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Aula Introdução e princípio aditivo

71

1. A quantidade de números pares entre 367 e 985 é a mesma que entre 367 e 984, que é
984 – 367 + 1
a metade dos números inteiros nesse intervalo. Logo, há = 309 números
2
pares entre 367 e 985.
2. Para cada uma das dezenas começando com 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8, o algarismo 9 aparece
uma única vez, e para as dezenas começando com 9, o algarismo 9 aparece 10 + 1 = 11
vezes. Portanto, o algarismo 9 aparece 9 + 11 = 20 vezes.

3. O jogador pode passar ou não pela ilha secreta e pode pular 0, 1, 2, 3 ou 4 ilhas. Assim,
sendo x a ilha secreta, temos o seguinte diagrama de árvore:
6

5
x 6

4 6
x
5 6
3 6
x 5 6
4 5 6
2 6
x 5 6
4 5 6
3 4 5 6
1 6
5 6
x 4 5 6
3 4 5 6
2 3 4 5 6

Portanto, há 16 maneiras diferentes de terminar o jogo.

4. Sendo M e N os conjuntos dos alunos que fazem musculação e natação, respectivamente,


fazendo o diagrama de Venn, temos:

M N

180 70 50

Assim:
a) 180
b) 50

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5. Da tabela, temos:

A B
20
100
10 90
50

30
30
10
40
40
30 60
40

80 170
10

a) 10
b) 90
c) 170
d) 10 + 20 + 30 + 40 + 170 + 60 + 90 + 80 = 500
e) 40 + 20 + 60 + 30 = 150
f ) A quantidade de pessoas que consomem A ou C pode ser representada por A j C. Então
n (A j C) = 10 + 20 + 30 + 40 + 60 + 170 = 330.
6. Sejam V vencer e P perder. Pelo diagrama de árvore, temos:
80,00
V
70,00
V P 60,00

60,00

V
P V 60,00
50,00
P 40,00
50,00
V 60,00
50,00
P P 40,00
V
40,00
P V 40,00
30,00
P 20,00

Os possíveis valores do dinheiro que lhe poderão restar são R$ 20,00, R$ 40,00, R$ 60,00 e
R$ 80,00.

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213
Aulas
Princípio multiplicativo
72 e 73

1. a) Pelo Princípio Fundamental da Contagem, temos 10 ⋅ 10 = 100 modos de subir e depois


descer.
b) Para uma pessoa subir e depois descer por caminhos diferentes, temos que há 10 mo-
dos de subir e 9 de descer. Portanto, 10 ⋅ 9 = 90 modos.
2. Um tabuleiro de xadrez tem 64 casas, sendo 32 brancas e 32 pretas. Então:
a) pelo Princípio Fundamental da Contagem, temos 32 ⋅ 32 = 1 024 maneiras.
b) para escolher uma casa preta temos 32 maneiras. Para que a casa branca não esteja na
mesma vertical nem na mesma horizontal da preta, temos 32 – 8 = 24 maneiras de esco-
lha. Portanto, são 32 ⋅ 24 = 768 maneiras de serem escolhidas uma casa preta e uma casa
branca nas condições dadas.
3. Temos 5 maneiras de retirar uma bola da urna A, 3 de retirar da urna B e 2 da urna C. Por-
tanto podemos formar 5 ⋅ 3 ⋅ 2 = 30 números.

4. Em cada questão há 5 possibilidades para a escolha da alternativa. Como a prova compõe-se


de 10 questões, o número máximo de maneiras de preencher a folha de respostas é 510.
5. Para os números que começam com 5, o último número deverá ser 0. Então, temos
8 ⋅ 7 ⋅ 6 = 336 possibilidades. Para os números que começam com 6, 7 ou 8, temos 3 pos-
sibilidades para o primeiro e 2 para o último (0 ou 5). Assim, são 3 ⋅ 8 ⋅ 7 ⋅ 6 ⋅ 2 = 2 016 possibi-
lidades. Portanto, o total de números divisíveis por 5 maiores que 50 000 e menores que
90 000 são 2 016 + 336 = 2 352.
6. O número de maneiras de pelo menos uma das 4 janelas estar aberta é 24 – 1 = 15 e o de
pelo menos uma das 3 portas estar aberta é 23 – 1 = 7.
Logo, o salão pode estar arejado de 15 ⋅ 7 = 105 maneiras.
7. a) Como são 5 bandeiras e 7 cores, podem ser feitos 75 sinais.
b) Sem repetir as cores, temos 7 maneiras para a primeira bandeira, 6 para a segunda e
assim por diante. Portanto, são 7 ⋅ 6 ⋅ 5 ⋅ 4 ⋅ 3 = 2 520 sinais.
c) Para que duas bandeiras adjacentes não tenham a mesma cor, temos 7 possibilidades
para a primeira (qualquer uma das sete cores) e 6 para a segunda (não podendo ser igual à
primeira). Para a terceira bandeira também temos 6 possibilidades, pois esta não pode ser
da mesma cor que a segunda, mas pode ser da mesma cor que a primeira. Utilizando o mes-
mo raciocínio, temos 6 possibilidades para a quarta e mais 6 possibilidades para a quinta
bandeira. Assim, pelo Princípio Fundamental da Contagem, podemos formar 7 ⋅ 64 sinais.

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Aula Aplicações do princípio multiplicativo
74

1. Com 6 dígitos temos 9 ⋅ 105 números de telefones. Com 7 dígitos são 9 ⋅ 106 números. Assim,
o aumento possível na quantidade de telefones é 9 ⋅ 106 – 9 ⋅ 105 = (90 – 9) ⋅ 105 = 81 ⋅ 105.
2. Para as letras temos 3 ⋅ 2 ⋅ 1 = 6 possibilidades e para os algarismos podemos usar 0, 2, 4, 6 e 8.
Então são 5 ⋅ 4 ⋅ 3 ⋅ 2 = 120 possibilidades. Portanto podem ser formadas 6 ⋅ 120 = 720 placas.
3. O número máximo de tentativas é 26 para a primeira letra, 25 para a segunda e 24 para a
terceira, pois são letras distintas. Então são 26 ⋅ 25 ⋅ 24 = 15 600 tentativas.
4. Em uma função injetora, além de todo elemento de A ser relacionado a um, e somente um,
elemento de B, um elemento de B não pode ser relacionado a mais de um elemento de A.
O número de funções injetoras definidas de A em B é um arranjo simples para m elementos
m!
tomados p a p, ou seja, Am, p = .
(m − p)!

5. a) Com apenas uma letra O existem 2 ⋅ 25 ⋅ 93 placas permitidas, já com duas letras O
existem 93 placas permitidas e com nenhuma letra O existem 252 ⋅ 103 placas permitidas,
portanto existem 2 ⋅ 25 ⋅ 93 + 93 + 252 ⋅ 103 = 662 179 placas permitidas.
b) Com apenas uma letra O existem 2 ⋅ 25 ⋅ 9 ⋅ 8 ⋅ 7 = 25 200 placas e com nenhuma letra O
existem 25 ⋅ 24 ⋅ 10 ⋅ 9 ⋅ 8 = 432 000 placas, logo existem 25 200 + 432 000 = 457 200 placas
com caracteres distintos.

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Aula Permutações com ou sem repetições
75

1. Cada criança receberá exatamente um brinquedo. Os brinquedos podem ser ordenados


de forma que a primeira criança fique com o primeiro, a segunda criança com o segundo
e assim por diante. Como os brinquedos são diferentes, podemos permutá-los, o que
resulta em P(7) = 7! = 5 040 maneiras distintas de se fazer essa distribuição.
2. a) Como VESTIBULANDO possui 12 letras distintas, podemos permutar de P(12) = 12! maneiras.
b) Como a primeira letra deve ser uma vogal, temos 5 possibilidades de escolha. As 11 le-
tras restantes podem permutar entre si. Assim, temos 5 ⋅ 11! maneiras.
c) Temos 7 possibilidades para a primeira letra e 5 possibilidades para a última. As 10 letras
restantes, que ficarão no meio da palavra, permutam entre si. Assim, temos 7 ⋅ 10! ⋅ 5
= 35 ⋅ 10! maneiras.
d) Se VEST deve estar no início da palavra, nessa ordem, as outras 8 letras podem ocupar
qualquer uma das oito posições restantes. Assim, temos 8! maneiras.
e) Pensando em VEST como um bloco que inicia a palavra em qualquer ordem, podemos
permutá-lo de 4! maneiras. As 8 letras restantes podem ser permutadas nas oito posições
restantes. Assim, temos 4! ⋅ 8! maneiras.
f ) Como a palavra termina com ANDO, em qualquer ordem, ela pode permutar de 4! ma-
neiras. E iniciando com VEST, nessa ordem, permite que as 4 letras restantes (I, B, U e L)
permutem entre si no centro da palavra. Assim, temos 4! ⋅ 4! maneiras.
g) Pensando em VEST, nessa ordem, como um bloco, podemos considerá-lo uma única
letra. Assim, teremos 9 letras para permutar entre si, ou seja, 9! maneiras.
h) Pensando em VEST, em qualquer ordem, em um bloco, as letras V, E, S e T podem permu-
tar entre si. O bloco VEST e as 8 letras restantes podem permutar entre si. Assim, temos
4! ⋅ 9! maneiras.

