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C ul t iv an do L ei t ores
p art i r
A do
6 o an o
SÍNTESE DA OBRA
Em 1866, o aparecimento de uma criatura desconhecida nos mares provoca preocupação e curiosidade.
Para desvendar o mistério, é organizada uma expedição, que é atacada pelo monstro marinho. O professor
Aronnax, Conselho, seu criado, e Ned Land, exímio arpoador, são lançados ao mar durante o ataque, e
acabam descobrindo que o monstro na verdade é um submarino, o Nautilus, pelo qual são recolhidos. Seu
criador e comandante, o capitão Nemo, os recebe como tripulantes, porém com uma condição: que eles
nunca mais voltem. Aronnax fica fascinado com as maravilhas do fundo do mar e acaba esquecendo que é
prisioneiro. Mas Ned Land não esquece e sua missão será descobrir uma forma de fugir do submarino.
SOBRE O AUTOR
Júlio Verne nasceu na França, em 1828, e faleceu em 1905. Em Paris, formou-se em Direito, porém optou
por tornar-se escritor. Publicou em 1863 a primeira de suas obras, Cinco semanas em um balão. Empolgado
com o grande sucesso, continuou a criar outras aventuras, retratando com habilidade fantasias e maravilhas
imaginárias das ciências, antecipando a moderna ficção científica. Dentre as inúmeras obras que publicou,
destacam-se Viagem ao centro da Terra, Vinte mil léguas submarinas e A volta ao mundo em oitenta dias.
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APRESENTAÇÃO DO PROJETO
Apresentamos algumas sugestões de atividades que têm o objetivo de integrar diversos assuntos aborda-
dos na história a outras áreas do conhecimento, sem, contudo, esgotar as possibilidades que o livro oferece.
Como todo projeto depende de seu próprio contexto e caminha de acordo com o interesse da classe, tais
atividades não são sequenciais, podendo ser realizadas total ou parcialmente, a critério do professor, na
ordem em que mais convier à sua metodologia de trabalho.
Elaboramos também uma seção denominada Criação e produção, que pode ser interpretada como au-
tônoma em relação às demais partes deste Projeto de leitura, pois pode ser realizada no momento mais
oportuno, de maneira independente, de acordo com as possibilidades em sala de aula.
Esses esforços objetivam colaborar para a construção do conhecimento, valorizando a interdisciplinari-
dade e despertando o senso crítico do aluno, de modo que sua aprendizagem e seu comportamento estejam
pautados na ética, no respeito às diferenças, para o desenvolvimento pleno do exercício de cidadania a que
todos têm direito.
Os oceanos compõem cerca de 70% da superfície da Terra, ou seja, quase dois terços do planeta são
cobertos por água. É por isso que, vista do espaço, a Terra é azul. No entanto, a maior parte dessa água
é imprópria para consumo. Do total, 97% é água do mar, muito salgada para beber e para ser usada em
processos industriais. Um dos grandes desafios da atualidade é preservar a água potável do planeta.
Também é urgente a preservação da vida marinha, que ainda tem muitos mistérios a serem desvendados.
A exposição Planeta água abrange diferentes atividades que permitirão aos alunos conhecer melhor
os oceanos do planeta, a importância da água para a vida, a urgência de preservar o ambiente marinho.
Etapas
1. Abordar com a turma as características dos oce- 4. Reservar um tempo – em dia e hora previamente
anos com o auxílio de materiais pedagógicos, agendados – para acompanhar o desenvolvimen-
como filmes, fotografias, mapas tridimensio- to dos textos, a escolha das imagens e de outros
nais, entre outros. materiais da exposição, lendo e corrigindo even-
2. Explicar para os alunos que eles vão fazer um tuais erros. Aproveitar para orientar a produção
estudo aprofundado da água do planeta e de de cada grupo, fazendo sugestões e adaptações
suas condições atuais, concluindo com uma sempre que for necessário.
exposição, que tem como um dos objetivos a 5. Planejar coletivamente a organização da expo-
conscientização das pessoas para a necessi- sição: os temas abordados, o modo como será
dade de se preservar a água. realizada, o local, a data, entre outros aspec-
3. Convide-os a, inicialmente, empreender um es- tos. Discutir com cada grupo como será feita a
tudo sobre os oceanos: quais são, onde estão, apresentação/exposição do conteúdo pesquisa-
sua navegação etc. Concluídas as pesquisas, di-
do: painéis com textos informativos e imagens;
vidir a turma em grupos. Distribuir os assuntos
exposição de objetos, como conchas, fósseis,
entre os grupos (por exemplo, um se encarrega
de produzir pequenos textos que abordem a plantas e animais marinhos; representações de
vida e o ambiente marinho; outro cria textos paisagens marinhas; palestras feitas por alunos,
que retratem a qualidade da água no planeta; professores ou por especialistas convidados.
um outro redige textos que retratem desastres 6. O evento pode ser voltado à comunidade escolar
ecológicos que ocorreram nos oceanos; outro e, também, aos familiares dos alunos.
produz textos que mostrem a poluição das
águas nos rios – todos os textos devem ser
7. Finalizadas as apresentações, os grupos devem
acompanhados de imagens e respectivas legen- discutir os resultados obtidos, avaliando critica-
das). Cada aluno apresenta o resultado de sua mente o desempenho coletivo e individual da
pesquisa e o grupo seleciona o que for perti- turma e destacando as experiências que tiveram
nente à parte da qual ficou encarregado. com todo o processo.
