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da voz a quem quer cantar música popular; ou, outras boas cantoras
populares, mas presas a determinados padrões estilísticos — portanto,
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por superar cada uma dessas limitações, com didática, clareza,
experiência prática e claro domínio absoluto da matéria, que saúdo o
lançamento de Canto, uma expressão — Princípios Básicos de Técnica
Vocal, de Mônica Marsola e Tutti Baê. MONICA
Mauro Dias
EXPRESSÃO
de fato. O piloto de avião faz vôos simulados antes de ter pelos ares, vidas
e mais vidas em suas mãos.
Por isso tudo, eu como cantora que sou, acho muito importante todo
material didático na área da música. Foi com muito prazer que li e reli o
livro de Mônica Marsola e Tutti Baê, duas belas cantoras, experientes e
sensíveis, que de forma clara, simples e muito consciente, estão expondo
seus conhecimentos.
Ingresse taribém no mundo decente e responsável da arte dê cantar.
Evite lançar "bolas na trave", reconheça ostmeandros de nossas gargantas e
corações e faça um plano de vôo seguro pelo céu musical de sonhos. CARTHAGO
tCarthago :
Jane Duboc Editorial
M6ônICA MARSOLA
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Carthago
Editorial
Tutti Baê
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Copyright O 1999 — Mônica Marsola & Tutti Baê
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Capítulo V
Timbre, Intensidade, Duração e Andamento .....visciiiiiiieii O
Capítulo VI
Ouvir,
Capítulo VII
Emir 6. AfNAT
semeado TAT Ara CANA 43
Capítulo VIII
Corpo, Voz e Interpretação .....ciciceicce
coisa meras: c 97
Capítulo IX
Dicas aos Cantores e Profissionais da VOZ.....l0liiceeesenecissrrarços 61
Capítulo X
Cantar em Público ....ccicisisssissrroseeessssriesee veremos
Capítulo XI
nana: 67
Capítulo XII
VOCalISGS
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Canto, uma Expressão. Princípios Básicos de Técnica Vocal —=AH=
1) O Aparelho Respiratório
Onde o ar entra e passa (vias aéreas e pulmões):
* Vias aéreas: narinas, fossas nasais, faringe, glote, laringe e
traquéia;
ECA NO: * Pulmões: brônquios,
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Canto, uma Expressão. Princípios Básicos de Técnica Vocal
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Vocal: Descrição e FuncionamentoEs
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Os articuladores têm a função de receber o som da laringe (cor-
das vocais) e dirigi-lo para o aparelho ressonador que irá influir
Cavidade Nasal na cor (timbre), sonoridade e amplitude da voz.
Narinas
Laringe
Árvore de
Bronquíolos
Alvéolos
Diafragma
Epiglote
O aparelho respiratório.
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Capitulo
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1) Inspire;
2) Emita a vogal “a” passando em seguida para “an”;
Cordas
Vocais Músculos 3) Se necessário, encoste um dos dedos no palato mole para
da Nuca sentir melhor o movimento.
Ondas
Sonoras Ao realizarmos este exercício, “a “ e
“an”, várias vezes dentro
de uma respiração vamos perceber o movimento do palato mole
no “a “ para trás (saída de ar pela boca) e no “an” para frente
Oaparelho fonador. (saída de ar pelo nariz).
3) O Aparelho Ressonador
Se perguntarmos a dez pessoas: De onde ressoa a voz?
ARTICULADORES
Nove, pelo menos, responderiam: “E da garganta”.
* “Mandíbula Inferior — Único osso móvel da face, que sem- Isso seria o equivalente a dizer que o violino ressoa sobre suas
pre deverá estar relaxado; FR cordas, e todos sabemos que o valor de um violino não depende
de suas cordas, mas sim de sua caixa (seu ressonador), da quali-
*
Língua Deitada e rasa no fundo da mandíbula inferior,
dade da madeira com que foi construído, de suas dimensões e
apoiada contra os incisivos inferiores.
dos detalhes de sua fabricação.
Nas vogais e na maior parte das consoantes, a posição da
língua deve ser a mesma;apenas nas vogais “e” e “i” ela tem No canto, o ar, ao fazer vibrar as cordas vocais, produz um som
um levantamento natural, porém sempre apoiada nos inci- insignificante, que necessita encontrar uma caixa de ressonância
sivos inferiores. para poder amplificar-se.
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— Instrumento Vocal: Descrição F
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Os ressonadores faciais (superiores) são os mais importantes. Essa
região de ressonância é também conhecida como “máscara” .
