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P.R.O.J.E.T.O D.E L.E.I.T.U.R.

A • 250
C ul t iv an do L ei t ores

p art i r
A do
6 o an o

Livro: Vinte mil léguas Temas abordados:


submarinas * Aventura, coragem, ficção
Autor: Júlio Verne científica, lealdade, liberdade,
Tradutora e adaptadora: visão de futuro
Heloisa Prieto Temas transversais:
Ilustrador: Laurent Cardon * Ética
Número de páginas: 256 * Meio ambiente
Formato: 16 cm × 23 cm * Pluralidade cultural

SÍNTESE DA OBRA
Em 1866, o aparecimento de uma criatura desconhecida nos mares provoca preocupação e curiosidade.
Para desvendar o mistério, é organizada uma expedição, que é atacada pelo monstro marinho. O professor
Aronnax, Conselho, seu criado, e Ned Land, exímio arpoador, são lançados ao mar durante o ataque, e
acabam descobrindo que o monstro na verdade é um submarino, o Nautilus, pelo qual são recolhidos. Seu
criador e comandante, o capitão Nemo, os recebe como tripulantes, porém com uma condição: que eles
nunca mais voltem. Aronnax fica fascinado com as maravilhas do fundo do mar e acaba esquecendo que é
prisioneiro. Mas Ned Land não esquece e sua missão será descobrir uma forma de fugir do submarino.

SOBRE O AUTOR
Júlio Verne nasceu na França, em 1828, e faleceu em 1905. Em Paris, formou-se em Direito, porém optou
por tornar-se escritor. Publicou em 1863 a primeira de suas obras, Cinco semanas em um balão. Empolgado
com o grande sucesso, continuou a criar outras aventuras, retratando com habilidade fantasias e maravilhas
imaginárias das ciências, antecipando a moderna ficção científica. Dentre as inúmeras obras que publicou,
destacam-se Viagem ao centro da Terra, Vinte mil léguas submarinas e A volta ao mundo em oitenta dias.

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APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Apresentamos algumas sugestões de atividades que têm o objetivo de integrar diversos assuntos aborda-
dos na história a outras áreas do conhecimento, sem, contudo, esgotar as possibilidades que o livro oferece.
Como todo projeto depende de seu próprio contexto e caminha de acordo com o interesse da classe, tais
atividades não são sequenciais, podendo ser realizadas total ou parcialmente, a critério do professor, na
ordem em que mais convier à sua metodologia de trabalho.
Elaboramos também uma seção denominada Criação e produção, que pode ser interpretada como au-
tônoma em relação às demais partes deste Projeto de leitura, pois pode ser realizada no momento mais
oportuno, de maneira independente, de acordo com as possibilidades em sala de aula.
Esses esforços objetivam colaborar para a construção do conhecimento, valorizando a interdisciplinari-
dade e despertando o senso crítico do aluno, de modo que sua aprendizagem e seu comportamento estejam
pautados na ética, no respeito às diferenças, para o desenvolvimento pleno do exercício de cidadania a que
todos têm direito.

