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PROJETO SINGRE
EXECUÇÃO
RECIFE
1997
EQUIPE RESPONSÁVEL PELO TRABALHO
Cláudio Scheid
Flávio Renato A. de A. Escorel
Serviço de Edição Regional
2 - O MUNICÍPIO ............................................................................................................2
3 - GEOLOGIA ................................................................................................................4
3.1 – Aspectos Estratigráficos..................................................................................4
3.2 – Aspectos Estruturais........................................................................................6
4 - HIDROGEOLOGIA ...................................................................................................7
4.1 – Características Hidrogeológicas ..........................................................................7
4.1.1 – As Rochas Sedimentares .........................................................................7
4.1.2 – As Rochas Cristalinas..............................................................................8
4.2 – Relevo do Substrato da Bacia ..............................................................................9
6 – COBERTURA VEGETAL........................................................................................11
7 – GEOMORFOLOGIA ................................................................................................12
7.1 – Unidades de Relevo.........................................................................................12
7.2 – Processos Geomórficos ..................................................................................13
11 – BIBLIOGRAFIA .....................................................................................................22
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
CPRM/FIDEM 1
JABOATÃO DOS GUARARAPES
2 CPRM/FIDEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
CPRM/FIDEM 3
JABOATÃO DOS GUARARAPES
4 CPRM/FIDEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
pal. São sedimentos areno-síltico-argilosos inter- construção civil, assim como a instalação da
calados por lentes de argila e níveis lateríticos, maioria das plantas industriais do município, ao
formando morros, morrotes e pequenos tabulei- longo da rodovia BR-101.
ros com encostas de fortes declividades, comu-
mente superiores a 30%. Sedimentos Flúvio-Lagunares (Qfl) -
A unidade ocupa extensos espaços na faixa lito-
INTERVALO: 120.000a. A.P. rânea , envolvendo a Lagoa Olho D’ Água, a
(Antes do Presente)a maior do Estado de Pernambuco, com uma área
aproximada de 3,7 km2. Caracteriza-se por uma
SEDIMENTOS QUATERNÁRIOS composição de areias, siltes e argilas, de cor cin-
za, com matéria orgânica, formando extensas
Depósitos Quaternários - planícies, nas quais ainda se pode observar uma
Os depósitos sedimentares recentes foram subdi- vegetação arbustiva de ambiente híbrido. Para
vididos em nove unidades, cuja ordem temporal oeste, em direção ao interior, essas planícies gra-
proposta é aquela mostrada na legenda do mapa dam progressivamente para depósitos de ambien-
geológico: Terraços Marinhos Pleistocênicos tes mais recentes, de origem colúvio-aluvial
(Qtp); Sedimentos Flúvio-Lagunares (Qfl); Ter- (Qca).
raços Marinhos Holocênicos (Qth); Recifes de
Arenitos (Qr); Sedimentos de Mangues (Qm); Terraços Marinhos Holocênicos (Qth) -
Coberturas Residuais (Qe); Sedimentos Arenosos Essa unidade ocupa uma faixa alongada, de lar-
de Praia (Qp); Sedimentos Colúvio-Aluviais gura variável, na região litorânea, paralelamente
(Qca); e Areias Aluvionares (Qa). O conheci- à linha de costa. São constituídos por areias
mento detalhado das propriedades de cada uma quartzosas de cores claras e de granulometria
dessas unidades é importante pelo que represen- média a grossa, de forma arredondada a subarre-
tam para a ocupação do solo urbano e rural. dondada, além de fragmentos de conchas. Esses
terraços tem altitudes de 1m a 5m acima da pre-
Terraços Marinhos Pleistocênicos(Qtp) amar atual. Hoje, estão quase que inteiramente
ocupados por edificações de porte diferenciados,
São áreas planas, constituídas por areias esbran- submetidos a um intenso processo de especula-
quiçadas quartzosas, de granulometria média a ção imobiliária, tendo em vista a tendência natu-
grosseira, bem classificadas, de grãos arredonda- ral da expansão urbana que se processa a partir
dos e subarredondados, formando terraços de do município vizinho-norte, o Recife.
cotas até 10 metros. A espessura é variável como
demonstram, por exemplo, os dois poços execu- Recifes de Arenitos (Qr) -
tados pela CPRM na fábrica PLUS-VITA, situa- Tratam-se de bancos de arenitos encontrados ao
da à margem da rodovia BR-101 Sul. No primei- longo da costa, de forma linear e que afloram,
ro (4,60m), a base da unidade é constituída de notadamente, durante a baixamar. Esses bancos
pequenos seixos negros, carbonosos, friáveis, e são constituidos por arenitos com 20% a 80% de
no segundo (2,20m), a base é formada por um quartzo e fragmentos de conchas.
arenito fino, com níveis argilo-sílticos. Nas suas
porções mais profundas, em conseqüência de Sedimentos de Mangues (Qm) -
lixiviação e concentração em matéria orgânica, Depósitos argilo-sílticos, de coloração cinza es-
tornam-se mais escuros e mais compactos. Essas cura, com muita matéria orgânica e bioclastos,
características têm favorecido o assentamento drenados por água salobra. Esses ambientes estu-
urbano, a utilização como fonte de material de arinos, indispensáveis ao desenvolvimento de
CPRM/FIDEM 5
JABOATÃO DOS GUARARAPES
numerosas espécies marinhas, estão sendo grada- argilo-sílticas, além de matéria orgânica.
tivamente destruídos pela expansão urbana.
