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ESTADO DA BAHIA

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSE


GABINETE DO PREFEITO

DE

LEI MUNICIPAL 007/98


De 07 de julho de 1998

GOVERNO
ESTADO DA BAHIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSE
GABINETE DO PREFEITO

CÓDIGO DE OBRAS E OCUPAÇÃO DO SOLO PARA


O MUNICÍPIO DE SÀO SEBASTIÃO DO PASSE

SUMARIO
Apresentação

TITULO I
Disposições Preliminares

Seçãol
Objeto

Seção II
Terminologia

TITULO II
Disposições Gerais

CAPÍTULO I
Licenças

Seção l
Projetos

Seção //
.—
Alvará

Seção III
Habite-se

CAPÍTULO II
Obrigações

CAPÍTULO III
Fiscalização

CAPITULO IV
Penalidades

TITULO III
Normas para edificações
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'j GABINETE DO PREFEITO

CAPITULO I
Normas Gerais

CAPÍTULO II
Edificações Residenciais

Seção l
Uni Residencial

Seção II
Multi Residencial

CAPITULO III
Edificações não Residenciais

Seçãol
Comerciais e Serviços

Seção II
Hospedagem e afins

Seção III
Hospitalares e afins

Seção IV
Escolares

Seção V
Industriais

Seção VI
Especiais

TITULO IV
Normas para loteamentos

TITULO V
Disposições finais
_

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PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSE
GABINETE DO PREFEITO

LEI MUNICIPAL N° 007/98

Dispõe sobre as normas de ocupação


do solo e realização de edificações no
Município de São Sebastião do Passe,
e dá outras providências.

-_
O PREFEITO MUNICIPAL DE SÃO SEBASTIÃO DO PASSE, ESTADO DA
BAHIA, faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte lei:

TITULO I
Disposições Preliminares

SEÇÃO l
Objeto

Art. l - Esta Lei tem por finalidade:


I. Disciplinar a execução de obras no Município de São
Sebastião do Passe, em obediência às normas técnicas, e às
legislações Federal e Estadual.
II. Garantir ao ser humano as condições de higiene e conforto
ambiental, através do controle do dimensionamento dos
espaços e suas localizações.
III. Dar prioridades ao interesse coletivo sobre o individual com
relação à localização dos empreendimentos.
IV. Preservar os aspectos ambientais e ecológicos na área urbana.

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SEÇÃO II
Terminologia

Art. 2 - Para os efeitos desta Lei, serão admitidos os conceitos e


definições a seguir:

ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO - Licença expedida pela Prefeitura


para execução de qualquer obra.

ALINHAMENTO - Limite entre o terreno e a faixa de domínio do


logradouro.

AMPLIAÇÃO - Acréscimo da área construída de uma edificação.

ÁREA CONSTRUÍDA - Somatório das áreas de piso de uma


edificação, inclusive as ocupadas por paredes e pilares.

ÁREA OCUPADA - Projeção horizontal sobre o terreno, da área


construída de todas as edificações existentes em um lote, situadas
acima do nível do solo.

ÁREA ÚTIL - Superfície utilizável da área construída de uma


edificação, exclusive as paredes e pilares.

ÁREA VERDE - Área livre de caráter permanente, com vegetação


natural ou beneficiada, destinada a recreação, lazer e/ou proteção
ambiental.

ATIVIDADE - Objetivo da função a que se destina uma edificação.


Está classificada em: Residencial, Comercial e Serviço, Industrial e
Institucional.

AVENIDA (de casas) - Edificação destinada a mais de uma


unidade residencial, com uma ou mais paredes laterais, parcial ou
totalmente comuns ou contíguas, cujo acesso se faz através de
uma via interna do lote.
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BARRACÃO - Edificação provisória destinada à guarda de


materiais e serviços da administração de obra, cuja existência
termina com a conclusão da obra.

CALÇADÃO - Logradouro público, destinado ao pedestre,


exclusive para cargas e descargas em hora marcada.

CASA - Edificação organizada e dimensionada para o exercício da


atividade residencial.

CASA POPULAR - Construção de baixo custo que preencha as


seguintes condições:
I - área construída até 50 (cinquenta) metros quadrados.
II - Implantada em lote cuja a área não exceda 90 (noventa) metros
quadrados .Não considerar áreas remanescentes de loteamentos
antigos ou de demolições.

CASA GEMINADA - Edificação destinada a 2(duas) ou mais


unidades domiciliares, cada uma das quais dispondo de acesso
exclusivo para o logradouro, constituindo uma unidade
arquitetônica homogénea no seu aspecto externo, não implicando
em simetria bilateral.

CÓMODO OU COMPARTIMENTO - Ambiente delimitado de uma


unidade imobiliária. De acordo com a utilização a que se destina ,
classifica-se em:
I - Utilização ou permanência prolongada. ( dormir, estar,
trabalhar, estudar, recrear).
II - Utilização ou permanência eventual. ( circular, higiene e
limpeza, depósito).
III - Utilização especial, (não qualificada nas especificações
anteriores, reuniões de público).

DESDOBRO - Divisão da área de um lote integrante de loteamento


para formação de novo ou novos lotes.
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DESMEMBRAMENTO - Subdivisão de glebas em lotes destinados


à edificação com aproveitamento do sistema viário existente sem
modificá-lo ou ampliá-lo.

DIVISA - Linha limítrofe de um terreno, classificada em: de fundo,


direita, esquerda e frontal, de uma pessoa postada dentro do
terreno, voltada para o logradouro que lhe dá acesso.

EDIFICAÇÃO - Construção acima ou abaixo da superfície de um


terreno, com estruturas físicas que possibilitem a instalação e
exercício de atividades humanas.

EDIFÍCIO - Edificação que comporta mais de uma unidade


imobiliária para o exercício das diversas atividades.

FRENTE OU TESTADA - Divisa do terreno lindeira com o


logradouro que lhe dá acesso.

GABARITO - Medida que limita ou determina a largura de


logradouros ou altura das edificações.

GALPÃO - Edificação coberta ou fechada em pelo menos três de


suas faces, com amplo espaço central.

GLEBA - Terreno que ainda não foi objeto de parcelamento ou


urbanização sob qualquer forma.

GRUPO DE CASAS OU EDIFÍCIOS - Conjunto de edificações


implantadas em um terreno, cuja a área não ocupada é de uso
comum.

HABITE-SE - Atestado emitido pela Prefeitura de que a obra


licenciada está concluída em condições de ser ocupada e/ou
habitada.

