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Resolução das atividades adicionais

m ó d ul o
4

Análise Combinatória

1. a) Seja x a porcentagem dos entrevistados que consomem as três marcas, A, B e C.


Segue um diagrama com as porcentagens dos consumidores de cada grupo de marcas.
A B

18 _ x
15 + x 2+x
x
15 _ x 25 _ x

10 + x

5 C

Logo:
(15 + x) + (18 - x) + x + (15 - x) + (2 + x) + (25 - x) + (10 + x) + 5 = 100 + 90 + x = 100 + x = 10%
b) Essa porcentagem é (15 + 10) + (2 + 10) + (10 + 10) = 57%.
2. Sendo x o número de filiados ao PE que votaram a favor dos 3 candidatos, temos, através
de um diagrama de Venn:
980 _ (280 _ x) _ 420 = 280 + x
A B

280 _ x
420

140

640
C
1 220 640 _ 420 = 160
_ U

Como os 2 000 filiados votaram e não houve voto em branco nem voto nulo, (280 + x)
+ (280 – x) + 420 + 140 + x + 160 + 640 = 2 000 + x = 80. Logo:
a) votaram a favor dos 3 candidatos x = 80 filiados.
b) votaram a favor de apenas um dos candidatos (280 + x) + 420 + 640 = 1 420 filiados.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Resolução Matemática 1


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3. a) Temos:
„„páginas de 1 dígito: 1 a 9, em um total de 9 páginas;
„„páginas de 2 dígitos: 10 a 99, em um total de 99 - 10 + 1 = 90 páginas;
„„páginas de 3 dígitos: 100 a n, em um total de n - 100 + 1 = n - 99 páginas.
Logo 9 ⋅ 1 + 90 ⋅ 2 + (n - 99) ⋅ 3 = 1 191 + n = 433.
O livro tem 433 páginas.
b) „„O dígito zero aparece no algarismo das unidades de números múltiplos de 10, isto é,
nos números 10 = 1 ⋅ 10, 20 = 2 ⋅ 10, ..., 430 = 43 ⋅ 10. Assim, teremos 43 ocorrências do
dígito zero no algarismo das unidades.
„„O dígito zero aparece no algarismo das dezenas nos números pertencentes aos con-
juntos {100, 101, ..., 109}, {200, 201, ..., 209}, {300, 301, ..., 309} e {400, 401, ..., 409}, isto
é, aparecerá 4 ⋅ 10 = 40 vezes.
Logo, nas 433 páginas o algarismo zero aparece 43 + 40 = 83 vezes.
4. d Sejam x o número de alunos da sala que gostam de ambas as matérias e y o número de
alunos que não gostam nem de História nem de Matemática. Considere o diagrama de
Venn abaixo:

M H

16 _ x x 20 _ x

y sala

H: alunos que gostam de História.


M: alunos que gostam de Matemática.
Então y + (16 - x) + x + (20 - x) = 30 + x = 6 + y.
Como y ≥ 0, x é no mínimo 6.
5. d Considere o diagrama de Venn:

A B

100 20 50

10
30 40

10

empresa C y

Fazendo a soma de todos os funcionários da empresa:


100 + 20 + 10 + 30 + 50 + 40 + 10 + y = 300 + y = 40
Logo 40 funcionários não tinham preferência por nenhuma das 3 embalagens.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 2


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6. e Sejam A o conjunto das pessoas que consomem o produto A, e B o conjunto das pessoas
que consomem o produto B. Seja x o número de pessoas que consomem A e B. Assim
n(AjB) = n(A) + n(B) – n(AkB) + 15 = 12 + 10 – x + x = 7.

7. b Considere o diagrama de Venn a seguir:

Praia de Praia do
Ponta Negra Meio

65% _ x x 55% _ x

15%

Seja x o percentual de pessoas que frequentam ambas as praias.


Como 55% frequentam a praia do Meio, temos que (55 – x)% frequentam apenas essa praia.
De forma análoga, (65 – x)% frequentam apenas a praia de Ponta Negra. Sendo 15% o per-
centual de pessoas que não frequentam nenhuma das duas, vem que:
65% - x + x + 55% - x + 15% = 100% + x = 35%

8. c Cada linha da tabela abaixo mostra as quantidades de notas de 5 e 10 cruzados novos que
são necessárias para obter NCz$ 100,00.

Notas de NCz$ 5,00 Notas de NCz$ 10,00


0 10
2 9
4 8
6 7
8 6
10 5
12 4
14 3
16 2
18 1
20 0

Logo, temos 11 maneiras diferentes de obter esse saque.


9. Os números múltiplos de 5 devem terminar em 0 ou 5. Logo, temos 2 possibilidades para
o algarismo das unidades (0 ou 5), 6 possibilidades para o das dezenas (0, 5, 6, 7, 8 ou 9) e
4 possibilidades para o das centenas (1, 2, 3 ou 4); um total de 2 ⋅ 6 ⋅ 4 = 48 números.
10. a) Existem 6 ⋅ 5 ⋅ 4 ⋅ 3 = 360 números inteiros nas condições do enunciado.
b) Os números do item a, divisíveis por 5, devem terminar com o algarismo 5. Logo, exis-
tem 5 ⋅ 4 ⋅ 3 = 60 números nessa situação.

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c) Os números divisíveis por 4 têm seus dois últimos algarismos formando um número
múltiplo de 4. Com os algarismos dados, temos 16, 36, 56, 96 e 68, ou seja, 5 opções para
aqueles algarismos.
Como os demais algarismos devem ser distintos, há 4 ⋅ 3 ⋅ 5 = 60 números divisíveis por 4.
11. a) Deve-se escolher um algarismo par e um ímpar. Assim, como podemos trocar a posição
dos números da unidade e da dezena, há 2 ⋅ 2 ⋅ 3 = 12 números dessa forma.
b) Deve-se escolher dois algarismos pares ou dois algarismos ímpares. Assim, como po-
demos trocar a posição dos números da unidade e da dezena, há 2 ⋅ 1 + 2 ⋅ 3 = 8 números
dessa forma.
12. O número de trajes, sem a restrição de camisas e calças de cores distintas, é 3 ⋅ 5 = 15.
O número de trajes com camisa e calça de mesma cor é 3.
Logo, o número de trajes, com camisa e calça de cores distintas, é 15 - 3 = 12.
13. Há 22 + 23 + 24 + 25 = 60 sequências com no mínimo 2 e no máximo 5 termos, o que é suficiente
para representar as 26 letras e os 10 algarismos.
14. a) Cada uma das 5 letras tem 26 possibilidades. Logo, podem ser construídas 265 senhas
diferentes.
b) A quantidade de senhas com pelo menos duas letras repetidas é o total de senhas do
item a menos o total de senhas sem repetição de letras, isto é, 265 - 26 ⋅ 25 ⋅ 24 ⋅ 23 ⋅ 22.

15. e Como o primeiro algarismo do código não é zero, há 9 possibilidades para ele; para o
segundo, diferente do primeiro e podendo ser zero, 9 possibilidades; e para o terceiro,
diferente dos dois primeiros, 8 possibilidades. O número de ruas que esse condomínio
pode ter é, então, 9 ⋅ 9 ⋅ 8 = 648.

16. e Como os números devem estar entre 300 e 500 e conter apenas os algarismos 3, 4 e 5,
há 2 possibilidades para o algarismo das centenas (a saber: 3 e 4), 3 para o das dezenas e
3 para o das unidades.
Logo há 2 ⋅ 3 ⋅ 3 = 18 números nas condições dadas.

17. e Da esquerda para a direita temos 9 possibilidades para o primeiro algarismo, pois ele não
pode ser zero. A partir do segundo algarismo, ele poderá ser zero desde que não seja igual
ao anterior, assim, cada um tem 9 possibilidades. Logo, temos 9 ⋅ 9 ⋅ 9 ⋅ 9 ⋅ 9 = 95 números
inteiros positivos de 5 algarismos que não têm algarismos adjacentes iguais.

18. c Para que a chapa governador/vice-governador seja formada por duas pessoas de sexos
opostos, podemos ter:
„„governador/vice-governadora
Como há 2 homens candidatos a governador e 2 mulheres a vice, há 2 ⋅ 2 = 4 possibilidades
para esse caso.
„„governadora/vice-governador
Há uma mulher candidata a governadora e 4 homens a vice. Logo há 1 ⋅ 4 = 4 possibilida-
des para esse caso.
Assim há 4 + 4 = 8 maneiras possíveis de se formar a chapa.

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19. b Na ida, há 6 ⋅ 4 = 24 caminhos distintos. Escolhidas as estradas de A BeB C na ida,
elas não podem ser escolhidas na volta. Logo para a volta há 5 ⋅ 3 = 15 caminhos distintos.
O total de maneiras de ir e voltar de A a C é 24 ⋅ 15 = 360.

20. d Os números dos telefones são números de 5 algarismos, começando com 23. Como devem
ser múltiplos de 5, há 2 possibilidades para o último algarismo (0 ou 5) e 10 possibilidades
para cada um dos dois algarismos restantes.
Logo o número máximo de telefones que a vila pode ter é 2 ⋅ 10 ⋅ 10 = 200.

21. b O turista pode fazer o percurso das seguintes maneiras:


„„A B utilizando uma das rodovias e B C utilizando uma das ferrovias.
Como há 3 rodovias que ligam A e B e 2 ferrovias que ligam B e C, há 3 ⋅ 2 = 6 possibilidades
para esse caso.
„„A B utilizando uma das ferrovias e B C utilizando uma das rodovias.
Como há 2 ferrovias que ligam A e B e 2 rodovias que ligam B e C, há 2 ⋅ 2 = 4 possibilidades
para esse caso.
Logo, o turista possui 6 + 4 = 10 percursos diferentes.
22. b Deve-se analisar 3 situações com relação ao jogador versátil, ou seja, aquele que pode
jogar na sua posição original ou numa outra determinada posição:
I. O jogador versátil não joga: assim o total de escalações possíveis é 3 ⋅ 1 ⋅ 29.
II. O jogador versátil joga na posição original: o total de escalações nesse caso é 3 ⋅ 1 ⋅ 29.
III. O jogador versátil joga na outra posição: o total de escalações nesse caso é 3 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 28.
Portanto, o total de maneiras de escalar o time é:
2 ⋅ 3 ⋅ 1 ⋅ 29 + 3 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 28 = 3 ⋅ 210 + 3 ⋅ 28 = 3 ⋅ 5 ⋅ 28
23. b O número de palavras, isto é, de sequências de n símbolos 0 ou 1 que podemos formar com
n letras (n ≥ 1) é 2n. Assim, o número máximo de palavras, com cinco letras ou menos, que
podem ser formadas com esse código, é:
21 + 22 + 23 + 24 + 25 = 62

24. d Considere o total de placas sem se preocupar com a repetição do zero. Esse total é de
10 ⋅ 10 ⋅ 26 ⋅ 26 = 67 600 placas. Já o total de placas com zeros repetidos é de 26 ⋅ 26 = 676.
O número de placas distintas que podem ser feitas é 67 600 – 676 = 66 924.
25. A quantidade de palavras que se pode formar de comprimento n é igual a 2n, pois para
cada símbolo temos 2 possibilidades de escolha.
a) A quantidade de palavras de tamanho menor que n = 6 é 21 + 22 + 23 + 24 + 25 = 62.
b) Para que a quantidade de palavras de tamanho menor ou igual a n seja maior ou igual a
2n - 1
1 000 000 = 106, devemos ter 21 + 22 + ... + 2n ≥ 106 + 2 ⋅ ≥ 106 + 2n + 1 – 2 ≥ 106.
2 -1
Como 210 ,103, com 210 = 103 + 24, certamente 220 ≥ 106 + 2. Logo, n = 19 satisfaz a ine-
quação. Sendo 219 – 2 = 210 ⋅ 29 – 2 = 1 024 ⋅ 512 – 2 < 1100 ⋅ 600 – 2 < 660 000 – 2 < 106, o
menor valor de n para o qual é possível formar 1 000 000 de palavras de tamanho menor
ou igual a n é 19.

