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Esconderijo
No dia 9 de julho de 1942, para não ser presa, a família de Anne Frank se mudou para um
esconderijo, localizado na Prinsengrecht, 263, com mais quatro judeus, nos fundos da fábrica onde
Otto Frank trabalhava. A família permaneceu ali até 04 de agosto de 1944.
Anne Frank relatou em seu diário os conflitos de uma adolescente e a tensão de se viver
escondida sobrevivendo com a comida armazenada, a ajuda recebida de amigos, o sofrimento da
guerra, os bombardeios que aterrorizavam a família e a possibilidade de o “anexo secreto” ser
descoberto e serem mortos a tiros.
Prisão e morte
Na manhã de 04 de agosto de 1944 o esconderijo onde estava a família de Anne Frank foi
invadido pela Guestapo e as oito pessoas foram levadas para uma prisão em Amsterdã e depois
foram transferidos para Westerbork, um campo de triagem.
Em 03 de setembro foram deportados e chegaram a Auschwitz (Polônia). Edith Frank morreu
em Auschwitz-Birkenau em 6 de janeiro de 1945 de fome e exaustão.
Anne e sua irmã foram levadas para Bergen-Belsen, campo de concentração perto de Hannover
(Alemanha). A epidemia de tifo que assolou o local no inverno e resultou em terríveis condições de
higiene matou milhares de prisioneiros, inclusive Margot e, alguns dias depois, Anne.
Anne Frank faleceu em Bergen-Belsen, Alemanha, provavelmente em 12 de março de 1945, com
apenas 15 anos de idade.
Diário de Anne Frank
O pai de Anne, Otto Frank, foi o único dos oito amigos a sobreviver aos campos de
concentração. Foi libertado pelas tropas russas. Chegou a Amsterdã em 3 de junho de 1945,
onde ficou até 1953.
O diário de Anne Frank foi encontrado por Miep Gies e Bep Voskuijl, as duas secretárias que
trabalhavam no prédio que serviu de esconderijo, e entregue a Otto Frank.
O Diário de Anne Frank, escrito entre 12 de junho de 1942 e 1 de agosto de 1944, no qual ela
se dirige a sua querida Kitty, uma amiga imaginária, para contar o cotidiano de sua vida e o período
de reclusão no esconderijo, constituiu um comovente testemunho desse tempo de terror e
perseguição.
Depois de muito esforço, os escritos de Anne Frank foram publicados por seu pai, em 1947,
com o título “O Diário de Anne Frank”.
O livro foi traduzido em mais de 30 idiomas. O filme biográfico “O Diário de Anne Frank foi
lançado em 1959 e recebeu 3 premiações do Oscar. O local do esconderijo de Anne Frank, em
Amsterdã, é hoje um museu, “Casa de Anne Frank”, inaugurado em 3 de maio de 1960.
ART SPIEGELMAN
Obra
Spiegelman foi uma figura de destaque no chamado movimento
underground dos quadrinhos nas décadas de 1960 e 70, contribuindo para publicações como Real
Pulp, Young Lust e Bizarre Sex. No começo de 1968, ele sofreu um colapso nervoso no Harpur
College em Binghamton, Nova York, onde estudava. Levado para um manicômio, Spiegelman logo se
recuperou. Pouco tempo depois sua mãe, Anja Spiegelman, sobrevivente de Auschwitz,
cometeu suicídio enquanto Art passava um fim de semana com sua namorada. Ele incluiria sua
história "Prisioner on the Hell Planet" de 1973 em MAUS, que descrevia este evento traumático.
Posteriormente Art trabalharia como ilustrador de adesivos e pôsteres. Fundou duas
publicações antológicas de quadrinhos, a Arcade, com Bill Griffith, e a RAW, com sua esposa, a
artista e quadrinista Françoise Mouly. Em 1986 foi lançado o primeiro volume de Maus (Maus: A
Survivor’s Tale) que retratava a história de como seus pais sobreviveram ao Holocausto. O segundo
volume, Maus: And Here My Troubles Began, sairia em 1991.[2] Esta obra atraiu imensa atenção da
crítica para um trabalho feito em quadrinhos, incluindo uma exibição no Museu de Arte Moderna em
Nova York e rendendo-lhe um prêmio Pulitzer especial em 1992.
Spiegelman trabalhou para a The New Yorker, mas demitiu-se poucos meses depois
dos Ataques de 11 de Setembro. Sua arte de capa New Yorker para a revista publicada pouco depois
dos eventos foi bastante aclamada. Foi inspirada pelas pinturas em preto-e-branco de Ad Reinhardt:
de início parece ser totalmente preta, mas depois de examinar com atenção pode-se perceber as
silhuetas das torres do World Trade Center num tom ainda mais escuro.