ÍNDICE URBANÍSTICO - Expressão matemática da relação


estabelecida entre o espaço e as grandezas representativas das
realidades sócio-econômicas e territoriais da cidade. II
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ÍNDICE DE OCUPAÇÃO - (IO) - Relação entre a área ocupada com


edificações e a área do terreno.

ÍNDICE DE CONSTRUÇÃO - (IC) - Relação entre o total de área


construída e a área do terreno.

LOGRADOURO PÚBLICO - Espaço livre, reconhecido pela


municipalidade, destinado ao trânsito, tráfego, comunicação ou
lazer público.

LOTEAMENTO - Subdivisão de gleba em lotes destinados a


edificações, com abertura de novas vias de circulação, de
logradouro público ou modificação do já existente.

ORDENAMENTO DO USO E DA OCUPAÇÃO DO SOLO - Processo


de intervenção do, poder público visando orientar e disciplinar a
implantação de empreendimentos e atividades no território do
Município, com objetivos de natureza sócio-econômicas, cultural,
administrativas e outras..

OBRA - Conjunto de procedimentos técnicos relativos à execução


de serviços de construção de qualquer natureza para implantação
ou reforma de qualquer empreendimento.

PATAMAR - Degrau mais largo da escada (plataforma) situado


entre lances sucessivos, que serve para descanso.

PARCELAMENTO - Qualquer divisão do solo com ou sem abertura


de logradouros públicos, que resultem em novas unidades
imobiliárias.

PASSEIO OU CALÇADA - Parte do logradouro público reservada


ao trânsito de pedestres.

PAVIMENTO - Espaço da edificação compreendido entre dois


pisos sucessivos ou entre o piso e a cobertura.
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PAVIMENTO TÉRREO - Pavimento definido pelo projeto, cujo


piso não fique acima da cota de l,50m (um metro e meio) em
relação ao meio fio no ponto médio da testada do terreno.

PLAY GROUND - Área coberta ou descoberta de uma edificação


destinada à recreação.

PRIMEIRO PAVIMENTO - Pavimento imediatamente superior ao


pavimento térreo.

QUADRA - Porção do terreno total ou parcial delimitada por


logradouros públicos e por divisas de glebas ou outros
parcelamentos.

RECUO - Distância medida em projeção horizontal entre as partes


mais avançadas da edificação e as divisa do terreno. Exclui-se das
partes avançadas, marquises até l,00m (um metro) de largura,
abrigo de medidores, garagem.

REFORMA - Modificações destinadas a estabilizar e/ou alterar


uma edificação sem que implique em acréscimo de área construída.

REMEMBRAMENTO - Reagrupamento de dois ou mais lotes, para


formação de outro lote.

REPAROS GERAIS - Obras destinadas a conservar a edificação


sem alteração dos espaços

REURBANIZAÇÃO - Processo pelo qual uma área urbanizada seja


modificada nas suas estruturas primitivas, físicas e urbanísticas.

STAND DE VENDAS - Edificação de caráter provisório destinada à


propaganda e/ou comercialização de bens de natureza
diversificada.

UNIDADE IMOBILIÁRIA - Porção do solo ou da edificação,


individualizada e autónoma quanto às condições de
comercialização.
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UNroADE DE PASSAGEM - Largura mínima para passagem de fila


de pessoas. Equivale a 0,60m (sessenta centímetros).

URBANIZAÇÃO - Processo de incorporação de áreas ao tecido


urbano, seja através de criação de unidades imobiliárias, seja
através de sistemas e instalações e instalações da mfra-estrutura.

TITULO II.
Disposições gerais

CAPÍTULO I
Licenças

Art. 3 - Toda obra a ser construída, ampliada e/ou reformada terá


que ser licenciada através do Órgão competente da Prefeitura
Municipal, que emitirá o respectivo alvará e posteriormente o
habite-se.

Art. 4 - Toda área a ser loteada terá que ser analisada e licenciada
através do Órgão competente da Prefeitura Municipal.

Art. 5 - Todo empreendimento a ser implantado terá que ser


analisado e licenciado pelo Órgão competente da Prefeitura
Municipal.

Seção /
Projetos

Art. 6 - Deverão ser encaminhados à Prefeitura os projetos dos


loteamentos e obras a serem executadas , em cópias assinadas pelo
requerente e responsáveis pela autoria dos projetos, e execução da
obra, contendo as seguintes peças gráficas:

§. l - Edificações:
* Memorial Descritivo.
* Planta de localização (croqui) em 2 (duas) vias, informando o local da
área urbana.
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* Planta de situação - 2 (duas) vias - informando a área do terreno, área


ocupada, área construída, limites do terreno e locação do imóvel em
relação a via urbana, com todas as cotas necessárias para perfeito
entendimento.
* Plantas Baixas, Cortes e Fachadas - 2 (duas) vias - informando todos
elementos a serem executados.
* Planta do esquema de esgoto - 2 (duas) vias - informando o sistema de
esgotamento sanitário do imóvel. Será obrigatório o uso de fossa
séptica e sumidouros nos imóveis situados em vias que não dispõem de
rede pública de esgotos. Nos casos em que as características do terreno
não permitir boa absorção, admitir-se-á a ligação da fossa à rede pública
de águas pluviais.

§ 2 Loteamentos

* Memorial Descritivo.
* Planta de Localização - 2( duas) vias.
* Planta de Implantação - 2(duas) vias - informando a distribuição dos
lotes, logradouros públicos, perfis das vias de tráfego, contendo ainda as
áreas dos lotes, número das quadras.

Art. 7 - A representação gráfica dos projetos, obedecerá às


normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), em
escalas que permitam o perfeito entendimento dos desenhos sem
emendas ou rasuras.
Deverão ser observadas as seguintes convenções para execução de
reformas ou ampliações:
1 - Partes das edificações a serem mantidas em linhas cheias.
2 - Partes a demolir em linhas tracejadas.
3 - Parte novas a executar em linhas sombreadas.

Art. 8 - A Prefeitura poderá, em qualquer fase da execução da obra,


determinar a anexação no processo dos projetos estrutural e
instalações, l
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Art. 9 - Só serão admitidos como responsáveis técnicos por obras


ou projetos de que trata esta lei, os profissionais legalmente
habilitados, inscritos no CREAA.

Art. 10 - Os responsáveis técnicos e proprietários das obras


respondem por:
* Desobediência ao projeto aprovado.
* Utilização de material inadequado.
* Falta de prevenção de acidentes e segurança do trabalho para
operários e terceiros.
* Prejuízos causados às obras vizinhas.
* Desobediência às disposições desta lei.
'
§ único - O responsável técnico pela obra, poderá ser substituído desde
que a Prefeitura seja comunicada previamente.

