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Profª.

Venuzia Belo

São Luís
2021
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO - UEMA

Reitor Professora Conteudista


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Coordenação do Setor Design Educacional
Cristiane Costa Peixoto - Coord. Administrativa Projeto Gráfico e Diagramação
Danielle Martins Leite Fernandes Lima - Coord. Nayana Gatinho da Silva
Pedagógica
Capa
Nayana Gatinho da Silva

Belo, Venuzia

A literatura de cordel: primeiros passos [ebook]. / Venuzia Belo. – São


Luís: UEMAnet, 2021.

41 f.

ISBN: 978-65-89787-30-3

1.Leitura. 2.Literatura popular. 3.Cordel. I.Título.

CDU: 82-087.6
A LITERATURA
DE CORDEL:
PRIMEIROS PASSOS
Profª. Venuzia Belo

São Luís
2021
A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

APRESENTAÇÃO
A construção do imaginário suscita-se em tempo e em espaço muito tenros, no seio da
família, que traz, muitas vezes, a tradição de contar estórias de contos de fadas, lendas,
adivinhas, trovas. Essas ações estimulam a manutenção da cultura e a formação do
mundo imaginário, simbólico, representativo do “eu” popular.

Em se tratando de literatura popular, muitas vezes, o gosto e o conhecimento, pelo


menos em tese, são construídos na família. Ademais, sabe-se que a família repassa os
conhecimentos construídos pela vivência de geração a geração, ou seja, por saberes
experimentados, enquanto na escola há um forte apego aos conhecimentos instaurados
nos registros escritos e institucionalizados, sistematicamente.

Considerado um dos ramos da literatura popular, o cordel se consolidou na cultura


brasileira como um dos maiores gêneros dessa literatura, suscitando discussões
variadas quanto à sua estrutura formal e as suas formas de interação e de contribuição
social.

Nesse sentido, tencionamos com A literatura de Cordel – primeiros passos, e-Book que
ora lhe apresentamos, que você inicie seus estudos, conhecendo os elementos básicos
e o papel social do cordel, na perspectiva de redimensionar a importância desse gênero
em nossa cultura.

Estruturalmente, este e-Book está dividido em três Unidades. Na primeira Unidade,


você conhecerá um pouco sobre a história do cordel e da xilogravura, conhecerá ainda
as principais temáticas e a importância das Academias de Cordel enquanto difusoras
dessa modalidade e da literatura popular.

Na segunda Unidade, trataremos da linguagem poética do cordel, enfatizando os


elementos formais: estrofe, rima, métrica e ritmo.

Na terceira Unidade, conheceremos como o cordel pode tratar de temas sociais,


atualizando-os para questões de nosso tempo.

Acreditamos e reafirmamos que a literatura popular, tratada aqui na caracterização


do gênero cordel, pode ser aprendida ao longo da vida, tanto na comunidade familiar
quanto escolar. Afinal, quem conta um conto aumenta um ponto.

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

SUMÁRIO
1. A HISTÓRIA DO CORDEL 6

1.1 A origem 6

1.2 A xilogravura 9

1.3 As temáticas 11

1.4 As academias de cordel 14

2. A LINGUAGEM POÉTICA DO CORDEL 16

2.1 Estrofe 16

2.2 Rima 18

2.3 Métrica 21

2.4 Ritmo 27

3. AS ADAPTAÇÕES E O DISCURSO SOCIAL NO CORDEL 30

3.1 Os primeiros temas 30

3.2 O cangaço 32

3.3 As adaptações 34

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

1. A HISTÓRIA
DO CORDEL
OBJETIVOS:
Conhecer a origem do cordel e seus meios de divulgação;

Reconhecer a relação entre cordel e xilogravura.

A literatura, assim como as demais manifestações artísticas, conta um pouco de nossa


história e, com a literatura de cordel não seria diferente. Oriunda da oralidade, ela nos
ajuda a conhecer e descobrir um mundo novo ao mesmo tempo em que nos remete aos
conhecimentos mais simples que aprendemos em casa, com familiares e amigos.

Por seu caráter lúdico, a literatura de cordel é um incentivo para despertar o interesse
por nossa cultura e desenvolver nossa criatividade.

Vamos começar nossa caminhada?

1.1 A origem
A literatura de cordel é uma expressão cultural intrincada, cuja história parte de um
complexo cultural que remonta suas origens mais próximas à Península Ibérica, na
Idade Média. É comum aos colonizadores trazerem traços de sua cultura às terras
colonizadas, no Brasil, não foi diferente, e pelas mãos dos portugueses os “folhetos”
foram introduzidos no país.