Spiegelman afirma que sua demissão da The New Yorker foi um protesto pelo "conformismo
geral'" na mídia norte-americana. Ele é um crítico implacável da administração do presidente George
W. Bush, e clama que a mídia americana tornou-se "conservadora e retraída". Ele disse que a The
New Yorker censurou seu trabalho, incluindo uma capa para o 4 de julho apresentando uma bomba
atômica e outra para a edição do Dia de Ação de Graças mostrando um avião do exército norte-
americano jogando perus no Afeganistão, com o título de "Operation Enduring Turkey".
Em setembro de 2004 ele lançou o livro In the Shadow of No Towers, no qual relata suas
experiências sobre o ataque às torres gêmeas e seus posteriores efeitos psicológicos.
Em 2005, a revista Time elegeu Spiegelman uma das 100 Pessoas Mais Influentes do
Mundo Revista Time.
Art é um destacado promotor dos quadrinhos, viajando pelos EUA constantemente com uma
palestra chamada Comix 101. Ele e Françoise também editam uma série de quadrinhos infantis
chamada Little Lit.
Publicações
Maus, 2005, ISBN 9788535906288
Little Lit (com Françoise Mouly), 2003, ISBN 9788535903997
À Sombra das Torres Ausentes, 2004, ISBN 9788535905212
CARLO COLLODI
C arlo Collodi, pseudônimo de Carlo Lorenzini, (Florença, 24 de
novembro de 1826 — Florença, 26 de outubro de 1890) foi
um jornalista e escritor italiano do século XIX, famoso por haver
criado As Aventuras de Pinóquio.
Biografia
Lorenzini, (que era maçom) começou sua carreira escrevendo em
um anúncio de uma livraria florentina. Tornou-se então um jornalista de
sucesso grande após o anúncio ser publicado e em breve escrevia
para jornais de toda a Itália. Estressado de trabalhar para tantos
jornais, ele criou um jornal próprio:Il Lampione em 1848. Por
publicar algo não permitido em seu país, a ordem do Grão-Duque
da Toscânia[1], deixou claro que queria fechar o jornal. Em 1853 ele
publicou seu segundo jornal: A Controvérsia.
Foi voluntário na Guerra de independência italiana entre 1848 e 1860, mas já tinha sido
comediante. Em 1856, criou o nome artístico o chamado codinome de "Carlo Collodi", que é o nome
famoso do escritor.
Publicou as obras "Gli amici di casa" e "Un romanzo in vapore. Da Firenze a Livorno. Guida
storico-umoristica", por volta de 1856, "I misteri di Firenze" (1857). Ele também havia começado
intensa atividade em outros jornais políticos como Il Fanfulla; ao mesmo tempo, foi contratado pela
Comissão de Censura para o Teatro. Durante este período ele compôs vários desenhos humorísticos
e histórias, incluindo Macchiette (1880), Occhi e nasi (1881), Storie Allegre (1887).
Seu primeiro livro infantil foi de 1876, e intitulava-se "Racconti delle fate", uma tradução do
francês. Em 1876 Lorenzini escreveu Giannettino (inspirado por Giannetto, de Alessandro Luigi
Parravicini), Minuzzolo e Il viaggio per l 'Italia di Giannettino, uma série pedagógica que explorou a
reunificação da Itália através dos pensamentos irônicas e ações do personagem Giannettino.
Em 1881 inicia a publicação do "Giornale per i bambini" (Jornal para as crianças) -
primeiro periódico italiano voltado para o público infantil. Foi ali que, em curtos capítulos, publica
originalmente a "Storia di un burattino" (História de um Boneco) - primeiro título das Aventuras de
Pinóquio. Publicou ainda outros contos, como "Storie allegre", de 1887 - mas nenhum deles alcançou
o sucesso de sua obra-prima.
Pinóquio é, sem dúvida, a criatura que engoliu o criador: o mais famoso personagem
da literatura infantil, conhecido em todo o planeta, poucos são os que efetivamente apontam
reconhecer em Collodi o seu criador.
Lorenzini morreu repentinamente em 1890, na sua cidade natal, onde foi sepultado.
CHARLIE DONLEA
É um oftalmologista e escritor americano. Autor das
obras: Summit Lake (2016) A Garota no Lago um
thriller policial. Autor best-seller internacional, ele tem
os seus livros publicados em 20 países. Ele também
escreveu sob o pseudônimo Brian Charles.
Biografia
Ele vive em Chicago com sua esposa e dois filhos. Um
de seus hobbies é pescar em lugares praticamente
desertos do Canadá. Essas viagens por estradas paradisíacas inspiraram o cenário para o seu livro
de estreia.