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O LEITOR EM FORMAÇÃO
O leitor adolescente está interessado em temas que fazem parte de seu cotidiano: conflitos familiares,
dificuldades decorrentes da autoaceitação, medos que intimidam suas ações e vontades, amores e ódios que
surgem e desaparecem quase instantaneamente, enfim tudo que envolve o complexo mundo de quem está
num efervescente processo de amadurecimento.
Seu universo é permeado de paixões, e a leitura pode ser uma grande companheira de quem se deixa
cativar por ela. Cabe a todos nós incentivar essa aproximação, oferecendo cada vez mais uma literatura de
boa qualidade, que trabalhe com sutileza essas questões, de forma atual, crítica e sensível.
Nesse processo, é necessário ampliar as opções de leitura, mostrar ao adolescente que quanto mais ele
ler, mais poderá aprimorar seu gosto e definir os tipos de livro prediletos, identificando-se mais com deter-
minado autor, com certo tipo de narrativa ou de poesia, conto ou novela, romance de aventura ou policial.
É importante reforçar que a leitura sempre torna as pessoas mais reflexivas, amplia o vocabulário, as faz
escrever melhor, além de permitir inúmeras associações, partilha de conflitos, revisão de valores, conheci-
mento de outras culturas.
Muito provavelmente, se o nosso leitor em formação conseguir perceber tudo isso, a leitura irá acompa-
nhá-lo por toda a vida.
OUTRAS LEITURAS
Pantanáutilus,
VIAGEM AO Viagem ao centro da Terra,
“Eu era criança em Araraquara,
SICOS
O
DOS CLÁS
COLEÇÃ
CENTRO DA
DA TERRA
♦ Informações sobre o autor
e o poceiro respondeu: ‘Um
e a obra
Um pergaminho escrito à mão com buraco para entrar no fundo da
♦ Curiosidades letras rúnicas escorrega de um livro de Terra’. Olhei o poço, não vi sua
fundura. Acreditei. Contei ao meu
♦ Contexto histórico e literário setecentos anos. Traz a mensagem que pai e perguntei: ‘Dá para ir ao
TERRA
Pantanal. viagem, geologia.
delírio fazer uma viagem tão perigosa? capa dura vermelha.”
JÚLIO VERNE
Uma menina vai passar férias na fa- Um pergaminho escrito à mão escorrega
da Terra!
Alexandre Camanho
zenda dos avós. É época de cheia no de um livro de 700 anos. Traz a mensagem
13405363
ISBN 978-85-322-8746-5
Tradução e adaptação
9 7 8 8 5 3 2 2 8 7 4 6 5
Claudio Fragata
Pantanal sul. O avô é meio inventor. que motiva o professor Lidenbrock e seu
Sua principal criação é um pequeno sobrinho Axel a partirem de Hamburgo, na Alemanha, para a
“submarino” de vidro, parecido com uma bolha de ar – o mais estranha e arriscada expedição científica do século XIX,
Pantanáutilus –, com o qual pretende explorar a planície pan- opinião de Axel, da qual seu tio não compartilhava. Não havia
taneira inundada. argumento que fizesse o professor desistir. Júlio Verne apre-
senta, nesta aventura singular, as maravilhas da crosta ter-
O naufrágio do Golden Mary, restre, fenômenos surpreendentes e dificuldades inesperadas.
de Charles Dickens e
A VOLTA
Wilkie Collins, FTD. A volta ao mundo em 80 dias,
“Não, é impossível fazer a volta ao
A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS
SICOS
O
DOS CLÁS
COLEÇÃ
UNIVERSAL
de Júlio Verne, FTD.
com
A VOLTA AO MUNDO
mas divertido e desafiador. Assim
nasceu o romance de Júlio Verne e
AO MUNDO
EM 80 DIAS
♦ Informações sobre o autor um dos filmes de maior bilheteria
e a obra
coragem.
onde só retornava a casa para dormir, este um dos mais famosos cômicos
♦ Cronologia do autor precisamente à meia-noite. No dia em que mexicanos de todos os tempos. [...]
EM 80 DIAS
As aventuras e algumas desventuras
admitiu Passepartout como seu criado, o
tiu da Inglaterra rumo à América, nau- Em 1872, Phileas Fogg fez uma aposta
ousada aventura. ao mundo em 80 dias, adaptada,
de forma a mostrar às gerações
atuais como mais de um século
atrás, na França, houve um homem
com uma imaginação efervescente
Alexandre Camanho
fragou. Quarenta e cinco pessoas, com uma pequena quan- arriscando metade de sua fortuna. A ou-
que capturou esplendidamente
as mentes. E continua a nos
emocionar.”
13405366
ISBN 978-85-322-8745-8
Tradução e adaptação
9 7 8 8 5 3 2 2 8 7 4 5 8
André Viana Prefácio de Ignácio de Loyola Brandão
tidade de suprimentos, esperaram vinte e sete dias depois da tra parte gastaria para tentar vencê-la em
catástrofe até serem salvas. uma ousada aventura.