SEÇÃO II
Alvará
^
Art.. 11 - Toda e qualquer obra, particular ou pública, só poderá
ser iniciada após licenciada ou autorizada pela Prefeitura, que
expedirá o respectivo alvará, observada as prescrições desta Lei e
das demais Leis Orgânicas do Município. As obras iniciadas sem a
licença ou autorização da Prefeitura estarão sujeitas a multas,
conforme código tributário e tabela anexa.

Art. 12 - O pedido de alvará será requerido à Prefeitura, mediante


a apresentação dos seguintes documentos:
1. Requerimento padrão
2. Projetos necessários
3. Escritura registrada do imóvel, e caso não esteja em nome do
requerente, além desta, a autorização do proprietário, para que
terceiros, nele, construam.
_
-—
4. Prova de quitação do IPTU, atualizada.
5. Prova de habilitação do responsável técnico junto ao CREAA
_ 6. Inscrição da obra no INSS.^/
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Art. 13 - Serão isentos de licenças as seguintes obras:


Pintura externa e interna dos imóveis.
Passeios e muros de alinhamento de gradil
Reparos em telhados desde que não impliquem em execução de
laje.

^_
§ único - A isenção de licença de que trata este artigo, não implica em
dispensa das normas estabelecidas nesta Lei, ficando a obra passível de
verificação e fiscalização.
- ^
Art. 14 - Deverá ser requerido novo alvará de licença, quando,
estiver prescrito o alvará inicial e/ou ocorrer alterações no projeto.
v_

§ único - Qualquer pedido de modificação de projeto deverá ter a anuência


do responsável técnico, autor do projeto arquitetônico.
v_
L.
Art. 15 - O alvará de licença prescreverá, independente de
notificação ao interessado, quando se completar 2(dois) anos de
sua expedição sem que as obras tenham sido iniciadas, ou
decorridos 4(quatro) anos sem a sua conclusão.

§ -l - Para efeito do disposto neste artigo, o início da obra caracteriza-se


pela conclusão das fundações definidas em projeto.
s_

Art. 16 - As ligações de água e energia para as obras, só poderão


x_».
ser efetuadas pelas concessionárias destes serviços, à vista do

alvará de licença de construção, ou autorização expedida pela
«. Prefeitura.
^
Art. 17 - A Prefeitura, pela aprovação de projetos, expedição de
alvará e atestado de conclusão de obra, e exercício da fiscalização,
não assume qualquer responsabilidade técnica perante os
proprietários, empregados ou terceiros, ou no reconhecimento de
sua responsabilidade por qualquer ocorrência, bem como a

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expedição do alvará não implica no reconhecimento de que o


titular da licença seja o proprietário do imóvel.

Art. 18 - O recolhimento à Prefeitura das taxas relativas à


concessão de alvarás, dar-se-á de acordo com o código tributário
do Município e obedecerá a tabela anexa a esta Lei.

§ único - Em hipótese alguma será concedido alvará de licença, antes do


pagamento das taxas equivalentes.

Art. 19 - O alvará de licença será cassado pela autoridade que o


concedeu quando se apurar realização de obras em desacordo com
o projeto aprovado e inadaptáveis às normas desta Lei.

Art. 20 - O alvará de licença será revogado quando comprovado


relevante interesse público à não realização da obra.

Art. 21 - O alvará de licença será anulado pela autoridade


imediatamente superior a que o concedeu quando constatada
irregularidade na sua concessão.

Art. 22 - O ato de revogação de alvará de licença será de


competência exclusiva do Chefe do Pçder Executivo Municipal,
em processo administrativo específico e devidamente instruído.

SEÇÃO III
Conclusão de obra - Habite-se

Art. 23 - Habite-se é o atestado de conclusão de obras previamente


licenciadas, e servirá como documento hábil para a averbação do
imóvel.
Art. 24 - A conclusão de obra será comunicada à Prefeitura pelo
requerente da licença ou representante legal, requisitando a vistoria
e concessão ,- de Habite-se, acompanhado dos seguintes
documentos: V
p
n
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* Cópia do alvará de licença para a construção.


* Prova de quitação do IPTU.
* Certificado de quitação com o INSS.
* Projetos das modificações quando for o caso.

§ único - A comunicação de que trata este artigo deverá ocorrer dentro do


prazo de validade do Alvará, sob pena de multa, conforme tabela anexa.

Art. 25 - Qualquer expedição de Habite-se, fica condicionada à


prévia quitação de multas, se existirem, referentes à obra
licenciada.

Art.26 - O Alvará de Habite-se só será concedido quando:


* For integralmente observado o projeto aprovado.
* Estiver adequadamente pavimentado todo passeio adjacente ao
terreno edificado, o passeio deverá acompanhar o nível do
logradouro adjacente, não se admite intervenção de desnível no
passeio acima de quinze (15cm) de altura.
* Estiver feita a ligação do sistema de esgoto com a fossa séptica
ao sumidouro ou na impossibilidade deste, à rede pública.

Art. 27 - No caso de construção de empreendimento em


condomínio, o Habite-se será individual para cada unidade
imobiliária, podendo ser em nome dos proprietários, caso o
requerente forneça a relação antecipadamente.
_
Art. 28 - Poderá ser concedido Habite-se parcial para as obras
licenciadas, desde que as partes liberadas possam ser ocupadas,
utilizadas ou habitadas, independentemente uma das outras, sem
riscos para os usuários da edificação.
L.

§ único - É imprescindível a total conclusão da fachada e de acesso


independente para a concessão de Habite-se parcial, j
l
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CAPÍTULO II
Obrigações
.
..
Art.29 - A execução de obra licenciada deverá obedecer
integralmente o projeto aprovado.
_
Art. 30 - Durante a execução da obra, o licenciado e responsável
técnico deverão preservar a segurança e integridade dos operários,
das propriedades vizinhas e do público, obrigando-se a:
1. Manter os trechos dos logradouros adjacentes à obra
permanentemente desobstruídos e limpos.
2. Instalar tapumes no limite do terreno, deixando passeio livre.
3. Evitar ruído excessivo nas vizinhanças de hospitais e escolas,
principalmente nos horários que excedam o intervalo entre as
8.00 e 17.00 horas.

,
Art. 31 - É de total responsabilidade do licenciado ou responsável
técnico da obra a remoção de entulhos e materiais remanescentes
da obra, que estiverem sobre passeios ou vias públicas, por mais
de 48.00 horas.
^_
§ l - Os entulhos e/ou materiais não podem permanecer em via pública
por mais de 48:00 horas.
x_
<.
§ 2 - A não observância deste artigo , autoriza a Prefeitura a proceder a
limpeza e a cobrar as despesas de remoção e multa conforme tabela
anexa.