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26. A primeira e a terceira letras devem ser iguais e, portanto, o grupo de letras tem 26 ⋅ 26 = 676
possibilidades.
O primeiro e o último algarismos devem ser iguais, bem como o segundo e o terceiro.
Logo, o grupo dos números tem 10 ⋅ 10 = 100 possibilidades.
A quantidade de placas palíndromas é 676 ⋅ 100 = 67 600.
27. b Como o conjunto tem 5 letras e 3 algarismos, há 5 maneiras de escolher o segundo carac-
tere, 3 maneiras de escolher o sexto caractere e 6! = 720 maneiras de escolher os outros
algarismos. Logo, há 5 ⋅ 3 ⋅ 720 = 10 800 senhas diferentes.
28. a Para o primeiro par temos 4 possibilidades, a saber: A-T, T-A, C-G ou G-C. Para os 9
demais pares temos a restrição de que cada um deles não pode possuir as mesmas bases
utilizadas no par anterior, isto é, temos 2 possibilidades para cada um, totalizando 29 pos-
sibilidades. Portanto, o número de maneiras distintas que o cientista tem para formar esse
fragmento de DNA é 4 ⋅ 29 = 211.
29. c Como para cada jogo há 4 possibilidades de resultados, temos 410 = (210)2 = 220 resultados
possíveis.
Sendo 103 < 210 < 2 ⋅ 103 +106 < 220 < 4 · 106 + 106 < 220 < 107, o número de resultados
está entre 1 000 000 e 10 000 000.
30. a Há 54 = 625 sequências de 4 algarismos sem restrições. Devemos subtrair desse total a
quantidade de sequências que contêm 13, nessa ordem, ou seja, sequências do tipo xy13,
x13y ou 13xy. Como há 5 escolhas para cada algarismo x e y, há 52 = 25 sequências de cada
tipo. Todavia, a sequência 1313 é do tipo xy13 e 13xy.
Logo há 3 ⋅ 25 – 1 = 74 sequências que contêm 13, nessa ordem, e o total de senhas procu-
rado é de 625 – 74 = 551.
31. a Utilizando apenas os algarismos 1 e 2, podemos formar 25 = 32 números distintos com
5 algarismos. Dois destes, 11111 e 22222, são formados por somente um dos algarismos.
Logo existem 32 – 2 = 30 números distintos com 5 algarismos formados apenas pelos
algarismos 1 e 2 nos quais ambos aparecem.
32. c O número de resultados possíveis é igual ao número de arranjos de 5 elementos tomados
5!
3 a 3, ou seja, = 60.
(5 – 3)!
33. Seja N um “movimento” para o norte e L um “movimento” para leste. Como para ir de A até B
João tem que andar 4 quadras a leste e 2 qua­dras a norte, o total de caminhos possíveis
6!
para se chegar em B é o número de permutações da “palavra” LLLLNN, ou seja, = 15.
4! 2!
De maneira análoga, para ir de B para C, o número de caminhos possíveis é igual ao número
5!
de permutações da “palavra” LLNNN, ou seja, = 10 .
2! 3!
Logo, o número de caminhos distintos que João poderá percorrer para ir de A até C passan-
do por B é igual a 15 ⋅ 10 = 150.

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34. b Como a palavra FUVEST só tem duas vogais, há duas maneiras de se escolher as vogais que
vão iniciar e terminar o anagrama e 4! = 24 maneiras de se distribuir as quatro consoantes.
Portanto, há 2 ⋅ 24 = 48 anagramas da palavra FUVEST que começam e terminam por vogal.
35. c Há três casos possíveis:
3!
I. Sequências com três 0 consecutivos e dois 1: = 3.
2!
5!
II. Sequências com quatro 0 e um 1: = 5; destas, a única que não tem pelo menos três
4!
0 consecutivos é 00100, logo há 5 – 1 = 4 sequências desse tipo.
III. Sequências com cinco 0: apenas uma ocorrência.
Logo, há 3 + 4 + 1 = 8 sequências.
36. e Temos 2 maneiras de se colocar as chaves dos banheiros nas extremidades da primeira
fila. Então restam 6 posições no quadro, onde devem ser colocadas as 6 chaves distintas
restantes. Assim, podemos colocar as chaves das salas no quadro de 6! maneiras distintas.
Logo há 2 ⋅ 6! formas diferentes de se colocar as chaves no quadro.
37. e Podemos determinar qual homem ou mulher ficará em cada um dos bancos de 3! ⋅ 3! ma-
neiras. Agora, cada casal pode sentar-se no banco de 2 maneiras distintas.
Assim, o número de formas de se ocupar os bancos é igual a 3! ⋅ 3! ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 288.
38. b Será alugado 1 filme de ação por vez nas 8 locações, com 8! maneiras de permutá-los. Os
de comédia serão alugados nas 5 primeiras locações, e os de drama nas 3 últimas, com,
respectivamente, 5! e 3! maneiras de permutá-los. Logo, ao todo, temos 8! ⋅ 5! ⋅ 3! formas
distintas de seguir tal estratégia.
39. d Podemos representar cada caminho por sequências de 5 letras C e 7 letras D, em que C
representa ir de baixo para cima e D ir da esquerda para a direita em cada quarteirão. Por
exemplo, a sequência DCDCCDDDCDCD representa:
B

Assim, a quantidade de percursos diferentes é igual à quantidade de sequências com


(5 + 7)! 12 $ 11$ 10 $ 9 $ 8
5 letras C e 7 letras D, ou seja, = = 792.
5!7! 5!
40. b Como deverá haver duas alternativas assinaladas com cada uma das letras A, B, C, D e E, o
número de folhas de respostas diferentes é igual à quantidade de anagramas da “palavra”
AABBCCDDEE, isto é:
2, 2, 2, 2, 2 10! 10 $ 9 $ 8 $ 7 $ 6 $ 5 $ 4 $ 3 $ 2
P10 = = = 113 400
2! $ 2! $ 2! $ 2! $ 2! 25

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41. As 24 pessoas podem ocupar os bancos de 24! maneiras. Conside­rando que os 12 possíveis
giros da roda-gigante não modificam a se­quência em que as pessoas estão sentadas, então
24!
elas podem subir de maneiras.
12
Comentário: observe que as configurações abaixo estão na mesma sequên­cia:

A D

D B C A

C B

42. a) Para acertar a quina, a aposta feita precisa ter 5 números sorteados e 1 não sorteado.
Então o número de apostas premiadas é:
6 14
f p $ f p = 6 ⋅ 14 = 84
5 1
escolho o número não sorteado
escolho os números sorteados

6 14
b) De maneira análoga ao item anterior, temos f p $ f p = 1 365 apostas premiadas com
4 2
a quadra.
43. Entenderemos “diferentes” como “não congruentes”. Há infinitos paralelepípedos retângu-
los dadas as dimensões de suas arestas: podemos inclinar as arestas laterais de infinitas
maneiras.
Supondo que se deseja calcular a quantidade de paralelepípedos reto-retângulos não
congruentes, cada paralelepípedo reto-retângulo corresponde a uma terna ordenada
(a; b; c) em que a, b e c são inteiros com 1 ≤ a ≤ b ≤ c ≤ 10, que são suas dimensões.
Sendo x, y, z e w tais que a = 1 + x, b = a + y, c = b + z e 10 = c + w, temos que x, y, z e w são
inteiros não negativos cuja soma é x + y + z + w = (a – 1) + (b – a) + (c – b) + (10 – c) = 9. Note
que, dados a, b e c com 1 ≤ a ≤ b ≤ c ≤ 10, temos x, y, z, w ≥ 0 e vice-versa. Logo a quantidade
de paralelepípedos reto-retângulos é igual à quantidade de soluções inteiras não negati-
9 + 4 –1 12
vas de x + y + z + w = 9, que é f p=f p=
12 $ 11$ 10
= 220.
4 –1 3 3!
6 8 8
44. d Há f p = = 20 maneiras de se escolher 3 entre 6 alunos e f= p f= p
6 $5$ 4 8$7$6
3 3! 5 3 3!
= 56 maneiras de se escolher 5 entre 8 alunas. Assim, há 20 ⋅ 56 = 1 120 maneiras de se for-
mar a comissão.

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45. b Para determinar um jogo, basta escolher dois dos times disponíveis. Como cada par de
20 6
times se enfrenta duas vezes, há 2 ⋅ f p = 2 ⋅ = 20 ⋅ 19 jogos, dentre os quais 2 ⋅ f p
20 $ 19
2 2 2
6$5 30
=2⋅ = 30 são entre equipes paulistas. Logo a porcentagem pedida é ⋅ 100%
2 20 $ 19
, 7,89%, ou seja, maior que 7%, mas menor que 10%.

11 3 5
46. d f p - f p - f p = 154 triângulos
3 3 3
não posso formar triângulos com os 5 pontos do lado BC, apenas

não posso formar triângulos com os 3 pontos do lado AB, apenas

escolho 3 dos 11 pontos sobre o quadrado para formar o triângulo

47. d O total de anagramas distintos de 1234 é 4! = 24, sendo que em 6 deles o algarismo 1 apa-
rece na 1ª posição, em outros 6 esse algarismo aparece na 2ª posição, em outros 6 na 3ª
posição e em outros 6 na 4ª posição, e o mesmo acontece com os outros algarismos.
Assim, alocando os números um embaixo do outro, a soma da 4ª casa será de 6 ⋅ 4 + 6 ⋅ 3
+ 6 ⋅ 2 + 6 ⋅ 1 = 60, ou seja, termina em 0; a soma da 3ª casa é 60 + 6 = 66, ou seja, termina
em 6, e o mesmo acontece com a 2ª e 1ª casas, gerando o número 66 660.
48. c O número de maneiras de se escolher:
28
f p=
28 !
„„7 peças para o 1º jogador é ;
7 7 ! 21!

28 − 7 21
f p=f p=
21!
„„7 peças para o 2º jogador, ;
7 7 7! 14 !

21 − 7 14
f p=f p=
14 !
„„7 peças para o 3º jogador, ;
7 7 7! 7!

14 − 7 7
„„7 peças para o 4º jogador, f p = f p = 1.
7 7
Assim, o número de maneiras de se fazer a repartição é igual a:
28 ! $ 21! $ 14 ! $ 28 !
1=
7! 21! 7! 14 ! 7! 7! (7!)4
5 5
49. a) O número de maneiras para eles convidarem 3 dentre 3 + 2 = 5 homens é f p = f p
3 2
5$ 4
= = 10 e o número de maneiras para eles convidarem 3 dentre 2 + 2 = 4 mulheres é
2 $1
4 4
f p = f p = 4. Assim, eles podem convidar essas pessoas de 10 ⋅ 4 = 40 maneiras diferentes.
3 1

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 9


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b) Como cada um deve convidar exatamente 3 pessoas, dentre seus amigos, o único caso
possível é um deles convidar 2 homens e 1 mulher, e o outro, 1 homem e 2 mulheres.
O número de maneiras de João convidar 2 homens e 1 mulher, e Maria convidar 1 homem
3 2 2 2
e 2 mulheres é f p $ f p $ f p $ f p = 3 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 1 = 12.
2 1 1 2
O número de maneiras de João convidar 1 homem e 2 mulheres, e Maria convidar 2 ho-
3 2 2 2
mens e 1 mulher é f p $ f p $ f p $ f p = 3 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 2 = 6.
1 2 2 1
Logo eles podem convidar essas pessoas de 12 + 6 = 18 maneiras diferentes.
50. Em relação aos homens, 5 não gostaram do filme, mas 27 – 12 = 15 gostaram.
Em relação às mulheres, 12 gostaram do filme, mas 40 – (5 + 15 + 12) = 8 não gostaram.
O número de maneiras de distribuir os ingressos é:
8 32
f p $ f p = 27 776
3 2
   são escolhidas mais 2 pessoas aleatoriamente
são escolhidas 3 das mulheres que não gostaram do filme

51. a Cada lâmpada pode estar acesa ou apagada: 2 possibilidades. Ao todo, então, temos
2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 32 maneiras. Porém em 1 dessas maneiras temos todas desligadas e em
5 delas apenas uma está acesa.
Portanto podemos iluminar a sala com pelo menos duas lâmpadas de 32 – 1 – 5 = 26 ma-
neiras.
52. a Temos 9 lugares disponíveis e 7 pessoas para ocupá-los, deixando 2 lugares vagos, o que
9!
caracteriza uma permutação de 9 elementos com 2 repetições, ou seja, P92 = .
2!
53. e Cada letra pode ser escolhida entre 26 + 26 = 52 possibilidades e cada algarismo de
10 maneiras.
Representando letra por L e algarismo por A, o número de maneiras de se permutar dois L
4!
e dois A é .
2! $ 2!
4!
Assim, o número total de senhas possíveis é 102 ⋅ 522 ⋅ .
2! $ 2!