3. Temos {1, 5, 8, 13}fN, {–12, –7, –5, –3, –1}f Z)− , ( , 2 fQ – Z e {π, 2 }fR – Q.
2 13 25
,
5 7 4
Considere os conjuntos N, Z)− , Q – Z e R – Q como blocos. A sequência é formada de modo
que os elementos do mesmo bloco estejam juntos, em qualquer ordem, e os blocos permu-
tem entre si. Logo, podemos formar 4! ⋅ 5! ⋅ 3! ⋅ 2! ⋅ 4! = 829 440 sequências.
4. a) A palavra MULTINACIONAL possui 13 letras, sendo 2 letras L, 2 letras I, 2 letras N e 2 letras A.
13! 13!
Logo, a quantidade de anagramas é = .
2! $ 2! $ 2! $ 2! 16
b) A palavra DANÇARINO possui 9 letras, sendo 2 letras A e 2 letras N. Logo, a quantidade
9!
de anagramas é = 90 720.
2! $ 2!
c) A palavra COROLÁRIO possui 9 letras, sendo 3 letras O e 2 letras R. Logo, a quantidade de
9!
anagramas é = 30 240.
3! $ 2!
5. Pelo enunciado, as letras R não podem estar juntas. A palavra VAE pode ser permutada de
3! = 6 maneiras. Para cada permutação de VAE, as letras R podem ser inseridas da forma:
R_R_R_, _R_R_R, R__R_R ou R_R__R. Assim, temos 4 modos de inserir as letras R para cada
permutação de VAE. Logo, temos 4 ⋅ 6 = 24 anagramas.

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Aula Permutações circulares, combinações, combinações completas
76

1. a) Temos 4 presidentes e 4 vice-presidentes, totalizando 8 pessoas. Pela permutação circu-


lar, elas podem sentar de Pl8 = (8 – 1)! = 7! = 5 040 maneiras.
b) Fixando um presidente, os lugares em que se podem sentar os outros presidentes e os
que se podem sentar vice-presidentes ficam automaticamente definidos. Assim, basta
permutarmos os 3 presidentes restantes (3! maneiras) e os 4 vice-presidentes (4! manei-
ras), totalizando 3! ⋅ 4! = 144 maneiras.
c) Vamos considerar o presidente e o seu vice como um bloco. No caso temos 4 blocos que
permutam na mesa circular de (4 – 1)! = 3! = 6 maneiras e, para cada bloco, o presidente e
seu vice podem sentar de 2 ⋅ 1 = 2 maneiras. Logo, temos 6 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 2 = 96 maneiras.
(7 – 1)! 6!
2. Podem ser feitas = = 360 pulseiras.
2 2
3. a) O conjunto A possui 9 elementos tal que não existem três pontos colineares. Logo, esco-
9
lhemos 3 pontos dos 9, podendo formar C9, 3 = f p =
9$8$7
= 84 triângulos.
3 3 $ 2 $1
9
b) Escolhendo 2 dos 9 pontos pertencentes a A, temos C9, 2 = f p =
9$8
= 36 retas distintas.
2 2 $1
c) Pelo enunciado, todos os pontos de B estão alinhados, logo temos apenas uma reta.
15
d) No total podemos escolher 3 dos 15 pontos de C de C15, 3 = f p=
15 $ 14 $ 13
= 455 ma-
3 3 $ 2 $1
neiras. Mas os pontos pertencentes a B são colineares, e quando tomamos 3 pontos desse
6
conjunto não é possível formar um triângulo. Logo, é possível formar 455 – C6, 3 = 455 – f p
3
6 $5$ 4
= 455 – = 455 – 20 = 435 triângulos com vértices em C.
3 $ 2 $1
e) Temos 36 retas distintas determinadas por dois pontos de A (item b) e 1 reta determinada
pelos pontos de B (item c). Falta calcular as retas que passam por um ponto de A e por um
ponto de B. Como cada ponto de A pode ser ligado a um ponto de B, temos 9 ⋅ 6 = 54 retas
para esse caso. Logo, temos 36 + 1 + 54 = 91 retas distintas determinadas com os pontos de C.
12
4. O primeiro grupo pode ser formado de e o=
12 $ 11$ 10
= 220 maneiras, o segundo de
3 3 $ 2 $1
9 6
e o= = 84 maneiras, o terceiro de e o =
9$8$7 6 $5$ 4
= 20 maneiras e o último de
3 3 $ 2 $1 3 3 $ 2 $1
3
f p = 1 maneira, totalizando 220 ⋅ 84 ⋅ 20 ⋅ 1 = 369 600 maneiras. Porém, devemos nos
3
atentar às repetições: por exemplo, uma possível formação dos grupos seria ABC, DEF, GHI
e JKL, enquanto outra seria KJL, FDE, ACB e IHG. Notem que os grupos formados têm os
mesmos participantes. Como podemos permutar os grupos de 4! maneiras, então pode-
369 600
mos formar os quatro grupos de = 15 400 maneiras distintas.
4!

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5. Cada espaço representa o sabor de um sorvete. Como temos 12 sabores, teremos 12 espa-
ços. Cada espaço pode estar vazio, o que representa que esse sabor não foi escolhido,
ou preenchido com I a cada bola comprada de seu respectivo sabor. Como a pessoa vai
comprar 5 bolas, devemos distribuir cinco I nos espaços. Por exemplo, no caso
I +   +   + II +   + II +   +   +   +   +   +   a pessoa comprou 1 bola do primeiro
sabor, 2 do quarto e 2 do sexto. Desse modo, podemos pensar o caso como um anagrama, e a
(5 + 11) ! 16 $ 15 $ 14 $ 13 $ 12
pessoa terá = = 4 368 maneiras de comprar 5 bolas de sorvete.
5! $ 11! 5 $ 4 $ 3 $ 2 $1

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Aula Exercícios
77

8
1. Deve-se escolher 3 lâmpadas vermelhas, num total de f p = 56 maneiras, escolher 2 lâm-
3
5
padas verdes dentre as 5 restantes, totalizando f p = 10 maneiras, e 1 lâmpada amarela
2
3
dentre 3 restantes, que pode ser feita de f p = 3 formas.
1
Assim, o total de mensagens distintas que podem ser emitidas é 56 ⋅ 10 ⋅ 3 = 1 680.
2. a) Começando, Arnaldo pode vencer na terceira rodada de 14 maneiras. Veja o diagrama
de árvore abaixo.
1 3
2

1 2 3 1 2 3 1 2 3

B B B
1 3 1 3 1 3 1 3 1 3 1 3
2 2 2 2 2 2
A A AA A A A AA A A A A A

b) Observe o diagrama de árvore abaixo:

1 3
2

1 3 1 3 1 2 3
2 2
B B B
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3
A A AA A A A A A A A A A A
1
23 1 2
3 1 2 3 1 2 3

B B BB BB B B B B B
1 2 3
A A A

Contando os B’s no diagrama, vemos que Bernardo pode vencer de 14 maneiras diferentes.
3. Para que os números sejam pares basta que o último algarismo seja 0, 2, 4, 6 ou 8.
Podemos separar em 2 casos:
Se o último algarismo é zero, existem 9 ⋅ 8 ⋅ 7 = 504 números distintos.
Se o último algarismo é diferente de zero, ou seja, é igual a 2, 4, 6 ou 8, o primeiro algarismo
não pode ser zero nem o número escolhido na última casa, logo existem 8 ⋅ 8 ⋅ 7 ⋅ 4 = 1 792
números distintos.
Pelo princípio aditivo, temos 1 792 + 504 = 2 296 números pares de 4 algarismos.

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9
4. No total podemos escolher 3 dos 9 pontos de C9, 3 = f p =
9$8$7
= 84 maneiras. Destas,
3 3 $ 2 $1
devemos descontar as linhas horizontais, verticais e inclinadas, conforme a figura

totalizando 8 casos. Logo, podemos escolher os três pontos de 84 – 8 = 76 maneiras.


8
5. Para cada linha na horizontal podemos escolher 5 das 8 casas de f p =
8$7$6
= 56 ma-
5 3 $ 2 $1
neiras. Como são 8 linhas horizontais, temos 8 ⋅ 56 = 448 maneiras. Com esse mesmo ra-
ciocínio, também temos 448 maneiras de escolher cinco casas alinhadas para as linhas
verticais. Para as diagonais, considere a figura:

d1
d2
d3

d7 d6 d5 d4

Tome as diagonais em azul d1, d2, d3, d4, d5, d6 e d7. Para d1 e d7, temos apenas 1 manei-
6
ra de escolher as cinco casas; para d2 e d6, podemos escolher as cinco casas de f p = 6
5
7 8
maneiras; para d3 e d5, temos f p = = 21 maneiras; e para d4 temos f p =
7$6 8$7$6
5 2 $1 5 3 $ 2 $1
= 56 maneiras, totalizando 1 + 1 + 6 + 6 + 21 + 21 + 56 = 112 maneiras. Analogamente, para
as diagonais em vermelho também temos 112 maneiras de escolha. Logo, no total pode-
mos escolher cinco casas alinhadas no tabuleiro de xadrez de 448 + 448 + 112 + 112 = 1 120
maneiras.