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Pulmões
“Cantar na Máscara” significa cantar utilizando os ressonado- |
a
Ressonância
; Inferior
serem usados adequadamente. ;
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1) Inspire profundamente;
2) Expire emitindo o fonema: “Mémimmmmmm”;
3) Coloque as mãos no rosto (para sentir a vibração).
1) Inspire profundamente;
2) Expire emitindo a vogal! (no grave);
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] Canto, uma Expressão. Princípios Básicos de Técnica Vocal
RESPIRAÇÃO
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mões e oxigena o sangue, porque ela ativa os órgãos responsáveis que
equilibram estas sendo, portanto, a ideal para o canto.
À respiração possui dois movimentos; são eles: a inspiração e a
expiração.
*
Inspiração — É a entrada de ar nos pulmões;
*
Expiração —É a saída de ar dos pulmões.
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O segredo do fôlego não está só na capacidade torácica e sim em
wer controlar, dosar e usar a musculatura que controla nossa respiração
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Respirar bem é meio caminho andado para se cantar bem.
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Elevação das
Costelas
Abaixamento
do Diafragma
Diafragma.
Expiração
Abaixamento
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Canto, uma Expressão. = Básicos de Técnica Vocal
Princípios
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palavras e frases.
Algumas vozes são trêmulas, outras nasais, guturais, veladas, du-
ras, estridentes; há também as que têm ausência de potência, de extensão,
de segurança, de comando e de elasticidade.
A prática contínua dos vocalises fará com que pouco a pouco esses
problemas sejam sanados e então teremos uma voz com extensão maior,
sonoridade mais bonita, mais flexível, ou seja, que alcance as notas com
mais facilidade, firmeza e segurança.
No capítulo I fizemos a descrição dos articuladores; agora veremos
como a articulação funciona na vocalização.
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Exemplos:
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Na Música ERUDITA
Capítulo IV — Extensão, Tessitura e Registro Médio
Na Música POPULAR
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masiado esforço e posterior dano às cordas vocais. Tenor Tenor *
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CLASSIFICAÇÃO DAS VOZES 0 fal |
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Quando consultamos livros de canto ou de teoria musical que tra- - =
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do cantor; oferece maior possibilidade de exploração de timbres vocais,
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inclui ritmos e efeitos vocais de acordo com a vontade do intérprete, fi- —-
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(Voz feminina aguda) Na música popular, a maioria das cantoras canta em tessitura de
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mm1 meio-soprano, e os cantores como Tenores ou Barítonos. As vozes de Con-
tralto e Baixo são raríssimas. Gostaríamos de deixar bem claro que para
se cantar bem são necessários vários fatores: afinação, ritmo, interpreta-
ção, emoção... sendo a tessitura apenas um deles.
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| As vozes, tanto de meninos quanto de meninas, sob o ponto de vista
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musical, não apresentam muita diferença e, por isso, são simplesmente
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”- 7 . classificadas como: vozes infantis.
pc Canto, uma Expressão. Princípios Básicos de Técnica Vocal
Meninos — A mudança é caracterizada geralmente pela rouqui- “A laringe do mundo é a caverna de luz, a gar-
dão. radical, pois sua voz desce cerca de uma oitava, adquirindo mu-
É ganta aberta dos deuses que, a cada primavera,
danças no timbre, maior sonoridade e resistência. renova a ação do abismo primordial abrindo suas
portas ao sol que sobe como uma árvore, um ovo
Meninas — A mudança é menos brusca, sem rouquidão, mantém resplandecente ou um crânio cantante. E é esse
tornando-se aveludada, melhorando a extensão, timbre e crânio que enuncia novamente o mundo através
sua altura,
intensidade. de uma música, cujos raios ressoam primeiro
como a sílaba OM...”
bastante controvertida a opinião dos autores sobre se o adolescen-
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Édo livro “O som e o sentido”
te deve ou não cantar neste período.
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- Capitulo V — Timbre, Intensidade, Duração
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INTENSIDADE (DINÂMICA)
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Capitulo V
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Na música popular, a dinâmica fica a cargo do arranjador, produtor, And. = 120
ou, na maioria das vezes, do próprio intérprete, sempre respeitando o
bom-senso.
