Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Procedimentos de Licenciamento Ambiental No Brasil
Procedimentos de Licenciamento Ambiental No Brasil
MEIO AMBIENTE
PROCEDIMENTOS DE
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL DO BRASIL
MINISTÉRIO DO
MEIO AMBIENTE
PROCEDIMENTOS DE
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL DO BRASIL
Presidência da Republica
Presidente: Michel Temer
PROCEDIMENTOS DE
LICENCIAMENTO
AMBIENTAL DO BRASIL
Brasília, 2016
Projeto de Cooperação Técnica, Atualização e Modernização do Portal Nacional do Licenciamento Ambiental (PNLA) – MMA/UFMG
Procedimentos de Licenciamento Ambiental dos Órgãos Licenciadores do Brasil
Equipe técnica Produção editorial
Ministério do Meio Ambiente (MMA) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental (DCRS) Naturais Renováveis (Ibama)
Reynaldo Nunes Morais Centro Nacional de Informação Ambiental (Cnia)
Gerente de Projeto Cláudia Moreira Diniz
Ivanilson Gomes dos Santos Revisão
Portal Nacional do Licenciamento Ambiental (PNLA) Ana Célia Luli
Coordenação Enrique Calaf
Maria Mônica Guedes de Moraes Maria José Teixeira
Colaboradores Vitória Rodrigues
Andreia de Freitas Novais
Capa e diagramação
Edivaldo Rodrigues Neto
Paulo Luna
Márcia Catarina David
Marco Belmont Figueira Normalização bibliográfica
Pablo Ramosandrade Villanueva Helionidia Carvalho de Oliveira Pavel
Rita Lima de Almeida Foto capa
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) José Geraldo Brannd
Departamento de Ciência da Computação (DCC)
Coordenação
Prof. Dr. Robson Geraldo Mateus
Gerente de Projeto
Carlos Augusto de Moura Castro
Catalogação na Fonte
Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental (Desa) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Coordenação
B823p Brasil. Ministério do Meio Ambiente
Profa. Dra. Camila Costa de Amorim
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil / Maria Mônica
Subcoordenadoria Guedes de Moraes e Camila Costa de Amorim, autoras; Marco Aurélio Bel-
Profa. Dra. Silvia Maria Alves Correa Oliveira mont e Pablo Ramosandrade Villanueva, Organizadores. – Brasília: MMA,
2016.
Gerente de Projeto p. 544
Sara Vasconcelos dos Santos
Colaboradores Bibliografia
Ana Carla Santos Ribeiro – UFMG ISBN 978-85-7738-276-7
Esther Nogueira de Araujo – UFMG
Lissandra H. P. Paiva Fiorine – Unesp 1. Legislação - Brasil. 2. Políticas públicas. 3. Procedimentos legais.
Luisa Ferolla Spyer Prates – UFV 4. Licenciamento Ambiental. I. Ministério do Meio Ambiente. II. Universidade
Federal de Minas Gerais. III. Título.
Márcia Maria de Sousa – UFMG
CDU(2.ed.)328.34
Renata Fabiane Alves Dutra – UFV
1. APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................................ 43
SUMÁRIO
2 . LICENCIAMENTO AMBIENTAL ......................................................................................................................................... 47
3 . METODOLOGIA PARA ESTUDO DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL NACIONAL ....................................................... 53
4. ESTUDO DO PROCESSO DE LICENCIAMENTO NOS ESTADOS BRASILEIROS,
DISTRITO FEDERAL E IBAMA ............................................................................................................................................ 61
4.1 ACRE ........................................................................................................................................................................... 63
4.1.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ....................................................................................... 64
4.1.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental ................................................ 66
4.1.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ............................................................................................. 68
4.1.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ............................ 73
4.1.5 Audiências públicas ........................................................................................................................................... 74
4.1.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ........................................ 74
4.1.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ...................................................................................... 75
4.1.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ......................................................................................... 75
4.2 ALAGOAS .................................................................................................................................................................... 77
4.2.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ...................................................................................... 77
4.2.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental ................................................ 79
4.2.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ............................................................................................. 80
4.2.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ............................ 87
4.2.5 Audiências públicas ........................................................................................................................................... 87
4.2.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ........................................ 88
4.2.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ...................................................................................... 88
4.2.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ......................................................................................... 89
4.3 AMAPÁ ....................................................................................................................................................................... 91
4.3.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ...................................................................................... 91
4.3.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental ............................................... 92
4.3.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ............................................................................................. 94
6 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.3.4 Levantamento de links com informações sobre o processo de licenciamento ambiental .................... 100
4.3.5 Audiências públicas .................................................................................................................................... 100
4.3.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ................................. 101
4.3.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ................................................................................ 101
4.3.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ................................................................................... 101
4.4 AMAZONAS ........................................................................................................................................................... 103
4.4.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ................................................................................ 103
4.4.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental .......................................... 105
4.4.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ....................................................................................... 107
4.4.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ....................... 114
4.4.5 Audiências públicas ..................................................................................................................................... 115
4.4.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ................................. 115
4.4.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ................................................................................ 116
4.4.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ................................................................................... 116
4.5 BAHIA ...................................................................................................................................................................... 117
4.5.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ................................................................................ 117
4.5.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental .......................................... 119
4.5.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ....................................................................................... 123
4.5.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ..................... 129
4.5.5 Audiências públicas .................................................................................................................................... 130
4.5.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental .................................... 131
4.5.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ................................................................................ 131
4.5.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ................................................................................... 132
4.6 CEARÁ ..................................................................................................................................................................... 133
4.6.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ................................................................................ 133
4.6.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental .......................................... 135
4.6.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ....................................................................................... 136
SUMÁRIO
4.6.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ........................ 141
4.6.5 Audiências públicas .................................................................................................................................... 141
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 7
4.6.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental .................................... 142
4.6.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ................................................................................ 142
4.6.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ................................................................................... 142
4.7 DISTRITO FEDERAL ............................................................................................................................................... 143
4.7.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ................................................................................ 143
4.7.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental .......................................... 146
4.7.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ....................................................................................... 147
4.7.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ........................ 155
4.7.5 Audiências públicas ..................................................................................................................................... 156
4.7.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ................................... 156
4.7.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ................................................................................ 156
4.7.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ................................................................................... 157
4.8 ESPÍRITO SANTO ................................................................................................................................................... 157
4.8.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ................................................................................ 157
4.8.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental ....................................... 160
4.8.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ...................................................................................... 162
4.8.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ..................... 169
4.8.5 Audiências públicas ..................................................................................................................................... 171
4.8.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ...................................................... 172
4.8.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ................................................................................ 172
4.8.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ................................................................................... 173
4.9 GOIÁS ..................................................................................................................................................................... 175
4.9.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ................................................................................ 175
4.9.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental ......................................... 178
4.9.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ....................................................................................... 181
4.9.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental .................... 187
4.9.5 Audiências públicas .................................................................................................................................... 188
SUMÁRIO
4.9.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ................................. 188
4.9.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ............................................................................... 188
8 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
SUMÁRIO
4.16 PARAÍBA .............................................................................................................................................................. 283
4.16.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ........................................................................... 283
10 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.19.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental .................. 337
4.19.5 Audiências públicas .............................................................................................................................. 337
4.19.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ............................. 338
4.19.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ......................................................................... 338
4.19.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ........................................................................... 338
4.20 RIO DE JANEIRO ................................................................................................................................................. 339
4.20.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ......................................................................... 339
4.20.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental ................................. 341
4.20.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ................................................................................ 345
4.20.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ................ 354
4.20.5 Audiências públicas ............................................................................................................................... 355
4.20.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ............................ 356
4.20.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ........................................................................... 356
4.20.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ........................................................................... 357
4.21 RIO GRANDE DO NORTE .................................................................................................................................... 359
4.21.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ........................................................................... 359
4.21.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental .................................... 361
4.21.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ................................................................................ 364
4.21.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ................ 372
4.21.5 Audiências públicas ............................................................................................................................... 373
4.21.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ............................ 373
4.21.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ......................................................................... 373
4.21.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ........................................................................... 374
4.22 RIO GRANDE DO SUL ........................................................................................................................................ 375
4.22.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental .......................................................................... 375
4.22.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental ................................. 377
4.22.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental .................................................................................. 378
SUMÁRIO
4.22.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ............... 385
4.22.5 Audiências públicas ............................................................................................................................... 386
12 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.22.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental .............................. 387
4.22.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ........................................................................... 387
4.22.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA ............................................................................. 388
4.23 RONDÔNIA .......................................................................................................................................................... 389
4.23.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ............................................................................ 389
4.23.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental ..................................... 390
4.23.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ................................................................................... 392
4.23.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ................... 398
4.23.5 Audiências públicas ................................................................................................................................ 399
4.23.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ............................... 400
4.23.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ............................................................................ 400
4.23.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA .............................................................................. 400
4.24 RORAIMA ............................................................................................................................................................. 401
4.24.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental .......................................................................... 401
4.24.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental ..................................... 402
4.24.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ................................................................................... 404
4.24.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ................ 410
4.24.5 Audiências públicas ................................................................................................................................ 411
4.24.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ............................... 411
4.24.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ............................................................................ 412
4.24.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA .............................................................................. 413
4.25 SANTA CATARINA .................................................................................................................................. 415
4.25.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental ............................................................................ 415
4.25.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental ..................................... 417
4.25.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ................................................................................... 418
4.25.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental ................... 426
4.25.5 Audiências públicas ................................................................................................................................ 425
SUMÁRIO
4.25.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental ............................... 425
4.25.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ............................................................................ 428
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 13
SUMÁRIO
4.28.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA .............................................................................. 483
5. Referências ................................................................................................................................................................. 487
Foto: Rodrigo Vasconcellos I Banco de Imagens do Ibama
Figura 3.1 Fluxograma da metodologia utilizada para o levantamento de informações sobre o licenciamento
LISTA DE FIGURAS
ambiental nos estados, DF e Ibama. ........................................................................................................... 53
Figura 4.1 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do
Acre: procedimento com licenciamento ambiental e intervenção florestal integrados. ...................... 72
Figura 4.2 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de
Alagoas: procedimento com licenciamento ambiental e intervenção florestal integrados, e outorga
de direito de uso de recursos hídricos não integrados. ............................................................................... 85
Figura 4.3 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
do Amapá: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e outorga de direito de
uso de recursos hídricos não integrados. .................................................................................................... 98
Figura 4.4 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do
Amazonas: procedimento com licenciamento ambiental e intervenção florestal integrados. .............. 112
Figura 4.5 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado da
Bahia: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e outorga de direito de uso
de recursos hídricos integrados. ................................................................................................................... 127
Figura 4.6 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do
Ceará: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e de outorga de direito de
uso de recursos hídricos não integrados. .................................................................................................... 139
Figura 4.7 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental do Distrito
Federal: procedimento com licenciamento ambiental e intervenção florestal integrados; e outorga de
direito de uso de recursos hídricos não integrados. .................................................................................... 153
Figura 4.8 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
do Espírito Santo: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e outorga de
direito de uso de recursos hídricos não integrados. ................................................................................... 167
Figura 4.9 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de
Goiás: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e outorga de direito de uso
de recursos hídricos não integrados. ............................................................................................................ 185
Figura 4.10 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental do Ibama:
procedimento com licenciamento ambiental e intervenção florestal integrados; e solicitação de
outorga de direito de uso de recursos hídricos não integrados. ................................................................. 198
Figura 4.11 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de atividades
no estado do Maranhão, com licenciamento ambiental, intervenção florestal e outorga de direito de
uso de recursos hídricos não integrados. .................................................................................................... 220
Figura 4.12 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
de Mato Grosso: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e outorga de
direito de uso de recursos hídricos não integrados. ................................................................................... 234
16 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Figura 4.13 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
de Mato Grosso do Sul: procedimento com licenciamento ambiental e intervenção florestal não
integrados. .................................................................................................................................................... 250
Figura 4.14 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
de Minas Gerais: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e solicitação de
outorga de direito de uso de recursos hídricos integrados. .................................................................... 262
Figura 4.15 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
do Pará: procedimento com licenciamento ambiental e intervenção florestal integrados, e outorga
de direito de uso de recursos hídricos não integrados. .......................................................................... 277
Figura 4.16 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
da Paraíba: procedimento com licenciamento ambiental e intervenção florestal integrados, e
outorga de direito de uso de recursos hídricos não integrados. ............................................................... 291
Figura 4.17 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
do Paraná: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e outorga de direito
de uso de recursos hídricos não integrados. ............................................................................................. 307
Figura 4.18. Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de
Pernambuco: procedimento com licenciamento ambiental e outorga de direito de uso de recursos
hídricos integrados e intervenção florestal não integrados. .................................................................... 322
Figura 4.19 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
do Piauí: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e outorga de direito de
uso de recursos hídricos não integrados. .................................................................................................. 335
Figura 4.20 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
do Rio de Janeiro: procedimento com licenciamento ambiental e intervenção florestal integrados,
e outorga de direito de uso de recursos hídricos não integrados. ........................................................... 352
Figura 4.21 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
do Rio Grande do Norte: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e
outorga de direito de uso de recursos hídricos não integrados. .............................................................. 370
Figura 4.22 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
do Rio Grande do Sul: procedimento com licenciamento ambiental e intervenção florestal integrados
e solicitação de outorga de direito de uso de recursos hídricos não integrados. ................................... 383
Figura 4.23 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado
LISTA DE FIGURAS
Figura 4.25 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de
Santa Catarina: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e solicitação de
outorga de direito de uso de recursos hídricos não integrados. .................................................................... 424
Figura 4.26 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de
São Paulo: procedimento com licenciamento ambiental e intervenção florestal integrados, e outorga
de direito de uso de recursos hídricos não integrados. ................................................................................ 443
Figura 4.27 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de
Sergipe: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e solicitação de outorga de
direito de uso de recursos hídricos não integrados. ..................................................................................... 459
Figura 4.28 Macrofluxo dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do
Tocantins: procedimento com licenciamento ambiental, intervenção florestal e solicitação de outorga
de direito de uso de recursos hídricos não integrados. ................................................................................. 478
LISTA DE FIGURAS
Garça I Foto: Ricardo Maia / Banco de Imagens do Ibama
Tabela 3.1 Temas prioritários abordados no estudo do licenciamento ambiental nos estados, DF e Ibama. ......... 54
LISTA DE TABELAS
Tabela 3.2 Listagem dos órgãos ambientais licenciadores e dos pontos focais indicados pelo MMA. .................. 56
Tabela 4.1 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Acre. ....................................................................................................................... 64
Tabela 4.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Acre e seus
respectivos prazos de validade. .................................................................................................................... 66
Tabela 4.3 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do
Acre. ................................................................................................................................................................. 73
Tabela 4.4 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado de Alagoas. ................................................................................................................. 77
Tabela 4.5 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Alagoas, sua
descrição e respectivos prazos de validade. ................................................................................................ 79
Tabela 4.6 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de
Alagoas. ........................................................................................................................................................... 87
Tabela 4.7 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Amapá. ................................................................................................................... 91
Tabela 4.8 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Amapá e
seus respectivos prazos de validade. ........................................................................................................... 93
Tabela 4.9 Levantamento de links com informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do
Amapá. ............................................................................................................................................................ 100
Tabela 4.10 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Amazonas. ............................................................................................................. 103
Tabela 4.11 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Amazonas e
seus respectivos prazos de validade. ........................................................................................................... 106
Tabela 4.12 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do
Amazonas. ...................................................................................................................................................... 114
Tabela 4.13 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado da Bahia. ...................................................................................................................... 117
Tabela 4.14 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado da Bahia e seus
respectivos prazos de validade. ..................................................................................................................... 120
Tabela 4.15 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado da
Bahia. ............................................................................................................................................................... 129
Tabela 4.16 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Ceará. .................................................................................................................... 133
20 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.17 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Ceará e
seus respectivos prazos de validade. ........................................................................................................ 135
Tabela 4.18 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do
Ceará. ............................................................................................................................................................ 141
Tabela 4.19 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no Distrito Federal. ..................................................................................................................... 143
Tabela 4.20 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no Distrito Federal e
seus respectivos prazos de validade. ........................................................................................................ 147
Tabela 4.21 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no Distrito
Federal. ........................................................................................................................................................ 155
Tabela 4.22 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Espírito Santo. ..................................................................................................... 157
Tabela 4.23 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Espírito
Santo e seus respectivos prazos de validade. .......................................................................................... 160
Tabela 4.24 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do
Espírito Santo. .............................................................................................................................................. 169
Tabela 4.25 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado de Goiás. ................................................................................................................... 175
Tabela 4.26 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Goiás e
seus respectivos prazos de validade. ........................................................................................................ 179
Tabela 4.27 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de
Goiás. ............................................................................................................................................................ 187
Tabela 4.28 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental pelo Ibama. ................................................................................................................................. 191
Tabela 4.29 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental emitidos pelo Ibama e
seus respectivos prazos de validade. ........................................................................................................ 193
Tabela 4.30 Fases do licenciamento ambiental em que os diferentes estudos ambientais podem ser solicitados
pelo Ibama. .................................................................................................................................................... 196
Tabela 4.31 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no Ibama. .... 201
Tabela 4.32 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
LISTA DE TABELAS
Tabela 4.35 Estudos ambientais e situação do empreendimento rural para obtenção da LAU. ..................................... 215
Tabela 4.36 Situação do empreendimento a ser regularizado e estudos ambientais. .................................................... 216
Tabela 4.37 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do
Maranhão. ........................................................................................................................................................... 224
Tabela 4.38 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado de Mato Grosso. ............................................................................................................. 228
Tabela 4.39 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Mato Grosso
e seus respectivos prazos de validade. .......................................................................................................... 229
Tabela 4.40 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de
Mato Grosso. ...................................................................................................................................................... 236
Tabela 4.41 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado de Mato Grosso do Sul. ................................................................................................ 241
Tabela 4.42 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Mato Grosso
do Sul e seus respectivos prazos de validade. ................................................................................................ 243
Tabela 4.43 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no Mato Grosso
do Sul. ................................................................................................................................................................. 252
Tabela 4.44 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado de Minas Gerais. ............................................................................................................ 255
Tabela 4.45 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Minas Gerais
e seus respectivos prazos de validade. .......................................................................................................... 257
Tabela 4.46 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de
Minas Gerais. .................................................................................................................................................... 263
Tabela 4.47 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Pará. ........................................................................................................................... 268
Tabela 4.48 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Pará e seus
respectivos prazos de validade. ....................................................................................................................... 271
Tabela 4.49 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do
Pará. ..................................................................................................................................................................... 279
Tabela 4.50 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
LISTA DE TABELAS
ambiental no estado da Paraíba. ...................................................................................................................... 283
Tabela 4.51 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental do estado da Paraíba e seus
respectivos prazos de validade. ...................................................................................................................... 286
Tabela 4.52 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado da
Paraíba. .............................................................................................................................................................. 293
22 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.53 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Paraná. ..................................................................................................................... 298
Tabela 4.54 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Paraná e seus
respectivos prazos de validade. .................................................................................................................... 300
Tabela 4.55 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do
Paraná. ............................................................................................................................................................. 309
Tabela 4.56 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado de Pernambuco. .......................................................................................................... 313
Tabela 4.57 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Pernambuco e
seus respectivos prazos de validade. ......................................................................................................... 315
Tabela 4.58 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de
Pernambuco. ..................................................................................................................................................... 324
Tabela 4.59 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Piauí. ........................................................................................................................ 327
Tabela 4.60 Determinação da classe a partir do potencial de impacto ambiental da atividade e do porte do
empreendimento. ............................................................................................................................................ 329
Tabela 4.61 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Piauí e seus
respectivos prazos de validade. .................................................................................................................... 329
Tabela 4.62 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do
Piauí. ................................................................................................................................................................. 337
Tabela 4.63 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Rio de Janeiro. ....................................................................................................... 339
Tabela 4.64 Enquadramento das atividades, em classes, segundo o porte e potencial poluidor. .................................. 341
Tabela 4.65 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio de Janeiro
e seus respectivos prazos de validade. ......................................................................................................... 343
Tabela 4.66 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Rio
de Janeiro. ........................................................................................................................................................ 354
Tabela 4.67 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Rio Grande do Norte. ............................................................................................. 360
LISTA DE TABELAS
Tabela 4.68 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio Grande do
Norte e seus respectivos prazos de validade. ........................................................................................ 362
Tabela 4.69 Estudos ambientais frequentemente solicitados pelo Idema nas diferentes fases ou tipos de
licenciamento ambiental. ................................................................................................................................ 366
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 23
Tabela 4.70 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Rio
Grande do Norte. ............................................................................................................................................... 372
Tabela 4.71 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Rio Grande do Sul. ................................................................................................... 375
Tabela 4.72 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio Grande do
Sul e seus respectivos prazos de validade. ..................................................................................................... 377
Tabela 4.73 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Rio
Grande do Sul. .................................................................................................................................................... 385
Tabela 4.74 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado de Rondônia. .................................................................................................................... 389
Tabela 4.75 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Rondônia e
seus respectivos prazos de validade. .......................................................................................................... 391
Tabela 4.76 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de
Rondônia. ............................................................................................................................................................ 398
Tabela 4.77 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado de Roraima. ..................................................................................................................... 401
Tabela 4.78 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Roraima e seus
respectivos prazos de validade. ...................................................................................................................... 403
Tabela 4.79 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de
Roraima. ............................................................................................................................................................. 410
Tabela 4.80 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado de Santa Catarina. ......................................................................................................... 415
Tabela 4.81 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Santa Catarina
e seus respectivos prazos de validade. ........................................................................................................... 417
Tabela 4.82 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de
Santa Catarina. ................................................................................................................................................... 426
Tabela 4.83 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado de São Paulo. .................................................................................................................. 432
Tabela 4.84 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de São Paulo e
LISTA DE TABELAS
seus respectivos prazos de validade. ............................................................................................................ 435
Tabela 4.85 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de São
Paulo. .................................................................................................................................................................. 445
Tabela 4.86 nstrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado de Sergipe. ................................................................................................................... 449
24 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.87 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Sergipe e seus
respectivos prazos de validade. ...................................................................................................................... 452
Tabela 4.88 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de
Sergipe. ............................................................................................................................................................... 461
Tabela 4.89 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental no estado do Tocantins. .................................................................................................................. 466
Tabela 4.90 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Tocantins e
seus respectivos prazos de validade. .............................................................................................................. 467
Tabela 4.91 Unidades regionais do Naturatins. ................................................................................................................... 470
Tabela 4.92 Levantamento de links com informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do
Tocantins. ............................................................................................................................................................ 480
LISTA DE TABELAS
LISTA DE ABREVIATURAS
AA Autorização Ambiental
AADQ Autorização Ambiental de Desmate e Queima Controlada
AAEPPP Avaliação Estratégica de Políticas, Programas e Planos Públicos
AAF Autorização Ambiental de Funcionamento
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
AD Autorização de Desmatamento
Adasa Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal
Adema Administração Estadual do Meio Ambiente
AE Autorização Especial
AEF Autorização de Exploração Florestal
Aere Autorização de Entrada de Resíduo Especial
Aesa Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba
AF Autorização Florestal
Agerh Agência Estadual de Recursos Hídricos
Águas Paraná Instituto das Águas do Paraná
AIA Avaliação de Impacto Ambiental
AMR Associação dos Municípios de Roraima
ANA Agência Nacional de Águas
AP Anuência Prévia
Apac Associação Pernambucana de Águas e Clima
Apat Autorização Prévia à Análise Técnica
APFR Autorização para Utilização de Produto Florestal Remanescente
APP Área de Preservação Permanente
APPD Área de Preservação Permanente Degradada
APRT Área Total da Propriedade e/ou Posse
AQC Autorização de Queima Controlada
AR Análise de Risco
AR Aviso de Recebimento
ARL Averbação de Reserva Legal
ARL Área de Reserva Legal
26 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
LISTA DE ABREVIATURAS
Conpam Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente
Conrema Conselho Regional de Meio Ambiente
Consema Conselho Estadual de Meio Ambiente
Copam Conselho Estadual de Política Ambiental
Copam Coordenadoria de Controle e Proteção Ambiental
28 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
LISTA DE ABREVIATURAS
EA Estudo Ambiental
EAS Estudo Ambiental Simplificado
EEE Estações Elevatórias de Esgoto
EIA Estudo de Impacto Ambiental
EIV Estudo de Impacto sobre a Vizinhança
30 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
LISTA DE ABREVIATURAS
GU Grau de Utilização de Recursos Naturais
IAP Instituto Ambiental do Paraná
Ibama Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
Ibram Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal - Instituto Brasília Ambiental
ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade
32 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
LISTA DE ABREVIATURAS
LU Licença Unificada
MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário
MinC Ministério da Cultura
MJ Ministério da Justiça
MMA Ministério do Meio Ambiente
34 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
MP Ministério Público
MS Ministério da Saúde
NA Norma Administrativa
Naia Núcleo de Avaliação de Impacto Ambiental
Naturatins Instituto Natureza do Tocantins
NBR Norma Brasileira
NDA Núcleo de Documentação e Arquivo
NLA Núcleo de Licenciamento Ambiental
Novacap Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil
NTI Núcleo de Tecnologia da Informação
Nuga Núcleo Gerencial de Atendimento
ONG Organização Não Governamental
PA Projeto Ambiental
PAM Plano de Automonitoramento
PBA Projeto Básico Ambiental
PBE Projeto Básico Executivo
PCA Plano de Controle Ambiental
PCH Pequena Central Hidrelétrica
PCMA Plano de Controle e Monitoramento Ambiental
PD Projeto de Desmatamento
PDGA Programa de Desenvolvimento de Gestores Ambientais
PDH Parecer de Disponibilidade Hídrica
PDR Plano de Desmatamento Racional
PEA Projeto de Engenharia Ambiental
PGA Plano de Gestão Ambiental
LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE ABREVIATURAS
RL Registro de Licenciamento
RL Reserva Legal
RLA Requerimento de Licenciamento Ambiental
RLI Renovação de Licença Ambiental de Instalação
RLO Renovação de Licença Ambiental de Operação
36 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
LISTA DE ABREVIATURAS
Sismma Sistema Municipal de Meio Ambiente
Sisnama Sistema Nacional de Meio Ambiente
SisPass Sistema de Gestão dos Criadores Amadoristas de Passeriformes Silvestres Nativos
Sisprof Sistema Integrado de Monitoramento e Controle dos Recursos e Produtos Florestais
Sisquelônios Sistema Nacional de Gestão e Informação dos Quelônios Continentais
38 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
TR Termo de Referência
TRA Termo de Responsabilidade Ambiental
TRARL Termo de Responsabilidade para Averbação da Reserva Legal
UC Unidades de Conservação
Ufirce Unidade Fiscal de Referência do Ceará
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 39
LISTA DE ABREVIATURAS
Foto: Rodrigo Vasconcellos I Banco de Imagens do Ibama
Foto: Rodrigo Vasconcellos I Banco de Imagens do Ibama
Apresentação
1
Para atualizar e modernizar o Portal Nacional de Licenciamento deral. Pretende também conhecer o nível de informação existente nos
Ambiental (PNLA) a fim de atender as diretrizes do Sistema Nacional sites dos referidos órgãos ambientais, a identificação das dificuldades
de Meio Ambiente (Sisnama), foi firmado um termo de cooperação encontradas pelos órgãos no decorrer dos processos de licenciamento,
técnica entre o Ministério do Meio Ambiente e a Universidade Federal além do impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL,
de Minas Gerais (UFMG). Dando continuidade ao desenvolvimento do 2011b), e da participação de órgãos intervenientes nos processos de
escopo do Plano de Trabalho do referido termo de cooperação técnica, licenciamento ambiental, como Fundação Nacional do Índio (Funai), Fun-
foi necessário um estudo dos órgãos licenciadores em âmbito federal, dação Cultural Palmares (FCA), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultu-
estadual e distrito federal, sobre o levantamento das informações dos ral (Iphan), Ministério da Saúde, entre outros.
processos de licenciamento ambiental. Para permitir o dinamismo e a
interdisciplinaridade neste projeto o corpo técnico da UFMG foi A realização desse levantamento possibilitará, além da divulgação
constituído por profissionais da área de Engenharia Ambiental (EA) e das informações relacionadas aos procedimentos do licenciamento
de Tecnologia da Informação (TI). ambiental no novo Portal Nacional de Licenciamento Ambiental, a
identificação das principais dificuldades e lacunas nos procedimentos de
Apesar da existência de instrumentos legais norteadores do licenciamento ambiental atuais existentes em todo o território brasileiro,
processo de licenciamento ambiental no Brasil, os órgãos ambientais permitindo a proposição de melhorias e a articulação de políticas que
licenciadores possuem autonomia para definir os procedimentos e
visem minimizar as dificuldades enfrentadas pelos órgãos ambientais.
critérios a serem adotados durante o processo, o que leva à formação
de um cenário heterogêneo no que se refere ao licenciamento Este trabalho contempla as atividades realizadas pelas equipes
ambiental no País. Atualmente não se tem conhecimento de um do Ministério do Meio Ambiente (MMA) e de Engenharia Ambiental
documento que reúna informações sobre os procedimentos de da UFMG para concretização do item 3 do Plano de Trabalho que prevê
licenciamento ambiental no Brasil, que permita identificar e avaliar a a elaboração de um relatório contendo um estudo dos órgãos licencia-
metodologia utilizada pelos diferentes órgãos licenciadores. Dessa dores em âmbito federal, estadual e do distrito federal, sobre o levan-
forma, a realização de um estudo referente ao licenciamento ambiental tamento e a organização das informações no processo de licencia-
é de grande importância para a melhoria desse instrumento de mento ambiental. Este relatório apresenta os resultados referentes à:
regulação ambiental no País. identificação dos pontos focais e agendamento de reuniões nos ór-
Este estudo pretende apresentar as informações referentes gãos ambientais federal, estaduais e do Distrito Federal; levantamento
aos procedimentos de licenciamento ambiental incluindo os tipos de de informações nos estados (in loco); levantamento dos instrumentos
processos existentes, a documentação exigida, as autuações ambien- legais utilizados entre o MMA e os estados; levantamento dos macro-
tais, multas e advertências, e os tipos de atos autorizativos utilizados processos (macrofluxos) de licenciamento nos órgãos ambientais (in
pelos órgãos ambientais estaduais, do Distrito Federal e do órgão fe- loco).
Licenciamento Ambiental Ibama | Petróleo e Gás – Vistoria da Eco Octo Foto: José Eduardo Évora I Banco de Imagens do Ibama
Pedra do Frade I Foto: Thalyta Monfort I Banco de Imagens do Ibama
2
Licenciamento ambiental
O licenciamento ambiental é um procedimento administrativo por meio efeitos pelo Poder Público e pela sociedade (SÁNCHEZ, 2006). Por meio da
do qual o Poder Público, por meio do órgão ambiental competente, licencia a Resolução Conama nº 1/1986 {BRASIL, 1986 #674} foram determinadas as
localização, a instalação, a ampliação e a operação de empreendimentos e principais atividades modificadoras do meio ambiente que dependem da
atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório
potencialmente poluidoras, ou que possam causar degradação ambiental de Impacto Ambiental (Rima).
considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas
A partir da exigência do EIA/Rima, foram criados pela Resolução Cona-
aplicáveis a cada caso {BRASIL, 1997 #7}. O licenciamento ambiental pode
gerar: ato administrativo de natureza jurídica vinculada (licença ambiental) ou, ma nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7} os procedimentos e critérios que emba-
quando pertinente, ato jurídico de natureza discricionária, com caráter precário sam o processo de licenciamento no Brasil, estabelecendo limites a serem
(autorização ambiental). respeitados pelos órgãos licenciadores como os prazos de validade e de aná-
lise de cada tipo de licença. No que tange ao desencadeamento do processo
Os principais instrumentos legais que regem o licenciamento ambiental de licenciamento ambiental, os órgãos ambientais dispõem de maior autono-
no Brasil são a Lei Federal nº 6.938/1981 (BRASIL, 1981), a Resolução Conama mia para definição dos próprios procedimentos, embasados em legislações
nº 1/1986 {BRASIL, 1986 #674}, a Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL, específicas, contribuindo com a utilização de critérios diferenciados ou, mes-
1997 #7} e a Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL, 2011b). mo, com a ocorrência do licenciamento de forma discricionária.
A Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), Lei Federal nº No entanto, os procedimentos básicos estabelecidos pelo art. 10 da
6.938/1981 (BRASIL, 1981), consolidou no Brasil a necessidade de realização
Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7} norteiam a metodologia
de licenciamento ambiental para atividades potencialmente poluidoras e insti-
adotada pela grande maioria dos estados. De acordo com a referida resolução
tuiu o Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama), composto por órgãos e
podem ser elencados como principais passos do processo de licenciamento
entidades ambientais da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municí-
ambiental:
pios, com o intuito de assegurar a implementação nacional da PNMA.
I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação
Em 1986, com a publicação da Resolução Conama nº 1/1986 {BRASIL,
do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambien-
1986 #674}, foram estabelecidos os critérios básicos e diretrizes gerais para
tais necessários ao início do processo de licenciamento correspon-
a Avaliação de Impacto Ambiental (AIA). A AIA é um instrumento da Política
dente à licença a ser requerida;
Nacional do Meio Ambiente, fundamental no processo de licenciamento
ambiental, que tem por finalidade identificar, prever e interpretar os efeitos II - Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompa-
ambientais, econômicos e sociais que podem advir da implantação de nhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinen-
atividades antrópicas, e propor ações de monitoramento e controle desses tes, dando a devida publicidade;
48 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
III - Análise, pelo órgão ambiental competente, dos documentos, prevenção os entes da Federação optaram por promover o controle dessas
projetos e estudos ambientais apresentados, e a realização de atividades ou empreendimentos por meio de Autorizações Ambientais de
vistorias técnicas quando necessárias; caráter precário e natureza discricionária.
IV - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão As Autorizações Ambientais (AA) são instrumentos de licenciamento
ambiental competente, em decorrência da análise dos docu- e autorizações para intervenção ambiental, podendo ser utilizadas com
mentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando diferentes finalidades, como em Minas Gerais, emitidas para empreendimentos
couber, podendo haver a reiteração caso os esclarecimentos e ou atividades considerados de impacto ambiental não significativo
complementações não tenham sido satisfatórios; (denominada Autorização Ambiental de Funcionamento – AAF). No Ceará, é
V - Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamen- concedida a empreendimentos ou atividades de caráter temporário
tação pertinente; (denominada Autorização Ambiental – AA).
VI - Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão Para a emissão de licença ou autorização, os órgãos ambientais dos
ambiental competente, decorrentes de audiências públicas, estados, DF e Ibama baseiam-se na análise de documentos e estudos
quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando ambientais relativos à localização, instalação, operação e ampliação da
os esclarecimentos e complementações não tenham sido satis- atividade ou empreendimento. Os principais documentos e estudos analisados
fatórios; são: Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Relatório de Impacto Ambiental
(Rima), Relatório Ambiental (RA), Plano de Controle Ambiental (PCA),
VII - Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer Relatório Ambiental Preliminar (RAP), diagnóstico ambiental, plano de manejo,
jurídico; Plano de Recuperação de Área Degradada (Prad), Relatório de Controle
VIII - Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando a de- Ambiental (RCA), entre outros. A definição do tipo de estudo ambiental a ser
vida publicidade. apresentado pelo empreendedor depende do tipo de atividade ou
empreendimento a ser licenciado e dos procedimentos e critérios adotados
Além da proposição desses procedimentos, a Resolução Conama
por cada órgão ambiental.
nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7} define em seu art. 8º as modalidades de
licença expedidas pelo Poder Público, a saber: Licença Prévia (LP), Licença de Nos casos de empreendimentos que possam causar impactos em
Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). Entretanto, mediante o mesmo terras indígenas, regiões quilombola, bens acautelados de interesse cultural
ato administrativo, aplicado conforme a realidade do empreendimento ou ati- e áreas endêmicas para malária, pode haver participação no processo de
vidade, podem ser definidas pelos órgãos ambientais licenciadores, determi- licenciamento ambiental da Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação
nadas por instrumentos legais estaduais as seguintes licenças: Licença de Cultural Palmares (FCA), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Iphan) e
Instalação Corretiva (LIC), Licença de Operação Corretiva (LOC), Licenciamen- Ministério da Saúde, denominados órgãos intervenientes, conforme a Portaria
to Simplificado (LS), Licença Prévia simultânea à Licença de Instalação (LP + Interministerial nº 419, de 26 de outubro de 2011 (BRASIL, 2011d).
LI) e Licença de Instalação e Operação (LIO).
A fim de melhor esclarecer as competências para o licenciamento
Apesar de não configurar licença ambiental, o ato administrativo ambiental atribuídas à União, aos estados, Distrito Federal e municípios, foi
denominado Autorização Ambiental surgiu da necessidade encontrada em publicada no Brasil a Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL,
LICENCIAMENTO
cada estado/município/distrito em lidar com suas singularidades territoriais e 2011b). Segundo essa lei, cabe aos municípios o licenciamento de
econômicas não contempladas pela legislação federal e suas regulamentações atividades e empreendimentos de impacto local, sendo comprovados os
e pelas resoluções do Conama. É fato que as atividades e empreendimentos critérios mínimos, elencados pela referida lei, da estrutura dos órgãos
passíveis de autorização ambiental não possuem caráter potencial ou ambientais municipais para a realização do licenciamento. Os processos de
efetivamente poluidor, porém alicerçados pelo princípio da precaução e da licenciamento atribuídos aos estados figuram entre os que extrapolam a
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 49
competência municipal, mas não são cabíveis à União, que adota o critério licenciamento proposto pela Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL,
da competência licenciatória residual. Os empreendimentos e atividades de 2011b), há a expectativa de diminuição da morosidade nos processos de
competência da União obedecem às situações específicas dispostas no art. licenciamento no País e da minimização dos conflitos de competência entre
6º da referida Lei Federal. Com a descentralização dos processos de os órgãos ambientais.
LICENCIAMENTO
ponte sobre o rio Araguaia entre Aruanã e Cocalinho I Foto: Luciana Teixeira I Banco de Imagens do Ibama
Linha de Trasmissão – Ouro Preto I Foto: José Brannd I Banco de Imagens do Ibama
3
Metodologia para estudo do licenciamento ambiental nacional
O levantamento das informações sobre o licenciamento am-
biental nos estados, Distrito Federal e Ibama foi realizado mediante
Elaboração do Checklist sobre
prévia elaboração de um checklist sobre o processo de licenciamento,
o Lincenciamento Ambiental
a fim de conduzir esta etapa da pesquisa de forma objetiva e organiza-
da. Neste checklist foram priorizados oito temas considerados como
prioritários pelas equipes de Engenharia Ambiental/UFMG e do MMA
(Tabela 3.1). Elaboração das informações
(site dos órgãos ambientais,
Definido e validado o checklist com as questões a serem legislação aplicável)
investigadas, o levantamento das informações estaduais, do DF e do
Ibama sobre o licenciamento ambiental foi realizado inicialmente por
acesso aos sites dos órgãos ambientais. Em sequência, foram
realizadas reuniões (in loco) junto aos gestores dos órgãos ambientais, Aplicação do checklist in loco nos
pontos focais e, em muitos casos, com participação de membros da estados, DF e Ibama
equipe técnica, nas quais o gestor do órgão designava um membro de
sua equipe para acompanhar a equipe de Engenharia Ambiental da
UFMG. Na Figura 3.1 é apresentada a metodologia utilizada no Figura 3.1 Fluxograma da metodologia utilizada para o levantamento de
levantamento das informações sobre o processo de licenciamento informações sobre o licenciamento ambiental realizado pelos estados, Distrito
ambiental realizado pelos estados, Distrito Federal e Ibama. Federal e Ibama.
54 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 3.1 Temas prioritários abordados no estudo do licenciamento ambiental nos O primeiro tema identifica os instrumentos legais adotados pelos órgãos
estados, Distrito Federal e Ibama. ambientais no que diz respeito aos procedimentos e critérios utilizados para o
licenciamento ambiental. Nesse item foram levantadas as leis, decretos,
ITEM TEMAS ASSUNTO
resoluções e regulamentos referentes aos processos de licenciamento
Legislações pertinentes ao ambiental, autorização de supressão de vegetação, outorga de direito de uso de
1 Instrumentos legais
licenciamento ambiental.
recursos hídricos, entre outros, uma vez que alguns estados adotam o sistema
Modalidades de licença, autorizações, de licenciamento ambiental integrado, incluindo esses processos administrativos
outorga, intervenções etc. Manuais e no licenciamento ambiental. Outros tipos de instrumentos normativos como os
Instrumentos de licenciamento
roteiros de licenciamento ambiental,
2 e autorizações para intervenção
estudos técnicos e ambientais,
referentes à política ambiental e florestal estadual, licenciamento de
ambiental e documentos ambientais. empreendimentos e atividades de impacto ambiental local (licenciamento
documentação solicitada, termos de
referência etc. municipal) e realização de audiências públicas foram também listados por
Macrofluxo do processo de abordarem pontos importantes para o estudo e por auxiliarem na compreensão
licenciamento ambiental, do processo em geral. Foi ainda investigada a existência de instrumentos legais
verificação da existência de votação referentes à classificação de atividades e empreendimentos passíveis de
colegiada e de integração dos licenciamento ambiental quanto ao porte, potencial poluidor/degradador ou
Procedimentos para o licenciamento outros processos de licenciamento
3
ambiental. e autorizações para intervenção outras formas de classificação, além de instrumentos legais que encontram-se
ambiental com o licenciamento em fase de criação ou modificação.
ambiental, prazos de análise e
validade das licenças
As modalidades de licenciamento e autorizações para intervenção
existentes etc. ambiental abordadas no item 2 dizem respeito aos principais instrumentos de
Levantamento de links de informações Listagem dos links referentes à licenciamento e autorizações para intervenção ambiental (atos administrativos)
4 sobre o processo de licenciamento documentação exigida no processo existentes, a saber:
ambiental. de licenciamento ambiental. • Licenciamento simplificado;
Forma de ocorrência e
• Licenciamento ambiental (LP, LI e LO);
5 Audiência pública. disponibilização do calendário de
audiência. • Documentos de autorização para intervenção florestal e em Área de
Levantamento das dificuldades Preservação Permanente (APP);
Dificuldades encontradas no processo encontradas pelos técnicos dos • Intervenção em recursos hídricos;
6
de licenciamento ambiental. órgãos ambientais durante o processo
de licenciamento ambiental. • dispensa de licença;
Impacto da Lei Complementar Federal • Renovação/revalidação de licença.
Impacto da Lei Complementar nº 140/2011, critérios para transição
Em relação às modalidades diferentes das listadas e existentes nos
7 Federal nº 140/2011 e os municípios do licenciamento, identificação
licenciadores. e quantificação de municípios órgãos ambientais estaduais, foram identificadas e investigadas as situações
licenciadores. em que eram solicitadas ao empreendedor. De modo similar a um empreendedor
Sugestão de formas de arranjos
que deseja iniciar um processo de licenciamento, foram abordados quais os
institucionais para garantir a roteiros e manuais existentes para iniciar o processo de licenciamento
METODOLOGIA
No item 3 (Tabela 3.1), foram investigados os procedimentos gerais • Termos de referência para elaboração dos estudos ambientais;
adotados pelo órgão para concessão das licenças ambientais, ou seja, o
• Estudos de impacto ambiental e relatórios de impacto ambiental;
macrofluxo geral do processo de licenciamento ambiental com informações
sobre se o processo é realizado de forma integrada com os processos de • Legislação ambiental referente ao processo de licenciamento;
solicitação de outorga de direito de uso de recursos hídricos e de intervenção • Prazos para concessão de licenças ambientais;
florestal, se são protocolados em balcão único e analisados por equipe
técnica integrada, ou, caso contrário, em que fase do licenciamento ambiental • Prazos legais de validade das licenças ambientais;
são inseridos para finalização da análise do processo e quais os órgãos • Consultas de processos de autos de infração (multas/advertências);
responsáveis pela realização dessas autorizações. Buscou-se identificar ainda
• Normas sobre municipalização do licenciamento ambiental;
as etapas de avaliação a que são submetidos os processos de licenciamento
e a existência de votação da concessão das licenças por órgãos colegiados • Identificação dos municípios que realizam o licenciamento ambiental.
(Conselhos Estaduais de Meio Ambiente). Ainda nesse item foi abordada a
Para o levantamento de informações sobre as audiências públicas,
disponibilidade de informações sobre autos de infração.
item 5 (Tabela 3.1), inicialmente verificou-se qual instrumento legal ou ato
Buscou-se verificar durante o levantamento dos procedimentos do li- normativo dispõe sobre o assunto. Em seguida, foram investigadas informa-
cenciamento, em cada estado, como ocorre a participação de órgãos interve- ções sobre a existência de um procedimento-padrão para realização das au-
nientes como Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Cultural Palmares diências, existência do calendário de realização das audiências e disponibili-
(FCP), Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Iphan), Ministério da Saúde, zação no site do órgão licenciador ou outras formas de publicação e acesso
entre outros, no processo de licenciamento ambiental, após o início da vigên- dos interessados ao calendário. Foram ainda levantadas as questões sobre a
cia da Portaria Interministerial nº 419/2011 (BRASIL, 2011d). Para isso, foram realização das audiências como quem pode convocar ou solicitar; a fase do
levantadas as situações em que a participação dos órgãos intervenientes é licenciamento ambiental em que está prevista e as condições que determi-
necessária, em que fase do processo de licenciamento ocorre a intervenção, nam se um processo de licenciamento ambiental é passível de realização de
quais documentos devem ser entregues a cada um dos órgãos intervenientes audiência pública como pré-requisito para a concessão da licença. Procurou-
e qual o prazo definido por legislação, para que cada órgão emita seu parecer se averiguar, também, se o requerimento de um EIA/Rima implica, obrigato-
sobre o pedido de licença. riamente, a realização de audiência pública.
Ainda no item 3 foram buscadas informações sobre quais os tipos de As abordagens apresentadas pelos itens 7 e 8 (Tabela 3.1) foram in-
estudos ambientais podem ser solicitados pelo órgão, de acordo com a clas- seridas na pesquisa por sugestão do MMA, a fim de levantar informações
sificação adotada, assim como a existência de termos de referência e dispo- para o desenvolvimento de melhorias no processo de licenciamento ambien-
nibilização desses na web ou outra forma de consulta pública, ou como são tal no País e para as etapas subsequentes do Plano de Trabalho, como a ins-
determinados pelo órgão quando não há metodologia de classificação. titucionalização do PNLA, que visa propor instrumento legal para disciplinar
Foi também realizado o levantamento de links, item 4 (Tabela 3.1), os requisitos mínimos de informações das licenças ambientais emitidas pelo
referentes às informações do licenciamento ambiental dos órgãos licenciado- Sisnama, a serem disponibilizadas no Portal Nacional do Licenciamento Am-
res, a fim de possibilitar uma possível alimentação dessas informações no biental.
Portal, com o intuito de permitir o redirecionamento do usuário ao ponto de Com a publicação da Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL,
METODOLOGIA
origem da informação, evitando a desatualização dos conteúdos disponibiliza- 2011b), é necessário incluir no estudo um item para identificar o impacto da
dos no Portal. Os links referem-se às seguintes situações: referida lei no licenciamento ambiental – item 7 (Tabela 3.1). O objetivo é se
• Documentação exigida para licenciamento e autorizações para a LC nº 140/2011 (BRASIL, 2011b) está sendo implantada nos estados, saber
intervenção ambiental; verificando das competências do licenciamento ambiental que foram repas-
56 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
sadas para os municípios. Para isso, investigou-se os critérios adotados pelo órgãos ou nos setores de tecnologia da informação, bem como em relação às
órgão ambiental para a transição do licenciamento estadual para o municipal, informações que poderiam ser disponibilizadas on-line no PNLA.
a estrutura mínima que o órgão municipal deve apresentar para receber a
Conforme previsto no item 3.1 do Plano de Trabalho - Identificação de
atribuição de licenciar e a demanda de processos de licenciamento recebidos
um ponto focal e agendamento de reuniões nos órgãos ambientais federal,
pelos órgãos estaduais.
estaduais e do Distrito Federal, o acesso às informações acerca do licencia-
Visando à manutenção das informações disponibilizadas pelos esta- mento ambiental nos estados, DF e Ibama foi realizado mediante disponibili-
dos, DF e Ibama no site do novo Portal Nacional de Licenciamento Ambiental, zação, pelo MMA, de uma listagem dos órgãos ambientais licenciadores,
no item 8 (Tabela 3.1), procurou-se conhecer a opinião dos pontos focais dos contendo os respectivos endereços eletrônicos das páginas virtuais e conta-
órgãos ambientais quanto aos tipos de arranjos institucionais necessários tos de pontos focais indicados para repasse de informações ao projeto (Tabe-
para garantir o funcionamento do PNLA, diante das mudanças na gestão dos la 3.2).
Tabela 3.2 Listagem dos órgãos ambientais licenciadores e dos pontos focais indicados pelo MMA.
Tabela 3.2 Listagem dos órgãos ambientais licenciadores e dos pontos focais indicados pelo MMA. (Cont.)
METODOLOGIA
Idema – Instituto de
sergiomacedoidema@gmail.
RN Desenvolvimento Sustentável e Sérgio Macedo. Diretor Técnico. (84) 3232-1995 www.idema.rn.gov.br
com
Meio Ambiente.
Sedam - Secretaria de Estado do Noé Cordeiro Lopes
RO Diretor de Pesca. (69)3216-1085 xaranoe@hotmail.com www.sedam.ro.gov.br
Desenvolvimento Ambiental. Filho.
58 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 3.2 Listagem dos órgãos ambientais licenciadores e dos pontos focais indicados pelo MMA. (Cont.)
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre (Sema/AC) tem • Departamento de Licenciamento Ambiental de Propriedades Rurais:
como atribuição o planejamento, a elaboração, a criação, a execução, o de- composto pela Divisão de Atividades de Uso do Solo e Divisão de
senvolvimento, a promoção, a implementação, a divulgação, o monitoramen- Recursos Hídricos;
to e a avaliação de programas, projetos, ferramentas de gestão, leis e políti- • Departamento de Licenciamento Ambiental de Atividades Florestais:
cas públicas ambientais e territoriais do estado do Acre (SEMA/AC, 2014). formado pela Divisão de Manejo Florestal e Divisão de Indústria
A estrutura funcional da Sema/AC é composta pelo Conselho Estadual Florestal;
de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia (Cemact), instituído pela Lei Estadual • Departamento de Licenciamento Ambiental de Atividades de Infra-
nº 1.022/1992 (ACRE, 2009a), pelas diretorias de gestão territorial e estrutura, Indústria e Serviços: Divisão de Infraestrutura e Divisão de
ambiental, e gestão para as temáticas indígenas, e por quatro departamentos, Indústria e Serviços;
sendo eles: Ordenamento e Gestão Territorial, Educação e Difusão Ambiental,
Gestão de Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental e Gestão da Biodiversidade • Divisão de Controle Ambiental;
e Áreas Protegidas (SEMA/AC, 2014). • Divisão de Geoprocessamento;
O Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), criado pela Lei Estadual • Divisão de Atendimento e Arquivo;
nº 851/1986 (ACRE, 2009a), funciona como órgão autônomo da administra-
• Divisão de Educação e Difusão Ambiental.
ção indireta, uma autarquia vinculada à Sema/AC. Sua missão é contribuir
para o desenvolvimento sustentável, socioambiental e econômico, executan- O Imac também conta com cinco Núcleos de Representação que têm
do a educação ambiental, o licenciamento, o monitoramento e a fiscalização. como competência realizar procedimentos relacionados ao licenciamento,
monitoramento e fiscalização ambiental de atividades e empreendimentos.
É por intermédio do Imac que o governo estadual viabiliza a execução da
Dos procedimentos que realizam, pode-se citar recebimento de documentos,
Política Estadual do Meio Ambiente, determinada na Lei Estadual nº 1.117/1994
apoio e acompanhamento de vistorias técnicas. O raio de abrangência de
(ACRE, 2009a). Como órgão executor e fiscalizador dessa política, o Imac tam-
cada um desses núcleos está apresentado a seguir:
bém é responsável pelo licenciamento ambiental, monitoramento e fiscalização
dos empreendimentos e atividades potencialmente poluidoras. • Núcleo de Representação do Juruá, sediado no município de
Cruzeiro do Sul, tem atribuição extensiva para atendimento das
A Lei Complementar Estadual nº 116/2003 (ACRE, 2009a) dispõe demandas dos municípios de Mâncio Lima, Rodrigues Alves, Porto
sobre a estrutura organizacional básica do Imac. O Instituto é composto pela Walter e Marechal Taumaturgo;
Diretoria de Controle Ambiental e pela Diretoria de Estudos e Pesquisas
Ambientais. A primeira é formada por cinco coordenadorias (Tecnologia, • Núcleo de Representação de Tarauacá, sediado no município do
Monitoramento e Controle da Poluição, Programa de Controle e Fiscalização, mesmo nome, tem atribuição extensiva para atendimento das
Programas Especiais e Impacto Ambiental), enquanto a segunda possui três demandas do município de Jordão;
coordenadorias (Estudos e Pesquisas Ambientais e Cartografia, Conservação • Núcleo de Representação do Envira, com sede no município de Feijó;
de Recursos Ambientais e Unidades de Conservação).
• Núcleo de Representação do Purus, sediado no município de
A estrutura organizacional técnica do Imac é formada pela Diretoria de Sena Madureira, tem atribuição extensiva para atendimento das
Gestão Técnica, seus departamentos e divisões listados a seguir: demandas dos municípios de Santa Rosa do Purus e Manoel Urbano;
64 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
• Núcleo de Representação do Alto Acre, sediado no município de Tabela 4.1 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
Brasileia, tem atribuição extensiva para atendimento das demandas rizações para intervenção ambiental no estado do Acre (Cont.).
dos municípios de Xapuri, Epitaciolândia, Assis Brasil e Acrelândia. INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
Conforme informações apresentadas na Tabela 3.2, o levantamento in Institui a Política Estadual de Recursos
loco das informações referentes ao processo de licenciamento ambiental no Hídricos, cria o Sistema Estadual de
estado do Acre foi realizado mediante entrevista com Francislane Paulino Lei Estadual nº 1.500, Gerenciamento de Recursos Hídricos do
(ACRE, 2009a).
de 15 de julho de 2003. Estado do Acre, dispõe sobre infrações
Cabral da Silva (Chefe da Divisão de Infraestrutura), Marcel Erick Fernandes e penalidades aplicáveis e dá outras
Pedralino (Chefe da Divisão de Indústria e Serviços), Kassem Quintella Migueis providências.
(Chefe da Divisão de Atividades de Uso do Solo), os analistas Luis Carlos Cruz Institui os critérios e parâmetros para
da Silva, Rômulo Eugênio Silva de Souza e Quelyson Souza de Lima, e o enquadramento de atividades efetiva
Portaria Normativa nº
assessor especial Roberto França Silva ou potencialmente poluidoras e/
1, de 15 de fevereiro de (ACRE, 2007a).
ou utilizadoras de recursos naturais
4.1.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental 2007.
no âmbito dos procedimentos de
licenciamento ambiental.
No levantamento de informações sobre o processo de licenciamento
ambiental no estado do Acre, feito mediante consulta aos sites da Sema/AC Lei Estadual nº 1.904, Institui o Zoneamento Ecológico-
(ACRE, 2007b).
de 5 de junho de 2007. Econômico do Estado do Acre (ZEE)
(www.sema.ac.gov.br), Imac (http://imac.ac.gov.br/), Assembleia Legislativa
do Estado do Acre (http://www.al.ac.leg.br/), Ministério Público do Estado do Dispõe sobre a estrutura organizacional
Lei Estadual nº 1.911,
básica do Instituto de Meio Ambiente do (ACRE, 2007c).
Acre (http://www.mpac.mp.br), Diário Oficial do Estado do Acre (http:// de 31 de julho de 2007.
Acre (IMAC).
www.diario.ac.gov.br/) e in loco com os analistas do Imac, foram identificados
Define os procedimentos técnicos e
os instrumentos legais apresentados na Tabela 4.1. Ressalta-se que esse administrativos referentes aos processos
levantamento não esgota o universo de normas utilizadas para licenciamento Resolução Cemact nº 3,
de licenciamento ambiental para (ACRE, 2009a).
de 27 de junho de 2008.
e autorizações para intervenção ambiental, podendo existir outros não uso do solo com culturas agrícolas
apontados neste relatório. potencialmente impactantes.
Define os procedimentos técnicos para
Resolução Cemact nº 4,
Tabela 4.1 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- de 27 de junho de 2008.
o licenciamento ambiental da cultura de (ACRE, 2009a).
rizações para intervenção ambiental no estado do Acre. cana-de-açúcar no estado do Acre.
Estabelece os procedimentos para o
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA licenciamento ambiental simplificado
Lei Estadual nº 1.117, das áreas que, situadas em locais sem
Dispõe sobre a política ambiental do Resolução Cemact nº 6, restrições discriminadas na legislação
de 26 de janeiro de (ACRE, 2009a). (ACRE, 2009a).
estado do Acre e dá outras providências. de 23 de julho de 2008. ambiental e não abrangidas pela
1994.
faixa de domínio, servem de apoio às
Dispõe sobre a preservação e obras rodoviárias, urbanísticas e de
conservação das florestas, institui o saneamento.
Lei Estadual nº 1.426,
Sistema Estadual de Áreas Naturais
de 27 de dezembro de (ACRE, 2001). Admite o protocolo de requerimento de
Protegidas, cria o Conselho Florestal Resolução Cemact nº 7,
2001. Licenciamento de Área de Apoio em (ACRE, 2009a).
Estadual e o Fundo Estadual de de 23 de julho de 2008.
Florestas. local sem restrição ambiental.
ACRE
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 65
Tabela 4.1 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Acre (Cont.).
ACRE
impactos ambientais e socioculturais obtenção do Grau de Impacto e do Porte, faz-se a leitura do nível de comple-
que afetem terras e povos indígenas.
xidade na tabela final exposta no Anexo V, obtendo o procedimento adminis-
66 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
trativo de licenciamento e o estudo ambiental adequado e específico ao em- • Licença de Instalação e Operação (LIO)
preendimento/atividade. • Licença de Operação (LO);
4.1.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para • Licença de Regularização de Operação (LRO);
intervenção ambiental
• Outorga de direito de uso dos recursos hídricos;
Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção am-
• Outorga prévia;
biental de empreendimentos ou atividades no estado do Acre ocorrem por
meio dos seguintes instrumentos: • Certidão de Dispensa de Licença;
• Autorização Ambiental de Desmate e Queima Controlada (AADQ); • Renovação/Revalidação de Licença.
• Autorização de Utilização da Matéria-Prima Florestal (AUMPF); Os instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção
• Autorização de Exploração (Autex); ambiental existentes no estado do Acre, os prazos de validade e a situação
em que são emitidos ou requeridos são apresentados na Tabela 4.2, confor-
• Licença Ambiental Única (LAU); me informações extraídas das Leis Estaduais nº 1.117/1994 (ACRE, 2009a),
• Licença Prévia (LP); nº 1.500/2003 (ACRE, 2009a) e nº 2.156/2009 (ACRE, 2009b), assim como
das informações repassadas pelos técnicos durante a visita técnica realizada
• Licença de Instalação (LI); ao Imac.
Tabela 4.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Acre e seus respectivos prazos de validade.
Autorização de Exploração Autoriza o início da exploração da Unidade de Produção Anual (UPA) e especifica o
Entre 1 e 2 anos.
(Autex). volume máximo, por espécie, permitido para exploração (IMAC/AC, 2014).
Tabela 4.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Acre e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Licença de Regularização de Emitida para empreendimento ou atividade que opera sem licenciamento ou
2 anos.
Operação (LRO). autorização para intervenção ambiental.
Outorga de Direito de Uso Reserva a vazão passível de outorga, possibilitando, aos investidores, o planejamento
Outorga Preventiva Não pode exceder a 3 anos.
dos Recursos Hídricos. de empreendimentos que necessitem desses recursos (ACRE, 2009a)
4.1.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental empreendedor deve consultar o site do Imac (http://imac.ac.gov.br/) e/ou se
dirigir à sua sede no município de Rio Branco ou em um dos Núcleos de
No estado do Acre, o Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac) é o
Representação para identificar o enquadramento de risco ambiental de sua
órgão competente para realizar o licenciamento ambiental estadual, emitir as
outorgas preventivas e de direito de uso dos recursos hídricos, e autorizar a atividade. Para essa consulta devem ser acessadas as opções “Serviços” e
intervenção florestal. “Enquadramento de Risco Ambiental” (http://189.125.64.66/enquadramento-
de-risco-ambiental.html).
No entanto, algumas atividades de impacto local podem ser licenciadas
pelo município onde o empreendimento será instalado. Nesse caso, o O protocolo de requerimentos e documentos para solicitação de
ACRE
empreendedor deve verificar se o órgão municipal está habilitado a executar autorizações e licenças ambientais deve ser realizado na sede do Imac. Os
os procedimentos de licenciamento ambiental. Se não estiver habilitado, o Núcleos de Representação do Imac distribuídos pelo território estadual
68 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
(Juruá, Alto Acre, Tarauacá, Envira e Purus) também podem receber protocolar o “Requerimento para Licenciamento Ambiental” e os documentos
documentos e requerimentos. Contudo, alguns processos não podem ser básicos em original e cópia.
formalizados nessas unidades, mas encaminhados para a sede do Imac para
Se a atividade ou empreendimento não se enquadrar em uma das
formalização dos processos.
opções disponíveis, o usuário deve escolher as opções “Não” e “Avançar”.
As solicitações de intervenção florestal e licenciamento ambiental, Serão disponibilizados formulários eletrônicos que devem ser preenchidos
mesmo que pertençam a um único empreendimento, recebem número de com informações de identificação do empreendimento e do requerente,
processos diferentes e podem ser analisadas por equipes distintas, visto que classificação de porte e características. Após o preenchimento, o sistema
essas solicitações podem ser encaminhadas para divisões técnicas diferentes gera automaticamente documento indicando o enquadramento de risco
no Imac. ambiental, o grau de impacto e o porte do empreendimento. Esse documento
Apesar de ter competência para outorgar o uso da água, o Imac ainda deve ser impresso e anexado ao processo, que será protocolado na sede do
não emite essa autorização. O instrumento da outorga é tratado pela Resolu- Imac ou em um dos Núcleos de Representação.
ção Cemact nº 4/2010 (ACRE, 2010a), porém ainda não foi regulamentado Os procedimentos, documentos e valores de taxas para realizar o
pelo Imac, que está em fase de discussão de procedimentos. Atualmente, o licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de tipologias dos
usuário apenas informa a vazão de água por ele demandada, sendo esse dado grupos de Infraestrutura e Manejo Florestal estão descritos no menu
inserido pelos analistas do Imac no Cadastro Nacional de Usuários de Recur- “Serviços” e “Licenciamento Ambiental” no site do Imac. Para tanto, o
sos Hídricos (CNARH) da Agência Nacional de Águas.
requerente deve acessar a área de seu interesse, escolher o checklist
Para as tipologias não passíveis de licença e/ou autorização ambiental, adequado ao seu empreendimento ou atividade, preencher o “Requerimento
o empreendedor solicita a emissão da Certidão de Dispensa de Licenciamento. para Licenciamento Ambiental”, caso ainda não tenha feito, e entregar toda
Estão listados na Portaria Normativa Imac nº 8/2010 (ACRE, 2010c) e na a documentação básica e complementar na sede do órgão ambiental ou em
Resolução Cemact nº 2/2011 (ACRE, 2011b) as tipologias sujeitas à dispensa um dos Núcleos de Representação.
de licenciamento. Outras atividades também podem ser dispensadas de
Para os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
licenciamento, de acordo com normatização do Imac, como é o caso da
tipologia de piscicultura com até 5 ha de lâmina d’água. ambiental das demais atividades e empreendimentos de competência do
Imac (Transporte Florestal, Propriedade Rural, Recursos Hídricos, Indústria
Para identificar se o empreendimento ou atividade está dispensado de Florestal, Indústria e Serviços e Fauna), o requerente deve se dirigir à sede do
licença ambiental, o requerente pode realizar consulta no site do Imac, na Imac ou a um dos Núcleos de Representação, ou ainda entrar em contato
opção “Serviços” e posteriormente “Enquadramento de Risco Ambiental” pelo telefone, para obter informações.
(http://189.125.64.66/enquadramento-de-risco-ambiental.html). Nessa pá-
gina, o requerente pode verificar se sua atividade ou empreendimento se Caso seja necessário algum tipo de intervenção florestal, o empreen-
enquadra em uma das opções disponíveis, marcando as opções “Sim” ou dedor deve solicitar as respectivas autorizações ambientais juntamente com
“Não”. Se a opção for “Sim” indica que a atividade ou empreendimento está o requerimento de licenciamento ambiental. Normalmente, o requerimento
dispensando licença ambiental, devendo preencher o “Requerimento para de intervenção florestal deve ser protocolado na fase de Licença Prévia (LP)
Licenciamento Ambiental”, que será disponibilizado pelo site. Casos também do empreendimento ou atividade. A seguir, serão apresentadas as autoriza-
sujeitos à dispensa que não estejam listados no site, na Portaria Normativa ções emitidas pelo Imac.
Imac nº 8/2010 (ACRE, 2010c) ou Resolução Cemact nº 2/2011 (ACRE, A Autorização Ambiental de Desmate e Queima Controlada (AADQ)
2011b) podem ser analisados pelo Imac. autoriza a conversão de áreas com cobertura florestal em áreas para uso
ACRE
Para a emissão da Certidão de Dispensa de Licença, o requerente alternativo do solo e origina, caso seja solicitada, a Autorização de Desmate
deve se dirigir à sede do Imac ou a um dos Núcleos de Representação, e da Utilização da Matéria-Prima Florestal (AUMPF). A AUMPF autoriza o
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 69
aproveitamento da matéria-prima florestal em áreas com até 3 ha de obrigatório para todos os imóveis rurais, e criado pelo Novo Código Florestal
extensão, devendo ser apresentados no ato do requerimento a documentação e suas regulamentações. Atualmente, a gestão do CAR é integrada entre a
da área e o levantamento simplificado da vegetação a ser retirada. Se a área Sema/AC e o Sicar do Governo federal, sendo o acesso realizado pelo link
a ser suprimida tiver entre 3 e 60 hectares de extensão, deve ser emitida uma (http://www.car.ac.gov.br/#/).
autorização ambiental, mediante apresentação de estudos mais detalhados. A Licença Ambiental Única (LAU) autoriza a localização, a instalação e
Se a área a ser suprimida for superior a 60 hectares, o empreendedor deve a operação de atividades e empreendimentos de baixo impacto ou de
solicitar a LP. atividades temporárias, com medidas de controle ambiental e demais
A Resolução Conjunta Cemact/CFE nº 3/2008 (ACRE, 2009a) dispõe condicionantes determinadas pelo Imac.
sobre o licenciamento ambiental nas áreas objeto de manejo florestal no Segundo disposto na Resolução Cemact nº 2/2011 (ACRE, 2011b), o
estado do Acre e trata, entre outras especificidades, da Autorização para empreendimento ou atividade de infraestrutura enquadrado em nível de com-
Exploração (Autex), documento expedido pelo órgão competente que autoriza plexidade igual a 2, 3 e 4 também está sujeito ao licenciamento ambiental
o início da exploração da Unidade de Produção Anual (UPA) e especifica o simplificado, por meio da LAU. Ainda de acordo com essa Resolução, empre-
volume máximo, por espécie, permitido para exploração, com a validade endimentos ou atividades de infraestrutura classificados com níveis de com-
máxima de 2 anos. Essa Resolução ainda apresenta o Plano de Manejo plexidade 5 a 9 estão submetidos ao licenciamento ambiental convencional
Florestal Sustentável (PMFS), documento técnico a ser apresentado ao Imac, (Licença Prévia – LP, Licença de Instalação – LI e Licença de Operação – LO).
que inclui o zoneamento da propriedade distinguindo as áreas de exploração,
as zonas de preservação permanente e os trechos inacessíveis. O PMFS deve Os estudos ambientais são solicitados de acordo com o nível de
adotar técnicas de exploração para diminuir os danos à floresta, estimativas complexidade de cada atividade. Para os níveis de complexidade 5 e 6, o
do volume a ser explorado, tratamentos silviculturais e, quando for o caso, Imac pode solicitar a elaboração de estudos ambientais básicos. Já para os
abordar os métodos de monitoramento do desenvolvimento da floresta após empreendimentos e atividades de nível 7, deve ser protocolado o Relatório
a exploração. Ambiental Simplificado (RAS). Para o nível 8, é exigido o protocolo do Relatório
Ambiental Preliminar (RAP) ou Estudo de Impacto Ambiental (EIA). E, para os
Outro tipo de autorização emitida consiste no Cadastro de Entidades de nível 9 apresentar o EIA e seu respectivo Relatório de Impacto Ambiental
que utilizam o cipó e a folha em seus rituais religiosos no estado do Acre. (Rima). Os demais documentos a serem protocolados são informados ao
Esse cadastro permite a extração, coleta e o transporte do cipó Banisteriopsis interessado durante o preenchimento do formulário eletrônico disponível na
spp. e das folhas do arbusto Psychotria viridis, conhecida como Santo Daime, página principal do Imac, opções “Serviços” e “Enquadramento de Risco
conforme estabelecido na Resolução Conjunta Cemact/CFE nº 4/2010 (ACRE, Ambiental” (http://189.125.64.66/enquadramento-de-risco-ambiental.html)
2010d). Sua solicitação deve ser feita pela instituição religiosa interessada, ou diretamente no órgão ambiental ou em algum dos seus Núcleos de
que após análise das informações, pelo Imac, recebe uma Certidão de Representação.
Regularidade (CR).
Salienta-se que, dependendo da tipologia e/ou localização do empre-
Com relação aos tipos de licenças, a Portaria Normativa Imac nº endimento, é necessário apresentar ao Imac manifestação e/ou carta de anu-
3/2004 (ACRE, 2004) institui os procedimentos administrativos para o ência de órgãos intervenientes no processo de licenciamento ambiental. Esse
Licenciamento Ambiental Rural (Larac) e para Certificação Ambiental Rural, é o caso dos Planos de Manejo em Projetos de Assentamento Rural, em que
com destaque para as áreas de reserva legal, Área de Preservação Permanente deve ser solicitada manifestação do Instituto Nacional de Colonização e Re-
(APP) e áreas antropizadas das propriedades rurais no estado do Acre. No forma Agrária (Incra) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
entanto, em visita técnica, foi informado que o Larac e a Certificação (Iphan). De acordo com a Resolução Conjunta Cemact/CFE nº 3/2008 (ACRE,
ACRE
Ambiental Rural não estão mais sendo expedidas pelo Imac, tendo sido 2009a), caso a área do empreendimento esteja próxima de área indígena ou
substituídas pelo preenchimento do Cadastro Ambiental Rural (CAR), de interesse da Fundação Nacional do Índio (Funai), o empreendedor deve
70 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
apresentar documento de anuência da Funai para a obtenção da licença. Se nova análise técnica. Feita essa nova análise e vistoria técnica no local, os
estiver no entorno de unidades de conservação, deve solicitar, por meio do analistas das divisões técnicas responsáveis emitem parecer técnico
Imac, a anuência ao gestor da unidade de conservação. As leis que regula- deferindo ou não a solicitação de LP. Caso o pedido seja indeferido, o
mentam a participação dos órgãos intervenientes são a Instrução Normativa empreendedor pode interpor recurso no Conselho de Ciência e Tecnologia e
nº 65/2010 (INCRA, 2010), a Instrução Normativa nº 1/2012 (FUNAI, 2012b), Meio Ambiente (Cemact).
a Resolução Conama nº 428/2010 (BRASIL, 2010b) e a Lei Federal nº Em casos de deferimento, inicia-se o processo para obtenção da
9.985/2000 {BRASIL, 2000 #763}. Licença de Instalação (LI), autorizando o início da implantação, de acordo com
Outras instituições, como a Secretaria de Estado de Desenvolvimento as especificações constantes do projeto aprovado. Para tanto, o empreendedor
Florestal, da Indústria, do Comércio e dos Serviços Sustentáveis (Sedens), a deve protocolar a documentação necessária no Imac, incluindo o
Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e o Instituto Chico Mendes “Requerimento para Licenciamento Ambiental”.
de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), também podem ser consultadas Após análise técnica da documentação entregue e verificação do
para a emissão de manifestação e/ou anuência, visando à realização dos cumprimento das condicionantes da LP, o analista emite o parecer técnico
processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de deferindo ou indeferindo o processo. Se o parecer técnico for favorável, cabe
determinadas tipologias. ao empreendedor publicar o deferimento no Diário Oficial do estado do Acre
O licenciamento ambiental para instalação de obra e atividade efetiva e em jornal de grande circulação e, em seguida, solicitar a Licença de
ou potencialmente poluidora, que pode causar significativa degradação Operação (LO), protocolando os documentos necessários juntamente com o
ambiental, depende da elaboração de EIA/Rima. Conforme dispõe a Política “Requerimento para Licenciamento Ambiental”.
Ambiental do estado do Acre (ACRE, 2009a), o EIA/Rima deve ser elaborado O Imac, após análise da documentação e visita técnica ao local do
na fase de LP por equipe multidisciplinar que deve estar cadastrada no Imac empreendimento, emite o parecer técnico. Em caso de deferimento da LO, o
(ACRE, 2009a). O termo de referência para a elaboração do EIA/Rima é empreendedor dá publicidade no Diário Oficial do estado do Acre e em jornal
disponibilizado pelo órgão ambiental, assim como os demais estudos de circulação local, devendo, em seguida, protocolar o comprovante de publi-
ambientais solicitados pelo Imac. Ressalta-se que todos os empreendimentos cação no Imac ou em um de seus Núcleos de Representação. Cabe recurso
sujeitos à elaboração de EIA/Rima devem ser submetidos à audiência pública ao Cemact os casos de indeferimento da requisição, caso seja de interesse
para ampla divulgação e conhecimento do projeto proposto. do empreendedor. Salienta-se que o Cemact não possui papel deliberativo,
Após protocolo da documentação básica e do EIA/Rima, o Imac atuando como instância consultiva e normativa.
providencia a publicação da convocação da audiência pública no Diário Oficial Ao fim do prazo de validade da LO, o empreendedor pode solicitar sua
do estado do Acre e em jornal de grande circulação, assim como emite as renovação, desde que o Requerimento para Licenciamento Ambiental seja
cartas-convite às autoridades locais, como prefeitos dos municípios da área protocolado com antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu prazo
de abrangência do empreendimento e membros do Ministério Público, por de validade, conforme especificado no parágrafo 11 da Lei Estadual nº
exemplo. O Rima fica disponível para consulta pública na sede do Imac e 2.156/2009 (ACRE, 2009b). Também podem ser renovadas e/ou prorrogadas
na(s) prefeitura(s) do(s) município(s) que sediará(ão) o empreendimento a LAU, LP e LI, desde que observados os períodos para sua solicitação e
durante 15 dias, contados a partir da data da publicação da convocação. protocolo dos documentos necessários nas unidades do Imac. Se não houver
As audiências públicas são realizadas no prazo de 30 dias, a contar pendências, a decisão do Imac quanto ao pedido de renovação ocorre dentro
da publicação da convocação, em locais e horários compatíveis com as de 30 dias do protocolo de solicitação.
possibilidades de acesso às comunidades interessadas. Se houver De acordo com informações obtidas durante a visita técnica ao Imac,
ACRE
demandas provenientes da(s) audiência(s) pública(s), o empreendedor são emitidos outros dois tipos de licenças ambientais: a Licença de Regulari-
deve protocolar a complementação dos estudos e documentos no Imac para zação de Operação (LRO), normalmente concedida para empreendimentos
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 71
de loteamentos e parcelamento de solo. Nesse caso, o empreendimento ou A retirada da licença ambiental emitida pelo empreendedor é feita na
atividade está operando sem a devida licença e para regularizar deve solicitar Central de Atendimento mediante apresentação do protocolo de abertura do
simultaneamente a LP, LI e LO. processo ou do documento de identificação do empreendedor.
O outro tipo refere-se à Licença Prévia e de Instalação (LPI), sendo, Para obtenção de informações referentes à taxa de licenciamento
ambiental e acompanhamento do processo, o interessado deve entrar em
geralmente, solicitada para empreendimentos de abatedouros e processa-
contato com o Imac em sua sede no município de Rio Branco ou entrar em
mento de pescado.
contato pelos telefones disponibilizados no site (http://189.125.64.66/fale-
De forma geral, se não existirem pendências, o Imac tem prazo de 60 conosco/).
dias para análise e emissão da LAU e 120 dias para a decisão quanto à A Figura 4.1 apresenta o macrofluxo geral dos processos de
concessão da LP, LI e LO, todos a contar da data de entrada do requerimento. licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
Quando houver análise de EIA/Rima, o prazo previsto é de 180 dias. ou atividades de competência estadual.
ACRE
Início
Procedimentos de licenciamento e
Procedimento do empreendedor
Empreendedor Dispensado
Solicitar Certidão de SIM do licenciamento
Dispensa de Licenciamento ambiental
Decisão ou condição estadual
NÂO
Informação ou documento gerado ou utilizado
Empreendedor
Preencher formulário
Procedimento do empreendedor/órgão com eletrônico para Requerimento para
identificar licenciamento
outro(s) processo(s) inserido(s) enquadramento de Ras, RAP ou EIA/RIMA,
risco ambiental conforme caso;
Solicitação de
autorização ambiental para
Procedimento do empreendedor com intervenção florestal, se
Requerimento para (Empreendedor) (Empreendedor) for o caso;
outro(s) processo(s) inserido(s) licenciamento Protocolar Protocolar Outros documentos
ambiental documentação Licenciamento documentação
SIM ambiental NÃO solicitados pelo IMAC
Outros documentos para solicitar a para solicitar a
solicitados pelo IMAC. Lincença Ambiental simplificado? Lincença Prévia
Conector lógico de rotina Única (LAU) (LP)
Empreendedor
Apresentar manifestação
Somador de processos (IMAC)
(IMAC )
Análise da e/ou carta de anuência
Análise da documentação documentação dos órgãos
intervenientes
envolvidos, se for o caso
(IMAC)
Realização de vistoria Processo
e emissão de parecer com
técnico EIA/RIMA?
SIM
(Empreendedor)
Interpor recurso NÃO
LAU
no CEMACT, caso deferida
conveniente Audiência
Pública
SIM
realizada?
(Empreendedor)
SIM
Publicar o
deferimento da
LAU
Houve
demandas da NÃO
NÃO Pública?
SIM
(Empreendedor)
Protocolar
complementação dos
estudos/documentos
no IMAC
(IMAC)
Análise dos novos
documentos
(IMAC)
Realização de vistoria
e emissão de parecer
técnico
(Empreendedor)
Interpor recurso LP
Figura 4.1. Macrofluxo dos
processos de licenciamento e
NÃO
no CEMACT, caso deferida?
conveniente
Publicar o
deferimento da LP
licenciamento ambiental e intervenção
1 florestal integrados.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 73
1 2
Requerimento para
licenciamento
(Empreendedor) ambiental; (Empreendedor) Requerimento para
Protocolar Autorização ambiental Protocolar licenciamento
documentação para intervenção, se documentação ambiental
para solicitar a for o caso; para solicitar a Outros documentos
Lincença de Operação Outros documentos Licença de Operação solicitados pelo IMAC.
(LI) (LO)
solicitados pelo IMAC
(IMAC) (IMAC)
Análise da documentação Análise da documentação
(IMAC)
(IMAC) Realização de vistoria
Emissão de parecer e emissão de parecer
técnico técnico
(Empreendedor)
LI Interpor recurso (Empreendedor)
NÃO LO Interpor recurso
deferida? no CEMACT, caso NÃO
conveniente deferida? no CEMACT, caso
conveniente
SIM
SIM
(Empreendedor) (Empreendedor)
Publicar o Publicar o
deferimento da deferimento da
LI L0
2 (Empreendedor)
Solicitar a
Renovação da LO
ao fim do prazo
de validade
Legenda de símbolos
Procedimento do órgão
Procedimento do empreendedor
Decisão ou condição
ACRE
Somador de processos licenciamento ambiental e intervenção
florestal integrados. (Cont.)
74 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.1.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Tabela 4.3. Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento
de licenciamento ambiental ambiental no estado do Acre. (Cont.)
Tabela 4.3 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento locais como prefeitos e representantes do Ministério Público. Não há
ambiental no estado do Acre. Cont. divulgação de calendário de audiências públicas no site do instituto. Cabe ao
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO LINK empreendedor a divulgação do local utilizando-se de carros de som, faixas,
Processos de autos panfletos e cartazes no(s) município(s) que será(ão) impactado(s) a partir da
Não está disponível no site do
de infração (multas/
Imac.
- implantação e operação do empreendimento ou atividade. A organização do
advertências). evento também é de responsabilidade do empreendedor.
Normas sobre
municipalização Não está disponível no site do O Rima fica disponível para consulta pública na sede do Imac e na(s)
-
do licenciamento Imac. prefeitura(s) do(s) município(s) que sedia(m) o empreendimento durante 15
ambiental. dias contados a partir da data da publicação da realização da audiência
Identificação dos pública.
municípios que realizam Não está disponível no site do
-
o licenciamento Imac. A realização das audiências públicas deve ocorrer no prazo de 30 dias
ambiental.
a contar da publicação da convocação, em locais e horários compatíveis com
Ambiente para envio de críticas http://189.125.64.66/fale-
Fale Conosco.
ou sugestões e tirar dúvidas. conosco
as possibilidades de acesso às comunidades interessadas.
As demandas por complementação dos estudos ambientais e
4.1.5 Audiências públicas documentos provenientes da(s) audiência(s) pública(s), caso existam, devem
ser protocoladas no Imac, pelo empreendedor, para nova análise técnica.
No estado do Acre, as audiências públicas são tratadas na Lei Estadu-
Realizada essa nova análise e vistoria técnica no local, os analistas das
al nº 2.156/2009 (ACRE, 2009b), devendo ocorrer quando o Imac julgar con-
divisões técnicas responsáveis emitem parecer técnico deferindo ou não a
veniente para a proteção do interesse social e do patrimônio natural, históri-
solicitação da LP. Caso o pedido seja indeferido, o empreendedor pode interpor
co, artístico, cultural, arquitetônico, urbanístico e paisagístico ou sempre que
recurso no Cemact.
for solicitado por:
4.1.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de
• Entidade civil constituída há mais de 1 ano e que tenha entre seus
objetivos a proteção de meio ambiente ou de interesses coletivos ou licenciamento ambiental
difusos direta ou indiretamente atingidos pela atividade em Durante a visita técnica, os analistas do Imac apontaram diversas
licenciamento; dificuldades que influenciam no processo de licenciamento ambiental como a
• 50 ou mais cidadãos; carência de procedimentos e manuais para auxiliar nas análises técnicas,
especialmente para padronização do licenciamento simplificado e dispensa
• Ministério Público estadual ou federal, ou Procuradoria-Geral do
de licenciamento ambiental. Também foram relatados problemas com a
estado na forma definida nas respectivas leis orgânicas.
regularização fundiária de propriedades rurais e demora no envio de
Segundo informações in loco, o Imac tem adotado a prática de convocar manifestação ou anuência pelos órgãos intervenientes como o Incra, Funai,
as audiências públicas em todos os casos em que os empreendimentos ICMBio e Iphan, além de estudos ambientais deficientes apresentados pelos
promovem significativo impacto ambiental no local em que são instalados. consultores dos empreendedores.
Assim, empreendimentos ou atividades que tiverem que apresentar o EIA/Rima
Outros entraves mencionados correspondem ao reduzido número de
para análise do processo devem passar por audiência pública.
analistas no quadro do instituto e os recursos financeiros do Imac, insuficientes
A publicidade da realização da audiência pública é de responsabilidade para o pleno desenvolvimento de suas atividades. A falta de incentivos à
ACRE
do Imac, que faz a publicação no Diário Oficial do estado do Acre e em jornal capacitação e formação técnica também impactam negativamente na análise
de grande circulação. O Imac também envia cartas-convite às autoridades dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental.
76 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Por fim, foram apontados problemas como a intermitência na opera- do licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, porém de
cionalidade de sistemas de informação federais, como o do Sistema Integra- poucas tipologias como posto de combustível, por exemplo.
do de Monitoramento e Controle dos Recursos e Produtos Florestais (Sisprof), Segundo informações dos analistas do Imac, a Semeia não possui
que provocam atrasos nas análises de processos que contêm planos de ma- sistema de informações integrado com esse instituto, inviabilizando a troca
nejo florestal. de dados sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos ou atividades
4.1.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 de impacto local. Apesar do Sistema Estadual de Informações Ambientais
(Seiam) ter essa funcionalidade, ela ainda não foi implementada.
Anteriormente à Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL,
2011b), o estado do Acre já havia publicado legislação que dispunha sobre Ainda de acordo com informações obtidas in loco, o Ibama em 2014
a municipalização do licenciamento ambiental. De acordo com o art. 103-A iniciou o repasse das ações de controle ambiental, licenciamento,
da Lei Estadual nº 2.156/2009 (ACRE, 2009b), cabe aos municípios o monitoramento e fiscalização da fauna ao Imac, por meio de acordo de
cooperação técnica com o estado do Acre. Para tanto, foram definidos entre
licenciamento ambiental dos empreendimentos e atividades considerados
o Imac e o Ibama os critérios que envolvem responsabilidades, tais como
como de impacto local, bem como daqueles que lhes forem delegados pelo
capacitação, repasse de software, ações compartilhadas, entre outros.
Imac por meio do instrumento legal competente. Para tanto, o Imac deve
emitir lista contendo tipologias de empreendimentos e atividades 4.1.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
consideradas como de impacto local, considerando suas características e
O presidente do Imac, Sebastião Fernando Ferreira Lima, ao final da
complexidade, que deve ser submetida à aprovação do Cemact, o que apresentação das funcionalidades do Portal, sugeriu que o PNLA poderia
ainda não ocorreu. estar integrado ao CAR, uma vez que este agrega informações sobre as
Como iniciativa estadual para o fortalecimento da municipalização do propriedades rurais do estado.
licenciamento ambiental, em 2009 a Secretaria de Estado de Meio Ambiente O Presidente também sugeriu acrescentar uma coluna na view que
(Sema) promoveu o incentivo dos municípios para a criação dos Conselhos apresentasse o tamanho da área a ser desmatada.
Municipais de Meio Ambiente e a criação das secretarias municipais de meio
Os analistas entrevistados, durante a visita técnica, sugeriram que
ambiente ou de agricultura.
deve ser indicada uma pessoa para responsabilizar-se pela alimentação do
Atualmente, apenas o município de Rio Branco, por meio da Secretaria Portal. Também foi sugerido por eles que o Seiam fosse fortalecido no Imac,
Municipal de Ambiente (Semeia), realiza os procedimentos para realização pois assim a integração com o PNLA seria mais efetiva
ACRE
ALAGOAS 4.2
O Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas (IMA/AL) é o ções repassadas pelos analistas do órgão ambiental. Ressalta-se que este
órgão ambiental vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e levantamento não esgota o universo de normas utilizadas para os processos
dos Recursos Hídricos de Alagoas (Semarh/AL), responsável pela de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, podendo existir
execução da política ambiental estadual. Compete ao IMA/AL, por meio outros não apontados neste relatório.
da Diretoria de Licenciamento (Dilic), o controle da instalação, operação
e expansão de atividades poluidoras ou degradantes do meio ambiente Tabela 4.4 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e
dentro do estado. autorizações para intervenção ambiental no estado de Alagoas.
Tabela 4.4 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- 2013) correspondem aos principais instrumentos legais que dão as diretrizes
rizações para intervenção ambiental no estado de Alagoas. (Cont.) para o processo de licenciamento ambiental no estado de Alagoas.
Instrumento Legal descrição referência As informações referentes ao processo de licenciamento ambiental,
Lei Delegada nº 43, levantadas por meio do site do IMA/AL e da legislação ambiental estadual,
Define as áreas, os meios e as formas de atuação (ALAGOAS, estão em conformidade com os procedimentos adotados pelos analistas do
de 28 de junho de
do Poder Executivo do estado de Alagoas. 2007).
2007. órgão, tendo sido validadas durante a consulta in loco. Os procedimentos
diferentes dos previstos nas normas foram explicitados neste relatório.
Instrução Técnica
DIT/Cojur/Dilic/IMA Dispõe sobre os procedimentos para solicitação (ALAGOAS,
nº 1, de 5 de agosto de Autorização Ambiental. 2013).
Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis de
de 2013. licenciamento ambiental
Os municípios, para realizarem o licenciamento A classificação dos empreendimentos e atividades passíveis de
ambiental das atividades consideradas de impacto licenciamento e autorização ambiental, bem como dispensa de
local, em conformidade com a Lei Complementar licenciamento baseiam-se na Lei Estadual nº 7.625/2014, Anexos I a VII
Resolução Cepram
nº 140, de 8 de dezembro de 2011, art.9º, inciso (ALAGOAS,
nº 99, de 6 de maio
XIV, alínea ‘a’, devem solicitar ao Conselho 2014b). (ALAGOAS, 2014c).
de 2014.
Estadual de Proteção Ambiental (Cepram) o O Anexo I apresenta as tipologias sujeitas ao licenciamento. O Anexo
estabelecimento das tipologias em consonância
com o art. 2º e seus incisos. II apresenta aquelas sujeitas à autorização ambiental. Os Anexos III e IV
listam, respectivamente, as tipologias dispensadas de licenciamento e as
Aprova pedido da Prefeitura Municipal de Maceió,
de Cooperação Técnica entre o estado de Alagoas, condições para sua dispensa. O Anexo V apresenta as tipologias consideradas
Resolução Cepram para promover o Licenciamento Ambiental das de significativo impacto ambiental. O Anexo VI dispõe de tabelas que
(ALAGOAS,
nº 100, de 6 de atividades ou empreendimentos que causem ou apresentam o enquadramento de cada tipologia sujeita ao licenciamento
2014a).
maio de 2014. possam causar impacto ambiental local, conforme
tipologias definidas de acordo com o “Anexo
ambiental, considerando parâmetros que irão classificá-las. E, por fim, o
único” desta Resolução. Anexo VII apresenta tabelas com o enquadramento das autorizações
ambientais.
Altera a Lei Estadual nº 6.787/2006, que dispõe
Lei Estadual nº
sobre a consolidação dos procedimentos (ALAGOAS, A partir da classificação e enquadramento do empreendimento e
7.625 de 22 de
adotados quanto ao licenciamento ambiental, as 2014c).
maio de 2014. atividade, também é possível determinar os valores dos custos de análise do
infrações administrativas e dá outras providências.
processo, conforme apresentado no Anexo VIII – Tabela de Enquadramento
Dispõe sobre as atividades pertinentes ao controle das Taxas Valores em Unidade-Padrão Fiscal do Estado de Alagoas (UPFAL),
Lei Estadual nº
da poluição atmosférica, padrões e gestão da (ALAGOAS, também da Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c). O cruzamento de
7.653 de 24 de
qualidade do ar, conforme especifica, e adota 2014d). parâmetros que determinam o enquadramento do empreendimento ou
julho de 2014.
outras providências.
atividade resulta em uma letra que determina os custos de análise de licenças
ambientais, renovação de Licença de Operação, autorizações, certificação,
As Leis Estaduais nº 6.787/2006 (ALAGOAS, 2006) e nº 7.625/2014 estudo de risco, análise de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de
(ALAGOAS, 2014c), assim como a Resolução Cepram nº 99/2014 (ALAGOAS, Impacto Ambiental (EIA/Rima) e de projeto, desativações e segunda via de
ALAGOAS
2014b) e a Instrução Técnica DIT/Cojur/Dilic/IMA nº 1/2013 (ALAGOAS, licenças, vistorias extras e reanálise.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 79
Tabela 4.5 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Alagoas, sua descrição e respectivos prazos de validade.
ALAGOAS
Licença de Instalação (LI). constantes nos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e Até 6 anos.
demais condicionantes, das quais constituem motivo determinante (ALAGOAS, 2006).
80 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.5. Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Alagoas, sua descrição e respectivos prazos de validade. (Cont.)
4.2.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental disponível no site do governo alagoano (http://www.facilita.al.gov.br/rede-
sim). O objetivo dessa integração é facilitar a realização dos processos de li-
O primeiro passo para a realização do processo de licenciamento e
autorizações para intervenção ambiental de uma atividade consiste em cenciamento e autorizações para intervenção ambiental, possibilitando que o
verificar se o município onde o empreendimento está instalado ou se instalará requerente, ao preencher um questionário, seja informado sobre o tipo de li-
está apto a realizar o licenciamento da atividade que será desenvolvida. Caso cenciamento ao qual estará sujeito e os procedimentos para realização do li-
o município não esteja habilitado, o processo de licenciamento e autorizações cenciamento ou autorização para intervenção ambiental. Inicialmente, ape-
para intervenção ambiental é estadual, devendo ser realizada pelo IMA/AL. nas a dispensa de licenciamento é emitida automaticamente pela Redesim,
sendo que os demais tipos de licenciamento são direcionados para realizar o
O processo de licenciamento e autorizações para intervenção
processo de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no
ambiental no estado de Alagoas não é feito de forma integrada, sendo o IMA/
AL responsável pela análise e emissão do licenciamento e autorizações IMA/AL.
ambientais, e a Semarh/AL pela autorização para o uso das águas. As tipologias de atividade ou empreendimentos sujeitas ao
Os requerimentos para o uso da água devem ser encaminhados à licenciamento e à autorização ambiental, assim como dispensa de
Semarh/AL, que é responsável pela emissão de outorga para a captação de licenciamento encontram-se listadas nos Anexos I a III da Lei Estadual nº
água e para o lançamento de efluentes quando as intervenções ocorrerem 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c), sendo o enquadramento apresentado nos
em cursos d’água de domínio estadual. Os tipos de autorizações para uso da Anexos VI e VII da mesma Lei.
água emitidos pela Semarh/AL são a Outorga, Licença de Obra Hídrica e No site do IMA/AL (http://www.ima.al.gov.br/), seção “Licenciamen-
Certificado de Dispensa de Outorga. Se o uso de recurso hídrico ocorrer em
tos”, o requerente pode fazer o download dos modelos de requerimento de li-
cursos d’água de domínio federal, as solicitações devem ser encaminhadas
cenciamento e de publicação, bem como consultar os documentos a serem
ALAGOAS
que será realizada. O modelo para elaboração do memorial está disponível em da tipologia da atividade ou empreendimento a ser licenciada. Por exemplo,
(www.ima.al.gov.br/diretorias/dilic/conteudo/arquivos/TERMO%20DE%20 a apresentação de laudo de aprovação do sistema de combate a incêndio
REFERNCIA%20PARA%20ELABORACaO%20MEMORIAL%20DESCRITIVO. emitido pelo Corpo de Bombeiros, ou de pelo menos protocolo de solicita-
doc). ção de vistoria, deve ocorrer na fase de LO. Já na fase de análise de reque-
No link “Licenciamentos” estão disponibilizadas os seguintes grupos rimento de LI, podem ser solicitados documentos de anuência emitidos
de tipologias de empreendimentos e atividades, contendo os documentos e pelo Dnit, caso o empreendimento esteja relacionado com a duplicação de
requerimentos necessários, sendo que os demais grupos que não estão rodovias federais, por exemplo.
listados podem ser solicitados diretamente aos analistas do IMA/AL: Os termos de referência para elaboração dos estudos ambientais não
• Agricultura; estão disponíveis no site do IMA/AL, sendo entregues ao empreendedor dire-
tamente pelos analistas do Instituto.
• Atividades minerais;
• Autorização de transporte de produtos perigosos (ATPP); Destaca-se que, independentemente da modalidade de licenciamento
e autorização ambiental, o IMA/AL se reserva o direito de solicitar documen-
• Autorização de transporte de resíduos perigosos (ATRP);
tos e estudos ambientais complementares para fundamentar a análise técni-
• Autorizações; ca do processo. Se houver necessidade de complementação das informa-
• Empreendimentos imobiliários; ções, documentos e estudos ambientais apresentados, o empreendedor tem
• Esgotamento sanitário; o prazo máximo de 3 meses, a contar do recebimento da respectiva notifica-
• Estação rádio base (ERB); ção, para esse protocolo. Caso haja descumprimento desse prazo, sem apre-
• Indústria; sentação de justificativa protocolada no órgão ambiental, o processo é arqui-
vado, sem prejuízo de penalidades, nos casos previstos em lei.
• Matadouro;
• Posto; Todos os empreendimentos situados em áreas rurais devem possuir
registro no Cadastro Ambiental Rural (CAR), informando a situação das Áreas
• Usina;
de Preservação Permanente e das áreas de Reserva Legal. Para tanto, o IMA/
• Arquivos. AL disponibiliza link que direciona automaticamente o usuário ao site do Go-
Devem ser protocolados no Setor de Protocolo do IMA/AL o verno federal (http://www.car.gov.br/#/), estando o Setor de Gestão Flores-
requerimento de licenciamento, o comprovante de publicação da solicitação tal do IMA/AL responsável pelo controle do CAR no estado de Alagoas. Des-
no Diário Oficial do estado de Alagoas (DOE/AL), o comprovante de pagamento taca-se que propriedades rurais que desenvolvam atividades do grupo
da taxa referente aos custos de análise do processo, estudos ambientais e os agrossilvipastoril, em até 4 módulos fiscais, têm direito ao suporte técnico
demais documentos solicitados pelo órgão ambiental. Destaca-se que todos para a inscrição dos imóveis. Outras informações estão disponíveis em
os documentos devem ser protocolados em vias impressas. (http://www.ima.al.gov.br/servicos/gestao-florestal).
Caso haja necessidade de apresentação de documentos como manifes- O empreendedor deve dar publicidade ao pedido e à concessão da
tação e/ou carta de anuência emitidos por órgãos intervenientes envolvidos no Licença Ambiental Simplificada (LAS), Licença Prévia (LP), Licença de Instala-
processo de licenciamento ambiental, o empreendedor deve providenciá-los. ção (LI), Licença de Operação (LO) e Licença de Instalação e Operação (LIO)
Dos órgãos intervenientes pode-se citar o Departamento Nacional de Infraes- no DOE/AL e em periódico de circulação local, conforme modelo on-line dis-
trutura Terrestre (Dnit), o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ponível no site do IMA/AL, acessando o link da Dilic e, em seguida, Arquivos
ALAGOAS
(Iphan) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICM- – Modelo de Publicação (http://www.ima.al.gov.br/diretorias/dilic/conteudo/
Bio), por exemplo. A emissão dos documentos expedidos por esses e ou- arquivos). Nesse link também estão disponíveis os modelos para a elabora-
tros órgãos intervenientes dependem da fase do licenciamento ambiental e ção de Relatório de Avaliação do Desempenho Ambiental (Rada) e o Termo
82 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
de Referência para Elaboração de Memorial Descritivo. Salienta-se que não estadual, recebendo o Certificado de Isenção de Licenciamento (CIL). Tam-
são publicados os requerimentos e concessão das Autorizações Ambientais bém estão sujeitos à dispensa de licenciamento empreendedores que adqui-
(AA) e do Certificado de Isenção de Licenciamento (CIL). rirem equipamentos, insumos, veículos e outros bens indispensáveis à ativi-
O Setor de Protocolo, ao receber os documentos entregues pelo em- dade econômica não utilizadora de recursos naturais ou consideradas de
preendedor, faz a triagem dos processos, encaminhando-os à Dilic para distri- baixo impacto ambiental, conforme estabelecido no item 1.3 do Anexo III da
buição aos técnicos da área. As solicitações de autorizações e licenças am- Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c).
bientais são analisadas pelos técnicos da Dilic, enquanto as autorizações para Esses empreendimentos e atividades estão sujeitos aos procedimen-
supressão e intervenção florestal são analisadas pelos técnicos do Setor de tos estabelecidos pela Lei Federal nº 11.598/2007 (BRASIL, 2007a), devendo
Gestão Florestal, também ligados à Dilic. protocolar no IMA/AL o requerimento de Isenção de Licenciamento Ambien-
Os analistas ambientais, após análise dos processos e realização de tal (ILA). Os CILs não possuem prazo de validade.
vistoria, emitem parecer técnico, devolvendo o processo ao diretor da Dilic. Para regularizar atividades ou empreendimentos que são exercidos
O diretor pode encaminhar o processo à Diretoria de Unidades de Conser- por reduzido período de tempo e não promovem alterações significativas ao
vação (Diruc), caso haja intervenção em unidades de conservação. Se não meio ambiente, são emitidas Autorizações Ambientais (AA). Os Anexos II e
houver, o processo é encaminhado para parecer do Setor Jurídico e, em VII da Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c) listam as tipologias dos
seguida, para a presidência do IMA/AL. Mensalmente, a presidência enca- empreendimentos e atividades sujeitas à emissão de AA e o seu enquadra-
minha todos os processos que receberam parecer técnico favorável ao Ce- mento, respectivamente.
pram, que tem papel deliberativo e é responsável pelo deferimento ou inde-
ferimento da licença, inclusive podendo incluir ou retirar condicionantes Os procedimentos para a solicitação dessa modalidade estão expres-
ambientais. Após a análise e deferimento, o Cepram publica no DOE/AL sos na Instrução Técnica DIT/Cojur/Dilic/IMA nº 1/2013 (ALAGOAS, 2013),
resoluções específicas para cada empreendimento que recebeu a conces- devendo também ser apresentados no ato do protocolo o requerimento de
são da licença ambiental. Ressalta-se que apenas os processos de solicita- autorização, comprovante de publicidade e de pagamento da taxa de análise,
ção de LP, LI, LO, LIO e LAS são submetidos à avaliação do Cepram, ficando além dos documentos solicitados pelo IMA/AL, disponíveis no link (http://
os processos de CIL e AA sob a responsabilidade de concessão dos analis- www.ima.al.gov.br/diretorias/dilic).
tas do órgão ambiental. Após a análise dos documentos e caso estejam de acordo com o re-
De acordo com o art. 12 da Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS, querido, a AA é concedida pelo IMA/AL. As diferentes modalidades de AA
2014c), o IMA/AL pode estabelecer prazos de análise diferenciados para têm prazo de validade de 1 ano, sendo que ao seu término o interessado deve
cada modalidade de licença, considerando as peculiaridades da atividade ou requisitar nova autorização ao órgão ambiental.
empreendimento, bem como possível formulação de exigências complemen- A Autorização para Supressão de Vegetação é emitida para empreen-
tares, desde que observado o prazo máximo de 3 meses, a contar do ato do
dimentos que necessitam intervir em área vegetada para iniciar suas ativida-
protocolo do requerimento. As ressalvas se aplicam aos casos em que houver
des. Ela deve ser solicitada ao Setor de Gestão Florestal do IMA/AL, na fase
EIA/Rima ou audiência pública, quando o prazo é de até 12 meses.
de Licença de Instalação (LI), sendo documento obrigatório para a formaliza-
A realização das vistorias em campo está condicionada à necessidade ção do processo. Os requerimentos e documentos necessários à requisição
e à fase do licenciamento analisado. dessa modalidade de autorização estão disponíveis na página principal do
As tipologias de empreendimentos e atividades listados no Anexo III Instituto, seção “Licenciamentos”, também podendo ser acessado em (http://
ALAGOAS
da Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c) que não causem ou não www.ima.al.gov.br/diretorias/dilic).
possam causar significativos impactos ambientais, como os estabelecimen- Outro tipo de autorização emitida pelo órgão ambiental consiste na
tos comerciais e de serviços, estão dispensados do licenciamento ambiental Autorização de Transporte de Resíduos Perigosos (ATRP), autorizando a movi-
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 83
mentação de resíduos perigosos dentro do território alagoano. Na seção “Li- Ambiental (Rima). Os Termos de Referência para sua elaboração são disponi-
cenciamentos”, no site do Instituto, podem ser acessados os requerimentos bilizados pelos técnicos do IMA/AL, atendendo às especificidades para cada
e documentos obrigatórios para a formalização desse processo, podendo ci- tipo de empreendimento.
tar, entre eles, o “Termo de responsabilidade quanto à destinação correta dos
Todos os empreendimentos e atividades de significativo impacto am-
resíduos ou apresentação de contratos com empresa de logística”.
biental estão sujeitos à realização da audiência pública para promover a am-
O IMA/AL também emite a Autorização de Transportes de Produtos pla divulgação ao público do projeto proposto pelo empreendedor. Após o
Perigosos (ATPP), autorizando o transporte de combustíveis no estado de Ala- protocolo, o Rima fica disponível na biblioteca do órgão ambiental para con-
goas. Para tanto, o interessado deve acessar o link “Licenciamentos” e fazer sulta pública. O IMA/AL, por sua vez, providencia a publicação no DOE/AL dos
o download dos seguintes documentos: “Documentação ATPP”, “Modelo de empreendimentos que apresentaram o EIA/Rima , abrindo prazo de 45 dias
Requerimento Inicial”, “Modelo de Requerimento Inicial Renovação”, “Ques- para que haja manifestação solicitando a realização de audiência pública.
tionário de Emergências – ATPP” e “Requerimento ATPP”. Caso haja manifestação, essa audiência deve ser realizada no(s) município(s)
afetado(s) pela atividade ou empreendimento instalado.
As tipologias de empreendimentos e atividades listados no Anexo I da
Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c) estão sujeitos às seguintes Segundo informações obtidas in loco, o prazo de validade da LP é de 2
modalidades de licenciamento ambiental: Licença Ambiental Simplificada anos, podendo ser prorrogado até atingir 5 anos, que é o prazo máximo per-
(LAS), Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), Licença de Operação mitido na Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c).
(LO) e Licença de Instalação e Operação (LIO).
Emitida a LP, o empreendedor deve solicitar a Licença de Instalação
A Licença Ambiental Simplificada (LAS) é concedida para localização (LI), protocolando no IMA/AL o requerimento de licenciamento, os documen-
e instalação de empreendimentos ou atividades que possuem baixo potencial tos obrigatórios e a comprovação do cumprimento das condicionantes da LP.
poluidor e degradador com especificações e prazos regulamentados por atos No link “Licenciamentos” (http://www.ima.al.gov.br/diretorias/dilic), o inte-
normativos ou pelo Cepram, devendo ser requerida a LO, quando cabível, em ressado acessa o requerimento e a listagem de documentos obrigatórios.
processo específico para aprovação do conselho estadual. A LAS é emitida, Dos documentos obrigatórios, se for o caso, o empreendedor deve apresen-
por exemplo, para projetos de conjuntos habitacionais de interesse social. Os tar o protocolo de solicitação de outorga e outros instrumentos emitidos pela
procedimentos e documentos necessários à concessão da LAS são definidos Semarh/AL, assim como o protocolo para intervenção florestal.
pelo IMA/AL, por meio de Instrução Normativa. O prazo de vigência da LAS é
Segundo informações concedidas pelos analistas do órgão ambiental,
de 2 anos, podendo ser prorrogado por igual período.
normalmente a LI é emitida por 2 anos, podendo ser prorrogada, desde que
A Licença Prévia (LP) é concedida na fase preliminar do planejamento solicitada até a data de seu vencimento, por igual período, até atingir 6 anos
do empreendimento ou atividade, aprovando sua concepção e localização, permitidos na Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c). Após expira-
atestando sua viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e ção do prazo de validade da licença, sem que tenha havido solicitação de
condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implantação. prorrogação, não pode ser prorrogada, estando sujeita a um novo processo
Para sua requisição, o empreendedor deve apresentar o requerimento geral de LI.
de licenciamento, assim como os documentos e estudos ambientais de cada
Para dar início ao processo de obtenção da LO, o empreendedor deve
grupo de tipologias listados no link “Licenciamentos” do site do IMA/AL
realizar os mesmos procedimentos descritos para a LP e LI, consultando os
(http://www.ima.al.gov.br/diretorias/dilic).
documentos obrigatórios e fazendo o download do requerimento de licencia-
Segundo o art. 18 da Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c), mento ambiental na seção “Licenciamentos” em (http://www.ima.al.gov.br/
ALAGOAS
o licenciamento de empreendimentos, atividades ou obras considerados de diretorias/dilic). Dos documentos obrigatórios e caso haja necessidade de
significativo impacto ambiental, listados no Anexo V dessa Lei, depende da intervenção florestal e captação de água ou lançamento de efluentes em
elaboração de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto corpos hídricos estaduais, o requerente deve apresentar a Autorização para
84 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Supressão de Vegetação e os documentos de autorização de uso da água O IMA/AL também emite a Licença de Instalação e Operação (LIO)
expedidos pela Semarh/AL. Ressalta-se que documentos complementares que, normalmente, é solicitada para empreendimentos de Estação Rádio
podem ser solicitados a critério do IMA/AL, de acordo com a tipologia a ser Base (ERB). Para tanto, o interessado deve apresentar, além dos documentos
licenciada, a fim de subsidiar a análise do corpo técnico. e requerimentos citados, a documentação citada na opção “Estação Rádio
Os analistas do órgão ambiental informaram durante a visita técnica Base – ERB” do link “Licenciamentos” da página principal do site do IMA/AL
que, normalmente, a LO é concedida com prazo de validade de 2 anos, po- (http://www.ima.al.gov.br/diretorias/dilic/conteudo/estacao-radio-base-erb).
dendo ser prorrogada por igual período até atingir 10 anos, permitidos pela Lei Os valores para análise de todas as modalidades de licenças e autori-
Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c). zações ambientais, bem como para análise de estudos ambientais, segunda
via de licenças e vistorias estão dispostos no Anexo VIII – Tabela de Enqua-
Os imóveis ou empreendimentos com construções já consolidadas e
dramento das Taxas Valores em UPFAL, da Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALA-
em funcionamento, que não possuam licença ambiental, podem solicitar o
GOAS, 2014c). Ressalta-se que se o requerente estiver enquadrado como
processo de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, obe-
microempresa ou empresa de pequeno porte, os valores são reduzidos, res-
decendo aos critérios legais e técnicos, acrescidos do valor de 100% da taxa
pectivamente, em 50% e 30%, sendo que o microempreendedor individual
cobrada para a emissão da LO. Enquanto não for solicitado o processo de li-
está isento de pagamento de taxas, salvo quando a atividade/empreendi-
cenciamento e autorizações para intervenção ambiental, o empreendimento
mento causar significativo impacto ambiental, conforme estabelecido no art.
fica embargado. Situação semelhante se aplica às atividades e empreendi-
21 da Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c).
mentos que estejam instalados ou em fase de instalação e que devem solici-
tar a LI para se regularizar. O boleto para pagamento da taxa de análise deve ser emitido no site
da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz). Se o usuário souber o enquadra-
De acordo com o art. 47 da Lei Estadual nº 7.625/2014 (ALAGOAS,
mento do seu empreendimento ou atividade, deve informar os códigos no
2014c), a Renovação da Licença de Operação de empreendimentos e ativida-
campo específico e gerar o boleto. Se não souber, pode se dirigir ao IMA/AL
des que não sofreram nenhuma denúncia e operaram de modo ambiental-
portando o memorial descritivo de sua atividade ou empreendimento e solici-
mente correto durante sua vigência, é concedida pelo IMA/AL. Para tanto, o
tar sua emissão pelos analistas da Dilic.
empreendedor deve apresentar anualmente o Relatório de Avaliação de De-
sempenho Ambiental (Rada), consolidando as informações operacionais do A situação dos processos de licenciamento ambiental e autos de in-
período. O IMA/AL analisará o Rada e, caso aprovado, promove a elaboração fração pode ser acompanhada pelo empreendedor por meio do sistema Cer-
de Parecer Técnico e do Certificado de Prorrogação de Licença de Operação. berus, Versão 3.0 (http://cerberus.ima.al.gov.br/), podendo ser consultados
processos e geradas segunda via de boletos. O empreendedor também pode
Até a manifestação final do Instituto, permanece válida a LO cujo pe-
realizar essas consultas diretamente com os analistas da Dilic.
dido de renovação for protocolado em até 120 dias antes de sua data de
vencimento. Caso não seja feita a solicitação para renovação, o usuário deve O fluxograma geral dos processos de licenciamento e autorização
entrar com requerimento e demais documentos para formalizar um novo pro- para intervenção ambiental estadual no estado de Alagoas encontra-se na
cesso de licenciamento ambiental. Figura 4.2.
ALAGOAS
(Início)
85
Procedimentos de licenciamento e
autorização para intervenção
ambiental Estadual
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
NÃO
Requerimento para
(Empreendedor) licenciamento
Acessar o site do IMA ambiental;
para consulta Modelo de publicação;
e download dos Outros documentos
documentos solicitados pelo IMAC
(Empreendedor)
Dispensado de Solicitar o
licenciamento SIM Certificado de Isenção
ambiental de Licenciamento
estadual? (CIL)
NÃO
(Empreendedor) Sujeito à
Solicitar a Autorização
Autorização SIM
Ambiental
Ambiental (AA)?
(AA)
NÃO
(Empreendedor)
Licença
Publicar o pedido de
Ambiental SIM LAS no DOE e em
Simplificada
jornal de grande
(LAS)?
circulação
NÃO
Licença para a obra
(Empreendedor) hidráulica expedida
Protocolar pela SEMARH e/ou
Licença de requerimento da LAS outorga, se for o caso;
Instalação e e demais documentos Outros documentos
Operação solicitados pelo IMAC
(LIO)?
(IMA)
Análise da
SIM documentação e emissão
de parecer
técnico
(Empreendedor)
Publicar o pedido de
LIO no DOE e em
jornal de grande (CEPRAM)
circulação Análise do parecer
técnico e votação
colegiada
(IMA)
Procedimento do órgão Análise da SIM
documentação e emissão
de parecer
(IMA)
técnico
Procedimento do empreendedor Emissão da LAS
ALAGOAS
SIM
outro(s) processo(s) inserido(s)
(IMA)
Emissão da LIO intervenção florestal integrados, e
Conector lógico de rotina
outorga de direito de uso de recursos
Somador de processos 1 hídricos não integrados.
86 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
1 2
SIM
3
(Empreendedor)
Protocolar os novos
estudos/documentos
no IMA (Empreendedor)
Publicar o pedido de
Licença de Operação
(LO) no DOE e em
(IMA)
jornal de grande circulação
Análise da
documentação e
emissão de parecer técnico Requerimento de
licenciamento; (Empreendedor) (Empreendedor)
Comprovante de outorga e Protocolar Apresentar anuência
autorização para intervenção requerimento da LO dos órgãos
florestal, se for o caso; e demais intervenientes
Outros documentos documentos envolvidos, se for o caso
solicitados pelo IMA.
(CEPRAM) (IMA)
Análise do parecer Análise da documentação
técnico e votação colegiada e emissão de parecer
técnico
(Empreendedor) LP (Empreendedor)
NÃO SIM
(CEPRAM)
Interpor recurso, deferida? Publicação do Análise do parecer
Figura 4.2. Macrofluxo dos
caso conveniente deferimento da LP técnico e votação colegiada
processos de licenciamento e
2
LO NÃO
(Empreendedor)
Interpor recurso,
autorizações para intervenção ambiental
no estado de Alagoas: procedimento
deferida?
caso conveniente
SIM
(Empreendedor)
(Empreendedor) intervenção florestal integrados, e
Solicitar a
Publicação do
deferimento da LO
renovação da LO ao fim
do prazo de validade
outorga de direito de uso de recursos
hídricos não integrados. (Cont.)
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 87
4.2.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Tabela 4.6 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento
de licenciamento ambiental ambiental no estado de Alagoas. (Cont.)
ALAGOAS
dade ou empreendimento instalado.
88 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
O Rima está disponível na biblioteca do órgão ambiental para consulta 7.625/2014 (ALAGOAS, 2014c), tendo sido citadas as disposições contidas
pública, bastando aos interessados apresentar requerimento solicitando có- na Lei Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011b).
pia ou acesso. O Cepram, em 2014, emitiu a Resolução Cepram nº 99/2014 (ALAGO-
Os custos, a organização e a logística do evento são de responsabili- AS, 2014b) dispondo sobre os procedimentos para a municipalização do li-
dade do empreendedor, devendo escolher local de fácil acesso no(s) municí- cenciamento ambiental das atividades de impacto local e a competência su-
pio(s) onde ocorre(ão) a(s) audiência(s) pública(s), além de providenciar a pletiva do estado de Alagoas.
divulgação por meio de faixas, panfletos, anúncios em carros de som e rádios Para solicitar a descentralização da gestão ambiental, os municípios
locais. Cabe ao IMA/AL orientar a elaboração do material gráfico de divulga- devem requerer ao Cepram o estabelecimento das tipologias de impacto lo-
ção e aprovar a organização do evento. cal e também devem atender aos seguintes requisitos:
• Ter implantado o Fundo de Recursos para o Meio Ambiente, mediante
4.2.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de
lei;
licenciamento ambiental
• Ter implantado e estar em funcionamento o Conselho de Meio
Durante visita técnica, os analistas ambientais do IMA/AL reportaram Ambiente Municipal com caráter normativo, consultivo, deliberativo e
algumas dificuldades encontradas no processo de licenciamento ambiental. recursal, tendo em sua composição no mínimo 50% de entidades não
Os principais problemas referem-se ao reduzido quadro profissional responsá- governamentais;
vel pela análise de elevado número de processos. Também foi relatada a ne- • Comprovar a existência nos quadros do órgão municipal do meio am-
cessidade de realização de concurso público para suprir as demandas de biente ou à disposição deste, através de cessão, convênio, credencia-
servidores para o órgão ambiental, já que atualmente cerca de 50% do corpo mento de servidores municipais efetivos com capacidade técnica para
técnico é composto por analistas contratados com alta rotatividade. a realização do licenciamento ambiental e fiscalização ambiental por
A precária infraestrutura e a falta de equipamentos para monitora- meio do exercício do poder de polícia;
mento e fiscalização também constituem obstáculos à realização das ações • Possuir legislação própria disciplinando o licenciamento ambiental
de controle ambiental no estado. municipal e as sanções administrativas pelo descumprimento;
Também foram apontados problemas com órgãos intervenientes no • Possuir estrutura física e logística necessária para o atendimento do
processo de licenciamento, como o Instituto Chico Mendes de Conservação licenciamento e fiscalização das atividades e empreendimentos que
lhe forem conferidos e para acolher os servidores;
da Biodiversidade (ICMBio) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan), que demoram para encaminhar documentos como manifes- • Possuir veículos, decibelímetros, aparelhos de GPS e computadores
tações e anuências para o processo de licenciamento ambiental. O Ministério exclusivos para as atividades de licenciamento e fiscalização
Público também foi citado devido à elevada demanda solicitada por essa ins- ambiental, sendo o número de equipamentos compatíveis com o
tituição ao IMA/AL, o que provoca atrasos na análise de processos. quadro de servidores;
• Possuir Plano Diretor, se a população for superior a 20.000 habitantes;
4.2.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 • Possuir Lei de Diretrizes Urbanas, se a população for igual ou inferior a
Antes da aprovação da Lei Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 20.000 habitantes.
2011b), já estava prevista, por meio do art. 8º da Lei Estadual nº 6.787/2006 Os municípios que comprovarem o cumprimento desses requisitos
ALAGOAS
(ALAGOAS, 2006), a possibilidade de promoção, pelos municípios, do licenci- devem encaminhar a documentação comprobatória ao Cepram, que estabe-
amento ambiental dos empreendimentos que lhe forem delegados pelo esta- lece as tipologias a serem licenciadas após análise e visita ao órgão ambien-
do de Alagoas. Essa mesma possibilidade foi ratificada na Lei Estadual nº tal municipal.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 89
Bimestralmente, o município deve apresentar relatório com todas as Ambiente (Sempma), ficando definidas, no Anexo Único, as tipologias que po-
atividades ligadas ao licenciamento ambiental, sendo que o Cepram pode dem ser licenciadas pela Sempma. Das tipologias, pode-se citar, por exemplo,
solicitar apresentação de detalhamentos e documentos comprobatórios dos empreendimentos de loteamentos e atividades da tipologia de aquicultura.
processos de licenciamento municipal.
Apesar de caber à Semarh e ao IMA/AL a elaboração de programa
A existência de consórcios públicos para licenciamento ambiental permanente de capacitação para os gestores municipais, com vistas a facili-
está prevista no 3º parágrafo do art. 2º dessa resolução e depende, obrigato- tar o desempenho das atividades de sua incumbência, não foi solicitado pela
riamente, da comprovação de que todos os municípios interessados estejam Sempma esse tipo de capacitação.
localizados dentro da mesma bacia hidrográfica, além de comprovarem que
Segundo informações obtidas in loco, não há repasse de informações
possuem capacidade técnica e operacional superior em três vezes as diretri-
de empreendimentos e atividades licenciadas pelo município de Maceió para
zes estabelecidas para o credenciamento individual.
o IMA/AL.
Estabelecidas as tipologias licenciáveis, o município que descumprir a
legislação ambiental ou as disposições contidas na Resolução Cepram nº 4.2.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
99/2014 (ALAGOAS, 2014b) pode ser desabilitado pelo Cepram. Caso ocorra Os analistas ambientais do IMA/AL sugeriram como arranjos institu-
a desabilitação, o IMA/AL assume o licenciamento das atividades. cionais para manutenção do PNLA, que a presidência desse instituto determi-
Atualmente, apenas o município de Maceió promove o licenciamento ne um ponto focal que fique responsável pela manutenção e integração do
de atividades ou empreendimentos que causam ou possam causar impacto sistema Cerberus com o PNLA.
ambiental local. A Resolução Cepram nº 100/2014 (ALAGOAS, 2014a) aprovou Eles também sugeriram que todos os órgãos ambientais brasileiros
a Cooperação Técnica estabelecida entre a Semarh, o IMA/AL e a Prefeitura disponibilizem arquivos com estudos ambientais para pesquisa de todos os
Municipal de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Proteção ao Meio interessados.
ALAGOAS
AMAPÁ 4.3
O Instituto do Meio Ambiente e de Ordenamento Territorial do Amapá autorizações para intervenção ambiental, podendo existir outros não aponta-
(Imap), vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema/AP), é o dos neste relatório.
órgão responsável pela execução da política de meio ambiente (licenciamento
ambiental, fiscalização, outorga e monitoramento) e pela gestão do espaço Tabela 4.7 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e
territorial estadual (regularização fundiária e desenvolvimento de autorizações para intervenção ambiental no estado do Amapá.
assentamentos urbanos e rurais).
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
Além da Sema/AP e do Imap, o sistema de meio ambiente do Amapá
Lei Complementar Institui o Código de Proteção ao Meio
é formado pelo Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema) e o Conselho
Estadual nº 5, de 18 de Ambiente do Estado do Amapá, e dá (AMAPÁ, 1994a).
Estadual de Recursos Hídricos (CERH). Atualmente, o Coema é composto por agosto de 1994. outras providências.
25 entidades, sendo oito estaduais, quatro federais e 13 não governamentais,
Cria o Sistema Estadual do
além de representantes da sociedade civil (SEMA/AP, 2014). Meio Ambiente e dispõe sobre
O Imap possui quatro unidades regionais para atendimento e a organização, composição e
Lei Estadual nº 165, de
competência do Conselho Estadual do (AMAPÁ, 1994b).
esclarecimento de dúvidas ao público: Oiapoque, Porto Grande, Laranjal do 18 de agosto de 1994.
Meio Ambiente e cria o Fundo Especial
Jari e Pedra Branca. Apenas a Regional de Laranjal do Jari está apta a efetuar de Recursos para o Meio Ambiente e
o protocolo de documentos e estudos ambientais, entretanto, encaminha dá outras providências.
todos os documentos entregues para a sede do Imap, no município de Estabelece diretrizes para
Macapá. caracterização de empreendimentos
Resolução Coema nº 1,
potencialmente causadores de (AMAPÁ, 1999b).
O levantamento in loco das informações referentes ao processo de de 10 de junho de 1999.
degradação ambiental, licenciamento
licenciamento ambiental no estado do Amapá foi realizado mediante ambiental e dá outras providências.
entrevista com Jessejames Lima da Costa (Diretor Técnico de Meio Estabelece normas para a realização
Ambiente), Erika Aline dos Santos Vasconcelos (Gerente do Núcleo de de audiência pública do licenciamento
Instrução Normativa
Registro e Licenciamento Ambiental), Cleane do Socorro da Silva Pinheiro de empreendimentos obrigados
Sema nº 1, de 10 de (AMAPÁ, 1999a).
(Gerente de Fiscalização de Recursos Hídricos), Delma Dias dos Santos à elaboração de Estudo Prévio de
junho de 1999.
(Gerente do Núcleo de Documentos de Origem Florestal) e Bruno Esdras Impacto Ambiental (Epia) e Relatório
de Impacto Ambiental (Rima).
Mesquita Guimarães (Coordenador de Fiscalização).
Define condições e critérios técnicos
4.3.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental Instrução Normativa para elaboração e análise de Estudo
Sema/AP nº 2, de 10 de Prévio de Impacto Ambiental (Epia) e (AMAPÁ, 1999c).
Ao realizar o levantamento prévio de informações sobre o proces- junho de 1999. Relatório de Impacto Ambiental (Rima)
so de licenciamento ambiental no estado do Amapá, por meio de consul- e dá outras providências.
ta aos sites do Imap (http://www.imap.ap.gov.br/), da Assembleia Legis- Dispõe sobre os critérios para
lativa do estado do Amapá (http://www.al.ap.gov.br/) e Sema/AP (http:// o exercício da competência do
Resolução Coema nº 11,
sema.ap.gov.br) foram identificados os instrumentos legais/normativos Licenciamento Ambiental Municipal (AMAPÁ, 2009b).
de 14 de abril de 2009.
apresentados na Tabela 4.7. Ressalta-se que este levantamento não es- do Estado do Amapá e dá outras
gota o universo de normas utilizadas para processos de licenciamento e providências.
92 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.7 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis de
autorizações para intervenção ambiental no estado do Amapá. (Cont.) licenciamento ambiental
Tabela 4.8 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Amapá e seus respectivos prazos de validade.
Expedida na fase inicial do planejamento da atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a Entre 2 e 4 anos,
Licença Prévia (LP). sua viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas podendo ser renovada
Licenciamento próximas fases da sua implantação (AMAPÁ, 2012). por igual período.
Ambiental. Autoriza o início da instalação da atividade ou empreendimento, de acordo com as especificações constantes Entre 2 e 5 anos,
Licença de Instalação (LI). dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais podendo ser renovada
condicionantes (AMAPÁ, 2012). por igual período.
Autoriza o início da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta
Licença de Operação (LO). nas licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a Entre 3 e 6 anos.
operação (AMAPÁ, 2012).
Emitida para atividades e empreendimentos que não causem danos ao meio ambiente ou com baixo impacto
Declaração de Dispensa. Prazo indeterminado.
ambiental, assim como para os que não estejam especificados no Anexo do Decreto Estadual nº 3.009\1998.
AMAPÁ
da licença em renovação,
Renovação/Revalidação de LO. Emitida para revalidar a LO de um empreendimento ou atividade.
conforme decisão do
órgão.
94 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.3.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental de circulação local e no Diário Oficial do estado do Amapá (DOE), além da
apresentação do original e cópia do documento de posse ou domínio do ter-
Os procedimentos para o licenciamento ambiental no estado do
reno.
Amapá não são integrados, devendo o empreendedor apresentar três
requerimentos distintos para solicitar o licenciamento ambiental, a outorga Após análise do “Requerimento-Padrão”, os analistas ambientais do
de direito de uso de recursos hídricos (Declaração de Uso da Água) e a Imap podem solicitar, se for o caso, estudos ambientais e outros documentos
autorização para intervenção florestal. O empreendedor pode protocolar os que fundamentam a análise dos processos. Não estão disponíveis no site
três requerimentos juntos, porém cada um recebe um número de processo eletrônico do Imap os termos de referência para elaboração dos estudos
que é encaminhado, respectivamente, para os setores específicos como o ambientais, sendo esses entregues ao usuário no momento do protocolo
Núcleo de Registro de Licenciamento (NRL), Núcleo de Documentos de dos requerimentos. São diversos tipos de termos de referência e
Origem Florestal (NDOF) e o Núcleo de Fiscalização de Recursos Hídricos documentos orientadores para a elaboração de estudos ambientais de
(NFRH). diversas tipologias.
O primeiro item a ser avaliado para o processo de licenciamento e Após formalização do processo, o SAF encaminha os estudos ambien-
autorização para intervenção ambiental consiste na identificação da natureza tais e demais documentos protocolados para o(a) Diretor(a) Presidente, que,
do empreendimento, o que define se a atividade é passível ou não de por sua vez, os encaminha aos respectivos gerentes de cada Núcleo. Os ge-
licenciamento ambiental e se possui ou não impacto local. Caso a atividade rentes distribuem os processos para o analista ou grupo de analistas que fica
responsável pela realização das análises, vistorias técnicas e emissão do pa-
promova impacto local, conforme especificado na Resolução Coema nº
recer técnico final. Concluídas essas etapas, os processos retornam aos ge-
11/2009 (AMAPÁ, 2009b) e o município possua convênio/habilitação para a
rentes, que os encaminha para o coordenador e, por fim, ao diretor de cada
gestão ambiental, o empreendedor deve procurar o órgão ambiental
área. Feita toda essa tramitação e aprovada a concessão das licenças e au-
municipal. Caso contrário, os procedimentos de licenciamento são realizados
torizações ambientais, o diretor retorna os processos ao SAF, encarregado de
pelo Imap.
emitir os certificados ao empreendedor.
O protocolo do requerimento para os processos de licenciamento e
Conforme estabelecido no parágrafo 13 do art. 1º da Lei Complementar
autorizações para intervenção ambiental estadual deve ser realizado no
nº 70/2012 (AMAPÁ, 2012), os requerimentos e as concessões das licenças
Sistema de Atendimento Ambiental e Fundiário (SAF), localizado na sede do ambientais são objeto de publicação resumida no DOE, em periódico local e
Imap em Macapá. Das quatro unidades regionais distribuídas no território meio digital oficial. O empreendedor, ao receber a licença, tem o prazo de 30
estadual, apenas a situada em Laranjal do Jari realiza o protocolo dos dias para dar publicidade e entregar o comprovante da publicação no SAF,
documentos e estudos ambientais, porém, encaminha-os para análise técnica sendo essa obrigatoriedade uma das condicionantes gerais das licenças
na sede do Imap. ambientais. Não é necessário dar publicidade ao recebimento das Declarações
Para a efetivação do protocolo é necessário apresentar o “Requeri- de Uso da Água, mesmo por que elas ainda não estão regulamentadas.
mento-Padrão” preenchido e assinado pelo responsável legal do empreendi- As tipologias caracterizadas como potencialmente causadoras de degrada-
mento. Esse requerimento, que deve ser utilizado para a solicitação de qual- ção ao meio ambiente, indicadas no Anexo do Decreto Estadual nº 3.009/1998
quer modalidade de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, (AMAPÁ, 1998), estão sujeitas ao licenciamento ou autorização ambiental. Se de-
está disponível no site do Imap (http://imap.ap.gov.br/), link “Serviços”, op- terminada atividade ou empreendimento não estiver listado nesse Anexo, mas pos-
ção “Baixar o Requerimento Padrão”. Os outros documentos que devem ser suir baixo impacto ambiental, está dispensado de licenciamento ambiental, devendo
AMAPÁ
apresentados estão listados no link “O que é preciso para obter a Licença solicitar ao Imap a Declaração de Dispensa. Conforme informações in loco, ativida-
Ambiental”, destacando, entre eles, a publicação de requerimento em jornal des ou empreendimentos que também não estão listados nesse Anexo, porém
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 95
apresentam médio e grande impacto ambiental, podem ser submetidos ao licencia- estudos hidrológicos e outros estudos ambientais, que não são obrigatórios,
mento, a critério dos técnicos do Imap. pode apresentá-los. Os processos são analisados pelo NFRH, sendo que as
declarações devem ser renovadas anualmente pelo usuário. Está em fase de
Se a atividade ou empreendimento for de pequeno porte e potencial
elaboração uma instrução normativa que trata dos procedimentos para a so-
poluidor, assim definido no Decreto Estadual nº 3.009/1998 (AMAPÁ, 1998),
licitação de outorga, baseada na legislação federal e na Política de Gerencia-
o empreendedor deve requerer a Autorização Ambiental (AA). Para tanto, o
mento de Recursos Hídricos Estaduais.
interessado deve preencher o “Requerimento-Padrão”, disponível no site do
Imap (http://www.imap.ap.gov.br/), protocolando-o no SAF. Se houver ne- Todos os empreendimentos localizados em áreas rurais devem possuir
cessidade, os técnicos do SAF entregam ao interessado termo de referência registro no Cadastro Ambiental Rural (CAR), informando a situação das Áreas
e/ou lista de documentos básicos obrigatórios a serem entregues para a for- de Preservação Permanente (APP) e das áreas de Reserva Legal. O empreen-
malização do processo. Após a análise da documentação pelos analistas am- dedor que não tiver o CAR deve acessar o site do Governo federal (http://
bientais do Instituto e, caso necessário, vistoria em campo, será expedida a www.car.gov.br/#/) para realizar seu cadastro.
AA. Se a solicitação é indeferida, o empreendedor pode interpor recurso, Para os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
caso julgue necessário. Essas autorizações podem ter prazo de validade que ambiental de atividades do grupo agrossilvipastoril (agricultura, pecuária, avi-
varia entre 3 e 6 anos, após o qual pode ser prorrogada sucessivamente, a cultura, suinocultura, aquicultura, entre outras), o empreendedor deve solici-
pedido do interessado. tar ao Imap a Licença Ambiental Única (LAU). Essas atividades podem ser
O Imap também é responsável pela emissão de outros tipos de auto- realizadas em separado ou conjuntamente, sendo expedida uma única licen-
rização como a “Autorização para uso alternativo do solo”. Essa autorização ça: a LAU. Empreendimentos que ocupam área maior que 500 hectares ou
permite, entre outras finalidades, suprimir a vegetação para o desenvolvi- área ambientalmente frágil devem, obrigatoriamente, apresentar o Estudo
mento de atividades de mineração e usinas hidrelétricas, por exemplo. Prévio de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EPIA/Rima).
A autorização emitida para exploração de madeira em Unidade de Pro- Para requisição da LAU, o interessado deve executar os mesmos proce-
dução Anual (UPA) é concedida mediante apresentação e aprovação do Plano dimentos citados para a solicitação da AA. Ao fim do prazo de vigência, o em-
de Manejo Florestal. Como documento obrigatório para formalização desse preendedor deve solicitar a renovação dessa modalidade de licença ambiental.
processo, o requerente deve apresentar carta de anuência emitida pelo Insti-
Os empreendimentos e atividades sujeitos ao processo de licencia-
tuto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
mento ambiental, por meio da Licença Prévia (LP), e que apresentam poten-
O empreendedor deve informar, durante a solicitação da Licença Pré- cial impacto às Unidades de Conservação (UC) e Zonas de Amortecimento
via (LP), a necessidade de intervenção florestal e/ou uso da água. No entanto, (ZA) devem obter autorização da Coordenadoria de Gestão das Unidades de
em muitas situações, essa informação somente ocorre no requerimento da Conservação (Cguc), da Sema/AP, para instalação de suas unidades (AMA-
Licença de Operação (LO). PÁ, 2009c). O licenciamento de empreendimentos ou atividades de significa-
tivo impacto ambiental que possam afetar a Floresta Estadual do Amapá
Apesar de estar prevista na Política de Gerenciamento dos Recursos
(Flota) ou sua Zona de Amortecimento (ZA) só pode ser concedido após a
Hídricos do estado do Amapá, a outorga para uso das águas ainda não está
obtenção dessa autorização. Os demais empreendimentos e atividades que
regulamentada, sendo emitida pelo Imap uma “Declaração de Uso da Água”,
não estão localizados nessas áreas restritas não precisam realizar esses pro-
com validade de 1 ano. A emissão dessa declaração também não está regu-
cedimentos.
lamentada pelo órgão ambiental, sendo expedida mediante requerimento
AMAPÁ
protocolado pelo usuário no Imap, independentemente da vazão, tipologia e Até a criação do Imap, em abril de 2007, era competência da Sema/
fonte de captação, se superficial ou subterrânea. Para solicitá-la, o interessa- AP a execução dos procedimentos para o licenciamento ambiental de empre-
do deve solicitar ao SAF o requerimento específico, preenchê-lo e caso tenha endimentos e atividades. Atualmente, apenas os casos de licenciamento em
96 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
unidades de conservação instituídas pelo estado do Amapá, suas Zonas de deve protocolar no SAF o “Requerimento-Padrão”, disponível no site eletrôni-
Amortecimento (ZA) ou áreas circundantes ainda são formalizados na Sema/ co do Imap (http://www.imap.ap.gov.br/) e demais documentos e estudos
AP. Dessa forma, o empreendedor deve protocolar os documentos e estudos ambientais solicitados pelo Imap. Após análise, os analistas do órgão ambien-
ambientais solicitados no balcão de atendimento da Sema/AP. Esses docu- tal emitem o parecer técnico deferindo ou indeferindo o processo.
mentos, após análise dos técnicos, vistoria em campo e emissão de parecer
Para solicitar a Licença de Operação (LO), o empreendedor também
técnico, são entregues ao empreendedor, que deve protocolá-los no Imap
deve acessar o site do Imap (http://www.imap.ap.gov.br/), fazer o download
solicitando a emissão da LP.
do “Requerimento-Padrão”, preenchê-lo e protocolar no SAF. De posse dos
A Resolução Coema nº 1/1999 (AMAPÁ, 1999b) apresenta lista de documentos protocolados, o corpo técnico do Imap tem condições para ana-
tipologias que podem promover significativa degradação ambiental. Nesses lisar e emitir parecer técnico favorável ou desfavorável à emissão da LO.
casos, o empreendedor deve apresentar Estudo Prévio de Impacto Ambien-
Se a solicitação de LO for aprovada, recebe prazo de vigência que varia
tal (Epia) e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima). Segundo in-
de 3 a 6 anos. Findo esse prazo, o empreendedor deve requerer sua renova-
formações concedidas pelos analistas ambientais do Imap, todos os em-
ção com 120 dias de antecedência da expiração do seu prazo de validade,
preendimentos sujeitos à apresentação do Epia/Rima para obtenção de
ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do
LAU ou LP devem passar por audiência pública, destinada à ampla partici-
Imap. Os documentos e estudos ambientais obrigatórios para a renovação da
pação popular. Também é obrigatório a esses empreendimentos a apresen-
LO são informados pelo Imap no momento do protocolo do “Requerimento
tação da carta de anuência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
-Padrão”.
Nacional (Iphan), emitida por esse órgão interveniente após atendimento
aos procedimentos estabelecidos na Portaria Iphan nº 230/2002 (IPHAN, Conforme estabelecido no parágrafo 10 do art. 1º da Lei Complemen-
2002). tar nº 70/2012 (AMAPÁ, 2012), o indeferimento da solicitação de licença
Respeitadas as exigências da legislação federal, o Imap define as con- ambiental deve ser devidamente instruído com parecer técnico do órgão am-
dições e critérios técnicos para a elaboração e análise do Epia/Rima, bem biental, indicando o motivo. Cabe ao empreendedor, caso necessário, interpor
como outros instrumentos de avaliação dos efeitos dos empreendimentos recurso, tendo para isso, prazo de 10 dias úteis contados a partir da data do
sobre o meio ambiente, tais como o Plano de Recuperação Ambiental (Prad), recebimento da Notificação.
o Plano de Controle Ambiental (PCA) e o Relatório de Ausência de Impacto De acordo com informações repassadas durante a visita técnica ao
Ambiental Significativo (Raias). Destaca-se que o Raias é solicitado pelo Imap Imap, a média de análise técnica dos processos é de 4 meses, podendo ocor-
para empreendimentos que não apresentam significativo impacto ambiental. rer prazo maior devido ao tempo gasto pelos empreendedores, para atender
Assim que o empreendedor efetua o protocolo do Epia/Rima, o Imap às Notificações que contenham solicitação de informações complementares.
deve dar publicidade ao edital de convocação para a realização da audiência De acordo com o art. 1º da Lei Complementar nº 70/2012 (AMAPÁ,
pública no DOE e em periódico de grande circulação, indicando o local e data 2012), o requerente deve pagar a “Taxa de Licenciamento”, para iniciar a
desse evento. As informações provenientes da audiência pública são incorpo- análise do seu processo, e a “Taxa Anual de Renovação de Licenciamento”,
radas ao processo para análise e decisão sobre o deferimento ou indeferi- todos os anos, enquanto sua licença estiver vigente. Os valores dessas taxas
mento do pedido de licença. e de outros serviços afins são estipulados pelo Poder Executivo, guardando a
Concedida a LP, a próxima etapa consiste no requerimento da Licença relação de proporcionalidade com o custo e a complexidade do serviço pres-
de Instalação (LI), que é concedida com o objetivo de autorizar o início da tado pelo órgão ambiental competente. A inadimplência de pagamento da
AMAPÁ
implementação do empreendimento, desde que atendidas as determinações “Taxa Anual de Renovação de Licenciamento” acarreta no cancelamento da
constantes do processo de análise da atividade. Para tanto, o empreendedor licença ambiental pelo Imap, encarregado de sua fiscalização.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 97
O empreendedor que quiser consultar os processos de autos de infra- A Figura 4.3 apresenta o macrofluxo geral para os processos de licen-
ção e notificação emitidos em seu nome deve solicitar, formalmente, ao Imap ciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos ou
o acesso a esses documentos, já que não estão disponibilizados no site do atividades no estado do Amapá.
órgão ambiental.
AMAPÁ
(Início)
98
Procedimentos de licenciamento
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
Pode ser
(Empreendedor)
SIM licenciado
Procurar o órgão
pelo município?
ambiental municipal
NÃO
(Empreendedor) Dispensado
Protocolar SIM do licenciamento
solicitação de Declaração ambiental
de Dispensa estadual?
NÃO
NÃO
(IMA)
Análise dos documentos
e realização de vistoria
técnica Atividades
e empreendimentos NÃO 1
do agronegócio?
(IMAP)
Emissão de parecer
SIM
SIM
(IMAP)
(Empreendedor) Análise dos documentos
Renovar a AA ao e realização de
fim do prazo de vistoria técnica
validade
Processo
com
EIA/RIMA?
SIM
Audiência
Pública
realizada?
Legenda de símbolos
SIM
(Empreendedor)
Protocolar os novos
Decisão ou condição estudos/documentos no IMAP
NÃO
Renovar a LAU ao
(Empreendedor)
Audiência Publicar a
(Empreendedor)
Pública concessão da LI
Protocolar autorização
realizada? e documentos emitidos
pela SEMA/AP no IMAP
Requerimento Padrão; (Empreendedor)
SIM outros documentos Protocolar solicitação
solicitados pelo IMAP de Licença de
Operação (LO)
Houve
demandas na LP (Empreendedor)
NÃO Audiência concedida? NÃO Interpor recurso na
Pública? (IMAP)
SEMA/AP, caso conveniente Análise dos
documentos
SIM
SIM
(Empreendedor) (IMAP)
Protocolar os novos (Empreendedor) Emissão de Parecer
estudos/documentos Publicar a Técnico
no IMAP NÃO concessão da LP
(IMAP)
Análise dos novos (Empreendedor) LO
documentos NÃO concedida?
Interpor recurso,
caso conveniente
SIM
(IMAP)
Emissão de Parecer Legenda de símbolos (Empreendedor)
Técnico Publicar a
concessão da LO
Início ou fim do processo
LP (Empreendedor)
NÃO Procedimento do órgão (Empreendedor)
concedida? Interpor recurso,
Renovar a LO ao
caso conveniente
fim do prazo de validade
Procedimento do empreendedor
SIM
AMAPÁ
intervenção florestal e outorga de direito
Conector lógico de rotina
de uso de recursos hídricos não
Somador de processos integrados. (Cont.)
100 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.3.4 Levantamento de links com informações sobre o Tabela 4.9 Levantamento de links com informações sobre o processo de licenciamento
processo de licenciamento ambiental ambiental no estado do Amapá. (Cont.)
Tabela 4.9 Levantamento de links com informações sobre o processo de licenciamento 4.3.5 Audiências públicas
ambiental no estado do Amapá.
A realização de audiência pública no estado do Amapá é obrigatória
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO LINK
para todos os empreendimentos sujeitos à apresentação do Epia/Rima, seja
para a obtenção da Licença Ambiental Única (LAU) ou Licença Prévia (LP). As
Documentação exigida http://www.imap.ap.gov.
para os processos “Requerimento-Padrão.” audiências públicas são consideradas importantes instrumentos de participa-
br/
de licenciamento e ção popular, momento em que há exposição das informações relativas às
autorizações para Lista com alguns documentos http://www.imap.ap.gov. obras ou atividades potencialmente causadoras de significativo impacto am-
intervenção ambiental. necessários para protocolo. br/ biental do empreendimento em questão.
Termos de referência para Após protocolo do Epia/Rima pelo empreendedor, o Imap deve dar
Não está disponível no site do
elaboração dos estudos - ampla publicidade no DOE e em jornal de grande circulação da data e local,
Imap.
ambientais.
devendo esse evento ser realizado em local acessível aos interessados. Cabe
Estudos de Impacto
Não está disponível no site do ao empreendedor a divulgação por meio de anúncios em rádios e periódicos
Ambiental e Relatórios de - locais, faixas, cartazes e panfletos.
Imap.
Impacto Ambiental.
Como o Imap não disponibiliza o Rima para download em seu site
Legislação referente http://www.imap. eletrônico, esse estudo ambiental fica disponível, em sua sede, para consulta
Página de acesso a algumas
ao processo de ap.gov.br/lista. dos interessados.
legislações disponíveis.
licenciamento ambiental. php?cont=230&a=221
Quanto à participação do Coema, esta não possui caráter deliberativo,
AMAPÁ
Prazos para concessão de Não está disponível no site do restringindo-se a acompanhar a audiência pública sobre os empreendimentos
-
licenças ambientais. Imap.
e atividades em análise.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 101
4.3.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de ambiental de todas as atividades e empreendimentos sujeitos à apresentação
licenciamento ambiental do Epia/Rima.
Durante a visita realizada ao Imap, foram apontadas algumas dificul- 4.3.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
dades encontradas no processo de licenciamento ambiental. Uma das prin- No estado do Amapá, antes mesmo da aprovação da Lei Complementar
cipais está relacionada ao descumprimento do termo de cooperação técni- nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), o licenciamento ambiental municipal era
ca estabelecido entre a Sema/AP e o Imap, uma vez que essa secretaria tratado pela Resolução Coema nº 11/2009 (AMAPÁ, 2009b), que dispõe os
não está realizando o repasse, conforme definido, dos recursos financeiros critérios para o exercício dessa competência pelos municípios.
arrecadados pelo Fundo Especial de Recursos para o Meio Ambiente (Fer-
ma), que são cobrados dos empreendedores que demandam os serviços do Segundo informações in loco, dos 16 municípios do estado, apenas
Imap. dois possuem resolução específica do conselho estadual para a execução
do licenciamento de atividades com impactos ambientais locais: Porto
Outro grande problema relaciona-se com a desatualização da legisla- Grande e Ferreira Gomes, habilitados, respectivamente, pelas Resoluções
ção ambiental estadual, especialmente quando se trata da classificação e Coema nº 19/2009 (AMAPÁ, 2009a) e nº 20/2009 (AMAPÁ, 2009d). Em
enquadramento de atividades e empreendimentos, visto que a última legisla- ambos os casos, a iniciativa para assumir a competência de licenciar partiu
ção que abordou o tema é o Decreto Estadual nº 3.009/1998 (AMAPÁ, 1998). dos municípios, sendo que a Sema/AP realizou treinamentos para a
De acordo com os analistas ambientais do Imap, esse Decreto não contempla capacitação dos gestores locais. Outros dois municípios, Macapá e Laranjal
diversas atividades que estão sendo desenvolvidas atualmente no estado, do Jari, estão licenciando sem terem sido habilitados pelo conselho
sendo necessária a tomada de decisões entre os técnicos para os processos estadual.
de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental. Ainda com rela-
Nenhum desses quatro municípios possui sistema de informação para
ção à legislação estadual, foram feitas muitas reclamações com relação à
armazenamento dos dados ambientais. O Imap está desenvolvendo um
ausência de publicação em meio eletrônico das resoluções criadas pelo Coe-
sistema de informação, tendo prevista a futura integração e troca de dados
ma, o que dificulta as consultas e atrasa a análise dos processos de licencia- com os dois municípios que estão licenciando e com os que futuramente irão
mento ambiental. licenciar.
A falta de capacitação técnica dos analistas para avaliar os estudos de Para que ocorra a descentralização da gestão ambiental, o órgão
impactos ambientais também foi citada como problema. Associado à ambiental municipal interessado deve possuir, entre outras competências
ausência de capacitação técnica, está o reduzido corpo técnico do órgão (AMAPÁ, 2009b), o Fundo Municipal de Meio Ambiente implantado, quadro
ambiental e a carência de equipamentos para monitoramento e fiscalização. de servidores municipais com competência para exercício da fiscalização
Em iniciativa recente, a Sema celebrou contrato com a Universidade Federal ambiental, bem como legislação própria disciplinando o licenciamento
do Pará (UFPA) para o oferecimento de cursos de mestrado profissional em ambiental e as sanções administrativas pelo seu descumprimento.
Gestão dos Recursos Naturais e Desenvolvimento Local na Amazônia, que já
conta com a participação de alguns analistas do órgão ambiental. Por fim, não houve repasse após a publicação da Lei Complementar nº
140/2011 (BRASIL, 2011b) de demandas específicas de licenciamento am-
O relacionamento com alguns dos órgãos intervenientes no processo biental, pelo Ibama, ao Imap.
de licenciamento ambiental, como o Ibama, foi considerado bom, apesar de
faltarem recursos financeiros do Imap para a realização de ações conjuntas 4.3.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
AMAPÁ
com aquele órgão. Somente foram apontadas algumas dificuldades com o Como arranjos institucionais para manutenção do PNLA, os analistas
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), uma vez que ambientais do Imap apontam que é necessário manter um servidor de carreira
esse órgão quer participar efetivamente do processo de licenciamento como ponto focal, para que haja continuidade na troca de informações com o
102 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Ministério do Meio Ambiente (MMA). Para tanto, sugerem que o Imap elabore digitalizados com os extratos das licenças ambientais, outorgas, autorizações
uma portaria indicando essa(s) pessoa(s). de Plano de Manejo Florestal e os autos de infração ambiental aplicados por
cada órgão ambiental.
Com relação às informações que devem ser disponibilizadas pelo
PNLA, os analistas ambientais afirmam que é preciso acessar os arquivos
AMAPÁ
AMAZONAS 4.4
No estado do Amazonas, o Instituto de Proteção Ambiental do Ama- As informações referentes ao processo de licenciamento ambiental
zonas (Ipaam), vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desen- no estado foram levantadas mediante envio prévio do checklist ao Ipaam,
volvimento Sustentável (SDS), é uma Autarquia Estadual criada pela Lei Esta- seguido de entrevista in loco com equipe técnica composta por gerentes de
dual nº 2.367, de 14 de dezembro de 1995 (AMAZONAS, 1995), e diversas áreas, além da Gerência de Licenciamento Ambiental. A entrevista
estruturada pelo Decreto Estadual nº 17.033, de 11 de março de 1996 (AMA- foi guiada principalmente por Maria Gorete Mello da Silva, Assessora da
ZONAS, 1996a), alterado pelo Decreto Estadual nº 19.909, de 30 de abril de Presidência do Ipaam, conforme informações apresentadas na Tabela 3.2.
1999 (AMAZONAS, 1999) e de acordo com a Lei Delegada nº 102, de 18 de
maio de 2007 (AMAZONAS, 2007b). 4.4.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
À Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Susten- Segundo o Portal do Ipaam (http://www.ipaam.am.gov.br/), durante o
tável (SDS) cabe atuar na formulação, coordenação e implementação da po- levantamento prévio de informações, bem como das informações obtidas in
lítica estadual de meio ambiente, dos recursos hídricos e da fauna e flora. Ao loco, foram identificados os principais instrumentos legais que dispõem a
Ipaam cabe a execução dessas políticas, através do licenciamento ambiental respeito do processo de licenciamento ambiental no estado do Amazonas,
das atividades potencial e efetivamente poluidoras ou degradadoras do meio como apresentado na Tabela 4.10. Ressalta-se que este levantamento não
ambiente, e a gestão ambiental estadual. esgota o universo de normas utilizadas para os processos de licenciamento e
Na esfera municipal, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sus- autorizações para intervenção ambiental, podendo existir outros não
tentabilidade (semmas) tem a finalidade principal de elaborar e executar a apontados neste relatório.
política municipal de desenvolvimento e meio ambiente de Manaus, em con-
Tabela 4.10 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e au-
sonância com as diretrizes estabelecidas pela política nacional de desenvolvi-
torizações para intervenção ambiental no estado do Amazonas.
mento econômico, científico, tecnológico e de meio ambiente.
Dentro do Ipaam, o licenciamento ambiental estadual é coordenado INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
pela Diretoria Técnica (DT), que conta com o apoio de 12 gerências: Gerência Estabelece as normas
de Projetos Especiais e Infraestrutura (Gepe), Gerência de Licenciamento e procedimentos para a
regulamentação de acordos de
Industrial (Geli), Gerência de Fiscalização Ambiental (Gefa), Gerência de Portaria SDS nº 3, de 2
pesca pelo estado do Amazonas, (AMAZONAS, 2011c).
Planejamento e Normas Ambientais (GPNA), Gerência de Geoprocessamento de maio de 2011.
por meio da SDS, como
(Ggeo), Gerência de Controle Agropecuário (Gcap), Gerência de Recursos instrumento estratégico de gestão
Hídricos e Minerais (GRHM), Gerência de Protocolo (GEPR), Gerência de pesqueira.
Educação Ambiental (Geam), Gerência de Fauna (Gfau), Gerência de Controle Estabelece normas e procedimentos
Florestal (GECF) e Gerência de Controle de Pesca (GECP). para o aproveitamento e a
Resolução Cemaam nº comercialização de árvores mortas
A Diretoria Técnica tem a responsabilidade da direção e supervisão da 6, de 23 de maio de e caídas naturalmente, que se (AMAZONAS, 2011d).
execução de atividades relacionadas com o licenciamento ambiental, 2011. encontram à deriva em rios e
determinação de prazos, estabelecimento de regulamentos e outros atos igarapés ou tombadas em seus
leitos.
previstos nas normas pertinentes. As gerências específicas são encarregadas
da análise e vistoria dos processos de licenciamento ambiental estadual, Portaria SDS nº 4, de 18
Reconhece o acordo de pesca para
entre outras atribuições, distribuídas pela Diretoria, de acordo com a natureza manejo dos ambientes aquáticos da (AMAZONAS, 2011e).
de agosto de 2011.
Bacia do Rio Mamori.
do empreendimento (IPPAM, 2014).
104 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.10 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Amazonas. (Cont.)
Tabela 4.10 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- Ainda no Anexo I da referida lei, o Potencial Poluidor/Degradador (PPD)
rizações para intervenção ambiental no estado do Amazonas. (Cont.) é indicado de acordo com a tipologia da atividade, seguido de uma tabela
com os dados necessários para a determinação do porte como área útil,
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
capacidade, extensão, volume, número de unidades, produção, entre outros,
Estabelece os procedimentos que variam de acordo com a tipologia identificada. O PPD pode ser classificado
técnicos para elaboração, como pequeno, médio ou grande e o porte do empreendimento como micro,
apresentação, execução e avaliação
Resolução SDS nº 17,
técnica de PMFS de Maior Impacto pequeno, médio, grande ou excepcional.
de 20 de agosto de (AMAZONAS, 2013c).
de Exploração e PMFS de Menor Ainda na Lei Estadual nº 3.785/2012 (AMAZONAS, 2012f), nos
2013.
Impacto de Exploração nas florestas
nativas e formações sucessoras no
Anexos II a VIII, o porte e o PPD já indicados são correlacionados às
estado do Amazonas. modalidades de licenças, LP, LI e LO, para identificação do valor das taxas dos
requerimentos das licenças ambientais em reais (R$).
Decreto Estadual nº Disciplina a criação de pirarucu
34.100, de 23 de (Arapaima gigas) em pisciculturas (AMAZONAS, 2013a).
4.4.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
outubro de 2013. no estado do Amazonas.
intervenção ambiental
Segundo o levantamento in loco, foi possível identificar a Lei Estadual Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
nº 3.785/2012 (AMAZONAS, 2012f), que está em fase de revisão, como o ambiental de empreendimentos ou atividades no estado do Amazonas podem
instrumento legal que dispõe especificamente sobre o processo de ocorrer por meio dos seguintes instrumentos:
licenciamento ambiental no estado. Os demais instrumentos elencados na
• Licença Ambiental Única (LAU);
Tabela 4.10 são aqueles de estreita relação com o tema, utilizados na maioria
dos processos de licenciamento ambiental, cabendo ressaltar que não • LAU para supressão de vegetação;
esgotam as normas, para esse fim, no estado. • Licença Prévia (LP);
Encontra-se também em fase de revisão e adaptação a Lei Estadual • Licença de Instalação (LI);
3.635/2011 (AMAZONAS, 2011b), que trata do Programa de Regularização • Licença de Operação (LO);
Ambiental no Estado do Amazonas, por ocasião da publicação do novo Códi- • Outorga de direito de uso dos recursos hídricos;
go Florestal Brasileiro (Lei Federal nº 12.651/2012) (BRASIL, 2012b) e seus • Cadastro de aquicultura;
demais regulamentos infralegais.
• Licença de pesca;
As informações sobre o processo de licenciamento ambiental, levan- • Certificado de registro de pesca;
tadas por meio do site do Ipaam e da legislação ambiental do estado, confor-
me normas listadas e referenciadas na Tabela 4.10, estão em conformidade • Autorização para pesquisa;
com os procedimentos adotados pelos técnicos do Ipaam e foram validadas • Autorização de transporte;
durante a consulta in loco. • Termo de responsabilidade de manutenção de APP;
Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis de • Dispensa do licenciamento ambiental;
licenciamento ambiental • Renovação de LAU, LI e LO.
AMAZONAS
A classificação das atividades passíveis de licenciamento ambiental Na Tabela 4.11 estão listados os instrumentos de licenciamento e
se baseia na Lei Estadual nº 3.785/2012 (AMAZONAS, 2012f). No seu Anexo I autorizações para intervenção ambiental aplicados no estado do Amazonas,
são enumeradas 37 tipologias de fontes poluidoras, identificadas por quatro seus prazos de validade e respectivas definições, conforme Lei Estadual
dígitos: o primeiro par identifica o grupo e o segundo diferencia as tipologias. nº 3.785/2012 (AMAZONAS, 2012f).
106 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.11 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Amazonas e seus respectivos prazos de validade.
Concedido para instalação e operação de atividades da tipologia de aquicultura de pequeno porte, nos
casos em que:
I – Não seja resultante do uso alternativo de áreas de exploração mineral para a atividade da tipologia de
aquicultura, na forma de um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad).
Cadastro de II – Não necessite de supressão vegetal na área a ser utilizada.
Permanente.
Aquicultura. III – Não proponha a construção de novos barramentos de cursos d’água com finalidade de uso para
criação de organismos aquáticos.
IV – Não sejam empreendimentos produtores de formas jovens de organismos aquáticos.
V – Não sejam utilizadas espécies com elevado (médio e alto) potencial de severidade em condições de
cultivo na sua forma intensiva e superintensiva.
Certificado de Emitida para empreendimentos que operam com a pesca esportiva/recreativa, tais como: embarcações,
Registro de barco-hotel, hotéis de selva, agência de turismo, estabelecimento comercial especializado na venda de Até 1 ano.
Pesca (CRP). equipamentos para pesca esportiva e recreativa e clubes ou associações.
Emitida, via site do Ipaam, para pescadores (pessoa física) que desenvolvem pesca amadora esportiva
Licença de
(modalidade pesque e solte) ou recreativa (modalidade que pode capturar até 10 kg de peixe mais um Até 1 ano.
Pesca.
exemplar, respeitando as demais legislações).
Outorga de
AMAZONAS
O estado do Amazonas, até a presente data, ainda não realiza a outorga de direito de usos de recursos
direito de uso
hídricos (competência do Ipaam), que encontra-se em processo de regulamentação no estado. -
de recursos
Atualmente, é efetuado somente o cadastro de poço tubular.
hídricos.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 107
Tabela 4.11 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Amazonas e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Emitida via ofício para as tipologias relacionadas no art. 6º da Lei Estadual nº 3.785/2012 (AMAZONAS,
Dispensa de licença. Permanente.
2012f).
Prazo igual ou diferente período
Renovação/Revalidação de Licença. Emitida para renovar as licenças de operação, instalação e licença ambiental única. ao concedido para as licenças
anteriormente concedidas.
Autorização para pesquisa. Emitida para coleta e transporte de produtos, subprodutos da fauna e material biológico. Até 1 ano.
Autorização de transporte. Emitida para transportar produtos, subprodutos, espécies, partes, animais vivos da fauna silvestre. Até 30 dias.
4.4.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ipaam.am.gov.br/) são disponibilizadas, entre outras informações, listas de
documentos para download necessários para a obtenção das diversas
O processo de licenciamento ambiental ocorre de forma integrada à
intervenção florestal, por meio de um mesmo processo apresentado ao modalidades de licenciamento, guia para recolhimento da União, Requerimento
Ipaam. O processo pode ser apresentado na sede do Ipaam em Manaus ou Único, informações sobre o Cadastro Ambiental Rural do Amazonas (CAR-
nos escritórios regionais de Humaitá e Tabatinga, que recebem a protocolização AM), cadastros, perguntas, respostas etc. Para a tipologia “Substâncias
de documentos, denúncias e requerimentos de licenciamento ambiental. Minerais de Emprego Imediato na Construção Civil” existe um manual próprio
para o licenciamento ambiental disponível no site (http://www.ipaam.am.
Os processos são analisados pelo Ipaam, por equipe técnica com
gov.br/pagina_interna.php?cod=74).
profissionais de áreas distintas, sendo os processos encaminhados aos afins,
de acordo com a atividade a ser licenciada. Nos casos com necessidade de Para dar início a um processo de licenciamento ambiental, o empreen-
supressão vegetal, dependendo da complexidade da vegetação, os processos dedor deve verificar de quem é a competência: municipal, estadual ou fede-
podem ser direcionados à Gerência de Controle Agropecuário ou serem ral. As tipologias de impacto ambiental local, para fins do exercício da com-
analisados por engenheiro florestal da equipe técnica. A autorização para petência do licenciamento ambiental municipal, foram definidas pela
supressão vegetal é concedida em conjunto com a LI do empreendimento, Resolução Cemaam nº 15/2013 (AMAZONAS, 2013b) e Nota Técnica do
por meio da Licença Ambiental Única (LAU) de supressão vegetal. Ipaam nº 1/2013, considerando os critérios de porte, potencial poluidor e
As regularizações de outorga de direito de uso de recursos hídricos, natureza da tipologia. Atualmente, no estado do Amazonas apenas o municí-
atualmente, não são realizadas pelo estado do Amazonas, pois aguardam pio de Manaus realiza o licenciamento ambiental, devendo o empreendedor
regulamentação pertinente. São realizados apenas os cadastros de poços procurar a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Sustentabilidade
AMAZONAS
para captação de água. (Semmas).
O empreendedor deve se informar sobre o processo de licenciamento Após a verificação da competência, o empreendedor deve averiguar
antes de iniciar os procedimentos para tal. No site do Ipaam (http://www. na Lei Estadual nº 3.785/2012 (AMAZONAS, 2012f) se sua atividade é
108 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
dispensável de licenciamento, conforme tipologias consideradas com potencial poluidor previstas no Anexo I, para cada atividade. Nos casos de
potencial poluidor/degradador reduzido, listadas nos arts. 6º e 7º da referida EIA/Rima o empreendedor deve publicar o pedido de licença no Diário Oficial
lei. O fato de a tipologia ser considerada de potencial poluidor/degradador do Estado, periódico regional local ou local de grande circulação ou, ainda,
reduzido não esgota a possibilidade de ser dispensada do licenciamento nos murais das Prefeituras e Câmaras Municipais.
ambiental. Segundo o Ipaam, podem ser dispensadas do licenciamento
No caso de solicitação de uma LP, de posse de toda documentação
ambiental as tipologias que constem na listagem disponível no site do
listada nos Requisitos, comprovante de pagamento das taxas, Requerimento
Ipaam, em “Atividades não passíveis de licenciamento” (http://www.ipaam.