OBJETIVOS PEDAGÓGICOS ANTES DA LEITURA


* Fazer leitura aprofundada do texto, identificando * Antes de mostrar o livro aos alunos, perguntar
personagens principais e secundários, pesquisan- se conhecem uma história chamada Vinte mil lé-
do palavras desconhecidas, analisando tipo de guas submarinas. Será que alguém já ouviu falar
narrador e construção de trechos emocionantes; do Nautilus? É possível que alguns alunos tenham
exercitar a redação sob diferentes focos; desen- visto filmes baseados na obra de Júlio Verne, que
volver textos informativos e literários baseados na também inspirou histórias em quadrinhos.
história; produzir modificações no texto original. * Apresentar à turma a capa do livro para, a partir
* Conhecer a história e os povos de países men- de seus elementos, provocar a curiosidade dos
cionados no livro; buscar informações sobre a alunos e incentivá-los a fazer antecipações sobre
história do Canal de Suez. a história. Que acontecimentos o título sugere?
Alguém sabe o que são léguas? O professor pode
* Localizar em mapas os lugares e os oceanos des-
explicar que légua é uma medida de distância,
critos na história; pesquisar e analisar a geografia
muito usada antes da adoção do sistema mé-
dos lugares visitados pelos personagens; pesquisar
trico. No Brasil, uma légua mede 6 600 metros.
acidentes geográficos, como ilhas e arquipélagos.
Mas a légua a que Júlio Verne faz referência é a
* Exercitar várias formas artísticas, como pintura légua marítima utilizada na França no final do sé-
e criação de objetos tridimensionais, a partir da culo XIX, que equivalia a cerca de 5 500 metros.
leitura do romance; aprender o que são museus O título faz menção, portanto, a 110 mil quilô-
de arte; participar de oficinas de artesanato. metros embaixo do mar. Por que será?
* Estudar e compreender as diferentes espécies * Perguntar aos alunos se o nome Júlio Verne e o da
de animais marinhos; investigar a história das tradutora Heloisa Prieto lhes é familiar. Retomar
tecnologias dos submarinos. essas antecipações após a leitura do romance.
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ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES
Língua Portuguesa
* Após a leitura, promover uma roda de conversa * Dividir a turma em grupos. Pedir que cada gru-
para que os alunos expressem livremente suas po resuma o trecho da história que achou mais
opiniões sobre o livro. Incentivar a turma a co- emocionante. Após a correção dos textos, eles
mentar os personagens de que mais gostou, podem ser escritos em cartazes, marcadores de
aqueles de que não gostou, os trechos que mais livros, capas artesanais que estimularão outros
chamaram a atenção, o modo como o livro aca- alunos a ler o livro.
ba, entre outros aspectos.
* Sugerir à turma que imagine uma continuação
* Identificar, com os alunos, os personagens prin- da história, em que o professor Aronnax reen-
cipais da história e os secundários. Os alunos contre o capitão Nemo e tenha suas perguntas,
devem justificar por que determinado persona- feitas ao final do relato, respondidas. Na opinião
gem seria protagonista e outro não. Em segui- dos alunos, qual seria a nacionalidade do capitão
da, a turma pode ser dividida em grupos, que Nemo? Será que ele desistiu de sua vingança?
redigirão um pequeno texto a respeito de cada
personagem, descrevendo suas características e História
seu papel na história.
* Solicitar aos alunos que pesquisem a história de
* Contar ao grupo que o nome Nemo significa povos mencionados no livro, como os Papuas,
“ninguém”, em latim. Pedir que eles redijam da “Papuásia” ou “Papua-Nova Guiné”, pequeno
um parágrafo relacionando a origem do nome país localizado na porção oriental da ilha da Nova
Nemo a características do personagem. (O Guiné.
nome dado por Júlio Verne ao herói é muito * Propor à turma que pesquise a história do
apropriado, pois pouco sabemos a seu respeito. Canal de Suez, mencionado no livro, e sua
Ele teria perdido mulher e filhos em circunstân- importância para a navegação. A pesquisa
cias nebulosas, o que originou sua revolta para pode se estender a outros canais, como o do
com a sociedade.) Panamá.