12 11
54. d Temos f p = 12 maneiras de escolhermos o presidente, f p = 11 maneiras de escolher
1 1
10
o relator e f p = 252 maneiras de escolher os professores restantes.
5
Portanto, o número de maneiras de se compor a comissão é 12 ⋅ 11 ⋅ 252 = 33 264.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 10


213
8+5 13
55. e Há f p=f p=
13 $ 12 $ 11$ 10
= 715 maneiras de se escolher 4 itens distintos entre
4 4 4!
os 8 tipos de produtos de limpeza e os 5 tipos de alimentos não perecíveis. Para que te-
nhamos sacolas com 4 itens distintos contendo pelo menos um item que seja produto de
limpeza e pelo menos um item que seja alimento não perecível, devemos subtrair do total
encontrado (715) o número de maneiras de se preparar sacolas que contenham apenas
8
produtos de limpeza, isto é, f p =
8$7$6$5
= 70, e apenas alimentos não perecíveis, isto
4 4!
5
é, f p = 5. Podem ser feitos, portanto, 715 – 70 – 5 = 640 tipos de sacolas distintas.
4
12 8 4
f
p$f p$f p
4 4 4
56. a O total de formas é = 5 775.
3!
Princípio da Casa dos Pombos
57. Como há 12 meses em um ano, num grupo de 72 = 6 ⋅ 12 pessoas, é possível que ocorram
exatamente 6 aniversários por mês. Entretanto, pelo Princípio da Casa dos Pombos, em um
grupo com 73 = 6 ⋅ 12 + 1, pelo menos 7 pessoas farão aniversário no mesmo mês.
58. Ao se retirar 19 bolas do saco, é possível que todas elas sejam roxas. Entretanto, pelo Prin-
cípio da Casa dos Pombos, ao se retirar 20 bolinhas do saco, pelo menos 2 delas, com cer-
teza, serão de cores diferentes.
59. Podemos dividir o quadrado em quatro quadrados de lado 1, conforme a figura abaixo, em
que os pontos E, F, G e H são os pontos médios de AB, BC, CD e AD, respectivamente, e O é
o centro do quadrado ABCD.
A E B
I II
H O F
IV III
D G C

Sejam l, ll e lll as regiões determinadas pela união dos interiores dos quadrados AEOH e o
segmento EO, EBFO e o segmento FO, FCGO e o segmento GO – sem considerar as extre-
midades desses segmentos –, respectivamente, e IV a região determinada pela união do
interior do quadrado GDHO e o segmento HO sem a extremidade H.
Dessa forma, o interior do quadrado ABCD está dividido em quatro regiões. Assim, dado
um conjunto de cinco pontos no interior de ABCD, como 5 = 1 ⋅ 4 + 1, pelo Princípio da Casa
dos Pombos, uma das regiões conterá pelo menos dois pontos.
Como cada quadrado menor tem lado 1, a maior distância r entre dois pontos que estão
numa destas regiões é tal que r ≤ 2 < 1,5.
60. Como há 5 pares {2, 4, 6, 8, 10} e 5 ímpares {1, 3, 5, 7, 9} e a soma de um número par com um
número ímpar resulta num número ímpar, para qualquer escolha de 6 números teremos
pelo menos 1 par e 1 ímpar; logo há pelo menos uma soma de dois números que resultará
em um número ímpar.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 11


213
61. c Supondo que não haja 3 pessoas nascidas no mesmo dia da semana, cada dia poderia ter
no máximo 2 aniversariantes, totalizando 14 pessoas. Em qualquer quantidade maior seria
impossível não haver 3, logo 15 é o mínimo.
62. c Em um grupo de 24 pessoas, é possível que ocorram exatamente dois aniversários por
mês. Entretanto, pelo Princípio da Casa dos Pombos, como 25 = 2 ⋅ 12 + 1, em um grupo
com 25 pessoas, pelo menos 3 delas farão aniversário no mesmo mês.
63. c Existem 25 opções de quantidade de maçãs em cada engradado e existem 5 ⋅ 25 + 3 = 128
engradados, ou seja, existem pelo menos n = 6 engradados com o mesmo número de maçãs.
64. e Como 50 = 8 ⋅ 6 + 2, pelo menos um dos estagiários reviu 9 processos ou mais.
Geometria Plana (II)
65.
D

3
A
F G

3 60°

B 1 C

Sejam F e G as projeções ortogonais de A sobre BE e CD, respectivamente. Então CG = BF


1 3 3 3 3
= AB ⋅ cos 60o = 3$ = , DG = DC – CG = , AF = AB ⋅ sen 60o = 3$ = ,
2 2 2 2 2
5
FG = BC = 1 e AG = AF + FG = .
2
2
5 2
d n +e o = 7.
2 2 3
Assim, AD = AG + DG =
2 2

66. Como os triângulos retângulos ABE e AEF têm a mesma hipotenusa, temos:
AE2 = AB2 + BE2 & AB2 + BE2 = AF2 + (AB + 2)2 + AB2 + 132 = 92 + AB2 + 4AB + 4
AE2 = AF2 + EF2
+ AB = 21 m
Assim, as medidas dos lados AB e EF são, respectivamente, 21 m e 21 + 2 = 23 m.

x2 1$ 1 1 1 x2
67. Seja x = MC. Temos área MCN = , área ABD = = e área MNDB = - .
2 2 2 2 2
x2 1 x2 n
+ = 2d -
1
Se essas áreas formam uma progressão aritmética, temos
2 2 2 2
3
+ x2 + 1 = 2(1 - x2) + 3x2 = 1 + x = , pois x > 0.
3

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 12


213
68. a) Seja Dl a projeção ortogonal do vértice D sobre lado AB.
D C
15

24 24

10 15
A D’ B

Supondo B V e CW ângulos retos, o quadrilátero BCDDl é um retângulo de área 15 ⋅ 24 = 360 m2


10 $ 24
e o triângulo ADlD é retângulo em Dl, de área = 120 m2.
2
2
A área do trapézio é 360 + 120 = 480 m ; logo o valor total do terreno é 480 ⋅ 50
= R$ 24.000,00.
1
b) Como a área do triângulo é da área do trapézio, basta dividir o retângulo em três
4
partes iguais de 120 m2. Para isso, é suficiente traçar mais dois segmentos paralelos a BC,
dividindo D’B em 3 partes iguais.
D C

24

A 10 D’ 5 5 5 B

69. a) Seja E o ponto de intersecção das retas AD e BC , como mostra a figura abaixo. Temos
que o ângulo formado por essas duas retas é m (EV ) = 60o.
E

D
C

A B

V) + m (EV ) = 180o + m ( AW ) + m (B
No ∆ABE, temos m ( AW ) + m (B V) + 60o = 180o
V) = 120o.
+ m ( AW ) + m (B

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 13


213
Como a soma dos ângulos internos de um quadrilátero é 360o, temos m ( AW ) + m (B V) + m (CW )
W ) = 360o + 120o + m (CW ) + m (D
+ m (D W ) = 360o + m (CW ) + m (D
W ) = 240o.

= 2 e m (DCWA ) = m ( JCM
W ), temos pelo caso LAL de semelhança de triân­
AC DC
b) Como =
MC JC
AD 2
gulos que ∆ACD ∼ ∆MCJ e a razão de semelhança é 2. Logo = 2+ = 2 + JM = 1.
JM JM
BC 2
Analogamente, ∆BCD ∼ ∆NJD com razão de semelhança 2, portanto = 2+ =2
JN JN
+ JN = 1.
c) Como ∆ACD ∼ ∆MCJ, temos ADC W , MJC U , logo JM // AD + JM // AE . Da mesma for-
ma, concluímos que JN // BC + JN // BE .
Assim, a medida do ângulo MJN U , que é o ângulo entre as retas JM e JN , é a mesma do
V ) = 60o.
U ) = m ( AEB
ângulo entre as retas AE e BE, isto é, m (MJN
70. a) A(w) é a área do retângulo de dimensões 10 cm e 20 cm subtraindo a área do retân-
gulo de dimensões 10 - 5 = 5 cm e w, ou seja, A(w) = 20 ⋅ 10 - 5 ⋅ w = 200 - 5w, em cm2.
Temos A(w) = 150 + 200 - 5w = 150 + w = 10 cm.
400 - 15 $ 10 25 400 + (10 − 20) 2 25
Logo xCG = = cm; yCG = = cm.
80 - 2 $ 10 6 80 − 2 $ 10 3
400 - 15w 400 - 80xCG
b) Temos xCG = + xCG (80 - 2w) = 400 - 15w + w = .
80 - 2w 15 - 2xCG
7
400 - 80 $ 2
Para xCG =
7
cm, w  = 2 = 15 cm e y = 400 + (15 − 20) = 8,5 cm.
2 7 CG 80 − 2 $ 15
15 - 2 $
2
71. b Da soma dos ângulos internos de um quadrilátero, temos:
x 3x
+ 2x + + x = 360o + x + 4x + 3x + 2x = 720o + 10x = 720o + x = 72o
2 2
Como o ângulo complementar a f é oposto ao ângulo d pelo vértice, então pela soma dos
ângulos internos de um triângulo, temos:
f + 72o + 90o = 180o + f + 162o = 180o + f = 18o

72. b
2x

x 7 x
60° 120°
2x

Seja x a medida do lado menor do paralelogramo.


Aplicando a lei dos cossenos temos:
_ 7 i = x + (2x) – 2 ⋅ x ⋅ 2x ⋅ cos 120 + 7 = x + 4x – 4x ⋅ d - n + 7 = 7x + x = 1
2 2 2 o 2 2 2 1 2
2
Portanto o perímetro do paralelogramo é igual a 1 + 2 + 1 + 2 = 6.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 14


213
73. c Sendo , a medida do lado do losango ABCD, temos:
DB2 = ,2 + ,2 - 2 ⋅ , ⋅ , ⋅ cos 60o +  DB2 = ,2 + DB = , e
AC 2 = ,2 + ,2 - 2 ⋅ , ⋅ , ⋅ cos(180o - 60o) + AC2 = 3,2 + AC = , 3 .
, 3
Como os losangos são semelhantes, a razão de semelhança entre ABCD e BFDE é = 3,
,
e, portanto, a razão entre as áreas é _ 3 i2 = 3.
24
Assim, a área de BFDE é = 8.
3
74. c Seja AM = MD = a. Temos [ABCD] = (2a)2 = 4a2.
ΔABM ~ ΔNMD (caso AA)

BM AM2 + AB2 a 2 + 4a 2
=k= = = 5
MD a a
1
[ABM] = ⋅ [ABCD] = a2
4
1 2 a2
[MND] = d n ⋅ [ABM] =
5 5

a2 12a2 8a2
[MNPQ] = 4a2 - 2<a2 + F = 4a2 - =
5 5 5
8a 2
[MNPQ] 5 2
= =
[ABCD] 4a 2 5

75. a Observe a figura abaixo:

D 3x 2x C

2x
3x
x x

x x x
A 3x x x B

Sendo x a medida do lado dos quadrados menores, o lado do quadrado intermediário


mede 2x e, do quadrado maior, x + 2x = 3x.
Assim, os lados do retângulo medem AB = 3x + x + x = 5x e BC = x + 2x = 3x e, portanto,
AB 5x 5
= = .
BC 3x 3

