Você está na página 1de 10

APRESENTAÇÃO

NO BRASIL, O CORDEL SURGIU NA METADE DO SÉCULO XIX E


EXPANDIU-SE DA BAHIA AO PARÁ, ANTES DE ALCANÇAR OUTROS
ESTADOS. OS FOLHETOS, VENDIDOS NAS FEIRAS, TORNARAM-SE A
PRINCIPAL FONTE DE DIVERTIMENTO E INFORMAÇÃO PARA A
POPULAÇÃO, QUE VIA NELES O JORNAL E A ENCICLOPÉDIA, DE
MANEIRA QUASE SIMULTÂNEA.

OS TEMAS ERAM OS MAIS VARIADOS: AS AVENTURAS DE CAVALARIA,


AS NARRATIVAS DE AMOR E SOFRIMENTO, AS HISTORIAS DE ANIMAIS,
AS PERIPÉCIAS E DIABRURAS DE HERÓIS, NOS CONTOS
MARAVILHOSOS E UMA INFINIDADE DE OUTROS, QUE NOS CHEGARAM
PELA LITERATURA ORAL DA PENÍSULA IBÉRICA E QUE A MEMÓRIA
POPULAR ENCARREGOU-SE DE PRESERVAR E TRANSMITIR.

ALÉM DISSO, O POETA NORDESTINO FOI INCORPORANDO A ESSE


ROMANCEIRO, FATOS MAIS PRÓXIMOS DO PÚBLICO, OCORRIDOS EM
SEU AMBIENTE SOCIAL: FAÇANHAS DE CANGACEIROS,
ACONTECIMENTOS POLÍTICOS, CATÁSTROFES, MILAGRES E ATÉ
MESMO A PROPAGANDA, COM FINS RELIGIOSOS E COMERCIAIS.

O CORDEL É VALARIZADO COMO EXPRESSÃO POÉTICA DE ALTA


SIGNIFICAÇÃO POR ESCRITORES DO PORTE DE ARIANO
SUASSUNA,CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, JORGE AMADO, JOÃO
CABRAL DE MELO NETO ENTRE OUTROS, MOTIVANDO ( E CONTINUA A
MOTIVAR) ESTUDOS E PESQUISAS NAS ÁREAS DE ANTROPOLOGIA,
FOLCLORE, LINGUISTICA, LITERATURA, HISTÓRIA, E OUTRAS.
INTRODUÇÃO

ESTE PROJETO VAI CONTEMPLAR AS TURMAS DOS PRIMEIROS ANOS


DA EREM PROFESSOR BARROS GUIMARÃES E SERÁ DESENVOLVIDO
ATRAVÉS DE SENSIBILIZAÇÃO DESSES ALUNOS, COM OFICINAS
TEMÁTICAS. CONTRIBUIRÁ PARA O RESGATE DE NOSSA CULTURA
POPULAR E PARA A FORMAÇÃO DA IDENTIDADE DOS ALUNOS.
SEGUNDO PEDRO COSTA, PRESIDENTE DA FUNDAÇÃO DO CORDEL:
“OS ALUNOS SE IDENTIFICAM COM A LITERATURA DE CORDEL PORQUE
ELA FALA DA VIDA DELES, DE ASSUNTOS QUE SÃO LIGADOS ÀS
NOSSAS RAÍZES E AOS NOSSOS COSTUMES.” É ATRAVÉS DESSA
IDENTIFICAÇÃO QUE ESPERAMOS DESCOBRIR MUITOS TALENTOS.

OBJETIVO GERAL

INCENTIVAR A DIFUSÃO DA LITERATURA DE CORDEL NAS TURMAS DOS


PRIMEIROS ANOS DA EREM PROFESSOR BARROS GUIMARÃES, COMO
FORMA DE APROPRIAÇÃO DA CULTURA POPULAR E DE
SISTEMATIZAÇÃO DOS CONHECIMENTOS.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 PROMOVER UMA APROXIMAÇÃO COM A CULTURA POPULAR


NORDESTINA.
 INCENTIVAR A LEITURA DO CORDEL.
 INCENTIVAR A PRODUÇÃO DE CORDÉIS.