Único e comprovante de publicação do pedido de LP, o empreendedor deve se
am.gov.br/pagina_interna.php?cod=90) e outras que possam vir a ser
apresentar ao Ipaam para efetuar o protocolo. Nesse momento, o
identificadas pelo Ipaam com potencial poluidor/degradador reduzido. A
empreendedor recebe o Número de Etiqueta, que permite a identificação da
dispensa do licenciamento ambiental não é considerado um processo
documentação protocolada.
administrativo, podendo, opcionalmente, ser emitida via ofício ao
empreendedor, sem prazo de validade, desde que não se alterem as A documentação protocolada passa pela Gerência de Protocolo (GEPR)
características do empreendimento. para a conferência dos itens solicitados. Quando há pendência, o empreendedor
Sendo a atividade passível de licenciamento ambiental estadual, o é informado e deve providenciar o documento faltante, sem prazo de entrega
empreendedor deve acessar o site do Ipaam em “Licenciamento Ambiental”, determinado pelo órgão; quando em conformidade, tem-se a formalização da
“Requisitos Necessários para o Licenciamento Ambiental” (http://www. abertura do processo de licenciamento ou autorização para intervenção
ipaam.am.gov.br/pagina_interna.php?cod=21), e buscar pelo Requisito ambiental requeridos, que passa a ser identificado por um Número de
referente à atividade que deseja licenciar, podendo ainda ter acesso aos Processo.
Requisitos na sede do Ipaam, que lista os documentos necessários para É importante ressaltar que no estado do Amazonas o processo de li-
abertura do processo de LP e os que devem ser apresentados na solicitação cenciamento ambiental é aberto apenas na solicitação da LAU ou LP (em
de LI e LO, tais como Requerimento Único (http://www.ipaam.am.gov.br/ caso de licenciamentos regulares), em que a documentação necessária às
pagina_interna.php?cod=91), comprovante de recolhimento da taxa de etapas de LI e LO são apenas anexadas ao processo existente. Para empreen-
expediente (http://www.ipaam.am.gov.br/pagina_ interna.php?cod=89), dimentos que desejam iniciar o processo de licenciamento posteriormente à
entre outros, que podem variar de acordo com a atividade. fase de LP (irregulares), o processo é aberto na solicitação do referido licen-
Caso os “Requisitos Necessários” para o Licenciamento Ambiental do ciamento ou autorização, para intervenção ambiental.
empreendimento desejado não estejam listados no site do Ipaam, o empre- A partir desse momento, o processo começa a ser manuseado por
endedor deve preencher o Requerimento Único, disponível no site do Ipaam profissionais técnicos, sendo direcionado primeiramente à Gerência de Geo-
(http://www.ipaam.am.gov.br/pagina_interna.php?cod=91) e verificar no processamento (Ggeo), para espacialização e caracterização da área do em-
Portal do Ipaam ou sede do órgão quais documentos estão previstos para o preendimento.
licenciamento da tipologia da sua atividade ou empreendimento.
Nesse momento, são consultados os órgãos intervenientes no proces-
No Requerimento Único o empreendedor deve informar dados de so de licenciamento ambiental em análise. Para isso, o Ipaam envia a esses
pessoa física ou jurídica, do empreendimento e identificar a modalidade para órgãos um ofício solicitando a anuência para o empreendimento. Conforme
a qual deseja solicitar os processos de licenciamento e autorizações para verificado in loco, os órgãos intervenientes nos processos de licenciamento
intervenção ambiental. ambiental no estado do Amazonas, geralmente, são o Instituto Chico Mendes
AMAZONAS
Os valores das taxas de requerimento das licenças ambientais podem de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Fundação Nacional do Índio (Fu-
ser consultados nos Anexos V a VIII da Lei Estadual nº 3.785/2012 nai), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Instituto
(AMAZONAS, 2012f), a partir do cruzamento das informações de porte e Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Marinha do Brasil, gesto-
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 109
res das Unidades de Conservação Federal, Estadual e Municipal, Secretaria indeferimento das licenças, sendo: 30 dias para o licenciamento simplificado,
do Patrimônio da União (SPU), Ministério do Desenvolvimento Agrário 60 dias para apresentação de estudos ambientais, com exceção do EIA/
(MDA) e Instituto de Terras do Amazonas (Iteam). Rima, que tem o prazo de 180 dias.
Segundo informações obtidas in loco, a intervenção desses órgãos no Nos casos de EIA/Rima, a análise do processo é realizada por equipe
processo de licenciamento ambiental é regulada pela Portaria Interministerial técnica multidisciplinar e, após a emissão do parecer técnico, abre-se o prazo
MMA/MJ/MinC/MS nº 419/2011 (BRASIL, 2011c), que regulamenta a para solicitação de audiência pública. O Ipaam aguarda manifestação do
atuação dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal envolvidos interessado, Ministério Público e sociedade. Não havendo solicitação no
no licenciamento ambiental; Resolução Conama nº 273/2000 {BRASIL, 2000 prazo de 45 dias, o Ipaam convoca e determina a realização da audiência.
#96}, que estabelece diretrizes para o licenciamento ambiental de postos Ressalta-se que no estado do Amazonas, para todos os processos com EIA/
de combustíveis e serviços, solicitando para tal atestado de vistoria do Corpo Rima, são realizadas audiências públicas.
de Bombeiros, entre outras legislações federais diversas como a Resolução
As contribuições da audiência ou estudos complementares são
Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7}.
inseridos no processo e, após sua avaliação, tem-se a revisão do parecer
Quando o empreendimento está situado em área rural, a Ggeo vincula técnico pelo gerente que analisou o processo. A minuta de licença segue para
o processo de licenciamento ao Cadastro Ambiental Rural (CAR), no qual o avaliação e assinatura do Diretor Técnico e, por fim, do Presidente do Ipaam.
empreendedor já deve ter sua situação regularizada, e o envia à Diretoria Nos casos com EIA/Rima, o processo passa pela aprovação da Diretoria
Jurídica/Procuradoria de Meio Ambiente, para análise fundiária. Nos casos de Técnica antes de ser enviado ao Presidente do Ipaam. Sendo concedida a
empreendimentos localizados em áreas urbanas, ou após a análise fundiária licença, o empreendedor deve providenciar e apresentar ao órgão a publicação
de empreendimentos rurais, o processo é enviado para análise técnica em da licença no Diário Oficial do Estado, periódico regional ou local de grande
gerência específica, de acordo com sua tipologia, podendo ser analisado por circulação ou nos murais das Prefeituras e Câmaras Municipais.
analista(s) competente(s) ou equipe multidisciplinar.
No Ipaam, os processos indeferidos, para qualquer modalidade de
Nessa documentação a ser analisada, em alguns casos, estão inclusos licença requerida, são comunicados ao empreendedor, via ofício, não sendo
os estudos ambientais referentes ao empreendimento, já previstos nos passíveis de interposição de recurso. Para reavaliação do processo indeferido
Requisitos da tipologia. Para aqueles empreendimentos em que os estudos o empreendedor deve retificar e ajustar o projeto apresentado, caso seja
ambientais não são definidos nos Requisitos, sua determinação e solicitação possível.
são realizadas após a análise das informações básicas contidas na
Para a solicitação da LI não há abertura de novo processo e o procedi-
documentação protocolada. O EIA/Rima deve ser apresentado para as
mento de solicitação é o mesmo da LP. O empreendedor deve providenciar os
tipologias dispostas no art. 20 do Decreto Estadual nº 10.028/1987
documentos necessários para solicitação da LI, listados nos “Requisitos Ne-
(AMAZONAS, 1987).
cessários” para o Licenciamento Ambiental, o mesmo consultado na solicita-
Para os casos de EIA/Rima são elaborados Termos de Referência ção da LP, comprovante de pagamento das taxas, Requerimento Único e con-
mediante a informação de localização da atividade, sendo formada equipe dicionantes da LP, para protocolar no Ipaam. Nos casos em que houver
técnica multidisciplinar para sua elaboração e, posteriormente, para a análise necessidade de supressão de vegetação o empreendedor deve solicitar, no
do EIA. Nos demais casos, os estudos ambientais são formados pelo conjunto mesmo Requerimento da LI, a LAU para supressão vegetal e a Autorização
de documentos solicitados nos Requisitos ou pelo analista. para Resgate de Fauna (ARF).
AMAZONAS
Durante a análise técnica do processo é realizada a vistoria ao local do Assim como na LP, a documentação protocolada segue para a Ggeo
empreendimento e, ao fim da avaliação, o técnico ou equipe técnica emite o para espacialização e, posteriormente, para análise técnica na gerência
parecer com a conclusão da análise. No art. 25 da Lei Estadual nº 3.785/2012 especializada para a atividade. Como explicado anteriormente, os estudos
(AMAZONAS, 2012f) são estabelecidos os prazos para deferimento ou ambientais por atividade podem vir especificados nos Requisitos ou solicitados
110 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
pelo analista, sendo os mais comuns o Relatório Ambiental Preliminar (RAP) zação, instalação e operação de atividades e empreendimentos cuja tipologia
e o Estudo Ambiental Simplificado (EAS). É realizada nova vistoria ao local do se encontra relacionada em seu Anexo I e todas as atividades de porte micro,
empreendimento e solicitado estudo complementar, se necessário. O técnico com potencial poluidor/degradador pequeno.
responsável pelo processo, ou equipe técnica, elabora o Relatório Técnico de
O procedimento para obtenção da LAU é o mesmo que o realizado
Vistoria, revisado pelo gerente, que dá origem à Minuta de Licença, elaborada
para LP, LI e LO. O empreendedor deve identificar para sua atividade a listagem
e assinada pelo Diretor Técnico e Presidente do Ipaam. Deferida a LI, o
empreendedor deve providenciar e apresentar ao órgão o comprovante de de “Requisitos Necessários” para o Licenciamento Ambiental, providenciar a
publicação da licença. documentação necessária e protocolar no Ipaam. Se necessária supressão
de vegetação, o empreendedor deve solicitar, no mesmo Requerimento da
Para solicitar a LO o empreendedor deve consultar novamente os “Re- LAU, a LAU de supressão vegetal e a ART. Resumidamente, tem-se a abertura
quisitos Necessários” para o Licenciamento Ambiental para a tipologia da sua do processo, espacialização da área do empreendimento pela Ggeo, análise
atividade, providenciar a documentação necessária, ressaltando a necessida- técnica do processo, vistoria, elaboração de Relatório Técnico de Vistoria,
de de atualização da documentação técnica que tenha sofrido alteração du- Minuta da LAU, respectivas assinaturas do Diretor Técnico e do Presidente do
rante a instalação do empreendimento e as condicionantes da LI. Ipaam, deferimento ou indeferimento, publicação da LAU e apresentação de
Na fase de LO podem ser solicitados os seguintes estudos: Plano de comprovante ao órgão.
Controle Ambiental (PCA), para empreendimentos minerários; Plano de Outros processos de licenciamento e autorizações para intervenção
Manejo Florestal Sustentável (PMFS) contendo diretrizes e procedimentos
ambiental solicitados frequentemente no estado do Amazonas são o Plano de
para a administração da floresta, visando à obtenção de benefícios
Manejo Florestal, de maior e menor impacto, o de pequena escala (propriedade
econômicos, sociais e ambientais; Plano Operacional de Exploração (POE)
com até quatro módulos fiscais), e a Licença de Aquicultura.
contendo projeto de exploração florestal com a especificação das atividades
realizadas na Unidade de Produção Florestal; Plano de Suprimento (PS), que a A Licença de Aquicultura segue os mesmos procedimentos apresen-
indústria apresenta anualmente, indicando as fontes de suprimento; e o Plano tados para LP, LI e LO e é destinada às atividades de aquicultura de pequeno
de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Industriais (PGRSI), documento porte, dispensadas do licenciamento ambiental estadual, mas obrigadas no
técnico que a indústria deve apresentar ao órgão ambiental, por ocasião do Cadastro de Aquicultura no Ipaam (AMAZONAS, 2012f).
licenciamento ambiental, que aborda todas as ações para minimizar a geração
Já os procedimentos para solicitação do Plano de Manejo Florestal de
de resíduos na fonte, bem como todos os procedimentos a serem adotados
pela indústria. maior e menor impacto podem ser divididos em duas fases: a solicitação da
Autorização Prévia à Análise Técnica de Plano de Manejo Florestal Sustentável
Nessa fase, o processo não passa pelo Ggeo e segue direto para aná- (Apat) e a solicitação de LO. A Apat é um ato administrativo pelo qual o órgão
lise técnica na gerência apropriada. Realiza-se a vistoria no empreendimento competente analisa a viabilidade jurídica da prática de manejo florestal
e, se necessário, solicita-se estudo complementar ou correção de projeto. sustentável de uso múltiplo, com base na documentação apresentada e na
Analisados os documentos, é emitido pelo técnico ou equipe técnica o Rela- existência de cobertura florestal por imagens de satélite (BRASIL, 2006c).
tório Técnico de Vistoria, revisado pelo gerente, e elaborada e assinada a Sua solicitação também ocorre de acordo com os “Requisitos Necessários”
Minuta de Licença pelo Diretor Técnico e o Presidente do Ipaam. Deferida, para o Licenciamento Ambiental e segue o trâmite já explicado, diferenciando-
cabe ao empreendedor publicar e apresentar ao órgão o comprovante da se apenas pela passagem obrigatória do processo pela Diretoria Jurídica,
publicação da LO. para análise da documentação fundiária pela Presidência do Ipaam, que
Alternativamente ao licenciamento ordinário composto pelas fases de aprova a Apat, e pela Gerência de Controle Florestal, para notificação do
AMAZONAS
LP, LI e LO, um empreendimento pode ser licenciado pela emissão de uma li- interessado da aprovação ou não do processo. Se aprovada a Apat, o Ipaam
cença unificada, chamada Licença Ambiental Única (LAU). Conforme o art. 15 solicita ao empreendedor a complementação dos requisitos que dão início ao
da Lei Estadual nº 3.785/2012 (AMAZONAS, 2012f), a LAU autoriza a locali- processo de LO.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 111
Para isso, o empreendedor deve elaborar e apresentar o Plano de Lei Estadual nº 3.785/2012 (AMAZONAS, 2012f). O procedimento para sua
Manejo Florestal Sustentável (PMFS) e o Plano Operacional de Exploração solicitação é o mesmo para os demais processos explicados anteriormente.
(POE), elaborados conforme TR disponível no site do Ipaam. Esses estudos
Em nenhuma das modalidades de licenciamento realizadas no estado
são analisados pela Gerência de Controle Florestal e seguem a mesma
do Amazonas é realizada votação colegiada como parte do processo. O
metodologia exposta até o deferimento ou não da LO.
Conselho Estadual de Meio Ambiente do Estado do Amazonas (Cemaam) é o
Quando o Plano de Manejo Florestal é de pequena escala (proprieda- órgão de deliberação coletiva e normatização superior da Política Estadual de
des de até quatro módulos fiscais), a Apat não é exigida e segue o proces- Meio Ambiente do Estado do Amazonas e tem como finalidade elaborar,
so com a apresentação de PMFS e POE, e demais procedimentos necessá- aprovar e fiscalizar a implementação da Política Estadual de Meio Ambiente e
rios à LO. demais atuações governamentais (AMAZONAS, 2005a).
O estado do Amazonas também possui modalidade de Autorização A Figura 4.4 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
Ambiental emitida para empreendimentos ou atividades de caráter licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
temporário, que não se encontram entre as tipologias listadas no Anexo I da ou atividades de competência do estado do Amazonas.
AMAZONAS
(Início)
112 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
1
ambiental Estadual
(Empreendedor)
Identificar no site ou
na sede do IPAAM os
Pode ser (Empreendedor) Requisitos Necessários
licenciado pelo SIM Procurar o órgão para Licença Prévia (LP),
município? licenciador municipal por atividade
NÃO (Empreendedor)
Protocolar Requerimento
Único de documentação
Está listada (Empreendedor) conforme Requisitos
no art. 6º e 7º da Lei SIM
Solicitar ao IPAAM a
3.785/2012 dispensa de licenciamento
ambiental (Empreendedor) (IPAAM) Legenda de símbolos
Especificação da área Solicitação de anuência
NÃO do empreendimento – dos órgãos
GGEO intervenientes Início ou fim do processo
envolvidos, se for o caso
(Empreendedor)
Identificar no site ou A atividade (IPAAM) Procedimento do órgão
na sede do IPAAM os é de porte micro ou Emissão de TR, em
Requisitos Necessários
SIM tem potencial poluidor/ 1 caso de EIA/RIMA
degradador
para Licença Ambiental
pequeno
Procedimento do empreendedor
Única (LAU), por atividade (IPAAM)
Análise técnica do
processo Decisão ou condição
Necessário (Empreendedor)
SIM Solicitar LAU de (IPAAM)
supressão
supressão vegetal e ARF Vistoria Informação ou documento gerado ou utilizado
vegetal?
(IPAAM) (Empreendedor)
Emissão de Relatório Protocolar os novos
Técnico de Vistoria estudos/documentos
no IPAAM
LAU (Empreendedor)
concedida? NÃO Retificação e (IPAAM)
ajuste do projeto Análise dos novos
documentos
SIM
(IPAAM)
Emissão de Parecer
(Empreendedor) Técnico
Publicação da
concessão da LAU
(Empreendedor)
Solicitação de Renovação
da LAU ao fim do LP (Empreendedor)
NÃO Retificação e
prazo de validade deferida?
ajuste do projeto Figura 4.4 Macrofluxo dos
SIM processos de licenciamento e
AMAZONAS
(Empreendedor) (Empreendedor)
Necessário Protocolar documentação
supressão SIM Solicitar LAU de
supressão vegetal e necessária para a
vegetal? solicitação da Licença
ARF
Prévia (LO)
NÃO
(Empreendedor) (IPAAM)
Protocolar documentação Análise técnica do
necessária para a processo
solicitação da Licença
de Instalação (LI) (IPAAM)
Vistoria
(IPAAM) (IPAAM)
Espacialização da Solicitação de anuência (IPAAM)
área do dos órgãos Emissão de Relatório
empreendimento GGEO intervenientes envolvidos, Técnico de Vistoria
se for o caso
(IPAAM)
Análise técnica do LO (Empreendedor)
NÃO Retificação e
processo deferida?
ajuste do projeto
(IPAAM) SIM
Vistoria
(Empreendedor)
(IPAAM) Publicação do
Emissão de Relatório deferimento da LO
Técnico de Vistoria
(Empreendedor)
Identificar no site ou
na sede do IPAAM os
Requisitos Necessários
para Licença Ambiental
Única (LAU), por atividade
SIM
(Início)
Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
Pode ser
licenciado pelo
município?
NÃO
Está listada
no art. 6º e 7º da Lei
3.785/2012
NÃO
A atividade
é de porte micro ou
tem potencial poluidor/
degradador
pequeno
SIM
SIM
1
(Empreendedor)
Procurar o órgão
licenciador municipal
(Empreendedor)
Solicitar ao IPAAM a
dispensa de licenciamento
ambiental
1
(Empreendedor)
Identificar no site ou
na sede do IPAAM os
Requisitos Necessários
para Licença Prévia (LP),
por atividade
(Empreendedor)
Protocolar Requerimento
Único de documentação
conforme Requisitos
(Empreendedor)
Especificação da área
do empreendimento –
GGEO
(IPAAM)
Emissão de TR, em
caso de EIA/RIMA
(IPAAM)
Análise técnica do
(IPAAM)
Solicitação de anuência
dos órgãos
intervenientes
envolvidos, se for o caso
processo
Necessário (Empreendedor)
SIM Solicitar LAU de (IPAAM)
supressão
supressão vegetal e ARF Vistoria
vegetal?
NÃO
Processo
com NÃO
(Empreendedor) EIA/RIMA?
Protocolar Requerimento
Único de documentação
conforme Requisitos SIM
Audiência
(IPAAM)
Pública NÃO
Especificação da área realizada?
do empreendimento –
GGEO
SIM
(IPAAM)
Análise técnica do Houve (IPAAM)
processo demandas na NÃO
Emissão de
Audiência Relatório Técnico
Pública? de Vistoria
(IPAAM)
Vistoria
SIM
(IPAAM) (Empreendedor)
Emissão de Relatório Protocolar os novos
Técnico de Vistoria estudos/documentos
no IPAAM
LAU (Empreendedor)
concedida? NÃO Retificação e (IPAAM)
ajuste do projeto Análise dos novos
documentos
SIM
(IPAAM)
Emissão de Parecer
(Empreendedor) Técnico
Publicação da
concessão da LAU
(Empreendedor)
Solicitação de Renovação
da LAU ao fim do LP (Empreendedor)
NÃO Retificação e
prazo de validade deferida?
ajuste do projeto
SIM
(Empreendedor)
Publicação do
deferimento da LP
(Empreendedor)
2
Solicitação de
LI (Empreendedor) Renovação da LO ao fim
NÃO do prazo de validade
deferida? Retificação e
ajuste do projeto
Legenda de símbolos
SIM
Início ou fim do processo
(Empreendedor)
Procedimento do órgão Publicação do
deferimento da LI
Procedimento do empreendedor
3
Decisão ou condição
AMAZONAS
Procedimento do empreendedor com
outro(s) processo(s) inserido(s) autorizações para intervenção ambiental
Conector lógico de rotina
no estado do Amazonas: procedimento
com licenciamento ambiental e
Somador de processos intervenção florestal integrados. (Cont.)
114 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.4.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Em “Consultas On-line”, no site do Ipaam, os usuários podem consultar
de licenciamento ambiental estudos ambientais apresentados por alguns empreendimentos, bem como
links para acesso e download, especificados pelo nome do empreendimento
O Portal do Ipaam (http://www.ipaam.am.gov.br/) possui links para e do documento disponibilizado (EIA, Rima, Epia). Demais estudos ambientais
download de documentos técnicos e administrativos requeridos nos de empreendimentos já licenciados podem ser consultados mediante
processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de solicitação formalizada por requerimento próprio, na biblioteca do Ipaam.
diversas tipologias de atividades, como modelo de Requerimento Único de A consulta aos processos impressos de autos de infração, multas e
licenças ambientais, Termos de Referência (TR) para elaboração de memoriais advertências aplicadas aos empreendimentos pode ser realizada mediante
descritivos, inventários e estudos ambientais para algumas tipologias, solicitação formalizada por requerimento no Ipaam. Informações sobre esses
conforme indicado na Tabela 4.12. processos não estão disponíveis no Portal do Ipaam.
O endereço eletrônico do órgão licenciador amazonense também Os processos de licenciamento ambiental e autorizações de supressão
conta com um endereço para buscas de legislações ambientais federais e vegetal realizados pelo Ipaam contam com localização identificada por, no
estaduais (http://www.ipaam.br/legislacao.html). mínimo, um ponto de coordenada geográfica.
Tabela 4.12 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Amazonas.
http://www.ipaam.am.gov.br/arquivos/download/arqeditor/
TR de plano de gerenciamento de resíduos sólidos industriais.
TERMO%20DE%20REFERENCIA%20PGRSI-IPAAM.pdf
Legislação referente ao processo
Sistema de busca de legislações referentes ao meio ambiente. http://www.ipaam.br/legislacao.html
de licenciamento ambiental.
Prazos para concessão de
Não disponível no Portal do Ipaam. -
AMAZONAS
licenças ambientais.
Tabela 4.12 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Amazonas. (Cont.)
AMAZONAS
• Corpo técnico reduzido não só no Ipaam, mas em todos os Órgãos
Estaduais de Meio Ambiente (Oemas); Verificou-se ainda o posicionamento dos técnicos quanto à necessida-
• Baixa qualidade dos estudos com Avaliação de Impacto Ambiental de de capacitação dentro do Ipaam. Foi considerada como urgente a neces-
(AIA); sidade de capacitação e reciclagem de todo o corpo técnico, fundamentada
116 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
nas necessidades e especificidades do Ipaam, após discussão interna, bem Após a Lei Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), outra mudança
como elaboração de relatório técnico, treinamento em fiscalização e em observada na esfera estadual foi a competência de licenciar as atividades de
georreferenciamento. Gestão da Fauna Silvestre, repassadas ao estado pelo Ibama. Esse repasse se
deu por meio do Acordo de Cooperação Técnica, obedecendo demanda,
4.4.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 complexidade e plano de trabalho. Associadas à atividade de Gestão da Fauna
Com a publicação da Lei Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), Silvestre estão as atividades de jardim zoológico, mantenedouros, criação de
foi regulamentado o repasse da competência do licenciamento ambiental de passeriformes silvestres nativos, criadouros comerciais e conservacionistas e
atividades de impacto ambiental local para os municípios, por meio da estabelecimentos comerciais que utilizam a fauna.
Resolução Cemaam nº 15/2013 (AMAZONAS, 2013b). A referida No estado do Amazonas ainda não existem, efetivamente, iniciativas
regulamentação dispõe sobre o Programa Estadual de Gestão Ambiental estaduais de fortalecimento da atividade licenciadora municipal nem sistema
Compartilhada, com fins de fortalecimento da gestão ambiental, mediante integrador dos processos de licenciamento ambiental, realizados pelo
normas de cooperação entre os Sistemas Estadual e Municipal de Meio município. No entanto, está em desenvolvimento no estado um sistema de
Ambiente, e define as tipologias de impacto ambiental local para fins do informação para a realização do licenciamento ambiental, havendo pretensão
exercício da competência do licenciamento ambiental municipal, considerados de integrar a esse sistema os licenciamentos municipais.
os critérios de porte, potencial poluidor e tipologia.
4.4.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
Conforme esclarecimentos fornecidos in loco, os municípios devem se
pronunciar identificando as tipologias, entre as listadas no Anexo I da Verificou-se in loco as sugestões dos representantes do Ipaam para a
Resolução Cemaam nº 15/2013 (AMAZONAS, 2013b), que têm condições de manutenção do Portal Nacional de Licenciamento Ambiental com informações
serem licenciadas em sua esfera, o que dará origem à regulamentação por atualizadas dos estados. Foi discutido que a proposição de uma Resolução
Nota Técnica e Termo de Cooperação. Atualmente, no estado do Amazonas, Conama atenderia à necessidade de se fazer cumprir, pelos estados, o
apenas o município de Manaus realiza o licenciamento municipal, compromisso de atualizar continuamente as informações dispostas no Portal.
regulamentado pela Nota Técnica nº 1/2013 e pelo Termo de Cooperação Foi sugerido ainda, posteriormente a essa suposta Resolução Conama, a
Técnica nº 1/2013. criação de uma Portaria do Ipaam, com procedimentos mais detalhados sobre
os requisitos internos necessários para se manter a continuidade da
Os critérios para transição do licenciamento estadual para municipal atualização do Portal.
se basearam no art. 10 da Resolução Cemaam nº 15/2013 (AMAZONAS,
2013b). Esses critérios de avaliação da estrutura do órgão municipal foram Como sugestão de informações que poderiam vir a ser disponibilizadas
resumidamente elencados in loco, ressaltando a existência mínima dos no Portal, foi sugerido pelo Ipaam:
seguintes quesitos: • Listagem de empreendimentos que receberam Licenciamento Am-
biental em cada estado;
• Sistema Municipal de Meio Ambiente em funcionamento;
• Listagem de empreendedores autuados, com acesso aos autos de
• Plano Diretor Urbano e Ambiental do Município;
infração on-line;
• Arcabouço legal;
• Identificação georreferenciada de áreas contaminadas;
• Corpo técnico jurídico;
• Atividades dispensadas de licenciamento em cada estado;
• Estrutura administrativa;
AMAZONAS
Tabela 4.13 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado da Bahia. (Cont.)
de dezembro de 2011, e dá outras De acordo com o Decreto Estadual nº 14.024/2012 (BAHIA, 2012c),
providências. alterado em parte de seu texto pelo Decreto Estadual nº 14.032/2012 (BAHIA,
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 119
BAHIA
120 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.14 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado da Bahia e seus respectivos prazos de validade.
2
As licenças ou autorizações ambientais podem ter seus prazos de validade prorrogados pelo órgão ambiental licenciador, com base em justificativa técnica, uma única vez, devendo o requerimento ser fundamentado
pelo empreendedor no prazo mínimo de 120 dias antes do vencimento (BAHIA, 2012c).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 121
Tabela 4.14 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado da Bahia e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Ato autorizativo da
intervenção ou supressão de
vegetação nativa em APP, que
somente pode ser autorizado
Plano de
nos casos de utilidade Não há prazo legal previsto, depende de análise do órgão. Geralmente prazos longos, de 15 a 20
Manejo Florestal
pública, interesse social ou anos.
Sustentável.
de baixo impacto ambiental,
previstos na Lei Federal nº
12.651, de 25 de maio de
2012 (BAHIA, 2014).
BAHIA
3
As licenças ou autorizações ambientais podem ter seus prazos de validade prorrogados pelo órgão ambiental licenciador, com base em justificativa técnica, uma única vez, devendo o requerimento ser fundamentado
pelo empreendedor no prazo mínimo de 120 dias antes do vencimento (BAHIA, 2012c).
122 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.14 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado da Bahia e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
4
As licenças ou autorizações ambientais podem ter seus prazos de validade prorrogados pelo órgão ambiental licenciador, com base em justificativa técnica, uma única vez, devendo o requerimento ser fundamentado
pelo empreendedor no prazo mínimo de 120 dias antes do vencimento (BAHIA, 2012c).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 123
4.5.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental partir da página oficial do Seia, cujo menu tem como opção o Cefir (INEMA/
CERB/SEMA, 2014).
O licenciamento ambiental no estado da Bahia, em conformidade com
o Decreto Estadual nº 14.024/2012 (BAHIA, 2012c), é realizado em processo O empreendedor deve, então, preencher o questionário e, ao final de
único e compreende, além da avaliação de impactos ambientais, a outorga de cada etapa, clicar no botão “Salvar”. Na segunda tela, em “Localização
direito de uso de recursos hídricos, a supressão de vegetação, a anuência do geográfica do imóvel”, o empreendedor preenche os dados e inclui um arquivo
órgão gestor da unidade de conservação e demais atos associados. com a poligonal da propriedade georreferenciada ou, se o imóvel possuir área
de até quatro módulos fiscais, acessar a ferramenta “Desenho” para indicar
Para iniciar o processo de licenciamento e autorizações para interven- os limites da propriedade diretamente no sistema. Em seguida, o
ção ambiental no estado da Bahia, o empreendedor deve verificar se o em- empreendedor deve incluir em formato digital o documento comprobatório da
preendimento está enquadrado como de impacto local, conforme Anexo Úni- posse ou da propriedade do imóvel e prosseguir com o preenchimento do
co da Resolução Cepram nº 4.237/2013 (BAHIA, 2013). Caso positivo, o questionário informando sobre Reserva Legal, se existe APP, área produtiva,
empreendedor deve se informar se o município de localização da atividade outras áreas de vegetação nativa, outros passivos, além de recursos hídricos
está apto a realizar o licenciamento ambiental, de acordo com lista disponível no imóvel, com detalhes de área e delimitações georreferenciadas. Ao clicar
no site do Sistema Estadual de Informações Ambientais e de Recursos Hídri- em seguida no botão “Finalizar”, o cadastro estará completo (INEMA/CERB/
cos (Seia) (https://sistema.seia.ba.gov.br/resources/Municipios_aptos.pdf). SEMA, 2014).
Se o município constar na lista, o empreendedor deve procurar o órgão am-
O número do cadastro gerado pelo Cefir da propriedade rural é
biental municipal para iniciar os processos de licenciamento e autorizações
requerido para a realização do processo de licenciamento ou autorização para
para intervenção ambiental.
intervenção ambiental no formulário do Seia. Se o empreendimento possui
Caso o empreendimento não esteja enquadrado como de impacto processo de averbação em trâmite, os processos de averbação legal e
local ou o município não esteja apto a realizar o licenciamento ambiental, o licenciamento ambiental têm andamento concomitante. O Seia barra o pedido
empreendedor deve se cadastrar no Seia por meio do site do Inema (http:// de licenciamento ou autorização para intervenção ambiental caso o imóvel
www.inema.ba.gov.br/) ou diretamente no site do Seia (http://www.seia. rural não esteja cadastrado no Cefir (INEMA/CERB/SEMA, 2014).
ba.gov.br/). Em ambos, deve-se procurar o campo “Serviços on-line”. Após a inclusão dos dados (do usuário/requerente, do empreendedor
Conforme informação do Manual do Seia, Versão 1.0 (INEMA, 2012), e do empreendimento) e conclusão do cadastro do imóvel rural no Cefir, o
os processos ambientais podem ser realizados via Seia, a partir da prestação Seia disponibiliza uma página com o Requerimento Único, por meio do qual é
das informações solicitadas e upload dos formulários e documentos obrigató- possível acessar a opção “Regularização Ambiental do Empreendimento”.
rios. Todos os processos de licenciamento e autorizações para intervenção Nessa etapa, o empreendedor informa sobre a existência de outorga
ambiental estadual se passam a partir do balcão único do Seia, que gera concedida/em trâmite ou necessidade de abertura de novo processo de
apenas um número de processo para o requerimento do empreendimento. outorga, e sobre a necessidade de intervenção florestal (supressão de
vegetação, queima, produção de madeira, aproveitamento lenhoso). São
Para iniciar o cadastro no Seia devem ser informados os dados também registrados os valores de área, produção, entre outras informações
cadastrais do usuário/requerente (pessoa física), do empreendedor (pessoa referentes à atividade declarada no cadastro do empreendimento, por meio
jurídica) e do empreendimento. Para o cadastro do empreendimento devem das quais se calcula o porte do empreendimento.
ser informadas a tipologia e a localização geográfica do empreendimento.
O preenchimento do Requerimento Único, no Seia, realizado pelo
Caso o empreendimento se localize em um imóvel rural, o empreende- empreendedor, com dados referentes ao porte do tipo de atividade a ser
BAHIA
dor deve primeiramente incluir seus dados no Cadastro Estadual Florestal de regularizada, permite ao sistema a correlação entre esses dados e, com isso,
Imóveis Rurais (Cefir), também via Seia, incluindo os dados da propriedade a o cálculo automático da classe do empreendimento.
124 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Antes de finalizar o preenchimento do Requerimento Único, no Seia, o o processo de obtenção de LP, LI e LU. O órgão interveniente é comunicado,
empreendedor deve informar a fase na qual se encontra o empreendimento via ofício, de que o processo está a sua disposição para avaliação e que pode
(alteração, localização, implantação ou operação) e salvar o requerimento. escolher a forma de envio do processo, seja por meio físico ou por visualização,
Será enviado um e-mail ao empreendedor, contendo instruções para dar por meio do Seia. A resposta do órgão interveniente ao Inema também se dá
sequência ao processo, via Seia, de acordo com a classificação recebida pelo em forma de ofício.
empreendimento.
A seguir, a descrição dos procedimentos para licenciamento ambiental,
Recebido o e-mail, o empreendedor acessa o site do Seia, utilizando de acordo com a classificação dos empreendimentos, disposta no Decreto
seu cadastro, e faz o download dos formulários necessários disponibilizados Estadual nº 14.024/2012 (BAHIA, 2012c).
pelo Inema. Preenche, faz o upload e envia pelo sistema. Por meio do Seia, o
empreendedor tem acesso aos documentos obrigatórios solicitados pelo Empreendimentos de pequeno impacto
órgão, como o estudo ambiental e os relativos às solicitações de outorga e ambiental - Classes 1 e 2
intervenção florestal, que também devem ser enviados pelo sistema. As Os empreendimentos e atividades enquadrados nas classes 1 e 2
equipes do Inema analisam de forma integrada os pedidos de licenciamento requerem a Licença Única (LU) e devem apresentar ao Inema, via Seia, o
e autorização para intervenção florestal enquanto os pedidos de outorga são Estudo Ambiental para Atividades de Pequeno Impacto (EPI) para obter a
analisados por outra equipe. Licença Unificada (exceto se estiver listado na Resolução Cepram nº
Nesse momento, tem-se a diferenciação dos procedimentos dos 4.260/2012, caso em que é emitida a LAC), conforme Decreto Estadual nº
processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, de 14.024/2012 (BAHIA, 2012c) e conteúdo definido em ato do órgão ambiental
acordo com a classificação recebida pelo empreendimento, mediante a licenciador.
elaboração de estudos ambientais específicos que variam com a classificação, Caso haja necessidade de complementação dos estudos, o Inema
conforme será exposto. Assim como o estudo ambiental a ser apresentado notifica o empreendedor, uma única vez, no prazo de até 30 dias da
pelo empreendedor depende da classificação do empreendimento, o Termo apresentação do EPI. Após o recebimento dos estudos complementares o
de Referência do respectivo estudo ambiental é disponibilizado pelo Inema, órgão ambiental licenciador tem 15 dias para análise e emissão de parecer
via Seia, de acordo com as características do empreendimento e sua técnico conclusivo sobre o deferimento ou indeferimento da licença ambiental.
classificação. Não havendo necessidade de apresentação de estudos complementares, o
Após o envio da documentação requerida pelo Inema, o usuário prazo é de 30 dias, após o recebimento do EPI, para análise e emissão de
aguarda a validação pela Central de Atendimento ao Público do órgão. Essa parecer técnico conclusivo sobre o deferimento ou indeferimento da licença
central disponibiliza para a sociedade informações sobre os procedimentos ambiental (BAHIA, 2012c).
necessários para a realização do licenciamento ambiental, sendo também Caso a LU seja indeferida, o empreendedor pode interpor pedido de
responsável pelo recebimento e expedição de documentos, assim como pela reconsideração, a ser julgado pelo Inema, e apresentar alterações no projeto,
guarda de toda a documentação técnica do órgão. eliminando ou modificando os aspectos que motivaram o indeferimento do
Segundo levantamento in loco, o Inema costuma contar com o Ipham, pedido, conforme o art. 107 do Decreto Estadual nº 14.024/2012 (BAHIA,
Instituto Palmares, ICMBio, Funai e DNPM, como intervenientes no processo 2012c).
de licenciamento ambiental, sempre que pertinente, através de ofício. No A licença ambiental deve ser expedida no prazo máximo de 5 dias
caso do DNPM, o motivo da consulta costuma ser empreendimentos que após a emissão do parecer técnico conclusivo de deferimento, feito pelo
BAHIA
abrangem comunidades de fundo de pasto (populações tradicionais). A Inema. A concessão é publicada no Diário Oficial do Estado da Bahia, pelo
necessidade de ciência dos órgãos intervenientes se dá, sobretudo, durante Inema (BAHIA, 2010).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 125
Empreendimentos de médio impacto mentação. O Instituto emite parecer técnico conclusivo sobre o deferimento
ambiental - Classes 3, 4 e 5 ou indeferimento da LI, com o estabelecimento de condições, quando couber.
O licenciamento ambiental de empreendimentos de médio impacto Caso seja deferida, a LI é emitida e publicada no Seia e no Diário Ofi-
ambiental é concedido por meio das Licenças Prévia (LP), de Instalação (LI) e cial do Estado da Bahia (BAHIA, 2010). Caso contrário, o empreendedor pode
de Operação (LO), exceto se estiverem listados na Resolução Cepram nº interpor pedido de reconsideração, a ser julgado pelo Inema, e apresentar
4.260/2012 (BAHIA, 2012b), caso em que é emitida a LAC. O rito aplicável ao alterações no projeto, eliminando ou modificando os aspectos que motivaram
processo de licenciamento ambiental para classes 3, 4 e 5 será definido em o indeferimento do pedido, conforme o art. 107 do Decreto Estadual
ato do órgão ambiental licenciador. O Estudo Ambiental para Atividades de nº 14.024/2012 (BAHIA, 2012c).
Médio Impacto (EMI) é realizado pelo empreendedor na etapa de LP, de Finalizando o processo, o empreendedor solicita a LO, via Seia, e pro-
acordo com o Termo de Referência elaborado pelo Inema, mediante avaliação tocola a documentação solicitada pelo Inema para análise. Caso haja neces-
da documentação enviada. O órgão ambiental licenciador deve disponibilizar sidade de complementação dos estudos e documentação, o Inema notifica
o Termo de Referência no prazo máximo de 15 dias, contados do protocolo da por e-mail o empreendedor, para um novo protocolo e uma nova apreciação.
solicitação de licença ambiental (BAHIA, 2012c).
O órgão ambiental emite parecer técnico conclusivo sobre o deferi-
Caso haja necessidade de complementação dos estudos, o órgão am- mento ou indeferimento da LO, com o estabelecimento de condições, quando
biental licenciador notifica o empreendedor, uma única vez, no prazo de até couber. Caso seja deferida, a LO é emitida e publicada no Seia e no Diário
45 dias da apresentação do EMI. Após o recebimento dos estudos comple- Oficial do Estado (BAHIA, 2010). Caso seja indeferida, o empreendedor pode
mentares, o órgão ambiental licenciador tem 20 dias para análise e emissão interpor pedido de reconsideração, a ser julgado pelo Inema, e apresenta al-
de parecer técnico conclusivo sobre o deferimento ou indeferimento da LP terações no projeto, eliminando ou modificando os aspectos que motivaram
(BAHIA, 2012c). o indeferimento do pedido, conforme o art. 107 do Decreto Estadual nº
Não havendo necessidade de apresentação de estudos complemen- 14.024/2012 (BAHIA, 2012c).
tares, o órgão ambiental licenciador tem prazo de 45 dias, após o recebimen-
Empreendimentos de baixo ou médio potencial poluidor - LAC
to do EMI, para análise e emissão de parecer técnico conclusivo sobre o de-
ferimento ou indeferimento da LP, com o estabelecimento de condições, São passíveis de Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC)
quando couber. A licença ambiental deve ser expedida no prazo máximo de 7 tipologias listadas no Anexo Único da Resolução Cepram nº 4.260/2012
dias após a emissão de parecer técnico conclusivo de deferimento, além de (BAHIA, 2012b). A LAC é concedida caso sejam conhecidos os impactos
ser publicada no Seia e no Diário Oficial do Estado da Bahia, pelo Inema(BAHIA, ambientais ou se conheçam com detalhamento suficiente as características
2010; 2012c). de uma dada região e seja possível estabelecer os requisitos de instalação e
funcionamento de atividades ou empreendimentos, sem a necessidade de
Caso seja indeferida, o empreendedor pode interpor pedido de recon-
novos estudos.
sideração, a ser julgado pelo Inema, e apresentar alterações no projeto, elimi-
nando ou modificando os aspectos que motivaram o indeferimento do pedido, A LAC tem natureza autodeclaratória e é concedida eletronicamente,
conforme o art. 107 do Decreto Estadual nº 14.024/2012 (BAHIA, 2012c). por meio do Seia, conforme procedimento descrito no Manual do Seia, Versão
1.0 (BAHIA, 2012e).
Na próxima etapa, o empreendedor deve solicitar à LI, via Seia, e rea-
lizar o protocolo da documentação solicitada pelo sistema. O Inema analisa a Quando o empreendimento necessita de autorização de supressão de
documentação e, caso haja necessidade de complementação dos documen- vegetação, outorga de uso de recursos hídricos e/ou anuência de Unidade de
BAHIA
tos e estudos, notifica o empreendedor por e-mail. O empreendedor deve Conservação, a LAC só é emitida em conjunto com as respectivas autorizações,
efetuar o protocolo dos estudos complementares e o Inema analisa a docu- outorga ou anuência (BAHIA, 2012b).
126 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Assim, o empreendedor, após ter cadastrado todas as informações, A LP deve ser expedida no prazo máximo de 10 dias após a emissão
deve preencher o requerimento único. Com o enquadramento do empreendi- de parecer técnico conclusivo de deferimento e publicada no Seia e Diário
mento, o órgão envia um e-mail com a documentação e estudo ambiental Oficial do Estado da Bahia.
que devem ser apresentados. Futuramente, essa documentação é regula-
Caso a LP seja indeferida, o empreendedor pode interpor pedido de
mentada em Portaria Inema, já em processo de criação. Em seguida, o em-
reconsideração, a ser julgado pelo Inema, e apresentar alterações no projeto,
preendedor efetua o pagamento da tarifa e, após a comprovação do paga-
eliminando ou modificando os aspectos que motivaram o indeferimento do
mento, a licença é disponibilizada eletronicamente, conforme Resolução
pedido, conforme o art. 107 do Decreto Estadual nº 14.024/2012 (BAHIA,
Cepram nº 4.260/2012 (BAHIA, 2012b).
2012c).
Empreendimentos de significativo impacto Na próxima etapa, o empreendedor deve requerer a LI e protocolar a
ambiental - Classe 6 documentação solicitada pelo Inema, via Seia, para análise do órgão ambien-
O licenciamento ambiental de empreendimentos de significativo tal. Caso haja necessidade de complementação dos estudos e documenta-
impacto ambiental é concedido por meio das Licenças Prévia (LP), de ção, o Inema notifica o empreendedor via e-mail para que apresente novos
Instalação (LI) e de Operação (LO). estudos para apreciação pelo órgão ambiental.
Em sequência ao Requerimento já entregue ao Inema, via Seia, na O Inema emite parecer técnico conclusivo sobre o deferimento ou in-
fase de LP, o licenciamento ambiental para empreendimentos e atividades deferimento da LI, com o estabelecimento de condições, quando couber.
efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio Caso seja deferida, a LI é emitida e publicada no Seia e no Diário Oficial do
ambiente, enquadradas na classe 6, dependerá de prévio Estudo de Impacto Estado da Bahia, pelo Inema. Caso contrário, o empreendedor pode interpor
Ambiental e respectivo Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente (EIA/ pedido de reconsideração, a ser julgado pelo Inema, e apresentar alterações
Rima), ao qual se dará publicidade, conforme Decreto Estadual nº 14.024/2012 no projeto, eliminando ou modificando os aspectos que motivaram o indeferi-
(BAHIA, 2012c). O EIA/Rima deve ser realizado de acordo com o Termo de mento do pedido, conforme o art. 107 do Decreto Estadual nº 14.024/2012
Referência (TR) elaborado pelo Inema. (BAHIA, 2012c).
Após a aceitação do EIA/Rima o órgão ambiental licenciador convoca Concluindo o processo de licenciamento ambiental, o empreendedor
audiência pública, a ser realizada após 45 dias contados da disponibilização deve solicitar a LO, via Seia, e protocolar a documentação solicitada pelo
pública do EIA/Rima. A realização de audiências públicas adicionais pode ser Inema, via Seia, para análise. Caso haja necessidade de complementação da
solicitada por entidades civis, Ministério Público ou por 50 cidadãos ou mais, documentação e dos estudos, o Inema notifica o empreendedor para novo
em até 45 dias após a disponibilização pública do EIA/Rima (BAHIA, 2012c). protocolo e análise. O Instituto emite parecer técnico conclusivo sobre o
deferimento ou indeferimento da LO, com o estabelecimento de condições,
Caso haja necessidade de complementação dos estudos, considerando
quando couber.
o EIA/Rima e demandas da audiência pública, o órgão ambiental licenciador
notifica o empreendedor, uma única vez, no prazo de até 30 dias após a Caso seja deferida, a LO é emitida e publicada no Seia e no Diário
audiência pública. Após o recebimento dos estudos complementares, o órgão Oficial do Estado da Bahia, pelo Inema. Caso seja indeferida, o empreendedor
ambiental licenciador tem 30 dias para análise e emissão de parecer técnico pode interpor pedido de reconsideração, a ser julgado pelo Inema, e apresentar
conclusivo sobre o deferimento ou indeferimento da LP (BAHIA, 2012c). alterações no projeto, eliminando ou modificando os aspectos que motivaram
Não havendo necessidade de apresentação de estudos complemen- o indeferimento do pedido, conforme o art. 107 do Decreto Estadual nº
tares, o órgão ambiental licenciador tem prazo de 45 dias, após a realização 14.024/2012 (BAHIA, 2012c).
da audiência pública, para análise e emissão de parecer técnico conclusivo A Figura 4.5 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
BAHIA
sobre o deferimento ou indeferimento da LP, com o estabelecimento de con- licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
dições, quando couber (BAHIA, 2012c). ou atividades de competência do estado da Bahia.
(Início)
Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 127
Impacto
ambiental
é local?
SIM
NÃO
(Empreendedor) Pode ser
Procurar o órgão SIM licenciado pelo
ambiental municipal município? Legenda de símbolos
Procedimento do empreendedor
Decisão ou condição
(Empreendedor) Empreendimento
Cadastro do imóvel SIM localizado em imóvel
rural no CEFIR rural? Informação ou documento gerado ou utilizado
CLASSE
1a5
SIM
CLASSE
(Empreendedor) 3 a5 (Empreendedor)
Protocolar a Licença Apresentar o EPI
Ambiental por Adesão e
Compromisso (LAC) 1
via SEIA (INEMA)
(INEMA)
Solicitação de anuência
Análise do estudo
dos órgãos
ambiental e demais
intervenientes envolvidos,
(Empreendedor) documentos
ASV, outorga de se for o caso
Envio de estudos e
uso de recursos
documentos via SEIA
hídricos, anuência
de UC (INEMA)
Emissão de parecer
(INEMA) técnico
Publicação da LAC
via SEIA
Figura 4.5. Macrofluxo dos,
processos de licenciamento e
(Empreendedor)
LU
deferida? NÃO Interpor recurso, autorizações para intervenção ambiental
caso conveniente
no estado da Bahia: procedimento com
BAHIA
SIM licenciamento ambiental, intervenção
(INEMA) florestal e outorga de direito de uso de
Publicar o deferimento
da LU recursos hídricos integrados.
128 Procedimentos de Licenciamento 1Ambiental do Brasil 2
(INEMA) (INEMA)
Análise do estudo Solicitação de anuência
ambiental e demais dos órgãos intervenientes LI (Empreendedor)
documentos envolvidos, se deferida? NÃO Procurar o órgão
for o caso ambiental municipal
(INEMA)
Convocação de SIM
Audiência Pública
(INEMA)
Publicar o
(Empreendedor) deferimento da LI
Protocolo de
informações ou estudo
complementar
(Empreendedor) (Empreendedor)
Protocolo a Documentos relativos à
documentação necessária outorga e supressão de
(INEMA) para iniciar o pedido vegetação, caso
Análise da da Licença de Operação haja a intervenção e
informação complementar (LO) via SEIA relatório de cumprimento
de condicionantes
(INEMA) (INEMA)
Emissão de parecer Análise da
técnico conclusivo documentação
(INEMA)
LP (Empreendedor) Emissão de parecer
deferida? NÃO Interpor recurso, técnico conclusivo
caso conveniente
SIM
LP (Empreendedor)
Legenda de símbolos deferida? NÃO Interpor recurso,
caso conveniente
(INEMA)
Publicar o Início ou fim do processo
deferimento da LP
SIM
Procedimento do órgão
(INEMA)
2 Publicar o
Procedimento do empreendedor deferimento da LO
4.5.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Tabela 4.15 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento
de licenciamento ambiental ambiental no estado da Bahia.
é disponibilizado on-line no link indicado na Tabela 4.15. Entretanto, em caso Estudos de Impacto Página de acesso a Rimas http://www.inema.ba.gov.
de realização de EIA/Rima por qualquer empreendimento, sempre são Ambiental e Relatórios de apresentados a partir do ano br/estudos-ambientais/eia-
disponibilizadas cópias dos estudos em diversos lugares próximos à população Impacto Ambiental. de 2011. rima?dl_page=1
interessada como em bibliotecas públicas e sede da prefeitura, segundo Link direto de acesso à Lei http://www.meioambiente.
levantamento in loco. Estadual nº 10.431/2006 ba.gov.br/conteudo.
(BAHIA, 2006). aspx?s=LEIS&p=LEGISLA
Os prazos para concessão das licenças ambientais, bem como seus Link direto de acesso à Lei
prazos legais de validade, também não se encontram disponíveis para consul- http://www.meioambiente.
Estadual nº 11.612/2009
Legislação referente ba.gov.br/upload/Lei_atual.pdf
ta no sítio eletrônico, mas estão definidos no Decreto Estadual nº 14.024/2012 (BAHIA, 2009a).
ao processo de
(BAHIA, 2012c). licenciamento ambiental. Link direto de acesso à http://www.semarh.ba.gov.br/
Resolução Cepram nº legislacao/resolucao_cepram/
O trâmite dos processos de autos de infração contendo informações 3.925/2009 (BAHIA, 2009b). resolucao_3925.pdf
referentes a multas e advertências pode ser visualizado pelo Cerberus, como
Link direto de acesso http://www.meioambiente.
indicado na Tabela 4.15, mediante autenticação de login, a partir do qual o à Portaria Inema nº ba.gov.br/legislacao/Portarias/
interessado pode checar se houve ou não autuação, pendências e processos 13.278/2010 (BAHIA, 2010). CRA/portaria_13278.pdf
concluídos. Mediante solicitação formal na Central de Atendimento do Inema, Link direto de acesso à http://www.meioambiente.
o interessado, devidamente identificado e justificado, pode ter acesso ao Resolução Cepram nº ba.gov.br/upload/
processo impresso, no qual constam todas as informações pertinentes como Legislação referente 4.260/2012 (BAHIA, 2012b). RESOLUCAO4260.pdf
valor, empreendedor, motivos da autuação, entre outras. ao processo de http://www.seia.ba.gov.br/
licenciamento ambiental. Link direto de acesso à Lei
legislacao-ambiental/leis/lei-
Outra ferramenta já aplicada ao Sistema Estadual de Informações Am- Estadual nº 12.377/2011
n-12377-de-28-de-dezembro-
bientais e de Recursos Hídricos é a utilização de coordenadas lançadas no (BAHIA, 2011a).
de-2011
sistema, para processos de licenciamento, através do sistema Geobahia
(http://geobahia.inema.ba.gov.br/geobahia5/interface/openlayers.htm?ftbea- 5
Os documentos necessários são informados e disponibilizados para download durante as etapas do
b6rsij8cp5o01vh22bkr5), que conta com poligonais com identificação do uso processo via Seia (virtual).
do solo. 6
Os TRs são disponibilizados ao empreendedor, pelo Inema, a cada processo.
BAHIA
130 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.15 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento 4.5.5 Audiências públicas
ambiental no estado da Bahia. (Cont.)
A audiência pública tem por finalidade expor aos interessados o
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO LINK
conteúdo do EIA em análise e de seu Rima, dirimindo dúvidas e recolhen-
do dos presentes críticas e sugestões, com vistas a subsidiar, de maneira
Link direto de acesso http://www.meioambiente.
ao Decreto Estadual nº ba.gov.br/upload/
não vinculante, a manifestação do órgão ambiental licenciador (BAHIA,
Legislação referente 14.024/2012 (BAHIA, 2012c). decreto_14024poupape.pdf 2012c).
ao processo de
licenciamento ambiental. Link direto de acesso http://www.meioambiente. A disponibilização do EIA/Rima para apreciação pública é publicada
ao Decreto Estadual nº ba.gov.br/upload/ no Diário Oficial do Estado da Bahia e em jornal de grande circulação. Em
14.032/2012 (BAHIA, 2012d). Decreto_14032poupape.pdf geral, são disponibilizadas cópias do EIA/Rima na sede da prefeitura das
Não disponível no site do Inema cidades ligadas ao projeto em processo de licenciamento e bibliotecas pú-
Prazos para concessão
de licenças ambientais.7
(Instituto do Meio Ambiente e - blicas locais.
Recursos Hídricos).
No estado da Bahia, após a aceitação do EIA/Rima o órgão ambiental
Prazos legais de Não disponível no site do Inema licenciador deve convocar audiência pública, que pode ser realizada após 45
validade das licenças (Instituto do Meio Ambiente e -
ambientais.8 Recursos Hídricos).
dias contados da disponibilização pública do EIA/Rima (BAHIA, 2012c). A
convocação da audiência pública deve ser publicada no Diário Oficial do Esta-
Mediante autenticação por
do da Bahia e anunciada na imprensa local.
login, o interessado acessa
Processos de autos
informações como a presença http://sistemas.inema.ba.gov. Podem ser convocadas também audiências públicas adicionais que
de infração (multas/
ou não de autuação, situações br/cerberus/index.asp
advertências) podem ser solicitadas por entidades civis, Ministério Público ou por 50 cida-
de pendência e processos
concluídos. dãos ou mais, em até 45 dias após a disponibilização pública do EIA/Rima
(BAHIA, 2012c).
Página inicial de acesso
ao Sistema Estadual de A Resolução Cepram nº 2.929, de 18 de janeiro de 2002 (BAHIA,
Normas sobre Informações Ambientais e de 2002), dispõe sobre o processo de avaliação de impacto ambiental para os
https://sistema.seia.ba.gov.
municipalização do Recursos Hídricos (Seia), com
licenciamento ambiental orientações ao usuário sobre
br/ empreendimentos e atividades considerados efetiva ou potencialmente cau-
o licenciamento ambiental sadores de significativa degradação do meio ambiente. Na citada resolução
municipal. são dispostas as etapas e as responsabilidades na realização de audiências
públicas para apreciação do EIA/Rima de empreendimentos que visam ao
Identificação dos
Link direto de acesso à processo de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental.
tabela de municípios aptos https://sistema.seia.ba.gov.
municípios que realizam O link de audiências públicas no site do Inema (http://www.inema.
a realizarem o licenciamento br/resources/Municipios_
o licenciamento
ambiental.
ambiental, atualizada em aptos.pdf ba.gov.br/ atende/audiencias-publicas/), no campo “Informações/Audiências
4/10/2013. Públicas”. A data e local das audiências públicas são publicadas no link refe-
rido, à medida que são agendados, além da publicação no Diário Oficial e em
jornal de grande circulação.
7
O requerimento-padrão para o processo de licenciamento é gerado pelo sistema Natuur, durante o Na seção “Avaliação Ambiental” (http://www.inema.ba.gov.br/estu-
processo virtual. dos-ambientais/avaliacao-ambiental/eia-rima/) estão disponíveis para down-
BAHIA
8
Os TRs para EIA/Rima são emitidos pela Semace, se identificada a necessidade de apresentação do
estudo. load alguns arquivos referentes a EIA/Rima.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 131
4.5.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de em ordem crescente à complexidade ambiental, considerados os critérios de
licenciamento ambiental porte, potencial poluidor e tipologia, as características do ecossistema e a
capacidade de suporte dos recursos ambientais envolvidos. Segundo a citada
Segundo levantamento in loco, uma das fontes de dificuldade do ór-
resolução, com base no nível de complexidade, o município pode se manifes-
gão no processo de licenciamento ambiental são a baixa qualidade de estu-
tar quanto ao nível de gestão local para o exercício do licenciamento.
dos ambientais, que são recebidos para avaliação no trâmite dos processos
de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental. Além disso, O município, para exercer as ações administrativas relativas às com-
anualmente, há grande quantidade de processos em tramitação, o que requer petências comuns previstas no art. 23, incisos III, VI e VII da Constituição
um aumento no corpo técnico do órgão licenciador. da República Federativa do Brasil de 1988 {BRASIL, 1988 #756}, deve
instituir o seu Sistema Municipal de Meio Ambiente por meio de órgão
4.5.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 ambiental capacitado e Conselho de Meio Ambiente, nos termos da Lei
Anteriormente à Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL, Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), sem prejuízo dos órgãos e
2011b) o estado da Bahia contava com a Resolução Cepram nº 3.925/2009 entidades setoriais, igualmente responsáveis pela proteção e melhoria da
(BAHIA, 2009b), que define as atividades de impacto ambiental local para qualidade ambiental e com participação de sua coletividade, nos seguintes
fins do exercício da competência do licenciamento ambiental municipal. Após termos (BAHIA, 2013):
a publicação da referida lei complementar federal, a Resolução Cepram nº Possuir legislação própria que disponha sobre a política do meio am-
4.327/2013 (BAHIA, 2013) veio substituir a resolução anterior para atualizá-la biente e sobre a polícia ambiental administrativa, que discipline as normas e
perante a legislação federal, dispondo sobre as atividades de impacto local de procedimentos do licenciamento e da fiscalização de empreendimentos ou
competência dos municípios e fixando normas gerais de cooperação federa- atividades de impacto local;
tiva nas ações administrativas decorrentes do exercício do licenciamento
ambiental pelos municípios. • Ter implementado e estar em funcionamento o Conselho Municipal de
Meio Ambiente;
Em consonância com a legislação apresentada, a Secretaria do Meio • Possuir em sua estrutura administrativa órgão responsável com
Ambiente (Sema/BA), por meio da Superintendência de Políticas e Planeja- capacidade administrativa e técnica interdisciplinar para o
mento Ambiental, implementou o Programa Estadual de Gestão Ambiental licenciamento, controle e fiscalização das infrações ambientais das
Compartilhada (GAC), que atende à diretriz do governo do estado de apoio à atividades e empreendimentos e para a implementação das políticas
descentralização da gestão pública do meio ambiente e tem como principal
de planejamento territoriais.
objetivo apoiar os municípios baianos individualmente ou através de consór-
cios territoriais de desenvolvimento sustentável, para a adequação de suas Para que o município faça parte do programa deve enviar ofício infor-
estruturas municipais de meio ambiente (SEMA/BA, 2014). Além do apoio do mando possuir órgão ambiental capacitado, conselho de meio ambiente for-
GAC, o estado disponibiliza aos municípios a utilização da plataforma ao Sis- mado legalmente e atuante, e informar o nível de licenciamento que o muni-
tema Estadual de Informações Ambientais e de Recursos Hídricos (Seia), cípio pretende assumir, utilizando como referência o Anexo Único da
para que o município possa manter um Sistema Municipal de Informação Resolução Cepram nº 4.327/13 (SEMA/BA, 2014). O modelo de ofício-padrão
sobre o Meio Ambiente, integrado ao Sistema Estadual, como previsto na para adesão ao Programa GAC encontra-se disponível no site do Inema
Resolução Cepram nº 4.327/2013 (BAHIA, 2013). (http://www.meioambiente.ba.gov.br/upload/modelo_padrao.pdf).
A Resolução Cepram nº 4.327/2013 (BAHIA, 2013) versa sobre as Inexistindo órgão ambiental capacitado ou conselho municipal de
competências municipais, reconhecendo o enquadramento dos empreendi- meio ambiente, deve ser informado à Sema/BA para que esta possa atuar em
caráter supletivo nas ações administrativas de licenciamento e na autoriza-
BAHIA
mentos que o município pode ou não licenciar. O Anexo Único da Resolução
Cepram nº 4.327/2013 (BAHIA, 2013) divide as atividades e empreendimen- ção ambiental de competência municipal, conforme o art. 15 da LC
tos de impacto ambiental local em três níveis (C1, C2 e C3) correspondentes nº 140/2011 (BAHIA, 2013).
132 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
O link com a tabela dos 205 municípios que declararam capacidade que um representante do PNLA entrasse em contato periodicamente, a cada
conforme definido na Resolução Cepram nº 4.327/2013 (BAHIA, 2013), com 3 meses, por exemplo, com a assessoria técnica da diretoria-geral do Inema,
seus respectivos níveis de competência, encontra-se disponível no site do para receber informações sobre mudanças na legislação e normatização. Ou-
Inema (http://www.meioambiente.ba.gov.br/upload/170214_GAC.pdf). tra sugestão é a adição, no Portal, de um espaço de comunicação entre o
órgão licenciador estadual e o PNLA, de fácil visualização, para troca de infor-
4.5.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA mações sobre qualquer alteração estadual pertinente.
Segundo levantamento in loco, para manter atualizadas as informa- Os representantes do órgão licenciador baiano sugeriram que o PNLA
ções dos estados disponibilizadas no PNLA é necessário que as mudanças na disponibilizasse on-line um espaço de busca para legislações estaduais atua-
legislação estadual que tratam do licenciamento ambiental, como alterações lizado, excluindo as normatizações antigas, revogadas e sem validade, além
de grupos e tipologias, fossem repassadas ao PNLA de forma oficial pelo Di- de notícias sobre ações dos órgãos ambientais que obtiveram êxito nos esta-
retor Geral do órgão licenciador, ou aquele por ele autorizado. Foi sugerido dos, como forma de promoção de ideias de interesse de outros estados.
BAHIA
CEARÁ 4.6
No estado do Ceará, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente Tabela 4.16 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
(Semace), vinculada ao Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente rizações para intervenção ambiental no estado do Ceará.
(Conpam), executa a política estadual de controle ambiental do estado (SE-
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
MACE, 2014a), tendo, entre outras competências, a de administrar o licenci-
amento de atividades poluidoras (CEARÁ, 1987). Dispõe sobre a Política Estadual do
Meio Ambiente e cria o Conselho
Lei Estadual nº
O Conpam foi criado a partir da Lei Estadual nº 13.875/2007 (CEARÁ, 11.411, de 28 de
Estadual do Meio Ambiente (Coema/
(CEARÁ, 1987).
2007) e se trata de um órgão colegiado encarregado da formulação e plane- CE), a Superintendência Estadual do
dezembro de 1987.
Meio Ambiente (Semace), e dá outras
jamento da política ambiental do Ceará, além de ser o articulador do sistema providências.
de gestão estadual.
Portaria Semace nº Dispõe sobre padrões e condições para
Outro participante do processo de licenciamento ambiental no Ceará 154, de 22 de julho de lançamento de efluentes líquidos gerados (CEARÁ, 2002a).
é o Conselho Estadual do Meio Ambiente (Coema/CE), vinculado diretamente 2002. por fontes poluidoras.
ao governador do estado. Durante a deliberação quanto à concessão de Dispõe sobre normas técnicas
licenças ambientais cujo estudo ambiental apresentado seja o EIA/Rima, o Portaria Semace e administrativas necessárias à
Coema/CE deve ser ouvido pela Semace antes da decisão (CEARÁ, 1987). nº 151 de 25 de execução e ao acompanhamento do (CEARÁ, 2002b).
novembro de 2002. automonitoramento de efluentes líquidos
O levantamento in loco das informações referentes ao processo de industriais.
licenciamento ambiental no estado do CE foi realizado mediante envio prévio
Revisa critérios e parâmetros outrora
do checklist à Semace e posterior entrevista com Rosemeire Felício Nogueira, Resolução Coema/CE
aplicados aos processos de licenciamento
Supervisora do Núcleo de Análises de Projetos Estratégicos (Napes) da nº 8, de 15 de abril de (CEARÁ, 2004).1
e autorização ambiental no estado do
2004.
Semace, conforme informações apresentadas na Tabela 3.2. Ceará.
Lei Estadual nº 13.875, Dispõe sobre a criação do Conselho de
4.6.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental de 2 de fevereiro de Políticas e Gestão do Meio Ambiente (CEARÁ, 2007).
As principais fontes sobre o processo de licenciamento ambiental no 2007. (Conpam).
Ceará foram o site da Semace (http://www.semace.ce.gov.br/licenciamen- Define normas e procedimentos a
to-ambiental/) e a entrevista durante o levantamento in loco com represen- serem seguidos nas diversas etapas e
tantes do órgão ambiental licenciador do estado. Os principais instrumen- fases do procedimento licenciamento
tos legais e normativos encontrados durante o levantamento prévio são Instrução Normativa ambiental dos empreendimentos, obras
Semace nº 1, de 29 de ou atividades utilizadoras de recursos (CEARÁ, 2010b).
identificados na Tabela 4.16. Ressalta-se que este levantamento não esgo- setembro de 2010. ambientais, potencial ou efetivamente
ta o universo de normas utilizadas para os processos de licenciamento e poluidoras, bem como aqueles que
autorizações para intervenção ambiental, podendo existir outros não apon- causem, sob qualquer forma, degradação
tados neste relatório. ambiental.
134 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.16 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- validadas durante a consulta in loco. É importante mencionar que o levantamen-
rizações para intervenção ambiental no estado do Ceará. (Cont.) to permitiu constatar critérios e procedimentos adotados, não identificados por
meio do site da Semace e das normas listadas e referenciadas na Tabela 4.16.
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
Instrução Normativa Regula os procedimentos para apuração Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis de
Semace nº 2, de 20 de de infrações administrativas por condutas (CEARÁ, 2010a). licenciamento ambiental
outubro de 2010. e atividades lesivas ao meio ambiente.
Estabelece procedimentos para a Com base na Resolução Coema/CE nº 4/2012 (CEARÁ, 2012), no es-
Resolução Coema/ tado os empreendimentos são classificados pelo Potencial Poluidor/Degrada-
exigência do documento de outorga do
CE nº 20, de 28 de (CEARÁ, 2010c).
outubro de 2010.
uso da água no curso do licenciamento dor (PPD) em baixo, médio ou alto, ao passo que o porte pode ser classificado
ambiental promovido pela Semace. como menor que micro, micro, pequeno, médio, grande e excepcional, com
Dispõe sobre procedimentos ambientais base nos critérios estabelecidos nos Anexos I, II e III.
Lei Estadual nº 14.882, simplificados para implantação e
de 31 de janeiro de operação de empreendimentos e/ou (CEARÁ, 2011a). No Anexo I, da referida resolução, há uma listagem de 31 grupos e
2011. atividades de porte micro com potencial suas respectivas tipologias, identificadas com quatro dígitos. O primeiro par
poluidor degradador baixo.
de dígitos diz respeito ao grupo de origem e o segundo par identifica a tipolo-
Dispõe sobre a atualização dos gia em si. Nesse mesmo anexo, cada tipologia é classificada quanto ao seu
procedimentos, critérios, parâmetros
Resolução Coema/CE
e custos aplicados aos processos de PPD e quanto à sua aplicabilidade à Autorização Ambiental (AA).
nº 4, de 12 de abril de (CEARÁ, 2012).
licenciamento e autorização ambiental Ainda segundo a Resolução Coema/CE nº 4/2012 (CEARÁ, 2012), no
2012.
na Superintendência Estadual do Meio
Ambiente (Semace).
Anexo II existem quatro tabelas que identificam parâmetros a serem utiliza-
dos para a classificação do porte dos empreendimentos. A primeira tabela se
No Ceará, o principal instrumento legal norteador do processo de li- aplica a certas tipologias enumeradas no Anexo I e o porte deve ser identifi-
cenciamento ambiental é a Resolução Coema/CE nº 4/2012 (CEARÁ, 2012), cado segundo o maior dos seguintes parâmetros: a área total construída em
de acordo com levantamento prévio de informações e posterior confirmação metros quadrados, o faturamento bruto anual em Unidade Fiscal de Referên-
durante levantamento in loco. Os outros instrumentos legais apresentados na cia do Ceará (Ufirce) e o número de funcionários. Caso haja coincidência de
Tabela 4.16 estão ligados à criação e composição dos órgãos ligados ao licen- dois parâmetros em uma mesma classificação, a que indica maior porte é a
ciamento ambiental no estado e procedimentos paralelos ao licenciamento que deve ser considerada.
ambiental como a outorga de direito de uso de recursos hídricos. Ainda no Anexo II, as três tabelas restantes propõem parâmetros dis-
Segundo o levantamento in loco, encontra-se em revisão, atualmente, tintos para classificar o porte de empreendimentos ou atividades de parcela-
a Lei Estadual nº 15.086/2011, que cria o selo verde para certificar produtos mento do solo urbano, projetos de assentamento de reforma agrária (ambos
de materiais reciclados, e dá outras providências; e o Decreto Estadual em faixas de hectares) e de uso de recursos florestais (em faixas de volume
nº 31.257/2013 (CEARÁ, 2011b). Além disso, uma nova Resolução Coema/ de lenha, carvão e toras), respectivamente. Devido a características próprias
CE está em processo de elaboração pela Comissão Técnico Jurídica da Sema- de alguns empreendimentos, o porte é melhor caracterizado utilizando parâ-
ce. A nova resolução define o impacto ambiental local, para fundamentar o metros diferentes dos da primeira tabela, especificados no Anexo III.
repasse do licenciamento ambiental estadual para o municipal.
No Anexo III da Resolução Coema/CE nº 4/2012 (CEARÁ, 2012) são
As informações sobre o processo de licenciamento ambiental, levan- enquadradas as atividades organizadas no Anexo I. As atividades a serem
tadas por meio do site da Semace e da legislação ambiental do estado, con- submetidas à AA, Licenciamento Simplificado (LS) e Licença de Instalação e
CEARÁ
forme normas listadas e referenciadas na Tabela 4.16, estão em conformida- Operação (LIO) são devidamente sinalizadas de acordo com o porte do
de com os procedimentos adotados pelos técnicos da Cemace e foram empreendimento e com o PPD. O enquadramento resulta na atribuição de
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 135
uma letra para cada classe, no intervalo [A – P] para atividades que demandam • Autorização Ambiental (AA);
licenças ambientais; [A – U] para atividades que demandam AA; [A – E] no
• Licença Prévia (LP);
caso de LS; e [A – N] para as que requerem LIO.
• Licença de Instalação (LI);
Após as tabelas de enquadramento do Anexo III, da referida resolução,
encontra-se uma tabela que relaciona a classe do empreendimento com seus • Licença de Operação (LO);
respectivos valores, em Ufirce, para remuneração na solicitação das licenças
• Licença de Instalação e Operação (LIO);
e autorizações ambientais. Por fim, a última tabela do Anexo III trata da
remuneração de análise de estudos ambientais que podem ser requeridos • Licença Simplificada (LS);
pela Semace nos processos de licenciamento e autorizações para intervenção • Outorga de direito de uso dos recursos hídricos;
ambiental, que se baseiam no tipo de estudo ambiental, número de técnicos
requeridos para a análise e as horas trabalhadas. • Renovação de licença ambiental.
Na Tabela 4.17, estão especificados os instrumentos dos processos
4.6.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental utilizados no Ce-
intervenção ambiental
ará, bem como seus prazos de validade e a sua definição, conforme informa-
Os instrumentos dos processos de licenciamento e autorizações para ções extraídas do site da Semace e da Resolução Coema/CE nº 4/2012 (CE-
intervenção ambiental no Ceará são os seguintes: ARÁ, 2012).
Tabela 4.17 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Ceará e seus respectivos prazos de validade.
CEARÁ
Licenciamento Licença Simplificada porte micro e pequeno, com Potencial Poluidor/Degradador (PPD) baixo e cujo enquadramento de cobrança
Até 2 anos
Simplificado: (LS). de custos situe nos intervalos de A, B, C, D ou E, constantes da Tabela nº 1 do Anexo III, assim como outras
tipologias, conforme as situações previstas no Anexo III (CEARÁ, 2012).
136 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.17 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Ceará e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
4.6.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental cadastro, o empreendedor deve informar a tipologias da atividade a ser licen-
ciada e suas características, e agendar o comparecimento à Semace para
No estado do Ceará, o licenciamento ambiental estadual é realizado
entrega da documentação básica, indicada pelo Natuur, dando início ao pro-
pela Semace, através da Diretoria de Controle e Proteção Ambiental –
cesso de licenciamento ambiental.
Gerência de Controle Ambiental (Dicop-Gecon). As solicitações de intervenção
florestal também são responsabilidade da Semace, mas são requeridos e Para auxiliar a navegação no site do Natuur (http://Natuur Online.
processados através da Diretoria Florestal – Gerência de Cadastro e Extensão semace.ce.gov.br/login.faces), são disponibilizados manuais passo a passo
Florestal (Diflo-Gecef). Mesmo que se tratem do mesmo empreendimento, o tanto para consultores quanto para empreendedores, explicando e ilustrando
empreendedor deve realizar os requerimentos separadamente, nas diferentes os passos e as funções do portal.
diretorias, podendo os processos ocorrerem simultaneamente, a partir da LI. O empreendedor deve comparecer à Semace no dia e horários agen-
Solicitações de outorga de direito de uso de recursos hídricos devem ser dados, apresentar o requerimento preenchido e demais documentos solici-
efetuadas pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh). Um tados, para fazer a abertura do processo referente à LP. Caso a documenta-
manual de outorga e licença está disponível no site do órgão (http://portal. ção atenda à análise técnica, realizada pela equipe da Semace, o processo
cogerh.com.br/eixos-de-atuacao/implementacao-dos-instrumentos-de- é protocolado; caso contrário, o empreendedor é orientado sobre a neces-
gestao-dos-recursos-hidricos/outorgas-e-licencas/arquivos/manual-outorga- sidade de documentação complementar. Durante o atendimento previa-
licenca.pdf). mente agendado na Semace, estando todos os documentos em ordem, o
Os processos de licenciamento no estado do Ceará contam com as processo de licenciamento é aberto e é gerado o Documento de Arrecada-
coordenadas de localização do empreendimento em bancos de informações ção do Estado (DAE), com o valor a ser pago para os custos de solicitação
georreferenciadas. Desta forma, quando a localização de um empreendimento da licença.
caracteriza a necessidade de que a Semace dê ciência do processo a Após ser protocolado, o processo é encaminhado ao núcleo responsá-
determinados intervenientes, o órgão ambiental logo envia um ofício ao vel pelo licenciamento, que designa um técnico com a especialização neces-
interveniente pertinente. Os órgãos intervenientes que têm sua manifestação sária para analisar a solicitação e agendar uma vistoria técnica ao local, a ser
requerida com mais frequência são a Funai, o ICMBio e o Ipham. A realizada em veículo da Semace (SEMACE, 2014b).
manifestação geralmente é requisitada nas fases do licenciamento de LP e LI.
Embasada no posicionamento do técnico, a Semace emite uma ava-
Para iniciar o processo de licenciamento ambiental, o empreendedor liação da viabilidade da concepção e localização proposta para o empreendi-
CEARÁ
deve acessar o site do Natuur (http://Natuur Online.semace.ce.gov.br/pagi- mento e define o tipo de estudo ambiental a ser elaborado para continuidade
nas/usuario/formUsuario.faces) e realizar seu cadastro. Após a realização do dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 137
do empreendimento (SEMACE, 2014b). A Semace disponibiliza o Termo de seja irrevogavelmente indeferida, o processo é arquivado, o empreendedor é
Referência (TR) do estudo ambiental requisitado. comunicado via ofício e a decisão publicada no DOE pela Semace.
O empreendedor deve providenciar a elaboração do estudo ambiental Para iniciar a solicitação de LI na Semace, o empreendedor deve
requerido pela Semace, além de quaisquer documentações também requeri- acessar novamente o site da Natuur e agendar dia e horário para comparecer
das. A Semace analisa os documentos e o estudo ambiental apresentado e à Semace. Novamente, o empreendedor deve comparecer à Semace no dia
elabora o Parecer Técnico que decide quanto ao deferimento ou indeferimen- e horário agendados e apresentar o requerimento preenchido e demais
to da licença ou autorização ambiental. O tempo de análise das licenças am- documentos solicitados, procedendo à abertura do processo de solicitação
bientais é de até 6 meses, exceto processos com EIA/Rima, para os quais a de LI (SEMACE, 2014b).
análise é de até 1 ano. Uma vez deferida a obtenção da licença ou autorização Haverá nova vistoria no local, na qual o técnico da Semace analisa o
ambiental, é de responsabilidade do empreendedor a publicação da decisão projeto do empreendimento, concluindo quanto ao estudo ambiental a ser
no Diário Oficial do Estado (DOE) e em um jornal de grande circulação. providenciado pelo empreendedor. O TR do estudo ambiental é disponibilizado
A modalidade da licença ou autorização ambiental é prevista na Reso- para o empreendedor e, com a entrega do estudo ambiental requerido, a
lução Coema/CE nº 4/2012 (CEARÁ, 2012), nos seus Anexos II e III, de acordo Semace analisa os documentos e emite Parecer Técnico Conclusivo, que indica
com as características de porte e PPD do empreendimento ou atividade. Caso a aprovação ou não dos projetos para concessão da LI (SEMACE, 2014b).
o empreendimento se enquadre no porte menor que micro, não há necessi- No processo de solicitação da LI, os estudos ambientais que podem
dade de obtenção de licença ou autorização ambiental. Entretanto, o empre- ser requeridos são: RAS, EVA, Análise de Risco (AR), Plano de Recuperação
endedor deve obter na Semace a declaração de isenção de licenciamento, de Áreas Degradadas (Prad), Relatório Ambiental Preliminar (RAP), Estudo de
que tem o prazo de 1 ano e deve ser devidamente renovada. Impacto sobre a Vizinhança (EIV), Plano de Desmatamento Racional (PDR),
Durante o processo de licenciamento ambiental, as atividades que se Plano de Manejo Florestal (PMF), EIA/Rima ou ainda a Avaliação Estratégica
enquadram na modalidade de Autorização Ambiental (AA) e na Licença de Políticas, Programas e Planos Públicos (AAEPPP). Nos casos que requerem
Simplificada (LS) na Resolução Coema/CE nº 4/2012 (CEARÁ, 2012) requerem a elaboração do EIA/Rima, os mesmos procedimentos descritos anteriormente
como forma de estudo ambiental a elaboração do memorial descritivo do devem ser realizados na Semace. Empreendimentos que necessitam de
empreendimento. outorga de direito de uso de recursos hídricos devem iniciar o processo de
obtenção do documento, no mais tardar, assim que a LI seja obtida, uma vez
No processo de Licença Prévia (LP) pode ser requerida a elaboração que o certificado de outorga é um dos condicionantes requeridos com a
do Estudo de Impacto Ambiental com seu Relatório de Impacto Ambiental obtenção de LI.
(EIA/Rima), nos casos de maior complexidade; do Relatório Ambiental
Simplificado (RAS), em casos de complexidade intermediária; ou ainda do Sendo a avaliação do estudo ambiental positiva, a Semace emite a LI,
Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) e do Estudo Ambiental Simplificado que autoriza o início da instalação do empreendimento ou atividade, de
acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos
(EAS), em casos de menor complexidade. Quando o EIA/Rima é requerido,
executivos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais
uma equipe multidisciplinar de no mínimo sete técnicos ambientais é
condicionantes, das quais constituem motivo determinante (SEMACE,
composta na Semace para a análise do estudo ambiental. O Parecer Técnico
2014b).
elaborado pela equipe é submetido à avaliação do Coema/CE. A aprovação do
Coema/CE gera uma minuta de resolução que, depois de ser publicada no Segundo levantamento in loco, as audiências públicas acontecem em
DOE, significa o deferimento e a liberação da licença ambiental. Caso a todos os processos que requerem a elaboração de EIA/Rima, podendo ser na
licença ambiental seja indeferida pelo Coema/CE, pode ser solicitada a etapa de LP ou LI, independentemente de haver requerimento por parte da
CEARÁ
formação de uma Câmara Técnica para reavaliação do projeto, que será sociedade civil ou não. A audiência é convocada 45 dias após a disponibilização
novamente submetido à apreciação do conselho. Caso a licença ambiental do EIA/Rima para consulta pública.
138 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
O processo de solicitação de LO é iniciado pelo empreendedor com o Os estudos ambientais que podem ser requeridos pela Semace na
acesso ao Natuur, para informar o número do processo em andamento, o tipo etapa de LO são: Plano de Controle ambiental (PCA) e Relatório de Controle
de requerimento (Licença) e o tipo de Processo (Licença de Operação), Ambiental (RCA), em caso de licenciamento de atividades do grupo de
repetindo em seguida os mesmos passos da obtenção de LP e LI: agendamento mineração; Plano de Controle e Monitoramento Ambiental (PCMA) no
de atendimento, elaboração dos documentos requisitados, comparecimento licenciamento de atividades da tipologia de carcinicultura; Prad, Perícia
à Semace e abertura do processo de requerimento de LO. Ambiental (PA), Gerenciamento de Risco (GR); Auditoria Ambiental ou ainda
o EIV.
Os empreendimentos que necessitam de outorga de direito de uso de
recursos hídricos devem, nesta etapa, já ter obtido o certificado de outorga, Sendo o Parecer do Técnico Conclusivo positivo, a Semace emite a LO,
uma vez que se trata de um dos documentos a serem apresentados para a que autoriza a operação da atividade, obra ou empreendimento, após a
análise da concessão da LO. verificação do efetivo cumprimento das exigências das licenças anteriores (LP
e LI), bem como do adequado funcionamento das medidas de controle
Nova vistoria é realizada no local do empreendimento, para análise do
ambiental, equipamentos de controle de poluição e demais condicionantes
projeto; a análise das informações obtidas é usada para a escolha do estudo
determinados para a operação (SEMACE, 2014b).
ambiental a ser elaborado pelo empreendedor e o TR é emitido. O estudo
ambiental deve ser apresentado pelo empreendedor. Por fim, o técnico da A Figura 4.6 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
Semace emite Parecer Técnico Conclusivo, indicando a aprovação ou não dos licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
projetos para concessão da LO (SEMACE, 2014b). ou atividades de competência do estado do Ceará.
CEARÁ
(Início)
Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 139
ambiental Estadual
NÃO 1
(Empreendedor)
Cadastrar-se no Legenda de símbolos
Sistema de Atendimento Documentos do (Empreendedor)
on-line – NATUUR checklist Comparecer à SEMACE,
disponibilizado conforme agendamento, Início ou fim do processo
pelo NATUUR e iniciar o processo de
solicitação de Lincença
(Empreendedor) Prévia (LP) Procedimento do órgão
Preencher formulários
on-line e agendar
atendimento SEMACE (SEMACE) Procedimento do empreendedor
(SEMACE) Solicitação de anuência
Análise técnica dos dos órgãos
documentos intervenientes envolvidos, Decisão ou condição
(Empreendedor) Porte se for o caso
Gerar declaração de SIM menor que (SEMACE)
isenção do micro? Vistoria ao local do
Informação ou documento gerado ou utilizado
licenciamento
empreendimento
NÃO Procedimento do empreendedor/órgão com
(SEMACE) outro(s) processo(s) inserido(s)
(Empreendedor)
Emissão do TR do
Providenciar
estudo ambiental
documentação básica
do checklist recebido Procedimento do empreendedor com
via NATUUR outro(s) processo(s) inserido(s)
(Empreendedor)
Elaboração do estudo
ambiental e
documentação pendente Conector lógico de rotina
Atividade Porte micro
temporária?
NÃO ou pequeno e NÃO 1
PPD baixo? Somador de processos
(SEMACE)
Emissão do Parecer
Técnico
SIM SIM
(Empreendedor) (Empreendedor)
Protocolar os Protocolar os
documentos requeridos (Empreendedor)
documentos requeridos LP NÃO
para Licença Interpor recurso,
para Autorização deferida?
Simplificada (LS) caso conveniente
Ambiental (AA)
SIM
(SEMACE) (SEMACE)
Análise da Análise da (Empreendedor)
documentação e emissão documentação e emissão Publicar o
de Parecer Técnico de Parecer Técnico deferimento da LP
2
(Empreendedor) AA (Empreendedor) LS
Interpor recurso, NÃO Interpor recurso, NÃO
deferida? deferida?
caso conveniente caso conveniente
SIM SIM
(Empreendedor) (Empreendedor)
Publicar o Publicar o
deferimento da AA deferimento da AA
CEARÁ
licenciamento ambiental, intervenção
florestal e de outorga de direito de uso
de recursos hídricos não integrados.
2
140 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 3
(Empreendedor)
Acesso ao NATUUR e
agendar atendimento na (Empreendedor) Legenda de símbolos
SEMACE para iniciar Acesso ao NATUUR e
processo de solicitação de agendar atendimento na
Licença de Instalação (LI) SEMACE para iniciar Início ou fim do processo
processo de solicitação de
Lincença de Operação (LO)
(Empreendedor) Procedimento do órgão
Requerimento de
Comparecer à
Li preenchido; (Empreendedor)
SEMACE, conforme Requerimento de
Certificado de outorga Comparecer à Procedimento do empreendedor
agendamento LO preenchido;
de uso de recursos SEMACE, conforme
hídricos emitida Certificado de outorga
de uso de recursos agendamento
pela COGRH ou ANA; e (Empreendedor)
Outros documentos hídricos emitida Decisão ou condição
Providenciar pela COGRH ou ANA; e
no checklist disponível documentos requeridos (Empreendedor)
no site da SEMACE Outros documentos Providenciar
pela SEMACE
(SEMACE) no checklist disponível Informação ou documento gerado ou utilizado
ou no NATUUR documentos requeridos
no site da SEMACE pela SEMACE
ou no NATUUR
Solicitação de
(SEMACE) Procedimento do empreendedor/órgão com
anuência dos órgãos
Análise técnica dos
documentos
intervenientes envolvidos, (SEMACE) outro(s) processo(s) inserido(s)
se for o caso Análise técnica dos
documentos
(SEMACE) Procedimento do empreendedor com
Vistoria ao local do
empreendimento (SEMACE) outro(s) processo(s) inserido(s)
Vistoria ao local do
empreendimento
(SEMACE)
Emissão do TR do
Conector lógico de rotina
estudo ambiental (SEMACE)
Emissão do TR do
estudo ambiental Somador de processos
Processo (Empreendedor)
com Elaboração do estudo
EIA/RIMA? ambiental e
documentação
pendente
SIM
NÃO
(SEMACE)
Houve Emissão de Parecer
demandas da Técnico
Audiência
Pública?
(Empreendedor)
SIM LO
NÃO Interpor recurso,
deferida?
caso conveniente
(Empreendedor)
Protocolar os novos
estudos/documentos SIM
no SEMACE
(SEMACE)
(Empreendedor)
Publicar o
(SEMACE) (SEMACE) deferimento da LO
Emissão de Parecer Análise dos novos
Técnico documentos
NÃO (Empreendedor)
(SEMACE) Solicitação de
Emissão do Parecer renovação da LO ao final
Técnico e submissão para do prazo de validade
apreciação do COEMA
(SEMACE)
Emissão de minuta de
Resolução COEMA e
sua publicação
Publicação do
deferimento da LI
9
O requerimento-padrão para o processo de licenciamento é gerado pelo sistema Natuur On-line, durante
CEARÁ
o processo virtual.
10
Os TRs para EIA/Rima são emitidos pela Semace, se identificada a necessidade de apresentação do 11
Por meio de cada lista é possível verificar o empreendedor autuado e o número do auto de infração, no
estudo. entanto, não é possível acessar o processo e identificar a natureza da infração.
142 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
No site da Semace, aba “Institucional”, item “Coema/CE”, há o subitem os municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú, Acaraú, Sobral e Iguatu. Os
“Audiências Públicas” (http://www.semace.ce.gov.br/institucional/COEMA/CE/ referidos municípios realizam o licenciamento ambiental de atividades de
audiencias-publicas/), no qual o usuário tem acesso a um calendário de porte micro e PPD pequeno.
audiências públicas, informando o nome do projeto a ser discutido, da empresa Após a publicação da Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL,
interessada no projeto, data, horário e local de realização. 2011b), foi realizado pela Semace um estudo técnico visando à definição de
Os interessados em acessar os EIA/Rima, objetos de apreciação impacto local e ao subsídio na elaboração de instrumentação legal para
durante as audiências públicas, podem encontrá-los no site da Semace disciplinar o licenciamento pelos municípios, devendo a minuta da resolução
(http://www.semace.ce.gov.br/ institucional/servicos-institucional/eiarima/), ser apresentada ao Coema/CE até o mês de novembro de 2014. Mesmo que
na sede do respectivo órgão licenciador estadual e na biblioteca, onde ficam em âmbito estadual não tenha ainda regulamentado o licenciamento
disponíveis cópias para consulta. ambiental municipal, alguns municípios já passaram a fazê-lo como Aquiraz,
Eusébio, Fortim e Maranguape.
4.6.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de
Outro resultado da publicação da referida lei complementar foi o
licenciamento ambiental
repasse do Ibama, para o órgão licenciador estadual, da gestão da fauna. O
Segundo levantamento in loco, as dificuldades no processo de funcionamento de criadouros de fauna silvestre da entidade de meio ambiente
licenciamento ambiental estadual no Ceará são causadas, sobretudo, pela estadual se dá de forma consoante com o disposto no art. 8º, XIX da referida
quantidade insuficiente de integrantes da equipe técnica que realiza o legislação, segundo entrevista realizada in loco e é realizado através de um
atendimento ao público. A equipe técnica de atendimento é responsável por acordo de cooperação técnica entre o Ibama e a Semace.
verificar se todos os documentos necessários estão sendo protocolados e
avaliar a veracidade dos documentos. 4.6.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
Outro obstáculo citado durante levantamento in loco é a falta de De acordo com o levantamento in loco, o arranjo institucional sugerido
capacitação dos técnicos nas áreas licenciáveis como gerenciamento de para manutenção do PNLA pode ser regulamentado através de instrumento
resíduos sólidos, sistemas de tratamento de água e esgoto, empreendimentos legal. Segundo os entrevistados, a gestão da comunicação de mudanças na
de energias renováveis, entre outros. legislação estadual pode ser realizada através do Núcleo de Análise de
Projetos Estratégicos (Napes).
4.6.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 Os representantes da Semace entrevistados sugeriram ainda que das
No Ceará, segundo levantamento in loco, ainda não existe a informações que o PNLA poderia disponibilizar on-line poderiam constar as
regulamentação de repasse de atividades que podem ser licenciadas em informações previstas na Lei Federal nº 10.650/2003 (BRASIL, 2003), que
âmbito municipal, entretanto, antes da Lei Complementar Federal nº 140/2011 dispõe sobre o acesso público aos dados de informações existentes nos
(BRASIL, 2011b), utilizou-se o critério do porte conjugado ao PPD para órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente
repasse do licenciamento ambiental, através de convênio com o estado, para (Sisnama).
CEARÁ
DISTRITO FEDERAL 4.7
No Distrito Federal, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recur- 4.7.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
sos Hídricos (Semarh) é o órgão responsável por elaborar as políticas nas
A Lei Distrital nº 41/1989 (DISTRITO FEDERAL, 1989) dispõe sobre a
áreas de meio ambiente, recursos hídricos, parques e unidades de conserva-
Política Ambiental do Distrito Federal e estabelece que a construção, instalação,
ção, bem como na gestão de resíduos sólidos, sendo, portanto, o órgão da
ampliação e funcionamento de estabelecimentos e atividades utilizadoras de
administração pública direta do Distrito Federal.
recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidores, bem
A Semarh possui, como órgãos colegiados, o Conselho do Meio Am- como os empreendimentos capazes sob qualquer forma de causar degradação
biente do Distrito Federal (Conam), o Conselho dos Recursos Hídricos do Dis- ambiental dependem de prévio licenciamento ambiental pelo Ibram.
trito Federal (CRH), o Fundo Único do Meio Ambiente do Distrito Federal (Fu-
Mediante consulta aos sites do Ibram (http://www.ibram.df.gov.br/) e
nam), o Comitê de Enfrentamento das Mudanças Climáticas do Distrito
da Adasa (http://www.adasa.df.gov.br/) foram identificados os principais
Federal (Conclima).
instrumentos legais descritos na Tabela 4.19, relacionados aos processos de
O Conam possui caráter consultivo e deliberativo, sendo responsável licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no Distrito Federal.
pela discussão e proposição de políticas públicas ambientais. A composição É importante destacar que este levantamento não esgota o universo de
do Conam é paritária, envolvendo representantes dos setores público e normas utilizadas pelo Ibram e pela Adasa e envolvem apenas aquelas
privado e da sociedade civil. publicadas até agosto de 2013, data de realização das consultas.
A execução da Política Ambiental é realizada pelos seguintes órgãos Tabela 4.19 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
vinculados à Semarh, conforme Decreto Distrital nº 32.716/2011 (DISTRITO rizações para intervenção ambiental no Distrito Federal.
FEDERAL, 2011):
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
• Agência Reguladora de Água e Saneamento do Distrito Federal
(Adasa); Dispõe sobre a Política
Lei Distrital nº 41, de 13 de (DISTRITO FEDERAL,
Ambiental do Distrito Federal e
• Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB); setembro de 1989. 1989).
dá outras providências.
• Serviço de Limpeza Urbana (SLU);
• Jardim Botânico de Brasília (JBB); e Decreto Distrital n° 14.783, Dispõe sobre o tombamento de (DISTRITO FEDERAL,
de 17 de junho de 1993. espécies arbóreo-arbustivas. 1993).
• Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal
ou Instituto Brasília Ambiental (Ibram).
Estabelece os preços para
O Ibram é o órgão executor das políticas ambientais do Distrito Decreto Distrital nº 17.805, análise de processos de (DISTRITO FEDERAL,
Federal, sendo responsável, entre outros, pelo licenciamento e emissão de de 5 de novembro de 1996. Licenciamento Ambiental e dá 1996).
licenças e autorizações ambientais no Distrito Federal. Foi instituído pela Lei outras providências.
Distrital nº 3.984/2007 (DISTRITO FEDERAL, 2007b) como uma autarquia Dispõe sobre a preservação
vinculada à Semarh. da fauna e da flora nativas do
Distrito Federal e vegetais
Para o levantamento das informações in loco acerca dos procedimentos Lei Distrital n° 1.298, de 16 (DISTRITO FEDERAL,
socioeconomicamente
de dezembro de 1996. 1996).
de licenciamento e autorização ambiental foi realizada entrevista com a importantes e adaptados às
assessora especial da Secretaria-Geral do Ibram (Tabela 3.2), com participação condições ecológicas.
de outros integrantes da equipe técnica do referido órgão ambiental.
144 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.19 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no Distrito Federal. (Cont.)
de escoamento superficial
Lei Distrital n° 3.232, de 3 Dispõe sobre a Política Distrital (DISTRITO FEDERAL, e definir a faixa marginal de
de dezembro de 2003. de Resíduos Sólidos. 2003). proteção (não edificável).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 145
Tabela 4.19 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no Distrito Federal. (Cont.)
DISTRITO FEDERAL
Disciplina os procedimentos
citadas e não se encontravam disponibilizadas para consulta nas páginas
Instrução Normativa Ibram para submissão, análise oficiais da internet dos órgãos ambientais, o que gera a necessidade de
(DISTRITO FEDERAL,
n° 8, de 9 de janeiro de e avaliação de Planos de
2012b).
consultá-las em outras páginas da web, como a do Diário Oficial do Distrito
2012. Recuperação de Áreas Federal (DODF)(http://www.buriti.df.gov.br/ftp/) ou Sistema Integrado de
Degradadas (Prad).
Normas Jurídicas do DF (http://www.sinj.df.gov.br/SINJ/).
146 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Durante o levantamento de informações via web constatou-se a ambiental, o Ibram não utiliza essa normatização e não dispõe de padronização
existência de um documento publicado pelo Ibram intitulado Manual de para classificação das atividades e empreendimentos a serem licenciados. A
Parâmetros e Padrões Técnicos do Licenciamento, Fiscalização e metodologia adotada pelo órgão se baseia em critérios internos determinados
Monitoramento Ambiental no Distrito Federal (DISTRITO FEDERAL, 2009a), pela equipe técnica, visto que seus procedimentos se encontram em fase de
que apresenta os procedimentos e esclarecimentos relativos ao Licenciamento revisão. No entanto, ressalta-se a existência de uma classificação por porte
Ambiental no Distrito Federal, e os Termos de Referência para elaboração dos e potencial poluidor das atividades, aplicada apenas para o cálculo das taxas
estudos ambientais, com o objetivo de consolidar os procedimentos de de licenciamento, segundo o Decreto nº 17.805/1996 (DISTRITO FEDERAL,
licenciamento, fiscalização e monitoramento ambientais. 1996).
Durante a entrevista foram detectadas duas divergências entre as in- Sendo assim, mediante informações obtidas na visita in loco ao órgão
formações obtidas pelo levantamento prévio no site e as apresentadas in loco ambiental, a etapa de triagem de definição dos estudos ambientais a serem
pelo órgão. A primeira refere-se à Instrução Normativa Ibram nº 1/2007 (DIS- apresentados pelo empreendedor à equipe técnica do Ibram é realizada
TRITO FEDERAL, 2007a), que disciplina a aplicação dos procedimentos de li- mediante avaliação dos dados fornecidos acerca do empreendimento, da
cenciamento e autorização ambiental no referido órgão ambiental, tendo sido tipologia da atividade a ser licenciada e da fase do licenciamento ambiental
constatado o desconhecimento da referida normatização pelos técnicos do em questão (item 4.7.3), não sendo aplicada nenhuma metodologia de
Ibram e a não utilização dos procedimentos, nela propostos, nos processos classificação por porte e/ou potencial poluidor. Contudo, as Resoluções
de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental realizados pelo Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7} e Conama nº 1/1986 {BRASIL,
órgão. A segunda divergência de informação está relacionada ao Manual de 1986 #674} são utilizadas no processo de análise de concessão das licenças
Parâmetros e Padrões Técnicos do Licenciamento, Fiscalização e Monitora- e na identificação de empreendimentos de significativo impacto ambiental,
mento Ambiental no Distrito Federal, tendo sido informado pela equipe técni- pelo Ibram.
ca do órgão ambiental, durante a validação das informações in loco, que atu-
almente o manual não é utilizado pelo Ibram por não se tratar de um 4.7.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
documento oficialmente instituído e não contribuir na resolução da maioria intervenção ambiental
dos problemas encontrados pela equipe técnica.
Para os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
Durante a etapa de visita ao Ibram, a equipe técnica do órgão ambiental ambiental de empreendimentos ou atividades, o Distrito Federal conta com
informou que se encontra em discussão a aprovação de três Instruções os seguintes instrumentos:
Normativas do Ibram que tratam do licenciamento ambiental de postos de
• Autorização Ambiental (AA);
combustíveis, indústria e mineração, além de uma resolução do Conselho de
Meio Ambiente do Distrito Federal (Conam), que estabelece novas diretrizes • Dispensa de Licença Ambiental;
para o licenciamento ambiental simplificado, entretanto, não se tem • Licenciamento Ambiental Simplificado (LAS);
conhecimento da possível data de promulgação desses instrumentos legais. • Licenciamento Ambiental;
Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis de • Autorização Ambiental para Supressão de Vegetação;
DISTRITO FEDERAL
Tabela 4.20 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no Distrito Federal e seus respectivos prazos de validade.
Outorga de direito de uso de recursos Emitida nos casos em que há derivação ou captação de parcela de água, lançamento de efluentes ou
5 anos.
hídricos.12 qualquer outro uso de água que interfira em recursos hídricos.
4.7.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental direito de uso de recursos hídricos deve ser protocolada na Adasa, órgão
responsável pela regulação e fiscalização do uso da água, energia e sanea-
DISTRITO FEDERAL
No Distrito Federal, o licenciamento ambiental é integrado à solicita- mento básico do Distrito Federal, e a documentação referente à concessão
ção de intervenção florestal, devendo o empreendedor formalizar um único da outorga deve ser anexada ao processo de licenciamento ambiental em
processo, apresentado em balcão único no Ibram. A solicitação de outorga de análise pelo Ibram.
12
Documento emitido pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento do Distrito Federal (Adasa).
148 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Caso o empreendedor tenha dúvidas se o empreendimento ou ativida- exigidos, segue-se para o protocolo no Serviço de Protocolo do Ibram. Caso o
de é passível dos processos de licenciamento e autorizações para interven- empreendedor possua a outorga concedida pela Adasa, pode anexá-la aos
ção ambiental, ou qual a modalidade de licenciamento ambiental deve ser documentos a serem protocolados.
requerida, pode ser preenchida e enviada ao Ibram uma carta-consulta, que
se encontra disponível no site do Ibram (http://www.ibram.df.gov.br/servi- Uma vez protocolado o pedido de Licenciamento e Autorização
cos/formularios.html). Ambiental, a análise do processo é realizada por uma equipe específica da
tipologia requerida, integrada na Coordenação de Licenciamento Ambiental
Havendo a necessidade de processos de licenciamento e autorizações (Colam) pertencente ao Ibram, sendo que para a finalização do processo de
para intervenção ambiental do empreendimento ou atividade, o empreendedor licenciamento e autorização ambiental é necessária a apresentação do
deve preencher o Formulário de Requerimento de Licenciamento e Autorização deferimento da outorga pela Adasa, caso contrário, o processo paralisa. Para
Ambiental, disponível na Gerência de Registro e Controle (Gerec) do Ibram, emissão da Licença Prévia a apresentação da outorga prévia é suficiente. Para
localizado no SEPN 511 - Bloco C - Edifício Bittar, em Brasília/DF, ou no site do a LI também basta outorga prévia ou protocolo de solicitação da outorga
órgão ambiental (http://www.ibram.df.gov.br/servicos/formularios.html). No “definitiva”, mas para emissão da Licença de Operação a apresentação da
referido formulário, o empreendedor deve informar a fase do empreendimento outorga definitiva é condição sine qua non.
a ser licenciada ou a modalidade de licenciamento e autorizações para
intervenção ambiental a serem solicitadas, devendo informar em Durante o processo de análise do requerimento, de acordo com a
documentação anexa ao requerimento, se será realizada supressão de natureza do empreendimento e sua localização, pode ser que o Ibram
vegetação ou intervenção em APP, se necessita realizar a averbação de demande manifestação de determinados intervenientes externos do processo
reserva legal e se já possui a outorga de direito de uso de recursos hídricos, de licenciamento ambiental. Segundo levantamento in loco, os intervenientes
visto que tais informações não são solicitadas no Formulário de Requerimento mais requisitados pelo Ibram são a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente
de Licenciamento e Autorização Ambiental. e do Patrimônio Cultural (Prodema), do Ministério Público, Secretaria de
Estado da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri),
Na sequência, o empreendedor deve solicitar e quitar a taxa de análise Secretaria de Estado de Gestão do Território e Habitação (Sedhab), Companhia
processual do Ibram e publicar o pedido de licenciamento ambiental no Diário Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), Agência de Desenvolvimento
Oficial do Distrito Federal (DODF) e outro jornal de grande circulação. A do Distrito Federal (Terracap), Companhia de Saneamento Ambiental do
Autorização Ambiental não possui taxa de análise, mas seu requerimento, Distrito Federal (Caesb) e Agência Reguladora de Águas, Energia e
assim como o recebimento, devem ser publicados. Nos casos de dispensa, Saneamento do Distrito Federal (Adasa).
não há necessidade nem do pagamento de taxa nem de publicação.
O contato entre o Ibram e os intervenientes pertinentes ao processo
Além do Formulário de Requerimento de Licenciamento e Autorização costumam acontecer durante o processo de análise do requerimento de
Ambiental, na formalização do pedido de licenciamento ou autorizações para Licenças Prévias (LP) e em processos de renovação de Licença de Operação
intervenção ambiental o empreendedor deve apresentar os documentos (LO). O Ibram se comunica através de ofício como interveniente e deve
listados no referido formulário, tais como RG, CPF, publicação do requerimento aguardar a sua manifestação para dar o devido prosseguimento ao processo
DISTRITO FEDERAL
Licença Prévia • Projeto básico definitivo da Drenagem Pluvial com Descritivo Técnico,
• Requerimento de Licença Prévia; Memorial de Cálculo e ART;
• Pagamento de taxa de análise processual; • Anuência da Novacap, caso a solução apresentada seja a utilização da
rede da Novacap;
• Publicação do Aviso de Requerimento de LP no DODF;
• Carta-consulta da Novacap quanto à interferência do empreendimento
• Publicação do Aviso de Requerimento de LP em jornal de grande com as redes de drenagem pluvial;
circulação;
• Outorga prévia para lançamento de águas pluviais emitidas pela Ada-
• Documentos do interessado – pessoa física: cópia da identidade e CPF
sa, caso haja pretensão de utilização de corpo hídrico como receptor
do seu representante legal, juntando, neste caso, procuração com
para águas pluviais;
firma reconhecida em Cartório;
• Projeto básico definitivo de Esgotamento Sanitário com Descritivo
• Documentos do interessado – pessoa jurídica: cópia do CGC ou CNPJ,
do CF/DF, Contrato Social devidamente registrado em cartório e cópia Técnico, Memorial de Cálculo e ART;
da Carteira de Identidade e CPF do(s) representante(s) legal (legais) • Anuência da Caesb quanto à possibilidade de atendimento ao empre-
– cópias autenticadas; endimento com esgotamento sanitário, caso a solução apresentada
• Cópia autenticada da escritura definitiva do imóvel ou Certidão seja a utilização da rede da Caesb;
Negativa expedida pelo Cartório de Registro de Imóveis competente, • Carta-consulta da Caesb quanto à interferência do empreendimento
ou cópia do Contrato de Concessão de Uso firmado com a Fundação com as redes de esgotamento sanitário;
Zoobotânica ou Terracap, ou Contrato de Locação do Imóvel
acompanhado da escritura e de autorização documentada do • Carta-consulta da CEB quanto à disponibilidade de atendimento do
proprietário para a implementação da atividade (situação fundiária); empreendimento com energia elétrica e interferência do
empreendimento com as redes;
• Planta Sicad com escala 1:10.000 com a demarcação do empreendi-
mento na planta; • Anuência do SLU com relação à possibilidade de atendimento ao
empreendimento com coleta seletiva;
• Estudo ambiental com ART;
• Outorga prévia de direito de uso de água superficial ou subterrânea,
• Memorial descritivo;
caso haja pretensão de utilização da água de corpos hídricos
• Estudo urbanístico com aprovação formal da Sedhab (quando perti- superficiais ou subterrâneos respectivamente;
nente);
• Outorga prévia de lançamento de efluentes emitida pela Adasa, caso
• Plano de ocupação (quando pertinente); haja pretensão de lançamento de efluentes em corpo hídrico;
• Projeto básico definitivo do abastecimento de água com Descritivo • Anuência do Iphan de acordo com a Portaria Iphan n° 230/2002;
Técnico, Memorial de Cálculo e ART;
DISTRITO FEDERAL
• Anuência da autoridade sanitária nos moldes da Lei n° 5.027/1966;
• Anuência da Caesb quanto à possibilidade de atendimento ao empre-
endimento com abastecimento de água, caso a solução apresentada • Anuência do ICMBio, caso o empreendimento afete alguma UC admi-
seja a utilização da rede da Caesb; nistrada pelo ICMBio.
• Carta-consulta da Caesb quanto à interferência do empreendimento • Anuência da Sugap, caso o empreendimento afete alguma UC admi-
com as redes de abastecimento de água; nistrada pelo Ibram.
150 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
• Projeto básico definitivo de Esgotamento Sanitário com Memorial de • Estudo de Impacto Ambiental (EIA) ou Estudo Prévio de Impacto Am-
Cálculo, Descritivo Técnico e ART, caso haja alguma alteração aprova- biental (Epia);
da pelo Ibram; • Relatório de Impacto Ambiental (Rima);
• Manifestação da autoridade sanitária nos moldes do Código Sanitário • Relatório de Controle Ambiental (RCA);
do Distrito Federal;
• Descritivo Técnico-Ambiental (DTA);
• Anuência do Detran ou DER quanto ao tráfego local; • Plano de Controle Ambiental (PCA);
• Anuência do Iphan de acordo com a Portaria Iphan n° 230/2002 caso • Relatório de Impacto de Vizinhança (Rivi);
a anuência obtida na fase de LP não seja válida também para a fase de
LI; • Relatório de Impacto Ambiental Complementar (Riac);
• PCA/Prad de Drenagem, caso não tenha sido abordado no Estudo • Projeto Básico Ambiental (PBA);
Ambiental; • Relatório Ambiental (RA);
• Relatório detalhado de cumprimento de todas as condicionantes • Relatório de Controle e Monitoramento Ambiental;
DISTRITO FEDERAL
presentes na LP.
• Relatório de Cumprimento de Condicionantes.
Licença de Operação O EIA/Rima ou Epia é exigido na fase de licença prévia para as
• Requerimento de Licença de Operação; atividades definidas pela Resolução Conama nº 1/1986 {BRASIL, 1986
#674} ou a critério da equipe técnica do Ibram, quando o empreendimento
• Pagamento de taxa de análise processual; é de grande porte e alto potencial de impacto ambiental.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 151
Documento similar ao EIA, porém de menor complexidade, o RCA Relatório de Impacto Ambiental Complementar (Riac), para complementação
apresenta dados sobre o empreendimento como a localização, os impactos do estudo. Nesse caso, esse processo de licenciamento deve ser
positivos e negativos, medidas de mitigação e programas de monitoramento. obrigatoriamente submetido à audiência pública.
A Instrução Normativa Ibram n° 45/2008 (DISTRITO FEDERAL, 2008a) dispõe Na fase de licença de instalação, o Ibram pode requerer do empreen-
que no licenciamento ambiental, em caráter corretivo, dos parcelamentos do dedor o Projeto Básico Ambiental (PBA), que contém o detalhamento de to-
solo implantados sem prévia avaliação ambiental será exigido como dos os programas e projetos ambientais previstos na fase de LP e/ou o Plano
instrumento de análise o Relatório de Controle Ambiental (RCA) e seu de Controle Ambiental (PCA). No caso do PCA ser exigido na licença de ins-
respectivo Plano de Controle Ambiental (PCA). O RCA deve apresentar o talação, este envolve os programas de monitoramento e as medidas de con-
diagnóstico ambiental, a descrição do parcelamento e a identificação das não trole definidas na LP, seja EIA/Rima ou Relatório de Controle Ambiental (RCA).
conformidades efetivas ou potenciais decorrentes da instalação e/ou da
operação. O PCA deve apresentar as medidas mitigadoras e os sistemas de Na fase de Licença de Operação (LO), é solicitado o Relatório Ambien-
controle ambiental, incluindo Prad, se for o caso, capazes de prevenir e/ou tal (RA) que apresenta, de forma detalhada, os resultados obtidos com a im-
controlar os impactos ambientais decorrentes da instalação e da operação do plantação dos planos, programas e projetos ambientais executados nas ou-
empreendimento para o qual está sendo requerida a licença, bem como para tras fases do licenciamento (LP e LI), assim como os programas que serão
corrigir as não conformidades identificadas no RCA. implantados durante a operação do empreendimento.
Sendo recomendado para atividades ou empreendimentos de menor Com o intuito de comprovar o atendimento às exigências legais e
grau de impacto ou interferência no meio, o Descritivo Técnico-Ambiental compromissos assumidos nas diversas fases do licenciamento ambiental, o
(DTA), de acordo com a Instrução Normativa Ibram nº 1/2007 (DISTRITO Ibram pode solicitar para renovação da Licença de Operação do empreendi-
FEDERAL, 2007a), aborda a descrição do empreendimento ou atividade, os mento o Relatório de Controle e Monitoramento Ambiental ou o Relatório de
resíduos, efluentes e/ou emissões e seus dispositivos de controle e disposição Cumprimento de Condicionantes.
final. Os termos de referência para elaboração dos estudos ambientais não
Já o Plano de Controle Ambiental (PCA) pode ser solicitado em qual- são disponibilizados pelo Ibram na página oficial na internet. Para obtê-los o
quer fase do licenciamento ambiental, inclusive quando há EIA/Rima, sendo empreendedor deve realizar uma solicitação via correio eletrônico ou
recomendado para atividades ou empreendimentos de menor grau de impac- formalizar o pedido de licenciamento ambiental, presencialmente, no referido
to ambiental. Segundo a Instrução Normativa Ibram nº 1/2007 (FEDERAL, órgão. Cabe ressaltar que, em alguns casos, o Ibram pode solicitar que o
2007a), o PCA deve conter um Relatório Ambiental e um Projeto de Controle empreendedor elabore o termo de referência reservando-se o papel de julgá-
Ambiental, no qual o empreendedor pode apresentar o Plano de Recuperação lo e aprová-lo.
de Áreas Degradadas (Prad), caso necessário. Com relação a informações sobre autos de infração, multas e
O Rivi é exigido para empreendimentos causadores de impactos am- advertências dos empreendimentos licenciados, assim como coordenadas
bientais em zonas urbanas e de expansão urbana do Distrito Federal, a fim de geográficas dos empreendimentos, ressalta-se que essas informações não
avaliar seu impacto sobre a vizinhança. Tal estudo pode ser solicitado para se encontram disponíveis no site do órgão ambiental. Os estudos ambientais
empreendimentos localizados em zonas rurais, mas que possuem caracterís- podem ser consultados por todo cidadão, por meio de pedido de vistas a
DISTRITO FEDERAL
qualquer momento, durante a análise do processo pelo órgão ambiental, ou
ticas urbanas.
junto à Biblioteca do Cerrado, localizada no Parque da Cidade, em Brasília/DF,
Na fase de licenciamento prévio, para empreendimentos com a após encerramento do processo de análise. Os autos de infração podem ser
mesma área de influência indireta de outros empreendimentos licenciados, o consultados mediante solicitação presencial na sede do órgão. No site do
Ibram pode utilizar para análise técnica os EIAs elaborados para a mesma Ibram, em “Serviço” e “Consulta a processos” (http://www.df.gov.br/
região onde se insere o empreendimento a ser licenciado, com exigência do cadastro-fiscal/consulta-a-processos.html), o empreendedor também pode
152 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
realizar consulta, fornecendo o número do processo no Sistema Integrado de obrigatória. Nos demais casos, que não envolvem EIA/Rima, a equipe téc-
Controle de Processo (Sicop), sobre o andamento de sua análise pelo referido nica do Ibram envia o parecer técnico com sugestão de deferimento ou in-
órgão ambiental. deferimento para o coordenador de licenciamento ambiental, que incorpora
ao parecer sua opinião técnica e o repassa para o superintendente do
Para a concessão da licença ambiental, o Ibram possui dois procedi- Ibram. Após a análise, o superintendente encaminha uma minuta de licença
mentos distintos, de acordo com a complexidade do licenciamento ambien-
para o presidente do Ibram que define, em última instância, a concessão ou
tal. Apenas nos casos de empreendimentos sujeitos a EIA/Rima, o órgão de-
não da licença ambiental.
libera sobre o deferimento ou indeferimento da licença por meio de votação
colegiada, realizada pelo Conselho do Meio Ambiente do Distrito Federal A Figura 4.7 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
(Conam), com base no parecer técnico conclusivo elaborado pela equipe do licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
Ibram. Ressalta-se que nesses casos uma etapa de audiência pública é ou atividades de competência do Distrito Federal.
DISTRITO FEDERAL
(Início)
Procedimentos de licenciamento
153
e autorizações para intervenção
ambiental Distrital Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
NÃO
NÃO
Dispensado
do licenciamento (Empreendedor)
ambiental pela SIM Solicitação de
Res. CONAMA Autorização Ambiental
237/1997?
NÃO
(Empreendedor)
Publicar pedido de LP no
DODF e em jornal de
grande circulação
(Empreendedor) (Empreendedor)
Informar a necessidade Protocolar no IBRAM
de Intervenção o Formulário de
Ambiental/Florestal, Requerimento preenchido,
Averbação de Reserva documentos e
Legal e Outorga publicações
requeridos
(Empreendedor)
Definição dos estudos
ambientais a serem
apresentados pelo
empreendedor
(Empreendedor)
Elaborar e apresentar Casos específicos
Termo de Referência para SIM
determinados
elaboração dos pelo IBRAM?
Legenda de símbolos estudos ambientais
NÃO
Procedimento do empreendedor
Decisão ou condição
Estudos para requisição
da Autorização para
Informação ou documento gerado ou utilizado
Figura 4.7 Macrofluxo dos
Supressão de Vegetação;
PCA, DTA, RCA, RIVI, (Empreendedor)
RIAC ou, EIA ou EPIA/ Apresentar estudos
RIMA
processos de licenciamento e
DISTRITO FEDERAL
Procedimento do empreendedor/órgão com Anuências CAESB,
ambientais conforme
TR aprovado
outro(s) processo(s) inserido(s) NOVACAP, SLU, IPHAN,
autoridade sanitária, autorizações para intervenção ambiental
ICMBio, SUGAP
1 2 3
(Empreendedor) (Empreendedor)
Legenda de símbolos
Processo Solicitação de
com Solicitação de
NÃO Licença de Intalação (LI) Licença de Intalação (LI)
EIA/RIMA? Início ou fim do processo
Outorga Prévia ou (Empreendedor) Outorga de Direito (Empreendedor) Informação ou documento gerado ou utilizado
Houve protocolo de solicitação Protocolar o e Lançamento, Protocolar o
demandas na da Outorga definitiva; requerimento de quando couber; e requerimento de
Audiência Anuência da autoridade LI e documentos, Outros documentos, LO e documentos, Procedimento do empreendedor/órgão com
Pública? sanitária, DETRAN ou conforme TR conforme TR conforme TR
DER, IPHAN, PRAD, outro(s) processo(s) inserido(s)
quando couber; e
SIM Outros documentos,
conforme TR (IBRAM) (IBRAM) Procedimento do empreendedor com
Análise dos Análise dos
NÃO (IBRAM) documentos outro(s) processo(s) inserido(s)
documentos
Análise dos
documentos
(IBRAM)
Conector lógico de rotina
(IBRAM)
Emissão de Emissão de
(IBRAM) (IBRAM) Parecer Técnico Parecer Técnico
Emissão de Somador de processos
Emissão de
Parecer Técnico Parecer Técnico
(IBRAM) (IBRAM)
(CONAM) Concessão da Concessão da
Deliberação e (IBRAM) LI pelo LO pelo
votação Concessão da presidente, em presidente, em
colegiada, com LP pelo última instância última instância
base no presidente, em
Parecer Único última instância
(Empreendedor) (Empreendedor) LO
LI NÃO
Interpor recurso, NÃO Interpor recurso, concedida?
concedida?
caso conveniente caso conveniente
LP (Empreendedor)
concedida? NÃO Interpor recurso, SIM
SIM
caso conveniente
(Empreendedor/IBRANM) (Empreendedor/IBRANM)
SIM Publicação da Publicação da
Concessão da LI Concessão da LO
(Empreendedor/IBRANM)
Publicação da
Concessão da LP
Relatório de Controle (Empreendedor)
3
e Monitoramento Solicitação de
Ambiental; Renovação de LO ao
Relatório de Cumprimento final do prazo de validade
2
de Condicionantes; e
Outros documentos
4.7.4 Levantamento de links de informações sobre o processo corre sobre o licenciamento ambiental em documento próprio informativo e
de licenciamento ambiental no Requerimento-Padrão de Licenciamento e Autorização Ambiental, preen-
chido pelo empreendedor para iniciar o licenciamento ambiental, conforme
Algumas das informações sobre o processo de licenciamento ambien- links apresentados na Tabela 4.21.
tal obtidas no levantamento prévio nos sites dos órgãos ambientais, Adasa e
Como verificado na referida tabela, o Ibram não disponibiliza em sua
Ibram, podem ser consultadas pelo acesso aos links apresentados na Tabela
página oficial na internet os termos de referência para elaboração dos estu-
4.21. No que se refere à identificação da documentação necessária para os dos ambientais, o EIA/Rima e outros estudos ambientais, os prazos para con-
processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, tais cessão de licenças ambientais e as informações sobre processos de autos de
informações são disponibilizadas na página do site oficial do Ibram, que dis- infração (multas/advertências).
Tabela 4.21 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no Distrito Federal.
Prazos para concessão de licenças ambientais. Não disponível em versão digital. Não disponível em versão digital.
DISTRITO FEDERAL
Prazos legais de validade das licenças http://www.ibram.df.gov.br/servicos/
Página sobre Licenciamento Ambiental do Ibram.
ambientais. licenciamento-ambiental.html
Consultas de processos de autos de infração
Não disponível em versão digital. Não disponível em versão digital.
(multas/advertências).
156 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.21 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no Distrito Federal. (Cont.)
Tabela 4.22 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Espírito Santo. (Cont.)
Tabela 4.22 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- As informações sobre os instrumentos legais que embasam os pro-
rizações para intervenção ambiental no estado do Espírito Santo. (Cont.) cessos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no esta-
do do Espírito Santo, conforme normas listadas e referenciadas na Tabela
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
4.22, estão em conformidade com os procedimentos adotados pelos técni-
Institui as normas e cos do Iema e foram validadas durante a consulta in loco.
procedimentos que regulam,
em todo território do estado do Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis de
Espírito Santo, o licenciamento
Instrução Normativa Idaf nº ambiental a ser realizado (ESPÍRITO SANTO, licenciamento ambiental
4, de 9 de maio de 2011. pelo Idaf, nas tipologias 2011d).
discriminadas no Decreto
A Instrução Normativa Iema nº 10/2010 (ESPÍRITO SANTO, 2010a),
nº 2055-R, de 14 de maio retificada pela Instrução Normativa Iema nº 2/2011 (ESPÍRITO SANTO, 2011e)
de 2008, enquadradas nas dispõe sobre o enquadramento das atividades potencialmente poluidoras e/
classes simplificada I e II.
ou degradadoras do meio ambiente e sua classificação quanto ao potencial
Altera dispositivos do Decreto
nº 1.777-R, de 8/1/2007, poluidor e porte. As tipologias potencialmente poluidoras ou degradadoras
que dispõe sobre o Sistema são agrupadas em 27 grupos, de acordo com as suas semelhanças e seus
Decreto Estadual nº 2.809- (ESPÍRITO SANTO,
de Licenciamento e Controle impactos ambientais. Os empreendimentos são classificados quanto ao porte
R, de 21 de julho de 2011. 2011a).
das Atividades Poluidoras
ou Degradadoras do Meio
(Pequeno, Médio ou Grande) e ao Potencial Poluidor/Degradador (PPD): Baixo,
Ambiente (Silcap). Médio ou Alto. Destaca-se que algumas categorias foram alteradas pela Ins-
Considera como instrumento trução Normativa Iema nº 2/2011 (ESPÍRITO SANTO, 2011e), sendo necessá-
hábil à delegação de rio consultá-las.
competência aos municípios
habilitados para fazer o O Anexo I da Instrução Normativa Iema nº 10/2010 (ESPÍRITO SANTO,
Resolução Consema nº 1, licenciamento ambiental (ESPÍRITO SANTO, 2010a), modificada pela Instrução Normativa nº 2/2011 (ESPÍRITO SANTO,
de 27 de julho de 2011. municipal das atividades que 2011b).
ultrapassem o porte previsto
2011e), apresenta a “Matriz de Enquadramento” que correlaciona o porte do
na Resolução nº 1/2010, empreendimento com o PPD, enquadrando-o nas classes de I a IV. Já o Anexo
ou as situadas em área de II – Enquadramento de Atividades Poluidoras e/ou Degradadoras” é constitu-
preservação permanente.
ído por uma tabela que lista todas as tipologias, identificando-as com três ou
Lei Estadual nº 9.685, de 23 Altera dispositivos da Lei n° (ESPÍRITO SANTO, quatro números: o(s) primeiro(s) número(s) identifica o grupo é seguido de
de agosto de 2011. 7.058, de 18/1/2002. 2011c). um ponto; os dois últimos números identificam a tipologia. A quarta coluna
Resolução Consema nº 1, Altera o art. 4º da Resolução (ESPÍRITO SANTO, indica o parâmetro que determina o porte do empreendimento, seguida de
de 8 de fevereiro de 2012. Consema nº 1/2008. 2012b). três colunas que explicitam as faixas de classificação quanto ao porte. Em
Define a tipologia seguida, a atividade é classificada quanto ao PPD, de acordo com sua tipolo-
das atividades ou gia.
Resolução Consema nº 5, empreendimentos (ESPÍRITO SANTO,
de 17 de agosto de 2012. considerados de impacto 2012a). Salienta-se que a classe de enquadramento do empreendimento de-
ESPÍRITO SANTO
ambiental local e dá outras termina o cálculo das taxas de licenciamento ambiental cobradas pelo órgão
providências.
licenciador.
Regulamenta o licenciamento
Decreto Estadual nº 3623- ambiental de barragens para (ESPÍRITO SANTO, Tipologias de baixo impacto ambiental são submetidos ao licencia-
R, de 4 de agosto de 2014. fins agropecuários e/ou usos 2014). mento ambiental simplificado, estando relacionados no Anexo I da Instrução
múltiplos no estado.
Normativa Iema nº 12/2008 (ESPÍRITO SANTO, 2008d).
160 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Como o Idaf também licencia algumas tipologias, o Anexo I da Instru- • Licença de Instalação (LI);
ção Normativa Idaf nº 4/2011 (ESPÍRITO SANTO, 2011d) apresenta o enqua- • Licença de Operação (LO);
dramento das tipologias licenciadas por esse órgão.
• Licença de Operação de Pesquisa (LOP);
4.8.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para • Licença de Regularização (LAR);
intervenção ambiental • Licença Única (LU);
As modalidades de licenciamento e autorizações para intervenção • Dispensa de Licenciamento Ambiental;
ambiental instituídas no estado do Espírito Santo encontram-se listadas a • Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos;
seguir:
• Outorga Preventiva;
• Consulta Prévia Ambiental (CPA); • Renovação/prorrogação de licença ambiental.
• Autorização Ambiental (AA);
A Tabela 4.23 apresenta os instrumentos de licenciamento e autoriza-
• Autorização para Supressão de Vegetação; ções para intervenção ambiental, a situação em que são emitidos ou requeri-
• Licença Simplificada (LS); dos e os respectivos prazos de validade, conforme informações extraídas do
• Licença Prévia (LP); site do Iema, das legislações aplicáveis no estado e de dados obtidos in loco.
Tabela 4.23 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Espírito Santo e seus respectivos prazos de validade.
Autorização para Supressão de Vegetação Concedida pelo Idaf autorizando a intervenção florestal. -
Tabela 4.23 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Espírito Santo e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
ESPÍRITO SANTO
Outorga Preventiva. passível de outorga para que o empreendedor possa planejar seu empreendimento Até 3 anos
(ESPÍRITO SANTO, 2005a).
4.8.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental tão disponibilizados lista de processos deferidos e indeferidos, termos de re-
ferência, estudos ambientais para download, informações sobre audiências
Os procedimentos executados para o licenciamento ambiental no es-
públicas, entre outras informações. Novas regras para o licenciamento de
tado do Espírito Santo não são integrados, visto que os requerimentos dos
barragens no território capixaba estão disponíveis (http://www.idaf.es.gov.br/
processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de-
vem ser protocolados em três diferentes instituições: Iema, Idaf e Agência Download/Barragens.pdf).
Estadual de Recursos Hídricos (Agerh). O Iema e o Idaf são responsáveis, de Com relação ao Iema, órgão ambiental estadual, cabe destacar que
acordo com suas competências estabelecidas em legislações específicas, esse Instituto disponibiliza um documento para esclarecimento de dúvidas
pela gestão do processo de licenciamento e controle ambiental de atividades referentes ao tipo de modalidade de licenciamento ambiental e enquadra-
poluidoras ou degradadoras do meio ambiente. Também cabe ao Idaf a emis- mento, viabilidade da localização do empreendimento, entre outras questões,
são de autorizações para intervenção florestal. A Agerh foi criada em 16 de denominado Consulta Prévia Ambiental (CPA) ou Carta Consulta. Após o pre-
dezembro de 2013, sendo instituída como o órgão gestor de recursos hídricos enchimento da CPA, o interessado deve entregá-la no Protocolo-Geral do
estaduais, tendo como competência, entre outras funções, a análise e emis- Iema, sendo posteriormente emitida resposta pelos analistas ambientais, por
são da outorga. No entanto, essa Agência ainda não assumiu integralmente meio de Nota ou Manifestação Técnica, o que deve ocorrer em até 30 dias
a competência de emitir outorga para captação de água em cursos d’água de após o protocolo.
domínio estadual, expedindo, atualmente, apenas a outorga para lançamento
de efluentes. De acordo com informações obtidas durante a visita técnica ao Iema,
a CPA pode ser protocolada em conjunto ou separadamente da proposta de
Para os processos de licenciamento e autorizações para intervenção Termo de Referência (TR) para elaboração de estudos ambientais. O Iema
ambiental, inicialmente o empreendedor deve identificar se o seu empreendi- possui muitos modelos de TRs para a elaboração de diferentes tipos de estu-
mento ou atividade apresenta impacto ambiental local e se o município onde dos ambientais, todavia, se o empreendimento apresentar especificidades e
está instalado ou se instalará possui habilitação para executar os procedi- quiser apresentar proposta como novos itens pode fazê-lo.
mentos de licenciamento ambiental. Caso se enquadre nessas condições,
encaminhar ao órgão ambiental municipal. Caso contrário, os procedimentos Caso o empreendedor não precise utilizar o recurso da CPA, deve
para os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambien- acessar o site do Iema (http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp)
tal devem ser desenvolvidos pelo Iema ou Idaf. Está disponível no site do para conhecimento de informações e orientações gerais referentes ao pro-
Iema, na opção “Acesso Rápido”, “Eu Preciso” e “Ver Ativ. Licenciadas pelos cesso de licenciamento ambiental. Nessa página existe um campo intitulado
Municípios” listagem das tipologias licenciadas pelos municípios já habilita- “Acesso Rápido” com diversas informações sobre os procedimentos utiliza-
dos. dos para o licenciamento ambiental, tipologias licenciáveis, audiências públi-
cas, termos de referências e muitos outros dados.
As normas e procedimentos que regulam o licenciamento ambiental a
ser realizado pelo Idaf estão definidos na Instrução Normativa nº 4/2011 (ES- No quadro “Acesso Rápido”, na opção “Eu Preciso”, estão disponíveis
PÍRITO SANTO, 2011d). O Anexo I dessa instrução apresenta o enquadramen- informações do licenciamento geral e simplificado, de atividades das tipolo-
to utilizado para classificar os grupos de tipologias licenciadas por esse Insti- gias pertencentes aos grupos de mineração, transportes de cargas perigosas,
tuto. Dos grupos, pode-se citar o agropecuário, aquicultura e a produção de de resíduos sólidos e de saneamento. Acessando esses links o usuário tem
ESPÍRITO SANTO
bebidas e alimentos. O Idaf também emite licenças ambientais para barra- conhecimento do passo a passo para o requerimento das diversas modalida-
gens, tipologias do grupo de silvicultura e do Projeto Caminhos do Campo, des de licenças ambientais e autorização ambiental. Em cada um está dispo-
que estão previstos nas legislações específicas em vigor. Outras informações nibilizada lista de documentos básicos, formulário de requerimento de licen-
devem ser obtidas a partir de consultas ao site eletrônico do Idaf (http:// ça, formulário de enquadramento e demais documentos importantes para
www.idaf.es.gov.br/Pages/wfLicenciamentoFlorestal.aspx), local em que es- formalização do processo.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 163
Dependendo da localização, da tipologia do empreendimento ou ativi- meio do quadro “Acesso Rápido”, opção “Eu Preciso” e “Modelo de Publica-
dade e do estudo ambiental a ser apresentado, o empreendedor deve solici- ção”. Nesse link é possível encontrar instruções e modelos para publicação
tar aos órgãos intervenientes como, por exemplo, Instituto do Patrimônio de requisição e recebimento de licenças ambientais.
Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente
A apresentação do comprovante de pagamento da taxa de análise de
e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), documentos como anuência,
custos é documento obrigatório para formalização do processo de licencia-
atestando a aprovação desses órgãos para instalação e/ou operação dos em-
mento ambiental. Para tanto, o requerente deve gerar o Documento Único de
preendimentos. Esses documentos podem ser protocolados em diferentes
Arrecadação (DUA) na página principal do Iema, opção “Eu Preciso” do qua-
fases do licenciamento ambiental, o que depende de solicitação do Iema ao
dro “Acesso Rápido”, escolher a opção “Emitir DUA”. Na sequência, o reque-
empreendedor.
rente é automaticamente direcionado ao site da Secretaria de Estado da Fa-
No link “Consultas On-line” disponível na página principal do site do zenda, para preenchimento dos dados solicitados e emissão desse
Iema, podem ser realizadas simulações do enquadramento de atividades po- documento.
luidoras e degradadoras do meio ambiente. Feita essa simulação, o interes-
Conforme estabelecido no art. 23 do Decreto Estadual nº 1.777/2007
sado tem conhecimento do porte e potencial poluidor do seu empreendimen-
(ESPÍRITO SANTO, 2007a), os prazos máximos para análise dos processos,
to ou atividade, o valor da taxa de licenciamento a ser pago, assim como
contados da data de protocolo, são de 12 meses para análise de processos
outras informações. Os documentos específicos para cada modalidade de li-
com EIA/Rima e 6 meses para as demais avaliações ambientais. A contagem
cenciamento e autorizações para intervenção ambiental e a lista de tipologias
dos prazos é suspensa durante a elaboração de estudos ambientais comple-
licenciáveis também podem ser obtidos no link “Consultas On-line”.
mentares e esclarecimentos solicitados pelo Iema, sendo concedido prazo de
O Iema também conta com o Sislam, que é um sistema via web, 4 meses para apresentação dos dados solicitados, contados do recebimento
destinado à gestão pública ambiental e urbanística, por meio de processos da notificação.
digitais. Todos os processos realizados no Sislam são feitos on-line, podendo
Se constatado que o empreendimento ou atividade está dispensado
ser solicitados, até o momento, os seguintes documentos: Dispensa de Li-
do licenciamento, o interessado deve solicitar ao Iema a Dispensa de Licen-
cenciamento Ambiental, Licença Única (LU), alguns processos de Licenças
ciamento Ambiental para fins de comprovação de regularidade ambiental. As
Simplificadas (LS), além da emissão de Certidão Negativa de Débitos Am-
Dispensas de Licenciamento Ambiental devem ser solicitadas por meio de
bientais (CNDA) e consulta ao Cadastro de Consultores Técnicos. O acesso à
autodeclaração (https://iema.sislam.com.br/contas/registrar). Nesse mesmo
página principal do Sislam deve ser realizado (https://iema.sislam.com.br/
link é possível consultar as tipologias de atividades que estão dispensadas de
contas/registrar).
licenciamento, conforme especificado na Instrução Normativa Iema nº
Para formalização dos processos, o interessado deve se encaminhar 12/2008 (ESPÍRITO SANTO, 2008d). As tipologias também isentas de licenci-
ao Setor de Protocolo do Iema, de posse dos documentos básicos e específi- amento ambiental, porém não listadas na referida Instrução Normativa, de-
cos, Formulários de Requerimento e de Enquadramento disponíveis nos links vem ter seus requerimentos de dispensa protocolados diretamente no Iema,
citados. A partir da data de protocolo, o empreendedor tem 15 dias para que faz análise do processo, deferindo ou indeferindo a solicitação.
apresentar ao órgão a comprovação de publicação do requerimento no Diário
Empreendimentos ou atividades de caráter precário e por tempo de-
Oficial do Estado do Espírito Santo (DOE), ficando o início da análise do pro-
terminado devem requerer a emissão de Autorização Ambiental (AA). A exe-
ESPÍRITO SANTO
cesso condicionado a essa apresentação. Para a modalidade de Dispensa de
cução de obras que não caracterizem instalações permanentes e obras emer-
Licenciamento Ambiental não é exigida a publicação para seu requerimento
genciais de interesse público, assim como o transporte de produtos e
ou concessão.
resíduos perigosos, também estão sujeitos à emissão de AA. Segundo dis-
O modelo de publicação está disponível (http://www.meioambiente. posto no inciso I do art. 12 do Decreto Estadual nº 1.972/2007 (ESPÍRITO
es.gov.br/default.asp?pagina=17215), mas também pode ser acessado por SANTO, 2007b), as obras emergenciais de interesse público não podem ultra-
164 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
passar o prazo de 120 dias, ou aquele estabelecido no cronograma operacio- “Fazer Licenciamento Simplificado”. Na página que é gerada na sequência
nal. As requisições para obtenção da AA devem ser protocoladas no Iema. estão disponíveis informações, formulário para “Requerimento de Licença
Simplificada”, formulários de caracterização de empreendimento para dife-
As autorizações para supressão de vegetação para usos diversos de-
rentes tipologias aplicáveis a essa modalidade, listagem de documentos e o
vem ser solicitadas ao Idaf. As consultas aos procedimentos para sua obten-
Termo de Responsabilidade Ambiental (TRA), sendo que esse último consiste
ção podem ser realizadas (http://www.idaf.es.gov.br/Pages/wfLicenciamen-
em uma declaração firmada pelo empreendedor cuja atividade se enquadre
toFlorestal.aspx). Os procedimentos para obtenção do Cadastro Ambiental
na Classe Simplificada.
Rural (CAR) por empreendimentos localizados em áreas rurais também de-
vem ser realizados pelo Idaf. Informações sobre o CAR também podem ser Destaca-se que a LS também pode ser solicitada via Sislam, depen-
obtidas por meio do site do Governo federal (http://www.car.gov.br/#/). dendo da tipologia, conforme informações que podem ser obtidas (https://
iema.sislam.com.br/defaults/informacao).
Outro tipo de processo de autorização para intervenção ambiental que
deve ser solicitado em outra instituição consiste na Outorga de Direito de Uso Caso o empreendimento não se enquadre em nenhuma das possibili-
dos Recursos Hídricos e Outorga Preventiva. Até o início do ano de 2014, dades descritas, está submetido ao processo ordinário de licenciamento am-
cabia ao Iema a emissão dessas autorizações em águas de domínio estadual, biental, ou seja, deve solicitar a Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI)
já que a gestão das águas de domínio federal é de responsabilidade da Agên- e Licença de Operação (LO). A LP deve ser concedida na fase inicial do plane-
cia Nacional de Águas (ANA). Apesar da Agerh ter atribuição para a conces- jamento do empreendimento, sendo estabelecidas pelo Iema as condições
são de outorgas para captação de água e lançamento de efluentes, ainda não básicas a serem atendidas durante as fases de LI e LO do empreendimento
está desempenhando plenamente essa função, uma vez que ainda estão ou atividade. Destaca-se que a LP pode ser requerida em conjunto com a LI,
sendo discutidas e regulamentadas com o Iema as normas e critérios para desde que o empreendimento não seja passível de apresentação de EIA/
repasse integral dessa competência. Devido a essa restrição, a Agerh está Rima.
emitindo apenas a outorga para lançamento de efluentes, segundo informa- Para solicitar a LP o requerente deve acessar o site (http://www.meio-
ções obtidas com os analistas ambientais do Iema. Os requerimentos de ou- ambiente.es.gov.br/default.asp), consultar o quadro “Acesso Rápido” e pos-
torga para captação de água ainda estão sendo protocolados no Iema, porém teriormente a opção “Eu Preciso” para identificar o tipo de licenciamento de-
não estão sendo analisados, tornando-se passível de análises futuras. sejado.
Normalmente, o requerente deve informar no ato de solicitação da A apresentação de estudos ambientais para fundamentação da análi-
Licença Prévia (LP) que será necessária intervenção florestal e/ou uso da se dos processos está condicionada ao porte e potencial poluidor do empre-
água para a implantação de seu empreendimento ou atividade. Contudo, se o endimento ou atividade. Será exigida a elaboração do Estudo de Impacto
processo de licenciamento ambiental for para regularização de empreendi- Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para empreendimen-
mento já instalado ou em operação, a outorga para uso da água e autorização tos que possam causar significativo impacto ambiental. Para os demais ca-
para intervenção florestal sairá como condicionante da LAR emitida. sos, podem ser solicitados, a critério do Iema, a apresentação do Relatório de
Os empreendimentos ou atividades que atenderem aos critérios e li- Controle Ambiental (RCA), Plano de Controle Ambiental (PCA), Relatório Am-
mites propostos na Instrução Normativa nº 12/2008 (ESPÍRITO SANTO, biental Preliminar (RAP), entre outros estudos de avaliação ambiental.
ESPÍRITO SANTO
2008d), portanto, com baixo impacto ambiental e enquadrados na Classe Quando for obrigatória a apresentação de EIA/Rima, o empreendedor
Simplificada, estão sujeitos à Licença Simplificada (LS). Nesse caso, o órgão deve protocolar, para avaliação dos analistas ambientais do Iema, o Termo de
ambiental emite uma única licença, regularizando todas as fases do licencia- Referência (TR) com proposta para elaboração desse estudo. O prazo para
mento. Para obter a LS, o empreendedor deve acessar a página do Iema, cli- avaliação desse TR é de 30 dias, a partir da data do protocolo. Conforme es-
car na opção “Eu Preciso” do quadro “Acesso Rápido” e posteriormente em tabelecido no parágrafo 6º do art. 22 do Decreto Estadual nº 1.972-R/2007
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 165
(ESPÍRITO SANTO, 2007b), aprovado o TR, o empreendedor deve dar publici- mulário de requerimento de licença, lista de documentos básicos e outros
dade dessa aprovação no DOE e em jornal de grande circulação, informando documentos que devem ser protocolados para formalização do processo de
também a abertura do prazo de 15 dias para manifestações de sugestões a solicitação da LO encontram-se disponíveis (http://www.meioambiente.es.
serem acrescentadas ao TR. gov.br/default.asp), quadro “Acesso Rápido” e opção “Eu Preciso”.
Todos os empreendimentos sujeitos ao EIA/Rima, obrigatoriamente, O Iema também emite outros três tipos de licenças ambientais.
estão sujeitos à realização de audiência pública. Cabe ao Iema a publicidade Uma delas é a Licença de Operação de Pesquisa (LOP), que é expedida
da convocação para esse evento no DOE e em jornal de ampla circulação, exclusivamente para empreendimentos ou atividades que desenvolvem es-
com 45 dias de antecedência de sua realização, assim que o EIA/Rima for tudos/pesquisas sobre a viabilidade econômica da exploração de recursos
protocolado pelo empreendedor. minerais. Os procedimentos para sua obtenção estão descritos (http://
Conforme previsto nos Decretos Estaduais nº 1.777-R/2007 (ESPÍRITO www.meioambiente.es.gov.br/default.asp), quadro “Acesso Rápido” e op-
SANTO, 2007a) e nº 1.972-R (ESPÍRITO SANTO, 2007b), os órgãos interve- ção “Eu Preciso”.
nientes no processo de licenciamento ambiental devem receber cópia do Também é emitida a Licença de Regularização (LAR), sendo emitida
Rima para conhecimento e manifestação. O Iema também envia aos repre- uma única licença para empreendimento ou atividade que esteja em funcio-
sentantes dessas instituições convites para participação na audiência públi- namento ou em fase de implantação, mediante celebração prévia de Termo
ca, sendo esta organizada pelo empreendedor, mediante orientação dos se- de Compromisso Ambiental (TCA). O TCA consiste em um instrumento de
tores responsáveis no Iema. controle ambiental que objetiva a recuperação do meio ambiente degradado.
Após a realização dessa reunião, o Iema abre prazo de 10 dias úteis O Iema também emite a Licença Única (LU) que autoriza a operação
para recebimento de manifestações, por escrito, de pessoas, grupos ou asso- de atividades e empreendimentos que não estão sujeitos à obtenção de AA,
ciações identificados e qualificados. Feitas as considerações pertinentes, LS, LP, LI ou LO. A LU também é aplicável aos empreendimentos que realizam
análise dos documentos complementares ao EIA/Rima e emissão do Parecer o transporte de cargas perigosas. Os procedimentos para análise dessa mo-
Único final, pelo Iema, o processo é encaminhado para avaliação e delibera- dalidade de licença são simplificados e o prazo para emissão da LU, normal-
ção do Consema e Conrema. Após o parecer desses conselhos, o Iema dá mente, é de 15 dias.
publicidade no DOES de deliberação, que contém as condicionantes da LP
Ao final do prazo de vigência das licenças ambientais o empreendedor
deferida. Destaca-se que os itens das condicionantes também podem ser
deve protocolar requerimento de renovação, com até 120 dias antes de seu
propostos pelos órgãos intervenientes como Ibama, Iphan e Ministério Públi-
vencimento, conforme definido no parágrafo 2º do art. 12 do Decreto Estadu-
co.
al nº 1.972-R/2007 (ESPÍRITO SANTO, 2007b). Vencido o prazo estabelecido
A segunda etapa do processo ordinário de licenciamento ambiental na respectiva licença ambiental e se não houver pedido para renovação, as
requer a expedição da Licença de Instalação (LI). Para sua obtenção, o em- licenças são consideradas extintas, passando a atividade ou empreendimen-
preendedor deve protocolar o formulário de requerimento de licença e os to à condição de irregular, sendo obrigado o seu titular a firmar um TRA e/ou
documentos que o Iema exige, podendo estes ser obtidos no site (http:// a requerer a LAR, sob pena de aplicação das sanções previstas em lei. Na
www.meioambiente.es.gov.br/default.asp), consultando no quadro “Acesso emissão da renovação das licenças ambientais, o Iema pode, mediante deci-
ESPÍRITO SANTO
Rápido” e posteriormente na opção “Eu Preciso”. são motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação
Após emissão da LI, o empreendedor deve requerer a Licença de Ope- do desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período de
ração (LO), que é concedida mediante comprovação de cumprimento das vigência anterior.
condicionantes das fases de LP e LI, além da verificação da eficiência do sis- Podem ser prorrogadas mediante requerimento fundamentado do em-
tema de controle ambiental e das medidas mitigadoras implantadas. O for- preendedor a Licença Prévia (LP) e Licença de Instalação (LI). No entanto, con-
166 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Audiência
Conector lógico de rotina
Pública
realizada?
Somador de processos
Dispensado
(Empreendedor)
de licenciamento
Solicitar ao IEMA a Dispensa SIM
ambiental SIM
de Licenciamento Ambiental
estadual?
Houve
demandas da
NÂO NÃO Audiência
Pública?
Protocolo de
requisição de Outorga (Empreendedor) SIM
Atividade
e/ou intervenção SIM Solicitar a Autorização
temporária?
ambiental/florestal; Ambiental (AAA) (Empreendedor)
Outros documentos, Protocolar os novos
conforme IEMA estudos/documentos
no IEMA
NÃO NÃO
(Empreendedor (IEMA)
(IEMA)
Protocolar formulário Possui baixo Análise dos documentos
Emissão de Licença (IEMA)
de requerimento e, SIM impacto complementares
Simplificada (LS) ou Análise Técnica
Licença Única (LU) em caso de LS, ambiental?
cumprir TRA
NÃO
(IEMA)
Realização de vistoria
e emissão de Parecer
Pesquisas para Único
(Empreendedor) viabilidade de
Solicitar a Licença de SIM
exploração de
Operação de Pesquisa (LOP) recursos
minerais? (CONSEMA/COREMA)
Deliberação e votação
colegiada, somente
em caso de EIA/RIMA
NÃO
(Empreendedor)
Solicitar a Licença de SIM
Atividade já
instalada ou em
(Empreendedor)
Interpor recurso, NÃO
LP Figura 4.8 Macrofluxo dos
processos de licenciamento e
Regularização (LAR) concedida?
operação? caso conveniente
ESPÍRITO SANTO
autorizações para intervenção ambiental
SIM
no estado do Espírito Santo:
NÃO
1
(Empreendedor)
Publicar a procedimento com licenciamento
concessão da LP
ambiental, intervenção florestal e
outorga de direito de uso de recursos
2
hídricos não integrados.
168 Procedimentos de Licenciamento Ambiental2 do Brasil 3
(Empreendedor) (Empreendedor)
Publicar pedido de LI Publicar pedido de LI
e entregar comprovante e entregar comprovante
de publicação no de publicação no
Protocolo Geral Protocolo Geral
(IEMA)
(IEMA)
Análise dos documentos
Análise dos documentos
e realização de vistoria
e realização de vistoria
técnica
técnica
(IEMA) (IEMA)
Emissão de Parecer Emissão de Parecer
Único Único
LI (Empreendedor)
NÃO LO (Empreendedor)
concedida? Interpor recurso,
concedida? NÃO Interpor recurso,
caso conveniente
caso conveniente
SIM
SIM
(Empreendedor)
Publicar a (Empreendedor)
concessão da LI Publicar a
concessão da LO
3
(Empreendedor)
Solicitar a
Legenda de símbolos renovação da LO
Início ou fim do processo
Procedimento do órgão
Procedimento do empreendedor
Decisão ou condição
4.8.4 Levantamento de links de informações sobre o processo “Eu Preciso” (http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp). Por meio
de licenciamento ambiental desse link e das opções de acesso, podem ser consultados formulário de
requerimento de licença, formulário de enquadramento, lista de documentos
Para disponibilizar informações à sociedade e aos empreendedores,
básicos e obrigatórios, modelo de publicação do requerimento, entre
o site eletrônico do Iema conta com informações referentes ao processo
outros.
de licenciamento ambiental, separando-as em “Licenciamento Geral”,
“Licenciamento Simplificado”, “Licenciamento de Mineração” O portal do Iema também disponibiliza para consulta alguns Termos de
“Licenciamento de Transportes”, “Licenciamento de Resíduos Sólidos” e Referência (TR), Relatórios de Impacto Ambiental (Rima), além de links para
“Licenciamento de Saneamento”. Todas essas informações podem ser acesso às legislações ambientais, direcionamento ao Idaf e à Agerh, estando
acessadas na página principal do Iema, quadro “Acesso Rápido” e opção estas e outras informações listadas na Tabela 4.24.
Tabela 4.24 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Espírito Santo.
http://www.meioambiente.es.gov.br/download/
Licenciamento Simplificado - Link direto para acesso ao Formulário de Requerimento.
requerimento_anexoII.pdf
Documentação exigida para os processos de Licenciamento Simplificado - Link direto para acesso ao Termo de Responsabilidade http://www.meioambiente.es.gov.br/download/
licenciamento e autorizações para intervenção Ambiental (TRA). tra_anexoIII.pdf
ambiental.
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.
Licenciamento de Transportes - Página de acesso aos documentos básicos para asp (aba Licenciamento Ambiental, em seguida,
requerimento de Autorização Ambiental para transporte de cargas perigosas. Licenciamento Transportes. Ver link para Formulário
de Caracterização do Empreendimento).
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.
Licenciamento de Mineração - Página de acesso aos documentos básicos para asp (aba Licenciamento Ambiental, em seguida,
requerimento de licença de atividades de mineração. Licenciamento Mineração. Ver link “Listagem de
Documentos Básicos”).
ESPÍRITO SANTO
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.
asp (aba Licenciamento Ambiental, em
Licenciamento de Resíduos Sólidos - Página de acesso à lista de Documentos/
seguida, Licenciamento Resíduos Sólidos. Ver
Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de Aterros Sanitários de Resíduos
link “Documentos/Instruções Técnicas para
Sólidos Urbanos.
Apresentação de Projetos de Aterros Sanitários de
Resíduos Sólidos Urbanos”.
170 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.24 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Espírito Santo.(Cont.)
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.
Documentação exigida para os processos de Licenciamento de obras de saneamento - Termo de Referência para Licenciamento de asp (aba Licenciamento Ambiental, em
licenciamento e autorizações para intervenção Sistemas de Abastecimento de Água (documentação exigida para requerimento de LP, seguida, Licenciamento Saneamento. Ver link
ambiental. LI e LO). “Licenciamento de Sistemas de Abastecimento de
Água”).
- http://www.meioambiente.es.gov.br/download/
Licenciamento de Mineração - Link direto para Termo de Referência para PCA e Prad.
Termo_de_Referencia_PCA_PRAD.pdf
Licenciamento de Mineração - Link direto para Termo de Referência para PCA e Prad http://www.meioambiente.es.gov.br/download/
para os empreendimentos contemplados na IN Iema nº 1/2011. TERMO_REFERENCIA_RCA_PCA_01_11.pdf
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.
Termos de referência para elaboração dos
Licenciamento de obras de saneamento - Termo de Referência para o PCA de asp (aba Licenciamento Ambiental, em
estudos ambientais.
Licenciamento de Atividades de Desentupidoras e afins (Licenciamento de Transporte seguida, Licenciamento Saneamento. Ver link
de Resíduos). “Licenciamento de Atividades de Desentupidoras
e afins”
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp
Página de acesso aos Termos de Referência de estudos ambientais aprovados pelo
(aba Licenciamento Ambiental, em seguida, Termos
Iema.
de Referência).
Estudos de Impacto Ambiental e Relatórios de http://www.meioambiente.es.gov.br/default.
Página de acesso ao Rima de alguns empreendimentos.
Impacto Ambiental. asp?pagina=16865
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp
(aba Legislação Ambiental, em seguida, Leis,
Links diretos e pesquisa de diferentes instrumentos legais por ano, número ou
Leis Complementares, Projetos de Lei, Decretos,
descrição.
Portarias, Instruções Normativas ou Legislação
Federal)
Legislação referente ao processo de
licenciamento ambiental. http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp
Links diretos e pesquisa para resoluções do Consema.
(aba Consema, em seguida Resoluções Consema).
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp
Link direto e pesquisa para resoluções do Cerh. (aba Resoluções CERH, em seguida Resoluções
CERH).
http://www.vitoriaport.com.br/Site/LinkClick.aspx?fi
Link direto para consulta ao art. 23 do Decreto Estadual nº 1.777-R/2007 (ESPÍRITO
Prazos para concessão de licenças ambientais. leticket=q7TlskWi1rg%3D&tabid=580&mid=140
SANTO, 2007a).
2&language=pt-BR
ESPÍRITO SANTO
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.
Prazos legais de validade das licenças Descrição dos diferentes tipos de licenças ambientais com seus respectivos prazos asp (aba Licenciamento Ambiental, em seguida,
ambientais. de validade. O Licenciamento Ambiental. Ver link Tipos de
Licenças Ambiental).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 171
Tabela 4.24 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Espírito Santo.(Cont.)
http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp
Identificação dos municípios que realizam o Listagem que correlaciona o código e descrição das tipologias com os municípios
(quadro “Acesso Rápido”, opções “Eu Preciso” e
licenciamento ambiental. habilitados ao processo de descentralização da gestão ambiental.
“Ver Ativ. Licenciadas pelos Municípios”.
4.8.5 Audiências públicas Avaliação de Impactos Ambientais (Caia), que é responsável pela avalia-
ção dos estudos ambientais apresentados, em conjunto com o Gesea,
A realização de audiência pública no estado do Espírito Santo é
que também avalia os itens referentes à socioeconomia.
obrigatória para todos os casos em que os empreendimentos ou ativida-
des apresentam significativo impacto ambiental, ou seja, que devem O Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) e os Conselhos
apresentar como estudos de avaliação ambiental o EIA/Rima. As audiên- Regionais de Meio Ambiente (Conremas), órgãos colegiados integrantes da
cias públicas são considerados importantes instrumentos de participação estrutura organizacional da Seama, de caráter consultivo, deliberativo, nor-
popular, momento em que há exposição das informações relativas às mativo e recursal, também participam da audiência pública. Esses conselhos
obras ou atividades potencialmente causadoras de significativo impacto votam quanto ao deferimento ou indeferimento de processos de licenciamen-
ambiental do empreendimento em questão. to ambiental apenas em casos de atividades e empreendimentos submetidos
ao EIA/Rima.
Cabe à Diretoria Técnica do Iema a publicidade no DOE e em jornal
de grande circulação da convocação dessa reunião com 45 dias de ante- Após a realização da audiência pública, o Iema estabelece o prazo de
cedência de sua realização. A organização e logística desse evento são 10 dias úteis para envio de manifestações por escrito e devidamente firma-
de responsabilidade do empreendedor, cabendo aos setores responsá- das por pessoas, grupos ou associações identificados e qualificados. Fei-
veis do Iema o fornecimento de orientações e aprovação do local e dos tas as considerações pertinentes, análise dos documentos complementa-
materiais gráficos e de propaganda elaborados pelo empreendedor. A di- res ao EIA/Rima e emissão do Parecer Único final pelo Iema, o processo
vulgação do evento por meio de propagandas em rádios, jornais locais, é encaminhado para avaliação e deliberação do Consema e Conrema.
carros de som, panfletos, faixas e cartazes são de responsabilidade do Após o parecer desses conselhos, o Iema dá publicidade no DOE e delibe-
empreendedor. ra sobre a LP deferida. Em seguida, a LP é emitida, tendo prazo de valida-
de variável entre 4 e 6, somente alcançando o prazo máximo mediante
Cabe à Gerência de Socioeconomia e Educação Ambiental (Gesea)
justificativa do Iema.
do Iema o encaminhamento dos convites às autoridades públicas, tais
ESPÍRITO SANTO
como representantes do Ministério Público, prefeitos dos municípios a O conteúdo das audiências públicas realizadas está disponível na
serem afetados pelo empreendimento ou atividade, entre outros interes- página principal do Iema no quadro “Acesso Rápido”, opção “Ver Audiên-
sados. A Gesea também encaminha ofício ao empreendedor contendo cias Públicas”. A consulta dos Rimas também pode ocorrer por meio do
orientações sobre os procedimentos para a realização da audiência públi- “Acesso Rápido”, opção “Ver Rimas”, podendo também ser pesquisados
ca. Também participam do evento de audiência pública a Coordenação de diretamente (http://189.84.218.235/biblioteca/).
172 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.8.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de legislavam quanto à competência municipal para a realização do licenciamen-
licenciamento to ambiental: o Decreto Estadual nº 732-R/2001 (ESPÍRITO SANTO, 2001a) e
as Resoluções Consema nº 1/2010 (ESPÍRITO SANTO, 2010b) e nº 1/2011
Durante a visita realizada ao Iema, os analistas apontaram dificul-
(ESPÍRITO SANTO, 2011b). Posteriormente, foi publicada a Resolução Conse-
dades encontradas pelo órgão no processo de licenciamento ambiental.
ma nº 5/2012 (ESPÍRITO SANTO, 2012a), que define as tipologias considera-
Uma delas está associada ao reduzido corpo técnico diante da elevada
das como de impacto ambiental local.
demanda de processos a serem analisados e de atendimento técnico es-
pecializado ao público. Outro problema refere-se à terceirização de pro- Conforme disposto no Decreto Estadual nº 732-R/2001 (ESPÍRITO
fissionais do quadro administrativo, o que compromete o atendimento e SANTO, 2001a), os critérios para transição do licenciamento estadual para
outros procedimentos realizados, se houver mudança na empresa presta- municipal dependem da tipologia da atividade e do porte do empreendimen-
dora de serviços. to, assim como da estrutura do órgão ambiental municipal, conselho munici-
A utilização de dois sistemas de informação e também de plani- pal implantado e existência de quadro técnico com competência para o exer-
lhas Excel para análise e armazenamento dos processos de licenciamento cício das atividades.
e autorizações para intervenção ambiental e autos de infração também Em 2013, foi desenvolvido o Programa de Desenvolvimento de Gesto-
dificulta o andamento dos trabalhos, devido à fragmentação dos dados. res Ambientais (PDGA), que tinha como objetivo a capacitação de agentes
Porém, foi destacado que essas dificuldades podem ser reduzidas a partir municipais e o fortalecimento dos órgãos ambientais a partir da cessão de
da expansão das funcionalidades do Sislam, o que permite o registro e equipamentos.
controle integral de todos os processos em andamento e concluídos no
Iema. Continuamente, os analistas ambientais do Iema realizam a capacita-
ção dos técnicos municipais para o licenciamento de determinadas tipologias
Os analistas ambientais também mencionaram que a baixa de atividades e realização de vistorias técnicas, além de estarem à disposição
qualidade de alguns estudos ambientais protocolados compromete a para o esclarecimento de dúvidas e orientações.
celeridade da análise dos processos, uma vez que é necessária a solicitação
de informações complementares aos estudos ambientais apresentados, Salienta-se que o processo de municipalização dos procedimentos de
comprometendo o prazo de análise. licenciamento ambiental ocorre tanto por demanda dos municípios quanto
por incentivo do Iema e do governo estadual, havendo, inclusive, a previsão
Com relação à capacitação profissional dos servidores do Iema, foi de implantação de consórcios públicos municipais para a execução dos pro-
mencionada a necessidade de realização periódica de cursos para aperfeiço- cedimentos de licenciamento ambiental.
amento. Também foi apontado que deveria haver um programa de gestão da
capacitação dos servidores e incentivo por parte do Iema para melhoria na Atualmente, 25 municípios estão habilitados para a execução dos pro-
qualificação profissional dos analistas ambientais. cedimentos de licenciamento ambiental, conforme se pode verificar na lista
que correlaciona o código e a descrição das tipologias e municípios habilita-
4.8.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 dos, disponibilizada na página principal do site eletrônico do Iema, quadro
Desde o ano 2000, o estado do Espírito Santo desenvolve um progra- “Acesso Rápido”, opções “Eu Preciso” e “Ver Ativ. Licenciadas pelos Municí-
ma de descentralização da gestão do licenciamento ambiental e promove pios”. Segundo informações fornecidas pelos analistas ambientais do Iema,
cursos de capacitação técnica para os gestores municipais. Para tanto, foi municípios como Vitória e Cachoeira do Itapemirim estão licenciando desde o
ESPÍRITO SANTO
executado levantamento do perfil dos municípios visando alavancar o desen- ano 2000.
volvimento econômico e social do estado. Alguns dos municípios que já estão licenciando também utilizam o
Antes da criação da Lei Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), Sislam como sistema de informação para análise, armazenamento e troca de
o estado do Espírito Santo já contava com três instrumentos normativos que dados. Contudo, ainda não há integração entre os sistemas de informação
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 173
dos municípios e do Iema, sendo que apenas alguns municípios enviam semes- ponsável(is) pela alimentação dos dados de licenciamento ambiental. Para
tralmente relação de empreendimentos licenciados para o órgão ambiental. isso, os analistas ambientais consideram que deve ser elaborada e publicada
pelo Iema uma instrução de serviço para manter obrigatória a alimentação e
Não foram relatados repasses de processos de competência do Iba-
atualização do Portal.
ma para o Iema.