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213
76. d
D 2 C

4 4

A B
2 E 3
5

Seja ABCD o trapézio retângulo e considere CE // DA. Assim CE = DA = 4, AE = DC = 2 e


EB = AB – AE = 5 – 2 = 3. Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo CEB temos: BC2
= 42 + 32 = 25 + BC = 5. Logo, o perímetro do trapézio é AB + BC + CD + DA = 5 + 5 + 2 + 4
= 16.
77. b Consideremos a figura abaixo:
y
D C

E F
M N

A x B

Sejam E e F pontos médios de AD e BC, respectivamente. Assim, EM é base média do ∆ADC


y x x−y
e EN é base média do ∆ABD. Logo EM = , EN = e MN = EN − EM = .
2 2 2
78. e
D C

E
9

F
A 15 B

2
Pelo Teorema de Pitágoras no ∆ADB, DB = AB = – AD2 = 152 – 92 12.
Seja F a projeção ortogonal de E sobre AB. Como ABCD é um trapézio isósceles, F é o ponto
15
médio de AB, ou seja, BF = .
2
15
Como m (FBE V ) = m (DBAV ) e ADB V são retos, temos ∆FBE ∼ ∆DBA, com EF = 2
W e EFB
9 12
45
+ EF = , que é a distância pedida.
8

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 16


213
79. d Seja ABCD o trapézio, com AB // CD, AB = 7 e CD = 13. Sejam AE e BF alturas do trapézio.
Como o trapézio é isósceles, temos DE = FC.
A B
7

4 4

7
D E F C
13

Assim, DE + EF + FC = 13 + DE = FC = 3.
Logo, pelo Teorema de Pitágoras, AD = BC = 32 + 42 = 5 e, portanto, o perímetro do tra-
pézio é 13 + 7 + 2 ⋅ 5 = 30.
80. d A área que poderá ser ocupada pelas pessoas é dada pela área do ginásio menos a área do
(18 + 12) $ 6
palanque, ou seja, é 30 ⋅ 18 – = 450 m2.
2
Logo o número máximo de pessoas que poderão participar do evento é:
5 pessoas
⋅ 450 m2 = 1 125 pessoas
2
2m
81. Seja n o número de lados do polígono. Temos que o ângulo formado pelas mediatrizes de
dois lados adjacentes de um polígono regular é igual ao ângulo central, assim:
360o
= 24o + n = 15
n
n(n - 3) 15(15 - 3)
Logo o número de diagonais é d = = = 90.
2 2

x 2 – 3x
82. e O polígono que possui 9 diagonais tem 9 = + x2 – 3x – 18 = 0 + x = –3 (não con-
2
vém) ou x = 6 lados.
1
83. a Sabendo que em um polígono regular de 2n lados, ⋅ 2n = n diagonais passam pelo cen-
2
2n(2n - 3)
tro e que o polígono possui = n(2n – 3) diagonais, há n(2n – 3) – n = 2n(n – 2)
2
diagonais que não passam pelo centro.
n(n - 3)
84. d Seja n o número de vértices, como d = = 2n + n = 7, o polígono é um heptágono.
2
85. d I. Verdadeira. Todo polígono regular de n lados tem a medida de cada lado igual à corda
de uma circunferência dividida em n partes iguais.
II. Verdadeira. O apótema do polígono regular é o raio de sua circunferência inscrita.
III. Falsa. Para n muito grande, o apótema do polígono regular converge para o raio da
a
circunferência circunscrita, enquanto a medida de cada lado tende a zero. Logo n
,n
pode ser maior que 1.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 17


213
86. d Seja n o número de lados do polígono. Temos:
n(n – 3)
4n ≥ + 8n ≥ n2 – 3n + n(11 – n) ≥ 0 + 0 ≤ n ≤ 11
2
Como n ≥ 3, então 3 ≤ n ≤ 11 e, portanto, existem 11 – 3 + 1 = 9 polígonos convexos que
satisfazem o enunciado.
87. a Seja ABCDE um pentágono regular, inscrito em uma circunferência de centro O, de acordo
com a figura a seguir.
A

E B

1  1
5
M
D , C

O triângulo ODC é isósceles de lados 1 e base , e o ângulo central de um pentágono



regular é
2π W D) = 5 = π e m (OM
, assim, sendo M o ponto médio de CD, temos m (MO XD)
5 2 5
,
π π π
= . Com isso, no triângulo OMD, temos sen = 2 + , = 2 sen .
2 5 1 5
88. a Considere a figura abaixo, sendo , o lado do octógono regular:
D C
,
, ,

, ,
E H
, ,
,
A F G B

Como os triângulos destacados são congruentes, pelo caso ALA, temos que AE = AF
6-, ,
= =3- .
2 2
Logo, pelo Teorema de Pitágoras no DAEF:
, 2 , 2
,2 = d 3 − 2 d3 - , n + , =
n + d3 − n + , =
6
= 6( 2 – 1) = 6 2 – 6
2 2 2 2 +1
$
V e ACE
89. Os ângulos inscritos ABC W interceptam o arco CA , então m (ABC W ) = 30o.
V ) = m (ACE
W ) = m (BAC
Assim, como o triângulo ABC é isósceles com AB = BC, temos m (ACB W )
180o – 30o
= = 75o.
$
2
Como os ângulos inscritos CBD W interceptam o mesmo arco BC, temos m (CBD
V e BAC V )
W ) = 75 .
= m (BAC o

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 18


213
$ %
90. a) Os ângulos inscritos AFBV e CEDV interceptam os arcos AB e CD, respectivamente, assim
$ %
V ) = 2 ⋅ 20o = 40o e m (CD ) = 2 ⋅ m (CED
m (AB ) = 2 ⋅ m (AFB V ) = 2 ⋅ 50o = 100o.
Pelo teorema do ângulo excêntrico exterior, temos:
% $
m (CD ) – m (AB ) 100o – 40o
α= = = 30o
2 2
$ %
W e CBD
b) Os ângulos inscritos ADB V interceptam os arcos AB e CD, respectivamente, assim
$ %
W ) = 2 ⋅ 25o = 50o e m (CD ) = 2 ⋅ m (CBD
m (AB ) = 2 ⋅ m (ADB V ) = 2 ⋅ 30o = 60o.

Pelo teorema do ângulo excêntrico interior, temos:


% $
m (CD ) + m (AB ) 60o + 50o
α= = = 55o
2 2

91. a Desconsiderando o uso de dobraduras, podemos encontrar o centro traçando duas cordas
distintas com extremidade comum, e o centro da moeda será o ponto de intersecção das
mediatrizes dessas cordas, conforme a figura abaixo:

B
O
REAL

Portanto, o número mínimo de pontos na circunferência é 3.

92. d
D
r

A B C

A reta r, perpendicular a BD, que passa pelo seu ponto médio, é a mediatriz de BD. Logo
todo ponto de r é equidistante de B e D. Em particular, PB = PD & AP + PB = AP + PD = AD,
que é o raio da circunferência. Logo AP + PB = AC = 5 + 2 = 7.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 19


213
93. b A figura abaixo representa um relógio marcando 1 hora e 54 minutos:
12
D 11 C 1
B

A
 2
66° 

360o
O ângulo entre duas marcações consecutivas do relógio é = 6o. Assim, o ângulo
60
W mede 11 ⋅ 6o = 66o.
BOD
O ângulo AOBW é o ângulo que o ponteiro das horas percorre em 54 minutos. Como o

ponteiro das horas gira 30o em 60 minutos, temos que m (AOB W ) = θ = 54 ⋅ 30o = 27o.
60
%
W ) = 66o + 27o = 93o e o comprimento do arco AD é 93 ⋅ 2π ⋅ 20
o
Assim, α = m (AOD
360o
o
93
, ⋅ 2 ⋅ 3 ⋅ 20 = 31 cm.
360o
94. b Como O é o centro da circunferência e a reta OC é perpendicular à corda AB, o DABC
W )
é isósceles de base AB e, assim, AC = BC = a. Pelo teorema do ângulo inscrito, m (ACB
1 π π
= $ = .
2 3 6
W ) = 1 ⋅ a ⋅ a ⋅ sen π = a .
2
1
Logo a área do DABC vale ⋅ AC ⋅ BC ⋅ sen(ACB
2 2 6 4
95. c Considere o segmento EC indicado na figura.
E F
A 40°

B 50° 130°
C

Como m (DAFW ) = 40o e AF é tangente à circunferência em E, temos m (AEC V ) = 90o e,


W ) + 90o + 40o = 180o + m (ECA
portanto, m (ECA W ) = 50o. Assim, m (DCE
W ) + m (ECA
W ) = 180o
W ) = 130o.
+ m (DCE
W
V ) = m (DCE) = 130 = 65o.
o
Logo, m (FED
2 2

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 20


213
W ), pelo teorema dos ângulos excêntricos exterior e interior, respectiva-
96. c Seja α = m (CAD
% # % #
m (CD ) – m (EB ) m (CD ) + m (EB )
mente, temos α = e 3α = , portanto
2 2
% # % #
m (CD ) – m (EB ) m (CD ) + m (EB ) % 80o
α + 3α = + + 4α = m (CD ) + α = + α = 20o.
2 2 4
97. Pelo teorema das cordas, temos AE ⋅ CE = BE ⋅ DE + 2x ⋅ (x + 3) = x ⋅ (3x − 1) + x2 − 7x = 0
+ x = 0 ou x = 7.
1
Como x > , x = 7.
3
98. Considere a figura a seguir, onde R e S são as projeções ortogonais de Q sobre PT1 e PT2,
respectivamente.
T1

P O
Q

T2

Pelo teorema do bico, os triângulos PT1O e PT2O são congruentes.


Além disso, temos ∆OT1P ~ ∆QRP e ∆OT2P ~ ∆QSP, pelo caso AA. Logo, ∆QRP ~ ∆QSP.
Como PQ é hipotenusa comum aos triângulos retângulos semelhantes ∆QSP e ∆QRP, se-
gue que eles são congruentes e, portanto, QR = QS.
99. a) Considere os pontos R e S como indicado na figura.

R P
O1 S O2

O segmento AB é tangente às circunferências nos pontos A e B, logo os triângulos O1AP


e O2BP são retângulos em A e B, respectivamente. Temos m (O1PAV ) = m (O PB
V
2 ) , pois são
ângulos opostos pelo vértice, portanto ∆O1AP ~ ∆O2BP, pelo caso AA.
O A O2B 4 2
Assim 1
= = + + O1P = 2 ⋅ O2P.
O1P O2P O1P O2P
Logo, O1O2 = O1P + O2P + 12 = 2 ⋅ O2P + O2P + O2P = 4 e, portanto, O1P = 2 ⋅ O2P = 2 ⋅ 4 = 8.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 21


213
b) Considere os pontos Q e R, S e T, diametralmente opostos, como indicado na figura:

R P
Q T
O1 S O2

Pelo teorema da secante e da tangente, temos AP2 = RP ⋅ PQ + AP2 = (8 – 4) ⋅ (8 + 4)


+ AP2 = 4 ⋅ 12 + AP = 4 3 e PB2 = PS ⋅ PT + PB2 = (4 – 2) ⋅ (4 + 2) + PB2 = 2 ⋅ 6
+ PB = 2 3 , logo AB = AP + PB = 6 3.
100. c Considere a figura a seguir.
T1

P 30° Q O

T2

Pelo teorema do bico, os triângulos PT1O e PT2O são congruentes, logo:


V ) 60o
m= V )
(OPT
m (T1PT
= 2 = 30o
2
2 2
7
Como o diâmetro da circunferência é 7 cm, temos = OT1 = OT2 = OQ, logo
2
OT2 7 7
sen 30o = + OP = 7 e, portanto, OP = OQ + QP + + QP = 7 + QP = .
OP 2 2
PR 21
Assim, cos 30o = + PR = cm.
QP 4
101. b Considere a figura a seguir, onde O é o centro da circunferência:
B
5 A
60°
60° P
5 120°
30° 5 30°
60°
120°
O
5 C
30°
30°
D

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 22


213
Temos AB = 5 e OB = OA = OD = 5, então o triângulo BOA é equilátero, assim
m (BODW ) = m (DAP W ) = 120o. Logo o triângulo BOD é isósceles de base BD com
m (OBD W ) = 30o.
V ) = m (ODB
Como m (APC W ) = 180o – 120o – 30o = 30o, portanto o triângulo DAP
V ) = 30o, temos m (ADP
é isósceles de base DP, com AD = AP = 10 cm.
PB 3 15
Assim PB = AP + AB = 15 cm e cos 30o = + = + PD = 10 3 cm.
PD 2 PD
Pelo teorema das secantes, temos:
10 $ 15
PA ⋅ PB = PC ⋅ PD + PC = + PC = 5 3 cm
10 3
102. b Temos HC = AH = EG + 3 = x – 4 + 3 = x – 1. Assim, pelo teorema das cordas, EH ⋅ HB = AH ⋅ HC
+ (x – 4 + 2x – 3) ⋅ (x – 3) = (x – 1)2 + (3x – 7) ⋅ (x – 3) = (x – 1)2 + x2 – 7x + 10 = 0 + x = 2 ou
x = 5; como EG = x – 4 > 0 + x > 4, devemos ter x = 5. Logo, EG = 5 – 4 = 1, EH = 2 ⋅ 5 – 3 = 7
e HB = 5 – 3 = 2.
Como FG = GD, pelo teorema das cordas, temos FG ⋅ GD = EG ⋅ GB + FG2 = 1 ⋅ 9 + FG = 3.
Portanto, FD = FG + GD = 3 + 3 = 6.

