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Intensivo Revisão

Cartografia
01. c As coordenadas geográficas, paralelos (linha de latitude) e meridianos (linhas de longitude),
ajudam a localizar acidentes geográficos.
02. b Baseado no esquema, na rosa dos ventos e nas alternativas, temos que:
•  Se a via 1 for perimetral norte, então a 2 será radial leste.
•  Se a via 1 for perimetral sul, então a 2 será a radial oeste.
03. b Os dois viajantes percorrerão 15º aumentando uma hora legal, porque estão seguindo para o
sentido leste que está sempre adiantado em relação a oeste. No entanto, o viajante que per-
corre a linha do Equador terá que andar mais quilômetros, pois a circunferência da Terra é maior
na latitude equatorial que nos círculos polares.
04. c 45° O 0° 60° E

Brasília Londres Moscou

•  1ª etapa:
Quando em Brasília são 16 horas, em Londres, 3 fusos a leste da origem, são 19 horas do
dia 10 de junho. Depois de dez horas de voo, eles chegaram ao aeroporto de Heathrow às
5 horas do dia 11 de junho.
•  2ª etapa:
Após três horas de espera, o voo parte de Londres às 8 horas do dia 11 de junho, para Mos-
cou. Ao mesmo tempo, no destino a 4 fusos a leste da origem, seriam 12 horas; porém,
com o horário de verão, são 13 horas. Após quatro horas de voo, os amigos chegaram ao
aeroporto de Domodedovo às 17 horas do dia 11 de junho.
05. d A cidade citada no texto está localizada na zona polar, em elevada latitude (71o N). O texto
caracteriza o período do solstício de inverno nessa região.
06. a Como Manaus está localizada 12 fusos a oeste de Pequim, a hora e o dia da semana em que
Maria telefonou foram, respectivamente, 21 horas e domingo.
07. c Pontos antípodas são aqueles diametralmente opostos.
Seu cálculo é realizado da seguinte maneira:
a) na latitude, mantém-se a coordenada e inverte-se o hemisfério;
b) na longitude, a somatória das coordenadas dos hemisférios opostos deve atingir 180o.
Assim:
Coari (Brasil) Temon (Malásia)
4o S 4o N
63o W 117o E

08. c No mapa, as horas aumentam de Londres para Novosibirsk (de oeste para leste), devido ao
movimento de rotação da Terra.
09. a Em cidades localizadas na zona temperada norte, os imóveis mais valorizados são (no que se
refere a conforto térmico e salubridade) os de face sul, por receberem maior luminosidade,
devido ao movimento aparente do Sol; e, nas cidades localizadas na zona temperada sul, as
mais valorizadas são as de face norte, pelo mesmo motivo.

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10. a O trópico de Capricórnio está na latitude (paralelo) em torno de 23,5o e, no período do solstí-
cio de verão, no hemisfério Sul, ocorre o dia em que a região é atingida perpendicularmente
pelos raios solares (entre 21 e 23 de dezembro).
11. d O dia do voo enunciado é próximo ao solstício de verão no hemisfério Sul (20 e 21 de dezem-
bro), isso significa que o Sol incidirá de maneira perpendicular ao trópico de Capricórnio,
localizado a sul da trajetória do avião, portanto à esquerda deste. Considerando que o voo é
realizado no período da tarde, depreende-se que os raios solares incidirão à frente do avião,
no sentido oeste.
12. a Na cidade de São Paulo, devido a sua localização no hemisfério Sul, próxima ao trópico de
Capricórnio, os imóveis de face norte recebem maior luminosidade durante o ano.
13. b O comprimento das sombras das três cidades brasileiras indicadas será menor quanto mais
ao norte do Brasil estiver; no caso, Macapá, junto ao Equador.
14. d A sombra estará mais próxima da linha pontilhada numa longitude intermediária entre
Recife (sombra a leste) e Porto Alegre e Macapá (sombra a oeste); portanto, estará em
Brasília.
15. e A curvatura da superfície terrestre explica a existência das zonas climáticas (polar, tempera-
da e tropical) na medida em que diferentes faixas latitudinais recebem a radiação solar em
forma desigual em relação ao período do ano e quanto à intensidade, a partir da inclinação
do eixo terrestre e do movimento de translação da Terra.
16. c A escala 1 : 500 000 indica que cada unidade desenhada corresponde a 500 000 unidades
da realidade. Assim, 1 cm do mapa corresponde a 500 000 cm, ou seja, 5 km da realidade.
17. e A cartografia temática recorre a variáveis visuais diversas para representar diferentes fenô-
menos. Os mapas temáticos 1, 2 e 3 apresentados fazem uso, respectivamente, de rela-
ções de diversidade, ordem e proporcionalidade.
18. c Nos processos de generalização cartográfica, a escala que estabelece a relação quantitativa
entre as cartas ou os mapas e o terreno representado é o fator mais importante, porque sua
diminuição implica em perda de informações.
19. a O mapa 1 apresenta uma escala maior em relação ao mapa 2. A escala do mapa 1, 1 : 50 000,
possui o denominador menor, assim reduz menos a área do município de Cornélio Procópio,
gerando um mapa maior e com mais detalhes.
20. e O gráfico demonstra que 1 cm corresponde a 615 km, ou seja, 61 500 000 cm. Portanto,
trata-se da escala 1 : 61 500 000.
21. c Numa escala pequena, por exemplo, 1 : 30 000 000, pode-se representar toda a superfície
da Terra, mas com poucos detalhes. Representações nessa escala são chamadas de
mapas. Numa escala grande, por exemplo, 1 : 1 000 000, a área representada é menor,
porém com mais detalhes. Representações nessa escala são chamadas de cartas. Numa
escala muito grande, por exemplo, 1 : 10 000, a área representada é muito menor do
que nas escalas anteriores, porém com muito mais detalhes, como os nomes de ruas e
avenidas de uma cidade qualquer. Representações numa escala muito grande são cha-
madas de plantas.
22. c Sendo que D = 2 000 m = 200 000 cm e d = 40 mm = 4 cm, cada 4 cm na representação
cartográfica corresponde a 200 000 cm na realidade, ou seja, cada 1 cm é igual a 50 000 cm.
23. c As maiores altitudes (400 m) estão a noroeste (conforme indicado pelas curvas de nível),
área de nascente de rios que correm para a área mais baixa (sudeste).
Como a escala do mapa é de 1 : 50 000, 1 cm corresponde a 0,5 km (500 m), ou seja, 3,5 cm
valem 1 750 metros.

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24. c Os mapas topográficos representam as altitudes e o grau de declividade do terreno através
das isoípsas (linhas que unem pontos de mesma altitude). Quanto mais distantes são as
isoípsas, menor é a declividade, e quanto mais próximas, maior é a declividade. No mapa
apresentado, a região noroeste apresenta as menores declividades, portanto melhor para
agricultura mecanizada. No sudeste, o terreno apresenta maior declividade, sendo uma área
apropriada para o plantio de eucalipto.
25. c O rio R corre, como todos os rios, das áreas de maior altitude (acima de 300 m) para as de
menor altitude (abaixo de 200 m); neste caso, no sentido NE-SO.
26. e O cartograma mostra a variação de altitude em cotas de 100 m, em que o ponto A corres-
ponde a um divisor de águas com altitude inferior a 800 m.
27. e A partir da leitura das curvas de nível, é possível perceber que a porção sudeste é mais
elevada que a porção noroeste, portanto as águas correm de sudeste para noroeste.
28. d As curvas de nível correspondem a um perfil topográfico que, de x para y, inicia-se abaixo de
100 m, atinge pontos entre 200 m e 300 m, voltando a altitudes inferiores a 100 m, indo a
mais de 400 m (e menos de 500 m), decrescendo para menos de 100 m e terminando entre
200 m e 300 m.
29. c A instalação de uma torre de transmissão e recepção tem de ser no ponto mais alto (curva
de nível com maior valor), ponto B ou E; e a instalação de um parque industrial, em regiões
menos íngremes, próximas aos centros urbanos, das vias de transporte (rodovias) e distan-
tes dos vales fluviais e da vegetação, ponto I.
30. c Anamorfose é uma técnica cartográfica que distorce áreas ou formas de países e continen-
tes em favor de uma informação.
31. c As projeções de Peters e de Mercator são do tipo cilíndrica tangente no Equador.
32. e A projeção de Peters mantém as proporções das áreas cartografadas e distorce as orienta-
ções geodésicas, sendo, então, preferível a sua utilização para os itens II e IlI. A projeção
de Mercator, ao contrário, altera as proporções das áreas cartográficas e mantém as
orientações geodésicas, sendo, então, preferível para o manuseio das cartas náuticas
(item I).
33. a A captação das imagens de satélite funciona através do sensoriamento remoto, que detecta
o albedo de determinada superfície, ou seja, seu poder de refletir os raios solares.

Geografia do Brasil: quadro físico e meio ambiente


34. a Os escudos cristalinos (crátons), que representam aproximadamente 36% da estrutura geo-
lógica brasileira, surgiram no Período Pré-Cambriano, quando se formaram os minerais me-
tálicos (como ferro e ouro).
35. a O vulcanismo no Brasil foi intenso durante a Era Mesozoica, quando o assoalho do Atlântico
se estendeu pela separação entre África e Brasil. A herança dessa atividade vulcânica foi a
terra roxa, tecnicamente chamada “nitossolo”, ou seja, solo avermelhado.
36. a No Sudeste, os derrames basálticos mesozoicos deram origem ao solo de terra roxa, que
foi um dos fatores para o desenvolvimento da cafeicultura, onde na atualidade destaca-se a
produção dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo.
37. a Ao relacionar a imagem ao gráfico, seguindo de A para B, teremos:
1) Planalto Atlântico planalto.
2) Serra do Mar escarpa.
3) Litoral Norte paulista planície litorânea.
38. a No Período Pré-Cambriano temos, entre outros eventos, a formação dos escudos cristalinos
no Brasil e no mundo.

