das janelas cintilando. • A animada cidade florava em ecos, rumores, gritos e luzes sobre o reflexo do rio. O que Hans achou da cidade e o que viu nas ruas • Hans adorou a cidade, o colorido intenso e a sua respiração. • Nas ruas da cidade viam-se bois enfeitados que puxavam carros de madeira. De: Hans Para: Pais Olá pai… olá mãe… acredito que estejam muito preocupados comigo. Mas fiquem sabendo que estou bem e com saúde. Estou na cidade do Porto, é uma cidade belíssima, queria muito que vocês estivessem aqui comigo… Está tudo bem aí em casa?? Espero que sim! Aguardo a vossa correspondência… Localização: Vocês podem mandar as cartas para este endereço (Largo Júlio Dinis Cafe pavilhão nº8) De: Pais Para: Hans Filho??? Não acredito q estás bem, oh meu deus volta pra casa por favor eu e o teu pai estamos muito preocupados precisamos muito da tua ajuda. As coisas aqui em casa não estão muito boas! Afinal como é que tu fugiste?? De avião, de barco, de carro?? Por favor responde filho !! De: Hans Para: Pais Pais, eu estive em uma aventura imensa, eu fugi num barqueiro inglês que se chamava Angus. Tinha muitos marinheiros e capitães a bordo, estava tudo bem, eu até me alistei como grumete, não é um cargo muito bom mas foi o que eu consegui, estava tudo a correr bem até que o capitão de bordo começou a embirrar comigo frequentemente, estava se a tornar muito secante estar no barco, havia pouca comida e pouco entretenimento. Eu estava tão aborrecido que encontrei uma roupa engraçada no convés e vestia, e comecei a entreter os marinheiros com as minhas danças. Mas em um certo momento o capitão chegou e me mandou retirar as minhas vestimentas. Eu fiquei de tal maneira abalado que na primeira paragem fui embora. De: Pais Para: Hans Tudo bem meu filho, nunca pensei que passarias por tudo isso para concretizar o teu sonho, mas conta-me mais coisas que tenham acontecido, por favor informa-me. Passado 20 anos:
Hans não respondeu a mãe durante 20 anos e ao fim desses
anos apareceu uma luz no fundo do poço, A CORRESPONDÊNCIA FINAL DO HANS. De Hans: Para: Pais Queridos pais, eu sei que passei muito tempo sem corresponder e agora eu posso estar muito à beira da morte. Estou muito velho e com poucas forças, mas vou tentar contar a minha jornada durante este tempo todo. Logo no dia em que vos mandei a minha última carta, um homem muito bondoso e simpático (Hoyle) acolheu-me, ofereceu-me casa e comida e tratou-me como se fosse seu filho. Enquanto isso, os anos foram passando e eu fundei o meu próprio negócio. Mas com o passar do tempo fui ficando incapacitado de tratar dele por conta da velhice. Agora encontro-me na cama muito velho e com poucas forças, com isto, vou mandar o endereço da minha residência no Porto(Rua do Campo Alegre 1191, 4150-181 Porto) espero que um dia consigam vir cá, ver o que vos deixei. Em último pedido, queria que vocês construíssem um navio em cima da minha lápide para sempre poder regressar a Vig.