103. a Temos BC = AC ⋅ ( 3 – 1) + BC = 3 2 ( 3 – 1).


Seja R o raio da circunferência; pela lei dos senos, temos:
BC 3 2 ( 3 – 1)
2R = + 2R = + 2R = 6( 3 – 1)
o 2
sen 45
2
104. c Como O é o ponto onde r tangencia uma circunferência que passa por A e B, pelas relações
métricas numa circunferência temos:
(OC)2 = CB ⋅ CA + (OC)2 = 6,4 ⋅ 10 + OC = 8 m

105. A distância de A até Dl é composta pelo comprimento dos segmentos AD e AlDl mais o com-
& & 72o
primento do arco AlD , ou seja, AD + m (AlD) + AlDl = BC + ⋅ 2 ⋅ π ⋅ ED + (EDl) 2 - (EAl) 2
o
360
1
= 98 + $ 2 $ π $ 30 + 342 - 302 = 98 + 12π + 16 = 114 + 12π , 150 m.
5
Como AD = BC e AlDl = BlCl, para que Fábio e André percorram percursos de mesmo com-
% & 72o 2
primento, devemos ter FB = m (CBl) − m (DAl) = $ 2 $ π $ EC − 12π = π $ 40 − 12π
360o 5
= 4 ⋅ π , 12 m.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 23


213
106. Os centros O1 do setor circular e O2 do círculo e o ponto de tangência T entre o arco e o
círculo são colineares.

R T
O2

_ r
2
O1 _ R U
2

Além disso, sendo U o ponto de tangência do círculo, em um dos raios do setor circular,
no triângulo retângulo O1O2U, temos O2U = r, O1O2 = O1T – O2T = R – r e m (O2O W U) = θ .
1
2
θ r
Logo sen = .
2 R–r
60o r 1 r θ
a) Para θ = 60o, sen = + = + R = 3r. A área do setor circular é ⋅ πR2
2 R−r 2 R−r 360 o

60o 3 πr 2 πr 2 2
= ⋅ π(3r)2 = , e a razão pedida é = .
360 o 2 3 πr 2 3
2
θ θ 1 2 7
= e cosθ = 1 – 2 sen2 = 1 − 2 $ d n = .
r 1
b) Para R = 4r, sen =
2 4r − r 3 2 3 9
107. a A vista superior do conjunto suporte e o círculo mínimo que cobre a base é representada
abaixo:

R R

30°
A 15 cm B 15 cm

O raio do tampo escolhido deve ser maior ou igual ao raio R descrito na figura.
o AB 3 15 3
=
No triângulo retângulo AOB, temos que cos 30 = + =
AO 2 R 2
+ R = 10 3 cm , 10 ⋅ 1,7 = 17 cm.
Logo, com as opções oferecidas, o tampo a ser escolhido é o de raio 18 cm.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 24


213
108. e O arco da circunferência compreendido pelo ângulo central de 1 radiano tem comprimento
1 ⋅ 1 = 1 cm. O perímetro do “monstro” é igual à diferença entre o perímetro da circunferência
e esse arco adicionado de dois raios, ou seja, em cm, é igual a 2p – 1 + 2 = 2p + 1.
109. c A área S da região destacada é igual à área do quadrado ABCD subtraída das áreas dos dois
setores circulares CDE e EAB e do ∆ADE.
12 $ 3 3
A área do quadrado é 1; como o ∆ADE é equilátero de lado 1, sua área é = ; os
4 4
30o
setores circulares têm raio 1 e ângulo de 90o - 60o = 30o, logo cada um tem área ⋅ p ⋅ 12
o
360
π π 3 π 3
= . Assim S = 1 - 2 ⋅ − = 1− − .
12 12 4 6 4

D C

E S

A B

110. a

R 2 R 2
2 2
A B

R R

π
Sendo AC = BC = R, para ϕ = , o ∆ABC é retângulo em C e AB = R 2 . Assim, o raio do
2
2
π $d n
R 2
π πR 2
Sa k 2
AB R 2 2 = 2 π
semicírculo é = e, consequentemente, = 4 = .
π
Ta k
2 2 R$R R 2 2
2 2 2

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 25


213
111. b Como os três setores circulares são idênticos e seus ângulos centrais medem 60o, temos
uma área equivalente a de um semicírculo de raio R.

60°
60° 60°

π $ R 2 3R 2
Sendo = < 50 ⋅ 24 + R2 < 800 & R = 28 m.
2 2

r
WO = 2
12. d Sendo S1 a área comum às duas circunferências de raio r, temos que cos CO
1 1 3
r
1
= + CO W O = 60 e CO
o W D = 120 , conforme a figura a seguir.
o
1 3 1
2
C C
r

O2 S1 O1 O 2 O3 r O1
2

D D

W O = sen 60o =
Temos que sen CO
3
=
CO3
+ CO3 =
r 3
e CD = 2CO3 = r 3 .
1 3
2 r 2
r
S1 = 2 (área do setor CO2D – área do triângulo CO1D) = 2 f 2 p = 2 πr – r 3
2 r 3$ 2 2
π r

3 2 3 2
r 2 πr 2
inscrita na área S1, com área π ⋅ a k =
r
Temos uma circunferência de raio .
2 2 4
πr 2 d 2πr 2 r 2 3 n 13π + 6 3 2
Assim a área pedida é 2πr 2 – – – ι= $r .
4 3 2 12
Geometria Espacial – Prismas
113. Por três pontos distintos não alinhados passa um único plano (essa afirmação é um dos
postulados da Geometria Euclidiana).
Considere os pontos de contato dos pés da mesa com o piso do plano: se os quatro pontos
não forem coplanares, haverá mais de um plano de apoio e a mesa irá balançar; uma mesa
de três pernas, ao contrário, só tem um plano de apoio, logo não irá balançar.
114. e I. Falsa. Duas retas distintas não paralelas podem ser reversas ou concorrentes.
II. Falsa. Sendo a e b planos t.q. a k b = {t} e considerando rda t.q. r // t, logo r k b = Q.
III. Falsa. Duas retas paralelas a um plano podem ser reversas, paralelas ou concorrentes.
IV. Falsa. Se a reta for perpendicular ao plano, a projeção é um ponto.
V. Verdadeira.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 26


213
115. d
E

D
A

B C

Sendo ABCD um retângulo, os pontos A, B, C e D são coplanares. Seja a o plano que contém
o retângulo ABCD. Temos:
AB 1 α e EA = AB
AD 1 α e EA = AD & EA =α
AB ! AD

Como AC f a e AC kEA = {A}, então EA = AC .


116. b a) Verdadeira. Uma reta perpendicular a duas retas concorrentes de um plano é perpendi-
cular ao plano.
t

 s

b) Falsa. Considere duas retas r e s tais que r = s e rks = {P} e seja a o plano determinado
por r e s. Assim há apenas uma reta t perpendicular a a passando por P e portanto há ape-
nas três retas passando por um ponto, perpendiculares duas a duas.
c) Verdadeira. Se uma reta t é perpendicular a um plano a, então t é per­pendicular a todas
as infinitas retas de a que passam pelo ponto de intersecção entre t e a.
d) Verdadeira. Sejam as retas r e s tais que r = a e s = a. Sejam P e Q a intersecção de r e
s com a, respectivamente. Suponha, por absurdo, que s não é paralela a r. Seja, então, sl a
reta que passa por Q e é paralela a r. Como r, sl e PQ são coplanares, sl= PQ. Seja t uma
reta de a que passa por P e seja tl // t uma reta de a que passa por Q. Temos r = t e, sen-
do sl // r, sl é ortogonal a t. Como tl // t e sl ktl ≠ ∅, sl e tl são perpendiculares. Assim, como
sl= PQ e sl = tl, sl = a, o que é absurdo, pois s e s’ passam por P e são perpendiculares a
a, contradizendo o fato de que há uma única reta perpendicular a um plano passando por
um ponto dado.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 27


213
e) Verdadeira. Sejam a reta r e o ponto P e seja Pl a projeção de P sobre r. Considere t pas-
sando por Pl com t = r e t ≠ PPl . O plano determinado por t e PPl é o único plano perpen-
dicular a r que contém P.

117. e Na figura abaixo, consideremos o ∆BAH.


H G

E
F 2a

D P
C
a

A a B

Como ABCDEFGH é um paralelepípedo reto-retângulo, BA é perpendicular à face ADHE. Já


que AH está contido nessa face, BA AH . Logo o ∆BAH é retângulo em A, e, das relações
métricas em um triângulo retângulo, temos:
BA ⋅ AH = HB ⋅ AP + a ⋅ a2 + (2a) 2 = a2 + a2 + (2a) 2 ⋅ AP + a ⋅ a 5 = a 6 ⋅ AP

a 5 30
+ AP = = a
6 6

118. c a) Falsa. Duas retas coplanares que não se interceptam sempre são paralelas.
b) Falsa. Três pontos não alinhados sempre determinam um plano.
c) Verdadeira. A intersecção entre duas retas reversas é sempre vazia.
d) Falsa. A intersecção entre dois planos é sempre uma reta ou é vazia.
e) Falsa. Podemos ter A e B perpendiculares entre si e ambos perpendiculares a um
plano C.

119. c Duas retas são reversas quando não são coplanares.

h e f
c
g
a
d b
r

No paralelepípedo, r é reversa com a, b, c e d. Na pirâmide, r é reversa com c, d, e, f, g e h.


