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40 destaques
A chave do sucesso no investimento está aqui. Um papel tem que gerar dinheiro. Investir capital num papel que
não gera capital equivale a comprar uma pintura, pregá-la na parede e esperar que se valorize ou que
imediatamente apareça alguém que se interesse por comprá-la a preço maior.
A análise dos papéis em função dos dividendos não exige técnicas especiais, a não ser um índice de retorno
financeiro anual, chamado cash-yield ou relação P/R (preço/retorno).
o Investidor deve acompanhar a situação das empresas, principalmente a solidez e o crescimento das receitas, e
certificar-se de que pagam bons dividendos habitualmente, e não apenas no período analisado.
Comprar, comprar e comprar ações de empresas sólidas até alcançar o objetivo final, e ficar longe do agitado
mundo da Bolsa e das suas más influências, eis o segredo.
A única realidade concreta do Mercado são as ações de empresas sólidas que o Investidor genuíno mantém em
carteira para delas usufruir benefícios no futuro.
Se dúvidas não eram eliminadas, eliminávamos a empresa da lista das qualificáveis. Verificamos os três últimos
dividendos (todos adaptados para um ano), a fim de descobrir se havia regularidade e consistência no pagamento
e se o cash-yield (y1) sempre esteve igual ou superior a 6 ao ano.
Destaque (Amarelo) | Posição 1758
Se houvesse notícias negativas, que podiam afetar o lucro da empresa e a remuneração das suas ações,
vendíamos imediatamente os papéis.
Podemos deduzir que reaplicar dividendos, para esperar a maturação do investimento, ou usá-los à medida que
forem sendo recebidos, depende das necessidades de cada um.
Dentro das regras do Sistema, o proletariado jamais chegará ao Paraíso. Mas a classe média pode chegar lá, se
mudar seus hábitos de consumismo inútil e aplicar corretamente suas sobras de capital.
Sem remuneração adequada, que guarde proporção com os preços, não tem nenhum sentido comprar ações.
Um papel nunca é caro nem inviável quando subiu demais, se apesar de grandes altas continua pagando
dividendos compatíveis com os novos preços. • O papel só é caro e inviável quando deixa de remunerar os
acionistas com dividendos compatíveis com o preço.
Nem deve deixar a terceiros a administração dos seus bens. Ao contrário, foi estimulado a procurar o seu próprio
caminho. Se errar, deve responsabilizar-se a si próprio pelo erro. Você não deve entrar no Mercado só porque
todo mundo está entrando.
cada uma daquelas pessoas constitui um problema para seus familiares, quando os têm. Elas alteram períodos de
euforia com períodos de baixo astral, o que as torna intoleráveis como indivíduos. Suas atitudes em relação ao
dinheiro são bem típicas. Quando ganham, por muito que seja, apegam-se aos centavos; quando perdem, por
pouco que seja, adquirem o terror de que estão ficando pobres a caminho da sarjeta. Todos os Especuladores que
conheço estão no limiar do manicômio.
O mesmo analista irá então telefonar para seus clientes, e, se todos acreditarem nele, os preços realmente cairão
de forma vertical.
Destaque (Amarelo) | Posição 3312
Está vendo aqui estas barras de baixas, de três dias seguidos? – pergunta ele depois de desenrolar seu gráfico. –
Quando isso aconteceu fui conversar com as pessoas. Todas estavam muito tristes. Pessoas tristes fogem da
Bolsa. Eu então entrei comprando. O dedo desliza para as barras azuis, no ponto mais alto. – Aqui as barras
estão mais compridas. Alta braba, mas que logo ficou sem força. Saí para conversar com as pessoas. Todo
mundo estava contente. Então eu entrei vendendo.
Um de seus grandes cuidados operacionais é jamais tentar comprar no ponto mais baixo nem vender no pico da
alta. Isso seria um atentado ao bom senso e à sua técnica de trabalho.
Esquecer negócio malfeito é a melhor maneira de ter paz de espírito e de reagrupar as energias para começar
tudo de novo.
O comprador da opção adquiria o direito de comprar as ações a preço e prazo fixos, mediante o pagamento de
um prêmio. Vencido o prazo, ia a Sage para exercer o contrato, pagava o preço inicialmente combinado e levava
as ações. Se o comprador não procurasse o vendedor, o contrato expirava e não havia devolução do prêmio pago.
Essa modalidade chamava-se Opção de Compra (OPC).
Mais tarde surgiu a Opção de Venda, pela qual o vendedor teria o direito de exercer o contrato e obrigar o
comprador a pagar-lhe o preço convencionado, no momento que quisesse, antes ou no dia do vencimento do
contrato.
Depois de vender a opção, o vendedor a descoberto enfrentará duas situações: •Se o prêmio subir, o prejuízo será
ilimitado. •Se o prêmio cair, o lucro limitar-se-á ao prêmio recebido.