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39. e Nas áreas de encostas de morros tem-se o fenômeno de escorregamento, causado princi-
palmente pela grande infiltração e escoamento superficial de água de chuvas, afetando mais
as áreas íngremes, nas quais a vegetação natural foi substituída sobretudo por habitações
precárias.
40. b O mapa altimétrico brasileiro mostra que as três legendas que representam as mais baixas
altitudes correspondem a altitudes inferiores a 800 m.
41. a O aquífero Guarani formou-se no planalto arenito-basáltico em função de infiltrações de água
em rocha arenítica.
42. c Os blocos-diagramas de 1 a 4 representam, respectivamente: interflúvio em planalto sedi-
mentar, morros testemunhos, mares de morro e cuestas.
43. b Chama-se usualmente de Vale do Paraíba uma área que foi formada por um falhamento
tectônico na porção sul do Planalto Atlântico, sendo o dito “vale” um graben (porção mais
baixa do falhamento), onde o rio Paraíba do Sul escavou o seu vale. As denominadas serras
do Mar e da Mantiqueira, na verdade, não são serras, e sim horsts (porções mais altas do
falhamento).
44. c O esquema demonstra claramente os mares de morros, relevo com formas mamelonares
(arredondadas), localizado principalmente no Sudeste brasileiro.
45. d As unidades de relevo I e II no território nacional são, respectivamente: Planaltos e Chapadas
da Bacia do Paraná e Depressão da Amazônia Ocidental.
46. e As chapadas no Nordeste e os chapadões do Centro-Oeste são formações geomorfológicas,
características dos planaltos sedimentares brasileiros.
47. a O texto I apresenta características dos Planaltos e Chapadas da Bacia do Paraná, e o texto II,
da Planície do Pantanal, sendo as duas unidades morfológicas importantes regiões agrope-
cuaristas.
48. e No perfil topográfico leste-oeste das regiões Sudeste e Centro-Oeste, temos as seguintes
unidades de relevo de I a IV: Pantanal Mato-Grossense, Planaltos e Chapadas da Bacia do
Paraná, Depressão Periférica; e Planaltos e Serras do Atlântico Leste-Sudeste.
49. b O solo descrito no texto corresponde ao solo de massapê, localizado na Zona da Mata (Nor-
deste Oriental), onde se destacam os cultivos de cacau, fumo e cana-de-açúcar.
50. a A foto mostra a formação das voçorocas (grandes “cicatrizes” provocadas pela intensa ero-
são), causadas pelo manejo inadequado do solo.
51. a Os chamados “Lençóis Maranhenses” são um tipo de paisagem litorânea que, devido a con-
dições específicas (clima, estrutura geológica, relevo, etc.), tem aspecto visual semelhante
ao de um deserto, fenômeno que se verifica em outras partes do litoral brasileiro.
52. c As ilhas oceânicas brasileiras têm origem vulcânica.
53. d As formações de recifes coralígenos são ocorrências marcantes principalmente no litoral
nordestino.
54. c O texto descreve um processo de erosão marinha que leva à formação de costas litorâneas
sedimentares (barreiras) e cristalinas (falésias).
55. d Os manguezais são constituídos de formações arborescentes terrestres, marinhas e halófitas,
que crescem nos litorais lagunares ou lodosos das zonas tropicais.
56. a A rodovia Belém-Brasília (1959) corta a região Centro-Oeste no sentido Norte-Sul. A partir da
leitura do mapa de isotermas (linhas de mesma temperatura), pode-se verificar um aumento
da temperatura média de Sul (22ºC) para Norte (26ºC) devido à maior proximidade da linha
do Equador.
57. a O município de São Joaquim está localizado entre 23o S e 30o S na serra catarinense, inter-
valo contemplado pela alternativa a.

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58. d O clima urbano é resultado da alteração da paisagem natural pela ação do homem, que im-
planta suas cidades densamente edificadas e altera as condições climáticas globais. Assim,
temos as áreas urbanas com temperaturas mais elevadas que seu entorno, devido à reten-
ção de calor promovida pelo concreto e pelo asfalto da cidade.
59. d A ilustração indica a ocorrência de chuvas convectivas, típicas da Amazônia e que são forma-
das principalmente pela evapotranspiração.
60. b Conforme observado no mapa apresentado, no verão de 2014 houve a formação de uma
célula anticiclonal (ligada, em geral, às altas pressões) que prejudicou a chegada da umidade
da floresta Amazônica até a região Sudeste.
Sem a chegada dessa umidade amazônica, as chuvas do verão não ganharam volume,
provocando a estiagem de 2014.
61. a As áreas de ação das massas de ar no território brasileiro, assinaladas no cartograma com os
números de 1 a 5, indicam as cinco grandes massas de ar que afetam diretamente o clima
no Brasil, e são, respectivamente:
1. mEc – massa equatorial continental ou amazônica;
2. mEa – massa equatorial oceânica ou atlântica;
3. mTa – massa tropical oceânica ou atlântica;
4. mTc – massa tropical continental;
5. mPa – massa polar atlântica.
62. a As frentes frias ocorrem predominantemente no período de inverno. Na zona de contato
entre duas frentes de características diferentes, ocorrem chuvas frontais, com posterior
queda da temperatura e estabilidade do tempo atmosférico.
63. c A afirmação III está incorreta, pois o encontro de duas massas de ar diferentes causa insta-
bilidade (chuvas).
64. a A massa polar atlântica, que no inverno atua no território brasileiro, tem sua origem na região
da Patagônia (Argentina), chegando à Amazônia através da bacia Platina.
65. b O mapa do Brasil apresenta os seguintes tipos climáticos:
A-subtropical;
B-semiárido;
C-equatorial;
D-tropical típico.
66. a O climograma mostra um índice pluviométrico mais elevado no período do inverno, típico do
clima tropical litorâneo nordestino.
67. b O climograma I corresponde ao clima equatorial, típico do domínio amazônico (A), e o climo-
grama lI corresponde ao clima tropical, presente, principalmente, no domínio do cerrado (D).
68. b As coordenadas dadas na questão localizam uma cidade próxima da Amazônia, onde domina
o clima equatorial (climograma do item b).
69. b A relação entre o tipo climático e a paisagem vegetal é:
II-1 (clima tropical típico-cerrado);
III-3 (clima semiárido-caatinga);
IV-2 (clima subtropical-mata de araucária).
70. c As fotos de I a V correspondem, respectivamente, aos domínios: mata Atlântica, mata de
araucária, cerrado, caatinga e Pantanal.
71. d Todas as características citadas no enunciado são importantes adaptações para o bioma de
manguezal, área com constante alagamento, o que diminui a possibilidade de fixação, assim
como dificulta a absorção de O2 pelas raízes, além de apresentar excesso de sais da água
do mar.

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72. e O texto enfatiza uma das formações naturais mais ameaçadas do país, as florestas tropicais
que recobrem morros costeiros, escarpas tipo serra do Mar e setores mamelonizados dos
planaltos do Sudeste do Brasil. Dessa forma, entendemos esse domínio como mares de
morros florestados.
73. e A criação de um hotspot no cerrado tem como motivação o avanço do agronegócio nessa
região do Brasil, responsável pela degradação desse bioma.
74. d A mata Atlântica original tem ocorrência desde o litoral do Rio Grande do Norte ao litoral do
Rio Grande do Sul, abrangendo o domínio dos climas tropical e subtropical mais úmidos nas
encostas voltadas para o Atlântico.
75. e Percorrendo o perfil de A para B, registram-se variações tanto de altitude como de vege-
tação. Observando o percurso Curitiba-Corumbá, surgem os domínios da araucária (PR),
floresta tropical (SP e MS), cerrado (MS) e Pantanal (MS).
76. a No trajeto destacado (de noroeste a sudeste) no território brasileiro, encontramos, na sequên-
cia, as seguintes vegetações originais, que predominavam até os fins do século XIX: floresta
Amazônica (RO), complexo do Pantanal (MT e MS), cerrado (MT e MS) e mata tropical (SP).
77. a A foto A, correspondente ao cerrado, apresenta dois substratos: vegetação rasteira e peque-
nas árvores esparsas, com galhos e tronco retorcidos.
78. b O mangue é um ecossistema litorâneo brasileiro que ocorre em áreas de estuário e planícies
litorâneas inundáveis. Devido a essas características, esse ecossistema é adaptado ao alto
teor de salinidade desses ambientes e possui raízes pneumatóforas. Nas últimas décadas,
o processo de expansão urbano-industrial tem causado elevada degradação dessa formação
vegetal.
79. e A vegetação do Pantanal, correspondente ao número 6 no mapa, é caracterizada por diferentes
estratos vegetais (cerrados, campos, higrófilas, matas galerias, etc.); as cheias periódicas
desse bioma dão origem a um solo rico em nutrientes.
80. e O texto descreve as características do paleoclima amazônico e o impacto de sua variação
sobre os outros elementos da paisagem.
81. a A figura de Percy Lau mostra uma paisagem do cerrado brasileiro, que pode ser denominada
também de savana. Trata-se de um “campo sujo” (vegetação rasteira com pequenas árvores
e arbustos esparsos), como também é o caso da caatinga. O cerrado é uma paisagem fito-
geográfica típica do Brasil Central (maior parte da região Centro-Oeste e parte das regiões
Nordeste e Sudeste), área de clima tropical.
82. c Bacia hidrográfica e rede de drenagem são conceitos distintos. A primeira trata da área dre-
nada por um rio principal e seus afluentes, a segunda é o próprio conjunto do rio principal e
seus subsidiários .
83. d Os rios São Francisco e Nilo têm em comum a direção sul-norte, correm por áreas intertro-
picais, atravessam áreas quentes e secas e têm seus altos cursos situados em áreas
úmidas.
84. a Várzea é uma forma geomorfológica posicionada entre o terraço e o rio, sujeita a inundações
periódicas anuais; dessa forma, ocorre a deposição de sedimentos finos. Com a retificação
dos rios Pinheiros e Tietê e a construção das marginais (vias), as áreas de várzea sofreram
uma supervalorização imobiliária, eliminando da paisagem urbana inúmeros campos de
várzea.
85. b A rede hidrográfica brasileira apresenta grande potencial para a navegação em bacias perifé-
ricas aos centros econômicos, como a bacia Amazônica.
86. c As características citadas descrevem, genericamente, a bacia do São Francisco.