Portanto é possível formar 4 + 6 - 2 = 8 pares de retas reversas, sendo uma delas r.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 28


213
120. c

t
r
P
1

s H A

Sejam t a intersecção entre os planos a e b e A a projeção de P sobre t. O ângulo entre os


planos a e b é definido como o ângulo entre as retas r f a, r = t e s f b, s = t, Adr e Ads.
PH
Se H é a projeção ortogonal de P sobre b, do triângulo retângulo PHA temos tgq =
HA
5 1
+ = + HA = 5 e (PA)2 = (PH)2 + (HA)2 + (PA)2 = 12 + ( 5 ) 2 + PA = 6 , distân-
5 HA
cia de P à reta intersecção de a e b.
121. Sendo Q a projeção ortogonal do ponto P ao plano da base, temos que, na situação inicial,
APQ é um triângulo retângulo em Q, com AP = 5, PQ = 3 e, pelo Teorema de Pitágoras, AQ = 4.
Planificando as faces 1 e 2 do poste, obtemos, na situação final:

2 1

P
a
R

2a

B
a

A 1 B’ 2 R’ 1 Q

Sejam Bl e Rl as projeções ortogonais de B e R em relação ao plano da base, respectiva-


mente. Assim, RlQ = 1, BlRl = 2 e ABl = 4 – 2 – 1 = 1. Sendo RP = a, pelo Teorema de Tales,
RP BR AB 5
= = , logo AB = a e BR = 2a. Como AP = 5, a + 2a + a = 5 + a = e, consequen-
l
RQ BRl l ABl 4
5
temente, AB = PR = .
4

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 29


213
122. O sólido que foi retirado do paralelepípedo, representado na figura abaixo, pode ser divi-
dido em três outros paralelepípedos: um de dimensão 3 m por 2 m por 12 m e dois con-
10 – 2
gruentes de dimensões 3 m por 2 m por = 4 m. Portanto, o volume do novo sólido
2
é 8 ⋅ 12 ⋅ 10 – 3 ⋅ 12 ⋅ 2 – 2 ⋅ 3 ⋅ 2 ⋅ 4 = 960 – 72 – 48 = 840 m3.
3m
2m

10 m
3m
2m

12 m

Chamemos de C uma face do paralelepípedo de dimensões 12 m por 10 m. O novo sólido


tem 16 faces, sendo 6 paralelas à face A, 6 paralelas à face B e 4 paralelas à face C. As faces
do novo sólido que estão contidas nas faces do paralelepípedo original serão denomina-
das “faces externas” e as demais “faces internas”. Sendo assim, dividiremos o cálculo da área
total do novo sólido da seguinte forma:
„„Faces externas paralelas a A: dois retângulos de dimensões 10 m por 8 m menos dois

retângulos de dimensões 3 m por 2 m, com área total 2 ⋅ (10 ⋅ 8 – 3 ⋅ 2) = 148 m2.


10 – 2
„„Faces internas paralelas a A: quatro retângulos de dimensões 3 m por = 4 m, com
2
área total 4 ⋅ (3 ⋅ 4) = 48 m2.
„„Faces externas paralelas a B: dois retângulos de dimensões 12 m por 8 m menos dois

retângulos de dimensões 3 m por 2 m, com área total 2 ⋅ (12 ⋅ 8 – 3 ⋅ 2) = 180 m2.


12 – 2
„„Faces internas paralelas a B: quatro retângulos de dimensões 3 m por = 5 m, com
2
área total 4 ⋅ (3 ⋅ 5) = 60 m2.
„„Faces externas paralelas a C: dois retângulos de dimensões 12 m por 10 m, congruentes

a C, com área total 2 ⋅ (12 ⋅ 10) = 240 m2.


„„Faces internas paralelas a C: duas figuras em formato de + sendo que cada uma delas
pode ser dividida em um retângulo de dimensões 2 m por 10 m e dois outros retângulos
12 – 2
congruentes de dimensões 2 m por = 5 m, com área total 2 ⋅ (2 ⋅ 10 + 2 ⋅ 2 ⋅ 5) = 80 m2.
2
Logo a área total do novo sólido é 148 + 48 + 180 + 60 + 240 + 80 = 756 m2.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 30


213
123. a) Os volumes dos sólidos S1, S2 e S3 são, respectivamente, a3, a2b e ab2. Assim, temos que
a2 b2 a 2 a
+d n =
ab
S1 = S2 + S3 + a3 = a2b + ab2 + a2 = ab + b2 + = + + 1. Como
b2 b2 b2 b b
a 1+ 5
= r > 0, então temos r2 = r + 1 + r2 – r – 1 = 0 + r = .
b 2
b) As somas dos comprimentos das arestas de S1, S2 e S3 são, respectivamente, 12a, 8a + 4b
e 4a + 8b. Logo, 12a + 8a + 4b + 4a + 8b = 60 + 2a + b = 5.
As áreas de superfície de S1, S2 e S3 são, respectivamente, 6a2, 2a2 + 4ab e 4ab + 2b2. Assim,
a soma dessas áreas é 6a2 + 2a2 + 4ab + 4ab + 2b2 = 2(4a2 + 4ab + b2) = 2(2a + b)2 = 2 ⋅ 52
= 50 cm2.
124. e Como ABCD é um quadrado e AB = 5, temos AD = 5. Já que o ∆ABE e o quadrado ABCD es-
tão em planos perpendi­culares, EA = AD . Sendo EA = 3, aplicando o Teorema de Pitágoras
ao triângulo retângulo EAD, (ED)2 = (EA)2 + (AD)2 + (ED)2 = 32 + 52 + ED = 34 .
125. c A precipitação de 10 mm (10–2 m) na laje de 8 ⋅ 10 = 80 m2 corresponde a um volume de
80 ⋅ 10–2 = 0,8 m3.
Esse volume preencherá o tanque de armazenamento com uma altura (h) dada por
0,8 = 2 ⋅ 2 ⋅ x + h = 0,2 m, que equivale a 20% da capacidade do tanque.
300
126. c Considerando os dados do problema, o preço do grama da prata é R$ e a massa de
1300
1 300 g 1300 $ 512
um cubo de prata com aresta 8 cm é $ 83 cm3 = g. Logo o preço do
5 cm 3 3 125
300 $ 1 300 $ 512 500
cubo é , 300 $ = R$ 1.200,00.
1 300 125 125
127. a O volume do sólido é igual à soma do volume do bloco retangular de altura AB = 2, com-
primento AD = 10 e largura BC = x com o volume do bloco retangular de largura BC = x,
comprimento EF = x e altura FG = 8, o que resulta, em cm3, em 2 ⋅ 10 ⋅ x + x ⋅ x ⋅ 8 = 4x(2x + 5).
128. a Como, para cada metro de altura do silo, a largura do topo e do fundo diferem 0,5 m,
a largura da base desse silo é B – 0,5 ⋅ h = 6 – 2 ⋅ 0,5 = 5 m. Assim, o volume do silo é
(B + b ) h (6 + 5) $ 2 220 m3
⋅C= ⋅ 20 = 220 m3, com quantidade máxima de = 110 t de
2 2 2 m3/t
forragem.
Tópicos de Geometria Analítica

129. a) Como x2 + y2 – 2x ≥ 0 + x2 – 2x + 1 + y2 ≥ 1 + (x – 1)2 + y2 ≥ 1, a região representada


por essa relação são os pontos na borda ou no exterior de uma circunferência de cen-
2
tro (1; 0) e raio 1 = 1. Além disso, (x – 1) + e y – o ≤
23 1
representa o círculo de cen-
2 4
tro e1; o e raio
3 1 1
= .
2 4 2

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 31


213
Z 2
]] x + y2 – 2x $ 0
Assim, a região que representa o conjunto solução de [ 2
1 é o con-
e o
2 3
](x – 1 ) + y – #
2 4
\
2
junto dos pontos do círculo (x – 1) + e y – o ≤
2 3 1
no exterior ou na borda da cir-
2 4
cunferência (x – 1)2 + y2 = 1:
y

3
2 1
2
0 1 2 x

1
b) A distância entre os centros O1 e O2 das circunferências, de raios e 1, respectivamente,
2
3
é :
2

O1
A B
1
3 2
2
1 1

O2

2
1 2
Como d n +e o = 12, os triângulos O2AO1 e O2BO1 são retângulos em O1. Além disso,
3
2 2
W B = 1 + m (O O W o W o
sen O1O 2 2 1 2 B) = 30 + m (AO2B) = 60 .
1
Logo a área pedida é igual à área do semicírculo de raio menos a área do segmento
2
circular de raio 1 e ângulo 60o, ou seja:
o
1 2 1$ 1$ sen 60o
πd n – f π $ 1 $ p=
1 2 60
– 6 3 –π
2 2 360 o 2 24

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 32


213
130. Sendo d, m e V a densidade, a massa e o volume de um material, respectivamente, temos
m
d= + m = d ⋅ V. Assim, o volume total de material transportado é x + y e sua massa
V
total é 125x + 400y. Portanto:

x + y # 50 x + y # 50
x y
125x + 400y #10 000 + #1
+ 80 25
x $0 x $0
y $0 y $0

a) Os pontos em questão encontram-se no primeiro quadrante e abaixo ou sobre as retas


x y
de equações x + y = 50 e + = 1.
80 25
y
80

70

60

50

40

30
25
20
P
10

0 10 20 30 40 50 60 70 80 x

As coordenadas de P são encontradas resolvendo-se o sistema:


400
x=
x + y = 50 y = 50 – x
, ou seja, P = d n
11 400 150
+ + ;
125x + 400y = 10 000 5x + 16(50 – x) = 400 150 11 11
y=
11

b) Sendo y = 10, maximizamos o lucro quando x é máximo. Temos:


x + 10 # 50
x # 40
125 $ x + 400 $ 10 #10 000
+ x # 48 + 0 # x # 40
x $0
x $0
10 $ 0

Assim, o lucro é máximo quando transportamos 40 m3 de material X.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 33


213
c) Sendo x + y = 36 + y = 36 – x, temos:

36 # 50
x $16
125x + 400(36 – x) #10 000
+ x $ 0 + 16 # x # 36
x $0
x # 36
36 – x $ 0

O lucro é 120x + 240y = 120x + 240(36 – x) = 240 ⋅ 36 – 120x, e é máximo quando x é mí-
nimo, ou seja, quando (x; y) = (16; 36 – 16) = (16; 20).

131. a) Sendo x e y as quantidades de pacotes dos tipos A e B, respectivamente, a expressão que


representa o lucro da fábrica, em reais, é f(x; y) = 6x + 9y.

x $0 x $0
y $0 y $0
b) Devemos ter + .
12x + 10y #1200 6x + 5y # 600
9x + 15y #1350 3x + 5y # 450
c)
y

120

90

(50; 60)

0 100 150 x

d) Testando os vértices da região poligonal, temos:


„„f(0; 0) = 6 ⋅ 0 + 9 ⋅ 0 = 0

„„f(0; 90) = 6 ⋅ 0 + 9 ⋅ 90 = 810

„„f(100; 0) = 6 ⋅ 100 + 9 ⋅ 0 = 600

„„f(50; 60) = 6 ⋅ 50 + 9 ⋅ 60 = 840


Portanto, devem ser produzidos 50 pacotes do tipo A e 60 do tipo B.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 34


213
132. b O gráfico da função y = |x| = * x, se x $ 0 tem o seguinte aspecto:
− x, se x < 0

y = _x y=x

Assim, a região representada pela desigualdade y > |x| é:

0 x

A região descrita por y ≤ 2 é:

Logo, a região que melhor representa o sistema * y > |x| é:


y #2

Z 2 2
]] x + y #16: região int erior à circunferência
133. b [ y $ x2: região int erna à parábola
] x $ 0: 1º e 4º quadrantes
\
Portanto, a região B satisfaz as três condições consideradas.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 35


213
(x2 – 2x – 3 $ 0 e –2y – 8 $ 0)
34. c Temos (x2 – 2x – 3)(–2y – 8) ≥ 0 +
1 ou
2
(x – 2x – 3 # 0 e –2y – 8 # 0)

((x + 1)(x – 3) $ 0 e –2y – 8 $ 0) (I)


+ ou .
((x + 1)(x – 3) # 0 e –2y – 8 # 0) (II)

Separando o sistema anterior em dois sistemas e resolvendo-os separadamente, temos:

(x + 1)(x – 3) $ 0 (x # –1ou x $ 3)
„„(I) + + , cuja representação gráfica é:
–2y – 8 $ 0 y # –4

_1 0 3 x

_4

(x + 1)(x – 3) # 0 –1# x # 3
„„(II) + + , cuja representação gráfica é:
–2y – 8 # 0 y $ –4

_1 0 3 x

_4

Fazendo a união dos dois gráficos, obtemos a representação gráfica do conjunto solu-
ção de (x2 – 2x – 3)(–2y – 8) ≥ 0:
y

_1 0 3 x

_4

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 36


213
135. d De acordo com as condições do enunciado, devemos ter

4x + 3y #1200
60 75
x+ y # 26, 40
1000 1000 , cuja representação gráfica é:
x $0
y $0

y
500

400

300 (90; 280)

200

100

_100 0 100 200 300 400 500 600 x

Devemos determinar o valor máximo da função f(x; y) no conjunto poligonal convexo P,


dado pelo sistema de inequações. Como o conjunto poligonal convexo P não se estende
infinitamente, f(x; y) admite um máximo. Calculando f nos pontos extremos, temos:
„„f(0; 0) = 0 + 0 = 0
„„f(300; 0) = 300 + 0 = 300
„„f(0; 352) = 0 + 352 = 352
„„f(90; 280) = 90 + 280 = 370
Logo, o máximo de f é 370.