CAPÍTULO III
Fiscalização

Art. 32 - A prefeitura fiscalizará a execução das obras de qualquer


natureza, realizando as vistorias julgadas necessárias e aplicando
as penalidades cabíveis, objetivando o cumprnnento das exigências
previstas na Lei, e normas regulamentares. \$
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Art. 33 - A fiscalização será exercida por agentes credenciados pela


Prefeitura, ficando assegurado o seu livre acesso aos documentos
e dependências da obra.

§ único - Compete aos agentes fiscalizadores a aplicação das penalidades


previstas nesta Lei.

CAPITULO IV
Penalidades

Art. 34 - Aos infratores das disposições contidas nesta Lei e das


normas dela decorrentes, serão aplicadas as seguintes penalidades,
precedidas de notificação e/ou auto de infração:
1 Multa
2 embargo
3 interdição
4 Apreensão de materiais e equipamentos
5 Demolição

Art. 35 - Por transgressão do disposto nesta Lei e das normas dela


decorrentes ,consideram-se infratores:
1 O requerente
2 O proprietário ou locatário do imóvel
3 O responsável técnico pela obra
4 O autor do projeto.

Art. 36 - Quando da aplicação das penalidades previstas no artigo


34 desta Lei, serão considerados agravantes:
1 Impedir ou dificultar a ação físcalizadora da Prefeitura.
2 Reincidir em infrações as normas desta Lei.

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Art.37 - A notificação será expedida pela fiscalização quando


constatada qualquer irregularidade na execução da obra, devendo
constar no documento o prazo para que a mesma seja sanada.

Art.38 - A multa será aplicada proporcionalmente à natureza e


gravidade da infração cometida, conforme tabela anexa, após
julgado procedente o auto de infração.

§ único - A quitação de multa pelo infrator não o exime de cumprir o que


for determinado pela Prefeitura, para sanar a irregularidade detectada pela
fiscalização.
-_

Art. 39 - O embargo será aplicado, findo o prazo fixado em


notificação, após lavrado o auto de infração, quando não sanada a
irregularidade que lhe deu origem.

Art. 40 - A interdição será aplicada sempre que se verificar:


v_
1 Prosseguimento de obra embargada.
2 Execução de obra, habitada ou não, que ponha em risco a sua
estabilidade ou exponha em perigo os moradores, a vizinhança,
os operários e terceiros.

v_-
Art. 41 - A apreensão de materiais e equipamentos dar-se-á quando
não cumprida a interdição, lavrando-se o termo próprio.

Art. 42 - A demolição de obra será efetivada, total ou parcial,


sempre que:
x.
1 A irregularidade seja inadaptável às disposições desta Lei.
2 Comprovada a impossibilidade de recuperação, quando
interditada na forma do inciso 2 , do artigo 40 desta Lei.
_
».
§ -l - A demolição de que trata este artigo far-se-á às iexpensas do
_ proprietário, dentro dos prazos estabelecidos na notificação.

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§ -2 - Prescrito os prazos, a prefeitura, através do Órgão competente


executará a demolição, cobrando as despesas dela decorrentes, acrescidas
de 30% do seu valor, como taxa de administração e sem prejuízo da multa
aplicada.

Art. 43 - Toda obra iniciada sem a devida licença, em áreas de


domínio público, ou em terrenos de domínio da União, será
sumariamente demolida, imputando-se ao infrator as despesas
decorrentes, sem prejuízo da multa.

Art. 44 - Cabe recurso contra a decisão proferida com respaldo


nesta Lei, devidamente instruído com os elementos necessários ao
seu exame, dirigido a autoridade imediatamente superior àquela
que aplicou a penalidade.

§ - l - O prazo para interposição de recurso pelo interessado será de 10


(dez) dias, contados da data que tomar conhecimento da penalidade
imposta.

§ - 2 - O recurso, em caso de multa imposta, deverá estar acompanhado de


prova de quitação da sanção aplicada.

§ - 3 - Nenhum recurso terá efeito suspensivo.

Art. 45 - A autoridade competente para decidir em última instancia


e no âmbito administrativo, obedecidas as disposições legais, é o
Prefeito.

TITULO III
Normas gerais para edificações

Art.46 - Sempre que para a implantação da edificação, resultem


aterro ou corte no terreno superior a l,00m (um metro), será
obrigatória a execução de contenção para estabilização dos
terrenos lindeiras. V

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v_

§ único - Sempre que o corte ou aterro referido neste artigo , for superior a
4.00m (quatro metros) será obrigatório a apresentação de peças gráficas da
estrutura da contenção.
L.

Art.47 - O pavimento térreo será considerado aquele que estiver no


nível do logradouro que dá acesso a edificação, podendo ficar
l,50m ( um metro e cinquenta centímetros), acima ou abaixo do
ponto médio do passeio, dependendo das características da
inclinação do terreno.

s_

Art. 48 - Todo sistema de esgoto terá que utilizar a fossa séptica e


sumidouro. Nos locais onde a absorção do terreno não for
satisfatória, admitir-se-á a ligação da fossa à rede pública de águas
_ pluviais.

-
§ único - Fica terminantemente proibido o escoamento de águas servidas
nas superfícies das vias públicas. O infrator estará sujeito às penalidades
previstas nesta Lei, conforme tabela anexa.

Art. 49 - Todas as paredes e pisos dos cómodos destinados a


higiene e confecção de alimentos, serão revestidos com material
impermeável, com altura mínima de l,50m (um metro e cinquenta
centímetros) nas paredes.

Art. 50 - Todos os cómodos das edificações deverão ser


iluminados e ventilados através de aberturas para o exterior, ou em
1—
casos específicos, por processo mecânico.
_—

Art.51 - Nenhuma abertura de iluminação e ventilação poderá distar


menos que l,50m(um metro e cinquenta centímetros) das divisas
do terreno, medindo-se na perpendicular a qualquer dos seus
_ pontos.

s-
_
_
x-

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Art. 52 - As áreas para iluminação e ventilação, fechadas ou abertas


deverão comportar a inscrição de um círculo com diâmetro mínimo
de l,50m (um metro e cinquenta centímetros), situado na
perpendicular em qualquer ponto do vão da abertura.

§ único - Nas edificações com mais de dois pavimentos a largura da área


para iluminação e ventilação será calculada pela fórmula L = 1,50 +
0,50(N-2), em que N é o número de pavimentos.

Art. 53 - Quando o compartimento dispuser de uma só abertura de


iluminação para o exterior, sua profundidade medida a partir desta
abertura não poderá exceder 04 (quatro) vezes seu pé direito, para
que seja considerada como dispositivo de iluminação e ventilação.