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87. d As bacias hidrográficas indicadas no mapa são A-Amazônica, B-Paraná, C-Secundária do Nor-
deste, D-Tocantins e E-São Francisco. A correlação mais adequada entre as bacias hidrográ-
ficas e as informações apresentadas é: I-A, II-B, III-C e E, IV-D e V-E.
88. b O aquífero Guarani é uma reserva subterrânea de água, localizada em área de rochas se-
dimentares, do Paleomesozoico. Arenitos altamente permeáveis e estruturas mais rasas
favorecem a perfuração de poços na área demarcada por A. Em B, o nível da reserva é mais
profundo, dificultando as perfurações.
89. d O rio A é um curso perene, com vazão o ano inteiro. Sua vazão mensal varia de 800 a 100 m3/s.
No verão, temos as maiores vazões; no inverno, as menores, caracterizando um rio de regime
pluvial tropical.
O rio B é um curso intermitente, com vazão zero entre os meses de julho a outubro.
Sua vazão mensal varia cerca de 300 a 0 m3/s, caracterizando um rio de regime pluvial
semiárido.
90. d A construção de grandes represas aumenta a evaporação e a umidade relativa do ar na
região da represa.
91. d O projeto de transposição das águas do rio São Francisco, para alcançar uma maior eficiên-
cia, não deve se restringir apenas ao aumento dos recursos hídricos, mas considerar tam-
bém a necessidade de melhoria de infraestrutura, os impactos ambientais e a questão social
nas áreas envolvidas.
92. e Entre as apresentadas na tabela, a usina de Sobradinho foi a que apresentou a maior one-
ração ao meio ambiente, no que diz respeito às áreas alagadas (4 214 km2), produzindo o
menor benefício, ou seja, menor potência produzida (1 050 MW).
93. d Ao longo da ferrovia citada, a partir do Brasil, temos a ocorrência do domínio dos mares de
morros, dos cerrados, amazônico e dos Andes equatoriais.
94. b Os planaltos cobertos por cerrados e florestas-galerias correspondem ao Planalto Central,
assinalado no mapa com a letra A.
As depressões interplanálticas semiáridas são características do sertão nordestino, assinala-
do com a letra B, e a letra C corresponde às áreas de planaltos subtropicais recobertos por
araucárias.
95. d Os domínios morfoclimáticos caracterizados são, respectivamente, os dos mares de morros,
no Sudeste, e do cerrado, no Brasil Central.
96. a As características notadas no texto referem-se ao domínio dos planaltos subtropicais com arau-
cárias (rios perenes, terra roxa, florestas aciculifoliadas e chuvas bem distribuídas durante o ano).
97. a O domínio morfoclimático das araucárias estendia-se originalmente desde a porção centro-
-norte do Rio Grande do Sul até as terras altas do Sudeste (serra da Mantiqueira). Atualmen-
te, esse domínio encontra-se bastante reduzido, principalmente em função da expansão
urbana, exploração madeireira para a construção civil e para o setor moveleiro, além da
expansão agropecuária, especialmente na região Sul.
98. d A alteração do solo descrita no texto está relacionada ao clima tropical, do tipo continental
ou típico, que possui as estações chuvosa (verão) e seca (inverno) bem definidas.
99. c O domínio das pradarias (pampas) é coberto pelas gramíneas, cuja devastação, principal-
mente pelo cultivo da soja, tem como consequência o processo de arenização.
100. c As unidades de conservação afetam, principalmente, as localidades relacionadas a modos
de vida das populações tradicionais, pois podem afetar suas atividades de subsistência,
que dependem dos ecossistemas locais. Assim, esses grupos reivindicam uma participação
mais direta de seus interesses no processo de demarcação dessas unidades.

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101. d A legislação ambiental brasileira exige uma série de ações e estudos de prevenção e miti-
gação de impactos ambientais, decorrentes de atividades e empreendimentos que causam
poluição e degradação socioambiental. Entre algumas dessas medidas está o processo de
licenciamento nos órgãos competentes, a elaboração do EIA/Rima (Estudo de Impacto
Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental) e instrumentos financeiros de compensação
pelos danos causados.
102. c A solução ideal para a diminuição do uso de agrotóxicos é a técnica do controle biológico,
fenômeno natural que consiste no controle de pragas através da introdução de inimigos
naturais.
103. d O Brasil vem investindo maciçamente em energias renováveis, principalmente a solar e a eó-
lica, apesar do fato de quase 80% de nossa eletricidade já vir de hidrelétricas, fonte também
renovável.
104. c Os deslizamentos de terra têm relação com a saturação e o encharcamento dos solos, que
poderá escorregar sobre a rocha. Esses eventos são característicos de áreas de encostas,
com aumento do risco quanto maiores a declividade, o índice de chuvas e a ocupação irre-
gular do terreno.
105. d A região amazônica é uma grande dispersora de umidade para a América do Sul. A quan-
tidade de umidade carregada, por exemplo, pela massa equatorial continental – quente e
úmida – é comparável à descarga hídrica de alguns rios amazônicos. O desmatamento e as
queimadas são ações que podem comprometer essa dinâmica.

Brasil: população
106. e O Brasil está vivendo a chamada “transição demográfica”, em que o número de adultos e
idosos aumenta cada vez mais (em virtude da melhoria nas condições médico-sanitárias),
em detrimento da população jovem (0-19), em decorrência da queda das taxas de natalidade,
consequência principalmente do processo de urbanização.
107. a As principais mudanças relacionadas à revolução médico-sanitária, provocadas no processo
de transição demográfica da população brasileira, foram a redução da taxa de mortalidade e
o aumento da expectativa de vida.
108. e O gráfico mostra que a única faixa etária que sempre cresceu ao longo do período registrado
foi a população acima de 65 anos.
109. a Nas décadas de 1950 e 1960, ocorreram grandes fluxos do Nordeste para as regiões indus-
triais, principalmente do Sudeste.
110. c Entre os movimentos pendulares típicos, temos o de deslocamento de trabalhadores da
periferia para o centro. Tal movimento reflete a urbanização acelerada que leva à ocupação
maior da periferia e ao maior distanciamento dos trabalhadores de baixa renda em relação
às áreas em que trabalham.
111. a Em função do saturamento das grandes cidades e da guerra fiscal, houve uma mudança no
fluxo migratório nacional, direcionando-o a cidades de importância regional, cidades médias,
que oferecem oportunidades de emprego e atraem investimentos.
112. c Examinando o gráfico, é possível observar um grande movimento migratório para o Brasil
no final do século XIX, que está ligado, entre outros aspectos, à Abolição da Escravatura e
à expansão da economia cafeeira no chamado Oeste Paulista, promovendo a chegada de
milhares de imigrantes europeus empregados como mão de obra.
113. b A melhoria nas condições médico-sanitárias (como as políticas de vacinação) e alimentares
elevaram a expectativa de vida da população brasileira, fato que ainda vem ocorrendo, o que
explica o aumento do contingente de idosos, como mostra o avanço da pirâmide etária ilus-
trada no enunciado.

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114. c A evolução da pirâmide etária brasileira no período de 2000 a 2035 mostra o estreitamento
da base (causado pela diminuição percentual da população jovem) e o alargamento do topo
(causado pelo aumento percentual da população idosa), devido à queda das taxas de natali-
dade, fecundidade e mortalidade, e ao aumento da expectativa de vida.
115. d O mapa mostra uma concentração espacial dos conjuntos comerciais na cidade de São Paulo,
com destaque para as regiões da avenida Paulista, marginal Tietê, avenida Brigadeiro Faria Lima
e avenida Eng. Luís Carlos Berrini, enquanto outras áreas, como a zona leste, formam quase um
vazio de conjuntos comerciais, ocupados, principalmente, por empresas do Setor Terciário.
116. b O processo discutido no trecho é a chamada “gentrificação”, fenômeno de valorização de es-
paços urbanos deteriorados, que acarreta a expulsão da população de menor renda do local
atingido.
117. d A ocupação de terrenos públicos ou de terceiros ocorre de modo irregular, não por concessão.
118. b A extinção da mata Atlântica na nascente do Tietê não contribui para as enchentes nas vias
marginais, pois estas estão nas várzeas, bem abaixo das nascentes.
119. d Nas metrópoles brasileiras é comum haver um adensamento das atividades associadas ao
poder financeiro, político e econômico nas áreas com maior concentração e com melhor
infraestrutura (energia, redes de transportes, comunicações e serviços).
120. a O replantio de palmeiras e outras espécies de árvores às suas margens contribui para a recu-
peração do rio Pinheiros e promove a educação ambiental a partir da capacitação profissional
de jovens.
121. b O Plano Diretor é o instrumento urbanístico básico da política de desenvolvimento e expansão
urbana previsto na Constituição de 1988 e regulamentado pelo Estatuto das Cidades, política
urbana apontada no texto na lei nº 10.257/01.
122. c Desde o final do século XX, houve maior crescimento demográfico das chamadas cidades
médias em função do maior incremento da atração de investimentos e oportunidades de
emprego em relação às metrópoles, que apresentam um grau de saturação e perda de in-
vestimentos, sobretudo industriais, em caráter relativo.