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

Segundo o folclorista Câmara Cascudo (1978), os folhetos de cordel começaram a surgir


no século XVII em Portugal, com as “folhas volantes” ou “folhas soltas”, embora suas
origens remontem ao século XII.

Antônio Henrique Weitzel (2013) conceitua assim a literatura de cordel: “Literatura


de Cordel é o nome que se dá aos folhetos contendo a literatura popular em verso, que
registra o pensamento do povo diante dos acontecimentos que mais o impressionam.”
(2013, p. 116).

É consenso entre os estudiosos da literatura popular que o cordel tem sua origem na
literatura oral e Marco Haurélio (2016) nos oferece uma bela imagem quando trata da
origem do cordel, ligando-a à poesia popular. O desenho a seguir traduz sua ideia.

Figura 1 – Árvore Literatura Oral

LITERATURA ORAL
Fonte: Nayana Gatinho, 2021

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

No futuro das primeiras folhas de versos que aqui chegaram, o cordel se fixaria no
Nordeste brasileiro, ajudado pela aparição de pequenas tipografias.

Saber por que o cordel se fixou no Nordeste é motivo de muitas reflexões. Historica-
mente, no entanto, não se pode negar que fatores de ordem social contribuíram nes-
sa questão, sendo o analfabetismo à época um exemplo. Os cordelistas memorizavam
seus poemas para recitá-los posteriormente em praças e em feiras.

No Nordeste, o cordel era considerado uma espécie de jornal pelo fato principal de não
haver meios de difusão mais avançados, como rádios e jornais escritos.

Hoje, incorporando funções pedagógicas, históricas, sociais etc., o cordel é encontrado


em feiras, espaços culturais, livrarias, e o Nordeste ainda é uma região de grande
produção dessa forma literária.

Figura 2 – Capa do Cordel A história de Dom Quixote em cordel, de Klévisson Viana

O cordel avançou nas temáticas, antes


relacionadas ao dia a dia, à religiosidade e a
histórias populares, e é comum encontrarmos
romances clássicos da literatura nacional e
universal reescritos na linguagem de cordel. É
o caso da A história de Dom Quixote em cordel,
livro original de Miguel de Cervantes, adaptado
por de Klévisson Viana.

Fonte: acervo pessoal

Figura 3 – A gramática em cordel, de Zé Maria de Fortaleza

As incursões nas adaptações são uma fonte muito


viva no cordel, na atualidade. Muitas vezes, essas
adaptações são utilizadas em sala de aula, como
material didático que aproxima os alunos da
literatura clássica por meio da literatura popular
ou uma forma mais lúdica de aprender a Língua
Portuguesa.

Fonte: acervo pessoal

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

No início, os folhetos eram vendidos em feiras, pendurados ao meio em uma corda. O


nome cordel derivou-se dessa forma de expor os folhetos para a venda.

Figura 4 – Livretos de cordel expostos em uma corda

Fonte: http://minutocultural.com.br/literatura-de-cordel/

A literatura de cordel continua ocupando espaço na produção literária do país. Mas a


grande popularização se deu com a editoração, na década de 20 do século XX, com o
paraibano João Martins de Athayde.

Você conhece algum cordelista moderno do seu estado? Que tal realizar uma
pesquisa? Talvez você encontre, vamos lá?

1.2 A xilogravura
A xilogravura (do grego xilon – madeira - e grafo - escrever) é uma técnica de impressão
utilizada desde a Antiguidade. A técnica chegou ao Brasil pelas mãos dos portugueses
e está intrinsecamente relacionada ao cordel como ilustração para as capas das
publicações, embora não seja a única.

Da maneira que a conhecemos até hoje, a xilogravura é constituída por uma matriz de
madeira onde o artista entalha fatos e cenas que se relacionam com a história narrada
no cordel. Após esse processo, há uma espécie de “carimbo” para fazer a impressão no
papel.

Por seu baixo custo, e pela ausência de tipografias, as xilogravuras foram muito
populares nas capas de cordéis por um longo tempo. Atualmente, tornaram-se
expressão artística divulgada em várias plataformas, conservando a manutenção do
trabalho manual de entalhe, como foi a princípio.

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

Figura 5 – Detalhe do processo de entalhe de uma xilogravura

Fonte: http://obviousmag.org/archives/2014/03/xilogravura_passo_a_passo.html

Hoje essa arte pode ser vista em quadros emoldurados para uso em decoração, por
exemplo. Também podemos encomendar uma xilogravura com a cena que se queira:
um casamento, uma festa, um quadro familiar.