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22
6. a) Podemos escolher 7 das 10 + 12 = 22 pessoas de C22, 7 = f p=
22 $ 21$ 20 $19 $18 $17 $16
7 7$ 6 $ 5 $ 4 $ 3 $ 2 $1
= 170 544 maneiras.
10
b) O homem poder ser escolhido de C10, 1 = f p = 10 maneiras, restando 6 vagas para as
1
12
mulheres, que podem ser escolhidas de C12, 6 = f p=
12 $ 11$ 10 $ 9 $ 8 $ 7
= 924 maneiras.
6 6 $ 5 $ 4 $ 3 $ 2 $1
Logo, podemos formar 10 ⋅ 924 = 9 240 comissões com exatamente um homem.
10
c) Podemos formar C10, 7 = f p=
10 $ 9 $ 8
= 120 comissões apenas com homens. Como
7 3 $ 2 $1
podemos formar 170 544 comissões no total (item a), então podemos formar 170 544 – 120
= 170 424 comissões com pelo menos uma mulher.
d) Para que as mulheres sejam a maioria na comissão, podemos escolher 4 mulheres e 3 ho-
12 10
mens de f p$f p =
12 $ 11$ 10 $ 9 10 $ 9 $ 8
$ = 59 400 maneiras; 5 mulheres e 2 homens
4 3 4 $ 3 $ 2 $1 3 $ 2 $1
12 10
de f p$f p =
12 $ 11$ 10 $ 9 $ 8 10 $ 9
$ = 35 640 maneiras; 6 mulheres e 1 homem de
5 2 5 $ 4 $ 3 $ 2 $1 2 $1
12
9 240 maneiras (item b); e 7 mulheres de e o=
12 $ 11$ 10 $ 9 $ 8
= 792 maneiras. Logo,
7 5 $ 4 $ 3 $ 2 $1
podemos formar 59 400 + 35 640 + 9 240 + 792 = 105 072 comissões em que as mulheres
são a maioria.
7. Do conjunto dado, apenas os elementos 2 e 3 são primos. Para calcular os subconjuntos
de 5 elementos que não possuam mais de um elemento primo, vamos calcular todos os
subconjuntos possíveis e retirar aqueles que possuem os dois primos. Assim, o total de
8
subconjuntos possíveis é escolher 5 dos 8 elementos, totalizando f p =
8$7$6
= 56. Para os
5 3 $ 2 $1
subconjuntos que possuem os dois números primos, devemos escolher 3 dos 6 elementos
6
restantes, obtendo f p =
6 $5$ 4
= 20 subconjuntos. Logo, é possível formar 56 − 20 = 36
3 3 $ 2 $1
subconjuntos que não possuem mais de um elemento primo.

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Aula Princípio da Casa dos Pombos
78

1. Como Esmeralda tem 15 cores diferentes de meias, ela precisará pegar, no mínimo, 15 + 1
= 16 meias para garantir que ela pegue duas meias do mesmo par.
2. Como 0 < a < 3 e 0 < b < 3, obtemos uma região com 9 quadrados de lado 1, como na figura
abaixo:

0 1 2 3

Temos 10 pontos e 9 quadrados. Como 10 > 9, pelo menos dois pontos estão no mesmo
quadrado. Sejam A e B esses pontos. Sabendo que a maior distância entre dois pontos de
um quadrado é a medida da sua diagonal, esses têm distância, no máximo, igual a 2.
Portanto, AB ≤ 2 .
3. Primeiro podemos tirar as bolas pretas e brancas, pois nunca teremos dez unidades dessas
cores. Depois podemos tirar 9 bolas das outras cores (9 vermelhas, 9 verdes e 9 azuis), o que
totaliza, até agora, 10 + 9 + 9 + 9 = 37 bolas. A próxima a ser tirada com certeza é a décima
bola de alguma das cores (vermelha, verde ou azul). Logo, precisamos tirar 37 + 1 = 38 bolas
para garantir que haja 10 da mesma cor.
4. Seja X uma pessoa fixada desse grupo. As outras cinco podem conhecer ou não essa pessoa.
Temos 5 pessoas para distribuir em duas casas (pessoas que conhecem X e pessoas que não
conhecem X). Como 5 = 2 ⋅ 2 + 1, pelo Princípio da Casa dos Pombos, uma casa tem pelo
menos 3 pessoas. Suponha que essa casa seja a das pessoas que conhecem X. Tome três
pessoas, A, B e C, desse conjunto. Temos as seguintes possibilidades:
I. A, B e C se conhecem duas a duas: nesse caso, qualquer conjunto formado por três
pessoas de {X, A, B, C} é um grupo em que todos se conhecem.
II. Dois se conhecem e o terceiro não conhece nenhum dos dois: sem perda da generali-
dade, podemos supor que A e B se conhecem e C não conhece nem A nem B. Temos o
conjunto {X, A, B} de três pessoas que se conhecem.
III. A, B e C não se conhecem: o conjunto {A, B, C} é um grupo de três pessoas que não
conhecem um ao outro.
Com o raciocínio análogo, ao supor que a casa seja a das pessoas que não conhecem X,
chegamos à mesma conclusão e, portanto, é sempre possível escolher três pessoas de um
grupo de seis em que todas se conhecem ou sejam desconhecidas duas a duas.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 11


213
Aulas
Quadriláteros
79 e 80

1. 15

d
13 h 13

15
5 5
2 2
35
2
20

Sejam h e d a altura e a diagonal do trapézio, respectivamente. Pelo Teorema de Pitágoras,


5 2 35 2 651 1 225
temos 132 = h2 + d n + h2 = 169 – e d2 = h2 + d n =
25 651
= + = 469
2 4 4 2 4 4
+ d = 469 . Como as diagonais têm a mesma medida, então cada uma delas mede
469 cm.
2.
A 7 B
45°

E C
7

45° 15°

Como m ( ABD V ) = 180o – 90o – 45o = 45o, o triângulo ABD é isósceles e AD = AB = 7. Seja CE
CE 7 7 3
a altura do trapézio ABCD, assim CE = 7, tg 60o = = + 3 = + DE e BC = AE
DE DE 3

e7 – + 7o$7
7 3
7 3 (BC + AD)CE 3
= AD – DE = 7 – . Logo a área do trapézio ABCD é =
3 2 2

e14 – o = 49 –
7 7 3 49 3
= .
2 3 6

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 12


213
3. A B
120°
60°
E

D C

O paralelogramo ABCD tem diagonais BD = 4 e AC = 3 que se interceptam no ponto E e


formam um ângulo agudo de medida m ( BEVC ) = 60o. Assim, m ( AEVB ) = 180o – 60o = 120o,
BD AC 3
e como E é ponto médio das diagonais temos BE = ED = = 2 e AE = EC = = .
2 2 2
Pela lei dos cossenos nos triângulos ABE e BEC, temos AB = AE + BE – 2 ⋅ AE ⋅ BE ⋅ cos 120o
2 2 2

3 2
+ AB2 = d n + 22 – 2 ⋅ $= 2 $ d– n =
3 1 37 37
+ AB e BC2 = BE2 + CE2 – 2 ⋅ BE ⋅ CE
2 2 2 4 2
3 2
⋅ cos 60o + BC2 = 22 + d n – 2 ⋅ 2=
3 1 13 13
⋅ $ = + BC . Como os lados paralelos
2 2 2 4 2
37 13
de um paralelogramo são congruentes, então CD = AB = e AD = BC = . Logo, o
2 2
37 13
perímetro desse paralelogramo é igual a 2 ⋅ +2⋅ = 37 + 13
2 2
1
e a área é dada por SABCD = SAEB + SBEC + SCED + SAED = ⋅ AE ⋅ BE ⋅ sen 120o
2
1 1 1
+ ⋅ BE ⋅ EC ⋅ sen 60o + ⋅ EC ⋅ ED ⋅ sen 120o + ⋅ AE ⋅ ED ⋅ sen 60o
2 2 2
= $= $2$ G= $4$
1 3 3 3 3 3 3 3 3 1 3 3
+ 2$ $ + $2$ + $2$ =3 3.
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
4.
C
2 2
45° E
D
3
3 3
45°
A B
3 F
12
Como ADEF é um losango de perímetro 12 cm, então AD = DE = EF = AF = = 3 cm, por-
4
tanto CD = AC – AD = 3 + 2 2 – 3 = 2 2 cm.
Assim, pela lei dos cossenos no ∆CDE, temos:
CE2 = CD2 + DE2 – 2 ⋅ CD ⋅ DE ⋅ cos 45o + CE2 = _2 2 i2 + 32 – 2 ⋅ 2 2 ⋅ 3 ⋅
2
2
+ CE2 = 8 + 9 – 12 + CE2 = 5 + CE = 5 cm
5. E
5_x
A B
x
5
x x
x
F C D G
10