Ocorrem a oeste e a sul da localidade de Pontezi- 3.2 - ASPECTOS ESTRUTURAIS
nha, nas margens do baixo curso do Rio Jaboa-
tão, até às proximidades de sua foz. A área do município apresenta dois gran-
des marcos estruturais: o Lineamento Pernambu-
Coberturas Residuais (Qe) - co, na área do embasamento, e o Rift do Cabo,
São produtos da decomposição físico-química que compartimenta grande parte dos sedimentos
das rochas do embasamento cristalino (rochas cretáceos da região litorânea.
ortoderivadas e plutônicas), cujo resultado é um
material areno-argiloso, de cores vermelha e a- O Lineamento Pernambuco ocorre no
marela, com espessura variável (até 15m). Esse extremo norte do município, com direção predo-
processo dá origem a um relevo de colinas, mor- minante ENE. Está relacionada à uma cinemáti-
ros e morrotes, distribuídos como númerosas ca do tipo transcorrente, com sentido de movi-
ilhas na porção oeste do municípo, onde podem mento dextral.
ser ainda encontrados blocos da rocha mãe, de
tamanhos variados (matacões). O Rift do Cabo é parte do arcabouço es-
trutural no qual estão implantadas as bacias mar-
Sedimentos Arenosos de Praia (Qp) - ginais do litoral Nordeste do Brasil, representan-
Essa unidade inclui areias inconsolidadas e bem do o testemunho da tectônica Mesocenozóica no
selecionadas, de zona de praia, estendendo-se por município. Segundo Rocha (op. cit) as falhas que
toda a faixa litorânea do município. delimitam o rift são óbvias, porque justapõem
unidades de idades distintas, isto é, unidades pro-
Sedimentos Colúvio-Aluviais (Qca) - terozóicas às formações mesozóicas. Dentro do
Tratam-se de depósitos de materiais argilo- município, esse compartimento tectônico está
síltico-arenosos de coloração predominante encoberto pelos sedimentos inconsolidados do
cinza, relacionados não só aos mecanismos de Quaternário. Além dessas estruturas, ocorrem
transporte, sedimentação e gravidade, como tam- falhas e fraturas de menor porte, com uma distri-
bém aos processos de decomposição físico- buição regular, condicionando o padrão de dre-
química in situ das rochas do embasamento. nagem (NE/SE, NS e EW).
6 CPRM/FIDEM
35º05'16"W 35º02'58" 34º59'50"
Qe
DA Qe Qe
MATA 34º57'06"
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PS3D
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PS3D
g MAPA GEOLÓGICO DO MUNICÍPIO DO JABOATÃO
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da
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Barragem 55 Qca
Ca
55 Qe
DOS GUARARAPES - PE
na
du
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Duas Unas
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PS3D Qca Qe 232
55 BR -
Qe Curado I COLUNA LITOESTRATIGRÁFICA
Qe g
PS3D
Qe Cavaleiro FANEROZÓICO
Qe
8º05'30" 8º05'30"S
QUATERNÁRIO
g Qe PS3Ig
PS3D 40 g
PS3D Qa
Qa
Areias aluvionares, com intercalações sílicos-argilosas(Qa);
Rio
sedimentos colúvio-aluviais, entre morros e colinas, além de numerosas
Estra
Dua
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s
Una
s
da
testemunhas de rochas do embasamento (Qca); sedimentos de praia (Qp);
da Lu
PIogn Qp
e coberturas residuais areno-argilosas com freqüentes blocos da rocha mãe
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PIogn
(matacões)(Qe)
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PIogn
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07 Qe Qm Sedimentos silte-argilosos de mangues
Qr Recifes de arenitos
RECIF
RFFSA
PIogn TQb Qth Terraços marinhos holocênicos
Qe Dois Carneiro Qtl Areias, siltes e argilas de ambientes flúvio-lacunares
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Qtp Terraços marinhos pleistocênicos
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C
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Rio
lo
s TQb Sedimentos areno-argilosos, argilas variegadas, arenitos cauliníticos e
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Qca
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CRETÁCEO
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PS3D Kc Arenitos feldspáticos, siltitos, argilitos - Formação de Cabo
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PROTEROZÓICO SUPERIOR
raç
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Granitóides Tardi a Pós-DeformaçãoTranscorrente
PIogn Açude Mangaré TQb
Qca Leucosienitos e leucomonzonitos de grão média a grossa, textura tendendo a
g
PS3I
porfirítica, de cor clara, exibindo por vezes alteração acentuada de feldspato
8º08'14" 8º08'14"
Qe g
PS3G Biotita-granito porfirítico com variação para biotita-sienogranito
g
PS3D TQb RECIFE Quartzodiorito de grão fina a média, raramente grosseiro, de textura
Qca
a
PS3Ig mosqueada coloração cinza-escura e esverdeada, apresentando, localmente
TQb
g
ec
PIogngr Qa PS3D
rib
Man
g aré orientação preferencial dos máficos e variação para monzogranitos e biotita-
Mu
Rio
PS3Ig JABOATÃO DOS GUARARAPES granodioritos
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g
PS3D
PS3Ig
Fa
Qca Qe TQb PROTEROZÓICO INFERIOR
Qe
Açude Palmeiras gr
Qe
Qa
Qe
Qe
Ortognaisses dioríticos e granodioríticos, migmatizados, e ortognaisses de
Qca
BR -
ação
Qca Qe Eixo
de Integr
Plogn zona de cisalhamento (Plogn), alem de instrusões de granito pofirítico não
10
s
individualizados (gr).