Brasil: economia
123. e A partir da década de 1990 se desenvolve uma política de privatização do aparelho produtivo
brasileiro e favorecimento ao investimento estrangeiro, buscando maior eficiência no con-
texto de crise e estagnação da economia pós-década de 1980.
124. b O período em questão é caracterizado pelo modelo econômico nacional desenvolvimentista
e representa o período de maior expansão da economia brasileira. Tal modelo caracteriza-se
pela elevada participação do Estado na economia, nos setores de infraestrutura, bens de
produção e incentivos fiscais, e pelo predomínio de capital e tecnologia externos.
125. d A desconcentração industrial no Brasil, nessa última década, deve-se principalmente à “guer-
ra fiscal” entre os estados e municípios da União.
126. c No Centro-Sul do país, com destaque para São Paulo, encontram-se as principais concentrações
industriais-urbanas e as mais diversificadas e produtivas atividades agropecuárias do Brasil.
127. d Os tecnopolos são áreas onde instituições de ensino e indústrias de “tecnologia de ponta”
trabalham em estreita colaboração na pesquisa e na inovação tecnológica.
128. a A agricultura brasileira ampliou nos últimos anos a sua área cultivável, inclusive de transgê-
nicos, aumentando sua produção.
No entanto, o campesinato brasileiro continua sofrendo com a dificuldade de acesso à terra
e ao crédito bancário e com os baixos rendimentos mensais.
129. a No Vale do rio São Francisco, situado no sertão baiano e pernambucano, encontra-se uma
das mais importantes áreas de cultivo de frutas tropicais, de uvas e de vitivinicultura do
Brasil, beneficiada por altos índices de insolação e de projetos de irrigação.

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130. d O gráfico registra a variação dos índices de violência no campo na região Norte, motivado
pela disputa de terras entre grileiros e posseiros em áreas de expansão agrícola, projetos de
exploração mineral e madeireira.
131. d A leitura do texto revela o deslocamento de uma família rural em direção às frentes de colo-
nização abertas pelo governo na porção noroeste do Brasil, no estado de Rondônia, a partir
da década de 1960, como uma estratégia de amenização da concentração fundiária.
132. b A agricultura considerada familiar no Brasil é predominante em número de estabelecimentos
e pela produção de alimentos voltada para o mercado interno. Diferentemente, a agricultura
indicada como não familiar destaca-se pela área ocupada e pela produção direcionada ao
mercado externo.
133. a Algumas maneiras eficientes de se estimular a agricultura orgânica seriam o subsídio aos
cultivos de base familiar, responsável por praticamente toda a produção de alimentos sau-
dáveis, e o desenvolvimento de uma infraestrutura que favoreça a distribuição e conexão do
produtor com o consumidor.
134. b O agronegócio resulta em uma ampla interação entre o Setor Primário (agricultura e pecuá-
ria, nesse caso) e o Terciário (serviços que estruturam o Setor Primário, caso dos bancos e
dos sistemas de transporte e de comunicações, por exemplo).
135. b O cultivo intensivo da cana-de-açúcar causa a queda da fertilidade do solo com o passar do
tempo.
As diferenças ou desequilíbrios econômicos regionais continuam intensos e decorrem prin-
cipalmente do processo histórico de ocupação econômica do território brasileiro.
136. c No domínio semiárido, na região do Vale do São Francisco, desenvolvem-se projetos de
fruticultura irrigada (uva, melão, mamão, abacaxi, caju, etc.), além de cebola, tomate, entre
outros.
137. c A integração de novos espaços agrícolas, em especial da região Centro-Oeste, está ligada
ao desenvolvimento de técnicas de correção de solos ácidos e laterizados, como a calagem,
que consiste na inserção de calcário no solo.
138. b O uso de agrotóxicos, com o objetivo de suprimir ou eliminar a ação de animais e vegetais
prejudiciais à agricultura, pode aumentar o desequilíbrio ambiental na região, por atingir
organismos que não interagem com a lavoura e são fundamentais ao funcionamento do
ecossistema.
139. c A produção de soja ganhou força por meio de incentivos e de mecanização, o que resultou
no aumento da produtividade.
140. c De acordo com a leitura do gráfico, nota-se a diminuição das exportações de produtos de
maior valor agregado (produtos manufaturados) e o aumento das exportações de menor
valor agregado (produtos básicos), processo associado à desindustrialização brasileira.
141. b O petróleo, assim como os demais combustíveis fósseis, está associado às rochas sedimen-
tares e à matéria orgânica de origem animal e vegetal.
142. e A hidroeletricidade é uma fonte de energia barata e renovável, mas necessita de condições
naturais favoráveis à sua instalação, como um relevo dissecado e um grande volume de água.
A partir do gráfico pode-se inferir que a energia hidráulica é responsável por mais de 65%
da matriz elétrica brasileira.
143. b A bacia hidrográfica do rio Amazonas repre­senta o maior potencial hidrelétrico brasileiro.
Seu aproveitamento, no entanto, esbarra na presença de unidades de conservação e terras
indígenas, que seriam atingidas na formação dos reservatórios das barragens.
144. d O Brasil é um dos maiores produtores de energia elétrica do mundo, a partir de usinas hi-
drelétricas, possui tecnologia de ponta na produção e no uso do álcool combustível e inicia
a produção de bio­diesel a partir de óleos vegetais, para adicioná-lo ao diesel comum.

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145. e Nas últimas décadas, a ampliação da produção de energias alternativas, tanto para reduzir a
emissão de gases nocivos à atmosfera, quanto para diminuir a dependência de combustíveis
fósseis, tem sido crescente no Brasil e no mundo. A região brasileira que apresenta o maior
potencial para a energia eólica é o litoral nordestino, pois os ventos alísios que convergem
nessa re­gião são constantes e com boa velocidade.
146. c O modal rodoviário, além de caro, aumenta a poluição atmosférica, o caos no trânsito e a
incidência de acidentes.
147. a Os contêineres (caixas de metal ou madeira de grandes dimensões, destinadas ao acondi-
cionamento e transporte de carga em navios, trens, caminhões, etc.) foram fundamentais
para a adaptação dos portos às novas necessidades comerciais, por possuírem medida
padrão, ou seja, usada em todos os países, além de aumentarem a capacidade de carga e
facilitarem o manejo pela mecanização (guindastes).
148. c   Portos do Rio de Janeiro e Niterói: minérios e carga geral (contêineres).
•  Portos de São Francisco (SC) e Florianópolis: madeira e carga geral.
•  Porto de Tubarão: minérios e celulose.
•  Porto de ltaqui: minérios e celulose.
•  Porto de Pecém: frutas.
•  Porto de Paranaguá: soja, carnes e carros.
149. c O porto de Itaqui, no Maranhão, é um importante terminal de exportação de minério de ferro,
procedente da serra dos Carajás, no Pará.
150. c A navegação de cabotagem – realizada entre portos ou pontos do território brasileiro, utili-
zando a via marítima ou vias fluviais interiores – foi fundamental para a integração do terri-
tório brasileiro até a metade do século XX, em uma época em que a informação, as merca-
dorias e as pessoas tinham grande dificuldade em atingir os pontos mais remotos do Brasil.
Com o advento do rodoviarismo, na segunda metade do século XX, e a carência de políticas
públicas para o setor, a cabotagem foi perdendo importância.

Brasil: formação econômica territorial e divisão regional


151. a A mineração no século XVIII foi importante para a intensificação comercial entre as áreas
que hoje fazem parte das regiões Sudeste e Sul do Brasil, favorecendo a integração e a
ocupação das trilhas por onde passavam as “tropas”.
152. c O quadro descreve parte da evolução socioeconômica do Vale médio do rio São Francisco,
tradicionalmente caracterizado pela pecuária extensiva e pela agricultura de subsistência, e
que, atualmente, se destaca pelo desenvolvimento da floricultura irrigada (uva, manga, me-
lão, etc.) voltada tanto para o mercado externo quanto para o mercado interno.
153. c No Maranhão, destacam-se o extrativismo vegetal (babaçu), a rizicultura e a exploração
mineral de ouro.
No Rio Grande do Norte, destaca-se a extração de sal e de petróleo.
154. c O fenômeno descrito no texto refere-se à Revolução Técnico-Científico-Informacional, a partir
da qual o processo produtivo separa fisicamente as atividades da gestão e da produção
no território.
155. a O segundo mapa representa a divisão regional proposta pelo IBGE, chamada “divisão político-
-administrativa”, que facilita o planejamento das ações governamentais.
156. e Os três grandes complexos regionais brasileiros, Amazônia, Nordeste e Centro-Sul, devem
a sua formação e características atuais à interação entre os fatores socioeconômicos e histó-
ricos. Assim, a Amazônia caracteriza-se como região de expansão agropecuária, mineral e de
povoamento; o Nordeste, como região emigrante, marcada por graves desequilíbrios socioe-
conômicos; e o Centro-Sul, como o polo econômico mais dinâmico e populacional do país.