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 13


213
Seja x a medida do lado do quadrado ABCD, o triângulo EAB tem base AB = x e a altura
referente a essa base é igual a 5 – x. Como ABCD é um quadrado, então AB // CD // FG.
W ) = m (EFVG) e m (EB
Assim, m (EAB WF ), e pelo caso AA, os triângulos EAB e EFG são
VA) = m (EG
5– x x 10
semelhantes. Desse modo, = + 50 – 10x = 5x + x = . Logo, a diagonal d do
5 10 3
10 2 10 2 200
quadrado mede d2 = x2 + x2 = d n +d n =
10 2
+d = .
3 3 9 3

6. Um quadrado de lado , (, > 0) tem diagonal e área iguais a , 2 e ,2, respectivamente.


,2 + ,
Pelo enunciado, (,2, , 2 , ,) é uma PA. Assim , 2 = + ,2 + , – 2, 2 = 0
2
+ ,(, + 1 – 2 2 ) = 0 + , = 0 (não convém) ou , = 2 2 – 1. Logo, a área desse quadrado
é ,2 = (2 2 – 1)2 = 9 – 4 2 .

7. Considere a figura a seguir.


A

H J E 4

M I K
D B

L
G F

C
3

Aplicando o Teorema de Pitágoras no triângulo ABI, temos:


AI2 + BI2 = AB2 + 42 + 32 = AB2 + AB = 5
As diagonais do losango ABCD são perpendiculares, assim os triângulos AIB, CIB, CID
e AID são congruentes. Como os lados do quadrado são paralelos às diagonais do lo-
sango, por simetria ∆AJE , ∆AJH , ∆CLF , ∆CLG e ∆BKE , ∆BKF , ∆DMH , ∆DMG.
EH EF
Como EJ = JH = FL = LG = , EK = KF = HM = MG = , os retângulos JEKI, JIMH, IKFL
2 2
e ILGM são quadrados e congruentes. Logo, a área do quadrado EFGH é 4 ⋅ SJEKI.
Seja x a medida do lado do quadrado JEKI, os triângulos AIB e AJE são semelhantes pelo
caso AA, assim:
BI EJ 3 x 12
= = + + 12 – 3x = 4x + x =
AI AJ 4 4–x 7
12 2 576
Logo a área do quadrado EFGH é 4 ⋅ d n = .
7 49

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 14


213
Aula Polígonos
81

1. Sendo n o número de lados de um polígono convexo e d o número de diagonais, pelo enun-


n(n – 3)
ciado, d = n + 7 + = n + 7 + n2 – 5n – 14 = 0 + n = –2 (não convém) ou n = 7. Logo,
2
o polígono tem 7 lados, isto é, é um heptágono.
2.
A B

30°
,

d
d 2
F 120° 1 C

,
30°

E , D

Sejam d1 e d2 as medidas das diagonais do hexágono regular de lado ,, tais que


d1 = AE = AC = BF = BD = CE = DF e d2 = AD = BE = CF. O ângulo interno desse polígono é
= 120o. Como o triângulo AFE é isósceles, temos m (FAWE ) = m ( FEVA)
(6 – 2) $ 180o
igual a
6
= 30o, assim m ( AEVD) = 120o – 30o = 90o. Logo, AE2 = AF2 + EF2 – 2 ⋅ AF ⋅ EF
180 – 120o
o
=
2
⋅ cos 120o + d12 = ,2 + ,2 – 2 ⋅ , ⋅ , ⋅ d – n = 3,2 + d1 = , 3 e AD2 = AE2 + ED2 + d22 = d12
1
2
2 2 2 2
+ , = 3, + , = 4, + d2 = 2,.
3.
A a F 2 G B
M
a N

E H

2 ,

L I
,
a P O
D K J C

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 15


213
Seja ABCD o quadrado que dá origem ao octógono regular EFGHIJKL e AF = AE = a, assim
2
EF2 = AF2 + AE2 + 22 = a2 + a2 + a = 2 . Como M é ponto médio de EF, EM = MF = =1
2
e AF2 = AM2 + MF2 + _ 2 i2 = AM2 + 12 + AM = 1. De modo análogo, obtemos OC = 1.
Sendo , a medida do lado do quadrado MNOP, sua diagonal mede MO = ,2 + ,2 = , 2 .
Assim o quadrado ABCD tem lado AD = 2 + 2a = 2 + 2 2 e diagonal AC = AM + MO + OC
=1+, 2 +1=2+, 2.
2 2 +2
Logo, AC = AD ⋅ 2 + 2 + , 2 = _2 + 2 2 i 2 + 2 + , 2 = 2 2 + 4 + , =
2
+,=2+ 2.

4. Se o polígono regular tem n > 0 lados, então a medida de cada ângulo interno é
(n – 2) $180o 360o 360o
igual a e cada ângulo externo é igual a . Pelo enunciado,
n n n
1 (n – 2) $ 180o
= ⋅ + n – 2 = 8 + n = 10.
4 n
n(n – 3) 10 $ (10 – 3)
Logo, o polígono tem = = 35 diagonais.
2 2

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 16


213
Aula Ângulos na circunferência e retas e circunferência
82

180o
1. a) Como x é inscrito e intercepta um arco de 180o, temos x = = 90o.
2
b) Como x é o ângulo central correspondente ao ângulo inscrito de medida 40o, temos:
x
= 40o + x = 80o
2
c) Considere a figura:
B

x D

30° 
A
C

AB = AC
%
Os ângulos DABW e DCB W interceptam o mesmo arco DB, assim m (DAB W ) = 30o.
W ) = m (DCB
Como o ∆ABC é isósceles, com AB = AC, temos:
W
W ) = 180 – m (BAC) = 180 – 30 = 75o
V ) = m ( ACB
o o o
x = m ( ABC
2 2
d) Considere a figura:

x O
120°

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 17


213
W também é inscrito e, portanto,
Como AC é tangente à circunferência, o ângulo CAB
$
W ) = 1 m (AB ) = 1 ⋅ 120o = 60o.
m (CAB
2 2
e) Considere a figura:
A

75°

35° C
O
150°

W é inscrito e o ângulo central correspondente a ele tem medida 150o, logo


O ângulo BAC
W ) = 150 = 75o.
o
m (BAC
2
W ) = m (CBO
Como OB = OC, o triângulo BOC é isósceles, logo α = m (BCO V )e
W ) + m (CBO
150o + m (BCO V ) = 180o + 150o + 2α = 180o + α = 15o.

Assim x + 15o + 15o + 35o + 75o = 180o + x = 40o.

2. Da imagem obteremos:

A C
 x

B y

% $ % $
m (CD) m (AB) m (CD) – m (AB)
y=α+x+α=y–x= – +α = (c.q.d.)
2 2 2

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 18


213
3. Considere a figura:

3
A C B
4 4

O ∆AOB é isósceles de base AB. Assim, sendo C o pé da perpendicular a AB passando por O,


8
segue que C é o ponto médio de AB. Logo, AC = CB = = 4 cm.
2
Pelo Teorema de Pitágoras, no ∆ACO temos AO2 = AC2 + CO2 + AO2 = 42 + 32 + AO = 5 cm.
Portanto, o raio da circunferência mede 5 cm.

4. Considerando cada hora como 30o, temos:


a) 3 h = 3 ⋅ 30o = 90o
30o $ 30 min
b) Em 30 min, o ponteiro das horas percorre um ângulo de = 15o. Considere
60 min
a figura:

15° 2
15°
30°
3
30°
30°
30° 4

O menor ângulo vale 15o + 30o + 30o + 30o + 30o = 135o.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 19


213
30o $ 10 min
c) Em 10 min, o ponteiro das horas percorre um ângulo de = 5o. Considere
60 min
a figura:
12
11
1
10
30° 30° 2
30° 30°
25°
9 5°

O menor ângulo vale 25o + 30o + 30o + 30o + 30o = 145o.


30o $ 50 min
d) Em 50 min, o ponteiro das horas percorre um ângulo de = 25o. Considere
60 min
a figura:

1
11 2

30° 30° 30°


10 30° 3
30°
25°

4

O menor ângulo vale 30o + 30o + 30o + 30o + 30o + 25o = 175o.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 20


213
Aula Relações métricas na circunferência
83

5
1. a) Utilizando o teorema das cordas, 4 ⋅ x = 5 ⋅ 2 + x = .
2
b) Utilizando o teorema das cordas, 2x ⋅ x = 3 ⋅ 24 + x = 6.
c) Utilizando o teorema das secantes, x ⋅ 10 = 2 ⋅ (2 + 8) + x = 2.
d) Utilizando o teorema das secantes, 2 ⋅ (2 + x) = 3 ⋅ (3 + 5) + x = 10.
e) Utilizando o teorema da secante e da tangente, 82 = 4 ⋅ (4 + 2x) + x = 6.