136. c Sejam x o número de canetas produzidas e y o número de chaveiros produzidos.


Como cada caneta é vendida por R$ 3,00 e cada chaveiro por R$ 4,00, a receita da fábrica
em função da venda de canetas e chaveiros é dada por R(x; y) = 3x + 4y.
São gastos 30x + 35y gramas de plástico e 20x + 40y gramas de aço.
Como a fábrica possui 21 kg = 21 000 g de plástico e 18 kg = 18 000 g de aço em estoque,
devemos ter 30x + 35y ≤ 21 000 e 20x + 40y ≤ 18 000.
Além disso, não podemos ter venda ou receita negativas, assim, o sistema de inequações

30x + 35y # 21 000


20x + 40y #18 000
que representa as condições para x e y é , cuja representação gráfica é:
x $0
y $0

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 37


213
y

600
450
(420; 240)

700 900 x

Devemos determinar o valor máximo da função R(x; y) no conjunto poligonal convexo P,


dado pelo sistema de inequações. Como o conjunto poligonal convexo P não se estende
infinitamente, R(x; y) admite um máximo. Calculando R nos pontos extremos, temos:
„„R(0; 0) = 3 ⋅ 0 + 4 ⋅ 0 = 0
„„R(700; 0) = 3 ⋅ 700 + 4 ⋅ 0 = 2 100
„„R(0; 450) = 3 ⋅ 0 + 4 ⋅ 450 = 1 800
„„R(420; 240) = 3 ⋅ 420 + 4 ⋅ 240 = 2 220
Logo, o máximo de R é R$ 2.220,00, e esse valor é atingido no ponto (420; 240). Logo
a fábrica deve produzir 420 canetas e 240 chaveiros para alcançar receita máxima com a
quantidade de materiais do problema.

Sistemas lineares

137. Sejam x, y e z as unidades compradas dos produtos A, B e C, respectivamente. Então a matriz


Ra V R2 3 5 V RxV
S 1W S W S W
Sa W = S2 5 4 W $ SyW é tal que:
S 2W S W S W
Sa3W S4 8 10W SzW
T X T X T X
„„a1 é o peso total comprado (em kg);

„„a2 é o volume total comprado (em litros);

„„a3 é o valor total da compra (em US$).


R V R V R V
S2 3 5 W S100W S1050 W
a) Temos S2 5 4 W $ S200W = S1 400 W.
S W S W S W
S4 8 10W S 50 W S2 500W
T X T X T X
Logo o peso total da compra foi 1 050 kg, o volume total foi 1 400 L e o preço, US$ 2.500,00.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 38


213
b) Sejam x, y e z os números de unidades compradas de A, B e C, respectivamente. Temos:
R V R V R V
S2 3 5 W SxW S 4 500 W 2x + 3y + 5z = 4 500
S2 5 4 W $ SyW = S 5 300 W + 2x + 5y + 4z = 5 300
S W S W S W
S4 8 10W SzW S10 000W 4x + 8y + 10z = 10 000
T X T X T X
Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
R V R V R V
S2 3 5 4 500 W L – L S2 3 5 4 500W L – L S2 3 5 4 500W
S2 5 4 5 300 W 2 ~ 1 S0 2 –1 800 W 3 ~ 1 S0 2 –1 800 W
S W 1 S W S W
S4 8 10 10 000W 2 L3 S2 4 5 5 000W S0 1 0 500 W
T X T X T X
R V R V1 R V
S2 3 5 4 500W S2 0 0 2 000W L1 S1 0 0 1 000W
–L2 + 2L3 L – 3L – 5L2
~ S0 0 1 200 W 1 ~3 S0 0 1 200 W 2~ S0 1 0 500 W
S W S W L S W
S0 1 0 500 W S0 1 0 500 W 23 S0 0 1 200 W
T X T X T X
x = 1 000
Esta última matriz corresponde ao sistema y = 500 .
z = 200
Logo, foram compradas 1 000 unidades do produto A, 500 do produto B e 200 do produto C.
138. Sejam x, y e z os preços unitários, em reais, do hambúrguer, do suco de laranja e da cocada,
respectivamente. Então:
x + y + z = 10
3x + y + 2z = 21, 5
8x + 3y + 5z = 57
Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
R V R V R V
S1 1 1 10 W –L + 3L S1 1 1 10 W –L + 3L S1 1 1 10 W
2 1 3 2
S3 1 2 215 , W ~ S0 2 1 8,5W ~ S0 2 1 8,5W
S W –L + 8L1 S W S W
S8 3 5 57 W 3 S0 5 3 23 W S0 1 0 2,5W
T X T X T X
R V R V R V
1 1 1 10 W 1 0 0 4 W L S1 0 0 4W
L2 – 2L3 S L1 – L2 – L3 S
~ S0 0 1 3,5W ~ S0 0 1 3,5W ~23 S0 1 0 2,5W
S W S W S W
S0 1 0 2,5W S0 1 0 2,5W S0 0 1 3,5W
T X T X T X
x=4
Esta última matriz corresponde ao sistema y = 2,5 .
z = 3, 5

Logo, cada hambúrguer custa R$ 4,00, cada suco de laranja, R$ 2,50, e cada cocada, R$ 3,50.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 39


213
139. Sejam x, y e z as quantidades de caixas de maçãs, peras e laranjas, respectivamente. Assim:
x + y + z = 140
50x + 60y + 100z = 10 000
20x + 40y + 10z = 3 300

Escalonando a matriz completa do sistema, temos:


R V R V R V
S1 1 1 140 W 1 L2 S1 1 1 140 W L – 5L S1 1 1 140 W
S50 60 100 10 000W 10~ S5 6 10 1 000W 2 ~ 1 S0 1 5 300W
S W 1 S W L3 – 2L1 S W
S20 40 10 3 300 W 10 L3 S2 4 1 330 W S0 2 –1 50 W
T X T X T X
R V R V R V
L3 – 2L2 S
1 1 1 140 W – 1 L3 S1 1 1 140 W S1 1 0 90W
11 L1 – L3
~ S0 1 5 300 W ~ S0 1 5 300W ~ S0 1 0 50W
S W S W L – 5L3 S W
S0 0 –11 –550W S0 0 1 50 W 2 S0 0 1 50W
T X T X T X
R V
L1 – L2 S
1 0 0 40W x = 40
~ S0 1 0 50W. Que corresponde ao sistema y = 50 .
S W
S0 0 1 50W z = 50
T X
Portanto, estão sendo transportadas 40 ⋅ 50 = 2 000 maçãs, 50 ⋅ 60 = 3 000 peras e 50 ⋅ 100
= 5 000 laranjas.
140. Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
R V R V R V
S1 1 –1 –1 0W S1 1 –1 –1 0W S1 1 –1 –1 0W
S2 –1 0 –1 2W L4 – 2L2 S2 –1 0 –1 2W L2 – 2L1 S0 –3 2 1 2W
S W ~ S W ~ S W
S0 –2 1 1 1 W S0 –2 1 1 1W S0 –2 1 1 1W
SS WW SS WW SS W
4 –2 0 –2 4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0W
T X T X T X
R V R V R V
S1 1 –1 –1 0 W S1 0 0 –1 1 W S1 0 0 –1 1 W
–L2 + L3 S0 1 –1 0 –1W L1 – L2 S0 1 –1 0 –1W S0 1 –1 0 –1W
~ S W ~ S W ~ S W
S0 –2 1 1 1 W L3 + 2L2 S0 0 –1 1 –1W –L3 S0 0 1 –1 1 W
SS W SS W SS W
0 0 0 0 0W 0 0 0 0 0W 0 0 0 0 0W
T X T X T X
x – w =1 x = w +1 x = w +1
Esta última matriz corresponde ao sistema y – z = –1 + y = z – 1 + y = w .
z – w =1 z = w +1 z = w +1

Logo, V = {(α + 1; α; α + 1; α)dR4 t.q. αdR}.


141. a Considerando que cada buquê contenha no máximo 3 tipos de flores, x, y e z, temos que:
„„buquê 1: 2x + y + z = R$ 12,90;
„„buquê 2: x + 2y + z = R$ 12,10;
„„buquê 3: 2x + 2z = R$ 14,60.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 40


213
Assim, obtemos o seguinte sistema linear:
2x + y + z = 12,90
x + 2y + z = 12,10
2x + 2z = 14,60

Escalonando a matriz completa do sistema, temos:


R V R V R V
S2 1 1 12,90W S2 1 1 12,90W L – L S1 1 0 5,60W
S1 2 1 12,10 W ~ S1 2 1 12,10 W 1 ~ 3 S0 2 0 4,80W
S W1 S WL –L S W
S2 0 2 14,60W 2 L3 S1 0 1 7,30 W 2 3 S1 0 1 7,30W
T X T X T X
1 R V R V R V
L2 S1 1 0 5,60W L – L S1 0 0 3,20W L – L S1 0 0 3,20W
2 1 2 3 1
~ S0 1 0 2, 40W ~ S0 1 0 2, 40W ~ S0 1 0 2, 40W
S W S W S W
S1 0 1 7,30W S1 0 1 7,30W S0 0 1 4,10 W
T X T X T X
x = 3,20
Esta última matriz corresponde ao sistema y = 2, 40 .
z = 4,10
Como o buquê 4 contém duas flores do tipo x, duas flores do tipo y e uma flor do tipo z,
seu preço é:
2x + 2y + z = 2 ⋅ 3,20 + 2 ⋅ 2,40 + 1 ⋅ 4,10 = R$ 15,30
142. a Sejam x, y e z, respectivamente, os capitais iniciais de João, Maria e Antônia. Como os juros
são de 10% ao ano, ao final do primeiro ano eles tinham, respectivamente, 1,1x, 1,1y e 1,1z
e, ao final do segundo ano, (1,1)2x = 1,21x, (1,1)2y = 1,21y e (1,1)2z = 1,21z. Assim:
x + y + z = 100 000 x + y + z = 100 000
, z = 11000 + 2 $ 11
11 , z = –11000
, x + 2,2x – 11
121 , x + 121
, z = 121 , y , x + 121
121 , z=0
, y – 121

Escalonando a matriz completa do sistema, temos:


R V R V
S 1 1 1 100 000W S1 1 1 100 000 W
S 2,2 0 –11, –11000 W ~ S2,2 0 –11, –11000 W
S W L3 – 1,21L1 S W
S121
, 121
, –121
, 0 W S 0 0 –2, 42 –121 000W
T X T X
1 R V R V R V
L2 S1 1 1 100 000W S1 1 0 50 000W 1 L2 S1 1 0 50 000W
11, L1 – L3 2
~ S2 0 –1 –10 000W ~ S2 0 0 40 000W ~ S1 0 0 20 000W

1
L
S W L2 + L3 S W S W
2, 42 3 S0 0 1 50 000 W S0 0 1 50 000W S0 0 1 50 000W
T X T X T X
R V R V
L1 – L2 S
0 1 0 30 000W L S1 0 0 20 000W
12
~ S1 0 0 20 000W ~ S0 1 0 30 000W
S W S W
S0 0 1 50 000W S0 0 1 50 000W
T X T X

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 41


213
x = 20 000
Esta última matriz corresponde ao sistema y = 30 000 .
z = 50 000
Logo, o capital inicial de João era R$ 20.000,00.
143. d Sendo x, y e z os preços unitários de chiclete, bala e refrigerante, respectivamente, temos:
3x + 7y + z = 3,15
4x + 10y + z = 4,20
Escalonando a matriz completa do sistema:
3 7 1 3,15 3L1 9 21 3 9, 45 L1 – L2 1 1 1 105
,
> H ~ > H ~ > H
4 10 1 4,20 2L2 8 20 2 8, 40 8 20 2 8, 40
1 R
L 1 1
V
L2 – 8L1 ,
1 1 1 105 12 2 S
1 105
, W
~ > H ~ S 1 W
0 12 –6 0 SS0 1 – 2 0 WW
T X
x + y + z = 105
,
Esta última matriz corresponde ao sistema y – 1 z = 0 , assim x + y + z = 1,05.
2
Portanto, o preço de 1 chiclete, 1 bala e 1 refrigerante juntos nessa cantina é R$ 1,05.
144. c Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
R V R V R V R V
S1 8 2 0W L – 2L S1 8 2 0W – 1 L2 S1 8 2 0W 1 2 0 0W
L1 – 2L2 S
S2 1 –1 0W 2 ~ 1 S0 –15 –5 0W 5~ S0 3 1 0W ~ S0 3 1 0W
S W L – 5L1 S W 1 S W L3 – L2 S W
S5 4 –2 0W 3 S0 –36 –12 0W – 12 L3 S0 3 1 0W S0 0 0 0W
T X T X T X T X
x + 2y = 0 x = –2 y
Esta última matriz corresponde ao sistema + .
3y + z = 0 z = –3y

Assim, uma solução geral do sistema é V = {(–2y; y; –3y)dR3 t.q. ydR}.


