Você está na página 1de 4

Relatos de viagens de cruzeiro

- Leia os relatos e responda às questões.

História 1: Navegávamos às 3h da manhã entre a Ilha de St. Lucia e Barbados com


850 passageiros a bordo quando o capitão acionou o alarme de emergência. Após a
parada do navio descobrimos que tínhamos encontrado uma lancha a deriva com 4
pessoas a bordo, sem água, comida e combustível. Feito o resgate das 4 pessoas, que
informaram ter se perdido durante uma tempestade, foi providenciado o naufrágio da
lancha (não se pode deixar uma embarcação a deriva e sem luzes em alto mar).
Seguimos para a ilha de St. Lucia e, quando chegamos na manhã seguinte
descobrimos que os 4 tinham escapado da prisão local pouco menos de uma semana,
roubado uma lancha e estavam tentando fugir da ilha. Oh dor!

História 2: A tripulação fica sabendo de tudo que acontece dentro de um navio (tudo
mesmo). Um passageiro que viajava durante o verão de 1999 no Caribe e que estava
em lua de mel com a sua esposa enviou 2 rolos de filme para serem revelados no
navio. Tal foi a surpresa do fotógrafo durante a revelação quando descobriu que todas
as fotos eram da esposa do passageiro, completamente nua, em poses sensuais e ele
vestido com roupa de couro, acorrentado e apanhando dela. A maioria das fotos foram
feitas de madrugada em vários lugares públicos do navio (elevadores, teatro,
restaurante...). Não precisa nem contar que as fotos rodaram pelas mãos de toda a
tripulação.

História 3: Tripulante sofre! Todos os dias logo após o término de nossas atividades
interativas de dança eu tinha o costume de parar em um dos bares para tomar um
capuccino. Numa bela tarde, após o embarque de passageiros no Rio de Janeiro, uma
passageira que já embarcou cambaleando (bebinha, bebinha) teve a oportunidade de
nos ver no final da atividade e nos seguiu, a mim e a um colega, até o bar onde
mencionei gostar de parar para meu capuccino. Ela puxou conversa e, como cabe a
todos os tripulantes, dei a devida atenção. A mesma começou a contar histórias sobre
sua vida retratando ser bailarina, excelente dançarina. Pediu para que eu me levantasse
e começou a me mostrar, ou melhor, dizendo, tentar mostrar, alguns passos. O grande
problema é que ela queria mesmo era outra coisa logo em seu primeiro dia, pois
começou a me cercar e, com um copo sendo equilibrado em uma das mãos, tentava
com a outra livre pegar no meu P. É isso mesmo, simulava uns passos malucos,
equilibrava o copo e tentava com a mão livre pegar no meu P. Final da história:
Segurei em sua mão, fiz um passo dei três ou quatro giros na moça e me mandei. Ela
sentou-se e sequer descobriu, acho que até hoje, onde estava e muito menos para onde
eu tinha ido.

História 4: A rotação dos Comandantes é de 4 meses. Em 1997 na Ilha de Aruba


tivemos a troca do comandante. O novo capitão assumiu o navio no domingo pela
manhã e a noite zarpamos em direção a ilha de St. Lucia. Dizem que o novo capitão
estava completamente embriagado quando chegamos a St. Lucia, pois ele não parou o
navio, batemos de frente no píer do porto e se abriu um rombo de 8 metros de
diâmetro na proa do navio. O navio não afundou, pois os navios dispõem de tanques
de compensação, mas seria a primeira vez na história dos navios que um capitão
consegue afundar um navio em pleno porto. O Capitão foi demitido, teve a sua licença
cassada e cumpriu 4 anos de prisão na Ilha de St. Lucia.

Atividades
1. Os relatos acima foram retirados da internet, portanto, possuem alguns erros
ortográficos e/ou sintáticos, você consegue identificar e expor aqui abaixo?

2. O que você faria se estivesse na situação dos passageiros da história 1?

3. O que você pensa sobre a ação do casal em lua de mel relatado na história 2?
E em relação aos tripulantes, você está de acordo com o que foi dito?

4. Na história 3, pelo discurso adotado pelo escritor, é possível identificar o que


ele pensa sobre a moça em questão?

5. A história 4 relata um quase acidente inédito na história. Qual outra história


semelhante a essa você tem conhecimento? Você acredita que a pena que foi
exigida ao marinheiro foi justa?

O Relato Pessoal é uma modalidade textual que apresenta uma narração sobre um fato
ou acontecimento marcante da vida de uma pessoa. Nesse tipo de texto, podemos
sentir as emoções e sentimentos expressos pelo narrador.
Tal qual uma narração o relato pessoal apresenta um tempo e espaços bem definidos
onde o narrador torna-se o protagonista da história.
Além de narrativo, o relato pessoal pode ser descritivo, com a descrição do local,
personagens e objetos.
De acordo com o grau de intimidade entre os interlocutores (emissor e o receptor), a
linguagem utilizada no relato pessoal pode ser formal ou informal.
O relato possui uma função comunicativa muito importante na construção das
subjetividades podendo ser nas modalidades: escrito ou oral.
Os relatos pessoais podem ser divulgados pelos meios de comunicação, por exemplo,
jornal, revista, livro, internet, redes sociais, dentre outros.

2. Imagine que estamos produzindo um livro de relatos dos estudantes da empresa.


Escreva um relato de algo bizarro/engraçado que tenha acontecido com você em
alguma viagem.

Você também pode gostar