* Observar com os alunos que o texto é nar-


rado em primeira pessoa, pelo personagem Geografia
Pierre Aronnax, professor de História Natural * Orientar os alunos a localizarem, em um mapa
do Museu de Paris. Propor a eles que reescre- do mundo, os oceanos e mares citados no li-
vam alguns trechos da narrativa de outro pon- vro. Se possível realizar a atividade em sala de
to de vista: pode ser o do capitão Nemo, o do aula. Certifique-se de que todos participem.
arpoador Ned Land, o do criado Conselho... É Utilizar os comentários dos personagens sobre
possível, também, criar um narrador em tercei- as águas em que viajam para abordar aspectos
ra pessoa. dos oceanos e mares da Terra.
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* Propor aos alunos que busquem informações * Realizar uma oficina de artesanato cujo tema
geográficas sobre pontos importantes para a na- seja o mar. Os alunos podem usar conchas, pe-
vegação marítima, mencionados no livro, como dras, areia, madeira etc., buscando inspiração
o Cabo Horn, o Estreito de Gibraltar, o Estreito nas descrições de Júlio Verne.
de Magalhães. Estimular os alunos a compar-
tilharem o resultado da pesquisa, por meio de Ciências Naturais
um painel com textos informativos e imagens
ilustrativas. Orientá-los a analisar essas infor- * Utilizar trechos do capítulo 17 da segunda par-
mações, para melhor compreendê-las. te, para abordar o conceito de ecossistema e o
modo como a intervenção do homem provoca
* Explicar aos alunos o que é um planisfério, usa-
desequilíbrio ecológico. Posteriormente, podem
do pelos personagens para determinar sua lo-
ser realizadas atividades que incentivem a in-
calização no globo. O planisfério é uma repre-
vestigação e a análise de ecossistemas em dese-
sentação da superfície terrestre num plano bidi-
quilíbrio.
mensional. Se possível, usar um planisfério em
sala de aula para identificar com a turma lugares * Solicitar aos alunos que pesquisem, em gru-
por onde o Nautilus passou. pos, alguns dos peixes, moluscos, mamíferos,
* Dividir a turma em grupos e incentivá-los a pes- plantas descritos no livro. Cada grupo pode
quisar o que são ilhas, arquipélagos, penínsu- investigar uma espécie, como répteis, mamí-
las, cabos, entre outros acidentes geográficos feros ou peixes. Em seguida, eles podem redi-
mencionados no livro. A narrativa pode servir gir textos informativos, em que expliquem aos
como base para a pesquisa, que posteriormente demais colegas as características dos animais
será compartilhada por toda a turma por meio pesquisados.
de textos informativos, imagens, vídeos etc.
* Utilizar a introdução do livro para estimular uma
pesquisa sobre o desenvolvimento da tecnolo-
Arte
gia das embarcações que navegam sob o mar.
* Propor aos alunos que façam maquetes do sub- Divididos em grupos, os alunos podem pesqui-
marino Nautilus, de paisagens marinhas e dos sar as várias tentativas de construir submarinos,
navios descritos no romance. como o Nautilus, de Robert Fulton. Orientar os
* Utilizar o capítulo 11 da primeira parte, em que grupos a buscar informações sobre submarinos
os personagens visitam o museu do submarino, atuais, que podem ser de variados tamanhos e
para explicar aos alunos o que é um museu de finalidades: há submarinos civis, usados para
arte. Se possível, levar a turma a um museu de fins turísticos ou científicos; há submarinos
verdade, para que os alunos possam entender militares de grandes proporções, que carregam
melhor a importância desse tipo de instituição. mísseis etc.
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CRIAÇÃO E PRODUÇÃO

Planeta água – Exposição cultural e científica

Os oceanos compõem cerca de 70% da superfície da Terra, ou seja, quase dois terços do planeta são
cobertos por água. É por isso que, vista do espaço, a Terra é azul. No entanto, a maior parte dessa água
é imprópria para consumo. Do total, 97% é água do mar, muito salgada para beber e para ser usada em
processos industriais. Um dos grandes desafios da atualidade é preservar a água potável do planeta.
Também é urgente a preservação da vida marinha, que ainda tem muitos mistérios a serem desvendados.
A exposição Planeta água abrange diferentes atividades que permitirão aos alunos conhecer melhor
os oceanos do planeta, a importância da água para a vida, a urgência de preservar o ambiente marinho.

