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2o ano
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ANO
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qual seja necessária a inclusão de informação adicional, ficamos à disposição para o contato pertinente. Do mesmo modo, fizemos todos os esforços para identificar e loca-
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produtos ou empresas por parte do(s) autor(es) e da editora.
O soldadinho de chumbo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
Conto clássico – Hans Christian Andersen
Os amigos e o urso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
Fábula – Esopo
O jacaré e a lagartixa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
Poesia – Alexandre Azevedo
Adivinhas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
Adivinha – Amir Piedade
Ditados populares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Parlenda – César Obeid
Como antes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
Trava-língua – Maurício Veneza
Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32
PB
Ilustradores
Mariângela Haddad – As doze princesas
Márcia Széliga – O soldadinho de chumbo
Orlando – Siripita, o rei dos insetos
Faoza – O Amigo Urso
Mariângela Haddad – O jacaré e a lagartixa
Cecília Iwashita – Brincadeiras das crianças Indígenas
Camila de Godoy – Adivinhas
Camila de Godoy – Ditados populares
Biry Sarquis – A casa que Pedro fez
Faoza – Como antes
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— Hmm…
Não sei… Mas eu
estou com o
pressentimento de que
alguma coisa ruim está prestes
a acontecer!
— Ora essa! Que bobagem!
— disse a princesa mais velha. —
Ninguém nunca vai descobrir nada.
Aquele rapaz terá o mesmo destino
dos outros. E vamos logo!
A princesa foi. Mas no instante
seguinte sentiu um puxão em seu
vestido.
— Ai! Alguém pisou no meu
vestido!
— Não seja boba! —
novamente a mais velha. —
Deve ter sido um prego na
parede!
Alguns passos depois, já entravam num bosque. O ex-soldado
ficou boquiaberto porque as folhas das árvores eram de prata.
Uma beleza sem igual! Puxou um galhinho para guardar como
prova. A princesa mais nova ouviu. Olhou para cá e para lá. E nada.
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Então, entraram num outro bosque cujas folhas eram de ouro.
Arrancou outro galho. A princesa ouviu novamente. Seguiram até
um terceiro bosque. O rapaz, deslumbrado, viu as folhas de puro
diamante! Quebrou mais um. A princesa foi ficando
apavorada. Mas não adiantava reclamar,
porque sua irmã mais velha não iria acreditar.
Mais à frente, um lago de águas
cristalinas surgiu. E lá estavam doze
barcos com doze príncipes à espera
das doze lindas princesas.
O ex-soldado entrou no barco
da princesa mais nova. E o
príncipe que estava com ela se
queixou porque, apesar de remar
com bastante força, parecia que
o barco estava mais pesado que
nas noites anteriores.
— Acho que você está
cansado por causa do calor —
disse a princesa.
Ao se aproximarem do
outro lado da margem, não só
avistaram um castelo magnífico
como também ouviram o som das
trompas e clarins. A música já
contagiava a todos. Que alegria!
Assim que entraram no castelo,
o baile começou. Felizes, príncipes
e princesas dançaram a noite inteira.
O ex-soldado aproveitou a festa,
dançando entre eles.
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Ao voltarem, o ex-soldado foi no barco da irmã mais velha
e chegando ao castelo, correu para o seu quarto.
— Olha só! — disse a princesa mais velha. Não disse que ele
não iria descobrir nada?
Na manhã seguinte, o rei quis saber se
o ex-soldado já havia descoberto onde as suas
filhas tanto gastavam as solas dos sapatos.
O ex-soldado então lhe disse:
— Todas as noites elas vão dançar
em um castelo subterrâneo — e lhe
mostrou as pequenas recordações
trazidas daquele mundo encantado.
O rei mandou chamar as
princesas. Perguntou-lhes se isso
era verdade. Vendo-se sem
saída, as moças foram
obrigadas a dizer que sim.
O rei, cumprindo a sua
promessa, perguntou ao rapaz
com qual das filhas ele
gostaria de se casar.