DuRAÇÃO
Bata o pé numa série contínua com intervalos iguais; =. < Fora as:expressões acima, aparecem também em quania:
de tempo por minuto a canção deve ser executada, maneira esta usada
1)
2) Cada batida corresponde a um “tempo”, que é a unidade de também na música popular.
medida da música;
Para se ter o andamento exato, utiliza-se o metrônomo, que é um
3) Cante um som qualquer e segure durante 4 tempos;
tipo de relógio com uma régua que assinala os valores de unidade de
4) Depois segure 6 tempos.
tempo e um pêndulo. No exemplo acima, o pêndulo dará 120 batidas por
minuto. Cada batida corresponde a uma unidade de tempo no caso —
Pois bem, um mesmo som pode ter durações diferentes; portanto, igual à semínima.
o
duração é o tempo em que se prolonga o som. *
“Quando distribuímos e organizamos estes sons dentro de uma paúl-
sação (sequência de tempos periódicos), temos o ritmo.
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Capítulo VI — Ouvir, Emitire Atinar
A ouvir.
falta de percepção é um deles. Todos devem aprender à
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— Ouvir, Emitire Afinar
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noção sonora da escala Acredita-se que o “Tone Deaf'tem uma deformação no ouvido in-
de dó maior:
terno que o impede de reconhecer as frequências.
Do outro lado, existe o “Ouvido Absoluto”. Você pode nascer com o
ouvido absoluto e não perceber, até que venha a lidar com música ou
som. O indivíduo que possui ouvido absoluto reconhece as notas tocadas
DÓ imediatamente em sua frequência, quando tocadas sozinhas ou agrupa-
SI das. O Ouvido Absoluto é uma habilidade nata, mas não hereditária.
LÁ Pode-se desenvolver a percepção auditiva, mas não;se transforma
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SOL = um ouvido relativo em um ouvido absoluto.
Ter ouvido absoluto não é garantia para ser um bom músico.
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Quer dizer que os cantores não podem beber nem aquela “cer-
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Sim, pois possui propriedade adstringente, auxiliando a limpe- Sim. Nas mulheres, durante a menopausa, a queda dos hormô-
za da boca e da faringe. nios femininos produz uma voz mais grave, enquanto que nos
Os sucos de laranja e limão também auxiliam a absorção do ex- homens, a terceira idade provoca um aumento de frequência da
cesso de secreção. voz, tornando-a mais aguda.
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Capítulo VIII — Corpo, Voz e Interpretação
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Toda voz habita um corpo e quando ela soa todo esse corpo vibra, se
movimenta, sentindo as sensações desta vibração.
O ato da fonação provoca sensações internas em todas as
estejam elas conscientes ou não.
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que já foi gravada, > usque a sua “voz”, o seu estilo, a sua interpretação.
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2) Uma voz bem trabalhada permite o domínio da expressão
interpretativa.
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Capitulo IX — Dicas avs Cantores e Profissionais da Voz
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É necessário
21.) ouvir outros cantores, mas cuidado para não imi-
12) Cuidado com os aquecedores de ar, pois o mecanismo
camento é o mesmo do ar-condicionado, sendo também
resse- de tá-los. Busque sua identidade vocal.
neces-
sária a reposição de líquidos no organismo. Pode-se 22) Articule cuidadosamente ao falar — isso requer menos esforço
também
utilizar recipientes contendo água
para manutenção da umida- vocal para fazer-se ouvir.
de do ar.
23) O artista deve ter uma vida interior intensa;
que seus pensa-
13) As bebidas alcoólicas, fumos e drogas são prejudiciais, entre" mentos sejam nobres, harmoniosos e positivos. Vivaum pouco *'
outras coisas, à voz. acima da realidade.
14) Não ficar tomando remédios ou chupando 24) O orgulho e a vaidade são dois sentimentos nocivos ao cantor.
pastilhas por conta
própria, só se recomendados por médico.
25) Cultive a humildade, tendo consciência de suas qualidades e
15) Não dê muita importância ao que leigos comentam sobre sua limites.
VOZ.
Devemos nos cuidar, mas sem exagerar. O exagero fará do can-
Exemplo: Voz sensual (rouca), ou você é desafinado, não tem
talento para cantar, voz de “taquara rachada”. Procure
um pro-
tor uma pessoa incômoda outras. às
fissional da voz para esclarecer suas dúvidas.
27) O equilíbrio entre mente, corpo e espírito reflete um cantor
harmonioso.
16) Nem acredite em tudo o que dizem
que é bom para a voz, pois
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CAPÍTULO X
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Amaldo Baptista
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IR Canto, uma Expressão. Princípios Básicos de Técnica Vocal
Portanto, cuidado com o que você imagina que irá acontecer no dia
de sua apresentação
A expectativa muito além do seu alcance pode
consequência, sintomas indesejados.
gerar tensões, e por
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Não esqueça que a técnica deve ser para o cantor uma conquista
Íntima, a ser interiorizada lentamente; portanto, no dia do show você deve |
ita EXERCÍCIOS
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“Chegueaolbcal da apresentação antes do horário, isso é muito
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Antes da vocalização é necessário haver um aquecimento e um rela-
xamento corporal.