Etapas
1. Abordar com a turma as características dos oce- 4. Reservar um tempo – em dia e hora previamente
anos com o auxílio de materiais pedagógicos, agendados – para acompanhar o desenvolvimen-
como filmes, fotografias, mapas tridimensio- to dos textos, a escolha das imagens e de outros
nais, entre outros. materiais da exposição, lendo e corrigindo even-
2. Explicar para os alunos que eles vão fazer um tuais erros. Aproveitar para orientar a produção
estudo aprofundado da água do planeta e de de cada grupo, fazendo sugestões e adaptações
suas condições atuais, concluindo com uma sempre que for necessário.
exposição, que tem como um dos objetivos a 5. Planejar coletivamente a organização da expo-
conscientização das pessoas para a necessi- sição: os temas abordados, o modo como será
dade de se preservar a água. realizada, o local, a data, entre outros aspec-
3. Convide-os a, inicialmente, empreender um es- tos. Discutir com cada grupo como será feita a
tudo sobre os oceanos: quais são, onde estão, apresentação/exposição do conteúdo pesquisa-
sua navegação etc. Concluídas as pesquisas, di-
do: painéis com textos informativos e imagens;
vidir a turma em grupos. Distribuir os assuntos
exposição de objetos, como conchas, fósseis,
entre os grupos (por exemplo, um se encarrega
de produzir pequenos textos que abordem a plantas e animais marinhos; representações de
vida e o ambiente marinho; outro cria textos paisagens marinhas; palestras feitas por alunos,
que retratem a qualidade da água no planeta; professores ou por especialistas convidados.
um outro redige textos que retratem desastres 6. O evento pode ser voltado à comunidade escolar
ecológicos que ocorreram nos oceanos; outro e, também, aos familiares dos alunos.
produz textos que mostrem a poluição das
águas nos rios – todos os textos devem ser
7. Finalizadas as apresentações, os grupos devem
acompanhados de imagens e respectivas legen- discutir os resultados obtidos, avaliando critica-
das). Cada aluno apresenta o resultado de sua mente o desempenho coletivo e individual da
pesquisa e o grupo seleciona o que for perti- turma e destacando as experiências que tiveram
nente à parte da qual ficou encarregado. com todo o processo.
5
O LEITOR EM FORMAÇÃO
O leitor adolescente está interessado em temas que fazem parte de seu cotidiano: conflitos familiares,
dificuldades decorrentes da autoaceitação, medos que intimidam suas ações e vontades, amores e ódios que
surgem e desaparecem quase instantaneamente, enfim tudo que envolve o complexo mundo de quem está
num efervescente processo de amadurecimento.
Seu universo é permeado de paixões, e a leitura pode ser uma grande companheira de quem se deixa
cativar por ela. Cabe a todos nós incentivar essa aproximação, oferecendo cada vez mais uma literatura de
boa qualidade, que trabalhe com sutileza essas questões, de forma atual, crítica e sensível.
Nesse processo, é necessário ampliar as opções de leitura, mostrar ao adolescente que quanto mais ele
ler, mais poderá aprimorar seu gosto e definir os tipos de livro prediletos, identificando-se mais com deter-
minado autor, com certo tipo de narrativa ou de poesia, conto ou novela, romance de aventura ou policial.
É importante reforçar que a leitura sempre torna as pessoas mais reflexivas, amplia o vocabulário, as faz
escrever melhor, além de permitir inúmeras associações, partilha de conflitos, revisão de valores, conheci-
mento de outras culturas.
Muito provavelmente, se o nosso leitor em formação conseguir perceber tudo isso, a leitura irá acompa-
nhá-lo por toda a vida.

OUTRAS LEITURAS
Pantanáutilus,
VIAGEM AO Viagem ao centro da Terra,
“Eu era criança em Araraquara,
SICOS
O

DOS CLÁS
COLEÇÃ

quando me deparei com dois


VIAGEM AO CENTRO DA TERRA

Este volume apresenta


homens cavando um poço num
ALMANAQUE JÚLIO VERNE terreno baldio. Uma caçamba
UNIVERSAL
de Ana Carolina Neves, FTD. de Júlio Verne, FTD.
com
VIAGEM AO CENTRO subia e descia trazendo terra.
Perguntei: ‘O que está fazendo?’,

CENTRO DA
DA TERRA
♦ Informações sobre o autor
e o poceiro respondeu: ‘Um
e a obra
Um pergaminho escrito à mão com buraco para entrar no fundo da
♦ Curiosidades letras rúnicas escorrega de um livro de Terra’. Olhei o poço, não vi sua
fundura. Acreditei. Contei ao meu
♦ Contexto histórico e literário setecentos anos. Traz a mensagem que pai e perguntei: ‘Dá para ir ao

Temas: Descoberta, viagem, família, Temas: Aventura, coragem, lealdade,


♦ Escritores e personalidades motiva o professor Lidenbrock e seu fundo da Terra?’. Ele riu. Era um
da época sobrinho Axel a partirem de Hamburgo leitor aquele pai! Foi à estante e
puxou um livro. Era Viagem ao
♦ Cronologia do autor para a mais estranha e arriscada centro da Terra, de Júlio Verne,
expedição científica do século XIX! Seria numa edição portuguesa, com

TERRA
Pantanal. viagem, geologia.
delírio fazer uma viagem tão perigosa? capa dura vermelha.”
JÚLIO VERNE

Essa era a opinião de Axel, da qual seu tio


Prefácio de Ignácio de Loyola Brandão
não compartilhava. Não havia argumento
ou teoria científica que fizesse o professor
desistir e os dois partem rumo ao... centro