2. Sendo a área S do triângulo dado, pela Equação de Heron:


S = 11(11 − 5) (11 − 7) (11 − 10) = 11$ 6 $ 4 = 2 66 cm2
S 2 66
a) Seja r o raio da circunferência inscrita, r = , sendo p o semiperímetro, r = cm.
p 11
abc
b) Seja R o raio da circunferência circunscrita, R = , sendo a = 5 cm, b = 7 cm e c = 10 cm,
4$S
5 $ 7 $ 10 175 $ 66 175 $ 66
R= +R= = cm.
4 $ 2 $ 66 4 66 66 264
c) Sendo A W, BV e CW os ângulos internos, e a, b e c os respectivos lados opostos a esses ângu-
a
= 2R + sen AW= a .
W
los, aplicando a lei dos senos,
sen A 2R

Logo, a soma sen A W + sen BV + sen CW = a + b + c = 1 (a + b + c) = 132 (5 + 7 + 10)


2R 2R 2R 2R 175 66
132 $ 22 66 132 $ 22 66 132 66 44 66
= $ = = = .
175 66 66 175 $ 66 525 175

3. a) Considere a figura:
D

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 21


213
Pelo axioma da adição de arcos, temos:
$ %
W
m (A ) =
ma (BC ) + ma (CD )
% % $ $ % %
2
V) = a m (W W) = a
m ( CD ) + ma ( DA ) m ( AB ) + ma ( BC ) + ma ( CD ) + ma ( DA )
m (B A ) + m (C
% $ & $ $ % %
2 2
W
m (C ) =
ma (DA ) + ma (AB ) V W
m (B ) + m (D ) =
ma (AB ) + ma (BC ) + ma (CD ) + ma (DA )
$ $
2 2
W) = ma (AB ) + ma (BC )
m (D
2

Logo, m ( W W ) = m (B
A ) + m (C W ).
V ) + m (D
$ $ % %
Como os arcos AB , BC , CD e DA representam uma volta completa na circunferência, temos:
$ $ % %
W W V W
m ( A ) + m (C ) = m (B ) + m (D ) =
ma (AB ) + ma (BC ) + ma (CD ) + ma (DA ) 360o
= = 180o
$
2 2
b) Trace BE, tal que ABEV , CBD V ; BAC
W ≅ BDC W , pois interceptam o arco BC.

E
F

AB BE AE
Assim, DBAE ~ DBDC & = = & AB ⋅ CD = AE ⋅ BD (I).
BD BC CD
V ) = m (EBD
Como m (EBC V ) + m (DBC
V ), m (ABD
V ) = m (ABE
V ) + m (EBD
V ) e m (ABE
V ) = m (DBC
V ),
V ) = m (ABD
temos m (EBC W ) = m (BDA
V ). Temos, também, m (BCA W ).
BC BE CE
Portanto DBCE ~ DBDA & = = & BC ⋅ AD = BD ⋅ CE (II).
BD BA DA
Somando I e II, temos:
AB ⋅ CD + BC ⋅ AD = AE ⋅ BD + CE ⋅ BD + AB ⋅ CD + AD ⋅ BC = AC ⋅ BD (c.q.d.)

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 22


213
4. Sejam P, Q, R e S os pontos de tangência dos segmentos AB , BC , CD e AD com a circun-
ferência inscrita ao quadrilátero ABCD, respectivamente, e O o centro da circunferência:
D

A R

O
C
P

Como OP = OS, os triângulos retângulos APO e ASO são congruentes, logo AP = AS.
Fazendo o análogo aos vértices B, C e D, concluímos que PB = BQ, QC = CR e RD = SD. Por-
tanto AB + CD = AP + PB + CR + RD = AS + BQ + QC + SD = AS + SD + BQ + QC = AD + BC (c.q.d.).

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 23


213
Aula Polígonos regulares, comprimento de circunferência e arcos, área
84 de círculo e seus subconjuntos

360o
1. a) O hexágono regular possui ângulo central de = 60o, assim sua área é igual à soma
6
10 3 102 $ 3
de 6 triângulos equiláteros de lado 10 e altura a = . Logo, S = 6 ⋅ = 150 3 .
2 4

10 10

60°
60°
10

360o W ) = 45 = 22o30l.
o
b) Como o ângulo central do octógono regular é = 45o, m (AOB
8 2

5
O

5 22°30’

_,
A 2
B

,
o
+ tg e 45 o = 2
, AB
Sendo , o lado do octógono, temos AB = e tg 22o30l =
2 AO 2 5
2
1–
1 – cos 45o , , 2 + , = 10 $ 2– 2
+ = + =
1 + cos 45 o 10 10 2 2+ 2
1+
2
(2 – 2 ) 2 10 $ (2 – 2 ) $ 2
= =
+ , 10 $ = 10( 2 – 1).
4–2 2
8 $ 10( 2 – 1)
Assim, a área é dada por S = $ 5 = 200( 2 – 1).
2

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 24


213
2. Considere a figura:
C

 O2 2  2

D 45
O1
2 E
15 15
A B

Como ABEO1 é um retângulo, segue que O1E = AB e, por simetria, CD = AB. Pelo Teorema
de Pitágoras, no ∆O1EO2, retângulo em E, temos O1E = O1O22 – O2 E2 = 902 – 452
= 45 3 cm.
O2 E 45 1 π
Além disso, cosθ = = = +θ = .
O1O2 90 2 3
π π
As medidas dos arcos DA e BC são d 2 $ n ⋅ 15 = 10π cm e d 2π – 2 $ n α⋅ 60 = 80π cm,
3 3
respectivamente.
Logo, o comprimento da correia é 45 3 + 45 3 + 10π + 80π = 90( 3 + π) cm.

π $ r $ 70o 7π
3. a) A medida do arco é = ⋅ r.
180 o 18
2 o
π$r $ 220 11 2
b) A área é = πr .
360 o 18
π $ r2 $ 120o r2 $ sen 120o πr2 π
= r2 $ e – o
3 3
c) A área do segmento é – = – r2 $
360o 2 3 4 3 4
4π – 3 3 2
=e or .
12
3r 2 π+3 2
+ R2 = d nr + R =
π+3
d) Temos π ⋅ (R2 – r2) = 3r2 + R2 – r2 = ⋅ r.
π π π

R
r

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 25


213
4. Considere a figura a seguir.

A B

D C

Sejam S1, S2 e S3 as áreas do quadrado ABCD, da circunferência de raio r e da semicircunfe-


rência de diâmetro AB, respectivamente, temos:
O raio r da circunferência que circunscreve o quadrado ABCD é metade da diagonal do
quadrado, ou seja, (2r)2 = 42 + 42 + r = 2 2 e a área do quadrado é ,2 = 42 = 16. Logo a
área da região destacada é:
4 2
S1 + 4 ⋅ (S3) – (S2 – S1) = 2 ⋅ S1 + 4 ⋅ S3 – S2 = 2 ⋅ (42) + 4 ⋅ f 1 $ π d n p – π (2 2 )2
2 2
ι

= 32 + 8π – 8π = 32

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 26


213
Aula Geometria de posição e métrica
85

1. a) AB e CD são paralelas distintas, pois AB e CD são os lados paralelos da face quadrada


ABCD do cubo ABCDEFGH. Assim, a distância entre as retas é , e o ângulo entre elas é 0o.
b) AE e GH são reversas, pois o plano α determinado por E, G e H não contém A e, portan-
to, não contém a reta EA (qualquer plano que contenha GH e E contém o plano α, ou seja,
coincide com α). Como EH = AE e EH =GH , segue pela definição de distância entre retas
reversas que a distância entre AE e GH é EH = ,.
AE // DH e DH =GH, logo o ângulo entre AE e GH é 90o.
c) Como Bd AB, BdBG e AzBG, as retas AB e BG são concorrentes.
A reta AB é perpendicular às retas BC e BF, que são perpendiculares e pertencem ao pla-
no β determinado por B, C e F. Assim, a reta AB é perpendicular ao plano β e, portanto,
perpendicular à reta BG, pois BG fβ. Logo, o ângulo entre elas é 90o e a distância é 0, pois
são concorrentes.
d) As retas BE e FD são reversas, pois, se um plano γ contém BE e FD, então contém BE
e F, ou seja, coincide com o plano determinado por B, F e E. Esse plano, por sua vez, não
contém o ponto D, ou seja, as retas BE e FD não podem pertencer a um mesmo plano.
Considere a figura:
C’
B’
D’
A’

C
B
A D

G
F
H
E

AlBlClDlABCD é um cubo obtido a partir do prolongamento das arestas perpendiculares às


bases ABCD e EFGH do cubo ABCDEFGH.
Como BDl // FD e BDl e BE são concorrentes, segue que o ângulo entre BE e FD é EBDV l.
No triângulo EBDl, temos EB = , 2 , BDl = , 3 e EDl = ,2 + (2,) 2 = , 5 . Assim:
EB2 + (BDl) 2 = 2,2 + 3,2
2 2
& (EDl)2 = EB2 + (BDl)2
(EDl) = 5,

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 27


213
Portanto, pela recíproca do Teorema de Pitágoras, o triângulo EBDl é retângulo em BV , logo
o ângulo entre as retas BE e FD é 90o.

