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Roteiro de Viagem à República Dominicana

No dia 16 de agosto de 2022 eu e a minha família par8mos para mais uma aventura juntos,
desta vez com des8no a Punta Cana, na República Dominicana. Nesse dia dirigimo-nos ao Aeroporto
Francisco Sá Carneiro, despachamos as malas e embarcamos para o nosso des8no, confesso que estava
um pouco nervosa, pois há muito tempo que não fazia uma viagem tão longa de avião. O voo foi
tranquilo, passei maior parte do tempo a dormir, mas quando estava acordada passava todo o tempo
a pensar como seria as minhas férias, estava muito ansiosa por chegar. Quando saí do avião sen8 uma
onda de calor a percorrer o meu corpo e um cheiro que me trazia algumas lembranças da primeira vez
que havia estado lá. O aeroporto de Punta Cana era uma pouco peculiar, porque ao contrario dos
aeroportos comuns que são feitos de materiais de construção fortes, este era feito de palha, quando
olhei pensei logo que aquilo a qualquer momento ía cair, o aeroporto eram algumas barracas de pallha
, e por incrível que pareça as barracas era muito sofis8cadas e 8nham tudo o que um aeroporto comum
8nha por dentro.

Chegamos ao hotel por volta das 7:30 da noite, fizemos o check in, fomos jantar e conhecer um
pouco do hotel. Fiquei hospedada no Hotel Bahia Principe Grand, quando vi o hotel pela pela vez 8ve
uma impressão muito boa, este era muito grande e 8nha um es8lo tropical devido à vasta vegetação
que havia. Dentro do hotel andávamos numa espécie de comboio que passava de 10 em 10 min em
todas as estações. O bloco que eu fiquei hospedada era o 15, e enfrente a ele 8nha uma piscina.

No primeiro, segundo e terceiro dia es8vemos no hotel, de manhã íamos para a piscina de tarde
íamos para a praia. Eu preferia ficar na piscina, porque a praia 8nha algum sargaço (é uma alga) e
incomodava um bocadinho. Na praia 8nha sempre umas pessoas com uns animais para 8rarmos fotos,
eu ficava triste ao vê-los sempre amarrados, e a serem tratados como se eles fossem escravos. Ao
contrário dessa situação no hotel 8nham muitos animais à solta, como: iguanas, macacos, pássaros, e
muitos mais, mas o que me chamou mais atenção foi ga8nho que estava sempre à porta do local onde
fazíamos as refeições a pedir comida, ele era muito fofo e estava sempre a vir à nossa beira para lhe
fazermos fes8nhas.

No quarto dia fomos fazer um passeio à Ilha Saona, que é uma das maiores atrações turís8cas
de lá, levantamo-nos cedo e apanhamos um autocarro em direção ao porto de Punta Cana, daí
apanhamos um catamaran e fomos para a ilha. Antes de chegar à ilha fizemos uma paragem numas
piscinas naturais, a água era cristalina, quente, não 8nha muita altura e 8nha muitos peixinhos, era um
sí8o perfeito para relaxar. Quando chegamos à ilha sen8mos uma paz e felicidade imensa. A ilha era
paradisíaca, o mar à sua volta estava repleto de peixes, a areia era branca como a neve e havia muita
vegetação no local. Pousamos as nossas mochilas numas barracas e fomes encomendar algumas
lagostas para comermos. Enquanto esperávamos pela hora de almoço fomos fazer snorkeling e vimos
imensos peixes, mas o que me impressionou mais foi a quan8dade de ouriços do mar que 8nha
naquela zona, o que acabava por ser um pouco assustador, porque não podíamos pousar os pés no
chão se não acabávamos por ser picados. Ao almoço comemos lagosta, apesar de não trazer nenhum
acompanhamento que eu gostasse, estava muito saborosa. Depois do almoço es8vemos mais algum
tempo na ilha, e depois, infelizmente, 8vemos de voltar para o catamaran, porque estava na hora de ir
embora. Na volta para o porto havia uma música e animação no barco, foi um momento muito bem
passado. Quando chegamos ao autocarro houve algumas pessoas que ficaram muito zangadas, porque
8nham se sentado no lugar delas, por isso andaram à luta, essa situação foi engraçada e assustadora
ao mesmo tempo, porque nós ficamos sem perceber o que estava a acontecer, esta irá ser uma
memoria que defini8vamente nunca me irei esquecer. Chegamos ao hotel por volta das sete da noite,
fomos jantar e assim terminou o nosso dia.