Outra sugestão dada pela gerente da Gerência de Controle Ambiental
4.8.8 Arranjos institucionais para a manutenção do PNLA
refere-se ao perfil de acesso ao PNLA, que pode ser diferenciado e mais
Como arranjos institucionais para a manutenção do PNLA foram suge- completo para servidores cadastrados dos órgãos ambientais.
ridas a vinculação de servidor(es) do setor de Tecnologia da Informação res-
ESPÍRITO SANTO
GOIÁS 4.9
Em Goiás, a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos Durante a explicação dos procedimentos para o licenciamento ambiental
(Semarh/GO), órgão da administração direta do poder executivo do estado, (item 4.9.3), seu papel fica ilustrado.
foi criada em 1995 pela Lei Estadual nº 12.603/1995 (GOIÁS, 1995), com
O preenchimento do checklist, com informações que subsidiaram o
alterações introduzidas pela Lei Estadual nº 13.456/1999 (GOIÁS, 1999b) e
estudo sobre o licenciamento ambiental, foi realizado pela Gerente de Reno-
posteriormente pela Lei Estadual nº 14.383/2002 (GOIÁS, 2002b).
vação de Licença da Semarh/GO, Gabriela Nunes Martins.
Das atribuições da Semarh/GO está a de coordenar o sistema de
O levantamento in loco das informações referentes ao processo de
prevenção e controle da poluição ambiental, além de formular e coordenar a
licenciamento ambiental no estado de Goiás foi realizado mediante entrevista
política estadual de meio ambiente, de recursos hídricos, florestas e
com equipe composta por funcionários de diversos setores da Semarh/GO:
biodiversidades (SEMARH/GO, 2014).
Gabriela Nunes Martins Linhares (Gerente de Renovação de Licença), José
A Superintendência de Licença Ambiental (SLA), antiga Superinten- Augusto dos Reis Cruz (Gerente de Licenciamento de Atividades Utilizadoras
dência de Licença e Monitoramento, é o ente vinculado à Semarh/GO que de Recursos Naturais), Thalyta Lopes Rego (Gerente de Licenciamento de
atua no licenciamento ambiental estadual, contando, para isso, com as se- Atividades Potencialmente Poluidoras), Silas Paulo de Souza (Gerente de
guintes unidades complementares: Gerência de Licenciamento de Ativida- Descentralização), Inara Carolina de Paula Ribas (Analista Ambiental), Nara
des Potencialmente Poluidoras (GPP), Gerência de Renovação de Licença Moreira dos Santos (Analista Ambiental), Daniela Sales Vecchi Tomazeti
(GRL), Gerência de Licenciamento e Empreendimentos de Significativo Im- (Assistente de Gestão Administrativa) e Renato da Silva Gomes (Assistente
pacto (GSI) e Gerência de licenciamento de Atividades utilizadoras de Re- de Gestão Administrativa).
cursos Naturais (GRN), estabelecidas pela Lei Estadual nº 18.202/2013
(GOIÁS, 2013h). 4.9.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cemam), vinculado à Se- Os instrumentos legais ligados aos procedimentos dos processos de
marh/GO, é um órgão de atribuições normativa, consultiva e deliberativa, res- licenciamento e autorizações para intervenção ambiental e aos órgãos li-
ponsável por estabelecer as diretrizes e medidas necessárias à proteção, cenciadores podem ser observados na Tabela 4.25. O levantamento dessas
conservação e melhoria do meio ambiente, visando à garantia do desenvolvi- informações foi realizado durante o levantamento prévio, baseado no con-
mento sustentável em Goiás. O Cemam, composto por representantes do teúdo do site da Semarh (http://www.semarh.goias.gov.br/site/) e da Casa
Poder Legislativo Estadual, de órgãos e instituições do Poder Público e entida- Civil de Goiás, na seção de busca de legislação (http://www.casacivil.go.
des representativas da sociedade civil, também é responsável pela formula- gov.br/).
ção da Política Estadual do Meio Ambiente. Ressalta-se que não é atribuição Tabela 4.25 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento
do conselho a deliberação quanto à concessão ou não das licenças expedidas e autorizações para intervenção ambiental no estado de Goiás.
pela Semarh.
O sistema Vapt Vupt – Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
– é o setor/órgão/unidade responsável por protocolar o início do processo de Aprova o Regulamento da Lei
licenciamento ambiental além de prestar auxílio na comunicação entre o Decreto Estadual nº 1.745,
nº 8.544, de 17 de outubro
empreendedor e a Semarh/GO. Instituído pelo Decreto nº 5.177/2000 (GOIÁS, de 1978, que dispõe sobre (GOIÁS, 1979).
de 6 de dezembro de 1979.
a prevenção e o controle da
2000a), trata-se do serviço de sistema integrado de atendimento ao cidadão poluição do meio ambiente.
no estado de Goiás, com unidades de atendimento espalhadas pelo estado.
176 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.25 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Goiás. (Cont.)
Tabela 4.25 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Goiás. (Cont.)
GOIÁS
178 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.25 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e tencial poluidor (PP) e grau de utilização (GU) de recursos naturais. Ainda
autorizações para intervenção ambiental no estado de Goiás. (Cont.) considerando o cruzamento de PP e GU, o Anexo II estabelece os valores a
serem pagos trimestralmente por empreendedor.
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
O cruzamento entre potencial poluidor de cada atividade e o grau de
Dispõe sobre os
procedimentos de
utilização de recursos naturais é enquadrado em três níveis: pequeno, médio
Licenciamento Ambiental e alto, conforme fixado no Anexo I da Lei Estadual nº 14.384/2002 (GOIÁS,
Resolução Cemam nº 5, de dos projetos de disposição
(GOIÁS, 2014c).
2002a). O porte do empreendimento é classificado em microempresa,
26 de fevereiro de 2014. final dos resíduos sólidos pequeno, médio ou grande porte, de acordo com a Lei Federal nº 9.841/1999
urbanos, na modalidade Aterro
(BRASIL, 1999) e Lei Estadual nº 14.384/2002 (GOIÁS, 2002a), e segundo os
Sanitário, nos municípios do
estado de Goiás. seguintes critérios:
Dispõe sobre os • Microempresa – pessoa jurídica e a firma mercantil individual que
procedimentos para a Licença tiver receita bruta anual igual ou inferior a R$ 244.000,00 (duzentos e
Resolução Cemam nº 10,
Ambiental on-line para (GOIÁS, 2014a).
de 11 de agosto de 2014.
empreendimentos e atividades
quarenta e quatro mil reais);
de baixo potencial poluidor. • Pequeno porte – pessoa jurídica e a firma mercantil que não se
enquadra como microempresa e tem receita bruta anual superior a R$
Observa-se, portanto, que no estado de Goiás a Lei Estadual nº 244.000,00 (duzentos e quarenta e quatro mil reais) e igual ou inferior
14.384/2002 (GOIÁS, 2002a) é o principal instrumento legal no que se refere a R$ 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais);
à classificação de empreendimentos. Os procedimentos específicos para
• Médio porte – pessoa jurídica que tiver receita bruta anual superior a
licenciamento ambiental dos diferentes grupos de tipologias no estado estão
RS 1.200.000,00 (um milhão e duzentos mil reais) e igual ou inferior a
nas Instruções Normativas e Portarias, que dispõem de maneira mais
R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais) (GOIÁS, 2002a);
abrangente sobre porte, modalidades de licença e estudos ambientais
requeridos para essas tipologias. Os demais instrumentos legais relacionados • Grande porte – pessoa jurídica que tiver receita bruta anual superior a
abordam, em geral, a criação e organização dos órgãos licenciadores. R$ 12.000.000,00 (doze milhões de reais) (GOIÁS, 2002a).
As informações sobre o processo de licenciamento ambiental, levan- A análise conjugada do potencial poluidor/degradador e o porte,
tadas por meio do site da Semarh/GO e da legislação ambiental do estado de portanto, determinam o valor da Tfago a ser cobrada e também é utilizada
Goiás, conforme normas listadas e referenciadas na Tabela 4.25, estão em para o correto enquadramento da licença ambiental aplicável para cada
conformidade com os procedimentos adotados pelos técnicos da Semarh/ caso.
GO. É importante mencionar que o levantamento in loco permitiu constatar Os instrumentos legais específicos, por tipologia, geralmente discutem
critérios e procedimentos adotados, não identificados no site da Semarh/GO os parâmetros para a isenção de licenciamento ambiental e, em
e das normas listadas e referenciadas na Tabela 4.25. seguida, os procedimentos para obtenção de Licença Prévia (LP),
Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis de Licença de Instalação (LI) e Licença de Funcionamento (LF), além dos
licenciamento ambiental respectivos estudos ambientais.
A Lei Estadual nº 14.384/2002 (GOIÁS, 2002a) institui o Cadastro Téc- 4.9.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
nico Estadual e a Taxa de Fiscalização Ambiental do Estado de Goiás (Tfago). intervenção ambiental
GOIÁS
As tipologias passíveis de cadastro e de pagamento da taxa são elencadas no As modalidades de licenciamento e autorizações para intervenção
Anexo I da referida lei, a partir do cruzamento de informações acerca do po- ambiental em Goiás disponíveis são as seguintes:
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 179
Tabela 4.26 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Goiás e seus respectivos prazos de validade.
GOIÁS
para obras de recuperação, pela disposição inadequada de resíduos, em sedes de municípios
ou para as sedes dos municípios que optarem por soluções consorciadas, cuja somatória das
populações urbanas seja de até 100.00 habitantes (GOIÁS, 2013f).
180 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.26 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Goiás e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Licenciamento ambiental simplificado único de instalação e operação (LIO) para sistemas públicos
de abastecimento de água e esgotamento sanitário, delineados para municípios com até 50.000
habitantes.
Aplicável na instalação e operação de Sistema de Abastecimento de Água (SAA), com captação
Licença Ambiental Única
superficial direta com barragem de nível cuja vazão seja igual ou inferior a 70 l/s, adutora de
de Instalação e Operação 6 anos.
água bruta, estação elevatória de água bruta e Estação de Tratamento de Água (ETA) e Sistema de
(LIO).
Esgotamento Sanitário (SES) em ampliação de interceptores de esgoto – instalados fora de unidades
de conservação e APPs – desde que estejam associadas a Estações de Tratamento de Esgoto (ETE)
licenciadas ou com licenciamento em curso e com capacidade para receber a nova demanda, não
podendo entrar em operação sem a respectiva ETE concluída (GOIÁS, 2011c).
Disponível nos modos inicial e renovação (GOIÁS, 2014b). Concedida na fase preliminar do
planejamento do empreendimento ou atividade, aprovando sua localização e concepção, atestando
Licença Prévia (LP). Até 5 anos (GOIÁS, 2009).
a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos
nas próximas fases de sua implementação {BRASIL, 1997 #7}.
Licenciamento
Ambiental: Disponível nos modos inicial, de ampliação e renovação (GOIÁS, 2014b). Autoriza a instalação do
Licença de Instalação empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas
Até 6 anos (GOIÁS, 2009).
(LI). e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da
qual constituem motivo determinante {BRASIL, 1997 #7}.
W=1,0 e W=1,5 – 9 anos
Disponível nos modos: inicial, de ampliação, renovação e precária (GOIÁS, 2014b). Autoriza W=2,0 e W=2,5 – 6 anos
Licença de a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do W= 3,0 – 4 anos (GOIÁS, 2009)
Funcionamento (LF). que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes 10 anos para empresas detentoras de
determinados para a operação {BRASIL, 1997 #7}. Sistema de Gestão Ambiental (SGA)
ISO 14.000 (GOIÁS, 2006d).13
Licença de Operação Documento solicitado pela transportadora a prestadores de serviços na modalidade de transporte
2 anos.
(LO). de resíduos especiais e produtos perigosos (GOIÁS, 2014b)
Licença Ambiental de Emitida para os produtores de carvão previstos na Portaria da Semarh nº 196/2013 (GOIÁS, 2 anos, prorrogável a critério da
Carvoejamento (LAC) 2013e), quando a produção utilizar quantidade maior que 12.000 estéreos de lenha. Semarh/GO.
Efetuada segundo a legislação ambiental e princípio da legalidade na ótica da administração
pública (GOIÁS, 2014b).
Dispensa de Licenciamento Ambiental
As tipologias passíveis de dispensa de licença on-line estão disponíveis no link: (http://www.intra. -
(DLA).
semarh.goias.gov.br/sdl/login.jsp;jsessionid=D82F8 FA830946A3281E6B9DFD4DF8704). Para
acesso ao rol de tipologias é necessário realizar cadastro no sistema.
GOIÁS
13
Os prazos não se aplicam às fontes poluidoras abrangidas pelas Portarias nº 142/2008 Semarh (avicultura), (GOIÁS, 2008); 084/2005 Agma (posto de combustível), (GOIÁS, 2005b); 135/2013 Semarh (irrigação),
(GOIÁS, 2013d); 007/2006 Agma (suinocultura), (GOIÁS, 2006a); 064/2006 Agma (curtume), (GOIÁS, 2006b) e por legislação específica.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 181
Tabela 4.26 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Goiás e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Documento que deve ser requerido caso seja realizada derivação ou captação de água existente
em um corpo d´água, para consumo final, inclusive abastecimento público ou insumo de
processo produtivo; extração de água de aquífero subterrâneo para abastecimento público, para
Outorga de direito de uso dos recursos Depende da finalidade da outorga
consumo final ou insumo de processo produtivo; lançamento em corpos d´água de esgotos e
hídricos. (Semarh/GO, 2012).
demais resíduos líquidos ou gasosos, tratados ou não, com o fim de sua diluição; uso para fins
de aproveitamento de potenciais hidrelétricos; e outros usos e/ou interferências que alterem o
regime, a quantidade ou a qualidade de água existente em um corpo d’água (GOIÁS, 2005c).
Emitida para usuários do setor de irrigação, uso agropecuário e abastecimento público, além de
Outorga Especial. 36 meses.
atender a outros critérios estabelecidos na Resolução Cerhi nº 16/ 2011 (GOIÁS, 2011a).
Documento que deve ser solicitado antes da perfuração de poços profundos, que pode
Declaração de Disponibilidade Hídrica
ser convertido em outorga após o usuário formalizar novo processo com documentação 3 anos.
Subterrânea (DHSS).
complementar, conforme procedimentos para outorga de poço profundo da Semarh/GO.
Declaração de uso insignificante. Formalização do processo de uso de recursos hídricos insignificantes (SEMARH/GO, 2012). Sem prazo de validade
3.9.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental to ambiental. O mesmo ocorre para os casos em que é necessária a licença
de intervenção ou supressão florestal. Ressalta-se que o protocolo de cada
No estado de Goiás não existe integração entre o licenciamento am-
biental, outorga e o licenciamento de intervenção florestal ou supressão um dos processos – licenciamento, intervenção e outorga – é realizado no
vegetal. Os processos tramitam separadamente e em departamentos dis- balcão do Vapt Vupt localizado no térreo da Semarh – Setor Universitário/
tintos, de forma que não há comunicação entre eles. Nos processos de li- Goiânia – que atende especificamente à demanda de processos da Se-
cenciamento ambiental, quando necessário, é solicitada a outorga do uso marh. Observa-se também que a análise dos três processos não é realizada
da água, que é requerida pelo empreendedor por meio de encaminhamento simultaneamente, sendo que à medida que os processos são encaminha-
de requerimento à Superintendência de Recursos Hídricos, setor da Se- dos para os departamentos responsáveis, são anexados ao final da pauta
GOIÁS
marh/GO, responsável pela análise dos requerimentos. Após a emissão da de trabalho de cada setor, seguindo, portanto, a sequência de análise pro-
outorga, o empreendedor anexa o documento no processo de licenciamen- cessual.
182 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
No estado de Goiás, a depender da localização e do tipo de Manual de instrução de licenciamento ambiental de fontes potencialmente
empreendimento, a Semarh/GO informa ao empreendedor da necessidade de poluidoras (GOIÁS, 2014b), elaborado pela Semarh/GO e disponibilizado para
que certos intervenientes do processo de licenciamento ambiental se o empreendedor no site do órgão (http://www.semarh.goias.gov.br/site/
manifestem quanto ao projeto que pretende executar. Os intervenientes que conteudo/manuais-de-licenciamento-ambiental). O manual é revisado e
o empreendedor deve consultar com mais frequência no estado são o Incra, ampliado frequentemente e contém informações sobre estudos e documentos
o Ipham, o ICMBio, a ANA, gestores de parques estaduais, gestores de que o empreendedor deve apresentar para dar início ou continuidade ao
abastecimento público e a Fundação Palmares. Essa etapa de consulta a licenciamento ambiental de cada grupo de tipologia. Para empreendimentos
intervenientes geralmente ocorre durante o processo de licenciamento da LP. de impactos significativos, nos quais são requisitados EIA/Rima, o
Para iniciar os processos de licenciamento e autorizações para inter- empreendedor deve apresentar um Termo de Referência, que está sujeito à
venção ambiental em Goiás, o empreendedor deve, inicialmente, se informar aprovação do órgão, para a execução desses estudos.
se o seu empreendimento é passível de dispensa de licenciamento ou não. O Atividades que apresentam pequeno potencial poluidor e cujas
rol de tipologias de atividades dispensadas do licenciamento ambiental está tipologias estejam especificadas no Anexo I da Portaria Agma nº 6/2001-N
disponível no site da Semarh/GO e pode ser acessado mediante cadastro (GOIÁS, 2001b) estão sujeitas à Licença Ambiental Simplificada (LAS) para
realizado no sistema. Havendo o enquadramento da atividade na listagem efeito de cadastro e monitoramento. No corpo da referida portaria se encontra
disponibilizada pelo órgão, o empreendedor declara, em formulário on-line, os a lista de documentos a serem providenciados e protocolados pelo
dados do empreendimento e faz o requerimento da Dispensa de Licencia- empreendedor na Semarh/GO. Informações sobre essa modalidade também
mento Ambiental (DLA). Em casos de novas atividades que ainda não foram podem ser encontradas no Manual de instrução de licenciamento ambiental
listadas pelo órgão, o empreendedor pode pedir um Parecer Técnico acerca de fontes potencialmente poluidoras (GOIÁS, 2014b) e em legislações
daquela atividade e, de acordo com o que for relatado pelos técnicos, requi- específicas para a tipologia em questão.
sitar a dispensa de licença.
Atividades de pequeno potencial poluidor que se enquadrem no art.
Havendo a necessidade de processo de licenciamento ou autorizações 4º e Anexo Único da Resolução Cemam nº10/2014 estão sujeitas à Licença
para intervenção ambiental, o empreendedor deve verificar a habilitação de Ambiental on-line (LAO), que é efetivada através do Sistema de
seu município para realizar o licenciamento ambiental e também o Licenciamento Ambiental Eletrônico. O processo envolve o cadastramento
enquadramento do empreendimento na listagem de tipologias do Anexo do empreendedor no sistema e, em seguida, da atividade a ser licenciada,
Único da Resolução Cemam nº 24/2013 (GOIÁS, 2013g), que apresenta juntamente com o responsável técnico pelo empreendimento. A licença é
atividades cujos impactos ambientais são restritos ao nível local. Caso o solicitada e a continuidade do processo se dá pelo envio da documentação
município esteja habilitado e a atividade devidamente enquadrada na referida e o cumprimento de requisitos e exigências. Ressalta-se que quando da
lei, o empreendedor deve se dirigir ao órgão municipal competente para elaboração deste estudo o sistema em questão estava em fase final de
realizar o licenciamento. desenvolvimento.
Por fim, quando verificado que o empreendimento não é passível de Outra modalidade de licenciamento de atividade de pequeno potencial
dispensa de licenciamento e que o município ainda não está habilitado a poluidor é o Registro/Licenciamento (RL), aplicável às tipologias que não se
licenciá-lo, o processo de licenciamento ou autorizações para intervenção aplicam às modalidades LAS e LAO e que não se enquadram na Lei Estadual
ambiental deve, portanto, ser realizado na Semarh/GO. nº 8.544/1978 (GOIÁS, 1978) ou na Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL,
Se o empreendimento deve ser regularizado pelo órgão estadual, 1997 #7}, e que se encontram listados na Portaria Agma nº 6/2001-N
primeiramente o empreendedor deve pesquisar a existência de legislação (GOIÁS, 2001b; MP/GO, 2008). São exemplos de Registro/Licenciamento o
GOIÁS
ambiental específica para a tipologia a ser licenciada. Informações adicionais Certificado de Destinação de Autorização de Resíduos Especiais (Cadre) e a
àquelas encontradas nos instrumentos legais estão disponibilizadas no Autorização de Entrada de Resíduo Especial (Aere).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 183
As legislações específicas por grupo ou tipologia geralmente apre- Realizada a audiência pública e aprovada a avaliação jurídica do
sentam os parâmetros que determinam o porte, as modalidades de licen- Parecer Técnico realizada no Nlic, a Licença Ambiental é emitida e assinada,
ças ambientais que podem ser aplicadas à atividade em questão e os estu- atestando a validade da avaliação. A licença é encaminhada novamente ao
dos ambientais requeridos para seu licenciamento ambiental. Normalmente, gerente do setor onde foram analisados os documentos protocolados e é por
são citadas as modalidades de licenciamento já mencionadas, além da Li- ele assinada. Ao fim desse processo a Licença Ambiental é considerada
cença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de Funcionamento emitida, não sendo necessária deliberação por parte do conselho.
(LF). Contudo, algumas tipologias recorrem a outras modalidades de licen- A análise dos processos de licenciamento e autorizações para
ciamento, abordadas no item 4.9.2, e suas particularidades serão aborda- intervenção ambiental na Semarh/GO busca atender ao prazo estipulado pela
das após a explicação geral dos procedimentos do licenciamento ou autori- Resolução Conama nº 237/97 {BRASIL, 1997 #7}, que é de 6 meses,
zações para intervenção ambiental em Goiás. quando não existem notificações de pendências. Não existem estimativas ou
Com o conhecimento da modalidade de licença e de posse dos levantamentos do tempo médio de análise para os diferentes tipos de licença.
documentos necessários para efetuar o protocolo de requerimento da licença O empreendedor é responsável por acompanhar o status do processo
e do estudo ambiental elaborado para o empreendimento, o empreendedor já pelo Sistema de Informações da Semarh. Após a emissão da licença, cabe ao
pode protocolar seu requerimento no balcão do Vapt Vupt, localizado na empreendedor comparecer ao Vapt Vupt para retirar o documento e tem o
Semarh, onde é gerado o protocolo do processo e, posteriormente, verificar prazo de até 30 dias para efetuar a publicação em jornal de grande circulação
se todos os documentos requisitados estão anexados. Após verificação, o e no Diário Oficial de Goiás, conforme a Resolução Conama nº 6/1986
processo segue para a Superintendência de Licenciamento Ambiental e é {BRASIL, 1986 #514}. Caso a licença não seja publicada dentro do prazo
encaminhado para a gerência pertinente. Nas gerências são realizadas as estipulado pode ser suspensa e o empreendimento passar novamente por
análises técnicas e estudos apresentados pelo empreendedor. Caso a todas as fases dos processos de licenciamento e autorizações para
documentação esteja em desacordo com os requisitos da Semarh ou sejam intervenção ambiental.
necessárias informações complementares, o empreendedor é notificado e é
apresentada a lista de pendências (documentos, parâmetros, estudos Tipologia de carvoejamento
complementares, projetos etc.). O protocolo é então encaminhado para o A Portaria Semarh/GO nº 196/2013 (GOIÁS, 2013e) classifica nos
Vapt Vupt, para aguardar o atendimento das pendências. O prazo para incisos do seu art. 3º os produtores de carvão vegetal em seis classes, da
apresentação das informações complementares solicitadas pelo órgão é de seguinte maneira:
120 dias. Após o vencimento, o processo é automaticamente indeferido.
I. Produtor doméstico ou artesanal de carvão vegetal a partir de
Não havendo necessidade de informações complementares, o analista produto florestal nativo, assim entendido como a pessoa física
responsável pela análise do processo elabora um Parecer Técnico (PT) que é que produz carvão vegetal apenas para consumo doméstico
encaminhado para vistoria prévia do gerente do setor. O PT é submetido para próprio;
análise no Núcleo de Emissão de Licenças (Nlic) onde é feita a avaliação II. Produtor de carvão vegetal de podas da arborização urbana;
jurídica. Em casos de processos que envolvem EIA/Rima é obrigatória a
III. Produtor de carvão vegetal de produtos alternativos;
realização de audiência pública antes da emissão da licença. A audiência
deve ser divulgada e custeada pelo próprio empreendedor, que deve IV. Produtor de carvão vegetal de florestas de produção;
disponibilizar no mínimo três cópias do EIA/Rima – uma para a Semarh/GO, V. Microprodutor comercial de carvão vegetal a partir de produto
florestal nativo;
GOIÁS
outra para o Ministério Público e a terceira para a Prefeitura do município
onde será implantado o empreendimento. Ressalta-se que os demais VI. Grande produtor comercial de carvão vegetal a partir de produto
interessados nos estudos podem adquirir cópias no Vapt Vupt. florestal nativo.
184 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
O produtor doméstico ou artesanal, descrito no inciso I, é isento do • SAA: captação superficial direta com barragem de nível cuja vazão
processo de licenciamento ambiental estadual por essa tipologia. Os empre- seja igual ou inferior a 70 l/s, adutora de água bruta, estação elevatória
endedores que se enquadram nos incisos II a V devem requerer a Licença de água bruta e Estação de Tratamento de Água (ETA);
Ambiental para Carvoejamento Simplificada (LCS); aqueles que se enqua-
• SES: ampliação de interceptores e emissários dos sistemas de
dram no inciso V só são submetidos à LCS caso haja utilização máxima de
esgotamento sanitário, estações elevatórias de esgotos – instaladas
12.000 estéreos de lenha, com produção máxima de 4.000 mdc (metros de
fora de unidades de conservação e APPs – desde que estejam
carvão). Quanto aos empreendedores que se enquadram nos incisos II a VI do
associadas a Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) licenciadas ou
art. 3º da Portaria Semarh/GO nº 196/2013 (GOIÁS, 2013e) cuja produção
com licenciamento em curso e com capacidade para receber a nova
utiliza quantidade maior que 12.000 estéreos de lenha ficam submetidos à
demanda. As unidades de que tratam esse item não podem entrar
Licença Ambiental para Carvoejamento (LAC).
em operação sem a respectiva ETE concluída.
Os documentos exigidos para o protocolo de requerimento tanto da
• SAA com captação de água indireta com barragem para projetos com
Licença Ambiental de Carvoejamento (LAC) quanto da Licença Ambiental
lâmina d´água inferior a 100 hectares, adutora de água bruta, estação
para Carvoejamento Simplificado (LCS) estão listados no Anexo II da Portaria
elevatória de água bruta e ETA com vazão superior a 70 l/s e inferior
Semarh/GO nº 196/2013 (GOIÁS, 2013e).
a 500 l/s.
Além da LAC e LCS, as atividades de exploração florestal podem de-
Observa-se que para os SAAs e SESs supracitados, o licenciamento
mandar a licença ambiental nas seguintes modalidades: Licença de Explora-
ambiental não inclui a LP e, para os empreendimentos que não se subme-
ção Florestal (LEF), aplicável para casos de exploração de madeira sem a
tem à LIO, é necessário todo o processo de licenciamento normal, com LP,
execução de algum empreendimento na área plantada; Licença de Supressão
LI e LF.
de Uso Alternativo do Solo, na qual existe a utilização da área plantada para
a execução de algum empreendimento; Licença para Manejo Florestal Sus- A mesma instrução normativa institui a Licença Ambiental com Proce-
tentável, para atividades de corte seletivo dentro de áreas nativas; Autoriza- dimento Simplificado, que condensa a LP, LI e LF em uma mesma licença. A
ção para Utilização de Matéria-Prima Florestal (APFR), aplicável quando a LEF Licença Ambiental com Procedimento Simplificado é aplicável a projetos de
tem seu prazo de validade expirado mas ainda existe produto florestal rema- disposição final de resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários e obras de
nescente na propriedade onde houve a supressão; Crédito de Reposição Flo- recuperação de áreas degradadas pela disposição inadequada de resíduos,
restal, que concede créditos ao empreendedor mediante o plantio de mudas. cujo processo de licenciamento é regido pela Instrução Normativa nº 11/2013
Os empreendimentos ficam sujeitos à verificação do seu fator de com- (GOIÁS, 2013f). A Licença Ambiental com Procedimento Simplificado tam-
plexidade, através de vistoria técnica in loco, posteriormente à sua emissão, bém é aplicada caso o requerimento seja efetuado pela sede do município ou
para acompanhamento na fase de pós-licenciamento e fiscalização. sedes dos municípios que optarem por soluções consorciadas, cujo somató-
rio das populações urbanas seja de até 100.000 habitantes, de acordo com a
Empreendimentos de SAA e SES estimativa populacional do IBGE do ano vigente. Caso contrário, o processo
de licenciamento deve der realizado com a obtenção de LP, LI e LF separada-
Quanto aos empreendimentos de Sistemas de Abastecimento de
mente.
Água (SAA) e Sistemas de Esgotamento Sanitário (SES), a Instrução Norma-
tiva Semarh/GO nº 11/2011 (GOIÁS, 2011c) estabelece a modalidade de Li- Para ilustrar os processos de licenciamento e autorizações para inter-
cença de Instalação e Operação (LIO), a ser aplicada a SAA e SES de baixo venção ambiental em Goiás, foi construído um macrofluxo geral, que pode ser
impacto ambiental, o que significa: visualizado na Figura 4.9.
GOIÁS
185
(Início)
Procedimentos de licenciamento Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
e autorizações para intervenção
ambiental Distrital
Pode ser
(Empreendedor) licenciado
Procurar o órgão SIM
pelo
ambiental municipal município?
NÃO
(Empreendedor) Dispensado
Solicitar a Dispensa licenciamento
SIM
de Licença Ambiental (DLA) à ambiental
SEMARH estadual?
NÂO
NÃO NÃO
Se enquadra no
Anexo V da Lei Estadual Utiliza menos
Atividade de do que 12.000
nº 8.544/1978, ou SIM SIM
carvoejamento? estéreos de
Resolução CONAMA
nº 237/1997? lenha?
NÃO
SIM
NÃO
1
(Empreendedor)
Solicitar a Licença
Ambiental de Carvoejamento
Atividade (LAC)
(Empreendedor) conforme critérios
Solicitar a Licença SIM
estabelecidos no Art. 4º e
Ambiental Online (LAO) Anexo Único da
Resolução CEMAm
nº 010/2014?
NÃO
NÃO
(Empreendedor)
Solicitar a Registro/ Está especificada
Licenciamento (RL) SIM na Portaria
AGMA
nº 05/2001-N?
(Empreendedor)
Solicitar a Licença de
Instalação de Operação (LIO)
Legenda de símbolos NÃO
SIM
NÃO
Informação ou documento gerado ou utilizado
Atende aos requisitos
GOIÁS
(Empreendedor)
licenciamento ambiental, intervenção
Conector lógico de rotina Solicitar a Licença
Ambiental com Procedimento
Aplicável às
modalidades LI e LF
florestal e outorga de direito de uso de
Somador de processos
Simplificado (LAPS)
recursos hídricos não integrados.
186 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
1 2 3
(Empreendedor)
Protocolar a (Empreendedor) (Empreendedor)
Documentos documentação Protocolar a Protocolar a
Documentos documentação
conforme TR. necessária para iniciar Documentos documentação
conforme TR. necessária para iniciar
o pedido de conforme TR. necessária para iniciar
Licença Prévia (LP) o pedido de o pedido de
Licença Instalação (LI) Licença Funcionamento (LF)
(Empreendedor)
Publicar pedido de LP (Empreendedor) (Empreendedor)
no DOE e em jornal Publicar pedido de LI Publicar pedido de LF
de grande circulação no DOE e em jornal no DOE e em jornal
de grande circulação de grande circulação
(INEMA)
Solicitação de
(SEMARH)
Análise dos
anuência dos órgãos (SEMARH) (SEMARH)
intervenientes envolvidos, Análise dos Análise dos
documentos
se for o caso documentos documentos
SIM
SIM SIM
(Empreendedor) (Empreendedor)
Houve
Publicar a Publicar a
demandas na
NÃO (PCA/RCA) concessão da LI concessão da LF
Audiência
Pública?
SIM 3 (Empreendedor)
Solicitar a renovação
(Empreendedor) de LF ao fim do
Protocolar os novos prazo de validade
estudos/documentos
na SEMARH
NÃO
(SEMARH)
Análise dos novos Legenda de símbolos
documentos
(SEMARH)
Procedimento do órgão
Emissão de Parecer e
encaminhamento
para o Núcleo de Procedimento do empreendedor
Emissão de Licenças
(NLIC)
Decisão ou condição
Figura 4.9 Macrofluxo dos
(Empreendedor)
LP
Informação ou documento gerado ou utilizado processos de licenciamento e
Interpor recurso, caso
conveniente.
NÃO
concedida? autorizações para intervenção ambiental
Procedimento do empreendedor/órgão com
Prazo de 10 dias
no estado de Goiás: procedimento com
outro(s) processo(s) inserido(s)
SIM licenciamento ambiental, intervenção
florestal e outorga de direito de uso de
GOIÁS
(Empreendedor)
Conector lógico de rotina
Publicar a
concessão da LP
recursos hídricos não integrados.
Somador de processos
(Cont.)
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 187
4.9.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Tabela 4.27 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento
de licenciamento ambiental ambiental no estado de Goiás.
GOIÁS
188 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.27 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento do informações, existem na Superintendência de Licenciamento Ambiental
ambiental no estado de Goiás. (Cont.) analistas com mais de 200 processos, sendo que essa realidade é, em parte,
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO LINK estimulada pela baixa remuneração e ausência de plano de cargos e salários
No site da Semarh/GO, na aba dentro do órgão, o que faz com que muitos partam para outras oportunidades
“Legislação” pode-se escolher de trabalho melhor remuneradas.
entre a legislação ambiental
federal, estadual municipal,
http://www.semarh.goias. Sob o ponto de vista interno também foi apontado que um aspecto
gov.br/site/
Legislação referente ao portarias e instruções normativas que pode ser melhorado é a informatização dos processos de licenciamento
processo de licenciamento da Semarh/GO e a legislação de ambiental e maior integração entre sistemas de informação geográfica e os
ambiental. recursos hídricos do estado.
processos de licenciamento. Segundo informações da Gerência de Planeja-
Outra fonte de legislação que mento e Tecnologia da Informação (GPTI), a Semarh vem adotando medidas
http://www.gabinetecivil.
pode ser usada entre instruções
normativas e portarias da
goias.gov.br/buscando2. para realizar essa integração, de forma a criar um banco de dados de informa-
php ções georreferenciadas dos empreendimentos licenciados e em fase de licen-
Semarh/GO.
Acesso à Resolução Cemam
ciamento ambiental no estado de Goiás. Além disso, foi destacada a necessi-
nº 24/2013 (GOIÁS, 2013g), dade de capacitação periódica dos analistas da Secretaria com relação às
Normas sobre
que dispõe sobre os critérios
http://www.semarh.goias.
tipologias licenciáveis e também à necessidade de incentivo ao corpo técnico
para a descentralização do para a obtenção dos títulos de Mestre e Doutor dentro das áreas de atuação.
municipalização do gov.br/site/conteudo/
licenciamento ambiental, criação
licenciamento ambiental. resolucao-n242014
da corte de conciliação de Por fim, também foram citadas a baixa qualidade dos estudos ambien-
descentralização e dá outras tais apresentados pelas consultorias ambientais, o que gera dificuldade de
providências.
análises e pedidos constantes de estudos ou informações complementares,
4.9.5 Audiências públicas e a falta de conhecimento dos empreendedores acerca dos procedimentos
para o licenciamento no estado.
A realização de audiências públicas é etapa obrigatória para todos os
empreendimentos para os quais é requerida a elaboração de EIA/Rima. Entre- 4.9.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
tanto, a audiência pública também pode ser solicitada pela Semarh, pelos Em Goiás, a Resolução Cemam nº 24/2013 (GOIÁS, 2013g) disciplina
interessados no processo, pelos atingidos pelo empreendimento e pelo Mi- os critérios para descentralização do licenciamento ambiental e revoga o ins-
nistério Público. O calendário das audiências não é disponibilizado no site da trumento legal anterior que tratava desse assunto, a Resolução Cemam nº
Semarh, mas informações podem ser solicitadas à Gerência de Licenciamen- 10/2013(GOIÁS, 2011b). De acordo com a Resolução Cemam nº 24/2013
to de Empreendimentos de Significativo Impacto. (GOIÁS, 2013g), os municípios credenciados no Cemam, para esse fim, po-
A audiência pública deve ser divulgada e custeada pelo empreende- dem realizar o procedimento de licenciamento ambiental das atividades de
dor. O convite, entretanto, é realizado em nome da Semarh. impacto local listadas em seu Anexo Único. Foi informado em visita que, atu-
almente, 53 municípios estão habilitados para realizar os processos de licen-
4.9.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de ciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Goiás.
licenciamento ambiental Ressalta-se, entretanto, que desde 1999, por meio do Decreto Estadual nº
Acerca das dificuldades inerentes ao processo de licenciamento am- 5.159/1999 (GOIÁS, 1999a), foi instituído o Programa de Descentralização
biental no estado de Goiás, foram informadas dificuldades relativas à quanti- das Ações Ambientais no estado de Goiás, que é executado pela Gerência de
GOIÁS
dade reduzida de analistas nos departamentos, o que gera sobrecarga de Descentralização. A partir de 2006, por meio da Resolução Cemam nº 69/2006
trabalho e morosidade na tramitação processual como um todo. Ainda segun- (GOIÁS, 2006c), o procedimento para a descentralização, que anteriormente
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 189
era efetuada por delegação de competência, passou a ser realizado por ca- público, em cargos de provimento efetivo, criados em lei, compatíveis
dastramento dos municípios no Cemam. Para ser considerado apto a realizar com o desempenho dessa função;
o licenciamento ambiental de atividades de impacto local, o município deve • Possuir legislação administrativa para aplicação do licenciamento
atender aos seguintes requisitos (GOIÁS, 2013g): ambiental e com as sanções administrativas pelo seu descumprimento;
• Ter implantado o Fundo Municipal de Meio Ambiente, através de lei, • Possuir o levantamento das atividades potencialmente poluidoras e/
dotação orçamentária e conta bancária, com o objetivo de desenvolver ou degradadoras no município.
projetos que visem ao uso racional e sustentável de recursos naturais,
A Gerência de Descentralização está subordinada à Superintendência
incluindo a manutenção, melhoria ou recuperação da qualidade
de Gestão e Proteção Ambiental e, continuamente, oferece cursos realizados
ambiental, no sentido de elevar a qualidade de vida da população,
pelos técnicos da Semarh/GO e também por órgãos como o Crea, Ordem dos
bem como estruturar ou propiciar as ações do órgão municipal de
meio ambiente; Advogados do Brasil e Ministério Público, a fim de dar suporte aos municípios
credenciados e incentivar mais municípios a se credenciarem.
• Ter implantado, mediante promulgação de lei e em funcionamento, o
Conselho Municipal de Meio Ambiente ou conselho misto que tenha 4.9.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
entre suas atribuições institucionais a proteção e conservação do
meio ambiente, com caráter deliberativo, tendo em sua composição, Acerca dos arranjos institucionais para manutenção do PNLA foi infor-
no mínimo, 50% de entidades não governamentais; mado que, no que tange ao estado de Goiás, a melhor maneira de atualizar os
dados do portal seria atribuir a responsabilidade da manutenção aos servido-
• Possuir nos quadros do órgão municipal do meio ambiente, ou à
res de carreira dos órgãos competentes, garantindo uma continuidade na
disposição deste, profissionais legalmente habilitados para a realização
do licenciamento ambiental investidos, mediante aprovação em atualização dos dados do PNLA, mesmo com mudanças de governo.
concurso público, em cargos de provimento efetivo criados em leis Destacou-se também a importância de se fortalecer os instrumentos
compatíveis com o desempenho dessa função; de geoprocessamento, buscando a criação de ferramentas que correlacio-
• Possuir servidores municipais com competência para o exercício da nem os diferentes empreendimentos licenciados no estado, a fim de criar
fiscalização ambiental investidos, mediante aprovação em concurso uma análise integrada dos impactos advindos desses empreendimentos.
GOIÁS
IBAMA 4.10
Sendo um órgão da Administração Pública Federal direta, o Ministério 4.10.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
do Meio Ambiente (MMA) tem como responsabilidade a atuação na política
Segundo a Lei Federal nº 11.516/2007 (BRASIL, 2007b) e a Lei Com-
nacional do meio ambiente e dos recursos hídricos; a proposição de estraté-
plementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011g), o licenciamento ambiental de com-
gias, mecanismos e instrumentos econômicos e sociais para melhoria da
petência da União, como no caso de empreendimentos ou atividades locali-
qualidade ambiental e o uso sustentável dos recursos naturais; o zoneamento
zados ou desenvolvidos em dois ou mais estados, deve ser realizado pelo
ecológico-econômico; a política de preservação, conservação e utilização de
ecossistemas, entre outras. Ibama.
Dentro da estrutura organizacional do MMA, encontram-se as entida- Na Tabela 4.28 são apresentados os instrumentos legais vigentes, ob-
des autárquicas abaixo descritas, que auxiliam na execução de suas respon- tidos por meio de consultas ao site oficial do Ibama (http://www.ibama.gov.
sabilidades: br/) e do MMA (http://www.mma.gov.br/), referentes ao licenciamento am-
biental, de responsabilidade do Ibama. Cabe ressaltar que os instrumentos
• Agência Nacional de Águas (ANA); apresentados não excluem a existência de outras normatizações que tratem
• Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); do licenciamento ambiental federal, inclusive aqueles publicados após a rea-
• Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ); lização dessas consultas.
• Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Tabela 4.28 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
Renováveis (Ibama). rizações para intervenção ambiental pelo Ibama.
Das entidades acima apresentadas, o Ibama é uma autarquia federal
dotada de personalidade jurídica de direito público, possuindo autonomia ad- INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
ministrativa e financeira. Segundo a Lei Federal nº 11.516/2007 (BRASIL, Dispõe sobre critérios básicos e
2007b), esse órgão tem como principais atribuições exercer o poder de polí- Resolução Conama nº 1,
diretrizes gerais para a avaliação {BRASIL, 1986 #674}.
cia ambiental, executar as ações supletivas de competência da União, em de 23 de janeiro de 1986.
de impacto ambiental.
conformidade com a legislação ambiental vigente, e ações da Política Nacio-
nal de Meio Ambiente, como as relativas ao licenciamento ambiental federal. Dispõe sobre a revisão
Para a execução dessas ações, o Ibama possui uma sede em Brasília/DF e Resolução Conama e complementação
unidades descentralizadas localizadas nas capitais dos estados brasileiros, nº 237, de 19 de dos procedimentos e {BRASIL, 1997 #7}.
denominadas superintendências regionais. dezembro de 1997. critérios utilizados para o
Licenciamento Ambiental.
As informações referentes aos procedimentos para licenciamento
ambiental foram obtidas mediante entrevista com a analista ambiental Eliane Estabelece, no âmbito do
Instrução Normativa
Solon Ribeiro de Oliveira. Posteriormente, o também analista ambiental David Ibama, os procedimentos
Ibama nº 184, de 17 de (BRASIL, 2008).
Mendes Roberto contribuiu para a elaboração deste relatório, a partir de uma para o Licenciamento
julho de 2008.
Ambiental Federal.
revisão técnica.
192 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.28 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental pelo Ibama. (Cont.)
flora; e altera a Lei nº 6.938, instituição não utiliza como procedimento interno dos processos de
de 31 de agosto de 1981.
licenciamento e autorizações para intervenção ambiental a metodologia
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 193
proposta no Guia de procedimentos do Licenciamento Ambiental Federal – informações descritas no Formulário de Abertura de Processo (FAP) e as
Documento de Referência - Ibama (IBAMA, 2002). Nesse documento, as obtidas em última instância em reuniões entre o empreendedor e a equipe
tipologias passíveis de licenciamento foram divididas em 22 classes, tomando técnica desse órgão ambiental.
como critério a origem do processo, competência, etapa do projeto e do
licenciamento ambiental e estágio dos estudos ambientais. Tal classificação 4.10.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
não é utilizada pelo Ibama na etapa de triagem do licenciamento ambiental, intervenção ambiental
ou seja, para determinação dos estudos ambientais que serão solicitados. De Os seguintes instrumentos para os processos de licenciamento e
acordo com a equipe técnica do Ibama, este guia pode apenas ser utilizado autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos e atividades
como uma ferramenta adicional pelo empreendedor para norteamento do são emitidos pelo Ibama:
processo de licenciamento realizado pelo órgão. • Licença Prévia (LP);
Para a distinção entre as atividades de menor ou maior impacto • Licença de Instalação (LI);
ambiental, o Ibama não realiza a classificação dos empreendimentos ou
atividades passíveis de licenciamento ambiental em relação ao Potencial • Licença de Operação (LO);
Poluidor (PP) e Grau de Utilização (GU), conforme enquadramento proposto • Autorização para Supressão de Vegetação (ASV);
no Anexo VIII da Lei Federal n° 6.938/1981 (BRASIL, 1981). Para determinação
• Outorga de direito de uso de recursos hídricos.
dos estudos ambientais a serem apresentados pelo empreendedor no
processo de licenciamento de seu empreendimento ou atividade, o Ibama A Tabela 4.29 apresenta os instrumentos para os processos de
avalia as informações prévias fornecidas pelo empreendedor no Cadastro licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
Técnico Federal (CTF), como o porte e o grau de utilização, bem como as e atividades, sua descrição e prazos de validade.
Tabela 4.29 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental emitidos pelo Ibama e seus respectivos prazos de validade.
IBAMA
Emitida pela ANA nos casos em que há intervenção em recursos hídricos que altere o Conclusão da implantação do empreendimento:
Outorga de direito de uso de recursos hídricos. regime, a quantidade ou a qualidade da água existente em um corpo de água. até 6 anos.
Vigência da outorga de direito de uso: até 35 anos.
194 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Conforme informações obtidas in loco, o Ibama não possui a Após a avaliação das informações declaradas pelo empreendedor no
modalidade de licenciamento ambiental simplificado. Em casos específicos, FAP, define-se a competência para o licenciamento, conforme disposto na Lei
mediante avaliação da equipe técnica, pode haver a simplificação dos Federal Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011g). Nos casos em que não
procedimentos das etapas do licenciamento, em virtude da tipologia da compete ao Ibama promover o licenciamento ambiental do empreendimento
atividade ou empreendimento a ser licenciado, com exigência de ou atividade, o empreendedor é comunicado e orientado, via ofício, a procurar
documentação menos complexa, contribuindo para maior agilidade na análise informações no órgão estadual ambiental ou municipal. Caso os processos de
do processo. De modo semelhante, o Ibama não emite certificados de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental sejam de domínio
dispensa de licenciamento ambiental, havendo o arquivamento do processo, federal, os processos de licenciamento devem ser abertos exclusivamente na
conforme julgamento da equipe técnica com comunicação via ofício ao sede do Ibama e quando definido, encaminhados aos NLAs para a execução
empreendedor. dos procedimentos.
Nos casos em que não compete ao Ibama promover o licenciamento Após aberto, o processo passa por uma avaliação de relação temática,
ambiental do empreendimento ou atividade, conforme Resolução Conama nº sendo encaminhado para alguma coordenação-geral de licenciamento
237/1997 {BRASIL, 1997 #7} e Lei Complementar nº 140/2011 (BRASIL, pertencente à Dilic, a saber: Coordenação-Geral de Petróleo e Gás (CGPEG),
2011g), o empreendedor é comunicado e orientado pela Diretoria de Coordenação-Geral de Infraestrutura de Energia Elétrica (Cgene) ou
Licenciamento Ambiental (Dilic), via ofício, a procurar informações a respeito Coordenação-Geral de Transporte, Mineração e Obras Civis (CGTMO).
dos procedimentos de licenciamento ambiental no órgão estadual de meio Conforme estabelecido no art. 9º da Instrução Normativa nº 184/2008
ambiente ou na prefeitura municipal. (BRASIL, 2008), a coordenação-geral responsável pelo processo define a
instância de tramitação do processo, sede do Ibama ou NLA, assim como os
4.10.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental estudos a serem apresentados, o Técnico Responsável pelo Processo (TRP) e
O licenciamento ambiental e a Autorização para Supressão de a equipe de análise.
Vegetação (ASV) no Ibama constituem um processo único e integrado e sua Geralmente, a instância de tramitação definida é a sede do Ibama em
apresentação ao órgão é realizada em um mesmo balcão, ressaltando-se que Brasília, seguindo o processo para uma das coordenações temáticas:
a ASV é requerida apenas na etapa de LI. A análise do processo é realizada Coordenação de Transporte (Cotra), Coordenação de Mineração e Obras Civis
por equipe técnica única e integrada pertencente à Dilic ou aos Núcleos de (Comoc), Coordenação de Portos, Aeroportos e Hidrovias (Copah),
Licenciamento Ambiental do Ibama (NLA) presentes no estado em que o Coordenação de Energia Elétrica, Nuclear e Dutos (Coend), Coordenação de
empreendimento se localiza. Hidrelétricas (Cohid), Coordenação de Exploração (Coexp) ou Coordenação
de Produção (Cprod). Somente os empreendimentos identificados como de
Para iniciar os processos de licenciamento e autorizações para
competência federal, mas cujas características técnicas não são de
intervenção ambiental, o empreendedor deve informar os dados referentes
significativo impacto nacional ou regional são licenciados pelos NLAs locais.
ao seu empreendimento ou atividade no Cadastro Técnico Federal (CTF),
disponível na página oficial do Ibama na internet (https://servicos.ibama.gov. Após essas definições, o empreendedor é convocado para reunião
br/index.php/cadastro). Ao final do preenchimento do CTF deve ser emitido o com a equipe técnica do Ibama para prestação de informações complemen-
Certificado de Regularidade. Na sequência, deve ser preenchido o Formulário tares, esclarecimento de eventuais dúvidas existentes e definição do Termo
de Abertura de Processo de Licenciamento Ambiental Federal (FAP) no de Referência (TR) para elaboração do estudo ambiental. O escopo dos estu-
endereço eletrônico “Serviços on-line” do site do Ibama (https://servicos. dos a serem exigidos pelo Ibama é definido caso a caso, de acordo com infor-
ibama.gov.br/index.php/autorizacoes-e-licencas/licenciamento-ambiental- mações fornecidas pelo empreendedor acerca do empreendimento ou ativi-
IBAMA
federal), cabendo ao empreendedor fornecer as informações básicas do dade a ser licenciada. Instaurado o processo, o empreendedor deve
empreendimento. providenciar o envio da proposta de Termo de Referência (TR) para elabora-
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 195
ção do estudo ambiental solicitado, com base no Termo de Referência-Padrão E, por fim, o Ministério da Saúde (MS) determinou por meio da Portaria
do grupo específico da tipologia a ser licenciada, disponibilizado no site do nº 1/2014 (BRASIL, 2014b) diretrizes, procedimentos, fluxos e competências
Ibama no link “Licenciamento”. O envio dessa proposta deve ocorrer pelo site para obtenção do Laudo de Avaliação do Potencial Malarígeno (LAPM) e do
do Ibama, no link “Serviços online/Serviços/Licenciamento Ambiental”. Atestado de Condição Sanitária (ATCS), necessários para concessão de LP e
LI em áreas de risco ou endêmicas para malária.
Quando julgar necessária a participação de algum(uns) órgão(s)
interveniente(s) no processo de licenciamento ambiental, o Ibama encaminha Após as manifestações dos órgãos intervenientes e, caso necessário,
solicitação de manifestação que deve ser respondida dentro do prazo de 15 realização de vistoria técnica no local onde será instalado o empreendimento
dias. Caso esses órgãos julguem necessária a realização de estudos ou atividade, o TR definitivo é enviado ao empreendedor, sendo que o estudo
específicos, eles são incluídos no Termo de Referência que é enviado pelo ambiental deve ser elaborado de acordo com os critérios, metodologias,
Ibama ao empreendedor. normas e padrões estabelecidos pela Instrução Normativa Ibama nº 184/2008
(BRASIL, 2008).
O MMA em conjunto com os ministros de estado do Meio Ambiente,
da Justiça, da Cultura e da Saúde publicou a Portaria Interministerial nº Cabe ressaltar que existem situações em que os TRs são definidos por
419/2011 (BRASIL, 2011f), que estabelece procedimentos e prazos para a instrumento normativo, como a Portaria nº 421/2011 do Ibama (BRASIL,
manifestação dos órgãos envolvidos no licenciamento ambiental federal. A 2011e), que apresenta TR a ser seguido nos processos de licenciamento/
Fundação Nacional do Índio (Funai), Fundação Cultural Palmares (FCP), regularização de projetos de linhas de transmissão.
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e o Ministério da
O empreendedor deve publicar no Diário Oficial da União o recebimento
Saúde (MS) correspondem aos órgãos da Administração Pública Federal que,
do TR e início dos trabalhos para elaboração dos estudos ambientais exigidos.
sempre que necessário, devem emitir parecer, anuência e outros documentos
se manifestando a respeito do licenciamento ambiental. Dos estudos ambientais que podem ser solicitados pelo Ibama no
processo de licenciamento ambiental estão:
Salienta-se que além da Portaria Interministerial nº 419/2011 (BRASIL,
2011g), cada órgão interveniente pode dispor de instrumentos legais próprios • Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental
sobre a condução do processo de licenciamento ambiental. A Instrução (Rima);
Normativa Funai nº 1/2012 (FUNAI, 2012a) posteriormente modificada pela • Relatório Ambiental Simplificado (RAS);
Instrução Normativa Funai nº 4/2012 (FUNAI, 2012c), estabelece as normas
• Relatório de Detalhamento dos Programas Ambientais (RDPA);
de participação da Funai no processo de licenciamento quando os
empreendimentos ou atividades estiverem localizados em terras indígenas, • Relatório de Controle Ambiental (RCA);
em seu entorno ou em áreas identificadas como indígenas pela Resolução • Projeto Básico Ambiental (PBA);
Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7}.
• Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad);
Como a FCP ainda não estabeleceu instrumento legal próprio que
• Plano de Controle Ambiental (PCA);
regulamente sua atuação no processo de licenciamento ambiental, devem
ser atendidas as diretrizes constantes da Portaria Interministerial nº 419/2011 • Plano Ambiental de Conservação e Uso do Entorno de Reservatório
(BRASIL, 2011f). Artificial (Pacuera);
Os bens acautelados pelo Iphan estão definidos em legislações • Relatório de Desempenho Ambiental do Empreendimento.
específicas que devem ser consultadas em caso de possíveis impactos a Os estudos ambientais mencionados podem ser solicitados pelo
IBAMA
monumentos arqueológicos e pré-históricos, entre outros patrimônios Ibama, de acordo com as diferentes fases do licenciamento ambiental,
culturais. conforme apresentado na Tabela 4.30.
196 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.30 Fases do licenciamento ambiental em que os diferentes estudos ambien- legal, o empreendedor deve apresentar ao Ibama a Certidão Municipal, que
tais podem ser solicitados pelo Ibama. declara que o local de instalação do empreendimento está em conformidade
com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo ou documento similar.
LICENÇA PRÉVIA LICENÇA DE INSTALAÇÃO LICENÇA DE OPERAÇÃO
O Relatório de Detalhamento dos Programas Ambientais (RDPA) é
PBA.
Relatório Final de Implantação exigido como estudo ambiental para emissão da LI, se durante a LP foi
PCA. dos Programas Ambientais. apresentado o RAS. O RDPA contém, de forma detalhada, as medidas de
Relatório Final das Atividades
controle e programas ambientais propostos no RAS e deve ser apresentado
RCA.
de Supressão de Vegetação junto com a comprovação de atendimento das condicionantes da LP.
EIA/Rima. Plano de Compensação (quando couber).
RAS. Ambiental. Já o Relatório de Controle Ambiental (RCA) é solicitado para
Pacuera (no caso de empreendimentos ou atividades que não geram impactos ambientais
Prad (quando couber). licenciamento de Usinas significativos, sendo seu conteúdo estabelecido caso a caso. Esse estudo, a
Hidrelétricas e Pequenas ser enviado na LI, apresenta a caracterização do local de sua instalação,
Inventário Florestal para Centrais Hidrelétricas).
emissão de ASV. localização diante do plano diretor municipal, alvarás e documentos similares
e plano de controle ambiental, contendo fontes de poluição ou degradação e
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto suas medidas de controle.
Ambiental (Rima) são exigidos na fase de licenciamento prévio de
O Projeto Básico Ambiental (PBA) é solicitado pelo Ibama na fase de
empreendimentos e atividades que possam causar impactos ambientais LI, apresentando de forma detalhada as medidas de controle e os programas
significativos, conforme Resolução Conama nº 1/1986 {BRASIL, 1986 ambientais propostos, nos casos onde foi necessária a elaboração do EIA/
#674}. Nesses casos, pode ser realizada audiência pública, que embasa a Rima.
análise técnica a partir da participação da sociedade, devendo ser publicado
o Edital de Convocação no Diário Oficial da União. Regulamentada pela O Plano de Controle Ambiental (PCA), também solicitado na LI, envol-
Resolução Conama nº 9/1987 {BRASIL, 1987 #676}, a ocorrência da ve todos os projetos executivos, citados no licenciamento prévio do empre-
audiência pública está sujeita à determinação do Ibama ou por solicitação de endimento ou atividade, propostos para mitigação dos impactos ambientais
entidade civil, do Ministério Público ou de 50 ou mais cidadãos, ficando avaliados no EIA/Rima.
disponível no site do Ibama o calendário das reuniões, assim como o edital de Caso seja necessária a supressão de vegetação ou intervenção em
chamamento e as informações sobre o empreendedor. Área de Preservação Permanente (APP), a Autorização para Supressão da
Conforme estabelecido pela Resolução Conama nº 279/2001 {BRASIL, Vegetação (ASV) deve ser requerida ao Ibama na etapa de LI.
2001 #537}, para os empreendimentos com impacto ambiental de pequeno Para a renovação da LO deve ser elaborado o Relatório de Desempe-
porte deve ser apresentado o Relatório Ambiental Simplificado (RAS), sendo nho Ambiental do Empreendimento, apresentando a estrutura de gerencia-
normalmente elaborado para o licenciamento prévio de usinas hidrelétricas, mento ambiental executada pelo empreendedor e o cumprimento de todas
usinas termelétricas, sistemas de transmissão de energia elétrica (linhas de as exigências legais e compromissos assumidos nas diversas fases do licen-
transmissão e subestações), usinas eólicas e outras fontes alternativas de ciamento ambiental como medidas mitigadoras, programas ambientais e
energia. O RAS apresenta a caracterização do empreendimento, o diagnóstico condicionantes definidas na LO.
ambiental da região de instalação, os impactos ambientais e respectivas
Após a entrega dos estudos ambientais e requerimento de licencia-
medidas de controle.
mento pelo empreendedor, que deve ser publicada no Diário Oficial da União,
IBAMA
Para a emissão da LP, caso o empreendimento esteja localizado em a equipe técnica do Ibama realiza a análise do processo e a vistoria in loco,
propriedade rural e houver a necessidade de proceder à averbação de reserva podendo solicitar informações complementares caso julgue necessário. Em
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 197
casos de solicitação de informações complementares, o Ibama deve dar pu- solicitação para uso deve ser formalizada na Agência Nacional de Águas
blicidade desse pedido no Diário Oficial da União. (ANA) ou, se for o caso, no órgão estadual competente. Na sequência, o
A análise de concessão da licença ambiental é realizada por meio de empreendedor deve apresentar ao Ibama a respectiva documentação de
um parecer técnico elaborado pela equipe técnica do Ibama, que emite concessão da outorga para inclusão nos processos de licenciamento e
sugestão quanto ao deferimento ou indeferimento da licença e disponibiliza autorizações para intervenção ambiental, antes da finalização da análise dos
no site dessa Instituição. Em sequência, o parecer é analisado pelo estudos ambientais.
coordenador da área, pelo coordenador-geral e pelo diretor da Dilic, que O empreendedor deve publicar o requerimento de licenciamento am-
incorporam ao processo as respectivas avaliações quanto ao deferimento ou biental (LP, LI e LO, conforme a fase a ser licenciada) no Diário Oficial da União,
indeferimento da licença. Em seguida, o parecer é encaminhado a(o)
enviando cópia da publicação à Dilic, via site do Ibama em “Serviços on-line/
presidente do Ibama ou à comissão de licenciamento ambiental, composta
Licenciamento Ambiental Federal” (https://servicos.ibama.gov.br/index.php/
pela procuradoria especializada federal e por diretores de áreas finalísticas
autorizacoes-e-licencas/licenciamento-ambiental-federal), ou encaminhá-la à
como a Dilic, DBFLO, Diqua ou Dipro.
sede da Dilic no endereço SCEN Trecho 2 - Ed. Sede - Cx. Postal nº 09566 -
Nos casos de empreendimentos de maior complexidade, conforme CEP 70818-900 – Brasília/DF.
definição da equipe técnica, a concessão da licença ambiental pode ser
realizada por meio de apreciação técnica e posterior deliberação da Comissão Destaca-se que o empreendedor também deve dar publicidade da
de Licenciamento Ambiental. Nos demais casos, o(a) presidente do Ibama concessão da LP, LI, LO no Diário Oficial da União.
decide pela concessão ou não da licença ambiental. A Figura 4.10 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
Havendo intervenção em recursos hídricos em quaisquer das fases licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, a ou atividades de competência do Ibama.
IBAMA
(Início)
(Empreendedor) (IBAMA)
Inscrever-se no Cadastro Análise técnica do Legenda de símbolos
Técnico Federal (CTF) EIA/RIMA
Procedimento do empreendedor
SIM
(IBAMA)
Compete ao Ibama (IBAMA) Decisão ou condição
licenciar? NÃO Arquivamento e envio de (IBAMA) NÃO
(Triagem de Projetos) ofício ao empreendedor Publicação no DOU do
Edital de Convocação da
Audiência Pública Informação ou documento gerado ou utilizado
(IBAMA)
Disponibilização do TR
definitivo para elaboração do EA
(Empreendedor) (Empreendedor)
Publicar no DOU o LP
NÃO Interpor recurso,
recebimento do TR e início do EA concedida?
caso conveniente
(Empreendedor)
(Empreendedor) Apresentar Certidão SIM
Apresentar EA e requerimento Municipal, quando couber,
da Licença Prévia (LP) e pagar taxas de
licenças e análise do EA (Empreendedor)
Publicar a concessão
(Empreendedor)
da LP no DOU
Figura 4.10 Macrofluxo dos
Publicar no DOU o
requerimento da LP processos de licenciamento e
3 autorizações para intervenção ambiental
Processo do Ibama: procedimento com
licenciamento ambiental e intervenção
com SIM 1
EIA/RIMA?
NÃO
outorga de direito de uso de recursos
2 hídricos não integrados.
2 3
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 199
PBA;
(Empreendedor) PCA;
Enviar documentos
(IBAMA) (Empreendedor) elaborados necessários ao
PRAD, quando couber;
Verificação do EA Devolução Publicação no DOU da Inventário Florestal
requerimento de para emissão de ASV,
devolução do EA Licença de Instalação (LI)
quando couber;
Outorga de recursos
Hídricos, quando couber;
Aceite Outros documentos,
(Empreendedor) conforme TR.
Requerer LI
(IBAMA) (Empreendedor)
Análise Técnica do EA Aprimoramento do EA
(Empreendedor)
Publicar no DOU o
(IBAMA) requerimento da LI
Elaboração do Parecer
Técnico
(IBAMA)
(IBAMA) Análise Técnica do EA
Disponibilizar Parecer
Técnico no site
(IBAMA)
Realização de vistoria
técnica
(IBAMA -
Presidência) (Empreendedor)
NÃO Interpor recurso,
LP (IBAMA)
concedida? caso conveniente Elaboração do Parecer
Técnico
SIM
(IBAMA)
Disponibilizar Parecer
(IBAMA) Técnico no site
Emissão da LP
(Empreendedor)
Publicar no DOU a Empreendimento
SIM de maior NÃO
concessão da LP
complexidade?
(IBAMA) (IBAMA)
(IBAMA)
Disponibilização da LP Concessão da LI por
Concessão da LI pelo
no site meio de apreciação técnica
presidente do Ibama,
e posterior deliberação
em última instância
da Comissão de Licenciamento
Legenda de símbolos
3
Início ou fim do processo
Procedimento do órgão
IBAMA
no site
integrados; e outorga de direito de uso
Conector lógico de rotina
de recursos hídricos não integrados.
4
Somador de processos (Cont.)
200 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 3
(IBAMA)
Análise dos documentos
(IBAMA)
Realização de vistoria
técnica
(IBAMA)
Elaboração do PTC
(IBAMA)
Disponibilização do
PTC no site
Empreendimento
SIM de maior NÃO
complexidade?
(IBAMA)
Concessão da LO por (IBAMA)
meio de apreciação Concessão da LO pelo
técnica e posterior presidente do Ibama,
deliberação da Comissão em última instância
de Licenciamento
4.10.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Visando o aperfeiçoamento da interação on-line entre o Ibama, o
de licenciamento ambiental empreendedor e a sociedade, encontra-se em desenvolvimento um novo
sistema de licenciamento ambiental federal, o Sistema Integrado de Gestão
Com o intuito de identificar as informações sobre o processo de licencia- Ambiental (Siga), que vai fornecer informações das etapas do processo de
mento ambiental encontradas nos sites dos órgãos ambientais pesquisados, licenciamento, prazos de análise, legislações e passo a passo da metodologia
são apresentados na Tabela 4.31 os links de acesso às principais informações utilizada no licenciamento ambiental pelo Ibama.
referenciadas neste relatório, obtidas no site oficial do Ibama.
Tabela 4.31 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento
Cabe ressaltar que o endereço eletrônico apresentado para o item ambiental no Ibama.
“Legislação ambiental referente ao processo de licenciamento” remete a
uma página com listagem de links de normatizações ambientais. Já em INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO LINK
“Estudos de Impacto Ambiental e Relatórios de Impacto Ambiental”, o link Documentação exigida
apresentado dá acesso às pastas contendo os referidos estudos. para os processos Página com orientações
http://www.ibama.gov.br/
de licenciamento e sobre procedimentos on-
No site do Ibama (http://licenciamento.ibama.gov.br/) encontram-se autorizações para line.
licenciamento/
disponíveis para consulta os estudos ambientais dos empreendimentos que intervenção ambiental.
passaram por audiência pública em seu licenciamento ambiental e aqueles
Termos de referência para
de maior visibilidade nacional. A disponibilização dos estudos no site decorre elaboração dos estudos
Não disponível em versão Não disponível em versão
do nível de demanda e interesse da sociedade e dos casos de solicitação do digital. digital.
ambientais.
Ministério Público. Página contendo estudos
Estudos de Impacto
Como a formalização de processo de licenciamento ambiental pelo ambientais de diversos http://licenciamento.
Ambiental e Relatórios de
empreendimentos, inclusive ibama.gov.br/
Ibama é realizada via sistema on-line, no site do referido órgão ambiental, Impacto Ambiental.
EIA/Rima.
com apresentação em via impressa apenas do protocolo da publicação do
Legislação aplicada ao http://www.ibama.gov.br/
pedido de licenciamento ambiental no Diário Oficial da União, será apresentado Legislação ambiental licenciamento ambiental. licenciamento/
apenas o link referente às orientações para realização dos procedimentos no referente ao processo de
licenciamento. http://servicos.ibama.gov.
sistema virtual. Legislação ambiental.
br/index.php/legislacao
No mesmo site (http://servicos.ibama.gov.br/ctf/publico/areasembar- Prazos para concessão de Não disponível em versão Não disponível em versão
gadas/ConsultaPublicaAreasEmbargadas.php) pode-se consultar as autua- licenças ambientais. digital. digital
ções ambientais e os embargos existentes através do fornecimento de dados Página sobre o processo
como CPF/CNPJ, razão social do empreendedor, localidade (município e esta- Prazos legais de validade http://www.ibama.gov.br/
de licenciamento ambiental
das licenças ambientais. licenciamento/
do) e/ou tipo de infração, de acordo com o período que se deseja obter infor- pelo Ibama.
mações. Da mesma forma estão disponíveis os resultados a partir de 2010, http://servicos.ibama.
dos recursos e autos de infração por estado. Página de consulta pública gov.br/ctf/publico/
de autuações ambientais e areasembargadas/Consulta
Os processos de licenciamento ambiental analisados pelo Ibama embargos. PublicaAreas
Consultas de processos de
dispõem de localização georreferenciada, cujas coordenadas geográficas dos autos de infração (multas/ Embargadas.php
empreendimentos encontram-se disponíveis para livre acesso no site do advertências). http://www.ibama.gov.br/
Ibama (http://www.ibama.gov.br/licenciamento/), podendo ser consultadas
IBAMA
Resultados de recursos a julgamento/resultados-
por meio do fornecimento de dados, como número do processo, nome do autos de infração. de-recursos-a-autos-
empreendedor ou do empreendimento, entre outros. de-infracao
202 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.31 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento • Falta de autonomia na definição da logística de vistoria, já que
ambiental no Ibama. atualmente a logística é disponibilizada, principalmente, pelo
empreendedor e não pela equipe técnica do Ibama;
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO LINK
Normas sobre • Dificuldade de deslocamento para realização de vistorias, havendo a
municipalização do Não se aplica. necessidade de utilização de transporte fornecido pelo
licenciamento ambiental. empreendedor;
Identificação dos
municípios que realizam o Não se aplica. • Falta de articulação entre as Forças Armadas e o Ibama, em alguns
licenciamento ambiental. casos, para viabilizar a realização das vistorias e promover a
segurança dos técnicos.
4.10.5 Audiências públicas
No que se refere à melhoria de capacitação pessoal, foram elencadas
A realização de audiência pública no processo de licenciamento confi-
a necessidade de realização de atividades como:
gura uma etapa em que a comunidade pode se manifestar a respeito do
empreendimento ou atividade objeto do Licenciamento Ambiental. Regula- • Capacitação técnica continuada;
mentada pela Resolução Conama nº 9/1987 {BRASIL, 1987 #676}, a audiên- • Mapeamento de competências e níveis de conhecimento dos
cia pública pode ser solicitada para empreendimentos cujo licenciamento técnicos para levantamento das principais deficiências profissionais
ambiental é subsidiado por EIA/Rima, devendo sua ocorrência estar sujeita a e proposição de plano de capacitação individual;
determinação do Ibama, caso o órgão julgue ser necessária, ou por solicita-
ção de entidade civil, do Ministério Público ou de 50 ou mais cidadãos. • Levantamento de boas práticas do licenciamento ambiental
realizado em outros países, para troca de conhecimentos;
Para os processos de licenciamento ambiental conduzidos pelo Ibama,
o calendário das audiências públicas está disponível desde 2003, contendo o • Uniformização do conhecimento entre os técnicos, por meio de
edital de chamamento e informações sobre o empreendedor. pode ser con- cursos de capacitação em áreas básicas de grande utilização pelos
sultado através do site do Ibama (http://www.ibama.gov.br/licenciamento/). analistas ambientais como geoprocessamento, estatística, análise
de risco e qualidade de água;
4.10.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de
• Avaliações internas das atividades desenvolvidas com elaboração de
licenciamento ambiental
artigos técnicos referentes ao conhecimento adquirido e
De acordo com o levantamento de informações in loco, foram relatadas metodologia utilizada em processos de licenciamento ambiental, a
pela equipe técnica do Ibama como principais dificuldades encontradas no fim de disponibilizá-los em banco de soluções ou boas práticas, para
processo de licenciamento ambiental federal: que o conhecimento e experiência adquiridos pelos técnicos não se
• Apresentação pelo empreendedor de estudos ambientais mal percam com o seu desligamento do Ibama.
elaborados, necessitando de solicitação de informações
complementares ou elaboração de novos estudos, o que, 4.10.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
consequentemente, traz maior morosidade na análise dos Para a transição do licenciamento ambiental aos estados e municípios
processos; licenciadores, o Ibama cumpre as diretrizes definidas pela Lei Complementar
• Evasão de corpo técnico devido à busca por melhores salários, Federal nº 140/2011 (BRASIL, 2011g), podendo haver definição de responsa-
principalmente em outros órgãos públicos; bilidade para o licenciamento, pelo Ibama, em casos subjetivos. Desde a vi-
IBAMA
• Infraestrutura incipiente, principalmente de transporte para gência da referida lei, a competência do Ibama para o licenciamento de em-
atendimento às vistorias técnicas; preendimentos não ocorre apenas em razão da abrangência do seu impacto
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 203
ambiental. Mesmo que a atividade tenha potencial poluidor nacional ou regio- 4.10.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
nal o Ibama não tem competência para licenciar, a não ser que esteja confi-
No que se refere à melhor forma de arranjo institucional para garantir
gurada uma das hipóteses previstas nas alíneas do inciso XIV do art. 7º da LC
a manutenção do PNLA em funcionamento diante de mudanças na TI ou na
nº 140/2011 (BRASIL, 2011g), que estabelece apenas o critério de localiza-
gestão do órgão, foi sugerido pela equipe do Ibama o estabelecimento de
ção e tipologia da atividade.
acordos de cooperação entre o MMA e os órgãos ambientais estaduais, com
Além da definição da competência federal, unicamente pela localiza- definição de contrapartidas, como fornecimento de rede on-line, computado-
ção do empreendimento, o Ibama pode licenciar empreendimentos com ca- res e mesas, capacitação profissional, realização de amplo trabalho de gestão
racterísticas especiais, como os de caráter militar, os que manipularem ma- continuada e elaboração de convênios e instrumentos formais em que se
teriais radiativos ou utilizarem energia nuclear. aponte e descreva de forma clara as atividades a serem realizadas para ma-
A Dilic pode direcionar processos de licenciamento de baixo e médio nutenção das informações disponibilizadas no Portal. Além disso, foi sugerido
grau de impacto aos Núcleos de Licenciamento Ambiental localizados nos a disponibilização no PNLA de documentos e estudos ambientais, e informa-
estados, ficando sob responsabilidade da Dilic o licenciamento de empreen- ções acerca dos processos em andamento para acompanhamento da trami-
dimentos de elevada abrangência de impacto ou interferência política. tação em tempo real.
IBAMA
MARANHÃO 4.11
No estado do Maranhão, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Tabela 4.32 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
Recursos Naturais (Sema/MA) é o órgão responsável pelo licenciamento rizações para intervenção ambiental no estado do Maranhão.
ambiental e pela coordenação do Sistema Estadual de Meio Ambiente do
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
Maranhão. Além da Sema/MA, o Sistema é composto pela Câmara Estadual
Proíbe a derrubada de
de Compensação Ambiental (Ceca) e pelos Conselhos Estaduais de Recursos Lei Estadual nº 4.734, de 18
palmeira de babaçu e dá (MARANHÃO, 1986).
Hídricos (Conerh) e Meio Ambiente (Consema). de junho de 1986.
outras providências.
A Sema/MA subdivide-se em três secretarias adjuntas, a saber: Se- Institui o Código de Proteção
cretaria Adjunta de Licenciamento, Secretaria Adjunta de Recursos Ambien- de Meio Ambiente e dispõe
sobre o Sistema Estadual
tais e Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Sustentável. Além de contar Lei Estadual nº 5.405, de 8
de Meio Ambiente e o uso (MARANHÃO, 1992).
com as secretarias adjuntas, é formada por uma Assessoria de Planejamento de abril de 1992.
adequado dos recursos
e cinco superintendências responsáveis pela aplicação dos instrumentos de naturais do estado do
gestão ambiental: a Superintendência de Desenvolvimento e Educação Am- Maranhão.
biental, Superintendência de Gestão Ambiental, Superintendência de Monito- Decreto Estadual nº 13.494,
Regulamenta o Código de
de 12 de novembro de (MARANHÃO, 1993).
ramento e Controle da Qualidade Ambiental, Superintendência de Recursos Proteção do Meio Ambiente.
1993.
Hídricos, Superintendência de Fiscalização e Defesa dos Recursos Naturais
Dispõe sobre o
(SEMA/MA, 2014b). licenciamento ambiental
A obtenção in loco das informações referentes ao processo de licen- dos empreendimentos de
Resolução Consema nº 2,
carcinicultura na zona costeira (MARANHÃO, 2004a).
ciamento ambiental no estado do Maranhão ocorreu por meio de entrevista de 28 de abril de 2004.
e demais áreas propícias
com Hulgo Rocha e Silva, Supervisor de Avaliação Ambiental Estratégica; no território do estado do
Diego Lima Matos, Supervisor de Riscos Ambientais; Cláudia Cristina Ewer- Maranhão.
ton Dominice, Supervisora de Gestão do Manejo e Uso de Flora e Floresta; e Dispõe sobre a Política
Kiara Mesquita de Azevedo, Analista Ambiental da Superintendência de Re- Estadual de Recursos
Lei Estadual nº 8.149, de 15 Hídricos, o Sistema de
cursos Hídricos, conforme informações apresentadas na Tabela 4.32. de junho de 2004. Gerenciamento Integrado de
(MARANHÃO, 2004c).
Recursos Hídricos, e dá outras
4.11.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental providências.
Durante o levantamento prévio de informações, realizado por meio Cria o Cadastro de Atividade
de consulta ao site da Sema/MA (http://www.sema.ma.gov.br/paginas/ Florestal, composto pelo
Cadastro de Exploradores e
view/Default.aspx), sobre o processo de licenciamento ambiental no esta- Consumidores de Produtos
do do Maranhão, foram identificados os instrumentos legais/normativos Lei Estadual nº 8.598, de 4 Florestais do Estado do
(MARANHÃO, 2004b).
apresentados na Tabela 4.32. Ressalta-se que este levantamento não es- de maio de 2007. Maranhão (Ceprof/MA) e pelo
gota o universo de normas utilizadas para os processos de licenciamento e Sistema de Comercialização
e Transporte de Produtos
autorizações para intervenção ambiental, podendo existir outros não aponta- Florestais (Sisflora/MA), e dá
dos neste relatório. outras providências.
206 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.32 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Maranhão. (Cont.)
Tabela 4.32 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- • Licença Prévia (LP);
rizações para intervenção ambiental no estado do Maranhão. (Cont.)
• Licença de Instalação (LI);
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA • Licença de Operação (LO);
Disciplina os procedimentos • Licença Ambiental de Regularização (LAR);
administrativos e técnicos do
Portaria Sema nº 51, de 16 Licenciamento Ambiental da
• Licença Única Ambiental (LUA);
(MARANHÃO, 2014a).
de junho de 2014. Indústria de Madeira no estado • Licença Única Ambiental de Regularização (Luar);
do Maranhão, e dá outras
providências. • Renovação de Licença de Operação (RenLO);
• Renovação de Licença Única Ambiental (ReLUA);
Durante a visita ao órgão ambiental, identificou-se o Decreto Estadual
nº 13.494/1993 (MARANHÃO, 1993) e a Portaria Sema/MA nº 13/2013 (MA- • Dispensa do Licenciamento Ambiental;
RANHÃO, 2013d) como os principais instrumentos norteadores do processo • Licença Prévia para Perfuração (LPper);
de enquadramento dos empreendimentos no licenciamento ambiental no • Licença Prévia de Produção para Pesquisa (LPpro);
Maranhão, sendo que as demais normas apresentadas na Tabela 4.32 estão • Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos (ODU);
associadas, direta ou indiretamente, aos processos de licenciamento e auto-
• Outorga Preventiva (OUP);
rizações para intervenção ambiental no estado.
• Perfuração de Poço (PP);
Segundo levantamento in loco, estão em revisão as Portarias Sema/
MA nº 13/2013 (MARANHÃO, 2013d), nº17/2011 (MARANHÃO, 2011a) e nº • Renovação de Outorga (ROU);
74/2013 (MARANHÃO, 2013a). • Alteração de Outorga (AOU);
• Transferência de Outorga (TOU);
Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis
de licenciamento ambiental • Dispensa de Outorga (DOU);
• Locação da Área de Reserva Legal;
O potencial poluidor de cada tipologia é enquadrado nos níveis Baixo,
Médio e Alto, conforme fixado no Decreto Estadual nº 13.494/1993 (MARA- • Autorização de Supressão da Vegetação (ASV);
NHÃO, 1993). O porte é classificado entre Mínimo, Pequeno, Médio e Grande • Autorização de Queima Controlada (AQC);
e os parâmetros para a definição variam de acordo com as características • Autorização para Utilização de Matéria-Prima Florestal (AUMPF);
próprias dos grupos de tipologia (MARANHÃO, 1993). As definições do refe- • Autorização para Corte de Árvores Isoladas (Acai);
rido decreto são elencadas para efeito de cálculo da cobrança de taxa de
análise do requerimento de licenças e autorizações ambientais. • Autorização de Crédito de Reposição Florestal (ACRF);
• Autorização para Abertura de Picada (AAP).
4.11.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
intervenção ambiental Os instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental existentes no estado do Maranhão, os prazos de validade e a situ-
Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção am- ação em que são emitidos ou requeridos são apresentados na Tabela 4.33,
biental de empreendimentos ou atividades no estado do Maranhão podem
MARANHÃO
conforme informações extraídas do site da Sema/MA, da Lei Estadual nº
ocorrer por meio dos seguintes instrumentos: 5.405/1992 (MARANHÃO, 1992), da Portaria Sema nº 13/2013 (MARA-
• Autorização Ambiental (AA); NHÃO, 2013d), que define os prazos de validade das Licenças Ambientais
• Licença Ambiental Única (LAU); Rurais e segundo levantamento realizado in loco.
208 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.33 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Maranhão e seus respectivos prazos de validade.
(LPpro).
Ato administrativo por meio do qual a Sema/MA dispensa o licenciamento ambiental, de acordo
Dispensa do Licenciamento Ambiental
com as características e peculiaridades das atividades e empreendimentos em função do porte e Não se aplica.
(DLA.).
potencial poluidor/degradador (MARANHÃO, 2014c).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 209
Tabela 4.33 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Maranhão e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Ato administrativo que não confere direito de uso de recursos hídricos e mediante o qual o
Órgão Gestor do Meio Ambiente e Recursos Naturais reserva a vazão passível a ser outorgada,
Outorga Preventiva (OUP). 3 anos, podendo ser renovada.
possibilitando ao investidor o planejamento do(s) empreendimento(s) que necessite(m)
desse(s) recurso(s) (MARANHÃO, 2011b).
Documento emitido pela Sema, após constatação do cumprimento das normas legais
Perfuração de Poço (PP). pertinentes, pelo qual o interessado se habilita a executar a perfuração e construção de poço 1 ano.
tubular profundo, por meio de autorização para perfuração.
Ato administrativo mediante o qual a Órgão Gestor do Meio Ambiente e Recursos Naturais
A outorga de direito de recursos hídricos
pode renovar o direito de uso de recurso hídrico, observadas as normas, critérios e prioridades
Renovação de Outorga (ROU). pode ser renovada por igual período à
de uso do recurso hídrico, mantidas as mesmas condições da outorga anterior (MARANHÃO,
outorga original.
2011b).
A Sema/MA a pedido do requerente ou por interesse da administração pública pode alterar as
Não altera o prazo de validade da outorga
Alteração de Outorga (AOU). condições estabelecidas no ato de outorga, mediante preenchimento de formulário específico
original válida.
(MARANHÃO, 2011b).
O outorgado pode requerer à Sema/MA a transferência de sua outorga, mantendo as condições
Não altera o prazo de validade da outorga
Transferência de Outorga (TOU). do ato original, inclusive quanto ao prazo, estando sujeita à aprovação da Sema/MA mediante
original válida.
preenchimento de formulário específico (MARANHÃO, 2011b).
Ato administrativo mediante o qual o Órgão Gestor do Meio Ambiente e Recursos Naturais
De acordo com o cronograma de
faculta ao outorgado o direito de uso de recurso hídrico, por prazo determinado, nos termos
Dispensa de Outorga (DOU). instalação ou de operação da atividade,
e nas condições expressas no respectivo ato e no termo de compromisso e responsabilidade
sendo válida em geral por 3 anos.
específico (MARANHÃO, 2011b).
Área com cobertura de vegetação nativa, sem prejuízo da aplicação das normas sobre as Áreas
Locação da Área de Reserva Legal. de Preservação Permanente (APPs), de acordo com os percentuais definidos pela legislação Não se aplica.
vigente (MARANHÃO, 2013d).
Retirada de vegetação para uso alternativo do solo tanto de domínio público como de domínio
Autorização de Supressão da Vegetação 2 anos, podendo ser revalidada por igual
privado, com ou sem rendimento de material lenhoso (MARANHÃO, 2013d). Segundo
(ASV). espaço de tempo.
levantamento in loco, sua obtenção está associada ao processo de requerimento da LUA.
MARANHÃO
tecnológica, em áreas com limites físicos previamente definidos.
autorização.
Autorização para Utilização de Matéria- Prima Autorização para aproveitamento de matéria-prima florestal ainda não utilizada e/ou excedente,
1 ano, não podendo ser renovada.
Florestal (AUMPF). oriunda de ASV.
210 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.33 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Maranhão e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Realizada via Documento de Origem Florestal (DOF), reconhece que o empreendedor possui
Autorização para Crédito de Reposição Válida até se exaurirem os créditos de
crédito de reposição florestal. Esse crédito é o volume excedente de matéria-prima florestal
Florestal (ACRF) reposição.
resultante de plantio devidamente comprovado perante órgão ambiental competente.
Picadas são caminhos abertos na vegetação nativa, necessários à realização de trabalhos
relacionados a levantamento topográfico, cadastral, pesquisa, implantação de trilhas para
Autorização para Abertura de Picada (AAP). 1 ano.
atividades das tipologias de ecoturismo, colocação de cerca, coleta de amostras de solo,
geofísica terrestre, entre outras.
4.11.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental gência, a Sema/MA entra em contato com os órgãos intervenientes per-
tinentes por carta-consulta, questionando o órgão quanto à sua
No estado do Maranhão, o processo licenciamento ambiental, as
concordância com o projeto proposto pelo empreendedor. O contato en-
concessões de autorização de intervenção florestal e de outorga de direito
tre a Sema/MA e os órgãos intervenientes geralmente se passa durante
de uso de recursos hídricos são requeridos a partir do Sistema Informatiza-
a análise do requerimento de LP e licenças de regularização de empreen-
do de Gerenciamento de Licenciamentos e Autorizações (Sigla), em balcão
dimentos existentes.
único on-line. Entretanto, os procedimentos não são integrados, ou seja,
para cada um dos processos definidos há a criação de um número de pro- Processos de licenciamento e autorizações para intervenção
tocolo diferente e a análise de cada um se passa em diferentes superinten- ambiental de atividades não pertencentes ao grupo
dências, a saber: Superintendência de Licenças Ambientais, Superinten- agrossilvipastoril
dência de Recursos Florestais e Superintendência de Recursos Hídricos,
respectivamente. O empreendedor que deseja realizar os processos de licenciamento e
autorizações para intervenção ambiental da atividade que pretende exercer
Empreendimentos agrossilvipastoris são uma exceção, pois tanto o deve, primeiramente, verificar se o licenciamento ambiental pode ser munici-
licenciamento ambiental quanto autorizações de intervenção florestal são pal. A Resolução Consema nº 3/2013 (MARANHÃO, 2013b) define os crité-
processados pela Superintendência de Recursos Florestais, sendo o procedi- rios básicos e as tipologias de atividades sujeitas ao licenciamento ambiental
mento de emissão de outorga de direito de uso de recursos hídricos analisa- promovidas pelos municípios. Caso a atividade a ser licenciada se encontre
dos também pela Superintendência de Recursos Hídricos. Portanto, em se neste anexo e o município esteja habilitado para realizar o licenciamento, o
tratando do grupo agrossilvipastoril, o processo é integrado para o licencia- empreendedor deve dirigir-se ao órgão ambiental municipal.
mento ambiental e intervenção florestal, e não integrado para outorga de di-
Caso a tipologia da atividade que deseja empreender não se encontre
reito de uso de recursos hídricos.
MARANHÃO
A primeira etapa para iniciar os processos de licenciamento e autori- • realizar a inscrição no Cadastro Ambiental Rural (CAR), em se
zações para intervenção ambiental do empreendimento é verificar se o em- tratando de imóvel rural;
preendimento se encontra listado no Anexo I da Portaria Sema nº 9/2014 • cumprir a legislação ambiental e normas em vigor.
(MARANHÃO, 2014c). Caso esteja, o empreendimento é dispensado da rea-
lização do processo de licenciamento ambiental e deve emitir a declaração de Segundo levantamento in loco e de acordo com a Portaria Sema nº
Dispensa do Licenciamento Ambiental (DLA) devido ao seu potencial polui- 9/2014 (MARANHÃO, 2014c), o processo de obtenção da DLA será futura-
dor/degradador reduzido. Atualmente, o processo de requerimento de DLA é mente incorporado ao Sigla.
iniciado de forma presencial. O empreendedor deve se dirigir à área de proto- A entrada, tramitação, realização de procedimentos técnicos e admi-
colo da Sema/MA, preencher o requerimento-padrão e fornecer ao órgão os nistrativos, e a comunicação dos atos de todo e qualquer processo de licen-
seguintes documentos: ças ambientais, outorgas de direito do uso da água e autorizações de inter-
• Cópia da identidade do representante legal ou procurador; venção florestal são feitos exclusivamente em meio eletrônico, por meio do
• Cópia do CPF do representante legal ou procurador; Sigla. Portanto, para iniciar o processo, o empreendedor deve acessar o en-
dereço (http://sigla.sema.ma.gov.br/sigla/index.jsf).
• Cópia do contrato social e do comprovante de inscrição e de
situação cadastral no CNPJ, para pessoa jurídica, quando for o caso; Na página do Sigla, estão disponíveis:
• Cópia da Procuração, caso houver. • Relação de todas as tipologias passíveis de licenciamento;
Além de estar listado no Anexo I da referida portaria, as atividades e • Checklist dinâmico e atualizado, na qual o empreendedor pode
empreendimentos devem preencher os seguintes requisitos: certificar-se sobre a documentação necessária para o processo de
• projetar obra ou empreendimento considerando as legislações licenciamento ambiental, outorga do direito de uso da água ou
aplicáveis e Normas Brasileiras de Referência (NBR) que regularem recursos florestais;
a matéria, em especial as que abordam a armazenagem ou • Módulo empreendedor;
destinação dos resíduos sólidos e o tratamento dos efluentes • Requerimento on-line;
gasosos;
• Legislações afins nas esferas federal e estadual;
• não interferir em Área de Preservação Permanente (APP);
• Termos de referência;
• adquirir a Outorga Preventiva (OUP) ou Outorga de Direito de Uso
dos recursos hídricos (ODU) ou Dispensa de Outorga (DOU) no • Acompanhamento de processos on-line;
órgão ambiental competente, quando for o caso; • Processo digitalizado;
• A destinação final de resíduos sólidos, o lançamento de efluentes, • Confirmação de validade de processos e licenças on-line;
a geração de emissões atmosféricas, ruídos e radiações não • Emissão de licenças.
ionizantes devem atender aos padrões estabelecidos na legislação
ambiental vigente; O uso do Sigla é feito mediante cadastro prévio do empreendedor e
consultor técnico responsável pelos estudos ambientais. O empreendedor,
• o transporte, o beneficiamento, o comércio, o consumo e o
para solicitar e acompanhar os requerimentos de Licenciamento Ambiental,
armazenamento de produtos florestais de origem nativa (matérias-
deve acessar o “Módulo Empreendedor” na página do Sigla e efetuar o regis-
MARANHÃO
primas provenientes da exploração de florestas ou outras formas
tro de primeiro acesso utilizando o CPF (SEMA/MA, 2014a).
de vegetação nativa devem ser realizados mediante licença
eletrônica obrigatória - Documento de Origem Florestal (DOF), de A outorga de direitos de uso dos recursos hídricos está vinculada à
acordo com a legislação ambiental vigente; obtenção de licença ambiental junto ao órgão estadual competente, quando
212 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
necessária (MARANHÃO, 2004c). Os prazos de vigência das outorgas de di- • Perfuração de Poço (PP);
reito de uso de recursos hídricos são fixados em razão da natureza e do porte • Outorga de Direito de Uso (ODU);
do empreendimento, considerando, quando for o caso, o período de retorno
• Renovação de Outorga (ROU);
do investimento, e são limitados ao prazo máximo de 35 anos, renovável,
sendo que esse prazo pode ser modificado por solicitação dos comitês de • Alteração de Outorga (AOU);
bacia hidrográfica (MARANHÃO, 2011b). • Transferência de Outorga (TOU);
No caso da natureza do empreendimento, os limites de prazos são • Dispensa de Outorga (DOU).
(MARANHÃO, 2011b): Caso o empreendimento necessite de requerimento de alguma das
• Para empreendimentos objeto da outorga, quando a finalidade seja modalidades de outorga, o empreendedor deve requerer o certificado o quan-
abastecimento público para consumo humano ou dessedentação to antes, já que o certificado é necessário para a continuidade do processo de
animal: até 6 anos; licenciamento. O procedimento para requerimento das modalidades de outor-
• Para empreendimentos objeto da outorga, para outra finalidade ou ga deve ser realizado por meio de entrega de documentos físicos na sede da
usos diversos: até 3 anos. Sema/MA, uma vez que ainda não pôde ser integrado ao Sigla.
A autorização para supressão de vegetação, quando couber, deve ser
No caso do porte do empreendimento, os limites de prazos são (MA-
apresentada previamente à concessão da licença. A seguir, a relação dos ti-
RANHÃO, 2011b):
pos de autorizações de Supressão de Recursos Florestais vigentes (MARA-
• Para início da implantação do empreendimento objeto da outorga: NHÃO, 2013d):
até 2 anos;
• Locação da Área de Reserva Legal (ARL);
• Para conclusão da implantação do empreendimento projetado: até • Autorização de Supressão da Vegetação (ASV);
6 anos;
• Autorização de Queima Controlada (ALA);
• Para vigência da outorga de direito de uso: até 35 anos.
• Autorização para Utilização de Matéria-Prima Florestal (AUMPF);
Na hipótese de a atividade ainda não se encontrar em funcionamento
• Autorização para Corte de Árvores Isoladas (ACAI);
e for passível de licenciamento ambiental, é obrigatória, primeiro, a solicita-
ção da outorga preventiva, para posterior solicitação de licença prévia (MA- • Autorização para Crédito de Reposição Florestal (ACRF);
RANHÃO, 2011b). • Autorização para Abertura de Picada (AAP).
Nos processos de licenciamento e autorizações para intervenção am- O órgão ambiental pode realizar vistorias técnicas no local onde o em-
biental de atividades que se encontram consolidadas, é obrigatória, primeiro, preendimento será realizado, em quaisquer das modalidades de licença am-
a apresentação da outorga para efetivação do licenciamento ambiental na biental, de acordo com decisão do técnico responsável pelo processo.
unidade de licenciamento ambiental do órgão gestor (MARANHÃO, 2011b). A equipe técnica da Sema/MA analisa os documentos e o estudo am-
Nas situações em que já exista a obra de captação, o empreendedor biental protocolados, além das informações colhidas durante eventual vistoria
deve se cadastrar e solicitar a autorização de uso da água (MARANHÃO, técnica no local e emite Parecer Técnico que decide quanto ao deferimento
2011b). ou não do pedido de licença ambiental. Caso a decisão seja positiva, o Supe-
MARANHÃO
A licença ambiental é expedida pela Sema/MA com observância dos sigla/pages/public/checklist.jsf) encontra-se disponível a listagem da docu-
critérios fixados na Lei Estadual nº 5.405/1992 (MARANHÃO, 1992) e demais mentação necessária por grupo de tipologias, dentro de cada modalidade de
legislações pertinentes e em conformidade com o planejamento e zoneamen- licença, por exemplo: documentação do empreendedor, documentação do
to ambientais. O empreendedor ou seu representante legal deve retirá-la no imóvel, anuência do município, documentos sobre recursos hídricos, docu-
Setor de Protocolo da Sema/MA. Após a retirada da licença ambiental a ima- mentos específicos, estudos ambientais, documentação cartográfica, Cadas-
gem digital do certificado de licença é disponibilizada no site do órgão am- tro Técnico Federal de Instrumentos de Defesa Ambiental e ART do respon-
biental. sável pelos estudos ambientais, entre outros.
O eventual indeferimento da solicitação de licença ambiental deve ser Para iniciar o processo de licenciamento ambiental ordinário, o em-
devidamente instruído com o Parecer Técnico do órgão ou entidade compe- preendedor deve requerer a Licença Prévia (LP). Como estudo ambiental,
tente, pelo qual se dá conhecimento do motivo do indeferimento. Cabe recur- nessa fase, pode ser requerida a elaboração de EIA/Rima. A Sema/MA é
so à Sema do indeferimento do pedido de licenciamento, no prazo máximo de competente para analisar e aprovar o EIA/Rima e definir as condições e
10 dias, cabendo à autoridade julgadora prazo idêntico para decidir. Da deci- critérios técnicos para sua elaboração, a serem fixados normativamente
são proferida cabe recurso no prazo de 10 dias, que a encaminha ao Conse- pelo Consema, observadas as normas gerais previstas pela União (MARA-
ma, junto com o respectivo processo, para julgamento em igual prazo. NHÃO, 1992).
O ato que deferir ou indeferir licença ambiental deve ser motivado Os estudos de impacto ambiental abrangem, entre outros, os seguin-
dando ciência pessoal ou através de carta com aviso de recebimento ao inte- tes itens:
ressado, sem prejuízo da publicação do ato, pago pelo interessado, no Diário • Diagnóstico ambiental;
Oficial do Estado, e em um periódico de grande circulação ou local, conforme • Descrição da ação proposta e suas alternativas;
modelo aprovado pelo Consema.
• Identificação, análise e previsão dos impactos significativos,
Apesar de não se encontrar regulamentada em instrumentos legais, a positivos e negativos.
Licença Ambiental Única (LAU), procedimento simplificado de licenciamento
Para fins de elaboração do EIA/Rima é levada em consideração a com-
ambiental, é aplicada a empreendimentos de pequeno potencial de impacto plexidade de cada tipo de obra ou atividade assemelhada ou conexa, obser-
ambiental, respaldado pelas Resoluções Conama nº 279/2001 {BRASIL, vando os seguintes critérios (MARANHÃO, 1993):
2001 #537} e nº 377/2006 (BRASIL, 2006b), que preveem o procedimento
simplificado para licenciamento ambiental de empreendimentos de geração • O potencial de impacto das ações a serem levadas a efeito nas
de energia elétrica de pequeno impacto ambiental e sistemas de esgotamen- diversas fases de realização do empreendimento, em geral definido
to sanitário, respectivamente. Ainda assim, a licença pode ser aplicada a pela tipologia da atividade;
outros empreendimentos que apresentam pequeno impacto ambiental. Por- • O porte do empreendimento, que pode ser caracterizado pela área
tanto, sugere-se que o empreendedor que pretende exercer uma atividade de de implantação, a extensão, o custo financeiro, a intensidade de
impacto ambiental reduzido procure orientação na Sema/MA para obter infor- utilização dos recursos ambientais;
mação se seu empreendimento pode ser licenciado com a LAU. Em caso • A situação da qualidade ambiental da provável área de influência,
afirmativo, o empreendedor pode efetuar o processo através do Sigla, provi- determinada por sua fragilidade ambiental, seu grau de saturação
denciando os documentos requeridos.
MARANHÃO
em relação a um ou mais poluentes e seu estágio de degradação.
Para empreendimentos passíveis do processo de licenciamento ordi- Os projetos de empreendimentos, obras e atividades assemelhadas
nário, o empreendedor deve enviar documentos no formato PDF, via Sigla, ou conexas, sujeitos ao EIA/Rima, se dividem pela complexidade, da seguinte
para a obtenção das licenças. No site do Sigla (http://sigla.sema.ma.gov.br/ forma:
214 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
O processo de requerimento das licenças ambientais rurais é realizado O grau de impacto das atividades cuja tipologia pertence ao grupo
pelo empreendedor através do Sigla. As licenças ambientais rurais têm prazo agrossilvipastoril é avaliado mediante o enquadramento das atividades nas Ta-
de validade de 4 anos. belas IV, V e VI do Decreto Estadual nº 13.492/1993 (MARANHÃO, 1993) que
apresenta a classificação segundo o potencial poluidor: Baixo, Médio e Alto.
Para efeito de regularidade ambiental, os empreendimentos agrossil-
vipastoris ficam obrigados ao cumprimento da legislação florestal e de recur- O empreendedor rural deve apresentar o Requerimento da Licença
sos hídricos, devendo, sempre que solicitado pela fiscalização ambiental, Ambiental, acompanhado dos documentos e estudo(s) ambiental (is) perti-
apresentar, entre outros, os documentos abaixo relacionados: nente(s), dando a devida publicidade.
• comprovação de regularidade da área de reserva legal e servidões Os estudos ambientais necessários para o Licenciamento Ambiental
florestais ou ambientais, quando for o caso; devem ser proporcionais ao porte e à fase do empreendimento agrossilvipas-
• autorização para supressão de vegetação, quando couber; toril, obedecendo às seguintes situações:
• outorga de uso de recursos hídricos, quando for o caso. • Licenciamento preventivo: RVA – Relatório de Viabilidade
Ambiental (área para desmatamento ≤ 1.000 hectares) e Epia/
A supressão de vegetação nativa é vinculada à concessão da Licença
Rima (área para desmatamento > 1.000 hectares) – Licença:
Única Ambiental (LUA). No caso de deferimento do processo é emitida a LUA
LUA;
e a Autorização para Supressão de Vegetação (ASV). Para ASV o interessado
deve apresentar o Projeto de Exploração Florestal (PEF). • Licenciamento corretivo: PBR – Plano Básico de Regularização
(área para regularização ≤ 1.000 hectares) e PRA – Plano de
A supressão de vegetação nativa em Área de Preservação Permanen-
Regularização Ambiental (área para regularização > 1.000
te (APP) somente ocorre nas hipóteses de utilidade pública, de interesse so-
hectares) – Licença: Luar.
cial ou de baixo impacto ambiental previsto na legislação ambiental vigente.
Para os casos em que houver ampliação de atividade, deve ser apre-
O enquadramento dos empreendimentos e tipologias pertencentes ao
sentado um único documento contemplando dois estudos, obedecendo às
grupo agrossilvipastoril a serem licenciados será de competência da Superin-
situações descritas na Tabela 4.35.
tendência de Recursos Florestais. A classificação segundo o porte é feita
mediante o enquadramento dos empreendimentos na Tabela III do Decreto Tabela 4.35 Estudos ambientais e situação do empreendimento rural para obtenção da
Estadual nº 13.492/1993 (MARANHÃO, 1993). LUA.
O Anexo VII da Portaria nº 13/2013 (MARANHÃO, 2013d) também SITUAÇÃO DO EMPREENDIMENTO RURAL RVA Epia/Rima PBR PRA
apresenta a classificação dos empreendimentos segundo o porte, conforme Área a ser destinada para uso alternativo do
solo < 1.000 hectares e área em uso para X X
a Tabela 4.34.
licenciamento ambiental < 1.000 hectares.
Tabela 4.34 Classificação dos empreendimentos, segundo o porte, no estado do Área a ser destinada para uso alternativo do
Maranhão. solo < 1.000 hectares e área em uso para X X
licenciamento ambiental > 1.000 hectares.
PORTE ÁREA DE EXPLORAÇÃO Área a ser destinada para uso alternativo do
Mínimo < 1 hectare solo > 1.000 hectares e área em uso para X X
licenciamento ambiental < 1.000 hectares.
MARANHÃO
Pequeno 1-10 hectares
Área a ser destinada para uso alternativo do
Médio 11-500 hectares solo > 1.000 hectares e área em uso para X X
Grande >500 hectares licenciamento ambiental > 1.000 hectares.
216 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Para áreas que apresentam passivos ambientais que necessitem de prevê a implantação de projeto agrossilvipastoril que dependa de
recuperação deve-se apresentar o Projeto de Recomposição de Área Degra- conversão de floresta ou outra forma de vegetação nativa para uso
dada e Alterada (Prada) vinculado ao estudo ambiental corretivo de solicita- alternativo do solo em área acima de 1.000 ha, ou menor, se possuir
ção da Licença Única Ambiental de Regularização (Luar). importância significativa do ponto de vista ambiental;
Para obter a Licença Única Ambiental (LUA), o empreendedor deve • Plano Básico de Regularização (PBR): regularização de área já
apresentar documentos administrativos e técnicos, conforme Anexo IV da cultivada de até 1.000 ha;
Portaria nº 13/2013 (MARANHÃO, 2013d). Dos documentos administrativos, • Plano de Regularização Ambiental (PRA): regularização de área já
pode-se destacar os listados abaixo. cultivada acima de 1.000 ha;
• Página inteira original da publicação no Diário Oficial do Estado e em • Inventário Florestal quando estiver prevista Supressão Vegetal;
periódico de grande circulação ou local do pedido da licença única • Projeto de Recomposição de Área Degradada e Alterada (Prada), se
ambiental (LUA) (após protocolar a documentação na Sema); for o caso.
• Tratando-se de empreendimento agrossilvipastoril de significativo Para os casos em que se tratar de regularização do empreendimento,
impacto ambiental localizado na Zona de Amortecimento (ZA) de devem ser apresentados os documentos obedecendo às situações descritas
unidade de conservação (UC), a licença única ambiental (LUA) só é na Tabela 4.36.
concedida após autorização do órgão responsável pela
administração da unidade de conservação; Tabela 4.36 Situação do empreendimento a ser regularizado e estudos ambientais.
Será observada a exigência do Estudo Prévio de Impacto Ambiental e • Tratando-se de empreendimento agrossilvipastoril de significativo
respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Epia/Rima) quando o licencia- impacto ambiental, localizado na Zona de Amortecimento de
mento implicar na implantação de projeto agrossilvipastoril com conversão Unidade de Conservação, a Licença Única Ambiental de
de floresta ou outra forma de vegetação nativa para uso alternativo do solo Regularização (Luar) só é concedida após Autorização do Órgão
em área acima de 1.000 ha, ou menor, se for verificado que possui importân- responsável pela administração da Unidade de Conservação;
cia significativa em termos da conservação da biodiversidade, conforme ma- • Certificado de regularidade no CTF/Ibama de atividades
nifestação da Superintendência de Biodiversidade e Áreas Protegidas. potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras de recursos naturais
A Sema/MA, antes de emitir os Termos de Referência (TR) do Epia/ condizente com o empreendimento a ser licenciado. No caso de
Rima, consulta, formalmente, o órgão responsável pela administração da Uni- haver supressão vegetal, deve-se apresentar o CTF contemplando
dade de Conservação Federal quanto à necessidade e ao conteúdo exigido de na categoria Uso de Recursos Naturais a “exploração econômica da
estudos específicos relativos a impactos do empreendimento na Unidade de madeira, lenha e subprodutos florestais”;
Conservação e na respectiva Zona de Amortecimento , o qual se manifestará • Certidão imobiliária, emitida pelo Cartório de Registro de Imóveis,
no prazo máximo de 15 dias úteis, contados do recebimento da consulta. constando a Averbação de Reserva Legal à margem da inscrição de
matrícula do imóvel;
Caso o empreendedor não concorde com a exigência do Epia/Rima,
deve apresentar comprovações técnicas que demonstrem que a atividade • Outorga de uso da água (quando couber).
não causa significativa degradação ao meio ambiente. Caso seja mantida a Documentos técnicos para obtenção de Luar:
necessidade de apresentação do Epia/Rima, é cobrada a sua apresentação.
• Número de Registro do Cadastro Ambiental Rural (CAR), somente
Se for comprovado o baixo impacto da atividade proposta, os autos devem
após implantação no estado;
ser encaminhados ao Consema com a indicação da dispensa, para decisão
final sobre a obrigatoriedade ou dispensa do Epia/Rima. • Plano Básico de Regularização (PBR): regularização ambiental de
empreendimento agrossilvipastoril de porte médio, bem como de
O Epia e o respectivo Rima estão acessíveis ao público, permanecen- porte grande de até 1.000 ha;
do uma cópia à disposição para consulta dos interessados na Biblioteca da
Sema/MA. • Plano de Regularização Ambiental (PRA): regularização de área
cultivada acima de 1.000 ha;
Para obter a Licença Única Ambiental de Regularização (Luar), o em-
• Inventário florestal, quando estiver prevista supressão vegetal;
preendedor deve apresentar diferentes documentos técnicos e administrati-
vos, conforme Anexo V da Portaria nº 13/2013 (MARANHÃO, 2013d). • Projeto de Recomposição de Área Degradada e Alterada (Prada),
se for o caso.
Documentos administrativos para obtenção de Luar:
Para obter a Renovação da Licença Única Ambiental (ReLUA), o em-
• Requerimento-padrão modelo Sema; preendedor deve apresentar documentos técnicos e administrativos, confor-
• página inteira original da publicação no Diário Oficial do Estado me Anexo VI da Portaria nº 13/2013 (MARANHÃO, 2013d). Dos documentos
(DOE) e em periódico de grande circulação ou local do pedido da administrativos, destacam-se:
Licença Única Ambiental da Regularização (Luar) (após protocolar a
MARANHÃO
• Requerimento-padrão modelo Sema, devidamente preenchido e
documentação na Sema); assinado;
• Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) atualizado, emitido • página inteira original da publicação no Diário Oficial do Estado
pelo Incra; (DOE) e em periódico de grande circulação ou local do pedido de
218 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Renovação da Licença Única Ambiental (LUA) (após protocolar a O setor técnico da Superintendência de Recursos Florestais faz a
documentação na Sema/MA); análise dos esclarecimentos e complementações apresentados e emis-
• Certificado de regularidade no CTF/Ibama de atividades são de parecer técnico conclusivo. O não cumprimento da solicitação de
potencialmente poluidoras e/ou utilizadoras de recursos naturais, esclarecimentos e complementações necessários ao processo de Licen-
condizente com o empreendimento a ser licenciado; ciamento Ambiental, no prazo de 120 dias contados da ciência pelo re-
querente, implica no arquivamento do pedido de Licença Ambiental Rural.
• Outorga de uso da água, quando couber; O cumprimento desses esclarecimentos e complementações deve ser
• Cópia da Licença Única Ambiental (LUA), com anexos. feito perante o Setor de Protocolo da Sema/MA, não sendo aceito o cum-
Dos documentos técnicos, destaca-se: primento parcial.
• Relatório de Desempenho Ambiental (RDA) do empreendimento O arquivamento não impede a apresentação de novo Requerimento de
rural licenciado, com ênfase no cumprimento das condicionantes Licença Ambiental Rural, que deve obedecer aos procedimentos estabeleci-
da Licença Única Ambiental (LUA). dos na legislação e na Portaria nº 13/2013 (MARANHÃO, 2013d), mediante
novo pagamento de análise.
A Renovação da Licença Única Ambiental (ReLUA) deve ser requerida
com antecedência mínima de 120 dias do encerramento de seu prazo de va- Os processos de Licenciamento Rural, após trâmite interno, que inclui
lidade, fixado na respectiva Licença, ficando automaticamente prorrogado a realização de vistoria técnica (a critério do(s) técnico(s) da Sema responsá-
até a manifestação definitiva da Sema. vel (eis) pela análise do processo) e/ou análise da documentação e estudo
ambiental, parecer técnico e, quando couber, jurídico, são submetidos à deci-
Na Renovação da Licença Única Ambiental (ReLUA) é exigida a apre- são do Superintendente de Recursos Florestais e homologação do Secretário
sentação de Relatório de Desempenho Ambiental (RDA), com ênfase no de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais para deliberação definitiva
cumprimento das medidas de controle ambiental e condicionantes e mapa quanto à emissão da Licença Ambiental.
indicando as alterações que eventualmente tenham ocorrido na área, ambos
acompanhados de ART devidamente quitada. Constatada a ocorrência de infração ambiental no empreendimento
rural a ser licenciado é promovida sua apuração imediata, mediante processo
Para Autorizações de Desmate o limite do prazo para a solicitação da administrativo próprio. Verificada a existência de débitos ambientais penden-
sua revalidação é de no máximo 12 meses após o vencimento, com a apre- tes, em nome do requerente, pessoa física ou jurídica, ou de seus antecesso-
sentação de laudo técnico comprovando a área efetivamente convertida. res, o processo de Licenciamento Ambiental tem seu trâmite suspenso até a
Há, então, a análise pelo setor técnico da Superintendência de Recur- regularização do respectivo débito.
sos Florestais dos documentos e estudos ambientais apresentados e a reali- Far-se-á o deferimento ou indeferimento do pedido de Licença, dando
zação de vistorias técnicas, quando necessárias. A lista de checagem de a devida publicidade. Quando da não concessão da Licença Ambiental reque-
documentos para uso do protocolo consta no Anexo II da Portaria nº 13/2013 rida, a Sema oficia o indeferimento, contendo as justificativas técnicas e/ou
(MARANHÃO, 2013d). legais pertinentes ao caso. Cabe recurso administrativo à Sema, no prazo
Caso necessário, há solicitação de esclarecimentos e complementa- máximo de 20 dias.
ções pela Superintendência de Recursos Florestais, uma única vez, mediante Da decisão proferida pela Sema/MA cabe recurso no prazo de 20 dias,
parecer técnico, em decorrência da análise dos documentos e estudos am- improrrogáveis, a contar do recebimento da respectiva notificação, que é en-
MARANHÃO
bientais apresentados, podendo haver a reiteração da solicitação caso os caminhado ao Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema) junto com o
esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios ou decor- processo correspondente para julgamento. Da decisão do Consema não cabe
rentes de fatos novos. mais recurso administrativo.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 219
A Sema/MA pode realizar vistorias de campo sempre que julgar ne- A Figura 4.11 apresenta o macrofluxo geral para os processos de li-
cessárias para verificação das informações declaradas e acompanhamento cenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimen-
dos compromissos assumidos. tos ou atividades de competência do estado do Maranhão.
MARANHÃO
220
(Início)
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
ambiental Federal
NÃO
(Empreendedor)
Dispensado do Solicitar à SEMA
licenciamento SIM declaração de
ambiental Dispensa do Licenciamento
estadual? Ambiental (DLA)
NÃO
(Empreendedor)
Efetuar cadastro na
página do SIGLA
(Empreendedor) Utiliza
Requerer modalidade de SIM recursos
outorga à SEMA hídricos?
NÃO
(Empreendedor)
Atividade Inscrever
Agorssilvipastoril? SIM empreendimento no
Cadastro Ambiental
Rural (CAR)
(SEMA)
NÃO Enquadramento dos
empreendimentos
agrossilvipastoris
(Empreendedor)
Passível de Apresentar
intervenção florestal/ SIM
autorização previamente
ambiental? à concessão da licença
Projeto com
conversão de floresta
NÃO ou outra forma de NÃO
vegetação nativa?
Licenciamento SIM
1 NÃO
Simplificado? RVA, ou EPIA/RIMA;
Outros documentos,
conforme Anexo IV,
Uso alternativo do
NÃO da Portaria nº 13/2013.
SIM
solo em área acima
de 1.000 ha?
(Empreendedor)
Protocolar SIM
documentos à SEMA Aprovar a (Empreendedor)
Protocolar
via SIGLA em PDF para (Empreendedor) localização,
obtenção de Licença instalação e
SIM documentação para
Elaborar EPIA/RIMA
Ambiental Única (LAU) operação? obtenção da Licença
Única Ambiental (LUA)
Legenda de símbolos
NÃO
(SEMA) (SEMA)
Análise da Análise dos
Início ou fim do processo documentação (Empreendedor) documentos e estudos
Solicitar à SEMA ambientais
Licença Única apresentados e
Procedimento do órgão (SEMA)
Ambiental de realização de vistorias
técnicas, se necessárias
Regularização (LUAR)
Emissão de Parecer vide Anexo II da Portaria
Técnico nº 13/2013
Procedimento do empreendedor
(SEMA)
Solicitação de
Decisão ou condição (Empreendedor)
esclarecimentos e
LAU NÃO
complementações
concedida? Interpor recurso, mediante parecer técnico
caso conveniente
Informação ou documento gerado ou utilizado
SIM
(Empreendedor) (Empreendedor)
outro(s) processo(s) inserido(s)
Solicitar à SEMA
Licença Única
Publicar a
concessão de LUA
SIM
LUA
deferida? estado do Maranhão, com
Ambiental (ReLUA)
NÃO
licenciamento ambiental, intervenção
Conector lógico de rotina
(Empreendedor)
florestal e outorga de direito de uso de
recursos hídricos não integrados.
Interpor recurso,
Somador de processos caso conveniente
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 221
2 3
1
(Empreendedor) (Empreendedor)
(Empreendedor) Protocolar documentos
Protocolar documentos Protocolar documentos
à SEMA via SIGLA em à SEMA via SIGLA em
à SEMA via SIGLA em PDF para obtenção de
PDF para obtenção de PDF para obtenção de
Licença de Instalação Licença de Operação
Licença Prévia (LP) (LI) (LO)
(SEMA) (SEMA)
Processo Análise do Processo Análise do Processo
com EIA/
RIMA?
(SEMA)
Emissão de Parecer (SEMA)
Técnico Emissão de Parecer
SIM Técnico
(SEMA)
Avaliação do LI (Empreendedor)
NÃO Interpor recurso, LO (Empreendedor)
potencial de impacto, porte concedida?
caso conveniente concedida? NÃO Interpor recurso,
do empreendimento
caso conveniente
e situação da qualidade
ambiental da área
SIM
de influência SIM
(Empreendedor)
(SEMA ou CONSEMA) Publicar a (Empreendedor)
Decisão sobre a concessão da LI Publicar a
convocação de concessão da LO
Audiência Pública
3
(Empreendedor)
Solicitação de
Audiência
NÃO Renovação da LO (RenLO)
Pública
convocada?
NÃO
SIM
Houve demanda
NÃO
na audiência
pública?
SIM
(Empreendedor)
Protocolar os novos Legenda de símbolos
estudos/documentos
Procedimento do órgão
(SEMA)
Análise da documentação
Procedimento do empreendedor
(SEMA)
Emissão de Parecer
Decisão ou condição
Técnico
Informação ou documento gerado ou utilizado
(Empreendedor)
LP
concedida?
NÃO Interpor recurso, Procedimento do empreendedor/órgão com Figura 4.11 Macrofluxo dos processos
caso conveniente
outro(s) processo(s) inserido(s) de licenciamento e autorizações para
SIM
intervenção ambiental no estado do
MARANHÃO
Procedimento do empreendedor com
(Empreendedor)
Publicar a outro(s) processo(s) inserido(s) Maranhão, com licenciamento
concessão da LP
ambiental, intervenção florestal e
Conector lógico de rotina
outorga de direito de uso de recursos
2
Somador de processos hídricos não integrados. (Cont.)
(Início)
NÃO
Dispensado do
licenciamento SIM Fim de processo
ambiental
estadual?
NÃO
(Empreendedor)
Inscrever
empreendimento no
Cadastro Ambiental Rural (CAR)
Projeto com
conversão de floresta
ou outra forma de NÃO
vegetação
nativa?
SIM
Uso alternativo do
NÃO RVA, ou EPIA/RIMA;
solo em área acima
Outros documentos,
de 1.000 ha?
conforme Anexo IV,
da Portaria nº 13/2013.
SIM
Aprovar a (Empreendedor)
(Empreendedor) localização. Protocolar
SIM documentação para
Elaborar EPIA/RIMA instalação e
operação? obtenção da Licença
Única Ambiental (LUA)
PBR, ou PRA;
Outros documentos,
NÃO conforme Anexo IV,
da Portaria nº 13/2013.
(Empreendedor)
Protocolar
Regularizar
SIM documentação para
localização, instalação e
obtenção da Licença
operação?
Única Ambiental de
Legenda de símbolos Regularização (LUAR)
NÃO
NÃO
4.11.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Na página da Sema/MA há um link de informações sobre taxas e
de licenciamento ambiental multas. As multas devem ser pagas por meio de Documento de Arrecadação
de Receitas Estaduais (Dare). É possível baixar o Dare no site da Sema/MA.
Com a finalidade de possibilitar o conhecimento sobre o licenciamento
de atividades e empreendimentos, os segmentos sociais interessados podem Na página do Sigla é possível fazer consulta pública com o número do
consultar o EIA/Rima e demais estudos ambientais de empreendimentos processo e o número da licença ou autorização.
licenciados ou em processo de licenciamento ambiental. No levantamento Atualmente, os autos de infração não estão disponíveis para consulta
prévio de informações no site da Sema/MA, foi identificado que o EIA/Rima e no site da Sema/MA e consultas a esses processos devem ser realizadas a
demais estudos ambientais não estão disponíveis para download. partir de solicitação ao órgão ambiental. Segundo levantamento in loco,
encontra-se em desenvolvimento um sistema que permitirá a consulta ao
É possível visualizar a listagem dos Estudos Ambientais por empre- público externo e aos técnicos às informações dos autos de infração.
endimento/atividade/tipo de licença no ícone “checklist” da página do Si-
As informações relativas ao licenciamento ambiental como legislação
gla.
pertinente; municípios licenciadores no MA; requerimento de abertura de
O Epia e o respectivo Rima estão acessíveis ao público, permanecendo processo; modelos de TRs para elaboração dos estudos ambientais, entre
uma cópia à disposição para consulta dos interessados na Biblioteca da outras, podem ser obtidos por meio do site da Sema/MA, conforme lista de
Sema/MA. links disponibilizada na Tabela 4.37.
MARANHÃO
224 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.37 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Maranhão.
Prazos para concessão de licenças ambientais. Não disponível para consulta no site da Sema/M.14 -
http://www.sema.ma.gov.br/pdf/
Resolu%C3%A7%C3%A3o%20003-13_
Norma sobre municipalização do Página de identificação da Resolução Consema nº 3/2013 - Define os critérios básicos e as
CONSEMA_Define%20crit%C3%A9rios%20
licenciamento ambiental. tipologias das atividades sujeitas ao Licenciamento Ambiental promovido pelos municípios.
b%C3%A1sicos%20Licenciamento%20
Ambiental%20Municipal.pdf
14
A Lei Estadual nº 5405/1992 define que as Licenças Ambientais serão outorgadas por prazo determinado, mas não o define. A Portaria Sema nº 13/2013 define os prazos de validade das Licenças Ambientais Rurais.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 225
A necessidade de capacitação foi um fator muito enfatizado pelos 4.11.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
MARANHÃO
representantes da Sema/MA, que afirmam haver necessidade de programas Durante a visita à Sema/MA foi sugerido que a melhor forma de arran-
de capacitação contínua e de reciclagem para os seus técnicos ambientais jo institucional para garantir a manutenção das informações disponibilizadas
nas áreas de gerenciamentos de resíduos sólidos, efluentes líquidos, no PNLA seria a criação de uma Portaria no órgão ambiental estadual, que
emissões atmosféricas, ruídos e produção de poluentes. disciplinasse a utilização do portal pelos seus técnicos ambientais, deixando
226 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
bem claro a quem pertence essa responsabilidade, para que essa responsa- das em todo o País, guardadas as especificidades de cada unidade federativa,
bilidade possa ser devidamente repassada com a saída eventual desse pro- informação que poderia ser futuramente disponibilizada no PNLA. Outra su-
fissional. gestão foi a automação de certos processos administrativos de responsabili-
Outro instrumento legal necessário para manter a relevância do portal dade dos órgãos licenciadores como da emissão de certidões de dispensa do
é a criação de uma Resolução Conama que responsabilize o órgão ambiental licenciamento ambiental.
estadual a manter o PNLA atualizado, caso haja mudanças legais pertinentes Quanto ao conteúdo que constará no PNLA, os integrantes da Sema/
ao licenciamento ambiental estadual. MA sugeriram que fossem incluídas informações quanto ao porte dos empre-
Durante o levantamento de informações in loco também foi sugerido endimentos, além das características já disponibilizadas normalmente como
que as condicionantes ambientais mínimas e as tipologias de empreendimen- razão social, nome-fantasia, nome do proprietário, coordenadas geográficas
tos sujeitos ao licenciamento ambiental fossem regulamentadas e padroniza- e status do processo de licenciamento ambiental.
MARANHÃO
MATO GROSSO 4.12
No estado de Mato Grosso, a Secretaria do Meio Ambiente (Sema/ • Superintendência de Mudanças Climáticas e Biodiversidade, respon-
MT) é o órgão responsável pelo licenciamento ambiental. No nível de decisão sável pela execução da Política Nacional de Mudanças Climáticas no
colegiada há o Conselho Estadual de Meio Ambiente (Consema/MT) e o estado, do Programa de Projetos de Redd+, pela gestão das unida-
Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Cehidro). des de conservação estaduais e controle das atividades utilizadoras
dos recursos da fauna;
A Lei Complementar Estadual nº 214/2005 (MATO GROSSO, 2005)
marcou a transformação da Gestão Ambiental de Mato Grosso com a criação • Superintendência de Educação Ambiental, responsável por imple-
da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema/MT) e extinção da Funda- mentar a Política Estadual de Educação Ambiental no estado, pro-
ção Estadual do Meio Ambiente (Fema). Posteriormente, a Lei Complementar mover e supervisionar as atividades, projetos e programas de edu-
Estadual nº 522/2013 (MATO GROSSO, 2013) modificou a estrutura da secre- cação ambiental e estabelecer parcerias com órgãos e entidades
taria. afins;
A nova estrutura da Sema/MT permitiu que temas como a biodiversi- • Superintendência de Geoinformação e Monitoramento Ambiental,
dade ganhassem maior destaque, ganhando status de Superintendência, responsável por definir e implementar um sistema de indicadores
ambientais, supervisionar a implementação do monitoramento
subdividida em coordenadorias e gerências. As Leis Complementares Esta-
ambiental da Sema, divulgar as informações e os indicadores
duais nº 264/2006 (MATO GROSSO, 2006a) e nº 522/2013 (MATO GROSSO,
ambientais produzidos e monitorados pela Sema e administrar o
2013), criadas ao longo do tempo, determinam a existência de 10 superin-
banco de imagens;
tendências:
• Superintendência de Regularização Ambiental, responsável por
• Superintendência de Relacionamento e Atendimento ao Cidadão,
supervisionar e executar o licenciamento ambiental de propriedades
responsável pelo atendimento aos clientes, acompanhamento dos
rurais;
processos e apoio às unidades regionais;
• Superintendência de Base Florestal, responsável por supervisionar a
• Superintendência de Normas do Meio Ambiente, responsável pela
execução das ações referentes à política florestal do estado e emitir
atualização dos instrumentos legais e procedimentos administrativos
autorizações para: atividades florestais, queima controlada e controle
e jurídicos; da movimentação dos produtos e subprodutos florestais.
• Superintendência de Infraestrutura, Mineração, Indústria e Serviços,
Quanto à estrutura de atendimento espacial no estado de Mato Gros-
responsável pelo licenciamento de atividades dos grupos de
so, a Sema/MT conta com 11 unidades regionais para facilitar o acesso do
infraestrutura, mineração, industrial e serviços;
público aos processos de licenciamento e autorizações para intervenção am-
• Superintendência de Recursos Hídricos, responsável por promover o biental nos municípios de Alta Floresta, Aripuanã, Barra do Garças, Cárceres,
controle das atividades que demandam a utilização de recursos Guarantã do Norte, Juara, Juína, Rondonópolis, Sinop, Tangará da Serra e Vila
hídricos, na forma do regulamento, e emissão da outorga de direito Rica.
de uso dos recursos hídricos de domínio do estado;
O levantamento in loco das informações referentes ao processo de
• Superintendência de Fiscalização, responsável pela fiscalização flo- licenciamento ambiental no estado de Mato Grosso foi realizado mediante
restal e de unidades de Conservação (UC), da pesca e de empreen- entrevista com Maria de Fátima Cardoso, Analista Ambiental da Sema/MT,
dimentos; conforme informações apresentadas na Tabela 4.38.
228 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.12.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental Tabela 4.38 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
rizações para intervenção ambiental no estado de Mato Grosso. (Cont.)
Durante o levantamento prévio de informações, realizado por meio de
consulta ao site da Sema/MT (http://www.SEMA/MT.mt.gov.br/), sobre o INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
processo de licenciamento ambiental no estado, foram identificados os
Dispõe sobre os critérios para a
instrumentos legais/normativos apresentados na Tabela 4.38. Ressalta-se Resolução Consema/MT
descentralização do licenciamento (MATO GROSSO,
que este levantamento não esgota o universo de normas utilizadas para os nº 4, de 21 de fevereiro
ambiental para os municípios e dá 2008a).
de 2008.
processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, outras providências.
podendo existir outros não apontados neste relatório. Cria o Programa de Legalização
Lei Complementar Ambiental Rural e disciplina
Tabela 4.38 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- Estadual nº 327, de 22 as etapas do processo de
(MATO GROSSO,
rizações para intervenção ambiental no estado de Mato Grosso. 2008b).
de agosto de 2008. licenciamento ambiental de
imóveis rurais.
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
Define as atividades, obras e
Lei Complementar Dispõe sobre o Código Estadual empreendimentos que causam
Estadual nº 38, de 21 de do Meio Ambiente e dá outras (MATO GROSSO, 1995). ou possam causar impacto
novembro de 1995. providências. ambiental local, fixa normas
gerais de cooperação técnica
Lei Complementar Altera o Código Estadual do
(MATO GROSSO, entre a Secretaria de Estado
Estadual nº 232, de 21 Meio Ambiente e dá outras do Meio Ambiente (Sema) e
2005a).
de dezembro de 2005. providências. Prefeituras Municipais nas ações
Resolução Consema nº
Disciplina os procedimentos administrativas decorrentes
85, de 24 de setembro (MATO GROSSO, 2014).
Instrução Normativa técnicos e administrativos de do exercício da competência
(MATO GROSSO, de 2014.
Sema/MT nº 1, de 6 de licenciamento ambiental das comum relativas à proteção das
2007b). paisagens notáveis, à proteção
julho de 2007. propriedades rurais no estado de
Mato Grosso. do meio ambiente, ao combate
à poluição em qualquer de suas
Relaciona os documentos formas em conformidade com
necessários para instruir os o previsto na Lei Complementar
projetos de Licenciamento Federal nº 140/2011 e dá outras
Ambiental Único, Plano de providências.
Exploração Florestal, Plano de
Portaria Sema/MT nº
Manejo Florestal Sustentado Durante a visita ao órgão ambiental foram identificadas as Leis Com-
de Uso Múltiplo, Averbação de (MATO GROSSO,
99, de 20 de agosto de plementares Estaduais nº 38/1995 (MATO GROSSO, 1995), nº 232/2005
Reserva Legal de Propriedades 2007a).
2007. (MATO GROSSO, 2005a) e nº 327/2008 (MATO GROSSO, 2008b); a Portaria
Intactas, Projeto de Plantio
Florestal, Levantamento Sema nº 99/2007 (MATO GROSSO, 2007a); e as Resoluções Consema nº
Circunstanciado e Plano de 4/2008 (MATO GROSSO, 2008a) e nº 85/2014 (MATO GROSSO, 2014) como
Corte a serem protocolados na
Secretaria de Estado do Meio os principais instrumentos norteadores do processo de licenciamento am-
Ambiente. biental no estado, sendo que as demais normas apresentadas na Tabela 4.38
MATO GROSSO
232/2005 (MATO GROSSO, 2005a); e as Leis Estaduais nº 233/2005 (MATO • Licença Prévia (LP);
GROSSO, 2005b), nº 7.862/2002 (MATO GROSSO, 2002) e nº 8.791/2007 • Licença de Instalação (LI);
(MATO GROSSO, 2007c). • Licença de Operação (LO);
As informações sobre o processo de licenciamento ambiental, levan- • Licença de Operação Provisória (LOP);
tadas por meio do site da Sema/MT e da legislação ambiental do estado de • Autorização de Desmatamento;
Mato Grosso, conforme normas listadas e referenciadas na Tabela 4.38, es-
• Autorização de Exploração (Autex);
tão em conformidade com os procedimentos adotados pelos técnicos da
Sema/MT e foram validadas durante a consulta in loco. • Autorização para Plano de Corte Seletivo
• Autorização para Plano de Corte Final;
Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis de licen-
• Autorização de Queima Controlada (AQC);
ciamento ambiental
• Autorização de Exploração Florestal (AEF)
No estado de Mato Grosso, de acordo com a Lei Estadual nº 8.791/2007
• Outorga de direito de uso dos recursos hídricos;
(MATO GROSSO, 2007c), os empreendimentos são classificados de acordo
com o porte em: Mínimo, Pequeno, Médio, Grande ou Excepcional. No Decre- • Cadastro de captação insignificante;
to Estadual nº 7.007/2006 (MATO GROSSO, 2006b), os empreendimentos • Dispensa para uso de água de chuva;
são classificados de acordo com o nível de poluição e/ou degradação em: • Declaração de atividade não passível de licenciamento ambiental;
Pequeno, Médio e Grande. • Revalidação de LO.
4.12.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para Os instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção
intervenção ambiental ambiental existentes no estado de Mato Grosso, os prazos de validade e a
situação em que são emitidos ou requeridos são apresentados na Tabela
Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção am-
4.39, conforme informações extraídas do site da Sema/MT, do Decreto Esta-
biental de empreendimentos ou atividades no estado de Mato Grosso podem
dual nº 336/2007 (MATO GROSSO, 2007d), do Decreto Estadual nº 8.188/2006
ocorrer por meio dos seguintes instrumentos:
(MATO GROSSO, 2006c) e da Lei Complementar Estadual nº 232/2005 (MATO
• Licença Ambiental Única (LAU); GROSSO, 2005a).
Tabela 4.39 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Mato Grosso e seus respectivos prazos de validade.
MATO GROSSO
É concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando
sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental, devendo ser observados
Mínimo de 3 e máximo de 4 anos,
Licenciamento Ambiental: os planos municipais, estaduais e federais de uso dos recursos naturais e estabelecendo
podendo ser renovada uma única vez.
os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua
implementação.
230 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.39 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Mato Grosso e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
É concedida após cumpridas todas as exigências feitas por ocasião da expedição da LI,
Licença de
autorizando o início do empreendimento ou atividade licenciada e o funcionamento de seus Máximo de 6 anos.
Operação (LO).
equipamentos de controle ambiental, de acordo com o previsto nas licenças LP e LI.
Dispensa para uso de água de chuva. Concedida para usuários que acumulam água pluvial em açudes, por exemplo. Não se aplica.
Tabela 4.39 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Mato Grosso e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
4.12.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental possui 11 unidades regionais, espalhadas pelo estado de Mato Grosso. O
empreendedor deve se informar sobre a localização da unidade regional que
No estado de Mato Grosso, o licenciamento ambiental não é integrado
realiza o licenciamento ambiental em seu município, em geral a regional mais
com a solicitação de outorga de direito de uso de recursos hídricos ou de
próxima. Para iniciar o processo de licenciamento, o empreendedor pode
intervenção florestal. Assim sendo, mesmo que os pedidos desses processos
consultar o site da Sema/MT (http://www.sema.mt.gov.br/), em busca de
sejam realizados em um balcão único do setor de protocolo da Sema/MT, os
checklist com os documentos a serem apresentados pela tipologia da
diferentes processos são encaminhados para diferentes superintendências e
atividade que se planeja realizar. Caso o empreendedor não encontre
equipes distintas. Os processos de outorga de direito de uso de recursos
informações elucidativas no site da superintendência, deve se dirigir até a
hídricos são analisados pela Superintendência de Recursos Hídricos e os sede da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema/MT), ou unidade
processos de intervenção florestal seguem para a Superintendência de Base regional responsável pela sua região, e buscar a seção de protocolo, na
Florestal (MATO GROSSO, 2013). O processo de licenciamento ambiental de Superintendência de Relacionamento e Atendimento ao Cidadão (Surac).
empreendimentos e atividades é realizado pela Superintendência de
Infraestrutura, Mineração, Indústria e Serviços (MATO GROSSO, 2013). Na Surac o empreendedor é orientado quanto aos documentos
necessários para a abertura do protocolo de pedido da licença ambiental.
Cabe ressaltar que para realizar os processos de licenciamento e au- Uma vez protocolados os documentos ocorre análise técnica das
torizações para intervenção ambiental de propriedades rurais, o empreende- características de porte e potencial poluidor da atividade e a consequente
dor deve realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR) antes de prosseguir com decisão quanto ao tipo de estudo ambiental a ser elaborado. O empreendedor
o licenciamento ambiental de sua atividade, sendo o CAR essencial para a é notificado do tipo de estudo ambiental e tem acesso ao Termo de Referência
abertura de processo de licenciamento. O manual do processo de realização (TR) do estudo. Pode haver vistoria no empreendimento, de acordo com sua
do CAR está disponível no site da Sema/MT (http://www.sema.mt.gov.br/ tipologia e por decisão do técnico responsável pelo processo, geralmente
car/public/Manual.pdf). ocorrendo nos requerimentos de Licença Prévia (LP) e Licença de Operação
Primeiramente, o empreendedor deve se informar se o município onde (LO).
será realizada a atividade a ser regularizada é habilitado a realizar o processo Outra providência a ser tomada pelo empreendedor é a publicação do
de licenciamento ambiental e se as características de impacto e de porte da requerimento de licença ambiental no Diário Oficial do Estado (DOE) e em
MATO GROSSO
atividade podem ser licenciadas pelo município. jornal de grande circulação. Os comprovantes de publicação de requerimento
Caso o empreendimento se localize em município não habilitado a são necessários para o correto andamento do processo.
processar o licenciamento ambiental ou se o porte e a tipologia não possibilita Durante a análise dos documentos do processo de licenciamento
o licenciamento ambiental municipal, o processo deve ser estadual. A Sema/MT ambiental, de acordo com a localização pretendida para o empreendimento e
232 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
com a sua tipologia, a Sema/MT solicita anuência de certos intervenientes do de empreendimentos mais complexos, que apresentam maiores potencial
licenciamento ambiental. No estado de Mato Grosso, os intervenientes que poluidor e porte. O TR necessário para a elaboração dos estudos ambientais,
devem se posicionar positivamente quanto a processos de licenciamento no caso de EIA/Rima, é elaborado pela Sema/MT e encaminhado ao
ambiental geralmente são o ICMBio e a Funai. empreendedor.
Uma vez elaborado o estudo ambiental requerido pela Sema/MT, o Em processos de LP, pode haver ocorrência de audiência pública. Se-
empreendedor deve protocolá-lo na Surac. Com os documentos protocolados, gundo levantamento in loco, todos os processos que requerem elaboração de
o estudo ambiental e as eventuais observações da vistoria são objeto de EIA/Rima têm a realização de audiência pública, mas processos de licencia-
análise da equipe técnica da Sema/MT. A equipe responsável pela elaboração mento com outros tipos de estudo ambiental também podem ter audiência,
do Parecer Técnico, que decide quanto ao deferimento ou indeferimento do caso haja mobilização da sociedade civil.
pedido de licença, pode ser formada por analistas ambientais de diversas
Outra particularidade de processos de LP com EIA/Rima é que, após a
áreas de formação – análise multidisciplinar, de acordo com a natureza do
audiência pública e a emissão do Parecer Técnico, o projeto é encaminhado
empreendimento, seu porte e grau de impacto.
também ao Consema/MT. Diante do conselho, o empreendedor realiza uma
O Parecer Técnico, uma vez emitido, segue para revisão e assinatura apresentação sucinta do projeto e do empreendimento para análise do
do Superintendente e pelo Coordenador da área, exceto quando se trata de Consema/MT. Após a apresentação, os conselheiros votam, referendando ou
pedido de Licença Prévia (LP), que segue para revisão e assinatura do não a licença emitida pela Sema/MT. A seguir, o Consema/MT elabora uma
Secretário Adjunto e pelo Superintendente. Caso a licença seja devidamente resolução que publica a decisão no DOE. No caso de empreendimentos de
concedida, é responsabilidade da Sema/MT a publicação da concessão no geração de energia, após a emissão da LP e análise do Consema, o processo
DOE. As unidades regionais da Sema/MT realizam a análise de processos de segue para a Assembleia Legislativa Estadual para ser referendado.
licenciamento ambiental em sua jurisdição mas, uma vez emitido o Parecer
A outorga de direito do uso de recursos hídricos superficiais e a auto-
Técnico, este é enviado à sede da Sema/MT, para ser revisado e assinado
rização de intervenção florestal, quando necessárias, devem ser devidamente
pelos responsáveis. Por esse motivo, as licenças ambientais concedidas são
requeridas pelo empreendedor, no mais tardar durante o processo de LP, já
emitidas na sede da Sema/MT, podendo ser enviadas à unidade regional mais
que o comprovante de autorização ambiental e a portaria de outorga, já emi-
próxima do empreendedor, se este solicitar.
tidos, são documentos obrigatórios para apresentação no requerimento de LI.
Atividades que têm caráter provisório devem obter a Licença de Para captação de recursos hídricos subterrâneos, o usuário deve solicitar a
Operação Provisória (LOP). A função da LOP se assemelha à de autorizações autorização de perfuração de poço com ainda mais antecedência, já que a
ambientais em outros entes federativos. Os documentos necessários para a autorização é necessária para solicitar a outorga de direito do uso de recursos
realização de LOP diferem de acordo com a natureza do empreendimento e o hídricos subterrâneos.
checklist pode ser consultado no site da Sema/MT ou na Surac da unidade
Com o vencimento da LP e o fim da fase de planejamento do empre-
regional responsável.
endimento, o empreendedor deve requerer a Licença de Instalação (LI). O
Os outros empreendimentos licenciados pela Sema/MT devem realizar empreendedor deve se dirigir à sede da Sema/MT ou à unidade regional que
o processo ordinário de licenciamento ambiental, que se inicia com o atende a seu município e requerer a abertura do protocolo do processo. O
requerimento de Licença Prévia (LP). Os estudos ambientais que podem ser empreendedor deve protocolar todos os documentos requeridos, inclusive a
requeridos no processo de obtenção de LP são o Relatório Ambiental comprovação do atendimento às condicionantes da LP, o projeto de engenha-
MATO GROSSO
Simplificado (RAS) ou o Estudo de Impacto Ambiental, com o seu Relatório ria e o detalhamento do Plano de Controle Ambiental (PCA), caso o processo
de Impacto Ambiental (EIA/Rima). O primeiro é requerido de empreendimentos de LP tenha requerido a elaboração de RAS; ou o Plano Básico Ambiental
que não apresentam grande impacto ambiental, combinado ao porte. O (PBA), caso o processo de LP tenha requerido EIA/Rima, em consonância
segundo estudo ambiental é mais abrangente e aprofundado, sendo requerido com a análise realizada anteriormente.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 233
O PCA é o documento por meio do qual o empreendedor apresenta os condicionantes da LI e o Plano de Monitoramento Ambiental (PMA). Após a
planos e projetos capazes de prevenir e/ou controlar os impactos ambientais análise da documentação e das observações obtidas durante vistoria técnica,
decorrentes da instalação e da operação do empreendimento para o qual quando for o caso, é emitido Parecer Técnico que decide quanto ao
está sendo requerida a licença. deferimento ou não da LO.
Será realizada a análise técnica dos documentos, podendo haver vis- A Sema/MT estipula os prazos de análise para emissão de licenças
toria técnica. Com base na análise das informações disponibilizadas, o técni- ambientais em acordo com a Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL,
co ambiental responsável pelo processo emite parecer que decide quanto ao 1997 #7}. Assim, o prazo de análise de licenças ambientais que não
deferimento ou não da LI. envolvem EIA/Rima é de até 6 meses, e de até 12 meses para licenças
ambientais que envolvem análise de EIA/Rima.
A Licença de Operação (LO) deve ser requerida pelo empreendedor
para autorizar o início do funcionamento da atividade. O procedimento de A Figura 4.12 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
obtenção da LO é similar ao da LI, diferindo quanto aos documentos a serem licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
apresentados pelo empreendedor, para dar seguimento ao processo de ou atividades de competência do estado de Mato Grosso.
análise. O empreendedor deve apresentar comprovação do atendimento às
MATO GROSSO
(Início)
1
234
Procedimentos de licenciamento
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
(Empreendedor)
Publicar pedido da
Licença Prévia (LP)
no DOE e em
Pode ser (Empreendedor) jornal de grande
licenciado pelo SIM Procurar o órgão circulação
município? ambiental municipal
Anteprojeto de (Empreendedor)
NÃO Controle Ambiental; Protocolar o
RCA; e requerimento de
Outros documentos LP e documentos
(Empreendedor) segundo Portaria
Solicitar ao SEMA Não Estadual nº 129/1996
a declaração de passível de (SEMA)
SIM (SEMA) Requerimento de
empreendimento não licenciamento Análise da
passível de ambiental? ocumentação posicionamento dos
licenciamento ambiental intervenientes pertinentes
NÃO (SEMA)
Realização de
vistoria técnica
Empreendimento SIM
em área rural?
Processo
com
EIA/RIMA?
NÃO (Empreendedor) SIM
Realizar o CAR
(Empreendedor)
Protocolar
solicitação junto a
Superintendência
da SEMA NÃO Audiência
correspondente à pública
atividade a ser realizada?
NÃO
licenciada
SIM
(Empreendedor)
Apresentar Houve
Uso dos
requerimento junto SIM demanda na
recursos NÃO
à Superintendência audiência
hídricos?
de Recursos pública?
Hídricos
NÃO
(SEMA)
Análise do estudo SIM
ambiental
(Empreendedor) (SEMA)
Apresentar Análise da nova
Autorização/ requerimento junto
exploração SIM documentação
à Superintendência
florestal? de Gestão
Florestal
(SEMA)
NÃO
Análise do EIA/RIMA
(SEMA) (SEMA)
Emissão do Emissão do
Parecer Técnico Parecer Técnico
(Empreendedor) (CONSEMA)
Publicar pedido da Elaboração de
Licença de Operação Resolução
Provisória (LOP) CONSEMA que
no DOE e em torna pública a
jornal de grande decisão do conselho
circulação
Legenda de símbolos
(Empreendedor)
Início ou fim do processo Protocolar o
requerimento de LP (Empreendedor)
LOP e NÃO
concedida? Interpor recurso,
documentos caso conveniente
Procedimento do órgão
(SEMA) SIM
(Empreendedor)
Análise da
Procedimento do empreendedor documentação e
Requerimento de
(SEMA)
posicionamento dos
estudos Publicação da
intervenientes pertinentes
ambientais concessão da LP
Decisão ou condição
2 3
(Empreendedor) (Empreendedor)
Publicar pedido da Publicar pedido da
Licença Prévia (LI) Licença Prévia (LO)
no DOE e em no DOE e em
jornal de grande jornal de grande
circulação circulação
(SEMA) (SEMA)
Emissão de Parecer Emissão de Parecer
Técnico Técnico
LI (Empreendedor) LO (Empreendedor)
NÃO concedida? NÃO Interpor recurso,
concedida? Interpor recurso,
caso conveniente caso conveniente
SIM
SIM
(SEMA)
(SEMA) Publicação da
Publicação da concessão da LO
concessão da LI
(Empreendedor)
3 Solicitação da
renovação da LO
Legenda de símbolos
Procedimento do órgão
Procedimento do empreendedor
Decisão ou condição
MATO GROSSO
no estado de Mato Grosso:
Procedimento do empreendedor com
outro(s) processo(s) inserido(s)
procedimento com licenciamento
ambiental, intervenção florestal e
Conector lógico de rotina outorga de direito de uso de recursos
Somador de processos hídricos não integrados. (Cont.)
236 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.12.4 Levantamento de links de informações sobre o processo pode ser realizada mediante consulta ao Sistema Integrado de Monitoramento
de licenciamento ambiental e Licenciamento Ambiental (Simlam), que dispõe informações no link “Buscar
Processo” do menu de navegação do Sistema. Outra função do Simlam é o
Com a finalidade de possibilitar o conhecimento sobre as atividades e
registro das coordenadas geográficas dos empreendimentos, havendo,
empreendimentos, os segmentos sociais interessados podem consultar o EIA/
portanto, registro da localização de atividades, empreendimentos e imóveis
Rima e demais estudos ambientais de empreendimentos licenciados ou em
rurais.
processo de licenciamento ambiental no site da Sema/MT: (http://www.SEMA/
MT.mt.gov.br/) (item Licenciamento/subitem Avaliação de Impacto Ambiental/ As informações relativas ao licenciamento ambiental como legislação
EIA-Rima em fase de análise e/ou Consulta de Rima). Outro local de consulta ao pertinente; municípios licenciadores em Mato Grosso; requerimento de
EIA/Rima de empreendimentos que estão em processo de licenciamento é a abertura de processo; modelos de TRs para elaboração dos estudos
biblioteca da Sema/MT. ambientais, entre outras, podem ser obtidas por meio do site da Sema/MT,
conforme lista de links disponibilizada na Tabela 4.40.
Assim como os estudos ambientais, a consulta aos processos físicos
de autos de infração, multas e advertências aplicadas aos empreendimentos
Tabela 4.40 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Mato Grosso.
15
A Portaria Sema/MT nº 129/1996 (MATO GROSSO, 1996) apresentada por modalidade de licenciamento, inclusive estudos ambientais.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 237
Tabela 4.40 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Mato Grosso. (Cont.)
http://www.SEMA/MT.mt.gov.br/index.
Página da Sema/MT que permite a consulta à legislação ambiental do estado de Mato Grosso.
php?option=com_docman&Itemid=421
Legislação referente ao processo de
licenciamento ambiental. http://www.SEMA/MT.mt.gov.br/index.
Página com a legislação referente aos procedimentos técnicos e administrativos de LA em php?option=com_docman&task=cat_
propriedades rurais. view&gid=158&Itemid=421&
limitstart=50
Página com informações gerais sobre o processo de licenciamento ambiental16. Não disponível
Prazos para concessão de licenças ambientais.
no site da Sema/MT.
Prazos legais de validade das licenças Página com informações gerais sobre o processo de licenciamento ambiental17. Não disponível
ambientais. no site da Sema/MT.
Processos de autos de infração (multas/ http://monitoramento.SEMA/MT.mt.
Página de consulta de processos administrativos em andamento e finalizados no Mato Grosso.
advertências). gov.br/simlam/
http://www.SEMA/MT.mt.gov.br/index.
Identificação dos municípios que realizam o
Página de identificação dos municípios habilitados para realizar o licenciamento ambiental. php?option=com_content&view=
licenciamento ambiental.
article&id=42&Itemid=86
4.12.5 Audiências públicas têm audiência pública realizada, como previsto pela Resolução Conama nº
9/1987 {BRASIL, 1987 #676}.
Segundo levantamento in loco, atualmente a Sema/MT encaminha para
audiência pública todos os processos em que a elaboração de EIA/Rima é A realização da audiência pública no estado de Mato Grosso é prevista
requerida. Além disso, os processos de licenciamento e autorizações para para expor as informações relativas às obras ou atividades potencialmente
intervenção ambiental nos quais existe a solicitação de realização de audiência causadoras de impacto ambiental significativo. A logística e a publicidade da
pública por entidade civil, Ministério Público, ou mais de 50 cidadãos também data, local e assunto das audiências públicas são de responsabilidade do
MATO GROSSO
16
As seguintes legislações dispõem sobre licenciamento ambiental e prazos: Portaria Sema/MT nº 129/1996 (MATO GROSSO, 1996) e Leis Estaduais Complementares nº 38/1995 (MATO GROSSO, 1995) e nº 232/2005
(MATO GROSSO, 2005a).
17
A seguinte legislação dispõe sobre licenciamento ambiental e prazos de validade: Lei Estadual Complementar nº 232/2005 (MATO GROSSO, 2005a).
238 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
empreendedor e devem ser realizadas de forma a causar ampla divulgação na • Legislação ambiental;
região na qual o empreendimento será realizado. • Métodos de Avaliação de Impactos Ambientais;
Não foi identificado, na fase de levantamento prévio no site da Sema/ • Serviços ecossistêmicos em avaliação de impacto ambiental;
MT, calendário de audiências públicas. Entretanto, segundo levantamento in • Ictiofauna para fins de monitoramento e avaliação de Sistemas de
loco, caso seja determinado que haverá realização de audiência pública, a Transposição de Peixes (STP);
decisão é publicada no Diário Oficial do Estado (DOE), por meio de edital,
• Fauna – monitoramento, resgate e realocação;
além de serem encaminhados convites para as autoridades dos municípios
de abrangência do empreendimento. • Supressão da vegetação – alternativas de destinação do material
lenhoso;
4.12.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de • Modelagem da qualidade da água em reservatórios;
licenciamento ambiental
• Monitoramento ambiental de qualidade de água subterrânea;
Sobre as dificuldades relativas ao processo de licenciamento no • Geoprocessamento e sensoriamento remoto aplicado a Recursos
estado de Mato Grosso, durante a consulta in loco foi informado que às vezes Hídricos;
a comunicação com os órgãos intervenientes no processo de licenciamento
• Planejamento, manejo e gestão de bacias hidrográficas;
ambiental não é eficiente, por atraso ou ausência de resposta desses órgãos.
Ainda segundo relato do órgão ambiental, a atuação do Ministério Público • Gerenciamento de resíduos da construção civil em grandes obras;
(MP) como interveniente durante o processo de licenciamento pode causar • Identificação e gerenciamento de áreas contaminadas;
embaraço, pois a intervenção pode acontecer simultaneamente em mais de • Tratamento e disposição de resíduos sólidos;
uma de suas sedes, nos casos de licenciamento de empreendimentos que • Avaliação de Impacto de grandes empreendimentos em área urbana.
abrangem mais de um município com sedes estaduais do MP, ou quando num
mesmo município há uma sede do MP estadual e outra do federal. Essa 4.12.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
situação pode gerar na população a impressão de que o órgão ambiental Antes da Lei Complementar Federal nº140/2011 (BRASIL, 2011b), a
estadual não está cumprindo com seu dever. relação das tipologias de atividades passíveis de licenciamento ambiental
Quanto à descentralização da responsabilidade de licenciamento am- pelas prefeituras e consórcios intermunicipais do estado de Mato Grosso já
biental, foi citado o fato de que poucos municípios mato-grossenses já assu- estava disponível no Anexo Único da Resolução Consema/MT nº 4/2008
miram o licenciamento ambiental, sobrecarregando a Sema/MT com empre- (MATO GROSSO, 2008a), que dispunha sobre os critérios para a
endimentos de baixo impacto ambiental. Mesmo municípios habilitados a descentralização do licenciamento ambiental para os municípios.
realizar o licenciamento ambiental, algumas vezes não orientam o empreen- Atualmente, a Resolução Consema/MT nº 85/2014 (MATO GROSSO,
dedor quanto à necessidade de requerimento de outorga de direito de uso de 2014) define as tipologias de atividades, obras e empreendimentos que
recursos hídricos, de responsabilidade do órgão ambiental estadual, segundo causam ou podem causar impacto ambiental local; fixa normas gerais de
previsto na Resolução Consema/MT nº 85/2014 (MATO GROSSO, 2014).
cooperação técnica entre a Sema/MT e prefeituras municipais nas ações
Quanto à fonte de atrasos no processo de licenciamento, os entrevistados administrativas decorrentes do exercício da competência comum relativas à
relataram grandes atrasos no processo de licenciamento ambiental por proteção de paisagens notáveis, à proteção ambiental, ao combate à poluição
MATO GROSSO
questões legais e fundiárias. em quaisquer de suas formas; está em conformidade com a Lei Complementar
Federal nº140/2011 (BRASIL, 2011b).
No que diz respeito à necessidade de investimento em capacitação
para os integrantes da Sema/MT, foram citados 14 tópicos cujo domínio pode Segundo a Resolução Consema/MT nº 85/2014 (MATO GROSSO,
ser melhorado: 2014), para o exercício do licenciamento, monitoramento e fiscalização
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 239
ambiental e recursal, consideram-se capacitados os municípios que dispo- consórcios para a municipalização do processo administrativo, para que
nham de: sejam atendidos municípios que não têm estrutura suficiente para realizar o
• Conselho Municipal de Meio Ambiente como instância consultiva, licenciamento e a fiscalização ambiental.
deliberativa e recursal, de composição paritária, devidamente Os municípios que realizam o termo de cooperação estadual repassam
implementado e em funcionamento; semestralmente as informações dos empreendimentos por eles licenciados,
• Fundo Municipal de Meio Ambiente, devidamente implementado e não havendo, ainda, a integração entre os sistemas de informação estadual e
em funcionamento; municipal. Ainda de acordo com o levantamento in loco, está previsto no
recurso do Fundo Amazônia a integração dos sistemas entre os municípios e
• Órgão ambiental que possua quadro de profissionais próprio ou
colocados à sua disposição, ou em consórcios públicos, legalmente o estado.
habilitados para análise de pedidos de licenciamento e para Programas de capacitação são realizados a partir de solicitação dos
fiscalização ambiental, em número compatível com a demanda de municípios. A Superintendência de Educação Ambiental promove a mobilização
ações administrativas, além da infraestrutura física, equipamentos e dos municípios, enquanto outras superintendências oferecem capacitação
material de apoio, próprio ou disponibilizado, para o pleno e adequado técnica para os gestores municipais. Durante os programas de capacitação são
exercício de suas competências; abordadas questões sobre o licenciamento, fiscalização, legislação e educação
• Equipe multidisciplinar composta de servidores municipais de quadro ambiental.
próprio ou em consórcios públicos, legalmente habilitados e dotados Foi informado que após a publicação da Lei Complementar Federal nº
de competência legal para realizar as atividades de licenciamento, 140/2011 (BRASIL, 2011b) sobre o repasse de demandas de licenciamento
monitoramento e fiscalização ambientais; ambiental ao estado de Mato Grosso, pelo Ibama, foi apenas para licencia-
• Normas ambientais municipais regulamentadoras das atividades mento de pavimentação e duplicação de rodovias federais.
administrativas de licenciamento, fiscalização, atividades inerentes à
gestão ambiental, lei de uso e ocupação do solo para todos os 4.12.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
municípios e plano diretor para municípios com mais de 20 mil Para garantir a disponibilidade e a qualidade das informações no PNLA,
habitantes. foi sugerido à Sema/MT que fossem estabelecidas formas de responsabilizar
Segundo levantamento in loco, 28 municípios mato-grossenses estão o gestor do órgão ambiental, caso não sejam cumpridas as diretrizes definidas
habilitados a realizar o licenciamento ambiental municipal. A lista pode ser no termo de adesão de manutenção do PNLA, por meio de multa, por
encontrada no link: (http://www.sema.mt.gov.br/index.php?option=com_ exemplo. Sugeriu-se que os órgãos ambientais criassem um setor responsável
content& view=article&id=1984&Itemid=706). A Sema estabelece termos pelo diálogo com os responsáveis pelo portal, para noticiar as mudanças na
de cooperação para habilitar municípios ao licenciamento ambiental e existem legislação estadual.
MATO GROSSO
MATO GROSSO DO SUL 4.13
No Mato Grosso do Sul, o Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso sul), na qualidade de Secretário-Executivo, e uma equipe da Unidade do
do Sul (Imasul) é uma autarquia vinculada à Secretaria de Estado de Meio Ceca, composto de servidores do Imasul, responsável pelos procedimentos
Ambiente, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac). O Imasul administrativos.
possui as competências de conceder o licenciamento ambiental e realizar o
O levantamento in loco das informações referentes ao processo de
controle de obras, empreendimentos e atividades efetivas ou potencialmente
licenciamento ambiental no estado foi realizado mediante entrevista com
poluidoras/modificadoras do meio ambiente e implementar a Política Estadual
Márcia Pereira da Mata, Diretora de Licenciamento Ambiental; Angélica
de Recursos Hídricos, propondo normas de estabelecimento de padrões de
Haralampidou, Gerente de Recursos Hídricos; Andréia Pieretti da Silva,
controle da qualidade das águas, entre outras (MATO GROSSO DO SUL,
Analista Ambiental; e Lorivaldo Antônio de Paula, Gerente de Desenvolvimento
2009).
e Modernização, conforme informações apresentadas na Tabela 3.2.
A estrutura do Imasul conta com um Diretor Presidente e, dos órgãos
de Direção Executiva, a Diretoria de Desenvolvimento possui quatro gerências 4.13.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
e a Diretoria de Licenciamento conta com as Gerências de Licenciamento Durante o levantamento prévio de informações, realizado por meio de
Ambiental, Recursos Florestais, Recursos Hídricos e Controle e Fiscalização consulta ao site do Imasul (http://www.unisite.ms.gov.br/unisite/sites/IMA-
(MATO GROSSO DO SUL, 2009). SUL/), sobre o processo de licenciamento ambiental no estado, foram identi-
Para facilitar o atendimento aos empreendedores em todo o Mato ficados os instrumentos legais/normativos apresentados na Tabela 4.41. Res-
Grosso do Sul, o Imasul conta com sete unidades regionais nos municípios de salta-se que este levantamento não esgota o universo de normas utilizadas
Aquidauana, Bonito, Corumbá, Costa Rica, Coxim, Dourados e Três Lagoas. para os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambien-
tal, podendo existir outros não apontados neste relatório.
Diretamente vinculado à Semac, está o Conselho Estadual de Controle
Ambiental (Ceca), órgão de função deliberativa e normativa para o estabele- Tabela 4.41 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
cimento de normas e diretrizes da Política Estadual de Meio Ambiente, bem rizações para intervenção ambiental no estado do Mato Grosso do Sul.
como de instância recursal administrativa, das decisões para aplicação de
multas e de outras penalidades. INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
Tabela 4.41 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Mato Grosso do Sul. Cont.
atividades consideradas de
dispõe sobre o exercício de competência do licenciamento ambiental no
impacto ambiental irrelevante Mato Grosso do Sul, expondo em seu anexo as tipologias de empreendimentos
Resolução Semac nº 2, de (MATO GROSSO DO
e disciplina a forma de e atividades sujeitas ao licenciamento ambiental estadual.
23 de março de 2012. SUL, 2012).
emissão da Declaração
Ambiental-Eletrônica (DA-E) De acordo com a Resolução Semac nº 8/2011 (MATO GROSSO DO
de isenção do licenciamento SUL, 2011), para os efeitos do licenciamento ambiental no Imasul, as
nas condições que especifica. atividades devem ser enquadradas nas seguintes categorias:
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 243
• Categoria I: atividade considerada efetiva ou potencial causadora de 4.13.3 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
pequeno impacto ambiental; intervenção ambiental
• Categoria II: atividade considerada efetiva ou potencial causadora de Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção am-
médio impacto ambiental; biental de empreendimentos ou atividades no estado pode ocorrer por meio
• Categoria III: atividade considerada efetiva ou potencial causadora dos seguintes instrumentos:
de alto impacto ambiental; • Autorização Ambiental (AA);
• Categoria IV: atividade considerada efetiva ou potencial causadora • Licença Prévia (LP);
de significativo impacto ambiental. • Licença de Instalação (LI);
Em função das categorias de enquadramento das atividades e de • Licença de Operação (LO);
constituir objeto do licenciamento a obtenção de Licença Prévia (LP), Licença • Licença de Instalação e Operação (LIO);
de Instalação e Operação (LIO) ou Autorização Ambiental (AA), o Imasul exi- • Autorização Ambiental para Supressão de Vegetação Nativa;
ge como instrumentos principais para a tomada de decisão, os Estudos Am-
• Outorga de direito de uso dos recursos hídricos;
bientais Elementares, conforme listados a seguir:
• Termo de Compromisso para Comprovação ou Constituição de
• Comunicado de Atividade (CA), para as atividades da Categoria I Reserva Legal;
consideradas menos impactantes;
• Certidão de Dispensa;
• Projeto Técnico Ambiental (PTA), para as atividades da Categoria I; • Renovação de licença ou AA.
• Relatório Ambiental Simplificado (RAS), para as atividades da
Categoria II; Os instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção am-
biental existentes no estado do Mato Grosso do Sul, os prazos de validade e a
• Estudo Ambiental Preliminar (EAP), para as atividades da Categoria situação em que são emitidos ou requeridos são apresentados na Tabela 4.42,
III; e conforme informações extraídas do site do Imasul, da Resolução Semac nº
• Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório de Impacto 8/2011 (MATO GROSSO DO SUL, 2011), das Leis Estaduais nº 2.257/2001 (MATO
Ambiental (Rima), para as atividades da Categoria IV. GROSSO DO SUL, 2001a) e nº 3.992/2010 (MATO GROSSO DO SUL, 2010a).
Tabela 4.42 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Mato Grosso do Sul e seus respectivos prazos de validade.
Tabela 4.42 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Mato Grosso do Sul e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Procedimento administrativo efetuado por interessados, que pode ter uma das três funções
abaixo:
havendo dúvida quanto à obrigatoriedade do licenciamento ambiental ou outras demandas, o
empreendedor pode requerer orientações ao Imasul mediante protocolo de carta-consulta;
Termo de Referência específico pode ser formalmente solicitado pelos interessados, mediante
Carta-consulta. carta-consulta contendo todas as informações disponíveis quanto ao empreendimento ou Não se aplica.
atividade de interesse;
exposição de motivos acompanhada de justificativa técnica corroborada em Anotação ou
Registro de Responsabilidade Técnica; solicitar autorização para formalizar processo de
licenciamento ambiental mediante apresentação de Estudo Ambiental diverso do especificado
nos Anexos de II a IX da Resolução Semac nº 8/2011.