B
C
A D

t
M
N

P’ P
F
G
E
H

Sejam M o ponto médio de BE, N o ponto médio de FD, t a reta perpendicular à reta FD
que passa por M, P o ponto de intersecção entre t e FD, e Pl a projeção ortogonal de P
sobre a face ABFE.
Como PdFD, sua projeção ortogonal Pl pertence ao segmento AF. Já que AF é mediatriz
de BE, os triângulos EMPl e BMPl são congruentes pelo caso LAL. Assim, BPl = EPl. Como PPl
é ortogonal à face ABFE, os triângulos EPlP e BPlP são congruentes pelo caso LAL. Portanto,
EP = BP e os triângulos EMP e BMP são congruentes pelo caso LLL, de modo que os ângulos
X e EMP
BMP X são retos, pois são congruentes e suplementares.
Logo, MP é perpendicular às retas BE e FD e, portanto, a distância entre essas retas é MP.
Os triângulos AFD e MFN são semelhantes pelo caso LAL, pois AFD V , MFN V , AF = 2MF
e FD = 2FN. Logo m (FMN X ) = m (FADW ) = 90o.
Como m (FPM V ) = m (FMN
X ) = 90o e PFM
V = MFN V , os triângulos FPM e FMN são semelhantes
1 , 2
AF
pelo caso AA.= Assim,
PM FM
= +
PM 2= +
PM
=2 + PM , 6 .
MN FN 1 1 , , 3 6
AD FD
2 2 2 2
, 6
Logo, a distância entre as retas FD e BE é .
6
2. A figura determinada pela intersecção do cubo com o plano PQR é o triângulo PQR.
B 4 cm P 2 cm C

3 cm

3 cm Q 4 cm
A D

R
2 cm
F G

E H
6 cm

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 28


213
Da figura, temos:
PQ2 = PC2 + QC2 + PQ2 = 22 + 32 + PQ = 13 cm
PR2 = PC2 + CR2 + PR2 = 22 + 42 + PR = 2 5 cm
QR2 = QC2 + CR2 + QR2 = 32 + 42 + QR = 5 cm
Logo, o perímetro do triângulo é PQ + PR + QR = (5 + 2 5 + 13 ) cm.
3. a) Seja E o ponto médio de BD. Como AC é diagonal do quadrado, E é o ponto médio de
AC e AC =BD.
V

C
A E
4
B

Os triângulos VBD e VAC são isósceles de bases BD e AC, respectivamente. Assim, VE =BD
e VE = AC.
Portanto, como VE e BD estão no plano VBD, AC =BD e AC =VE, segue que AC é orto-
4 2
gonal ao plano VBD. Logo, a distância de A ao plano VBD é AE = =2 2.
2
b) Como a reta AD é paralela ao plano VBC, a distância de A ao plano VBC é igual à distân-
cia de qualquer ponto de AD a este plano; em particular, é igual à distância de M, ponto
médio de AD, ao plano VBC.
Sejam N o ponto médio de BC e P o pé da altura do triângulo VNM, relativa à base VN.
Note que P é a projeção ortogonal de M sobre o plano VBC, assim a distância de A ao plano
VBC é MP.
V

P
C
N
D
B
M
A

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 29


213
Como AVD é isósceles, com base AD = 4, AV = DV = 6, e M é ponto médio de AD, segue que
MV = 62 – 22 = 4 2 . Por simetria, NV = 4 2 . Assim, nos triângulos retângulos MPV e
MPN, pelo Teorema de Pitágoras, temos:

MP2 + PV2 = MV2 MP2 + PV2 = 32 PV = 3 2


2 2 2+ 2 2 2 + MP2 PV2 32
MP + PN = MN MP + 32 – 8 2 $ PV + PV = 4 + =
PN = VN – PV PN = 4 2 – PV PN = 2

PV = 3 2 PV = 3 2
2
+ MP = 32 – 18 + PN = 2
PN = 2 MP = 14

Logo, a distância é 14.


c) Como AD é paralela ao plano VBC e VC está contida em VBC, a distância entre as retas
reversas AD e VC é a distância de AD ao plano VBC, que, pelo item b, é 14.
4. Sejam M e N os pontos médios de AB e CD, respectivamente. Temos MN = AB, pois ABCD
é um quadrado.
V

C
N
B 
E D
M
A

Como o ∆VBA é isósceles de base AB e M é o ponto médio de AB, segue que VM = AB.
Assim, o ângulo θ entre os planos ABC e ABV é o ângulo entre as retas VM e MN.
Sendo E o pé da altura do ∆VMN relativa ao vértice V, como VMN é isósceles de base MN,
ME 1 1
E é o ponto médio de MN. Assim, cosθ = + cosθ = = + θ = 60o.
VM ( 5 ) 2 – 12 2

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 30


213
Aula Prismas
86

1. O volume do cubo é equivalente ao volume de um paralelepípedo reto-retângulo de dimen-


sões 48 cm, 36 cm e 8 cm. Assim, sendo a a aresta do cubo, temos:
a3 = 48 ⋅ 36 ⋅ 8 + a3 = 43 ⋅ 33 ⋅ 23 + a3 = (24)3 + a = 24 cm
2. Como a base é um triângulo de lados 3, 4 e 5 cm, e 32 + 42 = 52, o triângulo da base é retân-
gulo. Assim:
a) ST = 2Sb + SL = 2 ⋅ d n + (3 ⋅ 10 + 4 ⋅ 10 + 5 ⋅ 10) = 12 + 12 ⋅ 10 = 132 cm2
3$ 4
2
3$ 4
b) V = ⋅ 10 = 60 cm3
2
22 $ 3
3. a) A área da base é 6 ⋅ = 6 3 . Assim, o volume é V = 6 3 $ 4 = 24 3 .
4
B 2 C
2
A
D
F
E
4
4
4
H
I

G
4
J
2
L K

b) SL = 6 ⋅ (2 ⋅ 4) = 48
c) A diagonal maior é a hipotenusa de um triângulo retângulo isósceles, com catetos me-
dindo 4, logo, sua medida é 4 2 .
d) A região da intersecção é um retângulo, como o retângulo ACIG da figura.
Aplicando a lei dos cossenos no ∆ABC, temos AC2 = AB2 + BC2 – 2 ⋅ AB ⋅ BC ⋅ cos 120o
+ AC2 = 4 + 4 – 2 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ (–cos 60o) + AC2 = 8 + 4 = 12 + AC = 2 3 .
Logo, a área da região é 2 3 ⋅ 4 = 8 3 .
4. a) O volume do sólido final é (3a)3 - 2 ⋅ (a ⋅ 3a ⋅ a) = 27a3 - 6a3 = 21a3.
b) Considere a figura:
A4
A5
A6
A1
3a A2 A3 a

3a
a a a

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 31


213
A área total será:
ST = 2A1 + 4A2 + 2A3 + 4A4 + 4A5 + 2A6 = 2(A1 + A3 + A6) + 4(A2 + A4 + A5)
= 2(3a ⋅ 3a + a ⋅ a + a ⋅ 3a) + 4(a ⋅ 3a + a ⋅ 3a + a ⋅ 3a) = 26a2 + 36a2 + ST = 62a2

5. a) Seja ADEF a base do cubo maior e Bl a projeção de B sobre AF.