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157. a O Vale médio inferior do São Francisco caracteriza-se, do ponto de vista agrícola, pelo de-
senvolvimento de diversos projetos de irrigação, com destaque para a fruticultura (cultivo
de uva, melão, caju, manga, melancia, etc.).
158. a O Nordeste Oriental abrange porções da caatinga, do Agreste e de toda a Zona da Mata.
A caatinga é a vegetação típica do clima semiárido com espécies xerófitas (mandacaru,
xiquexique, facheiro, etc.); o Agreste é a transição climática entre a Zona da Mata e o
Sertão; a Zona da Mata, área de clima tropical úmido com chuvas de outono-inverno, é a
faixa mais oriental da região, recoberta, outrora, pela mata Atlântica.
159. b As regiões do oeste catarinense, noroeste do Rio Grande do Sul e sudoeste do Paraná
caracterizam-se pelo desenvolvimento da policultura (soja, milho, fumo, trigo e fruticultura)
associada à criação de aves e de suínos, ligados à agroindústria.
160. b Entre as regiões destacadas, está a Serra Geral, estendendo-se do Rio Grande do Sul até
São Paulo, área sedimentar dos períodos Carbonífero e Permiano da Era Paleozoica (Grupos
Tubarão e Passa Dois), onde destaca-se a ocorrência de carvão. Os grupos citados ocorrem
também no centro-sul do Rio Grande do Sul.
161. c O fomento da imigração por parte do Império se deu pela ocupação das regiões próximas ao
litoral e, posteriormente, expandiu-se para o interior. Alocados em minifúndios, lavradores
praticavam agricultura de subsistência e vendiam excessos para tropeiros em trânsito.
162. a No noroeste do Rio Grande do Sul e oeste de Santa Catarina predominam empresas frigorí-
ficas e fumageiras.
163. e A área assinalada no mapa corresponde a importante área agropecuária que nos dias atuais
tem se destacado na produção de cafés “finos”.
164. e O turismo é uma atividade econômica em que há especialização das funções das cidades.
Completam corretamente a legenda: 1 – Hidromineral (estâncias hidrominerais); 2 – Histórico-
-cultural; 3 – Ecoturismo.
165. e A região destacada é o sul de Minas Gerais, caracterizada pelo domínio do gado leiteiro, pela
policultura, pela presença de recursos naturais, tais como bauxita e urânio, e forte atividade
turística (estâncias hidrominerais).
166. c As regiões A, B e C, no estado de São Paulo, se destacam, respectivamente, nas seguintes
produções: região A (Ribeirão Preto – cana-de-açúcar); região B (São José do Rio Preto –
laranja); região C (Araçatuba – gado de corte).
167. a A área indicada com o algarismo IlI corresponde originalmente à localização da mata tropical,
com predomínio dos setores econômico-industrial e de serviços; já na área IV, a principal
atividade econômica é o turismo tradicional e a construção civil.
168. c As áreas onde os solos se apresentam “sem proteção”, ou seja, nas quais houve a retirada
da cobertura vegetal (geralmente substituída por algum tipo de cultura agrária, ou ainda para
formar loteamentos para construção de residências), quando expostas a intensas precipitações
pluviais, são propícias à formação de voçorocas (escavação ou rasgão do solo ou de rocha
decomposta). Em solos arenosos o processo é intensificado.
169. d A denominada 1ª fase da industrialização paulista corresponde ao seu início, quando se ve-
rifica uma transição da economia cafeeira para a “industrial”; já a 2ª fase corresponde à sua
intensificação, com uma concentração da produção; a 3ª fase apresenta uma tendência à
desconcentração da produção e sua terceirização.
170. c Políticas governamentais a partir das décadas de 1960 e 1970, como a construção de estra-
das e a transferência da capital brasileira para Brasília, deram início ao grande fluxo migrató-
rio para a região Centro-Oeste.

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171. b A região Centro-Oeste apresenta cerrados, que dominam nos chapadões; floresta Amazônica,
na porção mais setentrional da região; floresta tropical nas manchas de terra roxa no Sul e
Sudeste; e o Complexo do Pantanal na planície do rio Paraguai.
172. e A Amazônia não pode ser considerada o “pulmão do mundo”, pois, entre outros motivos,
80% a 90% do oxigênio produzido no planeta tem como fonte as algas marinhas.
173. d As políticas de desenvolvimento regional, voltadas principalmente para grandes projetos
agropecuários, de extrativismo vegetal e mineral, contribuem decisivamente para a desor-
ganização de tradicionais agriculturas comerciais e de subsistência e de extrativismo vegetal
da região Amazônica.
174. e A expansão da fronteira agrícola, em tempos recentes, teve a ação de produtores e gri-
leiros e contou com a passividade do governo brasileiro diante das invasões das terras
indígenas.
175. a O uso inadequado e predatório dos solos da floresta Amazônica é o principal fator respon-
sável pela existência de uma agricultura itinerante que implica não só no empobrecimento,
como na perda de solos que têm a sua fertilidade relacionada à camada de matéria orgânica
fornecida e mantida pela cobertura florestal.
176. c Trata-se da Zona Franca de Manaus, situada nos arredores da capital do estado do Ama-
zonas.
177. d O avanço do agronegócio (pecuária bovina que, posteriormente, é substituída pelo cultivo da
soja) é um dos grandes responsáveis pelo desmatamento da Amazônia.

Mundo contemporâneo e questão ambiental


178. c Com o avanço dos meios de transporte, das telecomunicações e da informática, resultado
da Revolução Técnico-Científica, a relação espaço-tempo se altera, porém tal fenômeno ocor-
re de maneira assimétrica em várias escalas.
179. a Com o término da Guerra Fria, rompeu-se o equilíbrio de forças então existente e emergiram
tensões e conflitos que até então estavam submetidos a mecanismos de controle social e po-
lítico, que deixaram de existir. Neste sentido, ocorreu uma mudança na natureza das tensões
e conflitos econômicos, sociais, políticos e culturais.
180. e A ressignificação contemporânea da ideia de fronteira é cada vez mais marcada por um cri-
tério de seletividade de mecanismos político-institucionais segregadores, tanto no sentido de
restrições e barreiras quanto no de incentivos estimuladores.
181. b A ONU, no início de 2013, alertava o mundo para a ameaça da ciberguerra, cujos participan-
tes são terroristas e os próprios governos. Os ataques fazem parte de estratégias geopolí-
ticas de vários países, e alguns chegam até a criar uma unidade de inteligência para invadir
governos inimigos.
182. d O processo de desconcentração industrial deu-se de maneira assimétrica, já que se dire-
cionou sobretudo para os países do Leste Asiático, com destaque para a Coreia do Sul e a
China.
183. a As informações coletadas dos consumidores dessas empresas são, hoje, o capital mais
valioso, pois orientam anunciantes e grandes corporações no mercado e na publicidade.
184. d O texto aborda o uso das novas tecnologias, pelo terrorismo internacional, para divulgar suas
ideologias e ações.

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185. d Segundo o texto, a partir do século XXI os Estados Unidos encontraram um panorama
internacional diferente do observado ao término da Guerra Fria, quando, então, assu-
miram um protagonismo em escala mundial. Paralelamente a esses acontecimentos,
acelerou-se o processo de globalização, o que aumentou significativamente os fluxos no
comércio em escala mundial. Por esta razão, deve-se observar que a alternativa consi-
derada correta associa de forma equivocada o protagonismo dos Estados Unidos (uma
questão geopolítica) com um fenômeno econômico, ou seja, a globalização. Em outras
palavras, não se trata de “reavaliar” a globalização, mas reavaliar o protagonismo dos
Estados Unidos.
186. d As empresas de tecnologia digital são os exemplos mais avançados de empresas consi-
deradas globais, por controlarem diversas e complexas redes informacionais, mas depen-
dem, na sua atuação e para a comercialização de seus produtos e serviços, das legislações
e restrições impostas pelos Estados Nacionais.
187. e No mapa apresentado, observamos que os fluxos de internet e ligações telefônicas passam
pelos EUA, dando-lhes uma posição de destaque no contexto geopolítico.
188. a As inovações tecnológicas têm alcançado o meio urbano e rural, e os três setores da econo-
mia. Porém, tal fato ocorre com mais intensidade e com maior equilíbrio nos países e regiões
do mundo desenvolvido.
189. c O texto apresenta uma transformação na forma de organização do trabalho: substituição da
passividade do trabalhador no processo de produção por uma postura de pró-atividade. Des-
sa forma, ao se assimilar as novas tecnologias, tanto as empresas quanto os trabalhadores
participam ativamente do processo de qualificação. As empresas respondem à demanda de
formação complementando o ensino formal já garantido pelo Estado, que é insuficiente para
a incorporação de saberes vinculados ao novo sistema de produção.
190. c O acesso à tecnologia, especialmente as tecnologias de ponta e da informação, não é homo-
gêneo no planeta. Esse ramo da economia é marcado justamente pelo novo critério do
poder geopolítico das nações.
191. c A melhoria dos transportes permite a intensificação dos deslocamentos de mercadorias e
pessoas, incrementando a economia global e a organização da produção.
192. c Segundo o texto “as empresas hegemônicas produzem o consumidor antes mesmo de
produzirem os produtos”, ou seja, cria a demanda antes de criar o produto.
193. d O texto descreve uma cadeia produtiva global interligada pelas redes informacionais.
194. a O texto destaca os avanços tecnológicos nos transportes e nas comunicações como um
fator decisivo na intensificação do fenômeno de globalização.
195. e O neoliberalismo prega a mínima intervenção do Estado na economia, através de privatiza-
ções de empresas públicas, por exemplo.
196. d As crises periódicas inerentes ao capitalismo têm como um de seus efeitos o incremento
das técnicas utilizadas nos sistemas produtivos. Diante desse contexto de maior racionali-
zação e eficiência na produção, expresso muitas vezes pela mecanização do trabalho, há a
exigência de profissionais cada vez mais qualificados.
197. e Entre as principais consequências do processo de globalização, temos: a intensificação do
processo de integração e abertura da economia, o aumento do desemprego estrutural
e das disparidades socioeconômicas, a intensificação dos fluxos de mercadorias, de ca-
pital e de informação, a intensificação dos desequilíbrios ambientais, a terceirização e a
terciarização do processo produtivo, entre outras.