Quando decidiu escrever seu primeiro livro, ele se preparou para produzir algo como tudo o
que gosta de encontrar nos seus filmes e livros prediletos: "uma história capaz de deixar o leitor
refletindo sobre ela por muito tempo".
Até os 20 anos ele não havia aberto um único romance, ele diz: “Sobrevivi à vida acadêmica
sem ter lido um livro”, hoje ele lê de dois a três títulos por mês. O preconceito com a literatura foi
superado quando cruzou com o suspense A Firma, de John Grisham, de 1991.[4]
Medicina
Formado em medicina, ele trabalha como oftalmologista em Chicago três dias por semana e se
dedica à escrita nos demais dias. Sobre largar a profissão para se dedicar totalmente à escrita, ele
declara: “Talvez após mandar meus dois filhos para a faculdade”. [4]
Obras
Summit Lake (2016) no Brasil: A Garota do Lago (Faro Editorial, 2017)
The Girl Who Was Taken (2017) no Brasil: Deixada Para Trás (Faro Editorial, 2017)
Don't Believe It (2018) no Brasil: Não Confie em Ninguém (Faro Editorial, 2018)
Twenty Years Later (2021) no Brasil: Procure nas Cinzas (Faro Editorial, 2021)
Those Empty Eyes (2023)
FRANCES HODGSON BERNETT
Frances Burnett nasceu em Manchester, no dia 24 de novembro de 1849, vindo a falecer em
Plandome Manor no dia 29 de outubro de 1924 e foi sepultada no cemitério Roslyn. Seu filho Vivian
foi enterrado ao seu lado quando ele morreu em 1937. Foi uma escritora e dramaturga inglesa, muito
conhecida por seus livros infantis, especial O Jardim Secreto, 1911.
Carreira Literária
Kafka teve uma vida emocional conturbada intimidado pela educação severa recebida do pai e
pelos noivados e amores infelizes. Tornou-se uma pessoa isolada e rebelde, comportamento que
marcou profundamente sua obra.
Kafka só se sentia feliz quando sabia que estava distante da presença do pai e, essa felicidade
era cheia de sobressaltos e temores.
O medo é um fator presente em sua obra, todos os seus personagens, que são seu próprio
reflexo, são pessoas ou animais que temem algo e, nem mesmo podem explicar a origem e a causa
de seu temor.
Em 1909 publicou “Descrição de Uma Luta”, quando manifestou o sentimento de solidão e
desamparo que nunca o abandonaria.
Nessa perturbadora narração, que passou quase despercebida, o mundo dos sonhos, tema
constante em sua produção, adquiriu uma desconcertante e persistente lógica no mundo da
realidade.
Em 1910 começou a escrever os seus "Diários", escrito em caderno com letra nervosa e com trechos
riscados e substituídos por outros.
Em 1915, Kafka conhece Milena, que vivia presa a um casamento que estava prestes a se
desfazer, o que aconteceu anos depois. Escreve em seu diário que o tempo e a felicidade já
passaram e não há muito que esperar de uma existência desperdiçada entre lutas e temores.
A Metamorfose
Em 1915, Kafka publicou A Metamorfose, em que o personagem acorda certa manhã, de um
sonho agitado e se vê transformado em um imenso e repugnante inseto.
A história se desenvolve em um plano de absoluto realismo, com uma precisão de pormenores
não somente plausíveis, mas até mesmo banais.
Kafka coloca na obra, sem compaixão e sem obedecer a esquemas políticos ou a
conceituações sociológicas, a atmosfera pesada, sufocante e monótona da vida burguesa de uma
casa de família.
O Processo
Na obra O Processo, o personagem central é o bancário Joseph K., que é preso e instaurado
um processo contra ele por razões que nunca chega a descobrir.
Em geral a ação se desenvolve num clima de sonhos e pesadelos e delírios misturados a fatos
corriqueiros que compões uma trama em que a irrealidade beira a loucura.
O Processo foi escrito entre 1914 e 1915, porém foi deixada inacabada e sem título. A obra só
foi publicada em 1925 por seu biógrafo.
Últimos anos
Em 1917, Franz Kafka afastou-se do trabalho devido a uma tuberculose e submeteu-se a
longos períodos de repouso. Em 1922 deixou definitivamente o emprego e passou o resto da vida em
sanatórios e balneários.
Em 1923 conheceu Dora Dymant que se tornou uma companheira dedicada e lhe acompanhou
em suas estadias nos sanatórios
Franz Kafka faleceu em Kierling, perto de Viena, Áustria, no dia 3 de junho de 1924, com apenas 41
anos.