1
B
N

M
F
E

B‘ 2

A D

No ∆ABlB, AB2 = ABl2 + BBl2 +  AB2 = 12 + (1 + 2)2 + AB = 10 cm.


b) Considere o plano a paralelo à base BCDE e que contém N. Dessa forma, o ∆MNP é
1 2 1 2 3
retângulo em P. O segmento PN mede cm e o segmento PM mede + = cm.
2 2 2 2
2
3 2
Portanto, MN  = PN  + PM  + MN  = d n + d n + MN =
2 2 2 2 2 11
cm.
2 2 2

E 1 D
C
B
N

P

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 32


213
Aula Gráficos de relações
87

–4x + 3y $ 24 4
y$ x +8
1. a) Temos + 3 .
–2x – y # 2 y $ –2 x – 2

Portanto, a região é formada pelos pontos do plano que estão simultaneamente acima das
retas –4x + 3y = 24 e –2x – y = 2, sobre uma delas e acima da outra, ou simultaneamente
sobre as duas.
–4x + 3y = 24 x = –3
As retas se encontram nos pontos (x; y) tais que + .
–2x – y = 2 y=4
Dessa forma, o esboço do gráfico é:
y
−2x − y = 2 −4x + 3y = 24
10
9
8
7
6
5
(−3; 4) 4
3
2
1

−8 −7 −6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 x
−1

x 2 – 6x + 9 – y $ 0 y # (x – 3)2
b) Temos 2 + . Portanto, a região é formada
x + y 2 – 6x – 4y + 9 # 0 (x – 3)2 + (y – 2)2 # 22

pelos pontos do plano que estão simultaneamente abaixo ou sobre a parábola y = (x – 3)2 e
que são internos ou estão sobre a circunferência (x – 3)2 + (y – 2)2 = 22.
Os gráficos da parábola e da circunferência se encontram nos pontos (x; y) tais que

y = (x – 3)2 y = (x – 3)2 y = (x – 3)2


+ +
(x – 3)2 + (y – 2)2 = 22 (x – 3)2 + [(x – 3)2 – 2]2 = 22 (x – 3)4 – 3(x – 3)2 = 0

(x = 3 e y = 0 )
ou
y = (x – 3)2 y = (x – 3)2
+ + + (x = 3 – 3 e y = 3 ) .
(x – 3)2[(x – 3)2 – 3] = 0 (x = 3 ou x = 3 – 3 ou x = 3 + 3 )
ou
(x = 3 + 3 e y = 3 )

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 33


213
Dessa maneira, o esboço do gráfico é:
y
y = (x − 3)2

1
(x − 3)2 + (y − 2)2 = 4
0 1 2 3 4 5 x

−1

x2 + y2 + 6x – 6y + 14 x2 + y2 + 6x − 6y + 14
2. Seja f(x; y) = . Temos >0
y– x–6 y− x−6
(x + 3)2 + (y – 3)2 – 4
+ > 0 (∗).
y– x–6
Primeiramente esboçamos o gráfico de f(x; y) = 0 e o gráfico da restrição de f(x; y), cujas
equações são:
y – x – 6 = 0 (restrição)
ou .
(x + 3)2 + (y – 3)2 – 4 = 0 (f (x; y) = 0)
y

y=x+6
6
(x + 3)2 + (y _ 3)2 = 4
R1 5
4
R2
3
R3
2
R4 1

−8 −7 −6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1 x
−1

De acordo com a figura, o plano fica dividido pelas regiões R1, R2, R3, R4.
Testando os pontos das regiões:
(0 + 3)2 + (7 – 3)2 – 4 21
„„O ponto (–7; 0) pertence à região R1 e = = 21 > 0, logo R1
7–0–6 1
satisfaz (∗).
(–4 + 3)2 + (4 – 3)2 – 4 −2
„„O ponto (–4; 4) pertence à região R2 e = = –1 < 0, logo R2
4 – ( –4 ) – 6 2
não satisfaz (∗).

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 34


213
(–2 + 3)2 + (2 – 3)2 – 4 –2
„„O ponto (–2; 2) pertence à região R3 e = = 1 > 0, logo R3
2 – (–2) – 6 –2
satisfaz (∗).
(0 + 3)2 + (0 – 3)2 – 4 14 7
„„O ponto (0; 0) pertence à região R4 e = = – < 0, logo R4
0–0–6 –6 3
não satisfaz (∗).
(x2 + y2 + 6x – 6y + 14)
Assim, a representação gráfica de > 0 é:
y– x–6
y

y=x+6
6
5
4
3
2
(x + 3)2 + (y _ 3)2 = 4
1

−8 −7 −6 −5 −4 −3 −2 −1 0 1 x
−1

x2 + (y – 1) 2 # 1
3. Os pontos (x; y) que satisfazem são os pontos do plano que simultanea-
y$x +2
mente são internos ou estão sobre a circunferência x2 + (y – 1)2 = 1 e estão acima ou sobre
a reta y = x + 2. Os gráficos da reta e da circunferência se encontram nos pontos (x; y) tais
(x = –1 e y = 1)
x2 + (y – 1)2 = 1 x2 + (x + 1)2 = 1 (x = –1 ou x = 0)
que + + + ou .
y = x +2 y = x +2 y = x +2
(x = 0 e y = 2 )
Dessa forma, o esboço da região é:
y

B
2
x2 + ( y _ 1)2 = 1

A 1 C

y=x+2

_2 _1 0 1 x

onde A = (–1; 1), B = (0; 2) e C = (0; 1) é o centro da circunferência.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 35


213
W . Logo,
Como AB = (–1 – 0)2 + (1 – 2)2 = 2 , AC = BC = 1, o triângulo ABC é retângulo em C
a área A da região é a área de um segmento circular de 90o e raio 1. Portanto:
1 2 1$ 1 π 1 π–2
A= $ π $1 – = – =
4 2 4 2 4

4. Sendo x e y as quantidades de bolo e quindim que a padaria deve produzir, respectiva-


mente, o lucro pela venda desses produtos é dado, em reais, por L(x; y) = 0,20x + 0,50y.
Essa função precisa ser maximizada sob as condições:

x + 15
, y # 150 x + 15
, y # 150
50x + 50y # 6 000 x + y # 120
+
0 # x # 80 0 # x # 80
0 # y # 60 0 # y # 60

y
80 x + y = 120

C B y = 60
60

40 A

x + 1,5y = 150
20 x = 80

D E
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 160 x

Os pontos extremos do sistema são obtidos através dos três sistemas abaixo:
x = 80 x = 80
+ & A = (80; 40)
x + y = 120 y = 40

y = 60 y = 60
+ & B = (60; 60)
x + y = 120 x = 60

x + 15
, y = 150 y = 60
+ & (60; 60) (já obtido no sistema acima)
x + y = 120 x = 60

E os pontos C = (0; 60), D = (0; 0) e E = (80; 0), que são obtidos imediatamente.
Para esses pontos, temos:
„„L(0; 0) = 0,20 ⋅ 0 + 0,50 ⋅ 0 = 0 reais;
„„L(0; 60) = 0,20 ⋅ 0 + 0,50 ⋅ 60 = 30 reais;
„„L(80; 0) = 0,20 ⋅ 80 + 0,50 ⋅ 0 = 16 reais;
„„L(80; 40) = 0,20 ⋅ 80 + 0,50 ⋅ 40 = 36 reais;
„„L(60; 60) = 0,20 ⋅ 60 + 0,50 ⋅ 60 = 42 reais.
Portanto, para obter o maior lucro, a padaria deve produzir 60 bolos e 60 quindins.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 36


213
Aula Escalonamento
88

1. a) Escalonando a matriz completa do sistema, temos:


R V R V R V
S1 1 2 9W L – L S1 1 2 9 W
L – L S1 0 3 10 W
S1 2 1 8W 2 ~ 1 S0 1 –1 –1 W 1 ~ 2 S0 1 –1 –1 W
S W L – 2 $ L1 S WL +L S W
S2 1 1 7W 3 S0 –1 –3 –11W 3 2 S0 0 –4 –12W
T X T X T X
1 R V R V
– $ L3 S1 0 3 10W 1 0 0 1W
4 L1 – 3 $ L3 S
~ S0 1 –1 –1W ~ S0 1 0 2W
S W L2 + L3 S W
S0 0 1 3 W S0 0 1 3W
T X T X
x =1
Esta última matriz corresponde ao sistema y = 2 . Logo V = {(1; 2; 3)}.
z =3
b) Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
R V R V R V
S 2 1 –1 1 W S0 –1 –3 –11W S0 1 3 11 W
S 1 1 1 6 W L1 – 2 $ L2 S1 1 1 6 W –L1 S1 1 1 6 W
S W ~ S W ~ S W
S 3 1 –3 –4W L3 – 3 $ L2 S0 –2 –6 –22W S0 –2 –6 –22W
SS W L +L S W SS W
–1 –2 2 1 W 4 2 S0 –1 3 7 W 0 –1 3 7 W
T X T X T X
R V R V R V
S0 1 3 11 W 1 S0 1 3 11 W S0 1 0 2W
$L
L2 – L1 S1 0 –2 –5W 6 4 S1 0 –2 –5W L1 – 3 $ L4 S1 0 0 1W
~ S W ~ S W ~ S W
L3 + 2 $ L1 S0 0 0 0W S0 0 0 0 W L2 + 2 $ L4 S0 0 0 0W
L4 + L1 S
S0 0 6 18WW SS
0 0 1 3W
W SS
0 0 1 3W
W
T X T X T X
R V
S1 0 0 1W
L12 S0 1 0 2W
~ S W
L34 S0 0 1 3W
SS W
0 0 0 0W
T X
x =1
y =2
Esta última matriz corresponde ao sistema . Logo V = {(1; 2; 3)}.
z =3
0x + 0y + 0 z = 0