1
eira
Açude Zumbi
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ADE
Palm
Qtp
Qe Qe
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Rio
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Qca Qe Qe CONVENÇÕES GEOLÓGICAS
Prazeres
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PS3Ig
Contato
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Contato Provável
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Contato encoberto
MURIBECA DOS
GUARARAPES Limite inferido dos domínios plutônicos
Qca
C
Qe
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PS3D Falha
Qe Qfl
Qca Falha inferida
Qe Qtp
Falha normal detectada por métodos geofísicos, encoberta
I
PIogngr Qfl
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PS3D Qe Kc
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01 Piedade
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Qe -1 Qth Foliação com valor de mergulho medido
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8º10'53" Qe 8º10'53"
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Qca Qe
Kc Qfl
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PS3D Qe Qca
CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
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Qr Estrada de ferro
Qfl Rodovia
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PS3D
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Qa Estrada pavimentada Rio, riacho
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PS3G
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Lagoa
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Olho D`Água
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EIA
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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
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Qe COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS
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Qca Qfl
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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE RECIFE
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0 1.5 3.0 4.5 Km g
PS3D
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BO Candeias
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Via
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NT SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA GESTÃO TERRITORIAL DA
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Escala 1:75000
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ST REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE - PROJETO SINGRE
bo
INH PIogngr
Estrada
da Curcu
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Ca
A
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8º13'36" 8º13'36"
E
Qtp
Jaboatão, SC.25-V-A-II/2-SE Gurjaú, SC.25-V-A-III/1-NO Recife
Qa
e SC.25-V-A-III/1-SO Ponte dos Carvalhos, 1ª e 2ª edição, DSG/ Qm
C Técnico responsável: Paulo Roberto Assunção
Qfl Qm Qm
SUDENE, 1984/1985. Supervisor do GATE: Ivo Figueirôa
o
atã
bo
Qm
Declinação magnética aproximada do centro do mapa: 22º29'W,
cresce 3,5' anualmente. ENCARTE 2 ANO: 1997
34º59'50" 34º57'06"
JABOATÃO DOS GUARARAPES
CPRM/FIDEM 7
JABOATÃO DOS GUARARAPES
arenosa, permite a acumulação das águas de chu- sedimentar pode ter uma espessura de 2.800m,
vas nas camadas arenosas, em diversos níveis do abrindo uma pesperctiva promissora tanto para a
pacote sedimentar, formando aqüíferos livres descoberta de novos aqüíferos, como para petró-
heterogêneos. Alguns poços perfurados têm, em leo ou gás na bacia costeira de Pernambuco.
média, profundidades de 20m, com água de boa
qualidade e vazões na ordem de 2m3/h. Esses 4.1.2 - As Rochas Cristalinas
poços são utilizados apenas para o abastecimento
de pequenos núcleos habitacionais isolados, ten- O uso da água subterrânea em áreas de
do baixa vulnerabilidade à contaminação, em rochas cristalinas tem sido uma alternativa pouco
decorrência da relativa boa profundidade dos utilizada no município, tendo em vista não só as
aqüíferos. restrições que se encontram na obtenção de água
nesse meio, mas também pela existência de um
Os sedimentos da Formação Cabo (Kc) razoável potencial hídrico superficial, alimentado
compreendem duas unidades hidrogeológicas. por um significativo índice pluviométrico, mé-
Uma, em superfície, na localidade de Comportas, dias anuais de 1550mm, o que favorece a exis-
encontrando-se a outra em subsuperfície, reco- tência de uma bacia hidrográfica, de rios perenes
berta por unidades geológicas mais recentes a e que se prestam a formação de grandes reserva-
partir da BR-101 sul até as praias de Piedade e tórios tais como a Barragem Duas Unas.
Candeias. Em superfície, predominam siltitos e
argilitos amarelos e avermelhados e arenitos A água de subsuperfície está armazenada,
feldspáticos, correspondendo a subfácies leque principalmente, em um manto de alteração de
distal, cujas características hidrogeológicas, lo- constituição predominantemente argilosa e es-
calmente, são desfavoráveis para a captação de pessura com valores variando com maior fre-
água. Em subsuperfície, as areias grosseiras e qüência dentro do intervalo entre 3m a 15m, se-
conglomeráticas com descontinuidades para are- gundo a configuração do terreno. Estudos reali-
nitos médios e finos com níveis argilosos, que zados pela COMPESA (1982) indicam que esta
nos primeiros estudos hidrogeológicos realizados constituição é um forte empecilho para a penetra-
compreendiam a “Unidade A”, são agora reco- ção das águas da chuva nos terrenos, dificultando
nhecidas como um subfácies de leque mediano o armazenamento e a transmissão de líquido. Tal
da Formação Cabo.Um grande número de poços propriedade (a impermeabilidade) atuaria como
tubulares captam água nesses sedimentos com uma barreira para alimentação das fendas mais
profundidades que variam de 60m a 180m, ou profundas da rocha inalterada, que só é possível
mais, e vazões médias da ordem de 30m3/h. A através da infiltração indireta das chuvas; condi-
qualidade química das águas é, de modo geral, ções que praticamente inviabilizam a exploração
boa. A vulnerabilidade do aqüífero à contamina- de água nessas rochas.