Procedimento administrativo emitido pela Imasul, que pode ter uma das quatro
funções abaixo:
Informar a existência ou não de débitos ambientais constituídos em nome do consulente;
Responder a questionamento formulado por interessado via carta-consulta;
Declaração Ambiental. Não se aplica.
Certificar a dispensa de licenciamento ambiental (MATO GROSSO DO SUL, 2012);
autorizar a ampliação ou alteração temporária na capacidade de carga do ambiente, nos
processos ou volumes de produção, bem como no Sistema de Controle Ambiental de
atividades já licenciadas.
Ambiental:
Deve ser, no mínimo, o estabelecido
Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações no cronograma de instalação do
Licença de
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle empreendimento ou atividade, não
Instalação (LI).
ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante. podendo ser superior a 6 anos, podendo
ser renovada por uma vez.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 245
Tabela 4.42 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Mato Grosso do Sul e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Realizado desde 2012, tem objetivo de coleta dos dados de localização, finalidade, vazão,
Cadastro de usuários de recursos hídricos. razão social ou nome do usuário, para preparar o banco de dados da outorga, que será Não se aplica.
implementado em breve.
O Imasul regulamentou recentemente a outorga de direito de uso de recursos hídricos, no Até 5 anos (finalidade não é de utilidade
Outorga de direito de uso dos recursos
Decreto Estadual nº 13.990/2014 (MATO GROSSO DO SUL, 2014a). Portanto, o processo de pública); e até 35 anos (finalidade de
hídricos.
regulamentação da outorga ainda não é realizado, mas será implementado em breve. utilidade pública).
A LP e LI, assim como a AA, podem ser renovadas por uma só vez. O requerimento deve ser
Prazo de validade por igual período da
Revalidação/Renovação de Licença. feito 30 dias antes do prazo de vencimento da Licença. A LO e a LIO podem ser renovadas
Licença Ambiental original.
quantas vezes forem necessárias, enquanto o empreendimento se encontrar em operação.
4.13.4 Procedimentos para o licenciamento ambiental O Decreto Estadual nº 12.339/2007 (MATO GROSSO DO SUL, 2007)
prevê as tipologias de atividades obrigatoriamente sujeitas ao licenciamento
No estado do Mato Grosso do Sul, compete ao Imasul realizar o licen-
estadual em seu Anexo Único. Se a tipologia pretendida não estiver elencada
ciamento ambiental, o gerenciamento dos recursos hídricos e dos recursos
na referida legislação, o empreendimento pode ser licenciado pelo município.
florestais (MATO GROSSO DO SUL, 2009). Os procedimentos de licenciamen-
Caso a tipologia da atividade que o empreendedor deseja realizar não esteja
to ambiental e de autorização para intervenção florestal não são integrados,
prevista no Decreto Estadual nº 12.339/2007 (MATO GROSSO DO SUL, 2007)
uma vez que são gerados dois números de protocolo diferentes para cada
e o município onde a atividade se localizará estiver devidamente habilitado a
processo.
realizar o licenciamento, o empreendedor deve realizar o licenciamento
Segundo levantamento in loco, a outorga de direito de uso de ambiental da sua atividade no município.
recursos hídricos foi regulamentada no Decreto Estadual nº 13.990/2014
Caso a tipologia da atividade esteja prevista no Decreto Estadual nº
(MATO GROSSO DO SUL, 2014a), e atualmente está em fase de
12.339/2007 (MATO GROSSO DO SUL, 2007) ou o município onde se
organização. Enquanto a outorga de direito de uso não é implementada, a
localizará a atividade que o empreendedor pretende realizar não for habilitado
análise de viabilidade do uso da água e o licenciamento ambiental de
a exercer o licenciamento ambiental, o processo de licenciamento deve ser
empreendimentos são realizados simultaneamente, sem emissão de
isenção do licenciamento. O interessado deve acessar o endereço eletrônico Diário Oficial do Estado, os modelos de editais de publicação a serem
do Imasul, (www.IMASUL.ms.gov.br) e efetuar o cadastro da pessoa física publicados quando do requerimento e recebimento de Licenças ou
ou jurídica no Sistema Imasul de Registros e Informações Estratégicas do Autorizações Ambientais encontram-se no Anexo XI da Resolução Semac nº
Meio Ambiente (Siriema). 8/2011 (MATO GROSSO DO SUL, 2011).
Para iniciar o processo de licenciamento ambiental estadual, o A Resolução Semac nº 8/2011 (MATO GROSSO DO SUL, 2011), em
empreendedor deve se dirigir à Central de Atendimento do Imasul ou à seus anexos, estabelece por tipologia de atividade e categoria de potencial
unidade regional mais próxima para receber as instruções iniciais. Antes da causador de impacto, a documentação específica, por fase, do processo de
apresentação ao Imasul do requerimento destinado à obtenção de Licença ou licenciamento ambiental. O empreendedor pode consultá-la para se informar
Autorização Ambiental (disponível em (http://www.IMASUL.ms.gov.br/index. dos estudos ambientais a serem apresentados ao Imasul.
php?inside=1&tp=3&comp=&show=5288), o interessado deve consultar o
Sistema Interativo de Suporte ao Licenciamento Ambiental (Sisla) na página No estado do Mato Grosso do Sul, os estudos ambientais são
eletrônica do Imasul, verificando se o local pretendido para sua atividade está subdivididos em (MATO GROSSO DO SUL, 2011):
ou não inserido em áreas sob restrição de uso, tais como Unidade de • Elementares – representados pelo Comunicado de Atividade
Conservação, Zona de Amortecimento ou em área definida como Terra (CA), pelo Projeto Técnico Ambiental (PTA), pelo Relatório Am-
Indígena. No caso da atividade incidir em área de Unidade de Conservação ou biental Simplificado (RAS), pelo Estudo Ambiental Preliminar
Zona de Amortecimento, o Imasul procede conforme regras contidas na (EAP) e pelo Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima), que con-
Resolução Conama nº 428/2010 (BRASIL, 2010a), na qual, para este caso, o
sistem em instrumentos de apresentação obrigatória ao Imasul
licenciamento ambiental deve ser solicitado ao Ibama. O interessado deve
como subsídio à tomada de decisão sobre o pedido de licencia-
fazer a impressão do “Relatório Sisla” conforme orientações do art. 10,
mento ambiental, em geral pertinente às etapas de Licença Pré-
Resolução Semac nº 8/2011 (MATO GROSSO DO SUL, 2011).
via (LP), à Licença de Instalação e Operação (LIO) e à Autorização
Verificada a aprovação da localização do empreendimento, o Ambiental (AA).
empreendedor está pronto para iniciar o processo de licenciamento ambiental,
• Complementares – em geral referem-se às etapas de instalação, de
apresentando o requerimento da licença ambiental ao Imasul, assim como o
operação ou de encerramento, a exemplo do Plano Básico Ambiental
Relatório Sisla, projetos e estudos ambientais pertinentes. A modalidade da
(PBA), do Plano de Automonitoramento (PAM) e do Projeto de
licença ou autorização ambiental que deve ser requerida pode ser consultada
Recuperação de Área Degradada (Prade), podendo, entretanto, ser
na Resolução Semac nº08/2011 (MATO GROSSO DO SUL, 2011).
exigidos como parte dos Estudos Ambientais Elementares quando, a
Para a concessão da licença ou autorização, o empreendedor deve critério do órgão ambiental competente, for justificável.
estar isento de débitos decorrentes de multas ambientais, conforme art. 13
da Lei Estadual nº 2.257/2001 (MATO GROSSO DO SUL, 2001a). O servidor Os Estudos Ambientais Elementares, com exceção do EIA/Rima,
do Imasul, encarregado da conferência documental, protocolo e formalização devem ser elaborados com base em Termo de Referência (TR) que considere
dos processos, deve efetuar consulta ao Sistema de Protocolo Integrado e as características intrínsecas da atividade a que se refere. Se o processo de
MATO GROSSO DO SUL
Sistema de Gerenciamento Integrado (SPI/SGI) para verificar a existência de licenciamento ambiental requer a elaboração de EIA/Rima, o TR do estudo
Auto de Infração (MATO GROSSO DO SUL, 2011). deve ser solicitado ao Imasul e elaborado de acordo com as especificidades
da atividade em licenciamento.
Ao protocolar o requerimento da licença ou autorização ambiental, o
empreendedor deve publicar o pedido de licenciamento ambiental no Diário Os termos de referência por tipologia de atividade estão disponíveis
Oficial do Estado (DOE) e em jornal que tenha circulação na localidade no site do Imasul, link “Licenciamento Ambiental”, ícone “Formulários e
abrangida pelo empreendimento. Para publicação do pedido de licença no Termos de Referência”.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 247
A documentação-padrão completa a ser apresentada consta no Para pesquisa científica e acadêmica no interior de unidades de
Anexo I da Resolução Semac nº 8/2011 (MATO GROSSO DO SUL, 2011), em conservação estaduais de proteção integral, o empreendedor deve apresentar
conformidade com a modalidade de licença ou autorização ambiental e fases documentação diferenciada para Autorização Ambiental para Pesquisa
do licenciamento a que se sujeitam as tipologias de atividades. São elas: Científica (AAPC), com destaque para:
Carta-Consulta, LP, LI, LI “ampliação”, LO, LIO, AA, AA pesquisa científica e • Requerimento específico para pesquisa ambiental em unidades de
renovação de licenças e autorizações. conservação do estado do Mato Grosso do Sul, devidamente
A carta-consulta é utilizada para apresentação de questionamento preenchido e assinado pelo interessado ou seu representante legal,
quanto à obrigatoriedade de licenciamento ambiental ou outros questiona- conforme formulário fornecido pelo Imasul;
mentos inerentes ao licenciamento. Para utilizá-la o empreendedor deve • Projeto de pesquisa detalhado apresentando, no mínimo: objetivos,
apresentar: metodologia, resultados esperados;
• Formulário de carta-consulta;
• Autorização emitida pelo Ibama para coleta, captura e transporte de
• Relatório do Sistema Iterativo de Suporte ao Licenciamento material zoológico, quando previstas tais atividades;
Ambiental (Sisla);
• Publicação da Súmula da Autorização Ambiental para a Atividade no
• Outros documentos ou projetos que possam ser considerados Diário Oficial do estado e em periódico de grande circulação local ou
essenciais para a tomada de decisões referentes à consulta regional, conforme modelo fornecido pelo Imasul.
formulada.
Caso haja necessidade de audiência pública, o empreendedor deve
• Para obter a Licença Prévia (LP), o empreendedor deve apresentar verificar as legislações estaduais pertinentes, entre elas: Portaria Imasul
diferentes documentos, com destaque para: nº 142/2010 (MATO GROSSO DO SUL, 2010b), que estabelece as instruções
• Requerimento-padrão devidamente preenchido e assinado pelo gerais e rotinas para divulgação de audiências públicas como parte do Licen-
empreendedor ou seu representante legal, conforme formulário/ ciamento Ambiental no Imasul, e dá outras providências; Resolução Sema/
modelo fornecido pelo Imasul; MS nº 4/1989 (MATO GROSSO DO SUL, 1989), que disciplina a realização de
audiências públicas no processo de licenciamento de atividades poluidoras.
• Para empreendimentos locados em propriedade rural deve ser
apresentada a comprovação da respectiva reserva legal; Sendo necessária, pode haver solicitação de esclarecimentos e
complementações decorrentes de audiências públicas, com reiteração da
• Relatório do Sisla (Sistema Iterativo de Suporte ao Licenciamento
solicitação quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido
Ambiental);
satisfatórios.
• Estudo Ambiental Elementar conforme Termo de Referência fornecido
Para obter a Licença de Instalação (LI), o empreendedor deve
pelo Imasul;
apresentar diferentes documentos, com destaque para:
• Publicação da Súmula do pedido da licença no Diário Oficial do estado
• Relatório quanto ao atendimento de condicionantes da licença Para obter a Licença de Operação (LO), o empreendedor deve apre-
prévia; sentar diferentes documentos, com destaque para:
• Relatório do Sistema Iterativo de Suporte ao Licenciamento • Requerimento-padrão devidamente preenchido e assinado pelo
Ambiental (Sisla); empreendedor ou seu representante legal, conforme formulário/
• Estudo(s) Ambiental(is) Complementar(es), conforme determinado modelo fornecido pelo órgão Imasul;
nos Anexos II a IX da Resolução Semac nº 8/2011 (MATO GROSSO • Cópia da Licença Anterior, quando houver;
DO SUL, 2011);
• Relatório do Sisla (Sistema Iterativo de Suporte ao Licenciamento
• Publicação da Súmula do pedido da Licença no Diário Oficial do Ambiental);
estado e em periódico de grande circulação local ou regional,
conforme modelo fornecido pelo Imasul, Anexo XI da Resolução • Publicação da Súmula do pedido da Licença no Diário Oficial do
Semac nº 8/2011 (MATO GROSSO DO SUL, 2011). estado e em periódico de grande circulação local ou regional,
conforme modelo fornecido pelo Imasul.
Para a solicitação da Licença de Instalação, de ampliação ou alteração
na capacidade de carga, nos processos ou volumes de produção, bem como Em caso de renovação de licenças ou autorizações, o empreendedor
no Sistema de Controle Ambiental de atividades já licenciadas (LI-ampliação), deve apresentar, entre outras, documentação semelhante à exigida para LO,
o empreendedor deve apresentar os mesmos documentos destacados acrescida de:
acima, com exceção do Relatório do Sisla. Em vez de Estudo(s) Ambiental(is) • Relatório quanto ao atendimento de condicionantes da licença ou
Complementar(es), o empreendedor deve apresentar o PTA (Projeto Técnico autorização a ser renovada ou, quando a LIO ou a AA a ser renovada
Ambiental), conforme descrição no Anexo X da Resolução Semac nº 8/2011 for proveniente de licenciamento ambiental simplificado, cronograma
(MATO GROSSO DO SUL, 2011). de instalação da atividade atualizado, quando couber;
Caso o empreendimento seja passível de Licença de Instalação e • Cópia do documento de autorização do Departamento Nacional de
Operação (LIO), em decorrência de licenciamento ambiental simplificado, o Produção Mineral (DNPM), com prazo de validade atualizado, quando
empreendedor deve apresentar diferentes documentos, com destaque para: tratar-se de atividade das tipologias de mineração.
• Requerimento-padrão ou Comunicado de Atividade, conforme Apresentada a documentação, o órgão ambiental efetua a análise dos
couber, devidamente preenchido e assinado pelo empreendedor ou documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de
seu representante legal, conforme formulário/modelo fornecido pelo vistorias técnicas, quando necessárias.
Imasul;
De acordo com a localização do empreendimento, o Imasul deve dar a
• Cópia da Autorização Ambiental para Supressão Vegetal ou
devida ciência aos intervenientes pertinentes do processo de licenciamento
Exploração Vegetal, quando couber;
ambiental. Segundo levantamento in loco, os intervenientes de atuação mais
• Para empreendimentos locados em propriedade rural deve ser comum no estado são a Funai, ICMBio e Ministério Público Estadual e Federal.
apresentada a comprovação da respectiva Reserva Legal; A ciência é realizada, geralmente, durante a análise de requerimentos de LP,
MATO GROSSO DO SUL
• Relatório do Sisla (Sistema Iterativo de Suporte ao Licenciamento podendo também ocorrer em qualquer etapa do licenciamento ambiental no
Ambiental); caso do Ministério Público.
• Publicação da súmula do pedido da Licença para a Atividade no Se necessário, o Imasul solicita esclarecimentos e complementações,
Diário Oficial do estado e em periódico de grande circulação local ou uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e estu-
regional, conforme modelo fornecido pelo Imasul. dos ambientais apresentados, podendo, quando couber, haver reiteração
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 249
caso os esclarecimentos e complementações não sejam considerados satis- EIA/Rima, após a emissão de Parecer Técnico, o processo segue para
fatórios (MATO GROSSO DO SUL, 2010a). O empreendedor tem o prazo má- recebimento do ad referendum do Diretor Presidente e, em seguida, é
ximo de 2 meses, a contar do recebimento da respectiva, notificação para encaminhado aos conselheiros do Ceca para que concordem ou não com o
prestar resposta (MATO GROSSO DO SUL, 2001a). deferimento. O Imasul expede o deferimento ou indeferimento do pedido de
licença, sendo o responsável pela publicidade do deferimento no DOE e no
O não cumprimento da notificação no prazo estabelecido resulta em
site do instituto.
arquivamento do pedido de licença ou autorização, podendo o empreendedor
apresentar novo pedido, mediante novo pagamento de custo de análise Ao interessado no empreendimento ou atividade, cuja solicitação de
(MATO GROSSO DO SUL, 2001a). licença ambiental tenha sido indeferida, dar-se-á, nos termos do
regulamento, prazo para interposição de recurso, a ser julgado pelo Ceca
Findados os esclarecimentos, há a emissão do parecer técnico pelo (MATO GROSSO DO SUL, 2001a). O interessado tem o prazo de até 15 dias,
Imasul, devendo obedecer aos prazos dispostos no art. 7º da Lei Estadual nº contados a partir do recebimento ou ciência da decisão (MATO GROSSO DO
2.257/2001 (MATO GROSSO DO SUL, 2001a). Os prazos variam em função SUL, 2011).
da modalidade do processo e demanda ou não de estudos ambientais.
A Figura 4.13 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
Não havendo solicitações, o processo segue para análise do gerente licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
responsável e a seguir para a assinatura do Diretor Presidente, juntamente ou atividades de competência do estado do Mato Grosso do Sul.
com a minuta da licença. Caso o estudo ambiental requerido tenha sido o
Procedimento do empreendedor
Dispensado (Empreendedor)
do licenciamento SIM Emitir a Declaração
ambiental Ambiental Eletrônica (DA-E)
Decisão ou condição estadual?
(Empreendedor)
Procedimento do empreendedor/órgão com Consultar o SISIA para
outro(s) processo(s) inserido(s) verificar se o local
pretendido está inserido
em áreas sob restrição de uso
Procedimento do empreendedor com
outro(s) processo(s) inserido(s)
(Empreendedor)
Atividade
SIM
Protocolar solicitação
está em UC
Conector lógico de rotina ou ZA?
de licença ambiental
no IBAMA
(Empreendedor)
Realizar a impressão do
Observação: Relatório SISLA resultante
Outorga de direito de uso de recursos hídricos ainda
não regulamentada no estado. (Empreendedor)
Protocolar solicitação
junto ao IMASUL
(Empreendedor) (Empreendedor)
Estudo Ambiental Estudo(s) Ambiental(is) (Empreendedor) ART pertinente aos
Elementar; Protocolar o Protocolar o Complementar(es) Protocolar o documentos técnicos
Outros documentos requerimento de LP e requerimento de LI e conforme Anexos II a IX requerimento de LO e apresentados;
conforme TR documentos, conforme TR documentos, conforme TR da Res. SEMAC nº 08/2011 documentos, conforme TR Outros documentos
fornecido pelo IMASUL Outros documentos segundo a Res.
(SEMA) segundo a mesma
(IMASUL) SEMAC nº 08/2011.
Ciência dos órgãos (IMASUL) resolução (IMASUL)
Análise dos documentos intervenientes envolvidos, Análise dos documentos Análise dos documentos
se for o caso
(IMASUL) (IMASUL)
Processo Emissão de Parecer Emissão de Parecer
com EIA/ Técnico Técnico
RIMA?
SIM
LI (Empreendedor) LO (Empreendedor)
deferida? NÃO Interpor recurso, deferida? NÃO Interpor recurso,
caso conveniente caso conveniente
Audiência
pública
NÃO realizada? SIM SIM
NÃO
(Empreendedor)
Protocolar os novos
estudos/documentos
no IMASUL
(IMASUL)
(IMASUL)
Análise dos novos
Emissão de Parecer
documentos
Técnico
(IMASUL)
Emissão de Parecer
Técnico
(Empreendedor)
Legenda de símbolos
LP
deferida?
NÃO Interpor recurso,
caso conveniente Início ou fim do processo
SIM
(Empreendedor) LP Procedimento do órgão
Interpor recurso, SIM
deferida? (CECA)
caso conveniente Deliberação e
votação colegiada, com Procedimento do empreendedor
base no Parecer Técnico
Decisão ou condição
(Empreendedor)
CECA de NÃO Interpor recurso,
acordo? caso conveniente Informação ou documento gerado ou utilizado
2
Conector lógico de rotina ambiental e intervenção florestal não
Somador de processos integrados. (Cont.)
252 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.13.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Tabela 4.43 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento
de licenciamento ambiental ambiental no Mato Grosso do Sul. (Cont.)
Documentação exigida
para os processos de Não disponível para consulta Prazos legais de validade
- Não disponível para consulta
licenciamento e autorizações por meio do site do Imasul16. e concessão das licenças -
por meio do site do Imasul.
para intervenção ambiental. ambientais.
16
As informações estão disponíveis na Resolução Semac nº 08/2011 (MATO GROSSO DO SUL, 2011).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 253
Tabela 4.43 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento 4.13.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de
ambiental no Mato Grosso do Sul. (Cont.) licenciamento ambiental
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO LINK De acordo com as informações levantadas durante levantamento in
Consulta aos processos loco, as dificuldades que são observadas pelo órgão ambiental, durante o
de autos de infração de processo de licenciamento ambiental, acontecem por falhas na elaboração
Processos de autos http://sisla.IMASUL.ms.
empreendimentos segundo o dos estudos ambientais ou estudos ambientais que possuem conteúdo
de infração (multas/ gov.br/sisla/pesquisa.
CPF/CNPJ e/ou nome/razão
advertências). php incompleto.
social do empreendimento de
interesse. Além disso, os representantes do Imasul que foram entrevistados
Página de identificação dos http://www.IMASUL.ms. apontam que o órgão executa grande número de processos de licenciamento
Identificação dos municípios
que realizam o licenciamento
municípios aptos para realizar gov.br/index.php? ambiental, mesmo com seu corpo técnico reduzido. Outro obstáculo que o
o licenciamento ambiental e inside=1&tp=3& órgão ambiental enfrenta são as grandes distâncias a serem percorridas para
ambiental e normas afins.
exposição de normas afins. comp=&show=6269
a realização de vistorias técnicas.
4.13.5 Audiências públicas Segundo levantamento in loco, certas vezes a atuação do Ministério
Público pode se revelar embaraçosa, uma vez que existe elevada frequência
A audiência pública tem por objetivo apresentar os estudos realizados
de intervenções no processo de licenciamento ambiental com demandas por
sobre os impactos ambientais e sociais de um novo empreendimento na
meio de ofícios contendo questionamentos, informações, vistas e cópias de
região. O evento faz parte do processo de licenciamento ambiental, sendo
processos. Problemas na demarcação de terras indígenas, de responsabilidade
regulamentado pelas Resoluções Conama nº 9/1987 {BRASIL, 1987 #676}
da Funai, também geram dificuldades para o Imasul durante os processos de
e Semac nº 4/1989 (MATO GROSSO DO SUL, 1989).
licenciamento ambiental.
As atividades ou empreendimentos que no processo de licenciamento Por fim, os representantes do órgão ambiental afirmam que a neces-
estiverem sujeitos à apresentação de Estudo de Impacto Ambiental e sidade de capacitação contínua dos funcionários é uma constante para que o
Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) podem estar submetidos à órgão mantenha a qualidade na sua atuação.
realização de audiências públicas (MATO GROSSO DO SUL, 1989). Assim que
o estudo ambiental fica à disposição para consulta pública, é aberto o prazo 4.13.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
de 45 dias para manifestação dos interessados na realização de audiência
No estado do Mato Grosso do Sul, o licenciamento ambiental mu-
pública. Segundo a Resolução Conama nº 9/1989, a audiência pública é
nicipal é tratado pelo Decreto Estadual nº 10.600/2001 (MATO GROSSO
convocada caso seja solicitada por entidade civil, pelo Ministério Público, ou
DO SUL, 2001b). Segundo levantamento in loco, o Ceca não chegou a
por 50 ou mais cidadãos.
estabelecer instrumento legal que estabelece as tipologias que são con-
As audiências públicas são convocadas pelo Secretário de Estado do sideradas impacto local. Por esse motivo, o órgão ambiental lança mão
Meio Ambiente do estado do Mato Grosso do Sul, sempre que julgar do que é previsto nos Decretos Estaduais nº 10.600/2001 (MATO GROS-
de Cooperação Técnica com o Governo, por meio do Programa de Municipa- cenciadas no município, de acordo com a formação do corpo técnico disponí-
lização da Gestão Ambiental, a saber: Amambai, Campo Grande, Corumbá, vel no município.
Dourados, Itaquirai, Maracaju, Naviraí, Nova Andradina, Ponta Porã, Ribas do O Imasul realiza a mobilização dos municípios para a habilitação ao
Rio Pardo, Sidrolândia e Três Lagoas. Caso a atividade a ser licenciada se processo de licenciamento ambiental, porém são ainda poucos os municípios
encontre em algum desses municípios listados e não esteja prevista no De- sul-mato-grossenses que puderam realizá-lo. A habilitação do município para
creto Estadual nº 12.339/2007 (MATO GROSSO DO SUL, 2007), o empreen- realizar o licenciamento ambiental é efetivada por termo de cooperação téc-
dedor deve recorrer ao órgão ambiental municipal para iniciar o processo de nica. De acordo com o levantamento in loco, são agendados programas de
licenciamento ambiental. capacitação de 1 semana com cada município que passa a licenciar. Durante
Para que o município se habilite a realizar o licenciamento ambiental os programas de capacitação, é realizada uma abordagem da gestão ambien-
de atividades de impacto local é necessário que o município disponha de tal com os técnicos, gestores públicos e conselheiros locais.
sistema de gestão ambiental municipal com os seguintes instrumentos: Os municípios já habilitados a conduzir processos de licenciamento
• Política municipal de meio ambiente instituída por lei; ambiental realizam repasse de seus registros ao Imasul com frequência tri-
• Órgão colegiado de instância deliberativa, com participação da mestral, por meio de listagem impressa, não havendo ainda a integração dos
sistemas de informações do licenciamento estadual e municipal.
sociedade civil;
• Órgão técnico-administrativo da estrutura do Poder Executivo Foi informado que após a publicação da Lei Complementar Federal
Municipal com atribuições específicas ou compartilhadas na área de nº 140/2011 (BRASIL, 2011b) houve apenas o repasse de atribuições quanto
meio ambiente, dotado de corpo técnico multidisciplinar para a análise à gestão florestal, como a emissão de DOF do Ibama para o Imasul.
de avaliações de impactos ambientais;
4.13.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
• Sistema de fiscalização ambiental legalmente estabelecido que
De acordo com o levantamento de informações, os órgãos devem se
preveja multas pelo descumprimento de obrigações de natureza
organizar internamente para estabelecer o cargo que terá a atribuição de re-
ambiental.
passar informações do estado, mudanças de legislação, entre outras, para
Segundo levantamento e a Lei Estadual nº 3.992/2010 (MATO GROS- conhecimento dos gestores do PNLA. O instrumento que disciplina a atribui-
SO DO SUL, 2010a), enquanto o Ceca não define as atividades de impacto ção dessa responsabilidade é uma Portaria Imasul, no estado do Mato Grosso
local, os municípios e o Imasul estabelecem as tipologias que podem ser li- do Sul.
MATO GROSSO DO SUL
MINAS GERAIS 4.14
No estado de Minas Gerais, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente O levantamento in loco das informações referentes ao processo de li-
e Desenvolvimento Sustentável (Semad) é o órgão responsável pelo licencia- cenciamento ambiental no estado foi realizado mediante entrevista com o
mento ambiental e pela coordenação do Sistema Estadual de Meio Ambiente assessor chefe de comunicação da Semad, conforme informações apresen-
do Estado de Minas Gerais (Sisema). Além da Semad, o Sisema é composto tadas na Tabela 3.2.
pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam), pelo Conselho Esta-
dual de Recursos Hídricos (Cerh) e pelos órgãos: Fundação Estadual do Meio 4.14.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
Ambiente (Feam); Instituto Estadual de Florestas (IEF) e Instituto Mineiro de Durante o levantamento prévio de informações realizado por meio de
Gestão das Águas (Igam), vinculados à Semad. consulta ao site da Semad (http://www.meioambiente.mg.gov.br/), foram
É importante mencionar que as atividades (deliberações e análises) do identificados os instrumentos legais/normativos apresentados na Tabela
licenciamento ambiental envolvem o Copam e as Superintendências Regio- 4.44.
nais de Regularização Ambiental (Suprams).
Tabela 4.44 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
O Copam é composto por 10 URCs, conforme representação já descri- rizações para intervenção ambiental no estado de Minas Gerais.
ta, um Plenário e uma Câmara Normativa e Recursal (CNR), ambas com pari-
dade de representação entre o Poder Público e a sociedade civil e cinco Câ- INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
maras Temáticas com paridade de representantes entre o Poder Público, o Deliberação Normativa Dispõe sobre a convocação
(MINAS GERAIS,
setor produtivo e a sociedade civil organizada, cuja entidade possui como Copam nº 12, de 13 de e realização de audiências
1994).
objetivo institucional a defesa do meio ambiente. dezembro de 1994. públicas.
As Suprams fazem parte da estrutura orgânica da Semad e exercem Define os usos insignificantes
Deliberação Normativa
para as circunscrições (MINAS GERAIS,
atividades relativas à política estadual de proteção do meio ambiente e de Cerh/MG nº 9, de 16 de
hidrográficas no estado de 2004b).
gerenciamento dos recursos hídricos, formuladas e desenvolvidas pela Se- junho de 2004.
Minas Gerais.
mad dentro de suas áreas de abrangência territorial. Atualmente, existem
nove Suprams no estado distribuídas, conforme as seguintes regiões: Estabelece critérios para
classificação, segundo o
• Central – Metropolitana; porte e potencial poluidor,
de empreendimentos e
• Alto São Francisco;
atividades modificadoras
• Jequitinhonha; do meio ambiente passíveis
Deliberação Normativa de autorização ambiental
• Leste de Minas; Copam nº 74, de 9 de de funcionamento ou de
(MINAS GERAIS,
2004a).
• Noroeste; setembro de 2004. licenciamento ambiental no
nível estadual, determina
• Norte de Minas; normas para indenização dos
custos de análise de pedidos
• Sul de Minas;
de autorização ambiental e de
• Triângulo Mineiro; licenciamento ambiental, e dá
outras providências.
• Zona da Mata.
256 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.44 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- indiretamente aos processos de licenciamento e autorizações para interven-
rizações para intervenção ambiental no estado de Minas Gerais. (Cont.) ção ambiental no estado.
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA Cabe ressaltar, como verificado in loco, que atualmente a Deliberação
Estabelece normas para a Normativa Copam nº 74/2004 (MINAS GERAIS, 2004a) está em processo de
integração dos processos revisão e que a minuta de revisão pode ser consultada no site da Semad
de autorização ambiental de (http://www.meioambiente.mg.gov.br/noticias/1/1968-minuta-de-revisao-
funcionamento, licenciamento
Resolução Semad nº 390, (MINAS GERAIS, da-dn-7404).
ambiental, de outorga de
de 11 de agosto de 2005. 2005a).
direito de uso de recursos As informações sobre o processo de licenciamento ambiental, levan-
hídricos e de Autorização para tadas no site da Semad e na legislação ambiental do estado de Minas Gerais,
Exploração Florestal (Apef) e
dá outras providências.
conforme normas listadas e referenciadas na Tabela 4.44, estão em confor-
midade com os procedimentos adotados pelos técnicos da Semad e foram
Disciplina procedimentos validadas durante a consulta in loco. Importante mencionar que o levanta-
administrativos dos processos
Resolução Semad nº 412,
de licenciamento e autorização
(MINAS GERAIS, mento in loco permitiu constatar critérios e procedimentos adotados, não
de 28 de setembro de 2005. 2005b). identificados por meio do site da Semad e das normas listadas e referencia-
ambiental e dá outras
providências. das na Tabela 4.44.
Estabelece diretrizes para
a cooperação técnica e Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis
administrativa com os de licenciamento ambiental
Deliberação Normativa municípios visando ao
Copam nº 102, de 30 de licenciamento e à fiscalização (MINAS GERAIS, 2006).
No estado de Minas Gerais a classificação das atividades passíveis de
outubro de 2006. de empreendimentos e licenciamento ambiental se baseia no enquadramento dos empreendimentos
atividades de impacto em seis classes, seguindo a correlação entre o porte e o potencial poluidor ou
ambiental local, e dá outras degradador da atividade sobre o meio ambiente, conforme a Deliberação
providências. Normativa Copam nº 74/2004 (MINAS GERAIS, 2004a). A referida norma
Estabelece normas para descreve a metodologia utilizada para a classificação do empreendimento,
licenciamento ambiental e cuja classe é calculada e inserida automaticamente ao processo de
autorização ambiental de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental pelo Sistema
funcionamento, tipifica e
Decreto Estadual nº 44.844, classifica infrações às normas Integrado de Informações Ambientais (Siam) após a inserção dos dados pelo
(MINAS GERAIS, 2008). empreendedor.
de 25 de junho de 2008. de proteção ao meio ambiente
e aos recursos hídricos e
estabelece procedimentos
O potencial poluidor geral de cada atividade é enquadrado nos níveis
administrativos de fiscalização pequeno (P), médio (M) e grande (G), conforme fixado no Anexo Único da
e aplicação das penalidades. Deliberação Normativa Copam nº 74/2004 (MINAS GERAIS, 2004a), e consi-
dera a avaliação de quão afetadas serão as variáveis ambientais ar, água e
Durante a visita ao órgão ambiental identificou-se a Deliberação Nor- solo, de acordo com níveis também fixados na norma. O porte também é
MINAS GERAIS
mativa nº 74/2004 (MINAS GERAIS, 2004a) e o Decreto Estadual nº classificado entre pequeno (P), médio (M) e grande (G) e os parâmetros para
44.844/2008 (MINAS GERAIS, 2008), como os principais instrumentos norte- a definição variam de acordo com as características próprias das tipologias
adores do processo de licenciamento ambiental em Minas Gerais, sendo que de atividade, na forma dos limites fixados no Anexo Único da Deliberação
as demais normas apresentadas na Tabela 4.44 estão associadas direta ou Normativa Copam nº 74/2004 (MINAS GERAIS, 2004a).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 257
A análise conjugada do potencial poluidor/degradador e porte, portan- • Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF);
to, determina a classe do empreendimento, utilizada na definição dos instru-
• Licença Prévia (LP);
mentos de regulamentação e procedimentos para o processo de licencia-
mento ambiental. A correlação das informações de porte e potencial poluidor, • Licença de Instalação (LI);
para determinação da classe, é realizada com o auxílio da Tabela A-1, dispo- • Licença de Operação (LO);
nível no Anexo Único da Deliberação Normativa Copam nº 74/2004 (MINAS
GERAIS, 2004a). • Licença de Instalação Corretiva (LIC);
Os empreendimentos enquadrados nas classes 1 e 2, potenciais cau- • Licença de Operação Corretiva (LOC);
sadores de impactos ambientais não significativos, estão sujeitos à Autoriza- • LP + LI;
ção Ambiental de Funcionamento (AAF). Os empreendimentos enquadrados
nas classes 3 a 6, potenciais causadores de impactos ambientais significati- • Documento de Autorização para Intervenção Ambiental (Daia);
vos, estão sujeitos ao licenciamento ordinário e, portanto, devem ser subme- • Outorga de direito de uso dos recursos hídricos;
tidos às fases de Licença Prévia (LP), Licença de Instalação (LI) e Licença de
• Cadastro de uso insignificante da água;
Operação (LO). Em todos os casos de os processos de licenciamento e auto-
rizações para intervenção ambiental, os empreendimentos estão sujeitos às • Certidão de Dispensa;
exigências de autorização para intervenção florestal, a partir da emissão do • Revalidação de LO.
Documento Autorizativo para Intervenção Ambiental (Daia) e de Outorga de
direito de uso de recursos hídricos, quando necessário. Os instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção
ambiental, os prazos de validade e a situação em que são emitidos ou re-
4.14.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para queridos estão apresentados na Tabela 4.45, conforme informações extraí-
intervenção ambiental das do site da Semad, da Deliberação Normativa Copam nº 74/2004 (MI-
Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção am- NAS GERAIS, 2004a), do Decreto Estadual nº 44.844/2008 (MINAS GERAIS,
biental de empreendimentos ou atividades no estado de Minas Gerais pode 2008) e da Deliberação Normativa Cerh/MG nº 9/2004 (MINAS GERAIS,
ocorrer por meio dos seguintes instrumentos: 2004b).
Tabela 4.45 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Minas Gerais e seus respectivos prazos de validade.
MINAS GERAIS
Autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes
Licença de
dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais Até 6 anos.
Instalação (LI)
condicionantes.
258 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.45 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Minas Gerais e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Documento de Autorização para Emitido para autorizar intervenções ambientais/florestais. Pode estar ou não integrado ao processo Definida em função do tipo e porte da
Intervenção Ambiental (Daia). de licenciamento. intervenção.
4.14.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental O primeiro passo para os processos de licenciamento e autorizações
para intervenção ambiental consiste no preenchimento do Formulário Integra-
No estado de Minas Gerais o licenciamento ambiental é integrado
do de Caracterização do Empreendimento (FCE), disponível no site da Semad
com a solicitação de outorga de direito de uso de recursos hídricos e do Daia,
(http://www.meioambiente.mg.gov.br/regularizacao-ambiental/formularios),
conforme Resolução Semad nº 390/2005 (MINAS GERAIS, 2005a) e, assim,
para os seguintes grupos:
o empreendedor apresenta, em balcão único na Supram, um só processo
para a obtenção das três modalidades de licenciamento e autorizações para • Industriais;
intervenção ambiental. O processo integrado de licenciamento ambiental, • Coprocessamento de resíduos;
outorga e Daia, será analisado, simultaneamente, por equipe única, multidis- • Processamento/coprocessamento de resíduos similares;
MINAS GERAIS
MINAS GERAIS
Copam, conforme informação disponível no Decreto Estadual nº 44.844/2008
empreendedor também deve se registrar no Cadastro Técnico Federal (CTF),
conforme definido na Instrução Normativa Ibama nº 6/2013 (BRASIL, 2013c). (MINAS GERAIS, 2008).
O acesso ao CTF pode ser feito pelo link (https://servicos.ibama.gov.br/index. Para o processo de licenciamento ambiental ordinário nas três fases
php/cadastro). (LP, LI e LO), podem ser solicitados os seguintes estudos ambientais:
260 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
endedor explicite os compromissos ambientais voluntários porventura assu- base nos termos do parecer único emitido pela Supram, o Copam delibera e
midos, bem como algum passivo ambiental não conhecido ou não declarado decide pela concessão ou não da licença. Em seguida, a decisão deve ser
por ocasião da LP, LI, primeira LO ou mesmo por ocasião da última revalida- publicada no Diário Oficial e, caso deferida, a licença é emitida e entregue ao
ção. empreendedor. Caso o pedido de licença seja indeferido, o empreendedor
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 261
pode interpor recurso na Câmara Normativa e Recursal (CNR) do Copam, A Figura 4.14 apresenta o macrofluxo geral para os processos de li-
conforme previsto no Decreto Estadual nº 44.844/2008 (MINAS GERAIS, cenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimen-
2008). tos ou atividades de competência do estado de Minas Gerais.
MINAS GERAIS
(Início)
Procedimentos de licenciamento 1
(Empreendedor) (Empreendedor)
Preencher o FCE e Preencher o
protocolar na SUPRAM FCE e
protocolar
na SUPRAM
(SUPRAM)
Análise do FCE,
classificação do (SUPRAM)
empreendimento e Análise do FCE
emissão do FOB e emissão
do FOB
(Empreendedor) (Empreendedor)
Pode ser (Empreendedor) PCA; e Protocolar o Apresentar anuência
licenciado pelo SIM Procurar o órgão Outros documentos, requerimento de dos órgãos intevenientes
município? ambiental municipal conforme FOB. LI e documentos, envolvidos, se
conforme FOB for o caso
NÃO
(SUPRAM)
Análise dos
documentos
(Empreendedor)
Dispensado do
SIM Solicitar a
licenciamento (SUPRAM)
Certidão de Dispensa
município? Estudos ambientais; Emissão de
Estudos para requisição Parecer Único
de Outorga (ou Certidão
NÃO de Uso Insignificante)
(Empreendedor) e/ou DAIA; e (SUPRAM)
(Empreendedor) Protocolar o Outros documentos, Deliberação e
Protocolar o requerimento da conforme FOB. votação colegiada,
Outorga; requerimento da CLASSES Classe da CLASSES
1e2 3 a6 Licença com base no
DAIA Autorização Ambiental atividade
Prévia (LP) Parecer Único
de Funcionamento e documentos
(AAF) e documentos listados no FOB
listados no FOB
(Empreendedor)
(SUPRAM) Apresentar anuência (Empreendedor)
Solicitação de (SUPRAM) LI
dos órgãos intevenientes NÃO Interpor recurso,
(SUPRAM) anuência dos órgãos Análise dos concedida?
envolvidos, se caso conveniente
Análise dos intervenientes envolvidos, documentos for o caso
documentos se for o caso
SIM
Processo
(Empreendedor) AAF com EIA/
Interpor recurso, NÃO (Empreendedor/
deferida? RIMA? SUPRAM)
caso conveniente
Publicação da
SIM
Concessão
SIM da LI
(Empreendedor/SUPRAM) Houve
Publicação da Audiência (Empreendedor)
Concessão da AAF Pública?
NÃO
Preencher o
FCE e
protocolar na
SIM SUPRAM
Houve
demandas da NÃO (SUPRAM)
Audiência Análise do
NÃO Pública? FCE e emissão
do FOB
SIM
(Empreendedor)
(Empreendedor) (Empreendedor)
Protocolar o
Protocolar os Outros documentos, Apresentar anuência
requerimento
novos estudos/ conforme FOB. dos órgãos intevenientes
de LO e
documentos envolvidos, se
documentos,
na SUPRAM for o caso
conforme FOB
Legenda de símbolos
(SUPRAM) (SUPRAM)
Análise dos
Início ou fim do processo novos
Análise do
documentos
documentos
4.14.4 Levantamento de links de informações sobre o processo pode ser realizada mediante solicitação formalizada por requerimento próprio
de licenciamento ambiental na Supram. No site do órgão licenciador, por meio do Siam, no link (http://
www.siam.mg.gov.br/siam/processo/index.jsp), é possível consultar se um
Com a finalidade de possibilitar o conhecimento sobre as atividades e
empreendedor foi autuado pelo órgão ambiental, no entanto, sem identificação
empreendimentos, os segmentos sociais interessados podem consultar o da natureza da autuação. Para realizar a consulta, o interessado deve inserir
EIA/Rima e demais estudos ambientais de empreendimentos licenciados ou os dados (CPF/CNPJ ou nome/razão social/nome fantasia) e acessar os
em processo de licenciamento ambiental, mediante solicitação formalizada processos técnicos registrados, onde está disponível a opção sobre autos de
por requerimento próprio na Supram, conforme informado na consulta in loco. infração.
No levantamento prévio de informações no site da Semad e na consulta in
loco foi identificado que o EIA/Rima e demais estudos ambientais não estão As informações relativas ao licenciamento ambiental como legislação
pertinente; municípios licenciadores; requerimento de abertura de processo
disponíveis para download no site da Semad.
(comum à AAF e ao licenciamento ambiental); modelos de FCE e de TRs para
Assim como os estudos ambientais, a consulta aos processos físicos elaboração dos estudos ambientais, entre outras, podem ser obtidos por
de autos de infração, multas e advertências aplicadas aos empreendimentos meio do site da Semad, conforme lista de links disponibilizada na Tabela 4.46.
Tabela 4.46 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Minas Gerais.
http://www.meioambiente.mg.gov.br/
Informações gerais sobre a documentação do processo de AAF (a lista com todos os
regularizacao-ambiental/autorizacao-
documentos não está disponível para consulta por meio do site da Semad).
de-funcionamento-aaf
http://www.meioambiente.mg.gov.
Página de acesso aos modelos de requerimento para os processos de licenciamento e
br/regularizacao-ambiental/
autorizações para intervenção ambiental.
requerimentos
Documentação exigida para os processos de
http://www.meioambiente.
licenciamento e autorizações para intervenção
mg.gov.br/images/stories/
ambiental. Link direto para download do requerimento comum aos processos de AAF e LA.
firmulariosregularizacao/novo2009/
requerimento-copam.doc
Página com os estudos ambientais exigidos no processo de licenciamento ambiental (a lista http://www.meioambiente.mg.gov.br/
com todos os documentos não está disponível para consulta por meio do site da Semad). licenciamento/369?task=view
MINAS GERAIS
http://www.meioambiente.mg.gov.
br/noticias/1/1167-termos-de-
Termos de referência para elaboração dos
Página de acesso aos modelos de TR para elaboração de EIA/Rima referencia-para-elaboracao-de-
estudos ambientais.
estudo-de-impactorelatorio-de-
impacto-ambiental-eiarima
264 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.46 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Minas Gerais. (Cont.)
Link direto para download do modelo de TR para elaboração de EIA/Rima para usinas
http://www.feam.br/images/stories/fean/
eólicas.
termo%20de%20referencia%20para%20
Termos de referência para elaboração dos elaboracao%20de%20eia%20rima.pdf
estudos ambientais.
http://www.feam.br/images/stories/fean/
Link direto para download do modelo de TR para elaboração de PCA para usinas eólicas. termo%20de%20referencia%20para%20
elaboracao%20de%20pca.pdf
http://www.feam.br/images/stories/fean/
Link direto para download do modelo de TR para elaboração de RCA para usinas eólicas. termo%20de%20referencia%20para%20
elaboracao%20de%20rca.pdf
Estudos de Impacto Ambiental e Relatórios de
Não disponível em versão digital. Não disponível em versão digital.
Impacto Ambiental
Legislação referente ao processo de
Página do Siam que permite a consulta à legislação ambiental do estado de Minas Gerais.
http://www.siam.mg.gov.br/sla/action/
licenciamento ambiental. Consulta.do
Prazos para concessão de licenças ambientais. Página com informações gerais sobre o processo de licenciamento ambiental.
http://www.meioambiente.mg.gov.br/
regularizacao-ambiental/licenciamento
Prazos legais de validade das licenças
Página com informações gerais sobre o processo de licenciamento ambiental.
http://www.meioambiente.mg.gov.br/
ambientais. regularizacao-ambiental/licenciamento
Processos de autos de infração (multas/
Não disponível em versão digital. -
advertências).
Normas sobre municipalização do Página de identificação dos municípios com convênio para realizar o licenciamento
http://www.meioambiente.mg.gov.br/
MINAS GERAIS
Identificação dos municípios que realizam o Página de identificação dos municípios com convênio para realizar o licenciamento
http://www.meioambiente.mg.gov.br/
organizacoes-nao-governamentais/
licenciamento ambiental. ambiental e de download do documento do convênio.
gestao-ambiental-municipal
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 265
4.14.5 Audiências públicas licenciamento e autorizações para intervenção ambiental em termos diversos,
sendo as mais urgentes referentes à avaliação de inventários florestais na
A realização da audiência pública no estado é prevista para expor as
área de Mata Atlântica e Cerrado, em especial a identificação de estágios
informações relativas às obras ou atividades potencialmente causadoras de
sucessionais, à avaliação de estudos hidrológicos de Pequenas Centrais
impacto ambiental significativo. As audiências são promovidas mediante
Hidrelétricas (PCHs) e Usinas Hidrelétricas de Energia (UHEs) e capacitação
decisão do Copam, por solicitação de representantes de outros órgãos do
para empreendimentos em áreas cársticas com grande incidência de
Poder Público federal, estadual e municipal, ou por grupo de 50 ou mais
cavidades.
cidadãos que tenha legítimo interesse ou que possa ser afetado pela obra ou
atividade. As resoluções sobre a convocação e realização de audiências 4.14.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
públicas estão dispostas na Deliberação Normativa Copam nº 12/1994
(MINAS GERAIS, 1994). O licenciamento ambiental municipal é tratado em Minas Gerais pela
Deliberação Normativa Copam nº 74/2004 (MINAS GERAIS, 2004a), que
Foi identificado, na fase de levantamento prévio no site da Semad, um prevê no art. 4º a possibilidade de os municípios licenciarem as atividades
calendário de audiências públicas agendadas para o mês de junho de 2013, que não estão sujeitas ao licenciamento ambiental estadual, e pela
no entanto, verificou-se que não houve a atualização das informações para os Deliberação Normativa Copam nº 102/2006 (MINAS GERAIS, 2006) que
meses seguintes. Conforme informação obtida na consulta in loco, as estabelece diretrizes para a cooperação técnica e administrativa entre o
informações disponíveis no site da Semad, à época da consulta, eram estado e os municípios, para a realização do licenciamento e da fiscalização
referentes às audiências realizadas na Supram Central - Metropolitana, sem de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local.
haver previsão de atualização do calendário no site do órgão licenciador. Foi
informado, ainda, que toda audiência pública a ser realizada é publicada no No estado de Minas Gerais, atualmente, existem seis municípios
Diário Oficial do estado de Minas Gerais e, portanto, atualmente, a consulta conveniados para realizar o licenciamento ambiental das atividades poluidoras
às datas de realização de audiências públicas deve ser realizada por meio da classificadas até a classe 4 (Brumadinho, Ibirité, Uberaba, Juiz de Fora,
publicação oficial. Contagem e Betim) e um município conveniado para licenciar até a classe 6
(Belo Horizonte).
4.14.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de
A transição do licenciamento estadual para municipal observa a classe
licenciamento ambiental
dos empreendimentos, a tipologia da atividade, a estrutura institucional e
Sobre as dificuldades relativas ao processo de licenciamento no legislativa do município e a existência de corpo técnico responsável pela
estado, durante a consulta in loco foi informado que existem dificuldades análise dos pedidos. Desde 2012, de acordo com informações obtidas in loco,
referentes à baixa qualidade dos estudos ambientais recebidos pelo órgão, o a Semad vem desenvolvendo um extenso programa de capacitação municipal,
que implica em retrabalho da equipe técnica e constantes pedidos de auxiliando os gestores municipais na qualificação necessária para exercer as
informações complementares. Foi ressaltado que as mesmas empresas que ações de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental. Neste
enviam estudos de baixa qualidade também reclamam da suposta morosidade primeiro momento, foi repassado aos municípios o licenciamento das
na análise dos processos de licenciamento realizados pela Semad. atividades das classes 1 e 2, de todas as tipologias descritas no Anexo Único
Sob o ponto de vista interno, foi identificada a alta rotatividade de da Deliberação Normativa Copam nº 74/2004 (MINAS GERAIS, 2004a). Para
MINAS GERAIS
isso, foi exigido que o município possuísse Conselho Municipal de Meio
analistas, o que prejudica a continuidade das análises, em termos de
Ambiente (Codema) deliberativo, paritário, normativo e consultivo, órgão
qualidade e agilidade.
técnico executivo com número de técnicos compatível com a demanda de
Ainda de acordo com informações da consulta in loco, são necessárias processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, e
capacitações das equipes técnicas envolvidas na análise dos processos de política ambiental municipal, prevendo sistema de licenciamento e fiscalização
266 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
ambiental. Assim, a Semad exige que o município apresente estrutura (3 anos, por exemplo), que assegure a responsabilidade das partes na
organizacional e corpo técnico que permita o desenvolvimento dos trabalhos manutenção e atualização do PNLA e que perdure em decorrência de
de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental e fiscalização eventuais mudanças de equipes e de governo.
ambiental, conforme previsto na política ambiental municipal.
Foi sugerida ainda a disponibilização, no PNLA, de informações on-line
Os arts. 3º e 4º da Deliberação Normativa Copam nº 102/2006 (MINAS sobre os empreendimentos licenciados ou em processo de licenciamento,
GERAIS, 2006) destacam as características que os municípios devem possuir incluindo localização, porte e potencial poluidor, condicionantes exigidas em
para assinar o convênio para o licenciamento ambiental de empreendimentos diferentes fases do processo, entre outras informações como as muitas
e atividades das classes de 1 a 4. Conforme o art. 7º da mesma norma, além elencadas e contempladas neste relatório.
dos requisitos previstos nos arts. 3º e 4º, o município deve comprovar a
Sobre a disponibilidade de informações de coordenadas geográficas
capacidade para integrar-se ao sistema de informações coordenado pela
para localização dos empreendimentos, foi pontuado in loco que alguns
Semad, que, atualmente, é o Siam.
processos contam com coordenadas disponíveis nos pareces, em arquivos
Foi informado in loco que após a publicação da Lei Complementar PDF anexos aos processos, no entanto, não disponíveis no sistema on-line no
Federal nº 140/2011 (BRASIL, 2011b) não houve repasse de demandas de Siam. Assim, foi ressaltado que, para haver o georreferenciamento no Siam,
licenciamento ambiental ao estado de Minas Gerais pelo Ibama. das coordenadas informadas pelo empreendedor nos arquivos PDF, seria
necessária a conferência manual de cada processo. O SisemaNet, novo
4.14.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA sistema de banco de dados em implantação no estado, sobre informações
Para garantir a disponibilidade e a qualidade das informações no PNLA, relativas aos serviços ambientais, possibilita o acesso às coordenadas dos
foi sugerido em visita à Semad, que a melhor forma de arranjo institucional empreendimentos em fase de licenciamento ou cadastrados no banco de
para garantir a manutenção das informações disponibilizadas no PNLA seria a dados, o que permite o acesso on-line às coordenadas geográficas dos
formalização de termo de cooperação técnica com vigência prolongada empreendimentos.
MINAS GERAIS
PARÁ 4.15
A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema/PA) tem por projeto ou atividade que possa colocar em risco o equilíbrio ecológico
finalidade planejar, coordenar, supervisionar, executar e controlar as atividades ou provocar significativa degradação ao meio ambiente;
setoriais que visem à proteção, conservação e melhoria do meio ambiente, • Implementar, coordenar e manter em funcionamento o Sistema
por meio da execução das políticas estaduais do Meio Ambiente e dos Estadual de Meio Ambiente (Sisema);
Recursos Hídricos (PARÁ, 2007c).
• Implantar e manter atualizado o sistema de informações ambientais;
A composição organizacional da Sema/PA é estabelecida pela Lei
• Coordenar a implementação da Política Estadual de Recursos Hídricos,
Estadual nº 7.026/2007 (PARÁ, 2007c) e composta pelas diretorias: Direto-
oferecendo subsídios e medidas que permitam a gestão participativa
ria de Gestão Florestal e Agrossilvipastoril, Diretoria de Licenciamento Am-
dos recursos hídricos.
biental, Diretoria de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, Diretoria
de Hidrologia e Meteorologia, Diretoria de Fiscalização Ambiental, Diretoria Além da sede da Sema/PA, localizada no município de Belém, o órgão
de Ordenamento, Educação e da Descentralização da Gestão Ambiental, licenciador paraense conta com quatro Unidades Regionais (URE) ao longo do
Diretoria de Gestão Administrativa e Financeira, Diretoria do Núcleo de Tec- estado:
nologia da Informação, Diretoria de Geotecnologias; e Coordenadorias: Co- • Unidade Tapajós, localizada no município de Santarém;
ordenadoria de Núcleo Regional de Gestão de Gestão e Regularidade, Coor- • Unidade Carajás, localizada no município de Marabá;
denadoria de gestão Florestal, Coordenadoria de Indústria, Comércio, • Unidade Rio Capim, localizada no município de Paragominas; e
Serviços e Resíduos, Coordenadoria de Infraestrutura, Fauna, Aquicultura e
• Unidade Xingu, localizada no município de Altamira.
Pesca, Coordenadoria de Mineração, Coordenadoria de Fiscalização Am-
biental, Coordenadoria de Ordenamento e Descentralização da Gestão Am- O levantamento in loco das informações referentes ao processo de
biental, Coordenadoria de Educação Ambiental, Coordenadoria de Hidrome- licenciamento ambiental no estado foi realizado mediante entrevista com
teorologia e Mudanças Climáticas, Coordenadoria de Planejamento, Francisca Lúcia Porpino Telles, Diretora de Licenciamento de Atividades
Informação e Apoio aos Recursos Hídricos, Coordenadoria de Regulação, Poluidoras (Dilap); Waldize Silva, Assessora Técnica da Dilap; Francisco S.
Coordenadoria Administrativa, de Infraestrutura e Logística, Coordenadoria Diniz, Assessor da Dilap; e Walmir Carneiro Corumbá, Coordenador de Gestão
de Gestão de Pessoal, Coordenadoria Financeira Contábil, Coordenadoria de Florestal, conforme informações apresentadas na Tabela 3.2.
Licitação, Contratos e Convênios 4.15.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
Das suas funções básicas constam (PARÁ, 2007c): Durante o levantamento prévio de informações, realizado por meio de
• Elaborar a proposta de Política Estadual de Meio Ambiente, oferecendo consulta ao site da Sema/PA (http://www.sema.pa.gov.br/), sobre o processo
subsídios e medidas que permitam o desenvolvimento sustentável de de licenciamento ambiental no estado, foram identificados os instrumentos
recursos naturais; legais/normativos apresentados na Tabela 4.47. Ressalta-se que este
levantamento não esgota o universo de normas utilizadas para os processos
• Exercer o poder de polícia ambiental, através de aplicação das normas de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, podendo existir
e padrões ambientais e do licenciamento e da ação fiscalizadora de outros não apontados neste relatório.
268 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.47 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Pará.
Tabela 4.47 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Pará. (Cont.)
PARÁ
Licenciamento Ambiental (DLA) e Tabela 4.47 estão associadas direta ou indiretamente aos processos de
dá outras providências. licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado.
270 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.48 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Pará e seus respectivos prazos de validade.
Licença Licença ambiental concedida para regularizar empreendimentos e atividades da tipologia aquícola
Ambiental que já estejam em operação na entrada em vigor da Instrução Normativa Sema/PA nº 4/2013
Não pode ser superior a 4 anos.
Simplificada (PARÁ, 2013a), e para novos empreendimentos dessas atividades que se caracterizarem em
(LAS) pequeno ou médio porte.
Emitida na fase preliminar da atividade, devendo resultar da análise dos requisitos básicos a serem Expedida por tempo certo, a ser
Licença Prévia atendidos quanto à localização, instalação e operação, observadas as diretrizes do zoneamento determinado pelo órgão ambiental, não
(LP). ecológico-econômico, sem prejuízo de atendimento ao disposto nos planos de uso e ocupação do podendo em nenhum caso ser superior
solo (PARÁ, 1995). a 5 anos.
Licenciamento
Expedida por tempo certo, a ser
Simplificado:
Licença de Emitida após a fase de LP, autoriza a implantação da atividade, de acordo com as especificações determinado pelo órgão ambiental, não
Instalação (LI). constantes do projeto executivo aprovado (PARÁ, 1995). podendo em nenhum caso ser superior
a 5 anos.
Expedida por tempo certo, a ser
determinado pelo órgão ambiental, não
Licença de Emitida após a fase de LI, autoriza a operação da atividade e o funcionamento de seus
podendo em nenhum caso ser superior
PARÁ
Operação (LO). equipamentos de controle ambiental, de acordo com o previsto na LP e LI (PARÁ, 1995).
a 5 anos. Pode ser renovada por igual
período quantas vezes necessárias.
272 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.48 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Pará e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
4.15.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ambiental pela Diretoria de Licenciamento de Atividades Poluidoras (Dilap). O
No estado do Pará, os processos de licenciamento e autorizações para empreendedor que deseja licenciar seu empreendimento e precisa,
intervenção ambiental das atividades são realizados pela Sema/PA. Nessa concomitantemente, de outorga de direito de uso de recursos hídricos e de
Secretaria, os pedidos de intervenção florestal são analisados pela Diretoria autorização de intervenção florestal deve realizar os três processos
PARA
de Gestão Florestal (Dgflor), os de outorga de direito de uso de recursos separadamente, o que caracteriza os processos de licenciamento e autorizações
hídricos pela Diretoria de Recursos Hídricos (Dreh) e os de licenciamento para intervenção ambiental no estado do Pará como não integrados.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 273
Os intervenientes que participam com mais frequência no processo de cadastro essencial para o início do licenciamento ambiental de atividades
licenciamento ambiental no estado do Pará são o Ipham, a Funai e a Fundação rurais. O licenciamento ambiental de atividades rurais é disciplinado pelo
Palmares. A Sema/PA realiza consulta ou dá ciência aos intervenientes, de Decreto Estadual nº 216/2011 (PARÁ, 2011b).
acordo com a localização dos empreendimentos que estão no processo de
Uma das tipologias do grupo agrossilvipastoril é a aquícola que, caso
licenciamento ambiental. Quando o processo de licenciamento não requer a
seja de médio ou pequeno porte, deve passar pelo processo simplificado de
elaboração de EIA/Rima, a Sema/PA dá ciência aos intervenientes pertinentes
licenciamento ambiental. O processo é descrito na Instrução Normativa
e, em processos com EIA/Rima, a Sema/PA consulta os intervenientes
Sema/PA nº 4/2013 (PARÁ, 2013a) e se trata da Licença Ambiental
envolvidos e deve aguardar sua manifestação para o correto andamento do
Simplificada (LAS).
processo. A comunicação entre o órgão licenciador paraense e os
intervenientes geralmente ocorre durante a análise de documentos do Outros empreendimentos do grupo agrossilvipastoril devem obter a
requerimento de Licença Prévia (LP). Licença Ambiental Rural (LAR) e obedecer ao disposto na legislação ambiental
vigente no que se refere ao uso alternativo do solo, Área de Reserva Legal,
O empreendedor que deseja realizar o processo de licenciamento
Área de Preservação Permanente e Unidades de Conservação.
ambiental da atividade que pretende exercer deve, primeiramente, se
informar, segundo a Resolução Coema nº 116/2014 (PARÁ, 2014c), se o De acordo com o art. 50 da Lei Estadual nº 5.887/1995 (PARÁ, 1995),
porte e a tipologia da atividade são considerados como de impacto local. Em é vedado o licenciamento de projetos agrossilvipastoris, nos seguintes casos:
caso afirmativo, o empreendedor deve obter conhecimento se o município • Quando implicarem no desmatamento de espaços territoriais
onde o empreendimento se localiza está habilitado a realizar o licenciamento especialmente protegidos;
ambiental de atividades de impacto ambiental local. Em caso afirmativo, o
empreendedor realiza o licenciamento de sua atividade municipal. Caso o tipo • Quando resultarem em degradação irreversível dos solos e mananciais;
de atividade ou seu porte não seja considerado como de impacto local ou se • Em áreas que correspondam a ecossistemas frágeis, cientificamente
o município não estiver habilitado a realizar o licenciamento ambiental, o diagnosticados como tais.
empreendedor deve realizar o licenciamento do empreendimento estadual
A regularização e o licenciamento ambiental das atividades do grupo
diante da Sema/PA.
agrossilvipastoril realizados em áreas alteradas e/ou subutilizadas fora da
Segundo o levantamento in loco, caso o empreendedor tenha dúvidas área de Reserva Legal (RL) e Área de Preservação Permanente (APP) nos
quanto ao início do processo de licenciamento ambiental, deve entrar em imóveis rurais no estado do Pará são feitos, primeiramente, pelo ingresso dos
contato com a sede da Sema/PA ou com a unidade regional mais próxima por imóveis rurais no Cadastro Ambiental Rural (CAR), realizado de forma
agendamento presencial ou protocolo de carta-consulta. autodeclaratória pelo produtor rural e responsável técnico, que informam
Os proprietários dos empreendimentos/atividades ou obra de baixo seus dados pessoais, sendo que o responsável técnico também deve
potencial poluidor/degradador passíveis de dispensa de licenciamento apresentar a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). O Cadastro
ambiental, relacionados no Anexo Único da Resolução Coema nº 107/2013 Técnico de Atividade de Defesa Ambiental (Ctdam), bem como os dados
(PARÁ, 2013d), devem requerer junto ao órgão ambiental a Declaração de básicos do imóvel rural, especialmente a delimitação da Área da Propriedade
Dispensa do Licenciamento Ambiental (DLA). Essa declaração pode ser Rural Total (APRT), a proposta da Área de Reserva Legal (ARL) e da Área para
concedida em meio eletrônico pelo link (http://www.sema.pa.gov.br/dla/). Uso Alternativo do Solo (Auas) também são documentos que devem ser
apresentados (PARÁ, 2011b).
O licenciamento de tipologias pertencentes ao grupo agrossilvipastoril
são processados pela Dgfloro, na Sema/PA. Os empreendedores que visam Em seguida, o empreendedor realiza a assinatura do Termo de Com-
PARÁ
a exercer uma atividade desse grupo devem, primeiramente, realizar o promisso Ambiental (TCA), disponibilizado no sítio da Sema/PA pelo Simlam
Cadastro Ambiental Rural (CAR) de sua propriedade, sendo o certificado do Técnico. Com o CAR e o TCA validados, a Sema/PA emite a Autorização de
274 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Funcionamento (AF), que tem validade de 1 ano. O procedimento para preen- 1/1986 {BRASIL, 1986 #674}, atividades agropecuárias com área acima de
chimento e a emissão do TAC e da AF são feitos exclusivamente por meio do 1.000 ha, ou menores quando se tratar de áreas significativas em termos
site da Sema/PA, no Simlam-Técnico, assim como a disponibilização da AF percentuais ou de importância do ponto de vista ambiental, inclusive nas
pela Sema/PA. Com a assinatura do TCA, o empreendedor se compromete a áreas de proteção ambiental, devem elaborar EIA/Rima.
(PARÁ, 2011b): A Dgflor pode emitir uma única LAR, incluindo todas as atividades
• Regularizar as áreas de APP e de RL, quando essa condição estiver rurais desenvolvidas no imóvel rural objeto do licenciamento, desde que haja
indicada no CAP ou constatada posteriormente pela Sema/PA, no compatibilidade entre essas atividades. Caso o projeto técnico de regularização
prazo e termos técnicos fixados pela Sema/PA; das áreas de preservação permanente ou de reserva legal tenham sido
apresentados durante o processo de licenciamento, a Dgflor emite a LAR,
• Solicitar a LAR, no prazo dos termos técnicos fixados pela Sema/PA;
independentemente da conclusão da análise do projeto no que se refere à RL
• Assumir outros compromissos necessários, fixados pela Sema/PA e à APP (PARÁ, 2011b).
em razão da tipologia, porte ou característica da atividade a ser
O monitoramento do cumprimento das condicionantes da LAR e dos
desenvolvida no imóvel rural.
projetos de recomposição ou regularização das áreas de preservação
Com a AF em mãos, o empreendedor deve solicitar a LAR, no prazo permanente e de reserva legal será realizado pela Sema/PA ou mediante
máximo de 120 dias antes do seu vencimento. O setor de protocolo da Sema/ convênio e outros instrumentos de cooperação pelo órgão ambiental
PA somente aceita o requerimento da LAR que estiver completamente preen- municipal ou instituição habilitada.
chido e acompanhado de todos os documentos previstos no Decreto Esta- Todos as outras tipologias licenciáveis são de responsabilidade da
dual nº 216/2011 (PARÁ, 2011b). Os documentos necessários para realizar o Dilap. Atividades de natureza temporária devem obter autorização para se
protocolo de requerimento da LAR dependem do tipo de empreendimento e regularizarem do ponto de vista ambiental. Exemplos de aplicação da
análise da Dgflor. Entretanto, de forma geral, o checklist para protocolo de autorização podem ser encontrados na Resolução Coema nº 23/2002 (PARÁ,
atividades do grupo agropecuário é enumerado na Instrução Normativa 2002c).
Sema/PA nº 14/2011(PARÁ, 2011c), o de atividades de reflorestamento na
Instrução Normativa Sema/PA nº 15/2011 (PARÁ, 2011a) e para atividades Todos os outros empreendimentos devem passar pelo processo
de manejo florestal na Instrução Normativa Sema/PA nº 5/2011 (PARÁ, ordinário de licenciamento, obtendo, primeiramente, a Licença Prévia (LP),
2011g). em seguida a Licença de Instalação (LI) e, por fim, a Licença de Operação
(LO).
Para fins de confirmação da legalidade do CAR do imóvel e emissão da
Caso o empreendedor tenha dúvidas quanto aos documentos espe-
LAR, a Sema analisa a situação espacial/ambiental do imóvel rural objeto do
cíficos que deve apresentar à Sema/PA, para realizar o licenciamento am-
licenciamento. A Consultoria Jurídica analisa a regularidade dos documentos
biental do seu empreendimento, deve agendar atendimento na sede da
apresentados pelo interessado no processo de licenciamento e observa
Sema/PA, no município de Belém, ou em uma das unidades regionais de
especialmente a necessidade de tomada de novo termo de compromisso ou
atendimento.
de ajustamento de conduta para correção ou regularização de eventual
passivo ambiental declarado pelo interessado ou detectado pela Sema/PA; O processo de licenciamento ambiental tem seu início com a protoco-
lização na seção competente da Sema/PA e obedece aos procedimentos e
A Dgflor, por suas gerências e coordenadorias, analisa o projeto
critérios constantes na Instrução Normativa Sema/PA nº 3/2006 (PARÁ,
técnico do licenciamento ambiental, em especial o Relatório Ambiental
2006c).
Simplificado (RAS), para atividades desenvolvidas em áreas consolidadas,
PARA
projeto técnico para reflorestamento e Plano de controle ambiental (PCA), Para a instauração do processo de licenciamento, o proponente deve
para atividades a serem implementadas. Segundo a Resolução Conama nº apresentar, entre outras, as seguintes documentações:
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 275
• Requerimento-padrão, devidamente preenchido, disponível no site Os técnicos ambientais da Sema/PA examinam a documentação apre-
da Sema/PA, link “Documentos”, ícone “Downloads”, tópico sentada, consultam a legislação e os dados disponíveis sobre a localização e
“Solicitação de Licença Ambiental”; o porte do empreendimento e realizam vistoria no local proposto para o em-
• Declaração de Informações Ambientais (DIA); preendimento. Ao realizar a vistoria, os técnicos responsáveis decidem quan-
to:
• Cadastro de atividade, conforme o caso;
• Cópia de documento emitido pelo Departamento Nacional de • À necessidade de apresentação de Estudo Prévio de Impacto
Produção Mineral (DNPM), se for o caso; Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EPIA/Rima); Projeto de
Engenharia Ambiental (PEA); Plano de Controle Ambiental (PCA);
• Comprovação de regularidade fundiária, se for o caso;
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad); Plano de
• Cópia da publicação do pedido de licenciamento no Diário Oficial do Recuperação de Mata Ciliar (PRMC) etc.;
Estado (DOE) e periódico regional ou local de grande circulação
protocolada em até 30 dias, a contar da data de instauração do • outras exigências como apresentação de projetos, relatórios e pare-
processo. ceres específicos. Exemplos: projeto de engenharia ambiental para
padarias, marmorarias, lavanderias, marcenarias, recauchutagem de
Caso o empreendimento necessite de captação de recursos hídricos, pneus, usinagem de metais etc.;
o empreendedor deve requerer a outorga na Direh, o quanto antes, já que a
• À inviabilidade ou suspensão temporária do empreendimento, quan-
análise da outorga acontece de forma paralela ao licenciamento ambiental.
do sua implantação fere a legislação ambiental. Por exemplo: quan-
Caso o licenciamento ambiental do empreendimento se dê pela obtenção
do a localização proposta para o empreendimento está em áreas de
de apenas uma licença ambiental (LAS ou LAR), o certificado de outorga de
unidades de conservação, reservas indígenas, áreas de proteção de
direito de uso de recursos hídricos deve ser comprovado para a sua
mananciais etc.; se o projeto inicial não satisfaz as exigências am-
concessão. Em processos de licenciamento ambiental ordinário, para a
bientais da Sema/PA o empreendedor tem de providenciar as altera-
obtenção de LP, o empreendedor deve comprovar ao menos o certificado de
ções necessárias para, então, entrar com novo pedido de licencia-
outorga preventiva, e para a obtenção de LI a outorga de direito de uso de
mento.
recursos hídricos.
As taxas correspondentes ao licenciamento são cobradas de acordo
Quando necessário realizar intervenções ambientais, o empreendedor
com o porte do empreendimento, o PPD e o tipo de licença requerida.
deve requerer a devida autorização na Dgflor. Assim como em empreendi-
mentos que requerem outorga de direito de uso de recursos hídricos, o reque- Baseada na análise da documentação protocolada pelo empreendedor
rimento de autorização para intervenção florestal deve ser realizado o quanto e nas informações colhidas durante eventual vistoria, a equipe de técnicos
antes, para que seu certificado seja apresentado ao processo de licenciamen- responsável pelo processo emite parecer técnico que decide quanto à
to ambiental, permitindo o devido andamento do processo. concessão ou não da licença ambiental requerida. O processo segue para
consulta à Gerência de Tecnologia (Geotec), à Consultoria Jurídica (Conjur), à
O protocolo dos documentos é realizado na Gerência de Central de
Direh, e à Diretoria de Áreas Protegidas (Diap). Após as consultas, o processo
Atendimento (Gecat), vinculada ao Núcleo de Documentação e Arquivo
retorna ao técnico ambiental responsável, que elabora a minuta da licença
(NDA). O atendente da GCAT realiza a conferência de checklist de documentos
ambiental, caso o parecer técnico decida pela concessão da licença
necessários, segundo a Instrução Normativa Sema/PA nº 3/2006 (PARÁ,
ambiental.
2006c), identificando se toda a documentação está entregue. Em caso
positivo, o atendente abre o processo e o encaminha à Dilap. Uma vez na A minuta da licença e o processo são encaminhados para apreciação
PARÁ
Dilap, o processo é encaminhado às gerências e, a partir daí, aos técnicos da Coordenadoria, em seguida à Dilap, que realiza a emissão da licença
ambientais da Sema/PA. ambiental, que segue para a Gecat onde fica à disposição do empreendedor.
276 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
O tempo previsto para liberação do licenciamento depende de diversos Quando o empreendimento em análise pelo órgão ambiental merece
fatores, que incluem a qualidade do projeto (perfeito detalhamento técnico da discussão mais ampla, a Sema/PA realiza audiências públicas, de acordo com
atividade) e o volume de processos a serem analisados pela Sema/PA. Em o que estabelece a Lei Ambiental do estado, no sentido de expor a todos os
condições normais, o licenciamento pode ser liberado num prazo médio de 60 interessados o conteúdo do trabalho e do seu referido Rima, visando ao
dias. esclarecimento de dúvidas e colhendo, do público presente, críticas e
sugestões.
Após a emissão do parecer técnico e jurídico, processos de
licenciamento ambiental que incluem análise de EIA/Rima passam ainda pela O proponente do empreendimento comunica à sociedade a concessão
apreciação do Coema. A licença ambiental é emitida apenas se o Coema ou não da licença ou sua renovação, por meio da publicação de edital no
votar de forma favorável. jornal local de maior circulação e, também, no Diário Oficial do Estado.
De acordo com a Política Estadual de Meio Ambiente, dada pela Lei nº Pela política estadual de meio ambiente, a Licença Prévia pode ser
5.887/1995 (PARÁ, 1995), as Licenças Prévia, de Instalação e de Operação dispensada no caso de ampliação de atividades.
são expedidas por tempo certo, a ser determinado pelo órgão ambiental, não
De acordo com a Instrução Normativa Sema/PA nº 2/2012 (PARÁ,
podendo em nenhum caso ser superior a 5 anos. Têm seus prazos de validade
2012a), a cópia do protocolo do pedido de Outorga Preventiva ou de Dispensa
assim definidos, de acordo com o Decreto Estadual nº 1.120/2008 (PARÁ,
de Outorga deve ser apresentada durante o processo de obtenção da Licença
2008b):
Prévia (LP). As mesmas cópias anteriormente mencionadas ou a cópia da
• Licença Prévia: mínimo de 3 anos; Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos devem ser apresentadas no
• Licença de Instalação: mínimo de 3 anos; ato do protocolo do pedido de Licença de Instalação ou no ato do protocolo
de pedido de Licença Prévia e Licença de Instalação em um único processo.
• Licença de Operação: mínimo de 4 anos.
No ato do protocolo do pedido de Licença de Operação deve ser apresentada
Quando o empreendedor solicita Licença Prévia (LP), este deve a cópia do protocolo do pedido de Outorga de Direito de Uso dos Recursos
publicar um edital no jornal local de maior circulação e no Diário Oficial do Hídricos ou da Dispensa de Outorga.
Estado, informando sobre o pedido de licença e esclarecendo se foi ou não
De acordo com a Política Estadual de Meio Ambiente, Lei Estadual
determinada a apresentação de um Estudo Prévio de Impacto Ambiental
nº 5.887/1995 (PARÁ, 1995), a Licença de Operação é renovada ao final de
(Epia). Esse procedimento esclarece à sociedade sobre a implantação e
cada período de sua validade. A renovação da Licença de Operação fica
operação das atividades previstas.
condicionada à apresentação de Relatório de Informação Ambiental Anual
Quando a Sema/PA solicitar o Epia, o empreendedor deve elaborar um (Riaa) e informações complementares exigidas pela Sema/PA.
Relatório de Impacto Ambiental (Rima), que é um resumo dos dados
A Sema/PA defere ou não o pedido de licenciamento ambiental.
ambientais apresentados, em linguagem acessível, para que possa ser
entendido pelo público em geral. Durante o período de análise do Epia, o Rima Os pedidos de licenciamento e a respectiva concessão ou renovação
permanece na Sema/PA, à disposição dos interessados, possibilitando, com são publicados no Diário Oficial do Estado, bem como no jornal de maior
isso, que a população se manifeste a respeito do empreendimento. circulação local, às expensas do interessado.
PARA
277
(Início)
Procedimentos de licenciamento 1 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
(SEMA)
(Empreendedor) Realização de vistoria
Atividade Protocolar técnica
Atividade aquícola de requerimento de
SIM
agrossilvipastoril? pequeno ou SIM Licença Ambiental (LAS)
médio e documentos
porte? técnicos e jurídicos Realização (Empreendedor)
de intervenção NÃO Interpor recurso, caso
ambiental? conveniente
NÃO
NÃO (SEMA)
Análise da SIM
1 documentação
Atividade (Empreendedor)
2 NÃO
temporária? Assinatura do Termo
(SEMA) de Compromisso de
Emissão de Parecer Recomposição de ARL
Técnico e Parecer e APPs, se necessário
SIM
Jurídico
(Empreendedor) (SEMA)
Protocolar (Empreendedor) Expedição da LAR
requerimento de Autorização LAS NÃO Interpor
e documentos deferida? recurso, caso
técnicos e jurídicos conveniente
(Empreendedor)
SIM Publicação da
(SEMA) concessão da LAR
Análise da
documentação (Empreendedor)
Publicação da
(SEMA)
concessão da LAS
Monitoramento do
(SEMA)
cumprimento das
Emissão de Parecer
condicionantes da LAR
Técnico e Parecer
e dos projetos de APP e ARL
Jurídico
(Empreendedor) (Empreendedor)
Interpor Autorização Renovação da LAR ao
NÃO
recurso, caso deferida? fim do prazo de
conveniente validade A Figura 4.15 apresenta o
SIM macrofluxo geral para os processos de
(Empreendedor)
licenciamento e autorizações para
intervenção ambiental de
PARÁ
Publicação da
concessão da Autorização
empreendimentos ou atividades de
competência do estado do Pará.
278 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
1 2 3
(SEMA)
(SEMA) Solicitação de (SEMA) (SEMA)
Análise da anuência dos órgãos Análise da Análise da
documentação intervenientes envolvidos, documentação documentação
se for o caso
(SEMA) (SEMA)
Emissão de Parecer Emissão de Parecer
Processo com Técnico e Parecer Técnico e Parecer
EPIA/RIMA Jurídico Jurídico
(Empreendedor) (Empreendedor)
Houve Publicação da Publicação da
demandas na concessão da LI concessão da LO
audiência
pública?
3 (Empreendedor)
SIM
Solicitar a
Renovação da LO ao
fim do prazo de validade
(SEMA) NÃO
(Empreendedor)
Emissão de Parecer Protocolar a
Técnico e Parecer complementação dos
Jurídico estudos/documentos
(SEMA)
Análise da nova
documentação
(SEMA)
Emissão de Parecer
Técnico e Parecer
Jurídico Legenda de símbolos
Procedimento do empreendedor
Decisão ou condição
LP (Empreendedor)
NÃO
Figura 4.15 Macrofluxo dos
concedida? Interpor recurso,
caso conveniente Informação ou documento gerado ou utilizado
4.15.4 Levantamento de links de informações sobre o processo No link “Listagem de Processos” do ícone “Serviços” do site da Sema/
de licenciamento ambiental PA estão disponíveis, por diretoria, os processos em via de emissão de
licença, em fase final de liberação, indeferidos e em via de indeferimento.
Com o intuito de possibilitar o conhecimento sobre as atividades e
empreendimentos, os interessados podem consultar o Rima de empreendi- O interessado pode também obter acesso ao processo físico de
mentos licenciados ou em processo de licenciamento ambiental, no site da licenciamento por meio de justificativa em ofício, na sede da Sema/PA.
Sema/PA no link “Serviços”, ícone “Relatório de Impacto Ambiental”. As informações referentes ao licenciamento ambiental, como legisla-
O Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental ção pertinente, municípios habilitados para licenciar, requerimento de abertu-
(Simlam Público) tem como objetivo disponibilizar para o público em geral um ra de processo, modelos de TRs para elaboração dos estudos ambientais,
acompanhamento dos processos e das atividades licenciadas pela Sema/PA, entre outras, podem ser obtidos por meio do site da Sema/PA, conforme lista
com o objetivo de mostrar para o público em geral transparência e eficiência de links disponibilizada na Tabela 4.49.
à política ambiental.
Tabela 4.49 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Pará.
PARÁ
17
Na página da Sema/PA (www.sema.pa.gov.br), por meio do link “Legislação” encontram-se disponíveis Resoluções Cerh e Coema, Constituição Federal e estadual, instruções normativas e legislação federal.
18
A Lei Estadual nº 5.887/1995 (PARÁ, 1995) dispõe sobre validade das licenças ambientais.
280 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.49 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Pará. (Cont.)
4.15.5 Audiências públicas Anteriormente ao evento, ocorre uma reunião entre os membros do
Coema, para que possam obter conhecimento do empreendimento. A reunião
As informações descritas abaixo se referem à Lei Estadual nº
normalmente é agendada com a presença do empreendedor e seu consultor.
5.887/1995.
Comparecem, obrigatoriamente, à audiência pública os servidores pú-
As audiências públicas destinar-se-ão a fornecer informações sobre o
blicos responsáveis pela análise e licenciamento ambiental, os representan-
projeto e seus impactos ambientais e a possibilitar a discussão e o debate
tes de cada especialidade da equipe multidisciplinar que elaborou o Rima, o
sobre o Rima. No estado do Pará é vedada a concessão de licenciamento
requerente do licenciamento ou seu representante legal e o representante do
ambiental antes de efetivadas as exigências acatadas pelo Poder Público em
Ministério Público que, para tal fim, deve ser notificado pela autoridade com-
audiências públicas (PARÁ, 1995).
petente com antecedência mínima de 45 dias.
A Sema/PA, ao receber o Rima, estabelece prazo para o recebimento
A realização das audiências públicas é sempre precedida de ampla
dos comentários por parte dos órgãos públicos e demais interessados e,
divulgação, assegurada pela publicação de, no mínimo, três vezes consecuti-
sempre que julgar necessário, promove a realização de audiência pública que
vas, no Diário Oficial e nos jornais de grande circulação no estado, por meio
deve ser realizada em local de fácil acesso aos interessados (PARÁ, 1995).
de nota contendo todas as informações indispensáveis ao conhecimento pú-
As audiências públicas são convocadas pelo órgão ambiental, por blico da matéria. A publicidade do evento é de responsabilidade do empreen-
solicitação: dedor.
• Do representante legal do órgão ambiental; O órgão ambiental somente emite parecer final sobre o Rima após
• De entidade da sociedade civil; conclusão da fase de audiência pública. Ao emitir parecer sobre o licencia-
mento requerido, analisa as proposições apresentadas na audiência pública,
• De órgão ou entidade pública, que direta ou indiretamente tenha
manifestando-se sobre a sua pertinência.
envolvimento com as questões ambientais;
• Do Ministério Público Federal ou Estadual; A Secretaria de Meio Ambiente, a partir da data do recebimento do
Rima, fixa em edital e anuncia pela imprensa local a abertura do prazo, que será
• De 50 ou mais cidadãos.
de, no mínimo, 45 dias para solicitação de audiência pública. Após esse prazo,
Segundo o levantamento in loco, a Sema/PA tem realizado ao menos a convocação é feita pelo órgão licenciador por meio de correspondência regis-
uma audiência pública para cada processo de licenciamento que envolve a trada aos solicitantes e da divulgação em órgão da imprensa local. A divulgação
apreciação de EIA/Rima. do agendamento de audiências públicas é realizada pela Sema/PA.
PARA
19
A Ordem de Serviço nº 1/2013 (PARÁ, 2014b) dispõe sobre o acesso aos processos administrativos, por meio de vistas nos autos e/ou pedido de cópias.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 281
Caso a solicitação de audiência pública aconteça e, por algum motivo, • Estabelecer critérios para classificação de atividades passíveis de
a Sema/PA não a realize, a licença concedida não tem validade. licenciamento ambiental, segundo o cruzamento do enquadramento
A audiência pública é dirigida pelo representante do órgão licenciador de porte e de PPD.
que, após a exposição objetiva do projeto e de seu respectivo Relatório de Foi relatado, também, que o quadro técnico reduzido da Sema/PA difi-
Impacto sobre o Meio Ambiente abre as discussões com os interessados culta a análise dos processos de licenciamento ambiental em tempo hábil,
presentes. além de existir a necessidade de modernização da infraestrutura.
Ao final de cada audiência pública, é lavrada uma ata sucinta. São 4.15.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
anexados à ata todos os documentos que forem entregues ao presidente dos
trabalhos durante a sessão. Anteriormente à Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL,
2011b), o estado do Pará já contava com iniciativas de descentralização do
A ata da(s) audiência(s) pública(s) e seus anexos servem de base, licenciamento ambiental. Os municípios passavam a realizar o licenciamento
juntamente com o Relatório de Impacto sobre o Meio Ambiente, para a aná- ambiental a partir da celebração de convênio de delegação de competência
lise e parecer final do licenciador quanto à aprovação ou não do projeto. com o estado.
O calendário de audiências públicas com os editais de convocação Em resposta à Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL,
encontra-se disponível para consulta na página da Sema/PA, no link: (http:// 2011b), foi elaborada a Resolução Coema nº 116/2014 (PARÁ, 2014c), que
www.sema.pa.gov.br/2013/05/20/audiencias-publicas/). define impacto local, lista as tipologias de atividades que podem ser conside-
4.15.6 Dificuldades encontradas no processo de licenciamento radas como de impacto local, especificando seus portes e PPD, e estabelece
ambiental a estrutura mínima do município para ser considerado capaz de exercer o li-
cenciamento ambiental.
Segundo entrevista realizada com os representantes da Sema/PA, o
De acordo com a Resolução Coema nº 116/2014 (PARÁ, 2014c), im-
órgão ambiental paraense estabelece como diretrizes para o melhoramento
pacto local é qualquer alteração das propriedades físicas, químicas e biológi-
da sua atuação no licenciamento ambiental estadual:
cas do meio ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia
• Adequar os procedimentos de protocolização de documentação resultante das atividades humanas que, direta ou indiretamente, afetam a
técnica e jurídica através da revisão da Instrução Normativa Sema/PA saúde, a segurança e o bem-estar da população, as atividades sociais e eco-
nº 3/2006 (PARÁ, 2006b); nômicas, a biota, as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente, a
• Integrar todas as áreas (internas e externas) para otimização dos qualidade dos recursos ambientais, dentro dos limites do município.
fluxos processuais – Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI), Para que um município paraense possa exercer as funções administra-
Núcleo de Documentação e Arquivo (NDA), Núcleo de Geotecnologias tivas decorrentes da competência do licenciamento e da fiscalização ambien-
(Geotec), Diretoria de Gestão Administrativa e Financeira (Dgaf), tal, deve estruturar o Sistema Municipal de Meio Ambiente, por meio de ór-
Direh, Dgflor, Dilap e as regionais da Sema/PA; gão ambiental capacitado, e o Conselho de Meio Ambiente, nos termos da
• Viabilizar uma estrutura de monitoramento de condicionantes no Lei Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011b). Além disso, segundo a
órgão ambiental; Resolução Coema nº 116/2014 (PARÁ, 2014c), deve:
• Padronizar os procedimentos processuais de licenciamento ambiental • Possuir legislação própria que disponha sobre a política de meio
com as regionais; ambiente e sobre o poder de polícia ambiental administrativa,
• Revisar procedimentos, documentação necessária e critérios técnicos disciplinando as normas e procedimentos do licenciamento e de
PARÁ
para apresentação de projetos de empreendimentos e tipologias de fiscalização de empreendimentos ou atividades de impacto ambiental
atividades passíveis de licenciamento ambiental; local, bem como legislação que preveja as taxas aplicáveis;
282 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
• Criar, instalar e colocar em funcionamento o Conselho Municipal de e um Consultor Jurídico ou Advogado, além de quatro de nível técni-
Meio Ambiente; co, todos inscritos nos respectivos conselhos de classe;
• Criar, implantar e gerir, por meio de comitê gestor, o Fundo Municipal • O município com população superior a 50.000 habitantes deve possuir
de Meio Ambiente; equipe técnica multidisciplinar própria ou à disposição, formada por
• Possuir, em sua estrutura, órgão executivo com capacidade adminis- no mínimo oito profissionais de nível superior, sendo cinco distribuídos
trativa e técnica interdisciplinar para o exercício da gestão ambiental entre os meios físico e biótico, dois para o meio socioeconômico e
municipal e para a implementação das políticas de planejamento ter- cultural, de acordo com o perfil da economia do município, e um
ritorial; e Consultor Jurídico ou Advogado, além de seis de nível técnico, todos
inscritos nos respectivos conselhos de classe;
• Possuir Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano o município com
população superior a 20.000 habitantes ou Lei de Diretrizes Urbanas • A Resolução Coema nº 116/2014 (PARÁ, 2014c) estabelece o
o município com população igual ou inferior a 20.000 habitantes. sistema de habilitação municipal ao exercício da sua competência de
licenciamento e fiscalização ambiental, a partir do momento em que
Ainda segundo a Resolução Coema nº 116/2014 (PARÁ, 2014c), para receber o Atestado de Órgão Ambiental Capacitado da Sema/PA;
ser considerado Órgão Ambiental Capacitado, o município deve contar com
• Atualmente, dos 144 municípios paraenses, 60 exercem a gestão
quadro técnico próprio ou, na impossibilidade, fazer uso de quadro técnico em
ambiental compartilhada com o estado, desde período anterior à pu-
consórcio ou com base em outros instrumentos de cooperação que possam,
blicação da Resolução Coema nº 116/2014 (PARÁ, 2014c), e já atua-
nos termos da lei, ceder-lhe pessoal técnico, devidamente habilitado e em
lizaram o convênio para a habilitação; e dois foram recentemente
número compatível com a demanda das ações administrativas para o exercí-
habilitados. A lista de municípios que estão habilitados a exercer o
cio da gestão ambiental de sua competência. A equipe técnica mínima ne-
licenciamento ambiental municipal pode ser encontrada no site da
cessária da gestão ambiental municipal deve ser composta levando em con-
Sema/PA (http://www.sema.pa.gov.br/wp-content/uplo-
sideração o número de habitantes do município, conforme último censo
ads/2013/05/Municipios_que_exercem_gestao_ambien-
demográfico divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
tal_17122014.pdf).
(IBGE), devendo atender às seguintes exigências:
Outro desdobramento da publicação da Lei Complementar Federal nº
• O município com população inferior ou igual a 20.000 habitantes 140/2011 (BRASIL, 2011b) foi o repasse do licenciamento de certas ativida-
deve possuir equipe técnica multidisciplinar própria ou à disposi- des do Ibama para a Sema/PA. Em 2012, ocorreu a celebração do Termo de
ção, formada por no mínimo quatro profissionais de nível superior, Cooperação Técnica da Gestão da Fauna entre o Ibama e a Sema/PA, além
sendo um para o meio físico, um para o meio biótico, um para o disso, o licenciamento da lavra garimpeira na Área de Proteção Ambiental
meio socioeconômico e cultural, de acordo com o perfil da econo- (APA) Tapajós também passou para a responsabilidade da Sema/PA.
mia do município, e um Consultor Jurídico ou Advogado, além de
três de nível técnico, todos inscritos nos respectivos conselhos 4.15.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
de classe; Durante a entrevista realizada com os representantes da Sema/PA, foi
• O município com população entre 20.000 e 50.000 habitantes deve enfatizada a relevância de que a responsabilidade de repassar informações de
possuir equipe técnica multidisciplinar própria ou à disposição, forma- mudanças na legislação ou de procedimentos seja atribuída a certo cargo ou
da por no mínimo seis profissionais de nível superior, sendo quatro posição, dentro dos órgãos ambientais estaduais, para que as mudanças per-
distribuídos entre os meios físico e biótico, um para o meio socioeco- tinentes sejam informadas aos responsáveis pelo Portal Nacional de Licencia-
nômico e cultural, de acordo com o perfil da economia do município, mento Ambiental.
PARA
PARAÍBA 4.16
A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema), do nos sites eletrônicos da Sudema (http://sudema.pb.gov.br/index.php),
órgão ambiental do estado da Paraíba, foi criada em 20 de dezembro de 1978 Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE) (http://www.paraiba.pb.gov.br/dia-
pela Lei Estadual nº 4.033 (PARAÍBA, 1978) e está subordinada à Secretaria rio-oficial) e também a partir de informações concedidas pelos analistas do
de Estado dos Recursos Hídricos, do Meio Ambiente e da Ciência e Tecnolo- órgão ambiental. Ressalta-se que este levantamento não esgota o universo
gia (Serhmact) (SUDEMA/PB, 2014). de normas utilizadas para os processos de licenciamento e autorizações para
intervenção ambiental, podendo existir outros não apontados neste relatório.
A Sudema é responsável pela execução da política de proteção e pre-
servação do meio ambiente, promovendo o gerenciamento ambiental esta- Tabela 4.50 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
dual. É formada pelas Diretorias Administrativa e Técnica, sendo essa última rizações para intervenção ambiental no estado da Paraíba.
subdividida em quatro coordenadorias: Educação Ambiental, Controle Am-
biental, Medição Ambiental e Estudos Ambientais (SUDEMA/PB, 2014). A INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
Sudema ainda conta com duas unidades descentralizadas situadas nos muni- Dispõe sobre a criação
cípios de Campina Grande e Patos, que estão aptas à execução de análises da Superintendência de
técnicas de algumas tipologias autorizadas por essa Superintendência. Após Lei Estadual nº 4.033, de 20 Administração do Meio
(PARAÍBA, 1978)
de dezembro de 1978. Ambiente e dos Recursos
a conclusão da análise, realização de vistoria e emissão de parecer técnico, Hídricos da Paraíba (Sudema),
os processos analisados por essas unidades são enviados à sede da Sudema e dá outras providências.
para emissão da licença ambiental requerida.
Dispõe sobre Prevenção
A Sudema e o Conselho de Proteção Ambiental (Copam) implantaram e Controle da Poluição
Lei Estadual nº 4.335, de 16
Ambiental e estabelece (PARAÍBA, 1981)
o Sistema Estadual de Licenciamento de Atividades Poluidoras (Selap), cujo de dezembro de 1981.
normas disciplinadoras da
objetivo consiste em disciplinar a construção, instalação, ampliação e o fun- espécie.
cionamento dos diversos estabelecimentos e atividades utilizadoras de recur-
Dispõe sobre a Estrutura
sos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente causadores de polui- Organizacional Básica
ção (PARAÍBA, 2000). e o Regulamento da
Decreto Estadual nº 12.360, Superintendência de
O levantamento in loco das informações referentes ao processo de li- (PARAÍBA, 1988)
de 20 de janeiro de 1988. Administração do Meio
cenciamento ambiental no estado da Paraíba foi realizado durante entrevista Ambiente e dos Recursos
Hídricos da Paraíba (Sudema/
com Sandra Regina de Azevedo Lima (Coordenadora de Controle Ambiental), PB), e dá outras providências.
Maria Goreth Guedes de Morais (Analista de Projetos), Verônica Silva Santos
(Analista Ambiental do Gerenciamento Costeiro), Quintino Henriques Filho Regulamenta a outorga do
Decreto Estadual nº 19.260, direito de uso dos recursos
(Analista Ambiental da Divisão de Florestas), Mariana Aquino Azevedo de (PARAÍBA, 1997)
de 31 de outubro de 1997. hídricos e dá outras
Lucena e Lucas Pinto Luciano de Alencar (estagiários da Coordenadoria de providências.
Controle Ambiental). Dispõe sobre a transformação
da Superintendência de
4.16.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental Lei Estadual nº 6.757, de 8
Administração do Meio
Ambiente (Sudema) em (PARAÍBA, 1999)
A Tabela 4.50 apresenta os instrumentos legais e normativos que em- de julho de 1999.
Autarquia, altera a Lei
basam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção am- nº 4.335/81 e dá outras
providências.
biental no estado da Paraíba. O levantamento dessas informações foi realiza-
284 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.50 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado da Paraíba.
Tabela 4.50 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- No Anexo I dessa Deliberação, encontra-se apresentado um quadro
rizações para intervenção ambiental no estado da Paraíba. que correlaciona as tipologias de acordo com seu potencial poluidor, interva-
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
los e classes de cobrança. O Anexo II apresenta matriz de correlação do
porte e potencial poluidor dos empreendimentos e tipologias licenciáveis. E,
Inclui no anexo da Norma
Administrativa nº 124 por fim, o Anexo III apresenta propostas de taxas a serem cobradas para
(NA-124), que dispõe análise e emissão das licenças e autorizações ambientais. Salienta-se que ao
sobre Licenciamento valor dos custos de análises é acrescentado um percentual referente à dis-
Ambiental Simplificado de
empreendimentos de caráter
tância do empreendimento ou atividade da sede da Sudema, no município de
Deliberação Copam nº coletivo e de cunho social João Pessoa. Assim, quanto mais distante da sede, maior é o percentual
3.436, de 2 de outubro de que se enquadrem como (PARAÍBA, 2012b). aplicado.
2012. de pequeno porte do ponto
de vista funcional, pequeno 4.16.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
volume de capital investido e
pequeno potencial poluidor, a intervenção ambiental
seguinte atividade: edificação
de unidade familiar com área Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção am-
construída de até 200 m². biental de empreendimentos ou atividades no estado da Paraíba podem ocor-
Dispõe sobre o licenciamento rer por meio dos seguintes instrumentos previstos no Selap:
Deliberação Copam nº
ambiental municipal para
3.458, de 5 de fevereiro de
atividades de impacto
(PARAÍBA, 2013b) • Autorização Ambiental (AA);
2013.
ambiental local. • Autorização para Uso Alternativo do Solo;
Decreto Estadual nº 34.669
Dispõe sobre o Licenciamento • Autorização para o Uso do Fogo Controlado;
de 16 de dezembro de (PARAÍBA, 2013a).
Ambiental da Aquicultura.
2013. • Autorização para Exploração Florestal;
Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis de • Autorização para homologação de pátio;
licenciamento • Licença Simplificada (LS);
De acordo com a Deliberação Copam n° 3.274/2005 (PARAÍBA, 2005), • Licença Prévia (LP);
que aprova a nova redação dada à Norma Administrativa nº 101, o empreen- • Licença de Instalação (LI);
dimento ou atividade é enquadrado pelo seu porte em Micro, Pequeno, Mé-
dio, Grande ou Excepcional e pelo seu Potencial Poluidor em Pequeno, Médio • Licença de Operação (LO);
ou Grande. Foram criadas 15 classes de cobrança (A, B, C, D, E, F, G, H, I, J, • Licença de Instalação e Operação (LIO);
L, M, N, O, P) adotando o critério crescente da proporcionalidade do poluidor, • Licença de Operação para Pesquisa Mineral (LOP);
pagador. Assim, a classe “A” representa menor impacto ambiental e menor
valor da licença ambiental, ficando a classe “P” com o maior impacto ambien- • Licença de Alteração (LA);
tal e maior valor da licença. As atividades foram agrupadas de acordo com o • Declaração de Dispensa de Licença;
impacto ambiental gerado, subdividindo-se em três subintervalos: 1º) A – E: • Outorga de direito de uso dos recursos hídricos;
significa impacto menor; 2º) F – J: significa impacto intermediário; 3º) L – P:
significa impacto maior. Essa metodologia com intervalo de 15 classes, divi- • Renovação/Revalidação de Licença.
PARAÍBA
didas em três subintervalos de cinco classes cada, possibilita a necessária Os instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção
flexibilidade à análise e cobrança do licenciamento, corrigindo as distorções ambiental emitidos no estado da Paraíba, sua descrição e situação em que
causadas pelo método numérico dado pela fórmula matemática atual. são expedidos ou requeridos, assim como prazos de validade estão apresen-
286 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
tados na Tabela 4.51, conforme informações extraídas do site da Sudema, do nº 3.274/2005 (PARAÍBA, 2005) e do Decreto Estadual nº 28.951/2007 (PA-
Decreto Estadual nº 19.260/1997 (PARAÍBA, 1997), da Deliberação Copam RAÍBA, 2007b).
Tabela 4.51 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental do estado da Paraíba e seus respectivos prazos de validade.
Autoriza qualquer alteração e/ou supressão na cobertura vegetal nativa para implantação
Autorização para Uso Alternativo do Solo. de empreendimentos públicos e privados, atividades de tipologias de mineração, 1 ano.
agropecuária e silvicultura (informação obtida in loco).
Conforme definido em cronograma específico
Autoriza o uso do fogo controlado como prática cultural e manejo em atividades das
Autorização para o Uso do Fogo Controlado. nas usinas de álcool, pode atingir 1 ano em
tipologias agrícola e silvicultura (informação obtida in loco).
outras atividades.
Autorização para Exploração Florestal. Autoriza a exploração das florestas nativas, suas formações e demais formas sucessoras. Não pode ser superior a 1 ano.
Autorização para Homologação de Pátio. Autoriza o armazenamento de madeira em pátio homologado (informação obtida in loco). 1 ano.
Licença de Operação
Concedida exclusivamente para autorização da atividade de pesquisa mineral com guia de Deve considerar os planos de pesquisa
para Pesquisa Mineral
utilização (PARAÍBA, 2007b). mineral, não pode ser superior a 2 anos.
(LOP).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 287
Tabela 4.51 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental do estado da Paraíba e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
4.16.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ma.pb.gov.br/index.php). Dessa forma, o empreendedor deve acessar na pá-
gina do órgão ambiental o link “Licenças Ambientais” no “Menu principal”. Na
O primeiro passo para os processos de licenciamento e autorizações
sequência, deve acessar as opções “Licenciamento Ambiental” e “Documen-
para intervenção ambiental no estado da Paraíba consiste em identificar se o
empreendimento ou atividade apresenta impacto local, conforme estabeleci- tos e Formulários para o requerimento de Licenças”. A seguir, deve escolher
do na Deliberação Copam nº 3.274/ 2005 (PARAÍBA, 2005) e se está localiza- a opção “Cadastro do requerimento de licença”, que apresenta opções para
do ou se localizará em município conveniado com o governo estadual para a solicitação de todos os tipos de licenças e autorização ambiental, devendo
execução dos procedimentos referentes ao licenciamento ambiental. Atual- ser informados os dados do requerente e do empreendimento, a descrição da
mente apenas o município de Bayeux possui convênio para o desenvolvimen- atividade, entre outros dados. O acesso direto a esse Cadastro também pode
to dessas atividades. Se a resposta a essas questões for positiva, o empre- ser realizado por meio do link (http://www.sudema.pb.gov.br/index.php?op-
endedor deve se encaminhar ao órgão ambiental municipal. Caso seja tion=com_wrapper&view=wrapper&Itemid=100043).
negativa, os processos de licenciamento e autorizações para intervenção Ao final do preenchimento do Cadastro, o interessado deve escolher a
ambiental devem ser realizados pela Sudema. opção “Gerar Requerimento”, imprimir e apresentar o “Requerimento de Li-
Os procedimentos para o licenciamento ambiental no estado da Paraíba cença” ao Setor de Arrecadação da Sudema. Esse setor faz o cálculo da taxa
não são integrados, uma vez que duas diferentes instituições são responsá- referente à análise de custos do processo, emitindo o respectivo boleto. Após
veis pelos processos de licenciamento e autorizações para intervenção am- o pagamento desse boleto, o empreendedor deve se encaminhar à Divisão de
biental. Cabe à Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba Atendimento (Diat) para realizar o protocolo dos documentos, dos estudos
(Aesa) o gerenciamento dos recursos hídricos subterrâneos e superficiais de ambientais e do comprovante de pagamento.
domínio estadual, portanto, a emissão da outorga para captação de água e A lista de documentos básicos e obrigatórios, os termos de referência
também pela dispensa de outorga. Já a Sudema é o órgão ambiental estadu- para elaboração dos estudos ambientais, modelo de publicação do requeri-
al responsável pela concessão de autorizações para intervenção florestal,
mento e concessão da licença ambiental podem ser encontrados no mesmo
PARAÍBA
bem como para licenças e autorizações ambientais.
link para geração do “Cadastro do requerimento de licença”, podendo o aces-
O formulário para requerimento de qualquer tipo de licença deve ser so direto ser feito (http://www.sudema.pb.gov.br/index.php?option=com_
preenchido diretamente no sítio eletrônico do órgão ambiental (http://sude- docman&task=cat_view&gid=326&Itemid=100032). Dos documentos
288 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
obrigatórios estão os emitidos pelos órgãos intervenientes no processo de AA os empreendimentos que realizam o transporte de cargas perigosas, ati-
licenciamento ambiental, tais como o Departamento Nacional de Produção vidades de tipologias de mineração sem guia de utilização, usinas de asfalto
Mineral (DNPM), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Natu- e veículos de publicidade volante. Caso o empreendimento, atividade, pesqui-
rais Renováveis (Ibama) e Comitê Gestor do Projeto Orla, por exemplo. A re- sa, serviço ou obra de caráter temporário passe a configurar situação perma-
lação desses e outros documentos também está disponível no link, devendo nente, é exigida a licença ambiental correspondente em substituição à AA
ser protocolados pelo empreendedor nas fases de licenciamento prévio ou de expedida. Ao término do seu prazo de validade, o empreendedor deve solici-
instalação. tar nova AA, executando os mesmos procedimentos para requisição.
Os termos de referência e informações que não estiverem disponíveis A Sudema também emite autorizações para intervenção florestal,
podem ser consultados diretamente com os analistas ambientais da Sudema. sendo que o empreendedor deve solicitá-las na fase de Licença Prévia (LP).
Uma dessas autorizações consiste na Autorização para Exploração Florestal,
Os pedidos de licenciamento, sua concessão e renovação devem ser
que permite a exploração das florestas nativas, suas formações e demais
publicados no DOE e em um periódico regional ou local de grande circulação,
formas sucessoras. Essa Autorização somente é concedida se forem proto-
conforme disposto no parágrafo único do art. 1º do Decreto Estadual nº
colados um dos seguintes estudos: Plano de Manejo Florestal Sustentável
28.951/2007 (PARAÍBA, 2007b). Conforme relatos obtidos in loco, também
(PMFS), Plano de Manejo Agroflorestal Sustentável (PMAS), Plano de Mane-
devem ser publicados os pedidos e as concessões de Autorizações Ambien-
jo Silvipastoril Sustentável (PMSS), Planos de Manejo Integrados Agrossilvi-
tais (AA) e autorizações para intervenção florestal. pastoril Sustentável (Pmias).
Após o protocolo dos documentos, que devem ser em vias impressas, A Autorização para Uso Alternativo do Solo é concedida para permitir
a Diat encaminha os processos para as áreas afins: Coordenadoria de Contro- qualquer alteração e/ou supressão na cobertura vegetal nativa, visando a im-
le Ambiental (CCA), quando se tratar de requerimento para licença e autori- plantação de empreendimentos públicos e privados, atividades das tipologias
zação ambiental, e Divisão de Florestas em casos de solicitação de autoriza- de mineração, agropecuária e silvicultura.
ção para intervenção florestal, recebendo cada um desses requerimentos um
número de processo distinto, visto que são analisados por equipes diferentes Os detentores desses dois tipos de Autorização que precisarem fazer
da Sudema. o transporte e o armazenamento de produtos e subprodutos florestais de
origem nativa recebem o Selo de Transporte Florestal, emitido via sistema
As atividades e os empreendimentos que possuem micro ou pequeno DOF do Ibama.
porte, com pequeno potencial poluidor, assim como as atividades que te-
nham caráter coletivo, cunho social e as obras emergenciais em situações de A Autorização para o Uso do Fogo Controlado permite o emprego do
calamidade pública, todas estabelecidas em normas específicas aprovadas fogo controlado como prática cultural e manejo em atividades de tipologias
pelo Copam, estão dispensadas da exigência de licenciamento ambiental, agrícolas, como em usinas sucroalcooleiras e em silviculturas.
devendo o interessado solicitar a Declaração de Dispensa de Licença. As Outro tipo de autorização emitida pela Sudema refere-se à Autoriza-
Deliberações Copam nº 3.401/2012 (PARAÍBA, 2012d) e nº 3.414/2012 (PA- ção para Homologação de Pátio, que permite o armazenamento de madeira
RAÍBA, 2012c) listam algumas dessas atividades, podendo destacar obras em pátio homologado. O empreendedor, por meio de formulário específico,
públicas consideradas bens de uso comum, que não utilizem equipamentos faz essa solicitação ao órgão ambiental, que, por sua vez, a emite por meio de
de drenagem ou sistema de esgotamento sanitário, e construção de açudes sistema do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
em área com até 10 hectares, classificados com volume micro e pequeno. Renováveis (Ibama).
PARAÍBA
Para os empreendimentos cujas atividades tenham caráter temporário As pessoas físicas e jurídicas que produzam, coletem, extraiam, bene-
como a execução de obras, realização de pesquisas e prestação de serviços, ficiem, desdobrem, industrializem, comercializem, consumam e armazenem,
a Sudema expede a Autorização Ambiental (AA). Assim, podem solicitar a sob qualquer forma, produtos e subprodutos florestais, também estão obriga-
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 289
das a se registrarem no Cadastro Estadual de Consumidores de Produtos e Para os demais casos, os estudos ambientais a serem apresentados
Subprodutos Florestais. Esse cadastro deve ser renovado anualmente. pelo empreendedor correspondem ao Relatório de Controle Ambiental (RCA)
ou outro a ser solicitado pela Sudema.
Como ainda não foram regulamentadas as normas referentes ao Ca-
dastro Ambiental Rural (CAR) no estado da Paraíba, atualmente a Sudema Conforme informado pelos analistas do órgão ambiental, todos os em-
emite uma declaração de reserva legal para os imóveis rurais, até que o CAR preendimentos sujeitos à apresentação do EIA/Rima devem ser submetidos
seja totalmente implantado no estado. Além da emissão dessa declaração, à audiência pública. Também deve ocorrer uma reunião para apresentação da
os analistas ambientais recomendam que o empreendedor faça um registro proposta de instalação do empreendimento e do EIA/Rima para os membros
no CAR do Governo Federal por meio do site (http://www.car.gov.br/#/). do Copam, sendo que essa reunião pode ocorrer antes ou após a realização
da audiência pública.
Exclusivamente para empreendimentos ou atividades de porte micro
e para atividades e serviços realizados por cooperativas e associações, a Deferida a LP, o empreendedor pode solicitar a Licença de Instalação
Sudema emite a Licença Simplificada (LS), autorizando simultaneamente sua (LI), a partir do protocolo dos documentos básicos e obrigatórios que funda-
localização, implantação e operação. Segundo relato dos analistas ambien- mentam a avaliação dos analistas ambientais da Sudema. Dos documentos
tais entrevistados, o titular desse tipo de licença, antes do término de sua obrigatórios a serem apresentados nessa fase do licenciamento, está o certi-
ficado de Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos, que deve ser emi-
vigência, deve solicitar a emissão da Licença de Operação (LO), já que não
tido pela Aesa, conforme informações disponíveis (http://www.aesa.pb.gov.
existe renovação da LS.
br/outorga/).
Os demais empreendimentos e atividades que não se enquadram nas
Caso ocorra o deferimento da LI, o empreendedor pode solicitar a Li-
modalidades de Declaração de Dispensa de Licença, AA e LS, se submetem
cença de Operação (LO), que autoriza o início da operação da atividade ou
ao licenciamento ordinário.
empreendimento após a verificação do efetivo cumprimento das condicio-
A Licença Prévia (LP) deve ser solicitada pelo empreendedor ainda na nantes das licenças anteriores.
fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade, devendo, A Sudema ainda emite outros três tipos de licenças ambientais: a Li-
para tanto, ser protocolado o requerimento de licença, comprovante de paga- cença de Instalação e Operação (LIO), concedida exclusivamente para a im-
mento da taxa de análise e da publicação da requisição, entre outros docu- plantação ou regularização de projetos de assentamento de reforma agrária.
mentos, conforme descrito neste relatório. Destaca-se que o requerente A outra é a Licença de Operação para Pesquisa Mineral (LOP), que também é
deve declarar à Sudema se faz uso ou não de água, informando se contrata emitida exclusivamente para autorizar a atividade de pesquisa mineral com
os serviços prestados pela Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (Cage- guia de utilização, já permitindo, inclusive, a comercialização dos produtos
pa) ou se faz captação de água em cursos d’água de domínio estadual. extraídos como o granito. E, por fim, a Licença de Alteração (LA), que auto-
O licenciamento ambiental para instalação de obra e atividade que riza a ampliação ou a alteração do empreendimento ou atividade, condiciona-
podem causar significativa degradação ambiental depende da elaboração da sua emissão à existência e ao prazo de vigência da LO. Nesse caso, as
de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/ alterações podem ser desde mudança na razão social do empreendimento
Rima). Nesses casos, uma equipe de analistas do órgão ambiental realiza até na capacidade produtiva instalada.
uma visita técnica ao local proposto para instalação do empreendimento, Com exceção da Autorização Ambiental (AA) e das demais autoriza-
para definição do conteúdo do Termo de Referência (TR). Esse TR tem prazo ções para intervenção florestal, todos os pareceres técnicos emitidos pela
de validade de 1 ano e subsidia a elaboração do EIA/Rima. Salienta-se que Sudema são encaminhados para apreciação e homologação do Copam. Con-
PARAÍBA
existe a possibilidade de o empreendedor participar das discussões para forme estabelecido no art. 3º da Lei Estadual nº 6.757/1999 (PARAÍBA,
elaboração do TR, bastando, para isso, se reunir com a equipe técnica da 1999), essa superintendência está obrigada a encaminhar ao Copam, no pra-
Superintendência. zo máximo de 3 dias úteis contados a partir da licença, o Parecer Único gera-
290 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
do após análise da documentação e realização de vistoria técnica. Assim, o sive na solicitação de Autorização Ambiental. Nessas vistorias são verifica-
conselho estadual faz análise de todas as licenças concedidas pela Sudema, das as condições do projeto de forma a avaliar o atendimento às exigências
sugerindo a manutenção, revogação ou alteração cabível. No caso de licen- realizadas pelo órgão ambiental, assim como o acompanhamento das me-
ciamentos com EIA/Rima, além do Copam apreciar e homologar os pareceres didas de controle propostas pelos empreendimentos em seus planos de
técnicos, também fica responsável pela emissão da LP. ação.
Podem ser renovadas, desde que o pedido seja protocolado dentro do O empreendedor interessado em consultar a situação do seu proces-
prazo estipulado, a LP, LI, LO e LOP. No caso especial da LO, são adotados os so deve acessar a página principal da Sudema (http://sudema.pb.gov.br/in-
seguintes prazos de validade: mínima de 2 anos para a primeira licença con- dex.php) e procurar no menu “Consultas” o link “Processos”. A consulta so-
cedida, de 3 anos para a segunda licença concedida e de 5 anos a partir da mente é possível a partir da inserção do número do processo que foi gerado
terceira licença concedida. Outra peculiaridade se aplica à LOP que pode ser no ato do protocolo dos documentos e requerimento de licença.
renovada por mais 1 ano, devendo o empreendedor, após essa renovação,
A Figura 4.16 apresenta o macrofluxo geral para os processos de li-
solicitar a LO.
cenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimen-
As visitas técnicas a serem realizadas pelos analistas ambientais da tos ou atividades no estado da Paraíba.
Sudema ocorrem em todas as fases do processo, de licenciamento, inclu-
PARAÍBA
(Início)
Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 291
NÃO
(Empreendedor)
Acessar o site da
SUDEMA e
preencher cadastro do
requerimento de
licença
(Empreendedor)
Apresentar o
requerimento de licença
ao Setor de
Arrecadação que irá gerar
a taxa de análise Requerimento de
licença;
Comprovante de
pagamento da taxa
(Empreendedor) de análise;
Solicitar a Dispensado do Comprovante de
SIM publicação;
Declaração de Dispensa licenciamento
(Empreendedor)
de Licença ambiental? Outros documentos
solicitados pela Interpor recurso,
SUDEMA caso conveniente
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
NÃO
Requerimento de
(Empreendedor)
licença;
(Empreendedor) Interpor recurso,
Projeto de Comprovante de
Solicitar a caso conveniente
SIM assentamento pagamento da taxa
Licença de Instalação de reforma de análise;
e Operação (LIO) agrária? Comprovante de
publicação; Legenda de símbolos
Outros documentos
NÃO
solicitados pela Início ou fim do processo
SUDEMA
(Empreendedor) Pesquisa
Solicitar a Licença de Mineral com Procedimento do órgão
SIM
Operação para Pesquisa guia de
Mineral (LOP) utilização?
Procedimento do empreendedor
NÃO
Decisão ou condição
(Empreendedor) Ampliação
Solicitar a Licença de
Alteração (LA)
SIM ou alteração da
atividade?
NÃO 1 Informação ou documento gerado ou utilizado Figura 4.16 Macrofluxo dos
Procedimento do empreendedor/órgão com processos de licenciamento e
outro(s) processo(s) inserido(s) autorizações para intervenção ambiental
Procedimento do empreendedor com
no estado da Paraíba: procedimento
com licenciamento ambiental e
PARAÍBA
outro(s) processo(s) inserido(s)
intervenção florestal integrados, e
Conector lógico de rotina
outorga de direito de uso de recursos
Somador de processos hídricos não integrados.
1
2
(SUDEMA)
Análise dos
estudos (Empreendedor)
ambientais e LI
Interpor recurso, NÃO concedida?
documentos caso conveniente
SIM
Processo
com EIA/
RIMA? (Empreendedor)
Publicar a
concessão da LI
SIM
Comprovante de (Empreendedor)
Houve Protocolar o
Audiência pagamento da taxa
de análise; requerimento de
Pública? Licença de
Comprovante de
publicação; Operação (LO) e
Outros documentos documentos
SIM solicitados pela
SUDEMA
(SUDEMA)
Houve Análise da nova
demandas na documentação
Audiência
Pública?
(SUDEMA)
NÃO Vistoria e emissão
SIM de Parecer Único
(Empreendedor) (COPAM)
Protocolar novos Deliberação e
estudos/ votação
documentos colegiada, com
base no Parecer
NÃO Único
(SUDEMA)
Análise da nova
documentação (Empreendedor) LO
Interpor recurso, NÃO concedida?
caso conveniente
Legenda de símbolos
SIM
4.16.4 Levantamento de links de informações sobre o processo meio do acesso aos sites da Sudema e do Diário Oficial do estado da Paraíba.
de licenciamento ambiental A Tabela 4.52 apresenta listagem com todos os links disponíveis para essas
consultas.
As informações referentes ao processo de licenciamento ambiental
no estado da Paraíba como legislação pertinente, requerimento de abertura Não foi identificado no site da Sudema o link com informações
de processo, modelos de Termos de Referência para elaboração dos referentes aos prazos para concessão das licenças ambientais nem para
estudos ambientais, entre outras, podem ser obtidas, principalmente, por conhecimento dos municípios que realizam o licenciamento ambiental.
Tabela 4.52 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado da Paraíba.
http://www.sudema.pb.gov.br/index.php?
Prazos legais de validade das licenças
Página com informações sobre os tipos de licenças e autorizações.20 option=com_content&view=article&id
ambientais.
=709&Itemid=100040&limitstart=1
http://www.sudema.pb.gov.br/index.php?
Processos de autos de infração (multas/
Página de acesso à listagem completa por mês e ano dos autos de infração emitidos. option=com_content&view=article&
advertências).
id=307&Itemid=100022
PARAÍBA
20
O Decreto Estadual nº 28.951/2007 (PARAÍBA, 2007b) dá nova redação ao Decreto Estadual nº 21.120/2000 (PARAÍBA, 2000) sobre os prazos de validade das licenças ambientais.
294 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.52 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado da Paraíba. (Cont.)
Destaca-se que também deve ocorrer uma reunião para apresentação Estão d isponíveis no link (http://sudema.pb.gov.br/index.php?op-
aos membros do Copam do EIA/Rima elaborado, sendo que essa reunião tion=com_content&view=article&id=754&Itemid=100051), os EIA/Rimas,
pode ocorrer antes ou após a realização da audiência pública. data e local de realização das audiências públicas realizadas até o mês de
novembro de 2013 no estado da Paraíba. Desde então, não foram feitas atu-
No estado da Paraíba, todos os empreendimentos e atividades que alizações, sendo que os interessados em acompanhar a realização dessas
podem causar significativa degradação ambiental a partir da sua instalação e reuniões podem se informar diretamente no setor de atendimento do órgão
operação estão submetidos à realização da audiência pública. Para tanto, deve ambiental ou acompanhando as publicações no DOE.
ser elaborado o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Rima que são avaliados
pelos analistas ambientais da Sudema. 4.16.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de
licenciamento ambiental
Alguns Rimas encontram-se disponíveis para consulta on-line no site
PARAÍBA
da Sudema. O acesso pode ser realizado pela página principal (http://www. De acordo com informações repassadas pelos analistas ambientais da
sudema.pb.gov.br/index.php), “Menu Principal”, links “Licenças Ambientais” Sudema, as principais dificuldades encontradas no processo de licenciamen-
e “Estudos Ambientais”. Essas consultas também podem ser realizadas dire- to ambi ental estão associadas à insuficiência de informações concedidas
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 295
pelos empreendedores nos estudos ambientais e documentos protocolados, mento de convênio ou termo de cooperação técnica. Segundo informações
assim como ausência de procedimentos internos que orientem as análises e obtidas in loco, apenas o município de Bayeux possui convênio assinado
tomada de decisões técnicas. com o governo estadual para executar o licenciamento ambiental de ativi-
Outro problema relaciona-se com o reduzido quadro de servidores do dades com impacto local, estando em tramitação a elaboração de convênio
órgão ambiental e a falta de programas para capacitação técnica, fatores que com o município de Cabedelo. Também foi informado pelos analistas am-
prejudicam e atrasam a análise dos processos de licenciamento e autoriza- bientais que os municípios de João Pessoa, Campina Grande e Patos estão
ções para intervenção ambiental. Sobre a questão da capacitação técnica, os licenciando, todavia não possuem convênio firmado para tanto, sendo indi-
analistas ambientais entendem que deveria ser constante a realização de cado, nesses casos, que os empreendedores formalizem seu processo di-
cursos e treinamentos para a formação e reciclagem do corpo técnico. retamente na Sudema.
Também foram apontadas dificuldades com o Instituto do Patrimônio Destaca-se que, na atualidade, a manifestação de interesse pela mu-
Histórico e Artístico Nacional (Iphan), devido à demora na análise de estudos nicipalização e descentralização da gestão ambiental deve partir do municí-
arqueológicos que são solicitados por essa instituição para empreendimentos pio. A capacitação dos gestores municipais é realizada pelos analistas am-
localizados em sítios arqueológicos. bientais da Sudema a partir de treinamentos referentes aos procedimentos
de licenciamento ambiental.
4.16.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
O município de Bayeux ainda não faz o repasse das informações sobre
O conselho estadual, em atendimento ao disposto na Lei Complemen- o licenciamento ambiental para a Sudema.
tar Federal nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), estabeleceu as tipologias causado-
ras de impacto local por meio da Deliberação Copam nº 3.458/2013 (PARAÍ- Com relação ao repasse de atividades desenvolvidas pelo Instituto
BA, 2013b). Assim, determinou que as atividades caracterizadas como de Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),
micro e pequeno porte, com pequeno potencial poluidor, conforme determi- desde o ano de 2013 foi transferido para a Sudema o cadastro de criadores
nado na Deliberação Copam nº 3.274/ 2005 (PARAÍBA, 2005), são geradoras de pássaros silvestres.
de impacto ambiental local, podendo ter os procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção ambiental executados pelos municípios. A 4.16.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
única exceção a essa definição refere-se às atividades de tipologia de serviço Como proposta de arranjos institucionais para manutenção do PNLA,
de saúde, que são de competência exclusiva da Sudema. os analistas ambientais entrevistados sugeriram que a Sudema deve elaborar
Assim, desde o dia 20 de março de 2013, a Sudema somente assume e publicar uma portaria que determine um setor responsável, como por exem-
os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de plo, o setor de comunicação, para a manutenção constante dos dados e in-
empreendimentos e atividades de impacto local caso o município não atenda formações no portal.
aos requisitos contidos na Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL, Eles também sugeriram que futuramente o PNLA seja integrado ao
2011b). Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural (Sicar) e Sistema de Cadastro
Conforme disposto no parágrafo 3º do art. 1º da Deliberação Copam de Criadores Amadoristas de Passiformes (SisPass), ambos sistemas do Go-
nº 3.458/2013 (PARAÍBA, 2013b), a transferência de competência do muni- verno Federal que armazenam importantes dados referentes à gestão am-
cípio para a Sudema, e vice-versa, deve ser oficializada mediante instru- biental.
PARAÍBA
PARANÁ 4.17
O Conselho Estadual do Meio Ambiente do Paraná (Cema/PR) é o ór- IAP ou de modo descentralizado em seus 21 Escritórios Regionais e Locais
gão superior estadual de caráter colegiado, consultivo, normativo e delibera- (IAP/PR, 2014b).
tivo, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e respon-
A Diram possui cinco departamentos responsáveis por funções
sável pela Política Estadual do Meio Ambiente. O Cema/PR atua na promoção
específicas no estado: Departamento de Documentação e Informações
do desenvolvimento sustentável, participando de ações administrativas, pla-
Ambientais (DDI), Departamento de Licenciamento Estratégico (DLE),
nos e programas governamentais, criação e implementação de APPs, e sele-
Departamento de Licenciamento de Poluidores (DLP), Departamento de
ção de áreas prioritárias de ação governamental relativa ao meio ambiente
Licenciamento e Controle de Recursos Naturais (DLR) e Departamento de
(CEMA/PR, 2014).
Fiscalização Ambiental (DFA) (IAP/PR, 2014a). Os departamentos da Diram
A partir da proposição de políticas ambientais pelo Cema/PR, cabe à têm suas atividades descentralizadas distribuídas entre os Escritórios
Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná Regionais e Locais (Esreg) que possuem poder de decisão deferido pelo
(Sema/PR) sua oficialização e execução, assim como a coordenação da ges- Decreto Estadual nº 1.502/1992 (PARANÁ, 1992b) e Portaria IAP/GP nº
tão ambiental no estado. A Sema/PR foi instituída pela Lei Estadual nº 157/1998 (PARANÁ, 1998a). Com o objetivo de descentralizar ainda mais o
10.066/1992 (PARANÁ, 1992a), com a finalidade de formular e executar as processo de licenciamento ambiental no estado, foi elaborada a Resolução
políticas do meio ambiente, dos recursos hídricos, florestal, cartográfica, Cema nº 88/2013 (PARANÁ, 2013a) que confere aos municípios habilitados a
agrário-fundiária e de saneamento ambiental (SEMA/PR, 2014). Estão subor- possibilidade de conduzir o processo no órgão ambiental municipal.
dinados à Sema/PR, o Instituto Ambiental do Paraná (IAP), o Instituto de Ter-
ras, Cartografia e Geociências (ITGC) e o Instituto das Águas do Paraná O Instituto das Águas do Paraná (Águas Paraná) está envolvido no
(Águas Paraná) (IAP/PR, 2014b). processo de licenciamento ambiental estadual, sendo o órgão responsável
pela concessão de outorga de recursos hídricos (ÁGUAS PARANÁ, 2014).
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) é o órgão responsável pela
proposição, coordenação, execução e fiscalização da política ambiental Conforme informações apresentadas na Tabela 3.2, o levantamento in
estadual. O IAP foi criado e vinculado à Sema/PR pela Lei Estadual nº loco das informações referentes ao processo de licenciamento ambiental do
10.066/1992 (PARANÁ, 1992a), posteriormente modificada pela Lei Estadual estado do Paraná foi realizado mediante entrevista com Ivonete C. S. Chaves,
nº 11.352/1996 (PARANÁ, 1996). O IAP conta com cinco diretorias: Diretoria Diretora de Monitoramento Ambiental e Controle da Poluição.
de Controle de Recursos Ambientais (Diram), Diretoria de Desenvolvimento
4.17.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
Florestal (Didef), Diretoria de Biodiversidade e Áreas Protegidas (Dibap),
Diretoria Administrativa e Financeira (Diafi) e Diretoria de Estudos e Padrões Na Tabela 4.53 estão indicados os instrumentos legais do processo de
Ambientais (Depam). A estrutura institucional completa e a totalidade de licenciamento ambiental no estado do Paraná, que teve como principal fonte
atribuições do IAP são dadas pelo Decreto Estadual nº 1.502/1992 (PARANÁ, o levantamento prévio de informações no site do IAP (http://www.iap.pr.gov.
1992b), que concede à Diram a coordenação máxima do licenciamento br/). Ressalta-se que este levantamento não esgota o universo de normas
ambiental no estado do Paraná. A avaliação dos processos de licenciamento utilizadas para os processos de licenciamento e autorizações para interven-
ambiental e a concessão das licenças ambientais podem ser realizadas no ção ambiental, podendo existir outros não apontados neste relatório.
298 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.53 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Paraná.
Tabela 4.53 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- licenciamento de atividades de pequeno porte e baixo impacto ambiental, e
rizações para intervenção ambiental no estado do Paraná. (Cont.) criada a Matriz de Impactos Ambientais cuja finalidade é servir de parâmetro
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
para avaliação do grau de impacto ambiental negativo e/ou positivo, que deve
ser considerado nos estudos e projetos ambientais.
Dispõe sobre licenciamento
Portaria IAP nº 90, de 26 de
de unidades de transbordo de (PARANÁ, 2013d). Destaca-se que a Resolução Cema/PR nº 88/2013 (PARANÁ, 2013a),
março de 2013.
resíduos sólidos industriais.
que dialoga com a Lei Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011g), tende a
Estabelece diretrizes e critérios ganhar importância nos próximos anos devido à definição do ano de 2017
orientadores para o licenciamento
e outorga, projeto, implantação, para a habilitação de municípios à condução do licenciamento ambiental
operação e encerramento de mediante aprovação do Cema/PR.
Resolução Cema nº 86, de
aterros sanitários, visando (PARANÁ, 2013c).
2 de abril de 2013.
o controle da poluição, da Encontra-se em processo de revisão no estado do Paraná a Resolução
contaminação e a minimização de Cema nº 86/2013 (PARANÁ, 2013c), que visa aprovar o Quadro de Metas do
seus impactos ambientais e dá Programa de Consolidação do Pacto Nacional de Gestão das Águas
outras providências. (Progestão), e a Portaria IAP nº 224/2007 (PARANÁ, 2007), que estabelece
Estabelece condições, critérios os critérios para exigência e emissão de Autorizações Ambientais para as
e dá outras providências
Resolução Cema nº 90, de para empreendimentos de Atividades de Gerenciamento de Resíduos Sólidos.
3 de dezembro de 2013 compostagem de resíduos (PARANÁ, 2013d). Assim que possível, o estado pretende atualizar e revisar as seguintes
. sólidos de origem urbana e de
grandes geradores e para o uso do normatizações: Resoluções Cema nº 70/2009 (PARANÁ, 2009a) e nº 72/2009
composto gerado. (PARANÁ, 2009g), que estabelecem condições e critérios para o licenciamento
Estabelece critérios, ambiental de empreendimentos industriais; a Resolução Sema nº 21/2009
procedimentos e tipologias (PARANÁ, 2009b), que estabelece padrões ambientais de empreendimentos
para o licenciamento ambiental de saneamento; Resolução Sema nº 21/2011 (PARANÁ, 2011), que
Resolução Cema/PR nº 88,
municipal de atividades, obras e (PARANÁ, 2013a).
de 27 de agosto de 2013. estabelece condições e critérios para o licenciamento de postos de
empreendimentos que causem ou
possam causar impacto local e combustíveis e/ou Sistemas Retalhistas de Combustíveis; e Resolução Sema
determina outras providências. nº 51/2009 (PARANÁ, 2009c), que versa sobre a dispensa de licenciamento
Dispensa de Licenciamento e autorização ambiental para empreendimentos de pequeno porte e baixo
Ambiental Estadual as Estações impacto ambiental.
Comerciais Emissoras de
Campos Eletromagnéticos Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis de
Portaria IAP nº 187/2014. instaladas no estado do Paraná, (PARANÁ, 2014a).
licenciamento ambiental
desde que atendido ao disposto
nesta Portaria, sem prejuízo A classificação dos empreendimentos e tipologias de atividades
ao licenciamento ambiental
passíveis de licenciamento ambiental no estado do Paraná se baseia no porte
municipal.
e potencial poluidor, dispostos em legislações específicas por tipologia ou,
Atualmente, as principais legislações que definem o processo de quando tipologias do grupo industrial, na Resolução Cema nº 70/2009
licenciamento ambiental no estado do Paraná são as Resoluções Cema/PR nº (PARANÁ, 2009a). No site do IAP (http://www.iap.pr.gov.br/modules/
PARANÁ
65/2008 (PARANÁ, 2008c) e nº 72/2009 (PARANÁ, 2009g) e a Resolução conteudo/conteudo.php?conteudo=1033) são listadas as 33 tipologias que
Sema/PR nº 51/2009 (PARANÁ, 2009f). Por meio dessas foram definidos possuem regulamentação própria, disponibilizando para cada uma a legislação
critérios e procedimentos para o licenciamento ambiental, dispensa de que estabelece os critérios orientadores e os limites normativos para
300 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento Prazos estabelecidos conforme os
PARANÁ
Tabela 4.54 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Paraná e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Renovação de Licença de Instalação (RLI). Emitida para renovar a Licença de Instalação de um empreendimento. A ser determinada pelo órgão.
4.17.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental habilitados, para empreendimentos de impacto local. Os critérios, procedi-
mentos e tipologias para o licenciamento ambiental municipal foram estabe-
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) é o órgão estadual responsável
pela análise e concessão do licenciamento ambiental no estado. No Paraná, lecidos pela Resolução Cema/PR nº 88/2013 (PARANÁ, 2013a). Uma vez
os processos de outorga de recursos hídricos e intervenção florestal não iniciados, esses processos são analisados pelos respectivos órgãos, por equi-
ocorrem de forma integrada ao licenciamento ambiental. A apresentação pes de áreas distintas.
desses processos não é realizada em balcão único, devendo o empreendedor De acordo com o site do Cema/PR (http://www.cema.pr.gov.br/
submeter ao IAP os processos de licenciamento ambiental e intervenção arquivos/File/Doc/CEMA_Descentralizacao_Licenciamento.pdf) estão capa-
florestal, e ao Instituto das Águas do Paraná (Águas Paraná) o processo para
citados para realizar os procedimentos para o licenciamento ambiental 13
outorga de direito de uso dos recursos hídricos.
municípios paranaenses. O município de Curitiba já realizava o licenciamento
Os processos de licenciamento ambiental e intervenção florestal po- ambiental por convênio firmado no passado com o IAP. Com o advento da Lei
dem ainda ser analisados por órgãos ambientais municipais devidamente Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), estão aptos a executar o
PARANÁ
21
A concessão de outorga de direito de uso de recursos hídricos no estado do Paraná é realizado pelo Águas Paraná, conforme Resolução Conjunta Sema/IAP/Suderhsa nº 003/1998 (PARANÁ, 1998b).
302 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
licenciamento ambiental os municípios de Fazenda Rio Grande, São José dos empreendedor, como, por exemplo, para liberação de financiamento em ban-
Pinhais, Guarapuava, Maringá, Campo Largo, Araucária, Castro, Pinhais, Foz co.
do Iguaçu, Diamantes do Sul, Guaratuba e Cascavel. Destaca-se que no art. Não sendo atividade de competência municipal nem passível de Dlae,
10 da Resolução Cema/PR nº 88/2013 (PARANÁ, 2013) foi definido o prazo o empreendedor deve preencher o Requerimento de Licenciamento Ambiental
de 4 anos para que todos os municípios do estado se habilitem a conduzir o (RLA), para solicitação de qualquer modalidade de licenciamento ou
processo de licenciamento. autorização, disponível no site do IAP (http://www.iap.pr.gov.br/modules/
Para iniciar o processo de licenciamento ambiental, o empreendedor conteudo/conteudo.php?conteudo=377).
deve, primeiramente, verificar se seu empreendimento causa apenas impacto De acordo com a atividade ou empreendimento a ser licenciado, o
local conforme Anexo I da Resolução Cema/PR nº 88/2013 (PARANÁ, 2013a) empreendedor pode se informar sobre os documentos, projetos e estudos
e se o município no qual ele se instalará está devidamente habilitado a ambientais necessários para dar início ao procedimento administrativo
conduzir o processo de licenciamento ambiental. Caso ambas as condições correspondente à modalidade de licenciamento a ser requerida (PARANÁ,
sejam atendidas, o empreendedor deve procurar o órgão municipal para dar 2008c). Esse conjunto de documentos e orientações, chamado pelos técnicos
início ao processo de licenciamento ambiental. Nas situações em que o do IAP de Roteiros por Atividade, podem ser consultados no site do IAP
município de localização do empreendimento não estiver habilitado ou o ( h t t p : / / w w w. i a p . p r. g o v. b r / m o d u l e s / c o n t e u d o / c o n t e u d o .
empreendimento for responsável por gerar impactos de abrangência regional, php?conteudo=1033), listados por tipologia de atividade, na sede do órgão e
o processo de licenciamento deve ser conduzido pelo IAP em um de seus nos escritórios regionais.
escritórios regionais (Esregs) (PARANÁ, 2008c).
Da documentação exigida, constam a certidão negativa de passivos
Verificada a impossibilidade de realização do licenciamento pelo muni- ambientais, comprovante da publicação do requerimento de licença, o
cípio, o empreendedor deve consultar a Resolução Sema nº 51/2009 (PARA- Cadastro do Empreendimento, por meio de formulários disponibilizados por
NÁ, 2009c) para verificar se sua atividade é passível de Dispensa do Licencia- tipologia de atividade no site do IAP (http://www.iap.pr.gov.br/modules/
mento Ambiental Estadual (Dlae). No site do IAP (http://www.iap.pr.gov.br/ conteudo/conteudo.php?conteudo=377), e o pagamento do boleto da taxa
modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1033) são apresentados links referente a seu processo, impresso pelo site do IAP (http://www.iap.pr.gov.
com orientações sobre a Dlae como “Quando utilizar”, “Formas corretas de br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=41). Nesse endereço são
aplicação” e “Atividades dispensadas do licenciamento ambiental”. disponibilizadas informações referentes aos cálculos e emissão de taxas,
Nos casos em que o empreendimento não consta na Resolução Sema boletos para as modalidades de licenciamento ambiental, boletos para multas
nº 51/2009 (PARANÁ, 2009c), mas for considerado de baixo impacto ambientais, bem como o embasamento legal para a cobrança dessas taxas e
ambiental e pequeno porte, e o interessado entender que pode ser dispensado demais serviços prestados pelo IAP.
do licenciamento, deve submeter ao IAP os documentos identificados na O art. 29 da Resolução Cema 65/2008 (PARANÁ, 2008c) determina
Resolução Sema nº 51/2009 (PARANÁ, 2009c) para análise do deferimento que, para quaisquer modalidades de licença, cabe ao empreendedor a publi-
ou indeferimento da Dlae. Mediante o indeferimento, o requerente é orientado cação do RLA e da licença, caso concedida, em jornal de circulação regional
a solicitar a LAS, AA ou LP e demais, conforme a tipologia da atividade (IAP/ e no Diário Oficial do Estado. Tal publicação deve seguir os modelos de súmu-
PR, 2014b). Segundo Informação do IAP, a partir de 2009 as legislações las disponibilizados (http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.
publicadas para regulamentação do licenciamento ambiental de tipologias php?conteudo=373), conforme determinado na Resolução Conama nº
específicas identificam os critérios próprios para dispensa do licenciamento 6/1986 {BRASIL, 1986 #674}.
da atividade.
PARANÁ
Paraná (Águas Paraná), para recursos hídricos de domínio estadual, ou Agên- Dentro de um processo de licenciamento ambiental em que haja
cia Nacional das Águas (ANA), para águas de domínio federal. Quanto à necessidade de supressão vegetal, a AF deve ser requerida por meio de
emissão da Outorga Prévia e Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos, protocolo de novo processo, paralelamente à solicitação de LI, sendo seu
o Águas Paraná tem prazo máximo de 30 dias e 90 dias, respectivamente. O deferimento exigido para a emissão da LI.
link para acesso aos formulários, documentos necessários, orientações e le- Nos casos de licenciamento de empreendimentos em área rural, a
gislação é: o (http://www.aguasparana.pr.gov.br/modules/conteudo/conteu- comprovação da averbação da RL é condição indispensável para a emissão
do.php?conteudo=10). De posse de toda a documentação, esta deve ser da Autorização Florestal (AF) e consequente continuidade do processo de
protocolada no IAP. licenciamento (PARANÁ, 1998b). A reserva legal corresponde à área de no
No momento do protocolo há conferência da documentação e, se em mínimo 20% da área total do imóvel, excetuando as áreas de preservação
conformidade com o roteiro da tipologia da atividade em questão, é aberto o permanente, localizadas no interior de uma propriedade ou posse rural. A
processo de licenciamento ou autorizações para intervenção ambiental. inscrição deve ser feita junto ao órgão ambiental estadual ou municipal
competente, que disponibiliza na internet programa destinado à inscrição no
Os procedimentos a serem realizados pelo empreendedor até a etapa
CAR, bem como à consulta e acompanhamento da situação de regularidade
de protocolo é a mesma para as modalidades Autorização Ambiental (AA),
ambiental dos imóveis rurais (CAR, 2014).
Dispensa de Licenciamento (Dlae), caso necessário, Licença Ambiental Sim-
plificada (LAS) e Licenças Prévia (LP), de Instalação (LI) e Operação (LO). Es- No caso de empreendimentos de caráter não temporário, são aplicáveis
sas modalidades são apresentadas no RLA e identificadas pelo empreende- as seguintes modalidades de licenciamento ambiental: LAS ou LP, LI e LO,
dor no preenchimento do documento. definidas a partir do potencial poluidor do empreendimento ou da fase em que
se encontra.
As atividades/empreendimentos passíveis de Autorização Ambiental
(AA) encontram-se disponíveis no site do IAP, (http://www.iap.pr.gov.br/ A Licença Ambiental Simplificada (LAS) é concedida para empreendi-
modules/conteudo/ conteudo.php?conteudo=439). Entre os documentos a mentos de pequeno porte e/ou baixo potencial poluidor/degradador. As ativi-
serem protocolados junto ao RLA, conforme roteiro disponível no link (http:// dades/empreendimentos sujeitos à LAS podem ser consultadas no site do
www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/ conteudo.php?conteudo=449), estão IAP (http://www.iap.pr.gov.br/modules/ conteudo/conteudo.php?conteu-
inclusos os necessários para análise técnica e avaliação ambiental do do=441), nas legislações específicas das tipologias que já possuem regula-
empreendimento, não havendo solicitação de estudo ambiental específico. mentação própria, e na Resolução Cema nº 70/2009 (PARANÁ, 2009a) para
Após a análise técnica pelo analista responsável pelo processo é realizada atividades pertencentes ao grupo industrial. Nessas legislações são determi-
vistoria no empreendimento e elaborado parecer técnico. A decisão final sobre nados os limites normativos para a determinação das modalidades de licen-
o parecer é dada pelo Chefe do Escritório Regional em que o processo está ciamento, de acordo com o porte e o potencial poluidor.
associado, ou diretor de área (quando no IAP). Se a solicitação for aprovada, o Os documentos a serem protocolados no RLA para análise do órgão
empreendedor deve fazer a publicação do deferimento. Essa autorização possui ambiental devem seguir o roteiro disponível no site do IAP, (http://www.iap.pr.
validade de 1 ano, não podendo ser renovada. Se a AA não for concedida pelo gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=444). Entre estes devem
IAP, a interposição de recurso também deve ser feita em um prazo de 30 dias constar a Outorga ou Dispensa de Outorga de Direito de Uso de Recursos
após a sua ciência. A Autorização Florestal (AF) é outro tipo de autorização Hídricos, para uso e lançamento de efluentes líquidos em corpos hídricos, e o
ambiental existente no estado do Paraná, definida pela Resolução Cema/PR nº Projeto Simplificado do Sistema de Controle de Poluição Ambiental, conforme
65/2008 (PARANÁ, 2008c). Permite ao proprietário de um imóvel a condição de TR disponível nos demais documentos do roteiro. Paralelamente deve ser
efetuar o corte de vegetação florestal nativa, árvores isoladas em ambiente protocolada solicitação de AF, caso necessária a supressão vegetal. Após
PARANÁ
florestal ou agropecuário e aproveitamento material lenhoso seco. Expedida análise, é feita vistoria ao local do empreendimento e emitido parecer técni-
para todo e qualquer procedimento de retirada de material originário de qualquer co, cabendo a decisão ao Chefe do Escritório Regional ou ao diretor de área
tipo de vegetação (PARANÁ, 2008). (quando no IAP).
304 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Caso concedida, o empreendedor deve dar devida publicidade à LAS Nos casos de solicitação de EIA/Rima, o empreendedor deve
e apresentar o comprovante no órgão. A LAS possui validade de 6 anos, comparecer à sede do IAP para retirada do TR, de acordo com a atividade. O
podendo ser renovada. Se não concedida, o empreendedor pode interpor EIA/Rima deve ser protocolado com a documentação exigida para abertura
recurso ao IAP para reavaliação da solicitação. No ato da renovação da LAS, do processo (conforme Roteiros por Atividade) na sede do IAP, ou entregue
devem ser protocolados os documentos listados (http://www.iap.pr.gov.br/ em um dos escritórios regionais para encaminhamento ao IAP. Após
modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=445), juntamente com o RLA. protocolado, o processo segue para o Departamento de Análise de EIA/Rima
Desses, destaca-se o relatório de automonitoramento de emissões do IAP, formado por equipe técnica multidisciplinar, podendo incluir
atmosféricas, se for o caso, de acordo com o exigido pela Resolução Sema nº profissionais dos escritórios regionais, quando necessário. Durante a análise
54/2006 (PARANÁ, 2006b) e diretrizes apresentadas no Anexo IX da do processo o IAP realiza reuniões técnicas com os empreendedores e
Resolução Cema nº 70/2009 (PARANÁ, 2009a). vistorias ao local do empreendimento. Outros documentos e estudos que
porventura forem solicitados no decorrer da audiência pública devem ser
O empreendimento ou atividade a ser licenciado, não se enquadrando protocolados pelo empreendedor no IAP.
em nenhum dos casos apresentados, segue para o licenciamento ambiental
dito ordinário, composto pelas fases de LP, LI e LO. O prazo para solicitação de audiência pública é de 45 dias a partir do
protocolo do processo, segundo estabelecido na Resolução Conama nº
A LP é concedida na fase preliminar do planejamento do empreendi- 9/1987 {BRASIL, 1987 #676}. Tanto o Ministério Público como qualquer
mento ou atividade e aprova a localização e concepção, atestando a viabilida- entidade civil ou grupo de 50 ou mais cidadãos podem solicitar a ocorrência
de ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a se- da audiência. Se solicitada, a audiência ocorre em data agendada pelo IAP
rem atendidos nas próximas fases de sua implementação. Depois da com edital e EIA a serem publicados no site do órgão ambiental (http://www.
divulgação da súmula do pedido de LP no DOE e em jornal de grande circula- iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1071).
ção, o empreendedor deve protocolar os documentos que se encontram lis-
Após a análise do processo, cada membro da equipe gera um parecer que
tados nos Roteiros por Atividade, disponíveis no site do IAP (http://www.iap.
dá origem ao parecer único do coordenador da equipe. Este segue para avaliação
pr.gov.br/ modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1033). Nesses rotei-
e manifestação do Diretor de Área, sendo a licença gerada assinada em última
ros são especificados os documentos ambientais necessários para análise instância pelo Diretor Presidente do IAP. Apesar da existência do Conselho Estadual
técnica do empreendimento ou fornecido TR para o estudo ambiental exigido. do Meio Ambiente, não são realizadas votações colegiadas em nenhum processo
Deve ser apresentada nesse momento a Outorga Prévia de Uso dos Recursos decisório de licenciamento ambiental no estado do Paraná.
Hídricos, quando for o caso. Outros estudos podem ser solicitados pelo IAP
após análise técnica do RLA e documentação protocolada. As anuências prévias aos órgãos intervenientes no processo de
licenciamento ambiental requerido são solicitadas na fase de análise da LP.
Os estudos ambientais mais comuns solicitados no estado do Paraná, Geralmente, são solicitadas ao órgão de interesse através de ofício enviado
na fase de LP, são o Relatório Ambiental Prévio (RAP) e o Estudo Prévio de pelo IAP, com cópia do processo, após o início da análise técnica, ou
Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental (Epia/Rima), quando a juntamente com a documentação protocolada para abertura do processo.
atividade/empreendimento for considerada efetiva ou potencialmente Segundo informações obtidas in loco, estão dispostos na Resolução Cema
causadora de significativa degradação do meio ambiente. nº 65/2008 (PARANÁ, 2008c) os órgãos intervenientes nos processos de
Não se tratando de atividade causadora de significativa degradação licenciamento que devem ser consultados e a que fase do processo de
ambiental, a análise técnica do estudo ambiental ou documentação pertinente licenciamento. Essas informações também estão dispostas nos Roteiros por
Atividade, consultados pelo empreendedor no início do processo.
PARANÁ
anos, não passível de renovação, devendo o empreendedor entrar com nova Para a renovação da LO, o empreendedor deve apresentar ao órgão
documentação e reiniciar o processo (PARANÁ, 2008c). ambiental os documentos dispostos no roteiro de sua atividade, bem como
relatório do automonitoramento de emissões atmosféricas; Declaração de
De acordo com o art. 13 da Resolução Cema nº 65/2008 (PARANÁ,
Carga Poluidora para os efluentes líquidos; Relatório de Auditoria Ambiental
2008c), o IAP tem um prazo de 6 meses para análise dos processos de quais-
Compulsória; e Formulário do Inventário Estadual de Resíduos Sólidos.
quer modalidades de licença e autorização ambiental, sendo que, no caso de
ocorrência de EIA/Rima e/ou audiência pública, esse prazo é de 12 meses. Por ocasião da análise do pedido de renovação da LO, foram determi-
nadas no art. 4º da Lei Estadual nº 13.448/2002 (PARANÁ, 2002) atividades
Decorrido o prazo de vigência da LP, o próximo passo consiste no de elevado potencial poluidor ou degradador do meio ambiente, que devem,
requerimento da LI pelo empreendedor. Para tal, deve ser publicada a súmula obrigatoriamente, ser submetidas à auditoria ambiental compulsória periódi-
do pedido de licenciamento em jornal de circulação regional e no DOE, bem cas. Após a realização dessas auditorias, deve ser apresentado ao IAP para
como protocolados o RLA, os estudos ambientais, conforme TR, e os demais aprovação, relatório final e plano de correção das não conformidades eventu-
documentos listados nos Roteiros por Atividade. Nos casos de necessidade almente identificadas. Podem ser dispensados da realização de tais auditorias
de supressão vegetal, a AF deve ser solicita paralelamente ao processo de LI, os empreendimentos de pequeno porte ou de reduzido potencial poluidor ou
sendo necessária sua aprovação para a liberação da LI. degradador do meio ambiente, conforme destacado no parágrafo 1º do refe-
Os estudos ambientais mais comuns na LI são o Plano de Controle rido artigo (PARANÁ, 2002).
Ambiental (PCA); estudo ambiental exigido na concessão da LP; diagnóstico Encontra-se em implementação no estado um sistema informatizado
e medidas mitigadoras dos impactos ambientais decorrentes da implantação para emissão de licenças ambientais pela internet, o Sistema de Gestão Am-
do empreendimento, como por exemplo obras de terraplenagem, corte de biental (SGA). O SGA já está sendo utilizado para o licenciamento de ativida-
vegetação, proteção de nascentes e obras de drenagem; Projeto de Controle des industriais para receber as demais atividades licenciáveis do estado.
de Poluição Ambiental; e em caso de lançamento de efluentes industriais na
O SGA é um sistema de fácil interação e as informações para seu
rede coletora de esgotos sanitários, autorização da concessionária dos
manuseio são apresentadas no Manual do Usuário (PARANÁ, 2014b) dispo-
serviços de água e esgotos, informando a respectiva ETE. nível no site do órgão (http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteu-
A análise do requerimento e dos estudos ambientais é realizada por do.php?conteudo=1389).
equipe capacitada do IAP ou dos escritórios regionais e, na sequência, Para realizar os processos de licenciamento e autorizações para inter-
emitido o parecer técnico, cabendo a decisão ao Chefe do Escritório venção ambiental de seu empreendimento, o empreendedor deve acessar o
Regional ou ao diretor de área (quando no IAP). Após o prazo de vigência, SGA, efetuar seu cadastro para obtenção de login e senha. Caso a atividade
que é de 2 anos da data de concessão, o empreendedor pode requerer a de interesse do empreendedor não seja uma atividade industrial ou ainda não
renovação da LI, que é submetida à prévia avaliação do IAP. Os documentos tenha sido implementada no SGA, é gerada uma mensagem com redirecio-
necessários à renovação também se encontram relacionados nos Roteiros namento e informações para o usuário. Dentro do SGA o empreendedor pode
por Atividade no site do IAP. efetuar o cadastro de seu empreendimento, preencher o RLA, e através de
Posteriormente, para que o empreendedor inicie as atividades alguns formulários fornecer informações sobre matéria-prima, produto, água
propostas, deve ser solicitada a LO, devendo ser protocolados os documentos utilizada, efluentes líquidos, emissões atmosféricas, resíduos sólidos, entre
exigidos nos Roteiros por Atividade. Na fase de LO o empreendedor deve outros. Na aba “Documentação”, o empreendedor tem acesso à lista de do-
apresentar na abertura do processo o Plano de Gerenciamento de Resíduos cumentos para o licenciamento de sua atividade, com campo para o upload
Sólidos e o Programa de Monitoramento de Emissões Atmosféricas e de cada um.
PARANÁ
Qualidade da Água, Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos, da Em seguida, o processo passa a ser editado apenas pelos técnicos do
Suderhsa, para utilização de recursos hídricos, inclusive para o lançamento de órgão, que após a conferência dos documentos podem confirmar ou recusar
efluentes líquidos em corpos hídricos, ou Dispensa de Outorga, se for o caso. o Protocolo do processo. Após a análise do processo, os técnicos emitem o
306 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Parecer Técnico, que é avaliado pelo Chefe do Escritório Regional ou Diretor O fluxograma geral dos processos de licenciamento e autorizações
Presidente (quando no IAP). Decorrido todo o processo, a licença ambiental para intervenção ambiental estadual no Paraná encontra-se ilustrado na Figu-
pode ser emitida pelo próprio empreendedor, por meio do SGA. ra 4.17.
PARANÁ
307
(Início)
Procedimentos de licenciamento Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
(Empreendedor)
Pode ser
Procurar o órgão SIM licenciado pelo
Ambiental
município?
municipal
NÃO
(Empreendedor)
Atividade passível de
Dispensa de Licença Atividade listada
SIM
Ambiental Estadual (DLAE). na Res. CEMA51/
Não há necessidade de 2009?
expedição
da DLAE
NÃO
NÃO
(IAP)
Análise dos
documentos Pequeno (Empreendedor) CEI;
porte e/ou baixo NÃO Publicar pedido de Projeto Simplificado
(IAP) potencial Licença Ambiental do Sistema de
Vistoria poluido? Simplificada (LAS) Controle de Puluição
Ambiental;
SIM Outorga ou Dispensa
(IAP) (Empreendedor) de Outorga de Direito
Emissão de parecer Protocolar no IAP o de Uso de Recursos
2 RLA/(Opção LAS) e Hídricos;
demais documentos Autorização Florestal
(Empreendedor) requeridos (AF), se for o caso;
AA Outros documentos
NÃO
Interpor recurso, deferida?
caso conveniente conforme Roteiro
(Empreendedor) (site)
Análise dos
SIM documentos e emissão
de parecer
(Empreendedor)
Não há necessidade
de Publicação (IAP)
Vistoria
Decisão ou condição
(Empreendedor)
Informação ou documento gerado ou utilizado Publicação do
deferimento da LAS
PARANÁ
outro(s) processo(s) inserido(s)
licenciamento ambiental, intervenção
Conector lógico de rotina
florestal e outorga de direito de uso de
Somador de processos recursos hídricos não integrados.
308 Procedimentos de Licenciamento Ambiental2do Brasil 3 4
Houve (Empreendedor)
audiência Publicação da
pública? 4 concessão da LO Inventário de Resíduos
NÃO
Sólidos;
Relatório de
SIM
Automonitoramento
(Empreendedor) de Emissões
Houve Solicitação da Atmosféricas;
demandas da renovação da LO Declaração de Carga
NÃO
audiência Poluidora;
pública? Outros documentos
conforme Roteiro
por Atividade
SIM
(Empreendedor)
Protocolar no IAP os
novos estudos/documentos
(IAP) (IAP)
Análise dos Análise dos
documentos documentos Legenda de símbolos
concessão da LP
florestal e outorga de direito de uso de
Conector lógico de rotina
recursos hídricos não integrados.
3
Somador de processos (Cont.)
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 309
4.17.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Os processos de licenciamento realizados pelo IAP contam com infor-
de licenciamento ambiental mações georreferenciadas lançadas no sistema por meio de coordenadas e
polígonos para empreendimentos de grandes dimensões (http://www.iap.pr.
As informações relativas ao licenciamento ambiental como legislação gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=93).
pertinente, listas de documentos para obtenção das diversas modalidades de
Os EIAs/Rimas submetidos ao IAP, bem como estudos complementa-
licenciamento, fichas de cadastro e modelos de requerimento e publicação,
res e editais de entrada e abertura de prazos de audiências públicas do
divididos por grupos de tipologias de empreendimento, entre outras
período de 2010 a 2014 são disponibilizados para acesso do público (http://
informações, podem ser obtidas por meio do site do IPA, conforme lista de www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=646), além
links disponibilizada na Tabela 4.55. dos editais de convocação para as audiências (http://www.iap.pr.gov.br/mo-
Os processos de autos e/ou notificações de infração estão disponibili- dules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1071).
zados no site do IAP (http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo. Encontram-se disponibilizados ainda estudos ambientais de Avaliação
php?conteudo=1364). Em cada edital de notificação são apresentadas as Ambiental Integrada para empreendimentos hidrelétricos situados nas bacias
seguintes informações: Interessado (nome fantasia), CPF/CNPJ, Número do dos rios Piquiri, Turvo, Iratim e Chopim (http://www.iap.pr.gov.br/modules/
protocolo, Número do AIA e o prazo disponível para o empreendedor recorrer. conteudo/conteudo.php?conteudo=772).
Tabela 4.55 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Paraná.
Prazos para concessão de licenças ambientais. Não está disponível no site do IAP.22 _
PARANÁ
22
Informações disponíveis na Resolução Cema/PR nº 65/2008 (PARANÁ, 2008c).
310 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.55 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Paraná. (Cont.)
4.17.5 Audiências públicas • Carência de corpo técnico capacitado, desde o protocolo da docu-
mentação à vistoria e análise de processo;
Não há legislação no estado do Paraná que disponha especificamente
sobre a realização de audiências públicas. No entanto, sua ocorrência é obri- • Falta de profissionais habilitados, nas diversas áreas do conhecimento,
gatória nos casos de licenciamento ambiental de atividades de significativo para atuar em funções específicas dentro do órgão, de forma a não
impacto sujeitas a EIA/Rima, com base na Resolução Conama nº 9/1987 sobrecarregar os demais que não dominam tal conhecimento;
{BRASIL, 1987 #676}. Além disso, a Resolução Cema/PR nº 65/2008 (PA- • Escritórios regionais com infraestrutura precária (instalações, mó-
RANÁ, 2008c) determina que, no caso de ocorrência de EIA/Rima e/ou au- veis, computadores etc.);
diência pública, o prazo para análise de processo pelo IAP passa de 6 para 12 • Estudos ambientais deficientes e de má qualidade;
meses. • Pessoal pouco qualificado na seção de protocolo do órgão, fazendo
Nos links (http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?- avaliação deficiente com processos incompletos para análise;
conteudo=772) e (http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?- • Excesso de legislações federais promulgadas sem comunicação aos
conteudo=1364) podem ser acessados os EIA/Rima e o agendamento das órgãos ambientais.
audiências públicas. As publicações das convocações para realização das
Quanto à demanda por capacitação do corpo técnico, foram elenca-
audiências públicas são feitas com antecedência e contam com data, local da
das as áreas de avaliação de EIA/Rima, reciclagem de resíduos sólidos e
realização e o assunto do processo discutido.
treinamentos para o licenciamento das atividades potencialmente poluidoras,
O período para solicitação das audiências é de 45 dias após o devido à grande rotatividade de profissionais altamente capacitados.
recebimento do EIA/Rima pelo órgão ambiental, podendo ser convocada por
entidade civil, Ministério Público ou por 50 ou mais cidadãos. Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
No estado do Paraná, a Resolução Cema/PR nº 88/2013 (PARANÁ,
4.17.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de
2013a) estabelece critérios, procedimentos e tipologias para o licenciamento
licenciamento ambiental ambiental municipal de atividades, obras e empreendimentos que causem ou
No levantamento de informações in loco foi verificado junto à equipe possam causar impacto local, entre outras providências. Tal resolução é pos-
do IAP as principais dificuldades encontradas pelos técnicos no processo de terior à Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL, 2011d) e ambas
licenciamento ambiental estadual, sendo apontados os seguintes aspectos: discorrem sobre o papel dos municípios na condução do processo de licencia-
PARANÁ
23
Informações disponíveis na Resolução Cema/PR nº 88/2013 (PARANÁ, 2013a).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 311
mento ambiental. Sendo assim, a descentralização do processo de licencia- Araucária, Castro, Pinhais, Foz do Iguaçu, Diamantes do Sul, Guaratuba e
mento no Paraná passa a ser conduzida não apenas pelo IAP e seus Esregs, Cascvel (http://www.cema.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?con-
mas também pelos órgãos municipais. teudo=135). Salienta-se que o município de Curitiba atua ativamente nesse
Os critérios para essa transição se basearam na existência de uma processo há mais tempo, tanto nas ações de fiscalização como no licencia-
estrutura do órgão ambiental municipal mínima; predefinição de tipologias de mento ambiental.
empreendimentos e obras que causam ou possam causar impacto ambiental Após a promulgação da LC nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), foi repassa-
local, considerando os critérios de porte, potencial poluidor e tipologia da da pelo Ibama ao IAP a competência pelo licenciamento ambiental das ativi-
atividade. dades portuárias, além da retroárea, e atividades de fauna. Os motivos que
De acordo com a Cema/PR nº 88/2013 (PARANÁ, 2013a), os municí- levaram ao repasse das atividades portuárias além da retroárea estão asso-
pios têm um prazo de 4 anos da data de publicação dessa resolução, para se ciados à grande ocorrência de consultas ao Ibama, para verificação de com-
tornarem habilitados a conduzir o processo de licenciamento de atividades de petência da atividade que, frequentemente, era repassada ao IAP. No caso
impacto local. Para tanto, cada município deve conter uma estrutura mínima das atividades de fauna, devido à própria implementação da LC nº 140/2011
composta por: (BRASIL, 2011b), o licenciamento dessa atividade é regulamentado no esta-
• Conselho Municipal de Meio Ambiente, instância colegiada normati- do pela Portaria IAP nº 299/2013 (PARANÁ, 2013b), precedida de reuniões
va, consultiva e deliberativa, de composição paritária, devidamente com Ibama, para maior detalhamento das atribuições do IAP.
implementado e em funcionamento; Como iniciativa estadual de fortalecimento da atividade licenciadora
• Fundo Municipal de Meio Ambiente devidamente implementado e municipal, o IAP disponibiliza seu sistema informatizado de licenciamento am-
em funcionamento; biental e treinamento de pessoal quanto ao processo de licenciamento. Futu-
• Órgão ambiental capacitado, atendendo aos requisitos do inciso I do ramente, o estado pretende promover a integração dos sistemas de licencia-
art. 2º da Resolução Cema nº 088/2013 (PARANÁ, 2013a); mento para uniformização ao acesso das informações acerca do
licenciamento estadual e municipal.