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198. e A Terceira Revolução Tecnológica levou a automação e informatização do processo produtivo
e ao aumento do desemprego estrutural.
199. c Em muitos lugares do chamado mundo não desenvolvido, sobretudo na América Latina, África e
Ásia, os principais problemas ecológicos estão intimamente ligados à extensão generalizada
da po­breza, do crescimento populacional e à degradação do meio ambiente.
200. e Os corredores ecológicos foram criados com o objetivo de estimular a troca de material
genético de espécies de ecossistemas outrora isolados, o que resulta no fortalecimento
das mesmas.
201. d A Agenda 21, conjunto de resoluções tomadas na Eco 92, atribui também à educação a
conscientização para as questões de proteção ao meio ambiente. Nesse sentido, a ampliação
da oferta de Ensino Básico, portanto, de educação ambiental, corrobora com os princípios
de desenvolvimento sustentável da nação.
202. d O mapa, produzido pelo Serviço Botânico do governo da Índia, mostra os 35 hotspots do
mundo, com destaque, no Brasil, para a mata Atlântica e o cerrado.
203. e Define-se como desenvolvimento sustentável a interação entre o crescimento econômico,
o bem-estar social, a preservação e conservação ambientais e a manutenção do patrimônio
sociocultural dos povos.
204. d Preservação ambiental consiste na intocabilidade da natureza. O bioma só pode ser utilizado
para fins de estudo científico, não permitindo a sua ocupação humana e econômica.
205. a O aquecimento global do planeta Terra poderá causar a diminuição das camadas de gelo
eterno e consequente aumento do nível geral das águas oceânicas.
206. e A criação de diques de contenção em regiões costeiras pode proteger as cidades da inun-
dação causada pelo aumento do nível dos mares. Tal prática é uma estratégia de adaptação,
pois está direcionada aos efeitos das mudanças climáticas.
207. d A maximização do fenômeno ilha de calor está relacionada, principalmente, à impermeabili-
zação do solo, ao adensamento de edificações e à ausência de áreas verdes urbanas, como
parques e praças.
208. e A ação antrópica pode inferir no ciclo hidrológico e na circulação atmosférica geral, alterando-
-os e podendo influenciar nos mecanismos e padrões de pluviometria, bem como na distribuição
de chuvas.
209. b O lixo, em especial o de origem orgânica, deixado exposto a céu aberto na estrutura precária
dos lixões, facilita a reprodução de animais vetores de doenças (insetos, ratos, etc.) e polui
as águas e os solos através da contaminação por chorume.
210. a O modelo de consumo baseado no desperdício e na intensa produção de lixo e de materiais
de esgoto sem tratamento adequado são alguns dos principais problemas socioambientais
da atualidade.
211. b A quantidade de água potável disponível tende a ser reduzida devido ao uso intensivo de
recursos hídricos. Não pela inexistência de recursos em grande quantidade, mas pela rapi-
dez com que são utilizados, o que impede sua reposição na quantidade necessária ao rápido
aumento da demanda. Esse fato está em íntima relação com o aumento da urbanização, que
concentra espacialmente o consumo de água, e com o seu intenso uso, principalmente, no
setor agrícola, e também no setor industrial.
A qualidade da água disponível também tende a ser afetada devido às emissões de poluen-
tes nos reservatórios hídricos pelos loteamentos clandestinos, favelas e submoradias, em
geral nos países do chamado “Terceiro Mundo”, à deficiente infraestrutura de saneamento
básico, assim como à proliferação de concentrações industriais em muitos desses países,
com legislações altamente permissivas à poluição.

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212. c Os itens I e IV referem-se a medidas que visam minimizar os problemas hídricos em relação
à quantidade, enquanto os itens II e III referem-se à preservação da qualidade.
213. c O consumo de água indireto está relacionado ao conceito de “água virtual”, que consiste na
quantidade desse líquido gasta para gerar um produto ou serviço.
214. c A degradação ambiental, com o desmatamento nas margens dos cursos de água e suas
consequências, é um dos fatores importantes na redução da quantidade e qualidade das
reservas hídricas.
215. d A região I é área agrícola, pois a poluição hídrica é baixa. Os mananciais assoreados indicam
destruição de mata ciliar por agricultores.
A região II, com elevada carga de poluentes urbanos e industriais, é área urbana.
A região III apresenta atividades agrícolas, como demonstra o uso da água para irrigação, e
industriais, percebidas pela presença de poluição doméstica e industrial.
216. d A desertificação é um processo natural, típico de climas áridos e semiáridos, que pode ser
intensificado pelas ações humanas, sendo o desmatamento e o uso inadequado do solo
duas das mais efetuadas. Sabendo disso, a alternativa correta tem que relacionar medidas
que envolvam preservação/recuperação do solo e recomposição de espécies nativas.

Geografia Geral
217. b O texto apresenta a espécie humana, com suas atividades, como um dos principais agentes
externos a atuar sobre o meio ambiente.
218. c As práticas antrópicas representadas ocorriam durante o atual momento geológico, o Holoceno –
subdivisão do Cenozoico – sendo datadas a partir do decaimento do carbono, técnica conhecida
como datação por carbono.
219. a O gráfico apresenta a floresta tropical, domínio de clima úmido (2 000 mm) e quente (27oC);
o deserto do Saara, domínio seco (±250 mm) e quente (27oC); e a Antártida, domínio seco
(250 mm) e frio (–12oC).
220. c As áreas geradoras de placas tectônicas são, sobretudo, regiões de afastamento, que se
localizam, principalmente, no solo oceânico, onde ocorrem abalos sísmicos (terremotos) e
vulcanismo ativo, entre outros fenômenos geológicos.
221. d A partir da deriva continental, devido ao movimento divergente das placas tectônicas Africana e
Sul-Americana, surge o oceano Atlântico, e os litorais dos continentes retratam a antiga conexão.
222. c Na sequência é mostrado o processo de surgimento de ilhas vulcânicas não associadas a
limites de placas tectônicas, os hotspots. Nesse processo, pontos quentes sob a litosfera
originam a ascensão de magma; juntamente à movimentação da placa oceânica, dão origem
à sequência de ilhas ilustrada. O arquipélago do Havaí constitui um exemplo de hotspot.
223. a A imagem mostra um movimento transformante que ocorre na falha de San Andreas,
localizada na Califórnia (EUA). Essa falha é um fenômeno geológico causado pelo atrito
entre placas tectônicas, que gera ondas longitudinais em que a oscilação só pode se dar
na mesma direção de propagação.
224. c O perfil do solo e suas características:
O: horizonte orgânico de solos minerais;
A: horizonte mineral com acúmulo de húmus;
B: horizonte de máxima expressão de cor e agregação ou de concentração de materiais
removidos de A;
C: material inconsolidado de rocha alterada, transitório entre a rocha matriz e os demais ho-
rizontes superiores.
225. b O tambor do solo sem vegetação apresentará maior quantidade de sedimentos em virtude
da maior suscetibilidade à erosão, já que a falta de cobertura vegetal acelera esse processo
de destruição de relevo.