Uma menina vai passar férias na fa- Um pergaminho escrito à mão escorrega
da Terra!
Alexandre Camanho

zenda dos avós. É época de cheia no de um livro de 700 anos. Traz a mensagem
13405363

ISBN 978-85-322-8746-5
Tradução e adaptação
9 7 8 8 5 3 2 2 8 7 4 6 5
Claudio Fragata

Pantanal sul. O avô é meio inventor. que motiva o professor Lidenbrock e seu
Sua principal criação é um pequeno sobrinho Axel a partirem de Hamburgo, na Alemanha, para a
“submarino” de vidro, parecido com uma bolha de ar – o mais estranha e arriscada expedição científica do século XIX,
Pantanáutilus –, com o qual pretende explorar a planície pan- opinião de Axel, da qual seu tio não compartilhava. Não havia
taneira inundada. argumento que fizesse o professor desistir. Júlio Verne apre-
senta, nesta aventura singular, as maravilhas da crosta ter-
O naufrágio do Golden Mary, restre, fenômenos surpreendentes e dificuldades inesperadas.
de Charles Dickens e

A VOLTA
Wilkie Collins, FTD. A volta ao mundo em 80 dias,
“Não, é impossível fazer a volta ao
A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS

SICOS
O

DOS CLÁS
COLEÇÃ

mundo em menos de 90 dias. Com


Este volume apresenta
isso não concordou Phileas Fogg,
ALMANAQUE JÚLIO VERNE o milionário inglês cheio de manias,

UNIVERSAL
de Júlio Verne, FTD.
com
A VOLTA AO MUNDO
mas divertido e desafiador. Assim
nasceu o romance de Júlio Verne e

AO MUNDO
EM 80 DIAS
♦ Informações sobre o autor um dos filmes de maior bilheteria
e a obra

Temas: Sobrevivência, união, esperança,


Em 1872, vivia em Londres um homem de todos os tempos. Muitos hoje
♦ Curiosidades não se lembram, ou não sabem,
misterioso chamado Phileas Fogg. Com
que, em 1956, houve um filme que
♦ Contexto histórico e literário a exatidão de um cronômetro, chegava ganhou vários Oscar e foi sucesso

Temas: Viagem, amizade, aventura,


todas as manhãs ao Reform Club, de mundial: A volta ao mundo em 80
♦ Escritores e personalidades
da época dias, com David Niven e Cantinflas,

coragem.
onde só retornava a casa para dormir, este um dos mais famosos cômicos
♦ Cronologia do autor precisamente à meia-noite. No dia em que mexicanos de todos os tempos. [...]

EM 80 DIAS
As aventuras e algumas desventuras
admitiu Passepartout como seu criado, o

coragem, costumes, lealdade.


de Phileas e seu fiel criado
metódico cavalheiro fez uma aposta com Passepartout é uma das histórias

O grande navio Golden Mary, que par-


JÚLIO VERNE

outros sócios do Reform Club, arriscando mais divertidas e emocionantes de


Verne. Afirmação ousada, porque
nela metade de sua fortuna e gastando a
o autor se meteu em empreitadas
outra ao cumpri-la. A inesperada decisão dificílimas e comoveu gerações.
de Fogg vai levar os dois a viverem uma Por essa razão, vejo com emoção
e simpatia esta reedição de A volta

tiu da Inglaterra rumo à América, nau- Em 1872, Phileas Fogg fez uma aposta
ousada aventura. ao mundo em 80 dias, adaptada,
de forma a mostrar às gerações
atuais como mais de um século
atrás, na França, houve um homem
com uma imaginação efervescente
Alexandre Camanho

fragou. Quarenta e cinco pessoas, com uma pequena quan- arriscando metade de sua fortuna. A ou-
que capturou esplendidamente
as mentes. E continua a nos
emocionar.”
13405366

ISBN 978-85-322-8745-8
Tradução e adaptação
9 7 8 8 5 3 2 2 8 7 4 5 8
André Viana Prefácio de Ignácio de Loyola Brandão

tidade de suprimentos, esperaram vinte e sete dias depois da tra parte gastaria para tentar vencê-la em
catástrofe até serem salvas. uma ousada aventura.

6 Elaboração: Cilza Bignotto

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