Outras obras:
A Sentença (1916)
Carta ao Meu Pai (1919)
Na Colônia Penal (1919)
Um Médico Rural (1919)
O Castelo (1926)
GEORGE ORWELL
George Orwell (1903-1950) foi um escritor e jornalista
britânico. De estilo simples e direto escreveu a serviço da
expressão de suas ideias sociais. Alcançou fama mundial
nos últimos anos de vida.
George Orwell, pseudônimo de Eric Arthur Blair. nasceu em
Montihari, Bengala, Índia Britânica, no dia 25 de junho de
1903. Era filho de um funcionário público a serviço da coroa
e sua mãe era filha de um comerciante francês.
Em 1911 mudou-se com a família para Sussex, Inglaterra,
época em que foi matriculado em um internato, onde se
destacou por sua inteligência.
Aprovado no Elton College, escola de elite, ali permaneceu
entre 1917 e 1921, graças a uma bolsa de estudos. Sobre o
Elton, Orwell escreveu mais tarde no prefácio do livro “A
Revolução dos Bichos”:
“Era a mais cara e esnobe das escolas Públicas da
Inglaterra”.
Ainda estudante, ele publicou seus primeiros textos no periódico da escola. Foi aluno de
Aldous Huxley, autor do livro “Admirável Mundo Novo”.
Em 1922, George Orwell alistou-se na Polícia Imperial da Índia e foi para a Birmânia
(hoje Myanmar), onde serviu durante cinco anos, até pedir demissão.
Carreira literária
Após abandonar a carreira militar, Orwell decidiu se dedicar à literatura. Entre 1928 e 1929
vagou pela França e Inglaterra, enquanto desempenhava qualquer tipo de trabalho.
Nessa época, George Orwell começou a escrever os primeiros rascunhos de sua primeira obra,
“Sem Eira Nem Beira em Paris e Londres.”
O livro, que só foi publicado em 1933, contou com a ajuda da brasileira Mabel Lilian Sinclair
Fierz, filha de ingleses, que convenceu o editor a publicar o livro.
A obra, em que usou pela primeira vez o pseudônimo de Geroge Orwell, é um relato
autobiográfico dessa época em que perambulava pelas ruas de Paris e Londres e era obrigado a
conviver com mendigos e criminosos.
As obras seguintes dão mostra de sua aproximação ao socialismo como escreveu na frase:
“Tornei-me pró-socialista mais por desgosto com a maneira como os setores mais pobres dos
trabalhadores industriais eram oprimidos e negligenciados do que devido a qualquer admiração
teórica por uma sociedade planificada”.
Em 1935 publicou “Dias na Birmânia”, que denuncia a verdadeira face do Imperialismo
britânico na Índia, um relato de sua experiência quando serviu naquela colônia.
A obra seguinte foi “A Estrada para Wigan Pier” (1937), uma coletânea de ensaios, testemunha
de sua convivência com os mineiros e critica as abstrações teóricas dos intelectuais de esquerda.
Em seguida, publicou “Homenagem à Catalunha” (1938), quando narra suas experiências
como combatente republicano na Guerra Civil Espanhola e critica a atitude comunista no conflito.
Em 1943, engajado nos movimentos socialistas, foi nomeado diretor literário do periódico
socialista “Tribune”, para o qual escreveu numerosos artigos e ensaios.
1984
Em 1949, George Orwell publicou o livro “1984”, um romance de antecipação no qual o estado
assume o controle absoluto de uma sociedade e nega a própria individualidade dos cidadãos.
Embora a obra tenha despertado grandes controvérsias, constitui um repúdio ao totalitarismo
de qualquer espécie e uma advertência contra a sistemática distorção dos fatos para a elaboração de
versões oficiais.
O livro foi traduzido em mais de 60 países, virou minissérie, filme e inspirou histórias em
quadrinhos.
Morte
George Orwell faleceu vítima de tuberculose, em Londres, Inglaterra, no dia 21 de janeiro de
1950. Foi sepultado na Igreja Anglicana All Saints’ Churchyard, onde a lápide identifica somente “Eric
Arthur Blair”, sem mencionar seu pseudônimo.
GUILLERMO DEL TORO
JENNIFER NIVEN
JK ROWLING
JOHN BOYNE
JOHN GREEN
JOSH MALERMAN
KAREN M. MCMANUS
LEWIS CARROLL
LÚCIA MACHADO DE ALMEIDA
MARCIA HELOISA, E OUTROS
MATT HAIG E ADRIANA FIDALGO
OSCAR WILDE
PAULA HAWKINS
RACHAEL LIPPINCOTT
RICHARD OSMAN
ROBERT BRYNDZA E MARCELO HAUCK,
WILLIAM GOLDING
WILLIAM P. YOUNG