JUSTIFICATIVA

O CORDEL TEM RESISTIDO AO TEMPO, MAS NÃO TEM MAIS AQUELA


VALORIZAÇÃO DE ANTIGAMENTE NESTA ÉPOCA DE MÍDIA E
COMPUTADOR. SABENDO QUE ELE É DE GRANDE IMPORTÂNCIA PARA
A CULTURA NORDESTINA, TORNOU-SE NECESSÁRIO ABERTURAS DE
NOVOS ESPAÇOS, COMO A SALA DE AULA, COM O INTUITO DE
DIVULGAR, DIFUNDIR O CORDEL E QUEM SABE DESCOBRIR NOVOS
TALENTOS ATRAVÉS DAS PRODUÇÕES DOS ESTUDANTES.

METODOLOGIA

O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO SE DARÁ UMA VEZ POR SEMANA


ATRAVÉS DE OFICINAS ONDE SERÃO APRESENTADOS ALGUNS
CORDÉIS, LIDAS ALGUMAS HISTÓRIAS COMO “O CABELEIRA“ DO JOVEM
CORDELISTA RAFAEL DE OLIVEIRA. SERÃO PROMOVIDAS RODAS DE
LEITURAS, NO PÁTIO DA ESCOLA, REESCRITAS DE TEXTOS,
PESQUISAS E PRODUÇÕES TEXTUAIS PARA SEREM PUBLICADOS NO
INFORMATIVO DA ESCOLA. NO COMEÇO DO MÊS DE OUTUBRO SERÁ
REALIZADO UM CONCURSO DE CORDÉIS E OS MELHORES SERÃO
PUBLICADOS EM UM LIVRO.
AÇÕES

 APRESENTAÇÕES DE CORDÉIS;
 CONVERSA INFORMAL SOBRE OS ASPECTOS IMPORTANTES DO
CORDEL;
 PESQUISAS SOBRE O CORDEL E OS CORDELISTA MAIS
FAMOSOS;
 LEITURA DE UM CORDEL NA SALA DE AULA: “O CABELEIRA” DE
RAFAEL DE OLIVEIRA;
 REESCRITA DO CORDEL EM PROSA;
 RODAS DE LEITURA DE CORDEL NO PÁTIO DA ESCOLA;
 PRODUÇÕES DE CORDÉIS NA SALA DE AULA E EM CASA;
 CONCURSOS DE CORDÉIS;
 PUBLICAÇÃO DOS MELHORES CORDÉIS NO JORNALZINHO DA
ESCOLA;
 LANÇAMENTO DE UM LIVRINHO COM OS MELHORES CORDÉIS
PRODUZIDOS PELOS ESTUDANTES.

AVALIAÇÃO

A AVALIAÇÃO DO PROJETO SE DARÁ AO LONGO DO


DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ATRAVÉS DA
PARTICIPAÇÃO DOS ESTUDANTES.

RECURSOS MATERIAIS

PAPEL A4 OU JORNALPARA IMPRESSÃO; COMPUTADOR E INTERNET;


XEROX E TONER.

Sequência Didática sobre Cordel


-
LITERATURA DE CORDEL

OBJETIVO(S)

- Conhecer a literatura de cordel


- Produção cultural, análise da linguagem verbal e não verbal e o suporte.
- Compreender a técnica da xilogravura (conhecer o processo de entalhe e
impressão)
- Conhecer artistas que trabalham com a literatura de cordel.
- Valorizar as diversas culturas do país, sua contribuição para a identidade
nacional.
- Reconhecer a influência da cultura nordestina em outras culturas no Brasil.

CONTEÚDO(S)

- Leitura e interpretação de cordel

TEMPO ESTIMADO

Um mês

MATERIAL NECESSÁRIO

- Cordel, vídeo, caixa de papelão, lápis de olho, livros de lendas e fábulas.