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226. d A prática realizada por um agricultor que pode resultar em aceleração dos processos erosivos
é a aração, do topo ao vale. As outras alternativas indicam técnicas de conservação do solo,
como plantio direto, rotação de culturas, implantação de curvas de nível e terraceamento na
propriedade.
227. c A rotação de culturas consiste, como o próprio nome diz, na variação de cultivos, ou seja,
faz-se um rodízio anual, sempre com uma leguminosa (soja ou feijão, por exemplo) nesse
escalonamento, já que esse tipo de planta repõe o nitrogênio ao solo (nitrificação), recupe-
rando sua fertilidade.
228. e O desmatamento acelera o processo de erosão, pois, ao remover a cobertura vegetal, torna
o solo mais vulnerável à força das chuvas.
229. e O processo de acidificação do solo é predominante em áreas de clima chuvoso e elevada
pluviosidade, como o clima equatorial, ocorrendo o processo de lixiviação dos cátions
básicos, que torna o solo ácido.
A alternativa b não está correta apesar do clima intertropical, pois, se há absorção de cá-
tions ácidos pelas plantas, isso fará com que o solo se torne básico.
230. e Os sistemas de irrigação em regiões de clima quente aumentam a evaporação e o acúmulo
de sais na camada superficial do solo.
231. a O plantio direto é uma prática conservacionista vegetativa.
232. d A continentalidade, situação de Yakutsk, e a maritimidade, caso de Hamburgo, ilustram bem
as marcantes diferenças na amplitude térmica de cidades com latitudes muito próximas.
233. d Ciclones são tormentas que se originam em águas oceânicas quentes, em regiões de baixa
pressão.
234. b Nas regiões de alta pressão (anticiclonais), os ventos circulam no sentido anti-horário no
hemisfério Sul e no sentido horário no hemisfério Norte.
235. a As massas de ar convergem das áreas de alta pressão para as de baixa pressão, como as
zonas equatoriais.
236. c Os ciclones se formam em regiões de baixa pressão atmosférica sobre águas oceânicas
quentes.
237. b I. Correto. Conforme afirma o excerto, a especificação da pressão de vapor de saturação
envolve a definição de uma temperatura para o ar. Sendo assim, a temperatura caracteriza,
sim, uma variável para a determinação da pressão de vapor de saturação.
II. Incorreto. Como a umidade relativa é definida pela razão entre a pressão de vapor e a
pressão de vapor de saturação, remete a uma grandeza comparativa e adimensional.
III. Correto. Quanto maior a umidade relativa do ar, maior a proximidade entre a pressão de
vapor e a pressão de vapor de saturação, e, portanto, maiores as chances de chuva.
Assim, está correto o que se afirma, apenas, em I e III, tal como indica a alternativa b.
238. b O texto descreve e a imagem representa o fenômeno da inversão térmica.
239. b Alexandria e Barcelona possuem clima mediterrâneo (apesar da segunda cidade ter um
inverno mais frio); Buenos Aires, temperado oceânico; Santos, tropical úmido; São Luís,
equatorial.
240. c A taiga é uma formação vegetal que pertence às florestas de coníferas, que ocorrem
nas latitudes de 45o a 75o N (médias e altas latitudes), em áreas de baixas temperaturas e de
pluviosidade inferior a 600 mm anuais.
241. c A interrupção na sequência latitudinal dos desertos em território brasileiro se deve à interação
de vários fatores, destacando-se: geomorfológico (as encostas da serra do Mar), atmosférico
(zona de convergência do Atlântico, massas de ar, chuvas orográficas), vegetação (floresta pluvial
tropical-mata Atlântica) e correntes marítimas (correntes quentes que atuam no litoral brasileiro).

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242. e Nas regiões urbanas, devido, entre outros aspectos, à intensa impermeabilização do solo,
temos uma ampliação do escoamento superficial.
243. d Nas áreas de altas latitudes (zonas polares), os oceanos recebem uma grande quantidade de
água doce proveniente do derretimento das geleiras, diminuindo sua salinidade.
244. c O bônus demográfico, ou janela demográfica, marca a evolução da população de um país
com uma prevalência da faixa etária adulta em relação às populações dependentes. Nesse
sentido, é necessário investimento na qualificação da mão de obra como estratégia para
mitigar possíveis problemas posteriores, como a falta de reposição de mão de obra e o en-
velhecimento da população.
245. e O país V apresenta mais de 50% da população na faixa etária jovem, o que indica altas taxas
de fecundidade e natalidade.
246. e Os dois diferentes processos que causam a enorme perda de alimentos são resultantes de
vários fatores, muito mais complexos do que meros reflexos de desigualdades econômicas
e sociais entre os continentes.
247. d A afirmação IlI está incorreta, pois a migração mais intensa de trabalhadores magrebinos é
para a França e de turcos para a Alemanha.
248. e I. Correta. Países como França, Turquia e Bélgica sofreram queda no número de turistas,
motivada pelo medo gerado por ataques terroristas realizados em seus territórios.
lI. Correta. A atividade social e econômica do turismo em seus diferentes segmentos (lazer,
negócios, estudos, etc.) é dependente de infraestruturas e tecnologias do Setor Terciário,
obedecendo à tendência neoliberal da fusão e compra de empresas, alinhada ao desenvol-
vimento da tecnologia da informação, bem como ao interesse das gigantes do setor e
planejamento do poder público para o setor.
IlI. Correta. Com a globalização, tornou-se mais eficiente e barato o custo de transportes de
mercadorias e passageiros. O crescimento do turismo de massa é também explicado em
parte pelo acesso de uma parcela da população a uma maior renda e está inserido no con-
texto de expansão do Setor Terciário.
249. d Transumância é um tipo de migração sazonal que ocorre na Europa e na Ásia, em que os
pastores e seus rebanhos migram no inverno (novembro a março – hemisfério Norte) da
montanha (área B) em direção à planície (área A).
250. a A alternativa a descreve os três setores da economia.
251. c O Primeiro Setor diz respeito ao setor público, o Segundo Setor, ao privado, e o Terceiro Se-
tor, às ONGs ou organizações não governamentais.
252. c A pirâmide lI é típica de um país em desenvolvimento com um elevado número de adultos
e base e topo estreitos, indicando a realização do processo de urbanização e de transição
demográfica.
253. d A pirâmide IlI apresenta um crescimento vegetativo elevado, na medida em que a base é
larga, indicando um grande número de jovens. Países com tamanha taxa de natalidade e
fecundidade são marcados por uma economia voltada para o Setor Primário, e são pouco
desenvolvidos e pouco urbanizados.
254. a A expansão das áreas periféricas nos grandes centros urbanos é causada sobretudo pelo
crescimento acelerado da população, especulação imobiliária, concentração de renda e ine-
ficiência das políticas públicas habitacionais para a população de baixa renda.

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255. e A sequência correta entre os conceitos e suas respectivas definições é encontrada na
alternativa e.
256. b A especulação imobiliária e o turismo pressionaram o valor do solo urbano em diversas
cidades, a exemplo de Barcelona, aumentando o custo de vida da população local – que,
veladamente, é expulsa para a periferia, ocorrendo assim sua segregação das áreas cen-
trais, geralmente revitalizadas pelo processo de gentrificação.
257. e O petróleo é um combustível fóssil (não renovável a curto prazo), explorado em áreas con-
tinentais que no passado já estiveram cobertas por mares ou em áreas submarinas.
258. b Não é a extensão do rio que lhe confere o potencial hidrelétrico e sim os seus desníveis ao
longo do percurso e o seu volume de água, além de a hidroeletricidade ser uma fonte de
energia convencional.
259. e Com o advento das tecnologias da informação, o empregado ganhou a possibilidade de
trabalhar em casa.
Entretanto, isso não representou sua libertação dos processos de controle do trabalho,
pois a empresa, por meio do correio eletrônico e dos serviços de comunicação instantânea
(como o Skype), controla mais intensamente o empregado, que é cobrado pelos resultados
de seu trabalho.
260. c A tendência de desconcentração e descentraliza­ção industrial é cada vez mais estimulada e
viabilizada pela extensão e integração das redes informacionais (telecomunicações e infor-
mática), que se constituem num dos fatores mais importantes na definição mais recente de
distribuição espacial das atividades industriais.
261. d No modelo 1, temos a representação de um regime de produção fordista, baseado em gran-
des estoques.
Produzindo no esquema requisição-entrega, o modelo 2, de inspiração toyotista, não neces-
sita, assim, da estocagem da mercadoria, pois baseia-se no modelo do “just in time”.
262. d A partir de 1960 foi difundido um novo modelo de produção, o toyotismo, que tinha
como um dos pilares o just in time (produção de acordo com a encomenda, ou seja,
a compra de peças de acordo com a demanda de determinado produto, para que não
existam estoques).
263. d O avanço da biotecnologia, a exemplo do uso de sementes transgênicas, é fundamental para
o aumento da produtividade no campo.
264. b A insuficiência alimentar quantitativa está relacionada, no geral, aos baixos padrões de
renda e de poder aquisitivo de parcelas da população mundial.
265. d No caso dos Brics, o foco dos investimentos dos mercados emergentes girava em torno
da exportação de commodities, produtos de origem primária, como petróleo, gás, produtos
agrícolas, etc. O excerto revela uma tendência de mudança de investimentos dos mercados
emergentes para o setor de tecnologia, característica dos Ticks.
266. e Rodada de Doha é um fórum para a liberalização do comércio internacional, que visa eliminar
as barreiras protecionistas e solucionar controvérsias nas negociações entre os países.
Desde 2001, seus membros tentam fazer avançar um acordo para o livre-comércio interna-
cional, porém sucessivos fracassos vêm impedindo sua concretização.
267. e A globalização da economia provoca uma integração econômica cada vez mais intensa
entre os países, provocando a queda de barreiras comerciais, o fortalecimento de blocos
econômicos regionais e a formalização de acordos preferenciais de comércio. Com essa
integração, as sociedades – apesar das diferenças culturais – terão uma relativa unifor-
mização.