Art. 54 - As aberturas para iluminação e ventilação deverão atender


as seguintes áreas mínimas:
* 1/8 da área do piso para cómodos de permanência prolongada .
* 1/10 da área do piso para cómodos de utilização eventual.

Art. 55 - Numa mesma unidade imobiliária admite-se a iluminação


de um sanitário através de outro, respeitada a distância máxima de
2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) para o exterior.

Art. 56 - Os compartimentos das edificações terão pé direito


mínimo de:
* 2,60m (dois metros e sessenta centímetros) quando de
permanência prolongada.
* 2,30m (dois metros e trinta centímetros)quando de utilização
eventual.

Art.57 - O índice de ocupação máximo será de 0,75. A área


ocupada não poderá exceder 75% da área do terreno.

Art.58 - O índice de construção máximo será de 3,0. A área


construída não poderá exceder ao triplo da área do terreno. L

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GABINETE DO PREFEITO

Art. 59 - As edificações obedecerão os seguintes recuos:


1 - Laterais = Mínimo de l,50m (um metro e cinquenta
centímetros)
2 - Fundo = Mínimo de l,50m (um metro e cinquenta
centímetros)
3 - Frontal = Mínimo de 2,00m (dois metros)

§ l - Para os lotes existentes com testada igual ou inferior a 6,00m (seis


metros), admite-se a eliminação dos recuos laterais.

§ 2 - Para os lotes existentes com testada entre 6,00m (seis metros) e


8,00m (oito metros) admite-se a eliminação de um dos recuos laterais.

§ 3 - Para os lotes com testada superior a 8,00m (oito metros), admite-se a


eliminação de um dos recuos laterais, desde que no lado oposto, o recuo
seja o dobro do mínimo.

CAPITULO II
Edificações Residenciais

Art. 60 - Além das disposições gerais contidas nesta Lei, as


edificações residenciais obedecerão aos artigos deste capítulo.

Art. 61 - Uma edificação será residencial quando dispuser de


ambientes pertinentes a: estar, dormir, higiene, preparo de
alimentos (cozinha).

Art. 62 - Os cómodos de permanência prolongada terão as


seguintes áreas mínimas:
* Salas = 9,00m2 (nove metros quadrados)- Permita a inscrição de
um círculo com 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) de
diâmetro.
* Dormitórios = 8,00 m2 (oito metros quadrados)- Permita a
inscrição de um círculo com 2,20m (dois metros e vinte
centímetros) de diâmetro.

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GABINETE DO PREFEITO

* Cozinhas = .5,00 m2 (cinco metros quadrados)- permita a


inscrição de um círculo com l,60m (um metro e sessenta
centímetros) de diâmetro.

Art.63 - Os cómodos de utilização eventual terão as seguintes áreas


mínimas:
* Sanitários = 2,00 m2 (dois metros quadrados)- Permita a
inscrição de um círculo com 0,90m (noventa centímetros) de
diâmetro.
* Área de serviço = 2,00 m2 (dois metros quadrados)- Permita a
inscrição de um círculo de l,00m (um metro) de diâmetro.
* Circulações = Largura mínima de 0,90m (noventa centímetros).

Art. 64 - Os sanitários não poderão se comunicar diretamente com


a cozinha.

Art. 65 - A cozinha não poderá se comunicar diretamente com os


dormitórios.

Art.66 - As circulações verticais através de escadas obedecerão


aos seguintes dispositivos:
1 Largura mínima de 0,90m (noventa centímetros) para edificação
uni-residencial.
2 Largura mínima de l,20m (um metro e vinte centímetros) para
edificação multi-residencial.
3. Lances retos, contendo o máximo de 18 (dezoito) degraus entre
patamares.
4. Os degraus serão dimensionados pela fórmula: 2H + P =
0,62m a 0,64m - onde H é a altura do degrau , máxima de 0,18m
(dezoito centímetros) e P sua largura, mínima de 0,27m (vinte e
sete centímetros). U

20
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fggj GABINETE DO PREFEITO

Seção l
Edificações uni-residenciais
-
Art.67 - As edificações uni-residenciais se caracterizam por serem
isoladas, ter acesso independente e diretamente para o logradouro
público.

Seção //
Edificações multi-residenciais

Art. 68 - O acesso das edificações multi-residenciais, quando


coletivo, será através de vestíbulo ou hall.

§ único - A circulação principal de acesso às unidades residenciais terá


largura mínima de l,20m (um metro e vinte centímetros).

Art.69 - Nas edificações com até 04(quatro) pavimentos incluindo o


térreo, a circulação vertical poderá ser só através de escadas.
>—-
Ultrapassando de 04 (quatro) pavimentos, além da escada, a
edificação deverá dispor de elevadores.

§ único - As dimensões das escadas e elevadores obedecerão às normas


da ABNT, para atender a população da edificação.

Art.70 - As edificações com até 04 (quatro) pavimentos poderão


ter o pavimento térreo ocupado integralmente. Acima de
04(quatro) até 06(seis) pavimentos, o pavimento térreo poderá ser
ocupado em 50%. Acima de 06(seis) pavimentos, será vazado, sem
unidades imobiliárias, apenas com portaria e áreas de uso comum.
c
Art. 71 - As edificações multi-residenciais deverão atender às
normas de proteção contra incêndio da ABNT ( Associação
Brasileira de Normas Técnicas), J]
v.
-
L
<_

-
21
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Art.72 - Os edifícios multi-residenciais poderão ter uso misto, com


utilização comercial, desde que as áreas para este fim, ocupem
todo pavimento em que se situem.

Art. 73 - Os edifícios com mais de três pavimentos deverão dispor


de dependências para zelador.

Art. 74 - As edificações multi-residenciais deverão atender as


exigências das concessionárias de serviços de energia, telefone e
abastecimento de água.
s-
^_
§ único - A capacidade mínima dos reservatórios de água deverá atender
à população do edifício por 03(três) dias, de forma que o reservatório
superior suporte a 30% do volume total. Admite-se o consumo de 50 litros
V-'
por pessoa e o índice de 02 (duas) pessoas por dormitório.

CAPÍTULO III
Edificações Não Residenciais.
^
Seção l
Comerciais e Serviços

Art. 75 - As edificações destinadas as atividades comerciais e


prestação de serviços, além das disposições gerais desta Lei, terão
suas áreas de uso coletivo, dimensionadas para atender a
população, calculada de acordo com a tabela I , anexa.
s_

Art. 76 - Os edifícios comerciais deverão dispor de instalações


sanitárias em cada pavimento, para atendimento à população,
quando não dispuser de instalações privativas em cada unidade
imobiliária.
-
N_

§ l - As instalações sanitárias deverão dispor, no mínimo, de O l (um) vaso


sanitário,01(um) lavatório, por grupo de 25(vinte e cinco) pessoas, ou
parte, observada a separação por sexo, em cada pavimento, sendo cada
vaso individualizado, li ^

^
lf •
'
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GABINETE DO PREFEITO

§ 2 - Os sanitários coletivos terão seus acessos através da circulação


comum 'as unidades imobiliárias.