DESENVOLVIMENTO:

1ª ETAPA - Conversa com a turma sobre a literatura de cordel: sua origem, o


porquê do nome, seu desenvolvimento no Brasil, o preconceito que pesou sobre o
gênero no passado, sua valorização nos dias de hoje etc. - Linha, forma, plano,
profundidade espacial (artes) - Regiões do Brasil: Norte, Nordeste, Sul, Sudeste,
Centro Oeste e os Estados que compõem cada região (Geografia) - Levantar
hipóteses a respeito do título “A moça que dançou depois de morta”. Mostrar vídeo
e confirmar as hipóteses ou não. Trabalhar com estrofes que são representadas no
vídeo. http://www.portacurtas.com.br/Filme.asp?Cod=3144

2ª ETAPA Compartilhe com os estudantes as informações reunidas sobre a


literatura de cordel. Informe-os de que você vai ler com eles um dos maiores
clássicos do gênero - nada menos que o folheto mais vendido de todos os tempos.
Aos alunos será trabalhado a estrutura do cordel, sextilhas.

3ª ETAPA - CONTO Nesta fase trabalhei a produção do primeiro cordel, cada


aluno escolherá um conto ou lenda conhecido e reescreverá este conto na
estrutura de cordel. Confecção de uma caixa com desenhos em preto e branco,
nesta caixa ficarão os cordéis produzidos pelos alunos.
4ª ETAPA – AMOR Para consolidar a estrutura do cordel deverão escrever sobre o
amor e suas marcas.

5ª ETAPA – VÍDEO TRECHO DO FILME “AUTO DA COMPADECIDA” A partir de


um trecho do filme do “Auto da Compadecida”, cada aluno deverá produzir o cordel
com 4 estrofes e

6ª ETAPA – RELEITURA DE IMAGEM RELEITURA

7ª ETAPA – OFICINA DE XILOGRAVURA Uma alternativa é improvisar com


materiais mais simples. Por exemplo: usando bandejas de isopor (essas de
alimentos, que geralmente as pessoas jogam fora - é uma boa já entrar com o
assunto do lixo no meio ambiente), corte as abas, deixando só o fundo, para ficar
mais fácil e não quebrar. Com o lápis, as crianças desenham, formando os sulcos.
Depois, com um rolinho e tinta guache, passar sobre o desenho e em seguida,
imprimi-lo em um papel. Não é exatamente xilogravura, mas pelo menos você
exemplifica a técnica. Para realizar seu trabalho o aluno deverá ilustrar através da
xilogravura o trecho que escolheu de um cordel.

Segue um link com tutorial sobre xilogravura


http://comunidade.bemsimples.com/tempo-livre/w/tempo-livre/Como-fazer-uma-
xilogravura.aspx

8ª ETAPA A vida contada em Cordel

AVALIAÇÃO Verifique se os alunos conseguiram interpretar adequadamente o


cordel e analise o compromisso deles com a preparação da leitura. Exposição de
todas as produções.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA

PÚBLICO ALVO: alunos com Perdas Auditivas Leve a Moderada

Nessa sequência didática os alunos irão refletir sobre as relações entre a fala e a
escrita e, ao mesmo tempo, vivenciar situações concretas de usos sociais da
escrita. Acredita-se que essa postura pedagógica auxilia às crianças, desde o
início do processo de alfabetização, na construção de significações para os textos
lidos e no reconhecimento de suas funções sociais. Entregue uma cópia para cada
aluno, escreva o poema em um cartaz e deixe-o fixado na sala. É importante que,
ao ver a leitura do professor, as crianças percebam pela expressão facial e CL a
poética do cordel. Leia o nome do cordel e peça aos alunos que levantem
hipóteses sobre o assunto que será tratado. Logo após, faça a leitura de todo o
texto. Ao final da leitura, peça às crianças que verifiquem se suas hipóteses se
confirmaram. Além disso, converse com a turma sobre a forma de declamar o
cordel, o conteúdo que ele aborda e a sua estrutura. Você pode perguntar: -“Como
o cordel foi declamado?” - “Ele tem rimas? Quais são? (leia cada estrofe para que
os alunos identifiquem as rimas) Para que elas servem?” - “Que história o texto
conta?” - “Quantos versos e estrofes têm o cordel?” Durante o processo de
alfabetização, é importante que você faça às crianças perguntas que visem
trabalhar a capacidade de produzir inferências. Por meio dessas questões, os
alunos serão desafiados a ler o texto em suas entrelinhas, ou seja, a perceber as
informações que não estão ditas explicitamente. Abaixo, sugestões de perguntas: -
“Por que, ao final da história, se diz": “SE ADULTO TEM INVEJA QUE VOLTE A
SER CRIANCINHA” - “Para o autor, qual a diferença entre ‘ser criança’ e ‘ser
adulto’? Os aprendizes deverão perceber que, nas "entrelinhas", o autor passa a
seguinte informação: o adulto não brinca, enquanto a criança sim. Por isso, se tiver
inveja deve voltar a ser criança.