Na prática, não haverá limitação nem para lucro nem para prejuízo, uma vez que os Especuladores entram e
saem rapidamente de suas posições e não as levam até o final da rodada de opções. Só vão até o fim os
financiadores e os Investidores que pretendem exercer os contratos, como veremos adiante. Vejamos como fica a
situação do lado do comprador: •Se o prêmio sobe, o lucro será ilimitado. •Se o prêmio cai, o prejuízo limitar-se-
á ao prêmio pago.
Existem cinco tipos de mentalidade no mercado de opções: (A) – Mentalidade Especulativa (I). Compra e venda.
Day-trades (B) – Mentalidade Especulativa (II). Venda de opções a descoberto (C) – Mentalidade Investidora.
Compra de opções para exercer (D) – Mentalidade Financiadora. Hedge Perfeito. Venda coberta de opções (E) –
Mentalidade Neutra. Fechamento de contratos sem emprego de capital. Trava. Superhedge
A) Mentalidade Especulativa (I). Compra e venda. Day-trades Os Especuladores dessa mentalidade operam a
curtíssimo prazo, com o objetivo de lucrar à primeira oportunidade. Não despregam o olho dos terminais onde as
cotações pipocam e emitem ordens conforme as oscilações. Trabalham em duas mãos de direção, na compra ou
na venda. Geralmente, quando se encerra o pregão, eles estão com suas posições zeradas e vão embora já
sabendo o quanto terão de pagar ou receber. São quantias pequenas se comparadas com os montantes
movimentados eletronicamente.
Mais inquietamente é a situação do Especulador que vende a OPC para especular com day-trade. Se surgir um
fato inusitado que eleve desmesuradamente os preços no mercado à vista, e consequentemente as opções, ele
poderá perder muito mais do que o capital que possui.
Os Especuladores que operam com day-trades às vezes fazem negócios de longo prazo. Para eles, negócio de
longo prazo é o máximo de sessenta dias, que é o tempo de duração de uma rodada de opções.
B) Mentalidade Especulativa (II). Venda de opções a descoberto É difícil imaginar que, num Mercado em que
atuam tantas pessoas esclarecidas, objetivas e realistas, existam loucos que vendem um papel que não possuem.
Ele joga na esperança de que o papel cairá e não será preciso entregá-lo. Nesse caso, seu lucro máximo será
igual ao prêmio que recebeu no início do contrato, nunca maior. A esse Especulador interessaria acompanhar
menos a evolução do prêmio já recebido e mais a evolução do preço à vista, que é o preço pelo qual ele terá de
comprar o papel para entregar no dia do exercício.
Ao vencer, está ciente de que cada alta representa ampliação do prejuízo até o Infinito e que cada baixa garantirá
o seu lucro, mas até o limite do prêmio recebido.
Esse tipo de operação é só para aqueles que gostam de viver no fio da navalha.
Dizem que as épocas de depressão, em que as quedas predominam, são propícias ao aparecimento desse tipo de
Especulador. Ele prospera em ambientes de desolação e desespero, justificando a descrição de que se portam
como urubus em cima da carniça. Todavia, em épocas de estabilidade ou de altas, essa figura simplesmente não
pode existir. Se existir, é aberração. Seria insanidade vender, a preço imprevisível, num Mercado em alta, algo
que não se possui. Diga-se de passagem que a Bolsa é o único mercado em todo o mundo em que teoricamente
podemos vender legalmente aquilo que não possuímos; fora da Bolsa, seria estelionato.
Há Especuladores com ares de sabidos que acham não ser possível puxar mais, que a alta atingiu o limite e que
os preços vão cair inevitavelmente. Eles então vendem enormes quantidades de opções a descoberto, pensando
em recomprar as ações mais barato na época da entrega. Mas contra as expectativas deles o papel continua sendo
puxado (ou sobe naturalmente pelo embalo), ameaçando os “vendidos” com exercício em massa, o que os
obrigará a pagar muito mais caro pelos papéis.
Outra situação desagradável a que podem levar as vendas a descoberto é a de que, na hora de fechar a rodada de
opções, não apareçam no Mercado ações suficientes para que os vendidos as comprem para entregá-las. É o
temido corner,
Para evitar o corner, a Bolsa tem o poder de encerrar compulsoriamente as posições compradas e vendidas. Os
acertos são feitos não pela aquisição física das ações, mas pelo pagamento das diferenças. A Bolsa nem discute:
debita as corretoras.
Comprar opções para exercer é maneira de assegurar preço na aquisição de um papel que o Investidor só teria
condições de comprar em época posterior, quando as cotações à vista poderiam ter disparado. Estando de posse
dos direitos da opção, o Investidor abster-se-á de exercê-los se no dia do vencimento os preços vigorantes no
Mercado forem inferiores ao preço de exercício.
O prêmio da opção é realmente o pagamento de um seguro para garantir o preço, mesmo que a operação não se
efetive posteriormente; neste caso, o Investidor perde o prêmio mas não perde mais nada.