• Servidores municipais de quadro próprio ou contratados por meio de
consórcios públicos, legalmente habilitados e dotados de 4.17.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
competência legal para o licenciamento ambiental;
Como forma de manter atualizadas as informações disponibilizadas
• Plano Diretor Municipal aprovado e implementado, contendo diretri- pelo estado no Portal Nacional de Licenciamento Ambiental, foi apontada a
zes ambientais; necessidade de normatização para regulamentação dessas tipologias e de
• Sistema Municipal de Informações Ambientais organizado e em fun- determinação de setor responsável dentro do IAP para acompanhamento e
cionamento; controle das atualizações.
• Normas municipais regulamentadoras das atividades administrativas
Como sugestão de informações a serem disponibilizadas on-line no
de licenciamento, fiscalização e controle inerentes à gestão ambiental.
Portal foram elencadas, in loco, a listagem de legislações federais atualiza-
Os municípios atualmente habilitados e aprovados para o processo de das, com ênfase para as normatizações recentes as pautas das reuniões do
descentralização dos licenciamentos ambientais no estado do Paraná são Fa- Conama e de outras reuniões em nível federal, que tratam do licenciamento
zenda Rio Grande, São José dos Pinhais, Guarapuava, Maringá, Campo Largo, ambiental.
PARANÁ
PERNAMBUCO 4.18
A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) é uma entidade autár- escritórios nas Unidades de Conservação Ambiental administradas pelo ór-
quica especial, dotada de personalidade jurídica de direito público, com auto- gão. Neles também são desenvolvidas atividades de pesquisa e educação
nomia administrativa, financeira e patrimonial. Vinculada à Secretaria de ambiental (CPRH/PE, 2014b).
Meio Ambiente e Sustentabilidade, integra a Administração Descentralizada
Conforme informações apresentadas na Tabela 3.2, o levantamento in
do Governo do Estado de Pernambuco, exercendo atividades públicas direta-
loco das informações referentes ao processo de licenciamento ambiental do
mente, exclusivas e concorrentes da competência do Poder Executivo (CPRH/
estado de Pernambuco foi realizado mediante entrevista com Giselly Maria de
PE, 2014b).
Sá Santana, Técnica Ambiental; Cinthia Renata Vieira de Lima, Diretora de
A Agência é detentora de poder de polícia administrativa, atuando na Recursos Florestais e Biodiversidade; Fábio Torres Mendes, Supervisor de
gestão dos recursos ambientais e em atividades e empreendimentos Licenciamento Ambiental; Bruno Rios Monteiro, Analista Ambiental e
utilizadores dos recursos naturais considerados efetiva ou potencialmente Assessor Especial da Presidência; e Danusa Kelly Calado Ferraz Cruz, Chefe
poluidores, ou que possam causar, sob qualquer forma, degradação ambiental do Núcleo de Avaliação de Impacto Ambiental.
(CPRH/PE, 2014b).
4.18.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
Na conforme a Lei Estadual nº 14.249/2010 (PERNAMBUCO, 2010a),
alterada pela Lei Estadual nº 14.549/2011, a CPRH é responsável pela execu- Durante o levantamento prévio de informações sobre o processo de
ção da política estadual de meio ambiente. A Agência tem por finalidade licenciamento ambiental no estado de Pernambuco, feito em consulta ao site
promover a melhoria e garantir a qualidade do meio ambiente no estado de da CPRH (http://www.cprh .pe.gov.br/home/41695%3B53734%3B10%3
Pernambuco, visando ao desenvolvimento sustentável mediante a racionali- B0%3B0.asp), foram identificados os instrumentos legais/normativos apre-
zação do uso dos recursos ambientais, da preservação e recuperação do sentados na Tabela 4.56. Ressalta-se que este levantamento não esgota o
meio ambiente e do controle da poluição e da degradação ambiental (CPRH/ universo de normas utilizadas para os processos de licenciamento e autoriza-
PE, 2014b). ções para intervenção ambiental, podendo existir outros não apontados neste
relatório.
A CPRH age no controle de fontes poluidoras, na proteção e conserva-
ção dos recursos naturais, na educação ambiental como ferramenta para a Tabela 4.56 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
gestão ambiental, bem como no desenvolvimento de pesquisas voltadas para rizações para intervenção ambiental no estado de Pernambuco.
a melhoria da qualidade ambiental. Para exercer suas funções, a CPRH atua INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
mediante os seguintes instrumentos de política ambiental: licenças ambien-
Dispensa de licenciamento
tais e autorizações, fiscalização, monitoramento e educação ambiental ambiental no estado de
(CPRH/PE, 2014b). Lei Estadual nº 12.744, de Pernambuco, as atividades agrícolas (PERNAMBUCO,
23 de dezembro de 2004. e pecuárias desenvolvidas em 2004).
A CPRH tem sede no Recife, capital do estado. No cumprimento da sequeiro, de acordo com os limites
meta prioritária do governo de interiorizar as ações, passou a atender deman- territoriais que indica.
das ambientais instalando Unidades Integradas de Gestão Ambiental (Uigas) Dispõe sobre a Política Estadual
na Zona da Mata, Agreste e Sertão. Essas unidades foram criadas para facili- de Recursos Hídricos e o Sistema
Lei Estadual nº 12.984, de (PERNAMBUCO,
tar o acesso da população aos serviços oferecidos pelo órgão ambiental. A Integrado de Gerenciamento de
30 de dezembro de 2005. 2005).
averiguação de denúncias foi facilitada com a instalação das Uigas e as ações Recursos Hídricos, e dá outras
de educação ambiental no interior intensificadas. A CPRH possui também providências.
314 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.56 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Pernambuco. (Cont.)
Autoriza, precária e discricionariamente, a execução de atividades que possam acarretar Não pode ultrapassar o prazo máximo
alterações ao meio ambiente, por curto e certo espaço de tempo, que não impliquem impactos de 1 ano. Por ser atividade temporária,
Autorização Ambiental (AA).
significativos, sem prejuízo da exigência de estudos ambientais necessários (PERNAMBUCO, o processo de renovação não se aplica
2010a). à AA.
PERNAMBUCO
por igual período. Findo o prazo máximo
2010a). Disciplinada em legislação específica para certas tipologias de atividades.
de prorrogação, deve ser renovada.
Concedida para atividades que possuem Licença Simplificada vigente. Deve ser requerida até Deve ser no mínimo de 2 anos e no
Renovação da Licença Simplificada.
120 dias antes da expiração do prazo de validade fixado na respectiva licença. máximo de 6 anos.
316 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.57 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Pernambuco e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Tabela 4.57 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Pernambuco e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
PERNAMBUCO
respeito do acesso a recursos genéticos;
Plantio de espécies nativas produtoras de frutos, sementes, castanhas e outros produtos
vegetais em áreas alteradas, plantados junto ou de modo misto;
Outras ações ou atividades similares reconhecidas como eventual e de baixo impacto
ambiental.
318 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.57 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Pernambuco e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
4.18.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental Primeiramente, o empreendedor deve se informar se o município no
qual se localiza o empreendimento que pretende realizar tem a estrutura
No estado de Pernambuco, o licenciamento ambiental de atividades que
necessária para realizar os procedimentos de licenciamento ambiental e, em
requerem o uso de recursos hídricos e a obtenção da outorga são realizados de
caso positivo, se a atividade do empreendimento é considerada de impacto
maneira integrada. Apesar de o órgão responsável pela emissão de outorga em
local. Em caso positivo, o empreendedor deve buscar o órgão ambiental
Pernambuco ser a Apac, se o empreendimento sob processo de licenciamento
municipal para dar prosseguimento ao processo de licenciamento ambiental.
ambiental requer o uso de recursos hídricos é a CPRH que encaminha os
Caso contrário, o licenciamento ambiental deve ser estadual.
documentos do processo à Apac e esta, caso decida pelo deferimento da
outorga, a envia de volta à CPRH, sem que o empreendedor necessite realizar Dos casos de isenção do licenciamento ambiental estadual podem-se
mais de um requerimento. Segundo o levantamento in loco, para citar os previstos na Lei Estadual nº 12.744/2004 (PERNAMBUCO, 2004), que
empreendimentos com essa característica o empreendedor deve requerer à isenta as atividades das tipologias agrícolas e pecuárias desenvolvidas em
CPRH dois processos de licenciamento ambiental: um que licencia a atividade sequeiro e as tipologias elencadas na Lei Estadual nº 14.549/2011 (PERNAM-
econômica principal exercida pelo empreendimento e outro que licencia a BUCO, 2011b), quando desenvolvidas em pequenas propriedades rurais com
captação de recursos hídricos ou diluição de efluentes em corpos d’água. até quatro módulos fiscais, conforme definição da legislação federal, nos imó-
Se a atividade que o empreendedor pretende licenciar necessita de veis rurais dos beneficiários do Programa Nacional de Fortalecimento da Agri-
alguma autorização para intervenção florestal, os processos não são cultura Familiar (Pronaf), do Programa Nacional de Reforma Agrária (PNRA),
integrados, havendo necessidade de o empreendedor realizar dois processos dos assentamentos rurais estaduais e dos programas complementares e das
diferentes: um para a regularização ambiental e outro para a obtenção de comunidades quilombolas e indígenas, ressalvadas as áreas definidas como
autorização de intervenção florestal, ambos na CPRH. de preservação permanente. Para fins de esclarecimento, as atividades cita-
das que estão dispensadas do licenciamento ambiental na Lei Estadual nº
O ICMBio é o interveniente do processo de licenciamento ambiental 14.549/2011 (PERNAMBUCO, 2011b), são:
mais frequentemente consultado pela CPRH, uma vez que a Ilha de Fernando
de Noronha se encontra no território legal de Pernambuco e quaisquer • Limpeza de pastagens sujas, sem derrubada de árvores, desde que
PERNAMBUCO
intervenções em sua área estão fortemente relacionadas à biodiversidade. não seja usado fogo no processo;
Logo, quando pertinente, a CPRH envia ofício ao ICMBio, geralmente durante • Recuperação de pastagens por meio de correção do solo e nova se-
o processo de obtenção de Autorização Ambiental, Licença Prévia e Licença meadura em áreas de pastagens degradadas;
de Instalação, e aguarda sua manifestação • Correção do solo em áreas de produção agrícola ativas;
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 319
• Aquisição de máquinas e equipamentos agropecuários; rio pode também se utilizar desse serviço, não mais havendo a necessidade
• Construção de cercas, currais e barracão de máquinas; de comparecimento às unidades da CPRH.
• Aquisição de animais com certificados sanitários emitidos pelos ór- Os procedimentos ordenados para uso do SiliaWeb são:
gãos responsáveis; I – Cadastro do Empreendedor e Liberação do seu acesso ao
• Custeio agrícola e pecuário; sistema;
• Reforma de unidades habitacionais; II – Cadastros de Responsável Técnico e Empreendimentos;
• Instalação de apiários; III – Solicitação da LS;
• Instalação e recuperação de poços com até 50 metros de profundi- IV – Geração do boleto e retirada da licença; e
dade, bem como de reservatórios artificias, açudes ou barreiros, V – Envio de documentação e cumprimento de requisitos e
com até 2 hectares de lâmina d’água; exigências.
• Reforma e implantação de estradas vicinais e de passagens molhadas
O prazo de validade da Licença Simplificada (LS) deve ser no mínimo
destinadas ao acesso e circulação de pessoas e produtos das
de 2 anos e no máximo de 6 anos.
comunidades rurais.
Quanto aos processos de licenciamento ambiental que devem ser
Caso o empreendedor deseje exercer uma atividade que seja isenta
realizados com entrega física de documentos na Central de Atendimento da
de licenciamento ambiental cuja tipologia não esteja citada na legislação
CPRH e com análise do processo pela Agência, os procedimentos têm as
ambiental estadual, e necessite apresentar um documento que comprove
características a seguir.
sua regularidade ambiental, o interessado deve requerer à CPRH uma
consulta, com os dados pertinentes do empreendimento, e o órgão licenciador Para iniciar o processo, o empreendedor faz a denominada “Consulta
emite uma Carta-Ofício que atesta sua dispensa. Prévia”, que é o ato administrativo pelo qual o órgão de gestão ambiental
fornece as orientações iniciais para o empreendedor que pretende solicitar o
No estado de Pernambuco, estão sujeitos ao licenciamento ambiental
licenciamento ambiental. O empreendedor deve preencher o Formulário de
os empreendimentos relacionados nos Anexos I e II da Lei Estadual nº
Cadastro de Empreendimento (FCE) para informar os dados cadastrais como:
14.249/2010 (PERNAMBUCO, 2010a), sem prejuízo de outros dispositivos
responsável legal, tipologia da atividade, porte, estágio de implantação do
legais suplementares.
empreendimento, entre outras informações.
Segundo a Instrução Normativa CPRH nº 1/2012 (PERNAMBUCO,
O site da CPRH (www.cprh.pe.gov.br) dispõe de formulários para o
2012d), os empreendedores que pretendam realizar atividades que apresen-
licenciamento ambiental de todos os empreendimentos constantes na Lei
tem potencial degradador baixo e que estão elencados no Anexo I dessa
Estadual nº 14.249/2010 (PERNAMBUCO, 2010a), no seguinte endereço:
mesma instrução normativa devem realizar o requerimento da Licença Simpli- “Controle Ambiental”, “Licenciamento”, “Formulários”. O formulário pertinente
ficada (LS). Com essa modalidade de licenciamento, as Licenças Prévia, de deve ser baixado, preenchido e entregue no Setor de Protocolo, na sede da
Instalação e de Operação são concedidas por um único documento, a partir CPRH, junto com a documentação básica necessária. A lista de documentos
do Sistema de Licenciamento Ambiental Eletrônico (SiliaWeb), no site: que devem ser apresentados para cada tipo de modalidade de licenciamento
(http://www.cprh.pe.gov.br/siliaweb/selis/selis.php). ou autorizações para intervenção ambiental pode ser encontrada no site da
PERNAMBUCO
Para tal, o empreendedor pode se informar quanto ao processo no CPRH (http://www.cprh.pe.gov.br/licenciamento/documentacao_basica_
manual de utilização do SiliaWeb (http://www.cprh.pe.gov.br/PortalSiliaWeb/ para_licenciamento_ambiental/39741%3B41753%3B1526%3B0%3B0.asp).
SILIAWEB_ManualdoUsuario_Final.pdf). A LS tem caráter autodeclaratório e Caso o empreendedor tenha dúvidas quanto aos documentos necessários
o empreendedor se responsabiliza pelas informações prestadas durante a para a abertura do processo de licenciamento ambiental, deve entrar em
obtenção da licença ambiental. Quando da renovação de sua licença, o usuá- contato com a CPRH ou protocolar a Consulta Prévia para ser orientado.
320 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
É de competência da Agência a análise dos documentos, planos, pro- • Proposição de medidas mitigadoras e programas de mitigação e mo-
jetos e estudos ambientais apresentados, bem como a realização de vistorias nitoramento.
técnicas, que ocorrem para todas as modalidades de licença ambiental, e o Para as atividades que possam acarretar alterações ao meio ambiente,
encaminhamento do processo às diversas áreas técnicas objetivando as ins- que não impliquem em impactos significativos e que sejam de curto e certo
peções. Após o protocolo do requerimento de licença ou autorização ambien- espaço de tempo, o empreendedor deve protocolar o requerimento de
tal, o processo é encaminhado para análise dos técnicos ambientais da CPRH. Autorização Ambiental (AA). O prazo de validade da Autorização Ambiental
o Núcleo de Avaliação de Impacto Ambiental (Naia) recebe o processo deve considerar o cronograma de desenvolvimento da atividade, não podendo
de licenciamento ambiental e decide quanto à necessidade de realização do ultrapassar o prazo máximo de 1 ano.
EIA/Rima. Caso o EIA/Rima seja elaborado, o Naia se responsabiliza pelo Para as atividades de impacto significativo, o empreendedor deve
processo, realizando nova vistoria técnica para subsidiar a elaboração do protocolar o requerimento e documentos conforme o TR, para a emissão de
Termo de Referência (TR) do EIA/Rima e emitindo parecer técnico após a Licença Prévia (LP), que pode ser acompanhada ou não de EIA/Rima.
análise do estudo que, em geral, dura 120 dias. Se outro estudo ambiental
mais simplificado for necessário, o Naia retorna o processo para análise aos No caso de dispensa de EIA/Rima, a LP é emitida após a aprovação do
técnicos ambientais da Diretoria de Controle de Fontes Poluidoras. RAP ou, quando couber, do documento de caracterização sumária da
intervenção, apresentado pelo empreendedor, ou ainda outro estudo
Caso os técnicos ambientais da Diretoria ou do Naia emitam parecer ambiental determinado pela CPRH.
técnico que decida pelo deferimento do requerimento, o processo é
encaminhado ao Gerente da área, que realiza a revisão das informações, O prazo de validade da Licença Prévia não pode ser superior a 5 anos,
concordando ou não com a decisão. Caso esteja de acordo com o parecer consoante o disposto na Lei Estadual nº 14.249/2010 (PERNAMBUCO,
técnico, o Gerente encaminha o processo para o setor de confecção da 2010a), e deve levar em consideração o cronograma de elaboração dos
licença ou autorização requerida e assim que a licença é emitida retorna ao planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou à atividade.
Gerente para colher sua assinatura. A CPRH pode solicitar esclarecimentos e Na necessidade de Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório
complementações em decorrência das análises. de Impacto Ambiental (EIA/Rima) estes serão desenvolvidos de acordo com o
TR fornecido pela Naia, segundo as orientações da Resolução Conama nº 1/86
A CPRH realiza a análise do formulário, a classificação do
(BRASIL, 2006a) e subsídios constantes no RAP (quando for o caso).
empreendimento e a emissão do TR de qualquer estudo ambiental a ser
providenciado pelo empreendedor. O TR para os estudos ambientais têm A deliberação técnica sobre a necessidade ou não de EIA/Rima
validade de 1 ano, prorrogável por igual período, a critério da CPRH, mediante apresenta as seguintes formas de abordagem (CPRH/PE, 2014c):
requerimento formulado pela parte interessada antes do último dia do prazo • Seleção de projetos com base em listagens estabelecidas em regu-
de validade. lamento e/ou com base na experiência adquirida na prática de AIA;
Caso seja necessária a apresentação de Relatório Ambiental Prelimi- • Pré-análise de impactos com base no RAP ou RAS, se for o caso;
nar (RAP) ou Relatório Ambiental Simplificado (RAS), estes devem ser desen- • Abordagem mista (combinação dos critérios citados).
volvidos de acordo com TR fornecido pela CPRH e diretrizes da Resolução
Em qualquer das formas, consideram-se sempre os critérios de porte,
Conama nº 279/01 {BRASIL, 2001 #537}. Esses relatórios são constituídos
localização, características do projeto e da área de influência, legislação e
basicamente por:
expectativa da população.
PERNAMBUCO
estabelecido por esse órgão ambiental para sua solicitação é de 45 dias, originalmente concedida não ultrapasse os limites máximos estabelecidos no
obedecendo ao exposto na Resolução Conama nº 9/1987 {BRASIL, 1987 art. 13 da Lei Estadual nº 14.249/2010 (PERNAMBUCO, 2010a). A prorrogação
#676}. Durante esse período, cópias do Rima são colocadas à disposição do deve ser requerida antes do encerramento do prazo de validade fixado na
público na biblioteca da Agência e no(s) município(s) pretendido(s) para respectiva licença. Ultrapassado o prazo de requerimento de prorrogação de
implantação do projeto. licença deve ser requerida uma nova licença.
De acordo com o art. 17 da Lei Estadual nº 14.249/2010 (PERNAMBUCO, A última etapa do processo de licenciamento ambiental, dada pela
2010a), cada licença é concedida no prazo máximo de 90 dias, a contar da emissão de Licença de Operação (LO), é feita após análise dos documentos e
data do protocolo do requerimento até seu deferimento ou indeferimento, estudos posteriores e avaliação de medidas mitigadoras e programas
ressalvados os casos em que houver necessidade de EIA/Rima, em que o implementados. O empreendedor deve protocolar o requerimento de LO e
prazo será de até 12 meses. A contagem do prazo fica suspensa durante a documentos, conforme o TR. A CPRH faz a análise da documentação e emite
preparação de esclarecimentos e/ou complementações por parte do parecer único.
empreendedor.
O prazo de validade da LO deve considerar os planos de controle
O empreendedor deve atender à solicitação de esclarecimentos e ambiental e é determinado entre 1 ano e 10 anos, de acordo com o porte e o
complementações formuladas pela CPRH, no prazo máximo de 4 meses, a potencial poluidor da atividade, sem prejuízo de eventual declaração de
contar da data do recebimento da notificação, sob pena de arquivamento do descontinuidade do empreendimento ou atividade, por motivo superveniente
pedido de Licença. de ordem ambiental. É admitida a sua renovação por igual ou diferente
Após aprovação do EIA/Rima, a CPRH emite parecer único e a período, respeitado o limite estabelecido (CPRH/PE, 2014a).
concessão passa por deliberação e votação colegiada no Conselho Estadual A LO pode ser renovada sucessivas vezes. A Renovação da Licença de
de Meio Ambiente (Consema/PE). Operação de uma atividade ou empreendimento deve ser requerida antes da
A próxima etapa, de emissão de Licença de Instalação (LI), é feita expiração do prazo de validade fixado na respectiva licença, ficando
após a verificação da adequação do projeto básico e das recomendações da automaticamente prorrogado até a manifestação da Agência. Ultrapassado o
fase de LP, incluindo, quando for o caso, a apreciação de estudos específicos prazo de requerimento de renovação de licença, deve ser requerida uma nova
e/ou detalhamento de programas ambientais recomendados. licença (PERNAMBUCO, 2010a).
O prazo de validade da Licença de Instalação não pode ser superior a A concessão de licenças ambientais é publicada de maneira resumida
4 anos, consoante o disposto na Lei Estadual nº 14.249/2010 (PERNAMBUCO, no portal de CPRH. Em caso de indeferimento, o empreendedor pode interpor
2010a), e deve levar em consideração o cronograma de instalação do recurso, caso conveniente.
empreendimento ou da atividade. A Figura 4.18 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) podem ter seus licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
prazos de validade prorrogados, uma única vez, desde que o prazo da licença ou atividades de competência do estado de Pernambuco.
PERNAMBUCO
322 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
(Início)
Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
(Empreendedor)
Pode ser
Procurar o órgão
licenciado pelo SIM
Ambiental
município?
municipal
NÃO
(Empreendedor)
Requerer
Intervenção SIM autorização de
ambiental?
intervenção
ambiental na CPRH
NÃO
(Empreendedor)
Protocolar o
requerimento de Atividade
Autorização SIM de curto prazo
Ambiental (AA) e de tempo?
documentos
listados no TR
NÃO
(CPRH)
Solicitação de (CPRH)
anuência dos órgãos Análise da
intervenientes envolvidos, documentação e emissão Atividade
se for o caso de parecer técnico com impactos SIM 1
significativos?
(Empreendedor) AA
Interpor recurso, NÃO
concedida? NÃO
caso conveniente
(Empreendedor)
SIM Acessar o sítio
eletrônico
(CPRH) SILIAweb para iniciar
Publicação da concessão a solicitação da
da AA no site da CPRH Licença
Simplificada (LS)
(Empreendedor) (Empreendedor)
Solicitação de Renovação Cadastrar e
da AA ao final do seu aguardar a
prazo de validade liberação do acesso
ao sistema Legenda de símbolos
(Empreendedor) Início ou fim do processo
Solicitar a
licença, gerar
boleto e realizar Procedimento do órgão
seu pagamento
Procedimento do empreendedor
(Empreendedor)
Enviar ao
SILIAweb Decisão ou condição
documentação e
cumprimento de
requisitos e Informação ou documento gerado ou utilizado Figura 4.18 Macrofluxo dos
exigências
Procedimento do empreendedor/órgão com processos de licenciamento e
(CPRH)
outro(s) processo(s) inserido(s) autorizações para intervenção ambiental
no estado de Pernambuco:
PERNAMBUCO
Publicação da concessão
da LS no site da CPRH Procedimento do empreendedor com
outro(s) processo(s) inserido(s) procedimento com licenciamento
(Empreendedor)
ambiental e outorga de direito de uso de
Solicitação de Renovação
Conector lógico de rotina
recursos hídricos integrados, e
da LS ao final do seu
prazo de validade Somador de processos intervenção florestal não integrada.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 323
1 2 3
(CPRH) (CPRH)
Solicitação de (CPRH) Solicitação de (CPRH) (CPRH)
anuência dos órgãos Análise da anuência dos órgãos Análise da Análise da
intervenientes envolvidos, documentação intervenientes envolvidos, documentação documentação
se for o caso se for o caso
(CPRH) (CPRH)
Emissão de Emissão de
Processo parecer técnico parecer técnico
com
NÃO EIA/RIMA?
LI (Empreendedor) LO (Empreendedor)
SIM concedida? NÃO Interpor recurso, concedida? NÃO Interpor recurso,
caso conveniente caso conveniente
(CPRH)
Análise da
documentação SIM SIM
(CPRH) (CPRH)
(CPRH) Publicação da concessão Publicação da concessão
Análise da da LI no site da LO no site
documentação Necessário
novos NÃO
estudos?
(CPRH) 3 (Empreendedor)
Emissão de Solicitação da
parecer técnico Renovação da LO
SIM ao final do seu
prazo de Validade
(Empreendedor)
Protocolar novos
estudos na CPRH
(CPRH)
Análise da nova Legenda de símbolos
documentação
Início ou fim do processo
(CPRH)
Emissão de
Parecer Único Procedimento do órgão
Procedimento do empreendedor
Decisão ou condição
LP (Empreendedor)
Figura 4.18 Macrofluxo dos
concedida? NÃO
Interpor recurso,
caso conveniente
Informação ou documento gerado ou utilizado processos de licenciamento e
Procedimento do empreendedor/órgão com autorizações para intervenção ambiental
SIM
outro(s) processo(s) inserido(s) no estado de Pernambuco:
PERNAMBUCO
(CPRH) procedimento com licenciamento
Publicação da concessão Procedimento do empreendedor com
da LP no site
outro(s) processo(s) inserido(s) ambiental e outorga de direito de uso de
recursos hídricos integrados, e
2 Conector lógico de rotina
intervenção florestal não integrada.
Somador de processos (Cont.)
324 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.18.4 Levantamento de links de informações sobre o processo de Documentação na sede do CPRH ou no Núcleo de Avaliação de Impacto
de licenciamento ambiental Ambiental.
Para promover o acesso à informação quanto ao licenciamento ambien- As informações referentes ao licenciamento ambiental como le-
tal para os empreendedores que desejam realizá-lo e para os interessados no gislação pertinente; requerimento de abertura de processo; modelos de
TR para elaboração dos estudos ambientais, entre outras, podem ser
processo, a CPRH disponibiliza em seu site informações de naturezas diversas.
obtidos no site da CPRH, conforme lista de links disponibilizada na Tabe-
Além de disponibilizar EIA/Rima para consulta em seu site, os interes- la 4.58.
sados também podem ter acesso a cópias desse estudo ambiental no Centro
Tabela 4.58 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Pernambuco.
Página com os estudos ambientais exigidos no processo de licenciamento ambiental.24 Não disponível para consulta no site da CPRH
http://www.cprh.pe.gov.br/licenciamento/
Termos de referência para elaboração dos avaliacao_impacto_ambiental/termos_
Página de acesso ao link “Termos de Referência”. 25
estudos ambientais. referencia/39742%3B38820%3B150524%
3B0%3B0.asp
http://www.cprh.pe.gov.br/RIMA/2013/41297%
Link direto para download dos Rimas 2013. Página de acesso para Rimas 2009-2012.
3B39377%3B2805%3B0%3B0.asp
Estudos de Impacto Ambiental e Relatórios de
Impacto Ambiental. http://www.cprh.pe.gov.br/licenciamento/
Página de acesso para Avaliação de Impacto Ambiental. avaliacao_impacto_ambiental/39710%
3B61830%3B1505%3B0%3B0.asp
http://www.cprh.pe.gov.br/legislacao/
Legislação referente ao processo. de
Página da CPRH que permite a consulta à legislação ambiental do estado de Pernambuco. apresentacao/39727%3B59422%3B1401%
licenciamento ambiental
3B0%3B0.asp
http://www.cprh.pe.gov.br/licenciamento/
Prazos para concessão de licenças ambientais. Página com informações gerais sobre o sistema e processo de licenciamento ambiental. apresentacao/39710%3B55152%3B1501%
3B0%3B0.asp
PERNAMBUCO
24
Informações disponíveis na Resolução Cema/PR nº 65/2008 (PARANÁ, 2008c).
25
Informações disponíveis na Resolução Cema/PR nº 88/2013 (PARANÁ, 2013a).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 325
Tabela 4.58 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Pernambuco. (Cont.)
4.18.5 Audiências públicas Antes do evento, é promovida uma reunião entre o empreendedor e
técnicos da CPRH, para que os últimos tomem ciência das características do
No estado de Pernambuco, o instrumento legal que dispõe sobre au-
diência pública do licenciamento ambiental realizado pela CPRH é a Instrução empreendimento e seus impactos ambientais. Durante a reunião, técnicos
Normativa CPRH nº 1/2008 (PERNAMBUCO, 2008). ambientais indicam sugestões de como a apresentação no dia da audiência
deve ser.
Segundo o levantamento realizado in loco, a audiência pública ocorre
em todos os processos sujeitos à apresentação de EIA/Rima, independente- Após a realização da audiência pública é concedido um prazo de 10 dias
mente de manifestação da sociedade civil. Para que ocorra a convocação de para o encaminhamento à CPRH de manifestações e documentos decorrentes
eventos adicionais, deve haver solicitação por entidade civil, Ministério Públi- da audiência, devendo ser anexados ao processo de licenciamento ambiental.
co ou 50 ou mais cidadãos, como prevê a Resolução Conama nº 1/1986 As informações disponíveis no site da CPRH (www.cprh.pe.gov.br)
{BRASIL, 1986 #674}. sobre audiências públicas encontram-se nos caminhos: “Licenciamento”,
A CPRH, a partir da data do recebimento do EIA/Rima, publica Edital “Avaliação Impacto Ambiental”, “Participação Pública”.
no Diário Oficial do Estado e em periódico regional ou local de grande
circulação nos municípios envolvidos, com a abertura do prazo 45 dias para a 4.18.6 Dificuldades encontradas no processo de licenciamento
solicitação de audiência pública. ambiental
A convocação para a audiência é publicada no DOE e em periódico Segundo levantamento in loco, a CPRH tem gerenciado grande quan-
regional ou local de grande circulação, com antecedência mínima de 3 dias da tidade de processos, apesar de seu reduzido número de técnicos ambientais.
data da audiência. Deve, também, ser divulgada no local e nas cidades vizinhas Existe, também, elevada demanda por parte do Ministério Público, Tribunal de
ao evento, por meio das rádios comunitárias ou outros meios de comunicação, Contas, Delegacia de Polícia do Meio Ambiente (Depoma), Ibama e da mídia,
contendo objetivo, data, horário e local do evento, indicação dos locais onde o além de prazos considerados curtos para atendimento às demandas e com-
PERNAMBUCO
Rima está disponibilizado para consulta pública e o nome do empreendedor. parecimento a audiências.
25
Informações disponíveis na Resolução Cema/PR nº 88/2013 (PARANÁ, 2013a).
326 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Outro obstáculo encontrado pelos representantes da CPRH, no devido • Órgão municipal de meio ambiente, com quadro de profissionais
exercício de suas funções, são: a necessidade de capacitação contínua dos legalmente habilitados para a realização do licenciamento ambiental;
técnicos ambientais, necessidade de padronização de procedimentos dos li- • Servidores municipais com competência para o exercício da
cenciamento e fiscalização ambientais, além de certos protocolos que con- fiscalização ambiental;
tam com estudos ambientais incompletos e que demandam o pedido da
CPRH por esclarecimentos por parte do empreendedor. • Lei Municipal própria que discipline o licenciamento ambiental e as
sanções administrativas pelo seu descumprimento;
Por fim, os representantes do órgão licenciador pernambucano afir-
• Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano para municípios com
mam que o valor da diária recebida, quando há deslocamento dos técnicos
população superior a 20.000 habitantes;
ambientais, não é suficiente para cobrir custos de pernoite, dificultando ope-
rações de vistoria técnica e fiscalização ambiental. • Lei de Diretrizes Urbanas para municípios com menos de 20.000
habitantes.
4.18.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
Empreendimentos e serviços localizados nos demais municípios de
No estado de Pernambuco, a Lei Estadual nº 14.249/2010 Pernambuco e outros empreendimentos e serviços localizados no Recife
(PERNAMBUCO, 2010a) dispõe sobre a “Atuação Descentralizada”, prevendo devem ser licenciados pela CPRH.
a responsabilidade dos municípios quanto ao licenciamento, fiscalização e
Como consequência da publicação da Lei Complementar Federal nº
monitoramento ambientais dos empreendimentos e atividades considerados
140/2011 (BRASIL, 2011b), houve o repasse do Ibama para a CPRH da gestão
como de impacto local, bem como os que lhe forem delegados pelo estado,
da fauna, a partir de abril de 2014.
por instrumento legal ou convênio.
A CPRH propõe em instrumento legal a lista de tipologias dos 4.18.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
empreendimentos ou atividades considerados como de impacto local, Segundo o levantamento realizado in loco, os representantes da CPRH
baseados em suas tipologias, características e complexidade, para ser acreditam que a melhor forma de garantir a manutenção do PNLA é manter o
aprovada pelo Consema. desenvolvimento da estratégia já implementada. Foi sugerida a indicação de
Dos 184 municípios pernambucanos, apenas seis possuem estrutura um representante da área técnica e outro da área de tecnologia da infor-
para conceder o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades mação de cada órgão ambiental estadual, incumbidos de repassar as infor-
de impacto local. Trata-se das prefeituras do Recife, Cabo de Santo Agostinho, mações do estado ao responsável do PNLA, com periodicidade semestral.
Petrolina, São José da Coroa Grande, Serra Talhada e Bonito. Concomitantemente, o PNLA também deve ter mecanismos que permitam o
contato periódico de um integrante do PNLA com os representantes do
Para realizar o licenciamento ambiental municipal, além de organizar órgão, a fim de aproximar o Ministério do Meio Ambiente dos órgãos licen-
estruturas próprias, os municípios devem firmar acordos de cooperação ciadores estaduais.
técnica com a CPRH. Os critérios para a transferência da responsabilidade do
licenciamento ambiental se relacionam com os tipos de atividade e a estrutura Ainda durante a entrevista foi sugerido que o PNLA disponibilizasse,
além do seu conteúdo proposto, um mecanismo de consulta aos processos
do órgão ambiental municipal, que deve contar com:
de licenciamento, informações das legislações que disciplinam o licenciamento
• Conselho Municipal de Meio Ambiente implantado e em ambiental em cada estado, listas de documentos necessários para iniciar o
PERNAMBUCO
funcionamento, com caráter deliberativo e consultivo; protocolo do licenciamento e contatos dos representantes de cada órgão
• Fundo Municipal de Meio Ambiente; ambiental estadual.
PIAUÍ 4.19
A Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí A Tabela 4.59 apresenta os principais instrumentos legais que regula-
(Semar/PI), criada pela Lei Estadual nº 4.797/1995 (PIAUÍ, 1995), é o órgão mentam o processo de licenciamento ambiental no estado do Piauí.
responsável pela gestão dos recursos hídricos e uso sustentável do meio
ambiente. Tabela 4.59 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
rizações para intervenção ambiental no estado do Piauí.
Para a gestão de recursos hídricos são desenvolvidas as atividades de
controle e monitoramento da qualidade da água, manutenção e ampliação da INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
rede hidrometeorológica e registro dos dados climáticos, avaliação da dis- Dispõe sobre a política de meio
Lei Estadual nº 4.854, de 10
ponibilidade da água reservada nos grandes açudes, fortalecimento do Siste- ambiente do estado do Piauí e (PIAUÍ, 1996)
de julho de 1996.
ma Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos e expedição da outorga dá outras providências.
de uso das águas. A gestão dos recursos ambientais é realizada por meio de Dispõe sobre a revisão
ações de licenciamento, fiscalização, monitoramento e controle do uso Resolução Conama n° 237, e complementação dos
desses recursos (SEMAR/PI, 2014). de 19 de dezembro de procedimentos e critérios {BRASIL, 1997 #7}
1997. utilizados para o licenciamento
A Semar/PI é composta pela Superintendência de Recursos Hídricos ambiental.
(SRH) e Superintendência de Meio Ambiente (SMA), cinco diretorias (Recur- Dispõe sobre a Política
sos Hídricos, Meio Ambiente, Licenciamento e Fiscalização, Administrativa e Estadual de Recursos
Financeira), além de gerências e coordenações. A Semar/PI possui duas uni- Lei Estadual nº 5.165, de 17 Hídricos, institui o Sistema
(PIAUÍ, 2000).
dades descentralizadas localizadas nos municípios de Parnaíba e Bom Jesus de agosto de 2000. Estadual de Gerenciamento de
(SEMAR/PI, 2014). Recursos Hídricos e dá outras
providências.
O levantamento in loco das informações referentes ao processo de li-
Dispõe sobre a obrigatoriedade
cenciamento ambiental no estado do Piauí foi realizado mediante entrevista
de apresentação de título
com Daniele Mello Vieira (Diretora de Licenciamento e Fiscalização), Grattyelle de propriedade e do
Teles (Gerente de Licenciamento) e Demóclito Chagas Barreto (Superinten- georreferenciamento do
dente de Recursos Hídricos). imóvel para a concessão do
Decreto Estadual nº 11.110,
licenciamento de atividades (PIAUÍ, 2003).
4.19.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental de 25 de agosto de 2003.
agrícolas e agroindustriais
de exploração florestal e uso
Para o levantamento dos instrumentos legais sobre o licenciamento
alternativo do solo, e dos
ambiental no estado do Piauí foram realizadas consultas, principalmente, nos recursos naturais no estado do
sites da Semar/PI (http://www.semar.pi.gov.br/index.php), Ministério Público Piauí.
do estado do Piauí (http://www.mp.pi.gov.br/internet/), Diário Oficial do esta-
Regulamenta a outorga
do do Piauí (DOE) (http://www.diariooficial.pi.gov.br/), além das informações preventiva de uso e a outorga
repassadas pelos analistas ambientais entrevistados. Ressalta-se que este Decreto Estadual nº 11.341, de direito de uso de recursos
(PIAUÍ, 2004).
levantamento não esgota o universo de normas utilizadas para os processos de 22 de março de 2004. hídricos do estado do Piauí,
de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, podendo existir nos termos da Lei nº 5.165, de
outros não apontados neste relatório. 17 de agosto de 2000.
328 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.59 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Piauí. (Cont.)
que conjugam o porte e o potencial de impacto ambiental, conforme a Tabela terísticas intrínsecas, conforme as listagens de atividades e empreendimen-
4.60 a seguir: tos licenciáveis do Anexo Único da Resolução Consema n° 10/2009 (PIAUÍ,
2009a). O porte do empreendimento, por sua vez, também é considerado
Tabela 4.60 Determinação da classe a partir do potencial de impacto ambiental da
atividade e do porte do empreendimento.
Pequeno (P), Médio (M) ou Grande (G).
4.19.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
Potencial poluidor/degradador geral da atividade
intervenção ambiental
P M G
P 1 2 4 No estado do Piauí são utilizados os seguintes instrumentos para os
Porte do
Empreendimento
M 2 3 6 processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental:
G 5 6 7
• Autorização para intervenção florestal/ambiental;
O significado de cada classe encontra-se apresentado na sequência: • Licença de Instalação e Operação (LIO);
• Classe 1: Pequeno porte e pequeno potencial de impacto ambiental; • Licença Prévia (LP);
• Classe 2: Pequeno porte e médio potencial de impacto ambiental ou • Licença de Instalação (LI);
médio porte e pequeno potencial de impacto ambiental; • Licença de Operação (LO);
• Classe 3: Médio porte e médio potencial de impacto ambiental; • Dispensa de Licença;
• Classe 4: Pequeno porte e grande potencial de impacto ambiental; • Declaração de Baixo Impacto Ambiental (Dbia);
• Classe 5: Grande porte e pequeno potencial de impacto ambiental; • Outorga de Direito de Uso de Recursos Hídricos;
• Classe 6: Grande porte e médio potencial de impacto ambiental ou • Outorga Preventiva;
médio porte e grande potencial de impacto ambiental; • Renovação/Revalidação de Licença.
• Classe 7: Grande porte e grande potencial de impacto ambiental. O levantamento dos instrumentos de licenciamento e autorizações
O potencial de impacto ambiental do empreendimento ou atividade é para intervenção ambiental, as descrições de suas funções e os prazos de
considerado Pequeno (P), Médio (M) ou Grande (G), em função de suas carac- validade estão apresentados na Tabela 4.61.
Tabela 4.61 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Piauí e seus respectivos prazos de validade.
Licenciamento Licença de Instalação Autoriza o início da implantação, de acordo com as especificações constantes do projeto
Até 6 anos.
Ambiental: (LI) aprovado (PIAUÍ, 1996).
PIAUÍ
Licença de Operação
de seus equipamentos de controle da poluição, de acordo com o previsto na LI e LO (PIAUÍ, De 5 a 10 anos.
(LO)
1996).
330 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.61 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Piauí e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
4.19.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental encaminhados à sede da Semar/PI, para validação e o de acordo da Gerência
de Licenciamento, Diretoria e Superintendência responsável.
A Semar/PI é a instituição responsável pelos processos de licencia-
mento e autorizações para intervenção ambiental estadual, emitindo licenças Caso o protocolo seja realizado na sede da Semar/PI, deve ocorrer no
ambientais, outorgas para uso da água e autorizações para intervenção flo- Setor de Atendimento ao Cliente (SAC). Logo após a formalização do proces-
restal. Alguns municípios também estão habilitados para a execução dos so, o SAC encaminha os pedidos de licenças e autorizações para intervenção
procedimentos de licenciamento ambiental. Assim, o empreendedor/requer- florestal para análise da Superintendência de Meio Ambiente (SMA) e os de
ente que estiver interessado em regularizar seu empreendimento ou ativi- outorga de água e obras hídricas para a Superintendência de Recursos Hídri-
dade deve se informar se o processo de licenciamento ambiental será realiza- cos (SRH). Os analistas ambientais de ambas as superintendências avaliam
do em nível estadual ou municipal. Se a gestão for municipal, ele deve se os requerimentos e documentos protocolados, realizam a vistoria técnica, se
encaminhar para o órgão ambiental municipal, conforme condições definidas for o caso, e emitem o Parecer Único. Esse parecer é submetido à análise
na Resolução Consema nº 9/2008 (PIAUÍ, 2008). Caso contrário, esses pro- do(a) gerente de licenciamento, diretor(a) e superintendente de cada área,
cedimentos são executados pela Semar/PI. sendo que as licenças são assinadas pelos dois últimos.
Os procedimentos realizados para o licenciamento ambiental pela O SAC também é responsável pelo atendimento e esclarecimentos de
Semar/PI não são integrados, visto que cada requerimento recebe um núme- dúvidas do empreendedor, fornecimento do Formulário de Caracterização do
ro diferente de processo ao ser protocolado, mesmo que sejam entregues em Empreendimento (FCE) e de Termos de Referência (TR), orientação quanto
um único volume. aos custos de análise dos processos, bem como entrega das licenças, au-
torizações ambientais e outorgas concedidas.
A Semar/PI possui duas unidades descentralizadas, Parnaíba e Bom
PIAUÍ
Jesus, onde podem ser feitos os protocolos de documentos para abertura de Para iniciar o processo de licenciamento é necessário que o em-
processos. Após a análise e emissão do Parecer Único, os processos são preendedor/interessado preencha e protocole o FCE. Esse formulário contem-
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 331
pla as informações necessárias para classificação e enquadramento do em- Caso o empreendedor tenha dúvidas referentes ao enquadramento de
preendimento, com opções para requisição das diferentes modalidades de sua atividade, deve apresentar à Semar/PI o memorial descritivo do seu em-
licenciamento, autorização para intervenção florestal e outorga para uso da preendimento, para que a Secretaria avalie o porte e potencial poluidor, de-
água. A partir desse formulário é possível realizar o enquadramento da ativi- terminando a sua classe e estudo ambiental a ser apresentado. O mesmo
dade ou empreendimento. procedimento pode ser realizado em caso de dúvidas quanto ao conteúdo do
Os documentos básicos exigidos para formalização do processo são TR, devendo o empreendedor solicitar à Semar/PI a elaboração de termo es-
os constantes da Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7}. A pecífico para elaboração dos estudos ambientais. Nesse último caso, em-
listagem com a documentação específica, roteiros e Termos de Referência preendedores e analistas ambientais podem se reunir e discutir detalhes do
(TR) é disponibilizada pelo SAC após análise do FCE protocolado. TR.
Para formalização do processo de licenciamento e autorizações para De forma geral, os processos de licenciamento e autorizações para
intervenção ambiental devem ser protocolados o comprovante de pagamento intervenção ambiental de empreendimentos e atividades situados em uni-
da taxa de análise dos custos, comprovante de publicação da súmula do dade de conservação municipal, estadual ou federal, ou em sua zona de amorte-
requerimento e documentos e estudos ambientais solicitados pelo órgão cimento, somente podem ser concedidos mediante emissão de anuência do
ambiental. órgão gestor responsável pela administração dessa unidade.
Cabe aos requerentes dar publicidade dos pedidos de licenciamento e Os documentos e estudos ambientais exigidos para solicitação de au-
renovação no DOE e em periódico de grande circulação. A concessão da torização para intervenção florestal devem ser protocolados juntamente com
licença ambiental também deve ser publicada, sendo que o empreendedor o pedido de licenciamento ambiental. Assim, o empreendedor deve solicitar
tem o prazo de 30 dias após a retirada do certificado de licença no SAC, para ainda na fase de Licença Prévia (LP) a(s) autorização(ões) para supressão de
apresentar a esse Setor o comprovante de publicação do recebimento da vegetação, desmatamento, intervenção em Área de Preservação Permanen-
licença ambiental. Para a Declaração de Baixo Impacto Ambiental (Dbia) te (APP), aproveitamento de material lenhoso, exploração florestal e queima
somente devem ser publicados os requerimentos de solicitação. O mesmo se
controlada, conforme o caso.
aplica às portarias de outorgas emitidas.
Da mesma forma, devem ser solicitadas as autorizações referentes ao
Os estudos ambientais exigidos para a fundamentação da análise
uso da água, tais como outorga para captação de água, outorga para difusão/
técnica são definidos de acordo com a classe do empreendimento ou ativi-
dade. Segundo estabelecido no art. 18 da Resolução Consema nº 10/2009 lançamento de efluentes e outorga preventiva. A SRH, responsável pela
(PIAUÍ, 2009a), os empreendimentos e atividades enquadrados na classe 1 emissão dessas autorizações, também emite a declaração de uso insignifi-
estão isentos da apresentação de estudo ambiental. Os de classe 2 devem cante, que pode ser solicitada caso a vazão consumida seja inferior ao míni-
protocolar o Relatório Ambiental Simplificado (RAS) ou estudo equivalente a mo estabelecido em legislação estadual específica.
ser determinado pela Semar/PI. Para os de classe 3 devem ser elaborados Para captação de águas subterrâneas, o empreendedor deve, primei-
Plano de Controle Ambiental (PCA) ou estudo equivalente. Para os empreen- ramente, requerer a licença para perfuração de poço, que tem validade de 1
dimentos e atividades enquadrados nas classes 4, 5, 6 e 7 devem ser elabo- ano e, posteriormente, solicitar a outorga de uso da água. Os estudos
rados o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambien- necessários para solicitação dessa licença consistem nos testes de bombea-
tal (Rima). Conforme definido no parágrafo 1º do art. 18 dessa resolução, o mento e projetos hídricos. Os formulários para solicitação de outorga e re-
órgão ambiental pode solicitar a apresentação de Estudo de Impacto de Vizi-
querimento de licença para perfuração de poço subterrâneo podem ser reti-
nhança (EIV) para empreendimentos localizados em áreas urbanas. Desde
rados no SAC.
que justificado e fundamentado, o órgão ambiental, considerando fatores lo-
PIAUÍ
cacionais e peculiaridades ambientais do empreendimento, pode solicitar Cabe destacar que ao fim do prazo de vigência da outorga preventiva,
outros estudos ambientais além dos citados. o usuário deve requerer a outorga de uso das águas, podendo a Semar/PI,
332 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
mediante solicitação do usuário e parecer devidamente fundamentado, Prévia (LP), Licença de Instalação (LI), Licença de Operação (LO) e Licença de
prorrogar o prazo da outorga preventiva. E, por fim, a outorga para difusão/ Instalação e Operação (LIO).
lançamento de efluentes pode ser solicitada junto com o requerimento de
A primeira licença a ser requerida refere-se à LP, expedida na fase
outorga de captação. No entanto, somente pode ser expedida após o início
preliminar de planejamento do empreendimento e que conta com requisitos
da operação do empreendimento, visto que deve considerar os dados de
básicos a serem atendidos nas etapas de localização, instalação e operação.
análise de carga orgânica e outros parâmetros que podem ser mensurados
Para formalizar o pedido de LP, o empreendedor deve protocolar o FCE para
após o início das atividades.
análise da equipe técnica. Após análise, é entregue ao empreendedor a lista
O governo do estado do Piauí aderiu ao Sistema Nacional de Cadastro de documentos e estudos ambientais exigidos pela Semar/PI.
Ambiental Rural (Sicar), plataforma desenvolvida pelo Governo Federal que
Caso o empreendimento ou atividade esteja enquadrado entre as
permite o registro público eletrônico das informações ambientais dos
classes 4 a 7 é exigida a elaboração de EIA/Rima por equipe multidisciplinar
imóveis rurais, tais como APP e reserva legal. O Cadastro Ambiental Rural
com cadastro vigente no órgão ambiental. Logo após o protocolo desse estu-
(CAR) consiste em documento obrigatório para a formalização de processos
do ambiental, a Semar/PI deve publicar no DOE e em jornal de ampla circula-
e seu preenchimento deve ser feito eletronicamente (http://www.car.gov.
ção o edital de abertura de prazo para realização de audiência pública. Essa
br/#/).
reunião deve ser realizada no(s) município(s) de localização ou área de influ-
Estão sujeitos à Dispensa de Licença as atividades, serviços e obras ência(s) do empreendimento, sendo convocada com o prazo mínimo de 15
que não geram impactos significativos como, por exemplo, reformas de esco- dias de antecedência. Se durante a realização desse evento forem solicitados
las e praças públicas, aquisição de máquinas, insumos, tratores etc. Geral- estudos complementares ou esclarecimentos referentes ao projeto do em-
mente, essa modalidade é solicitada por empreendimentos/interessados que preendimento, esses devem ser protocolados pelo empreendedor no órgão
necessitam comprovar a regularidade ambiental para instituições financeiras. ambiental. Caso não haja solicitação de audiência pública, a análise do pro-
Os empreendimentos e atividades enquadrados na classe 1, cesso segue normalmente.
considerados de impacto ambiental não significativo, estão dispensados do A equipe técnica da Semar/PI, após análise dos documentos e estudos
processo de licenciamento ambiental, porém obrigados à emissão da ambientais, emite Parecer Único sugerindo deferimento ou indeferimento do
Declaração de Baixo Impacto Ambiental (Dbia). As atividades sujeitas à pedido de LP. Como o Consema não possui caráter deliberativo, a decisão
obtenção da Dbia encontram-se listadas no Anexo Único da Resolução sobre a concessão ou não das licenças ambientais são definidas pela própria
Consema nº 10/2009 (PIAUÍ, 2009a), bem como no art. 8º e Anexo III da equipe técnica envolvida na análise do processo. Caso a LP seja concedida,
Resolução Consema nº 11/2009 (PIAUÍ, 2009b). está aprovada a viabilidade ambiental do projeto, devendo o empreendedor
Conforme disposto no parágrafo 2º da Resolução Consema nº 11/2009 observar o cumprimento das condicionantes. Se a LP não for concedida, o
(PIAUÍ, 2009b), o procedimento de pedido da Dbia é iniciado a partir do indeferimento é comunicado por ofício ao empreendedor, podendo, caso
protocolo do FCE na Semar/PI. Constatada a inexistência de impacto entenda como pertinente, interpor pedido de recurso.
ambiental, o interessado deve protocolar a lista de documentos apresentada Dentro do prazo estipulado na LP, o empreendedor deve iniciar o
no Anexo IV dessa Resolução, sendo então emitida a Dbia pelo órgão processo para obtenção da LI, devendo, para isso, preencher e protocolar
ambiental. Destaca-se que a concessão dessa declaração está condicionada novo FCE para análise da equipe técnica. Dentro do prazo estipulado, o
à regularidade da autorização para intervenção florestal e outorga de uso da empreendedor/interessado deve apresentar os documentos e estudos
água. ambientais exigidos. Na sequência, os analistas ambientais avaliam a
Os empreendimentos e atividades enquadrados nas classes 2 a 7, documentação, verificando se o empreendedor está cumprindo as obrigações
PIAUÍ
conforme Resolução Consema nº 10/2009 (PIAUÍ, 2009a), devem ser inerentes à licença vigente, inclusive suas condicionantes. Após essa análise,
submetidos ao licenciamento ordinário, passando pelas etapas de Licença a equipe técnica emite Parecer Único sugerindo deferimento ou indeferimento
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 333
do pedido de licença. Em casos de deferimento, fica autorizado o início das cionamento. Somente é exigido EIA/Rima quando há motivação justificada
obras de instalação do empreendimento, devendo e observando o pelo órgão licenciador e mediante prévia anuência do Consema.
cumprimento das condicionantes. Se o processo for indeferido, a Semar/PI
Destaca-se que para o licenciamento ambiental de projetos de assen-
comunica por meio de ofício sua decisão, podendo o empreendedor interpor
tamento de reforma agrária o requerente deve, primeiramente, solicitar a LP
pedido de recurso, caso entenda conveniente.
e, posteriormente, a LIO, conforme estabelecido no art. 3º da Resolução Con-
Salienta-se que os empreendedores podem requerer em um único sema nº 11/2009 (PIAUÍ, 2009b).
formulário a LP e LI, simultaneamente, o que depende da tipologia da atividade
Conforme descrito no parágrafo 3º do art. 4º da Resolução Consema
ou empreendimento a ser regularizado.
nº 11/2009 (PIAUÍ, 2009b), cabe ao órgão executor do projeto de assenta-
Efetivada a instalação do empreendimento, o empreendedor deve mento, que é corresponsável pelo licenciamento, comunicar formalmente à
iniciar o processo para a obtenção da LO. Novamente, deve preencher o FCE Semar/PI a situação desse projeto, ou seja, se está em fase de criação, im-
e protocolá-lo no órgão ambiental. A equipe técnica da Semar/PI realiza plantação ou implantado.
análise do FCE e, com base nas informações declaradas, emite lista de
documentos básicos e obrigatórios necessários para a formalização do Quando da renovação de quaisquer instrumentos de licenciamento e
processo. autorizações para intervenção ambiental, o empreendedor deve executar os
mesmos procedimentos, devendo protocolar o FCE preenchido, aguardar a
O empreendedor deve protocolar os documentos e estudos solicitados, lista de documentos que é emitida pela Semar/PI, para, posteriormente,
incluindo o comprovante de publicidade do pedido. Após análise técnica para formalizar o processo. Dos documentos obrigatórios pode-se citar o relatório
verificar se o empreendedor está cumprindo as obrigações descritas na que comprova o cumprimento das condicionantes ambientais da licença
licença vigente, inclusive o cumprimento das condicionantes, os analistas vigente. São consideradas as modificações e ampliações ocorridas no período
ambientais emitem Parecer Único sugerindo deferimento ou indeferimento do avaliado, podendo inclusive indicar novo enquadramento em classe superior.
pedido de LO. Em caso de deferimento, o empreendedor deve observar o Podem ser renovadas a Dbia, LO, LIO e as autorizações para intervenção
cumprimento das condicionantes estipuladas. Em caso contrário, a Semar/PI florestal, por igual ou menor período de vigência. Quanto à LP e LI, podem ser
comunica o indeferimento por escrito, podendo o empreendedor interpor prorrogadas até o prazo-limite concedido.
pedido de recurso contra a decisão, por meio de requerimento fundamentado.
Segundo informações obtidas in loco, embora a Lei Estadual nº
Outro instrumento de licenciamento expedido pela Semar/PI consiste 4.854/1996 (PIAUÍ, 1996) estabeleça os prazos de validade das diferentes
na Licença de Instalação e Operação (LIO), concedida exclusivamente para as modalidades de licenciamento ambiental, os prazos praticados pela Semar/PI
atividades da tipologia de piscicultura e projetos de assentamento de reforma seguem as determinações da Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL,
agrária. Após análise do FCE protocolado, a Semar/PI expede a relação de
1997 #7}.
documentos e estudos ambientais a serem entregues para formalização do
processo. Normalmente, a equipe técnica prioriza a realização das vistorias na
fase de LI para os empreendimentos com intervenção florestal. Também
Os principais estudos ambientais a serem apresentados para essa
prioriza a realização de vistorias na fase de análise da LO, visando verificar o
modalidade de licença são o Relatório de Viabilidade Ambiental (RVA) ou Lau-
cumprimento de condicionantes e do monitoramento.
do Agronômico na fase de LP e Relatório Ambiental Simplificado (RAS) na
fase de LIO. Se o empreendimento ou atividade estiver localizado em zona de Conforme informações obtidas in loco, como não há definição legal ou
amortecimento de unidades de conservação, deve ser protocolado o Projeto normativa estadual que estabeleça prazo para análise dos processos em
Básico (PB), admitindo o Plano de Desenvolvimento do Assentamento (PDA). tramitação na Semar/PI, os analistas ambientais buscam atender aos prazos
PIAUÍ
O empreendedor também deve apresentar a anuência emitida pelo órgão determinados no art. 14 da Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997
gestor responsável pela administração dessa unidade, para instalação e fun- #7}.
334 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
No Sistema Integrado de Acompanhamento de Processos do governo de acesso a esse sistema pode ser feito pela página principal da Semar/PI,
do estado do Piauí, denominado de Process II, que pode ser acessado pelo campo “Consultas On-line”, link “Consulta de Processo”, que direciona auto-
link (http://www.protocolo.pi.gov.br/index.php), o requerente faz o acompa- maticamente para o sistema Process II.
nhamento da tramitação do seu processo e de outros documentos. A consul- A seguir, a Figura 4.19 mostra o macrofluxo dos processos de licencia-
ta pode ser efetuada pelo número de processo e senha. Outra possibilidade mento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Piauí.
PIAUÍ
(Início)
1
335
Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Atividades de
piscicultura ou NÃO 2
Pode ser (Empreendedor) reforma agrária?
licenciado pelo SIM Procurar o órgão
município? ambiental municipal
SIM
NÃO
(Empreendedor)
(Empreendedor) Protocolar o FCE
Solicitar ao SAC o
FCE e orientações gerais
(SEMAR/PI)
Análise do FCE, e
emissão da lista
(Empreendedor)
de documentos
Protocolar o FCE
(SEMAR/PI) (Empreendedor)
Estudos ambientais; (Empreendedor)
Análise do FCE, Outros documentos Solicitar a LIO e
Informa situação do
classificação do solicitados protocolar os
projeto à SEMAR/PI
empreendimento e pela SEMAR/PI. documentos
emissão do TR
(SEMAR/PI)
Análise dos
documentos
Dispensado do (Empreendedor)
licenciamento SIM Solicitar a
ambiental? Dispensa de Licença
(SEMAR/PI)
Realização de
vistoria, se for o
NÃO
caso
Processo
(Empreendedor) DBIA com
NÃO (Empreendedor)
Interpor recurso, deferida? EIA/RIMA? Retirar a LIO no SAC e
caso conveniente
publicar sua
concessão
SIM SIM
(Empreendedor) Houve
Retirar a Audiência
DBIA no SAC Pública?
NÃO
SIM
Houve
demandas da NÃO
Audiência
NÃO Pública?
SIM
(Empreendedor)
Protocolar os
novos estudos/
documentos na
Legenda de símbolos SEMAR/PI
Procedimento do empreendedor
(SEMAR/PI)
Decisão ou condição Emissão de
Parecer Único
PIAUÍ
(Empreendedor)
Retirar a LP no SAC e licenciamento ambiental, intervenção
florestal e outorga de direito de uso de
publicar sua
Conector lógico de rotina concessão
2 3
(Empreendedor) (Empreendedor)
Protocolar Protocolar
o FCE o FCE
(SEMAR/PI)
(SEMAR/PI)
Análise do FCE e
Análise do FCE e
emissão de lista
emissão de lista
de documentos
de documentos
(Empreendedor) Certificado de
(SEMAR/PI) Certificado de
Solicitar a LI e outorga preventiva
Solicitar a LO e outorga de uso da
protocolar e autorização
protocolar água, se for o caso;
documentos florestal/ambiental,
documentos Outros documentos,
se for o caso
conforme TR.
(SEMAR/PI) (SEMAR/PI)
Análise dos Análise dos
documentos documentos
(SEMAR/PI)
Realização de (SEMAR/PI)
vistoria, se for Realização de
o caso vistoria
(SEMAR/PI) (SEMAR/PI)
Emissão de Emissão de
Parecer Único Parecer Único
LI (Empreendedor)
concedida? NÃO Interpor recurso, LO (Empreendedor)
concedida? NÃO Interpor recurso,
caso conveniente
caso conveniente
Decisão ou condição
(Empreendedor) Figura 4.19 Macrofluxo dos
3 Informação ou documento gerado ou utilizado Solicitação de Renovação
da LO ao final do seu
processos de licenciamento e
Procedimento do empreendedor/órgão com prazo de validade autorizações para intervenção ambiental
outro(s) processo(s) inserido(s)
no estado do Piauí: procedimento com
Procedimento do empreendedor com licenciamento ambiental, intervenção
outro(s) processo(s) inserido(s)
florestal e outorga de direito de uso de
PIAUÍ
4.19.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Tabela 4.62 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento
ambiental no estado do Piauí.
de licenciamento ambiental
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO LINK
As informações relativas ao licenciamento ambiental como legislação
Link direto para acesso à página
pertinente, municipalização dos procedimentos para os processos de licen- Norma sobre municipalização da Semar/PI que dispõe sobre a
http://www.semar.pi.gov.
ciamento e autorizações para intervenção ambiental e outros dados podem br/download/201412/
do licenciamento ambiental. Resolução Consema nº 9/2008
SM19_5a22f2f6b8.pdf
ser obtidas, principalmente, no site da Semar/PI, conforme lista de links dis- (PIAUÍ, 2008).
ponibilizada na Tabela 4.62. Link direto para acesso à
página da Semar/PI que dispõe
Identificação dos municípios http://www.semar.pi.gov.
Tabela 4.62 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento sobre as resoluções Consema
que realizam o licenciamento br/download/201412/
ambiental no estado do Piauí. referentes à habilitação
ambiental. SM19_5a22f2f6b8.pdf
dos municípios para o
licenciamento ambiental.
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO LINK
Página de acesso aos modelos 4.19.5 Audiências públicas
de requerimento para os Não disponível para
processos de licenciamento e consulta no site da No estado do Piauí não há dispositivos legais que dispõem sobre a
autorizações para intervenção Semar/PI. realização de audiência pública. No entanto, o art. 18 da Resolução Consema
Documentação exigida ambiental. nº 10/2009 (PIAUÍ, 2009a) estabelece que os empreendimentos e atividades
para os processos de
licenciamento e autorizações Link direto para acesso à enquadrados nas classes 4 a 7 devem apresentar EIA/Rima elaborado por
para intervenção ambiental. Resolução Consema nº
http://www.
equipe multidisciplinar composta por profissionais com cadastro vigente no
10/2009, que determina órgão ambiental.
legisweb.com.br/
estudos ambientais compatíveis
legislacao/?id=152234
com o potencial de impacto A Semar/PI deve dar publicidade no DOE e em jornal de ampla circula-
ambiental. ção do recebimento desses estudos ambientais, abrindo prazo de 45 dias
Termos de referência para Página de acesso aos modelos Não disponível para para manifestação e requisição da audiência pública pelos segmentos inte-
elaboração dos estudos de TR para elaboração de EIA/ consulta no site da ressados como, por exemplo, membros do Ministério Público, entidade civil,
ambientais. Rima, RAS e PCA. Semar/PI. reunião de 50 ou mais cidadãos organizados e pela própria Secretaria.
Estudos de Impacto A realização da audiência pública permite discutir o projeto proposto e
Não disponível para consulta no
Ambiental e Relatórios de
Impacto Ambiental.
site da Semar/PI. os possíveis impactos ambientais associados, assim como solicitar comple-
mentação dos estudos ambientais apresentados. Podem participar dessa
Legislação referente ao Link direto para acesso à
http://www.semar.pi.gov. reunião todos os interessados, especialmente os diretamente afetados pelos
processo de licenciamento publicação sobre legislação
br/leg_ambiental.php possíveis impactos ambientais a serem gerados.
ambiental. ambiental estadual.
Prazos para concessão de Não disponível para consulta no Caso haja solicitação pela realização da audiência pública, a Semar/PI
-
licenças ambientais. site da Semar/PI. encaminha cartas-convite às autoridades locais, como prefeito(s) do(s) muni-
cípio(s) a ser(em) impactado(s) pela instalação e operação do empreendi-
Prazos legais de validade das Não disponível para consulta no
licenças ambientais. site da Semar/PI.
- mento, membros do Ministério Público e de instituições públicas interessa-
das, entre outros.
PIAUÍ
Processos de autos
Link direto para consulta ao http://www.protocolo.
de infração (multas/
sistema Process II. pi.gov.br/index.php
Se não há convocação para a realização da audiência pública, a análi-
advertências). se do processo segue a tramitação normal.
338 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
A Semar/PI não disponibiliza em sua página oficial o calendário de reali- 2008). Das qualificações, pode ser citada a existência de equipe técnica
zação dessas reuniões nem os Rimas. Os interessados em consultar esses multidisciplinar própria ou terceirizada, que deve ter Conselho Municipal de
estudos devem protocolar pedido formal no órgão ambiental para acessá-los. Meio Ambiente em funcionamento e com atribuições de caráter deliberativo.
4.19.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de Segundo estabelecido no parágrafo 7º da Resolução Consema nº
licenciamento ambiental 12/2010 (PIAUÍ, 2010b), o Consema delibera, após manifestação da Câmara
Segundo relato dos analistas ambientais entrevistados, os principais Técnica Permanente de Licenciamento Ambiental da Semar/PI, sobre o
problemas encontrados no processo de licenciamento referem-se ao reduzido atendimento ou não, pelo município, das qualificações para a realização do
quadro de servidores e à carência de programas para a capacitação do corpo licenciamento ambiental, sendo expedida, para tanto, resolução específica.
técnico de todo o órgão ambiental, desde os atendentes do SAC até os Destaca-se que o órgão ambiental realiza treinamento para capacitação dos
analistas ambientais. agentes municipais, visando o repasse de informações e procedimentos
empregados para a análise de processos, vistoria técnica e fiscalização.
Também foi mencionada a carência de procedimentos padronizados
para as análises técnicas, como um manual para licenciamento e outras Atualmente, 13 municípios encontram-se aptos a realizar o licencia-
normativas técnicas ambientais, assim como sistematização da tramitação mento ambiental, entre eles: Teresina, Floriano, Água Branca, Campo Maior,
dos processos em análise. Amarante, Valença, José de Freitas, Picos, Corrente e Parnaíba. Cada um
possui uma resolução emitida pelo Consema, que pode ser consultada no
A deficiente infraestrutura dos escritórios regionais de Parnaíba e Bom documento Legislação Ambiental do Estado do Piauí (PIAUÍ, 2008).
Jesus foi apontada como um obstáculo ao pleno atendimento dos empreen-
dedores e dos processos a serem analisados. Conforme informação obtida in loco, não há integração entre o sistema
de informação utilizado pela Semar/PI e os utilizados pelos municípios.
Outra dificuldade também se refere à precária qualidade de alguns
estudos ambientais protocolados pelos empreendedores, demandando a Quanto ao repasse de competências, antes exercidas pelo Instituto
solicitação de informações complementares, o que provoca atrasos nos Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), desde
prazos para análise dos processos. o ano de 2006, a gestão florestal passou a ser de responsabilidade da Semar/PI.
Com relação ao relacionamento com os órgãos intervenientes foi 4.19.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
destacada a demora no envio de anuências, como ocorre com o Instituto do Para a manutenção do PNLA foi sugerido como arranjo institucional o
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), provocados devido ao estabelecimento de termo de compromisso e cooperação entre os órgãos
quadro técnico insuficiente, além do pouco apoio ofertado pelo Instituto Chico ambientais estaduais de todo o Brasil e o Ministério do Meio Ambiente
Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) à Semar/PI. (MMA), visando à integração entre os sistemas de informação de todos
4.19.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 esses órgãos ambientais.
Antes da publicação da Lei Complementar Federal nº 140/2011 Outra sugestão dada pelos analistas entrevistados refere-se ao
(BRASIL, 2011b), o conselho estadual já havia definido as condições segundo fortalecimento do licenciamento ambiental no Brasil, a partir da padronização
as quais os municípios poderiam exercer sua competência de licenciamento de procedimentos de licenciamento e autorizações para intervenção
dos empreendimentos/atividades causadores de impacto ambiental local, ambiental e tipologias licenciáveis, o que facilita a análise técnica do processo,
conforme disposto na Resolução Consema nº 9/2008 (PIAUÍ, 2008), alterada desde que respeitadas as especificidades de cada estado.
pela Resolução Consema nº 12/2010 (PIAUÍ, 2010b). Com relação às opções para pesquisa no Portal, a sugestão dada
Para o exercício do licenciamento ambiental das atividades refere-se à possibilidade de anexar o arquivo do Rima na página “Audiência
PIAUÍ
consideradas de impacto local, os municípios devem atender às qualificações Pública”, assim como ter uma ferramenta para busca da publicação da
mínimas estabelecidas no art. 1º da Resolução Consema nº 9/2008 (PIAUÍ, portaria de outorga e relação dos municípios que licenciam em cada estado.
RIO DE JANEIRO 4.20
O governo do estado do Rio de Janeiro criou, por meio da Lei Estadual Tabela 4.63 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
nº 5.101/ 2007 (RIO DE JANEIRO, 2007a), o Instituto Estadual do Ambiente rizações para intervenção ambiental no estado do Rio de Janeiro.
(Inea), submetido a regime autárquico especial e vinculado à Secretaria de
Estado do Ambiente (SEA). Esse instituto possui a função de executar as INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
políticas estaduais do meio ambiente, dos recursos hídricos e de recursos Dispõe sobre os procedimentos
florestais adotadas pelos poderes executivo e legislativo do estado (INEA/RJ, Lei Estadual nº 1.356, de 3 vinculados à elaboração, (RIO DE JANEIRO,
de outubro de 1988. análise e aprovação dos 1988).
2014c).
estudos de impacto ambiental.
Em 2009, o Inea foi instalado por meio do Decreto Estadual nº Diretriz para realização de
41.628/2009 (RIO DE JANEIRO, 2009a), a partir da fusão de três órgãos: Diretriz Feema nº 41, R-13,
Estudo de Impacto Ambiental (RIO DE JANEIRO,
Feema (Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), Serla R-13, de 28 de agosto de
(EIA) e do respectivo Relatório 1997).
1997.
(Superintendência Estadual de Rios e Lagoas) e IEF (Instituto Estadual de de Impacto Ambiental (Rima).
Florestas) (INEA/RJ, 2014c). Institui a Política Estadual
O Inea intensificou sua atuação descentralizada por meio de nove de Recursos Hídricos; cria
o Sistema Estadual de
superintendências regionais correspondentes às regiões hidrográficas do
Lei Estadual nº 3.239, de 2 Gerenciamento de Recursos (RIO DE JANEIRO,
estado (Baía da Ilha Grande, Médio Paraíba do Sul, Baía de Sepetiba, Piabanha, de agosto de 1999. Hídricos; regulamenta a 1999).
Baía de Guanabara, Lagos São João, Dois Rios, Macaé e das Ostras e Baixo Constituição Estadual, em seu
Paraíba do Sul) integrando os procedimentos para a gestão ambiental e a de art. 261, parágrafo 1º, inciso
recursos hídricos no estado. As superintendências regionais têm autonomia, VII; e dá outras providências.
inclusive, para expedir licenças e autorizações ambientais destinadas às Estabelece a estrutura
atividades de pequeno e médio potencial poluidor (INEA/RJ, 2014c). organizacional do Instituto
O levantamento in loco das informações referentes ao processo de Decreto nº 41.628, de 12 Estadual do Ambiente (Inea), (RIO DE JANEIRO,
de janeiro de 2009. criado pela Lei nº 5.101, de 4 2009b).
licenciamento ambiental no estado do Rio de Janeiro foi realizado durante
de outubro de 2007, e dá outras
entrevista com André Luiz Felisberto França, Coordenador de Projetos e providências.
Planejamento Estratégico da Diretoria de Licenciamento Ambiental (Dilam);
Dispõe sobre o Sistema de
Lucia Barbosa Rodrigues Ribeiro, Assessora da Vice-Presidência; e Douglas Decreto Estadual nº
Licenciamento Ambiental (RIO DE JANEIRO,
da Silva Moraes do Nascimento, Gerente de Atendimento, conforme listado 42.159, de 2 de dezembro
(Slam) e dá outras 2009c).
na Tabela 3.2. de 2009.
providências.
4.20.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental Dispõe sobre o tratamento
e a demarcação das faixas
Os instrumentos legais/normativos apresentados na Tabela 4.63 marginais de proteção nos
foram identificados a partir do levantamento prévio de informações no site do Decreto Estadual nº 42.356, processos de licenciamento (RIO DE JANEIRO,
Inea (INEA/RJ, 2014b) referentes ao processo de licenciamento ambiental. de 16 de março de 2010. ambiental e de emissões de 2010a).
Ressalta-se que este levantamento não esgota o universo de normas autorizações ambientais no
utilizadas para os processos de licenciamento e autorizações para intervenção estado do Rio de Janeiro e dá
ambiental, podendo existir outros não apontados neste relatório. outras providências.
340 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.63 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio de Janeiro. (Cont.)
De acordo com o levantamento realizado in loco, diversas normas de 4.20.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
licenciamento se encontram atualmente em revisão no estado do Rio de Ja- intervenção ambiental
neiro, como as que dizem respeito à maricultura, controle de vetores e pragas
De acordo com o Decreto Estadual nº 42.159/2009 (RIO DE JANEIRO,
urbanas, entre outras. 2009c), alterado pelo Decreto Estadual nº 44.820/2014 (RIO DE JANEIRO,
O principal instrumento legal que norteia o processo de licenciamento 2014b), os instrumentos listados a seguir promovem a regularização, licen-
ambiental no estado do Rio de Janeiro atualmente é o Decreto Estadual nº ciamento, autorização e controle ambiental de empreendimentos ou ativida-
44.820/2014 (RIO DE JANEIRO, 2014b). des no estado do Rio de Janeiro:
RIO DE JANEIRO
• Atestado de cumprimento de condicionantes de licenças, autoriza-
A metodologia utilizada para a definição da magnitude dos impactos ções ou certificados ambientais e de Termo de Ajustamento de Con-
ambientais definiu o porte dos empreendimentos e atividades como Mínimo, duta (TAC), sendo seu requerimento facultativo;
Pequeno, Médio, Grande ou Excepcional. Já o potencial poluidor foi definido • Atestado de regularidade ambiental de atividades e empreendimentos
como Insignificante, Baixo, Médio ou Alto. que se instalaram sem a devida licença ou autorização ambiental, a
342 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
ser emitida após a aplicação de sanção pela infração cometida e o • Certificado de Reserva de Disponibilidade Hídrica (CRDH) - Outorga
cumprimento integral das obrigações ambientais determinadas por Preventiva: é o ato administrativo com a finalidade de atestar a
notificação ou fixadas em TAC, sendo seu requerimento facultativo; reserva da vazão passível de outorga, possibilitando ao requerente o
• Declaração de inexistência ou existência, nos últimos 5 anos, de planejamento de empreendimentos que necessitem desses
dívidas financeiras referentes a infrações ambientais praticadas pelo recursos, com prazo de validade de, no mínimo, o estabelecido em
requerente, sendo seu requerimento facultativo; função do cronograma do empreendimento e, no máximo, 3 anos.
• Certificado de Credenciamento de Laboratório (CCL): é o ato admi-
• Atestado de inexigibilidade de licenciamento para empreendimentos
nistrativo mediante o qual o órgão ambiental atesta a capacitação de
e atividades de impacto ambiental insignificante que não estejam
empresas para a realização de análises laboratoriais, de acordo com
contemplados em norma do Conema ou do Inea, ou também para
os parâmetros que especifica, com prazo de validade de 2 anos.
aqueles enquadrados na Classe 1 da Tabela 1 do Capítulo IV do
Decreto Estadual nº 44.820/2014 (RIO DE JANEIRO, 2014b), mesmo • Certificado de Registro para Medição de Emissão Veicular (Crev): é o
que constantes das normas, sendo seu requerimento facultativo; ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental atesta a
capacitação de pessoa física ou jurídica para executar medições de
• Atestado de regularidade de cumprimento das etapas de emissões veiculares, para atendimento ao Programa de Autocontrole
gerenciamento de áreas contaminadas, estabelecendo restrições de de Emissão de Fumaça Preta por Veículos Automotores do Ciclo
uso da área e para fins de averbação à margem da inscrição de Diesel e outros programas similares que venham a ser instituídos,
matrícula do imóvel no Registro Geral de Imóveis, sendo seu com prazo de validade de 1 ano.
requerimento facultativo; • Certificado de Cadastro de Produtos Agrotóxicos (CCA): é o ato
• Atestado de conformidade à legislação ambiental relativa a Áreas de administrativo mediante o qual o órgão ambiental atesta a inserção
Preservação Permanente (APP), Reserva Legal (RL) e Unidades de de produtos agrotóxicos – desinfetantes domissanitários, de uso não
Conservação Estaduais (UCE), sendo seu requerimento facultativo; agrícola, de uso veterinário e outros biocidas – para comércio e uso
• Declaração sobre a inserção ou não de imóvel em UCE; no estado, mediante cadastro em banco de dados do Inea, com
prazo de validade de, no máximo, o estabelecido pelos órgãos
• Atestado de cadastramento de área de soltura e monitoramento de
federais registrantes, em função do prazo de validade do produto.
animais selvagens, não contemplada em licença ambiental, sendo
seu requerimento facultativo; • Certificado de Registro para Controle da Comercialização de Produtos
Agrotóxicos e Afins (CRCA): é o ato administrativo mediante o qual
• Certidão de aprovação de área de RL localizada no interior de uma
o órgão ambiental controla a comercialização de agrotóxicos e afins,
propriedade, posse ou ocupação rural, inclusive naquelas que por empresas que estão estabelecidas e licenciadas em outras
deixaram de ser rurais a partir de 20 de julho de 1989, para fins de unidades federativas e não possuem depósito no território fluminense,
inscrição no CAR, salvo quando, nos termos do art. 19 do Código com prazo de validade de 2 anos.
Florestal Brasileiro (BRASIL, 2012d), o imóvel se tornar urbano e,
• Certificado de Faixa Marginal de Proteção (CFMP): é o ato adminis-
concomitantemente, houver registro do parcelamento do solo para
trativo mediante o qual o órgão ambiental atesta a demarcação de
fins urbanos aprovado segundo a legislação específica e consoante faixa marginal de proteção de corpos hídricos.
as diretrizes do plano diretor de que trata o § 1º do art. 182 da
RIO DE JANEIRO
As licenças ambientais e demais instrumentos do Slam podem ser • Prazo de validade, inclusive nos casos previstos no art. 26 do Decreto
averbados quando cumpridos os requisitos exigidos pelo órgão ambiental e Estadual nº 40.820/2014 (RIO DE JANEIRO, 2014b);
previstos em regulamento específico, para registro das seguintes altera- • Objeto, desde que a modificação da atividade não altere seu
ções: enquadramento na Tabela 1 do Decreto Estadual nº 40.820/2014
• Titularidade; (RIO DE JANEIRO, 2014b), tampouco altere o escopo da atividade
principal nem a descaracterize.
• Inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) ou no
Cadastro de Pessoas Físicas (CPF); Os instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção
• Endereço do titular do documento a ser averbado; ambiental, situação em que são requeridos ou emitidos, bem como os prazos
de validade estão apresentados na Tabela 4.65, conforme informações
• Técnico responsável; extraídas do site do Inea (http://www.inea.rj.gov.br/Portal/index.htm) e dos
• Condições de validade, com base em parecer técnico do órgão Decretos Estaduais nº 42.159/2009 (RIO DE JANEIRO, 2009c) e nº
ambiental; 44.820/2014 (RIO DE JANEIRO, 2014b).
Tabela 4.65 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio de Janeiro e seus respectivos prazos de validade.
RIO DE JANEIRO
o estabelecido no cronograma de
Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental, na fase preliminar do planejamento do
elaboração dos planos, programas e
Licenciamento Licença Prévia empreendimento ou atividade, aprova sua localização e concepção, atestando a viabilidade
projetos e, no máximo, de 5 anos. Após
Ambiental: (LP). ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas
o vencimento, o empreendedor deve
fases de sua implantação (RIO DE JANEIRO, 2014b).
solicitar um novo processo, caso a
atividade continue em operação.
344 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.65 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio de Janeiro e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental, em uma única fase, atesta a viabilidade
ambiental e aprova a implantação de empreendimentos ou atividades que não dependam
de elaboração de EIA/Rima nem Relatório Ambiental Simplificado (RAS), estabelecendo as O prazo de validade é, no mínimo,
Licença Prévia e de
condições e medidas de controle ambiental que devem ser observadas (RIO DE JANEIRO, o estabelecido no cronograma de
Instalação (LPI).
2014b). A LPI pode autorizar a pré-operação, por prazo especificado na licença, visando à instalação e, no máximo, de 6 anos.
obtenção de dados e elementos de desempenho necessários para subsidiar a concessão da
Licença de Operação.
Mínimo de 4 anos e, máximo, de 10
Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental autoriza a operação de atividade ou
anos.
empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta nas licenças
Licença de Operação Pode ser prorrogado o prazo de validade
anteriores, relatórios de auditoria ambiental, dados de monitoramento ou qualquer meio
(LO). até chegar ao prazo máximo de vigência
técnico de verificação do dimensionamento e eficiência do sistema de controle ambiental e
que é de 10 anos, devendo ser renovada
das medidas de mitigação implantadas (RIO DE JANEIRO, 2014b).
depois do seu prazo máximo.
Licenciamento Ato administrativo concedido antes de iniciar a implantação do empreendimento ou atividade e
Ambiental: autoriza, concomitantemente, a instalação e a operação de empreendimento ou atividade cuja
operação seja classificada como de baixo impacto ambiental, embasado nos critérios definidos
Licença de Instalação e O prazo de validade é, no mínimo, de 4
no art. 23 do Decreto Estadual nº 4.820/2014 (RIO DE JANEIRO, 2014b), estabelecendo as
Operação (LIO). anos e, no máximo, de 10 anos.
condições e medidas de controle ambiental que devem ser observadas na sua implantação
e funcionamento. Pode ser concedida para a realização de ampliações ou ajustes em
empreendimentos e atividades já implantados e licenciados (RIO DE JANEIRO, 2014b).
Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental autoriza a recuperação de áreas
contaminadas em atividades que não se encontram mais em operação, estejam as atividades
fechadas, desativadas ou abandonadas ou ainda em áreas degradadas, de acordo com os O prazo de validade é, no mínimo,
Licença Ambiental de critérios técnicos estabelecidos em leis e regulamentos (RIO DE JANEIRO, 2014b). A LAR o estabelecido pelo cronograma de
Recuperação (LAR). pode ser renovada mediante requerimento do seu titular desde que estejam sendo atendidas recuperação ambiental do local e, no
as condições de validade da licença e que seja comprovada a total impossibilidade de ser máximo, de 6 anos.
realizada a recuperação prevista no prazo estabelecido. Esse tipo de licença ambiental se
aplica, por exemplo, a empreendimentos de mineração.
Tabela 4.65 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio de Janeiro e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental altera dados constantes de Licença
Documento de Averbação (AVB). Indeterminada.
Ambiental ou dos demais instrumentos do Slam.
Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental declara, atesta, certifica determinadas
informações de caráter ambiental, mediante requerimento do interessado (RIO DE JANEIRO,
2014b).
Certidão Ambiental (CA). Aplica-se aos seguintes casos: Indeterminada.
A Certidão Ambiental pode ser concedida em outras situações não relacionadas acima, desde
que a informação a ser certificada tenha relação com a finalidade institucional do órgão
ambiental.
Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental atesta procedimentos específicos, Especificada para cada caso em que é
Certificado Ambiental (CTA).
podendo estabelecer prazos e condições de validade. emitida.
Ato administrativo mediante o qual o órgão ambiental autoriza o uso de recursos hídricos Especificada para cada caso, em geral
Outorga de direito de uso dos recursos
superficiais ou subterrâneos, por prazo determinado, nos termos e condições que especifica por 5 anos. Em se tratando de concessão
hídricos (OUT).
(RIO DE JANEIRO, 2014b). para uso público, o prazo é de 35 anos.
4.20.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental certificado de outorga ao requerer a LI, LPI ou a LIO. A análise de concessão
do certificado de outorga acontece de maneira paralela à análise da licença
No estado do Rio de Janeiro, o sistema de licenciamento ambiental é
ambiental requerida.
integrado à intervenção florestal, ou seja, quando há necessidade de realizar
a intervenção florestal para implantar um empreendimento que requer o De acordo com a localização e as características do empreendimento,
licenciamento ambiental, o empreendedor deve realizar apenas um pedido certos intervenientes do processo de licenciamento ambiental devem ser
para regularizar ambas as ações, gerando apenas um número de processo e consultados pelo Inea. No estado do Rio de Janeiro os intervenientes externos
realizando o pagamento de apenas uma taxa. que costumam ser mais consultados são o ICMBio, a ANA, o Ibama e o
Ipham. Quando pertinente, o Inea envia um ofício ao interveniente e aguarda
A outorga de direito de uso de recursos hídricos, entretanto, não é
sua manifestação para dar continuidade ao licenciamento. A etapa na qual é
integrada ao licenciamento ambiental, o que requer que o empreendedor a
mais recorrente a necessidade de consulta aos intervenientes é durante a LP.
requeira separadamente, sendo o seu certificado necessário para a obtenção
RIO DE JANEIRO
das licenças ambientais. O empreendedor deve requerer o certificado de ou- Outros intervenientes também podem participar do processo de
torga tão cedo quanto possível, de forma a comprovar sua concessão e per- licenciamento ambiental. Durante levantamento in loco, foram citadas
mitir o devido andamento do processo de licenciamento. Caso o empreendi- participações do Ministério Público, Defensoria Pública, Comitês de Bacias
mento passe pelo licenciamento ordinário, o empreendedor deve requerer o Hidrográficas, Prefeituras e Tribunal de Contas. O Inea segue uma meta,
346 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
proposta internamente, de responder ao menos 90% das solicitações dos deve preencher os campos necessários para, ao final, gerar a tela “Resulta-
intervenientes que demandam seu posicionamento. do”. As informações resultantes dessa consulta podem variar de acordo com
o tipo de procedimento selecionado, podendo conter roteiros, identificação
O Sistema de Licenciamento Ambiental (Slam), instituído pelo Decreto
do órgão licenciador competente, contatos, endereços e listagem de docu-
Estadual nº 42.159/2009 (RIO DE JANEIRO, 2009c), apresenta as tipologias
mentação necessária ao processo de licenciamento ou autorização para in-
dos empreendimentos e atividades sujeitas ao licenciamento ambiental no
tervenção ambiental escolhido.
estado do Rio de Janeiro, assim como os tipos de instrumentos de
licenciamento e autorizações para intervenção ambiental emitidos em cada No mesmo link, o interessado consulta informações referentes aos
caso. A interface do Slam para acesso do usuário é dada pelo Portal de procedimentos para regularizar um novo empreendimento, bastando, para
Licenciamento disponível na página do Inea. isso, escolher a opção “Licenciamento para empreendimento/atividade
nova”. Na tela seguinte, denominada “Passo 1”, devem ser fornecidas as
Conforme disposto na Resolução Conema nº 42/2012 (RIO DE
informações para o enquadramento da atividade. Para tanto, as opções
JANEIRO, 2012b), o Portal de Licenciamento ficou definido como instrumento
disponíveis são os campos “Grupo”, “Subgrupo”, “Atividade”, devendo
integrante do Sistema Estadual de Informações sobre Meio Ambiente. Esse
também ser informado o município de localização do empreendimento ou
portal visa aperfeiçoar a relação entre o órgão ambiental licenciador e os
atividade. Em seguida, nas telas “Passo 2” e “Passo 3” devem ser preenchidos
empreendedores, promovendo o acesso às informações referentes às
campos informando características e parâmetros específicos do
estruturas municipais de governança ambiental e direcionamento ao órgão
empreendimento ou atividade. Salienta-se que todas as informações
competente para o desenvolvimento das ações administrativas do
declaradas são checadas pelo Inea quando da análise para concessão da
licenciamento ambiental no estado do Rio de Janeiro (INEA/RJ, 2014b). São
licença requerida.
apresentadas, a seguir, algumas informações disponíveis no site do Portal de
Licenciamento do Inea: Após o preenchimento dos dados, o Portal de Licenciamento indica
automaticamente o instrumento de licenciamento e autorizações para inter-
• Instrumento de licenciamento aplicável a cada caso; venção ambiental, conforme metodologia de classificação prevista no Decre-
• Documentação necessária para iniciar o processo de licenciamento, to Estadual nº 44.820/2014 (RIO DE JANEIRO, 2014b). Também são informa-
nos casos de licenciamento junto ao Inea; dos o órgão licenciador e seu endereço, assim como informações gerais e
• Onde dar entrada no processo; procedimentos básicos. Caso o licenciamento ambiental seja de responsabi-
• Emissão do boleto bancário para pagamento dos custos de análise do lidade do Inea, é informada a classe do empreendimento e a modalidade de
processo de licenciamento, nos casos de licenciamento no Inea; licenciamento ou autorização ambiental. É também disponibilizado o roteiro
de procedimentos com a lista de documentos que devem ser apresentados
• Agendamento de horário na Gerência de Atendimento (GA) do Inea;
no pedido de análise do processo. Se a atividade for licenciável pelo municí-
• Esclarecimento de dúvidas frequentes e consulta direta ao Inea; pio, vide Resolução Conema nº 42/2012 (RIO DE JANEIRO, 2012b), o empre-
• Consulta à legislação pertinente. endedor é orientado pelo Portal de Licenciamento a procurar o órgão licencia-
Para iniciar o processo de licenciamento ambiental, o empreendedor dor municipal. Outra possibilidade é a identificação, pelo portal, de que o
empreendimento deve ser licenciado em nível federal. Nesse caso, o empre-
deve acessar no menu do Portal de Licenciamento do Inea a opção “Onde e
endedor é orientado a seguir o processo de licenciamento no Ibama.
como licenciar” (http://200.20.53.7/ IneaPortal/Enquadramento/Passo1a.
RIO DE JANEIRO
aspx). Nessa página, o empreendedor deve selecionar o(s) instrumento(s) de Na sequência, o empreendedor deve acessar no menu do Portal de
licenciamento e autorizações para intervenção ambiental para o(s) qual(is) Licenciamento do Inea a opção “Agendamento de atendimento”(http://
deseja obter orientações, como por exemplo, modalidades de licença am- 200.20.53.7/Ineaportal/Agendamento.aspx? ID=84b6adfd-323d-47ac-8614-
biental, outorga e documentos como Termo de Encerramento, entre outros. 5c58b1cb 571b), para marcar um horário para atendimento e protocolo dos
Em seguida, o empreendedor é direcionado para telas sequenciais nas quais documentos. A Gerência de Atendimento (GA) do Inea é o setor encarregado
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 347
de orientar os empreendedores quanto aos procedimentos para obtenção necessários para o licenciamento ou autorização ambiental do empreendi-
das licenças ambientais de empreendimentos e atividades situados na região mento ou atividade.
metropolitana do estado. Também cabe à GA a entrega das licenças ambien- Conforme disposto nos parágrafos 3º e 4º do art. 33 do Decreto
tais que são concedidas pelo Inea. Estadual nº 44.820/2014 (RIO DE JANEIRO, 2014b), é de responsabilidade do
Nos municípios que não integram a região metropolitana, as atribuições empreendedor o pagamento dos custos das publicações de deferimento dos
da GA são exercidas pelas superintendências regionais. O agendamento de instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no
horário para atendimento é feito por telefone e, para isso, o empreendedor DOE e em jornal de grande circulação. quando a publicação for referente ao
deve acessar, no menu do Portal de Licenciamento, a opção “Endereços para indeferimento ou cancelamento das licenças ambientais e de outorga de
Licenciamento” (http://200.20.53.7/Ineaportal/EnderecosLicenciamento. direito de uso de recursos hídricos a responsabilidade é do órgão ambiental.
aspx?ID=984F6817-CCB4-4730-BF65-AB8484A73918). Na data agendada, Nos arts. 34 e 35 do referido decreto encontram-se listados os
o empreendedor deve comparecer a uma das superintendências regionais e empreendimentos e atividades isentos do pagamento dos custos de análise
protocolar todos os documentos solicitados. O empreendedor pode agendar de requerimentos de documentos do Slam, bem como os que apresentam
atendimento e protocolar os documentos em quaisquer superintendências redução no valor da indenização dos custos de análise.
regionais ou na GA, independentemente da localização do empreendimento. O Slam divide as tipologias de atividades e empreendimentos em seis
Como parte da documentação obrigatória, o empreendedor deve classes, para fins de licenciamento ambiental, de acordo com o potencial
poluidor e o porte da atividade ou empreendimento. O enquadramento nas
entregar o formulário de requerimento de licença preenchido e assinado pelo
classes 1 a 6 define os empreendimentos que estão dispensados do
representante legal, caso o licenciamento seja para novo empreendimento.
licenciamento ou que passarão por processo de licença simplificada em etapa
Esse formulário está disponível para download no menu do Portal de
única, bem como outras modalidades para o licenciamento ambiental (RIO DE
Licenciamento, opção “Formulários e roteiros”.
JANEIRO, 2010c).
Para a formalização do processo de licenciamento e autorizações para
A classificação de atividades industriais e não industriais quanto ao
intervenção ambiental, o empreendedor deve apresentar toda a documenta-
porte e potencial poluidor fundamenta-se nas disposições contidas no Manual
ção obrigatória impressa e também em formato digital, gravada em CD ou MN 050.R-5 – Classificação de Atividades Poluidoras, aprovado pela
DVD, conforme informação disponível no Portal de licenciamento. A formali- Resolução Conema nº 23/2010 (RIO DE JANEIRO, 2010d). Esse manual
zação do processo deve ser realizada no setor de protocolo do Inea ou na apresenta de forma detalhada os grupos, subgrupos e subdivisão de
Superintendência Regional, conforme prévio agendamento. Após a conferên- empreendimentos e atividades potencialmente poluidoras, sujeitas ao
cia da documentação pelo atendente, o empreendedor recebe um número de licenciamento ambiental no estado do Rio de Janeiro, informando o potencial
processo para fazer o acompanhamento da situação. A consulta do anda- poluidor de cada um como Alto, Médio, Baixo ou Insignificante; assim como
mento de processo pode ser realizada pelo menu do Portal de Licenciamento, o porte do empreendimento em Mínimo, Pequeno, Médio, Grande ou
opção “Andamento de processos”. Excepcional (RIO DE JANEIRO, 2010d).
Os custos de análise e processamento dos requerimentos para emis- Para atividades e empreendimentos enquadrados como classe 1, ou
são, renovação ou averbação de licenças, certificados, autorizações e certi- seja, com potencial poluidor insignificante e com porte mínimo ou pequeno, a
RIO DE JANEIRO
dões ambientais estão estabelecidos na Norma Operacional NOP-002, que licença ambiental é inexigível, conforme Decreto Estadual nº 44.820/2014
pode ser consultada no menu do Portal de Licenciamento, opção “Legislação (RIO DE JANEIRO, 2014b). Para obtenção da Certidão Ambiental (CA), que
e Normas” (http://200.20.53.7/Ineaportal/Legislacao.aspx?ID=EC2F0291- confirma a inexigibilidade de licença ambiental, o empreendedor deve procu-
AA60-4D29-B059-B6FC7BEDEA4A). Os valores desses custos também são rar o Inea ou o órgão ambiental municipal, caso esse esteja habilitado e con-
informados pelo Portal de Licenciamento, após preenchimento dos campos veniado para o desenvolvimento de tais procedimentos, para sua emissão.
348 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
A Autorização Ambiental (AA) é um instrumento do Slam que autoriza • implantação de projetos de reflorestamento não contemplados em
a implantação ou realização de empreendimentos e atividades de curta licença ambiental;
duração, execução de obras emergenciais ou execução de atividades sujeitas • implantação de planos de manejo florestal sustentável com propósito
à autorização pela legislação. A AA é emitida para os seguintes casos: comercial;
• execução de obras emergenciais, necessárias em decorrência de • implantação e manejo de sistemas agroflorestais em áreas onde
emergência ou calamidade pública, que demandam urgência de aten- existem restrições ambientais;
dimento em situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a
segurança de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, • realização de capina química, com herbicidas de uso não agrícola, por
públicos ou particulares, com prazo máximo de 1 ano, podendo ser empresas devidamente licenciadas;
renovada no máximo por igual período; • aplicação de agrotóxicos por aeronaves, por empresas devidamente
• perfuração ou tamponamento de poços tubulares em aquíferos; licenciadas;
• supressão de vegetação nativa, nos casos previstos na legislação; • instalação e operação, em caráter temporário, de equipamentos ou
sistemas móveis, de baixo impacto ambiental;
• intervenção em Área de Preservação Permanente, nos casos
excepcionais previstos na legislação; • manutenção de cursos d´água sob a gestão pública, para restabeleci-
• implantação de Programas de Recuperação Ambiental que não mento do seu fluxo por meio de limpeza de vegetação e desobstrução
estejam previstos em licenças ambientais; com remoção de detritos;
• licenciamento ambiental municipal ou federal de empreendimento ou • obras hidráulicas de baixo impacto ambiental.
atividade de significativo impacto ambiental que afete Unidade de A AA também pode ser aplicada a outros empreendimentos e
Conservação estadual ou sua zona de amortecimento; atividades não relacionados, a exclusivo critério do Inea, desde que se
• encaminhamento de resíduos industriais provenientes de outros esta- enquadrem nos critérios estabelecidos pela sua denominação.
dos da Federação para locais de reprocessamento, armazenamento, Para os empreendimentos enquadrados como classe 2 é concedida a
tratamento ou disposição final licenciados, situados no território do
Licença Ambiental Simplificada (LAS), pela qual o órgão ambiental, em uma
estado do Rio de Janeiro;
única fase, atesta a viabilidade ambiental, aprova a localização e autoriza a
• manejo de fauna selvagem em licenciamento ambiental, incluindo o implantação e/ou a operação de empreendimentos ou atividades. Após reunir
levantamento, coleta, colheita, captura, resgate, translocação, trans- e organizar a documentação geral e específica, o empreendedor deve agendar
porte e monitoramento; horário para atendimento no setor de protocolo do Inea ou na Superintendência
• pesquisa e coleta científica de flora dentro de unidades de conservação Regional responsável. O atendente do órgão ambiental faz a conferência da
estaduais; documentação a ser protocolada, gerando um número de protocolo para
• apanha de espécimes da fauna selvagem, ovos e larvas destinadas à acompanhamento do andamento do processo pelo empreendedor. A equipe
implantação de criadouros e à pesquisa científica, ressalvado o técnica do órgão licenciador faz a análise do processo e emite um parecer
disposto no inciso XX do art. 7° da Lei Complementar nº 140/2011; que embasa o deferimento ou indeferimento da solicitação.
• transporte de espécimes, partes, produtos e subprodutos da fauna
RIO DE JANEIRO
A modalidade de Licença Ambiental de Recuperação (LAR) é de processos com EIA/Rima é a necessidade de o empreendedor publicar o
concedida para a recuperação ou melhoria ambiental de área pública ou de requerimento da licença ambiental em um jornal de grande circulação e
passivo ambiental de empreendimentos/atividades fechados ou desativados. comprovar a publicação para que o processo continue.
Os mesmos procedimentos realizados para solicitação e análise da LAS são
A elaboração do EIA/Rima de cada atividade/empreendimento é
aplicados para avaliação de requerimento da LAR.
orientada por Instrução Técnica específica, elaborada por equipe técnica do
O processo de licenciamento ambiental ordinário começa com o Inea, de acordo com os critérios da Deliberação Ceca/CN nº 3.663/1997 (RIO
requerimento da Licença Prévia (LP). O procedimento simplificado do início do DE JANEIRO, 1997).
licenciamento pode acontecer pela Licença Prévia e de Instalação (LPI), que
Caso tenha sido exigido o EIA/Rima e após conclusão da análise
pode ser requerida sempre que as características do empreendimento não
requeiram a elaboração de EIA/Rima ou Relatório Ambiental Simplificado técnica pelo Inea, a Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) convoca
(RAS). Caso o empreendedor tenha dúvidas se a LPI é aplicável ao seu audiência pública. Conforme Resolução Conema n° 35/2011 (RIO DE JANEIRO,
empreendimento, deve entrar em contato com a GA ou a Superintendência 2011a), a audiência pública é realizada no curso do licenciamento ambiental
Regional mais próxima. de todo empreendimento para o qual se exija o EIA/Rima.
Uma vez que o empreendedor protocola os documentos, o Inea passa A convocação de audiência pública deve ser publicada pelo
à análise da viabilidade da licença ou autorização ambiental requerida, con- empreendedor no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro e no primeiro
tando com as informações dos documentos protocolados pelo empreendedor caderno de, no mínimo, três jornais de grande circulação em todo o estado,
e de vistorias técnicas realizadas no local do empreendimento, que aconte- com antecedência de pelo menos 15 dias. A convocação também fica
cem em requerimentos de quaisquer modalidades de licenciamento e autori- disponível no Portal do Inea. A equipe técnica do Inea analisa o processo de
zações para intervenção ambiental. Embasados na análise, os técnicos do LP com base nos estudos ambientais e em informações da audiência pública,
Inea emitem um parecer que decide quanto ao deferimento ou não da licença caso tenha ocorrido.
ou autorização ambiental requerida. O parecer técnico é revisado pelos supe- Uma vez concedida a licença ambiental, o empreendedor deve publicar
riores dos analistas ambientais e a emissão da licença é autorizada pela Dire- a concessão em jornal de grande circulação e no Diário Oficial do Estado,
toria de Licenciamento, para empreendimentos de baixo impacto ambiental, comprovando sua publicidade.
pela Ceca, para processos que incluíram análise de EIA/Rima e quando o re-
querente é o próprio Inea; e pelo Conselho Diretor (Condi) do Inea, para os De posse da LP e vencido seu prazo de vigência, o empreendedor deve
demais tipos de empreendimentos. acessar novamente o Portal de Licenciamento, selecionar o menu “Onde e
como licenciar” e na sequência a opção “Etapa seguinte do processo de
O tempo de análise dos processos de requerimento de autorizações e licenciamento (próximas licenças)”. Na próxima tela o empreendedor deve
licenças ambientais, pelo Inea, é em função da complexidade do escolher no campo “Licença Atual” a opção “Licença Prévia (LP)”.
empreendimento. De modo geral, não havendo pendências, é respeitado o
prazo previsto na Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7}, de 6 Após o empreendedor preencher os campos com as informações
meses para processos que não incluem análise de EIA/Rima e 12 meses para requeridas pelo Portal de Licenciamento, serão retornados os procedimentos
aqueles que o incluem. e documentos necessários para solicitar a LI.
RIO DE JANEIRO
Durante a fase de LP, os técnicos do Inea definem a necessidade de Toda a documentação impressa para a obtenção de LI também deve
elaboração de Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental ser digitalizada e apresentada, em formato digital, gravada em CD ou DVD,
(EIA/Rima) ou Relatório Ambiental Simplificado (RAS). O RAS pode ser conforme informação disponível no Portal de Licenciamento. O empreendedor
apresentado em lugar do EIA/Rima, desde que o Inea, após análise, conclua deve agendar um horário na GA, utilizando o Portal de Licenciamento do Inea
pela ausência de potencial e significativo dano ambiental. Uma particularidade ou pelo telefone, em uma das superintendências regionais.
350 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Na data agendada, o empreendedor deve comparecer à GA ou a uma De posse da LI e expirado seu prazo de validade, o empreendedor
das superintendências regionais, seguindo o agendamento previamente repete o procedimento para a obtenção da LO, acessa o Portal de
realizado, e entregar todos os documentos solicitados para conferência. Após Licenciamento, consulta o menu “Onde e como licenciar” e escolhe a opção
a conferência, o empreendedor deve formalizar o processo referente à fase “Etapa seguinte do processo de licenciamento (próximas licenças)”. Na tela
de LI no Protocolo do Inea ou na Superintendência Regional, e recebe um seguinte, no campo “Licença Atual”, o empreendedor deve selecionar a
número de processo para acompanhamento. opção “Licença de Instalação (LI)”.
A equipe técnica do Inea realiza vistoria no local do empreendimento Após o empreendedor preencher os campos com as informações
e pode solicitar a apresentação de documentos e estudos complementares requeridas, o Portal de Licenciamento retorna com os procedimentos básicos
necessários à avaliação do requerimento de LI. e documentos necessários para a formalização da LO. Destaca-se que para os
Em seguida, a equipe técnica do Inea analisa o processo e emite empreendimentos que possuem passivo ambiental é concedida a Licença de
parecer técnico, que serve de base para a emissão da LI. Salienta-se que Operação e Recuperação (LOR).
caso o impacto da operação do empreendimento ou atividade seja considerado Assim como nos outros requerimentos, o empreendedor deve agen-
insignificante, a modalidade de licença a ser solicitada é a Licença de dar um horário na GA, utilizando o Portal de Licenciamento do Inea ou em uma
Instalação e de Operação (LIO). das superintendências regionais, pelo telefone. Na data agendada, o empre-
Como referido, a outorga de direito de uso de recursos hídricos, endedor deve comparecer e entregar todos os documentos solicitados para a
quando necessária, deve ser requerida juntamente à primeira licença obtenção de LO, para conferência pelo atendente do setor.
ambiental: LP, LPI, LAS. Os atos de autorização de usos dos recursos hídricos Toda a documentação impressa para a obtenção da LO também deve
no estado do Rio de Janeiro são de competência do Inea, por meio da ser digitalizada e entregue em formato digital, gravada em CD ou DVD,
Gerência de Licenciamento de Recursos Hídricos (Gelirh). conforme informação disponível no Portal de Licenciamento. Após a
O empreendedor deve acessar, no Portal de Licenciamento, o menu conferência, o empreendedor deve formalizar o processo referente à fase de
“Onde e como licenciar” e selecionar o campo “Outorga”. Os procedimentos LO no Protocolo do Inea ou na Superintendência Regional, momento em que
básicos para a solicitação da outorga e demais instrumentos de autorização recebe o número do processo.
do uso de recursos hídricos consistem em preparar e organizar os documentos A equipe técnica do Inea realiza vistoria no local do empreendimento
gerais e específicos para a abertura do processo, gravar todos os documentos e pode solicitar a apresentação de documentos e estudos complementares
em formato digital, entregar a documentação nas versões digital e impressas necessários à avaliação do requerimento de licença. Em seguida, analisa o
na sede do Inea ou nas superintendências regionais, em data agendada. Os processo e emite parecer técnico, que serve de base para a emissão ou
documentos necessários são informados pelo Portal de Licenciamento assim indeferimento da LO.
que o empreendedor finaliza o preenchimento dos campos requeridos.
Para renovação das seguintes modalidades de licenciamento
A documentação entregue é conferida pelo atendente do Inea ou das ambiental, LP, LI, LO, LAS, LPI e LIO, o empreendedor deve realizar os mesmos
Superintendências Regionais, que dá início a um processo administrativo, procedimentos descritos anteriormente: acessar o Portal de Licenciamento.
cujo número deve ser informado nas consultas ao Portal de Licenciamento ou No Portal, o empreendedor deve preencher no campo Licenciamento a opção
pessoalmente, para verificar o andamento da análise do seu requerimento.
RIO DE JANEIRO
reunião e organização da documentação necessária, deve ser feito o tos que estão sujeitos à realização dessas auditorias destacam-se as refina-
agendamento para protocolo desses documentos no setor de atendimento rias, dutos e terminais de petróleo e seus derivados. Ainda mediante
do Inea ou em uma das superintendências regionais. justificativa, os órgãos licenciadores podem determinar a realização de audi-
toria ambiental de empreendimentos ou atividades cujo impacto ambiental
A licença ambiental ainda pode ser prorrogada nos casos em que o
seja classificado como baixo (RIO DE JANEIRO, 2014b).
instrumento de licenciamento tenha sido emitido com prazo de validade
inferior ao máximo permitido. A prorrogação deve ser requerida com Por fim, o Termo de Encerramento (TE) é emitido para empreendimentos
antecedência mínima de 60 dias antes da expiração de seu prazo de validade, ou atividades que tenham sido encerrados, atestando que, após a conclusão
ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do dos procedimentos estabelecidos na Licença Ambiental de Recuperação
órgão ambiental, salvo em casos em que o empreendedor tenha provocado (LAR), não há passivo ambiental que represente risco ao ambiente ou à saúde
atrasos no procedimento de prorrogação (RIO DE JANEIRO, 2014b). da população. O TE também é emitido em casos em que seja necessário
estabelecer prazo para encerramento de atividades e empreendimentos onde
Como parte dos processos de requerimento, renovação e prorrogação
a LO não é concedida.
da LO e LOR, além do Documento de Averbação (AVB) decorrente de amplia-
ção, os empreendimentos e atividades de impacto ambiental classificado A Figura 4.20 apresenta o macrofluxo geral que sintetiza os processos
como médio ou alto devem ser submetidos a auditorias ambientais de con- de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendi-
trole, realizadas pelos órgãos ambientais competentes. Dos empreendimen- mentos ou atividades no estado do Rio de Janeiro.
RIO DE JANEIRO
352
(Início)
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
(Empreendedor)
Acessar o Portal de
Licenciamento do INEA
(Empreendedor)
Acessar o menu
‘‘Onde e como licenciar’’
(Empreendedor)
Selecionar o
procedimento e informar
dados do
empreendimento
(INEA)
Informar o órgão
Orientação sobre o
licenciador, os
instrumento de
documentos e estudos
licenciamento ou
ambientais a serem autorização e outras
protocolados orientações por meio
do Portal
LAR
deferida? NÃO Interpor recurso,
(Empreendedor)
Interpor recurso, NÃO
LAS
deferida?
caso conveniente
3
no estado do Rio de Janeiro:
procedimento com licenciamento
caso conveniente SIM
1 2 3 4
(Empreendedor)
(Empreendedor) (Empreendedor)
Agendar horário no INEA (Empreendedor )
Protocolar a Protocolar a documentação
ou na Superintendência Agendar horário no no local e data agendados
documentação no local Regional INEA ou na
e data agendados Superintendência
Regional
(INEA)
Realização de vistoria
(INEA) (INEA) Requerimento de LI; no local do
(Empreendedor)
Realização de vistoria no Solicitação de anuência Documentos para (Empreendedor ) empreendimento
Apresentar a Apresentar a
local do empreendimento dos órgãos solicitação de outorga,
documentação no local documentação no
e análise dos intervenientes, se caso necessário; e
e data agendados
documentos for o caso Outros documentos, local e data (INEA)
conforme Portal agendados Avaliação dos documentos
de Licenciamento e emissão de parecer
(INEA) (Empreendedor) (Empreendedor )
Definição do estudo Formalizar o processo de Formalizar o processo
ambiental (EIA/RIMA ou RAS) LI após conferência de LO após
da documentação pelo conferência da (Empreendedor)
LIO NÃO
atendente documentação pelo Interpor recurso,
deferida?
atendente caso conveniente
NÃO
SIM
Houve
demanda na
NÃO LI (Empreendedor) (Empreendedor/INEA)
audiência NÃO
deferida? Interpor recurso, Publicação do
pública?
caso conveniente deferimento da LO
SIM SIM
(Empreendedor/INEA) (Empreendedor)
(Empreendedor) Solicitar a Renovação
Apresentar os Publicação do
deferimento da LI da LO ao final do seu
estudos complementares prazo de validade
LP (Empreendedor)
NÃO Interpor recurso,
deferida?
caso conveniente
RIO DE JANEIRO
no estado do Rio de Janeiro:
O impacto
procedimento com licenciamento
da operação é
baixo?
SIM 4
ambiental e intervenção florestal
integrados, e outorga de direito de uso
de recursos hídricos não integrado.
NÃO
2
(Cont.)
354 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.20.4 Levantamento de links de informações sobre o processo cia de Atendimento (GA) e Serviço de Arquivo e Protocolo (Seapro), respec-
de licenciamento ambiental tivamente.
O site do Inea contém diversas informações sobre licenciamento am- As informações referentes ao licenciamento ambiental como legisla-
biental, além de acesso à legislação ambiental fluminense e acompanhamen- ção pertinente, requerimento de abertura de processo, modelos de Termos
to de processos de licenciamento ambiental, autos de infração e estudos de Referência para elaboração dos estudos ambientais, entre outras, podem
ambientais protocolados. ser obtidas por meio do site do Inea, conforme lista de links disponibilizados
O acesso aos processos físicos de licenciamento e de fiscalização am- na Tabela 4.66.
bientais pode ser obtido a partir do requerimento formal de visitas na Gerên-
Tabela 4.66 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Rio de Janeiro.
27
A elaboração do EIA de cada atividade/empreendimento é orientada por Instrução Técnica (IT) específica, elaborada por equipe técnica do Inea para cada caso, de acordo com os critérios da DZ-041 - Diretriz para
Realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Respectivo Relatório de Impacto Ambiental (Rima). Assim, não são disponibilizados TRs-padrão.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 355
Tabela 4.66 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Rio de Janeiro. (Cont.)
4.20.5 Audiências públicas a realização de audiência pública ou realizá-la para a discussão de outros
empreendimentos, obras ou atividades, assim como programas, diretrizes,
No estado do Rio de Janeiro, a Resolução Conema nº 35/2011 (RIO DE
projetos e planos governamentais.
JANEIRO, 2011a) dispõe sobre audiências públicas do licenciamento ambien-
tal estadual. A audiência pública é realizada no curso do processo de licencia- O empreendedor deve publicar a convocação no Diário Oficial do Esta-
mento de todos os empreendimentos, obras ou atividades para os quais a do do Rio de Janeiro e no primeiro caderno de, no mínimo, três jornais de
legislação exigir Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Am- grande circulação em todo o estado, com antecedência mínima de 15 dias da
data definida pela Ceca, sob o título “audiência pública”. Durante os 10 dias
biental (EIA/Rima).
que antecederem a realização da audiência pública, o empreendedor deve
A Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca) pode determinar, promover as seguintes medidas de comunicação referentes ao local, data e
RIO DE JANEIRO
mediante o requerimento fundamentado de interessados ou espontaneamente, horário de sua realização:
28
Informação encontrada apenas no Decreto Estadual nº 44.820/2014 (RIO DE JANEIRO, 2014b).
29
O link (http://200.20.53.7/Ineaportal/LicenciamentoMunicipios.aspx?ID=6FACA355-CDF5-48BE-8A24-0E014C338D11) dá acesso ao menu “Licenciamento nos municípios” no Portal de Licenciamento do Inea, que
permite identificar as normas e consultar se o município foi considerado pelo Inea capacitado para o licenciamento ambiental.
356 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
• utilizar meios de comunicação como informativos, faixas e cartazes quanto à descentralização do licenciamento ambiental. Em 2009, o Decreto
em lugares públicos e de grande visibilidade, respeitadas as especi- Estadual nº 42.050/2009 (RIO DE JANEIRO, 2009d), alterado pelo Decreto
ficidades locais; Estadual nº 42.440/2010 (RIO DE JANEIRO, 2010b), estabeleceu a
• divulgar diretamente a população afetada nas regiões de difícil possibilidade de celebração de convênios entre o Inea e os municípios do
acesso aos meios citados. estado do Rio de Janeiro, transferindo a eles a atividade de licenciamento
ambiental, em casos específicos nos quais o impacto ambiental seja local e o
A convocação para a audiência pública também deve ser divulgada
empreendimento seja classificado como de pequeno ou médio potencial
nas páginas institucionais do empreendedor, da Ceca e do Inea.
poluidor (INEA/RJ, 2014d).
No site do Inea, no link (http://www.inea.rj.gov.br/Portal/MegaDrop-
A partir da Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL, 2011b),
Down/Licenciamento/EstudoImpAmbReldeImpactoAmb/AudienciasPublicas/
foram estabelecidas novas normas para a cooperação entre a União, os
index.htm&lang) é possível consultar o “Agendamento das Audiências Públi-
cas” e as “Atas e Transcrições de Audiências Públicas”. estados, o Distrito Federal e os municípios nas ações administrativas
decorrentes do exercício da competência comum relativas à proteção das
4.20.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de paisagens naturais. Conforme o art. 9º dessa Lei, os conselhos estaduais de
licenciamento ambiental meio ambiente devem regulamentar as tipologias de atividades causadoras
Conforme o levantamento in loco, os entrevistados relataram que o de impacto ambiental local, observando os critérios porte, potencial poluidor
processo de licenciamento, por ser complexo e dinâmico, apresenta desafios e natureza da atividade.
inerentes à sua própria natureza. Um dos obstáculos enfrentados pelos técni- No estado do Rio de Janeiro, tal regulamentação foi realizada por
cos do Inea é o acompanhamento da atualização de normas e procedimen- meio da Resolução Conema nº 42/2012 (RIO DE JANEIRO, 2012b), que
tos, questão que demanda constante capacitação. definiu o conceito de impacto ambiental local, classificou o impacto das
Foi enfatizada a relevância da utilização de novas tecnologias nos atividades poluidoras, caracterizou as estruturas municipais de governança
processos de licenciamento e gestão ambiental, como na substituição do ambiental, definiu os procedimentos para as Autorizações de Supressão de
papel como meio físico do andamento dos processos. O papel deve ser Vegetação e ainda definiu o Portal do Licenciamento.
substituído por meio eletrônico, para agilizar os procedimentos e diminuir os Segundo a Resolução Conema nº 42/2012 (RIO DE JANEIRO, 2012b),
gastos de recursos naturais. impacto ambiental local é qualquer alteração direta ou indireta das
Outro ponto relatado foi a ausência de prazo para que os intervenien- propriedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente, que afetem a
tes no processo de licenciamento se manifestem quanto aos processos que saúde, a segurança e o bem-estar da população; as atividades sociais e
lhe são pertinentes. Os representantes do Inea enfatizaram que, segundo a econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio ambiente;
Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7}, o órgão ambiental e/ou a qualidade dos recursos ambientais, dentro dos limites do município.
deve respeitar o prazo de análise das licenças ambientais, entretanto, ao Não são consideradas atividades de impacto local aquelas cujas áreas de
consultar os órgãos intervenientes, não há prazo para que haja manifestação. influência direta ultrapassam os limites do município; as que atingem
ambiente marinho ou unidades de conservação do estado ou da União, à
Por fim, os representantes dos órgãos relataram a necessidade da
exceção das Áreas de Proteção Ambiental; e atividades federal e estaduais
implantação de um sistema estadual de informações ambientais, principal-
sujeitas à elaboração de EIA/Rima.
RIO DE JANEIRO
conselho municipal de meio ambiente ativo aquele que cumpre seu regimen- cenças expedidas para o Inea. Entretanto, ainda não há integração entre os
to interno (INEA/RJ, 2014a). sistemas de informação estadual e os municipais.
O município que não possuir conselho ou equipe técnica habilitada No site do Inea, acessando “Estudos e Publicações” e “Publicações”,
mínima para as ações administrativas de licenciamento de atividades de pode-se encontrar a 3ª edição da cartilha intitulada Descentralização do licen-
baixo impacto é considerado incapacitado para exercer essa função, o que ciamento ambiental no Estado do Rio de Janeiro (RIO DE JANEIRO, 2014a).
enseja instauração da competência supletiva do estado para o licenciamento Outros links de acesso que tratam do tema “Licenciamento Ambiental Muni-
das atividades correlacionadas (INEA/RJ, 2014a). cipal” podem ser acessados a partir da página principal do Inea (http://www.
inea.rj.gov.br/Portal/MegaDrop Down/Licenciamento/LicenciamentoAmb-
Atualmente, os municípios passam a assumir a responsabilidade da
Mun/index.htm&lang=) e também no menu “Licenciamento nos municípios”,
realização do licenciamento ambiental pela habilitação concedida pelo Inea. A
que pode ser acessado por meio do Portal de Licenciamento.
habilitação municipal acontece a partir da análise dos documentos
comprobatórios de que o município possui estrutura mínima necessária para Com a Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL, 2011b) houve
exercer o licenciamento e visita técnica. O Inea também realiza capacitação também o repasse do licenciamento ambiental de algumas atividades
contínua dos agentes municipais envolvidos com a municipalização do específicas que eram competência da União, como o licenciamento da
licenciamento ambiental. Os cursos de reciclagem ocorrem duas vezes ao ano. maricultura em unidades de conservação da União. Os repasses são realizados
do Ibama para o Inea e ocorrem quando se trata de empreendimentos de
Ao habilitar um município a realizar o licenciamento ambiental, o Inea
baixo impacto ambiental.
decide por uma classe de impacto ambiental máxima para a qual o município
tem estrutura suficiente para licenciar. Caso os municípios não cumpram com 4.20.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
o estabelecido em lei para a habilitação ou, por algum motivo, tenham seu
Segundo o levantamento in loco, os representantes do Inea afirmam
quadro de funcionários diminuído, podem retroceder na tabela de classes
que, para a manutenção do PNLA atualizado, é importante que se estabeleçam
para as quais estão habilitados a licenciar.
procedimentos formais que determinam o ponto focal responsável pelo
Dos 92 municípios fluminenses, 49 se encontram habilitados a realizar repasse de informações de mudanças nos procedimentos do licenciamento
o licenciamento ambiental. O interessado em saber se seu município está ambiental estadual.
habilitado a realizar o licenciamento ambiental pode acessar o Portal de Li-
Ainda segundo relato da entrevista, os técnicos do Inea acreditam
cenciamento do Inea e verificar (http://200.20.53.7/IneaPortal/Licenciamen-
que, uma vez que a população em geral tenha conhecimento da relevância
toMunicipios .aspx?ID=6FACA355-CDF5-48BE-8A24-0E014C338D11).
das informações disponibilizadas no PNLA, o portal toma “vida própria”, e os
De acordo com o levantamento in loco, a cada bimestre os municípios interessados vão sugerir a adição de mais conteúdo, de acordo com as
habilitados a realizar o licenciamento ambiental repassam as cópias das li- necessidades.
RIO DE JANEIRO
RIO GRANDE DO NORTE 4.21
A Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do estado (Semarh/RN), passando a se chamar Instituto de Desenvolvimento Sustentá-
do Rio Grande do Norte (Semarh/RN) tem por objetivo planejar, coordenar vel e Meio Ambiente. Por ter sido a CMA a unidade que conferiu ao Idema seu
e executar as ações públicas estaduais que contemplem a oferta e a gestão caráter ambiental, o órgão reconhece a data de criação da Coordenadoria de
dos recursos hídricos e do meio ambiente no território do estado. São Meio Ambiente o dia 16 de setembro de 1983, data de fundação (IDEMA/RN,
órgãos vinculados à Semarh/RN o Instituto de Gestão das Águas do Rio 2014b).
Grande do Norte (Igarn), a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande
O Idema/RN possui as diretorias técnica e administrativa. A Coorde-
do Norte (Caern) e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio
Ambiente (Idema) (IDEMA/RN, 2014b). O Idema é uma autarquia, fruto da nadoria de Meio Ambiente (CMA) faz parte da Diretoria Técnica do Idema e
união da Fundação Instituto de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande abrange os setores de Fiscalização, Florestal (Seflor) e de Fauna (Sefau), o
do Norte (Idec) e da Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA) (IDEMA/RN, Núcleo de Monitoramento Ambiental (NMA) e as Subcoordenadorias de
2014b). Licenciamento e Controle Ambiental (SLCA), Planejamento e Educação
Ambiental (Spea), e Gerenciamento Costeiro (Sugerco). A SLCA, por sua
No ano de 1995, a Fundação Idec foi vinculada à Secretaria de Estado vez, se subdivide nos Núcleos de Construção Civil (NCC), Serviços (Nu-
do Planejamento e das Finanças (Seplan/RN) e, no ano seguinte, transformada serv), Indústria, Agropecuária, Petróleo (NUPETR), Aquicultura e Salinas
em Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande (NAS), Atividades de Extração Mineral (Naem), Parques Eólicos (Nupe),
do Norte (Idec), por meio da Lei Complementar Estadual nº 139 de 25 de
Análise de Obras Públicas (Naop), Estudos Técnicos de Alta Complexidade
janeiro de 1996 (RIO GRANDE DO NORTE, 1996). Nesse momento, o Idec
(Netac).
incorpora as atribuições da então Coordenadoria de Meio Ambiente (CMA),
também vinculada à Seplan/RN, e absorve a competência, entre outras, de Conforme informações apresentadas na Tabela 3.2, o levantamento in
formular, coordenar, executar e supervisionar a política estadual de loco das informações referentes ao processo de licenciamento ambiental no
preservação, conservação, aproveitamento, uso racional e recuperação dos estado do Rio Grande do Norte foi realizado mediante entrevista com o Diretor
recursos ambientais, bem como fiscaliza o cumprimento das normas de Técnico do Idema, Sérgio Luiz Macêdo, e a Subcoordenadora de Licenciamento
proteção, controle, utilização e recuperação dos recursos ambientais, e Controle Ambiental, Maria do Carmo Clemente.
aplicando as penalidades disciplinares e/ou compensatórias às infrações
apuradas (IDEMA/RN, 2014b). 4.21.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
Com o Decreto Estadual nº 14.338/1999 (RIO GRANDE DO NORTE, Durante o levantamento prévio de informações sobre o processo de
1999), o Idec passa a se chamar Idema, Instituto de Desenvolvimento licenciamento ambiental no estado do Rio Grande do Norte, através de con-
Econômico e Meio Ambiente. No dia 31 de janeiro de 2007, a Lei Comple- sulta ao site do Idema (http://www.idema.rn.gov.br/Index.asp), foram identi-
mentar Estadual nº 340 (RIO GRANDE DO NORTE, 2007) transformou o Idema ficados os instrumentos legais/normativos apresentados na Tabela 4.67.
em Instituto de Defesa do Meio Ambiente, sem que esse mudasse sua sigla. Cabe ressaltar que os instrumentos apresentados não excluem a existência
No ano seguinte, por meio da Lei Complementar Estadual nº 380 de 26 de de outras normatizações que tratam do licenciamento ambiental estadual,
dezembro de 2008 (RIO GRANDE DO NORTE, 2008a), o órgão ambiental foi inclusive os publicados após a realização das consultas em dezembro de
vinculado à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos 2014.
360 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.67 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio Grande do Norte.
Tabela 4.67 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- ria excepcional subdivide-se em classe I e classe II. Os parâmetros adotados
rizações para intervenção ambiental no estado do Rio Grande do Norte. para classificação são: área do projeto, comprimento das instalações, va-
(Cont.) zão, capacidade de armazenamento, quantidade de empregados, investi-
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA mento, entre outros, sendo as respectivas faixas definidas em função da
tipologia da atividade/empreendimento.
Resolução Conema nº 4, de Aprova nova versão do Anexo Único (RIO GRANDE DO
11 de outubro de 2011. da Resolução Conema nº 4/2009. NORTE, 2011c). No que se refere ao potencial poluidor/degradador, com exceção
Estabelece critérios de das atividades petrolíferas, as demais atividades são classificadas em
Resolução Conema nº 1, de
aceitabilidade para utilização
(RIO GRANDE DO Pequeno (P), Médio (M) ou Grande (G), de acordo com suas características,
provisória de fossas sépticas
9 de setembro de 2014. NORTE, 2014a). considerando as seguintes variáveis ambientais: ar, água e solo/subsolo.
com ou sem filtro anaeróbico +
sumidouros ou valas de infiltração.
4.21.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
Aprova nova versão do Anexo Único intervenção ambiental
Resolução Conema nº 2, de da Resolução Conema nº 4/2006 (RIO GRANDE DO
11 de novembro de 2014. – Versão outubro/2011 e revoga a NORTE, 2014b). Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção am-
Resolução Conema nº 2/2011. biental de empreendimentos ou atividades no estado do Rio Grande do Nor-
As normatizações apresentadas na Tabela 4.67 passaram por com- te podem ocorrer por meio dos seguintes instrumentos:
plementação durante a visita in loco e representam os mais utilizados ins- • Licença Simplificada (LS);
trumentos legais acerca do processo de licenciamento no estado do Rio
Grande do Norte, não havendo, atualmente, legislações em processo de • Licença Simplificada Prévia (LSP);
criação ou renovação. • Licença Simplificada de Instalação e Operação (Lsio);
• Renovação/Revalidação de Licença. e a situação em que são emitidos ou requeridos são apresentados na Tabela
Os instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção 4.68, conforme informações extraídas do site do Idema (http://www.idema.
ambiental existentes no estado do Rio Grande do Norte, os prazos de validade rn.gov.br/).
Tabela 4.68 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio Grande do Norte e seus respectivos prazos de validade.
Licença de Alteração Para alteração, ampliação ou modificação do empreendimento ou atividade regularmente existente
Máximo de 4 anos.
(LA) (RIO GRANDE DO NORTE, 2004).
RIO GRANDE DO NORTE
Concedida para a atividade de perfuração de cada poço, mediante a precedente apresentação, pelo
Licença Prévia para
empreendedor, do Relatório de Controle Ambiental (RCA) das atividades e da delimitação da área Máximo de 2 anos.
Perfuração (LPper)
pretendida (RIO GRANDE DO NORTE, 2006a).
Licença Prévia Concedida para a produção para pesquisa da viabilidade econômica de jazida no mar ou, quando
de Produção para couber, de jazida em terra, devendo o empreendedor apresentar, para obtenção da licença, o Estudo Máximo de 2 anos.
Pesquisa (LPpro) de Viabilidade Ambiental (EVA) (RIO GRANDE DO NORTE, 2006a).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 363
Tabela 4.68 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio Grande do Norte e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
30
A Outorga de direito de uso dos recursos hídricos, em suas diferentes formas de aplicação, são analisadas e emitidas pelo Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (IGARN).
364 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.21.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental acordo com a Resolução Conema nº 4/2011 (RIO GRANDE DO NORTE,
2011c), o empreendedor procura o órgão ambiental municipal para dar início
No estado do Rio Grande do Norte os processos de licenciamento
ao procedimento.
ambiental, intervenção florestal e outorga de uso de recursos hídricos não
ocorrem de forma integrada, sendo necessária a apresentação de três pro- Na Resolução Conema nº 2/2014 (RIO GRANDE DO NORTE, 2014b),
cessos independentes, em balcões específicos, analisados por equipes dis- que aprova nova versão do Anexo Único da Resolução Conema nº 4/2006
tintas. (RIO GRANDE DO NORTE, 2006b), são apresentados pontos de corte para
Esses processos são analisados pelos seguintes setores/órgãos: os algumas atividades com impactos ambientais não significativos. Trata-se do
de licenciamento ambiental pela Subcoordenadoria de Licenciamento e Con- porte mínimo a partir do qual o empreendedor deve licenciar seu empreendi-
trole Ambiental (SLCA) do Idema, o de solicitação de Autorização de Supres- mento. Abaixo desse valor, a dispensa do licenciamento ambiental é automá-
são Vegetal pelo Setor Florestal (Seflor) do Idema, e os de outorgas de uso de tica. Geralmente, conforme avaliação técnica pelo Idema, também são dis-
recursos hídricos pelo Igarn. A análise dos processos pode ocorrer de forma pensadas do licenciamento ambiental as atividades de tipologias que não
simultânea, uma vez que as equipes técnicas são distintas. Entretanto, as li- constam no Anexo Único da Resolução Conema nº 4/2006 (RIO GRANDE DO
cenças ambientais só são emitidas após a emissão da Autorização de Su- NORTE, 2006b). Estando enquadrado nas condições de dispensa de licencia-
pressão Vegetal, da licença de obra hidráulica e da outorga de uso dos re- mento, o empreendedor somente deve se dirigir ao Idema se houver neces-
cursos hídricos, se for o caso. sidade de ser emitido algum documento atestando a dispensa.
O empreendedor que deseja dar início a um processo de licenciamen- O ponto de corte não se aplica nos casos de empreendimentos ou
to ou autorização para intervenção ambiental no Idema pode obter informa- atividades localizadas em Unidades de Conservação (UC) ou em áreas com
ções e formulários na sede do Idema/Central de Atendimento, em postos legislação ambiental federal, estadual ou municipal mais restritiva, sendo o
avançados de atendimento em Mossoró e Pau dos Ferros, ou no site (www. enquadramento inserido na faixa de microporte.
idema.rn.gov.br), link “Licenciamento”, “Documentação exigida”. Não sendo a atividade passível de licenciamento municipal nem de
Nos casos de empreendimentos de impacto local a competência mu- dispensa de licenciamento, o empreendedor deve dar início ao processo no
nicipal para o licenciamento ambiental é regulamentada pelas Resoluções Idema. Todos os modelos de formulários e as respectivas instruções de uso e
Conema nº 3/2009 (RIO GRANDE DO NORTE, 2009c) e nº 4/2011 (RIO GRAN- preenchimento, além das relações de documentos exigidos para o licencia-
DE DO NORTE, 2011c) que tratam respectivamente da aprovação do plano de mento ambiental das atividades ou empreendimentos podem ser acessados
gestão ambiental compartilhada (licenciamento, fiscalização e monitoramen- no site do Idema (www.idema.rn.gov.br), link “Licenciamento”. Também es-
to) e da definição dos empreendimentos de impacto local passíveis de licen- tão disponíveis várias Instruções Técnicas, por tipo de licença, para orientar o
ciamento municipal. empreendedor sobre a forma de elaboração e apresentação dos documentos
técnicos (projetos, memoriais descritivos, entre outros).
Atualmente, apenas 11 municípios realizam o licenciamento nos ter-
mos da Resolução Conema nº 4/2011 (RIO GRANDE DO NORTE, 2011c): Quando inexistir documentação específica para determinada tipologia
Mossoró, Parnamirim, Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Canguaretama de atividade, devem ser usados os modelos classificados como de uso geral,
RIO GRANDE DO NORTE
(exceto atividades do grupo “telecomunicações e energia elétrica”), Nísia Flo- disponíveis no site do Idema sob os nomes “Geral – Licenças (para atividades
resta, Natal, Goianinha, Ceará-Mirim, Baía Formosa e Tibau do Sul. ou empreendimentos sem documentação específica)”; “Licença de Altera-
ção” e “Renovação de Licença”.
Estando o empreendimento alocado em município com atribuições
para realizar o processo de licenciamento ambiental, em conformidade com o O requerimento do interessado somente é protocolado mediante a
disposto na Resolução Conema nº 3/2009 (RIO GRANDE DO NORTE, 2009c) apresentação de toda a documentação exigida pelo Idema para o licencia-
e a atividade desenvolvida classificada como sendo de impacto local, de mento ambiental.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 365
Para atividades temporárias ou que não impliquem em instalações plantas, cortes e detalhes de todas as unidades, conforme Instru-
permanentes o empreendedor deve solicitar a Autorização Especial (AE), vá- ções Técnicas emitidas pelo Idema;
lida pelo período necessário para o desenvolvimento da atividade ou da insta-
Descrição do sistema de abastecimento d’água, conforme Instruções
lação. Para isso deve consultar a relação de documentos básicos necessários
Técnicas emitidas pelo Idema;
para a Autorização Especial, disponível na sede do órgão ou no site (www.
idema.rn.gov.br), link “Licenciamento”, “Documentação exigida”. Providen- • Descrição da quantidade, tipos, acondicionamento, armazenamento,
ciada a documentação, o empreendedor deve apresentá-la na Central de tratamento e disposição final dos resíduos sólidos a serem gerados
Atendimento (CAT) do Idema. Ainda no momento do protocolo a documenta- pelo empreendimento;
ção é conferida e se não houver pendências é encaminhada para análise • Publicação do pedido de licença no Diário Oficial do estado, conforme
técnica. modelo Idema;
O processo de licenciamento ambiental é analisado por um técnico ou • Guia de recolhimento devidamente quitada.
uma equipe técnica que emite um parecer técnico. Em seguida, segue para O processo decisório de deferimento da Licença Simplificada, e da
aprovação do Subcoordenador de Licenciamento e Controle Ambiental, enca- maioria dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção am-
minhando o processo para aprovação e assinatura da licença ambiental pelo biental realizado pelo Idema segue o mesmo procedimento apresentado para
Coordenador de Meio Ambiente. Da Coordenadoria de Meio Ambiente o pro-
a Autorização Especial. Após gerado o parecer técnico pela equipe técnica,
cesso segue para a Diretoria Técnica para acatamento, na qual o Diretor Téc-
este é encaminhado sequencialmente para o Subcoordenador de Licencia-
nico, após aprovar o parecer técnico envia-o ao Diretor-Geral do Idema para
mento e Controle Ambiental, Coordenador de Meio Ambiente, Diretoria Téc-
assinatura da licença ambiental.
nica, e por fim para assinatura do Diretor-Geral do Idema. Cento e vinte dias
Os empreendimentos de pequeno/médio potencial poluidor e micro/ antes do término do prazo de validade da LS, o empreendedor deve solicitar
pequeno porte são passíveis de Licença Simplificada (LS), que pode ser expe- a Renovação da Licença Simplificada (RLS).
dida em duas etapas, a critério do interessado. A primeira para análise da
localização do empreendimento (Licença Simplificada Prévia – LSP) e a se- Caso o empreendedor necessite realizar apenas alteração, ampliação
gunda para análise das respectivas instalação, implantação e operação (Li- ou modificação da atividade ou empreendimento regularmente existente
cença Simplificada de Instalação e Operação – Lsio). A documentação para a deve solicitar ao Idema a Licença de Alteração (LA), apresentando ao Idema
solicitação da LS, ou LSP e Lsio está disponível na página do Idema em “Li- a documentação exigida, disponível na sede do órgão ou no site (www.ide-
cenciamento”, “Documentação exigida”, devendo ser protocolada na Central ma.rn.gov.br), link “Licenciamento”, “Documentação exigida”, conforme iden-
de Atendimento (CAT) do Idema. Abaixo segue uma listagem com a docu- tificada abaixo. A documentação é analisada, passando pelo processo deci-
mentação básica a ser apresentada (IDEMA/RN, 2014b): sório mencionado anteriormente (IDEMA/RN, 2014a).
• Requerimento de licença – Modelo Idema; • Requerimento de licença – modelo Idema;
• Licença anterior (apenas nos casos de Lsio); • Licença anterior válida;
• Todos os documentos exigidos nos condicionantes da licença • projeto do empreendimento referente à alteração, modificação ou
• Publicação do pedido de licença no Diário Oficial do estado, conforme Nessa fase, os técnicos que estão analisando os processos verificam
modelo Idema; in loco ou por meio das informações constantes nos autos processuais, se
• Guia de recolhimento devidamente quitada. para a implantação do empreendimento há necessidade de supressão vege-
tal nativa. Em caso afirmativo, o empreendedor é informado que deve reque-
Na realização de licenciamento ambiental trifásico (LP/LI/LO) os prin- rer uma Autorização para Supressão Vegetal (caso já não tenha solicitado) e
cipais documentos para solicitação de LP/LSP (quando inexiste documenta- para Uso Alternativo do Solo (se for o caso), cuja Autorização é uma condição
ção específica para a tipologia da atividade objeto do licenciamento ambien- para se emitir a licença de instalação (LI), a licença de instalação e operação
tal) são (IDEMA/RN, 2014a): (LIO), a licença simplificada (LS) ou a licença simplificada de instalação e
• Requerimento de licença – modelo Idema; operação (Lsio).
• Memorial descritivo da área e descrição sucinta do empreendimento, Ainda na fase de licença prévia, se ficar constatada a necessidade de
conforme Instruções Técnicas emitidas pelo Idema; retirada de água para a operação do empreendimento, o empreendedor é in-
• Planta de localização, georreferenciada, da área do empreendimento, formado da necessidade de requerer uma Licença Prévia de Obra Hidráulica
conforme Instruções Técnicas emitidas pelo Idema; no Igarn, se tiver alguma obra de intervenção no recurso hídrico (caso já não
tenha solicitado), que é condição para emissão da licença de instalação (LI),
• Cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos
licença de instalação e operação (LIO), da licença simplificada (LS) ou a licen-
relativos ao empreendimento ou atividade;
ça simplificada de instalação e operação (Lsio). Posteriormente, ao requerer
• Publicação do pedido de licença no Diário Oficial do estado, conforme a LO, o empreendedor deve apresentar a outorga para a obtenção da licença
modelo Idema; de operação.
• Guia de recolhimento devidamente quitada. Em relação aos estudos ambientais, de acordo com a Lei Complemen-
O empreendedor providencia a documentação exigida para o licencia- tar Estadual nº 272/2004 (RIO GRANDE DO NORTE, 2004), consideram-se
mento ambiental do seu empreendimento e comparece à Central de Atendi- estudos ambientais todos aqueles apresentados como subsídio para a análi-
mento, onde a documentação é conferida. Estando a documentação comple- se do licenciamento ambiental requerido. Dependendo do porte, da localiza-
ta, recebe o boleto bancário/guia de recolhimento (GR) preenchido, para ção e do potencial de impacto do empreendimento, ou conforme avaliação
pagamento. O empreendedor providencia o pagamento do boleto/(GR) e a técnica do órgão, o Idema pode solicitar algum tipo de estudo ambiental (EIA/
publicação do pedido de licença e retorna à central de atendimento para pro- Rima, RCA, RAS, outros), em complementação aos documentos apresenta-
tocolar o requerimento. dos. Nesse caso, é emitido um Termo de Referência para subsidiar a elabora-
ção do estudo. Alguns tipos de estudos ambientais podem ser citados como
Para as atividades que envolvem perfuração de poços, o empreende- sendo os mais comumente requeridos em cada uma das fases de licencia-
dor deve solicitar as Licenças Prévias para Perfuração (Lpper) ou de Produção mento ambiental, apresentados na Tabela 4.69.
para Pesquisa (Lppro), pelo mesmo procedimento da LP tradicional.
Tabela 4.69 Estudos ambientais frequentemente solicitados pelo Idema nas diferentes
Os técnicos iniciam a fase de análise técnica e vistoria da área/empre-
fases ou tipos de licenciamento ambiental.
endimento. Se necessário, pode ser solicitado, por meio dos instrumentos
RIO GRANDE DO NORTE
“Solicitação de Providências” (SP) ou “Notificação”, algum documento, infor- FASES/TIPOS ESTUDO AMBIENTAL
mação, esclarecimento ou estudo ambiental adicional. Os prazos estabeleci-
Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto sobre o
dos nesses instrumentos devem ser rigorosamente cumpridos, sob pena de LP
Meio Ambiente (EIA/Rima).
arquivamento do processo. O prazo para conclusão da análise da documenta-
LP, LS, Lpper Relatório de Controle Ambiental (RCA).
ção pelo Idema fica suspenso e somente é reiniciado quando todas as pen-
dências constantes da SP ou da Notificação estiverem solucionadas. LP, LS Relatório Ambiental Simplificado (RAS).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 367
Tabela 4.69 Estudos ambientais frequentemente solicitados pelo Idema nas diferentes biental são aqueles que se enquadram na categoria de grande ou excepcional
fases ou tipos de licenciamento ambiental. (Cont.) porte e grande potencial poluidor e degradador.
FASES/TIPOS ESTUDO AMBIENTAL O processo decisório das licenças com EIA/Rima após a emissão de
Lppro Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA).
parecer técnico é o mesmo realizado para os demais tipos de licenciamento.
Nesses casos, no entanto, há a obrigatoriedade de realização de audiências
LI Relatório de Risco Ambiental (RRA).
públicas, conforme Resolução Conama nº 9/1987 {BRASIL, 1987 #676}.
LI Análise de Risco (AR).
Havendo demanda de complementações no processo devido à audiência, o
LI, LS, LIO, empreendedor deve protocolar os novos estudos/documentos no Idema,
Plano de Controle Ambiental (PCA).
Lsio
para nova análise. Cabe ressaltar que em nenhum processo decisório de li-
LO, LS, Lsio, cenciamento ambiental há votação colegiada pelo Conema.
Programa de Monitoramento Ambiental (PMA).
LIO
LO, LS, LIO, O mesmo procedimento realizado para emissão de LP pode ser utiliza-
Relatório de Avaliação e Desempenho Ambiental (Rada). do como orientação para LI, porém mediante a apresentação dos documen-
Lsio
LRO Relatório de Avaliação Ambiental (RAA). tos exigidos para sua atividade, ou conforme identificado abaixo, quando
inexiste documentação específica para o tipo de atividade objeto do licencia-
Os estudos ambientais como EIA/Rima, RCA e RAS são solicitados na mento ambiental (IDEMA/RN, 2014a):
fase de licenciamento prévio. O RCA e o RAS também podem ser solicitados
• Requerimento de licença – modelo Idema;
para empreendimentos que se enquadrem no licenciamento simplificado. Os
termos de referência para a elaboração desses estudos ambientais são apre- • Licença anterior;
sentados pelo Idema ao empreendedor, após o pedido de licença ambiental, • Todos os documentos exigidos nos condicionantes da licença
com exceção da Licença Prévia para perfuração de poços de exploração de anterior;
petróleo e gás e para a Licença de Operação para o Levantamento Sísmico, • Projeto do empreendimento e layout das instalações acompanhados
cujos termos de referência para a elaboração dos RCAs estão disponíveis no do Memorial Descritivo de funcionamento, plantas, cortes e detalhes,
site do Idema. conforme Instruções Técnicas emitidas pelo Idema;
Após a análise dos devidos estudos ambientais, o empreendedor é • Projeto completo do sistema de tratamento e disposição final do es-
informado do resultado e sendo o parecer favorável, a licença emitida fica à goto sanitário, acompanhado dos Memoriais Descritivo e de Cálculo,
disposição do empreendedor na Central de Atendimento do Idema por 15 plantas, cortes e detalhes de todas as unidades, conforme Instru-
dias. Após esse prazo, o documento é enviado ao empreendedor via Correios ções Técnicas emitidas pelo Idema;
(com AR). Caso a licença seja emitida, deve ser dada a devida publicidade no • Planta com informações relativas à drenagem das águas pluviais,
Diário Oficial do estado. Em casos de indeferimento do pedido de licença mostrando os locais de disposição final dessas águas, conforme Ins-
ambiental e arquivamento de processos, o empreendedor pode recorrer ao truções Técnicas emitidas pelo Idema;
Conselho Estadual do Meio Ambiente (Conema) para pedir o desarquivamen- • Descrição do sistema de abastecimento d’água, conforme Instruções
to. Técnicas emitidas pelo Idema;
• Guia de recolhimento devidamente quitada. Esses documentos serão analisados e, caso julgue necessário, o Ide-
ma pode solicitar o Programa de Monitoramento Ambiental (PMA), o Relató-
Na fase de licença de instalação o PCA é exigido para aqueles empre-
rio de Avaliação e Desempenho Ambiental (Rada) ou alguma documentação
endimentos que apresentaram um EIA/Rima, RCA ou RAS na fase de licença
complementar.
prévia.
Pode ser concedida Autorização para Teste de Operação (ATO)
Sempre que a implantação do empreendimento ou atividade depen- previamente à concessão de LO quando necessária para avaliar a eficiência
der da realização de supressão vegetal nativa, esta deve ser autorizada pre- das condições, restrições e medidas de controle ambiental impostas à
viamente pelo Idema. O requerimento para a Autorização de Supressão Vege- atividade ou ao empreendimento.
tal pode ser protocolado prévia, concomitante ou posteriormente ao
Se o empreendimento encontrar-se em operação, porém não licencia-
requerimento da licença de instalação. A licença para implantação do empre-
do, o empreendedor solicita a Licença de Regularização de Operação (LRO) e
endimento (LI, LIO, Lsio, LS), contudo, somente é expedida mediante a emis-
apresenta os documentos abaixo, entre outros, podendo ser exigido o Rela-
são da Autorização de Supressão Vegetal. tório de Avaliação Ambiental (RAA):
Caso já esteja prevista na relação de documentos do licenciamento • Requerimento de licença – modelo Idema;
fornecida ao empreendedor, este deve providenciar a anuência dos órgãos • Projeto do empreendimento e layout das instalações acompanhado
intervenientes no processo de licenciamento ambiental de sua atividade. Para do Memorial Descritivo de funcionamento, plantas, cortes e deta-
isso, procurar os respectivos órgãos para obter o documento exigido. Essas lhes, conforme Instruções Técnicas emitidas pelo Idema;
intervenções geralmente ocorrem na LI e LO e estão previstas no Manual de
• Projeto completo do sistema de tratamento e disposição final do es-
Licenciamento do Estado (RIO GRANDE DO NORTE, 2006c) aprovado no Co- goto sanitário, acompanhado dos Memoriais Descritivo e de Cálculo,
nema. Esse Manual ainda não está disponível no site do Idema. plantas, cortes e detalhes de todas as unidades, conforme Instru-
No estado do Rio Grande do Norte os órgãos que mais comumente ções Técnicas emitidas pelo Idema;
intervêm no licenciamento são o Instituto de Gestão das Águas (Igarh), Corpo • Planta com informações relativas à drenagem das águas pluviais,
de Bombeiros, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), mostrando os locais de disposição final dessas águas, conforme Ins-
Departamento de Estrada de Rodagem (DER), Departamento Nacional de In- truções Técnicas emitidas pelo Idema;
fraestrutura de Transportes (Dnit), Instituto Chico Mendes de Conservação da • Descrição do sistema de abastecimento d’água, conforme Instru-
Biodiversidade (ICMBio), prefeituras, Cia de Serviços Energéticos do Rio ções Técnicas emitidas pelo Idema;
Grande do Norte (Cosern), a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande • Descrição da quantidade, tipos, acondicionamento, armazenamento,
do Norte (Caern) e a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos tratamento e disposição final dos resíduos sólidos gerados pelo em-
(Semarh/RN). preendimento;
Assim como na LP e na LI, a solicitação de LO segue o mesmo proce- • Publicação do pedido de licença no Diário Oficial do Estado, confor-
dimento, porém mediante a apresentação dos documentos abaixo: me modelo Idema;
• Requerimento de licença – modelo Idema; • Guia de recolhimento devidamente quitada.
RIO GRANDE DO NORTE
• Cadastro de atividades, conforme modelo Idema (quando existir o • Guia de recolhimento devidamente quitada.
formulário de cadastro para a atividade); Na Figura 4.21 é apresentado o macrofluxo geral para os processos de
• Publicação do pedido de licença no Diário Oficial do estado, confor- licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimen-
me modelo Idema; tos ou atividades de competência do estado do Rio Grande do Norte.
(Início)
1
Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
(Empreendedor)
Identificar no site ou
na sede do IDEMA a
Pode ser (Empreendedor) Relação de Documentação
licenciado pelo SIM Procurar o órgão Exigida para Licença
município? ambiental muncipal Simplificada (LS), por
atividade
NÃO
(Empreendedor)
Publicar pedido da
(Empreendedor) Licença Simplificada
Dispensado Emissão opcional da
de licenciamento SIM (LS) no DOE RLA;
Dispensa de Licenciamento Demais documentos
estadual? ambiental segundo relação de
(Empreendedor) documentação
NÃO Protocolar o exigida por atividade
requerimento de LS e
demais documentos no
Atividade (Empreendedor) CAT (sede do IDEMA)
SIM Solicitação de
temporária?
Autorização Especial (AE) (Empreendedor)
(IDEMA) Solicitar anuência
NÃO Análise técnica dos prévia dos órgãos
documentos intervenientes, conforme
modelos do IDEMA, se
Alteração, for o caso
ampliação ou (Empreendedor)
Solicitação de (IDEMA)
modificação de SIM Vistoria e emissão de
empreendimento Licença de
Alteração (LA) TR para estudo ambiental,
regularmente se for o caso
existente?
NÃO
(IDEMA)
Análise técnica dos
estudos ambientais e
Pequeno/
emissão de Parecer Técnico
Médio potencial SIM 1
poluidor e
Micro/Pequeno
porte? (Empreendedor)
LS
concedida? NÃO Interpor recurso,
NÃO caso conveniente
2 SIM
(Empreendedor)
Publicação do
deferimento da LS
Legenda de símbolos
Decisão ou condição
(Empreendedor)
(Empreendedor) Identificar no site ou
(Empreendedor)
Identificar no site ou na na sede do IDEMA a
Identificar no site ou sede
sede do IDEMA a Relação Relação de Documentação
do IDEMA a Relação de
de Documentação Exigida para Licença
Documentação exigida para
Exigida para Licença de Operação (LO),
Licença de Instalação (LI),
Prévia (LP), por atividade
por atividade
por atividade
(Empreendedor)
(Empreendedor) Uso Solicitar Outorga de
Uso (Empreendedor)
Publicar pedido da dos recursos SIM Uso de Recursos
dos recursos Solicitar Licença Prévia de
Licença Prévia (LP) SIM hídricos? Hídricos junto
hídricos? Obra Hidráulica junto ao
no DOE ao IGARN
IGARN
RLA;
Demais documentos NÃO
segundo relação de NÃO
(Empreendedor)
Protocolar o requerimento documentação (Empreendedor)
de LP e demais documentos exigida por atividade (Empreendedor) Publicar pedido da
Requer
no CAT Intervenção SIM Solicitar Autorização para Licença de Operação
(sede do IDEMA) Florestal? Supressão Vegetal junto ao (LO) no DOE
IDEMA
(Empreendedor)
(IDEMA) Solicitar anuência (Empreendedor) RLA;
prévia dos órgãos Protocolar o Demais documentos
Análise técnica dos (Empreendedor) segundo relação de
documentos intervenientes, conforme requerimento de LO
Publicar pedido da documentação
modelos do IDEMA, se e demais documentos
Licença de Instalação exigida por atividade
for o caso no CAT (sede do IDEMA)
(LI) no DOE
(IDEMA)
Vistoria e emissão de TR
para estudo ambiental, se (IDEMA)
for o caso (Empreendedor) RLA; Análise dos
Protocolar o requerimento Demais documentos documentos
de LI e demais documentos segundo relação de
(Empreendedor) documentação
no CAT (sede
Protocolar estudo exigida por atividade (IDEMA)
do IDEMA)
ambiental solicitado Vistoria e emissão de
Parecer Técnico
(IDEMA) (IDEMA)
Análise técnica dos Análise técnica dos
estudos ambientais documentos LO (Empreendedor)
concedida? NÃO Interpor recurso,
caso conveniente
(IDEMA)
Processo Vistoria e emissão de
com Parecer Técnico SIM
EIA/RIMA?
(Empreendedor)
SIM (Empreendedor) Publicação da concessão
LI
concedida? NÃO Interpor recurso, da LO
caso conveniente
Audiência
Pública
realizada? SIM (Empreendedor)
Solicitação de Renovação
(Empreendedor) da LO 120 dias antes do
SIM NÃO prazo de validade
Publicação da concessão
da LI
Houve
demandas
na Audiência
4
Pública?
NÃO
SIM
(Empreendedor)
Protocolar os novos
estudos/documentos Legenda de símbolos
no IDEMA
Início ou fim do processo
(IDEMA)
Análise dos novos
documentos Procedimento do órgão
Procedimento do empreendedor
4.21.4 Levantamento de links de informações sobre o processo formulários, entre outras obtidas por meio do site do Idema, são apresentados
de licenciamento ambiental na Tabela 4.70 o endereço eletrônico direto de algumas informações.
No estado do Rio Grande do Norte é possível realizar consultas a autos Tabela 4.70 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento
e/ou notificações de infração pelo programa Cerberus, disponível no site do ambiental no estado do Rio Grande do Norte.
Idema (www.idema.rn.gov.br) ou diretamente no link (http://200.149.240.140/
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO LINK
cerberus/default.asp#). Para ter acesso aos dados o empreendedor deve
http://adcon.rn.gov.br/
digitar como login a palavra “visitante” e não é necessário o uso de senha. ACERVO/ Conteudo.
Dentro da página, na aba “Consultas”, é possível pesquisar por “Pesquisa de Página de acesso aos asp?TRA N=CATALG&
Processos”, “Processos por Status” e “Pesquisa de interessado”. documentos técnicos por TARG=13&ACT=
tipologia de atividade.31 &PAGE=0&PARM=
Podem ser acessadas informações como fato gerador da notificação Documentação exigida &LBL=Licenciamento
para os processos de +Ambiental
ou multa, cliente, empreendimento, data de devolução, local da atividade e
licenciamento e autorizações
histórico do processo (data de formação e movimentação, setor em que se para intervenção ambiental.
http://adcon.rn.gov.br
encontra, comentários e o setor encaminhado). ACERVO/idema/Conteudo.
Página de acesso aos
asp?TRA N=PASTAC
modelos de formulários para
para acesso público, são disponibilizados para download no site do o licenciamento ambiental.
&TARG=230&ACT=
Idema os Rimas de diversas atividades, na aba “Gestão Ambiental”, “Rimas”, &PAGE=&PARM
=&LBL=
ou por acesso direto pelo link (http://200.149.240.140/rimas/rimas.asp).
Termos de referência para
Cópias dos EIAs e dos Rimas em versão impressa podem ser consultadas na elaboração dos estudos
Não disponível para consulta
biblioteca do Idema, na Unidade de Conservação Parque Estadual Dunas de no site do Idema.
ambientais.
Natal. Os demais estudos ambientais não encontrados pelos meios citados Estudos de Impacto
Link direto para download http://200.149.240.140/
podem ser consultados mediante solicitação de visitas na sede do Idema. Ambiental e Relatórios de
dos Rimas. rimas/rimas.asp
Impacto Ambiental.
Quanto à existência de informações georreferenciadas, foi relatado in
http://www.idema.
loco que, quando um processo de licenciamento ambiental é aberto (LP, LSP, rn.gov.br/ Conteudo.
LS) segue para o setor de geoprocessamento para inserção das coordenadas Legislação referente ao Página do Idema que
asp?TRAN=ITEM&T
processo de licenciamento permite a consulta à
do empreendimento no Sistema de Informações Geográficas e Gestão ambiental. legislação ambiental.
ARG=1406&ACT=&
Ambiental (Sigga Web). O objetivo é dar mais subsídios aos analistas, de PAGE=0&PARM=&
LBL=Gest%E3o+Ambiental
modo a verificar a existência de corpos hídricos, áreas de preservação
permanente, proximidade de aglomerados urbanos, entre outros. Como todos Prazos para concessão de Não disponível para consulta
licenças ambientais. no site do Idema.
os empreendimentos estão no banco de dados, pode-se emitir mapas com
imagem de satélite com a localização de um empreendimento ou vários http://www.idema.rn.
gov.br/Conteudo.asp?
empreendimentos, por tipologia e por região. Além disso, o programa dispõe TRAN=ITEM&T
RIO GRANDE DO NORTE
de vários mapas temáticos e, quando se plota a localização de determinado Prazos legais de validade das Link direto para validade das
ARG=1406&ACT=
licenças ambientais. licenças e autorizações.
empreendimento nesses mapas, o analista ambiental tem informações &PAGE=0&PARM=
básicas daquela região onde se insere o empreendimento, antes mesmo da &LBL=Licenciamento+
Ambiental
vistoria de campo, o que facilita a sua análise.
A fim de facilitar o acesso às informações referentes ao licenciamento
31
ambiental como legislação pertinente, documentos técnicos, modelos de Para cada atividade são apresentadas instruções Técnicas por modalidade de licença.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 373
Tabela 4.70 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento são repostas, já que nunca houve concurso público para o Idema, desde a sua
ambiental no estado do Rio Grande do Norte. (Cont.) criação. Há um déficit enorme de técnicos para análise dos processos de li-
cenciamento e fiscalização e na área de monitoramento ambiental, além de
INFORMAÇÃO DESCRIÇÃO LINK
outros setores.
http://adcon.rn.gov.br/
Processos de autos
Não disponível para consulta
ACERVO/idema/Conteudo. Por meio de convênios entre o Idema e outras instituições esse pro-
de infração (multas/ asp?TRAN=PASTAC& blema vem sendo amenizado, embora não seja o ideal, uma vez que gera um
no site do Idema.
advertências). TARG=419&ACT=&PAGE
=& PARM=&LBL=
quadro de profissionais temporários e de alta rotatividade. Além disso, muitos
desses técnicos não possuem experiência na área ambiental, o que resulta
Normas sobre Página de acesso às
em maior morosidade nas análises dos processos. Outra dificuldade vivencia-
municipalização do Resoluções que dispõem
licenciamento ambiental. sobre Gestão Compartilhada. da pelo órgão está relacionada à qualidade dos estudos ambientais e demais
informações apresentadas pelos empreendedores, que frequentemente cul-
Identificação dos municípios
que realizam o licenciamento
Não disponível para consulta mina com a necessidade de solicitação de complementação de informações
no site do Idema. e muitas vezes reiteração, atrasando ainda mais a conclusão da análise dos
ambiental.
processos. Foi ressaltada uma necessidade urgente de concurso público para
4.21.5 Audiências públicas restabelecer o quadro efetivo do Idema.
Segundo a Resolução Conama nº 1/1986 {BRASIL, 1986 #674}, as Quanto às principais demandas por capacitação profissional, foi ex-
audiências públicas têm por finalidade expor aos interessados o conteúdo do posta a necessidade nas áreas de análise de estudos ambientais (EIA/Rima,
produto em análise e do seu referido Rima, dirimindo dúvidas e recolhendo RCA, RAS, AR, outros); controle e monitoramento de emissões atmosféricas
dos presentes as críticas e sugestões a respeito. e qualidade do ar; recursos florestais; fiscalização, monitoramento e controle
da fauna; recuperação de áreas degradadas e contaminadas; licenciamento,
No estado do Rio Grande do Norte, para todos os processos com EIA/ fiscalização e monitoramento de postos de combustíveis; tratamento de resí-
Rima são realizadas audiências públicas, de acordo com o determinado pela duos sólidos industriais; e legislação ambiental. Foi sugerida a implantação de
Resolução Conama nº 9/1987 {BRASIL, 1987 #676}. As audiências podem uma política de intercâmbio para troca e transferência de conhecimentos
ser convocadas sempre que o órgão ambiental julgar necessário, quando for técnicos, ambientais e legais entre os órgãos ambientais.
solicitado por entidade civil, pelo Ministério Público ou por 50 ou mais
cidadãos. 4.21.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
O calendário de audiências realizadas no estado, referente a processos No estado do Rio Grande do Norte, antes mesmo da promulgação da
com EIA/Rima, ainda não é disponibilizado no site do Idema, mas será Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), a descentralização
implementado em breve. Quando uma audiência pública é agendada pelo do licenciamento ambiental no estado era realizado de acordo com as
Idema, este publica um comunicado no Diário Oficial do estado e em jornal de Resoluções Conema nº 3/2009 (RIO GRANDE DO NORTE, 2009c), que aprova
grande circulação na região do empreendimento em análise. o Plano de Gestão Ambiental Compartilhada do Rio Grande do Norte
do Sul e Nísia Floresta. Alguns desses municípios já realizavam o licenciamento Com o intuito de propor um fortalecimento da gestão ambiental com-
ambiental antes da promulgação da Lei Complementar Federal nº 140/2011 partilhada, o Idema está realizando um diagnóstico da situação dos órgãos
(BRASIL, 2011b), mediante convênio de gestão compartilhada (Mossoró, municipais de meio ambiente quanto à estrutura, equipe técnica, legislação,
Parnamirim, Extremoz, São Gonçalo do Amarante, Canguaretama e Nísia atuação do órgão, carências etc. Atualmente, não existe no Idema sistema
Floresta). integrador de informações sobre o licenciamento ambiental municipal.