2.1 REFAZENDO O CORDEL. Retome o cordel “BRINCADEIRA DE CRIANÇA”,


registrado no cartaz, e proponha à turma o desafio de montá-lo em outro cartaz e
fixá-lo em alguns locais da escola. Para isso, divida a sala em seis grupos e
entregue para cada um uma folha de papel craft e as palavras de uma estrofe do
cordel, escritas em uma ficha de cartolina. Nesta atividade, os alunos deverão
consultar o cordel registrado no cartaz pela professora. Ao final, cada grupo deverá
ter confeccionado uma estrofe do cordel, totalizando duas montagens de cada

2.2 BRINCANDO COM AS RIMAS Proponha às crianças o jogo das rimas.


Escreva as palavras do cordel (“BRINCADEIRA DE CRIANÇA”) que rimam em
uma ficha e siga as seguintes instruções: • Organize os alunos em uma roda e
peça que um deles segure um barbante. • Solicite à turma que leia as primeiras
palavras rimadas, escritas nas fichas. Exemplo: CHÃO e CORAÇÃO. • O aprendiz
que estiver com o barbante deverá dizer outra palavra que rima com
CHÃO/CORAÇÃO e jogar o rolo para um colega. • Cada aluno que receber o rolo
também deverá dizer uma palavra que rima com CHÃO/CORAÇÃO. • À medida
que as crianças falarem as palavras, você pode listá-las no quadro e chamar
atenção para a sua grafia e o seu som. • Repita o mesmo procedimento com
outras palavras do cordel.

2.3 QUAL A MINHA BRINCADEIRA PREFERIDA. Divida a sala em duplas,


distribua uma folha de ofício para cada uma, e leia novamente o cordel. As
crianças deverão escolher um brinquedo ou brincadeira citada no texto para fazer
o seguinte trabalho: • Recortar de jornais ou revistas as letras que formam o nome
da brincadeira escolhida, montá-lo na folha de ofício e desenhar a referida
brincadeira. • Cada dupla irá ler para os colegas o nome da brincadeira eleita, dizer
por que a escolheu e explicar como a desenhou. - • O trabalho poderá ser fixado
no mural da sala. Com esta atividade, as crianças começarão a se familiarizar com
a grafia e som de algumas palavras chave do cordel. Esse procedimento é muito
importante no processo de alfabetização, pois, essas palavras poderão servir de
fonte de consulta para a reflexão e a escrita de outras palavras.

2.4 LISTA DE BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS. Proponha às crianças a


elaboração de uma lista de brinquedos e brincadeiras. Essa lista deverá ser
iniciada com as brincadeiras citadas pelo cordel e completada com outros
brinquedos e brincadeiras que os aprendizes conheçam. Explique os objetivos da
lista: escrever as brincadeiras e os brinquedos com os quais a turma brincará. Em
cada dia da semana, os alunos irão ler o nome de uma brincadeira, jogá-la no
pátio da escola e marcar na lista. No momento de elaboração da lista, explique a
forma de organização desse texto: geralmente, é estruturado com um item debaixo
do outro, pois facilita a visualização e a leitura de cada um deles. Ao escrever cada
brincadeira, estimule as crianças a levantarem hipóteses sobre a grafia das
palavras. Além disso, é importante solicitar a elas que identifiquem o número de
sílabas e de letras das palavras e as suas letras iniciais e finais.