Art. 77 - As circulações de uso comum serão dimensionadas pelas


fórmulas:
* N =P/CA - para circulações e halls.
* N = P/CE - para escadas.
N = Unidade de passagem
P = População a ser atendida (tabela I)
CA = Capacidade de acesso (tabela I)
CE = Capacidade da escada (tabela I)

§ l - As escadas serão dimensionadas pelo pavimento de maior lotação,


acrescida de 50% da lotação do pavimento imediatamente superior.

§ 2 - As circulações de uso comum terão largura mínima de 02(duas)


unidades de passagem ( l,20m).

§ 3 - Será obrigatório o uso de rampas com declividade não superior a


10% no acesso ao pavimento térreo, e nos locais de afluência de público.

§ 4 - Será obrigatório o uso de elevadores nos edifícios com mais de


04(quatro) pavimentos, além da escada.

Art. 78 - As escadas e elevadores não deverão distar mais que


20,00m (vinte metros) do ponto mais afastado a que servem.

Art. 79 - As edificações para atividades comerciais e serviços


deverão atender às normas de proteção contra incêndio, segundo a
ABNT, e as exigências das concessionárias de serviços de
energia, telefone e abastecimento de água.
.
'
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• íí« ~ Mil ;.-:* -v.- ; ííVi >
GABINETE DO PREFEITO

Art.80 - As edificações com mais de 03 (três) pavimentos, e/ou 10


(dez) unidades imobiliárias, deverão dispor de área específica para
portaria e instalações sanitárias para os serventuários.

Art. 81 - As edificações destinadas a depósito e/ou comercio de


combustíveis e inflamáveis, deverão obedecer às normas
específicas dos departamentos nacionais.

§ único - As edificações a que se refere este artigo, deverão se situar a


uma distância não inferior a um raio de 100,0m (cem metros) de locais
edificados para aglomeração de grande público, tipo escolas, auditórios e
similares.

Art.-82 - As áreas destinadas a público nas lojas, terão pé direito


mínimo de 3,00m (três metros).
v_

Seçáo //
Hospedagem e Afins
s.
Art. 83 - Além das disposições desta Lei as edificações destinadas
a hospedagem, deverão obedecer as seguintes exigências:

_ 1. Hall de recepção com serviço de portaria.


2. Entrada de serviço independente da entrada de hóspedes.
3. lavatório com água corrente nos dormitórios.
4. Instalações sanitárias do pessoal de serviço, independente e
separadas das destinadas aos hóspedes.
M

5. Instalações sanitárias para hóspedes em cada pavimento, quando


não houver sanitários privativos, observada a separação por
sexo, contendo 01 (um) vaso, 01 (um) lavatório e O l (um)
chuveiro por grupo de 04 (quatro) dormitórios.
6. Dispor de equipamentos de prQteção contra incêndio em
obediência às normas da ABNT. i| „

•~_
24
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n ss GABINETE DO PREFEITO

Seção ///
Hospitalares e Afins
.
Art. 84 - Independente de atender as disposições gerais desta Lei,
as edificações destinadas a clínicas, hospitais e afins, estarão
sujeitas à análise específica, pela Prefeitura, de acordo com o
porte.
.

§ l - Deverão obedecer ainda às normas regulamentares Federais e


Estaduais de higiene e saúde.

Seção IV
Escolas

_
Art. 85 - Além das disposições desta Lei, as edificações destinadas
a escolas deverão ter:
1 Distancia mínima de 100,0m(cem metros) de depósitos de
explosivos e/ou inflamáveis
2 Taxa de ocupação máxima de 60 %.
3 Dispor de área para recreação coberta, mínima de 40 % do total
das salas de aula. Os acessos às salas de aula com largura
superior a 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) poderão
ser adicionados às áreas de recreação.
4 As circulações terão largura mínima de l,80m ( um metro e
oitenta centímetros).
^
5. Dispor de equipamentos de proteção contra incêndio, de acordo
com as normas da ABNT.

Art.86 - As salas de aula deverão ter:


1 Área mínima de 40,00 m2 ( quarenta metros quadrados).
^.
2 Pé direito mínimo de 3,00m (três metros)
3 Abertura para iluminação e ventilação em uma das laterais
voltada para o exterior, e exaustão na parede oposta.
<. i
4 Ter acesso através de circulações cobertas.
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Art.87 - As instalações sanitárias deverão atender:


1 Sanitário masculino dotado de 01 (um) lavatório, O l (um)
mictório para cada grupo de 25 (vinte e cinco) alunos O l(um)
vaso sanitário e O l (um) chuveiro para cada grupo de 35(trinta e
cinco alunos.
2 Sanitário feminino dotado de O l (um) lavatório e O l (um) vaso
sanitário para cada grupo de 25 (vinte e cinco) alunas e O l (um)
chuveiro para cada grupo de 35(trinta e cinco) alunas.
3 Instalações sanitárias para funcionários separadas dos alunos.

Art. 88 - Além das escadas, sempre que houver desnível nas


circulações, deverá existir rampas com declividade não superior a
10%.

Seçâo V
Industriais

Art.89 - As edificações para fins industriais além das disposições


gerais desta Lei, deverão atender:
1 Recuos laterais e de fundo mínimo de 3,00m(três metros).
2 Recuo frontal mínimo de 5,00m (cinco metros).
3 Dispor de área específica para carga e descarga.
4 Dispor de instalações sanitárias separadas por sexo, de modo
que contenha O l (um) vaso sanitário e O l (um) lavatório para
grupo de 25 (vinte e cinco) funcionários, e 01 (um) chuveiro
para cada grupo de 35 (trinta e cinco) nos vestiários.

Art. 90 - Os projetos industriais serão analisados a cada caso, e


deverão conter soluções para os despejos, lixos industriais e
emissão de poluentes.

§ único - Os resíduos e efluentes, sólidos oií\, deverão ser


tratados adequadamente antes de ser expurgado. 1
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Art. 91 - As edificações para indústria deverão obedecer às normas


de proteção contra incêndio de acordo com o disposto pela
ABNT.

Seção VI
Especiais

Art.92 - Além dos dispositivos desta Lei, as edificações para


utilizações especiais serão analisadas de acordo com o fim a que se
destinam, e deverão atender:
* As circulações dimensionadas de acordo art. 77.
* Normas de proteção contra incêndio em obediência a ABNT.