Os critérios utilizados para transição do licenciamento estadual para Conforme levantamento de informações in loco, não houve repasse de
municipal levam em consideração a classificação (atividades ou empreendi- nenhuma demanda de licenciamento ao Idema por parte do Ibama.
mentos considerados de impacto local, segundo o porte e o potencial polui-
dor e degradador) e a estrutura do órgão ambiental municipal, de acordo com 4.21.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
as Resoluções Conema nº 4/2011 (RIO GRANDE DO NORTE, 2011c) e Cone- A fim de manter atualizadas as informações disponibilizadas pelos es-
ma nº 3/2009 (RIO GRANDE DO NORTE, 2009c), a saber: tados ao Portal Nacional do Licenciamento Ambiental, foi sugerido pelo órgão
• Possuir Plano Diretor ou Lei de Diretrizes Urbanas. a realização de um termo de cooperação entre o estado e o Ministério do
• Implantar um Conselho Municipal de Meio Ambiente, com caráter Meio Ambiente, que permitisse garantir a manutenção do PNLA em funciona-
consultivo, normativo e deliberativo, tendo em sua composição no mento diante de mudanças na TI ou na gestão do órgão.
mínimo 50% de entidades não governamentais; Em relação a outras informações que poderiam ser disponibilizadas no
• Possuir, na estrutura administrativa, um órgão com atribuições para Portal, foram sugeridas:
coordenar, executar e supervisionar a gestão ambiental local, • Apresentação de quadro com as licenças emitidas por mês e por
definidas em reforma administrativa; ano, com discriminação do número do processo, empreendedor, em-
• Demonstrar a previsão orçamentária para a implantação da política preendimento ou atividade, município e prazo de validade da licença,
municipal de meio ambiente; referente a cada Órgão Estadual de Meio Ambiente (Oema);
• Possuir, nos quadros do órgão municipal responsável pelas ações de
• Espacialização dos empreendimentos licenciados, por estado;
gestão ambiental, equipe técnica mínima multidisciplinar, constituída
por profissionais capacitados e legalmente habilitados para o • Apresentação de quadro com os processos de auto de infração por
licenciamento, a fiscalização e o monitoramento ambiental; mês e por ano, discriminando o denunciado, empreendimento ou
• Possuir legislação própria que regule o licenciamento, a fiscalização atividade que teve relação com a infração, município e o status atual,
e o monitoramento ambiental, bem como as sanções administrativas para cada Oema;
pelo descumprimento das regras estabelecidas; • Legislação ambiental por tipologia de atividade e geral de cada
• Implantar e operar Fundo Municipal de Meio Ambiente. estado e nacional.
RIO GRANDE DO NORTE
RIO GRANDE DO SUL 4.22
A Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luis Roessler Conforme informações apresentadas na Tabela 3.2, o levantamento in
(Fepam) é a instituição responsável pelo licenciamento ambiental no Rio loco das informações referentes ao processo de licenciamento ambiental no
Grande do Sul. Desde 1999, a Fepam é vinculada à Secretaria Estadual do estado do Rio Grande do Sul foi realizado mediante entrevista com Rafael
Meio Ambiente (Sema) (FEPAM/RS, 2014a). A Fepam compartilha a Volunquind, Diretor Técnico; e Clauren Martins, Chefe da Divisão de Licencia-
atribuição dos processos de licenciamento e autorizações para intervenção mento.
ambiental com o Departamento Estadual de Florestas e Áreas Protegidas
(Defap) e com o Departamento de Recursos Hídricos (DRH). 4.22.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
A Fepam foi instituída pela Lei Estadual nº 9.077/1990 (RIO GRANDE Durante o levantamento prévio de informações sobre o processo de
DO SUL, 1990) e implantada no ano seguinte. A Fundação tem suas origens licenciamento ambiental no estado do Rio Grande do Sul, feito por consulta
na Coordenadoria do Controle do Equilíbrio Ecológico do Rio Grande do Sul ao site da Fepam (http://www.fepam.rs.gov.br/index.asp), foram identificados
(criada na década de 1970) e no antigo Departamento de Meio Ambiente da os instrumentos legais/normativos apresentados na Tabela 4.71. Ressalta-se
Secretaria de Saúde e Meio Ambiente, atual Secretaria Estadual da Saúde
que esse levantamento não esgota o universo de normas utilizadas para os
(FEPAM/RS, 2014a).
processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental,
A Fundação é um dos órgãos executivos do Sistema Estadual de podendo existir outros não apontados neste relatório.
Proteção Ambiental (Sisepra), que prevê a ação integrada dos órgãos
ambientais do estado em articulação com o trabalho dos municípios (FEPAM/ Tabela 4.71 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
RS, 2014a). rizações para intervenção ambiental no estado do Rio Grande do Sul.
Além da operação do Licenciamento Ambiental das atividades de INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
impacto supralocal, as principais atividades da Fundação são (FEPAM/RS, Institui o Sistema Estadual de
2014b): Lei Estadual nº 10.350, de Recursos Hídricos, regulamentando (RIO GRANDE DO
30 de dezembro de 1994. o art. 171 da Constituição do estado SUL, 1994)
• Aplicação da Legislação Ambiental e fiscalização em conjunto com do Rio Grande do Sul.
os demais órgãos da Sema/RS, municípios e Batalhão Ambiental da
Brigada Militar; Regulamenta a outorga do direito
Decreto Estadual nº 37.033, de uso da água no estado do Rio
• Avaliação, monitoramento e divulgação de informação sobre a quali- (RIO GRANDE DO
de 21 de novembro de Grande do Sul, prevista nos artigos
SUL, 1996)
dade ambiental. Esse trabalho é a base para a priorização e avaliação 1996. 29, 30 e 31 da Lei nº 10.350, de 30
da efetividade das ações desenvolvidas (como o próprio licencia- de dezembro de 1994.
mento ambiental);
Institui o Código Estadual do Meio
• Diagnóstico e planejamento, para que a ação do Sisepra, a avaliação Lei Estadual nº 11.520, de 3 (RIO GRANDE DO
Ambiente do estado do Rio Grande
de agosto de 2000. SUL, 2000)
das mudanças ambientais e o licenciamento ambiental de atividades do Sul e dá outras providências.
individuais sejam vistos dentro do marco de diretrizes regionais e da
Estabelece a alteração dos critérios
capacidade suporte do ambiente; Resolução do Conselho de e os valores de ressarcimento dos
(RIO GRANDE DO
• Apoio, informação, orientação técnica e mobilização de outros ato- Administração da Fepam nº custos operacionais e análise do
SUL, 2001)
res importantes como os municípios, os Comitês de Bacia e organi- 2, de 21 de agosto de 2001. licenciamento ambiental e dá outras
providências.
zações da sociedade civil.
376 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.71 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio Grande do Sul. (Cont.)
valores de ressarcimento dos custos operacionais e análise do licenciamento • Licença de Operação (LO);
ambiental, em seu art. 3º define que as fontes de poluição e atividades modi-
• Licença Ambiental por Integrador;
ficadoras do meio ambiente são enquadradas segundo os critérios de porte
(Mínimo, Pequeno, Médio, Grande e Excepcional) e potencial poluidor (Pe- • Outorga de direito de uso dos recursos hídricos (licença de uso,
queno, Médio e Grande) conforme classificação de atividades constante em autorização e concessão);
seu Anexo II. • Alvará de Licenciamento de Serviços Florestais;
4.22.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para • Cadastro Florestal;
intervenção ambiental • Declaração de Isenção do Licenciamento Ambiental (Dila);
Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção • Reserva Legal;
ambiental de empreendimentos ou atividades no estado do Rio Grande do Sul
podem ocorrer por meio dos seguintes instrumentos: • Renovação/Revalidação de Licença.
Tabela 4.72 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio Grande do Sul e seus respectivos prazos de validade.
Tabela 4.72 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Rio Grande do Sul e seus respectivos prazos de validade.
4.22.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental técnica, sendo necessário o pagamento de apenas uma taxa para ambos. A
outorga de direito de uso de recursos hídricos não é integrada ao licenciamento
Conforme verificado in loco, no estado do Rio Grande do Sul os
ambiental e deve ser requerida separadamente no Departamento de Recursos
processos de licenciamento e autorizações ambientais são integrados com a
Hídricos (DRH). No estado, as seguintes competências principais sobre
análise de autorização de intervenção florestal, desde que não ocorra
licenciamento ambiental são atribuídas:
RIO GRANDE DO SUL
flora, cabendo-lhe autorizar a supressão de vegetação nativa. Esse • Autorização, nos casos em que não haja definição das condições
instrumento deve acompanhar o pedido de licenciamento, quando referidas no inciso anterior.
associado ao projeto houver necessidade de supressão ou o empre-
As licenças de uso são outorgadas pelo prazo máximo de 5 anos e
endimento atingir APP;
ficam sem efeito se, durante 2 anos consecutivos, o titular deixar de fazer o
• Ao Departamento de Recursos Hídricos (DRH/Sema), a responsabili- uso outorgado das águas. As concessões são outorgadas pelo prazo máximo
dade pela outorga de uso de água; de 10 anos e ficam sem efeito se, durante 3 anos consecutivos, o
• Ao Ibama, atuar mais pontualmente naquelas atividades/empreendi- concessionário deixar de fazer o uso outorgado das águas. As licenças de
mentos elencados no art. 4º, da Resolução Conama nº 237/1997 uso, as autorizações e as concessões podem ser renovadas, devendo o
{BRASIL, 1997 #7}, nacional ou regional, quer em função de sua interessado apresentar requerimento nesse sentido em até 6 meses antes de
localização, quer em razão da extensão da área do impacto causado expirado o respectivo prazo.
e, por vezes, pode delegar sua competência ao estado;
A execução de manejos de corte, destruição, supressão, podas,
• Aos municípios, o licenciamento das atividades consideradas como
transplantes por atividades florestais atingindo árvores nativas, sem a
de impacto local, como previsto na Resolução nº 288/2014 (RIO
GRANDE DO SUL, 2014a) do Consema. respectiva autorização ou licença emitida pelo órgão ambiental competente
ou em desacordo constitui infração administrativa ambiental na área florestal,
A Fepam conta ainda com nove gerências regionais, localizadas nos passível das sanções previstas na legislação vigente.
municípios de Porto Alegre, Alegrete, Santa Maria, Santa Cruz do Sul,
Tramandaí, Caxias do Sul, Pelotas, Passo Fundo e Santa Rosa. Cada gerência Para iniciar o processo de licenciamento ambiental, o empreendedor
regional é responsável pelo atendimento do seu município e municípios da deve identificar no Portal da Fepam (http://www.fepam.rs.gov.br/
sua região. A divisão dos municípios de competência de cada gerência licenciamento/Area1/default.asp) a atividade que deseja regularizar, a fase do
regional é estabelecida no Anexo Único do Regimento Interno da Fepam, licenciamento em que se encontra e preencher a pré-caracterização com
regularizado no Decreto Estadual nº 51.874/2014 (RIO GRANDE DO SUL, informações do porte do empreendimento. A partir dessa primeira etapa, é
2014b). O empreendedor pode protocolar o processo de licenciamento identificada a responsabilidade do licenciamento ambiental. Caso o sistema
ambiental na gerência regional responsável pelo município onde se encontra apresente a frase “Licenciável pela União”, o empreendedor deve seguir com
o empreendimento. o processo de licenciamento em nível federal, no Ibama.
O empreendedor que pretende exercer uma atividade que requeira o De acordo com as características do empreendimento, o sistema
certificado de outorga de direito de uso de recursos hídricos deve requerer o pode apresentar a mensagem “Licenciável pelo Município”. O empreendedor
certificado na DRH. O pedido de outorga deve ser realizado pelo empreendedor, deve se dirigir ao órgão licenciador municipal, já que a tipologia e porte
o mais cedo possível, no processo de licenciamento ambiental, já que seu selecionados são isentos de licenciamento ambiental estadual. O
certificado é requerido para a concessão da Licença Prévia. O Decreto empreendedor pode se informar previamente quanto a essa possibilidade
Estadual nº 37.033/1996 (RIO GRANDE DO SUL, 1996) regulamentou este consultando o Anexo I da Resolução Consema nº 288/2014 (RIO GRANDE DO
instrumento, estabelecendo os critérios para a “concessão”, “licença de uso” SUL, 2014a), que elenca todas as tipologias e respectivos portes que são
e “autorização”, bem como para a dispensa. considerados de impacto local e, portanto, responsabilidade municipal. Caso
dual”, ou seja, a atividade indicada pelo empreendedor é estadual e está Rio Grande do Sul se inicia com o enquadramento da atividade em uma das
isenta do licenciamento ambiental. O empreendedor deve requerer a Declara- tipologias relacionadas no Anexo I da Resolução Conama nº 237/1997
ção de Isenção do Licenciamento Ambiental (Dila), para fins de comprovação {BRASIL, 1997 #7}, seguido do pagamento da guia de recolhimento dos
de que se encontra regularizado quanto à Política Ambiental Estadual. Caso o custos de sua análise, junto ao Setor de Arrecadação da Fepam, informações
sistema identifique que o empreendimento indicado não é isento do licencia- que podem ser obtidas, também, no site da instituição. Quando se tratar de
mento ambiental estadual, a mensagem que é apresentada pelo sistema é licenciamento de competência dos municípios, os valores devem ser
“Licenciável pela Fepam”. recolhidos conforme instruções do órgão licenciador destes, que conduzem
os respectivos procedimentos.
Em seguida, o empreendedor deve especificar a modalidade de
licença ambiental que pretende obter, para a emissão do boleto de cobrança Outros empreendimentos devem realizar o licenciamento ambiental
da taxa de licenciamento ambiental. Caso o empreendedor tenha dúvidas ordinário, requerendo a Licença Prévia (LP), seguida da Licença de Instalação
sobre qual a modalidade que deve requisitar, deve entrar em contato com a (LI) e, por fim, pela Licença de Operação (LO). As licenças podem ser
Fepam. expedidas sucessiva ou isoladamente, conforme a tipologia, características e
fase do empreendimento ou atividade.
A Autorização Ambiental (AA) é um ato administrativo destinado a
atividades cuja realização se dá em prazo determinado e de execução única As instruções com a documentação a ser entregue, de uma única vez,
e imediata, não configurando propriamente operação, no sentido de que não na Central de Atendimento da sede da Fepam ou Gerência Regional, para a
há uma sucessão de eventos encadeados e interdependentes, que demande formação de um processo administrativo, são disponibilizadas em um roteiro,
a observância de todas as fases do licenciamento como tal. uma vez especificado o tipo de licença a ser obtida pelo empreendedor. O
roteiro contém o modelo de requerimento, formulários específicos para o
São passíveis de Licença Única (LU) os pequenos empreendimentos e
licenciamento ambiental e outros documentos que devem ser providenciados
atividades similares e vizinhos ou aqueles integrantes de planos de desenvol-
pelo empreendedor. Ressalta-se que após a análise dessa documentação é que
vimento, aprovados, previamente, pelo órgão governamental competente,
a Fepam se manifesta pela necessidade ou não da apresentação do EIA/Rima.
desde que definida a responsabilidades legal pelo conjunto de empreendi-
mentos ou atividades. Aplica-se ao primeiro caso a Resolução Consema Quando determinada a necessidade de realização de EIA/Rima, pela
nº 84/2004 (RIO GRANDE DO SUL, 2004a) que permite o licenciamento único Fepam, as solicitações de licenciamento, em quaisquer de suas modalidades,
de vários empreendimentos integrantes de uma mesma cadeia produtiva suas renovações e a respectiva concessão devem ser publicadas pelo
(suinocultura, avicultura, piscicultura, silvicultura e fumo, entre outras), situa- empreendedor no Diário Oficial do Estado (DOE) e em periódico de grande
dos em áreas físicas distintas, porém operando com objetivo final comum. circulação regional e local. As publicações devem ser devidamente
Aplica-se ao segundo caso o licenciamento de Projetos de Assentamentos de comprovadas pelo empreendedor diante da Fepam, para o devido andamento
Reforma Agrária {BRASIL, 2001 #537} cujos impactos afetem áreas co- do processo. Caso o licenciamento não demande a elaboração de EIA/Rima,
muns, podendo ser expedidas licenças coletivas, devendo o órgão ambiental não é necessária a publicação do requerimento de licença ou de sua
competente exigir estudo ambiental único para projetos cujos impactos se- concessão pelo empreendedor. Essa informação é disponibilizada apenas no
jam cumulativos ou sinérgicos. site da Fepam.
RIO GRANDE DO SUL
Caso a atividade esteja inserida nos Sistemas Integrados de Produção, A equipe que é designada para realizar a análise dos documentos
definidos pela Resolução Consema nº 84/2004 (RIO GRANDE DO SUL, 2004a), protocolados pelo empreendedor é mais numerosa e multidisciplinar quanto
pode ser concedida a licença ambiental por integrador. Essa é de adesão livre, maior for a complexidade do projeto e a tipologia da atividade proposta,
de forma que o integrador e os integrados podem optar pelo licenciamento considerando a localização, cobertura vegetal, atividade industrial produtiva,
individual e é válida para licenciamento realizado pelo estado e municípios. entre outros aspectos. Projetos mais corriqueiros e de menor complexidade
Seu procedimento administrativo consistente no licenciamento ambiental no são encaminhados para o técnico ambiental mais experiente no assunto.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 381
O período de análise do processo deve se passar por, no máximo, 6 Na solicitação de Licença Prévia acompanhada da necessidade de EIA/
meses para processos sem necessidade de elaboração de EIA/Rima, e 12 Rima, há designação da equipe de análise, comunicação ao requerente e
meses para projetos que demandam análise de EIA/Rima. Os prazos podem solicitação de publicação da solicitação de EIA/Rima pela Fepam. Negociado o
ser suspensos quando, a pedido do órgão ambiental, o empreendedor tiver Termo de Referência (TR), é encaminhado ao empreendedor. Após recebimento
que realizar estudos ambientais complementares ou preparar esclarecimen- do EIA/Rima, a Fepam analisa se este corresponde ao TR. Caso negativo, ele
tos, situação que não pode ultrapassar o período de 4 meses, salvo ajuste retorna ao empreendedor para ajustes e complementação de dados. Caso
expresso em contrário {BRASIL, 1997 #7}. positivo, há avaliação sobre a necessidade de audiência pública. Se necessária,
A análise do processo é, então, realizada pelo analista ou pela equipe, e há publicação do edital de convocação bem como sua realização. Não havendo
resulta na elaboração do parecer final conclusivo, que decide quanto ao necessidade de complementações, emite-se o parecer final.
deferimento ou indeferimento da modalidade de licenciamento e autorizações A Fepam coloca o Rima à disposição dos interessados em sua biblioteca
para intervenção ambiental requerida. A licença ou autorização ambiental, caso e determina prazo de, no mínimo, 45 dias para recebimento de comentários. A
seja deferida pelo parecer, segue para que seja dada a ciência de seu deferimento Fepam convoca audiência pública, por meio de edital assinado por seu diretor-
pelo gerente regional, quando o protocolo é realizado em uma gerência regional,
presidente, mediante petição apresentada por no mínimo uma entidade
chefe de serviço, chefe de divisão, chefe de departamento, diretor técnico e
legalmente constituída, governamental ou não, por 50 pessoas ou pelo
diretor presidente, nessa ordem, colhendo a assinatura do último.
Ministério Público, conforme estabelecido no Código Estadual do Meio
A Licença Prévia (LP) é concedida na fase preliminar do planejamento do Ambiente, sendo que a divulgação da convocação se faz com uma antecedência
empreendimento ou atividade, aprova sua localização e concepção, atesta a mínima de 30 dias. A Fepam também pode deliberar pela convocação de
viabilidade ambiental e estabelece os requisitos básicos e condicionantes a audiência pública, mediante apreciação da equipe multidisciplinar, mesmo sem
serem atendidos nas próximas fases de sua implementação e operação. O pra- haver a solicitação popular, com vistas à obtenção de subsídios para emissão
zo de validade de uma Licença Prévia é de 2 anos, exceto para empreendimen- do parecer técnico final.
tos com localização definida para distritos industriais já licenciados, que tem
validade de 5 anos. De acordo com a Portaria Conjunta Sema/Fepam nº 85/2008 (RIO
GRANDE DO SUL, 2008d), o licenciamento ambiental dos empreendimentos ou
A LP concedida não é renovada após o término de seu prazo de validade,
atividades enquadrados como não potencialmente causadores de significativa
exceto para as antecedidas por Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA), que
degradação do meio ambiente pode ser realizado pelo Relatório Ambiental
podem ser renovadas uma vez, desde que não haja mudanças ambientais que
Simplificado (RAS).
indiquem a necessidade de novo EIA/Rima.
A Resolução Consema nº 85/2004 (RIO GRANDE DO SUL, 2004b) Entende-se por RAS os estudos ambientais elaborados por equipe
estabelece a documentação necessária a ser apresentada por modalidade de multidisciplinar que, além de oferecer instrumentos para a análise da viabilidade
licença e, caso não exista a necessidade de apresentação de EIA/Rima, devem ambiental do empreendimento ou atividade, em especial quanto à localização,
ser apresentados para obtenção de LP o requerimento de Licença Prévia, a instalação, operação e ampliação, destinam-se a avaliar sistematicamente as
apresentação de estudo ambiental, conforme Termo de Referência da Fepam, consequências das atividades ou empreendimentos considerados potencial ou
entre outros. Se houver a necessidade de apresentação de EIA/Rima, o efetivamente causadores de degradação do meio ambiente, em que são
Instalação tem o seu prazo de validade fixado entre 1 e 5 anos, com base no empreendimento é compatível com a legislação aplicável ao uso e ocupação
cronograma proposto para execução do empreendimento. do solo, ou seja, basicamente, uma Certidão de Zoneamento.
A Resolução Consema nº 85/2004 (RIO GRANDE DO SUL, 2004b) Finalmente, para autorizar a operação da atividade ou empreendimen-
estabelece a documentação necessária a ser apresentada por modalidade de to, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças
licença e para LI destaca-se o requerimento de Licença de Instalação, a cópia anteriores, como as medidas de controle ambiental e condicionantes deter-
da LP, o Plano de Controle Ambiental (PCA), conforme TR da Fepam, entre minados para a operação, o empreendedor solicita a Licença de Operação
outros. (LO). Seu prazo de validade é fixado em 4 anos.
Formado o processo de solicitação de LI, são os autos encaminhados Apenas a LO pode ser regularmente renovada, o que deve ser provi-
à área competente, normalmente vinculada ao Departamento de Controle, denciado no prazo de 120 dias antes de seu vencimento. A data a partir da
que inicia sua análise, manifestando-se por pareceres ou solicitando, para qual passa a viger a LO renovada é aquela imediatamente posterior à caduci-
tanto, informações técnicas acerca da matéria a outros setores, ligados ao dade da anterior, ou seja, a periodicidade da licença a renovar deve ser obe-
próprio Departamento de Controle ou de Qualidade, ou mesmo retornar ao decida.
interessado, para as complementações que entender como necessárias. Quando se tratar de pedido de ampliação da atividade, o procedimento
O empreendedor deve atender à solicitação de esclarecimentos e deve retornar à fase de LP, posto que o local pode não ser adequado à
complementações, formuladas pelo órgão ambiental competente, dentro do produção de determinado bem ou mesmo já estar saturado pela ocorrência
prazo máximo de 4 meses, a contar do recebimento da respectiva notificação. de outras categorias de uso.
O prazo estipulado pode ser prorrogado, desde que justificado e com a Ao interessado no empreendimento ou atividade cuja solicitação de
concordância do empreendedor e do órgão ambiental competente. licença ambiental tenha sido indeferida, dar-se-á, nos termos do regulamento,
Além do comprovante de pagamento dos custos de licenciamento, prazo para interposição de recurso, a ser julgado pela autoridade competente
para qualquer de suas modalidades se exige uma Certidão do Poder Público licenciadora da atividade.
Municipal com jurisdição sobre a área em que se pretende implantar o A Figura 4.22 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
empreendimento/atividade – normalmente Secretaria de Planejamento licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
Urbano –, dando conta de que o local proposto para a instalação do ou atividades de competência do estado do Rio Grande do Sul.
RIO GRANDE DO SUL
(Início)
Procedimentos de licenciamento
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 383
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
(Empreendedor)
Identificar no Portal da
FEPAM a
atividade/assunto
(Empreendedor)
Identificar a fase do
licenciamento ou a
modalidade de
licença
(Empreendedor)
(Empreendedor)
Requerer a Declaração
Preencher a pré-
de Isenção do
caracterização
Licenciamento Ambiental
do empreendimento com
(DILA)
a identificação do porte
SIM
(Empreendedor)
(Empreendedor) Identificação da Isento do
FEDERAL Seguir o roteiro
Seguir o processo de competência do ESTADUAL licenciamento NÃO apresentado e
licenciamento com o IBAMA licenciamento estadual? 1
gerar boleto
NÃO
MUNICIPAL (Empreendedor)
Protocolar o
Atividade de requerimento de
Passível de Licença Única (LU)
(Empreendedor) duração de até NÃO SIM
Licença Única? e documentos
Procurar o órgão 1 ano?
ambiental municipal conforme o
roteiro de
licenciamento
SIM
(Empreendedor) (FEPAM)
Protocolar o requerimento Análise dos
de Autorização Ambiental documentos
(AA) e documentos
conforme o roteiro
de licenciamento (FEPAM)
Emissão de Parecer
Legenda de símbolos
(FEPAM)
Análise dos
Início ou fim do processo documentos LU (Empreendedor)
deferida? NÃO Interpor recurso,
caso conveniente
Procedimento do órgão
(FEPAM)
Emissão de Parecer SIM
Procedimento do empreendedor
(Empreendedor/FEPAM)
Decisão ou condição Publicação do deferimento
AA (Empreendedor)
deferida? NÃO Interpor recurso,
caso conveniente
da LU
Figura 4.22 Macrofluxo dos
Informação ou documento gerado ou utilizado
processos de licenciamento e
(Empreendedor)
(Empreendedor)
Preencher a pré-
Preencher a pré-
Processo caracterização do
caracterização do
com empreendimento com a
empreendimento com a
EIA/RIMA? identificação do porte
identificação do porte
SIM (Empreendedor)
Protocolar o requerimento de (Empreendedor)
(Empreendedor) Licença de Instalação (LI) Protocolar o requerimento de
Publicar o pedido de de documentos, Licença de Operação (LO)
LP no DOE e conforme TR de documentos,
em jornal de grande conforme TR
circulação
(FEPAM)
Análise dos (FEPAM)
documentos Análise dos
(Empreendedor)
documentos
Elaborar e protocolar
o EIA/RIMA
(FEPAM)
Emissão de Parecer (FEPAM)
Emissão de Parecer
(FEPAM)
Análise do EIA/RIMA
LI (Empreendedor)
deferida?
NÃO Interpor recurso, LO (Empreendedor)
caso conveniente deferida? NÃO Interpor recurso,
caso conveniente
Houve
Audiência SIM
NÃO Pública?
SIM
NÃO
(Empreendedor/FEPAM)
Publicação do deferimento
SIM
da LI (Empreendedor/FEPAM)
Publicação do deferimento
da LO
Houve
demandas da NÃO 3
Audiência
Pública? (Empreendedor)
Solicitação de
Renovação da LO
SIM
(Empreendedor)
Protocolar os novos
estudos/documentos na
FEPAM Legenda de símbolos
Procedimento do empreendedor
(FEPAM)
Emissão de Decisão ou condição
Parecer
Figura 4.22 Macrofluxo dos
Informação ou documento gerado ou utilizado
processos de licenciamento e
(Empreendedor)
autorizações para intervenção ambiental
LP
RIO GRANDE DO SUL
4.22.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Meio Ambiente (RIO GRANDE DO SUL, 2000). O acesso a cópias do EIA/Rima
de licenciamento ambiental também são disponibilizadas em local designado pelo empreendedor nos
municípios de implantação do empreendimento, previamente à realização da
A Fepam disponibiliza em seu site informações de variados aspectos audiência pública.
que concernem ao licenciamento ambiental no estado do Rio Grande do Sul,
para facilitar o acesso à informação dos interessados. Cabe ressaltar que durante o processo de licenciamento ambiental,
pontos de coordenada geográfica da localização dos empreendimentos são
Segundo levantamento in loco, informações que se referem aos autos registrados e, em alguns casos, o empreendedor deve disponibilizar poligonais
de infração não são disponibilizadas pelo Portal da Fepam, devendo os georreferenciadas que delimitam a superfície do empreendimento. Essas
interessados requererem o acesso diretamente ao órgão ambiental por meio informações são devidamente registradas pelo Siram.
de um “pedido de vistas”.
As informações referentes ao licenciamento ambiental como
O acesso aos EIA/Rimas para aqueles que desejam consultar o estudo legislação pertinente, documentos técnicos, modelos de formulários, entre
ambiental pode ser realizado na biblioteca on-line da Fepam, respeitadas as outras, podem ser obtidas por meio dos sites da Fepam e Sema/RS, conforme
matérias sob sigilo industrial, conforme estabelecido no Código Estadual no lista de links disponibilizados na Tabela 4.73.
Tabela 4.73 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Rio Grande do Sul.
http://www.fepam.rs.gov.br/programas/
Manual Técnico de Licenciamento Ambiental com EIA/Rima.
licenciamento.asp
Link direto para download do modelo de TR para elaboração de Relatório de Controle http://www.fepam.rs.gov.br/central/formularios/
Ambiental (RCA) e PCA unificados. arq//Mineracao/TR_RCA_E_PCA.zip
Termos de referência para elaboração dos
estudos ambientais. Link direto para download do modelo de TR para elaboração de Relatório Ambiental http://www.fepam.rs.gov.br/central/
Preliminar (RAP). formularios/arq//Mineracao/TR_RAP.zip
http://www.sema.rs.gov.br/upload/
Link direto para download do modelo de TR para Plano de Recuperação de Áreas
TERMO_DE_REFERENCIA_PROJETO_DE_
Degradadas (Prad)
RECUPERACAO_DA_AREA_DEGRADADA.pdf
Estudos de Impacto Ambiental e Relatórios de http://www.fepam.rs.gov.br/biblioteca/
Página da Sema que permite a consulta à legislação ambiental do estado do Rio Grande do http://www.sema.rs.gov.br/ (Página
Legislação ambiental estadual.
Sul. Inicial > Legislação > Legislação Estadual)
http://www.fepam.rs.gov.br/programas/
Prazos para concessão de licenças ambientais. Página com Manual sobre Licenciamento Ambiental no estado.
licenciamento.asp
386 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.73 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Rio Grande do Sul. (Cont.)
4.22.5 Audiências públicas • garantia de tempo suficiente para manifestação dos interessados
que oferecerem aportes técnicos inéditos à discussão;
A audiência pública é o instrumento utilizado para a democratização do
licenciamento efetuado por EIA/Rima. O procedimento consiste em uma • não votação do mérito do empreendimento do EIA/Rima, restringindo
primeira fase de comentários, quando o Rima fica à disposição do público junto a finalidade das audiências à escuta pública;
ao órgão ambiental e necessário para os interessados {BRASIL, 1986 #674}. • comparecimento obrigatório de representantes dos órgãos licencia-
A segunda fase, realizada durante a audiência pública {BRASIL, 1986 #674} dores, da equipe técnica analista e da equipe multidisciplinar autora
{BRASIL, 1987 #676}, corresponde à fase das manifestações verbais. As do EIA/Rima, sob pena de nulidade;
manifestações colhidas em ambas as fases são registradas nos autos do
• desdobramento em duas etapas, sendo a primeira para ser expostas
processo administrativo de licenciamento (RIO GRANDE DO SUL, 2006b).
às teses do empreendedor, da equipe multidisciplinar ou consultora
A convocação e a condução das audiências públicas obedecem aos e às opiniões do público e a segunda sessão para ser apresentada e
seguintes preceitos (RIO GRANDE DO SUL, 2000): debatidas as respostas às questões levantadas.
• obrigatoriedade de convocação, pelo órgão ambiental, mediante pe- Segundo levantamento in loco, a Fepam costuma convocar audiência
tição encaminhada por no mínimo uma entidade legalmente consti- pública para todos os processos de licenciamento ambiental que requerem
tuída, governamental ou não, por 50 pessoas ou pelo Ministério Pú- elaboração de EIA/Rima. Não havendo a disposição prévia do órgão ambiental/
blico Federal ou Estadual; Fepam de realizar audiência pública, é mandado publicar o edital de consulta
• divulgação da convocação no Diário Oficial do estado e em periódi- e manifestação pública, no Diário Oficial do Estado, em periódico de grande
cos de grande circulação em todo o Estado e na área de influência do circulação regional e em periódico local. O prazo para manifestação é de, no
empreendimento, com antecedência mínima de 30 dias e correspon- mínimo, 45 dias. Caso haja manifestação, a Fepam é obrigada a realizar a
dência registrada aos solicitantes; audiência no prazo mínimo de 30 dias, com publicação de Edital no Diário
RIO GRANDE DO SUL
• garantia de manifestação a todos os interessados devidamente ins- Oficial, em periódico regional de grande circulação e em um periódico do local
critos; do empreendimento (RIO GRANDE DO SUL, 2006b).
32
Para a identificação dos municípios habilitados para licenciamento ambiental de atividades de impacto local, consultar as Resoluções do Consema no site da Fepam (http://www.fepam.rs.gov.br/consema/consema.
asp) e no site da Sema (http://www.sema.rs.gov.br), Página Inicial > Legislação > Legislação Estadual > Resoluções do Conselho Estadual do Meio Ambiente - Consema.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 387
No site da Fepam é possível acessar informações sobre as audiências 4.22.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
públicas agendadas no endereço: (http://www.fepam.rs.gov.br/audiencias.
A partir da Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL, 2011b),
asp). todos os municípios passaram a estar aptos ao licenciamento de atividades
4.22.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de de impacto local. Eventualmente, a municipalidade que não dispõe dos
licenciamento ambiental requisitos mínimos para efetuar o licenciamento ambiental deve formalizar a
sua situação na Fepam, visando à ação supletiva estadual.
De acordo com o levantamento in loco, quanto à estrutura do órgão, o
No Rio Grande do Sul, as atividades de impacto local são elencadas no
que traz dificuldades ao processo de licenciamento ambiental é a falta de
Anexo I da Resolução Consema nº 288/2014 (RIO GRANDE DO SUL, 2014a).
equipamentos, computadores, veículos e de investimentos. A Fepam enfren- Atualmente, de um total de 497 municípios contidos no estado do Rio Grande
ta também carência de pessoal associado ao licenciamento e à divisão admi- do Sul, em torno de 480 realizam o licenciamento ambiental das atividades
nistrativa do órgão. Os entrevistados enfatizaram as limitações orçamentá- consideradas como de impacto estritamente local (http://www.fepam.rs.gov.
rias de investimentos em sistemas informatizados e em inovações do br/central/ licenc_munic.asp?s Posicao=conv#Conv).
licenciamento ambiental, o que dificulta a adoção de medidas que podem
Nos termos previstos pela Lei Complementar Federal nº 140/2011
agilizar e aumentar a qualidade dos procedimentos.
(BRASIL, 2011b), para exercer as ações de licenciamento, os municípios
Quanto aos instrumentos do licenciamento ambiental, os represen- devem ter órgão ambiental capacitado e conselho municipal de meio
tantes entrevistados da Fepam afirmam existir a necessidade de uma maior ambiente. A Resolução Consema nº 288/2014 (RIO GRANDE DO SUL, 2014a)
padronização dos critérios nos licenciamento, na análise dos processos reali- determina que, para que o órgão ambiental municipal esteja apto a realizar o
zada pelos técnicos ambientais e na construção dos roteiros de licenciamen- licenciamento e a fiscalização ambiental de atividades de impacto local, o
to ambiental para os empreendedores. Quanto à capacitação dos recursos órgão ambiental municipal deve:
humanos na Fepam, foi relatado que o grande número de instrumentos legais • possuir técnicos próprios ou em consórcio, devidamente habilitados
e normativos federal, estadual e municipal torna difícil para os representantes em meio físico e biótico e em número compatível com a demanda
do órgão manterem-se atualizados. das ações administrativas de licenciamento e fiscalização ambiental
de competência do município;
As intervenções no processo de licenciamento ambiental podem tra-
• todos os municípios devem possuir em seu quadro no mínimo um
zer dificuldades para a Fepam, segundo o levantamento in loco, já que são
licenciador habilitado e um fiscal concursado, designados por porta-
numerosas e geram morosidade no processo. Um dos questionamentos le- ria, mesmo que o município opte por consórcio;
vantados durante a entrevista com os representantes da Fepam foi se não
• o município dota o órgão ambiental com equipamentos e os meios
seria melhor que a atuação dos órgãos intervenientes se desse de maneira
necessários para o exercício de suas funções e atribuições.
independente do órgão licenciador.
Ainda segundo a Resolução Consema nº 288/2014 (RIO GRANDE DO
Outra dificuldade encontrada pela Fepam diz respeito à atenção SUL, 2014a), é considerado conselho municipal de meio ambiente aquele que
reduzida que o órgão pode direcionar ao planejamento e gestão ambiental, já possui caráter deliberativo, sempre que possível com paridade entre Governo
que o corpo técnico fica sobrecarregado com a demanda do licenciamento.
entre municípios e o poder estadual. A lista dos municípios que firmaram o Quanto ao conteúdo contemplado pelo portal, os entrevistados
convênio com a Fepam encontra-se disponível (http://www.fepam.rs.gov.br/ emitiram a opinião de que informações do andamento do processo de
central/licenc_munic.asp?sPosicao=conv#Conv). licenciamento ambiental não devem estar disponíveis no PNLA, já que seriam
4.22.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA expostas as identificações dos técnicos ambientais responsáveis pela análise,
entre outras que poderiam comprometer o devido andamento do processo.
Para que o PNLA seja mantido atualizado, os entrevistados durante o
Além disso, foi sugerido que fossem disponibilizadas no portal informações
levantamento in loco sugeriram que a função de comunicação com o PNLA
deve pertencer a um cargo específico no órgão ambiental estadual, com a de estatísticas de licenças; números gerais do licenciamento ambiental;
devida vinculação dessa atribuição prevista no regimento interno. Outra tempos médios de licenciamento; licenciamentos indeferidos; quantidade de
sugestão foi a de que o Ministério do Meio Ambiente se fizesse presente para empreendimentos por estado; empreendimentos em operação; dados gerais
estimular a comunicação entre o ministério e o órgão ambiental estadual. dos órgãos licenciadores estaduais, com a identificação dos principais
Apesar das sugestões, os representantes da Fepam afirmaram possuir responsáveis; e informações da Associação Brasileira de Entidades Estaduais
dúvidas sobre a maneira pela qual a comunicação deve ocorrer de maneira de Meio Ambiente (Abema) e Associação Nacional de Órgãos Municipais de
efetiva do ponto de vista interno ao órgão licenciador. Meio Ambiente (Anamma).
RIO GRANDE DO SUL
RONDÔNIA 4.23
A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam) 4.23.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
integra o Sistema Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedar). Além das
Durante o levantamento prévio de informações sobre o processo de
atribuições e competências que lhe são conferidas por lei específica, compete
licenciamento ambiental no estado de Rondônia, feito por consulta ao site da
à Sedam (RONDÔNIA, 1993):
Sedam (http://www.sedam.ro.gov.br/index.php), foram identificados os
• Implantar e administrar unidades de conservação, criadas no estado instrumentos legais/normativos apresentados na Tabela 4.74. Ressalta-se
de Rondônia; que este levantamento não esgota o universo de normas utilizadas para os
• Licenciar, após autorização prévia da Assembleia Legislativa do Esta- processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental,
do de Rondônia, as atividades utilizadoras de recursos ambientais podendo existir outros não apontados neste relatório.
consideradas efetivas e potencialmente poluidoras, bem como capa-
Tabela 4.74 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
zes de causar qualquer forma de degradação ambiental, dentro do
rizações para intervenção ambiental no estado de Rondônia.
estado e constantes do art. 1º da Lei nº 890, de 24 de abril de 2000;
• Proteger os monumentos geológicos, os sítios arqueológicos, espe- INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
leológicos e os restos paleomeríndios; Dispõe sobre a criação
• Manter o controle e registro sobre a produção, transformação e do Sistema Estadual de
Desenvolvimento Ambiental
comercialização de produtos ou substâncias que afetam a saúde de Rondônia (Sedar) e seus
pública e o meio ambiente; instrumentos, estabelece
• Proteger e dar apoio, respeitando a competência da União, às comu- medidas de proteção e melhoria
Lei Estadual nº 547, de 30
da qualidade de meio ambiente, (RONDÔNIA, 1993).
nidades indígenas do estado de Rondônia; de dezembro de 1993.
define a Polícia Estadual de
• Promover a educação ambiental em articulação com outros órgãos Desenvolvimento Ambiental,
afins, estaduais ou municipais; cria o Fundo Especial de
Desenvolvimento Ambiental e
• Organizar regulamentos e administrar o Fundo Especial de Proteção o Fundo Especial de Reposição
Ambiental. Florestal.
Segundo o levantamento in loco, a Sedam conta com aproximadamente Regulamenta a Lei nº 547,
22 Escritórios Regionais de Gerenciamento Ambiental (Erga), ao logo do de 30 de dezembro de 1993,
que dispõe sobre proteção,
território rondoniano, para atendimento à população, protocolo de processos, Decreto Estadual nº 7.903,
recuperação, controle, (RONDÔNIA, 1997).
entre outros serviços. de 1º de julho de 1997.
fiscalização e melhoria de
qualidade do meio ambiente no
Conforme informações apresentadas na Tabela 3.3, o levantamento in estado de Rondônia.
loco das informações referentes ao processo de licenciamento ambiental no
Dispõe sobre procedimentos
estado de Rondônia foi realizado mediante entrevista com Alder Luís Vieira
vinculados à elaboração,
Colares, Diretor de Assessoria aos Municípios; Marli Lustosa Nogueira, Lei Estadual nº 890, de 24 análise e aprovação de Estudo
(RONDÔNIA, 2000).
Diretora da Divisão de Recursos Pesqueiros; Nohelene Thandara Nogueira de abril de 2000. de Impacto Ambiental (EIA) e
Freidenberg, Diretora de Gestão Ambiental; Cícero Alves da Silva, Assessor Relatório de Impacto Ambiental
(Rima) e dá outras providências.
técnico Ambiental; e Noé Corfeiro Lopes Filho, Diretor de Pesca.
390 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.74 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- do quanto ao seu Fator de Complexidade (W), em valores de 1,0 a 3,0. O W
rizações para intervenção ambiental no estado de Rondônia. (Cont.) serve para cálculo de taxas de protocolo de requerimentos de licença
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA ambiental, análise de estudos ambientais, entre outros, especificados no
Institui a Política, cria o Sistema mesmo instrumento normativo.
de Gerenciamento e o Fundo
Lei Complementar nº 255,
de Recursos Hídricos do (RONDÔNIA, 2002a).
O porte do empreendimento, no entanto, não está previsto formal-
de 25 de janeiro de 2002. mente em legislação e é determinado segundo observações realizadas duran-
estado de Rondônia e dá outras
providências. te a vistoria técnica, pelo técnico ambiental da Sedam responsável pelo pro-
Determina o valor das taxas cesso.
Portaria Sedam nº 188, de referentes à receita da Sedam e
(RONDÔNIA, 2006).
outubro de 2006. o fator de complexidade (W) das 4.23.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
fontes de poluição.
intervenção ambiental
Portaria Estadual nº 138, de Dispõe sobre a Certidão de
(RONDÔNIA, 2007).
10 de julho de 2007. Regularidade Ambiental (CRA). Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
Portaria Estadual nº 93, de Dispõe sobre o Cadastro
(RONDÔNIA, 2009). ambiental de empreendimentos ou atividades no estado de Rondônia podem
25 de agosto de 2009. Ambiental Rural (CAR).
ocorrer por meio dos seguintes instrumentos:
Dispõe sobre a instituição e
implantação do Programa de • Autorização Ambiental Especial (AAE);
Decreto Estadual nº 17.940, Regularização Ambiental do
de 25 de junho de 2013. Estado de Rondônia (PRA/RO)
(RONDÔNIA, 2013a). • Licença Ambiental Única (LAU)
de propriedades e posses rurais • Licença Prévia (LP);
e dá outras providências.
Dispõe sobre a aquicultura no • Licença de Instalação (LI);
Lei Estadual nº 3.437, de 9
estado de Rondônia e dá outras (RONDÔNIA, 2014a).
de setembro de 2014.
providências.
• Licença de Operação (LO);
• Licença de Operação a Título Precário;
Os principais instrumentos legais que disciplinam o processo de licen-
ciamento ambiental no estado são a Portaria Sedam nº 188/2006 (RONDÔ- • Licença Ambiental da Propriedade Rural (LAPR);
NIA, 2006) e a Lei Estadual nº 547/1993 (RONDÔNIA, 1993). As outras legis- • Certidão de Regularidade Ambiental (CRA);
lações e instrumentos normativos elencados na Tabela 4.74 são relacionados
à Política Estadual Ambiental em geral. • Certidão de Dispensa de Licenciamento;
de licenciamento ambiental
(RONDÔNIA, 1993), do manual para a licença ambiental em propriedade rural
No estado de Rondônia, a Portaria Sedam nº 188/2006 (RONDÔNIA, (RONDÔNIA, 2010) e da Lei Complementar Estadual nº 255/2002 (RONDÔNIA,
2006) classifica as atividades passíveis de licenciamento ambiental no esta- 2002b).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 391
Tabela 4.75 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Rondônia e seus respectivos prazos de validade.
Ato Administrativo pelo qual o órgão ambiental competente registra e cadastra pessoa
física ou jurídica, para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades
não consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou aquelas que, sob qualquer
forma, não possam causar degradação ambiental. Assim constatado por meio de vistoria
Validade de 1 ano, podendo ser renovada se
Certidão de Regularidade Ambiental (CRA). técnica, e que não conste da Resolução do Conama nº 237/97 e Decreto Estadual nº
necessário.
RONDÔNIA
7.903/97 (RONDÔNIA, 2011b). Aplicado às tipologias não listadas na Resolução Conama
nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7}, Decreto Estadual nº 7.903/1997 (RONDÔNIA, 1997),
Portaria Sedam nº 188/2006 (RONDÔNIA, 2006), ou em algumas situações de baixo
impacto, segundo decisão da Sedam (RONDÔNIA, 2007; 2011b).
392 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.75 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Rondônia e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Renovação de Licenças Ambientais. O empreendedor deve requerer a renovação da LAU, LI, LO. -
4.23.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental são o Ibama, ICMBio e secretarias municipais. Quando a localização ou o tipo
de empreendimento requer que o órgão ambiental licenciador dê ciência ou
O Licenciamento Ambiental no estado de Rondônia está previsto na
consulte um interveniente, a Sedam comunica o interveniente por meio de
Lei Estadual nº 547/1993 (RONDÔNIA, 1993), que dispõe sobre a criação do
ofício. Em geral, o contato com os intervenientes do licenciamento ambiental
Sistema Estadual de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia (Sedar) e seus
acontece durante a análise do requerimento de Licença Prévia.
instrumentos, estabelece medidas de proteção e melhoria da qualidade de
meio ambiente e define a Política Estadual de Desenvolvimento Ambiental. A Caso o empreendimento altere o curso natural dos corpos de água
Sedam é o órgão ambiental estadual ao qual compete realizar o licenciamento ou as condições quantitativas ou qualitativas, a intervenção depende da
ambiental de atividades potencialmente poluidoras e causadoras de impacto outorga do direito do uso. Para a obtenção da outorga, é necessário que o
ambiental. empreendedor apresente o Relatório de Avaliação de Uso dos Recursos
Hídricos, Solicitação de Outorga e faça a publicação em jornal do pedido de
O processo de licenciamento ambiental no estado de Rondônia não é
outorga. As outorgas são formalizadas por ato do órgão gestor dos recursos
integrado, ou seja, os requerimentos de licenciamento ambiental, autorização
hídricos (Divisão de Recursos Hídricos da Sedam) e entram em vigor na
para intervenção florestal e outorga de direito de uso de recursos hídricos
data de sua publicação no Diário Oficial do Estado (RONDÔNIA, 2002a). O
devem ser realizados separadamente pelo empreendedor, mesmo que digam
pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos deve ser realizado
respeito ao mesmo empreendimento. O licenciamento ambiental é realizado
durante o processo de obtenção da licença ou autorização ambiental e seu
pela Coordenadoria de Licenciamento e Monitoramento Ambiental (Colmam),
certificado deve ser apresentado para que a modalidade de licenciamento
os pedidos de autorização de intervenção florestal são analisados pela
ou autorizações para intervenção ambiental possa ser emitida. No caso de
Coordenadoria de Desenvolvimento Florestal e Faunística (Codef) e a outorga
empreendimentos que devem passar pelo processo ordinário de
de direito de uso de recursos hídricos pela Coordenadoria de Recursos
licenciamento ambiental, o pedido deve ser efetuado durante o processo
RONDÔNIA
Minerais (Corem).
de obtenção da Licença Prévia (LP) e o certificado deve ser apresentado
Segundo levantamento in loco, os intervenientes externos que mais durante o processo de Licença de Instalação, sendo essencial para a
frequentemente atuam no processo de licenciamento ambiental no estado emissão da licença.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 393
O empreendedor que visa ao licenciamento ou autorização ambiental de A Autorização Ambiental Especial (AAE) se trata de outra modalidade
uma atividade, cuja implantação ou operação demanda a intervenção florestal, de processo de autorização ambiental, aplicada às atividades de impacto
deve realizar o requerimento de autorizações para intervenção florestal como ambiental mínimo, de acordo com a análise realizada pela Sedam. Segundo
a Autorização de Exploração Florestal (Autex), e deve fazê-lo levantamento in loco, o tempo de análise da AAE é, em geral, de 2 dias úteis
concomitantemente ao requerimento de licenciamento ambiental. Em e sua validade de 1 ano, período que pode ser prorrogado de acordo com a
processos de licenciamento ordinário, o pedido de intervenção florestal pode necessidade do empreendimento.
ser feito de maneira concomitante à Licença Prévia (LP) ou Licença de
Empreendimentos que geram impacto ambiental maior que o
Instalação (LI).
considerado mínimo pela Sedam devem requerer a Licença Ambiental Única
Para iniciar o processo de licenciamento ambiental da atividade que (LAU) ou Licença Ambiental da Propriedade Rural (LAPR), caso pertençam ao
pretende exercer, o empreendedor deve se informar se o município onde o grupo de tipologias agropecuárias; ou seguir com o processo de licenciamento
empreendimento se localizará está habilitado para realizar o licenciamento ordinário, requerendo as Licenças Prévia (LP), de Instalação (LI) e de Operação
ambiental de atividades de impacto local. Se sim, o interessado deve se (LO), nessa ordem.
informar com o órgão ambiental municipal se o seu empreendimento é
Independentemente da modalidade dos processos de licenciamento e
considerado como de impacto local, ou seja, se o licenciamento pode ser
autorizações para intervenção ambiental dos empreendimentos pertencentes
realizado no município. Em caso negativo para qualquer das hipóteses, o
ao grupo de agropecuária, a apresentação da certidão de Cadastro Ambiental
licenciamento ambiental deve ocorrer em nível estadual.
Rural (CAR) da propriedade é imprescindível para o devido andamento do
Se o licenciamento ambiental do empreendimento for estadual, o processo de licenciamento ambiental de atividades rurais.
empreendedor deve, primeiramente, entrar em contato com a sede da
O CAR consiste no registro dos imóveis rurais por meio eletrônico, por
Sedam, em algum de seus Escritórios Regionais de Gerenciamento Ambiental
projeto, o responsável técnico tem a responsabilidade de informar correta-
(Erga) ou em unidades da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural
mente todos os dados do proprietário ou possuidor do imóvel rural, requeri-
do Estado de Rondônia (Emater/RO), para caracterizar seu empreendimento e
dos pelo sistema para fins de controle e monitoramento ambiental, por meio
obter conhecimento quanto à modalidade de licença ou autorização ambiental
do Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (Simlam/
que deve obter para regularizar a atividade que pretende exercer.
RO).
A obtenção da Certidão de Dispensa de Licenciamento Ambiental é
De acordo com as características de porte e complexidade, as
optativa e se aplica aos empreendimentos que não precisam realizar os
tipologias do grupo de agropecuária devem requerer a Licença Ambiental
processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental. O
Única (LAU), cujo processo administrativo é simplificado. A análise do
documento é requerido, em geral, para fins de comprovação de regularidade
processo da LAU dura, em geral, menos do que 15 dias e sua validade é de 1
ambiental diante de entidades financeiras de fomento. O tempo de expedição
ano, devendo ser renovada enquanto a atividade se encontrar em operação.
da declaração é de 15 dias, em média.
Outra modalidade de processos de licenciamento e autorizações para
A Certidão de Regularidade Ambiental deve ser obtida por
intervenção ambiental de empreendimentos do grupo de agropecuária é a Li-
empreendimentos que não possam causar degradação ambiental, segundo
cença Ambiental de Propriedades Rurais (LAPR), aplicada a empreendimentos
avaliação da Sedam. Um dos exemplos já regulamentados de aplicação da
de maior complexidade e porte. A análise de requerimentos de LAPR também
CRA é na atividade de implantação de redes de distribuição rural de energia
dura, em média, menos de 15 dias e sua validade, como a da LAU, é de 1 ano,
RONDÔNIA
elétrica, na Portaria Sedam nº 161/2011 (RONDÔNIA, 2011b). O tempo de
devendo ser renovada ao fim de seu prazo, enquanto a atividade ocorrer.
análise e expedição da CRA é de aproximadamente 15 dias e sua validade é
de 1 ano, devendo ser renovada enquanto o empreendimento estiver em Tipologias que não pertencem ao grupo de agropecuária e que geram
operação. impactos ambientais devem realizar o procedimento ordinário de licenciamento
394 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
ambiental, caracterizado por três fases distintas: Licença Prévia (LP), Licença • Projetos de Controle Ambiental (PCA);
de Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). • Projetos dos sistemas de tratamento dos resíduos, quando houver;
O Decreto Estadual nº 7.903/1997 (RONDÔNIA, 1997) regulamenta os • Leiaute das instalações com memoriais especificando toda a área
procedimentos e critérios utilizados no licenciamento ambiental, de forma a instalada;
efetivar a utilização do sistema de licenciamento como instrumento de gestão • Cópia do Projeto Básico das edificações;
ambiental, instituído pela Política Estadual de Desenvolvimento Ambiental.
• Apresentação de EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório
Para protocolar o pedido de Licença Prévia (LP) o empreendedor deve, de Impacto ao Meio Ambiente), PCA (Plano de Controle Ambiental) ou
assim como já citado, procurar atendimento na Sedam para ser orientado Prad (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas), quando for o caso.
quanto aos procedimentos que deve realizar e obter a lista de documentos
Para obtenção da LI, quando a atividade é potencialmente causadora de
que deve providenciar e protocolar no órgão. Dos documentos requeridos na
significativa degradação do meio ambiente, o processo é passível de EIA/Rima.
LP estão o requerimento-padrão e a comprovação da publicação do requeri-
Caso contrário, se a atividade for de baixo potencial poluidor, o empreendedor
mento do pedido de LP no Diário Oficial do estado e em jornal de grande cir-
deve providenciar outros estudos requeridos (PCA, Prad, entre outros).
culação (RONDÔNIA, 1997). A título de exemplo, o site da Sedam disponibi-
liza listas de documentos gerais e por atividade (http://www.sedam.ro.gov.br Dependem de elaboração de EIA/Rima as tipologias listadas na Lei
/images/stories/checklist/modelo-papel-sedam.doc). Estadual nº 890/2000 (RONDÔNIA, 2000), além das que os técnicos ambien-
tais da Sedam consideram pertinentes. O EIA/Rima é acessível à consulta
Para a emissão de licença prévia, após o requerente atender às
pública na Sedam, devendo ser colocado em local de fácil acesso ou nos
exigências para sua obtenção, a Sedam tem um prazo de 15 dias úteis
municípios diretamente atingidos pela implantação do projeto.
(RONDÔNIA, 1997). Podem ocorrer vistorias técnicas nessa etapa do
licenciamento, de acordo com a análise da Sedam. A licença prévia tem No caso dos empreendimentos passíveis de EIA/Rima pode ser
validade de 120 dias, podendo ser renovada, se necessário. Vencido seu solicitada e realizada audiência pública antes da expedição da LI, de modo
prazo, o empreendedor deve solicitar nova LP, devido às possíveis alterações que suas demandas sejam incorporadas ao processo.
das condições ambientais (RONDÔNIA, 1997). Finalizada a audiência pública, caso tenha ocorrido, é lavrado parecer
Após a concessão da LP, o empreendedor deve publicá-la no Diário conclusivo por parte da equipe técnica multidisciplinar da Sedam, à qual cabe
Oficial do estado de Rondônia e em jornal de grande circulação regional e a análise do processo de licenciamento ambiental, que é encaminhado para
comprovar a publicação para retirar a licença ambiental na Sedam. homologação pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Consepa).
A próxima modalidade, Licença de Instalação (LI), é concedida para Para a emissão da LI, a Sedam tem o prazo de 30 dias úteis, após o
autorizar a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as requerente atender às exigências para obtenção da licença. Caso o processo
especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, inclua análise de EIA/Rima, o prazo é superior. Sua validade varia em função
incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes. do tempo requerido para a instalação do empreendimento, resguardado o
máximo de 2 anos, sendo que deve ser renovada sempre que se prolongar
Para a obtenção da Licença de Instalação o empreendedor deve além do prazo fixado (RONDÔNIA, 1997).
buscar orientação quanto aos documentos a serem apresentados no
protocolo. Dos documentos que podem ser requeridos para obter a LI estão o Após a concessão da LI, o empreendedor deve publicá-la no Diário
requerimento-padrão, acompanhado de outros documentos e estudos Oficial do estado de Rondônia e em jornal de grande circulação regional e
RONDÔNIA
(LO), que é concedida autorizando o início do empreendimento ou atividade após o requerente atender às exigências estabelecidas. Podem ocorrer vis-
licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controle ambiental, torias técnicas nesta etapa do licenciamento, de acordo com análise da
de acordo com o previsto nas Licenças Prévia (LP) e de Instalação (LI). Sedam.
Pode ser fornecida Licença de Operação a Título Precário, com validade Após a concessão da LO, o empreendedor deve publicá-la no Diário
nunca superior a 6 meses, nos casos em que for necessário o funcionamento Oficial do estado de Rondônia e em jornal de grande circulação regional e
ou operação da fonte para teste de eficácia do sistema de controle de comprovar a publicação para retirar a licença ambiental na Sedam.
poluição do meio ambiente.
A Licença de Operação tem validade de, no máximo, 2 anos, sendo
Para a obtenção da Licença de Operação, de forma similar à LI, o que é renovada mediante nova vistoria e desde que estejam nas condições
empreendedor deve buscar orientação quanto aos documentos a serem da época do licenciamento.
apresentados no protocolo. Dos documentos que podem ser requeridos para
obter a LO estão o requerimento-padrão acompanhado de outros documentos Para a renovação de licenças ambientais, orienta-se que o empreendedor
e estudos ambientais como: inicie o procedimento com 120 dias antes do vencimento da licença ambiental
original, com destaque para a apresentação dos seguintes documentos:
• Apresentação da Licença de Instalação;
• Requerimento-padrão;
• Apresentação de EIA/Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relató-
rio de Impacto ao Meio Ambiente), PCA (Plano de Controle Ambien- • Cadastro simplificado atualizado (CSE/CSI);
tal), Prad (Plano de Recuperação de Áreas Degradadas), quando for • RMA (Relatório de Monitoramento Ambiental) se for o caso;
o caso, assinados por técnico habilitado (AR-Crea/RO); • Publicação em jornal de grande circulação ou no Diário Oficial do
• publicação em jornal de grande circulação ou no Diário Oficial do estado.
estado;
Durante o processo de análise do requerimento de licenças e autoriza-
• Projetos de Controle Ambiental (PCA); ções ambientais, a Sedam pode considerar necessária a disponibilização de
• Projetos dos sistemas de tratamento dos resíduos, quando houver; esclarecimentos por parte do requerente. Nesse caso, o empreendedor tem
• Leiaute das instalações com memoriais especificando toda área entre 20 e 30 dias para repassar as informações requeridas pelo órgão licen-
instalada; ciador.
• Cópia do Projeto Básico das edificações. A Figura 4.23 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
A Sedam faz a análise dos documentos apresentados pelo empreen- licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
dedor e para emissão da Licença de Operação tem prazo de 10 dias úteis, ou atividades de competência do estado de Rondônia.
RONDÔNIA
(Início)
396
Procedimentos de licenciamento
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
1
Pode ser (Empreendedor)
licenciado pelo SIM Procurar órgão
município? ambiental municipal (Empreendedor)
Realizar o CAR da
propriedade rural
NÃO
(Empreendedor)
Buscar orientação na
Propriedade
SEDAM quanto à SIM de pequeno NÃO
modalidade de porte?
licenciamento ou
autorização aplicável
(Empreendedor) (Empreendedor)
Publicar pedido da Publicar pedido da
(SEDAM) Licença Única (LAU) Licença Ambiental da
Orientação ao no DOE e em Propriedade Rural (LAPR)
empreendedor quanto jornal de no DOE e em
à modalidade requerida grande circulação jornal de
grande circulação
(Empreendedor)
(Empreendedor) Protocolar o
Dispensada do (Empreendedor)
SIM Solicitação de requerimento de
licenciamento? Certidão de Dispensa de Protocolar o
LAU e documentos
Licenciamento Ambiental requerimento de
LAPR e documentos
(SEDAM)
NÃO Análise dos
documentos (Empreendedor)
(Empreendedor) Análise dos documentos
Atividade Realizar (SEDAM)
utiliza recursos SIM
requerimento de outorga Emissão de
hídricos? Parecer Único
junto à COREM (Empreendedor)
Emissão de Parecer Único
NÃO
(Empreendedor) LAU
Interpor recurso, NÃO
concedida? (Empreendedor)
(Empreendedor) caso conveniente LAPR
Atividade NÃO Interpor recurso,
Realizar requerimento concedida?
de autorização de SIM realizará intervenção caso conveniente
intervenção ambiental ambiental? SIM
(Empreendedor)
Atividade Solicitação de Autorização
de impacto ambiental SIM
Ambiental
mínimo? Especial (AAE)
NÃO
Atividade
agropecuária?
SIM 1
NÃO
(Empreendedor)
Publicar pedido Legenda de símbolos
de Licença Prévia (LP)
no DOE e em jornal
de grande circulação Início ou fim do processo
(Empreendedor) LP
Interpor recurso,
caso conveniente
NÃO concedida? Procedimento do empreendedor com com licenciamento ambiental,
SIM
outro(s) processo(s) inserido(s)
intervenção florestal e solicitação de
Conector lógico de rotina outorga de direito de uso de recursos
(Empreendedor/FEPAM)
Publicação da concessão
da LP
2
Somador de processos hídricos não integrados.
2 3
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 397
(Empreendedor)
Publicar pedido da
Licença de Instalação (LI) Necessita de (Empreendedor)
no DOE e em jornal teste de eficácia Solicitação de Licença
SIM
de grande do sistema de controle de Operação a
circulação de poluição? Título Precário
NÃO (Empreendedor)
Análise dos
documentos
Processo
com
EIA/RIMA? (Empreendedor)
Emissão de
Parecer Único
SIM
Audiência (Empreendedor)
LO
Pública NÃO Interpor recurso,
concedida?
realizada? caso conveniente
NÃO
SIM SIM
(Empreendedor/FEPAM)
NÃO Houve
Publicação da concessão
demandas da NÃO da LO
Audiência
Pública?
SIM (Empreendedor)
Solicitação de Renovação
(Empreendedor) da LO ao final
Protocolar novos do prazo de validade
estudos/documentos
na SEDAM
Legenda de símbolos
Decisão ou condição
Figura 4.23 Macrofluxo dos
(Empreendedor) LI
Interpor recurso,
caso conveniente
NÃO concedida? Informação ou documento gerado ou utilizado processos de licenciamento e
Procedimento do empreendedor/órgão com autorizações para intervenção ambiental
SIM
outro(s) processo(s) inserido(s)
no estado de Rondônia: procedimento
RONDÔNIA
(Empreendedor/FEPAM)
Procedimento do empreendedor com com licenciamento ambiental,
outro(s) processo(s) inserido(s)
Publicação da concessão
da LI intervenção florestal e solicitação de
Conector lógico de rotina outorga de direito de uso de recursos
3 Somador de processos hídricos não integrados. (Cont.)
398 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.23.4 Levantamento de links de informações sobre o processo estado podem ser consultados pelo interessado na biblioteca da sede da
de licenciamento ambiental Sedam, após devida identificação.
Para proporcionar acesso à informação à população em geral, a res- As informações referentes ao licenciamento ambiental como legisla-
peito do processo de licenciamento, autorização, regularização e legislação ção pertinente, documentos técnicos, modelos de formulários, entre outras,
ambiental, a Sedam disponibiliza o seu site (www.SEDA.gov.ro.br). podem ser obtidas por meio do site da Sedam/RO, conforme lista de links
Apesar de não haver forma de acesso a estudos ambientais de disponibilizados na Tabela 4.76.
licenciamento ambiental pelo portal da Sedam, os EIAs/Rimas elaborados no
Tabela 4.76 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Rondônia.
Página com os estudos ambientais exigidos no processo de licenciamento ambiental. Não disponível para consulta no site da Sedam.
Página de acesso a modelos de TR para elaboração de EIA/Rima. Não disponível para consulta no site da Sedam.
Página de acesso a modelos de TR para laboração de PCA. Não disponível para consulta no site da Sedam.
http://www.sedam.ro.gov.br/index.php/112-copam/
index.php/component/content/article/103-servicos/
Página de acesso ao Manual Operacional para Licenciamento Ambiental em Propriedades index.php/component/content/article/107-
Rurais. licenciamento-e-monitoramento-ambiental/index.
Termos de referência para elaboração dos php/component/content/article/107-licenciamento-
estudos ambientais. e-monitoramento-ambiental/138-propriedade-rural
http://www.sedam.ro.gov.br/index.php/112-copam/
index.php/component/content/article/103-servicos/
index.php/component/content/article/107-
Página de acesso para Termos de Referência para Agroindústria Familiar, PCA e RCA de licenciamento-e-monitoramento-ambiental/index.
Aquicultura e Indústria Madeireira. php/component/content/article/107-licenciamento-
RONDÔNIA
e-monitoramento-ambiental/index.php/
component/content/article/107-licenciamento-e-
monitoramento-ambiental/137-atividade-poluidora
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 399
Tabela 4.76 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Rondônia. (Cont.)
Prazos para concessão de licenças ambientais. Não disponível para consulta pelo do site da Sedam33.
4.23.5 Audiências públicas estudo. Caso a audiência pública seja solicitada por entidade civil, pelo
Ministério Público ou por 50 ou mais cidadãos, a Sedam convoca o evento.
A audiência pública tem por finalidade expor aos interessados o
conteúdo do EIA em análise e de seu Rima, dirimindo dúvidas e recolhendo A responsabilidade de realizar ampla publicidade da data, local e
dos presentes críticas e sugestões, com vistas a subsidiar, de maneira não assunto da audiência pública é do empreendedor requerente do processo. As
vinculante, a manifestação do órgão ambiental licenciador {BRASIL, 1987 audiências públicas são realizadas na localidade ou município onde será
#676}. executado o empreendimento, com a participação efetiva da comunidade
afetada, convocada por edital publicado em jornal de grande circulação
No estado de Rondônia, a Sedam disponibiliza o estudo ambiental EIA/ regional e/ou no Diário Oficial do estado, com antecedência de, no mínimo, 5
Rima para consulta pública nos processos que requerem a elaboração do dias úteis (RONDÔNIA, 2000).
RONDÔNIA
33
O link (http://www.sedam.ro.gov.br/arquivos/arquivos/13-06-13-13-51-01dec79031997.pdf) dá acesso direto ao Decreto nº 7.903/1997 (RONDÔNIA, 1997) que especifica os prazos de concessão de licenças
ambientais e seus respectivos prazos de vigência.
34
O link (http://www.sedam.ro.gov.br/arquivos/arquivos/15-07-14-14-13-26RESOLU%C3%87%C3%83O%20005%20CONSEPA_IMPACTO%20AMBIENTAL%20LOC AL_Tipologias_Publica%C3%A7%C3%A3o.pdf) dá
acesso direto à Resolução Consepa nº 5/2014 (RONDÔNIA, 2014b), que define as atividades que podem ser licenciadas pelo poder municipal.
400 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
As audiências públicas são realizadas em horários e locais compatíveis • Legislação municipal regulamentadora das atividades administrativas
com as possibilidades de acesso das comunidades interessadas. Em função de licenciamento, fiscalização e gestão ambiental;
da localização geográfica da sede ou residência dos solicitantes e da • Fundo Municipal de Meio Ambiente devidamente instituído e em
complexidade do assunto, pode haver mais de uma audiência pública sobre o funcionamento.
mesmo EIA/Rima. Cabe à Sedam estimular a participação das comunidades
locais às audiências públicas, por meio de envio de informações aos meios de Segundo a Resolução Consepa nº 5/2014 (RONDÔNIA, 2014b), as
comunicação e associações civis. Ao início de cada audiência pública é atividades não são consideradas como de impacto local quando:
lavrada uma ata, sucinta, que é anexada à cópia do Rima (RONDÔNIA, 2000). • Sua área de influência direta ultrapassar os limites territoriais no
município;
4.23.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de
• Atingir Unidades de Conservação do estado ou da União, à exceção
licenciamento ambiental
das Áreas de Proteção Ambiental;
De acordo com entrevista realizada in loco, os integrantes da Sedam • A atividade, federal ou estadual, estiver sujeita à elaboração de EIA/
passam por dificuldades durante o licenciamento ambiental, que advém da falta Rima.
de padronização de procedimentos administrativos, de análise de processos e
de interpretação da lei, que poderiam ser resolvidos pela criação de manuais de O porte e o potencial poluidor das atividades passíveis de licenciamento
procedimentos internos e melhor capacitação dos envolvidos. ambiental municipal são elencadas nos Anexos I e II da referida resolução.
A Sedam relata não ter conhecimento quanto à disponibilidade de Atualmente, dos 52 municípios rondonianos, 16 estão capacitados e
cursos de capacitação ou de incentivos para que os cursos ocorram. contam com a estrutura municipal necessária para atuar no licenciamento:
Ariquemes, Cacoal, Candeias do Jamari, Ji Paraná, Machadinho, Nova
4.23.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 Brasilândia, Nova Mamoré, Monte Negro, Pimenta Bueno, Porto Velho,
Segundo levantamento in loco, a Sedam fornece cursos de capacitação Rolim de Moura, Theobroma, Urupá, Vale do Anari e Vilhena. Dos outros
de 2 semanas de duração para os servidores dos municípios que desejam municípios do estado de Rondônia, sete possuem a devida capacitação,
realizar o licenciamento ambiental municipal. Para que o município possa mas estão em processo de adequação da estrutura municipal: Alto Alegre,
exercer a responsabilidade do licenciamento e monitoramento ambientais, Buritis, Costa Marques, Guajará Mirim, São Francisco, São Miguel e
devem seus representantes ter participado do curso de capacitação da Sedam Seringueiras.
e comprovar estrutura técnica, que deve contar com (RONDÔNIA, 2013b):
4.23.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
• Órgão ambiental municipal com equipe técnica composta por servidores
do quadro efetivo, à disposição ou em consórcio, devidamente habilita- Os representantes da Sedam relataram durante levantamento in loco
dos e em número compatível com a demanda das ações administrativas que, para manter o PNLA atualizado, seria interessante que o MMA estivesse
de licenciamento e fiscalização ambiental, bem como infraestrutura, em contato frequente com os órgãos ambientais estaduais, por meio de
equipamentos e material de apoio próprio ou disponibilizado; contatos eletrônicos, telefônicos e visitas in loco.
• Conselho Municipal de Meio Ambiente, instância colegiada normativa, Foi sugerido que, além das informações disponibilizadas pelo PNLA, os
consultiva e deliberativa, de composição paritária, devidamente insti- usuários do portal pudessem ter acesso aos estudos ambientais dos
tuído e em funcionamento; processos de licenciamento para informação do público em geral.
RONDÔNIA
RORAIMA 4.24
A Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Chefe da Divisão de Prevenção e Monitoramento Ambiental; Tatiane Patrícia
Roraima (Femarh/RR) foi criada pela Lei Estadual n° 815/2011 (RORAIMA, Silvério Ribeiro, Analista Ambiental da Femarh; e Osvaldo de Lima Souza,
2011c) e é uma entidade jurídica de direito público interno. Tem sede e foro Chefe da divisão de licenciamento ambiental.
na cidade de Boa Vista e jurisdição em todo estado de Roraima.
4.24.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
A Femarh/RR tem por objetivo promover, elaborar, gerir, coordenar e
Durante o levantamento de informações sobre o processo de licencia-
executar a política do meio ambiente e de recursos hídricos do estado de Roraima,
mento ambiental no estado de Roraima, feito por consulta ao site da Femarh/
com a finalidade de garantir o controle, a preservação, a conservação e a
RR (http://www.femarh.rr.gov.br/), e por entrevista in loco, foram identifica-
recuperação ambiental, visando o desenvolvimento socioeconômico sustentável
dos os instrumentos legais/normativos apresentados na Tabela 4.77. Ressal-
e a melhoria da qualidade de vida da população (FEMARH/RR, 2014).
ta-se que este levantamento não esgota o universo de normas utilizadas para
A Femarh/RR possui em sua direção superior, o Conselho de Adminis- os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental,
tração, a Presidência, o Conselho Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecno- podendo existir outros não apontados neste relatório.
logia de Roraima (Cemact/RR) e o Conselho Estadual de Recursos Hídricos
(Cerh). Como órgãos de assessoramento há o gabinete do Presidente, a Procu- Tabela 4.77 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
rizações para intervenção ambiental no estado de Roraima.
radoria Jurídica, a Assessoria Especial, a Comissão Permanente de Licitação
(CPL) e o Controle Interno. Atuando como órgãos de execução, por meio de INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
quatro diretorias (Administrativa e Financeira, Monitoramento e Controle Am-
Institui o Código de Proteção ao
biental, Recursos Hídricos e Licenciamento e Gestão Ambiental), a Femarh é Meio Ambiente para a Administração
formada por 16 divisões. Dessas, destacam-se: Divisão de Outorga, Divisão de Lei Complementar Estadual da Qualidade Ambiental, Proteção,
(RORAIMA,
Licenciamento Ambiental e Divisão de Controle de Florestas. nº 7, de 26 de agosto de Controle e Desenvolvimento do
1994).
1994. Meio Ambiente e uso adequado
Cabe à Femarh/RR, entre outras atribuições (FEMARH/RR, 2014): dos Recursos Naturais do estado de
Roraima.
• Exercer o poder de polícia administrativa ambiental pelo licencia-
Regulamenta o inciso III, do art. 4º,
mento ambiental das atividades que utilizam recursos ambientais, bem como os arts. 11, 12, 13,14,
efetiva ou potencialmente poluidoras ou degradadoras do meio am- 15, 16, 17, 18, 20, 21, 22, 23, 64,
biente; 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72,
Decreto Estadual nº 8.123- 73,74, 75, 76, 77 e 78 da Lei nº (RORAIMA,
• Executar as medidas de utilização racional, proteção e conservação E, de 12 de julho de 2007. 547, de 23 de junho de 2006, que 2007).
dispõe sobre a Política Estadual
dos recursos hídricos, por meio da criação de normas de utilização, de Recursos Hídricos e institui o
preservação e recuperação dos recursos hídricos de domínio do es- Sistema Estadual de Gerenciamento
tado, bem como do licenciamento, controle e fiscalização e da ela- de Recursos Hídricos.
boração e execução de programas de proteção e recuperação dos Cria o Programa Roraimense de
mananciais de bacias hidrográficas do estado. Lei Complementar Estadual
Regularização Ambiental Rural (RR
Sustentável), disciplina as etapas (RORAIMA,
Conforme informações apresentadas na Tabela 3.2, o levantamento in nº 149, de 16 de outubro
do Processo de Licenciamento 2009a).
de 2009.
loco das informações referentes ao processo de licenciamento ambiental no Ambiental de Imóveis Rurais e dá
estado de Roraima foi realizado mediante entrevista com Paulinho Felippin, outras providências.
402 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.77 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- De acordo com o levantamento in loco, as Instruções Normativas Fe-
rizações para intervenção ambiental no estado de Roraima. (Cont.) mact/RR nº 2/2006 (RORAIMA, 2006), nº 1/2009 (RORAIMA, 2009b) e nº
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA 2/2012 (RORAIMA, 2012b) se encontram, atualmente, em revisão. Concomi-
tantemente, encontram-se em criação as seguintes ferramentas legais:
Dispõe sobre a Isenção de
Licenciamento Ambiental • Lei estadual sobre o Plano de Manejo Florestal Sustentável;
para atividades agropecuárias
Resolução Cemact/RR nº 1, desenvolvidas nas pequenas (RORAIMA, • A Instrução Normativa Femact sobre a indústria madeireira e sobre a
de 5 de maio de 2011. propriedades rurais ou caracterizadas 2011b). extração e transporte de espécies exóticas;
como Agricultura Familiar e seu
Cadastramento Ambiental Rural no
• Lei estadual que disciplina o certificado de regularidade ambiental
estado de Roraima. para posterior emissão de licença;
Dispõe sobre a transformação • Normatização das taxas de licenciamento de criadouros de fauna
da Fundação Estadual do Meio silvestre;
Ambiente, Ciência e Tecnologia do
Estado de Roraima (Femact/RR), • Decreto estadual sobre reposição florestal.
Lei Estadual nº 815, de 7 de (RORAIMA,
e do Instituto de Desenvolvimento
julho de 2011. 2011a). Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis
Florestal do Estado de Roraima
(Idefer), e dá outras providências. de licenciamento ambiental
Publicada no Diário Oficial do estado
de Roraima em 7 de julho de 2011. No estado de Roraima, a Lei Estadual nº 288/2012 (RORAIMA, 2012a)
Institui a Taxa de Serviços dispõe sobre a classificação das fontes poluidoras para fins do cálculo da taxa
Administrativos (TSA), a Gratificação do processo de licenciamento ambiental estadual.
de Produtividade Ambiental (GPA)
Lei Estadual nº 882, de 28 e o Fundo Especial da Femarh/ (RORAIMA, Os empreendimentos são classificados conforme o Anexo I da Instru-
de dezembro de 2012. RR (Fundemarh/RR), da Fundação 2012a). ção, quanto ao seu potencial poluidor ou degradador do meio ambiente, em
Estadual do Meio Ambiente e
Alto, Médio e Baixo e, quanto ao seu porte, são classificadas em Pequeno (P),
Recursos Hídricos, e dá outras
providências. Médio (M), Grande (G) e Excepcional (E).
Dispõe sobre o Programa Estadual 4.24.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
de Descentralização da Gestão
Ambiental com fins de execução intervenção ambiental
do compartilhamento da gestão
ambiental mediante normas de Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambi-
Resolução Cemact/RR nº 1, (RORAIMA,
cooperação entre os sistemas ental de empreendimentos ou atividades no estado de Roraima pode ocorrer
de 21 de janeiro de 2014. 2014b).
federal, estadual e municipal de por meio dos seguintes instrumentos:
meio ambiente; define as tipologias
considerando os critérios de porte, • Licença Prévia (LP);
potencial poluidor, natureza da
atividade. • Licença de Instalação (LI);
Instrução Normativa Dispõe sobre os procedimentos • Licença de Operação (LO);
(RORAIMA,
Femarh/RR nº 1, de 28 de simplificados para o Licenciamento • Licença de Ampliação (LA);
2014a).
abril de 2014. Ambiental.
RORAIMA
• Outorga de direito de uso dos recursos hídricos; Os instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção
• Autorização de Desmatamento (AD); ambiental existentes no estado de Roraima, os prazos de validade e a situação
• Autorização Prévia à Análise Técnica de Plano de Manejo Florestal em que são emitidos ou requeridos são apresentados na Tabela 4.78,
Sustentável (Apat); conforme informações extraídas das Leis Estaduais Complementares nº
• Declaração de Dispensa de Licença; 7/1994 (RORAIMA, 1994) e nº 149/2009 (RORAIMA, 2009a) e do Decreto
• Renovação/Revalidação de Licença. Estadual nº 8.123-E/2007 (RORAIMA, 2007).
Tabela 4.78 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Roraima e seus respectivos prazos de validade.
Licença de Ampliação É expedida com base no projeto aprovado pelo órgão ambiental, nos casos de expansão de
Máximo de 10 anos.
(LA). empreendimento e acumulação de tecnologia ou de equipamento (RORAIMA, 1994).
Licença Ambiental Não mais emitida. Trata-se de uma licença utilizada para regularização ambiental de Não mais realizada, exceto para
Única (LAU). empreendimentos em operação. Atualmente, é emitida apenas para processos já iniciados. processos já iniciados.
É o ato pelo qual a Femarh defere:
Até 2 anos, para início da implantação do
A implantação de quaisquer empreendimentos que possam demandar a utilização de recursos
empreendimento objeto da outorga.
hídricos superficiais ou subterrâneos.
Até 6 anos, para conclusão da
Outorga de direito de uso dos recursos A execução de obras ou serviços que possam alterar o regime, a quantidade e a qualidade
implantação do empreendimento
hídricos. desses mesmos recursos.
projetado.
A execução de obras para extração de águas superficiais e subterrâneas.
Até 35 anos, para vigência da outorga de
A derivação de água de seu curso ou depósito, superficial ou subterrâneo.
direitos de uso.
RORAIMA
O lançamento de efluentes em corpos d’água.
Autorização Prévia à Análise Técnica de Plano Vinculada à Licença Prévia (LP), trata-se de um pré-requisito para a LP do manejo florestal.
Permanente.
de Manejo Florestal Sustentável (Apat). Para obtê-la, a reserva legal deve estar aprovada.
404 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.78 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Roraima e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
4.24.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental ser inscritos até 5 de maio de 2015. As coordenadas dos mapas ou shapes
disponibilizados durante os processos de licenciamento e autorizações para
No estado de Roraima, o licenciamento ambiental não é integrado. Por
intervenção ambiental de áreas rurais são lançadas no Sistema de Produtos
conseguinte, os processos de licenciamento ambiental ocorrem na Diretoria
Florestais (Sisprof).
de Licenciamento e Gestão Ambiental – Divisão de Licenciamento, de
Aquicultura e Recursos Pesqueiros e de Controle Florestal. Os processos de Caso o empreendimento não seja passível de licenciamento ambiental
outorga de direito de uso de recursos hídricos são analisados na Diretoria de municipal ou está localizado em município não habilitado a executá-lo, o em-
Recursos Hídricos – Divisão de Planejamento Hídrico. Autorizações para preendedor deve se dirigir à sede da Femarh/RR. Caso ainda haja qualquer
intervenções ambientais/florestais são realizadas na Divisão de Controle de dúvida quanto à competência do licenciamento do empreendimento, no aten-
Florestas. Dessa forma, se a atividade utilizar recursos hídricos ou intervir no dimento da Femarh/RR, o empreendedor pode ser informado se o processo
meio ambiente/florestal o empreendedor dá entrada em dois diferentes deve ser municipal, estadual ou federal. Na área de atendimento da funda-
processos, além do referente ao licenciamento ambiental. ção, ele pode ter acesso ao checklist específico para a tipologia da atividade
que pretende ser realizada. O checklist é uma listagem de documentos que
Roraima conta com a Resolução Cemact/RR nº 1/2014 (RORAIMA, devem ser apresentados pelo empreendedor para que o protocolo do reque-
2014b), que dispõe sobre o Programa Estadual de Descentralização da Gestão rimento de licença possa ser aberto.
Ambiental, disciplinando as tipologias de empreendimentos, considerados os
critérios de porte e potencial poluidor degradador, cujo processo de Uma vez providenciados os documentos requeridos pelo checklist, o
licenciamento ambiental pode ser delegado ao município. Atualmente, empreendedor deve retornar à sede da Femarh/RR e realizar o protocolo do
existem 11 municípios habilitados a realizar o licenciamento ambiental de tais pedido da licença ambiental. A Femarh/RR realiza uma vistoria técnica no
atividades. Logo, antes de iniciar o processo de licenciamento da atividade, o local do empreendimento e a análise dos documentos protocolados. Baseado
empreendedor deve se informar se seu empreendimento é passível de nas informações e características do empreendimento, a fundação emite um
Termo de Referência (TR) para o estudo ambiental que os técnicos ambientais
licenciamento municipal ou se localiza em município habilitado a realizá-lo.
julgarem mais pertinente. O empreendedor deve elaborar o estudo ambiental
Empreendedores que pretendem realizar atividades em área rural de- e protocolá-lo no processo. Os técnicos responsáveis pelo processo, baseados
vem realizar o Cadastro Ambiental Rural (CAR), por meio do qual é informado no estudo ambiental e demais informações colhidas, emitem Parecer Técnico
ao órgão ambiental a área da propriedade rural, áreas de Reserva Legal (RL), que decide o deferimento ou indeferimento da licença ambiental requerida.
Áreas de Proteção Permanentes (APP), áreas antropizadas, recursos hídricos Após a elaboração do Parecer Técnico, o diretor de licenciamento e gestão
que atravessam a propriedade, entre outras questões. Segundo a Instrução ambiental e o presidente da Femarh/RR, nessa ordem, realizam a revisão e
RORAIMA
Normativa Femarh/RR nº 3/2014 (RORAIMA, 2014c), as áreas rurais consoli- assinatura do parecer; concede, ou não, a licença para o empreendedor.
dadas, imóveis rurais com ocupação antrópica preexistente a 22 de julho de Assim que a licença ambiental é concedida, o empreendedor deve publicar a
2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris devem sua obtenção no Diário Oficial do estado e em jornal de grande circulação.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 405
Ao interessado cuja solicitação de licença ambiental tenha sido • Autorização de Desmatamento (AD) ou de supressão de ecossiste-
indeferida será dado, nos termos do regulamento, prazo para interposição de mas naturais, quando for o caso;
recurso a ser julgado pela autoridade competente. • Para os casos de novos empreendimentos ou atividades localizadas
Segundo análise técnica da Femarh/RR, caso não seja necessária a em áreas urbanas, deve ser apresentado o Estudo de Impacto de
emissão de licença ambiental para a atividade pretendida, o empreendedor Vizinhança.
deve requerer a Declaração de Dispensa de Licença na Fundação, para O estudo ambiental requisitado no processo de requerimento de LAS
comprovar a isenção do licenciamento ambiental estadual. é o RAS, cujo conteúdo mínimo é descrito no Anexo II da Resolução Cemact/
Processo de Licenciamento Simplificado RR nº 1/2012 (RORAIMA, 2012c), constando os tópicos: descrição do projeto,
diagnóstico e prognóstico ambiental e medidas mitigadoras e compensatórias.
Em Roraima, existem duas modalidades simplificadas de licenciamento. Conteúdos complementares podem ser requeridos pela Femarh/RR.
Segundo a Resolução Cemact/RR nº 1/2012 (RORAIMA, 2012c), atividades
de impacto ambiental irrelevante, constantes no Anexo I da referida resolução, Uma vez protocolados todos os documentos obrigatórios do processo
devem obter a Licença Ambiental Simplificada (LAS), sem prejuízo da de requerimento de LAS, a Femarh/RR tem 60 dias para decidir quanto ao seu
obtenção de outras licenças legalmente exigíveis e do cumprimento das deferimento.
obrigações decorrentes de Planos Diretores e Código de Posturas municipais. Outra modalidade de licenciamento ambiental estadual simplificado é
Os documentos mínimos para o requerimento de LAS são (RORAIMA, 2012c): a Licença Ambiental Especial (LAE), instituída na Instrução Normativa Femarh/
RR nº 1/2014 (RORAIMA, 2014a), e se aplica a empreendimentos
• Requerimento de LAS;
agrossilvipastoris e obras de infraestrutura, passíveis de licenciamento, em
• Comprovação de propriedade, posse da área do empreendimento; assentamentos de reforma agrária e áreas de até quatro módulos fiscais. A
• Cópia de documentos pessoais do empreendedor como CPF, se referida instrução normativa conta com três anexos. O primeiro contém um
pessoa física, e CNPJ se pessoa jurídica, último contrato social, modelo de caracterização do empreendimento que deve ser preenchido e cita
inscrição estadual e documentação dos sócios, certidão de débitos os documentos a serem anexados ao processo de requerimento de LAE:
tributários e trabalhistas;
• Mapas, em escala adequada, fotografias aéreas, imagens de satélite
• Comprovante de endereço; que contemplem a área, vegetação, solos e recursos hídricos da
• certidão de Uso do Solo da Prefeitura Municipal; propriedade;
• Autorização, alvará e/ou licença de órgão regulador, quando couber • Recibo do Cadastro Ambiental Rural (CAR) ou CAR Estadual;
(quando o licenciamento ambiental for pré-requisito dessas, o órgão • Projeto técnico da obra de infraestrutura, quando couber;
ambiental admite comprovação de solicitação do órgão responsável • Certidão da Prefeitura Municipal em conformidade com a legislação
e concede a licença ambiental com condicionante); aplicável ao uso e ocupação do solo;
• Estudos de Viabilidade Técnica e Ambiental (RAS); • Outorga de direito de uso de recursos hídricos, quando couber;
• Anotação de Responsabilidade Técnica (ART); • Certidão Negativa de Débitos Ambientais;
• Outorga de direito de uso dos recursos hídricos, quando couber; • Documentos de posse ou propriedade, mapa e memorial descritivo
• Croqui e mapa de localização com coordenada geográfica; com as coordenadas iniciais.
RORAIMA
• Registro do Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente Além dos documentos citados, o empreendedor deve anexar ao pro-
poluidoras e/ou utilizadoras de recursos naturais, emitido pelo Ibama; cesso de requerimento de LAE o Termo de Compromisso Ambiental (TCA), no
• Certidão Negativa de Débitos Ambientais; Anexo II, para atividades de infraestrutura e empreendimentos do grupo
406 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
agrossilvipastoril em áreas de Projeto de Assentamento; e no Anexo III para A não exigência do EIA/Rima não exime a apresentação do Plano de
os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de Controle Ambiental (PCA), que deve conter, no mínimo:
atividades do grupo de infraestrutura e empreendimentos do grupo agrossil- • Descrição geral do empreendimento;
vipastoril em áreas de até quatro módulos fiscais. Assim que todos os docu- • Descrição dos impactos ambientais mais significativos;
mentos são protocolados, ocorre a análise técnica dos documentos e a emis-
• Medidas de proteção adotadas ou em vias de adoção;
são de parecer técnico que decide o deferimento ou não do pedido, com as
respectivas condicionantes, caso seja deferido. O prazo de análise para a • Plano de monitoramento ambiental; e
análise realizada pela Femarh/RR é de 6 meses e a LAE tem vigência de 2 • Plano de recuperação de áreas degradadas (se for o caso).
anos, podendo ser renovada. O EIA/Rima deve ter sua elaboração providenciada pelo empreende-
Processo de licenciamento ambiental ordinário (LP, LI e LO) dor, devendo ser realizado por equipe multidisciplinar, independentemente do
proponente do projeto, que é o responsável pelos resultados apresentados. O
Os empreendimentos que não são dispensados do licenciamento am- Estudo e Relatório de Impacto estão disponíveis para consulta pública na
biental, ou não podem requerer LAS ou LAE, devem realizar o processo de li- sede do órgão ambiental e serão analisados e aprovados pela Femarh.
cenciamento ambiental obtendo a LP na fase de planejamento da atividade,
LI para autorizar a instalação do empreendimento e LO para permitir o início Os prazos para consultas públicas não podem ser inferiores a 90 dias,
da operação. contados a partir da data da publicação. A análise do EIA/Rima deve obede-
cer a prazos fixados em regulamento, de acordo com o grau de complexidade
Para obter a LP, o empreendedor deve se dirigir à sede da Femarh/RR dos respectivos empreendimentos. O órgão ambiental determina os prazos
e obter o checklist da sua atividade, que indica todos os documentos a serem máximos necessários à completa análise do EIA/Rima, levando em conside-
providenciados para o início do protocolo do requerimento de licença. Caso a ração a complexidade e localização do projeto ou atividade.
tipologia da atividade pretendida ou sua localização demande manifestação
Para esclarecer aspectos relacionados aos impactos ambientais, são
favorável de órgãos intervenientes no processo de licenciamento ambiental,
realizadas audiências públicas a critério do órgão ambiental ou quando solici-
as declarações de manifestação constarão no checklist disponibilizado pela
tado por entidades da sociedade civil, por órgãos ou entidades do Poder Pú-
Femarh/RR. O empreendedor deve entrar em contato com esses órgãos e
blico estadual ou municipal, pelo Ministério Público Federal ou Estadual e,
obter seu parecer. Em Roraima, os órgãos intervenientes que costumam se
ainda, por membros do Poder Legislativo (RORAIMA, 1994).
pronunciar quanto aos processos de licenciamento ambiental são a Funai, o
Iphan, o ICMBio, o DNPM e o Incra. As audiências públicas só podem ser realizadas para os empreendi-
mentos cujo EIA/Rima esteja em análise no órgão ambiental ou possa causar
Em posse de todos os documentos, o empreendedor deve protocolá-los significativo impacto ambiental, observados os termos e condições estabele-
na Femarh/RR e, após a vistoria do empreendimento e a análise técnica dos cidos em regulamento e de acordo com o Cemact/RR. Estas são realizadas
documentos, é informado do estudo ambiental a ser elaborado, assim como em locais e horários compatíveis com acesso das comunidades interessadas.
tem acesso ao TR para a sua elaboração. No final de cada audiência é lavrada uma ata a ser anexada à cópia do Rima.
A decisão quanto ao estudo ambiental necessário acontece segun- Uma vez protocolado o estudo ambiental, a análise do processo tem
do o disposto na Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7}, seguimento. Em casos de análise de maior complexidade, pode ser formada
baseado na tipologia da atividade, em seu porte e potencial poluidor degra- uma câmara técnica na Femarh/RR para elaborar o Parecer Técnico que dis-
dador. Caso os técnicos da Femarh/RR decidam que a atividade tem neces- põe sobre o deferimento ou indeferimento da licença ambiental.
RORAIMA
iniciar o pedido desses documentos durante o processo de LP, uma vez que de licença ambiental de LO. Os documentos requeridos devem ser providen-
os certificados devem ser apresentados no pedido de LI. ciados pelo empreendedor e protocolados. Dos documentos requeridos nes-
sa etapa do licenciamento ambiental, estão os que comprovam o atendimen-
O procedimento para realizar o requerimento da LI ocorre de forma
to das condicionantes que constaram nas concessões de LP e LI.
similar ao da LP, devendo o empreendedor se dirigir à sede da Femarh/RR para
obtenção do checklist da tipologia de sua atividade para essa modalidade de Após análise técnica dos documentos protocolados e nova vistoria ao
licença ambiental. Os documentos indicados no checklist devem ser provi- empreendimento, o órgão ambiental decide o estudo ambiental necessário e
denciados pelo empreendedor e devidamente protocolados. Deles consta a emite o TR para a elaboração do estudo. Com o protocolo do estudo ambien-
autorização de intervenção florestal ou certificado de outorga de direito de tal efetuado, os técnicos da Femarh/RR realizam análise técnica no processo
uso de recursos hídricos, caso o empreendimento requeira. e emitem Parecer Técnico que determina o deferimento ou indeferimento da
LO.
Nova vistoria no local do empreendimento e análise técnica dos docu-
mentos são realizadas e o empreendedor é informado do tipo de estudo am- As licenças ambientais (LP, LI e LO) são outorgadas por prazo determi-
biental necessário para dar prosseguimento à análise da licença ambiental, nado, podendo ser renovadas desde que cumpridas as exigências e corrigidas
assim como acesso ao TR. Com o protocolo e posterior análise do estudo eventuais distorções. Trinta dias antes de vencido o prazo de validade das li-
ambiental, a Femarh/RR emite Parecer Técnico que decide quanto à conces- cenças, o interessado deve apresentar ao órgão ambiental pedido de renova-
são da LI. ção que, após análise, emite parecer.
O procedimento de obtenção de LO deve obedecer a procedimentos A Figura 4.24 apresenta o macrofluxo geral para os processos de li-
semelhantes aos da obtenção de LI. O empreendedor deve se dirigir à Fe- cenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimen-
marh/RR e obter o checklist da tipologia da sua atividade, para a modalidade tos ou atividades de competência do estado de Roraima.
RORAIMA
408
(Início)
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
(Empreendedor)
Comparecer à sede da
FEMARH para maiores
informações
(FEMARH)
Avaliação da competência
do licenciamento
ESTADUAL
(FEMARH)
Disponibilização do
checklist específico
da atividade
Atividade
SIM agrossilvipastoril?
TCA;
Recibo do CAR;
0utorga;
Documento de posse
(Empreendedor) ou propriedade;
NÃO
Realizar o CAR Memorial decritivo;
Dentre outros indicados
no checklist.
Área de
assentamento
de reforma
SIM
agrária?
(Empreendedor)
(FEMARH)
Protocolo dos documentos (FEMARH) LAE (Empreendedor)
NÃO Análise dos Emissão de Interpor recurso, caso
do checklist para solicitação concedida? NÃO
de Licença Ambiental Especial documentos Parecer Técnico conveniente
(LAE)l protocolados
Área rural
com 4 módulos SIM SIM
fiscais RAS;
ou menos? Outorga; (Empreendedor)
Dentre outros, indicados Publicação da
no checklist. concessão da LAE
NÃO
NÃO
Procedimento do órgão (Empreendedor)
Publicação da
1 concessão da LAE
Procedimento do empreendedor
Decisão ou condição
(FEMARH) (FEMARH)
Processo com Emissão de Parecer Emissão de Parecer
EIA/RIMA? Técnico Técnico
SIM
(Empreendedor) LO
(Empreendedor) LI NÃO concedida?
NÃO Interpor recurso, caso
Interpor recurso, caso concedida? conveniente
Audiência conveniente
Pública
realizada? SIM
NÃO SIM
(Empreendedor)
SIM (Empreendedor) Publicação da
Publicação da concessão da LO
concessão da LI
Houve
NÃO
demandas da NÃO
Audiência
(Empreendedor)
Pública?
3 Solicitação de
Renovação da LO ao final
do prazo de validade
SIM
(Empreendedor)
Protocolar novos
estudos/
documentos na
FEMARH
Legenda de símbolos
(FEMARH)
Emissão de Parecer
Procedimento do órgão
Técnico
Procedimento do empreendedor
Decisão ou condição
LP (Empreendedor)
concedida? NÃO Interpor recurso, caso
conveniente Informação ou documento gerado ou utilizado Figura 4.24 Macrofluxo dos
processos de licenciamento e
Procedimento do empreendedor/órgão com
SIM
outro(s) processo(s) inserido(s) autorizações para intervenção ambiental
(Empreendedor) no estado de Roraima: procedimento
RORAIMA
Procedimento do empreendedor com
Publicação da
concessão da LP outro(s) processo(s) inserido(s)
com licenciamento ambiental,
intervenção florestal e solicitação de
2
Conector lógico de rotina
outorga de direito de uso de recursos
Somador de processos hídricos não integrados. (Cont.)
410 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.24.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Segundo levantamento in loco, a partir de 2014, alguns processos
de licenciamento ambiental com EIA/Rima estão sendo disponibilizados pelo site da Femarh/RR,
As informações referentes ao licenciamento ambiental como docu- mas também podem ser consultados na sede da Femarh/RR e na
mentação exigida para os processos de licenciamento e autorizações para Câmara Municipal da localidade onde o empreendimento pretende ser
intervenção ambiental e legislação ambiental podem ser obtidas por meio executado.
do site da Femarh/RR, conforme lista de links disponibilizados na Tabela Quanto aos processos de autos de infração, os interessados devem
4.79. procurar a Divisão de Fiscalização ou a Procuradoria Jurídica, da sede da
Foi encontrado no site eletrônico do órgão ambiental Termo de Femarh/RR, para ter acesso. É permitido o acesso aos autos físicos aos
Referência (TR) para elaboração de estudos ambientais para PCA e Relatório interessados, após a devida identificação. Os prazos legais de validade e de
de Controle Ambiental (RCA) de empreendimentos agropecuários. Para concessão das licenças ambientais não se encontram disponíveis para con-
outras atividades, a Femarh/RR elabora um TR específico para a atividade em sulta.
processo de análise, de acordo com análise dos técnicos ambientais.
Tabela 4.79 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Roraima.
http://www.femarh.rr.gov.br/index.php?
Link direto para download do Cadastro Técnico Estadual (Cate). option=com_docman&task=doc_download
&gid=25&Itemid=42
Link direto para download da Resolução Femact nº 2/2009, que traz o Termo de Referência http://www.femarh.rr.gov.br/index.php?
Termos de referência para elaboração dos
para elaboração do Relatório de Controle Ambiental (RCA) e Plano de Controle Ambiental option=com_docman&task=doc_download]
estudos ambientais.
(PCA) de empreendimentos agropecuários.35 &gid=40&Itemid=26
35
Os termos de referência para a elaboração dos estudos ambientais das demais atividades licenciáveis não estão disponíveis no site da FEMARH.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 411
Tabela 4.79 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Roraima. (Conto.)
Prazos para concessão de licenças ambientais. Não está disponível no site da Femarh.
RORAIMA
Outras fontes de informação quanto à ocorrência de audiências ambiental podem gerar atrasos no licenciamento.
públicas é o mural na sede da Femarh/RR e o Diário Oficial do estado, além de A falta de um sistema unificado de informações, ou de sistemas que
outros veículos de informação. possam interagir entre si, de forma automática, causa retrabalho para os
412 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
integrantes da Femarh/RR, pois os funcionários devem trabalhar com três áreas urbanas consolidadas e áreas de expansão urbana, observada a
sistemas distintos: o sistema do Ibama, o Sistema de Produtos Florestais legislação vigente e as localizadas em unidades de conservação, instituídas
(Sisprof) e o serviço do Documento de Origem Florestal (DOF), inserindo pelo município, exceto em Áreas de Preservação Permanentes (APPs), além
dados iguais em cada um deles. de ações administrativas e programas de gestão ambiental que constam de
A Femarh/RR enfrenta também carências estruturais como carros e instrumentos de cooperação firmados entre entes federativos.
barcos para vistorias e monitoramento ambiental; falta de sistemas informa- A referida resolução enquadra as atividades de impacto local em dife-
tizados de controle do trâmite de processos e monitoramento; e quedas nos rentes classes de crescente complexidade, recebendo um algarismo arábico,
serviços de energia elétrica e internet. de 1 a 3, e uma letra de A a C, respectivamente, de acordo com o cruzamento
Existe também carência de recursos humanos, principalmente no que das características do seu porte e potencial poluidor, sendo a complexidade do
diz respeito ao corpo técnico. Outra questão de recursos humanos diz respeito impacto ambiental mais baixa a de classificação 1A e a mais expressiva a 3C.
à capacitação dos técnicos da Femarh/RR, que precisam de atualizações A Resolução Cemact/RR nº 1/2014 (RORAIMA, 2014b) define as
periódicas quanto à legislação, monitoramento ambiental, novas tecnologias características que tornam um órgão ambiental municipal capacitado para as
e georreferenciamento. atividades de licenciamento e fiscalização e prevê a possibilidade de omissão
Por fim, dois obstáculos se dão por limitações no Sisprof. O primeiro ou inépcia do município no desempenho destas, ficando o poder estadual
obstáculo se dá já que, anteriormente ao atual Código Florestal Federal responsável pelo exercício de tais atribuições.
(BRASIL, 2012d), a averbação de reserva legal era realizada em cartório.
A referida resolução cria a Comissão Tripartite estadual (CTE) cuja
Atualmente, o Sisprof precisa do número da folha do cartório onde foi
função é apoiar a gestão ambiental compartilhada e descentralizada entre os
realizada a averbação de Reserva Legal, informação que não existe nas
entes federativos; harmonizar as políticas e ações administrativas para evitar
averbações recentes. Outra limitação do Sisprof é o fato de o sistema emitir
a sobreposição de atuação entre os entes federativos, de forma a evitar
autorização para desmate em floresta, não havendo opção para desmate em
conflitos de atribuições e garantir uma atuação administrativa eficiente;
vegetação de Cerrado. Essa limitação leva os integrantes da Femarh/RR a
lançar no sistema os desmates de vegetação de Cerrado como se fossem de garantir a uniformidade política ambiental para todo o estado, respeitadas as
floresta. Os entrevistados acreditam que esses equívocos serão superados peculiaridades regionais e locais e apoiar o exercício da atuação subsidiária.
com o Sisflor, que ainda será lançado. Entretanto, segundo levantamento in loco, ainda não existe iniciativa estadual
de fortalecimento da atividade licenciadora municipal.
4.24.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
Ainda de acordo com o levantamento de informações in loco, a partir
Antes da Lei Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), oito da publicação da Lei Complementar Federal nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), o
municípios roraimenses realizavam licenciamento ambiental municipal graças Ibama repassou ao estado a responsabilidade pelo licenciamento realizado
a convênio realizado com o estado, a saber: Boa Vista, Mucajaí, Cacaraí, por três sistemas – Sistema de Gestão de Criadores de Passeriformes
Rorainópolis, Alto Alegre, Amajerí e Bonfim. Esses municípios devem renovar Silvestres (SisPass), Sistema Nacional de Gestão da Fauna Silvestre (Sisfauna)
o convênio com o estado, conforme a referida lei complementar. e Sistema de Informações Florestais (Sisflor) –, a partir dos quais é emitida
Com a publicação da Lei Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011b), uma autorização para as atividades envolvidas.
o estado de Roraima elaborou a Resolução Cemact/RR nº 1/2014 (RORAIMA, A partir da publicação da Resolução Cemact/RR nº 1/2014(RORAIMA,
2014a), que dispõe sobre o Programa Estadual de Descentralização da Gestão 2014b), três municípios cujos convênios com o estado já venceram estão
Ambiental. atuando em conformidade com a Lei Complementar nº 140/2011 (BRASIL,
RORAIMA
Segundo a Resolução Cemact/RR nº 1/2014 (RORAIMA, 2014b), são 2011b), a saber: Cantá, Caracaraí e Amajari. De acordo com os representantes
atribuições dos municípios o licenciamento e a fiscalização das atividades entrevistados da Semarh/RR, os outros municípios roraimenses estão se
que causam ou possam causar impacto ambiental local em áreas rurais, estruturando para atender às exigências mínimas da nova resolução.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 413
Informação referente à municipalização do licenciamento ambiental mesmos procedimentos em todos os estados, seguindo a instrução ou
foi encontrada no site da Associação dos Municípios de Roraima (AMR), dis- Resolução Conama a ser reforçada a partir de regulação interna do órgão
ponível no link (http://www.portalmunicipal.org.br/entidades/amr/constitu- ambiental estadual.
cional/gam.asp). O Programa Gestão Ambiental Municipal (GAM) tem como
objetivo viabilizar a atuação eficiente das administrações municipais na área Ainda segundo entrevista realizada in loco, houve sugestão para que
ambiental. o PNLA disponibilize informações a respeito dos procedimentos do
licenciamento ambiental, do requerimento da licença à sua emissão, dos
4.24.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA diversos estados brasileiros. Outros assuntos sugeridos para serem
Os representantes da Semarh/RR entrevistados durante levantamento disponibilizados no portal são o monitoramento das atividades licenciadas,
in loco sugeriram que o sistema do PNLA seja o mais automatizado possível, infrações cometidas, sanções aplicadas e orientações gerais sobre a gestão
para que o portal não caia em desuso. Foi também sugerida a adoção dos ambiental.
RORAIMA
SANTA CATARINA 4.25
A Fundação do Meio Ambiente (Fatma), órgão ambiental da esfera Tabela 4.80 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
estadual do governo de Santa Catarina, foi criada em 1975, tendo como rizações para intervenção ambiental no estado de Santa Catarina.
missão garantir a preservação dos recursos naturais do estado utilizando,
entre outros meios, o licenciamento ambiental (FATMA/SC, 2014). INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
Dispõe sobre a Política Florestal
A Fatma tem sede administrativa em Florianópolis e conta com um Lei Estadual nº 9.428, de 7 (SANTA CATARINA,
do estado de Santa Catarina e dá
Posto Avançado de Controle Ambiental (Pacam) e 16 Coordenadorias de janeiro de 1994. 1994)
outras providências.
Regionais de Desenvolvimento Ambiental (Codams), com sede nas cidades
Estabelece procedimentos de
de Blumenau, Caçador, Canoinhas, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí,
Portaria Fatma nº 74, de 18 publicidade de licenciamento (SANTA CATARINA,
Joinville, Lages, Joaçaba, Mafra, Rio do Sul, São Miguel do Oeste, Tubarão,
de outubro de 2001. ambiental, e dá outras 2001)
Concórdia, e Jaraguá do Sul. providências.
Vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Institui o Programa de
Sustentável (SDS), a Fatma é composta pelas Diretorias de Licenciamento Descentralização das Ações de
Decreto Estadual nº 620, (SANTA CATARINA,
(Dilic), Administração (Diad), Fiscalização (Difisc) e de Proteção aos Gestão Ambiental no Estado
de 27 de agosto de 2003. 2003).
Ecossistemas (Dpec). Ligadas à Dilic estão as Gerências de Avaliação de de Santa Catarina, e dá outras
Impacto Ambiental (Geaia), de Licenciamento Agrícola e Florestal (Gelaf), de providências.
Licenciamento de Empreendimentos em Recursos Hídricos (GELRH) e de Regulamenta a outorga de direito
Licenciamento Urbano (Gelur) (FATMA/SC, 2014). de uso de recursos hídricos, de
Decreto Estadual nº 4.778, domínio do estado, de que trata (SANTA CATARINA,
Conforme informações apresentadas na Tabela 3.2, o levantamento in
de 11 de outubro de 2006. a Lei Estadual nº 9.748, de 30 de 2006a).
loco das informações referentes ao processo de licenciamento ambiental no
novembro de 1994, e estabelece
estado de Santa Catarina foi realizado mediante entrevista com a Presidente outras providências.
do Sistema de Informações Ambientais da Fatma/Sinfat, Maria Ângela Vieira,
Determina que, em virtude da
com a Gerente de Licenciamento Urbano e Industrial (Gelur), Bianca Damo
força da Resolução Consema
Ranzi, e com os Analistas Técnicos em Gestão Ambiental da Gelur, Luiz
nº 2/2006, a Fatma, por suas
Antônio de Camargo e Adriane Goldoni. Coordenadorias Regionais, não
4.25.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental mais receba procedimentos de
licenciamento e/ou autorizações
No levantamento prévio de informações sobre o processo de Portaria Fatma nº 34, de 28 (SANTA CATARINA,
inerentes às suas funções
de maio de 2007. 2007).
licenciamento ambiental no estado de Santa Catarina, feito mediante consulta estatutárias, de municípios
ao site da Fatma (http://www.fatma.sc.gov.br/), foram identificados os que já se habilitaram perante
instrumentos legais/normativos apresentados na Tabela 4.80. Ressalta-se o Conselho Estadual do Meio
que este levantamento não esgota o universo de normas utilizadas para os Ambiente, direcionando-os
processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental, para os respectivos órgãos
podendo existir outros não apontados neste relatório. municipais.
416 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.80 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- Em visita foi confirmada a importância dos instrumentos apresentados
rizações para intervenção ambiental no estado de Santa Catarina. (Cont.) na Tabela 4.80, tidos como os principais empregados nos processos de
licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado. Em
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA relação aos procedimentos utilizados pela Fatma, para o licenciamento
Regulamenta a necessidade ambiental, destaca-se o Decreto Estadual nº 2.955/2010 (SANTA CATARINA,
de autorização prévia dos
órgãos gestores de unidades
2010), que atualmente encontra-se em revisão.
de conservação nos processos
de licenciamento dos órgãos
Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis
executores do Sistema Nacional de licenciamento ambiental
Portaria Fatma nº 53, de 19 de Meio Ambiente (Sisnama) (SANTA CATARINA, A Resolução Consema nº 13/2012 (SANTA CATARINA, 2012a) aprova
de junho de 2008. quando a atividade licenciável 2008).
encontrar-se no interior ou na zona
a listagem das atividades consideradas potencialmente causadoras de
de amortecimento de unidade de degradação ambiental passíveis de licenciamento ambiental no estado de
conservação, ou ainda quando Santa Catarina e faz a indicação do competente estudo ambiental para fins de
estiver num raio de 10 km de licenciamento. O potencial poluidor/degradador e o porte das atividades são
área de entorno, e dá outras classificados em Pequeno (P), Médio (M) ou Grande (G). No Anexo I da
providências.
Resolução, para cada tipologia é apresentado de forma individual o estudo
Lei Estadual nº 14.675, de
Institui o Código Estadual do Meio
(SANTA CATARINA, ambiental exigido.
Ambiente e estabelece outras
13 de abril de 2009. 2009). Segundo a Resolução Consema nº 13/2012 (SANTA CATARINA,
providências.
2012a), que altera a Resolução Consema nº 1/2006 (SANTA CATARINA,
Estabelece os procedimentos
para o licenciamento ambiental
2006b), as atividades licenciadas mediante a Autorização Ambiental (AuA)
a ser seguido pela Fundação do ou que não tenham a indicação do estudo correspondente ficam dispensadas
Decreto Estadual nº 2.955, (SANTA CATARINA,
Meio Ambiente (Fatma), inclusive da apresentação de estudo ambiental, e as tipologias listadas nos itens
de 20 de janeiro de 2010. 2010).
suas Coordenadorias Regionais 47.10.10, 53.10.00, 53.10.01, 53.10.02 e 53.20.20 são licenciadas apenas
(Codams), e estabelece outras por meio da expedição de Licença Ambiental de Operação (LAO). A tipologia
providências.
42.32.30 é licenciada apenas por meio de Licença Ambiental de Instalação
Aprova a listagem das atividades
(LAI) e a tipologia 34.16.10 é licenciada apenas por meio de Licença Ambiental
consideradas potencialmente
causadoras de degradação de Instalação (LAI) e Licença Ambiental de Operação (LAO).
Resolução Consema nº ambiental passíveis de Ainda conforme a Resolução Consema nº 27/2013 (SANTA CATARINA,
(SANTA CATARINA,
13, de 21 de dezembro de licenciamento ambiental no
2012. estado de Santa Catarina e
2012a). 2013), o licenciamento ambiental das tipologias dos itens 01.54.00, 01.54.01,
a indicação do competente 01.54.02, 01.54.03, 03.31.00, 03.31.01, 03.31.02, 03.31.03, 03.33.00,
estudo ambiental para fins de 15.10.00, 26.05.00, 26.50.20, 26.50.30, 26.50.40, 33.12.02, 34.11.04,
licenciamento. 34.31.00, 42.32.20, 43.20.00, 43.20.10 e 71.60.02 cujo porte seja inferior ao
Altera a Lei nº 14.675 de 2009, caracterizado como Porte “P”, bem como as tipologias listadas nos itens
SANTA CATARINA
Lei Estadual nº 16.342, de que institui o Código Estadual (SANTA CATARINA, 42.32.30, 42.40.00, 43.40.00, 54.10.00, 54.20.00, 54.30.00, 71.10.00,
21 de janeiro de 2014. do Meio Ambiente e dá outras 1994). 71.60.09 são autorizadas por meio da expedição de Autorização Ambiental
providências. (AuA).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 417
Licenciamento Depois de ter a LAP aprovada, o empreendedor precisa apresentar à Fatma o projeto físico e
Ambiental: Licença Ambiental de operacional da obra, em todos os seus detalhes de engenharia, já demonstrando de que forma
Não podem ser superior a 6 anos.
Instalação (LAI). vai atender às condições e restrições impostas pela LAP. Só com a LAI expedida é que se pode
começar as obras (FATMA/SC, 2014).
Findas as obras, a Fatma retorna ao local para nova vistoria, a fim de constatar se o
empreendimento foi construído de acordo com o projeto apresentado e licenciado,
Licença Ambiental de Será de, no mínimo, 4 anos e, no
principalmente no tocante ao atendimento das condições e restrições ambientais. Se estiver
Operação (LAO). máximo, 10 anos.
em desacordo, a obra pode ser embargada. Se estiver tudo certo, a Fatma expede a LAO e o
empreendimento começa a funcionar (FATMA/SC, 2014).
SANTA CATARINA
Quando cabível, deve ser solicitada pelo empreendedor ou interessado e apresentada ao órgão
Outorga Preventiva.36 Não pode ser superior a 3 anos.
ambiental licenciador para a obtenção da LAP (SANTA CATARINA, 2009).
36
A Outorga Preventiva é analisada e emitida pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS).
418 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.81 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Santa Catarina e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
4.25.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental No estado de Santa Catarina, todo o processo de licenciamento am-
biental é realizado eletronicamente (SinFAT Web). No módulo Web do Sin-
O licenciamento ambiental no estado de Santa Catarina não é
integrado com a autorização para intervenção florestal e outorga de direito de FAT, o empreendedor pode efetuar: a(s) solicitação(ões) de licenciamen-
uso de recursos hídricos. Devem ser apresentados pelo empreendedor três to(s) mediante preenchimento do formulário de caracterização de
processos que são analisados de forma simultânea por equipes distintas. Os empreendimentos, atualização de dados cadastrais, visualização de docu-
de licenciamento ambiental e intervenção florestal são de competência da mentos enviados para a Fatma e acompanhamento do pedido de licencia-
Fatma, e o de outorga de recursos hídricos da Secretaria de Estado do mento (SANTA CATARINA, 2014).
Desenvolvimento Sustentável de Santa Catarina (SDS). Antes de iniciar o processo de licenciamento ambiental no estado, o
A apresentação desses processos também não ocorre em balcão empreendedor pode obter informações sobre os procedimentos necessários
único. A documentação do licenciamento ambiental e da intervenção florestal no Manual do Usuário SinFAT Web (SANTA CATARINA, 2014), que possui
é realizada via SinFAT Web, por meio do upload dos documentos, ou na sede todas as instruções para o licenciamento ambiental eletrônico e está disponí-
da Fatma (impresso ou digital). O procedimento para solicitação de outorga vel (http://sinfatweb.fatma.sc.gov.br/web/).
deve ser realizado na SDS.
Não necessitam realizar o procedimento pelo SinFAT Web os empre-
A equipe de avaliação dos processos de licenciamento ambiental endedores cuja atividade seja passível de licenciamento ambiental munici-
submetidos à Fatma é formada conforme a atividade/empreendimento ou pal e o município em questão esteja habilitado. A atividade é considerada
complexidade, podendo acionar profissionais das 16 coordenadorias de impacto local quando listada em um dos anexos da Resolução Consema
regionais. De acordo com o Decreto Estadual nº 2.955/2010 (SANTA nº 14/2012 (SANTA CATARINA, 2012b). Verificada a competência munici-
CATARINA, 2010), no caso de licenciamentos submetidos a EAS e/ou EIA/
pal para o licenciamento, o empreendedor deve procurar o órgão ambiental
Rima, a equipe técnica designada para a análise do processo deve ter caráter
SANTA CATARINA
municipal.
multidisciplinar, com técnicos habilitados.
37
A Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos é analisada e emitida pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Sustentável (SDS).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 419
SANTA CATARINA
• Enviar documentos digitais para a Fatma. A terceira etapa compreende o enquadramento da atividade do
empreendedor na Resolução Consema nº 13/2012 (SANTA CATARINA,
Um novo pedido de licença pode ser efetuado selecionando o respectivo 2012a), que aprova a listagem das tipologias consideradas potencialmente
botão na página inicial, seguindo as etapas (SANTA CATARINA, 2014): causadoras de degradação ambiental, passíveis de licenciamento ambiental
• Cadastro do empreendimento; no estado de Santa Catarina, e a indicação do competente estudo ambiental
420 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
para fins de licenciamento. Para isso, são apresentados os campos “Código atividades licenciadas mediante a Autorização Ambiental (AuA) ou que não
Consema” e “Descrição”, nos quais o empreendedor pode pesquisar pelo tenham a indicação do estudo correspondente ficam dispensadas da
código parcial ou completo, ou por alguma palavra-chave. Diante das atividades apresentação de estudo ambiental. Os estudos ambientais indicados na
listadas o empreendedor deve selecionar a correspondente a seu Resolução Consema nº 13/2012 (SANTA CATARINA, 2012a) são:
empreendimento (SANTA CATARINA, 2014). Caso selecionada uma atividade
• Estudo Ambiental Simplificado (EAS);
listada no art. 3º da Resolução Consema nº 13/2012 (SANTA CATARINA,
2012a), o sistema entende, automaticamente, tratar-se de solicitação de AuA. • Relatório Ambiental Simplificado (RAP);
• Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental
Selecionada a atividade, o empreendedor deve informar o parâmetro
(EIA/Rima);
técnico ou porte que pode variar de acordo com a atividade como área útil,
capacidade máxima de cabeças, comprimento, número de leitos, vazão, • Estudo de Conformidade Ambiental (ECA).
produção, volume etc. Com o parâmetro técnico informado, o empreendedor No site do Idema (http://www.fatma.sc.gov.br/conteudo/instrucoes-
identifica o tipo de licença requerida ou fase do licenciamento entre as opções normativas) estão disponibilizadas as Instruções Normativas que contêm os
que são apresentadas, de acordo com a atividade (SANTA CATARINA, 2014). Termos de Referência para cada estudo ambiental a ser realizado, de acordo
Ao informar o porte, o sistema utiliza a Resolução Consema nº 13/2012 com a atividade/empreendimento, e a Resolução Consema nº 1/2006 (SANTA
(SANTA CATARINA, 2012a) como referência para efetuar o enquadramento CATARINA, 2006b), que apresenta em seus anexos os roteiros para
dos processos entre Certidão de Conformidade Ambiental, atividades com elaboração do RAP, EAS e ECA. No caso de licenciamento de atividade
porte menor que o limite mínimo da Resolução Consema nº 13/2012 (SANTA potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente,
CATARINA, 2012a) e licenciamento ordinário (LAP, LAI ou LAO). submetida à EIA/Rima, o empreendedor deve, antes da abertura do processo
de licenciamento ambiental, protocolar na sede da Fatma, por meio de ofício,
Na quarta etapa são apresentadas ao empreendedor três opções: termo de referência para o EIA/Rima, que é submetido à análise e manifestação
gerar o Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado (Fcei), da Diretoria de Licenciamento (SANTA CATARINA, 2010).
gerar a Instrução Normativa referente à atividade, e gerar o Documento de
Arrecadação de Receitas Estaduais. O Fcei a ser gerado é apenas um resumo Na quinta etapa, o empreendedor deve fazer o upload e enviar os do-
das informações apresentadas pelo empreendedor, nas etapas anteriores. As cumentos solicitados à Fatma. O envio também pode ser realizado posterior-
Instruções Normativas apresentadas pelo SinFAT ao empreendedor, de mente à finalização da etapa 4, ou de forma fragmentada, por partes (SANTA
acordo com a atividade, têm o objetivo de definir a documentação necessária CATARINA, 2014)
ao licenciamento ambiental e estabelecer critérios para apresentação dos À frente da lista de documentos necessários à modalidade de licencia-
planos, programas e projetos ambientais para implantação, incluindo mento requerida, conforme instrução normativa específica, é apresentado o
tratamento de resíduos líquidos, tratamento e disposição de resíduos sólidos, status de envio e o link para upload. A lista de documentos digitais a serem
ruídos, vibrações e outros passivos ambientais. O Dare compreende o boleto enviados é separada por abas em: obrigatórios, não obrigatórios, aprovados e
gerado para recolhimento do estado, das taxas aplicáveis ao processo de outros (SANTA CATARINA, 2014).
licenciamento ambiental requerido (SANTA CATARINA, 2014).
Os documentos enviados pelo empreendedor, via SinFAT, são conferi-
O tipo de estudo ambiental a ser elaborado pelo empreendedor deve dos por técnicos da seção de protocolo da Fatma para formalização do pro-
SANTA CATARINA
obedecer ao disposto na listagem de atividades consideradas potencialmente cesso. Se algum documento for recusado pela equipe técnica da Fatma, o
causadoras de degradação ambiental, da Resolução Consema nº 13/2012 usuário deve reenviar o(s) arquivo(s) referente ao documento. Ao entrar no
(SANTA CATARINA, 2012a). Essa normativa indica o potencial poluidor/ portal o usuário é informado se existem pendências no seu pedido de licen-
degradador atribuído a cada tipologia, enquadra os empreendimentos de ciamento. Um e-mail também é enviado quando um documento é recusado.
acordo com o porte e indica o estudo ambiental a ser apresentado. As O usuário deve seguir os passos do tópico anterior e enviar novamente os
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 421
documentos para a Fatma (SANTA CATARINA, 2014). Se necessária a com- Para toda atividade que exigir o EIA/Rima para fins de licenciamento
plementação de documentos, o empreendedor deve providenciar sob pena ambiental a audiência pública é obrigatória, nos termos da Resolução Conama
de o processo de licenciamento ambiental ser arquivado. nº 9/1987 {BRASIL, 1987 #676}. Nos casos de atividade/empreendimento
passível de licenciamento, mediante apresentação de EAS, a Fatma promove
A publicação, pelo empreendedor, dos pedidos e de concessão de
a realização de audiência pública quando a atividade possui porte e potencial
licenças ou autorizações ambientais de atividades licenciáveis, consideradas
poluidor Grande (G), quando julgar necessário ou quando for solicitado,
potencial ou efetivamente causadoras de significativo impacto ambiental,
motivadamente, por entidade civil, Ministério Público ou 50 ou mais cidadãos
deve ser realizada no Diário Oficial do estado e em periódico de circulação
(SANTA CATARINA, 2010).
local (SANTA CATARINA, 2009). Nos demais casos, as publicações dos
pedidos e da concessão de licenças devem ser feitos na página eletrônica da Nos casos em que a atividade licenciável esteja vinculada à supressão
Fatma (SANTA CATARINA, 2010). de vegetação, o empreendedor deve solicitar à Fatma a Autorização de Corte
de Vegetação (AuC), via SinFAT Web, através de um novo processo. No
Estando a documentação em conformidade com o requerido na
entanto, a AuC é analisada juntamente com a LAP e expedida conjuntamente
instrução normativa daquela atividade, o processo é aberto e remetido ao
com a LAI ou AuA (SANTA CATARINA, 2010).
Gerente da Codam, que indica o técnico ou equipe responsável pela análise
do processo, ou ao Diretor de Licenciamento da sede da Fatma, que o Para as atividades com demanda de recursos hídricos, a outorga
encaminha para o Gerente de Licenciamento correspondente (SANTA preventiva, quando cabível, deve ser solicitada pelo empreendedor na
CATARINA, 2010). Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (SDS) e enviada ao
órgão ambiental licenciador, via SinFAT Web, para a obtenção da LAP.
Os processos de licenciamento de atividades ou empreendimentos
submetidos à EIA/Rima são analisados na sede da Fatma, de EAS de porte G, Ainda na fase da LAP, é obrigatória a execução de prévia vistoria in
das atividades de produção de energia acima de 1,0 MW e de autorização loco durante o procedimento de licenciamento ambiental, devendo, após sua
para corte de vegetação para área superior a 50 ha. Os demais licenciamentos, realização, ser preenchido o Relatório de Vistoria, conforme modelo descrito
autorizações e autorização para corte de vegetação, nas respectivas Codams. no Anexo Único do Decreto Estadual nº 2.955/2010 (SANTA CATARINA,
Na hipótese de a atividade ou empreendimento abranger mais de uma 2010), que deve ser anexado ao processo de licenciamento.
Codam, o licenciamento é remetido à Codam que concentrar a maior área A análise do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Estudo Ambiental
física do empreendimento (SANTA CATARINA, 2010). Simplificado (EAS) pelo órgão ambiental licenciador é realizada por equipe
A avaliação prévia dos impactos ambientais é realizada por meio do técnica multidisciplinar (SANTA CATARINA, 2010). O prazo máximo de análise
Estudo de Impacto Ambiental (EIA), Estudo Ambiental Simplificado (EAS) ou é de 3 meses, a contar do protocolo do requerimento, ressalvados os casos
Relatório Ambiental Prévio (RAP), que constituem documentos que subsidiam em que houver EIA/Rima e/ou audiência pública, quando o prazo é de até 4
a emissão da Licença Ambiental Prévia (LAP) e a elaboração dos Programas meses (SANTA CATARINA, 2009).
de Controle Ambiental (SANTA CATARINA, 2009). A indicação do estudo Durante a análise do processo, o coordenador da equipe responsável ou o
requerido por tipologia está no Anexo I da Resolução Consema nº 13/2012 técnico responsável pela análise do processo deve verificar, antes da elaboração
(SANTA CATARINA, 2012a), e também na instrução normativa de cada do parecer técnico conclusivo, a necessidade de solicitação de anuência de
tipologia. órgãos intervenientes no processo de licenciamento ambiental com EIA/Rima e/
SANTA CATARINA
O EIA/Rima deve ser apresentado pelo empreendedor em conformida- ou nos casos definidos por portaria da Fatma (SANTA CATARINA, 2010).
de com o Termo de Referência aprovado pelo órgão licenciador, nos termos Observada a necessidade de anuência de algum órgão, o empreendedor é
do art. 10 da Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7}, disponi- comunicado, via ofício, para que providencie a documentação exigida.
bilizados para consulta pública na biblioteca do órgão licenciador e na sede Segundo o Decreto Estadual nº 2.955/2010 (SANTA CATARINA, 2010) ,
dos municípios diretamente afetados (SANTA CATARINA, 2006b). o empreendedor deve solicitar anuência do órgão gestor da Unidade de
422 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Conservação (UC) afetada por seu empreendimento ou sua zona de empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 anos (SANTA
amortecimento, como condição para concessão da Licença Ambiental Prévia CATARINA, 2010).
(LAP); e a manifestação do órgão responsável pela proteção do patrimônio
Para abertura do processo de Licença Ambiental de Instalação (LAI), o
cultural nos casos de licenciamento ambiental com EIA/Rima e/ou nos casos
empreendedor deve acessar o SinFAT Web, com seu login e senha, e seguir
definidos por portaria da Fatma.
as cinco etapas:
A necessidade de consulta aos órgãos intervenientes pode também
• Selecionar o empreendimento;
vir previamente determinada nas instruções normativas de cada tipologia,
podendo o empreendedor apresentá-la junto com a documentação protoco- • Escolher o tipo de licença requerida;
lada no início do processo de licenciamento. • Realizar o enquadramento da atividade, segundo a Resolução Conse-
Conforme informações obtidas in loco, os órgãos mais frequentemente ma nº 13/2012 (SANTA CATARINA, 2012a);
acionados para manifestação sobre os processos de licenciamento ambiental • Gerar o Fcei, a IN e a Dare;
são: gestor da Unidade de Conservação (UC) afetada, Fundação Nacional do • Enviar documentos.
Índio (Funai), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais
Nas atividades/empreendimentos em que os usos ou interferências
Renováveis (Ibama), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional
nos recursos hídricos sejam necessários para sua implantação, a outorga de
(Iphan), Secretaria de Patrimônio da União (SPU), Instituto Nacional de
direito de uso de recursos hídricos deve ser enviada (via SinFAT Web) ao
Colonização e Reforma Agrária (Incra), Fundação Cultural Palmares, Instituto
órgão ambiental licenciador para obtenção da LAI (SANTA CATARINA, 2009).
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), prefeituras e
Do mesmo modo, nos casos em que houver a necessidade de supressão
concessionárias de água e energia.
vegetal, a AuC solicitada e analisada na fase de LAP deve ser emitida
Após análise do processo e emissão do parecer técnico, compete à juntamente com a LAI.
Comissão Central de Licenciamento Ambiental (CCLA), por votação colegiada,
decidir sobre o deferimento ou indeferimento de licença ambiental de A equipe técnica do Codam ou da Fatma analisa os documentos e, se
atividades submetidas à realização de EIA/Rima, EAS de porte G, de atividade necessário, realiza vistoria no local. Para a concessão da LAI, a equipe tem o
de produção de energia acima de 1,0 MW e de autorização para corte e prazo máximo de análise de 3 meses (SANTA CATARINA, 2010) e sua
manejo de vegetação para área superior a 50 ha. Nos processos analisados validade deve ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação
nas Codams, a apreciação do parecer técnico e decisão sobre o deferimento do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 anos.
ou indeferimento da licença ou autorização ambiental compete à Comissão Os procedimentos realizados para solicitação da LAP e LAI são os
Regional de Licenciamento Ambiental (CRLA) de cada Codam. As licenças mesmos necessários para solicitação da LAO. Enviados os documentos, a
são emitidas (SANTA CATARINA, 2006a) pelo Presidente da Fatma, equipe técnica do Codam ou da Sede analisa e realiza a vistoria no local do
exclusivamente, ou em conjunto com o Diretor de Controle Ambiental, para empreendimento. Para a obtenção da LAO e sua renovação a outorga de
os licenciamentos realizados na sede, e pelo Gerente Regional da Codam direito de uso de recursos hídricos deve ser enviada à Fatma com a
competente, se o licenciamento for descentralizado. documentação solicitada na IN da atividade. O prazo máximo de análise da
Esse procedimento decisório é o mesmo realizado na apreciação e LAO é de 2 meses (SANTA CATARINA, 2010) e sua validade deve considerar
emissão das demais licenças (LAI, LAO) e autorizações (AuA, AuC) ambientais os planos de controle ambiental, sendo de, no mínimo, 4 anos e de, no
SANTA CATARINA
concedidas pela Fatma, exceto para os licenciamentos submetidos a Relatório máximo, 10 anos.
Ambiental Preliminar (RAP), que não passam por apreciação de comissão e Nas atividades em operação sem a competente licença, o órgão
são expedidas pelo gerente da unidade responsável. ambiental exige a realização de Estudo de Conformidade Ambiental (ECA)
O prazo de validade da LAP deve ser, no mínimo, o estabelecido pelo para analisar a emissão de LAO (SANTA CATARINA, 2010). A renovação da
cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao LAO deve ser requerida com antecedência mínima de 120 dias da expiração
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 423
de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando automaticamente A Figura 4.25 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
(SANTA CATARINA, 2010). ou atividades de competência do estado de Santa Catarina.
SANTA CATARINA
(Início)
424 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção 1
ambiental Estadual
(Empreendedor)
Etapa 4 - Gerar FCEI de
(Empreendedor) Pode ser Autorização Ambiental
Procurar o órgão ambiental do SIM licenciado (AuA), IN e DARE
município conveniado e/ou pelo município?
habilitado
Outorga de uso (Empreendedor)
de recursos hídricos, Fazer upload da
NÃO
se for o caso; documentação,
(Empreendedor) AuC, se for o caso; conforme especificado
Cadastrar-se no Demais documentos, no AinFAT web
SinFAT Web
conforme solicitado
na IN da atividade
(FATMA)
(Empreendedor) Análise técnica da
Etapa 1-cadastrar o documentação e vistoria
empreendimento, ou
selecionar empreendimento
já cadastrado (FATMA)
Conclusão da análise técnica
(Empreendedor) e emissão de parecer técnico
Etapa 2- selecionar a conclusivo
modalidade de
licenciamento
ou autorização ambiental
AuA (Empreendedor)
NÃO Interpor recurso, caso
concedida?
conveniente
(Empreendedor) Necessário
Seleção da opção: SIM Supressão de
SIM
Exploração Florestal Vegetação?
(FATMA)
(Empreendedor) NÃO Publicar a concessão da
Preencher formulãrio para AuA no site da FATMA
autorização de corte de
vegetação (AuC) Atividade (Empreendedor)
consta na Res. NÃO Selecionar a opção
CONSEMA Atividade não licenciável
(Empreendedor) 13/2012?
Gerar FCEI, IN, e DARE
SIM
(Empreendedor)
(Empreendedor) Preencher formulário para
(Empreendedor) dispensa de licenciamento
Fazer upload da documento Selecionar a opção
conforme especificado no ambiental
Licenciamento Ambiental
SinFAT web (LAP, LAI ou LAO)
(Empreendedor)
(FATMA) Emitir Certidão de Atividade
(Empreendedor)
Análise técnica da não Constante (opcional)
Etapa 3- Identificação
documentação e vistoria da atividade
2 3
2 3 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 425
EAS, EIA/RIMA ou RAP; (Empreendedor) Comprovante de quitação (Empreendedor)
Proposta de TR, em Fazer upload da do DARE; Fazer upload da
caso de EIA/RIMA; documentação AuC. se for o caso; documentação
Comprovante de quitação da Licença Ambiental Prévia Outorga de direito de uso de da Licença Ambiental de
do DARE; (LAP), conforme recursos hídricos, se Instalação (LAI),
Solicitar AuC, se for o caso; IN da atividade necessário na implantação conforme IN da atividade
Outorga preventiva, se (obtida junto à SDS);
for o caso (obtida junto Demais documentos
à SDA); conforme IN da atividade.
(FATMA) (Empreendedor) (FATMA/CODAM)
Demais documentos
Análise técnica da Solicitação de anuência Análise técnica da
conforme IN da atividade
documentação dos órgãos intervenientes documentação
e realização de vistoria envolvidos, se for o caso e realização de vistoria
(FATMA/CODAM)
EIA/RIMA Conclusão da análise técnica
ou EAS? e emissão de parecer
técnico conclusivo
NÃO (RAP)
SIM
(CCLA/CRLA)
Deliberação sobre a
concessão da LAI, com
Audiência base no parecer
NÃO pública técnico conclusivo
realizada?
(Empreendedor)
Enviar os novos NÃO
estudos/documentos via Comprovante de quitação (Empreendedor)
SinFAT Web do DARE; Fazer upload da
Outorga de direito de uso de documentação
recursos hídricos, se da Licença Ambiental de
necessário na implantação Operação (LAO),
(obtida junto à SDS); conforme IN da atividade
Demais documentos
conforme IN da atividade.
(FATMA/CODAM) (FATMA/CODAM)
Conclusão da análise Análise técnica da
de emissão de parecer documentação
técnico conclusivo e realização de vistoria
(CCLA/CRLA) (FATMA/CODAM)
Deliberação sobre Conclusão da análise técnica
a concessão e emissão de parecer
da LAP, com base no parecer técnico conclusivo
Legenda de símbolos técnico conclusivo
SANTA CATARINA
da LAP no DOE, em
Procedimento do empreendedor/órgão com caso de EIA/RIMA.
Para os demais, publicação SIM no estado de Santa Catarina:
outro(s) processo(s) inserido(s) no site da FATMA
(FATMA)
procedimento com licenciamento
Procedimento do empreendedor com Publicar a concessão da
LAI no site da FATMA
ambiental e intervenção florestal
outro(s) processo(s) inserido(s)
3 integrados e solicitação de outorga de
Conector lógico de rotina direito de uso de recursos hídricos não
Somador de processos integrados. (Cont.)
426 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.25.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Os autos de infração registrados pela Fatma são administrados pela
de licenciamento ambiental Gerência de Fiscalização (Gfisc), na sede da Fatma, onde os processos podem
ser consultados na íntegra, por pedido específico. Essas informações ainda
No site da Fatma (http://www.fatma.sc.gov.br/conteudo/instrucoes-
não estão disponíveis no site do órgão.
normativas), em “Licenciamento Ambiental” e “Instruções Normativas” são
disponibilizadas as Instruções Normativas nº 1/2012 a nº 66/2014, de dife- Quanto à espacialização dos empreendimentos cadastrados na Fatma,
rentes tipologias, cada uma com links específicos para download de requeri- é exigida pela Fatma a identificação de um ponto da localização do empreen-
mentos, procurações, termos de compromisso, entre outros documentos, de dimento, em coordenadas X e Y, no padrão UTM/SAD69. Há disponível na
acordo com a atividade. Outras legislações do estado podem ser consultadas página um sistema para conversão de outros formatos de coordenadas ao
através de um sistema de busca no próprio no link (http://sistemas.sc.gov.br/ padrão solicitado, denominado calculadora Geográfica.
fatma/pesquisa/pesquisadocumentos.asp). As informações referentes ao licenciamento ambiental como
Os estudos EIA e Rima são disponibilizados para download no site da legislação pertinente, documentos técnicos, termos de referência para
Fatma (http://www.fatma.sc.gov.br/conteudo/rimas), organizados por cidade elaboração de estudos ambientais, entre outras, podem ser obtidas por
de localização dos empreendimentos. Também podem ser consultados na meio do site da Fatma, conforme lista de links disponibilizados na Tabela
biblioteca do órgão licenciador e na sede da Codam mais próxima aos 4.82.
municípios diretamente afetados (SANTA CATARINA, 2006b).
Tabela 4.82 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Santa Catarina.
Prazos para concessão de licenças ambientais. Não está disponível no site da Fatma.39
38
As instruções normativas orientam sobre os documentos necessários para as três fases do licenciamento ambiental das respectivas atividades e disponibilizam os Termos de Referência para o Estudo Ambiental
Simplificado (EAS) e o Relatório Ambiental Prévio (RAP).
39
O Decreto Estadual nº 2.955/2010 (SANTA CATARINA, 2010) dispõe sobre os prazos para concessão de licenças ambientais e seus prazos de validade.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 427
Tabela 4.82 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Santa Catarina. (Cont.)
4.25.5 Audiências públicas Deve o empreendedor cumprir os requisitos exigidos pela Fatma para
a realização da audiência pública, constantes no Anexo Único do Decreto
A Resolução Consema nº 1/2006 (SANTA CATARINA, 2006b) assim
Estadual nº 2.955/2010 (SANTA CATARINA, 2010), sob pena de adiamento
como o Decreto Estadual nº 2.955/2010 (SANTA CATARINA, 2010) determi-
da audiência pública.
nam que para toda atividade que exigir o EIA/Rima para fins de licenciamento
ambiental, a audiência pública é obrigatória, nos termos da Resolução Cona- 4.25.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de
ma nº 9/1987 {BRASIL, 1987 #676}. licenciamento ambiental
A Fatma, a partir da avaliação preliminar da adequação do EIA/Rima, No estado de Santa Catarina foram identificadas pela equipe de técni-
informa ao empreendedor para que ele publique edital no Diário Oficial do cos da Fatma as seguintes dificuldades enfrentadas pelo órgão no processo
estado e na imprensa local comunicando a abertura do prazo de 45 dias para de licenciamento ambiental:
consulta dos estudos. A audiência pública somente pode ser realizada após o
decurso do prazo mencionado e seu agendamento deve ser publicado no Di- • Falta de padronização detalhada dos procedimentos de análise dos
ário Oficial do estado, na imprensa local e na página da Fatma, na internet, processos de licenciamento e autorizações para intervenção
com antecedência mínima de 15 dias (SANTA CATARINA, 2010). ambiental;
A audiência pública deve ocorrer em local acessível aos interessados, • Necessidade de padronização de conceitos (significado/abrangência)
definido pela Fatma, preferencialmente na localidade de instalação do empre- de termos técnicos utilizados com frequência pela equipe técnica;
endimento. Em função da localização geográfica do empreendimento e da • Carência de corpo técnico;
complexidade do tema, a Fatma pode agendar mais de uma audiência pública • Falta de estrutura do Sistema Geral de Protocolo do Estado de Santa
sobre a mesma atividade submetida à EIA/Rima (SANTA CATARINA, 2010).
Catarina (SGPE), sistema pelo qual deve passar toda documentação
Na página principal do site do órgão são divulgados anúncios convidando a
digital enviada à Fatma;
população para as audiências previstas.
• incompatibilidades do SinFAT Web com o SGPE;
A Fatma promove a realização de audiência pública, antes da emissão
SANTA CATARINA
da LAP, nos casos de atividade/empreendimento passível de licenciamento, • Alterações nos procedimentos de uso do SGPE sem comunicação
mediante apresentação de EAS, cujo porte e potencial poluidor for Grande aos servidores e treinamento da equipe;
(G), sempre que julgar necessário, ou quando for solicitado, motivadamente, • Má qualidade dos estudos ambientais submetidos ao órgão, o que
por entidade civil, pelo Ministério Público ou por 50 ou mais cidadãos (SANTA eleva a necessidade de pedidos de complementação e aumenta a
CATARINA, 2010). morosidade dos processos;
428 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
• Falta de habilidade dos consultores na elaboração correta de docu- conselhos municipais do meio ambiente definirem outras atividades de im-
mentos necessários à abertura dos processos de licenciamento e pacto local, não previstas nas Resoluções do Consema.
autorizações para intervenção ambiental.
Até julho de 2014 estavam habilitados para realizar o licenciamento
No que tange à necessidade de capacitação do corpo técnico do ambiental das atividades de impacto local 52 municípios, a saber: Agronômica,
órgão, os principais aspectos levantados pela equipe são: Araquari, Araranguá, Barra Velha, Biguaçu, Blumenau, Bombinhas, Botuverá,
• Capacitação dos servidores novos em relação a procedimentos míni- Brusque, Camboriú, Campo Erê, Campos Novos, Chapecó, Cocal do Sul,
mos utilizados no cotidiano do órgão, propiciando um panorama geral Corupá, Criciúma, Florianópolis, Forquilhinha, Garopaba, Garuva, Gaspar,
da instituição e suas atribuições; Guabiruba, Guaramirim, Içara, Ilhota, Imaruí, Imbituba, Itajaí, Itapema,
Jaguaruna, Jaraguá do Sul, Joinville, Laguna, Lauro Müller, Lontras,
• Realização de mais cursos de capacitação, oferecidos pelo Governo
Massaranduba, Morro da Fumaça, Navegantes, Orleans, Palhoça, Passo de
Federal, e com maior frequência;
Torres, Porto Belo, Rio do Sul, Sangão, São Francisco do Sul, São José, Timbó,
• Proposição de reuniões técnicas entre as áreas afins das regionais e Treviso, Tubarão, Urussanga e Xanxerê. Para verificar se o município está
entre órgãos ambientais estaduais, para discussão de assuntos habilitado para o licenciamento ambiental, o empreendedor deve consultar a
correlatos de cada área; lista de municípios catarinenses habilitados, no site da Fatma, em
• Capacitação e reciclagem para uso do SGPE; “Municipalização/Relação dos municípios habilitados pelo Consema -
• Elaboração de notas técnicas pelos analistas do órgão, direcionadas Conselho Estadual do Meio Ambiente, para realizar o Licenciamento Ambiental
a seus superiores, informando deficiências, sugestões e observações das Atividades de Impacto Local (jul/2014)” (http://www.fatma.sc.gov.br/
para avaliação e aplicação de melhorias em todo o órgão. conteudo/municipalizacao).
4.25.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011 Os critérios utilizados para a transição do licenciamento estadual para
o municipal se basearam no nível de complexidade e estrutura do órgão
O Decreto Estadual nº 620/2003 (SANTA CATARINA, 2003) institui o ambiental municipal, devendo o município comprovar os requisitos exigidos
programa de descentralização das ações de gestão ambiental no estado de na Resolução Consema nº 2/2006 (SANTA CATARINA, 2006c), ou seja:
Santa Catarina. Dos objetivos do programa tem-se a delegação do licencia-
• Comprovação de implementação do Conselho Municipal de Meio
mento de atividades de impacto local aos municípios habilitados. A celebra-
Ambiente, com caráter deliberativo, compondo paridade entre as
ção de convênio de cooperação técnica e institucional, o programa contínuo
instituições governamentais e não governamentais;
de capacitação para atuação nas atividades de gestão ambiental, a criação e
o fortalecimento dos Conselhos Municipais de Meio Ambiente, o fomento à • Decreto municipal declarando o nível de complexidade na qual o
elaboração e implementação de legislação municipal de meio ambiente e a município faz o licenciamento ambiental municipal;
definição das atividades de impacto local e de critérios para o exercício da • Declaração do prefeito de que assume o compromisso de manter em
competência do licenciamento ambiental municipal local constituem instru- seus quadros servidores públicos, na condição de técnicos legalmente
mentos do programa de descentralização. habilitados e com anotação de responsabilidade técnica (ART) ou de
função técnica (AFT), para apreciar os aspectos técnicos sob análise,
Como parte das ações desse programa, após a promulgação da Lei
ficando ciente de que o parecer emitido por técnico não habilitado
SANTA CATARINA
parte do Ibama ao estado de Santa Catarina do licenciamento das atividades delimite as atividades necessárias e os responsáveis (um representante ou
de fauna silvestre, em obediência ao disposto na referida lei. uma comissão) pela manutenção e melhoramento da conexão de informações
Como iniciativa de fortalecimento da descentralização do licenciamento entre o órgão estadual e o PNLA.
ambiental, o estado oferece apoio aos municípios pela Gerência de Municipaliza- Como sugestão de publicação no novo PNLA foram elencados os
ção. Essa gerência se dedica à capacitação de técnicos para a realização do licen- seguintes tópicos:
ciamento municipal, retirada de dúvidas técnicas sobre o licenciamento, fiscaliza-
• Compartilhamento dos processos de licenciamento e autorizações
ção, supressão de vegetação, convênios e parte administrativa.
para intervenção ambiental considerados exemplares (boas práticas)
Atualmente, não existe por parte da Fatma sistema que integre ao e os que não obtiveram sucesso por razões ímpares;
estado os licenciamentos realizados pelo município. Apenas os registros das
• Publicação dos processos de licenciamento e dos procedimentos de
Autorizações de Corte de Vegetação concedidas pelos municípios são
análise, de empreendimentos e atividades que empreguem novas
repassados à Fatma bimestralmente.
tecnologias e inovações em processos industriais, diferentes dos
4.25.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA padrões de licenciamento comuns aos órgãos estaduais;
Como proposta de arranjos institucionais para a manutenção do PNLA, • Disponibilidade de cursos virtuais de assuntos diversos dentro do
a equipe técnica sugeriu a criação de uma Portaria interna da Fatma que licenciamento e da área ambiental como um todo.
SANTA CATARINA
SÃO PAULO 4.26
A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), órgão Após a unificação do licenciamento ambiental estadual, o organograma
executor da Secretaria do Meio Ambiente do estado de São Paulo (SMA), foi da Cetesb passou a ser composto pela Presidência, Vice-Presidência e pelas
instituída pelo Decreto Estadual nº 50.079, de 24 de julho de 1968 (SÃO Diretorias de Gestão Corporativa, Controle e Licenciamento Ambiental,
PAULO, 1968), inicialmente sob a denominação de Centro Tecnológico de Avaliação de Impacto Ambiental e Engenharia e Qualidade Ambiental. As
Saneamento Básico. A partir da Lei Estadual nº 13.542, de 8 de maio de 2009 diretorias responsáveis pela análise dos processos de licenciamento
(SÃO PAULO, 2009c), recebeu sua atual denominação e responsabilidade de ambiental são: Controle e Licenciamento Ambiental (DCLA) e Avaliação de
proceder ao licenciamento ambiental de estabelecimentos e atividades Impacto Ambiental (Daia). A DCLA é composta pelos Departamentos de
utilizadoras de recursos ambientais considerados efetiva e potencialmente Apoio Técnico (DAT), Áreas Contaminadas (DAC) e Gestão Ambiental I
poluidores. (DGAI), II (DGAII), III (DGAIII), IV (DGAIV) e V (DGAV), cada um contendo
agências ambientais de municípios. A Daia conta com os Departamentos de
Além da responsabilidade no processo de licenciamento ambiental
Avaliação Ambiental de Empreendimentos (Daae), Avaliação Ambiental de
estadual, a Lei Estadual nº 13.542, de 8 de maio de 2009 (SÃO PAULO,
Projetos e Processos (Daapp) e Desenvolvimento de Ações Estratégicas para
2009c), estabeleceu como competência da Cetesb a autorização de su-
o Licenciamento (Ddael), que participam das análises dos processos de
pressão de vegetação e intervenções em Áreas de Preservação Permanente
licenciamento e autorizações para intervenção ambiental.
(APP); emissão de alvarás e licenças relativas ao uso e ocupação do solo em
áreas de proteção de mananciais, e de licenças de localização relativas ao Outro órgão relevante no processo de licenciamento é o Conselho
zoneamento industrial metropolitano; fiscalização e imposição de penalida- Estadual do Meio Ambiente (Consema), criado pelo Decreto Estadual nº
des; expedição de normas técnicas específicas e suplementares; entre ou- 20.903, de 26 de abril de 1983 (SÃO PAULO, 1983), vinculado ao gabinete do
tras atribuições. governador. Das suas atribuições está a de apreciar Estudos de Impacto
Ambiental e seus respectivos Relatórios de Impacto Ambiental (EIA/Rima),
Até 2008, essas atividades eram realizadas de forma independente
podendo, no entanto, optar pela não avaliação do processo. Segundo o
pelos Departamentos Estaduais de Proteção de Recursos Naturais (DEPRN),
Regimento Interno do Consema (SÃO PAULO, 2010b), é possível estabelecer
Licenciamento e Fiscalização do Uso do Solo Metropolitano (Dusm) e
critérios específicos para a apreciação do EIA/Rima, manifestando a respeito
Avaliação de Impacto Ambiental (Daia). Com a Resolução Estadual SMA nº
das condicionantes do licenciamento, bem como das medidas mitigadoras e
22, de 16 de maio de 2007 (SÃO PAULO, 2007), teve início o projeto de
compensatórias pertinentes ao processo de licenciamento em questão, além
“Licenciamento Ambiental Unificado” de integração das unidades
de conduzir audiências públicas para debates de processos de licenciamento
descentralizadas da Cetesb, DEPRN e Dusm, visando unificar o licenciamento
ambiental sujeitos a EIA/Rima.
ambiental e executá-lo, considerando de forma integrada e multidisciplinar,
toda a legislação ambiental, normas e padrões pertinentes. Outro objetivo O levantamento in loco das informações referentes ao processo de
dessa integração consistia na simplificação, racionalização, regionalização e licenciamento ambiental no estado de São Paulo foi realizado mediante
otimização dos procedimentos do licenciamento ambiental em todas as suas entrevista com o Assistente Executivo da Diretoria de Controle e Licenciamento
etapas, sem prejuízo da qualidade e do rigor das análises necessárias ao Ambiental da Cetesb, José Contrera Lopes Neto; Gerente do Departamento
atendimento integral da legislação. Nesse contexto, foram implementadas de Desenvolvimento de Ações Estratégicas para o Licenciamento Ambiental,
pela Cetesb as Agências Ambientais Unificadas (AAU). No total, são 46 Maria Sílvia Romitelli; Gerente da Divisão de Avaliação Ambiental Estratégica,
agências, distribuídas pelo estado, que agregam em um único espaço as Paola Mihaly; e Gerente de Setor do Planejamento Estatístico, Rosana Kazuko
equipes da Cetesb, DEPRN e Dusm. Tomita.
432 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.26.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental Tabela 4.83 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
rizações para intervenção ambiental no estado de São Paulo. (Cont.)
No estado de São Paulo, os instrumentos legais associados aos
procedimentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental e INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
aos órgãos licenciadores podem ser observados na Tabela 4.83. O Aprova o regulamento dos arts.
levantamento dessas informações foi realizado mediante consultas nos sites Decreto Estadual nº 41.258,
9º a 13 da Lei Estadual nº 7.663,
da SMA (http://www.ambiente.sp.gov.br), Assembleia Legislativa do Estado de 30 de dezembro de 1991. (SÃO PAULO, 1996).
de 31 de outubro de 1996.
Alterado pelo Decreto nº 50.667,
de São Paulo (http://www.al.sp.gov.br), Departamento de Águas e Energia
de 30 de março de 2006.
Elétrica (Daee) (http://www.daee.sp.gov.br/), Cetesb (http://licenciamento.
Dispõe sobre a Política Estadual
cetesb.sp.gov.br/legislacao/estadual/decretos/decretos.asp) e por visita
Lei Estadual nº 9.509, de 20 do Meio Ambiente, seus fins e (SÃO PAULO,
realizada ao estado. Ressalta-se que este levantamento não esgota o universo de março de 1997. mecanismos de formulação e 1997a).
de normas utilizadas para regularização ambiental, podendo existir outros não aplicação.
apontados neste relatório. Regulamenta dispositivos da
Lei Estadual n° 9.509, de 20
Tabela 4.83 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto-
de março de 1997, referentes
rizações para intervenção ambiental no estado de São Paulo. ao licenciamento ambiental,
estabelece prazos de validade
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA para cada modalidade de
Dispõe sobre a constituição licenciamento ambiental e
Decreto Estadual nº 47.400, (SÃO PAULO,
do Centro Tecnológico de condições para sua renovação,
de 4 de dezembro de 2002. 2002c).
Decreto Estadual nº 50.079, Saneamento Básico, prevista estabelece prazo de análise dos
(SÃO PAULO, 1968) requerimentos e licenciamento
de 24 de julho de 1968. na Lei estadual nº 10.107, de
8 de maio de 1968, e dá outras ambiental, institui procedimento
providências. obrigatório de notificação de
suspensão ou encerramento de
Autoriza a constituição de uma
atividade, e o recolhimento de
sociedade por ações, sob a
denominação de Cetesb – valor referente ao preço de análise.
Lei Estadual nº 118, de 29
Companhia de Tecnologia de (SÃO PAULO, 1973) Dá nova redação ao Título V e ao
de junho de 1973.
Saneamento Básico e de Controle Anexo V e acrescenta os Anexos IX
da Poluição das Águas, e dá e X ao Regulamento da Lei nº 997,
providências correlatas. Decreto Estadual nº 47.397, de 31 de maio de 1976, aprovado (SÃO PAULO,
Lei Estadual nº 997, de 31 Dispõe sobre o controle da (SÃO PAULO, de 4 de dezembro de 2002. pelo Decreto nº 8.468, de 8 de 2002a).
de maio de 1976. poluição do meio ambiente. 1976c) setembro de 1976, que dispõe
sobre a prevenção e o controle da
Aprova o Regulamento da Lei nº poluição do meio ambiente.
997, de 31 de maio de 1976,
Decreto Estadual nº 8.468, (SÃO PAULO, Resolução Conjunta SMA/ Regula o procedimento para o
que dispõe sobre a Prevenção e
de 8 de setembro de 1976. 1976b). SERHS nº 1, de 23 de licenciamento ambiental integrado (SÃO PAULO, 2005).
o Controle da Poluição do Meio
Ambiente. fevereiro de 2005. às outorgas de recursos hídricos.
Decreto Estadual nº 50.667, 2005, que trata da cobrança pela (SÃO PAULO,
Dispõe sobre a transferência e a de 30 de março de 2006. utilização dos recursos hídricos 2006b).
Decreto Estadual nº 26.942,
vinculação de órgãos e entidades (SÃO PAULO, 1987). do estado de São Paulo, e dá
de 1º de abril de 1987.
à Secretaria do Meio Ambiente. outras providências correlatas.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 433
Tabela 4.83 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de São Paulo. (Cont.)
SÃO PAULO
nº 13.507, de 2009, que dispõe ambiental.
Decreto nº 55.087, de 27 (SÃO PAULO,
sobre o Conselho Estadual do
de novembro de 2009. 2009h).
Meio Ambiente (Consema), e dá Encontram-se em processo de revisão no estado os Decretos Estadu-
providências correlatas. ais nº 8.468/1976 (SÃO PAULO, 1976b), que aprovam o regulamento da Lei
434 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
nº 997/1976 e nº 47.400/2002 (SÃO PAULO, 2002c), que regulamentam dis- custos de expedição das licenças (LP, LI e LO) e determinação dos prazos de
positivos referentes ao licenciamento ambiental. Segundo informações do validade.
órgão, não há normativa em processo de criação, mas as Resoluções do
Consema são criadas com frequência. 4.26.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
intervenção ambiental
Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis As modalidades de licenciamento e autorizações para intervenção
de licenciamento ambiental ambiental no estado de São Paulo são as seguintes:
No estado de São Paulo, não há uma classificação única de empreen- • Declaração de Atividade Isenta de Licenciamento (Dail);
dimentos regulamentada por legislação específica. Os empreendimentos e • Certificado de Dispensa de Licença (CDL);
atividades podem ser classificados segundo o fator de complexidade “W”,
• Alvará de Licença Metropolitana;
que pode assumir o valor de 1 a 5, de acordo com a natureza do empreendi-
mento, por Resoluções da SMA e determinação das diretorias da Cetesb. Os • Licença Simplificada (LS);
critérios para essa classificação são estabelecidos com embasamento técni- • Licença Prévia (LP);
co por grupos de trabalho da Cetesb, apoiados em Resoluções do Conama, • Licença de Instalação (LI);
Consema, SMA e legislações federais e estaduais. Para alguns grupos de ti- • Licença de Operação (LO);
pologias existem legislações específicas que regulamentam o licenciamento
• Outorga de implantação de empreendimentos;
ambiental, determinando o tipo de licenciamento e o estudo ambiental.
• Licença de execução para extração de águas subterrâneas;
O Decreto Estadual nº 47.397/2002 (SÃO PAULO, 2002a) especifica
• Concessão (utilidade pública) ou Autorização de uso dos recursos
em seus anexos as tipologias que devem passar pelo processo de licencia-
hídricos;
mento ambiental, indicando, de acordo com o seu grupo, o respectivo fator
de complexidade “W”. Conforme informações obtidas in loco, os empreendi- • Autorização para supressão ou intervenção em Área de Preservação
mentos com fator de complexidade de 1 a 3 são passíveis de licenciamento Permanente.
simplificado, e os iguais a 4 e 5 de licenciamento ordinário. Para os empreen- Os instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção
dimentos de elevado impacto ambiental, outros parâmetros são avaliados ambiental existentes no estado de São Paulo, os prazos de validade e a si-
pela Cetesb como porte, produção, localização, fragilidade da área, entre tuação em que são emitidos ou requeridos estão apresentados na Tabela
outros. O fator de complexidade “W” é utilizado também para o cálculo dos 4.84.
Tabela 4.84 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de São Paulo e seus respectivos prazos de validade.
Tabela 4.84 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de São Paulo e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
SÃO PAULO
Licença de Operação cumprimento das medidas de controle ambiental e condicionantes determinadas nas licenças
De 2 a 10 anos.
(LO). anteriores. Aplicável a todos os empreendimentos passíveis de licenciamento pela Cetesb,
conforme Decreto Estadual nº 8.468/1976 (SÃO PAULO, 1976b) e suas alterações.
436 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.84 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de São Paulo e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
4.26.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental que servem de apoio às agências ambientais durante a análise técnica dos
processos, bem como uma Diretoria de Avaliação de Impacto Ambiental
No estado de São Paulo o licenciamento ambiental é integrado à inter-
(Daia) especializada no licenciamento ambiental de empreendimentos de
venção florestal e não integrado à outorga de recursos hídricos, o que implica
significativo impacto ambiental. A análise da outorga de recursos hídricos
na elaboração, pelo empreendedor, de um único processo para a solicitação pela Daee também ocorre de forma simultânea ao licenciamento, sendo sua
de licença e intervenção florestal, e de um processo independente para a concessão um requisito para a emissão das licenças prévia e de operação.
solicitação de outorga. A relação de procedimento entre a solicitação de li-
cenciamento ambiental e outorga de recursos hídricos é regulada pela Reso- O empreendedor que objetiva licenciar seu empreendimento deve
lução Conjunta SMA/Serhs nº 1/2005 (SÃO PAULO, 2005). verificar se o município onde desenvolverá sua atividade está apto a executar
os procedimentos para o licenciamento ambiental. Atualmente, 45 municípios
O licenciamento ambiental e a intervenção florestal são de competência
do estado estão capacitados para realizar os processos de licenciamento e
da Cetesb. O empreendedor deve apresentar toda a documentação do
autorizações para intervenção ambiental, conforme listagem disponível no
processo em um único balcão, na sede do órgão ou na Agência Ambiental da
Cetesb responsável pela região onde o empreendimento está localizado. A site do órgão (http://www.ambiente.sp.gov.br/consema/licenciamento-
outorga de recursos hídricos é concedida pelo Departamento de Águas e ambiental-municipal/). Estando o município habilitado, a solicitação da licença
Energia Elétrica de São Paulo (Daee), devendo o empreendedor seguir os deve ser obrigatoriamente protocolada no órgão ambiental municipal. A
procedimentos definidos pelo órgão. Deliberação Normativa Consema nº 1/2014 (SÃO PAULO, 2014b) fixa as
Dentro da Cetesb, ou das agências ambientais, a análise dos processos tipologias para o exercício da competência municipal do licenciamento
de licenciamento e intervenção florestal é realizada por equipe de áreas ambiental, definindo em seus anexos as tipologias de empreendimentos e
distintas e de forma simultânea. O órgão possui diversos setores especializados atividades que causam ou podem causar impacto ambiental local.