ção, praticamente, é nula, exceto nos poços mal
construídos, que poderão se tornar veículos da Pesquisas realizadas por Albuquerque et
contaminação. al. (1984), na região cristalina do leste do Estado
de Pernambuco, incluindo aí parte do município,
Levantamento geofísico executado pela envolvendo 52 poços, registrou uma vazão espe-
CPRM em 1994, utilizando o método gravimétri- cífica média da ordem de 137 l/h/m significando,
co, contrariou as estimativas iniciais dos especia- portanto, uma vazão específica média por poço
listas da hidrogeologia, de que o embasamento de 2,7m3/h para 20m de rebaixamento, mas cha-
cristalino estaria a uma profundidade da ordem mando atenção para a confiabilidade das médias
de 300m. Segundo aquele levantamento, o pacote obtidas. Tendo em vista as conclusões a que
chegaram estes estudos e com base nas
8 CPRM/FIDEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
observações de campo, pode-se afirmar que é que os gradientes mais fortes ocorrem na região
praticamente desaconselhável a utilização desses entre o Rio Jaboatão e a Praia de Candeias.
recursos para abastecimento de um sistema pú-
blico. No entanto, podem ser dirigidos ao abaste-
cimento de particulares, isolados, que demandem A interpretação e a correlação geológica
pequenas vazões. dos dados gravimétricos demonstram que a bacia
evoluiu pela ação de falhas normais, na direção
4.2 - Relevo do Substrato da Bacia SSW-NNE, conjugadas com falhas na direção SE
- NW. Essas estruturas são claramente refletidas
Ainda no que diz respeito à água subter- na superfície, pelas inflexões do curso do Rio
rânea, a CPRM realizou estudos gravimétricos na Jaboatão.
RMR, nas bacias sedimentares, buscando infor-
mações que auxiliem uma exploração racional. O O grande rejeito das falhas normais, infe-
método escolhido foi o gravimétrico por detectar rido pela modelagem dos dados gravimétricos,
variações laterais da atração da gravidade rela- indica que a sedimentação da bacia desenvolveu-
cionada com mudanças nas densidades das ro- se no pé de escarpas, produzindo rochas conglo-
chas. Por essa razão, é utilizado na determinação meráticas que gradam para arenitos, nas partes
da forma e profundidade de pacotes sedimenta- mais internas do graben. O processo de subsi-
res, depositados em bacias assoalhadas por ro- dência foi acompanhado por magmatismo de
chas de densidade mais alta. composição ácida e básica, representado por so-
leiras de espessuras variáveis.
A interpretação de anomalias gravimétri-
cas Bouguer, em associação com informações O Mapa Inferido do Topo do Embasa-
geológicas, permite localizar falhas e desníveis mento (Encarte 4), originalmente na escala 1:
estruturais relacionados com variações na espes- 100.000, foi construído com base no mapa gra-
sura das rochas que preenchem as bacias. Em vimétrico Bouguer, modelado em conjunto com
estudos hidrogeológicos, o conhecimento da for- os dados geológicos disponíveis. Foi considerado
ma do substrato da bacia é fundamental para o que a bacia é preenchida por arenitos (2,25g/cm3)
posicionamento preciso de poços e o dimensio- e conglomerados (2,60g/cm3); não foram inclui-
namento de aqüíferos. das rochas magmáticas, por desconhecimento da
sua distribuição em profundidade. A modelagem
As pesquisas mostraram que na região bidimensional foi efetuada pelo melhor ajuste
costeira do Município de Jaboatão dos Guarara- entre o perfil observado e o calculado. Os con-
pes ocorre uma expressiva anomalia Bouguer, tornos de profundidades convergem para valores
com amplitude de 27 mGal (Oliveira, 1994). Es- maiores em direção ao baixo estrutural de Can-
sa assinatura geofísica é parte de uma ampla a- deias, onde se localiza o depocentro da bacia com
nomalia que se estende na direção SSW-NNE e espessuras superiores a 2.800 metros. Um baixo
correlaciona-se com a Bacia do Cabo. subordinado ocorre nas adjacências da falha da
borda, causado por rotação de blocos do emba-
O levantamento dos dados foi efetuado samento, durante o processo tectônico. Estima-se
com um gravímetro LaCoste & Romberg, em que essa estrutura esteja preenchida, principal-
estações espaçadas de 1 km, posicionadas sobre mente, por rochas conglomeráticas, depositadas
pontos cotados de ortofotocartas na escala no início da evolução da bacia.
1:10.000. O contorno dos dados anômalos indica
CPRM/FIDEM 9
270.000m E 275 280
N 285
BARRAGEM
DUAS UNAS
9105 9105000m N
Ri
MAPA INFERIDO DO TOPO DO EMBASAMENTO
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DO MUNICÍPIO DO JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE
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Jab
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LEGENDA
Falha de Muribeca
Bacia sedimentar
Embasamento cristalino
9100 9100
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Falha de transferência inferida por gravimetria
RECIFE
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JABOATÃO DOS GUARARAPES
MORENO
RECIFE
0
40
MORENO
Falha normal inferida por gravimetria
500
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Contato do embasamento com a cobertura sedimentar
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PIE
Linha de contorno do topo do embasamento, inferida quando
00
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DE
15
tracejada (profundidade em metros, em relação ao nível do mar)
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CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
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Curso d'água permanente
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00
9095 20 9095
Limite da lagoa Olho D'Água
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Limite de município
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LAGOA
OLHO D’ÁGUA
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Falha Cabo - Boa Viagem
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COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS
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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE RECIFE
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0 1.5 3.0 4.5 Km
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Escala 1:75000
GO
ST SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA GESTÃO TERRITORIAL DA
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270 INH
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A
Base cartográfica elaborada a partir das folhas SC.25-V-A-II/2-NE
9090 9090
E
Jaboatão, SC.25-V-A-II/2-SE Gurjaú, SC.25-V-A-III/1-NO Recife
Técnico responsável: Roberto Gusmão de Oliveira
e SC.25-V-A-III/1-SO Ponte dos Carvalhos, 1ª e 2ª edição, DSG/ C
280 285
JABOATÃO DOS GUARARAPES
10 CPRM/FIDEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
6 - COBERTURA VEGETAL
A cobertura vegetal do município é com- (CPD), capoeirinha rala (CPR), vegetação arbus
posta, em sua maior parte, por tipos cultivados, tiva (VA), vegetação higrófila (VH) e vegetação
destacando-se a cana-de-açúcar, em termos de de manguezal (MGE). As áreas de ocorrência de
ocupação territorial, conforme o Mapa de Cober- Mata Atlântica perfazem pouco mais de 3% do
tura Vegetal elaborado pela FIDEM (Encarte 6). município; tipos característicos dessa formação
As culturas de subsistência estão presentes em vegetal são o visgueiro (Parkia pendula), a ma-
áreas menores, freqüentemente isoladas em meio manjuba (Slonga obtusifolia), a manguba (Pseu-
aos canaviais (Ca), ou em algumas manchas mai- dobombax sp.) e a urucuba (Virola gardneri). A
ores, próximas a pequenos núcleos urbanos. A- denominação de capoeira é utilizada para definir
lém da cana-de-açúcar e das culturas de subsis- um tipo de vegetação de porte menor que a da
tência, encontram-se alguns coqueirais, mormen- Mata Atlântica. São tipos característicos dessa
te nas áreas litorâneas. unidade a mangabeira (Hancornia spenciosa) e a
lixeira (Curatella americana).