No Brasil, temos xilogravuristas famosos, com trabalhos publicados em várias plata-


formas ou expostos como objeto artístico independente do cordel. O pernambucano
José Francisco Borges é um dos mais conhecidos, inclusive em nível mundial. Pesquise
sobre esse artista na internet e nas redes sociais.

Figura 6 – Processo de “carimbar” o papel com o desenho talhado na madeira

Fonte: http://obviousmag.org/archives/2014/03/xilogravura_passo_a_passo.html

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

A princípio, os xilogravuristas entalhavam em madeiras mais macias, feito o pinho, o


cedro ou a umburana, utilizando instrumentos simples para o corte na madeira, como
goiva, canivete, faca etc. Só bem mais tarde começaram a surgir outros materiais para
a confecção de xilogravuras, a exemplo da borracha.

Em nossos dias, com os modernos


processos de impressão, nem todas Conheça o Museu Casa da
as publicações de cordel utilizam a Xilogravura para saber mais
xilogravura em suas ilustrações. É sobre essa técnica de impressão,
comum encontrarmos cordéis com capa clicando no link:
desenhada por outras técnicas.
http://www.casadaxilogravura.com.br/

1.3 As temáticas
Em relação à temática dos folhetos de cordel, especialmente em seu início, os corde-
listas contavam histórias originadas dos colonos, como as aventuras de Carlos Magno
e lendas portuguesas. Com o passar do tempo, o cordel se revestiu da temática mais
nordestina. Seus autores retratavam o que viviam, ouviam e imaginam. Dessa forma,
há tentativas, mas não um grupo temático definido para o cordel.

José de Ribamar Lopes (1982), na Coletânea de


Cordel – Antologia, oferece-nos um índice de
Carlos Magno, da temas tradicionais comuns no cordel. Vejamos
Dinastia Carolíngia, alguns.
foi um imperador que
participou de inúmeras Folhetos do ABC: ABC de Aracaju, ABC de Maria
batalhas durante a Idade bonita, ambos de Rodolfo Coelho Cavalcante.
Média em defesa da
Folhetos de críticas aos costumes: A devassidão
Igreja. As histórias de
de hoje em dia, de Rodolfo Coelho Cavalcante, e
suas conquistas eram O mundo pegando fogo por causa da corrupção,
divulgadas, de uma de José Costa Leite.
maneira artística, nas
chamadas Novelas de Folhetos de religiosidade popular: Os milagres
Cavalaria. O conjunto de Frei Damião, de José Francisco Soares, e Os
das novelas que milagres do Padre Cícero, de Expedito Sebastião
tratavam de Carlos da Silva.
Magno ficou conhecido
Folhetos de época, de acontecido ou reporta-
como Ciclo Carolíngio.
gem: A canonização de Padre Cícero pela Igreja
brasileira, de Abraão Batista, e As cheia de Recife
e os lamentos do povo, de José Francisco Soares.

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

Antônio Henrique Weitzel (2013) sugeriu a distribuição dos assuntos do cordel em três
grupos temáticos:

1. Temas tradicionais
a) Romances e novelas;
b) Contos maravilhosos;
c) Estória de animais;
d) Anti-heróis;
e) Tradição religiosa.

2. Fatos circunstanciais ou acontecidos


a) De natureza física: enchentes, cheias, secas, terremotos etc.;
b) De repercussão social: festa, esportes, novelas, descobertas etc.;
c) Cidade e vida urbana;
d) Crítica e sátira;
e) Elemento humano: figuras mais antigas e atualizadas (Presidentes, Papas, canga-
ceiros etc.).

3. Pelejas (fazem parte da cantoria e se constituim em um desafio entre dois poetas,


muitas vezes improvisada e algumas, posteriormente, escritas em folhetos).

Em suas leituras você


É necessário que se perceba que o cordel, no papel
ainda pode encontrar
de arte que lê o mundo, “atualizou” as temáticas e
outras propostas de
hoje, além dos tradicionais temas, contemplam
divisão temática para o
também temáticas contemporâneas como a
cordel, mas elas sempre
política, o universo tecnológico, cultura regional.
serão parecidas.

Figura 7 – Capa do cordel Ana Jansen, rainha do Maranhão (Do amor ao ódio), de Paulo de Tarso

Um exemplo de cordel de temática cultura regional é Ana


Jansen, rainha do Maranhão (Do amor ao ódio), de Paulo de
Tarso. Essa publicação, de 2015, narra uma história própria
do Maranhão, em especial da cidade de São Luís, revestida
de aspectos fantásticos.