SÃO PAULO
40
No estado de São Paulo a análise e concessão das diferentes modalidades de outorga de recursos hídricos são de competência do Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 437
Caso o empreendimento esteja sujeito ao processo de licenciamento A partir da modalidade de licenciamento ambiental selecionada pelo
ambiental na esfera estadual, o empreendedor pode buscar informações so- empreendedor, o sistema o redireciona à página adequada à sua solicitação,
bre os procedimentos no site da Cetesb (http://www.cetesb.sp.gov.br/licen- para prosseguimento do processo. Após o preenchimento do formulário, o
ciamento/licenciamento-ambiental/1-pagina-inicial). Nesse caso, o processo portal gera a lista dos documentos a serem entregues pelo empreendedor,
pode ser conduzido pela sede do órgão ou pela Agência Ambiental da Cetesb para dar prosseguimento ao processo de licenciamento ou autorização am-
responsável pela regional onde o empreendimento está localizado. Para iden- biental requerido. Os documentos básicos solicitados para cada tipologia de
tificar a agência ambiental responsável por sua região, o empreendedor deve atividade e empreendimento podem ser acessados na página eletrônica do
acessar o link (http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/agencias.asp). PLA (https://portalambiental.cetesb.sp.gov.br/pla/welcome.do) em “Ativida-
A busca pode ser feita pelo CEP do local do empreendimento, caso esteja des e empreendimentos sujeitos ao licenciamento – Roteiros”.
localizado no município de São Paulo, ou pelo nome do município, caso se O procedimento geral descrito se aplica às diversas modalidades de
localize no interior do estado. licenciamento e autorizações para intervenção ambiental realizadas pela Cetesb.
No estado de São Paulo, a solicitação das licenças ambientais é A seguir, são apresentados os procedimentos de acordo com a modalidade de
realizada por meio eletrônico, através do Portal de Licenciamento Ambiental licenciamento ambiental escolhida pelo empreendedor, ao acessar o PLA.
(PLA) da Cetesb (https://portalambiental.cetesb.sp.gov.br/pla/welcome.do).
Certificado de Dispensa de Licença (CDL)
O PLA é o portal geral utilizado para solicitar licenças ambientais, autorizações
para supressão de vegetação nativa e intervenção em APP, e consultar o Alguns empreendimentos e atividades estão sujeitos à emissão da
andamento de processos e outros documentos. Certidão de Dispensa de Licença (CDL), que ocorre em dois casos: o primeiro,
para atividades e empreendimentos passíveis de licenciamento, conforme
Para iniciar o processo de licenciamento e autorizações para
relação de atividades elencadas na Lei Estadual nº 997/1976 (SÃO PAULO,
intervenção ambiental, o empreendedor deve se cadastrar no PLA para
1976c), regularmente existentes no ano de 1976, data de edição do Decreto
obtenção de login e senha. No PLA há uma coluna de links nos quais o
Estadual nº 8.468/1976 (SÃO PAULO, 1976b). Sendo assim, podem solicitar
empreendedor pode acessar diretamente solicitações específicas como
a dispensa da LP e LI, mas devem requerer a LO. O outro caso se refere a
Certificado de Dispensa de Licença, Autorizações Florestais, Alvarás, Licenças
empreendimentos que no contrato social da empresa estão caracterizados
etc.
como fonte de poluição nos termos do Decreto Estadual nº 47.397/2002
De modo geral, ao acessar o PLA o empreendedor deve preencher um (SÃO PAULO, 2002b), entretanto, não desenvolvem atividades passíveis de
formulário de “Análise Preliminar”, prestando informações básicas sobre licenciamento ambiental, executando apenas atividades administrativas e
localização do empreendimento, intervenções florestais, uso de recursos comerciais, depósitos de produtos acabados, entre outros. Ressalta-se que
hídricos etc. Diante dessas informações, o empreendedor é orientado pelo os depósitos ou comércios atacadistas de produtos químicos estão excluídos
PLA a solicitar os documentos necessários ao licenciamento ou autorização da possibilidade de dispensa de licenciamento.
ambiental de sua atividade. Por exemplo, caso esteja localizado em uma Área Para a obtenção do CDL, ao acessar o PLA, o empreendedor deve
de Proteção de Mananciais (APM) ou necessite de supressão de vegetação, selecionar a modalidade “Certificados” em seguida a opção “CDL”. Após
é orientado a solicitar o Alvará de Licença Metropolitana ou a Autorização preencher o formulário de “Análise Preliminar”, nos casos em que o usuário
para Supressão ou Intervenção em Área de Preservação Permanente (APP). responder que haverá intervenções em APP ou supressão de vegetação, o
Na sequência, na página “Consulta Modalidade de Licenciamento”, o PLA conduz o usuário a solicitar um Parecer Técnico ou uma autorização.
SÃO PAULO
empreendedor informa a atividade a ser licenciada, entre outras informações Identificada a atividade e o porte, é apresentado ao empreendedor um link
sobre a atividade. Ao fim do formulário, informa o porte e é direcionado para para acesso ao “SD de Certificado de Dispensa de Licença”. Se a atividade
as possíveis modalidades em que seu empreendimento possa estar enqua- informada não for passível de licenciamento pela Cetesb, o PLA conduz o
drado. usuário a solicitar uma Declaração de Atividade Não Licenciável (Dail).
438 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
O formulário “SD de Certificado de Dispensa de Licença” é separado passou a integrar o PLA a partir de 06/12/2013 e pode ser acessado (https://
pelos subitens Informações do interessado, Informações do empreendimento, portalambiental.cetesb.sp.gov.br/pla/welcome.do).
Identificação dos Responsáveis, Informações de Dispensa de Licença,
Os critérios de classificação que o empreendimento deve apresentar
Declaração de Veracidade e Registro de Solicitação.
para enquadramento no Silis estão elencados no link (http://licenciamento.
O sistema, então, apresenta ao empreendedor o boleto para cetesb.sp.gov.br/cetesb/documentos/SILIS-1-5.pdf). Mesmo sendo um
pagamento da taxa devida e a listagem de documentos (roteiro) que deve procedimento simplificado, o empreendedor deve providenciar os documentos
protocolar na sede da Cetesb ou na agência ambiental apropriada. A complementares que podem ser entregues pessoalmente nas agências
documentação é enviada para análise técnica e conforme julgamento do ambientais ou encaminhados pelos Correios, conforme informações disponíveis
técnico, gerado o CDL. O empreendedor recebe um e-mail comunicando a no site do órgão (http://silis.cetesb.sp.gov.br/documentacao.php).
emissão do CDL, e pode acessá-lo pelo PLA.
Licenciamento ambiental ordinário (LP, LI e LO)
Licenciamento Simplificado
Para solicitação de LP, o empreendedor deve preencher a solicitação
O empreendedor pode solicitar o licenciamento simplificado quando no PLA, reunir a documentação gerada por esse portal, para posterior
seu empreendimento apresentar baixo potencial de poluição, conforme protocolo na agência ambiental da Cetesb, que atende ao município onde
Decreto Estadual nº 60.329/2014 (SÃO PAULO, 2014e) e Deliberação está instalado o empreendimento ou atividade. Dos documentos exigidos
Normativa Consema nº 2/2014 (SÃO PAULO, 2014c). está a outorga de implantação do empreendimento emitida pelo Daee.
Após preencher o formulário de “Análise Preliminar” e identificar a As solicitações para intervenção/supressão florestal também devem
atividade e o porte de seu empreendimento, o empreendedor é direcionado ser geradas no PLA (https://portalambiental.cetesb.sp.gov.br/pla/welcome.
ao link de acesso ao formulário de solicitação “SD de Licença Simplificada”. do?ocurredException=null&timeException=null). Qualquer atividade que
Preenchido o formulário, é gerado o boleto para pagamento da taxa devida e envolve a supressão de vegetação nativa depende de autorização, seja qual
o roteiro com a relação dos documentos necessários para obtenção da LS. for o tipo da vegetação e o estágio de desenvolvimento. Mesmo a simples
Em seguida, deve publicar o pedido de licenciamento simplificado em jornal retirada da vegetação do sub-bosque da floresta ou a exploração florestal
de grande circulação local ou no DOE. Conforme especificado no roteiro, o com manejo sustentável para retirada seletiva de exemplares comerciais,
empreendedor protocola na sede da Cetesb, ou agência ambiental apropriada, como palmito e cipós, não podem ser realizados sem a devida autorização
a documentação exigida, outorga de recursos hídricos, se for o caso, e para supressão ou intervenção em Área de Preservação Permanente (APP). A
comprovante de publicação do pedido de licença. O processo segue para documentação exigida está listada no link (http://licenciamento.cetesb.sp.
análise técnica, podendo haver pedido de complementação de informações, gov.br/cetesb/doc_exigida.asp). O procedimento para corte de árvores
se necessário. Se deferida a licença simplificada, o empreendedor é isoladas está disponibilizado em (http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/
comunicado via e-mail, sendo orientado a publicar a concessão da licença, cetesb/documentos/DD-287.pdf).
apresentar o comprovante no órgão e acessar sua licença no PLA.
Em caso de empreendimentos situados em área rural, os proprietários
O Sistema de Licenciamento Simplificado (Silis) foi concebido para devem cadastrar suas propriedades no Sistema de Cadastro Ambiental Rural
que empreendimentos com baixo potencial poluidor obtenham seu (Sicar). A documentação necessária para o requerimento da reserva legal
licenciamento ambiental por meio de um procedimento simplificado, no qual está disponível em (http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/documen-
a LP, LI e LO são concedidos com a emissão de apenas um documento. O Silis tos/averbacao-Reserva-Legal.pdf). A averbação da reserva legal é exigida em
SÃO PAULO
também pode ser utilizado para a renovação da LO. Todas as ações envolvidas todas as solicitações de licenciamento ambiental em área rural e sua solicita-
nesse procedimento são desencadeadas sem a necessidade do usuário ção também pode ser realizada via PLA (https://portalambiental.cetesb.sp.
comparecer às agências ambientais, sendo efetuadas pela internet. O Silis gov.br/pla/welcome.do?ocurredException=null&timeException=null).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 439
O próximo ponto a ser observado na solicitação da licença prévia Ressalta-se que se o empreendedor tiver dúvidas referentes à magni-
refere-se às restrições para implantação de algumas atividades industriais no tude e significância dos impactos ambientais decorrentes da implantação de
território de São Paulo. As Leis Estaduais nº 1.817/1978 (SÃO PAULO, 1978) empreendimento ou atividade, pode protocolar requerimento para consulta
e nº 9.825/1997 (SÃO PAULO, 1997b) disciplinam, respectivamente, o prévia na Cetesb, com vistas à definição do tipo de estudo ambiental neces-
zoneamento industrial e a preservação ambiental na Região Metropolitana da sário para o licenciamento do seu empreendimento.
Grande São Paulo (RMSP) e em áreas de drenagem da bacia hidrográfica do
O estudo a ser apresentado é previamente identificado no roteiro de
Rio Piracicaba. Dessa forma, é obrigatória a obtenção do alvará de licença
licenciamento por tipologia de atividade, tal como apresentado no link (http://
metropolitana para residências unifamiliares, escolas, clubes e
licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/aia_lp.asp). No endereço (http://li-
estabelecimentos comerciais e de serviços quando localizados em área de
cenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/aia_1.asp) é apresentada listagem
proteção dos mananciais da RMSP ou na área de interesse especial da Serra
exemplificativa de atividades e empreendimentos passíveis de EAS e os ro-
do Itapeti. Quando o empreendimento ou atividade está listado na Resolução
teiros para elaboração do estudo, conforme a atividade. Cada roteiro apre-
Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7} ou no art. 57 do Decreto Estadual
senta listagem de documentos complementares que devem ser protocolados
nº 8.468/1976 (SÃO PAULO, 1976b) e suas alterações, está sujeito à LP, LI e
nas agências ambientais correspondentes. Da mesma forma estão disponí-
LO, sendo que o alvará de licença metropolitana é emitido juntamente com a
veis na página (http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/aia_2.asp) os
LP. Outras informações sobre o licenciamento em área de proteção dos
roteiros para elaboração do RAP.
mananciais da RMSP podem ser obtidas a partir do acesso à página (http://
licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/lic_manan_rmsp_quem.asp). Nos casos de EIA/Rima, o empreendedor deve protocolar na agência
ambiental da Cetesb a proposta de Termo de Referência (TR) instruído com a
Providenciada toda a documentação, conforme roteiro de solicitação
caracterização do empreendimento, diagnóstico simplificado de sua área de
de LP, o empreendedor realiza o protocolo da documentação na sede da
influência, metodologia e o conteúdo dos estudos necessários para avaliação
Cetesb ou na agência ambiental competente. Os estudos ambientais ou
dos impactos ambientais relevantes, conforme descrito no link (http://
documentação técnica necessária ao processo, geralmente, são apresentados
licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/aia_3.asp). Salienta-se que a Cetesb
junto à documentação protocolada para abertura do processo, uma vez que
pode, a qualquer momento, solicitar informações complementares para
são previamente determinados no roteiro de licenciamento por atividade. A
subsidiar sua análise técnica.
Cetesb, quando necessário, cria grupos técnicos de trabalho que determinam
quais os estudos específicos a serem apresentados para certas atividades. O Fundamentada na análise da proposta de TR feita pelo empreendedor,
resultado da decisão desses grupos é apresentado em resoluções, decisões assim como nas manifestações recebidas dos órgãos intervenientes e em
de diretoria ou em listas de documentos específicas apresentadas no site da outras informações do processo, a Cetesb consolida o TR, fixando o prazo de
Cetesb. 180 dias para a elaboração do EIA/Rima, e publica essa decisão, que é
condição para que o interessado possa requerer a LP. Após esses trâmites, o
Para o licenciamento ambiental prévio de empreendimentos, potencial
interessado deve solicitar à Cetesb a LP, protocolando os documentos e EIA/
ou efetivamente causadores de degradação ambiental, foi elaborado o
Rima exigidos.
Manual para Elaboração de Estudos para o Licenciamento Ambiental com
Avaliação de Impacto Ambiental (CETESB/SP, 2014), disponível no site da Protocolado o requerimento de LP de empreendimentos e atividades
Cetesb. Nesses casos, os estudos ambientais solicitados podem ser o EIA/ sujeitas à avaliação de impacto ambiental, assim como a documentação
Rima, para atividades causadoras de significativa degradação do meio necessária, o empreendedor deve apresentar no prazo de 15 dias a
SÃO PAULO
ambiente, o Relatório Ambiental Preliminar (RAP), para atividades comprovação da publicação do pedido de licença e da abertura de prazo para
consideradas potencialmente causadoras de degradação do meio ambiente, manifestações no Diário Oficial do estado, em jornal de grande circulação e
e o Estudo Ambiental Simplificado (EAS), para atividades consideradas de em jornal da localidade onde se localizará o empreendimento ou atividade. A
impactos ambientais muito pequenos e não significativos. publicação da solicitação de LP deve ser feita no Diário Oficial do Estado de
440 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
São Paulo (http://cetesb.imprensaoficial.com.br/) e em um periódico de Nos casos de EIA o processo é submetido ao Consema, que pode optar por
circulação local, conforme modelo para publicação disponível (http:// avaliar ou não o processo. Quando aceita, a análise do processo é realizada
licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/lic_previa_solicitacao.asp# pelo plenário do Consema, que em caso de aprovação emite deliberação
modelos). O comprovante da publicação deve ser entregue na agência aprovando a atividade ou empreendimento e a encaminha à Cetesb.
ambiental competente que irá gerar um protocolo para o interessado que Nos demais casos dispensados da apresentação de Avaliação de
deve aguardar o contato da agência ambiental. A Cetesb também publica os Impacto Ambiental, os pedidos são analisados pelos técnicos das 46 agências
pedidos e concessões das licenças ambientais, uma vez por mês, no Diário ambientais descentralizadas pelo estado de São Paulo, pertencentes à
Oficial do estado e em seu site institucional. Diretoria de Controle e Licenciamento Ambiental. Concluída a análise da
A partir da data de publicação do pedido da LP, qualquer interessado documentação técnica ou estudo ambiental, o técnico responsável emite
pode se manifestar por meio de petição dirigida à Cetesb. Os prazos para parecer técnico conclusivo deferindo ou indeferindo a solicitação. Em caso de
manifestação variam de acordo com o estudo apresentado: para EAS são no deferimento, a licença segue para assinatura do gerente da agência. A
máximo 15 dias contados a partir da publicação; RAP, no máximo 30 dias e Cetesb, ao deferir o pedido de LP, fixa o prazo de validade e determina as
EIA/Rima, máximo de 45 dias. Nos casos de licenciamento ambiental com condicionantes para as fases de LI e LO.
EIA/Rima a realização de audiência pública é obrigatória no estado, seguindo Quando o processo é deferido, o requerente deve providenciar a
o disposto na Resolução Conama nº 9/1987 {BRASIL, 1987 #676}, que publicação, conforme modelo disponível no site do órgão (http://licenciamento.
dispõe sobre a realização de audiências públicas no processo de licenciamento cetesb.sp.gov.br/cetesb/lic_previa_solicitacao.asp#modelos). A publicação
ambiental. As audiências são convocadas e conduzidas pelo Consema, a deve ser entregue na agência ambiental, sendo que o interessado deve
partir de solicitação da Cetesb. aguardar por e-mail a orientação para obter a licença assinada digitalmente.
Ainda na fase de análise do processo de licenciamento deve ser Os empreendedores que tiverem seu pedido indeferido podem interpor
solicitada a anuência dos órgãos intervenientes no processo. Quando se trata recurso que é avaliado pela agência ambiental responsável pelo processo de
de órgãos do Sisnama, a Cetesb envia o EIA, junto a ofício solicitando licenciamento. No link (http://autenticidade.cetesb.sp.gov.br/autentica.php)
manifestação ou, em alguns casos, envia todo o processo de licenciamento. podem ser consultados e impressos documentos como a licença e os
Os órgãos respondem ao ofício com parecer técnico, autorização ou pareceres técnicos.
deliberação do comitê do conselho consultado. No estado de São Paulo os A licença prévia tem validade de, no mínimo, o estabelecido pelo
principais órgãos intervenientes são os Gestores de UC (Fundação Florestal, cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao
Instituto Florestal, Instituto Botânico, ICMBio), prefeituras (em caso de UC empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 anos (SÃO
municipais), Comitês de Bacias, Iphan, Conselho de Defesa do Patrimônio PAULO, 2002c).
Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat), Funai, Fundação
Palmares, Daee, ANA, Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) Para a requisição da LI o empreendedor deve seguir os mesmos
e Ibama. Conforme informações obtidas in loco, a solicitação de anuência a procedimentos obrigatórios realizados para obtenção da LP:
esses órgãos se baseia na Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 • Preencher o formulário de “Solicitação SD para Licença de Instalação”
#7}, Portaria Interministerial nº 419/2011 (BRASIL, 2011a) e em normas no PLA;
próprias dos comitês de bacia, prefeituras etc. • Reunir e protocolar a documentação do roteiro de licenciamento
Os processos com EIA/Rima, RAP ou EAS são analisados pelos setores ambiental por atividade na Agência Ambiental competente ou na
SÃO PAULO
• Publicar a solicitação de LI no Diário Oficial do Estado e em periódico gundo modelo disponível (http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/lic_
de circulação local; operacao_solicitacao.asp#modelos), devendo ser entregue na agência am-
• Entregar comprovante da publicação na Agência Ambiental compe- biental da Cetesb responsável pelo licenciamento. A próxima etapa consiste
tente ou na sede da Cetesb. em retirar o protocolo da LO e aguardar contato da Agência Ambiental.
Dos documentos exigidos para protocolo da solicitação de LI tem É pré-requisito para emissão da LO, o relatório de atendimento às
destaque o relatório ambiental que deve ser protocolado demonstrando o exigências para LO, a realização de vistoria e a apresentação da outorga de
direito de uso de recursos hídricos emitida pelo Daee, se houver captação de
cumprimento das exigências técnicas constantes da LP do referido
águas subterrâneas e superficiais ou lançamento de efluentes líquidos em
empreendimento ou atividade. Algumas informações sobre a documentação
corpo d’água.
também podem ser obtidas na página (http://licenciamento.cetesb.sp.gov.
br/cetesb/lic_instalacao_documentacao.asp). Caso a decisão da Cetesb seja pelo deferimento da solicitação, o
interessado deve providenciar a publicação do recebimento da LO, conforme
Após a análise técnica do processo é gerado o parecer técnico conclusivo modelo disponível (http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/lic_opera-
deferindo ou indeferindo a solicitação que, se deferida, é assinada pelo gerente cao_solicitacao.asp#modelos). Essa publicação deve ser entregue na
da Agência Ambiental competente. O empreendedor deve providenciar a Agênc ia Ambiental e o interessado aguarda orientação via e-mail para
publicação do recebimento da LI, conforme modelo disponível em (http:// obtenção da licença assinada digitalmente, que pode ser acessada no link
licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/lic_instalacao_solicitacao. (http://autenticidade.cetesb.sp.gov.br/autentica.php). Contudo, se a decisão
asp#modelos), e apresentá-la na Agência Ambiental, aguardando orientação for pelo indeferimento do pedido da LO, o requerente pode interpor recurso
via e-mail para obter a licença assinada digitalmente. Em casos de indeferimento, acomp anhado ou não de documentos complementares para análise da
interpor recurso quando for de interesse do requerente. Conforme mencionado, Agência Ambiental, que pode manter ou rever a manifestação desfavorável.
para concessão da LP de empreendimentos passíveis de Avaliação de Impacto Para os empreendimentos passíveis de Avaliação de Impacto Ambiental, a
Ambiental, a concessão da LI para esses empreendimentos também passa concessão da LO pode passar por votação do Consema, caso opte por avaliar
pela votação colegiada do Consema, caso avalie o processo. o processo.
Conforme parágrafo único do art. 7º da Resolução Conjunta SMA/ A licença de operação deve considerar os planos de controle ambiental
Serhs nº 1/2005 (SÃO PAULO, 2005) a LI é entregue ao interessado junta- e tem validade de, no mínimo, 2 anos e, no máximo, 10 anos.
mente com as autorizações para supressão de vegetação e para interferência Para a renovação da LO também é necessário acessar o PLA,
em APP. Ainda segundo o art. 7º, para emissão da outorga de direito de uso preencher o formulário de solicitação e reunir a documentação específica
ou interferência nos recursos hídricos, o Daee solicita como pré-requisito a para cada tipologia de atividades. A listagem com os documentos básicos
apresentação da LI para as atividades sujeitas ao licenciamento ambiental. para esta solicitação pode ser acessada (http://licenciamento.cetesb.
Os pedidos de outorga podem ser realizados pelo link (http://www.daee.sp. sp.go v.br/cetesb/renovacao_solicitacao.asp). A renovação da LO deve
gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=68:outorgas&ca- ser requerida com antecedência mínima de 120 dias da expiração de seu
tid=41:outorga&Itemid=69). prazo de validade, ficando este automaticamente prorrogado após a
forma lização da solicitação até a manifestação definitiva do órgão
A licença de instalação tem validade de, no mínimo, o estabelecido
ambiental competente. Mediante decisão motivada e após avaliação do
pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo
desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período de
ser superior a 6 anos.
SÃO PAULO
vigên cia anterior, o órgão ambiental competente pode aumentar ou
Para solicitação da LO os procedimentos iniciais são os mesmos para diminuir o seu prazo de validade, respeitados os limites estabelecidos na
obtenção da LP e/ou LI. A solicitação de LO também deve ser publicada no Resol ução Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7}, de no mínimo 4
Diário Oficial do Estado de São Paulo e em periódico de circulação local, se- anos e no máximo 10 anos.
442 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Após protocolo dos documentos gerados pelo PLA, para todas as fa- usufruem de redução no preço da licença, que corresponde a 15% do valor
ses do licenciamento ou autorização ambiental é emitida a ficha de compen- calculado, independentemente da fase do licenciamento.
sação com o preço da solicitação, que pode ser recolhido em qualquer banco Para ilustrar os processos de licenciamento e autorizações para inter-
até o vencimento. O valor da taxa corresponde à análise e expedição da soli- venção ambiental no estado de São Paulo foi elaborado o macrofluxo que
citação calculada, com base no potencial poluidor e no porte do empreendi- pode ser visualizado na Figura 4.26.
mento. Destaca-se que as microempresas e empresas de pequeno porte
SÃO PAULO
(Início) 1
NÃO (Empreendedor)
Protocolar proposta
(Empreendedor) de TR para elaboração
Fazer cadastro no de EIA/RIMA, se
Portal de Licenciamento for o caso
Ambiental (PLA)
(Agencia Ambiental
CETESB)
(Empreendedor) Análise da proposta
Empreendimento
Acessar no PLA o link de TR e definição do TR
listado na lei
de solicitação de SIM para elaboração do
estadual nº 997/1976,
Certidão de Dispensa EIA/RIMA, se for o caso
regularmente existente
(CDL), para LP e LI em 1976?
(Empreendedor)
NÃO Outorga de implantação Protocolar requerimento
do empreendimento, de Licença Prévia (LP),
se for o caso, concedida estudo ambiental
(Empreendedor) Empreendimento pela DAEE, (EAS, RAP, ou EIA/
Acessar no PLA o link fonte de poluição, mas Demais documentos, RIMA) conforme
de solicitação de SIM
não desenvolve a atividade conforme Roteiro por Roteiro de
Certidão de Dispensa atividade Licenciamento ou TR,
na unidade a ser
(CDL) e demais documentos
licenciada?
NÃO (Empreendedor)
Publicar o pedido de
(Empreendedor) Licença Prévia
Preencher formulário
de ‘‘Análise Preliminar’’
Processo
NÃO
(PLA) com EIA/RIMA ou
Direcionamento Localiza-se em EAS?
para solicitação área de proteção de
SIM
de Alvará de Licença mananciais da RMSP
SIM
Metropolitana, ou acessar link ou na Serra do
específico no PLA Itpeti? (INEMA) (Agencia Ambiental ou (INEMA)
Solicitação de CETESB) (Agencia Ambiental ou Solicitação de
NÃO
anuência dos órgãos Análise do EAS ou EIA/ CETESB)
Análise do RAP e anuência dos órgãos
(PLA) intervenientes, envolvidos, RIMA e demais intervenientes, envolvidos,
documentos demais documentos
Direcionamento para solicitação se for o caso se for o caso
Necessária
de Autorização para Supressão SIM supressão de
ou Intervenção em APP, ou
vegetação?
acessar link Houve
específico no PLA audiência
NÃO pública?
NÃO
(Empreendedor)
Informar a atividade a SIM
(Agencia Ambiental ou
(PLA) Atividade ou CETESB)
Direcionamento para Análise dos novos
Legenda de símbolos solicitação de Licença SIM
empreendimento
documentos
com baixo potencial
Simplificada (LS), ou acessar poluidor?
Início ou fim do processo link específico no PLA
NÃO
Procedimento do órgão (Agencia Ambiental ou
CETESB)
Emissão de Parecer
Potencial ou
Técnico Conclusivo
Procedimento do empreendedor efetivamente causador
de significativa degradação do SIM 1
meio ambiente? (Agencia Ambiental ou
Decisão ou condição CETESB)
SÃO PAULO
Procedimento do empreendedor com
outro(s) processo(s) inserido(s)
2 SIM
com licenciamento ambiental e
intervenção florestal integrados, e
(Empreendedor) (Agencia Ambiental ou
CETESB)
Publicar o
Conector lógico de rotina Emissão do Alvará
deferimento da LP
e entregar
comprovante na
de Licença
Metropolitana, caso
tenha sido requerido
outorga de direito de uso de recursos
Somador de processos
hídricos não integrados.
Agência Ambiental
no início do processo
3
3
(PLA)
Geração do boleto e Roteiro
(PLA) de Licenciamento
Geração do boleto e Roteiro
Ambiental,
de Licenciamento Ambiental,
por atividade
por atividade
Relatório ambiental
comprovando o
Outorga de implantação cumprimento das (Empreendedor)
do empreendimento, se exigências contidas na LP; Protocolar documentação
(Empreendedor)
for o caso, concedida pela Demais documentos, exigida no Roteiro na sede
Protocolar documentação
DAEE; conforme Roteiro da CETESB ou Agência
exigida no Roteiro na sede
Demais documentos por atividade Ambiental
da CETESB ou Agência
conforme Roteiro por ati-
Ambiental
vidade
(Empreendedor)
(Empreendedor) Publicar o pedido de
Publicar o pedido de Licença Prévia
Licença Prévia
LI (Empreendedor)
NÃO Interpor recurso,
(Empreendedor) deferida?
LP caso conveniente
Interpor recurso, NÃO
deferida?
caso conveniente
SIM
SIM
(Empreendedor)
Publicar o deferimento da LP
(Empreendedor) e entregar comprovante na
Publicar o deferimento da LP Agência Ambiental
e entregar comprovante na
Agência Ambiental
(Agência Ambiental
ou CETESB)
(Agência Ambiental Emissão da Autorização para
ou CETESB) Supressão ou intervenção
Emissão do Alvará de Licença em APP, caso tenha sido
Metropolitana, caso tenha sido requerida no início
requerido no início do processo
do processo
(Empreendedor)
3 Preencher formulário de
“solicitação SD” de
Licença de Operação (LO)
(PLA)
Geração do boleto e Roteiro
de Licenciamento Ambiental,
por atividade
caso conveniente
Procedimento do empreendedor com
SIM
com licenciamento ambiental e
outro(s) processo(s) inserido(s)
(Empreendedor)
intervenção florestal integrados, e
Conector lógico de rotina Publicar o deferimento da LO
e entregar comprovante na
outorga de direito de uso de recursos
Somador de processos
Agência Ambiental
hídricos não integrados. (Cont.)
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 445
4.26.4 Levantamento de links de informações sobre o processo -emitidos---publicacao/35), onde estão disponibilizados agrupamentos men-
de licenciamento ambiental sais desde o ano de 2013. Nos documentos acessados são apresentadas as
seguintes informações: Tipo (multa ou advertência), empreendimento, ende-
As informações referentes ao processo de licenciamento ambiental no reço, enquadramento legal da infração e valor, em Unidade Fiscal do estado
estado de São Paulo foram obtidas no site da Cetesb (http://www.cetesb.sp. de São Paulo (Ufesp) ou reais (R$).
gov.br/licenciamento/licenciamento-ambiental/1-pagina-inicial), SMA (http://
www.ambiente.sp.gov.br), Consema (http://www.ambiente.sp.gov.br/conse- No site do Consema, na aba audiências públicas (http://www.ambien-
ma/), Assembleia Legislativa do estado de São Paulo (http://www.al.sp.gov.br/ te.sp.gov.br/consema/category/audiencias-publicas/) são disponibilizados os
leis/), Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) (http://www.daee.sp. editais das audiências públicas agendadas referentes a processos de licen-
gov.br/index.php?option=com_ntent&view=article&id=68:outorgas&cati- ciamento ambiental no estado. Para cada edital são disponibilizados para
d=41:outorga&Itemid=69) e Diário Oficial do estado de São Paulo (http:// download o EIA e o Rima do processo em discussão. Os EIAs/Rimas podem
www.imprensaoficial.com.br/) e em demais legislações do estado. ser consultados ainda na Biblioteca da Cetesb (sede do órgão). O RAP, EAS e
demais estudos ambientais podem ser consultados apenas na sede do órgão,
Destaca-se que o PLA conta com um sistema de busca para que o
mediante pedido formal de vistas ao processo.
empreendedor possa acompanhar o andamento de seu processo de licencia-
mento ambiental (https://portalambiental.cetesb.sp.gov.br/pla/decor/consul- Quanto ao georreferenciamento dos empreendimentos licenciados
taprocessoandamento/fwk/act/sl/cause/void/entity/void/area/void/view/cur- pela Cetesb, os processos com Avaliação de Impacto Ambiental apresen-
rent/fwk.do), devendo o usuário preencher os campos “Nº solicitação, Nº do tam espacialização poligonal do empreendimento no Sistema Integrado
processo, Empreendimento/Interessado” para efetuar a consulta. Outras de Gestão Ambiental – Geoprocessamento (Sigam/GEO), que posterior-
possibilidades de consulta podem ser realizadas por meio dos links (http://li- mente é disponibilizado na Sala de Cenários da Cetesb (sede do órgão).
cenciamento.cetesb.sp.gov.br/deprn/consulta_deprn.asp) e (http://licencia- Para os demais processos há a identificação de apenas um ponto de co-
mento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/processo_consulta.asp). ordenadas.
Para ter acesso a processos de autos de infração o empreendedor A Tabela 4.85 apresenta o levantamento dos links com informações
pode acessar a página (http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/documentos sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de São Paulo.
Tabela 4.85 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de São Paulo.
SÃO PAULO
http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/
Documentação básica para solicitação da LI.
lic_instalacao_documentacao.asp
http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/cetesb/
Documentação básica para solicitação da LO.
lic_operacao_solicitacao.asp
446 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.85 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de São Paulo. (Cont.)
41
Os prazos legais de validade das licenças ambientais estão descritos na Resolução SMA nº 49/2014 (SÃO PAULO, 2014a).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 447
4.26.5 Audiências públicas • Falta de informações básicas solicitadas nos documentos apresenta-
dos;
Conforme inciso XII do art. 3º do Regimento Interno do Consema (SÃO
PAULO, 2010b), o conselho é responsável por conduzir audiências públicas • Dificuldade quanto ao não cumprimento do tempo de manifestação-
para debates de processos de licenciamento ambiental sujeitos a EIA/Rima, resposta dos órgãos intervenientes, e excedência da competência
de criação de unidades de conservação ou nas hipóteses previstas no art. 19 de atuação nos pareceres por eles emitidos;
da Lei Estadual nº 9.509/1997 (SÃO PAULO, 1997a). As audiências públicas • Elevada intervenção do MP nos licenciamentos.
podem ser convocadas sempre que o Consema julgar necessário ou quando Quanto à capacitação profissional, foi apontado pelos técnicos a
requerido por: necessidade de maior treinamento e aperfeiçoamento dos profissionais
• Órgãos da administração direta, indireta e fundacional da União, es- externos que submetem ao órgão seus processos, em especial consultores e
tados e municípios; contadores.
• Organizações não governamentais, legalmente constituídas para a 4.26.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
defesa dos interesses difusos relacionados à proteção ao meio
ambiente e dos recursos naturais; No estado de São Paulo a descentralização dos processos de licencia-
mento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos e ativi-
• Por 50 ou mais cidadãos devidamente identificados;
dades passíveis de licenciamento com impacto local iniciou a partir da Delibe-
• Partidos políticos, deputados estaduais e federais e senadores elei- ração Normativa Consema nº 33/2009 (SÃO PAULO, 2009b), na qual foram
tos em São Paulo; estabelecidas as diretrizes para a municipalização da gestão ambiental. Assim,
• Organizações sindicais legalmente constituídas. caso o município esteja apto a realizar o licenciamento, a solicitação de licença
Os editais de convocação de audiências públicas são publicados no deve ser obrigatoriamente protocolada no órgão ambiental municipal.
site da SMA (http://www.ambiente.sp.gov.br/consema/category/audiencias- Em 2014, o Consema aprovou a Deliberação Normativa Consema nº
publicas/), no qual o interessado pode consultar data, horário, endereço e 1/2014 (SÃO PAULO, 2014b), que revoga a Deliberação Normativa Consema
município onde ocorrem as audiências, além de EIA e Rima associados ao nº 33/2009 (SÃO PAULO, 2009b), fixando as tipologias para o exercício da
processo. O SMA disponibiliza ainda um calendário com as audiências competência municipal do licenciamento ambiental. Em seu Anexo I são
agendadas para o mês corrente e para os meses seguintes (http://www. definidos os empreendimentos e atividades que causam ou podem causar
ambiente.sp.gov.br/consema/agenda/). impacto ambiental local. A classificação do impacto ambiental em Baixo,
A partir da data de publicação do EIA/Rima no Diário Oficial do estado, Médio e Alto está disposta no Anexo II. Por fim, o Anexo III apresenta os
em jornal de grande circulação e em jornal de circulação local do município requisitos que os municípios devem atender para executar o licenciamento
onde será instalado o empreendimento ou atividade, qualquer interessado ambiental, conforme a classe do impacto ambiental do empreendimento.
pode se manifestar por meio de petição dirigida à Cetesb dentro de, no De modo geral, para o exercício do licenciamento ambiental, os muni-
máximo, 45 dias. cípios devem atender aos requisitos apresentados a seguir:
4.26.6 Dificuldades encontradas no processo de licenciamento • Possuir Conselho Municipal de Meio Ambiente, de caráter deliberati-
vo e composto paritariamente por órgãos do setor público e entida-
Segundo a equipe técnica, as principais dificuldades encontradas pelo
des da sociedade civil;
órgão ambiental na realização do licenciamento são:
SÃO PAULO
• Contar com órgão ambiental capacitado a executar as ações admi-
• Erros no preenchimento de informações durante a Solicitação de Li- nistrativas concernentes ao licenciamento ambiental, que deve pos-
cenças; suir técnicos próprios ou em consórcio, em número compatível com
• Qualidade dos estudos ambientais apresentados; a demanda de tais ações;
448 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
• Contar com equipe multidisciplinar composta por profissionais quali- atividade, e das demais atividades de impacto local, aos municípios, se deram
ficados, legalmente habilitados por seus respectivos órgãos de clas- conforme Deliberação Normativa Consema nº 1/2014 (SÃO PAULO, 2014b) e
se e com especialização compatível; Lei Complementar Estadual nº 140/2011 (BRASIL, 2011b).
• Possuir sistema de fiscalização ambiental que garanta o cumprimen- Atualmente não há sistema integrador dos licenciamentos realizados
to das exigências e condicionantes das licenças expedidas. pelos municípios. Em vista do fortalecimento do sistema ambiental municipal,
a Cetesb pretende oferecer cursos para capacitar as equipes das prefeituras
Até 5/11/2014 estavam aptos à gestão ambiental 45 municípios
nas áreas de licenciamento e controle ambiental.
paulistas, que apresentam aptidão de acordo com a classificação do impacto
ambiental local. A lista com os municípios está disponibilizada no site da SMA 4.26.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
(http://www.ambiente.sp.gov.br/consema/licenciamento-ambiental-
Foi sugerido como arranjo institucional para manutenção das informa-
municipal/).
ções disponibilizadas no Portal, o estabelecimento de contato periódico do
O licenciamento dos empreendimentos e das atividades com impac- MMA com a Cetesb, para verificação de mudanças, revisão e reaplicação
tos ambientais que ultrapassam os limites territoriais municipais continuam periódica dos checklists que deram origem a esse estudo e criação de uma
sendo de competência da Cetesb. A mesma competência também cabe à demanda pelo PNLA de verificação periódica de informações.
Cetesb, caso a ampliação ou modernização dos empreendimentos e ativida-
Em relação ao que gostariam que fosse publicado no Portal, sugeriram
des já licenciados pelo órgão municipal ambiental impliquem em impactos
o máximo de informações, a fim de evitar demandas muito específicas por
ambientais que ultrapassam os limites territoriais do município.
parte dos usuários, além da disponibilização de documentos emitidos pelos
Com a vigência da Lei Complementar Estadual nº 140/2011 (BRASIL, órgãos ambientais, dados para uso estatístico, legislações de todos os esta-
2011b), houve o repasse pelo Ibama, ao estado da competência, pelo dos, metodologia de licenciamento de atividades novas (recentes) já realiza-
licenciamento da atividade de fauna. Os critérios utilizados no repasse dessa da por outros estados.
SÃO PAULO
SERGIPE 4.27
A Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh/SE) Conforme informações apresentadas na Tabela 3.2, o levantamento in
do estado de Sergipe foi criada pela Lei Estadual nº 6.130/2007 (SERGIPE, loco das informações referentes ao processo de licenciamento ambiental no
2007), em substituição à antiga Secretaria do Meio Ambiente (Sema/SE), estado de Sergipe foi realizado mediante entrevista com Ubirajara Rodrigues
somando às suas atribuições o conjunto de ações do gerenciamento dos Xavier, Gerente da Gelic; Ana Tereza Flores Paim de Almeida, Diretora Técni-
recursos hídricos do estado (SEMARH/SE, 2014). ca; e Margarida Prado de Oliveira, Subgerente de licenciamento de empreen-
A Semarh/SE é composta por três órgãos colegiados: Conselho Esta- dimentos.
dual do Meio Ambiente (Cema/SE), Conselho Estadual de Recursos Hídricos 4.27.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
(Conerh) e Conselho Gestor do Fundo de Defesa do Meio Ambiente de Sergi-
pe (Cogef), além de outros órgãos das áreas de apoio e assessoramento, de No levantamento prévio de informações sobre o processo de licencia-
natureza instrumental e de natureza operacional. Este último abrange as Su- mento ambiental no estado de Sergipe, feito mediante consulta ao site da
perintendências de Qualidade Ambiental, Desenvolvimento Sustentável e Adema (www.adema.se.gov.br) e no levantamento in loco foram identifica-
Educação Ambiental (SQS), Áreas Protegidas, Biodiversidade e Florestas dos os instrumentos legais/normativos apresentados na Tabela 4.86. Ressal-
(SBF) e Recursos Hídricos (SRH). ta-se que este levantamento não esgota o universo de normas utilizadas para
os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental,
A Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema) é uma autarquia podendo existir outros não apontados neste relatório.
estadual, vinculada à Semarh/SE, criada pela Lei Estadual nº 2.181/1978
(SERGIPE, 1978) e alterada pela Lei Estadual nº 5.057/2003 (SERGIPE, 2003), Tabela 4.86. Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e au-
que possibilita a execução das políticas estaduais relativas ao meio ambiente. torizações para intervenção ambiental no estado de Sergipe.
Cabe à Adema, conforme a Resolução Cecma nº 11/1979, o licenciamento INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
das atividades poluidoras ou potencialmente poluidoras existentes ou que Aprova o Sistema de
vierem a se instalar no estado de Sergipe. Resolução Cecma nº 11, Licenciamento de Atividades
(SERGIPE, 1979)
de 26 de julho de 1979. Poluidoras existentes ou a se
A Adema é dividida em duas diretorias, Administrativa e Financeira instalarem no estado de Sergipe.
(Diraf) e Técnica (Ditec). A Diraf subdivide-se em três gerências e a Ditec em Dispõe sobre a Política Estadual
quatro, sendo elas: Licenciamento Ambiental (Gelic), Fiscalização Ambiental de Recursos Hídricos, cria o
(Gefis), Avaliação e Monitoramento Ambiental (Geama) e Avaliação de Lei Estadual nº 3.870, de Fundo Estadual de Recursos
(SERGIPE, 1997)
25 de setembro de 1997. Hídricos e o Sistema Estadual
Impactos Ambientais (Geaia) (ADEMA/SE, 2013). de Gerenciamento de Recursos
O Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cema/SE), sucessor do Hídricos e dá outras providências.
Conselho Estadual de Controle do Meio Ambiente (Cecma), é o órgão
Regulamenta a outorga de direito
consultivo, normativo e deliberativo do Sistema Estadual do Meio Ambiente, Decreto Estadual nº de uso de recursos hídricos, de
integrante da estrutura organizacional da Semarh/SE. O Cema/SE tem por 18.456, de 3 de dezembro domínio do estado, de que trata a (SERGIPE, 1999)
de 1999. Lei n° 3.870, de 25 de setembro de
finalidade assessorar o governo do estado na formulação da política ambiental, 1997, e dá providências correlatas.
propondo diretrizes para o meio ambiente e editando normas e padrões
compatíveis com o meio ambiente ecologicamente equilibrado e essencial à Dispõe sobre Critérios para a
Resolução Conerh nº 1, de
sadia qualidade de vida, sendo suas deliberações traduzidas em forma de Outorga de Uso de Recursos (SERGIPE, 2001c)
19 de abril de 2001.
Hídricos.
resolução, publicadas no Diário Oficial do de Sergipe (SERGIPE, 2014b).
450 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.86. Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Sergipe. (Cont.)
Tabela 4.86. Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e au- (PPD) do empreendimento, obra ou atividade objeto do licenciamento ou au-
torizações para intervenção ambiental no estado de Sergipe. (Cont.) torização ambiental classifica-se como Baixo (B), Médio (M) ou Alto (A). A
classificação do porte dos empreendimentos, obras ou atividades é determi-
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
nada em cinco grupos distintos, a saber: Micro, Pequeno, Médio, Grande e
Dispõe sobre requisitos e
Excepcional. Essa classificação leva em consideração a área total construída,
procedimentos para celebração de
convênio de cooperação técnica e o faturamento bruto anual e o número de funcionários.
Resolução Cema/SE nº administrativa entre os municípios O enquadramento do empreendimento, obra ou atividade, segundo o
84, de 16 de dezembro de e o estado de Sergipe, visando (SERGIPE, 2013f).
2013. o licenciamento ambiental das
porte e potencial é feito a partir dos critérios de classificação constantes dos
atividades ou empreendimentos Anexos II e III da referida resolução, sendo utilizado para efeito de cobrança
de pequeno potencial de impacto de custos na realização dos serviços concernentes à análise e expedição de
ambiental local. licenças e autorização.
Dispõe sobre normas e critérios A relação do enquadramento com as modalidades de licença ocorre
para a regularização ambiental
Resolução Cema/SE nº 21,
de empreendimentos/atividades (SERGIPE, 2014c).
para a Licença Simplificada (LS) e Autorização Ambiental (AA). A primeira é
de 22 de abril de 2014. concedida exclusivamente quando se trata da localização, implantação e
de carcinicultura no estado de
Sergipe. operação de empreendimentos ou atividades de porte micro, com pequeno
Dispõe sobre alterações na Potencial Poluidor Degradador (PPD). A segunda se trata de ato administrativo
Resolução Cema/SE nº 46, discricionário e precário, através do qual o órgão ambiental competente
Resolução Cema/SE nº 53/2013 e (SERGIPE, 2014d).
de 24 de setembro de 2014.
dá outras providências. consente o exercício de atividades ou empreendimentos de pequeno potencial
Dispõe sobre o licenciamento de impacto ambiental e temporário.
Resolução Cema/SE nº 33, ambiental e regularização de
(SERGIPE, 2014a). 4.27.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para
de 25 de julho de 2014. cemitérios, estabelece condições
e dá outras providências. intervenção ambiental
Os processos de licenciamento e autorizações para intervenção
Segundo levantamento in loco, as Resoluções Cema/SE nº 6/2008,
ambiental de empreendimentos ou atividades no estado de Sergipe podem
5/2009, 20/2009, 6/2012 e 26/2013 estão em processo de revisão para a
ocorrer por meio dos seguintes instrumentos:
criação de uma única resolução Cema/SE que aborde todos os assuntos
definidos nas referidas resoluções, como Licença Simplificada (LS), Certificado • Autorização Ambiental (AA);
de Dispensa de Licenciamento (CDL), Autorização Ambiental (AA) e • Licença Simplificada (LS);
licenciamentos ordinários. • Licença Única (LU);
Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis • Licença Prévia (LP);
de licenciamento ambiental • Licença de Instalação (LI);
No estado de Sergipe, a Resolução Cema/SE nº 6/2008 (SERGIPE, • Licença de Operação (LO);
2008) dispõe sobre os procedimentos administrativos do licenciamento am- • Licença Prévia para Perfuração (Lpper);
biental, critérios de enquadramento e tipificação de atividades e empreendi-
SERGIPE
• Licença Prévia de Produção para Pesquisa (Lppro);
mentos potencialmente causadores de degradação ambiental, assim como
fixação de custos operacionais e de análise das licenças ambientais e autori- • Licença Única de Plantio (LUP);
zações. De acordo com essa resolução, o Potencial Poluidor Degradador • Outorga de direito de uso dos recursos hídricos;
452 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
acordo com a Resolução Conama nº 23/1994 (BRASIL, 1994), que institui procedimentos
de Produção para Não pode ser superior a 5 anos.
específicos para o licenciamento de atividades relacionadas à exploração e lavra de jazidas de
Pesquisa (LPpro).
combustíveis líquidos e gás natural (SERGIPE, 2013a).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 453
Tabela 4.87. Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado de Sergipe e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
Outorga de Direito de Uso dos Recursos É um instrumento pelo qual o usuário recebe uma autorização de utilizar privativamente os recursos Não pode ser superior a 30 anos. Prazo
Hídricos. hídricos, através do Poder Público, cuja responsabilidade pertence à SRH da Semarh/SE. renovável.
Admite ao empreendedor realizar a supressão de vegetação em determinada área sob as
Autorização de Desmate (AD). condições impostas pelo órgão ambiental, excetuando as Áreas de Preservação Permanente Não pode ser superior a 1 ano.
(APP) e demais áreas protegidas por lei.
Ato administrativo que autoriza o procedimento pelo qual os proprietários ou produtores rurais
Autorização de Queima Controlada (AQC). são autorizados a realizar a queima da vegetação, de forma assistida e de acordo com os Não pode ser superior a 15 dias.
termos da Resolução Cema/SE nº 53/2013 (SERGIPE, 2013e).
Ato administrativo que assegura a regularização de empreendimentos ou atividades da
Termo de Regularização de Carcinicultura
tipologia de carcinicultura localizados no estado de Sergipe, segundo a Resolução Cema/SE nº Não se aplica.
(TRC).
50/2013 (SERGIPE, 2013c).
Ato administrativo que formaliza a dispensa de licença para empreendimentos e/ou atividades
Certificado de Dispensa de Licenciamento
de pequeno potencial poluidor que não se enquadram nas Resoluções Cema/SE nº 6/2008 Não se aplica.
(CDL).
(SERGIPE, 2008) e 5/2009 (SERGIPE, 2009b) e suas respectivas alterações.
4.27.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental de uso de recursos hídricos e autorização de intervenção florestal podem
discutir o processo juntas e realizarem vistorias em conjunto. Quando a
No estado de Sergipe, o licenciamento ambiental é realizado pela
própria atividade contém de forma intrínseca a intervenção em área de
Adema de forma não integrada às solicitações de outorga e de intervenção
vegetação, geralmente durante a fase de instalação, a Autorização de
florestal. O pedido de outorga de direito de uso de recursos hídricos deve
Desmate (AD) é requerida em conjunto com a Licença de Instalação e o
ser requerido à Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) da Semarh/
processo é único para LI e AD.
SE cujo link de acesso é: (http://www.semarh.se.gov.br/srh/). O pedido de
emissão de autorização para intervenção florestal é realizado na Adema No estado de Sergipe as licenças são sequenciais e independentes e
através da Superintendência de Projetos de Aquicultura, Agropecuários e os documentos solicitados são cumulativos, caso a licença anterior não tenha
Recursos Florestais (Supaf). Quando um empreendimento requer outorga sido requerida. Nesse caso, o empreendedor deve apresentar a documentação
SERGIPE
e/ou autorização de intervenção florestal, de forma concomitante ao seu referente às licenças anteriores como estudos ambientais, certidões,
processo de licenciamento ou autorização ambiental, as diferentes equipes anuências, outorgas, entre outros documentos, efetuando o pagamento dos
que lidam com as demandas de licenciamento ambiental, outorga de direito custos de análise de todas as licenças (SERGIPE, 2008).
454 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Para início do processo de licenciamento e autorizações para permite a conclusão de um processo sem que o empreendimento esteja
intervenção ambiental o empreendedor deve se informar a quem compete georreferenciado. O mesmo se aplica a requerimentos de intervenção
sua realização. No estado de Sergipe a Resolução Cema/SE nº 2/2005 florestal.
(SERGIPE, 2005) estabelece que os municípios que disponham de Sistema de
Caso o local de implantação do empreendimento seja nas proximidades
Gestão Ambiental podem celebrar com o estado, por intermédio da Semarh/
de unidades de conservação federal ou estadual, é realizada consulta
SE, e com a Adema, convênio de cooperação técnica e administrativa,
(processos de licenciamento que requerem EIA/Rima) ou dada ciência
visando ao licenciamento ambiental das atividades de impacto local,
(processos de licenciamento que não requerem EIA/Rima) ao ICMBio ou à
classificadas como de micro ou pequeno porte e a correspondente fiscalização
Superintendência de Áreas Protegidas, Biodiversidade e Florestas (SBF), da
pela esfera municipal. As tipologias de atividades referidas estão relacionadas
Semarh/SE. Da mesma maneira, sempre que o processo diz respeito a um
no Anexo Único, parte integrante dessa mesma Resolução.
interveniente em potencial, durante a análise da licença a Adema consulta ou
Caso a tipologia esteja inserida na listagem como sendo de impacto dá ciência ao interveniente pertinente, enviando o processo via ofício, em CD
local e concomitantemente encontre-se em município habilitado para realizar ou impresso, para análise. No estado de Sergipe, os intervenientes costumam
o licenciamento, o empreendedor deve dirigir-se ao órgão ambiental municipal ser:
para dar início ao processo de licenciamento ambiental. • Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio);
Se os processos de licenciamento e autorizações para intervenção • Fundação Cultural Palmares (Palmares);
ambiental couberem à esfera estadual, o empreendedor deve primeiramente
• Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan);
consultar o site da Adema (http://www.adema.se.gov.br/), à procura do
Formulário para Requerimento de Licenciamento (FRL) disponível na página • Fundação Nacional do Índio (Funai);
inicial do Portal da Adema, e do RCE específico para o seu tipo de • Força Aérea Brasileira (FAB);
empreendimento, que pode estar disponível nos endereços: (http://www. • Comando da Aeronáutica (Comaer);
adema.se.gov.br/modules/tinyd0/index.php?id=44) ou (http://www.adema. • Comando Aéreo Regional (Comar).
se.gov.br/modules/tinyd0/index.php?id=22), de acordo com o tipo de
atividade pretendida. O RCE pode ser um formulário a ser preenchido pelo Outros intervenientes devem ser consultados pelo próprio empreen-
empreendedor caso a atividade seja passível de licenciamento por CDL ou LS; dedor, durante o processo de licenciamento ambiental, sendo que certifica-
ou uma lista de documentos que devem ser providenciados pelo empreendedor, dos por eles emitidos são requisitados pela Adema como: prefeituras munici-
caso a atividade seja regularizada por LU, LP, LI ou LO. Caso o empreendedor pais (na obtenção da certidão de uso e ocupação do solo), o Departamento
não encontre o RCE da atividade pretendida no site, pode entrar em contato Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) e o Departamento Estadual de In-
com a Adema. Com o FRL e o RCE devidamente preenchidos e os documentos fraestrutura Rodoviária (DER/SE).
requeridos no RCE providenciados, o empreendedor deve se dirigir à sede da O empreendedor deve obter o Certificado de Dispensa de Licença
Adema, onde um representante do órgão licenciador confere se todos os (CDL), caso a atividade seja de pequeno porte, baixo impacto ambiental e
documentos necessários estão presentes e, de acordo com as características esteja referida no Anexo IV da Resolução Cema/SE nº 6/2012 (SERGIPE,
do empreendimento, faz o enquadramento da atividade e entrega ao 2012b). Além desses pré-requisitos, a referida resolução prevê que para
empreendedor um boleto com a taxa de requerimento de licença ambiental. obtenção de CDL, o empreendedor deve comprovar que a atividade esteja
Após providenciar os documentos pendentes e comprovar o pagamento da interligada à rede coletora de esgoto licenciada pela Adema, exceto as
taxa de requerimento da licença, o empreendedor deve se dirigir novamente atividades rurais listadas no Anexo IV, caso contrário, o empreendimento é
à Adema para, finalmente, protocolar o processo.
SERGIPE
de endereço do empreendimento e os números de RG e CPF do empreendedor. de todos os limites e critérios estabelecidos por meio da Norma Administra-
Cabe à Adema o pedido de complementação da documentação, caso tiva nº 1/2009 (SERGIPE, 2009b) e a adequação do empreendimento às nor-
necessário. Um dos complementos que podem ser requeridos é o Roteiro de mas ambientais vigentes. O prazo de validade ou renovação da LS é estabe-
Caracterização de Empreendimento (RCE), que é único para diversas tipologias lecido no cronograma operacional, não extrapolando o período de 5 anos.
de atividades. Esse documento se encontra disponível no site da Adema Segundo a Resolução Cema/SE nº 53/2013 (SERGIPE, 2013e), o
(http://www.adema.se.gov.br/modules/tinyd0index.php?id=44). procedimento de licenciamento ambiental da atividade de agricultura com
Para o exercício de atividades ou empreendimentos temporários de áreas abaixo de 50 hectares se enquadra na modalidade de LS. Os documentos
pequeno potencial de impacto ambiental, o empreendedor deve requerer a serem apresentados à Adema estão elencados no Anexo I da referida
Autorização Ambiental (AA) e ter seu prazo estabelecido em cronograma resolução. Atividades agrícolas que ocupem mais de 50 hectares podem se
operacional, não excedendo o período de 1 ano. enquadrar na LS caso:
A Resolução Cema/SE nº 5/2009 (SERGIPE, 2009b) estabelece o • Utilizem predominantemente mão de obra da própria família nas
procedimento simplificado com emissão de apenas uma licença para localizar, atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento;
instalar, ampliar e operar empreendimentos ou atividades utilizadoras de • Tenham renda familiar predominantemente originada de atividades
recursos ambientais considerados de baixo impacto ambiental, que se econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento ou empreendi-
enquadrarem na classe simplificada constante da Resolução Cema/SE nº mento;
6/2012 (SERGIPE, 2012b). Os empreendimentos constantes no Anexo I da • Tenham percentual mínimo da renda familiar originada de atividades
referida resolução estão sujeitas à Licença Simplificada (LS). econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento na forma
No processo de obtenção da LS o empreendedor deve apresentar do- definida pelo Poder Executivo, para participação no Pronaf;
cumento técnico contendo: descrição da localização do empreendimento ou • Dirijam seu estabelecimento ou empreendimento com sua família.
atividade, caracterização dos impactos ambientais gerados e medidas de
Outro procedimento simplificado de licenciamento ambiental se aplica
controle e mitigação denominados no Roteiro de Caracterização do Empreen-
a empreendimentos destinados à construção de habitações de interesse
dimento (RCE). O RCE para obtenção de LS apresenta a listagem dos docu-
social com pequeno potencial de impacto ambiental em área urbana ou de
mentos técnicos necessários para o licenciamento do empreendimento, em
expansão urbana. Esse tipo de atividade se submete à Licença Única (LU) e
suas três fases, ou seja, aprovação, implantação e operação. Para cada tipo
se enquadra nesse procedimento simplificado caso o empreendimento de
de empreendimento existe um RCE específico, que pode ser encontrado no
parcelamento de solo tenha área de até 100 hectares destinados a habitações
site da Adema (http://www.adema.se.gov.br/modules/tinyd0/index.php?id=
de interesse social, considerando inclusive áreas contíguas; implantação de
22) ou (http://www.adema.se.gov.br/modules/tinyd0index.php?id=44). O
sistemas de abastecimento de água potável, coleta e tratamento de esgoto
RCE elenca todos os projetos (sistema de tratamentos de efluentes sólidos,
sanitário nos locais dotados de sistema público de esgotamento sanitário e
líquidos e gasosos, drenagem, entre outros), plano de gerenciamento de re-
destinação adequada; coleta e disposição adequada de resíduos sólidos e
síduos sólidos, memorial descritivo da atividade a ser implantada e anuências
manejo das águas pluviais que contemplem a retenção, captação, infiltração
dos órgãos com interveniências na área do empreendimento, necessários
e lançamento adequados dessas águas; e destinação de áreas para circulação,
para sua aprovação.
implantação de espaços livres de uso público, que garantam a qualidade e
Deve também ser apresentada a declaração firmada pelo empreende- segurança ambiental do empreendimento, compatível com plano diretor e lei
SERGIPE
dor cuja atividade se enquadre na classe simplificada, juntamente com seu municipal de uso e ocupação do solo para a zona em que se situem. Para o
responsável técnico, perante o órgão ambiental, denominada Termo de Res- protocolo do pedido de LU devem ser apresentados os seguintes documentos
ponsabilidade Ambiental (TRA). Mediante o TRA, é declarado o atendimento (SERGIPE, 2009a):
456 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
• Requerimento de licença ambiental; • Certidão expedida pelo município, declarando que o local e o tipo de
• Manifestação favorável do órgão responsável pela emissão de empreendimento estão em conformidade com a legislação aplicável
autorizações para a supressão de vegetação; ao uso e ocupação do solo;
• Outorga de recursos hídricos, quando couber; • Planta do município com a localização do empreendimento (escala
• Declaração municipal de conformidade do empreendimento com a 1:50.000 ou 1:100.000);
legislação municipal aplicável ao uso e ocupação do solo; • Memorial descritivo do empreendimento;
• Relatório técnico contendo a localização, descrição, projeto básico e o • Concepção básica do sistema de tratamento dos despejos gerados;
cronograma físico de implantação das obras com a respectiva • Comprovante de pagamento do custo de análise, entre outros.
anotação de responsabilidade técnica;
Dependendo do caso, é exigida ainda a outorga para o uso de água
• O estudo ambiental designado Relatório Ambiental Simplificado
emitida pela Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) da Semarh/SE.
(RAS), quando couber, a critério da Adema, mediante decisão
Vale ressaltar que para exploração de bens minerais da União (areia, cascalho,
fundamentada;
argila, calcário etc.), empreendimentos imobiliários e postos de combustíveis,
• O Relatório de Detalhamento dos Programas Ambientais, quando o empreendedor deve incluir documentos específicos.
couber, a critério da Adema, mediante decisão fundamentada.
A Adema, respaldada na Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL,
Segundo a Resolução Cema/SE nº 4/2009 (SERGIPE, 2009a), uma vez
1997 #7} e baseada nos critérios de fragilidade ambiental, das especificidades
protocolado o pedido de LU, o prazo máximo para análise conclusiva sobre o
e porte da atividade ou empreendimento, nos riscos ambientais (locais e
pedido de licenciamento ambiental é de 30 dias, a partir da entrega de toda
econômicos), define os estudos ambientais pertinentes a cada processo de
a documentação obrigatória. O prazo é interrompido em caso de necessidade
licenciamento.
de complementação das informações técnicas, mediante despacho
fundamentado. Os estudos ambientais que podem ser requeridos dos empreendedores,
para a análise quanto à concessão das licenças ambientais são:
O licenciamento ambiental das atividades agrícolas com áreas acima
de 50 hectares dar-se-á mediante a Licença Única de Plantio (LUP), segundo • EIA/Rima – apresentado pelos empreendimentos de significativo
a Resolução Cema/SE nº 53/2013 (SERGIPE, 2013e). Os documentos impacto ambiental na modalidade de LP;
necessários para o requerimento de LUP estão indicados no Anexo Único da • Estudo Ambiental Simplificado – apresentado pelos empreendimentos
referida resolução. nos quais não se aplicam o EIA/rima, contudo a área onde será
Existem ainda duas modalidades de licenças ambientais que se implantada a atividade apresenta fragilidades. Trata-se de um estudo
relacionam à exploração e lavra de jazidas de combustíveis líquidos e gás ambiental solicitado para obtenção de LP;
natural, cujos procedimentos se baseiam na Resolução Conama nº 23/1994 • Plano de Emergência e de Contingência – o primeiro se trata do
(BRASIL, 1994), a saber: Licença Prévia para Perfuração (Lpper), que autoriza a levantamento de todos os riscos possíveis de acidentes dentro do
atividade de perfuração; e a Licença Prévia de Produção para Pesquisa (Lppro). empreendimento e o segundo é elaborado a partir do primeiro,
Para os demais empreendimentos que não sejam passíveis de AA, LU, contendo as medidas necessárias para evitar e lidar com acidentes
LS ou LUP, cabe a obtenção de Licença Prévia (LP). Para isso, o empreendedor como rotas de fuga. O Plano de Contingência envolve a comunidade,
deve preencher o FRL, conforme modelo fornecido pela Adema (http://www. com a participação de órgãos que possam estar relacionados, como a
SERGIPE
adema.se.gov.br/modules/wfdownloads /visit.php?cid=1&lid=205), e o RCE Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Policia Civil,
específico para o grupo da tipologia que pretende licenciar e apresentá-los ao entre outros. Esses estudos se aplicam a empreendimentos que
órgão juntamente com os seguintes documentos (ADEMA/SE, 2014): apresentam possibilidade de ocorrência de acidentes que possam vir
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 457
a ocasionar danos ao meio ambiente e geralmente são requeridos na elaboração do EIA/Rima ou de outros estudos ambientais, cabe ao empreen-
obtenção da LI ou LO; dedor arcar com os custos operacionais referentes à realização de audiências
• Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA), Relatório de Controle públicas, análises e vistorias técnicas complementares, além de outros servi-
Ambiental (RCA) e Plano de Controle Ambiental (PCA) – Estudos ços oficiados pela Adema que se fizerem necessários.
ambientais requeridos na obtenção de licenças ambientais de A Adema adota o intervalo de 20 dias a 6 meses para expedição da
empreendimentos regidos pela Resolução Conama nº 23/1994 Licença Prévia (LP), a contar da data de protocolo do requerimento,
(BRASIL, 1994), ou seja, atividades de exploração e lavra de jazidas de ressalvados os casos de EIA/Rima, quando o prazo mínimo é de 120 dias e o
combustíveis líquidos e gás natural. Tais estudos são solicitados na máximo de 12 meses, contados a partir do recebimento do referido estudo
obtenção da Licença Prévia de Prospecção (EVA), Licença Prévia de (SERGIPE, 2008).
Perfuração (RCA) e Licença de Operação (PCA), respectivamente. A decisão da concessão ou não da licença é realizada pelos técnicos,
• Estudo de Análise de Risco (EAR) e Plano de Gerenciamento de Risco através de parecer técnico que é endossado primeiramente pelo seu gerente
(PGR) – estudos requeridos para obtenção de licenças ambientais de direto, que faz a conclusão da análise do processo e, posteriormente, pelo
empreendimentos que apresentam risco de provocar danos ambientais diretor técnico que conclui o processo, que é finalizado pelo Diretor Presidente,
durante suas fases de instalação e/ou operação. Podem ser solicitados por meio de assinatura digital. Todo esse processo acontece pelo Sistema
no requerimento de LP, LI ou LO, de acordo com a natureza do Integrado de Gestão Ambiental (Siga) e segue o mesmo caminho para todas
empreendimento e projeto. as modalidades de autorização e licenças ambientais. Atualmente, a única
tipologia que é emitida com a participação do Cema/SE, com votação
• Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad) – requerido no
colegiada, é o coprocessamento de resíduos (SERGIPE, 2004). O responsável
processo de licenciamento de empreendimentos que, durante a
técnico pelo processo repassa o parecer técnico ao Cema/SE, que ratifica ou
instalação ou operação, ocasionaram algum dano ambiental ao solo; não o parecer, por resolução, e o devolve ao técnico responsável, que o
geralmente licenciamento de atividades ligadas à mineração. O Prad encaminha ao seu gerente direto. O processo segue o caminho citado
pode ser solicitado nas fases de LI e LO. anteriormente.
• Plano de Manejo Florestal – estudo ambiental requerido na análise de
Na sequência da LP, para autorizar o início da instalação do
licenças ambientais de empreendimentos que venham a realizar
empreendimento ou atividade, o empreendedor deve requerer o pedido de
intervenções na área de vegetação, podendo ser solicitados nas fases
Licença de Instalação (LI). Os principais documentos a serem apresentados à
de LI e LO. Adema para obtenção da LI são (ADEMA/SE, 2014):
• Relatório Ambiental Simplificado (RAS) – estudo ambiental requerido
• Requerimento de solicitação de licença, conforme modelo fornecido
no licenciamento de empreendimentos elétricos com pequeno
pela Adema (http://www.adema.se.gov.br/modules/wfdownloads/
potencial de impacto ambiental, ou seja, aqueles regidos pela
visit.php?cid=1&lid=205);
Resolução Conama nº 279/2001 {BRASIL, 2001 #537}. O RAS é
solicitado na fase de LP dos referidos empreendimentos. • Cópia da publicação do pedido de LI;
• Cópia de licença de desmate expedida pelo Ibama, quando for o caso;
É na fase de LP que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu res-
• Outorga prévia da Superintendência de Recursos Hídricos (SRH),
pectivo Relatório (Rima) podem ser exigidos, acompanhados de audiências
quando couber;
públicas. Segundo levantamento in loco, atualmente, todos os empreendi-
mentos que apresentam EIA/Rima têm audiência pública realizada, com o • Comprovante de pagamento do custo de análise.
SERGIPE
intuito de maior lisura no processo de licenciamento ambiental. Em outras O prazo mínimo para expedição da LI é de 60 dias, a contar da data de
ocasiões podem ser solicitados o Plano de Controle Ambiental e o Relatório protocolo do requerimento, observado o prazo máximo de 6 meses (SERGIPE,
de Controle Ambiental. No licenciamento de atividades que dependam da 2008).
458 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Após a LI, para autorizar a operação da atividade, obra ou empreendi- Eventual indeferimento do pedido de licença por parte da Adema, por
mento, o interessado deve requerer o pedido de Licença de Operação (LO). conta da reprovação de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) ou respectivo
Os documentos exigidos pela Adema para obtenção da LO são (ADEMA/SE, Rima, ou ainda de outros estudos ambientais exigidos, é comunicado ao
2014): requerente, via ofício, com aviso de recebimento (AR). O interessado tem 30
• Requerimento de solicitação de licença, conforme modelo fornecido dias, a contar do recebimento do ofício, para manifestar seu interesse na
pela Adema (http://www.adema.se.gov.br/modules/wfdownloads/ continuidade do processo, propondo, de acordo com o caso, a apresentação
visit.php?cid=1&lid=205); de novos estudos, sob pena de arquivamento (SERGIPE, 2008).
• Cópia da publicação do pedido de LO; As licenças têm validade não superior a 5 anos, podendo ser
• Comprovante de pagamento do custo de análise; renovadas, a requerimento do interessado, protocolado em até 60 dias antes
do término de sua validade. A renovação obedece a idêntico procedimento
• Outorga da Superintendência de Recursos Hídricos, quando for o caso.
adotado para fins de obtenção, inclusive no tocante a custos (SERGIPE,
O prazo mínimo para expedição da LO é 20 dias, a contar da data de 2008).
protocolo do requerimento, observado o prazo máximo de 6 meses (SERGIPE,
A Adema dispõe de dois serviços de racionalização e automatização
2008).
do processo de Licenciamento Ambiental, o “Portal Ambiental” e a
Os termos de referência dos estudos ambientais são elaborados pela “Autenticação de Licença”. Desde que foram implantados com o intuito de
Adema, caso a caso, não existindo um modelo-padrão. Entretanto, interessa- agilizar o tempo de resposta, aumentar a produtividade e dar transparência
dos em obtê-los, podem fazê-lo a partir de uma solicitação por escrito, a ao empreendedor, muitos procedimentos foram melhorados.
partir do requerimento único.
O Portal Ambiental é o canal de comunicação direto com o
Uma vez concedida a licença ou autorização, o empreendedor deve empreendedor, que pode visualizar e acompanhar todo o trâmite do processo
publicar a concessão no Diário Oficial do estado de Sergipe e em periódico de de solicitação de licenciamento ambiental e, caso sua solicitação seja
grande circulação, como previsto na Resolução Conama nº 1/1986 {BRASIL, deferida, emitir a licença ambiental em qualquer lugar e a qualquer hora
1986 #674}. (SERGIPE, 2012c).
A contagem do prazo de expedição é suspensa, para todas as licenças, A Autenticação de Licença é a opção para validar o conteúdo da
a partir da solicitação, pela Adema, de estudos ambientais complementares licença ambiental diretamente da base de dados da Adema. Por essa opção
ou prestação de esclarecimentos pelo empreendedor, retomando seu curso o interessado ou organização que tem código de autenticação (código
normal após o efetivo atendimento do que foi solicitado. Nesse caso, o
constante no final da licença ambiental) pode validar todos os dados
empreendedor deve atender à solicitação de complementações e/ou
existentes na licença, autenticando sua veracidade (SERGIPE, 2012c).
esclarecimentos formulados pela Adema, dentro do prazo máximo de 60
dias, a contar da data de recebimento da respectiva solicitação, sob pena de A Figura 4.27 apresenta o macrofluxo geral para os processos de
arquivamento do processo de licenciamento. Nesse caso, o empreendedor licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendimentos
deve protocolar requerimento, instaurando novo processo (SERGIPE, 2008). ou atividades de competência do estado de Sergipe.
SERGIPE
(Início)
Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 459
Pode ser (Empreendedor)
licenciado pelo SIM Procurar o órgão
município? ambiental municipal
NÃO
(Empreendedor)
Acessar o site da ADEMA e
identificar o RCE específico
da atividade
(Empreendedor)
Preencher o
requerimento
de Licença, identificando
a modalidade pretendida
(CDL,AA,LS,LU,LUP, Lppro, Legenda de símbolos
Lpper)
Início ou fim do processo
RCE, (Empreendedor)
Requerimento de Licença, Entregar na ADEMA os Procedimento do órgão
estudos ambientais, dentre documentos requeridos
outros. no RCE e o requerimento
de Licença Procedimento do empreendedor
Somador de processos
(ADEMA) Dispensado
Emissão da Certidão do licenciamento
SIM
de Dispensa de ambiental
Licenciamento (CDL) estadual?
NÃO
SIM SIM
SIM SIM
(Empreendedor)
Acompanhar o processo (Empreendedor) (Empreendedor) (Empreendedor)
de Autorização Ambiental Acompanhar o processo Acompanhar o Acompanhar o
(AA) de Licença Simplificada processo de Licença processo de
(LS) Única de Plantio (LUP) Licença Única (LU)
(ADEMA)
(ADEMA) (ADEMA) (ADEMA)
Análise dos
Análise dos Análise dos Análise dos
documentos/APP
documentos/APP documentos/APP documentos/APP
(Empreendedor) AA (Empreendedor)
Figura 4.27 Macrofluxo dos
(Empreendedor) (Empreendedor) LUP LU
LS
processos de licenciamento e
Interpor recurso, caso NÃO concedida? NÃO
Interpor recurso, caso Interpor recurso, caso NÃO
concedida? Interpor recurso, caso concedida?
NÃO concedida?
conveniente conveniente conveniente
conveniente
SERGIPE
Publicação da Publicação da Publicação da
concessão da AA Publicação da
concessão da LUP concessão da LU
concessão da LS
460
3
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
(Empreendedor) (Empreendedor) (Empreendedor)
Acessar o site Acessar o site da Acessar o site da
da ADEMA ADEMA e identificar ADEMA e identificar
e identificar o RCE o RCE específico o RCE específico
específico da atividade da atividade da atividade
(ADEMA) (ADEMA)
Processo Emissão de Parecer Emissão de Parecer
com EIA/ Único Único
RIMA?
LI (Empreendedor) (Empreendedor)
SIM LO
concedida? NÃO Interpor recurso, caso NÃO Interpor recurso, caso
concedida?
conveniente conveniente
Houve
Audiência
SIM
Pública? SIM
NÃO
(Empreendedor)
(Empreendedor)
SIM Publicar a
Publicar a
concessão da LI
concessão da LO
Houve
demandas
NÃO
da Audiência 3 (Empreendedor)
NÃO
Pública? Solicitação de
Renovação da LO ao final
do prazo de validade
SIM
(Empreendedor)
Protocolar os novos
estudos/documentos
Legenda de símbolos
na ADEMA
Início ou fim do processo
(ADEMA)
Análise dos novos
documentos Procedimento do órgão
Procedimento do empreendedor
Decisão ou condição
Figura 4.27 Macrofluxo dos
(ADEMA)
Emissão de
Parecer Único
Informação ou documento gerado ou utilizado processos de licenciamento e
LP
concedida? NÃO
(Empreendedor)
Interpor recurso, caso
Procedimento do empreendedor/órgão com autorizações para intervenção ambiental
conveniente outro(s) processo(s) inserido(s)
no estado de Sergipe: procedimento
SIM Procedimento do empreendedor com com licenciamento ambiental,
SERGIPE
4.27.4 Levantamento de links de informações sobre o processo O EIA/Rima de certos empreendimentos está disponível no site da
de licenciamento ambiental Adema, assim como exposto na Tabela 4.88, mas também podem ser
acessado por solicitação por escrito, na sede da Adema.
As informações referentes ao licenciamento ambiental como legisla-
ção pertinente, documentos técnicos, termos de referência para elaboração Não foi localizada no site da Adema a identificação dos municípios
de estudos ambientais, entre outras, podem ser obtidas por meio do site da que realizam o licenciamento ambiental. Os prazos para concessão e os
Adema, conforme lista de links disponibilizada na Tabela 4.88. prazos legais de validade das licenças ambientais, apesar de não constarem
de forma explícita no site, encontram-se disponíveis na Resolução Cema/
Os processos de auto de infração podem ser solicitados por escrito na SE nº 6/2008 (SERGIPE, 2008).
sede da Adema, havendo acesso a todo o tipo: o auto, o parecer, a defesa do
empreendedor, a resposta do técnico, o parecer jurídico, entre outros.
Entretanto, não há forma de consultá-los pelo site.
Tabela 4.88 Levantamento de links de informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado de Sergipe.
Prazos para concessão de licenças ambientais. Não está disponível no site da Adema.42
SERGIPE
42
Prazos disponíveis na Resolução Cema/SE nº 6/2008 (SERGIPE, 2008).
43
Prazos disponíveis na Resolução Cema/SE nº 6/2008 (SERGIPE, 2008).
462 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.27.5 Audiências públicas Não há no site da Adema nem no próprio órgão um calendário que
aponte as futuras audiências públicas, pois, segundo levantamento in loco, o
A audiência pública tem por finalidade expor aos interessados o
número de empreendimentos que devem apresentar EIA/Rima é muito redu-
conteúdo do Estudo de Impacto Ambiental e respectivo Relatório de Impacto
Ambiental (EIA/Rima), dirimindo dúvidas e recolhendo dos presentes as zido. Quando um EIA/Rima é realizado, existe mobilização para a execução
críticas e sugestões a respeito. da audiência.
No estado de Sergipe a Resolução Cema/SE nº 21/2009 (SERGIPE, 4.27.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de
2009d) disciplina a realização de audiências públicas nos licenciamentos am- licenciamento ambiental
bientais de competência da Adema. É realizada audiência pública dos empre- Segundo levantamento in loco, as dificuldades no processo de
endimentos submetidos a processo de licenciamento, sempre que a Adema licenciamento ambiental se dão devido ao número de técnicos e de
julgar necessário ou quando solicitada por entidade civil, Ministério Público ou
equipamentos insuficientes. Outro obstáculo é a falta de capacitação dos
50 ou mais cidadãos. No entanto, atualmente, de acordo com o levantamen-
técnicos envolvidos, despreparo por parte dos consultores e apresentação de
to in loco, realiza-se audiência pública para todos os processos que apresen-
estudos ambientais de baixa qualidade, por parte de alguns empreendedores.
tam EIA/Rima, visando dar transparência ao licenciamento ambiental no es-
tado. Existem também, segundo os representantes do órgão entrevistados,
demasiadas intervenções do Ministério Público, delegacias e outros.
A Adema, a partir da data do recebimento do EIA/Rima, fixa em edital
e anuncia pela imprensa local a abertura do prazo de 45 dias para solicitação A necessidade de capacitação é uma constante para todas as áreas
de audiência pública, que é realizada sempre no município ou área de da Adema, tendo sido citadas as áreas de:
interferência em que a implantação da obra, atividade, plano, programa ou
• Estudo de análise de risco;
projeto estiver previsto, tendo prioridade de escolha o município onde os
impactos forem mais significativos. Quando mais de um município está • Valoração de danos ambientais;
envolvido no processo de licenciamento ambiental, são realizadas quantas • Auditoria ambiental;
audiências públicas forem necessárias, segundo levantamento in loco. • Avaliação de impactos ambientais;
A convocação para a audiência é publicada em periódico regional ou • Geoprocessamento;
local de grande circulação, com antecedência mínima de 10 dias antes da • Legislação ambiental;
data da audiência e divulgada pelo empreendedor no local e nas cidades
vizinhas ao evento, por meio das rádios comunitárias, ou outros meios de • Licenciamento ambiental.
comunicação, contendo objetivo, data, horário e local do evento, indicação 4.27.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
dos locais onde o Rima está disponibilizado para consulta pública e o nome do
empreendedor. Para divulgação são utilizados carros de som, faixas e ofícios, A Resolução Cema/SE nº 84/2013 (SERGIPE, 2013f) dispõe sobre
por exemplo. requisitos e procedimentos para celebração de convênio de cooperação
técnica e administrativa entre os municípios e o estado de Sergipe, visando o
O relatório da audiência pública é encaminhado, juntamente com as licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos de pequeno
manifestações recebidas, à Gerência de Avaliação de Impacto Ambiental
potencial de impacto ambiental local.
(Geaia) da Adema, encarregada da análise do EIA/Rima, para subsidiar o
parecer final. A Geaia, por meio do grupo de trabalho de análise do EIA/Rima, A celebração do convênio é precedida de requerimento do prefeito
SERGIPE
utiliza as contribuições da audiência pública para finalizar sua análise sobre o municipal à Semarh, instruído com a documentação comprobatória, que deve
empreendimento em pauta e posterior elaboração do respectivo parecer ser protocolada e encaminhada para análise e posteriormente para o Cema/
final. SE que autoriza ou não a celebração do convênio.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 463
De acordo com a Resolução mencionada, para celebração de convênio, Itabaiana, Aracaju e Estância. Segundo levantamento in loco, apenas Aracaju
o Sistema de Gestão Ambiental do município caracteriza-se pela existência de: conta com regulamentação dada pela Resolução Cema/SE nº 1/2014
• Fundo Municipal de Meio Ambiente; (SERGIPE, 2014e). Os outros três municípios contam apenas com o convênio
de cooperação técnica.
• Conselho Municipal de Meio Ambiente, em funcionamento, com
caráter deliberativo, tendo em sua composição 50% de entidades não Segundo levantamento in loco, a Lei Federal Complementar nº
governamentais; 140/2011 (BRASIL, 2011b) tornou mais clara a competência estadual de
• Profissionais legalmente habilitados, integrantes dos quadros do órgão gestão da fauna e da flora. A gestão da flora já havia sido repassada ao
municipal do meio ambiente, ou à disposição desse órgão, para estado em 2008. Após a publicação da Lei Federal Complementar nº 140/2011
realização do licenciamento ambiental. (BRASIL, 2011b), a gestão da fauna também foi repassada ao estado. Para
que a Adema se preparasse para o repasse de responsabilidade do Ibama,
• Servidores municipais ou à disposição desse órgão, com competência
e habilitação para o exercício da fiscalização ambiental; houve a celebração de um convênio entre os órgãos, o que permitiu à Adema
lançar mão de ferramentas de informação do Ibama.
• Legislação própria acerca da Política Municipal do Meio Ambiente.
Segundo levantamento in loco, atualmente, não existe uma legislação 4.27.8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
estadual que defina as atividades de impacto local. As atividades repassadas Para a manutenção das informações do PNLA, os representantes do
para os municípios são as caracterizadas como passíveis de obtenção de órgão estadual entrevistados sugeriram que a Gerência de Licenciamento
Licença Simplificada (LS), bem como o Certificado de Dispensa de (Gelic) seria um ponto focal fixo para repasse das informações e novidades do
Licenciamento (CDL). estado. Além disso, as novidades da legislação são inseridas na rotina do
Como iniciativa de fortalecimento da atividade licenciadora municipal órgão e no Siga, após sua devida regularização oficial, o que seria facilmente
no estado, os representantes do órgão licenciador estadual citaram o Plano perceptível para notificação ao PNLA.
Nacional de Capacitação (PNC), que já ocorreu duas vezes, em 2009 e em Os representantes do órgão consideram que os conteúdos propostos
2010, e foi disponibilizado para todos os 75 municípios sergipanos. Ainda para fazer parte do PNLA são bastante abrangentes, contudo, se houvesse a
segundo levantamento in loco, o Adema dá suporte operacional a dúvidas possibilidade de disponibilizar as normas e legislações de todos os estados
dos técnicos municipais, por telefone e de forma presencial, além de certos fornecendo subsídios ao licenciamento ambiental, o conteúdo seria mais
treinamentos com 1 mês de duração. interessante. Outro ponto sugerido seria uma forma de contato direto entre
Quatro municípios no estado licenciam empreendimentos de os órgãos ambientais de diferentes estados, não abertos ao público em geral,
atividades de impacto local via Licença Simplificada (LS). São eles: Socorro, para troca de ideias e dúvidas entre as instituições licenciadoras.
SERGIPE
TOCANTINS 4.28
No estado do Tocantins, a Secretaria do Meio Ambiente e Desenvolvi- Tocantins, avaliando o grau de abrangência dos impactos ambientais gerados
mento Sustentável (Semades) tem como competências a gestão das políti- pelas atividades, obras ou empreendimentos potencialmente poluidores ou
cas ambientais e o planejamento dos recursos hídricos estaduais, também causadores de degradação ambiental. Destaca-se que os processos de
atuando na captação de recursos e parcerias para desenvolvimento dos pro- solicitação de outorga de uso da água também são analisados por esse
jetos da área ambiental. Criada por meio da Medida Provisória n° 01/2011 instituto.
(TOCANTINS, 2011a), a Semades sucedeu a Secretaria de Recursos Hídricos
e Meio Ambiente, sendo atualmente composta por três departamentos e Segundo informações apresentadas no site do Naturatins, no link “Ins-
uma superintendência: titucional” (http://naturatins.to.gov.br/institucional/a-instituicao/), o instituto
é composto por 15 unidades regionais, sendo responsável pela gestão das
• Departamento de Meio Ambiente e Florestas; Unidades de Conservação de Proteção Integral e de Uso Sustentável do esta-
• Departamento de Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos; do.
• Departamento de Fundos Ambientais e Captação de Recursos; O levantamento das informações in loco referentes aos procedimentos
• Superintendência de Produção de Energias Limpas. de licenciamento, autorizações e regularização ambiental foram realizadas
A Semades possui como órgãos colegiados o Conselho Estadual do em entrevistas com Caroline Bueto Soares Carreiro Martins, Coordenadora de
Meio Ambiente (Coema), o Conselho Estadual de Recursos Hídricos (Cerh), Licenciamento Ambiental; e Larissa da Silva Cintra, Supervisora de
os Comitês de Bacias Hidrográficas (CBH) e a Comissão Interinstitucional de Licenciamento Ambiental do Naturatins (Tabela 3.2).
Educação Ambiental do Tocantins (Ciea/TO). Todos consistem em instâncias
4.28.1 Instrumentos legais sobre licenciamento ambiental
de participação social e de cooperação entre Governo e sociedade, propiciando
debates sobre políticas públicas ambientais e recursos hídricos. As disposições referentes à Política Ambiental do estado do Tocantins
Antes mesmo da instituição da Semades, em 21 de abril, por meio da foram instituídas pela Lei Estadual nº 261/1991 (TOCANTINS, 1991) que
Lei nº 29/1989 (TOCANTINS, 1989), foi criada a Fundação Natureza do estabelece sua elaboração, implementação e acompanhamento, definindo
Tocantins (Naturatins), tendo como objetivo a promoção de estudos, princípios, fixando objetivos e normas básicas para proteção do meio
pesquisas e experimentações em campo para proteção, controle e utilização ambiente e melhorias da qualidade de vida da população.
racional dos recursos ambientais. No entanto, essa fundação foi extinta com Os demais instrumentos legais estaduais seguem as diretrizes
a promulgação da Lei Estadual nº 858 de 26 de julho de 1996 (TOCANTINS, definidas nas Resoluções Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a) e nº
1996), sendo criada a autarquia Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), 8/2005 (TOCANTINS, 2005b), além da Portaria/Naturatins nº 141/2014
que tem como competência (NATURATINS/TO, 2014): (TOCANTINS, 2014). A Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a)
• Executar a política ambiental do estado; dispõe sobre o Sistema Integrado de Controle Ambiental no estado do
• Monitorar e controlar aspectos ambientais; Tocantins (Sicam), tendo por objetivo estabelecer e integrar procedimentos e
rotinas de controle para, na forma da legislação, disciplinar e instruir o
• Fiscalizar o cumprimento da legislação ambiental;
recebimento de requerimentos, as análises pertinentes e a emissão dos
• Prestar serviços correlatos atribuídos em convênios, acordos e diversos atos administrativos. A Resolução Coema/TO nº 8/2005 (TOCANTINS,
contratos. 2005b) altera os Anexos I e III da resolução anterior, tratando respectivamente
O Naturatins também é o órgão responsável pelos processos de da classificação dos grupos e portes de atividades, bem como dos prazos
licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do máximos de validade dos atos administrativos. Por sua vez, a Portaria
466 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Naturatins nº 141/2014 (TOCANTINS, 2014) disciplina os procedimentos Tabela 4.89. Instrumentos legais que embasam a os processos de licenciamento e
para emissão de Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental autorizações para intervenção ambiental no estado do Tocantins. (Cont.)
Estadual (Ddlae) de atividades ou empreendimentos não abordados pelas
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA
Resoluções Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7} e Coema/TO nº 7/2005
(TOCANTINS, 2005a). Dispõe sobre parâmetros de
caracterização e uniformização
Instrução Normativa
A Tabela 4.89 apresenta os principais instrumentos legais que emba- Naturatins nº 2, de 4 de
dos procedimentos relacionados à (TOCANTINS,
sam os processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambien- fauna na esfera do licenciamento 2008a)
março de 2008.
ambiental de empreendimentos e
tal no estado, obtidos a partir de consultas efetuadas no mês de maio de atividades impactantes.
2014 nos sites eletrônicos do Naturatins (http://naturatins.to.gov.br/), Diário Estabelece procedimentos para
Oficial do Estado do Tocantins (http://diariooficial.to.gov.br/diario/) e Assem- Portaria/Naturatins nº 286, emissão de Outorga Prévia da (TOCANTINS,
bleia Legislativa do Estado do Tocantins (http://al.to.gov.br/legislacaoEstadu- de 27 de março de 2008. Outorga de Direito de Uso de 2008b)
al). Ressalta-se que este levantamento não esgota o universo de normas Recursos Hídricos.
utilizadas para os processos de licenciamento e autorizações para interven- Altera a Lei Estadual nº 1287, de
ção ambiental, podendo existir outros não apontados neste relatório. Lei Estadual nº 2.253, de 16 28 de dezembro de 2001, que
(TOCANTINS, 2009)
de dezembro de 2009. dispõe sobre o Código Tributário
Tabela 4.89 Instrumentos legais que embasam os processos de licenciamento e auto- do estado do Tocantins.
rizações para intervenção ambiental no estado do Tocantins. Resolução Coema/TO nº Dispõe sobre o Licenciamento
(TOCANTINS,
27, de 22 de novembro de Ambiental da Aquicultura no
INSTRUMENTO LEGAL DESCRIÇÃO REFERÊNCIA 2011b)
2011. estado do Tocantins.
Dispõe sobre a Política Ambiental Disciplina procedimento para
Lei Estadual nº 261, de 20
do estado do Tocantins e dá outras (TOCANTINS, 1991) emissão de Declaração de
de fevereiro de 1991. Portaria/Naturatins nº 141,
providências.
Dispensa de Licenciamento (TOCANTINS, 2014)
de 9 de abril de 2014.
Cria o Instituto Natureza Ambiental Estadual do Instituto
Lei Estadual nº 858, de 26
do Tocantins e dá outras (TOCANTINS, 1996) Natureza do Tocantins.
de julho de 1996.
providências.
A realização dessas consultas possibilitou o levantamento prévio das
Regulamenta a Lei Municipal nº
Decreto Municipal nº 244, normatizações mais utilizadas para os processos de licenciamento e autoriza-
1.011, de 4 de junho de 2001 e (PALMAS, 2002)
de 5 de março de 2002.
dá outras providências. ções para intervenção ambiental de atividades, obras ou empreendimentos
Regulamenta a outorga do direito no estado. Na página oficial do Naturatins, link “Legislação” (http://natura-
Decreto Estadual nº 2.432,
de uso de recursos hídricos de
(TOCANTINS, tins.to.gov.br/legislacao/estadual/), é disponibilizado o acesso direto aos se-
que dispõe os artigos 8º, 9º e 10 guintes instrumentos legais: Decreto Estadual nº 2.432/2005 (TOCANTINS,
de 6 de junho de 2005. 2005c)
da Lei 1.307, de 22 de março de
2002. 2005c), Portaria/Naturatins nº 286/2008 (TOCANTINS, 2008b), Instrução
Dispõe sobre o Sistema Integrado
Normativa Naturatins nº 2/2008 (TOCANTINS, 2008a) e Portaria/Naturatins
Resolução Coema/TO n° 7, (TOCANTINS, nº 141/2014 (TOCANTINS, 2014). As demais leis apresentadas na Tabela
de Controle Ambiental do estado
de 9 de agosto de 2005. 2005a)
do Tocantins. 4.89 não se encontram disponíveis para consulta apesar de haver link para
Resolução Coema/TO n° 7,
Dispõe sobre o Sistema Integrado
(TOCANTINS,
acesso direto, retornando a seguinte informação de erro: “Arquivo não encon-
de Controle Ambiental do estado trado”. Nesses casos, as consultas foram realizadas nos sites da Assembleia
de 9 de agosto de 2005. 2005a)
TOCANTINS
do Tocantins.
Legislativa e do Diário Oficial do estado do Tocantins.
Dispõe sobre o Sistema Integrado
Resolução Coema/TO n° 7, (TOCANTINS,
de 9 de agosto de 2005.
de Controle Ambiental do estado
2005a)
Segundo levantamento in loco, a câmara técnica do Coema/TO está
do Tocantins. revisando a Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a), que trata
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 467
do licenciamento ambiental estadual, para que ocorra a publicação de uma • Anuência Prévia (AP);
nova resolução, com mecanismos que permitam melhor integração entre os • Autorização Ambiental (AA);
diversos procedimentos administrativos que o órgão licenciador realiza. Para-
• Autorização ambiental de queima controlada;
lelamente, algumas portarias estão sendo elaboradas para normatizar proce-
dimentos que não foram abordados na Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TO- • Autorização de Exploração Florestal (AEF);
CANTINS, 2005a), como o procedimento para regularizar a ampliação ou • Autorização para o Transporte de Cargas Perigosas (ATCP);
alteração de um empreendimento. • autorização para o transporte e comercialização de pescado;
Classificação dos empreendimentos e atividades passíveis • Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental Estadual (Ddlae);
de licenciamento • declaração de uso insignificante;
A classificação dos empreendimentos, obras e atividades passíveis de • Licenciamento Ambiental Simplificado (LAS);
licenciamento ambiental é descrita no Anexo I da Resolução Coema/TO nº
• Licença Prévia (LP);
8/2005 (TOCANTINS, 2005b), sendo definidos 14 grupos em função das pe-
culiaridades e especificidades. Por sua vez, cada grupo foi subdividido de • Licença de Instalação (LI);
acordo com as características, riscos ambientais e porte dos empreendimen- • Licença de Operação (LO);
tos, obras e atividades. Os mesmos critérios também foram empregados • Licenciamento Florestal da Propriedade Rural (LFPR);
para a classificação do porte, sendo este definido como “Pequeno”, “Médio”
• Declaração de Uso Insignificante (DUI)
ou “Grande”. Salienta-se que outras tipologias de atividades e classes de
porte superiores ao enquadramento estabelecido nessa Resolução podem • Anuência Prévia (AP);
ser instituídas pelo Naturatins, que observa a natureza, peculiaridades e si- • outorga de direito de uso de recursos hídricos;
nergia dos impactos das atividades, obras e empreendimentos analisados. • renovação da licença de operação;
4.28.2 Instrumentos de licenciamento e autorizações para • Termo de Compromisso (TC).
intervenção ambiental A descrição de cada instrumento de licenciamento e autorizações
O Naturatins é autorizado a emitir os seguintes documentos, visando para intervenção ambiental e prazo de validade vigente encontram-se apre-
ao licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreendi- sentados na Tabela 4.90. Para a elaboração da tabela houve consulta na Re-
mentos, obras e atividades com potencial poluidor e/ou causadores de degra- solução Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a) e de entrevistados duran-
dação ambiental (TOCANTINS, 2005a) e (TOCANTINS, 2014): te o levantamento in loco do Naturatins.
Tabela 4.90 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Tocantins e seus respectivos prazos de validade.
TOCANTINS
Dispensa de licenciamento ambiental as atividades, obras ou empreendimentos de acordo com
Declaração de Dispensa de Licenciamento
as características, peculiaridades, porte e da capacidade efetiva ou potencialmente poluidora Não se aplica.
Ambiental Estadual (Ddlae).
ou causadora de degradação ambiental.
468 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Tabela 4.90 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Tocantins e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
INSTRUMENTO DESCRIÇÃO VALIDADE
Autoriza, por meio da emissão simultânea das licenças prévia, de instalação e de operação,
a localização, instalação e operação de atividades e empreendimentos de baixo potencial
Licenciamento impactante ao meio ambiente, de caráter permanente e de pequeno porte. Segundo
Simplificado (LS). levantamento in loco, atualmente não se emite o ato administrativo denominado LS, mas a
emissão simultânea de LP, LI e LO, com procedimento simplificado e prazos de análise mais
reduzidos.
Aprova a localização e concepção do empreendimento, atividade ou obra que se encontra
na fase preliminar do planejamento, atestando sua viabilidade ambiental, estabelecendo
Licenciamento Licença Prévia (LP). 2 a 3 anos.
os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua
Ambiental:
implementação.
Autoriza a instalação do empreendimento, atividade ou obra, de acordo com as especificações
Licença de Instalação
constantes dos planos, programas e projetos aprovados, fixando cronograma para execução 2 a 6 anos.
(LI).
das medidas mitigadoras e da implantação dos sistemas de controle ambiental.
Emitida após análise do cumprimento de todas as condicionantes e medidas determinadas Pelo mesmo prazo da LO ou a critério do
Renovação da Licença de Operação.
durante a fase de operação da atividade ou empreendimento. Naturatins por prazo menor.
Autorização Ambiental de Queima Controlada. Autoriza o uso do fogo em práticas agropecuárias. 4 meses.
Autorização para o Transporte de Cargas Autoriza o transporte de produtos e resíduos tóxicos e inflamáveis por vias rodoviárias,
1 ano.
Perigosas (ATCP). ferroviárias e hidroviárias.
Autorização para o Transporte e
Autoriza o transporte e comercialização do pescado. 1 ano.
Comercialização de Pescado.
Autoriza a execução de obras de perfuração para extração de água subterrânea. Não confere o
Anuência Prévia (AP). 180 dias.
direito de uso da água ao requerente.
5 anos, exceto para abastecimento
Outorga de direito de uso de recursos Emitida nos casos em que há captação, derivação, extração, lançamentos e uso de água que público e geração de energia cujo prazo
hídricos. interfira no regime, qualidade e quantidade dos recursos hídricos. máximo é igual ao previsto, no respectivo
contrato de concessão.
TOCANTINS
Tabela 4.90 Instrumentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental no estado do Tocantins e seus respectivos prazos de validade. (Cont.)
4.28.3 Procedimentos para o licenciamento ambiental TINS, 2005a), alterada pela Resolução Coema/TO nº 8/2005 (TOCANTINS,
2005b), organizou os requerimentos para processos de licenciamento ou au-
A Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a) integrou os
torização ambiental em 14 grupos:
diversos procedimentos e sistematizou os processos de licenciamento e
autorizações para intervenção ambiental das atividades modificadoras ou • Mineração;
poluidoras do meio ambiente e que exploram os recursos naturais no • Indústria;
Tocantins. Dessa forma, os processos de licenciamento e autorizações para
intervenção ambiental estadual, tais como licenças ambientais, autorizações • Agropecuário;
de intervenção florestal e outorgas de uso da água são encaminhados para • Irrigação;
análise e avaliação no Naturatins. Mesmo com a integração, análises • Aquicultura;
referentes a cada área são realizadas separadamente por setores específicos:
solicitações de autorização para intervenção florestal ou para outorga de • Obras civis lineares;
direito de uso de recursos hídricos geralmente acontecem em setores • Obras civis não lineares;
diferentes da Naturatins, sendo analisados de maneira paralela ao
• Lazer e turismo;
licenciamento ambiental. Entretanto, em projetos de elevada complexidade a
análise pode ser realizada por equipe multidisciplinar. • Saneamento;
O empreendedor que deseja realizar os processos de licenciamento e • Empreendimentos imobiliários e de parcelamento e uso do solo;
autorizações para intervenção ambiental de seu empreendimento deve • Serviços;
primeiramente se informar se o município onde planeja exercer sua atividade
• Transporte de cargas perigosas;
está habilitado para realizar a regularização ambiental da tipologia e porte
pretendidos. • Ciência e tecnologia;
Caso se encontre um município que não realiza licenciamento ambien- • Gerenciamento de resíduos sólidos.
tal ou que não pode regularizar empreendimentos da tipologia ou porte que o Além desses 14 grupos, o Naturatins pode instituir outras categorias
empreendedor deseja, o licenciamento deve ser estadual. O primeiro passo de grupo, devido às peculiaridades e especificidades de cada atividade a ser
para iniciar os processos de licenciamento e autorizações para intervenção licenciada. Em seguida, o empreendedor deve identificar a unidade regional
ambiental estadual consiste na identificação pelo empreendedor, pessoa físi- da Naturatins responsável pelo licenciamento ambiental da localidade na qual
ca ou jurídica, da categoria de grupo na qual seu empreendimento, atividade
TOCANTINS
será realizado o empreendimento. O mapa do estado e as áreas de
ou obra está enquadrado. responsabilidade de cada regional pode ser encontrado no site do Naturatins
Para enquadramento das atividades, obras e empreendimentos passí- (http://central3.to.gov.br/arquivo/144731/). As unidades regionais podem ser
veis de licenciamento ambiental, a Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TOCAN- identificadas na Tabela 4.91, separadas por região.
470 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Na sequência, o empreendedor deve acessar o link “Licenciamento arquivamento do processo não impede a apresentação de novo requerimento
Ambiental” e depois “Termos de Referência e Lista de Documentos” (http:// ao Naturatins, devendo o empreendedor obedecer aos procedimentos esta-
naturatins.to.gov.br/licenciamento-ambiental/termos-de-referencia-e-lista- belecidos e efetuar o pagamento da taxa pertinente. A documentação do
de-documentos/), para fazer o download do formulário de caracterização. processo arquivado pode ser atualizada e protocolada no órgão ambiental. A
Para cada grupo de atividade e porte a ser licenciado foi elaborado um formu- taxa ambiental deve ser recolhida integralmente.
lário específico contendo campos que devem ser preenchidos com informa-
Segundo levantamento in loco, a atuação de intervenientes durante o
ções pertinentes à Agenda Verde (autorizações para intervenção florestal da
processo de licenciamento, quando ocorre, é realizada pelo ICMBio, que exi-
propriedade rural), Agenda Azul (outorga do direito de uso de recursos hídri-
ge uma anuência em casos de empreendimentos que pretendem exercer
cos) e Agenda Marrom (licenciamento ambiental). Também foram elaborados
suas atividades nas proximidades de Unidades de Conservação (UC). Outros
formulários de caracterização específicos para obtenção de autorizações em
órgãos também participam do licenciamento ambiental emitindo certificados
recursos florestais (http://naturatins.to.gov.br/recursos-florestais/) e recur-
e autorizações que o empreendedor deve apresentar à Naturatins, para que
sos hídricos (http://naturatins.to.gov.br/recursos-hidricos/).
seu processo tenha andamento, como prefeituras municipais, para emissão
Os estudos ambientais subsidiam a análise dos requerimentos de li- de certificado de uso do solo necessário em tipologias diversas; Corpo de
cenciamento e autorizações para intervenção ambiental, sendo instruídos por Bombeiros e Agência Nacional de Petróleo (ANP), para postos de combustí-
termos de referência elaborados pelo Naturatins e disponibilizados no site do veis; e Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), para atividades
órgão no link “Licenciamento Ambiental” “Termos de Referência e Lista de de mineração.
Documentos” (http://naturatins.to.gov.br/licenciamento-ambiental/termos-
de-referencia-e-lista-de-documentos/). Cada grupo de tipologias possui ter- A avaliação dos requerimentos, estudos ambientais e documentos
mos de referência para elaboração dos estudos ambientais, tendo sido for- específicos protocolados nos processos de licenciamento e autorizações para
mulados de acordo com seu porte (Pequeno, Médio e Grande). Destaca-se intervenção ambiental é realizada por um analista ambiental, que pode solici-
que a critério do órgão ambiental outros estudos também podem ser solicita- tar apoio de outros analistas de áreas distintas. Processos de grande porte
dos, sendo que todos os estudos solicitados estão descritos na Resolução que envolvem a análise de EIA/Rima, entretanto, contam com equipe de aná-
Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a). lise de, no mínimo, três técnicos. Os analistas ambientais do Naturatins utili-
zam critérios diferenciados de análise em função das características, porte,
A lista de documentos também está disponível neste mesmo link localização, potencial poluidor e/ou degradador dos empreendimentos, obras
(http://naturatins.to.gov.br/licenciamento-ambiental/termos-de-referencia-e ou atividades. O corpo técnico do Naturatins confere se a documentação
-lista-de-documentos/). O interessado deve protocolar em uma das regionais exigida foi entregue, definindo as rotinas e procedimentos administrativos.
do Naturatins os documentos junto com o requerimento geral, o formulário de Quando verificadas pendências no processo, o Naturatins emite notificação
caracterização e os estudos ambientais referentes à modalidade de autoriza- ao interessado no prazo de 60 dias, solicitando sua resolução ou apresenta-
ção e à tipologia da atividade pretendida. ção de justificativas técnicas pelo não atendimento. Caso a notificação não
Para cada modalidade de licenciamento e autorizações para interven- seja atendida, o requerimento pode ser arquivado. O parecer técnico emitido
ção ambiental há uma taxa de análise do processo a ser paga pelo empreen- pelo corpo técnico de analistas ambientais do Naturatins é conclusivo e, após
dedor ao Naturatins. Os comprovantes de recolhimento das taxas correspon- elaborado, passa pela revisão e aval da supervisão e coordenação do setor.
dentes devem ser apresentados juntamente com os demais documentos. Conforme previsto na Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS,
TOCANTINS
Caso sejam necessários esclarecimentos e complementações dos es- 2005a), a publicidade da solicitação de licença ambiental é de competência
tudos ambientais apresentados, o Naturatins encaminha solicitação ao em- do empreendedor, que deve publicá-la no Diário Oficial do Estado do Tocan-
preendedor, fixando prazo para entrega dos novos estudos. O descumprimen- tins e em jornal de circulação regional. O deferimento das licenças ambientais
to dos prazos determinados pode implicar arquivamento do processo. O é publicado pelo Naturatins no DOE e, caso a solicitação seja indeferida, o
472 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Naturatins informa ao requerente, por meio de ofício, as justificativas técni- Processo de requerimento da Autorização Ambiental
cas e/ou legais pertinentes.
Os empreendimentos, atividades ou obras com caráter temporário de
O Naturatins indefere os requerimentos nos casos em que não for instalação ou operação podem solicitar a emissão da Autorização Ambiental
possível a concessão de licença e/ou autorização, considerando entre outros (AA). O empreendedor deve apresentar o requerimento geral preenchido e os
fatores, a possibilidade de acidentes ecológicos, mesmo com a existência de documentos exigidos para instrução do processo de AA, conforme orienta-
medidas de controle ambiental adequadas à fonte de poluição, degradação e/ ções disponíveis no site do Naturatins, seção “Licenciamento Ambiental” e
ou modificação ambiental. Outros casos de indeferimento estão associados à posteriormente em “Termos de Referência e Lista de Documentos” (http://
identificação da omissão de qualquer informação solicitada. O indeferimento naturatins.to.gov.br/licenciamento-ambiental/termos-de-referencia-e-lista-
da solicitação ou processo é comunicado pelo órgão ambiental, via ofício, de-documentos/).
contendo as justificativas técnicas e/ou legais referentes a cada caso. Caso o
Nesse link também podem ser acessados os termos de referência
processo de licenciamento ambiental seja indeferido, o empreendedor pode
interpor recurso contra a decisão. para elaboração dos estudos ambientais. Dos estudos ambientais que podem
ser solicitados pelo órgão ambiental, destaca-se o Projeto Ambiental (PA),
O acompanhamento da situação do processo de licenciamento am- que deve apresentar objetivamente informações que possibilitem avaliar a
biental, auto de infração e notificação pode ser realizado no Sistema Integra- viabilidade da implementação da atividade e/ou empreendimento.
do de Gestão Ambiental (Siga) (http://sinat.naturatins.to.gov.br/siga_exter-
no/siga_externo.html), por meio do número do processo/requerimento/auto/ De acordo com o Anexo II da Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TO-
notificação, bem como o nome do requerente. Os dados obtidos na consulta CANTINS, 2005a), o prazo para análise dos requerimentos da solicitação de
são referentes à tramitação do processo (data e tipo da infração, data de AA pelos técnicos do Naturatins é de 1 mês, podendo ser prorrogado uma
vencimento, município de ocorrência, número da remessa, departamentos única vez, por igual ou menor período, a partir da emissão de um novo ato
envolvidos, data da remessa e de recebimento, despacho, decisão). administrativo, desde que solicitado em requerimento fundamentado no pra-
zo mínimo de 30 dias antes do vencimento. Caso as atividades, obras e em-
Cabe destacar que o Naturatins possui um “Cadastro de Prestadores preendimentos detentores de AA passem a operar em caráter permanente,
de Serviço” no qual devem se inscrever as pessoas físicas e jurídicas presta- deve ser requerida, de imediato, a licença ambiental pertinente, em substitui-
doras de serviços de consultoria nas áreas de licenciamento ambiental, ou- ção à autorização expedida.
torga de uso de recursos hídricos e ordenamento florestal no estado. Esse
cadastro é válido por 1 ano e habilita os técnicos cadastrados a prestar servi- O transporte em vias rodoviárias, ferroviárias e hidroviárias de produ-
ços de acordo com suas atribuições profissionais específicas. A lista de rela- tos e resíduos tóxicos e inflamáveis também deve receber uma autorização
ção de prestadores de serviços é disponibilizada aos interessados no site denominada Autorização para o Transporte de Cargas Perigosas (ATCP). Além
(http://projetos.naturatins.to.gov.br/scriptcase/app/SIGA_INTERNET/grid_ da ATCP, o empreendedor deve ter a Autorização Ambiental (AA) para realizar
ambiental_vw_proc_requerimento_ps_certificado/grid_ambiental_vw_ o referido transporte. O condutor do veículo deve portar cópias das referidas
proc_requerimento_ps_certificado.php). autorizações para fins de fiscalização. Caso haja alteração ou acréscimo nos
produtos e resíduos transportados objeto das ATCP e AA emitidas, o empre-
A seguir, a descrição dos instrumentos de licenciamento e autoriza-
endedor deve se submeter a novo processo de licenciamento ambiental.
ções para intervenção ambiental, prazos de análise e documentos específi-
cos a serem protocolados para avaliação dos processos de licenciamento e O transporte e a comercialização de pescado no estado do Tocantins
TOCANTINS
autorizações para intervenção ambiental das atividades, obras e empreendi- dependem da emissão de uma autorização, assim como da AA. Da mesma
mentos no estado do Tocantins. Salienta-se que outros documentos podem forma que na ATCP o responsável pela condução do veículo deve dispor de
ser solicitados a critério do Naturatins e de acordo com as peculiaridades e o cópia das respectivas autorizações para fins de fiscalização durante o percur-
porte da atividade a ser regularizada. so do transporte.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 473
Os requerimentos de autorização ambiental de empreendimentos de ou estudos que permitem avaliar os impactos positivos e negativos da insta-
serviços de transporte devem ser instruídos complementarmente, conforme lação e operação do empreendimento sobre o meio ambiente, abrangendo os
estabelecido no art. 83 da Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, seguintes aspectos: descrição do empreendimento; diagnóstico ambiental da
2005a). Para esse tipo de atividade geralmente é solicitada a elaboração do área de influência do projeto; análise dos impactos ambientais e proposta de
Plano de Emergência para Transporte Rodoviário de Cargas Perigosas, que medidas mitigadoras; avaliação da ocorrência de possíveis acidentes am-
visa complementar as informações técnicas e ambientais apresentadas nos bientais, seus efeitos e os sistemas de controle de tais eventos; e monitora-
processos de licenciamento de transporte de cargas perigosas e deve conter mento ambiental. Outros estudos geralmente solicitados pelo Naturatins na
informações sobre o tipo de transporte, caracterização dos produtos trans- fase de LP são o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto
portados, medidas de controle e prevenção de acidentes, além da caracteri- Ambiental (Rima). O EIA/Rima é solicitado para as atividades definidas no art.
zação das rotas a serem percorridas. 2º da Resolução Conama nº 11/1986 {BRASIL, 1986 #686} ou ainda em
projetos de desmatamento em áreas com tamanho igual ou superior a 1.000
Processo de requerimento de Licenciamento Simplificado
ha no estado do Tocantins. O EIA se diferencia do Rima devido ao detalha-
Para os empreendimentos, obras e atividades de caráter permanente e mento das caracterizações, descrições e diagnósticos elaborados. Em ambos
pequeno porte o licenciamento ambiental pode ocorrer por meio do licencia- os estudos são apresentados a concepção do empreendimento, suas alterna-
mento simplificado, com emissão simultânea da Licença Prévia (LP), Licença de tivas locacionais e tecnológicas, descrevendo as ações necessárias à sua
Instalação (LI) e Licença de Operação (LO). Os requerimentos do procedimento implantação e operação. Também é diagnosticada ambientalmente a área de
simplificado devem ser instruídos conforme definido no art. 37 da Resolução influência do empreendimento, avaliação dos impactos ambientais, definição
Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a). Também pode ser exigido pelo Na- das medidas que objetivam prevenir, eliminar, reduzir e compensar os impac-
turatins a elaboração do Projeto Ambiental (PA) para fundamentar as análises tos negativos que não podem ser evitados. No Rima é apresentada uma sín-
técnicas a serem realizadas. O prazo para análise técnica é de 4 meses e a va- tese do EIA em linguagem acessível, contendo mapas, imagens, quadros e
lidade da LO emitida pode variar de 3 a 10 anos. Sua renovação deve ocorrer gráficos que permitem o conhecimento do projeto, suas vantagens e desvan-
dentro do prazo de validade, mediante solicitação protocolada com antecedên- tagens, bem como as consequências ambientais de sua implantação.
cia de até 30 dias do seu vencimento. Caso haja ampliação, diversificação ou
O prazo mínimo de análise desses documentos é de 120 dias, conta-
alteração, o empreendedor deve requerer solicitação de novo licenciamento
dos a partir da data de protocolo do EIA/Rima, observando o prazo máximo de
ambiental, de acordo com sua nova classificação.
até 12 meses para conclusão. Esse prazo pode ser interrompido caso seja
Processo ordinário de requerimento da LP, LI e LO necessária a elaboração de estudos ambientais complementares ou a presta-
ção de esclarecimentos pelo empreendedor, voltando a ser contado normal-
O licenciamento ambiental de empreendimentos, obras ou atividades
mente após o efetivo cumprimento da solicitação.
considerados efetivos e/ou potencialmente poluidoras depende de prévio licen-
ciamento ambiental. Para solicitar a Licença Prévia (LP) o interessado deve Após protocolo do EIA/Rima pelo empreendedor, o Naturatins deve
apresentar os documentos e estudos ambientais listados no art. 29 da Resolu- dar publicidade do seu recebimento no Diário Oficial do estado do Tocantins e
ção Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a), bem como no link (http://natu- em jornal de circulação regional ou local. Destaca-se que alguns EIAs/Rimas
ratins.to.gov.br/licenciamento-ambiental/termos-de-referencia-e-lista-de-do- estão disponibilizados para download no site (http://naturatins.to.gov.br/li-
cumentos/), que pode ser acessado no site do Naturatins a partir das seções cenciamento-ambiental/eia-rimas-download/), sendo a consulta aberta a to-
dos os interessados.
TOCANTINS
“Licenciamento Ambiental” e “Termos de referência e lista de documentos”. Os
formulários de caracterização também estão disponíveis no link. A entrega do comprovante de outorga de direito de uso de recursos
Dos estudos ambientais solicitados está o Relatório de Controle Am- hídricos, declaração de uso insignificante ou anuência prévia também são
biental (RCA). Normalmente, o RCA contém informações, levantamentos e/ documentos obrigatórios para formalização do processo de LP.
474 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
De acordo com o Anexo II da Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TO- nativa remanescente, além de informações dos inventários florestal e florísti-
CANTINS, 2005a), o prazo para análise da LP de um empreendimento, obra co.
ou atividade de médio e grande porte é, respectivamente, de 8 e 12 meses.
Os prazos para análise do requerimento de LI e demais documentos
Quanto aos prazos de validade, podem ser prorrogados uma única vez, por
são de 4 meses para empreendimentos de médio porte e de 6 meses para
igual ou menor período, por meio da emissão de um novo ato administrativo.
empreendimentos de grande porte. O prazo de validade dessa modalidade
Para tanto, o interessado deve apresentar requerimento fundamentado no
pode ser de 2 a 3 anos e pode ser prorrogado uma única vez, por igual ou
prazo mínimo de 30 dias antes do vencimento.
menor período, a partir da emissão de um novo ato administrativo. Para tanto,
Na sequência ao deferimento da emissão da LP o empreendedor deve o interessado deve apresentar requerimento fundamentado no prazo mínimo
solicitar a Licença de Instalação (LI), que precisa ser requerida no prazo de até de 30 dias antes do vencimento.
30 dias antes do vencimento da LP, a partir do preenchimento do requerimen-
Após deferimento da LI e passado o prazo de vigência desta, o empre-
to geral, disponível em: (http://naturatins.to.gov.br/protocolo-e-servicos/),
que pode ser acessado no site do Naturatins, seção “Protocolo e Serviços” e endedor deve solicitar a emissão da Licença de Operação (LO), devendo este
depois em “Requerimento Geral”. ser protocolado com antecedência de 120 dias da data de vencimento da LI.
A LO somente é deferida após efetiva instalação do projeto, cumprimento das
Os requerimentos de LI devem ser instruídos conforme definido no art. medidas de controle e condicionante ambiental constantes das licenças an-
31 da Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a). Ao acessar o teriores.
site do órgão ambiental, opções “Licenciamento Ambiental” e “Termos de
referência e lista de documentos” (http://naturatins.to.gov.br/licenciamento Os requerimentos de LO devem ser instruídos conforme apresentado
-ambiental/termos-de-referencia-e-lista-de-documentos/) o requerente pode no art. 33 da Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a), assim
fazer o download da lista de documentos a serem protocolados em cada fase como a partir da lista de documentos e termos de referência para elaboração
da etapa de licenciamento, modelos de termos de referência e estudos am- dos estudos ambientais disponíveis no site do Naturatins, seção “Licencia-
bientais a serem elaborados, de acordo com o porte e a tipologia da atividade mento Ambiental” e depois em “Termos de referência e lista de documentos”
a ser desenvolvida. (http://naturatins.to.gov.br/licenciamento-ambiental/termos-de-referencia-e
-lista-de-documentos/). Para fundamentar a análise técnica, normalmente
O Plano de Controle Ambiental (PCA) normalmente é solicitado como são solicitados relatórios dos trabalhos de controle e/ou recuperação ambien-
estudo que fundamenta a análise técnica do pedido de licenciamento. O do- tal devidamente assinados pelo técnico responsável e pelo empreendedor,
cumento deve apresentar o projeto executivo das ações e medidas mitigado- desenvolvidos segundo o PCA, PBA ou EIA/Rima aprovado. O prazo para aná-
ras dos impactos ambientais propostos no RCA ou EIA, acompanhados do lise dos requerimentos de LO é de 2 e 3 meses, respectivamente, para em-
cronograma de execução, bem como das exigências estabelecidas nas con-
preendimentos de Médio e Grande porte.
dicionantes estabelecidas pelo Naturatins, na fase de licenciamento prévio.
O prazo de validade da LO pode ser de 3 a 10 anos. Entretanto, o Na-
O Projeto Básico Ambiental (PBA) contém o detalhamento de todos os
turatins pode estabelecer prazos de validade específicos para a LO de empre-
projetos temáticos executivos das ações mitigadoras propostas no EIA ou
endimentos, atividades ou obras que, devido a sua tipologia e peculiaridades
nas diversas fases de análises de requerimentos classificados pelo Naturatins
ou em vista da documentação constante do processo de licenciamento, es-
como de grande complexidade. O cronograma de execução e as exigências
tejam sujeitas a encerramento ou modificações em prazos inferiores ao esta-
estabelecidas na fase de licenciamento prévio também fazem parte do PBA.
belecido no processo de licenciamento.
TOCANTINS
manifestação formal do órgão. Durante análise do requerimento de renova- dade relacionados à obrigatoriedade de manutenção das Áreas de Preservação
ção, o Naturatins pode reduzir o prazo de validade da licença, após avaliação Permanente e de Reserva Legal e identificando as atividades desenvolvidas
do desempenho ambiental da atividade no período de vigência anterior. A na propriedade rural em áreas já convertidas (TOCANTINS, 2013). O cadastro
documentação exigida para renovação da LO deve ser consultada no art. 41 é o instrumento definidor das obrigações e prazos do TC e os ativos e passi-
da Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a). Os prazos para vos florestais identificados no CAR são objeto de monitoramento anual, pelo
análise dos requerimentos e documentos solicitados para renovação do licen- Naturatins. O CAR também se trata de uma garantia para o empreendedor
ciamento são de 2 meses para empreendimentos de Pequeno e Médio porte, rural já que é um requisito para a quantificação de serviços ambientais gera-
e 4 meses para empreendimentos de Grande porte. dos pelos ativos florestais e pode constituir objeto de remuneração em favor
Outro procedimento executado pelo Naturatins nos processos de li- do proprietário rural mediante programas e políticas públicas (TOCANTINS,
cenciamento e autorizações para intervenção ambiental de um empreendi- 2013).
mento, atividades ou obra consiste no Termo de Compromisso, que é celebra- Para realizar o CAR, o empreendedor deve preencher o formulário de
do entre aquele instituto, os responsáveis e corresponsáveis pelas fontes caracterização do proprietário, da propriedade e das atividades realizadas,
geradoras de degradação ambiental. A assinatura do termo de compromisso fornecido pelo Naturatins. Além disso, o empreendedor deve apresentar có-
objetiva cessar ou corrigir as irregularidades tais como reparação de danos pias dos documentos pessoais do proprietário, o comprovante de justa posse
ambientais e regularização de pendências relacionadas com as Agendas Ver- ou a certidão atualizada da matrícula do imóvel rural; e um mapa gerorrefe-
de, Azul e Marrom. O Termo de Compromisso tem efeito de título executivo renciado, com equipamento do Sistema de Posicionamento Global (GPS) de
extrajudicial e deve conter, obrigatoriamente, a descrição de seu objeto, as navegação, da propriedade rural, contendo as seguintes informações de uso
medidas a serem adotadas, o cronograma físico estabelecido para o cumpri- do solo (TOCANTINS, 2013):
mento das obrigações e as multas a serem impostas no caso de inadimplên-
• Área da Propriedade Rural (APR) – compreende o limite total da
cia.
propriedade, contendo todas as matrículas ou posses;
A celebração de termo de compromisso pode implicar na suspensão • Área de Vegetação Natural Remanescente (AR) – compreende os
da penalidade anteriormente imposta, durante o cumprimento das obriga- limites das áreas cobertas por vegetação nativa, intacta ou em estágio
ções ajustadas. No entanto, seu descumprimento total ou parcial acarreta a de regeneração;
execução das obrigações previstas, inclusive quanto aos valores estabeleci-
dos para o dano ambiental, sem prejuízo das sanções administrativas, civis e • Área de Uso Alternativo (AUA) – compreende os limites das áreas
criminais cabíveis. desmatadas, degradadas, cultivadas ou aproveitadas no interior da
propriedade;
Regularidade ambiental dos empreendimentos rurais • Área de Preservação Permanente (APP) – compreende os limites
Segundo o levantamento in loco e a Lei Estadual nº 2.713/2013 (TO- físicos e geográficos, definidos em lei, da área de preservação
CANTINS, 2013), são dispensadas do licenciamento ambiental as atividades permanente, alteradas ou não.
do grupo agrossilvipastoril. A regularização ambiental de propriedades e ativi- • Área de Reserva Legal (ARL) – caso haja remanescente de vegetação
dades rurais se dá por três atos administrativos: o Cadastro Ambiental Rural nativa, ou em regeneração, ou alternativa para alocação de reserva
(CAR), o Termo de Compromisso (TC) e o Manual de Controle Ambiental da legal, devem ser apresentados os limites físicos e geográficos da ARL.
Atividade Agropecuária (MCA), num processo autodeclaratório.
TOCANTINS
Os mapas, com as respectivas indicações de uso do solo das proprie-
O CAR consiste no registro da propriedade rural no Sistema de Contro- dades, devem ser elaborados a partir de imagens de satélite, disponibilizadas
le e Monitoramento Ambiental do Naturatins, com finalidade de avaliar a si- ou reconhecidas pelo Naturatins e de levantamentos em campo. O mapea-
tuação do uso do solo quantificando o passivo e o ativo florestais da proprie- mento deve ser acompanhado pela apresentação de Anotação de Responsa-
476 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
bilidade Técnica (ART) e as especificações técnicas do processo podem ser Na formalização do TC, caso haja necessidade de recuperação de APP
informadas pelo Naturatins. O diagnóstico da situação ambiental da proprie- e de ARL, o empreendedor deve elaborar o Plano de Recuperação de Área
dade é realizado por meio da validação e cruzamento dos dados, de modo a Degradada (Prad), que apresenta as propostas de recuperação de áreas alte-
identificar os passivos de reservas legais e as APP, alteradas (TOCANTINS, radas e/ou degradadas onde for necessária a recomposição da vegetação e a
2013). conformação do relevo, ou aderir às técnicas de recuperação estabelecidas
em manuais aprovados pelo Coema; além de relatórios de monitoramento
O CAR tem efeito meramente declaratório da situação ambiental do dos processos de recuperação, reconhecidos para fins de concessão de cré-
imóvel e não constitui prova da posse ou propriedade, nem autoriza o desma- dito rural (TOCANTINS, 2013).
tamento ou o aproveitamento florestal. Após o protocolo, o empreendedor
deve suspender toda atividade que possa comprometer o processo de rege- O último documento necessário na regularidade de atividades rurais é
o MCA, elaborado e aprovado pelo Coema. Trata-se de um instrumento de
neração da vegetação, nas APP e ARL. O CAR tem caráter permanente e
orientação, esclarecimento e procedimentos técnicos a respeito da conser-
deve ser atualizado sempre que houver alteração na situação física, legal ou
vação e manejo do solo, uso adequado de defensivos agrícolas, disposição de
de utilização do imóvel, e a formalização do CAR tem efeito suspensivo quan-
resíduos sólidos, tratamento e destino final de efluentes e armazenamento e
to à cobrança das multas aplicadas em decorrência das infrações anterior- destinação de substâncias perigosas (TOCANTINS, 2013).
mente cometidas, exceto na hipótese de processos com julgamento definiti-
vo na esfera administrativa (TOCANTINS, 2013). Autorizações de intervenção florestal
Para realização do CAR, o interessado deve acessar o site do órgão A Autorização de Exploração Florestal (AEF) é um dos procedimentos
ambiental, escolher a opção “Recursos Florestais”, e em seguida a opção “O realizados através do registro do CAR, ressalvados os casos de supressão em
que é o CAR – Cadastro Ambiental Rural”? (http://naturatins.to.gov.br/recur- APP. Estão sujeitos à emissão de AEF a implantação de obras para a instala-
sos-florestais/o-que-o-car-cadastro-ambiental-rural/). Nesse link pode ser ção de linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica; rodovias e
obtido o formulário de caracterização, além de informações sobre o Cadastro ferrovias; gasodutos e oleodutos; barragens; usinas hidrelétricas; cabos ópti-
Ambiental Rural (CAR). A lista com os documentos e estudos ambientais cos e obras de saneamento. São isentas de AEF as atividades de reforma de
está disponibilizada na opção “Relação de documentos para o Cadastro Am- pastagem e limpeza de áreas convertidas em estágio inicial de regeneração
biental Rural” (http://central3.to.gov.br/arquivo/151934/). O prazo para análi- natural e que apresentem até 50 indivíduos por hectare, com Diâmetro à Al-
tura do Peito (DAP) acima de 10 centímetros.
se da documentação protocolada pelos técnicos do Naturatins é de 3 meses,
sendo que para a formalização do processo de licenciamento florestal devem No sítio eletrônico do Naturatins acessando “Recursos Florestais” e
ser protocolados os documentos listados no art. 112 da Resolução Coema/TO “Documentos para Autorização de Exploração Florestal – AEF” é possível ob-
nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a). A demarcação e averbação da reserva legal ter o formulário de caracterização e lista de documentos (http://naturatins.
constituem partes do processo de CAR, não sendo necessário requerimento to.gov.br/recursos-florestais/documentos-para-autorizacao-de-exploracao-
específico para tal fim. florestal-aef/). Dos estudos ambientais solicitados para análise técnica de
requerimentos para emissão de AEF para desmatamento está a elaboração
O TC, no contexto das propriedades rurais, tem a finalidade de estabe- de Inventário Florestal, Projeto de Desmatamento (PD), sendo este último
lecer condições e prazos para o cumprimento das exigências legais destina- solicitado nos requerimentos de AEF para desmatamento de áreas a partir de
das à regularização ambiental da propriedade rural e deve estipular obriga- 20 ha, bem como na fase de LI para determinadas obras como, por exemplo,
ções para o atendimento das exigências destinadas à regularização linhas de transmissão e de distribuição de energia elétrica e obras de sanea-
TOCANTINS
tempestiva da ARL, não excedendo a 3 anos, no caso de propriedades com mento. O PD apresenta informações sobre o tipo de cobertura florestal, áreas
mais de 3 mil hectares; 4 anos, no caso de propriedades com mais de qui- de uso restrito, áreas de uso alternativo do solo, áreas de vegetação nativa
nhentos, até 3 mil hectares; e 5 anos, no caso de propriedades de até 500 remanescente, além das informações dos inventários florestal e florístico.
hectares (TOCANTINS, 2013). Para desmatamento igual ou acima de 1.000 ha, além do PD é necessária a
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 477
apresentação de EIA/Rima, bem como providenciar o licenciamento ambien- sos hídri c os de domínio federal, a Agência Nacional de Águas (ANA) é a
tal, nos termos da Resolução Conama nº 237/1997 {BRASIL, 1997 #7}. responsável pela concessão das outorgas.
O prazo para análise pelos técnicos do Naturatins do requerimento de AEF Outorga de direito de uso de recursos hídricos
é de 2 meses. O prazo de validade dessa autorização é de 2 anos e pode ser
prorrogado uma única vez, por igual ou menor período, desde que fundamentado Os processos de autorização para intervenção ambiental nos recursos
por meio de solicitação, no prazo mínimo de 30 dias, antes do vencimento. hídricos no estado do Tocantins são compostos pela Anuência Prévia (AP),
Declaração de Uso Insignificante (DUI), outorga de uso da água e outorga
Outra forma de intervenção florestal ocorre por meio da emissão da
prévia. Os documentos para solicitação da AP encontram-se listados no link
autorização ambiental de queima controlada, que é emitida quando observa-
(http://n a turatins.to.gov.br/recursos-hidricos/outorga/anuencia-previa/. Os
das as normas e condições estabelecidas na Resolução Coema/TO nº 7/2005
formulários de caracterização, conforme o grupo de atividades e a lista de
(TOCANTINS, 2005a), para fins do uso do fogo em práticas agropecuárias.
documentos necessários para a solicitação da Declaração de Uso Insignifi-
Essa autorização somente é concedida com validade de 4 meses, improrro-
cante (DUI), estão disponibilizados no link (http://naturatins.to.gov.br/recur-
gáveis, após a verificação da regularidade da propriedade rural.
sos-hidri c os/outorga/declaracao-de-uso-insignificante-dui/). As orientações
Os documentos e outras informações para emissão da autorização sobre os procedimentos para solicitação da outorga de uso das águas e ou-
ambiental de queima controlada estão disponíveis no site eletrônico do Natu- torga prévia podem ser obtidas em: (http://naturatins.to.gov.br/recursos-hi-
ratins, seção “Recursos Florestais” O que é Cadastro Ambiental Rural? – dricos/outorga/portaria-de-outorga/), sendo que os formulários estão apre-
(http://naturatins.to.gov.br/recursos-florestais/o-que-o-car-cadastro-am- sentados n o link (http://naturatins.to.gov.br/recursos-hidricos/outorga/
biental-rural/). portaria-de-outorga/formularios/0 e os termos de referência em (http://natu-
A autorização ambiental de queima controlada pode ser suspensa ou ratins.to.gov.br/recursos-hidricos/outorga/portaria-de-outorga/termos-de-re-
cancelada pelo Naturatins se ocorrerem as seguintes situações: desfavorá- ferencia-para-outorga/). Segundo Resolução Coema nº 7/2005 (TOCANTINS,
veis cond i ções de segurança, ambientais ou meteorológicas; interesse da 2005a) o prazo para análise pelo corpo técnico da AP e DUI é de 1 mês e para
segurança pública ou social; e descumprimento de qualquer norma, medida a outorga de uso da água e outorga prévia são 3 meses.
ou restrição estabelecida no ato de sua emissão. A Figura 4.28, a seguir, apresenta o macrofluxo geral para os proces-
Os atos de autorização para uso dos recursos hídricos de domínio es- sos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental de empreen-
tadual também são de competência do Naturatins. Quando se tratar de recur- dimentos, atividades ou obras de competência do Naturatins.
TOCANTINS
(Início)
478 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil Procedimentos de licenciamento
e autorizações para intervenção
ambiental Estadual
NÃO
(Empreendedor)
Identificar o grupo ao qual
pertence a atividade
(Empreendedor)
Atividade
Solicitar Declaração de
listada na Resolução
Dispensa do NÃO
COEMA/TO
Licenciamento Ambiental
Estadual (DDLAE) nº 07/2005?
SIM
(Empreendedor)
Preencher
requerimerimento e Atividade
formulário de caracterização SIM de caráter
para solicitação de Temporário?
Autorização Ambiental(AA)
NÃO
(Empreendedor)
Elaborar estudos ambientais
Pequeno
NÃO 1
porte?
(Empreendedor)
Projeto Ambiental (PA); Protocolar requerimento,
Outros documentos. formulário de caracterização, SIM
documentos e estudos
ambientais (Empreendedor)
preencher requerimento
para Licenciamento
(NATURATINS) (NATURATINS) Simplificado
Dar ciência ao interveniente, Análise dos documentos (LS=LP+LI+LO)
caso pertinente e estudos ambientais
(Empreendedor)
(Empreendedor) Preencher formulário
Interpor recurso, caso AA de caracterização Projeto Ambiental (PA);
NÃO
conveniente deferida? Outorga, se for o caso;
Autorização de Explora-
(Empreendedor) ção Florestal (AEF),
SIM
Elaborar estudos se for o caso;
ambientais solicitados Outros documentos.
(NATURATINS)
Legenda de símbolos Publicação da
concessão da AA
(NATURATINS) (NATURATINS)
Início ou fim do processo Análise dos documentos Dar ciência ao interveniente,
e estudos ambientais caso pertinente
(Empreendedor)
Procedimento do órgão Solicitar prorrogação
da AA
(NATURATINS)
Procedimento do empreendedor Emissão de Parecer técnico
Decisão ou condição
LS (Empreendedor)
Informação ou documento gerado ou utilizado deferida?
NÃO Interpor recurso, caso Figura 4.28 Macrofluxo dos
conveniente
processos de licenciamento e
Procedimento do empreendedor/órgão com
outro(s) processo(s) inserido(s)
SIM
autorizações para intervenção ambiental
(NATURATINS)
no estado do Tocantins: procedimento
TOCANTINS
Publicação da concessão
Procedimento do empreendedor com
outro(s) processo(s) inserido(s)
da LS (LP, LI, LO) com licenciamento ambiental,
intervenção florestal e solicitação de
Conector lógico de rotina (Empreendedor)
Solicitar renovação outorga de direito de uso de recursos
Somador de processos
da LAS
hídricos não integrados.
1 2
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 479
(Empreendedor) (Empreendedor)
Publicar pedido da Publicar pedido da
Licença Prévia Licença de Instalação
(LP) no DOE (LI) no DOE e
e em jornal de circulação em jornal
regional de circulação regional
Processo (Empreendedor) LI
com EIA/ Interpor recurso, caso NÃO
deferida?
RIMA? conveniente
SIM SIM
(NATURATINS) (NATURATINS)
Publicação do protocolo Publicação da
do EIA/RIMA Concessão da LI
(Empreendedor)
Audiência Solicitar Renovação
Pública da LI
realizada?
NÃO
SIM
(Empreendedor)
NÃO Publicar pedido da
Licença de Operação (LO)
Houve no DOE e em jornal de
demandas NÃO circulação regional
Audiência
Pública?
(NATURATINS)
Legenda de símbolos
Análise do processo
(Empreendedor) LO
e emissão de parecer Início ou fim do processo
técnico Interpor recurso, caso NÃO deferida?
conveniente
Procedimento do órgão
SIM
SIM
Informação ou documento gerado ou utilizado
Figura 4.28 Macrofluxo dos
(NATURATINS)
(Empreendedor)
Solicitar renovação processos de licenciamento e
Publicação da
concessão da LP
Procedimento do empreendedor/órgão com
outro(s) processo(s) inserido(s)
da LO
autorizações para intervenção ambiental
no estado do Tocantins: procedimento
TOCANTINS
(Empreendedor)
Solicitar renovação
Procedimento do empreendedor com
outro(s) processo(s) inserido(s)
com licenciamento ambiental,
da LP intervenção florestal e solicitação de
Conector lógico de rotina outorga de direito de uso de recursos
2
Somador de processos hídricos não integrados. (Cont.)
480 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
4.28.4 Levantamento de links de informações sobre o processo Também é possível consultar processos de autos de infração e notifi-
de licenciamento ambiental cação no link “Consulte seu processo” (http://projetos.naturatins.to.gov.br/
scriptcase/app/SIGA_INTERNET/grid_ambiental_vw_proc_processo/grid_
As informações e legislações pertinentes ao processo de licenciamento
ambiental_vw_proc_processo.php), bem como realizar o download de al-
ambiental foram extraídas dos sites do Naturatins (http://naturatins.to.gov.
guns EIA/Rima e outros estudos ambientais na opção “Licenciamento Am-
br/), Secretaria do Meio Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável
biental” e depois em “EIA Rimas – Download” (http://naturatins.to.gov.br/
(Semades) (http://semades.to.gov.br/), Diário Oficial do estado do Tocantins
licenciamento-ambiental/eia-rimas-download/).
(http://diariooficial.to.gov.br/diario/) e da Assembleia Legislativa do estado do
Tocantins (http://al.to.gov.br/legislacaoEstadual). Os prazos para análise dos requerimentos e de vigência dos atos ad-
ministrativos estão indisponíveis no site do órgão ambiental, porém foram
No site do Naturatins é possível consultar diversas informações sobre
consultados na Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TOCANTINS, 2005a) e Re-
o processo de licenciamento, como identificação do município apto a efetuar
solução Coema/TO nº 8/2005 (TOCANTINS, 2005b), respectivamente.
os procedimentos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental
(no caso, apenas o município de Palmas), a listagem da documentação Os links para acesso às referidas informações, legislações e consultas
exigida para diferentes modalidades de licenciamento e autorizações para estão apresentados na Tabela 4.92.
intervenção ambiental, os termos de referência para elaboração dos estudos
ambientais, assim como outras informações pertinentes.
Tabela 4.92 Levantamento de links com informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Tocantins.
http://naturatins.to.gov.br/legislacao/
Página de acesso à legislação ambiental estadual do Tocantins.
estadual/
http://www.legisweb.com.br/
Link direto de acesso ao Decreto Municipal nº 244/2002.
TOCANTINS
legislacao/?id=176708
http://www.diariooficial.to.gov.br/
Link direto de acesso ao Decreto Estadual nº 2432/2005
download/148/
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 481
Tabela 4.92 Levantamento de links com informações sobre o processo de licenciamento ambiental no estado do Tocantins. (Cont.)
Prazos para concessão de licenças ambientais. Link direto de acesso à Resolução Coema/TO nº 7/2005. http://central2.to.gov.br/arquivo/31/439
4.28.5 Audiências públicas lação regional ou local, informando os locais onde o Rima encontra-se à dis-
posição dos interessados para consulta. Segundo levantamento in loco, to-
A realização de audiências públicas tem por objetivo instruir o processo
de licenciamento de empreendimentos, atividades ou obras que provocam dos os processos de licenciamento ambiental que envolvem a apresentação
significtivos impactos ambientais. A solicitação das audiências públicas pode de EIA/Rima têm realização de audiência pública, providenciada pelo Natura-
tins, mesmo que não haja solicitações.
TOCANTINS
ocorrer por iniciativa do Naturatins, do Ministério Público, de qualquer
entidade civil ou a partir da solicitação de 50 ou mais cidadãos. De acordo com a Seção V da Resolução Coema/TO nº 7/2005 (TO-
Após protocolo do EIA/Rima pelo empreendedor, o Naturatins deve CANTINS, 2005a), a convocação para a audiência pública deve ocorrer com
dar publicidade no Diário Oficial do estado do Tocantins ou em jornal de circu- antecedência de pelo menos 15 dias, a partir de divulgação nos meios de
482 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
comunicação e junto à comunidade diretamente afetada e, caso solicitada, seria também possível a elaboração de manuais de procedimentos a serem
por meio de correspondência registrada. O evento deve ser realizado em local disponibilizados ao público para facilitar a instrução dos empreendedores e
de fácil acesso no município ou em área de influência direta do empreendi- interessados.
mento, atividade ou obra.
A falta de capacitação contínua dos analistas ambientais e a grande
Com caráter consultivo, a audiência pública objetiva o fornecimento rotatividade também foram citadas como obstáculo para a consolidação das
de informações sobre o empreendimento, atividade ou obra e os impactos orientações e procedimentos a serem efetuados no licenciamento ambiental.
decorrentes de sua implantação, além da coleta de sugestões, propostas, Segundo os representantes do Naturatins, a maior parte do corpo técnico do
recomendações e manifestações que são consideradas na análise sobre a órgão tem aproximadamente um ano de trabalho na função, pois os analistas
viabilidade do empreendimento. Após a realização da audiência pública, deve contratados foram substituídos por concurso há um ano. Mesmo diante da
ser lavrada ata sucinta, na qual são inclusas as propostas e sugestões que contratação de concursados, a rotatividade elevada permanece, por causa
integram o processo de licenciamento e subsidiam a análise e decisão final dos reduzidos salários do cargo. Assim sendo, a necessidade de cursos de
do Naturatins quanto à aprovação ou não do requerimento de licenciamento capacitação é uma demanda urgente.
ambiental.
4.28.7 Impacto da Lei Complementar Federal nº 140/2011
Podem participar todos os cidadãos, especialmente aqueles que de
forma direta ou indireta devem ser afetados ou beneficiados pelo Segundo a Lei Federal Complementar nº 140/2011 (BRASIL, 2011), os
empreendimento, atividade ou obra, bem como representantes de órgãos e entes federativos podem valer-se dos instrumentos de cooperação institucio-
instituições envolvidos ou interessados no projeto. Em função da localização nal objetivando fomentar a gestão ambiental compartilhada e descentraliza-
geográfica ou da complexidade do tema, pode haver mais de uma audiência da. O estado do Tocantins ainda não formulou lei estadual que regulamenta o
pública, sendo que as despesas correm à custa do empreendedor. repasse de atividades para o licenciamento municipal.
Os assuntos ou questionamentos não esclarecidos durante a realização O município de Palmas possui órgão ambiental habilitado para executar
da audiência pública são encaminhados ao empreendedor, solicitando que os as ações administrativas delegadas pelo governo estadual, apresentando
esclarecimentos necessários sejam enviados diretamente ao interessado, técnicos capacitados para realizar os procedimentos pertinentes aos
com cópia para o Naturatins. processos de licenciamento e autorizações para intervenção ambiental. O
Decreto Municipal nº 244/2002 (PALMAS, 2002) estabeleceu normas,
Não se encontra disponibilizado no site do Naturatins o calendário de critérios e procedimentos para o licenciamento ambiental, a avaliação de
audiências públicas, sendo que essa consulta deve ser realizada diretamente impactos ambientais, a fiscalização e o cadastro ambiental das atividades e
no Diário Oficial do estado do Tocantins. Entretanto, de acordo com o empreendimentos considerados efetivos e potencialmente poluidores ou
levantamento in loco, estão sendo tomadas as devidas providências para a que, sob qualquer forma, possam causar degradação do meio ambiente no
disponibilização da programação de audiências públicas ser feita pelo site. município de Palmas.
4.28.6 Dificuldades encontradas pelo órgão no processo de Portanto, se o empreendimento estiver localizado no município de
licenciamento ambiental Palmas, o empreendedor deve se dirigir à Secretaria de Meio Ambiente e
Segundo o levantamento in loco, entre as principais dificuldades no Desenvolvimento Urbano de Palmas, buscando as orientações e informações
processo de licenciamento está a falta de normatização para alguns dos necessárias aos processos de licenciamento e autorizações para intervenção
procedimentos que ocorrem no órgão licenciador ambiental do Tocantins. ambiental necessários.
TOCANTINS
Outra questão é a necessidade urgente de elaboração de manuais internos Recentemente, os municípios de Araguaína e Lagoa da Confusão
para procedimentos, para que a análise dos processos seja norteada, além de também se habilitaram a realizar o licenciamento ambiental, através da
padronizar e facilitar os procedimentos. A partir desses manuais técnicos assinatura de um termo de cooperação com o estado.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 483
De acordo com o levantamento in loco, os municípios analisam a explicação dos procedimentos e das informações necessárias para alimentar
somente processos de empreendimentos de pequeno ou médio porte e de o portal. Além disso, poderia ser criada, pelo Ministério do Meio Ambiente,
baixo impacto, em suas zonas urbanas. Para empreendimentos localizados uma comissão para acompanhar as eventuais mudanças na legislação e nos
nos demais municípios, o empreendedor deve procurar o Naturatins. procedimentos estaduais. Foi também sugerida a criação de um fórum de
discussões a respeito do licenciamento ambiental.
4.28. 8 Arranjos institucionais para manutenção do PNLA
Segundo levantamento in loco, seria interessante que o PNLA
Segundo os representantes do órgão licenciador tocantinense, muitos disponibilizasse explicações de como se dá o processo de licenciamento
dos integrantes do Naturatins estão no cargo de analistas ambientais por ambiental nos diversos entes federativos brasileiros. Além disso, foi sugerida
indicação técnica e logo serão substituídos por concursados. Por esse motivo, a criação de ferramentas de elaboração de mapas para visualizar a incidência
para a manutenção do PNLA, seria interessante a criação de um manual com de licenças ao longo do território brasileiro.
TOCANTINS
Foto: Miguel von Behr / Banco de Imagens do Ibama
Foto: Rodrigo Vasconcellos / Banco de Imagens do Ibama
Referências
5
ACRE. Lei Estadual nº 1.426, de 27 de dezembro de 2001. Dispõe sobre a ACRE. Coletânea de Normas Ambientais do Estado do Acre. Procurado-
preservação e conservação das florestas do Estado, institui o Sistema Estadual ria-Geral do Estado . Rio Branco, 2009a. Disponível em: <http://sema.ac.
de Áreas Naturais Protegidas, cria o Conselho Florestal Estadual e o Fundo gov.br/wps/wcm/connect/2c1169804b5d5facaebaffbdaaf78cfe/Nor-
Estadual de Florestas e dá outras providências. Disponível em: <http://www. mais+Am bientais+do+Estado+do+Acre_2ed..pdf?MOD=AJPERES>.
al.ac.leg.br/leis/wp-content/uploads/2014/09/Lei1426.pdf>. Acesso em: 5 Acesso em: 4 jun. 2014.
dez. 2014. (2001).
ACRE. Lei Estadual nº 2.156, de 1 de dezembro de 2009. Altera a Lei nº 1.117,
ACRE. Portaria Normativa Imac nº 3, de 25 de junho de 2004. Institui os pro- de 26 de janeiro de 1994, que dispõe sobre a política ambiental do Estado do
cedimentos administrativos para o Licenciamento Ambiental Rural - Larac e Acre, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado do
para Certificação Ambiental Rural - CAR. Publicada no Diário Oficial do Es- Acre em 15 de janeiro de 2010. Disponível em: <http://www.normasbrasil.
tado do Acre em 28 de junho de 2004. Disponível em: <http://www.mpac. com.br/norma/lei-2156-2009-ac_115887.html>. Acesso em: 5 dez. 2014.
mp.br/menu-principal/coordenadorias/meio-ambiente/?dl_id=807>. Aces- (2009b).
so em: 5 jun. 2014. (2004).
ACRE. Resolução Cemact nº 4 de 17 de agosto de 2010. Regulamenta a con-
ACRE. Portaria Normativa Imac nº 1, de 15 de fevereiro de 2007. Institui os cessão outorga provisória e de direito de uso dos recursos hídricos no Estado
critérios e parâmetros para enquadramento de atividades efetiva ou potencial- do Acre. Publicado no Diário Oficial do Estado do Acre em 13 de setembro
mente poluidoras e/ou utilizadoras de recursos naturais no âmbito dos proce- de 2010. Disponível em: <http://www.normasbrasil.com.br/norma/resolu-
dimentos de licenciamento ambiental. Publicada no Diário Oficial do Esta- cao-4-2010-ac_115989.html>. Acesso em: 5 dez. 2014. (2010a).
do do Acre em 21 de fevereiro de 2007 . (2007a).
ACRE. Resolução Cemact nº 2 de 12 de julho de 2010. Institui normas para o
ACRE. Lei Estadual nº 1.904, de 5 de junho de 2007. Institui o Zoneamento licenciamento ambiental de parcelamento do Solo Urbano e Assentamentos
Ecológico - Econômico do Estado do Acre - ZEE. Publicado no Diário Oficial Urbanos nos Municípios do Estado do Acre e cria a Licença de Regularização
do Estado do Acre em 5 de junho de 2007. Disponível em: <http://www. de Operação - LRO para empreendimentos já existentes. Disponível em:
al.ac.leg.br/leis/wp- content/uploads/2014/09/Lei1904.pdf>. Acesso em: 5 <http://www.rcambiental.com.br/Atos/ver/RESL-CEMACT-AC-2- 2010/>.
dez. 2014. (2007b). (2010b) .
ACRE. Lei Estadual nº 1.911, de 31 de julho de 2007. Dispõe sobre a estrutura
organizacional básica do Instituto de Meio Ambiente do Acre - Imac. Disponí- ACRE. Portaria Normativa Imac nº 8, de 15 de dezembro de 2010. Publicado
vel em: <http://www.al.ac.leg.br/leis/wp-content/uploads/2014/09/Lei no Diário Oficial do Estado do Acre em 17 de dezembro de 2010. Dispo-
1911.pdf>. Acesso em: 5 dez. 2014. (2007c). nível em: <http://www.imac.ac.gov.br/portarias.html?fd=%2506W%25C8%
488 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
outorga de direito de uso de recursos hídricos prevista na Lei Estadual nº de 2014. Disponível em: <http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=27
5.965 de 10 de novembro de 1997, que dispõe sobre a política estadual de 1899>. Acesso em:12 dez. 2014. (2014a).
recursos hídricos, institui o sistema estadual de gerenciamento integrado de
recursos hídricos e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do ALAGOAS. Resolução Cepram nº 99, de 6 de maio de 2014. Os Municípios
Estado de Alagoas em 24 de janeiro de 2001. Disponível em: <http://www. para realizarem o licenciamento ambiental das atividades consideradas de
ima.al.gov.br/legislacao/decretos-estaduais/Decreto%20nb0%206.01.pd- impacto local, em conformidade com a Lei Complementar n.º 140, de 8 de
f>Acesso em: 30 jan. 2014. (2001). dezembro de 2011, Art.9º, Inciso XIV, alínea (a), deverão solicitar ao Conselho
Estadual de Proteção Ambiental - Cepram o estabelecimento das tipologias
ALAGOAS. Lei Estadual nº 6.340, de 3 de dezembro de 2002. Dispõe sobre a em consonância com o Art. 2º e seus incisos. Publicado no Diário Oficial do
estrutura e as competências do Instituto do Meio Ambiente - IMA. Disponível Estado de Alagoas em 27 de junho de 2014. (2014b).
em:<http://www.ima.al.gov.br/legislacao/leis-estaduais/Lei%20nb0%
206.340_02.pdf>Acesso em: 8 nov. 2013. (2002). ALAGOAS. Lei Estadual nº 7.625 de 22 de maio de 2014. Altera a Lei Estadual
nº 6.787, de 22 de dezembro de 2006, que dispõe sobre a consolidação dos
ALAGOAS. Lei Estadual nº 6.787, de 22 de dezembro de 2006. Dispõe sobre procedimentos adot ados quanto ao licenciamento ambiental, das infrações
a consolidação dos procedimentos adotados quanto ao licenciamento am- administrativas, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do
biental, das infrações administrativas, e dá outras providências. Publicada no Estado de Alagoas em 26 maio de 2014. Disponível em: <http://www.le-
Diário Oficial do Estado de Alagoas em 25 de dezembro de 2006. Dispo- gisweb.com.br/legislacao/?id=270760>. Acesso em: 12 dez. 2014. (2014c).
nível em: <http://www.ima.al.gov.br/legislacao/leis-estaduais/Lei%20nb0%20
6.787_06.pdf>. Acesso em: 7 nov. 2013. (2006). ALAGOAS. Lei Estadual nº 7.653 de 24 de julho de 2014. Dispõe sobre as
atividades pertinentes ao controle da poluição atmosférica, padrões e gestão
ALAGOAS. Lei Delegada nº 43, de 28 de junho de 2007. Define as áreas, os da qualidade do ar, conforme especifica e adota outras providências. Publica-
meios e as formas de atuação do poder executivo do estado de Alagoas, e dá do no Diário Oficial do Estado de Alagoas em 28 de julho de 2014. Dis-
outras providências. Disponível em: <http://www.ima.al.gov.br/legislacao/ ponível em: <http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=272978>. Aces-
leis-delegadas/Lei%20Delegada%20nb0%2043.07.pdf> Acesso em: 9 jan. so em: 12 dez. 2014. (2014d).
2013. (2007).
AMAPÁ. Lei Complementar Estadual nº 5, de 18 de agosto de 1994. Institui o
ALAGOAS. Instrução Técnica DIT/Cojur/Dilic/IMA nº 1, de 5 de agosto de Código de Proteção ao Meio Ambiente do Estado do Amapá, e dá outras pro-
2013. Dispõe sobre os procedimentos para solicitação de Autorização Am- vidências. Publica da no Diário Oficial do Estado do Amapá em 19 de
biental. Disponível em: <http://www.ima.al.gov.br/diretorias/dilic/conteudo/ agosto de 1994. Disponível em: <http://www.al.ap.gov.br/ver_texto_lei.php
autorizacoes/instrucao%20Tecnica%200 1-2013.pdf>. Acesso em: 9 jan. ?iddocumento=5632>. Acesso em: 3 dez. 2013. (1994a).
2013. (2013).
AMAPÁ. Lei Estadual nº 165, de 18 de agosto de 1994. Cria o Sistema Esta-
ALAGOAS. Resolução Cepram nº 100, de 6 de maio de 2014. Aprova pedido dual do Meio Ambiente e dispõe sobre a organização, composição e compe-
da Prefeitura Municipal de Maceió, de Cooperação Técnica entre o Estado de tência do Conselho Estadual do Meio Ambiente e cria Fundo Especial de Re-
REFERÊNCIAS
Alagoas, para promover o Licenciamento Ambiental das atividades ou empre- cursos para o Meio Ambiente, e dá outras providências. Publicada no Diário
endimentos que causem ou possam causar impacto ambiental de âmbito lo- Oficial do Estado do Amapá em 19 de agosto de 1994. Disponível em:
cal, conforme tipologias definidas de acordo com o “Anexo único” desta Re- <http://www.al.ap. gov.br/ver_texto.php?iddocumento=634>. Acesso em:
solução. Publicado no Diário Oficial do Estado de Alagoas em 27 de junho 3 dez. 2013. (1994b).
490 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
AMAPÁ. Decreto Estadual nº 3.009, de 17 de Novembro de 1998. Regula- Municipal no âmbito do Estado do Amapá e dá outras providências. Publicada
menta o Título VII, da Lei Complementar nº 5, de 18 de agosto de 1994, que no Diário Oficial do Estado do Amapá em 16 de abril de 2009. Disponível
institui o Código de Proteção ao Meio Ambiente do Estado e dá outras provi- em:<http://www.sema.ap.gov.br/download/coema/resolucoes/11.pdf>.
dências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Amapá em 18 de no- Acesso em: 4 dez. 2013. (2009b).
vembro de 1998. Disponível em: <http://www.mpap.mp.br/portal/gerencia-
dor/arquivos/File/Legislacao/LEGISLACAO_TCT_SEMA/Decreto%20 AMAPÁ. Resolução Coema nº 18, de 3 de dezembro de 2009. Dispõe sobre
3009%2098%20%20Reg%20Titulo%20VII%20da%20LC%20005%2094. os procedimentos para a concessão de autorização para atividades ou empre-
doc>. Acesso em: 3 dez. 2013. (1998). endimentos com potencial impacto para unidades de conservação instituídas
AMAPÁ. Instrução Normativa Sema nº 1, de 10 de junho de 1999. Estabelece pelo Estado, suas zonas de amortecimento ou áreas circundantes, sujeitos a
normas para a realização de audiência pública no âmbito do licenciamento de licenciamento ambiental. Publicada no Diário Oficial do Estado do Amapá
empreendimentos obrigados à elaboração de Estudo Prévio de Impacto Am- em 7 de dezembro de 2009. Disponível em: <http://www.sema.ap.gov.br/
download/coema/resolucoes/18.pdf>. Acesso em: 4 dez. 2013. (2009c).
biental (Epia) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima). Publicada no Diário
Oficial do Estado do Amapá em 23 de junho de 1999. Disponível em:
AMAPÁ. Resolução Coema nº 20, de 21 de dezembro de 2009. Habilita o
<http://www.imap.ap.gov.br/pororoca/arquivo/1051743370.pdf >. Acesso
município de Ferreira Gomes para realização do Licenciamento Ambiental das
em: 3 dez. 2013. (1999a).
atividades consideradas de impacto local. Publicada no Diário Oficial do
AMAPÁ. Resolução Coema nº 1, de 10 de junho de 1999. Estabelece diretri- Estado do Amapá em 29 de dezembro de 2009. Disponível em: <http://
zes para caracterização de empreendimentos potencialmente causadores de www.sema.ap.gov.br/download/coema/resolucoes/20.pdf>. Acesso em: 8
degradação ambiental, licenciamento ambiental, e dá outras providências. jan. 2014. (2009d).
Publicada no Diário Oficial do Estado do Amapá em 23 de junho de 1999.
AMAPÁ. Lei Complementar nº 70, de 1 de janeiro de 2012. Dá nova redação
Disponível em: <http://www.sema.ap.gov.br/download/coema/resoluco-
ao artigo 12 da Lei Complementar nº 5 de 18 de Agosto de 1994, e outras
es/01.pdf>. Acesso em: 3 dez. 2013. (1999b).
providências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Amapá em 9 de
AMAPÁ. Instrução Normativa Sema nº 2, de 10 de junho de 1999. Define janeiro de 2012. Disponível em: <http://www.al.ap.gov.br/ver_texto_lei.
condições e critérios técnicos para elaboração e análise de Estudo Prévio de php?iddocumento=33773>. Acesso em: 29 dez. 2014. (2012).
Impacto Ambiental (Epia) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima) e dá outras
providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Amapá em 23 de AMAPÁ. Portaria Conjunta Sema-IEF-Imap nº 1, de 27 de fevereiro de 2013.
junho de 1999. Disponível em: <http://www.imap.ap.gov.br/pororoca/arqui- Dispõe sobre os procedimentos para Autorização prévia da Sema e IEF no
vo/1051743370.pdf>. Acesso em: 3 dez. 2013. (1999c). âmbito do licenciamento ambiental de empreendimentos que afetem a Flores-
ta Estadual do Amapá ou sua Zona de Amortecimento, nos termos do § 3º do
AMAPÁ. Resolução Coema nº. 19, de 21 de dezembro de 2009. Habilita o artigo 36 da Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000. Publicada no Diário Oficial
município de Porto Grande para realização do Licenciamento Ambiental das do Estado do Amapá em 7 de março de 2013. Disponível em: <http://www.
atividades consideradas de impacto local. Publicada no Diário Oficial do legisweb.com.br/legislacao/?id=253112>. Acesso em: 4 dez. 2013. (2013a).
Estado do Amapá em 29 de dezembro de 2009. Disponível em: <http://
www.sema.ap.gov.br/download/coema/resolucoes/19.pdf>. Acesso em: 8 AMAPÁ. Decreto Estadual nº 3.325, de 17 de junho de 2013. Regulamenta a
REFERÊNCIAS
jan. 2014. (2009a). exploração de florestas nativas e formações sucessoras de domínio público e
privado, inclusive em reserva florestal legal no Estado do Amapá e dá outras
AMAPÁ. Resolução Coema nº 11, de 14 de abril de 2009. Dispõe sobre os providências. Disponível em: <http://ief.ap.gov.br/system/archives/78/origi-
critérios para o exercício da competência do Licenciamento Ambiental nal/Decreto3325.PDF>. Acesso em: 29 dez. 2014. (2013b).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 491
AMAZONAS. Decreto Estadual nº 10.028, de 4 de fevereiro de 1987. Dispõe de Meio Ambiente do Estado do Amazonas -Cemaam e dá outras providên-
sobre o Sistema Estadual de Licenciamento de Atividades com Potencial de cias. (2005a).
Impacto no Meio Ambiente e aplicação de penalidades e dá outras providên-
cias. Publicado no Diário Oficial do Estado do Amazonas, de 5 de fevereiro AMAZONAS. Lei Estadual nº 2.984, de 18 de outubro de 2005. aAltera, na
de 1987. Disponível em: <http://www.ipaam.br/legis/Decreto%2010.028- forma que especifica a Lei nº 1.532, de 6 de julho de 1982, relativa à Política
87.doc>. Acesso em: 16 dez. 2013. (1987). da Prevenção e Controle da Poluição, Melhoria e Recuperação do Meio Am-
biente e da Proteção aos Recursos Naturais e dá outras providências. Dispo-
nível em: <http://www.rcambiental.com.br/Atos/ver/LEI-AM-2984-2005/>.
AMAZONAS. Lei Estadual nº 2.367, de 14 de dezembro de 1995. Altera dis-
Acesso em: 28 nov. 2014. (2005b).
positivos da Lei nº 2.330, de 29 de maio de 1995, e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.ipaam.br/legislacao.html>. Acesso em: 28 nov. AMAZONAS. Lei Estadual nº 3.167, de 27 de agosto de 2007. Reformula as
2014. (1995). normas disciplinadoras da Política Estadual de Recursos Hídricos e do Siste-
ma Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos, e estabelece outras
AMAZONAS. Decreto Estadual nº 17.033, de 11 de março de 1996. Dispõe providências. Disponível em: <https://seirh.semas.pa.gov.br/index.php/bi-
sobre a Instituição da Autarquia Estadual, Instituto de Proteção Ambiental do blioteca/outros-estados/72-am-lei3167-2007v- 1.html>. Acesso em: 28
Amazonas - IPAAM, aprova seu Regimento Interno e dá outras rovidências. nov. 2014. (2007a).
Disponível em: <http://www.ipaam.br/legislacao.html>. Acesso em: 28 nov.