No dia seguinte de manhã es8vemos na piscina e de tarde fomos para a praia. Enquanto
estávamos lá decidimos que seria uma boa ideia andar de banana, este momento foi um dos meus
favoritos da viagem, porque enquanto andávamos conseguíamos ver imensos peixes a saltar na água,
como se quisessem nadar connosco. Todos os dias o jantar 8nha um tema de país diferente e naquele
dia era cpico da Républica, e o restaurante estava todo decorado a rigor, confesso que não gostei muito
da comida, porque não 8nha muito sabor, o meu dia favorito foi o dia mexicano, porque a comida era
muito picante, e eu adoro picante. No mesmo dia havia também uma feira em que vendiam objetos
cpicos da República, eu acabei por comprar uns brincos que eu trouxe para vocês verem, eles são de
uma pedra chamada Larimar, que é proveniente de lá, o senhor que mos vendou deu-me este colar de
missangas. Além disso comprei também algumas lembranças para a minha família.

O sexto dia foi o meu favorito, porque fomos fazer algumas a8vidades aquá8cas. Acordamos
por volta das seis e meia da manhã, fomos tomar o pequeno almoço e dirigimo-nos ao autocarro que
nos levou a uma praia, onde apanhamos um barco. As primeiras a8vidades que fizemos foram
snorkeling e SeaWalk. As pessoas que estavam no barco foram divididas em dois grupos, o meu grupo
fez primeiro snorkeling, enquanto fazíamos conseguíamos ver as pessoas que estavam a fazer SeaWalk
a caminhar por baixo de nós. Naquele sí8o havia um barco naufragado, então nós andávamos por cima
do mesmo. Quando chegou a nossa de fazer a SeaWalk fiquei um pouco nervosa, mas depois de nos
explicarem como iria ser tranquilizei-me e percebi que não havia razão para ter medo. Alguém sabe o
que é SeaWalk? Basicamente, é uma caminhada no fundo do mar, para conseguirmos manternos
dentro de água a respirar u8lizamos uns capacetes que pesam 25kg, mas dentro de água pensam 8kg,
são eles que nos permitem não boiar. Ainda fora de água foram nos colocados os capacetes, e
descemos umas escadas com a ajuda de uns mergulhadores. Quando chegamos ao fundo a
prefundidade era de 10 metros. Durante a caminhada 8ramos várias fotos com estátuas, com ouriços
e até exploramos um pouco do barco abandonado. Mas a minha parte favorita foi quando es8vemos
com os peixes e 8ramos esta foto, fiquei muito feliz e realizada, porque sempre foi um sonho meu ter
esta experiência. Quando estava a subir para o barco o mergulhador ao ver que eu estava muito feliz
foi apanhar uma concha e deu-me ela está aqui. Depois disso par8mos em direção ao segundo sí8o,
onde 8ramos foto com um leão marinho e fizemos snorkeling com tubarões e raias. O que mais me
assustou foi o leão marinho porque ele era muito grande. Nadar com as raias foi muito engraçado
porque elas andavam sempre atrás de nós parecia que queriam brincar, já os tubarões estavam
agrupados sempre no mesmo sí8o, e parecia que estavam a dormir. De seguida voltamos para o barco
e houve alguma animação até chegarmos ao cais, depois fomes de autocarros de novo até ao hotel.
Quando chegamos ao hotel almoçamos e passamos o resto do dia a descansar na piscina.

O úl8mo dia foi passado no hotel a descansar, já que à noite íamos para o aeroporto. Ao
entrarmos para a pista do avião fomos recebidos por uma banda replublicana, que tocaram a música
“Despacito”. Chegamos a Portugal por volta das oito da manhã e assim terminou a nossa aventura.

Neste país tão alegre e bonito, apesar da pobreza que prevalece entre a população, todas as
pessoas estão sempre com um sorriso na cara e prontas a ajudarmos. A maior parte da comunidade
de Punta Cana trabalha em prol do turísmo, e ao falarmos com eles conseguimos perceber a tristeza
que estes sentem ao perceber que é por causa disso que toda a beleza natural deste país está a ser
afetada. O turísmo causou ao longo destes úl8mos anos muitos prejuízos ao habitat dos seres vivos
que vivem no mesmo. Apesar de atualmente este ser um país com uma beleza imensa, não se compara
a como ele era há uns anos atrás. Apesar disto, recomendo vivamente a todos visitarem este país, que
conquistou o meu coração, em todos os sen8dos. Acabo esta apresentação com esta frase:

“Viajar é mudar a roupa da alma”

Acho que esta frase se adequa muito a esta viagem, porque de alguma forma com tudo o que vi,
aprendi e refle8 naquele lugar, saí de lá uma melhor versão de mim própria.

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