A diversidade de vegetação tropical foi
dando espaço, gradualmente, à cultura da cana- A vegetação de mangue está composta
de-açúcar, tendo em vista a vocação da classe de por tipos de médio e pequeno porte, ocorrendo
solo predominante no município. A partir de pu- em pequenas manchas isoladas dentro do muni-
blicações do CONDEPE, do Projeto RADAM e cípio, e representada pelo mangue vermelho
da SUDENE, foi possível estabelecer percentuais (Rhisophona mangle l.), pelo mangue canoé (A-
de ocupação que permitem que se tenha uma vicennia nitida jacq.), mangue de botão (Cano-
idéia, em termos de ordem de grandeza, das carpus erectus l.) e o mangue manso (Lagmicula-
principais classes de solo: ria racenosa gaerin f.). Quanto à vegetação higró-
fila, esta pode ser encontrada às margens da La-
Podzólico vermelho amarelo: 61,80% goa Olho D’Água e às margens de alguns córre-
Podzol hidromórfico: 13,60% gos e riachos como o Salgadinho, por exemplo.
Latossolo vermelho amarelo
distrófico: 8,80% Diferentes tipos de cultura e vegetação
Solos aluviais: 7,50% (CL), na forma de pequenas manchas, dissemi-
Areias quartzosas marinhas: 4,50% nadas entre os canaviais, ocorrem numa área ex-
Solos indiscriminados de mangues: 3,80% pressiva situada entre os canaviais e a mancha
urbana litorânea. Encontram-se, também, áreas
A cobertura vegetal nativa tem ocorrência nas quais a cobertura vegetal não mais existe
restrita a poucas áreas, representada por restos da (SV), principalmente, nos limites dos núcleos
antiga Mata Atlântica (Fl) e pelos tipos designa- urbanos, em função das atividades antrópicas,
dos como capoeira (CP), capoeirinha densa que criaram novos espaços para o assentamento
da população.
CPRM/FIDEM 11
JABOATÃO DOS GUARARAPES
12 CPRM/FIDEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
CPRM/FIDEM 13
JABOATÃO DOS GUARARAPES
14 CPRM/FIDEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
CPRM/FIDEM 15
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16 CPRM/FIDEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
CPRM/FIDEM 17
JABOATÃO DOS GUARARAPES
18 CPRM/FIDEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
implantação de eficiente sistema de galerias plu- não são implantados os serviços básicos de esgo-
viais e avaliação do porte dos equipamentos a tamento sanitário
construir. Tais parâmetros devem ser compatíveis
com a realidade da ocupação atual e os aspectos Para a ocupação da Zona IIIa - na verdade
sócio-econômicos envolvidos. do que ainda resta a ser ocupado - a Lei de Uso
do Solo necessita ir além de coeficientes especí-
Para a Zona IIb, na qual a CPRM desen- ficos de construção, cabendo um Plano de Ge-
volveu estudos detalhados através do Projeto renciamento Costeiro, tendo em vista o fato de
Diagnóstico do Meio Físico da Bacia Lagoa Olho compreender a extensa faixa de terreno ao longo
D'Água, em convênio com a Prefeitura de Jaboa- do litoral (bairros de Piedade, Candeias e Barra
tão dos Guararapes, devem ser privilegiados pro- de Jangada), e a necessidade de preservar as con-
jetos de lazer e de natureza científica, portanto de dições ambientais no entorno da Lagoa Olho
interesse ambiental. E que, para serem viabiliza- D'Água, destinada ao lazer e de interesse ambien-
dos, dependem de uma reordenação do uso atual, tal.
diferenciado da Zona IIa. Um projeto específico
para essa Zona é essencial, devendo incluir a A Zona IIIb é um exemplo de cenário
urbanização intensiva das áreas já ocupadas, a multiocupacional, objeto de uso diferenciado,
recuperação da vegetação ciliar e controle total mas para a qual a expansão urbana exige uma
dos efluentes lançados na lagoa. Sem tais medi- intervenção na tentativa de melhor ordenar o des-
das, o uso recreativo de um dos mais belos pon- tino dessas áreas, tendo em vista suas proprieda-
tos naturais do município, em área densamente des geológico-geotécnicas e a restrita distribuição
povoada, fica praticamente inviabilizado, sem no município. A extração de areia para a constru-
citar a perda de um importante registro de ambi- ção civil, por exemplo, já constitui um proble-
ente costeiro, do ponto de vista científico. ma, do ponto de vista ambiental, assim como a
implantação de indústrias nos pontos de cotas
As áreas definidas como pertencentes à mais elevadas, deslocando os assentamentos re-
Zona III reúnem as melhores condições, do pon- sidenciais para os terrenos de cotas mais baixas,
to de vista geológico-geotécnico, para ocupação e sujeitas à inundações. O monitoramento e restri-
expansão urbana. Estão, por isso, quase que intei- ções, para algumas das atividades, serão
ramente ocupadas. São de uso múltiplo (IIIa e necessárias, a curto prazo.