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AQUECIMENTO CORPORAL
Tornozelos
Em pé, gire o tornozelo do pé direito para a esquerda e para a direi-
ta. Faça o mesmo com o pé esquerdo, em número de vezes igual ao
do pé direito. x
Joelhos
Continue em pé, colocando as palmas das mãos sobre os joelhos
fletidos; agora, gire os joelhos para um lado e para o outro.
Quadris
a) Considere que o meio de suas pernas é o centro de um círculo e,
girando o quadril, desenhe um círculo nos dois sentidos;
b) Façao mesmo desenhando.
Tronco
Ainda em pé, curve o tronco para frente, para um lado e para o outro.
Concentre-se no “tronco”, não use o quadril, o momento é de cons-
cientização das articulações; perceba como você se movimenta, suas
—— dificuldades e facilidades. Repita lentamente.
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a) Levante o ombro direito e deixe cair suavemente; Movimente o pescoço como se estivesse dizendo:
b) Façao mesmo com o ombro esquerdo; a) Sim (para baixo, para cima);
Coluna
a) Como numa escada imaginária, vá subindo com os braços alon-
gando ao máximo a coluna, até ficar na ponta dos pés;
b) Solte os braços até o chão com os joelhos levemente flexionados
b) Não (para esquerda, para direita);
e fique embaixo alguns segundos;
c) “Desenrole” muito lentamente a coluna, como se fosse uma fo-
lha de samambaia, olhando sempre para o abdômen, até ficar
ereto. Muito lentamente, com carinho e respeito pelo seu corpo.
VP
para não subir o ombro;
a) Apóie e equilibre o corpo em um dos pés;
b) Com o outro, vá “amassando o barro” que você imagina estar
sob os seus pés;
c) Façao mesmo do outro lado.
Língua
d) Círculos — Nos dois sentidos.
VA
O cantar pede a língua abaixada na boca; para conseguir isso de ma-
neira adequada, são necessários alguns exercícios para que a língua
se tonifique, se fortaleça e ao mesmo tempo se mantenha relaxada.
a) Rode língua dentro da boca 10 vezes para cada lado;
b) Movimente a língua lateralmente e rapidamente;
c) Abaixe a cabeça, solte a língua o máximo que puder, permane-
cendo alguns segundos nesta posição. Comece a levantar a ca-
beça sem forçar, de maneira que a língua entre na boca natural-
mente, sem força.
Repita algumas Vezes. — Obs.: Neste ponto já poderemos começar a vocalização.
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— Exercícios ==
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Capítulo XI —
Exercícios
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6) Técnica de Vibração
Vamos retomar agora à vibração:
EMITIR: “Tri”
a) Reto;
b) Modulado (ouça internamente DÓ, RÉ, e cante numa altura
cômoda);
c) Intervalo de quinta;
d) Oitava (ascendente e descendente);
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Ihhhhhhhmmm
Óhhhhhhmmm
Obs.: Cante
nun tom “agudo cômodo” primeira consoante mais aa Ôhhhhhhuinm
primeira "Ogal em staccato; a seguir a segunda, a terceira etc. Ulhhhhhimninm
Exemplos “Ba” “Ca” “Da”, “Em” "Gde,
8) Mastigação do “M”:
d) Repita cexercício com todas as VOBgaisS,;
a) Mastigando, emita o som “Mmmm” e sinta a ressonância na
e) Agrupele 2 em 2 consoantes.
Exemplis: “Bacá”,
2,
e E)
2) etc.
“Dafá”, “Gajá”
4,
máscara;
b) Mastigando o o “Mmmm” , seguido de vogais:
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d) O mesmo iniciando com a vogal,
voltando para a vogal.
passando para o “Mmum” e Í
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Exemplo: “Aaaammmimnaaaaa”,.
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Obs.: Fazer o exercício com todas as vogais. Fito
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VOCALISES COM ALTURAS (NOTAS) DETERMINADAS
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b) “Trrrrrryr”
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Veja a definição de vocalize no Capítulo III, pág.27.
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a) “Mmnma” — Boca chiusa
(Lábioscerrados, língua abaixada);
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BIBLIOGRAFIA
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Bibliografia
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1993.