Art. 93 - Nas instalações sanitárias será obedecido a separação por


sexo, mantida a individualização dos equipamentos. Deverão
conter 01 (um) vaso sanitário, 01 (um) lavatório por grupo de
50(cinqiienta) pessoas nos locais de afluência de público.

Art. 94 - As edificações com afluência de público terão seus


espaços dimensionados em função da população que irão atender
(tabela anexa), devendo comportar volume de ar conforme a
seguir:
* 60 a 150 pessoas = 3,5 m3 / pessoa.
* 151a 500 pessoas = 4,0 m j / pessoa.
* 501 a 1000 pessoas = 5,0 m3/ pessoa
* 1001 a 2000 pessoas = 7,0 m3/pessoa.
* Acima de 2000 pessoas = 8,0 nrVpessoa..

TITULO IV
Normas para loteamentos

Art. 95 - Entende-se por lote a menor parcela ou subdivisão de um


terreno destinado à edificação. Ur

27
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Art. 96 - É vedada a construção em unidade de loteamento que não


esteja aprovado e cuja área seja inferior à mínima estabelecida
para os lotes.

Art. 97 - A Prefeitura não aprovará qualquer loteamento, se o julgar


inconveniente ao interesse público.

Art. - 98 - Desde a data de aprovação do loteamento, passam a


integrar o domínio público as vias, praças e áreas verdes, como
c também aquelas destinadas a edifícios públicos e equipamentos
urbanos, constantes do projeto e do memorial descritivo.

Art. 99 - Para ser analisado, o projeto de loteamento deverá conter:


1 Percentual mínimo de 30% da área loteada destinadas às vias
^ públicas, que deverão coordenar-se com as existentes.
2 Percentual mínimo de 5% da área útil loteada cedida
_ gratuitamente à Prefeitura, destinadas a edificações públicas, e
5% da área global destinada a recreação.
3 Declividade das vias contendo curvas de níveis.
_
_ § l - As áreas de utilidade pública não poderão de situar em locais
L alagadiços, nem ter declividade acentuada acima de 15%..
N.

§ 2 - Na análise do projeto ficará estabelecido as obras para correção do


terreno em relação a erosões, desmoronamento e alagamentos a serem
- executados pelo loteante..

Art. 100 - Em todo projeto de loteamento as ruas obedecerão as


_ seguintes dimensões:

l Para as ruas principais ou articulação entre duas vias básicas de


tráfego, largura mínima de 14,00m (quatorze metros) , para cada
^ pista, sendo 10,00m(dez metros) de caixa e 2,00m(dois metros)
_ de passeio para cada lado.
L

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GABINETE DO PREFEITO

2 Para as ruas secundarias, largura mínima de 10,00m (dez


metros), sendo 7,00m (sete metros) de caixa e l,50m ( um metro
e cinquenta centímetros) de passeio para cada lado.

Art. 101 - Os lotes constantes de loteamento deverão ter área


mínima de 130,0 m2 (cento e trinta metros quadrados), quando
populares, com testada mínima de 6,00m (seis metros); área
mínima de 200,00 m2 (duzentos metros quadrados), quando não
populares, com testada de 10,00m (dez metros).

Art. 102 - Todo loteamento estará sujeito as seguintes obrigações:


1 - Locação das ruas quadras e lotes.
2 - Movimento de terra.
3 - Assentamentos de meios-fios
4 - Encascalhamento. do leito das ruas

Art. 103 - A conclusão de obras de todo loteamento ou


desmembramento deverá ser comunicada pelo proprietário à
Prefeitura, para fins de vistoria e expedição de respectivo alvará de
conclusão (habite-se).

Art. - 104 - Não será concedido habite-se enquanto não for


integralmente concluído o projeto e obedecidas as cláusulas do
termo de acordo quando houverem.

Art. -105 - O loteante obriga-se a comunicar a Prefeitura a relação


anual com os dados dos adquirentes de lotes.

TITULO V
Disposições finais

Art. 106 - As tabelas nos anexos I e n fazem parte integrante desta


Lei.
,-

29
L
'

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^ GABINETE DO PREFEITO
s_
_

§ único - As multas estabelecidas na tabela serão exigidas


independentemente dos valores relativos a perdas e danos e de outras
penalidades civis.
,.
s_

Art. 107 - Os casos omissos serão julgados pelo Poder Executivo


Municipal, respeitados os princípios gerais de direito e de analogia.

Art. 108 - Este código entrará em vigor a partir da data de sua


promulgação, revogadas as disposições em contrário.
_
..
Gabinete do Prefeito, 07 de julho de 1998.
_

s>
_

JOSÉ VALDO^IRO PENA


v
Prefeito Municipal
_
_
_
s_

ORLANDO VIANA LAGO


Secretário da Infra-estrutura
_
v.

s.

-
>_
_
_
_
_
_

^_
s-

•^
y-

^
30
ANEXO I - TABELA PARA CÁLCULO DA
POPULÇÃO/EMPREENDIMENTO/EDIFICAÇÕES

PESSOAS P/ UNIDADE DE
CATEGORIAS EMPREENDIMENTO CÁLCULO PASSAGEM
FUNCIONAIS DA POPULAÇÃO Acesso Escada Portas
(CA) (CE) (CP)
Barraco, casa geminada, 2 pessoas/dormitório
Residencial

avenida de cómodos, de • Escritório - 1


Edificações Residências

casas, casas escalonadas,


Uni

pessoa/9,00m2 de
casa com escritório e/ou área útil.
loja. • Loja - 1 pessoa/ 3,00
rn2 de área útil
Edifícios de apartamentos, 2 pessoas/dormitório
grupo de edifícios de • Escritório - 1
Residencial

apartamentos, edifício e pessoa/9,00m2 de 60 45 100


Multi

grupo de edifícios de área útil.


apartamentos com escritório Loja - 1 pessoa/ 3,00 m2
e ou lojas. de área útil
Apart Hotel 1 ,5 pessoas/ dormitório 60 45 100
1 pessoa/3,00m2 de área
Barracão, stand de vendas, útil a nível do pav.
loja, grupo de lojas, agência Térreo e subsolo 1 100 60 100
bancária, centro comercial, pessoa/5,00 m2 de área
shopping center útil a nível de pav.
03
aí Superior.
0 Escritório, edifício de
escritórios e lojas. Grupo de
edifícios de escritórios e • - 1 pessoa/9. 00m2 de 100 60 100
Edificações Comerciais e de Serviços

lojas, sede de empresas, área útil.