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 37


213
c) Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
R V R V R V
S1 1 0 0 0W S1 0 –1 0 0W S1 0 0 1 1 W
S0 1 1 0 0W L1 – L2 S0 1 1 0 0W L1 + L3 S0 1 0 –1 –1W
S W ~ S W ~ S W
S0 0 1 1 1W L4 – L2 S0 0 1 1 1W L2 – L3 S0 0 1 1 1 W
SS W SS W L4 + L3 SS W
0 1 0 1 0W 0 0 –1 1 0W 0 0 0 2 1W
T X T X T X
R V
R V S1 0 0 0 1 W
S1 0 0 1 1 W S 2 W
S W
1 0 –1 –1W L – L S0 1 0 0 – 1 W
1
$ L S0
2 4S W 1 4 2W
~ S0 0 1 1 1 W ~ S
L2 + L4 S 1 W
S WL –L 0 0 1 0
S0 0 0 1 1 W 3 4 S 2 W
S 2W S 1 W
T X SS0 0 0 1 W
2 W
T X
1
x=
2
1
y=–
. Logo V = )d ; – ; ; n3 .
2 1 1 1 1
Esta última matriz corresponde ao sistema
1 2 2 2 2
z=
2
1
w=
2
d) Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
R V
R V R V 1 S1 2 –1 1 W
S1 2 – 1 1 W L – 3$ L S 1 2 – 1 1 W – $ L2S 1 1W
S3 –6 3 5W 2 ~ 1 S0 –12 6 2W 12~ S0 1 –
2
– W
6W
S W L – 5 $ L1 S W 1 S
S5 –2 1 7W 3 S0 –12 6 2W 12 $ L3 S0 –1
1 1 W
T X T X S 2 6 W
T X
R V
S1 0 0 4 W
L1 – 2 $ L2 S 3 W
~ S 1 1W
L3 + L2 S0 1 – – W
SS 2 6W
0 0 0 0 W
T X
4
x=
3
Esta última matriz corresponde ao sistema 1 1.
y= z–
2 6
0z = 0

Logo V = )d ; – ; k ndR3 t.q. k dR 3 .


4 k 1
3 2 6

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 38


213
e) Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
1 1 1 6 L2 – L1 1 1 1 6 L1 – L2 1 0 –1 2
> H ~ > H ~ > H
1 2 3 10 0 1 2 4 0 1 2 4

x = z +2
Esta última matriz corresponde ao sistema .
y = 4 – 2z
Logo V = {(k + 2; 4 – 2k; k)dR3 t.q. kdR}.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 39


213
Aula Regra de Cramer
89

1 1 0
1. Sendo |A| = −2 3 −3 = 2, temos, por Cramer:
1 0 1

1 1 0
2 3 −3
1 0 1
„„x = = − 2 = -1
|A| 2

1 1 0
−2 2 −3
1 1 1 4
„„y = = =2
|A| 2

1 1 1
−2 3 2
1 0 1 4
„„z = = =2
|A| 2
V = {(-1; 2; 2)}

2. Utilizando Cramer, para que o sistema seja impossível ou possível e indeterminado, o de-
terminante da matriz incompleta deve ser igual a zero, assim:
1 α
|A| = = -3a - 1 = 0 + a = − 1
3 −1 3

1 1 1
Como |Ay| = = –2 ≠ 0, então para α = – o sistema é impossível.
3 1 3

3. Aplicando Cramer para estabelecer o determinante da matriz incompleta:

m 1 −1
1 m 1 = 2m + 2
1 −1 0

„„Se 2m + 2 ≠ 0 + m ≠ -1, o sistema é possível e determinado.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 40


213
Por Cramer, temos:
4 1 –1
0 m 1
2 –1 0 m+3
•  x = =
2m + 2 m +1

m 4 –1
1 0 1
1 2 0 –m + 1
•  y = =
2m + 2 m +1

m 1 4
1 m 0
1 –1 2
•  z = =m–3
2m + 2
m + 3 –m + 1
Assim, a solução do sistema é V = )d ; ; m – 3 n : m d R \ {–1} 3 .
m +1 m +1
−x + y − z = 4 0=4
E1 + E2
„„Se m = –1, temos x − y + z = 0 + x − y + z = 0, o sistema é impossível.
x − y =2 x − y =2
Logo, para m = –1, V = Q.
4. a) Com a matriz incompleta:
4 −3
= 0. Logo o sistema é possível e indeterminado (spi).
8 −6

b) Com a matriz incompleta:


2 −1
= -1. Logo o sistema é possível e determinado (spd).
3 −2

c) Com a matriz incompleta:


3 −5 4
1 −1 8 = 50. Logo o sistema é possível e determinado (spd).
2 −6 1

5. Para que o sistema admita apenas a solução trivial, o determinante da matriz incompleta
deve ser diferente de zero:
1 1 2
1 −k 1 = 2k2 + 2k ≠ 0 + 2k(k + 1) ≠ 0 + k ≠ 0 e k ≠ -1.
k −1 −1

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 41


213
Aula Discutindo sistemas lineares com escalonamento
90

1. a) Escalonando a matriz completa do sistema, temos:


R V R V
1
$ L1 S1
a W L – L S1 a W
6 a 12 6 2 2
> H 1~ S
S 6 W 2 1S 6 W
W ~ S W
4 4 b $ L2 S1
b a b
S 1 W S0 1 – – 2WW
4 4W S 6 4
T X T X
a
O sistema é possível e determinado + 1 – ≠ 0 + a ≠ 6.
6
a b
O sistema é possível e indeterminado + 1 – =0e – 2 = 0 + a = 6 e b = 8.
6 4
a b
O sistema é impossível + 1 – =0e – 2 ≠ 0 + a = 6 e b ≠ 8.
6 4
spd + a ! 6
Logo spi =+ a 6= e b 8.
si + a = 6 e b ! 8
b) Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
R V R V R V
S1 2 m 2W L2 – L1 S1 2 m 2 W L S1 2
23
m 2W
S1 –1 1 1 W ~ S0 –3 1 – m –1W ~ S0 1 3 nW
S W S W S W
S0 1 3 nW S0 1 3 nW S0 –3 1 – m –1W
T X T X T X
R V
1 0 m – 6 2 – 2nW
L1 – 2 $ L2 S
~ S0 1 3 n W
L3 + 3 $ L2 S W
S0 0 10 – m 3n – 1W
T X
Assim, o sistema é possível e determinado + 10 – m ≠ 0 + m ≠ 10.
1
O sistema é possível e indeterminado + 10 – m = 0 e 3n – 1 = 0 + m = 10 e n = .
3
1
O sistema é impossível + 10 – m = 0 e 3n – 1 ≠ 0 + m = 10 e n ≠ .
3
spd + m ! 10
1
spi= =
+ m 10 en
Logo 3.
1
si + m = 10 e n !
3
c) Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
R V R V R V
S1 0 –1 1W L – k $ L S1 0 –1 1 W L – k $ L S1 0 –1 1 W
3 2
Sk 1 3 0W 2 ~ 1 S0 1 3 + k –kW ~ S0 1 3+k –k W
S W L3 – L1 S W S W
S1 k 3 0W S0 k 4 –1W S0 0 (4 – 3k – k2) k2 – 1W
T X T X T X
Assim, o sistema é possível e determinado + 4 – 3k – k2 ≠ 0 + k ≠ 1 e k ≠ –4.

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 42


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O sistema é possível e indeterminado + 4 – 3k – k2 = 0 e k2 – 1 = 0 + (k = 1 ou k = –4) e
(k = 1 ou k = –1) + k = 1.
O sistema é impossível + 4 – 3k – k2 = 0 e k2 – 1 ≠ 0 + (k = 1 ou k = –4) e (k ≠ 1 e k ≠ –1)
+ k = –4.
spd + k ! 1e k ! –4
Logo spi + k = 1 .
si + k = –4

d) Escalonando a matriz completa do sistema, temos:


R V R V R V
S1 1 1 W L – 2 $ L S1 1 1 W
L – 5 $ L S1 0 3–m W
S2 3 m W 2 ~ 1 S0 1 m – 2 W 3 ~ 2 S0 1 m–2 W
S W L3 – 4 $ L1 S W L1 – L2 S W
S4 9 m2W S0 5 m2 – 4W S0 0 m2 – 5m + 6W
T X T X T X
2
Assim, o sistema é possível e determinado + m – 5m + 6 = 0 + m = 2 ou m = 3. Nesse caso,
vamos resolver o sistema:
Se m = 2, temos:
R V
S1 0 1W
S0 1 0W esta matriz é equivalente ao sistema x = 1 . Assim, V = {(1; 0)}.
S W y=0
S0 0 0W
T X
Se m = 3, temos:
R V
S1 0 0W
S0 1 1W esta matriz é equivalente ao sistema x = 0 . Assim, V = {(0; 1)}.
S W y =1
S0 0 0W
T X
O sistema é impossível + m ≠ 2 e m ≠ 3.
spd=+ m 2= ou m 3
Logo .
si + m ! 2 e m ! 3

Matemática e suas Tecnologias – 3ª Série – Módulo 4 – Resolução Matemática 43


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