IIIb - ÁREAS ADEQUADAS À OCUPAÇÃO
URBANA ( Residencial, Comércio E Servi- A Zona IV possibilita o uso diferenciado
ços); IIIb - ATIVIDADE INDUSTRIAL E em função de características lito-morfo-
EXTRAÇÃO MINERAL RESTRITAS E geotécnicas (ÁREAS ADEQUADAS À
MONITORADAS), exibindo uma alta densida- AGRICULTURA, MINERAÇÃO E OCUPA-
de ocupacional. Do ponto de vista da geologia, a ÇÃO RURAL; USO TOLERADO PARA
unidade é constituída por terraços marinhos e os ATERROS SANITÁRIOS E NÚCLEOS
mais expressivos platôs da Formação Barreiras, URBANOS (Residencial, Comércio e Serviços,
particularmente aqueles que permitem, espacial- preferencialmente Verticalizados)). No entan-
mente, uma ocupação do tipo conjuntos habita- to, todas as opções de uso do solo propostas co-
cionais e atividades comerciais leves. Em contra mo adequadas, devem ser rigidamente monitora-
partida, a possibilidade de contaminação das á- das, seja a mineração, seja o aterro sanitário, ou a
guas subterrâneas por efluentes domésticos ou implantação de núcleos urbanos nos moldes de
industriais é uma realidade quando a ocupação conjuntos habitacionais como Marcos Freire e
dessas áreas se processa de forma não planejada e
CPRM/FIDEM 19
JABOATÃO DOS GUARARAPES
A mineração, por representar uma impor- Quaisquer que sejam os projetos para uso
tante atividade econômica, especialmente no que e ocupação destas áreas, é fundamental levar em
concerne à extração de material para construção consideração fatores tais como o alagamento
civil, e por estar mais concentrada no Distrito de periódico, a baixa permeabilidade, a existência
Prazeres (de alta densidade ocupacional), neces- provável de lentes e bolsões de argila com maté-
sita ser reordenada e reavaliada. A distribuição ria orgânica em subsuperfície (Va,Vb), a necessi-
espacial, as sanções e embargos, a atividade dade de proteção às encostas e preservação das
clandestina e o impacto ambiental (assoreamento linhas de drenagem naturais (Vc).
e modificação de curso dos rios, a poeira, o tráfe-
go intenso de caminhões), por exemplo, são ele- Apesar das restrições, além do atual uso
mentos importantes na definição do tratamento para agricultura e ocupação rural, deve ser esti-
que a atividade terá no Plano Diretor. mulada implantação de indústrias de porte varia-
do na Zona Va, após serem criadas condições
Assentamentos urbanos adequados têm a mais favoráveis, em consonância com a Lei Or-
necessidade de considerar a predominância de gânica Municipal. Esse processo, se direcionado
um relevo de fortes declividades( morros e coli- ao trecho entre a “Rodovia da Integração” e a
nas separados por pequenas regiões de planícies rodovia BR-101, permitirá a centralização da
fluviais) e a média a elevada capacidade de su- atividade industrial, viabilizando a liberação de
porte dos terrenos. Tais propriedades favorecem lotes na Zona IIIb para a expansão residencial e
a instalação de núcleos residenciais voltados para comercial.
20 CPRM/FIDEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
O parcelamento nas Zonas Vb e Vc deve- bota-foras, pode ser uma opção exequível. No
rá ser integrado, considerando a dinâmica topo - entanto, a realidade mostra que, além do uso re-
encosta - planície. Desse modo, os lotes poderi- sidencial, a extração de material para construção
am ter, preferencialmente, dimensões no padrão civil tem sido intensa, provocando modificações
rural, isto é, de grande extensão. Para a área Va, profundas na paisagem e na rede de drenagem
o parcelamento do solo deverá levar em conside- natural, além de colocar em risco a população
ração a necessidade de elevação do greide do instalada, na maioria das vezes, irregularmente,
terreno. A baixa drenabilidade dos terrenos e o nos topos dos morros. A forma desordenada de
longo trecho do Rio Jaboatão fluindo pela área, ocupação destas áreas traz, quando dos desmoro-
sujeitam-na a alagamentos periódicos, que pode- namentos com vítimas fatais e perdas materiais,
riam prejudicar as obras ali implantadas. grandes prejuízos financeiros e políticos ao poder
municipal, uma vez que a responsabilidade do
As áreas impróprias para ocupação, por parcelamento do solo é, em primeira instância,
fatores como declividades acentuadas, forte sus- do Poder Público.
cetibilidade à erosão, risco constante de escorre-
gamentos e desmoronamentos e, por vezes, a O remanejamento e a urbanização são
baixa capacidade de suporte, foram agrupadas na alternativas que podem ser empreendidas gradu-
Zona VI (ÁREAS IMPRÓPRIAS À OCUPA- almente, na tentativa de se obter, efetivamente, o
ÇÃO URBANA; EXTRAÇÃO MINERAL uso adequado da Zona VI, sem esquecer de mo-
RESTRITA). nitorar a retirada de material de empréstimo e
areia para construção civil, que, em alguns locais,
A Zona VI inclui talus, leques aluviais, tem servido como processo de terraplanagem
encostas das formações Barreiras e Cabo e encos- para futuro parcelamento e, em outros, exigirá a
tas mais acentuadas em áreas de rochas cristali- intervenção da administração municipal, na repa-
nas. Esse material pode ser encontrado ao longo ração dos danos ao meio físico.
da rodovia BR-101 e também ao longo do desvio
, em execução, dessa mesma estrada, na localida- O zoneamento ora proposto leva à conso-
de de Comportas. lidação da idéia de que o conhecimento das ca-
racterísticas do meio físico é um elemento impor-
A proposta para áreas ainda virgens da tante no cenário de um Plano Diretor Municipal.