Centro empresarial, centro
de computação
'

Bar, botequim, restaurante,


Alimentação
Recreação

lanchonete, boite, clube


noturno, discoteque, casa • - 1 pessoa/ m2 de 100 75 100
de show, café, concerto, área útil.
salão de baile.
1 pessoa/3,00m2 de área
Abastecimento

útil a nível do pav.


Supermercado, Térreo e subsolo 1 100 60 100
hipermercado, Mercado. pessoa/5,00 m2 de área
útil a nível de pav.
Superior.

<D Posto de serviço e


T3
<D
abastecimento de veículos, - 1 pessoa/ m2 de área 100 75 100
*- CD
«TC
Auto-cine e Drive-in útil.
O>03 1 pessoa/ 1 .000,00m2
~°">
03 *
Edifício de garagem de área de 100 60 100
0)
lj estacionamento.
Equipamentos

Banca, barraca, quiosque. 1 pessoa/3,00 m2 de


área útil.

, \E NÚMERO DE

U^
ANEXO I- TABELA PARA CÁLCULO DA POPULÇÃO/EMPREENDIMENTO/EDIFICAÇÕES

CAPACIDADE NÚMERO
DE PESSOAS P/
CATEGORIAS EMPREENDIMENTO CÁLCULO UNIDADE DE PASSAGEM
FUNCIONAIS DA POPULAÇÃO Acesso Escada Portas
(CA) (CE) (CP)
Eventos Culturais e

Auditório, teatro, anfiteatro, cine-teatro, templo,


Edificações para reuniões

Esportivos cultuais
e afluência de público

terreiro de candomblé, cinema, capela, salão de 1 pessoa m 2 de área 100 75 100


exposição, salão de reuniões, biblioteca, museu, útil
arena, rodeio.

Campo de golfe, clube social esportivo, ginásio


de esportes, vila olímpica, velódromo, quadra, 2 pessoas/m 2 de área —
cancha, piscina pública, instalação balnearia, de assistente.
hipódromo, pista de motocross, ginásio,
autódromo, kartódromo, estádio.

1 pessoa/20,00 m2 de
$« Indústria em geral área útil 100 60
iO (0 100
cxc
s~|
11
w -52 w $
Depósito, oficinas

Escola (sem internamento), faculdade, escola de


1 pessoa /30,00m2 de
área útil
100 60 100

(D CC-Js-j? artes, ofícios e profissionalizantes em geral 1 ai u no/m 2 de área 100 60 100


Sfil inclusive cursos tecnológicos útil de sala de aula.
Jãsl Centro de tiragem de migrantes, centro
^l£ comunitário, centro social urbano, creche, 1 pessoa /9,00m2 de 100 60 100
m l!8 berçário. área útil
CA Posto de saúde, ambulatório, centro médico,
Jo« clínicas (sem internamento), consultório, 1 pessoa /9,00m2 de 100 60 100
0,0-0
8&| laboratório de análises. área útil
^ (D M Hospital 1,5 pessoa p/ leito 30 22 30
-o-o-ro
LU Clínica médica ou veterinária (com internamento) 1,5 pessoa p/ leito 30 22 30
w E 1,5 pessoa p/
0} <D
>O O) Hospedaria, hotel, motel, pousada dorm itório 60 45 100
OCO 05 1,5 pessoa p/'m2 de
lll
>í= °- Q. Camping área bruta 100 75 100
T3 W 1,5 pessoa p/
LU £
Colónia de férias dorm itório 60 45 100
Feira agropecuário e industrial e parque de
Especiais

exposições, posto, circo, parque de diversões,


edifício administrativo ou governamental,
secretaria, palácio, quartel, corpo de bombeiros, 1 pessoa/9,00 m 2 de 100 60 100
penitenciária, casa de detenção, cemitério, área útil
Edificações especiais e outras

crematório, centro de pesquisas, observatório,


plenário, velório, agência ou telefónica.
Aeroporto, complexo para fins industriais,
Complexos Urbanos

complexo cultural diversificado, complexo social


desportivo (vila olímpica) , central de
abastecimento, centro de convenções, complexo
de instalações militares para fins 1 pessoa/ m 2 de área 100 75 100
administrativos, complexo de instalações útil
militares para fins de defesa, complexo de
instalações militares para fins de intendência,
estação de trasbordo marítimo, feira permanente,
porto, terminal de carga ferroviária, terminal de
carga marítima, terminal de carga rodoviária.
1 pessoa/9,00 m2 de
£ w área útil 100 60 100
Consultório, clínica e hospital veterinário
s."!
03 >-
-t: co
Pocilga, aviário, coelheira, canil, curral,
II
congéneres
ANEXOU - TABELA DE MULTAS

CÓDIGO ARTIGO NATUREZA DA INFRAÇÃO (UFIR)

01 6 a 9 execução de obra sem responsabilidade técnica 20 a 200

executar movimentos de terra com cortes


02 46 superiores a 4,00m (quatro metros) sem 20 a 200
apresentação de peças gráficas relativas ao
sistema de contenção.

03 11 iniciar obra de qualquer natureza, particular ou 20 a 400


pública, sem a devida autorização da Prefeitura.

04 24 não comunicação de conclusão de obra dentro do 50 a 200


prazo de validade de alvará e/ou habitar sem
competente habite-se.

introduzir, durante a execução da obra,


05 14 a 29 modificações em projetos ou peças gráficas 20 a 50/m2 de área
aprovados que não atendam às disposições desta construída
Lei.

06 30 omissão de licenciado e do responsável técnico a 20 a 200


segurança na execução de obra de qualquer
natureza, particular ou pública.

07 33 impedir ou dificultar a ação fiscalizadora da 20 a 200


Prefeitura e/ou reincidir em infração cometida.

08 39 prosseguimento de obra embargada. 100a500

09 37 não atendimento dos prazos estabelecidos pela 100 a 500


Prefeitura , para demolição de obra não adaptável
às normas desta Lei.

10 43 iniciar obra sem a devida licença ou autorização 200 a 400


em áreas de domínio público ou em terrenos de
domínio da União.

11 01 destruir ou danificar plantas nas vias públicas 20 a 100

12 30 e 31 jogar entulho nas vias públicas 40 a 400

13 31 permanecer com materiais de construção nas vias 20 a 200


públicas por mais de 48 (quarenta e oito horas)

14 6 e 48 fazer ligação direto do esgoto sanitário à rede 20 a 400


pública.

15 48 escoamento de águas servidas de esgoto na 20 a 200


superfície das vias ou logradouros públicos.

16 4e5 ocupar áreas de futuro loteamento sem que este 20 a 400


esteja aprovado e licenciado. \R DA MULTA

JjM"

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