BEHLAU, Mara; PONTES, Paulo — Higiene Vocal. Lovise Ltda, SP,
BLASIO, Denis di — Guide for Jazz and Scat Vocalists, published by Jamuj
Aebersold, 1991.
CAESARI, E. Herbert — Vocalises.
1989.
RIGGS, Seth — Singing for the Stars. Alfred Publishing Co. Inée, USA, 1994.
As AUTORAS
MONICA MARSOLA
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As Autoras
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MÔNICA MARSOLA
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Nossa vida musical se inicia intra-uterinamente. Comigo este início
foi extremamente saudável. Aos dois anos já cantava canções inteiras e
aos quatro anos iniciei meus estudos.
Primeiro foi o piano...
piano, a minha também!
E... Toda mãe gostaria que a filha tocasse
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uma Expressão. Princípios Básicos de Técnica Vocal
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A musicalizaçãe de
crianças e aulas de canto me fazem repensar e Comecei minha carreira muito cedo, sempre cantando em festas,
buscar cada vez maiso a perfeiçoamento da minha
prática musical. saraus, festivais, passando mais tarde a cantar em bares e principalmente
em orquestras de bailes que foram para mim uma grande escola. Nesta
Hoje também dedico parte do meu tempo à reciclagem de época abandonei o curso de Administração de Empresas para poder me
professo-
res de pré-escola e 1º grau, resgatando neles a musicalidade
io
esquecida dedicar mais intensamente ao estudo do canto.
para que possam marte" nas crianças uma boa relação com a arte e prin-
cipalmente com a múvica.
Esta paixão pela Educação uniu os meus anseios
Estudei canto com vários e renomados professores os
ram me dar uma excelente base para construir ETaa
idade
me
Foi aí que resolvemosescre ver este livro.
aos de Tutti Baê.
Aproveito para dzer algumas palavras que fazem parte de uma das
canções presentes nest: 2º CD:
des, Jorge Bemjor, Skowa e Chico César. Em 15996 lancei meu 1º
Eia
lado “Sensatez”, que contou com a participação especial de uilherme
e
Arantes, Filó Machado e Badi Assad. Foi também em 199%, depois deuma
“Penduro amornas cordas da minha laringe,
o longa conversa que tive com Mônica Marsola, que nasceu a idéia de
nizarmos nosso material de canto transformando-o em um pequeno livro
cantando espantoos calos e os nós.” com o simples propósito de transmitir à outros apaixonados pelo
nossas experiências e esperando — de alguma maneira— sermos úteis
fazer novos amigos.
ed
(Maduro — Môni:a Marsola / Oswaldo L. Mori / Júlio Bellodi). Em 1998 concluímos o livro. Atualmente, estou preparando meu pró-
*
onto ximo CD e continuo ministrando aulas de canto e oficinas.
11T
Nada como o convívio
musical para podermos
avaliar o talento, o sentimento
eo conhecimento que certas
pessoas possuem e nos
revelam em ocasiões
preciosas, como nos ensaios
ou exibições para o público.
Para culminar a
admiração que tenho pela arte
de cantar, gostaria de registrar
meu agradecimento em nome
da classe musical a qual
pertenço, pelo tanto que
vocês, Mônica Marsola e Tutti
Baê, colocam à disposição da
coletividade, no livro Canto,
uma expressão — Princípios
Básicos de Técnica Vocal,
resultado de-tudo o que a
natureza as presenteou e que
na luta do dia-a-dia souberam
desenvolver.
Mais uma vez agradeço
a vocês, Mônica e Tutti.
Com admiração
CONTATOS
Sabá
MONICA MARSOLA
Rua Dr. Mário Cardim, 502 — Vila Clementino Acredito que o livro
04019-000 — São Paulo — SP Canto, uma expressão —-
Tel.: (011) 571-7064 Princípios Básicos de Técnica
Vocal vem contribuir de
forma significativa não só aos
TurtTtI BAÊ interessados em aprender
Tel./Fax: (011) 5584-6366 canto, como para
instrumentistas de um modo
Carthago Editorial Ltda. geral, devido a sua didática
Rua General Jardim, 272 — 2º andar — Conj. 24 clara e detalhada.
Parabenizo Mônica e
01223-010 — São Paulo — SP Tutti pelo esforço de trazer
Tel.: (011) 214-0664 — Fax: (011) 257-2258
para o público — muito
WEB SITE: www.carthago.com.br carente de conhecimento
E-mail: carthage&Searthago.com.br musical — esse honestíssimo
trabalho. .
Nahor Gomes