— Escolho a mais velha,
já que não sou muito novo.
Casaram-se naquele mesmo
dia. Durante a cerimônia,
o ex-soldado foi anunciado
como o novo herdeiro da coroa.
Há quem diga que até hoje as outras
princesas continuam a dançar no castelo
subterrâneo. As solas de seus sapatos são
prova disso: elas sempre aparecem gastas.
Todas as manhãs.
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O soldadinho de chumbo
Hans Christian Andersen
Recontado por Telma Guimarães
Conto clássico
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No dia seguinte, o soldado foi deixado junto à janela aberta.
O maldoso gênio, dando um pulo da caixa, empurrou
o soldadinho, que foi cair do lado de fora, sobre as pedras
da calçada. Como estava chovendo muito, ele foi levado pela
correnteza. Vendo o soldadinho na água, dois meninos
o recolheram e o colocaram dentro de um barco de papel.
Todo valente, ele seguiu no barco que entrou por um canal.
Aos poucos o barquinho de papel foi ficando encharcado,
até que afundou.
“Por culpa do gênio eu nunca mais vou ver a bailarina!”,
pensou o soldadinho, enquanto era engolido por um peixe.
Não muito depois, o peixe em que ele estava parou de nadar.
Foi pescado por alguém que, em seguida, vendeu-o na feira.
Uma sorridente cozinheira comprou o peixe e o levou para
casa. Colocou-o sobre a mesa da cozinha e começou a prepará-lo
para o almoço. Ao abrir a barriga do peixe, qual não foi sua
surpresa! Chamou as pessoas da casa e todos atenderam curiosos.
— Como o meu soldadinho foi parar dentro de um peixe? -
perguntou o menino.
Surpreendentemente, estava de volta a casa onde tudo começou.
Nem um pouco orgulhoso de seu passeio, foi colocado novamente
sobre a mesa. Lá ele só tinha olhos para a bailarina. Ela estava ali
parada em uma só perna como antes, e ele sentiu vontade de chorar.
Então, o menor dos meninos, sem motivo algum, jogou o
soldado na chama acesa do fogão.
Ele sentiu um calor terrível! Culpa do fogo ou do amor pela
bailarina? Suas cores tinham sumido... Culpa da chuva ou da
tristeza que sentia?
Estava derretendo quando olhou para a bailarina. Olhou a
tempo de ver a porta abrir de repente e um vento fazer com que
a bailarina voasse, voasse... para perto dele, no fogo.
Mais tarde, a cozinheira ficou surpresa! Entre as cinzas do fogão,
havia um coraçãozinho de chumbo e uma pedra brilhante... Juntos!
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Siripita, o rei dos insetos
Rogério Andrade Barbosa
Conto boliviano
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Siripita, por sua vez, já aguardava o inimigo no lugar
combinado — uma planície desprovida de árvores — com sua
tropa de insetos em posição de combate.
Assim que foi dado o sinal para começar a luta, milhares de
insetos saíram voando e saltando no meio do capinzal. Eram tantos,
que formavam uma nuvem escura, cobrindo a luz do Sol. De uma
hora para outra, o dia cedeu lugar às trevas da noite. Abelhas,
vespas, marimbondos e formigas, aproveitando-se da escuridão,
se jogavam contra os animais, picando-os e ferroando-os sem
dó nem piedade.
O Pumma e seu exército, atordoados, bateram em retirada.
Os quadrúpedes, aos trambolhões, se jogaram dentro das águas
geladas de um rio para se livrarem do enxame de insetos
comandado pelo vitorioso Siripita.
A união faz a força, afirmam os contadores de histórias
de Irupana, na região de Yungas.
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Os amigos e o urso
Esopo
Recontada por Beth Santos
Fábula
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O jacaré e a lagartixa
Alexandre Azevedo
Poesia
O jacaré
É uma
La...
gar...
ti...
i...
i...
i...
i...
xa
que espicha...
