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Criada é condenada a pena de morte

Justine Moritz, criada considerada como integrante da família Frankenstein, foi julgada e
condenada à morte de forma unânime essa semana no tribunal de Genebra. Sendo culpada
pelo assassinato de William, filho mais novo do senhor e da (falecida) senhora
Frankenstein, que estivera anteriormente desaparecido.
Justine esteve fora a noite toda na qual o assassinato acontecerá e, próximo do
amanhecer, uma feirante reparara em sua presença perto do local onde, mais tarde, o corpo
da criança assassinada fora encontrada, e ela agira de forma estranha. Voltou para casa às
oito horas da manhã, e falou que esteve à procura do menino ao ser questionada onde se
encontrava à noite. Passado alguns dias foi encontrado um pingente em seu bolso, que fora
confirmado estar no pescoço do menino uma hora antes de desaparecer.
Segundo a criada, ela passara a tarde e o início da noite do dia do assassinato na casa de
uma tia em Chêne,a ao regressar a cidade descobriu o sumiço do menino. Após isso ficou a
procura dele, dormindo pouco a noite em um celeiro de conhecidos, após o fechamento do
portão da cidade, e voltou a procurá-lo ao amanhecer. Estava aturdida no encontro com a
feirante. E quanto ao pingente não soube explicar.
Houve declarações sobre o seu caráter, em especial o da irmã da vítima, que falou da
dedicação e compaixão da ré e sua total confiança em sua inocência. Mas durante seu
julgamento a ré confessa o assassinato. E os juízes condenaram unanimemente Justine
Moritz a sentença de morte, de forma irremediável.

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