2.5 JOGO: “QUAL É A BRINCADEIRA?” Desenhe, no chão do pátio da escola,


círculos grandes com os nomes das brincadeiras trabalhadas. Divida as crianças
em três grupos. Você falará o nome de uma brincadeira para cada grupo e eles
deverão se direcionar ao círculo em que está escrito esse nome. Em outro
momento, você pode pedir que todos os alunos se direcionem ao nome de uma
única brincadeira. É importante que você explore a letra inicial e final de cada
palavra, o seu número de letras e de sílabas.

2.6 COM QUEM ESTÁ A BRINCADEIRA? Em sala, entregue aos alunos,


aleatoriamente, as brincadeiras escritas em uma ficha. Explique que, quando você
falar o nome de uma brincadeira, o aluno que estiver com ele deverá fixa-lo no
quadro. Explore também a letra inicial e final das palavras e o seu número de
sílabas.

ATIVIDADE 3:

PRODUZINDO NOSSO CORDEL OBJETIVO: Produzir um cordel, obedecendo ao


modo como ele é organizado. Releia o texto “BRINCADEIRAS DE CRIANÇA” e
proponha aos aprendizes a produção de um cordel da turma. Como é a primeira
vez que os alunos escreverão esse tipo de texto, sugerimos a elaboração de um
cordel com esse mesmo tema, porém, que fale de outros brinquedos e
brincadeiras, que são do seu cotidiano. O cordel deverá ser escrito coletivamente.
3.1 EXPLIQUE À TURMA QUE A ESCRITA DE UM TEXTO ENVOLVE TRÊS
ETAPAS: PLANEJAMENTO, REDAÇÃO E AVALIAÇÃO. Convide os alunos a
planejarem o texto, listando as brincadeiras que farão parte do cordel. Você pode
deixá-las no canto do quadro. Assim, sempre que necessário, eles poderão
retornar a esse registro para incluir alguma brincadeira no poema. Relembre,
ainda, que o poema é formado por versos, que, por sua vez, formam estrofes. Os
versos são curtos e, preferencialmente, deverão rimar. Sugerimos que você
registre o cordel em um cartaz e os alunos em seu caderno. Após a escrita, leia o
texto para a turma e peça que o avaliem. Deverão perceber se conseguiram
produzir versos que rimam e se desejam modificar algo.

3.2 PROPONHA AOS ALUNOS O DESAFIO DE ESCREVER O CORDEL EM UM


SUPORTE SEMELHANTE AO USADO PELOS CORDELISTAS. Assim, poderão
levar o cordel para casa e mostrar a amigos e familiares. Distribua um pequeno
caderno (com o tamanho aproximando de um quarto da folha de ofício. Você pode,
por exemplo, cortar uma folha em quatro partes e grampear, formando um
caderninho). Cada aprendiz deverá copiar o cordel no caderno, observando o
tamanho da letra a ser usada, a organização do texto em versos e estrofes, o
espaçamento entre as palavras e a sua grafia correta. Ao final, deverão fazer a
capa do cordel, com uma bonita ilustração, e o nome do autor do texto.

ATIVIDADE 4:

DECLAMANDO CORDEL OBJETIVO: Declamar o cordel em público Proponha às


crianças a declamação do cordel ao público da escola. Ela poderá ser feita no
momento do início ou do término das aulas, ou em outra ocasião que você julgue
pertinente. Explique à turma que, para a realização da apresentação em público, é
necessário planejar o que irão dizer e como dirão. Sugerimos que você ensaie com
a turma o modo como cada aluno deverá se posicionar, o tom, a entonação de voz
e o ritmo na declamação da poesia. Após a apresentação, peça aos aprendizes
que avaliem a atuação de cada colega segundo os critérios discutidos
anteriormente.

Você também pode gostar