Fonte: acervo pessoal

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

Leia um trecho desse cordel. No que diz respeito à divulgação, o cordel, mesmo
mantendo os folhetos como parte da resistência
Quero trazer meus leitores da cultura popular, também está em vários me-
Nesta minha narração canismos de midiatização como as plataformas
A história de Ana Jansen virtuais Instagram, Twitter e Facebook.
“Rainha” do Maranhão
Episódios bem narrados Há muitos nomes importantes para a história
Feitos com muita atenção. do cordel no papel de autores ou divulgadores.
José Camelo de Resende, que escreveu o cordel
Amor e ódio se encontram Romance do Pavão Misterioso, e José Pacheco
Em muitos fatos da vida da Rocha, que escreveu A chegada de Lampião
Ana Jansen foi leitores no inferno, são dois desses nomes.
Pelo povo querida,
Figura 8 – Capa do cordel A chegada de Lampião no
Mas também foi odiada
Inferno, de José Pacheco.
Sua gente dividida.

Sendo assim neste episódio


Não vou aqui tomar parte
Narrarei a grande história
Trazendo aqui minha arte
Conquistando no cordel
O meu pequeno estandarte.

(Paulo de Tarso, o poeta de Tauá)

Fonte: http://www.ablc.com.br/a-chegada-de-lampiao-no-inferno/

O título do cordel já antecipa que haverá


uma boa discussão entre Lampião e
Satanás. A história é cheia de gracejos e é
uma leitura prazerosa.

Figura 9 – Capa do cordel Romance do Pavão Misterioso. Xilogravura de Stênio Diniz

O Romance do pavão misterioso narra a aventura de


Evangelista, um rapaz que se apaixona por uma donzela,
chamada Creuza, que vive aprisionada pelo pai.

Fonte: http://rubi.casaruibarbosa.gov.br/bitstream/20.500.11997/7183/2/LC0563%20
-%20Romance%20do%20pav%C3%A3o%20misterioso%20%282%29.pdf

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

Agora que você já conhece um pouco da história do cordel, e antes de passarmos para o
próximo assunto, nada mais interessante para iniciarmos nossa aventura que ler esses
dois clássicos. Com a leitura, você se familiarizará com a linguagem do cordel e será
mais fácil a compreensão dos próximos tópicos.

LEITUR A

Para ler A chegada de Lampião no inferno, acesse o link do Domínio Público:

http://www.ablc.com.br/a-chegada-de-lampiao-no-inferno/

Para ler Romance do Pavão Misterioso, acesse o link da Academia Brasileira do


Cordel:

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=5388

1.4 As academias de cordel


As produções artísticas costumam ser encontradas em um espaço único, a exemplo de
museus, galerias ou academias de cordel.

As academias são extremamente importantes, entre tantos pontos, por dois motivos:
guardar a memória do cordel e por se constituir em um importante centro difusor
dessa modalidade de literatura popular.

Entre as academias, podemos citar duas para que você conheça.

Academia Brasileira de Literatura de cordel – ABLC

http://www.ablc.com.br/

Academia de Cordel do Vale da Paraíba – ACVPB

https://www.academiadecordel.com.br/

Essas academias, além da importância já dita, produzem eventos na área, publicam


notícias e vídeos e são fontes de aprofundamento para seus conhecimentos.

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

RESUMO
Nesta Unidade conhecemos a origem do cordel e da arte da xilogravura, além das
temáticas mais tradicionais e modernas desse gênero. Sugerimos, ainda, que você
visite as academias de cordel, entidades importantes para manter viva a memória e a
história dessa riqueza cultural de nosso país.

Esperamos que seu interesse pelo cordel tenha sido despertado, assim como a íntima
relação entre esse gênero e a xilogravura. Ao conhecer os meios de divulgação do
cordel, você também vai descobrir novas histórias. Continue na caminhada!

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A LITERATURA DE CORDEL: PRIMEIROS PASSOS

REFERÊNCIAS
BRANDÃO, Helena Nagamine. Gêneros do discurso na escola: mito, conto cordel, discur-
so político e divulgação científica. São Paulo: Cortez, 2001.

CASA da xilogravura. Disponível em: http://www.casadaxilogravura.com.br. Acesso


em: 22 jun. 2021.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da Língua Portuguesa. 5. ed. Curi-


tiba: Positivo, 2010.

HAURÉLIO, Marco. Breve história da literatura de cordel. 2. ed. São Paulo: Claridade,
2016.

LOPES, Ribamar. Literatura de cordel - antologia. 3. ed. Fortaleza: Banco do Nordeste do


Brasil S.A, 1994.

WEITZEL, Antonio Henrique. 3. ed. Folclore literário e linguístico: pesquisas de literatu-


ra oral e de linguagem popular. Juiz de Fora, MG: Editora UFJF, 2013.

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