145. Para que a solução do sistema seja tal que x = |Ax|, y = |Ay| e z = |Az|, então |A| = 1
2 −1 −1
7
+ 1 2 3 = 1 + 5a + 8 = 1 + a = - .
5
−1 −1 α

146. a) Veja:
1 −m
|A| = = m2 + m + 1. Como D = 1 – 4 = –3 < 0, então m2 + m + 1 ≠ 0, 6mdR.
1+ m 1

Assim, |A| ≠ 0 e, portanto, o sistema é possível e determinado, admitindo uma única


solução, qualquer que seja o valor de m.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 42


213
1 - m -m
b) |Ax| = =1
1 1

|A x| 1
Então, x = = é máximo quando m2 + m + 1 é mínimo, isto é, quando
|A| 2
m + m +1
−1
m= = −1 .
2 $1 2
147. a) Para m = 1, o sistema é equivalente a
4x + 2 $ 12 y = 0 + 4x + 2y = 0 + y = –2x, cujo conjunto verdade, supondo U = R2,
2 $ 1 x + (2 $ 1 − 1 ) y = 0 2x + y = 0

é V = {(t; –2t)dR2 | tdR}.


b) O sistema dado, que é homogêneo, possui infinitas soluções se, e somente se, o deter-
minante de sua matriz incompleta for nulo, ou seja,
4 2m 2
= 0 + 4 ⋅ (2m – 1) – 2m ⋅ 2m2 = 0 + m3 – 2m + 1 = 0 + m3 – m – (m – 1) = 0
2m 2m - 1

+ m(m2 – 1) – (m – 1) = 0 + m(m + 1)(m – 1) – (m – 1) = 0 + (m – 1)(m2 + m – 1) = 0


-1 - 5 −1 + 5
+ m – 1 = 0 ou m2 + m – 1 = 0 + m = 1 ou m = ou m = .
2 2
c) Se (x; y) = (a; 1) é solução do sistema homogêneo dado, o sistema é indeterminado, de
-1 - 5 −1 + 5
modo que, pelo item anterior, m = 1 ou m = ou m = . Além disso, o sistema
2 2
2
é equivalente a 4x + 2m2y = 0, e assim 4a + 2m2 ⋅ 1 = 0 + a = - m . Como a é irracional,
2
-1 - 5 −1 + 5
m= ou m = .
2 2
148. d Uma vez que o sistema apresenta uma única solução (spd), o determinante da matriz
incompleta a ele associada é não nulo, isto é:

2 3 4
3 2 0 ≠ 0 + -8a - 9 + 4 + 12b ≠ 0 + 12b - 8a ≠ 5
a b 1

αx + y = 0
49. d Para que o sistema homogêneo *αy + z = 0 admita solução diferente de (0; 0; 0), o sistema
1
8x + αz = 0
deve ser possível e indeterminado.
α 1 0
Logo, 0 α 1 = 0 + a3 + 8 = 0 + a = -2.
8 0 α

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 43


213
150. d Como o sistema é homogêneo e possui um número de equações igual ao de variáveis,
para que tenha mais de uma solução, por Cramer, basta que o determinante da matriz
incompleta seja nulo. Assim:
1 –1 –λ
1 λ 1 = 0 + –λ – 1 – λ(1 + λ) + λ2 – 1 – λ – 1 = 0 + –3λ – 3 = 0 + λ = –1
1 1 + λ –1

2a + 3b − c = 0
1 1 1
151. c Sendo = a, = b e = c, o sistema dado é equivalente a a − 2b + 3c = 0, com a, b e c ≠ 0.
x y z
4a + b − 5c = 0
2 3 -1
Como o determinante da matriz incompleta associada ao sistema é 1 -2 3
4 1 -5
= 20 + 36 - 1 - 8 - 6 + 15 = 56 ≠ 0, o sistema admite somente a solução trivial a = b = c
= 0, o que não pode ocorrer.
Logo o sistema dado é impossível.
152. d O determinante da matriz incompleta associada ao sistema é:
1 k -1
k 1 k k -1 1 k k -1
L3 + L1 + L2
k -1 1
k = k -1 1 k = 2k ⋅ k - 1 1 k = 2k ⋅ (k2 - 3k + 3)
k k -1 1 2k 2k 2k 1 1 1

Já que k ≠ 0 (kdR*) e k2 - 3k + 3 ≠ 0, 6kdR*, (D = (-3)2 - 4 ⋅ 1 ⋅ 3 = -3 < 0), o determinante


da matriz incompleta associada ao sistema é não nulo. Assim, o sistema tem solução única
(spd) qualquer que seja kdR*.
153. Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
J2 -1 3 a N J1 2 -1 3 N J1 2 -1 3 N
K O L +L K O –L2 + 2L1 K O
K1 2 -1 3 O 1 ~ 2 K2 -1 3 a O ~ K0 5 -5 6 - aO
K O K O –L3 + 7L1 K O
7 4 3 13 7 4 3 13 0 10 -10 8
L P L P L P
J1 2 -1 3 N
–L3 + 2L2 K O
~ K0 5 -5 6 - a O
K O
0 0 0 4 - 2a
L P
a) O sistema é possível se, e somente se, 4 – 2a = 0 + a = 2.
b) Sendo a = 2, temos:
4 + 5z 7 − 5z
x + 2$d n− z =3 x=
x + 2y − z = 3 5 + 5
+
5y − 5z = 4 5z + 4 5z + 4
y= y=
5 5
7 − 5z 5 z + 4
Logo V = (d ; ; z n dR3 t.q. z dR 2 .
5 5

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 44


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154. Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
J1 3 4 1 N J1 3 4 1N J1 3 4 1N
K O –L2 + L1 K O –L + L K O
K1 1 a 2O ~ K0 2 4 - a -1 O 3 ~ 2 K0 2 4 - a -1O
K O –L3 + L1 K O K O
L
1 1 2 3
P L
0 2 2 -2P L
0 0 2-a 1
P
Assim, o sistema é impossível se, e somente se, 2 – a = 0 + a = 2.
155. Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
J1 -1 2 0N J -1 0N
K O L2 - 2L1 K1 2
O
K2 -1 1 1 O L -~mL K0 1 -3 1O
K O 3 1 K O
m m -1 1 k 0 2m - 1 1 - 2m k
L P L P
J1 −1 2 0 N
(1 – 2m)L2 + L3 K O
~ K0 1 −3 1 O
K O
0 0 4m − 2 k − 2 m + 1
L P
1
a) O sistema será spd + 4m – 2 ≠ 0 + m ≠ .
2
1
b) O sistema será spi + 4m − 2 = 0 + m= 2 .
k − 2m + 1 = 0 k=0
156. b Escalonando o sistema, tem-se:
R V R V R V
Sa 1 1 1W L S1 - 2 3 2W S1 −2 3 2 W
L - aL
S1 - 2 3 2W ~12 Sa 1 2 1
1 1W ~ S0 2a + 1 −3a + 1 −2a + 1W
S W S W L - 2L1 S W
S2 1 - 3 0W S2 1 - 3 0W 3 S0 5 −9 −4 W
T X T X T X
R V L R1 −2 3 2 W
V
L23 S1 −2 3 2 W 2 S
5 S W
~ S0 5 −9 − 4 W ~ S0 1 −9 −4 W
S W 5 5 W
S0 2a + 1 −3a + 1 − 2a + 1W SS
0 2a + 1 − 3a + 1 − 2a + 1W
T X T X
R V
2
S1 0
S −3 W
W
5 5
L1 + 2L2 S W
~ S0 1 −9 −4 W
L3 − (2a + 1) L2 S 5 5 W
S0 0 3a + 14 − 2a + 9 W
S 5 5 W
T X
Para que o sistema seja impossível, devemos ter:
3a + 14
=0 a = − 14
5 + 3 + a = − 14
− 2a + 9 9 3
!0 a!
5 2

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 45


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157. e Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
R V R V1 R V R V
S1 α –2 0W L3 + L2 S1 α –2 0W 2 L3 S1 α –2 0W L1 – L3 S0 α –2 –2W
S1 1 1 1W ~ S1 1 1 1 W ~ S1 1 1 1W ~ S0 1 1 –1W
S W S W S WL –L S W
S1 –1 –1 3W S2 0 0 4W S1 0 0 2W 2 3 S1 0 0 2 W
T X T X T X T X
R V R V
L1 + 2L2 S
0 α + 2 0 –4W L S1 0 0 2W
13
~ S0 1 W
1 –1 ~ 0 S 1 1 –1W
S W S W
S1 0 0 2W S0 α + 2 0 –4W
T X T X
x =2
Esta última matriz corresponde ao sistema y + z = –1 , que não admite solução quando
(α + 2 ) y = – 4
α + 2 = 0 + α = –2.
158. d Escalonando, temos:
J3 p 4 0 N J1 1 3 - 5N –L2 + 3L1 J1 1 3 - 5 NO
K O L12 K O K
K1 1 3 - 5O ~ K3 p 4 0 O ~ K0 3 - p 5 - 15 O
–L3 + 2L1
K O K O K O
2 -3 1 q 2 -3 1 q 0 5 5 - 10 - q
L P L P L P
J1 1 3 - 5 NO
L2 - L3 K
~ K0 –2 – p 0 q-5 O
K O
0 5 5 - 10 - q
L P
Assim, o sistema não admite solução se, e somente se, − p − 2 = 0 + p = −2 .
q − 5! 0 q!5
R V R V
S1 2 3 aW
L3 - 3L1 S
1 2 3 a W
159. b S0 1 2 bW ~ S0 1 2 b W
S W S W
S3 - 1 - 5c 0W S0 -7 -5c - 9 - 3aW
T X T X
R V
1 2 3 a W
L3 + 7L2 S
~ S0 1 2 b W
S W
S0 0 − 5c + 5 7b − 3aW
T X
Temos, então:
spd: -5c + 5 ≠ 0 + c ≠ 1
c =1
spi: −5c + 5 = 0 + 7b
7b − 3a = 0 a=
3

c =1
si: −5c + 5 = 0 + 7b
7b − 3a ! 0 a!
3

d c 1= n+a=
7b 7b
Logo o sistema é possível quando c ≠ 1 ou
= ea ou c ≠ 1.
3 3

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 46


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160. a Por escalonamento, temos:
R V R V R V
S1 1 4 2W L - L S1 1 4 2 W S1 1 4 2 W
S1 2 7 3W 2 ~ 1 S0 1 3 1 W ~ S0 1 3 1 W
S W L3 - 3L1 S W L3 + 2L2 S W
S3 1 a bW S0 –2 a – 12 b – 6W S0 0 a – 6 b – 4W
T X T X T X
A última equação é (a – 6)z = b – 4 e o sistema é impossível se, e somente se, a = 6 e b ≠ 4.

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