Zona VI é o impedimento da ocupação, conside- Cabe, a partir daí, a entrada em cena de outros
rando-as temporariamente non aedificandi, tendo agentes, tais como população, Câmara de Verea-
em vista a disponibilidade de várias alternativas dores, Prefeitura Municipal, SEPLAN, aperfeiço-
cuja relação custo/benefício é menor. ando e compatibilizando as informações disponí-
veis com as tendências, as vocações e os
A preservação no seu estágio natural e o interesses dos habitantes do município.
aproveitamento das cavas para áreas de lazer ou
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JABOATÃO DOS GUARARAPES
22 CPRM/FIDEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
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JABOATÃO DOS GUARARAPES
DOCUMENTAÇÃO FOTOGRÁFICA
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JABOATÃO DOS GUARARAPES
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JABOATÃO DOS GUARARAPES
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JABOATÃO DOS GUARARAPES
CPRM/FIDEM
JABOATÃO DOS GUARARAPES
CPRM/FIDEM
275 280
270.000 mE
B
B
A 6 B
285
N
B
A B 6
A A
A
B 6 B
B B
B B A
B
C MAPA GEOMORFOLÓGICO DO
B 6
MUNICÍPIO DO JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE
6
C A B
Barragem
CONVENÇÕES GEOMORFOLÓGICAS
Duas Unas B B
232
BR -
DOMÍNIOS GEOMORFOLÓGICOS
B C
C C
B Morro/colina
6 9.105.000 mN
Morro / colina
9105 B Terraço
Geomórficos
Domínios
C 6 B B Planície
B B Terraço
B 6
B
B B Planície
B B
Ri
B
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B B
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C
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6
B RELEVOS DE AGRADAÇÃO
B B B B
Praia 1
B B B
B
FFSA
Formas marinhas
B
R
6 Recife de arenito 2
B PE -
07 6
B B 6
B B A Terraço inferior 3
B 5
RFFSA B A Tipos
5 B
B A Terraço superior 4 de
6 Retilínea Convexa Côncava
B Processos encostas
B
B oatã
o Terraço fluvial 5 morfogenéticos
Jab
B Rio
C A Escoamento difuso
B Meandro arredondado
Formas fluviais
B B
Ravinamento
A Planície fluvial 6
B 6
B B B B
B B B Voçorocamento
B C Mangue 7
C B C
B B B Deslizamento
A B B Banco de areia 8
B A
B B B B
B B C 6
C B Desmoronamento
B B B A Planície flúvio-lagunar 9
Formas de transição
B
Eix
9100
B 5
od
9100
B B
processos
B
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B
Formas e
B Planície flúvio-lagunar
teg
B 9a
morfogenéticos
B B B
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Açude Mangará B alagada permanentemente
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poligenéticas
B A
Formas de
Formas de
C
Processos
antrópicas
ará B Planície flúvio-lagunar
marinhas
transição
encostas
ng B 9b
Período
Ma
Formas
Formas
Formas
Formas
alagada temporariamente
fluviais
Rio
B B
B B B B B
B JABOATÃO DOS GUARARAPES B C A Depósito de assoreamento 10
B B B
B C B B B
B B 6 A B
B B C
A
C B RELEVOS DE DEGRADAÇÃO
B B
B B B
B B B
B B B B Divisor de água angular
BR -
Açude Palmeiras
B B B C B
C
101
C C Açude Zumbi 4
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tegraç
B B B B Eixo
de In
4 Divisor de água arredondado
B 6 4 1
l
01
túba
B 4
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B
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B Cume arredondado
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B Prazeres
Pa
B B
Rio
Formas poligenéticas
B B
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6 Superfície plana A
B B 4 9
B 6
B B B B 4
B B B
O
B Superfície arredondada
B C 9
B 4 9
B B C 5 C
B 4 Fundo de vale
B
C
B B
B C B 9
B
Degrau de vertente
B B B B C Muribeca dos Guararapes
4
B B
I
B B C B C Borda de terraço Limite definido
B 9b
B B B
B C A 9a Limite indefinido
T
B -1
01
4 2
C B BR 4 3
C C RELEVOS DE ENCOSTA
B B 9095
9095 CONVENÇÕES CARTOGRÁFICAS
gravitacionais
B al
N
C C B C C 9a et
úb
Piedade Cone de dejeção
B B B B C al
S
Formas
n
Ca
B A Rodovia
B B B B B 9a
B C 10 9b Depósito de tálus
M
B B
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C 9b
OR
C C 9a Estrada pavimentada
EN
B C 9
B
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B B C
B B 2
6
L
B C RELEVOS DE ORIGEM ANTRÓPICA Limite municipal
B
B B 10
B C B A 9a Atividade antrópica
A A A
C 9b indiscriminada Estrada de ferro
o
T
a tã
bo
B Lagoa
Ja
antrópicas
B B
Formas
B B Olho D'Água Pedreiras e mineração
o
Rio, riacho
Ri
9 10
B diversas
B 9a
C
A
B 4 10 2 Lagoa, açude
10 1
Talude artificial
B B
B 7
B
C B C
3
A 9b
B B 6 MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
9a
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-1
B A
BR
7
B A COMPANHIA DE PESQUISA DE RECURSOS MINERAIS
da
B 9b
io
Can
A
sv
B C
de
al O
Candeias
9
lho
O
9b
B B 4 9a
N
ESCALA 1:50.000 9a 1 SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA GESTÃO TERRITORIAL DA
B 9b 9b
8
7 7 Estrada
3 REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE - PROJETO SINGRE
da Curcu
A
rana
Base cartográfica elaborada a partir das folhas SC.25-V-A-II/2-NE 7
Jaboatão, SC.25-V-A-II/2-SE Gurjaú, SC.25-V-A-III/1-NO Recife e A 9a
SC.25-V-A-III/1-SO Ponte dos Carvalhos, 1ª e 2ª edição, 9b 9090
9090
E
DSG/SUDENE, 1984/1985. 9a
6
4 7 Técnico responsável: Hortencia M. B. de Assis