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Geografia regional do mundo
268. b Os países latino-americanos, como praticamente todos os países não desenvolvidos, são
importadores de capitais, devido à insuficiência de geração de excedentes internos de capi-
tais para financiamento de todas as suas atividades econômicas nacionais.
269. b As ações das gangues (que são chamadas de “maras”) transformaram Guatemala, Hon-
duras e El Salvador em países extremamente violentos, resultando em um enorme fluxo
emigratório em direção aos EUA, passando pelo México.
270. a Os países destacados são os “andinos”, caracterizados pela presença da cordilheira dos
Andes, pelo baixo desenvolvimento social, pela economia agromineral e pelo predomínio de
mestiços e indígenas.
271. c O Chile, dentro da Nova DIT, é um país emergente, porém dependente da extração e exporta-
ção de cobre.
272. a O Sun belt corresponde à região que se estende da Flórida à Califórnia, caracterizando-se
pela área dos EUA que apresentou a maior expansão econômica e populacional das últimas
décadas, com destaque para os setores aeroespacial na Flórida, petroquímica e aeroespacial
no Texas e indústria de ponta na Califórnia.
273. b A partir da década de 1950, os EUA passou a apresentar intenso fluxo de pessoas, capitais
e estruturas produtivas modernas da região Nordeste para as regiões Sudoeste (Califórnia),
Sul (Texas), Noroeste (Washington) e Sudeste (Flórida).
274. b Os cinturões agropecuários dos EUA, numerados no mapa de 1 a 7, são, respectivamente:
“pomar do mundo”, pecuária extensiva, trigo (primavera/inverno), pecuária leiteira e policultu-
ra, milho, algodão e cítricos.
275. c Donald Trump justificou a saída do Acordo de Paris, em favor das empresas petrolíferas e
dos produtores de carvão dos EUA, sob argumento da perspectiva de maior crescimento
econômico e criação de empregos.
276. e Observando a região do mapa do Canadá, a alternativa com as atividades que melhor carac-
terizam as áreas de I a IV, respectivamente, é a e.
277. b O Canadá, devido ao seu vasto território (2º país em extensão) e à sua variada estrutura
geológica, apresenta grandes reservas de recursos minerais (prata, chumbo, cobre, níquel,
ferro, urânio) e combustíveis fósseis (carvão e petróleo).
278. b A região da Colúmbia Britânica é rica em cobre, chumbo, zinco e madeira.
279. a A cidade de Moscou corresponde à letra A pois, devido ao efeito da continentalidade, apre-
senta maior amplitude térmica. Já a cidade de Londres, cidade C, apresenta um clima mais
ameno, em consequência dos efeitos da corrente do Golfo e da maritimidade. A cidade de
Berlim, cidade B, corresponde a uma posição intermediária entre as duas primeiras.
280. c A chamada Revolução Neolítica, a partir de 10 000 a.C., corresponde ao surgimento da agri-
cultura em diversas partes do mundo, sendo que a atividade se associa a grandes mudanças
no meio natural, como o desmatamento.
281. b O fenômeno social descrito no período em questão ocorreu principalmente nas nações
europeias industrializadas e consistiu na queda das taxas de fecundidade, natalidade,
mortalidade e na elevação da expectativa de vida, que caracterizam o final da transição
demográfica.
282. c O texto refere-se às medidas restritivas toma­das por governos europeus para tentar conter
fluxo migratório proveniente dos países não desenvolvidos.

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283. e A reforma do Acordo de Schengen visa dificultar a entrada de imigrantes originários de
regiões pouco desenvolvidas do planeta.
284. a A Chechênia localiza-se entre o mar Negro e o mar Cáspio, no sul da porção ocidental da
Rússia e a norte da Geórgia, indicada, portanto, pelo número 1.
285. e Os países da CEI têm acesso ao oceano Atlântico pelo mar Báltico (Rússia) e ao Mediterrâ-
neo pelo mar Negro (Ucrânia, Rússia e Geórgia).
286. b A região do mar Cáspio é rica em recursos energéticos (petróleo e gás), suscitando tensões
geopolíticas que culminaram na firmação do acordo pelos cinco países para a exploração de
energia e projetos de oleodutos.
287. a Na Ucrânia, principal produtor agrícola da CEI, os fatores que favorecem são, principalmente,
as terras baixas, dominadas por pradarias, e solos extremamente férteis (tchernozion).
288. b O mar Cáspio, localizado na Ásia Central, é considerado o “novo Golfo Pérsico”, devido às
suas perspectivas na prospecção e no comércio do petróleo mundial.
289. d A África, com 4/5 de suas terras localizadas entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, é um
continente marcado pela sua tropicalidade. Temos, partindo do centro do continente para o
norte ou sul, uma sucessão climática em comum (equatorial, tropical, árido e mediterrâneo),
havendo variações conforme as latitudes.
290. a A porção do continente africano cortada pela linha do trópico de Câncer corresponde ao
deserto do Saara, que apresenta apenas as características 1 e 3 dentre as indicadas.
291. c A Cadeia do Atlas, formação montanhosa situada no Magreb, e a floresta do Congo, que
abrange seis países da África Central e está ameaçada pela expansão do desmatamento,
são as áreas descritas pelo enunciado.
292. a O Sahel africano sofre intenso processo de desertificação (estiagens prolongadas e erosão
dos solos) ampliado pela ação humana (queimadas e uso inadequado do solo), levando à
intensificação da degradação ambiental e contribuindo para a deteriorização da qualidade de
vida (problema da fome).
293. e Várias potências europeias estiveram envolvidas no processo de partilha da África no decorrer
do século XIX, sem que fossem levadas em consideração as fronteiras tribais preexistentes.
294. b Regiões com escassez de água, como o Norte da África, devem usar seus recursos hídricos
de maneira compartilhada e sustentável, para que sejam evitados os conflitos pela posse e
utilização dos mesmos.
295. b As afirmações lI e IV estão corretas. Os argumentos apontados no item I são partes da
explicação de alguns dos violentos conflitos na África Subsaariana, mas não os justificam.
296. a A região descrita no texto (Magreb), que corres­ponde ao número I do mapa, é formada por
Marrocos, Tunísia e Argélia.
297. c Grande parte do território do Nepal é atravessado pela cordilheira do Himalaia, que é divisor
de águas das bacias hidrográficas do Ganges e do Brahmaputra, além de possuir grandes
mananciais.
298. e A dinâmica atmosférica do clima de monções, no período chuvoso (verão), é marcada
por sistemas de baixa pressão no continente, aquecido, e de alta pressão no oceano.
Essa diferença de pressão dá origem aos ventos úmidos vindos do oceano em direção ao
continente e o elevado índice pluviométrico da região no período de junho a setembro.
299. a A agricultura de jardinagem caracteriza-se pela rizicultura, em vales fluviais e em peque-
nas propriedades com numerosa mão de obra.

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300. a A crise dos rohingya, em Mianmar, relaciona-se a um conflito sectário de natureza princi-
palmente religiosa entre os rohingya, minoria muçulmana bengali, e o governo budista de
Mianmar, que levou à migração de milhões de refugiados em direção a Bangladesh.
301. c A paisagem moderna em meio ao Golfo Pérsico, com prédios destinados à hotelaria e aos
negócios, dotados de infraestrutura sofisticada e avançada, é o resultado dos investimentos
em tecnologia, que fizeram de Dubai uma região que cresce economicamente de modo
acentuado desde os anos 1990.
302. b O texto trata da preocupação de parte da estrutura política e social de Israel com um futuro
domínio numérico da população árabe, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza, sobre a população
israelita-judaica do país, sendo tal fato visto como uma ameaça à soberania desta população
em Israel.
303. e A água doce é um recurso vital escasso na maior parte do Oriente Médio e um dos principais
motivos dos conflitos geopolíticos na região, principalmente entre israelenses e palestinos.
304. e Numa região marcada pela escassez de cursos d’água, a bacia do rio Jordão constitui-se
uma área muito importante para a ocupação e valorização econômica.
305. c A ONU prevê que a cidade de Jerusalém deve ter um regime internacional desde 1947.
Desse modo, a Assembleia Geral adotou uma resolução de rejeição à declaração de Trump,
mesmo sob ameaças de seu governo. A maior parte dos países mantém suas embaixadas
em Telaviv, justamente pela falta de consenso sobre Jerusalém, que tem a porção orien-
tal ocupada pelos israelenses desde 1967.
306. c A ação antrópica (através do desmatamento) ao longo da bacia do rio Amarelo resultou nas
alterações do seu delta ao longo do tempo.
307. e O sistema socialista visa, teoricamente, a uma sociedade sem classes, com uma economia
centralmente planejada e com o monopólio político do Partido Comunista.
308. b Os gráficos correspondem, respectivamente:
1 – Clima desértico, região do Noroeste da China;
2 – Clima temperado continental, região Nordeste;
3 – Clima de monções, Sudeste da China.
309. c As afirmativas I, IlI e IV descrevem corretamente os processos climáticos do deserto de
Gobi e seus impactos sobre a China e sua região. Entretanto, a afirmativa lI diz que a baixa
pressão é responsável pela formação de ventos fortes, quando, na verdade, são as altas
pressões.
310. d A política chinesa para a África pode ser dividida em duas fases: a primeira correspondendo
ao período de liderança de Mao Tsé-tung, de 1949 ao fim da década de 1970, e a segunda,
ao início das políticas de reforma e abertura da China, de 1978 até o presente.
311. d As duas correntes marítimas que influenciam o clima japonês são a corrente fria de Oyashivo
(Curilas) no norte do Japão e a corrente quente de Kuroshivo (do Japão) no sul do país.
312. c O Japão se caracteriza por ser um país populoso, muito povoado, urbano, com baixo cresci-
mento vegetativo e elevada expectativa de vida.
313. e O Japão é um grande importador de produtos primários (recursos energéticos, minerais e
produtos agrícolas).
314. d No perfil AB, temos, respectivamente, o planalto Ocidental (escudo, ou cráton, ou embasa-
mento), a grande bacia Central (área de sedimentação recente) e a cordilheira Australiana
(dobramentos).

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315. c A Austrália, país tipicamente de imigração, tem o predomínio de população branca de
origem europeia, mais de 80% de população urbana e, por ser um país desenvolvido, tem
uma população com alto índice de expectativa de vida.
316. b A Austrália tem mais de 80% de sua população concentrada em cidades, situadas princi-
palmente no sudeste do país, como Sydney, Melbourne, Canberra, entre outras.

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