É ou não é?!
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Brincadeiras
das
crianças indígenas
Daniel Munduruku
Informativo
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E se quebram, o que acontece? Normalmente, a própria
criança dá um jeitinho de consertar usando palha, cipós e folhas.
A verdade é que as crianças indígenas nunca jogam um brinquedo
fora, pois sabem que foi feito com carinho por aqueles que lhes
querem muito bem.
As crianças indígenas são muito criativas na hora de brincar.
Elas não têm lojas onde comprar os brinquedos, por isso inventam
sempre novas brincadeiras para passar o tempo e para aprender,
pois os índios aprendem enquanto brincam e brincam enquanto
aprendem.
Desde cedo, os pequenos índios aprendem a conhecer
a natureza e, aproveitando-se dela, fazem instrumentos simples
para brincar. Fazem arcos e flechas, bichos de palha, bonequinhas
de barro ou de sabugo de milho, canoas pequeninas de madeira ou
de palha de açaizeiro, peões, petecas e diversos brinquedos feitos
de coco e palha de palmeira tucum ou babaçu. Fazem também
bolas de palha, panelinhas, bichinhos de barro, trançados de palha.
As meninas gostam de brincar de esconder e todos, todos
mesmo, gostam de brincar de pega-pega em um riozinho.
É a melhor hora do dia. É muito gostoso!
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Adivinhas
Amir Piedade
Adivinha
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4. O que é o que é que tem
pernas e não pode andar?
7. O que é o que é
que corre a casa toda
e vai dormir num canto?
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Ditados populares
César Obeid
Parlenda
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A casa que Pedro fez
Musicado por Bia Bedran
Conto popular cumulativo
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Esta é a moça mal vestida,
Que ordenhou a vaca de chifre torto,
Que atacou o cão,
Que espantou o gato,
Que matou o rato,
Que comeu o trigo
Que está na casa que Pedro fez.
Este é o moço todo rasgado,
Noivo da moça toda mal vestida,
Que ordenhou a vaca de chifre torto,
Que atacou o cão,
Que espantou o gato,
Que matou o rato,
Que comeu o trigo
Que está na casa que Pedro fez.
Este é o padre de barba feita,
Que casou o moço todo rasgado,
Com aquela moça toda mal vestida,
Que ordenhava a vaca de chifre torto,
Que atacou o cão,
Que espantou o gato,
Que matou o rato,
Que comeu o trigo
Que está na casa que Pedro fez.
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Este é o galo que cantou de manhã,
Para acordar o padre de barba feita,
Que casou o moço todo rasgado,
Com a moça toda mal vestida,
Que ordenhava a vaca de chifre torto,
Que atacou o cão,
Que espantou o gato,
Que matou o rato,
Que comeu o trigo
Que está na casa que Pedro fez.
Este é o fazendeiro que colheu o milho,
Para dar ao galo que cantou de manhã,
Para acordar o padre de barba feita,
Que casou o moço todo rasgado,
Com a moça toda mal vestida,
Que ordenhava a vaca de chifre torto,
Que atacou o cão,
Que espantou o gato,
Que matou o rato,
Que comeu o trigo
Que está na casa que Pedro fez.
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Como antes
Maurício Veneza
Trava-língua
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Bibliografia
Alexandre Azevedo. Poeminhas animais.
São Paulo: Atual, 2008.
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Esta seleção
de textos foi pensada para
acompanhá-lo ao longo do ano.
São histórias, fábulas, poesias, adivinhas,
contos, lendas — estilos diversos de texto, escritos
por autores diferentes, que vieram de lugares
diferentes. Todos os textos estão acompanhados
de lindas ilustrações, que você também
vai poder apreciar.
Este Meu Livro de Histórias é seu, para uma
leitura prazerosa pessoal ou para que alguém
leia alguma das histórias para você.
Deixe que esses autores e suas histórias
encantadoras façam parte de sua vida
e imaginação.
2o ano