Declinação magnética aproximada do centro do mapa: 22º29’W,
C
cresce 3,5’ anualmente. A 7 7 Supervisor do GATE: Ivo Figueirôa
9
o
O
bo
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Rio
3
1
IIa
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ENÇO IIId
IVd 285
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DA MATA IVd
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IIId
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IVaa IVd
IIId
IIId
IVaa
IIa
MAPA DE INDICADORES GEOTÉCNICOS DO
IIId
IIId
IVaa
IIId
IVd
MUNICíPIO DO JABOATÃO DOS GUARARAPES - PE
Barragem
Duas Unas
BR -
232 LEGENDA
IVd IVd IVd
Unidade de Preservação
IIId
IIId
9105 9.105.000 mN
IIId IIId
Io
IIId Áreas de manguezais com subsolo formado por argilas orgânicas
Rio
Du
IIId
as
Un
as
IIId
IIId
TA
IIId ag
DA
IIId Áreas sujeitas às inundações periódicas ou permanentes, com subsolo formado predominantemente
IVd
O
ag II por material arenoso (IIa), com intercalação argilas orgânicas de origem lagunar (IIo)
NÇ
IIId
E
ag
UR
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RFF
07
PE -
LO
IIId
IVaa
Áreas sujeitas a desmoronamentos, escorregamentos, quedas de blocos ou erosão intensa
O
IIId
SÃ
REC
III (declividade > 20%) nas quais predominam os solos residuais argilosos (IIId), tálus e/ou sedimentos
RFFSA
IVaa coluvionares (IIIt).
IFE
IIId IIId IIId
IVaa
IIId
Rio
Jabo
atão
bt
Área de baixo risco com quatro tipos de subsolo: predominantemente arenoso (IVa); areias, argilas e
IVaa IVaa IVd cascalhos de origem aluvionar (IVaa); camadas intercaladas de areia e argila de origem flúvio lagunar
bt IV
IIId
IIId
IIId (IVb) e os solos residuais argilosos (IVd).
IVaa
IIId bt bt bt bt
IVd pt
bt
IVd
Área de interferência antrópica
bt
IIId
IVd bt bt IIId
IVd bt pt
Eix
IVaa
9100 IVd bt 9100
od
ag
eI
IVd Taludes artificiais Contato entre unidades / contatos
nte
IIId ag
gra
pt ag
RECIFE entre diferentes tipos de subsolo
çã
IIa
o
IIIt
IIId
bt
IVa dentro de uma mesma unidade
IVa
IVa
pt IIIt
IVaa
IIIt IIIt Áreas com registro isolado de
IVd
IIId
IVd a IVa ag desmoronamento escorregamentos ou
JABOATÇO DOS GUARARAPES Área atingida por erosão
IIId IIIt queda de blocos
IIId IVa
pt IIId IIa
IVd IVaa IVd pt
IIId ag ag
IVd IVd IIIt
IIId IVa
IIId ag
IIId IVd
IVd
pt
Extração Mineral
ag
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BR -
IVaa ag IIa
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101
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IVd
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ag Argila Vermelha ab Argila Branca
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BR
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IVd Prazeres
pt
a Areia para Construção bt Brita
pt IVd
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IIId IIId IIId
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a IVb pt Pedra de Talhe
IIIt
IVd IVd
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C
pt IVb IVa
IIId pt
pt
IVd
IIo Convenções Cartográficas
a
Muribeca dos Guararapes IVa IVa
IIId IVd a
I
IIId
IIId IVd
IVd IIId
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IIId IVd IIId IVb Rodovia Canal
IVd 01 IVa
IVd -1
BR
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9095
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IVaa ag
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ag lS Piedade
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Ca Estrada pavimentada Açudes, barragem
bt
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M
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IVb
O
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Estrada de ferro Rios
L
IIId
IIId IIId
IVd
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IIIt
Limite municipal Lagos
o
Lagoa
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IVd
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Rio
IVa IVa
IIId
IVd
A
IVb Olho D'Água
IVd
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IVd
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IVaa IIId
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IIId
Io MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA
01
IVaa
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IIId Can
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CA
bt
IIo SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO RECIFE
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0 1.0 2.0 3.0 Km
IVd Io
IIId
DE Candeias
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O IIIt
SISTEMA DE INFORMAÇÕES PARA GESTÃO TERRITORIAL DA
N
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HO REGIÃO METROPOLITANA DO RECIFE - PROJETO SINGRE
Io Estrada
A
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Base cartográfica elaborada a partir das folhas SC.25-V-A-II/2-NE IVa
E
SUDENE, 1984/1985.
IVb
Declinação magnética aproximada do centro do mapa: 22º29'W,
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cresce 3,5' anualmente. Io
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Técnico responsável: Pedro Augusto dos S. Pfaltzgraff
Io
O
Supervisor do GATE: Ivo Figueirôa
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