2014. (1996a). AMAZONAS. Lei Delegada nº 102, de 18 de maio de 2007. Dispõe sobre o
Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas - Ipaam, definindo sua estrutura
AMAZONAS. Lei Estadual nº 2.416, de 22 de agosto de 1996. Dispõe sobre as organizacional, fixando o seu quadro de cargos comissionados e estabelecen-
exigências para concessão da licença para exploração, beneficiamento e in- do outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Amazo-
dustrialização de produtos e subprodutos florestais com fins madeireiros e dá nas em 18 de maio de 2007. Disponível em: <http://www.ipaam.am.gov.
outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Amazonas br/>. Acesso em: 28 nov. 2014. (2007b).
em 22 de agosto de 1996. Disponível em: <http://www.ipaam.br/legislacao. AMAZONAS. Resolução Cemaam nº 1, de 3 de julho de 2008. Estabelece
html>. Acesso em: 28 nov. 2014. (1996b). normas e procedimentos para regularização ambiental de tanques, viveiros,
barragens, pequenos reservatórios, canais de igarapés e tanques redes desti-
AMAZONAS. Decreto Estadual nº 19.909, de 30 de Abril de 1999. Modifica o nados para a aquicultura no Estado do Amazonas. Disponível em: <http://
Regimento Interno do Intituto de Proteção Ambiental do Amazonas - Ipaam, e www.ipaam.br/legislacao.html>. Acesso em: 28 nov. 2014. (2008a).
dá outras providências. Disponível em: <http://www.ipaam.br/legislacao.
html>. Acesso em: 28 nov. 2014. (1999). AMAZONAS. Resolução Cemaam nº 3, de 22 de setembro de 2008. Estabele-
ce normas e procedimentos para aproveitamento florestal para fins de auto
AMAZONAS. Lei Estadual nº 2.713, de 28 de dezembro de 2001. Dispõe sobre abastecimento de madeira de populações tradicionais e pequenos produtores
a política de proteção à fauna aquática e de desenvolvimento da pesca e aqui- rurais no Estado do Amazonas. Disponível em: <http://www.sds.am.gov.br/
cultura sustentável no Estado do Amazonas e alterações. Disponível em: site/images/PDFs/florestaextrativismo/resolucoescemaam/Resolucao%20
<http://www.ipaam.br/legislacaoPesca/Lei%20de%20prote%C3%A7%- Auto%20Abastecimento%20N%20003-2008-SDS.pdf>. Acesso em: 28 nov.
REFERÊNCIAS
C3%A3o%20de%20fauna%20aquatica,%20pesca%20e%20aquicultura. 2014. (2008b).
pdf>. Acesso em: 28 nov. 2014. (2001).
AMAZONAS. Lei Estadual nº 3.499, de 23 de abril de 2010. Altera, na forma
AMAZONAS. Lei Estadual nº 2.985, de 18 de outubro de 2005. Regulamenta que especifica a Lei nº 2.416, de 22 de agosto de 1996, que “Dispõe sobre as
o Art. 220, § 1º e § 2º da Constituição Estadual, institui o Conselho Estadual exigências para concessão de licença para exploração, beneficiamento e
492 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
industrialização de produtos e subprodutos florestais com fins madeireiros”. AMAZONAS. Instrução Normativa Sepror nº 1, de 26 de junho de 2011. Esta-
Publicada no Diário Oficial do Estado do Amazonas em 23 de abril de belece critérios para o abate e beneficiamento de carne de jacarés oriundas de
2010. Disponível em: <http://www.ipaam.br/legislacao.html>. Acesso em: manejo no Estado do Amazonas. (2011g).
28 nov. 2014. (2010).
AMAZONAS. Lei Estadual nº 3.802, de 29 de agosto de 2012. Disciplina a
AMAZONAS. Resolução Cemaam nº 8, de 27 de Junho de 2011. Estabelece atividade de aquicultura no Estado do Amazonas e dá outras providências.
procedimentos técnicos para o Manejo de Jacaré, oriundo de Unidades de Disponível em: <http://www.ipaam.br/legislacao/ESTADUAL/>. Acesso em:
conservação de uso sustentável do Estado do Amazonas. 2014. (2011a). 28 nov. 2014. (2012a).
AMAZONAS. Lei estadual nº 3.635, de 6 de julho de 2011. Cria o Programa de AMAZONAS. Decreto Estadual nº 32.986, de 30 de novembro de 2012. Regu-
Regularização Ambiental dos Imóveis Rurais do Estado do Amazonas, estabe- lamenta a Lei nº 3.789/2012 que dispõe sobre a reposição florestal no Estado
lece o Cadastro Ambiental Rural - CAR disciplina as etapas do processo de do Amazonas. Disponível em. <http://www.rcambiental.com.br/Atos/ver/DE-
regularização, e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Esta- C-AM-32986-2012/>. Acesso em: 28 nov. 2014. (2012b).
do do Amazonas em 6 de julho de 2011 Disponível em : <http://www.ipa-
am.am.gov.br/arquivos/download/arqeditor/CAR/%28Lei%20do%20CAR%20 AMAZONAS. Portaria Ipaam nº 167, de 20 de dezembro de 2012. Estabelece
N%C2%BA%203_635%20de%2006%20de%20julho%20de%202011%29. valores dos Créditos de Reposição Florestal no Estado do Amazonas. Publica-
pdf>. Acesso em: 28 nov. 2014. (2011b). do no Jornal Oficial do estado do Amazonas em 20 de dezembro de 2012.
Disponível em: <http://www.gov- madeira.pt/joram/1serie/Ano%20de%20
AMAZONAS. Portaria SDS nº 3, de 2 de maio de 2011: Estabelece as normas
2012/ISerie-171-2012-12-20.pdf>. Acesso em: 4 dez 2014. (2012c).
e procedimentos para a regulamentação de acordos de pesca pelo Estado do
Amazonas, por meio da SDS, como instrumento estratégico de gestão pes-
AMAZONAS. Resolução Cemaam nº 10, de 27 de janeiro de 2012. Estabelece
queira. (2011c).
procedimentos para o licenciamento ambiental de indústria de mobiliário e
AMAZONAS. Resolução Cemaam nº 6, de 23 de maio de 2011. Estabelece indústria madeireira de micro e pequeno parte com pequeno potencial polui-
normas e procedimentos para o aproveitamento e a comercialização de árvo- dor/degradador, assim consideradas aquelas constantes nos códigos das ati-
res mortas e caídas naturalmente que se encontram à deriva em rios e igara- vidades nº 7 e 8, constantes no anexo I da Lei Estadual nº 3.219/07 de 31 de
pés ou tomadas em seus leitos. Disponível em: <http://www.rcambiental. dezembro de 2007. Disponível em: <http://www.sds.am.gov.br/site/ima-
com.br/Atos/ver/RESL-CEMA-AM-6-2011/>. Acesso em: 28 nov 2014. ges/PDFs/florestaextrativismo/resolucoescemaam/RESOLUO%20CEMA-
(2011d). AM%20N%20010%2027.01.2012%20Movelaria.pdf>. Acesso em: 4 dez.
2014. (2012d).
AMAZONAS. Portaria SDS nº 4, de 18 de agosto de 2011. Reconhece o acor-
do de pesca para manejo dos ambientes aquáticos da Bacia do Rio Mamori. AMAZONAS. Resolução Cemaam nº 11, de 9 de maio de 2012. Estabelece
(2011e). procedimentos a serem observados no licenciamento ambiental para a ativi-
dade de lavra garimpeira de ouro no Estado do Amazonas. Publicado no Diá-
AMAZONAS. Resolução Cemaam nº 7, de 21 de junho de 2011. Estabelece rio Oficial do Estado do Amazonas em 15 de junho de 2012. Disponível
normas e procedimentos que disciplinam a apresentação, tramitação, acom- em: <http://www.ipaam.br/legislacao.html>. Acesso em: 4 dez. 2014. (2012e).
REFERÊNCIAS
Diário Oficial do Estado do Amazonas - DOE em 24 jul 2012. Disponível BAHIA. Resolução Cepram nº 2.929, de 18 de janeiro de 2002. Aprova a
em: <http://www.ipaam.am.gov.br/arquivos/download/arqeditor/Lei%2 3785%20 Norma Técnica - NT n º 1, que dispõe sobre o processo de avaliação de im-
de%2024%20de %207%20de%202012_site.pdf>. Acesso em: 16 dez 2013. pacto ambiental, para os empreendimentos e atividades consideradas efetiva
(2012f). ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio ambiente,
cuja redação com esta se publica. Disponível em: <http://www.meioambien-
AMAZONAS. Lei Estadual nº 3.789, de 27 de julho de 2012. Dispõe sobre a te.ba.gov.br/legislacao/resolucao_cepram/resolucao_2929_2_18_ja nei-
reposição florestal no Estado do Amazonas e dá outras providências. Disponí- ro_2002.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2014. (2002).
vel em: <http://www.ipaam.br/legislacao/ESTADUAL/>. Acesso em: 28 nov.
2014. (2012g). BAHIA. Lei Estadual nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006. Dispõe sobre
a Política de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da
AMAZONAS. Resolução Cemaam nº 14, de 18 de outubro de 2012. Altera a Bahia e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado da
Resolução Cemaam nº 11/2012 que estabelece procedimentos a serem ob- Bahia em 21 de dezembro de 2006. Disponível em:<http://www.seia.ba.gov.
servados no licenciamento ambiental para atividade de lavra garimpeira de br/sites/default/files/legislation/Lei10431.pdf>. Acesso em: 15 out. 2013.
ouro no Estado do Amazonas. Publicado no Diário Oficial do Estado do (2006).
Amazonas em 22 de outubro de 2012. Disponível em: <http://www.ipaam.
br/legislacao.html>. Acesso em: 4 dez. 2014. (2012h). BAHIA. Decreto Estadual nº 11.235 de 10 de outubro de 2008. Aprova o Re-
gulamento da Lei nº 10.431, de 20 de dezembro de 2006, que institui a Po-
AMAZONAS. Decreto Estadual nº 34.100, de 23 de outubro de 2013. Discipli- lítica de Meio Ambiente e de Proteção à Biodiversidade do Estado da Bahia,
na a criação de Pirarucu (Arapaima gigas) em pisciculturas no Estado do e da Lei nº 11.050, de 6 de junho de 2008, que altera a denominação, a
Amazonas. Publicado no Diário Oficial do Estado do Amazonas em 23 de ou- finalidade, a estrutura organizacional e de cargos em comissão da Secretaria
tubro de 2013. (2013a). de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Semarh e das entidades da Admi-
nistração Indireta a ela vinculadas, e dá outras providências. Publicado no
AMAZONAS. Resolução Cemaam nº 15, de 15 de abril de 2013. Dispõe sobre Diário Oficial do Estado da Bahia em 11 de outubro de 2008. Disponível
o Programa Estadual de Gestão Ambiental Compartilhada com fins ao fortale- em:<http://www.meioambiente.ba.gov.br/legislacao/Decretos%20Estaduais/
cimento da gestão ambiental, mediante normas de cooperação entre os Siste- Meio%20Ambiente- Biodiversidade/Dec11235.pdf>. Acesso em: 16 Abr.
mas Estadual e Municipal de Meio Ambiente: define as tipologias de impacto 2014. (2008).
ambiental local para fins do exercício da competência do licenciamento am-
BAHIA. Lei Estadual nº 11.612 de 08 de outubro de 2009. Dispõe sobre a
biental municipal. Considerados os critérios de porte, potencial poluidor e
Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema Estadual de Gerenciamento
natureza da atividade: e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial
de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial
do Estado do Amazonas em 22 de abril de 2013. Disponível em: <http://
do Estado da Bahia em Disponível em: <http://www.meioambiente.ba.gov.
www.normasbrasil.com.br/norma/resolucao-15- 2013-am_253694.html>.
br/upload/Lei_atual.pdf>. Acesso em: 21 fev. 2014. (2009a).
Acesso em: 4 dez. 2014. (2013b).
BAHIA. Resolução Cepram nº 3.925, de 30 de janeiro de 2009: Dispõe sobre
AMAZONAS. Resolução SDS nº 17, de 20 de agosto de 2013. Estabelece os o Programa Estadual de Gestão Ambiental Compartilhada com fins ao fortale-
procedimentos técnicos para elaboração, apresentação execução e avaliação cimento da gestão ambiental, mediante normas de cooperação entre os Siste-
REFERÊNCIAS
técnica de PMFS de Maior Impacto de Exploração e PMFS de Menor Impacto mas Estadual e Municipal de Meio Ambiente, define as atividades de impacto
de Exploração nas florestas nativas e formações sucessoras no Estado do ambiental local para fins do exercício da competência do licenciamento am-
Amazonas. Publicado no Diário Oficial do Estado do Amazonas em 5 de biental municipal e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do
fevereiro de 2014. (2013c). Estado da Bahia em 4 de março de 2009. Disponível em: <http://www.
494 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
BAHIA. Decreto Estadual nº 15.180, de 2 de junho de 2014. Regulamenta a Publicada no Diário Oficial da União em 5 de julho de 1990. Disponível em:
gestão das florestas e das demais formas de vegetação do Estado da Bahia, a <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=60>. Acesso
conservação da vegetação nativa, o Cadastro Estadual Florestal de Imóveis em: 27 fev. 2014. (1987b).
Rurais - CEFIR, e dispõe acerca do Programa de Regularização Ambiental dos
Imóveis Rurais do Estado da Bahia e dá outras providências. Publicado no BRASIL. Resolução Conama nº 5, de 06 de agosto de 1987. Publicado no
Diário Oficial do Estado da Bahia em 3 de junho de 2014. Disponível em: Diário Oficial da União em 22 de outubro de 1987. Disponível em: <http://
<http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=270968>. Acesso em: 25 www.mma.gov.br/port/conama/res/res87/res0587.html>. Acesso em: 6 jan.
nov. 2014. (2014). 2015. (1987c).
BRASIL. Resolução Conama nº 9, de 3 de dezembro de 1987. Publicado no
BRASIL. Lei Federal nº 6.938, de 31 de agosto de 1981. Dispõe sobre a Polí- Diário Oficial da União em 5 de julho de 1990. Disponível em: <http://li-
tica Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e cencamento.ibama.gov.br/Encontro%20Superintendentes%20-%20DILIC/
aplicação, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial da União Normtivos/Resolucao%20Conama%2009_87%20audiencia%20publica.
em 2 de agosto de 1981. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/cci- pdf>. Acesso em: 21 out. 2013. (1987d).
vil_03/leis/l6938.htm>. Acesso em: 24 jul. 2013. (1981).
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Nós,
BRASIL. Resolução Conama nº 1, de 23 de janeiro de 1986 . Publicado no representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Consti-
Diário Oficial da União em 17 de fevereiro de 1986. Disponível em: <http:// tuinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício
www.mma.gov.br/port/conama/res/res86/res0186.html>. Acesso em: 23 dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o
ago. 2013. (1986a). desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma so-
ciedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e
BRASIL. Resolução Conama nº 6, de 24 de janeiro de 1986. Dispõe sobre a comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das
aprovação de modelos para publicação de pedidos de licenciamento. Publi- controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUI-
cada no Diário Oficial da União, de 17 de fevereiro de 1986. Disponível em: ÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Promulgada em 5 de outubro
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=29>. Acesso de 1988. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constitui-
em: 18 mar. 2014. (1986b). cao/constituicao.htm>. Acesso em: 28 ago. 2013. (1988).
BRASIL. Resolução Conama nº 11, de 18 de março de 1986. Dispõe sobre BRASIL. Resolução Conama nº 23, de 7 de dezembro de 1994. Instituir pro-
alterações na Resolução nº 0/1986. Publicado no Diário Oficial da União cedimentos específicos para o licenciamento das atividades relacionadas à
em 18 de março de 1986. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/co- exploração e lavra de jazidas de combustíveis líquidos e gás natural. Publica-
nama/legiabre.cfm?codlegi=34>. Acesso em: 27 fev. 2015. (1986c). do no Diário Oficial da União em 30 de dezembro de 1994. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=164>. Aces-
BRASIL. Resolução Conama nº 9, de 3 de dezembro de 1987 . Dispõe sobre so em: 23 ago. 2013. (1994).
a realização de Audiências Públicas no processo de licenciamento ambiental. BRASIL. Resolução Conama nº 237, de 19 de dezembro de 1997 . Publicado
Publicada no Diário Oficial da União em 5 de julho de 1990. Disponível em: no Diário Oficial da União em 22 de dezembro de 1997. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=60>. Acesso
REFERÊNCIAS
<http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html>. Acesso
em: 21 out. 2013. (1987a). em: 28 ago. 2013. (1997a).
BRASIL. Resolução Conama nº 9, de 3 de dezembro de 1987 . Dispõe sobre BRASIL. Resolução Conama n° 237, de 19 de dezembro de 1997. Dispõe
a realização de audiências públicas no processo de licenciamento ambiental. sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados
496 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
para o licenciamento ambiental. Publicado no Diário Oficial da União em 22 elétricos com pequeno potencial de impacto ambiental. Publicada no Diário
de dezembro de 1997. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/cona- Oficial da União em 29 de junho de 2001. Disponível em: <http://www.
ma/res/res97/res23797.html>. Acesso em: 22 out. 2013. (1997b). mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=277>. Acesso em: 26 fev.
2014. (2001b).
BRASIL. Resolução Conama nº 237, de 19 de dezembro de 1997. Dispõe
sobre a revisão e complementação dos procedimentos e critérios utilizados BRASIL. Resolução Conama nº 289, de 25 de outubro de 2001. Estabelece as
para o licenciamento ambiental. Publicado no Diário Oficial da União em 22 diretrizes para o Licenciamento Ambiental de Projetos de Assentamentos de
de dezembro de 1997. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/cona- Reforma Agrária. Publicado no Diário Oficial da União em 25 de outubro de
ma/res/res97/res23797.html>. Acesso em: 8 abr. 2014. (1997c) . 2001. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?-
codlegi=286>. Acesso em: 6 jan. 2015. (2001c).
BRASIL. Lei Federal n º 9.841, de 5 de outubro de 1999: Institui o Estatuto da
Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, dispondo sobre o tratamento BRASIL. Resolução Conama nº 279, de 27 de junho de 2001: Publicado no
jurídico diferenciado, simplificado e favorecido previsto nos arts. 170 e 179 Diário Oficial da União em 29 de junho de 2001. Disponível em: <http://
da Constituição Federal. Publicado no Diário Oficial da União em 6 de ou- www.mma.gov.br/port/conama/res/res01/res27901.html>. Acesso em: 27
tubro de 1999. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/ ago. 2013. (2001d).
L9841.htm>. Acesso em: 3 abr. 2014. (1999).
BRASIL. Resolução Conama nº 312, de 10 de outubro de 2002. Dispõe sobre
BRASIL. Resolução Conama nº 273, de 29 de novembro de 2000. Estabelece o licenciamento ambiental dos empreendimentos de carcinicultura na zona
diretrizes para o licenciamento ambiental de postos de combustíveis e servi- costeira. Publicado no Diário Oficial da União em 18 de outubro de 2002.
ços e dispõe sobre a prevenção e controle da poluição. Publicada no Diário Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codle-
Oficial da União em 8 de janeiro de 2001. Disponível em: <http://www. gi=334>. Acesso em: 30 dez. 2014. (2002).
mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=271>. Acesso em: 4 dez.
2014. (2000a) . BRASIL. Lei Federal nº 10.650, de 16 de abril de 2003. Dispõe sobre o acesso
público aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integran-
BRASIL. Lei Federal nº 9.985, de 18 de julho de 2000: Regulamenta o art. tes do Sisnama. Publicado no Diário Oficial da União em 17 de abril de
225, § 1º, incisos I, II, III e VII da Constituição Federal, institui o Sistema Na- 2003. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/2003/
cional de Unidades de Conservação da Natureza e dá outras providências. L10.650.htm>. Acesso em: 25 nov. 2014. (2003).
Publicado no Diário Oficial da União em 19 de julho de 2000. Disponível
em: <https://www.planalto.gov.br/Ccivil_03/LEIS/L9985.htm>. Acesso em: BRASIL. Resolução Conama nº 350, de 6 de Julho de 2004. Dispõe sobre o
14 jan. 2015. (2000b). licenciamento ambiental específico das atividades de aquisição de dados sís-
micos marítimos e em zonas de transição. Publicado no Diário Oficial da
BRASIL. Resolução Conama nº 279, de 27 de junho de 2001: Estabelece União em 20 de agosto de 2004. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/
procedimentos para o licenciamento ambiental de empreendimentos elétricos port/conama/legiabre.cfm?codlegi=451>. Acesso em: 13 set. 2013. (2004).
com pequeno potencial de impacto ambiental. Publicado no Diário Oficial
da União em 29 de junho de 2001. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/ BRASIL. Resolução Conama nº 1, de 23 de janeiro de 1986 . Dispõe sobre
REFERÊNCIAS
port/conama/res/res01/res27901.html>. Acesso em: 27 ago. 2013. (2001a). critérios básicos e diretrizes gerais para a avaliação de impacto ambiental.
Publicada no Diário Oficial da União em de 17 de fevereiro de 1986. Dispo-
BRASIL. Resolução Conama nº 279, de 27 de junho de 2001: Estabelece pro- nível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=
cedimentos para o licenciamento ambiental simplificado de empreendimentos 23>. Acesso em: 27 fev. 2014. (2006a).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 497
BRASIL. Resolução Conama nº 377, de 9 de outubro de 2006. Dispõe sobre ca egory%2F1%3Fdownload%3D99%253A184-08%26start %3D60&
licenciamento ambiental simplificado de Sistemas de Esgotamento Sanitário. ei=uR_JVP6IF5LIsASQm4CoCA&usg=AFQjCNHFt26IA-Vjcl9dm4ceEfmKs-
Publicado no Diário Oficial da União em 10 de outubro de 2006. Disponível 0Gb_Q&bvm=bv.84607526,d.cWc>. Acesso em: 19 ago. 2013. (2008).
em:<http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=507>.
Acesso em: 28 ago. 2013. (2006b). BRASIL. Resolução Conama nº 413, de 26 de julho de 2009. Dispõe sobre o
licenciamento ambiental da aquicultura, e dá outras providências. Publicado
BRASIL. Instrução Normativa MMA nº 4, de 11 de dezembro de 2006. Dispõe no Diário Oficial da União nº 122 em 30 de junho de 2009, págs. 126-129.
sobre a Autorização Prévia à Análise Técnica de Plano de Manejo Florestal Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codle-
Sustentável APAT, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.ibama. gi=608>. Acesso em: 5 dez. 2014. (2009a).
gov.br/documentos/link-amazonia- legal>. Acesso em: 4 dez. 2014. (2006c).
BRASIL. Instrução Normativa Ibama nº 6, de 7 de abril de 2009. Publicado no
BRASIL. Lei Federal nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007. Estabelece dire- Diário Oficial da União em 8 de abril de 2009. Disponível em: <http://
trizes e procedimentos para a simplificação e integração do processo de re- www.mprs.mp.br/ambiente/legislacao/id4919.htm>. Acesso em: 13 set.
gistro e legalização de empresários e de pessoas jurídicas, cria a Rede Nacio- 2013. (2009b).
nal para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios
- Redesim; altera a Lei no 8.934, de 18 de novembro de 1994; revoga dispo- BRASIL. Resolução Conama nº 428, de 17 de dezembro de 2010. Dispõe, no
sitivos do Decreto-Lei no 1.715, de 22 de novembro de 1979, e das Leis nos
âmbito do licenciamento ambiental sobre a autorização do órgão responsável
7.711, de 22 de dezembro de 1988, 8.036, de 11 de maio de 1990, 8.212, de
pela administração da Unidade de Conservação (UC), de que trata o § 3º do
24 de julho de 1991, e 8.906, de 4 de julho de 1994; e dá outras providên-
artigo 36 da Lei nº 9.985 de 18 de julho de 2000, bem como sobre a ciência
cias. Publicado no Diário Oficial da União em 4 de dezembro de 2007.
do órgão responsável pela administração da UC no caso de licenciamento
Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/
ambiental de empreendimentos não sujeitos a EIA-Rima e dá outras providên-
2007/Lei/L11598.htm>. Acesso em: 16 dez. 2014. (2007a).
cias. Publicada no Diário Oficial da União em 20 de dezembro de 2010.
BRASIL. Lei Federal nº 11.516, de 28 de agosto de 2007. Dispõe sobre a Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?co-
criação do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Insti- dlegi=641>. Acesso em: 17 jan. 2014. (2010a).
tuto Chico Mendes; altera as Leis nºs 7.735, de 22 de fevereiro de 1989,
11.284, de 2 de março de 2006, 9.985, de 18 de julho de 2000, 10.410, de BRASIL. Resolução Conama nº 428, de 17 de dezembro 2010. Dispõe, no
11 de janeiro de 2002, 11.156, de 29 de julho de 2005, 11.357, de 19 de âmbito do licenciamento ambiental, sobre a autorização do órgão responsável
outubro de 2006, e 7.957, de 20 de dezembro de 1989; revoga dispositivos pela administração da Unidade de Conservação (UC), de que trata o artigo 36,
da Lei nº 8.028, de 12 de abril de 1990, e da Medida Provisória nº 2.216-37, § 3o, da Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, bem como sobre a ciência do
de 31 de agosto de 2001; e dá outras providências. Publicado no Diário órgão responsável pela administração da UC no caso de licenciamento am-
Oficial da União em 28 de agosto de 2007. Disponível em: <http://www. biental de empreendimentos não sujeitos a EIA-Rima e dá outras providên-
planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2007/lei/l11516.htm>. Acesso cias. Publicado no Diário Oficial da União em 20 de dezembro de 2010.
em: 12 out. 2013. (2007b). Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codle-
gi=641>. Acesso em: 14 jan. 2015. (2010b).
REFERÊNCIAS
BRASIL. Instrução Normativa Ibama nº 184, de 17 de julho de 2008. Publica-
do no Diário Oficial da União em 18 de julho de 2008. Disponível em: BRASIL. Portaria Interministerial nº 419, de 26 de Outubro de 2011. Regula-
<http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=we- menta a atuação dos órgãos e entidades da Administração Pública Federal
b&cd=1&ved=0CB8QFjAA&url=http%3A%2F%2Fwww.ibama.gov.br%2F- envolvidos no licenciamento ambiental, de que trata o art. 14 da Lei no 11.516,
498 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
cenciamento e a regularização ambiental federal de sistemas de transmissão de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá
de energia elétrica e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial da outras providências. Publicado no Diário Oficial da União em 25 de maio de
União em 28 de outubro de 2011. Disponível em: <http://licenciamento. 2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-
ibama.gov.br/Encontro%20Superintendentes%20-%20DILIC/Normativos/ 2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso em: 4 dez. 2014. (2012b).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 499
BRASIL. Lei Federal nº 12.725, de 16 de outubro de 2012. Dispõe sobre o de projetos de assentamento de reforma agrária e outros empreendimentos
controle da fauna nas imediações de aeródromos. Publicada no Diário Oficial sujeitos ao licenciamento ambiental em áreas de risco ou endêmica para
da União em 17 de outubro de 2012. Disponível em: <http://www.planalto. malária. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/svs/20
gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Lei/L12725.htm>. Acesso em: 28 nov. 14/prt0001_13_01_2014.html>. Acesso em: 1 abr. 2014. (2014b).
2014. (2012c).
CEARÁ. Lei Estadual nº 11.411, de 28 de dezembro de 1987. Dispõe sobre a
BRASIL. Lei Federal nº 12.651, de 25 de maio de 2012 . Dispõe sobre a pro- Política Estadual do Meio Ambiente, e cria o Conselho Estadual do Meio Am-
teção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, biente - Coema, a Superintendência Estadual do Meio Ambiente - Semace, e
9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Ceará em
revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril 4 de outubro de 1988. Disponível em: <http://antigo.semace.ce.gov.br/inte-
de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá gracao/biblioteca/legislacao/conteudo_legislacao.asp?cd =44>. Acesso
outras providências. Publicado no Diário Oficial da União em 28 de maio de em: 17 jan. 2014. (1987).
2012. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011- CEARÁ. Portaria Semace nº 154, de 22 de julho de 2002. Dispõe sobre os
2014/2012/lei/l12651.htm>. Acesso em: 9 dez. 2012. (2012d). padrões e condições de lançamento de efluentes líquidos gerados por fontes
poluidoras. Publicada no Diário Oficial do Estado do Ceará em 1 de outu-
BRASIL. Instrução Normativa nº 6, de 15 de março de 2013 . Publicado no bro de 2002. Disponível em: <http://antigo.semace.ce.gov.br/integracao/bi-
Diário Oficial da União em 11 de abril de 2013. Disponível em: <http:// blioteca/legislacao/conteudo_legislacao.asp?cd =95>. Acesso em: 25 nov.
servicos.ibama.gov.br/phocadownload/legislacao/in_ctf_app.pdf>. Acesso 2014. (2002a).
em: 12 ago 2013. (2013a).
CEARÁ. Portaria Semace nº 151, de 25 de novembro de 2002. Dispõe sobre
BRASIL. Resolução Conama nº 458, de 16 de julho de 2013. Estabelece pro- normas técnicas e administrativas necessárias à execução e acompanhamen-
cedimentos para o licenciamento ambiental em assentamento de reforma to do automonitoramento de efluentes líquidos industriais. Publicado no Diá-
agrária, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial da União em rio Oficial do Estado do Ceará em 6 de dezembro de 2002. Disponível em:
18 de julho de 2013. Disponível em: <http://www.mma.gov.br/port/conama/ <http://antigo.semace.ce.gov.br/integracao/biblioteca/legislacao/conteudo_
res/res13/Resol458.pdf>. Acesso em: 28 ago. 2013. (2013b). legislacao.asp?cd =94>. Acesso em: 25 nov. 2014. (2002b).
BRASIL. Instrução Normativa Ibama nº 6, de 15 de março de 2013. Publicado CEARÁ. Resolução Coema nº 8, de 15 de abril de 2004. Revisa critérios e
no Diário Oficial da União em 11 de abril. Disponível em: <http://servicos. parâmetros outrora aplicados aos processos de licenciamento e autorização
ibama.gov.br/phocadownload/legislacao/in_ctf_app.pdf>. Acesso em: 12 ambiental no Estado do Ceará. Publicado no Diário Oficial do Estado. Dispo-
ago. 2013. (2013c). nível em: <http://www.semace.ce.gov.br/institucional/procuradoria-juridica/
legislacao/>. Acesso em: 27 jan. 2014. (2004).
BRASIL. Instrução Normativa nº 2/MMA, de 6 de maio de 2014. Dispõe sobre CEARÁ. Lei Estadual nº 13.875, de 7 de fevereiro de 2007. Dispõe sobre a
os procedimentos para a integração, execução e compatibilização do Sistema criação do Conselho de Políticas e Gestão do Meio Ambiente - Conpam. Pu-
de Cadastro Ambiental Rural-Sicar e define os procedimentos gerais do Ca- blicado no Diário Oficial do Estado do Ceará em 7 de fevereiro de 2007.
dastro Ambiental Rural - CAR. Disponível em: <http://www.car.gov.br/leis/ Disponível em:<http://www.cede.ce.gov.br/leis-e-decretos-fdi/Lei%2013.875-
IN_CAR.pdf>. Acesso em: 05 dez. 2014. (2014a).
REFERÊNCIAS
%20de%2007%20de%20fevereiro%20de%202007.pdf/view>. Acesso em: 25
nov. 2011. (2007).
BRASIL. Portaria MS nº 1, de 13 de janeiro de 2014. Estabelece diretrizes,
procedimentos, fluxos e competência para obtenção do Laudo de Avaliação CEARÁ. Instrução Normativa Semace nº 2, de 20 de outubro de 2010. Regula
do Potencial Malarígeno (LAPM) e do Atestado de Condição Sanitária (ATCS) os procedimentos para apuração de infrações administrativas por condutas e
500 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
atividades lesivas ao meio ambiente. Disponível em: <http://www.semace. Estado do Ceará em 3 de maio de 2012. Disponível em: <http://www.se-
ce.gov.br/wp- content/uploads/2011/09/Instru%C3%A7%C3%A3o-Normativa- mace.ce.gov.br/wp-content/uploads/2013/07/RESOLU%C3%87%C3%83O-
02-2010-SEMACE- atualizada.pdf>. Acesso em: 25 nov. 2014. (2010a). COEMA-N%C2%BA-04-DE-12-DE-ABRIL-DE-2012.pdf>. Acesso em: 08 out.
2013. (2012).
CEARÁ. Instrução Normativa Semace nº 1, de 29 de setembro de 2010. Define
normas e procedimentos a serem seguidos nas diversas etapas e fases do CEMA/PR - Conselho Estadual do Meio Ambiente do Paraná. Apresentação do
procedimento licenciamento ambiental dos empreendimentos, obras ou ativi- Cema. Disponível em: <http://www.cema.pr.gov.br/modules/conteudo/con-
dades utilizadores de recursos ambientais, potencial ou efetivamente poluido- teudo.php?conteudo=11>. Acesso em: 21. MAR. 2014.
ras, bem como aqueles que causem, sob qualquer forma, degradação
ambiental. Disponível em: <http://antigo.semace.ce.gov.br/integracao/bi- CETESB/SP. Manual para Elaboração de Estudos para o Licenciamento
blioteca/legislacao/conteudo_legislacao.asp?cd =519>. Acesso em: 25 Ambiental com Avaliação de Impacto Ambiental . Departamento de Ava-
nov. 2014. (2010b). liação de Impacto Ambiental . São Paulo, 2014. Disponível em: <http://www.
cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/dd/Manual-DD-217- 14.pdf>. Acesso em: 29
CEARÁ. Resolução Coema nº 20, de 28 de outubro de 2010. Estabelece pro- jan. 2015.
cedimentos para a exigência do documento de outorga do uso da água no
curso do licenciamento ambiental promovido pela Semace. Publicado no Di- CPRH/PE - Agência Estadual de Meio Ambiente. Licenciamento . Disponível
em <http://www.cprh.pe.gov.br/licenciamento/licencas ambientais/39850%
ádrio Oficial do Estado do Ceará em 9 de novembro de 2010. Disponível
3B58430%3B1543%3 B0%3B0.asp>. Acesso em: 27 fev. 2014.
em: <http://antigo.semace.ce.gov.br/integracao/biblioteca/legislacao/con-
teudo_legislacao.asp?cd =535>. Acesso em: 24 jan. 2014. (2010c).
CPRH/PE - Agência Estadual de Meio Ambiente. A Instituição . Disponível
em:<http://www.cprh.pe.gov.br/sobre_a_cprh/a_instituicao/39937%3B4
CEARÁ. Lei Estadual nº 14.882, de 31 de janeiro de 2011: Dispõe sobre pro-
1909%3B2101%3B0%3B 0.asp>. Acesso em: 25 fev. 2014.
cedimentos ambientais simplificados para implantação e operação de empre-
endimentos e/ou atividades de porte micro com potencial poluidor degrada- CPRH/PE - Agência Estadual de Meio Ambiente. Avaliação Impacto Am-
dor baixo. Publicado no Diário Oficial do Estado do Ceará em 31 de janeiro biental. Disponível em: <http://www.cprh.pe.gov.br/licenciamento/avalia-
de 2011. Disponível em: <http://www.al.ce.gov.br/legislativo/legislacao5/ cao_impacto_ambiental/avaliacao_impacto _ambiental/39741%3B47522%
leis2011/14882.htm>. Acesso em: 25 nov. 2014. (2011a). 3B150506%3B0%3B0.asp>. Acesso em: 27 fev. 2014.
CEARÁ. Lei Estadual nº 15.086, de 28 de dezembro de 2011. Cria o selo verde DISTRITO FEDERAL. Lei Distrital nº 41, de 13 de setembro de 1989 . Dispõe
para certificar produtos compostos de materiais reciclados e dá outras provi- sobre a Política Ambiental do Distrito Federal e dá outras providências. Publi-
dências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Ceará em 30 de dezem- cado no Diário Oficial do Distrito Federal em 14 de setembro de 1989,
bro de 2011. Disponível em: <http://www.sefaz.ce.gov.br/Content/aplicacao/in- republicado em 11 de outubro de 1989 e errata publicada em 30 de outubro de
ternet/legislacao_download/ano_2011/leis /15086.pdf>. Acesso em: 25 nov. 1989. Disponível em: <http://www.adasa.df.gov.br/images/stories/anexos/ci-
2014. (2011b). dadao/legislacao/lei-df-00041- 1989.pdf>. Acesso em: 13 set. 2013. (1989).
REFERÊNCIAS
CEARÁ. Resolução Coema nº 4, de 12 de abril de 2012. Dispõe sobre a atua- DISTRITO FEDERAL. Decreto Distrital n° 14.783, de 17 de junho de 1993.
lização dos procedimentos, critérios, parâmetros e custos aplicados aos pro- Dispõe sobre o tombamento de espécies arbóreo-arbustivas, e dá outras pro-
cessos de licenciamento e autorização ambiental no âmbito da Superinten- vidências. Disponível em:<http://www.ibram.df.gov.br/images/Compensa%-
dência Estadual do Meio Ambiente - Semace. Publicado no Diário Oficial do C3%A7%C3%A3o%20Ambiental/Decreto%2 014.783%20-%20cria%20a%20
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 501
DISTRITO FEDERAL. Decreto Distrital nº 17.805, de 5 de novembro de 1996: DISTRITO FEDERAL. Decreto Distrital n° 23.585, de 5 de fevereiro de 2003.
Estabelece os preços para análise de processos de licenciamento ambiental e Altera dispositivos do Decreto n° 14.783, de 17 de junho de 1993, que dispõe
dá outras providências. Disponível em: <http://asibram.org.br/wp-content/ sobre o tombamento de espécies arbóreo – arbustivas no território do Distrito
uploads/DEC-DIST-17.805-DE-05.11.96- PREÇOS-ANÁLISE-LICENCIAMEN- Federal, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Distrito
TO-AMBIENTAL.doc>. Acesso em: 24 jul. 2013. (1996). Federal em 6 de fevereiro de 2003. Disponível em: <http://www.sinj.df.gov.
DISTRITO FEDERAL. Lei Distrital n° 1.298, de 16 de dezembro de 1996. Dis- br/SINJ/Arquivo.ashx?id_norma_consolidado=42712>. Acesso em: 1 Abr.
põe sobre a preservação da fauna e da flora nativas do Distrito Federal e das 2014. (2003).
espécies animais e vegetais sócio economicamente importantes e adaptadas
às condições ecológicas. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal DISTRITO FEDERAL. Instrução Normativa Ibram nº 1, de 29 de novembro de
em 17 de dezembro de 1996. Disponível em: <http://www.tc.df.gov.br/SINJ/Ar- 2007. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 12 de maio de
quivo.ashx?id_norma_consolidado=49252>. Acesso em: 1 Abr. 2014. (1996). 2008. Disponível em: <http://www.buriti.df.gov.br/ftp/diariooficial/2008/05_
Maio/DODF%2088%2012-05- 08/Se%C3%A7%C3%A3o01-%20088.pdf>.
DISTRITO FEDERAL. Lei Distrital nº 1.399, de 10 de março de 1997. Altera o Acesso em: 23 ago. 2013. (2007a).
art. 15 da Lei nº 41, de 13 e setembro de 1989, que dispõe sobre a Política
Ambiental do Distrito Federal e dá outras providências. Publicado no Diário DISTRITO FEDERAL. Lei Distrital nº 3.984, de 28 de maio de 2007. Cria o
Oficial do Distrito Federal em 11 de março de 1997. Disponível em: Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal —
<http://www.adasa.df.gov.br/images/stories/anexos/cidadao/legislacao/lei- Brasília Ambiental e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do
distrital_1399_199 7.pdf>. Acesso em: 21 out. 2013. (1997). Distrito Federal em 30 de maio de 2007. Disponível em: <http://www.ada-
sa.df.gov.br/images/stories/anexos/cidadao/legislacao/leidistrital_3984_200
DISTRITO FEDERAL. Lei Distrital nº 1.869, de 21 de janeiro de 1998. Dispõe 7.pdf>. Acesso em: 15 out. 2013. (2007b).
sobre os instrumentos de avaliação de impacto ambiental no Distrito Federal
e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal DISTRITO FEDERAL. Instrução Normativa Ibram n° 45, de 15 de agosto de
em 22 de janeiro de 1998. Disponível em: <http://www.ibram.df.gov.br/ima- 2008. Disciplina os procedimentos de licenciamento ambiental, em caráter
ges/institucional/leis/lei1869.pdf>. Acesso em: 1 jul. 2013. (1998). corretivo, destinado aos parcelamentos do solo cujas obras de implantação se
DISTRITO FEDERAL. Decreto Distrital nº 22.358, de 31 de agosto de 2001. verificaram sem prévia avaliação ambiental, para os quais não será exigida a
Dispõe sobre a outorga de direito de uso de água subterrânea no território do expedição de Licença Prévia (LP). Publicada no Diário Oficial do Distrito
Distrito Federal de que trata o inciso II, do artigo 12, da Lei n.° 2.725 de 13 de Federal em 19 de agosto de 2008. Disponível em: <http://www.buriti.df.gov.
junho de 2001, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do br/ftp/diariooficial/2008/08_Agosto/DODF%20162%2019-08-08/Se%-
Distrito Federal em 3 de setembro de 2001 e republicado em 5 de setembro C3%A7%C3%A3o02-%20162.pdf>. Acesso em: 1 Abr. 2014. (2008a).
de 2001. Disponível em: <http://www.adasa.df.gov.br/images/stories/anexos/
DISTRITO FEDERAL. Decreto Distrital n° 29.399, de 14 de agosto de 2008.
REFERÊNCIAS
cidadao/legislacao/decreto22358.pdf>. Acesso em: 13 set. 2013. (2001).
Regulamenta a Lei nº 3.232, de 3 de dezembro de 2003, e dá outras providên-
DISTRITO FEDERAL. Lei Distrital nº 3.031, de 18 de julho de 2002. Institui a cias. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 15 de agosto de
Política Florestal do Distrito Federal. Publicado no Diário Oficial do Distrito 2008. Disponível em: <http://www.tc.df.gov.br/SINJ/Arquivo.ashx?id_nor-
Federal em 9 de agosto de 2002. Disponível em: <http://www.tc.df.gov.br/ ma_consolidado=58361>. Acesso em: 1 abr. 2014. (2008b).
502 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
DISTRITO FEDERAL. Manual de Parâmetros e Padrões Técnicos do Li- DISTRITO FEDERAL. Lei Distrital n° 4.704, de 20 de dezembro de 2011 . Dis-
cenciamento, Fiscalização e Monitoramento Ambiental no Distrito Fe- põe sobre a gestão integrada de resíduos da construção civil e de resíduos
deral. Instituto de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Distrito Federal - volumosos e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Distrito
Instituto Brasília Ambiental (Ibram) . Brasília, 2009a. Disponível em: <http:// Federal em 21 de dezembro de 2011. Disponível em: <http://www.adasa.
www.ebah.com.br/content/ABAAAgEGwAH/manual-licenciamento-ambien- df.gov.br/images/stories/anexos/8Legislacao/Distrital/LEI_DF_4704_2011.
tal- ibram>. Acesso em: 19 ago. 2013. pdf>. Acesso em: 1 abr. 2014. (2011).
DISTRITO FEDERAL. Lei Distrital n° 4.457, de 23 de dezembro de 2009. Dis- DISTRITO FEDERAL. Portaria conjunta Ibram/Seagri nº 1, de 13 de julho de
põe sobre o licenciamento para funcionamento de atividades econômicas e 2012. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 18 de julho de
atividades sem fins lucrativos no âmbito do Distrito Federal. Publicada no 2012. Disponível em: <http://www.buriti.df.gov.br/ftp/diariooficial/2012/07_
Diário Oficial do Distrito Federal em 24 de dezembro de 2009. Disponível Julho/DODF%20Nº%20141%2018-07-2012/Seção01-%20141.pdf>. Aces-
em:<http://www.fazenda.df.gov.br/aplicacoes/legislacao/legislacao/TelaSai- so em: 27 ago. 2013. (2012).
daDocumento.cfm?txtNumero=4457&txtAno=2009&txtTipo=5&txtPar-
te=.>. Acesso em: 1 abr. 2014. (2009b). DISTRITO FEDERAL. Resolução Conam/DF n° 2, de 16 de outubro de 2012:
Institui o Licenciamento Ambiental Simplificado para as atividades de Áreas
DISTRITO FEDERAL. Decreto Distrital n° 30.315, de 29 de abril de 2009. Re- de Transbordo, Triagem e Reciclagem de Resíduos de Construção Civil; Área
gulamenta o artigo 9º da Lei nº 41, de 13 de setembro de 1989, para determi- para Aterro de Resíduos de Construção Civil (Inertes) e Centros de Triagem de
nar a apresentação de Relatório Ambiental com o fim de distinguir curso Resíduos para Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis - CTR. Pu-
d’água intermitente e canal natural de escoamento superficial e de definir a blicada no Diário Oficial do Distrito Federal em 12 de novembro de 2012.
faixa marginal de proteção (não edificável). Publicado no Diário Oficial do Disponível em: <http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=246963>. Aces-
Distrito Federal em 30 de abril de 2009. Disponível em: <http://www.buriti. so em: 1 abr. 2014. (2012a).
df.gov.br/ftp/diariooficial/2009/04_Abril/DODF%20083%2030-04- 09/Se%-
C3%A7%C3%A3o01-%20083.pdf>. Acesso em: 1 abr. 2014. (2009c). DISTRITO FEDERAL. Instrução Normativa Ibram n° 8, de 9 de janeiro de 2012.
Disciplina os procedimentos para submissão, análise e avaliação de Planos
de Recuperação ou de Restauração de Áreas Degradadas - PRAD. Publicada
DISTRITO FEDERAL. Decreto Distrital nº 31.482, de 29 de março de 2010.
no Diário Oficial do Distrito Federal em 12 de janeiro de 2012. Disponível
Regulamenta a Lei n° 4.457, de 23 de dezembro de 2009, que dispõe sobre o
em: <http://www2.normaambiental.com.br/bolzan/lpext.dll/np/DF/d958d7/
licenciamento para funcionamento de atividades econômicas sem fins lucra-
dc9bfe/dcb92c?fn=do cument-frame.htm&f=templates&2.0>. Acesso em:
tivos no âmbito do DF. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em
1 abr. 2014. (2012b).
20 de outubro de 2010. Disponível em: <http://www.fazenda.df.gov.br/apli-
cacoes/legislacao/legislacao/telasaidadocumento.cfm?txtn umero=31482&-
DISTRITO FEDERAL. Lei Distrital n° 5.022, de 4 de fevereiro de 2013. Dispõe
txtano=2010&txttipo=6&txtparte=.>. Acesso em: 1 abr 2014. (2010).
sobre o Estudo Prévio de Impacto de Vizinhança – EIV e dá outras providên-
cias. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal em 6 de fevereiro de
DISTRITO FEDERAL. Decreto Distrital nº 32.716, de 1º de janeiro de 2011 .
2013. Disponível em: <http://www.tc.df.gov.br/contaspublicas/ice5/Infor-
Dispõe sobre a estrutura administrativa do Governo do Distrito Federal e dá
macoes_DF/PPA/2012- 2015/Lei_5023_13_AlteraPPA.pdf>. Acesso em: 1
REFERÊNCIAS
outras providências. Publicado no Diário Oficial do Distrito Federal em 1 abr. 2014. (2013).
de janeiro de 2011. Disponível em: <http://www.fazenda.df.gov.br/aplicaco-
es/legislacao/legislacao/TelaSaidaDocumento.cfm?txt Numero=32716&tx- ESPÍRITO SANTO. Decreto Estadual nº 732-R, de 4 de junho de 2001. Altera
tAno=2011&txtTipo=6&txtParte=.> Acesso em: 15 out. 2013. (2011). dispositivos do Decreto nº 4.344-N, de 7 de outubro de 1998, que estabelece
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 503
diretrizes para o Licenciamento Ambiental no Espírito Santo e dá outras provi- ESPÍITO SANTO. Decreto Estadual nº 1.777, de 9 de janeiro de 2007. Dispõe
dências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo em 8 de sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou
julho de 2001. Disponível em: <https://prosig.alvessilva.com.br/textos/6391. Degradadoras do Meio Ambiente denominado SILCAP, alterado pelo Decreto
doc>. Acesso em: 12 dez. 2013. (2001a). nº 1972-R, de 26 de novembro de 2007. Disponível em: <http://www.vitoria-
port.com.br/Site/LinkClick.aspx?fileticket=q7TlskWi1rg%3D&tabi-
ESPÍRITO SANTO. Lei Estadual nº 7.001, de 27 de dezembro de 2001. Define
d=580&m id=1402&language=pt-BR>. Acesso em: 12 dez. 2013.
as taxas devidas ao estado em razão do exercício regular do poder de polícia
(2007a).
e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado Espírito
Santo em 31 de dezembro de 2001. Disponível em: <http://www.sefaz.es.
gov.br/LegislacaoOnline/lpext.dll/InfobaseLegislacaoOnline/leis/2001/le ESPÍRITO SANTO. Decreto Estadual nº 1.972-R de 26 de novembro de 2007.
i%207001.htm?fn=document-frame.htm&f=templates&2.0>. Acesso em: Altera dispositivos do Decreto nº 1.777-R, 8 de janeiro de 2007, que dispõe
13 mar. 2014. (2001b). sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Poluidoras ou
Degradadoras do Meio Ambiente denominado SILCAP. Publicado no Diário
ESPÍRITO SANTO. Lei Complementar Estadual nº 248, de 28 de junho de Oficial do Estado Espírito Santo em 27 de novembro de 2007. Disponível
2002. Cria o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - Iema, em: <http://www.normasbrasil.com.br/norma/decreto-1972-2007-es_125
e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado Espírito 824.html>. Acesso em: 13 mar. 2014. (2007b).
Santo em 2 de julho de 2002. Disponível em: <http://www.al.es.gov.br/anti-
go_portal_ales/images/leis/html/LC248.html>. Acesso em: 27 fev. 2014. ESPÍRITO SANTO. Resolução Consema nº 1, de 19 de março de 2008. Dispõe
(2002a). sobre a redefinição dos procedimentos para o licenciamento ambiental dos
ESPÍRITO SANTO. Lei Estadual nº 7.058, de 18 de janeiro de 2002. Dispõe empreendimentos enquadrados como classe simplificada tipo “S” nos termos
sobre a fiscalização, infrações e penalidades relativas à proteção ao meio am- da legislação em vigor. Publicado no Diário Oficial do Estado do Espírito
biente no âmbito da Secretaria de Estado para Assuntos do Meio Ambiente. Santo em 26 de março de 2008. Disponível em: <http://www.meioambiente.
Publicado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo em 23 de janeiro es.gov.br/download/Resolucao_CONSEMA_No_001_2008_Pag_1 3.pdf>.
de 2002. Disponível em: <http://www.al.es.gov.br/antigo_portal_ales/ima- Acesso em: 20 jan. 2014. (2008a).
ges/leis/html/LO7058.html>. Acesso em: 6 jan. 2015. (2002b).
ESPÍRITO SANTO. Decreto Estadual nº 2055-R, de 14 de maio de 2008. Re-
ESPÍRITO SANTO. Instrução Normativa nº 19, de 4 outubro de 2005. Estabe- gulamenta a Lei Complementar nº 404, de 25 de julho de 2007, que acres-
lece procedimentos administrativos e critérios técnicos referentes à outorga centou o inciso XXXIV ao artigo 5º da Lei Complementar 197, de 11 de janeiro
de direito de uso de recursos hídricos em corpors de água do domínio do de 2001. Publicado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo em 15
Estado do Espírito Santo. Publicado no Diário Oficial do Estado Espírito de maio de 2008. Disponível em: <http://www.normasbrasil.com.br/norma/
Santo em 6 de outubro de 2005. Disponível em: <http://www.meioambien- decreto-2055-2008-es_126023.html>. Acesso em: 6 jan. 2015. (2008b).
te.es.gov.br/download/IN_IEMA_019_2005.pdf>. Acesso em: 13 mar. 2014.
(2005a).
ESPÍRITO SANTO. Decreto Estadual nº 2.091-R, de 8 de julho de 2008. Altera
ESPÍRITO SANTO. Resolução CERH nº 5, de 7 de julho de 2005. Estabelece dispositivos do Decreto nº 1.777-R, de 17 de janeiro de 2007, e dá outras
critérios gerais sobre a Outroga de Direito de Uso de Recursos Hídricos de providências. Republicado no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo
REFERÊNCIAS
domínio do Estado do Espírito Santo. Publicado no Diário Oficial do Estado em 22 de julho de 2008. Disponível em: <http://webcache.googleusercon-
Espírito Santo em 15 de julho de 2005. Disponível em: <http://www.meio- tent.com/search?q=cache:-ehU0n3wD-8J:https://prosig.alvessilva.com.br/
ambiente.es.gov.br/default.asp?pagina=18008>. Acesso em: 13 mar. 2014. textos/12957.doc+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br>. Acesso em: 7
(2005b). jan. 2015. (2008c).
504 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
ESPÍRITO SANTO. Instrução Normativa nº 12, de 18 de setembro de 2008. ESPÍRITO SANTO. Decreto Estadual nº 2.809-R, de 21 de julho de 2011. Al-
Dispõe sobre a classificação de empreendimento e definição dos procedi- tera dispositivos do Decreto Estadual nº 1.777-R, de 9 de janeiro de 2007,
mentos relacionados ao licenciamento ambiental simplificado. Publicado no que dispõe sobre o Sistema de Licenciamento e Controle das Atividades Po-
Diário Oficial do Estado do Espírito Santo em 22 de janeiro de 2008. luidoras ou Degradadoras do Meio Ambiente - Silcap. Publicado no Diário
Disponível em: <https://dio.es.gov.br/portal/visualizacoes/jornal/#/p:26/e: Oficial do Estado Espírito Santo em 22 de julho de 2011. Disponível em:
1373>. Acesso em: 6 jan. 2015. (2008d). <https://prosig.alvessilva.com.br/textos/24504.doc>. Acesso em: 12 dez.
2013. (2011a).
ESPÍRITO SANTO. Instrução Normativa nº 14, de 1 de dezembro de 2008.
Dispõe sobre os procedimentos relacionados ao licenciamento ambiental de ESPÍRITO SANTO. Resolução Consema nº 1, de 27 de julho de 2011. Consi-
coleta e transporte rodoviário de produtos e resíduos perigosos e resíduos de dera a presente Resolução como instrumento hábil a delegação de competên-
serviços de saúde. Publicado no Diário Oficial do Estado do Espírito San- cia aos Municípios habilitados para procederem ao licenciamento ambiental
to em 2 de dezembro de 2008. Disponível em: <https://dio.es.gov.br/bus- municipal das atividades que ultrapassem do porte previsto na Resolução
ca#/p=1&q=INSTRU%C3%87%C3%83O%20NORMATIVA%20N.%C2% 01/2010, ou as que situada em área de preservação permanente. Publicado no
BA%2014,%2001%20DE%20DEZEMBRO%20DE%202008&f=true>. Aces- Diário Oficial do Estado do Espírito Santo em 3 de agosto de 2011. Dis-
so em: 6 jan. 2015. (2008e). ponível em: <http://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp>. Acesso em:
4 nov. 2013. (2011b).
ESPÍRITO SANTO. Resolução Consema nº 3, de 7 de maio de 2009. Estabele-
ce os critérios e procedimentos para expedição da licença ambiental de ope- ESPÍRITO SANTO. Lei Estadual nº 9.685, de 23 de agosto de 2011. Altera
ração de 6 anos e suas respectivas renovações. Publicado no Diário Oficial dispositivos da Lei n° 7.058, de 18.01.2002. Publicado no Diário Oficial do
dos Poderes do Estado em 21 de maio de 2009. Disponível em: <http:// Estado do Espírito Santo em 24 de agosto de 2011. Disponível em: <http://
www.meioambiente.es.gov.br/download/RESOLUCAO_CONSEMA_No_003_ ww.al.es.gov.br/antigo_portal_ales/images/leis/html/LO9685.html>. Aces-
fl11.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2014. (2009). so em: 7 jan. 2015. (2011c).
ESPÍRITO SANTO. Instrução Normativa nº 10, de 28 de dezembro de 2010. ESPÍRITO SANTO. Instrução Normativa nº 4, de 9 de maio de 2011. O presente
Dispõe sobre o enquadramento das atividades potencialmente poluidoras e/ Regulamento institui as normas e procedimentos que regulam, em todo terri-
ou degradadoras do meio ambiente com obrigatoriedade de licenciamento tório do Estado do Espírito Santo, o licenciamento ambiental a ser realizado
ambiental junto ao Iema e sua classificação quanto ao potencial poluidor e pelo Idaf, nas tipologias discriminadas no Decreto Nº 2055-R, de 14 de maio
porte. Retificada pela Instrução Normativa nº 2, de 12 de janeiro de 2011. de 2008, enquadradas nas classes Simplificada, I e II. Publicado no Diário
Publicada no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo em 28 de dezem- Oficial do Estado do Espírito Santo em 11 de maio de 2011. Disponível
bro de 2010. Disponível em: <http://www.meioambiente.es.gov.br/default. em: <http://www.idaf.es.gov.br/Download/Legislacao/Sugest%C3%A3o%20
asp>. Acesso em: 12 dez. 2013. (2010a). de%20IN%20GERAL- P%C3%BAblicada.pdf>. Acesso em: 6 jan. 2015. (2011d).
ESPÍRITO SANTO. Resolução Consema nº 1, de 30 de junho de 2010. Revoga ESPÍRITO SANTO. Instrução Normativa nº 2, de 12 de janeiro de 2011. Altera
a Resolução Consema nº 1/2007, mantendo-se vigente apenas o seu Anexo dispositivos das Instruções Normativas nº 12/2008 e 10/2010. Disponível
Único, até que seja atualizado por meio de Instrução Normativa do Iema, es- em:<ttp://www.meioambiente.es.gov.br/default.asp?pagina=16689>.
REFERÊNCIAS
tabelecendo novas diretrizes para o exercício do Licenciamento Ambiental Acesso em: 7 jan. 2015. (2011e).
Municipal, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial dos Pode-
res do Estado em 6 de jullho de 2010. Disponível em: <http://www.meio- ESPÍRITO SANTO. Resolução Consema nº 5, de 17 de agosto de 2012. Define
ambiente.es.gov.br/default.asp>. Acesso em: 4 de nov. 2013. (2010b). a tipologia das atividades ou empreendimentos considerados de impacto
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 505
ambiental local e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do FEPAM/RS - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roess-
Estado do Espírito Santo em 24 de agosto de 2012. Disponível em: <http:// ler. Institucional. Disponível em: <http://www.fepam.rs.gov.br/institucional/
www.meioambiente.es.gov.br/download/RESOLUCAO_CONSE- institucional.asp>. Acesso em: 10 abr. 2014.
MA_005_2012.pdf>. Acesso em: 6 jan. 2015. (2012a).
FEPAM/RS - Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roess-
ESPÍRITO SANTO. Resolução Consema nº 1, de 8 de fevereiro de 2012. Altera ler. Institucional/Principais funções da Fepam. Disponível em: <http://
o art. 4º da Resolução Consema nº 1/2008. Publicado no Diário Oficial dos www.fepam.rs.gov.br/institucional/funcoes.asp>. Acesso em: 10 abr. 2014.
Poderes do Estado em 10 de fevereiro de 2012. Disponível em: <http://
www.meioambiente.es.gov.br/download/Resolucao_CONSEMA_001_2012. FUNAI. Instrução Normativa nº 1/PRES, de 9 de janeiro de 2012. Separata do
pdf>. Acesso em: 6 jan. 2015. (2012b). Boletim de Serviço da Funai Brasília Ano XXV Nº 1 Janeiro - 2012. Boletim
de Serviço da Funai, em 10 de Fevereiro de 2012. Disponível em: <http://
ESPÍRITO SANTO. Decreto Estadual nº 3.623-R, de 4 de agosto de 2014. www.funai.gov.br/arquivos/conteudo/cglic/pdf/Separata_01_10-01-12_(IN-
Regulamenta o licenciamento ambiental de barragens para fins agropecuá- Lic_Ambiental).pdf>. Acesso em: 1 abr. 2014. (2012a).
rios e/ou usos múltiplos no Estado. Publicado no Diário Oficial do Estado
do Espírito Santo em 5 de agosto de 2014. Disponível em: <http://www. FUNAI. Instrução Normativa nº 1, de 09 de janeiro de 2012. Estabelecer nor-
idaf.es.gov.br/Download/Legislacao/DRNRE/decretos%20estaduais/DE-
mas sobre a participação da Fundação Nacional do Índio (Funai) no processo
CRETO%203623-R-2014%20-%20REGULAMENTA%20O%20LICENCIA-
de licenciamento ambiental de empreendimentos ou atividades potencial e
MENTO%20AMBIENTAL%20DE%20BARRAGENS%20PARA%20FINS%20
efetivamente causadoras de impactos ambientais e socioculturais que afetem
AGROPECU%C3%81RIOS%20E%20USOS%20MULTIPLOS.pdf>. Acesso em:
terras e povos indígenas. Publicado no Diário Oficial da União em 12 de
6 jan. 2015. (2014).
janeiro de 2012. Disponível em: <http://www.cpisp.org.br/indios/html/legis-
lacao/63/instrucao-normativa-n-1-9-janeiro- 2012.aspx>. Acesso em: 14
FATMA/SC. Resolução Consema nº 14, de 14 de dezembro de 2012. Aprova
a listagem das atividades consideradas potencialmente causadoras de degra- jan. 2015. (2012b).
dação ambiental de impacto local para fins do exercício da competência do
licenciamento ambiental municipal e dispõe da possibilidade dos Conselhos FUNAI. Instrução Normativa Nº 4/PRES, de 19 de abril de 2012. Separata do
Municipais do Meio Ambiente definirem outras atividades de impacto local Boletim de Serviço Nº 0-09 ANO XXV Abril - Maio/2012 Separata do Boletim
não previstas nas Resoluções do Consema. Publicada no Diário Oficial do de Serviço da Funai, em 3 de Maio de 2012. Disponível em: <http://www.
Estado de Santa Catarina em 21 de dezembro de 2012. Disponível em: funai.gov.br/arquivos/conteudo/cglic/pdf/Separata_08-09_03-05-12-1_
<http://www.famcri.sc.gov.br/resolucoes/resol_consema14.pdf>. Acesso em: IN%2004.pdf>. Acesso em: 1 abr. 2014. (2012c).
15 maio 2014. (2012).
GOIÁS. Lei Estadual nº 8.455, de 17 de outubro de 1978. Dispõe sobre o
FATMA/SC - Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa Catarina. Site controle da poluição de meio ambiente. Publicado no Diário Oficial do Es-
Institucional. Disponível em: <http://www.fatma.sc.gov.br/conteudo/o-que-e>. tado de Goiás em 18 de outubro de 1978. Disponível em: <http://www.ga-
Acesso em: 9 maio 2014. binetecivil.go.gov.br/pagina_leis.php?id=8224>. Acesso em: 22 abr. 2014.
(1978).
REFERÊNCIAS
FEMARH/RR - Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do
Estado de Roraima. Institucional . Disponível em: <http://www.femarh.rr.gov. GOIÁS. Decreto Estadual nº 1.745, 6 de dezembro de 1979. Aprova o Regula-
br/index.php?option=com_content&task=view&id=40&Itemid=43>. mento da Lei n.º 8.544, de 17 de outubro de 1978, que dispõe sobre a pre-
Acesso em: 29 abr. 2014. venção e o controle da poluição do meio ambiente. Publicada no Diário
506 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Oficial do Estado de Goiás em 6 de dezembro de 1979. Disponível em: de outubro de 2001. Disponível em: <http://www.gabinetecivil.go.gov.br/
<http://www.saneago.com.br/site/agr/estadual/1979_1745.pdf>. Acesso pagina_decretos.php?id=4923>. Acesso em: 1 dez. 2014. (2001a).
em: 1 dez. 2014. (1979).
GOIÁS. Portaria AGMA nº 6, de 7 março de 2001. Institui, como instrumento
GOIÁS. Lei Estadual nº 12.603, de 7 de abril de 1995. Introduz alterações na de gestão das atividades pouco lesivas no meio ambiente, o Licenciamento
estrutura organizacional básica da administração direta do Poder Executivo e Ambiental Simplificado - LAS, para efeito de cadastro e monitoramento. Dis-
dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado de Goiás em ponível em:<http://supremoambiental.com.br/wp-content/uploads/2014/
12 de abril de 1995. Disponível em: <http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/ 08/Portaria-n.-006-AGMA-2001-Licen%C3%A7a-Ambiental-Simplifi-
leis_ordinarias/1995/lei_12603.htm>. Acesso em: 31 mar. 2014. (1995). cada-LAS-em-Goi%C3%A1s.pdf>. Acesso em: 3 abr. 2014. (2001b).
GOIÁS. Decreto Estadual nº 5.159, de 29 de dezembro de 1999. Institui o GOIÁS. Lei Estadual nº 14.384 de 31 de dezembro de 2002. Dispõe quanto à
Programa de Desecentralização das Ações Ambientais no estado de Goiás. classificação das atividades poluidoras no Estado de Goiás. Publicada no Di-
Publicado no Diário Oficial do Estado de Goiás em 7 de janeiro de 2000. ário Oficial do Estado de Goiás em 31 de dezembro de 2002. Disponível
Disponível em: <http://www.gabinetecivil.go.gov.br/pagina_decretos.php? em: <http://www.gabinetecivil.go.gov.br/pagina_leis.php?id=2492>. Aces-
id=1947>. Acesso em: 15 dez. 2014. (1999a). so em: 13 dez. 2013. (2002a).
GOIÁS. Lei Estadual nº 13.456, de 16 de abril de 1999. Dispõe sobre a orga- GOIÁS. Lei Estadual nº 14.383, de 31 de dezembro de 2002. Modifica a orga-
nização administrativa do Poder Executivo e dá outras providências. Publicado
nização da administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo
no Diário Oficial do Estado de Goiás em 31 de dezembro de 2002. Dispo-
e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado de Goiás
nível em: <http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_ordinarias/2002/lei_14383.
em 20 de abril de 1999. Disponível em: <http://www.gabinetecivil.goias.gov.
htm>. Acesso em: 31 mar. 2014. (2002b).
br/leis_ordinarias/1999/lei_13456.htm>. Acesso em: 31 mar. 2014. (1999b).
GOIÁS. Decreto Estadual nº 6.210, 29 de julho de 2005. Introduz alterações
GOIÁS. Decreto Estadual nº 5.177, de 29 de fevereiro de 2000: Institui o Vapt no Decreto nº 5.496, de 15 de outubro de 2001, e dá outras providências.
Vupt - Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão no Estado de Goiás e dá Publicada no Diário Oficial do Estado de Goiás em 3 de agosto de 2005.
outras providências. Publicaedo no Diário Oficial do Estado de Goiás em 3 Disponível em: <http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/decretos/numerados/
de março de 2000. Disponível em: <http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/ 2005/decreto_6210.htm>. Acesso em: 1 dez. 2014. (2005a).
decretos/numerados/2000/decreto_5177.htm>. Acesso em: 25 abr. 2014.
(2000a). GOIÁS. Portaria AGMA nº 84, de 25 de novembro de 2005. Dispõe sobre o
licenciamento ambiental das unidades de revenda varejista de combustível
GOIÁS. Lei Estadual nº 13.583, 11 de janeiro de 2000. Dispõe sobre a conser- líquido derivados de petróleo, álcool e outros combustíveis automotivos e
vação e proteção ambiental dos depósitos de água subterrânea no Estado de correlatos. Disponível em: <http://www.semarhtemplate.go.gov.br/uploads/
Goiás e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado de files/gcp/portaria-084-2005.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2013. (2005b).
Goiás em 14 de janeiro de 2000. Disponível em: <http://www.gabinetecivil.
goias.gov.br/leis_ordinarias/2000/lei_13583.htm>. Acesso em: 1 dez. GOIÁS. Resolução CERH/GO nº 9, de 4 de maio de 2005. Estabelece o regu-
2014. (2000b). lamento do sistema de outorga das águas de domínio do estado de Goiás e dá
REFERÊNCIAS
GOIÁS. Portaria AGMA nº 7, de 15 de fevereiro de 2006: Dispõe sobre o licen- Disponível em: <http://www.supremoambiental.com.br/jdownloads/Legis-
ciamento de criação de suínos em sistema de confinamento em granja de sui- laoEstadual/GO/Portaria%20n.%20010%20(SEMARH,%202010)%20-%20Li-
nocultura. Publicado no Diário Oficial do Estado de Goiás em 2 de março de cenciamento%20Ambiental%20de%20Minera%C3%A7%C3%A3o%20
2006. Disponível em: <http://www.semarhtemplate.go.gov.br/uploads/files/ em%20Goi%C3%A1 s.pdf>. Acesso em: 9 abr. 2014. (2010).
gcp/portaria_0072006_presagma.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2013. (2006a).
GOIÁS. Portaria AGMA nº 64, de 30 de novembro de 2006. Dispõe sobre o GOIÁS. Resolução CERHI nº 16, de 29 de março de 2011: Autoriza a Semarh/
licenciamento ambiental de indústria de preparação e curtimento de couros e GO a conceder, aos usuários dos setores de irrigação e Uso Agropecupario e
correlatos. Disponível em: <http://www.semarhtemplate.go.gov.br/uploads/ Abastecimento, outorga especial, de acordo com as condições e critérios de-
files/gcp/portaria_n_0642006_presagma.pd f>. Acesso em: 13 dez. 2013. finidos nesta resolução. Publicado no Diário Oficial do Estado de Goiás em
(2006b). 19 de setembro de 2011. Disponível em: <http://www.semarhtemplate.go.
gov.br/uploads/files/legislacao.pdf>. Acesso em: 9 abr. 2014. (2011a).
GOIÁS. Resolução CEMAm nº 69, de 8 de novembro de 2006. Dispõe sobre GOIÁS. Resolução CEMAm nº 4/2011: Dispõe sobre os critérios para a des-
os critérios para a descentralização do licenciamento ambiental e dá outras centralização do licenciamento ambiental, criação da corte de conciliação da
prodivências. Disponível em: <http://www.mp.go.gov.br/portalweb/hp/9/docs/ descentralização e dá outras providências. no Diário oficial do Estad de
res_069-06_-_cemam.pdf>. Acesso em: 15 dez. 2014. (2006c). Goiás em 21 de outubro de 2011. Disponível em: <http://www.mpgo.mp.br/
portal/system/resources/W1siZiIsIjIwMTMvMDQvMTgvMTBfMDNfMTJfN-
GOIÁS. Portaria AGMA nº 74, de 28 de dezembro de 2006. Dispõe sobre o DE0X1Jlc29sdWNhbzA0Q0VNQW0yMDExLnBkZiJdXQ/Resolucao04CE-
prazo de validade da licença de funcionamento para empreendimento e ativi- MAm2011.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2013. (2011b).
dades detentoras de Sistema de Gestão Ambiental - SGA certificado. Disponí-
vel em: <http://www.semarhtemplate.go.gov.br/uploads/files/gcp/portaria_ GOIÁS. Instrução Normativa Semarh/GO nº 11, de 12 de dezembro de 2011.
n_0742006_presagma.pd f>. Acesso em: 13 dez. 2013. (2006d). Dispõe sobre o licenciamento de sistemas de abastecimento de água e siste-
mas de esgotamento sanitário, no estado de Goiás. Publicado no Diário Ofi-
GOIÁS. Portaria Semarh/GO nº 142, de 5 de dezembro de 2008. Dispõe sobre cial do Estado de Goiás em 19 de dezembro de 2011. Disponível em:
o licenciamento ambiental da criação de animais em sistema de confinamento <http://www.normasbrasil.com.br/norma/instrucao-normativa-11-2011-
- avicultura e correlatos. Disponível em: <http://www.normasbrasil.com.br/ go_128694.html>. Acesso em: 3 abr. 2014. (2011c).
norma/portaria-142-2008- go_128127.html>. Acesso em: 13 dez. 2013 GOIÁS. Instrução Normativa Semarh/GO nº 7, de 5 de agosto de 2011. Dispõe
(2008). sobre gerenciamento e disposição final dos resíduos sólidos gerados em uni-
dade de produção industrial, de bens e serviços, assim como os provenientes
GOIÁS. Portaria Semarh nº 1 de 08 de janeiro de 2009. Prazos das Licenças de atividades minero industriais e aquelas definidas na Lei Federal nº 12./2010,
Ambientais em Goiás. Publicado no Diário Oficial do Estado de Goiás. no estado de Goiás. Publicado no Dário Oficial do Estado de Goiás em 10
Disponível em:<http://www.supremoambiental.com.br/jdownloads/Legislao- de agosto de 2011. Disponível em: <http://www.semarh.goias.gov.br/site/
Estadual/GO/Portaria%20n.%20001%20(SEMARH,%202009)%20-%20Pra- uploads/files/legislacao_semarh/instrucoes_normativa s/in_7.pdf>. Acesso
zos%20das%20Licen%C3%A7as%20Ambientais%20em%20Goi%C3%A1s. em: 3 abr. 2014. (2011d).
pdf>. Acesso em: 3 abr. 2014. (2009).
REFERÊNCIAS
GOIÁS. Lei Estadual nº 17.684, 29 de junho de 2012. Estabelece normas para
GOIÁS. Portaria Semarh nº 10, de 25 de fevereiro de 2010. Dispõe sobre os a localização de empreendimentos potencialmente poluidores junto a cole-
procedimentos e requisitos para o licenciamento ambiental dos empreendi- ções hídricas no Estado de Goiás, para fins de proteção ambiental, e dá outras
mentos minerários de que tratam as Resoluções Conama nº 9/90 e 010/90. providências. Publicada no Diário Oficial do Estado de Goiás em 29 de
508 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
junho de 2012. Disponível em: <http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_ GOIÁS. Portaria Semarh/GO nº 135 de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o
ordinarias/2012/lei_17684.htm>. Acesso em: 1 dez. 2014. (2012a). licenciamento de Projetos Agrícolas de Irrigação e dá outras providências.
Disponível em: <http://www.semarhtemplate.go.gov.br/uploads/files/legisla-
GOIÁS. Instrução Normativa Semarh/GO nº 16, de 9 de outubro de 2012. cao_semarh/portarias/0135_13_ portaria_irrigacao_revisada_10_06.pdf>.
Dispõe sobre os procedimentos para expedição de Autorização de Entrada de Acesso em: 9 abr. 2014. (2013d).
Resíduo Especial (Aere), no território do Estado de Goiás. Publicada no Di-
ário Oficial do Estado de Goiás em 16 de outubro de 2012. Disponível em:
GOIÁS. Portaria Semarh/GO nº 196, de 7 de agosto de 2013. Estabelece mo-
<http://www.semarhtemplate.go.gov.br/uploads/files/in_16.pdf>. Acesso
dalidades de licenças ambientais para a atividade de carvoejamento, classifi-
em: 13 dez. 2013. (2012b).
ca as pessoas físicas e jurídicas, produtoras de carvão vegetal, obrigadas ao
GOIÁS. Instrução Normativa Semarh/GO nº 17, de 9 de outubro de 2012. registro, cadastro e licenciamento e dá outras providências. Disponível em:
Dispõe sobre o licenciamento para atividades de transporte de resíduos espe- <http://www.semarh.goias.gov.br/site/arquivos/forca_download.php?fi-
ciais e produtos perigosos no território do Estado de Goiás. Publicada no Di- le=Arq230820131626 201377285980.pdf>. Acesso em: 8 abr. 2014.
ário Oficial do Estado de Goiás em 16 de outubro de 2012. Disponível em: (2013e).
<http://www.semarhtemplate.go.gov.br/uploads/files/in_17.pdf>. Acesso
em: 13 dez. 2013. (2012c). GOIÁS. Instrução Normativa nº 11, de 9 de dezembro de 2013. Dispõe sobre
os procedimentos de Licenciamento Ambiental de projetos de disposição fi-
GOIÁS. Instrução Normativa Semarh/GO nº 18, de 9 de outubro de 2012. nal dos resíduos sólidos urbanos, na modalidade Aterro Sanitário, nos muni-
Dispõe sobre a emissão do Certificado de Autorização de Destinação de Resí-
cípios do estado de Goiás. Publicado no Diário Oficial do Estado de Goiás
duos Especiais (CADRE) para geradores de resíduos instalados no território
em 12 de dezembro de 2013. Disponível em: <http://www.semarhtemplate.
do Estado de Goiás. Publicada no Diário Oficial do Estado de Goiás em 16
go.gov.br/uploads/files/in_16.pdf>. Acesso em: 3 abr. 2014. (2013f).
de outubro de 2012. Disponível em: <http://www.semarhtemplate.go.gov.br/
uploads/files/in_18.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2013. (2012d).
GOIÁS. Resolução CEMAm nº 24, de 10 de dezembro de 2013. Dispõe sobre
GOIÁS. Instrução Normativa Semarh/GO nº 1, de 6 de março de 2013. Dispõe os critérios para a descentralização do licenciamento ambiental, criação da
sobre licenciamento dos sistemas públicos de abastecimento de água e de Corte de Conciliação de Descentralização e de outras providências. Disponí-
esgotamento sanitário, delineados para municípios com até 50.000 habitan- vel em: <http://www.semarh.goias.gov.br/site/conteudo/resolucao-n2420
tes. Publicada no Diário Oficial do Estado de Goiás em 11 de março de 13>. Acesso em: 15 dez. 2014. (2013g).
2013. Disponível em: <http://www.semarhtemplate.go.gov.br/uploads/files/
legislacao_semarh/portarias/0001_13li cenciamento_dos_sistemas_publi- GOIÁS. Lei Estadual nº 18.202, de 12 de novembro de 2013. Altera a Lei nº
cos_abastecimento_agua.pdf>. Acesso em: 13 dez. 2013. (2013a). 17.257, de 25 de janeiro de 2011, que dispõe sobre a organização adminis-
trativa do Poder Executivo e dá outras providências. Publicado no Diário Ofi-
GOIÁS. Decreto Estadual nº 7.862, de 22 de abril de 2013. Regulamenta a
cial do Estado de Goiás em 20 de novembro de 2013. Disponível em:
atividade de aquicultura no Estado de Goiás e dá outras providências. Pulicado
<http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/leis_ordinarias/2013/lei_18202.
no Diário Oficial do Estado de Goiás em 23 de abril de 2013. Disponível
em: <http://www.gabinetecivil.goias.gov.br/decretos/numerados/2013/decre- htm>. Acesso em: 31 mar. 2014. (2013h).
to_7862.htm>. Acesso em: 3 abr. 2014. (2013b).
REFERÊNCIAS
GOIÁS. Manual de instrução de licenciamento ambiental de fontes po- IBAMA. Instrução Normativa nº 8, de 14 de julho de 2011. Regulamenta, no
luidoras. Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) . âmbito do Ibama, o procedimento da Compensação Ambiental, conforme dis-
Goiânia, 2014b. Disponível em: <http://www.semarh.goias.gov.br/site/arqui- posto nos Decretos nº 4.340, de 22 de agosto de 2002, com as alterações
vos/forca_download.php?file=Arq280120141023 001390911780.pdf>. introduzidas pelo Decreto nº 6.848, de 14 de maio de 2009. Publicado no
Acesso em: 27 mar. 2014. Diário Oficial da União em 15 de julho de 2011. Disponível em: <http://
webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:z2XcI3D499QJ:www.
GOIÁS. Resolução CEMAm nº 5, 26 de fevereiro de 2014. Dispõe sobre os ibama.gov.br/cartas-topo-bh-sao-francisco/category/86-temas%3Fdownloa-
procedimentos de Licenciamento Ambiental dos projetos de disposição final d%3D8768%253Acomp_ambiental-in08+&cd=1&hl=pt-BR&ct=clnk&
dos resíduos sólidos urbanos, na modalidade Aterro Sanitário, nos municípios gl=br>. Acesso em: 28 jan. 2015. (2011).
do Estado de Goiá. Publicada no Diário Oficial do Estado de Goiás em 14
de março de 2014. Disponível em: <http://www.semarh.goias.gov.br/site/ IDEMA/RN - Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do
conteudo/resolucao-n-0052014>. Acesso em: 1 dez. 2014. (2014c). Rio Grande do Norte. Site Institucional. Disponível em: <http://www.idema.
rn.gov.br/Conteudo.asp?TRAN=ITEM&TARG=481&ACT=&PA-
IAP/PR - IAP - Institutro Ambiental do Parana. DCRA - Diretoria de Controle de GE=0&PARM =&LBL=Instituti%E7%E3o>. Acesso em: 4 Abr. 2014.
Recursos Ambientais. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/
File/Servicos/ORGANOGRAMA/ORGANOGRAMA_DIRAM_ATUAL.pdf>. IDEMA/RN - Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do
Acesso em: 11 mar. 2014. Rio Grande do Norte. Site Institucional . Disponível em: <http://www.idema.
rn.gov.br/>. Acesso em: 8 jan. 2014.
IAP/PR - Instituto Ambiental do Paraná. Instituto Ambiental do Paraná. Dispo-
nível em: <http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?con- IEMA - Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Gerência
teudo=348>. Acesso em: 21 mar. 2014. de Controle Ambiental. Disponível em: <http://www.meioambiente.es.gov.
br/>. Acesso em: 27 fev. 2014.
IBAMA. Guia de procedimentos do licenciamento ambiental federal -
Documento de Referência. Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto IMA/AL - Instituto do Meio Ambiente do Estado de Alagoas. Diretoria de Li-
Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama),
REFERÊNCIAS
cenciamento (Dilic). Disponível em: <http://www.ima.al.gov.br/diretorias/
Banco Interamericano de Desenvolvimento (IBD), Programa das Nações Uni- dilic/>. Acesso em: 29 jan. 2014.
das para o Desenvolvimento (Pnud) . Brasília, 2002. Disponível em: <http://
www.em.ufop.br/ceamb/petamb/cariboost_files/manual_20de_20licencia- IMAC/AC - Instituto de Meio Ambiente do Acre. Perguntas Frequentes. Dis-
mento_20ib ama.pdf>. Acesso em: 19 ago. 2013. ponível em: <http://imac.ac.gov.br/>. Acesso em: 8 dez. 2014.
510 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
INCRA. Instrução Normativa Incra nº 65: Estabelece criterios e procedimentos IPHAN. Portaria Iphan nº 230, de 17 de dezembro de 2002: Estabelece proce-
para as atividades de Manejo Florestal Sustentável em Projetos de Assentamento. dimentos para elaboração de estudos arqueológicos para obtenção de licen-
Disponível em: <http://www.incra.gov.br/media/institucional/legislacao/atos_ ças ambientais. Publicado no Diário Oficial da União em 18 de dezembro
internos/instrucoes/instrucao_ normativa/in_65_manejo.pdf>. Acesso em: de 2002. Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/baixaFcdAnexo.
14 jan. 2015. (2010). do?id=337>. Acesso em: 13 jan. 2015. (2002).
INEA/RJ - Instituto Estadual do Ambiente. Licenciamento nos municípios. IPAAM - Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas. Organograma do
Disponível em: <http://200.20.53.7/Ineaportal/LicenciamentoMunicipios. Ipaam. Disponível em: <http://www.ipaam.br/ORGANOGRAMA_IPAAM.pdf>.
aspx?ID=6FACA355-CDF5-48BE- 8A24-0E014C338D11>. Acesso em: 2 Acesso em: 7 fev. 2014.
Abr. 2014. MARANHÃO. Lei Estadual nº 4.734, de 18 de junho de 1986: Proíbe a derru-
bada de palmeira de babaçu e dá outras providências. Disponível em: <http://
INEA/RJ - Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro. Portal de Licen- www2.mp.ma.gov.br/caouma/Legislacao/Estadual/babacu1.pdf>. Acesso em:
ciamento. Disponível em: <http://200.20.53.7/Ineaportal/Conteudo.aspx?I- 11 dez. 2014. (1986).
D=04D67426-5787-4FBE- B7BA-ACAFB12E75AF>. Acesso em: 28 mar.
2014. MARANHÃO. Lei Estadual nº 5.405, de 8 de abril de 1992: Institui o Código
de Proteção de Meio Ambiente e dispõe sobre o Sistema Estadual de Meio
INEA/RJ - Instituto Estadual do Ambiente. O que é o Inea. Disponível em: Ambiente e o uso adequado dos recursos naturais do Estado do Maranhão.
<http://www.inea.rj.gov.br/Portal/MegaDropDown/Institucional/OqueeoI- Publicada no Diário Oficial do Estado do Maranhão em 22 de abril de
NEA/index.htm&lan g=>. Acesso em: 24 mar. 2014. 1992. Disponível em: <http://saoluis.ma.gov.br/custom_files/File/LEI5405.
pdf>. Acesso em: 8 nov. 2013. (1992).
INEA/RJ - Instituto Estadual do Ambiente. Apoio ao Licenciamento Am-
biental Municipal. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/Portal/Mega- MARANHÃO. Decreto Estadual nº 13.494, de 12 de novembro de 1993: Regu-
DropDown/Licenciamento/LicenciamentoAmbMun/in dex.htm&lang=>. lamenta o Código de Proteção do Meio Ambiente. Publicado no Diário Ofi-
Acesso em: 2 Abr. 2014. cial do Estado do Maranhão em 24 de novembro de 1993. Disponível em:
<http://saoluis.ma.gov.br/custom_files/File/DECRETO_13.494.pdf>. Aces-
INEMA. Manual do Sistema Estadual de Informações Ambientais e Re- so em: 7 fev. 2014. (1993).
cursos Hídricos (Seia). Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos . MARANHÃO. Resolução Consema nº 2, de 28 de abril de 2004: Dispõe sobre
Salvador, 2012. Disponível em: <https://sistema.seia.ba.gov.br/resources/ o licenciamento ambiental dos empreendimentos de carcinicultura na zona
Manual_SEIA_UE_v2.pdf>. Acesso em: 18 fev. 2014. costeira e demais áreas propícias no território do Estado do Maranhão. Publi-
cado no Diário Oficial do Estado do Maranhão em 7 de maio de 2004.
INEMA/BA - Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado da Disponível em: <http://pesquisa.diariooficial.ma.gov.br/?d=EX20040507.pdf>.
Bahia. Institucional . Disponível em: <http://www.inema.ba.gov.br/quem- Acesso em: 11 dez. 2014. (2004a).
somos-2/institucional>. Acesso em: 3 fev. 2014.
MARANHÃO. Lei Estadual nº 8.598, de 4 de maio de 2007: Cria o Cadastro de
REFERÊNCIAS
INEMA/CERB/SEMA. Cartilha Cefir - Cadastre sua terra. Instituto do Meio Atividade Florestal, composto pelo Cadastro de Exploradores e Consumidores
Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), Companhia de Engenharia Ambiental de Produtos Florestais do Estado do Maranhão - Ceprof-MA e pelo Sistema de
e Recursos Hídricos da Bahia (Cerb), Secretaria de Meio Ambiente do Estado Comercialização e Transporte de Produtos Florestais - Sisflorama, e dá outras
da Bahia (Sema) . Salvador, 2014. providências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Maranhão em 7 de
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 511
maio de 2007. Disponível em: <http://pesquisa.diariooficial.ma.gov.br/?- água, dentre outras intervenções no uso de recursos hídricos, conforme o
d=EX20070507.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2014. (2004b). Anexo I, desta Portaria. Publicada no Diário Oficial do Estado do Maranhão
em 21 de maio de 2012. Disponível em: <http://www.sema.ma.gov.br/pdf/
MARANHÃO. Lei Estadual nº 8.149, de 15 de junho de 2004: Dispõe sobre a Portaria%20057_12_novo%20check%20list%20recursos%2 0h%C3%ADdri-
Política Estadual de Recursos Hídricos, o Sistema de Gerenciamento Integra- cos.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2012b).
do de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Publicada no Diário Ofi-
MARANHÃO. Decreto Estadual nº 28.008, de 30 de janeiro de 2012: Regula-
cial do Estado do Maranhão em 23 de junho de 2004. Disponível em:
menta a Lei nº 5.405, de 08 de abril de 1992, com relação às águas subterrâ-
<http://www2.mp.ma.gov.br/caouma/Legislacao/Estadual/rechidricos.pdf>.
neas e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado do
Acesso em: 22 out. 2013. (2004c).
Maranhão em 30 de janeiro de 2012. Disponível em: <http://pesquisa.dia-
riooficial.ma.gov.br/?d=EX20120130.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2014.
MARANHÃO. Portaria Sema nº 17, de 22 de março de 2011: Institui os proce-
(2012c).
dimentos para o atendimento dos pedidos de vista, cópia de processos e do-
cumentos, protocolo, bem como para expedição de certidões. Publicado no MARANHÃO. Portaria Sema/MA nº 74m de 12 de junho de 2013: Estabelece
Diário Oficial do Estado do Maranhão de 28 de março de 2011. Disponível critérios e procedimentos para subisidiar o Licenciamento Ambiental de em-
em: <http://pesquisa.diariooficial.ma.gov.br/?d=EX20110328.pdf>. Aces- preendimentos de geração de energia elétrica a partir de fonte eólica e solar
so em: 11 dez. 2014. (2011a). no Estado do Maranhão. Publicado no Diário Oficial do Estado do Maranhão
em 19 de junho de 2013. Disponível em: <http://pesquisa.diariooficial.ma.gov.
MARANHÃO. Decreto Estadual nº 27.845, de 18 de Novembro de 2011: Re- br/?d=EX20130619.pdf>. Acesso em: 12 dez. 2014. (2013a).
gulamenta a Lei nº 8.149, de 15 de junho de 2004, que institui a Política Es-
tadual de Recursos Hídricos, o Sistema de Gerenciamento Integrado de Re- MARANHÃO. Resolução Consema nº 3, de 8 de julho de 2013: Define os
cursos Hídricos, com relação às águas superficiais, e dá outras providências. critérios básicos e a tipologia das atividades sujeitas ao Licenciamento Am-
Publicado no Diário Oficial do Estado do Maranhão em 18 de novembro biental promovido pelos Municípios. Publicada no Diário Oficial do Estado
de 2011. Disponível em: <http://www.sema.ma.gov.br/pdf/DO-18-11- 2011%20 do Maranhão em 11 de julho de 2013. Disponível em: <http://www.sema.
Decreto%20%C3%81guas%20Superficiais.pdf>. Acesso em: 6 fev. 2014. ma.gov.br/pdf/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20003-13_CONSEMA_Defi-
ne%20crit%C3%A9rios%20b%C3%A1sicos%20Licenciamento%20Ambien-
(2011b).
tal %20Municipal.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2013b).
MARANHÃO. Portaria Sema nº 62, de 28 de maio de 2012: Institui o Termo de MARANHÃO. Portaria Sema nº 64, de 7 de maio de 2013: Institui o Sistema
Referência para elaboração do item específico Unidades de Conservação e Informatizado de Gerenciamento de Licenciamentos e Autorizações - SIGLA e
Compensação Ambiental no conteúdo dos Estudos de Impacto Ambiental - dispõe sobre a formação de processos administrativos em meio eletrônico de
EIA a serem apresentados no procedimento de Licenciamento ambiental. Pu- Licenças e Autorizações Ambientais, no âmbito desta Secretaria de Estado de
blicado no Diário Oficial do Estado do Maranhão em 30 de maio de 2012. Meio Ambiente e Recursos Naturais - Sema, e dá outras disposições. Publi-
Disponível em: <http://www.sema.ma.gov.br/pdf/Portaria%20n%C2%B0%20 cada no Diário Oficial do Estado do Maranhão em 13 de maio de 2013.
62-2012%20Crit%C3%A9rios%20t%C3%A9cnicos%20para%20elabora%- Disponível em: <http://www.sema.ma.gov.br/pdf/Portaria64_SIGLA.pdf>. Acesso
C3%A7%C3%A3o%20de%2 0Estudo%20de%20Impacto%20Ambiental. em: 24 jan. 2013. (2013c).
REFERÊNCIAS
pdf>. Acesso em: 11 dez. 2014. (2012a).
MARANHÃO. Portaria Sema nº 13, de 1 de fevereiro de 2013: Disciplina os
MARANHÃO. Portaria Sema nº 57, de 15 de maio de 2012: Dispõe sobre procedimentos de aprovação da localização de Reserva Legal, de concessão
Check list de Recursos Hídricos - conjunto de documentos referente a pedi- de Licença Ambiental para Atividades Agrossilvipastoris e Autorizações
dos de autorização para perfuração de poços, outorga de direito de uso da Ambientais para Uso Alternativo do Solo em Imóveis Rurais no Estado do
512 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Maranhão. Publicada no Diário Oficial do Estado do Maranhão em 6 de MATO GROSSO. Portaria Sema/Fema nº 129, de 1 de novembro de 1996:
fevereiro de 2013. Disponível em: <http://www.sema.ma.gov.br/pdf/Portaria%20 Dispõe sobre as licenças ambientais para a contrução, instalação, ampliação
n%C2%B0%200013_13.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2013d). e o funcionamento de estabelecimentos e atividadesutilizadoras de recursos
ambientais, considerados efetiva ou potenciamente degradadores. Disponível
MARANHÃO. Portaria Sema nº 10, de 17 de janeiro de 2013: Regulamenta a em.www.rcambiental.com.br/atos/atos/ver/portaria/sema/fema-mt-129-1996.
simplificação ou dispensa do Licenciamento Ambiental em empreendimentos de
piscicultura praticada por produtores familiares. Publicado no Diário Oficial do MATO GROSSO. Lei Estadual nº 7.862, de 19 de dezembro de 2002: Dispõe
Estado do Maranhão em 22 de janeiro de 2013. Disponível em: <http:// sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos e dá outras providências. Publi-
pesquisa.diariooficial.ma.gov.br/?d=EX20130122.pdf>. Acesso em: 11 dez. cado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso em 19 de dezembro de
2014. (2013e). 2002. Disponível em: <http://www.cuiaba.mt.gov.br/upload/arquivo/lei%20
7.862_19%20DE_dezembro_%202002_ sema.pdf>. Acesso em: 3 dez.
MARANHÃO. Portaria Sema nº 51, de 16 de junho de 2014: Disciplina os 2014. (2002).
procedimentos administrativos e técnicos do Licenciamento Ambiental da In-
dústria de Madeira no Estado do Maranhão, e dá outras providências. Publica- MATO GROSSO. Lei Complementar Estadual nº 214, de 23 de Junho de 2005:
do no Diário Oficial do Estado do Maranhão em 25 de junho de 2014.
Cria a Secretaria de Estado do Meio Ambiente – Sema, e dá outras providên-
Disponível em: <http://pesquisa.diariooficial.ma.gov.br/?d=EX20140625.
cias. Publicada no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso em. Disponível
pdf>. Acesso em: 11 dez. 2014. (2014a).
em: <http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/legislacao/LeiComplEstadu-
al.nsf/9733a1d3f5bb1ab384256710004d4754/635d6837e73434a-
MARANHÃO. Portaria Sema nº 45, de 22 de maio de 2014: Disciplina os
90425702d0058fc80?OpenDocument>. Acesso em: 18 nov. 2013. (2005).
procedimentos administrativos e técnicos da Queima Controlada no Estado do
Maranhão, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado
do Maranhão em 28 de maio de 2014. Disponível em: <http://pesquisa.diarioo- MATO GROSSO. Lei Complementar Estadual nº 232, de 21 de dezembro de
ficial.ma.gov.br/?d=EX20140528.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2014. (2014b). 2005: Altera o Código Estadual do Meio Ambiente, e dá outras providências.
Publicada no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso em 21 de dezembro
MARANHÃO. Portaria Sema/MA nº 9, de 20 de fevereiro de 2014: Disciplina de 2005. Disponível em: <http://www.seder.mt.gov.br/arquivos/A_5c82e-
os procedimentos de dispensa de Licenciamento Ambiental, no âmbito da Se- b3b767fff3519a96699b9307c5fLEI%20COMPLEMENTAR%20N%20232%20
cretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMA, conforme DE%2021%20DE%20DEZEMBRO%20DE%20%202005.pdf>. Acesso em: 18
Regulamento e Anexos, visando o controle preventivo de degradação ambiental nov. 2013. (2005a).
e maior agilidade do trâmite administrativo. Publicado no Diário Oficial do
Estado do Maranhão em 25 de fevereiro de 2014. Disponível em: <http:// MATO GROSSO. Lei Complementar Estadual nº 233, de 21 de dezembro de
pesquisa.diariooficial.ma.gov.br/?d=EX20140225.pdf>. Acesso em: 11 dez. 2005: Dispõe sobre a Política Florestal do Estado de Mato Grosso e dá outras
2014. (2014c). providências. Disponível em: <http://www.seder.mt.gov.br/arquivos/A_9834
890a865c87a4a6c8744f1b19adbaLEI%20COMPLEMENTAR%20N%20
MATO GROSSO. Lei Complementar Estadual nº 38, de 21 de novembro de 233%20DE%2021%20DE%20DEZEMBRO%20DE%20%202005.pdf>. Aces-
1995: Dispõe sobre o Código Estadual do Meio Ambiente e dá outras provi- so em: 3 dez. 2014. (2005b).
dências. Publicada no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso em 21 de
REFERÊNCIAS
novembro de 1995 Disponível em: <http://app1.sefaz.mt.gov.br/Sistema/le- MATO GROSSO. Lei Complementar Estadual nº 264, de 28 de dezembro de
gislacao/LeiComplEstadual.nsf/9733a1d3f5bb1ab384256710004d475 2006: Dispõe sobre a organização e funcionamento da administração sistêmi-
4/589a53ac84391cc40425 67c100689c20?OpenDocument>. Acesso em: ca no âmbito do Poder Executivo Estadual e dá outras providências. Publicada
22 out. 2013. (1995). no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso em 28 de dezembro de 2006.
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 513
REFERÊNCIAS
MATO GROSSO. Lei Estadual nº 8.791, de 28 de dezembro de 2007: Discipli- nho de 2005, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Esta-
na a cobrança pelos serviços realizados pela Secretaria de Estado do Meio do de Mato Grosso em 30 de dezembro de 2013. Disponível em: <http://
Ambiente - Sema e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do www.unemat.br/transparenciapublica/documentos/planejamento/LOA_2014.
Estado de Mato Grosso em 28 de dezembro de 2007. Disponível em: pdf>. Acesso em: 3 dez. 2014. (2013).
514 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
MATO GROSSO. Resoulção Consema nº 85, de 24 de setembro de 2014: Gerenciamento dos Recursos Hídricos e dá outras providências. Publicado no
Define as atividades, obras e empreendimentos que causam ou possam cau- Diário Oficial do Estado do Mato Grosso do Sula em 30 de dezembro de
sar impacto ambiental local, fixa normas gerais de cooperação técnica entre a 2002. Disponível em: <http://aacpdappls.net.ms.gov.br/appls/legislacao/se-
Secretaria de Estado do Meio Ambiente-Sema e Prefeituras Municipais nas coge/govato.nsf/448b683bce4ca84704256c0b00651e9d/3682da1a63abd-
ações administrativas decorrentes do exercício da competência comum rela- 78904256cda006399ed?OpenDocument&Highlight=2,2.406>. Acesso em:
tivas à proteção das paisagens notáveis, à proteção do meio ambiente, ao 18 dez. 2014. (2002).
combate à poluição em qualquer de suas formas em conformidade com o
previsto na Lei Complementar m.º 140/2011 e dá outras providências. Publi- MATO GROSSO DO SUL. Decreto Estadual nº 12.339, de 11 de junho de
cado no Diário Oficial do Estado de Mato Grosso em 1 de outubro de 2007: Dispõe sobre o exercício de competência do licenciamento ambiental
2014. Disponível em: <http://www.iomat.mt.gov.br/imprimir.htm?id=7020 no âmbito do Estado de Mato Grosso do Sul. Publicado no Diário Oficial do
25&edi_id=3812>. Acesso em: 2 out. 2014. (2014). Estado do Mato Grosso do Sul em 12 de junho de 2007. Disponível em:
<http://www.mp.ms.gov.br/portal/manual_ambiental/arquivos/DECRE-
MATO GROSSO DO SUL. Resolução Sema/MS nº 4/1989, de 18 de julho de TO%20ESTADUAL%201 233907.rtf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2007).
1989: Disciplina a realização de Audiências Públicas no processo de Licen-
ciamento de Atividades Poluidoras. Publicada no Diário Oficial do Estado MATO GROSSO DO SUL. Decreto Estadual nº 12.725, de 10 de março de
de Mato Grosso do Sul em 31 de julho de 1989. Disponível em: <http:// 2009: Estabelece a Estrutura Básica e a Competência do Instituto de Meio
www.imasul.ms.gov.br/controle/ShowFile.php?id=111235>. Acesso em: Ambiente de Mato Grosso do Sul - Imasul. Publicado no Diário Oficial do
Estado de Mato Grosso do Sul em 11 de março de 2009. Disponível em:
17 jan. 2014. (1989).
<http://ww1.imprensaoficial.ms.gov.br/pdf/DO7417_11_03_2009.pdf>.
Acesso em: 22 out. 2013. (2009).
MATO GROSSO DO SUL. Lei Estadual nº 2.257, de 9 de julho de 2001: Dispõe
sobre as diretrizes do licenciamento ambiental estadual, estabelece os prazos
MATO GROSSO DO SUL. Lei Estadual nº 3.992, de 16 de dezembro de 2010:
para a emissão de licenças e autorizações ambientais, e dá outras providên-
Altera e acresce dispositivos à Lei nº 2.257, de 9 de julho de 2001, que dis-
cias. Publicada no Diário Oficial do Estado do Mato Grosso do Sul em 10 põe sobre as diretrizes do licenciamento ambiental, e dá outras providências.
de julho de 2001. Disponível em: <http://www.sejusp.ms.gov.br/controle/ Publicada no Diário Oficial do Estado do Mato Grosso do Sul em 17 de
ShowFile.php?id=78789>. Acesso em: 22 out. 2013. (2001a). dezembro de 2010. Disponível em: <http://www.inteligenciaambiental.com.
br/sila/pdf/eleilegms3992-10.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2010a).
MATO GROSSO DO SUL. Decreto Estadual nº 10.600, de 19 de dezembro de
2001: Dispõe sobre a cooperação técnica e administrativa entre os órgãos MATO GROSSO DO SUL. Portaria Imasul nº 142, de 26 outubro de 2010: Es-
estaduais e municipais de meio ambiente, visando ao licenciamento e à fisca- tabelece as instruções gerais e rotinas para divulgação de Audiências Públi-
lização de atividades de impacto ambiental local. Publicado no Diário Oficial cas como parte do Licenciamento Ambiental no âmbito do Instituto de Meio
do Estado de Mato Grosso do Sul em 20 de dezembro de 2001. Disponível Ambiente de Mato Grosso do Sul - Imasul e dá outras providências. Publicada
em: <http://aacpdappls.net.ms.gov.br/appls/legislacao/secoge/govato.ns- no Diário Oficial do Estado do Mato Grosso do Sul em 28 de outubro de
f/1b758e65922af3e9042 56b220050342a/c899036faa76e77a04256bf- 2010. Disponível em: <http://www.imasul.ms.gov.br/controle/ShowFile.
d0059e36c?OpenDocument&Highlight=2,10.600>. Acesso em: 22 out. php?id=86094>. Acesso em: 22 out. 2013. (2010b).
REFERÊNCIAS
2013. (2001b).
MATO GROSSO DO SUL. Resolução Semac nº 8, de 31 de maio de 2011:
MATO GROSSO DO SUL. Lei Estadual nº 2.406, de 29 de janeiro de 2002: Ins- Estabelece normas e procedimentos para o licenciamento ambiental estadual,
titui a Política Estadual dos Recursos Hídricos, cria o Sistema Estadual de e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Mato
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 515
Grosso do Sul, de 2 de junho de 2011. Disponível em: <http://www.ciflores- autorização e de licenciamento ambiental, e dá outras providências. Publicada
tas.com.br/arquivos/lei_resolucao__19845.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. no Diário do Executivo do Estado de Minas Gerais em 2 de outubro de
(2011). 2004. Disponível em: <http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNor-
ma=29856>. Acesso em: 17 set. 2013. (2004).
MATO GROSSO DO SUL. Resolução Semac nº 2, de 23 de março de 2012:
Dispõe sobre a isenção de licenciamento ambiental de atividades considera- MINAS GERAIS. Deliberação Normativa Copam nº 74, de 27 de setembro de
das de impacto ambiental irrelevante e disciplina a forma de emissão da De- 2004: Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial
claração Ambiental-Eletrônica (DA-E) de isenção do licenciamento nas condi- poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente
ções que especifica. Publicada no Diário Oficial do Estado do Mato Grosso do passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual,
Sul em 26 de março de 2012. Disponível em: <http://www.imasul.ms.gov.br/ determina normas para indenização dos custos de análise de pedidos de au-
controle/ShowFile.php?id=111156>. Acesso em: 22 out. 2013. (2012). torização e de licenciamento ambiental, e dá outras providências. Publicada
no Diário do Executivo do Estado de Minas Gerais em 2 de outubro de
MATO GROSSO DO SUL. Decreto Estadual nº 13.990, de 2 de julho de 2014: 2004. Disponível em: <http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?id-
Regulamenta a outorga de direito de uso de recursos hídricos, de domínio do Norma=29856>. Acesso em: 17 set. 2013. (2004a) .
Estado do Mato Grosso do Sul. Publicado no Diário Oficial do Estado do
Mato Grosso do Sul em 3 de julho de 2014. Disponível em: <http://aacp- MINAS GERAIS. Deliberação Normativa CERH - MG nº 9, de 16 de junho de
Zappls.net.ms.gov.br/appls/legislacao/secoge/govato.nsf/fd8600de8a55c- 2004: Define os usos insignificantes para as circunscrições hidrográficas no
7fc0425 6b210079ce25/a50ea25df2c6ac0304257d0a0049e625?OpenDo- Estado de Minas Gerais. Publicado no Diário do Executivo de Minas Ge-
cument&Highlight=2,13.990>. Acesso em: 18 dez. 2014. (2014a). rais em 3 de setembro de 2004. Disponível em: <http://www.siam.mg.gov.
br/sla/download.pdf?idNorma=209>. Acesso em: 17 set. 2013. (2004b).
MATO GROSSO DO SUL. Decreto Estadual nº 13.977, de 5 de junho de 2014:
Dispõe sobre o Cadastro Ambiental Rural de Mato Grosso do Sul; sobre o MINAS GERAIS. Resolução Semad nº 390 de 11 de agosto de 2005: Estabe-
Programa MS Mais Saudável, e dá outras providências. Publicado no Diário lece normas para a integração dos processos de autorização ambiental de
Oficial do Estado do Mato Grosso do Sul em 6 de juho de 2014. Disponível funcionamento, licenciamento ambiental, de outorga de direito de uso de re-
em: <http://aacpdappls.net.ms.gov.br/appls/legislacao/secoge/govato.ns- cursos hídricos e de Autorização para Exploração Florestal - APEF e dá outras
f/1b758e65922af3e904256b220050342a/de70a7c8af0fefb04257cef004b providências. Publicado no Diário do Executivo de Minas Gerais em 12 de
6b41?OpenDocument>. Acesso em: 18 dez. 2014. (2014b). agosto de 2005. Disponível em: <http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.
pdf?idNorma=5102>. Acesso em: 17 set. 2013. (2005a).
MINAS GERAIS . Deliberação Normativa nº 12, de 13 de dezembro de 1994:
Dispõe sobre a convocação e realização de audiências públicas. Publicado no MINAS GERAIS. Resolução Semad nº 412, de 28 de setembro de 2005: Dis-
Diário Oficial do Estado de Minas Gerais em 23 de dezembro. Disponível ciplina procedimentos administrativos dos processos de licenciamento e au-
em: <http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=109>. Acesso torização ambientais e dá outras providências. Publicado no Diário do Exe-
em: 17 set. 2013. (1994). cutivo de Minas Gerais em 4 de outubro de 2005. Disponível em: <http://
www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=5184>. Acesso em: 17 set.
MINAS GERAIS. Deliberação Normativa Copam nº 74, de 27 de setembro de 2013. (2005b).
REFERÊNCIAS
2004 : Estabelece critérios para classificação, segundo o porte e potencial
poluidor, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente MINAS GERAIS. Deliberação Normativa Copam nº 102, de 30 de outubro de
passíveis de autorização ou de licenciamento ambiental no nível estadual, 2006: Estabelece diretrizes para a cooperação técnica e administrativa com os
determina normas para indenização dos custos de análise de pedidos de municípios visando ao licenciamento e à fiscalização de empreendimentos e
516 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
atividades de impacto ambiental local, e dá outras providências. Publicado no atividades modificadoras do meio ambiente, sujeitas à apresentação de Estu-
Diário do Executivo de Minas Gerais em 1 de novembro de 2006. Dispo- dos de Impacto Ambiental - EIA e Relatório de Impacto Ambiental - Rima, e dá
nível em:<http://www.siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=6138>. outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Pará em
Acesso em: 17 set. 2013. (2006). Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/1992/11/27/9843/>. Acesso em:
22 out. 2013. (1992).
MINAS GERAIS. Decreto Estadual nº 44.844, de 25 de junho de 2008: Esta-
belece normas para licenciamento ambiental e autorização ambiental de fun- PARÁ. Lei Estadual nº 5.887, de 09 de maio de 1995: Dispõe sobre a Política
cionamento, tipifica e classifica infrações às normas de proteção ao meio Estadual do Meio Ambiente. Publicada no Diário Oficial do Estado do Pará
ambiente e aos recursos hídricos e estabelece procedimentos administrativos em 11 de maio de 1995. Disponível em: <http://www.ideflor.pa.gov.br/file/
de fiscalização e aplicação das penalidades. Publicado no Diário do Execu- LEI%20N%205.887,%20de%2009%20de%20Maio%20de%2 01995.pdf>.
tivo de Minas Gerais em 26 de junho de 2008. Disponível em: <http://www. Acesso em: 22 out. 2013. (1995).
siam.mg.gov.br/sla/download.pdf?idNorma=7966>. Acesso em: 17 set.
2013. (2008). PARÁ. Lei Estadual nº 6.013, de 27 de dezembro de 1996: Disciplina as taxas
pelo exercício regular do poder de polícia e as tarifas de competências da
MMA - Ministério do Meio Ambiente. Audiência Pública. Disponível em: Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente. Disponível em:
<http://www.mma.gov.br/governanca-ambiental/portal-nacional-de-licen- <http://www.sema.pa.gov.br/1996/12/27/9747/>. Acesso em: 12 jan. 2015.
ciamento-ambiental/licenciamento-ambiental/audi%C3%AAncia-p%C3%BA- (1996).
blica>. Acesso em: 30 jan. 2014.
PARÁ. Lei Estadual nº 6381, de 25 de julho de 2001: Dispõe Sobre a Política
Estadual de Recursos Hídricos, institui o Sistema de Gerenciamento de Recur-
MP-GO. Duvídas frequentes do processo de licenciamento ambiental . Minis-
tério Público do Estado de Goiás, 2008. Disponível em: <http://www.mp.go. sos Hídricos e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado
gov.br/portalweb/hp/9/docs/licenciamento_ambiental.pdf>. Acesso em: 7 do Pará em. Disponível em: <https://docs.google.com/document/d/1dZ-
abr. 2014. 0GkO8IJD_MZWI6cmLdHHV4KDTz4NkCMSCHtuLf6 84/edit?pli=1>. Aces-
so em: 22 out. 2013. (2001).
MP/GO. Duvídas frequentes do processo de licenciamento ambiental. PARÁ. Resolução Coema nº 22, de 13 de dezembro de 2002: Fixa critérios
Ministério Público do Estado de Goiás, 2008. Disponível em: <http://www. para o licenciamento de atividades e obras efetivas ou potencialmente polui-
mp.go.gov.br/portalweb/hp/9/docs/licenciamento_ambiental.pdf>. Acesso doras do meio ambiente. Publicada no Diário Oficial do Estado do Pará em
em: 7 abr. 2014.
Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/2002/12/13/10018/>. Acesso
em: 22 out. 2013. (2002a).
NATURATINS/TO - Instituto Natureza do Tocantins. Página Institucional.
Disponível em: <http://naturatins.to.gov.br/institucional/>. Acesso em: 18 set. PARÁ. Resolução Coema nº 24, de 13 de dezembro de 2002: Concede Auto-
2014. rização de Funcionamento para as obras ou atividades que já estejam instala-
das ou em funcionamento no território do Estado e, em casos excepcionais,
PALMAS. Decreto Municipal nº 244, de 05 de março de 2002: Regulamenta mediante aprovação prévia do Coema. Disponível em: <http://www.sema.
a Lei nº 1011, de 4 de junho de 2001 e dá outras providências. Disponível pa.gov.br/2002/12/13/10020/>. Acesso em: 9 jan. 2015. (2002b).
em: <http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=176708>. Acesso em:
REFERÊNCIAS
10 jun. 2014. (2002). PARÁ. Resolução Coema nº 23, de 13 de dezembro de 2002: Aprova as ativi-
dades que se caracterizam pela diversidade e transitoriedade, as quais não se
PARÁ. Portaria Sema nº 39, de 27 de novembro de 1992: Dispõe sobre a rea- coadunam com as características da licença, mas que nem por isso, podem
lização de audiências públicas, como parte do processo de licenciamento de ficar isentas de controle pelo órgão ambiental competente. Disponível em:
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 517
<http://www.sema.pa.gov.br/2002/12/13/10019/>. Acesso em: 9 jan. 2015. PARÁ. Lei Estadual nº 7.026, de 30 de julho de 2007: Altera dispositivos da
(2002c). Lei nº 5.752, de 26 de julho de 1993, que dispõe sobre a reorganização e cria
cargos na Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente –
PARÁ. Decreto Estadual nº 857, de 30 de janeiro de 2004: Dispõe sobre o li- Sectam, e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do
cenciamento ambiental, no território sob jurisdição do Estado do Pará, das Pará em 30 de julho de 2007. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.
atividades que discrimina. Publicado no Diário Oficial do Estado do Pará br/2007/07/30/9773/>. Acesso em: 20 jan. 2014. (2007c).
em. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/2004/01/30/9655/>. Acesso
em: 22 out. 2013. (2004). PARÁ. Resolução Coema nº 3, de 3 de setembro de 2008: Dispõe sobre a
outorga de direito de uso de recursos hídricos e dá outras providências. Publi-
PARÁ. Instrução Normativa Sema nº 3, de 13 de setembro de 2006: Define cada no Diário Oficial do Estado do Pará em 3 de setembro de 2008.
os procedimentos e critérios para a instrução de processos de licencia- Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/2008/09/03/10068/>. Acesso
mento ambiental de competência desta Sectam. Publicada no Diário Ofi- em: 22 out. 2013. (2008a).
cial do Estado do Pará em 13 de setembro de 2006. Disponível em:
PARÁ. Decreto Estadual nº 1.120, de 8 de julho de 2008: Dispõe sobre o
<http://www.sema.pa.gov.br/2006/09/13/10899/>. Acesso em: 22 out.
prazo de validade das Licenças Ambientais, sua renovação, e dá outras provi-
2013. (2006a).
dências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Pará em 9 de julho de
2008. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/2008/07/08/9689/>. Aces-
PARÁ. Instrução Normativa Sema/PA nº 3, de 13 de setembro de 2006: Define
so em: 22 out. 2013. (2008b).
os procedimentos e critérios para a instrução de processos de licenciamento
ambiental de competência desta Sectam. Disponível em: <http://www.sema. PARÁ. Resolução Coema nº 8, de 17 de novembro de 2008: Dispõe sobre a
pa.gov.br/2006/09/13/10899/>. Acesso em: 22 out. 2013. (2006b). Declaração de Dispensa de Outorga e dá outras providências. Publicada no
Diário Oficial do Estado do Pará. Disponível em: <http://www.sema.pa.
PARÁ. Instrução Normativa nº 3, de 13 de setembro de 2006: Define os pro- gov.br/2008/11/17/10079/>. Acesso em: 22 out. 2013. (2008c).
cedimentos e critérios para a instrução de processos de licenciamento am-
biental de competência desta Sectam. Publicada no Diário Oficial do Estado PARÁ. Decreto Estadual nº 1.881, de 14 de setembro de 2009: Altera o Decre-
do Pará em. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/2006/09/13/ to n° 1.120, de 8 de julho de 2008, que dispõe sobre o prazo de validade das
10899/>. Acesso em: 22 out. 2013. (2006c). licenças ambientais, sua renovação e dá outras providências. Publicado no
Diário Oficial do Estado do Pará em 16 de setembro de 2009. Disponível
PARÁ. Decreto Estadual nº 174, de 16 de maio de 2007: Dispõe sobre a repo- em: <http://www.sema.pa.gov.br/2009/09/14/9697/>. Acesso em: 20 jan.
sição florestal e o consumo de matéria-prima florestal, e dá outras providên- 2014. (2009).
cias. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/2007/05/16/9676/>. Aces-
PARÁ. Instrução Normativa nº 50, de 25 de agosto de 2010: Dispõe acerca
so em: 12 jan. 2015. (2007a). dos procedimentos a serem adotados com o objetivo de simplificar o licen-
ciamento de atividades agrossilvopastoris no âmbito da SEMA e dá outras
PARÁ. Lei Estadual nº 7.026, de 30 de julho de 2007: Altera dispositivos da providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Pará em 25 de agosto
Lei nº 5.752, de 26 de julho de 1993, que dispõe sobre a reorganização e cria
REFERÊNCIAS
de 2010. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/2010/08/25/10974/>.
cargos na Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente - Acesso em: 22 out. 2013. (2010).
Sectam, e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do
Pará em 1 de agosto de 2007. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov. PARÁ. Instrução Normativa Sema/PA nº 15, de 7 de novembro de 2011: Ins-
br/2007/07/30/9773/>. Acesso em: 22 out. 2013. (2007b). titui o modelo da Declaração de Corte e Colheita (DCC) e estabelece os
518 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
processos administrativos para a colheita, transporte e industrialização dos para o Licenciamento Ambiental de Atividades Rurais - LAR no Estado do Pará
produtos oriundos de florestas plantadas no estado do Pará. Disponível em: e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Pará em
<http://www.sema.pa.gov.br/2011/11/07/instrucao-normativa-no- 152011- 27 de junho de 2011. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.
de-07112011/>. Acesso em: 9 jan. 2015. (2011a). br/2011/06/22/10987/>. Acesso em: 22 out. 2013. (2011f).
PARÁ. Decreto Estadual nº 216, de 22 de setembro de 2011: Dispõe sobre o PARÁ. Instrução Normativa Sema/PA nº 5, de 19 de maio de 2011: Dispõe
licenciamento ambiental das atividades agrossilvopastoris realizadas em áre- sobre a Política Estadual de Floresta e demais formações de vegetação no
as alteradas e/ou subutilizadas fora da área de reserva legal e área de preser- estado do Pará. Disponível em: <http://www.semas.pa.gov.br/2011/05/19/ins-
vação permanente nos imóveis rurais no estado do Pará. Disponível em: trucao-normativa-no-05-de-19052011/>. Acesso em: 4 fev. 2015. (2011g).
<http://www.sema.pa.gov.br/2011/09/22/9716/>. Acesso em: 9 jan. 2015.
(2011b). PARÁ. Instrução Normativa nº 2, de 25 de abril de 2012: Dispõe sobre proce-
dimentos para protocolo de processos de licenciamento ambiental que de-
PARÁ. Instrução Normativa nº 14, de 27 de outubro de 2011: Estabelece os pendem de Outorga Preventiva ou Outorga de Direito de Uso de Recursos Hí-
procedimentos administrativos para a regularização e o licenciamento am- dricos. Publicada no Diário Oficial do Estado do Pará em 26 de abril de
biental das atividades agrossilvopastoris realizadas em áreas alteradas e/ou 2012. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/download/cerh- geout/
subutilizadas fora da área de Reserva Legal - RL e Área de Preservação Perma- IN_n_002_Outorga_Licenciamento.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2012a).
nente - APP nos imóveis rurais no Estado do Pará. Publicada no Diário Ofi-
cial do Estado do Pará em 31 de outubro de 2011. Disponível em: <http:// PARÁ. Instrução Normativa nº 11, de 11 de outubro de 2012: Altera dispositi-
www.sema.pa.gov.br/2011/10/27/instrucao-normativa-no-142011-de-2710 vos da IN 14/2011 e dá outras providências relativas ao licenciamento am-
2011/>. Acesso em: 22 out. 2013. (2011c). biental das atividades rurais. Publicada no Diário Oficial do Estado do Pará
em 18 de outubro de 2012. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/20
PARÁ. Instrução Normativa Sema/PA nº 14, de 27 de outubro de 2011: Esta- 12/10/18/10996/>. Acesso em: 22 out. 2013. (2012b).
belece os procedimentos administrativos para a regularização e o licencia-
PARÁ. Instrução Normativa Sema/PA nº 4, de 10 de maio de 2013: Dispõe
mento ambiental das atividades agrossilvopastoris realizadas em áreas altera-
sobre o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades aquícolas
das e/ou subutilizadas fora da área de Reserva Legal - RL e Área de Preserva-
no estado do Pará e dá outras providências. Disponível em: <http://www.
ção Permanente - APP nos imóveis rurais no Estado do Pará. Publicada no
sema.pa.gov.br/2013/05/10/instrucao-normativa-n-004-10-de-maio-
Diário Oficial do Estado do Pará em 31 de outubro de 2011. Disponível
de-2013/>. Acesso em: 12 jan. 2015. (2013a).
em:<http://www.sema.pa.gov.br/2011/10/27/instrucao-normativa-no-142
011-de-27102011/>. Acesso em: 22 out. 2013. (2011d). PARÁ. Instrução Normativa Sema/PA nº 5, de 05 de junho de 2013: Estabele-
ce os procedimentos para celebração de Convênio de Delegação de Compe-
PARÁ. Instrução Normativa nº 10, de 28 de junho de 2011: Estabelece proce- tência para o Licenciamento Ambiental entre a Secretaria de Estado de Meio
dimentos administrativos na condução do Licenciamento Ambiental e da re- Ambiente e Municípios do Estado do Pará e dá outras providências. Publicada
gularização do uso dos recursos hídricos no âmbito da Secretaria de Estado no Diário Oficial do Estado do Pará em 6 de junho de 2013. Disponível em:
de Meio Ambiente. Publicada no Diário Oficial do Estado do Pará em 29 <http://www.sema.pa.gov.br/2013/06/26/instrucao-normativa- no-005-de-
de junho de 2011. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/2011/06/28/ 05-de-junho-de-2013/>. Acesso em: 22 out. 2013. (2013b).
instrucao-normativa-no-102011-de-28062011/>. Acesso em: 22 out. 2013.
REFERÊNCIAS
açaí, realizados em florestas nativas de várzeas por populações agroextrativis- processos de solicitação de Outorga Preventiva, Outorga de Direito, Renova-
tas no estado do Pará, e dá outras providências. Disponível em: <http://www. ção e Dispensa de Outorga, no âmbito do Estado do Pará, e dá outras provi-
sema.pa.gov.br/2013/12/30/instrucao-normativa-no-0092013/>. Acesso em: dências. Publicado no Diário Oficial do Estado em 27 de março de 2014.
9 jan. 2015. (2013c). Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/2014/03/27 instrucao-normati-
va-no-003-de-26-de-marco-de-2014-publicada-no-doepa-no-32-610-
PARÁ. Resolução Coema nº 107, de 8 de março de 2013: Define os critérios de-27032014- caderno-4-paginas-7-8/>. Acesso em: 9 jan. 2015. (2014d).
para enquadramento de obra ou empreendimentos/atividades de baixo poten-
cial poluidor/degradador ou baixo impacto ambiental passíveis de Dispensa PARÁ. Instrução Normativa Sema/PA nº 1, de 14 de janeiro de 2014: Estabe-
de Licenciamento Ambiental (DLA) e dá outras providências. Publicada no lece a obrigatoriedade da Autorização Prévia à Análise Técnica de Plano de
Diário Oficial do Estado do Pará em 12 de março de 2013. Disponível em: Manejo Florestal Sustentável (Apat), como requisito prévio à prática do mane-
<http://www.ioe.pa.gov.br/diarios/2013/03/12.03.caderno.04.pdf> Acesso jo florestal sustentável de uso múltiplo, e dá outras providências. Publicado
em: 22 out. 2013. (2013d). no Diário Oficial do Estado do Pará em 14 de janeiro de 2014. Disponível
em: <http://www.sema.pa.gov.br/2014/01/14/in-0012014-de-10-de-janei-
PARÁ. Resolução Ad referendum Coema nº 117, de 25 de novembro de 2014: ro- de-2014-publicada-no-doepa-no32563-de-14012014-caderno-5-pagi-
O Secretário de Estado de Meio Ambiente, como presidente do Conselho Es- nas-6-7-8/>. Acesso em: 09 jan. 2015. (2014e).
tadual de Meio Ambiente - Coema, resolve, Ad referendum do plenário, apro-
var anexo que estabeleceu a alteração da tabela de enquadramento das ativi- PARAÍBA. Lei Estadual nº 4.033, de 20 de dezembro de 1978: Dispõe sobre a
dades sujeitas à cobrança de taxas pelo exercício regular do poder de polícia criação da Superintendência de Administração do Meio Ambiente e dos Re-
administrativa ambiental. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/2014/ cursos Hídricos da Paraíba (Sudema), e dá outras providências. Publicado no
11/25/resolucao-ad-referendum-coema-no-117-de-25-de-novembro- Diário Oficial do estado da Paraíba em 21 de dezembro de 1978. Dispo-
de-2014/>. Acesso em: 12 jan. 2015. (2014a). nível em: <http://sudema.pb.gov.br/index.php?option=com_docman&task
=cat_view&gid=318&Itemid= 100032>. Acesso em: 14 jan. 2015. (1978).
PARÁ. Instrução Normativa Sema/PA nº 2, de 26 de fevereiro de 2014: Define
procedimentos administrativos para a realização de limpeza e para a obtenção PARAÍBA. Lei Estadual nº 4.335, de 16 de dezembro de 1981: Dispõe sobre
de autorização de supressão, a serem realizadas nas áreas de vegetação se- Prevenção e Controle da Poluição Ambiental e estabelece normas disciplina-
cundária em estágio inicial de regeneração, localizadas fora da Reserva Legal doras da espécie. Publicada no Diário Oficial do Estado da Paraíba em 18
e da Área de Preservação Permanente (APP) dos imóveis rurais, no âmbito do de dezembro de 1981. Disponível em: <http://www.sudema.pb.gov.br/index.
estado do Pará e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Es- php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1037&Itemid=10
tado do Pará em 28 de fevereiro de 2014. Disponível em: <http://www. 0032>. Acesso em: 22 out. 2013. (1981).
sema.pa.gov.br/2014/02/26/ordem-de-servico-no-022014-de-26-de-feve-
reiro-de-2014-publicada-no-doepa-no-32594-de-28022014-caderno-5-pa- PARAÍBA. Decreto Estadual nº 12.360, de 20 de janeiro de 1988: Dispõe so-
ginas-6- 8/>. Acesso em: 12 jan. 2015. (2014b). bre a Estrutura Organizacional Básica e o Regulamento da Superintendência
de Administração do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos da Paraíba -
PARÁ. Resolução Coema nº 116, de 3 de julho de 2014: Dispõe sobre as Sudema/PB, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Esta-
atividades de impacto ambiental local de competência dos Municípios, e dá do da Paraíba em 21 de janeiro de 1988. Disponível em: <http://www.su-
outras providências. Disponível em: <http://www.sema.pa.gov.br/2014/07/ dema.pb.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&-
REFERÊNCIAS
03/resolucao-coema-no-116/>. Acesso em: 9 jan. 2015. (2014c). gid=9 84&Itemid=100032>. Acesso em: 22 out. 2013. (1988).
PARÁ. Instrução Normativa Sema/PA nº 3, de 26 de março de 2014: Dispõe PARAÍBA. Decreto Estadual nº 19.260, de 31 de outubro de 1997: Regula-
sobre os procedimentos administrativos específicos para o protocolo de menta a outorga do direito de uso dos recursos hídricos e dá outras
520 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
providências. Publicado no Diário Oficial do Estado da Paraíba em 1º de combustíveis líquidos derivados de petróleo, álcool carburante e gás natural
novembro de 1997. Disponível em: <http://www.aesa.pb.gov.br/legislacao/ veicular, bem como óleos lubrificantes no Estado da Paraíba. Publicado no
decretos/estadual/19260_97_outorga_agua.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. Diário Oficial do Estado da Paraíba em 23 de março de 2007. Disponível
(1997). em: <http://www.paraiba.pb.gov.br/wp-content/uploads/diariooficial_old/dia-
riooficial23032007.pdf>. Acesso em: 14 jan. 2015. (2007a).
PARAÍBA. Lei Estadual nº 6.757, de 8 de julho de 1999: Dispõe sobre a trans-
formação da Superintendência de Administração do Meio Ambiente - Sude- PARAÍBA. Decreto Estadual nº 28.951, de 18 de dezembro de 2007: Dá nova
ma, em Autarquia, altera-se a Lei n.º 4.335/81, e dá outras providências. Pu- redação ao art. 17 do Decreto nº 21.120, de 20 de junho de 2000. Publicado
blicada no Diário Oficial do Estado da Paraíba em 9 de julho de 1999.
no Diário Oficial do Estado da Paraíba em 19 de dezembro de 2007. Dis-
Disponível em: <http://www.sudema.pb.gov.br/index.php?option=com_do-
ponível em: <http://www.paraiba.pb.gov.br/wp-content/uploads/diarioo-
cman&task=doc_download&gid=1 056&Itemid=100032>. Acesso em:
ficial_old/diariooficial19122007.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2007b).
22 out. 2013. (1999).
PARAÍBA. Decreto Estadual nº 21.120, de 20 de junho de 2000: Regulamenta PARAÍBA. Deliberação Copam nº 3.404, de 29 de maio de 2012: Aprova a
a Lei nº 4.335, de 16 de dezembro de 1981, modificada pela Lei nº 6.757, de alteração da Norma Administrativa – 124 (NA – 124) em anexo, que acrescen-
8 de julho de 1999, que dispõe sobre a prevenção e controle da poluição ta atividades na relação dos “Critérios para o enquadramento do empreendi-
ambiental, estabelece normas disciplinadoras da espécie, e dá outras provi- mento” e de Parágrafo Único. Pu blicado no Diário Oficial do Estado da
dências. Publicado no Diário Oficial do Estado da Paraíba em 21 de junho Paraíba em 14 de junho de 2012. Disponível em: <http://sudema.pb.gov.br/
de 2000. Disponível em: <http://www.sudema.pb.gov.br/index.php?op- images/stories/DiarioOficia14062012-3401.pdf>. Acesso em: 14 jan. 2015.
tion=com_docman&task=doc_download&gid=1 019&Itemid=100032>. (2012a).
Acesso em: 22 out. 2013. (2000).
PARAÍBA. Deliberação Copam nº 3.436, de 2 de outubro de 2012: Incluir no
PARAÍBA. Decreto Estadual nº 23.837, de 27 de dezembro de 2002: Dispõe anexo da Norma Administrativa – 124 (NA – 124), que dispõe sobre Licencia-
sobre a aplicação dos recursos obrigatórios decorrentes de licenciamento mento Ambiental Simplificado de empreendimentos de caráter coletivo e de
ambiental, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado cunho social que se enquadrem como de pequeno porte do ponto de vista
da Paraíba em 6 de abril de 2005. Disponível em: <http://www.sudema. funcional, pequeno volume de capital investido e pequeno potencial poluidor,
pb.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=1 a seguinte atividade: edificação de unidade familiar com área construída de
024&Itemid=100032>. Acesso em: 22 out. 2013. (2002).
até 200m². Publicado no Diário Oficial do Estado da Paraíba em 6 de
outubro de 2012. Disponível em: <http://sudema.pb.gov.br/images/stories/
PARAÍBA. Deliberação Copam nº 3.274, de 1º de março de 2005: Aprova a
nova redação dada à Norma Administrativa - 101, (NA - 101), de 13 de janeiro Di%C3%A1rio-Oficial-06-10-2012-3435-36.pdf>. Acesso em: 14 jan.
de 1988, que dispõe sobre remuneração de análise de projetos para expedi- 2015. (2012b).
ção de Licença. Publicado no Diário Oficial do Estado da Paraíba em 14
de abril de 2005. Disponível em: <http://www.paraiba.pb.gov.br/wp- con- PARAÍBA. Deliberação Copam nº 3.414, de 26 de junho de 2012: Aprova a
tent/uploads/diariooficial_old/diariooficial140405.pdf>. Acesso em: 14 jan. Norma Administrativa - 126 (NA - 126) em anexo, que dispensa do Licencia-
2015. (2005). mento Ambiental os empreendimentos que relaciona, durante a vigência dos
REFERÊNCIAS
PARAÍBA. Deliberação Copam nº 3.401, de 29 de maio de 2012: Aprova a PARANÁ. Lei Estadual nº 11.352, de 13 de fevereiro de 1996: Dá nova redação
Norma Administrativa – 125 (NA – 125) em anexo, que dispensa da obrigato- aos artigos 1º, 6º e 10, da Lei nº 10.066, de 27 de julho de 1992 e adota outras
riedade do licenciamento ambiental para as atividades que lista. Publicado no providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná em 14 de
Diário Oficial do Estado da Paraíba em 14 de junho de 2012. Disponível fevereiro de 1996. Disponível em: <http://www.legislacao.pr.gov.br/legis-
em:<http://sudema.pb.gov.br/images/stories/DiarioOficia14062012-3401. lacao/pesquisarAto.do?action=exibir&codAto=4983&indice=1&totalRe-
pdf>. Acesso em: 14 jan. 2015. (2012d). gistros=1>. Acesso em: 21 out. 2013. (1996).
PARAÍBA. Deliberação Copam nº 3.396, de 27 de março de 2012: Aprova a PARANÁ. Portaria IAP/GP nº 157, de 24 de agosto de 1998: Diretoria de Con-
Norma Administrativa – 124 (NA – 124) em anexo, que dispõe sobre Licen- trole de Recursos Ambientais (Diram) delega competências aos Chefes dos
ciamento Ambiental Simplificado de empreendimentos de caráter coletivo e Escritórios Regionais para decisão administrativa sobre procedimentos admi-
de cunho social que se enquadrem como de pequeno porte do ponto de vista nistrativos de Licenciamento Ambiental, Autorização Ambiental, Autorização
funcional, pequeno volume de capital investido e pequeno potencial poluidor. Florestal, Anuência Prévia para Desmembramento e/ou Parcelamento de Gle-
Disponível em: <http://sudema.pb.gov.br/images/stories/di%C3%A1rioo- ba Rural e Fiscalização Ambiental e, revoga Portaria IAP nº 98, de 4 de setem-
ficial-29032012-3396.pdf>. Acesso em: 14 jan. 2015. (2012e). bro de 1995. Publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná em 10 de
setembro de 1998. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/
PARAÍBA. Decreto Estadual nº 34.669 de 16 de dezembro de 2013: Dispõe
Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/PORTARIAS/PORTARIA_1998_157.
sobre o Licenciamento Ambiental da Aquicultura. Publicado no Diário Oficial
pdf>. Acesso em: 11 dez. 2014. (1998a).
do Estado da Paraíba em 17 de dezembro de 2013. Disponível em: <http://
static.paraiba.pb.gov.br/2013/12/Di%C3%A1rio-Oficial-17.12.2013.pdf> PARANÁ. Resolução Conjunta Sema/IAP/Suderhsa 003/1998: Dispõe sobre
Acesso em: 14 jan. 2015. (2013a). os procedimentos e os momentos de apresentação da outorga, e as licenças
a serem apresentadas para obtenção da outorga. (1998b).
PARAÍBA. Deliberação Copam nº 3.458, de 05 de fevereiro de 2013: Licencia-
mento ambiental municipal para atividades de impacto ambiental local. Publi- PARANÁ. Resolução Sema nº 31, de 24 de agosto de 1998 Dispõe sobre o
cada no Diário Oficial do Estado da Paraíba em 20 de fevereiro de 2013. licenciamento ambiental, autorização ambiental, autorização florestal e anu-
Disponível em: <http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=251483>. ência prévia para desmembramento e parcelamento de gleba rural. Disponível
Acesso em: 22 out. 2013. (2013b). em:<http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_
estadual/RESOLUC OES/res_sema_031_de_0000_98_modificada1.pdf>.
PARANÁ. Lei Estadual nº 10.066, de 27 de julho de 1992: Cria a Secretaria de
Acesso em: 21 out. 2013. (1998c).
Estado do Meio Ambiente - Sema, a entidade autárquica Instituto Ambiental
do Paraná - IAP e adota outras providências. Publicada no Diário Oficial do PARANÁ. Lei Estadual nº 12.726, de 26 de novembro de 1999: Institui a Polí-
Estado do Paraná em 27 de julho de 1992. Disponível em: <http://www. tica Estadual de Recursos Hídricos e adota outras providências. Publicada no
iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/LEIS/ Diário Oficial do Estado do Paraná em 29 de novembro de 1999. Disponível
LEI_ ESTADUAL_10066_1992.pdf>. Acesso em: 21 out. 2013. (1992a). em: <http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/pesquisarAto.do?actioe-
xibir&codAto.do?action=exibir&codAto=5849&codItemAto=40479>.Aces-
PARANÁ. Decreto Estadual nº 1.502, de 4 de agosto de 1992: Aprova Regula-
so em: 21 out. 2013. (1999).
mento do Instituto Ambiental do Paraná - IAP, e adota outras providências.
REFERÊNCIAS
Publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná em 19 de agosto de 1992. PARANÁ. Lei Estadual nº 13.448, de 11 de Janeiro de 2002: Dispõe sobre
Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambien- Auditoria Ambiental Compulsória e adota outras providências. Publicado no
tal/Legislacao_estadual/DECRETOS/DECRETO_ESTADUAL_1502_1992.pdf>. Diário Oficial do Estado do Paraná em 11 de janeiro de 2002. Dispo-
Acesso em: 21 out. 2013. (1992b). nível em: <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/
522 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Legislacao_estadual/LEIS/LEI_ ESTADUAL_13448_2002.pdf>. Acesso em: PARANÁ. Resolução Cema nº 65, de 1 de julho de 2008: Dispõe sobre o li-
18 mar. 2014. (2002). cenciamento ambiental, estabelece critérios e procedimentos a serem adota-
dos para as atividades poluidoras, degradadoras e/ou modificadoras do meio
PARANÁ. Resolução Sema n° 035, de 4 de novembro de 2004: Estabelece ambiente e adota outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado
requisitos e condições técnicas para a concessão de Licenciamento Ambien- do Paraná em 8 de julho de 2008. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.
tal de Armazenadoras de Produtos Agrotóxicos, seus componentes e afins. Dis- br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/RESOLUCOES/
ponível em: <http://www.adapar.pr.gov.br/arquivos/File/GSV/Agrotoxicos/le_6 RESOLUCAO_CEMA652008PROCEDIMENTOS_GERAIS_LICENCIAMENTOS_
_resolucao_SEMA_35_de_ 2004.pdf>. Acesso em: 5 dez. 2014. (2004). PR.pdf>. Acesso em: 21 out. 2013. (2008c).
PARANÁ. Portaria IAP nº 26, de 9 de fevereiro de 2006: Aprova e determina o PARANÁ. Resolução Sema nº 24, de 14 de julho de 2008: Estabelece condi-
cumprimento da Instrução Normativa IAP/Diram nº 3/2006, referentes as dire- ções e critérios para o licenciamento ambiental de Empreendimentos de Avi-
trizes para o licenciamento dos estabelecimentos prestadores de serviços de cultura no Estado do Paraná e dá outras providências. Disponível em: <http://
saúde. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/
ambiental/Legislacao_estadual/PORTARIAS/PORTARIA_2006_26.pdf>. RESOLUCOES/RESOLUCAO_SEMA_24_2008_LICENCIAMENTO_AVICULTU-
Acesso em: 5 dez. 2014. (2006a). RA.pdf>. Acesso em: 8 dez. 2014. (2008d).
PARANÁ. Resolução Sema nº 54, de 22 de dezembro de 2006: Disponível em:
PARANÁ. Resolução Cema nº 70, de 1 de outubro de 2009: Dispõe sobre o
<http://www.abic.com.br/publique/media/res05423191.pdf>. Acesso em:
licenciamento ambiental, estabelece condições e critérios e dá outras provi-
11 dez. 2014. (2006b).
dências, para Empreendimentos Industriais. Publicado no Diário Oficial do
Estado do Paraná em 1 de outubro de 2009. Disponível em: <http://www.
PARANÁ. Portaria IAP nº 224, de 5 de dezembro de 2007: Estabelece os cri-
iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/RE-
térios para exigência e emissão de Autorizações Ambientais para as Ativida-
SOLUCOES/resolucao_cema_70_2009.pdf>. Acesso em: 5 dez. 2014.
des de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. Disponível em: <http://www.
wpaambiental.com.br/media/file/portaria_2007_224.pdf>. Acesso em: 5 (2009a).
dez. 2014. (2007).
PARANÁ. Resolução Sema nº 21, de 22 de abril de 2009: Dispõe sobre licen-
PARANÁ. Resolução Sema nº 43, de 16 de julho de 2008: Dispõe sobre o li- ciamento ambiental, estabelece condições e padrões ambientais e dá outras
cenciamento ambiental, estabelece condições e critérios para empreendi- providências, para empreendimentos de saneamento. Disponível em: <http://
mentos de incineração de resíduos sólidos e dá outras providências. Disponí- www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/
vel em: <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legis RESLUCOES/RESOLUCAO_SEMA_21_2009_LICENCIAMENTO_PADROES_
lacao_estadual/RESOLUC OES/RESOLUCAO_SEMA_43_2008_EMPREENDI- AMBIENTAIS_SANEAMENTO.p df>. Acesso em: 8 dez. 2014. (2009b).
MENTOS_INCINERACAO.pdf>. Acesso em: 8 dez. 2014. (2008a).
PARANÁ. Resolução Sema nº 51, de 23 de outubro de 2009: Dispensa de
PARANÁ. Resolução Sema nº 36, de 1 de julho de 2008: Dispõe sobre o li- Licenciamento e/ou Autorização Ambiental Estadual de empreendimentos e
cenciamento ambiental, estabelece condições e critérios e dá outras provi- atividades de pequeno porte e baixo impacto ambiental. Publicada no Diário
REFERÊNCIAS
dências, para Empreendimentos com fundição de chumbo. Disponível em: Oficial do Estado do Paraná em 28 de outubro de 2009. Disponível em:
<http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_ <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_
estadual/RESOLUC OES/RESOLUCAO_SEMA_36_2008.pdf>. Acesso em: 5 estadual/RESOLUC OES/RESOLUCAO_SEMA_51_2009.pdf>. Acesso em:
dez. 2014. (2008b). 21 out. 2013. (2009c).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 523
PARANÁ. Resolução Sema nº 2, de 23 de abril de 2009: Dispõe sobre o licen- de Postos de combustíveis e/ou Sistemas Retalhistas de Combustíveis, revo-
ciamento ambiental de cemitérios, estabelece condições e critérios e dá ou- ga a Resolução nº 38/09/SEMA, Resolução nº 18/2010/SEMA e Resolução nº
tras providências. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/ 77/2010/SEMA da outras providências. Disponível em: <http://www.sindi-
Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/RESOLUCOES/RESOLUCAO_ combustiveis-pr.com.br/files/noticias_arquivos/resolucaoSema021.pdf>.
SEMA_02_2009_LICENCIAMENTO_AMBIENTAL_CEMITERIOS.pdf>. Acesso em: 9 dez. 2014. (2011).
Acesso em: 8 dez. 2014. (2009d).
PARANÁ. Resolução Cema nº 88, 27 de agosto de 2013: Estabelece critérios,
PARANÁ. Portaria IAP nº 158, de 10 de setembro de 2009: Aprova a Matriz de procedimentos e tipologias para o licenciamento ambiental municipal de ati-
Impactos Ambientais Provocáveis por Empreendimentos/Atividades potencial vidades, obras e empreendimentos que causem ou possam causar impacto de
ou efetivamente impactantes, respectivos Termos de Referência Padrão e dá âmbito local e determina outras providências. Publicada no Diário Oficial do
outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Paraná em Estado do Paraná em 30 de agosto de 2013. Disponível em: <http://www.
30 de setembro de 2009. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/ cema.pr.gov.br/arquivos/File/Resolucoes/ResolucaoCEMA_088_APROVA-
File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/PORTARIAS/PORTARIA_ DA_RE_ 27_08_13.pdf>. Acesso em: 21 out. 2013. (2013a).
IAP_158_2009_APROVA_MATRIZ.pdf>. Acesso em: 21 out. 2013. (2009e).
PARANÁ. Portaria IAP nº 299 de 19 de novembro de 2013: Dispõe sobre li-
PARANÁ. Resolução Sema nº 51 de 23 de outubro de 2009: Dispensa de Li- cenciamento ambiental, estabelece condições e procedimentos e dá outras
cenciamento e/ou Autorização Ambiental Estadual de empreendimentos e
providências, para empreendimentos de que fazem uso e manejo de fauna
atividades de pequeno porte e baixo impacto ambiental. Publicada no Diário
silvestre nativa e exótica em cativeiro. Disponível em: <http://celepar7.pr.
Oficial do Estado do Paraná em 28 de outubro de 2009. Disponível em:
gov.br/sia/atosnormativos/form_cons_ato1.asp?Codigo=2775>. Acesso em:
<http://www.iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_
15 dez. 2014. (2013b).
estadual/RESOLUC OES/RESOLUCAO_SEMA_51_2009.pdf>. Acesso em:
21 out. 2013. (2009f).
PARANÁ. Resolução Cema nº 86, de 2 de abril de 2013: Estabelece diretrizes
PARANÁ. Resolução Cema nº 72, de 22 de outubro de 2009: Dispõe sobre o e critérios orientadores para o licenciamento e outorga, projeto, implantação,
licenciamento ambiental, estabelece condições e critérios e dá outras provi- operação e encerramento de aterros sanitários, visando o controle da polui-
dências, para Empreendimentos Industriais. Publicada no Diário Oficial do ção, da contaminação e a minimização de seus impactos ambientais e dá
Estado do Paraná em 22 de outubro de 2009. Disponível em: <http://www. outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Paraná em
iap.pr.gov.br/arquivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/RE- 19 de abril de 2013. Disponível em: <http://www.legislacao.pr.gov.br/legis-
SOLUC OES/RESOLUCAO_CEMA_72_2009.pdf>. Acesso em: 21 out. 2013. lacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAto=97097&indice=1&totalRe-
(2009g). gistros=5&anoSpan=2014&anoSelecionado=2013&mesSeleciona-
do=0&isPagi nado=true>. Acesso em: 9 dez. 2014. (2013c).
PARANÁ. Resolução Sema nº 9, de 17 de março de 2010: Dá nova redação a
Resolução Conjunta SEMA/IAP nº 5/2010, estabelecendo procedimentos para PARANÁ. Portaria IAP nº 90, de 26 de março de 2013: Dispõe sobre licencia-
licenciamentos de unidades de geração, transmissão e distribuição de energia mento de unidades de transbordo de resíduos sólidos industriais. Disponível
elétrica no Estado do Paraná. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/ar- em: <http://celepar7.pr.gov.br/sia/atosnormativos/form_cons_ato1.asp?Co-
quivos/File/Legislacao_ambiental/Legislacao_estadual/RESOLUCOES/RESO- digo=2709>. Acesso em: 8 dez. 2014. (2013d).
REFERÊNCIAS
LUCAO_SEMA_09_2010_PCHS.pdf>. Acesso em: 8 dez. 2014. (2010).
PARANÁ. Portaria IAP nº 155, de 24 de maio de 2013: Estabelece condições
PARANÁ. Resolução Sema nº 21, de 4 de julho de 2011: Dispõe sobre o li- e critérios e dá outras providências, para o licenciamento ambiental de Barra-
cenciamento ambiental, estabelece condições e critérios para o licenciamento cões para Triagem de Resíduos Sólidos Urbanos Não Perigosos. Publicado no
524 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Diário Oficial do Estado do Paraná em 03 de junho de 2013. Disponível PERNAMBUCO. Instrução Normativa CPRH nº 1, de 6 de outubro de 2008:
em: <http://celepar7.pr.gov.br/sia/atosnormativos/form_cons_ato1.asp?Co- Dispõe sobre Audiência Pública no âmbito do Licenciamento Ambiental reali-
digo=2726>. Acesso em: 8 dez. 2014. (2013e). zado pela Agência Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos - CPRH.
Publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em 6 de outubro de
PARANÁ. Portaria IAP nº 187, de 28 de agosto de 2014: Dispensa de Licen- 2008. Disponível em: <http://www.cprh.pe.gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/INS-
ciamento Ambiental Estadual as Estações Comerciais Emissoras de Campos TRU%C3%87%C3%83O%20NORMATIVA%20001%20DE%20
Eletromagnéticos instaladas no Estado do Paraná. Publicado no DOE em 1 set 2008;140606;20090713.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2008).
2014. (2014a).
PERNAMBUCO. Lei Estadual nº 14.249, de 17 de dezembro de 2010, alterada
PARANÁ. Manual do Usuário do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) - pela Lei Estadual nº 14.549, de 21 de dezembro de 2011: Dispõe sobre licen-
Módulos, Cadastro, Licenciamento e Central de Processos. Secretaria ciamento ambiental, infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, e
do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh), e Instituto Ambiental do dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado de Pernam-
Paraná (IAP) . Curitiba, 2014b. Disponível em: <http://www.iap.pr.gov.br/ar- buco em 18 de dezembro de 2010. Disponível em: <http://www.cprh.pe.gov.
quivos/File/SGA/SGAManual_LicRequerimentoV2_24set20141.p df>. Aces- br/ARQUIVOS_ANEXO/LEI_Estadual_14249_2010_consolidada.pdf>.
so em: 15 dez. 2014. Acesso em: 25 fev. 2014. (2010a).
PERNAMBUCO. Lei nº 12.744, de 23 de dezembro de 2004: Dispensa de li- PERNAMBUCO. Instrução Normativa CPRH nº 1, de 8 de abril de 2010: Dis-
cenciamento ambiental no Estado de Pernambuco, as atividades agrícolas e põe sobre os critérios e diretrizes para o licenciamento ambiental de novos
pecuárias desenvolvidas em sequeiro, de acordo com os limites territoriais empreendimentos destinados à construção habitacional de interesse social
que indica. Publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em 24 nos termos da Resolução Conama nº 412, de 13 de maio de 2009. Disponível
de dezembro de 2004. Disponível em: < http://www.cprh.pe.gov.br/legisla- em: <http://www.cprh.pe.gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/IN%20001%20DE%20
cao/leis/leis_estaduais/leis_estaduais_2004/39804%3B75485%3 2010;140609;20100409.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2015. (2010b).
B14101021%3B0%3B0.asp?c=0>. Acesso em: 22 out. 2013. (2004). PERNAMBUCO. Instrução Normativa CPRH nº 2, de 8 de abril de 2010: Define
procedimentos específicos para licenciamento de unidades habitacionais nos
PERNAMBUCO. Lei nº 12.984, de 30 de dezembro de 2005: Dispõe sobre a
Projetos de Assentamento da Reforma Agrária em Pernambuco, nos termos do
Política Estadual de Recursos Hídricos e o Sistema Integrado de Gerencia-
§2º, art. 9 da Lei Estadual nº 12.916 de 08 de novembro de 2005. Disponível
mento de Recursos Hídricos, e dá outras providências. Publicada no Diário
em:<http://www.cprh.pe.gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/IN%20002%20DE%20
Oficial do Estado de Pernambuco em 31 de dezembro de 2005. Disponível
2010;140609;20100409 .pdf>. Acesso em: 16 jan. 2015. (2010c).
em: <http://www.apac.pe.gov.br/legislacao/lei_das_aguas_n_12984_de_
30_de_dezembro_de_20 05.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2005). PERNAMBUCO. Lei Estadual nº 14.549, de 21 de dezembro de 2011: Altera a
Lei Estadual nº 14.249, de 17 de dezembro de 2010, que dispõe sobre o li-
PERNAMBUCO. Instrução Normativa CPRH nº 7 de 29 de dezembro de 2006: cenciamento ambiental, infrações e sanções administrativas al meio ambien-
Disciplina os procedimentos da CPRH referentes à aprovação da localização te, e dá outras providências. Disponível em: <http://legis.alepe.pe.gov.br/arqui-
da Reserva Legal em propriedades e posses rurais; à autorização para supres- voTexto.as p x?ti ponor ma=1& numero=14549& comp lemento=
são de vegetação e intervenção em Áreas de Preservação Permanente e à au- 0&ano=2011&tipo=&url=>. Acesso em: 19 jan. 2015. (2011a).
torização para o desenvolvimento das atividades florestais no Estado de Per-
REFERÊNCIAS
nambuco. Publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em 29 de PERNAMBUCO. Lei Estadual nº 14.549, de 21 de dezembro de 2011: Altera a
dezembro de 2006. Disponível em: <http://www.cprh.pe.gov.br/downloads/ Lei nº 14.249, de 17 de dezembro de 2010, que dispõe sobre licenciamento
IN%20007%2006%20atividades%20florestais.doc>. Acesso em: 22 out. ambiental, infrações e sanções administrativas ao meio ambiente, e dá outras
2013. (2006). providências. Publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambuco em
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 525
22 de dezembro de 2011. Disponível em: <https://www.legisweb.com.br/ PERNAMBUCO. Instrução Normativa CPRH nº 8, de 7 de julho de 2014: Dis-
legislacao/?id=150643>. Acesso em: 26 fev. 2014. (2011b). ciplina os procedimentos da CPRH referentes à autorização para uso do fogo
controlado em propriedades e posses rurais mediante o estabelecimento de
PERNAMBUCO. Instrução Normativa CPRH nº 5, de 28 de agosto de 2012: normas de precaução relativas ao emprego do fogo em práticas agropastoris
Disciplina o Enquadramento para Licenciamento Ambiental na CPRH das In- e florestais no estado de Pernambuco e dá outras providências. Publicado no
dústrias quanto ao Potencial Degradador previsto no item 1.1 da Tabela 1 do Diário Oficial do Estado de Pernambuco em 1 de agosto de 2014. (2014b).
Anexo I, da Lei Estadual nº 14.249, de 17/12/2010 alterada pela Lei Estadual
nº 14.549, de 21/12/2011. Publicada no Diário Oficial do Estado de Per- PIAUÍ. Lei Estadual nº 4.797, de 24 de outubro de 1995: Cria a Secretaria do
nambuco em 28 de agosto de 2012. Disponível em: <http://www.cprh.pe. Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado do Piauí. Disponível em:
gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/IN005final;1406;20120918.pdf>. Acesso em: 22 <http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/lei_lei_4.7971995_28927.pdf>.
out. 2013. (2012a). Acesso em: 21 jan. 2015. (1995).
PERNAMBUCO. Instrução Normativa CPRH nº 1, de 5 de janeiro de 2012: PIAUÍ. Lei Estadual nº 4.854, de 10 de julho de 1996: Dispõe sobre a política
Dispõe sobre o licenciamento ambiental eletrônico à distância, destinado a de meio ambiente do Estado do Piauí e dá outras providências. Disponível em:
empreendimentos e atividades licenciáveis pela CPRH e considerados de bai- <http://www.mp.pi.gov.br/internet/phocadownload/artigos/95.htm>. Aces-
xo potencial poluidor. Disponível em: <http://www.cprh.pe.gov.br/PortalSi- so em: 22 out. 2013. (1996).
liaWeb/>. Acesso em: 22 out. 2013. (2012b).
PIAUÍ. Lei Estadual nº 5.165, de 17 de agosto de 2000: Dispõe sobre a Política
PERNAMBUCO. Instrução Normativa CPRH nº 4, de 28 de agosto de 2012: Estadual de Recursos Hídricos, institui o Sistema Estadual de Gerenciamento
Disciplina o enquadramento para Licenciamento Ambiental na CPRH das ati- de Recursos Hídricos e dá outras providências. Disponível em: <http://www.
vidades de Comércio e Serviço, quanto ao Potencial Degradador, conforme mp.pi.gov.br/internet/phocadownload/artigos/35.htm>. Acesso em: 22 out.
previsto no item 6.1 da Tabela 6 do Anexo I, da Lei Estadual nº 14.249, de 2013. (2000).
17/12/2010 alterada pela Lei Estadual nº 14.549, de 21/12/2011. Disponível
em: <http://www.cprh.pe.gov.br/ARQUIVOS_ANEXO/IN004;1406;20120829. PIAUÍ. Decreto Estadual nº 11.110, de 25 de agosto de 2003: Dispõe sobre a
pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2012c). obrigatoriedade de apresentação de título de propriedade e do geo-referencia-
mento do imóvel para a concessão do licenciamento de atividades agrícolas
PERNAMBUCO. Instrução Normativa CPRH nº 1, de 5 de janeiro de 2012: e agroindustriais de exploração florestal e uso alternativo do solo, e dos recur-
Dispõe sobre o licenciamento ambiental eletrônico à distância, destinado a sos naturais no Estado do Piauí. Disponível em: <http://www.semar.pi.gov.
empreendimentos e atividades licenciáveis pela CPRH e considerados de bai- br/download/201412/SM19_5a22f2f6b8.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013.
xo potencial poluidor. Publicada no Diário Oficial do Estado de Pernambu- (2003).
co em 5 de janeiro de 2012. Disponível em: <http://www.cprh.pe.gov.br/
PortalSiliaWeb/>. Acesso em: 22 out. 2013. (2012d). PIAUÍ. Decreto Estadual nº 11.341, de 22 de março de 2004: Regulamenta a
outorga preventiva de uso e a outorga de direito de uso de recursos hídricos
PERNAMBUCO. Instrução Normativa CPRH nº 5, de 11 de abril de 2014: Dis- do Estado do Piauí, nos termos da Lei nº 5.165, de 17 de agosto de 2000.
põe sobre o licenciamento ambiental eletrônico à distância, destinado a em- Publicado no Diário Oficial do Estado do Piauí em 25 de março de 2004.
REFERÊNCIAS
preendimentos e atividades licenciáveis pela CPRH e considerados de baixo Disponível em:<http://www.semar.pi.gov.br/download/201412/SM19_aca-
potencial poluidor. Publicado no Diário Oficial do Estado de Pernambuco f26bfb5.pdf> Acesso em: 22 out. 2013. (2004).
em 1 de julho de 2014. Disponível em: <http://www.cprh.pe.gov.br/siste-
mas/siliaweb/instrucao_normativa/41789%3B73362%3B540 PIAUÍ. Resolução Consema nº 9, de 4 de junho de 2008: Define as condições
202%3B0%3B0.asp>. Acesso em: 16 jan. 2015. (2014a). segundo as quais o município poderá exercer o seu dever de licenciamento
526 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
dos empreendimentos/atividades causadores de impacto ambiental local. Pu- Atividades de Impacto Local. Publicado no Diário Oficial do Estado do
blicado no Diário Oficial do Estado do Piauí em 17 de junho de 2008. Piauí em 23 de dezembro de 2013. Disponível em: <http://www.jusbrasil.
Disponível em: <www.semar.pi.gov.br/download/201412/SM19_5a22f2f6b8. com.br/diarios/23998067/pg-9-diario-oficial-do-estado-do-piaui-doepi-
pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2008). de-23-12-2010>. Acesso em: 20 jan. 2015. (2010c).
PIAUÍ. Resolução Consema nº 10, de 25 de novembro de 2009: Estabelece PIAUÍ. Resolução Consema nº 16, de 15 de dezembro de 2011: Habilita o
critérios para classificação, segundo o porte e potencial de impacto ambien- município de Campo Maior para realização do Licenciamento Ambiental das
tal, de empreendimentos e atividades modificadoras do meio ambiente passí- Atividades de Impacto Local. Publicado no Diário Oficial do Estado do
veis de declaração de baixo impacto ou de licenciamento ambiental no nível Piauí em 20 de dezembro de 2011. Disponível em: <http://www.jusbrasil.
com.br/diarios/33364576/doepi-20-12-2011-pg-17>. Acesso em: 11 mar.
estadual, determina estudos ambientais compatíveis com o potencial de im-
2014. (2011).
pacto ambiental e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do
Estado do Piauí em 15 de janeiro de 2010. Disponível em: <http://www.le- PIAUÍ. Resolução Consema nº 17, de 11 de abril de 2012: Habilita o municí-
gisweb.com.br/legislacao/?id=152234>. Acesso em: 22 out. 2013. (2009a). pio de Amarante para realização do Licenciamento Ambiental das Atividades
de Impacto Local. Publicado no Diário Oficial do Estado do Piauí em 13 de
PIAUÍ. Resolução Consema nº 11, de 25 de novembro de 2009: Dispõe sobre abril de 2012. Disponível em: <http://www.diariooficial.pi.gov.br/diario/
os procedimentos de licenciamento ambiental e autorização de desmatamen- 201204/DIARIO16_e81d328114.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2015. (2012a).
to para Projetos de Assentamento federais, estaduais e municipais de reforma
agrária no estado do Piauí, da agricultura familiar - Pronaf e dá outras provi- PIAUÍ. Resolução Consema nº 18, de 11 de abril de 2012: Habilita o municí-
dências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Piauí em 7 de abril de pio de Valença para realização do Licenciamento Ambiental das Atividades de
2010. Disponível em: <http://www.diariooficial.pi.gov.br/diario/201004/ Impacto Local. Publicado no Diário Oficial do Estado do Piauí em 13 de
DIARIO09_0f2ab334be.pdf>. Acesso em: 22 out. 2013. (2009b). abril de 2012. Disponível em: <http://www.diariooficial.pi.gov.br/diario/2012
04/DIARIO16_e81d328114.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2015. (2012b).
PIAUÍ. Resolução Consema nº 14, de 15 de dezembro de 2010: Habilita o
PIAUÍ. Resolução Consema nº 21, de 30 de outubro de 2013: Habilita o mu-
município de Floriano para realização do Licenciamento Ambiental das Ativi-
nicípio de Corrente para realização do Licenciamento Ambiental das Ativida-
dades de Impacto Local. Publicado no Diário Oficial do Estado do Piauí em
des de Impacto Local. Publicado no Diário Oficial do Estado do Piauí em
23 de dezembro de 2013. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/dia-
1º de novembro de 2013. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/dia-
rios/23998067/pg-9-diario-oficial-do-estado-do-piaui-doepi- de-23-12- rios/61191918/doepi-01-11-2013-pg-18>. Acesso em: 20 jan. 2015.
2010>. Acesso em: 20 jan. 2015. (2010a). (2013a).
PIAUÍ. Resolução Consema nº 12, de 10 de agosto de 2010: Acrescenta os PIAUÍ. Resolução Consema nº 22, de 30 de outubro de 2013: Habilita o mu-
parágrafos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ao Artigo 1º, da Resolução Consema nº 9, de 4 nicípio de Parnaíba para realização do Licenciamento Ambiental das Ativida-
de junho de 2008. Publicado no Diário Oficial do Estado do Piauí em 14 des de Impacto Local. Publicado no Diário Oficial do Estado do Piauí em
de setembro de 2010. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/dia- 1º de novembro de 2013. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/dia-
rios/8062124/pg-1-diario-oficial-do-estado-do-piaui-doepi-de-14-09- rios/61191918/doepi-01-11-2013-pg-18>. Acesso em: 20 jan. 2015.
2010>. Acesso em: 22 out. 2013. (2010b). (2013b).
REFERÊNCIAS
Piauí em 1º de novembro de 2013. Disponível em: <http://www.jusbrasil. conservação da natureza de proteção integral no território do Estado do Rio de
com.br/diarios/61191918/doepi-01-11-2013-pg-18>. Acesso em: 20 jan. Janeiro, estabelece critérios e procedimentos administrativos para a sua cria-
2015. (2013c). ção e estímulos e incentivos para a sua implementação e determina outras
providências. (2007b).
PIAUÍ. Resolução Consema nº 20, de 30 de outubro de 2013: Habilita o mu-
nicípio de Picos para realização do Licenciamento Ambiental das Atividades RIO DE JANEIRO. Decreto Estadual nº 41.628 de 12 de janeiro de 2009: Esta-
de Impacto Local. Publicado no Diário Oficial do Estado do Piauí em 1º de belece a estrutura organizacional do Instituto Estadual do Ambiente - Inea,
novembro de 2013. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/diarios/ criado pela Lei n°. 5101, de 4 de outubro de 2007, e dá outras providências.
61191918/doepi-01-11-2013-pg-18>. Acesso em: 20 jan. 2015. (2013d). Publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 13 de janeiro
RIO DE JANEIRO. Lei Estadual nº 1.356, de 3 de outubro de 1988: Dispõe de 2009. Disponível em: <http://www2.normaambiental.com.br/bolzan/
sobre os procedimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação dos lpext.dll/np/RJ/1cb2b59/1cbffec/1ccbfb1?f=te mplates&fn=document-fra-
estudos de impacto ambiental. (1988). me.htm&2.0>. Acesso em: 18 set. 2014. (2009a).
RIO DE JANEIRO. Diretriz Feema nº 41, R-13, de 28 de agosto de 1997: Dire- RIO DE JANEIRO. Decreto nº 41.628 de 12 de janeiro de 2009: Estabelece a
triz para realização de Estudo de Impacto Ambiental - EIA e do respectivo estrutura organizacional do Instituto Estadual do Ambiente - INEA, criado pela
Relatório de Impacto Ambiental - Rima. Publicada no Diário Oficial do Esta- Lei n°. 5101, de 4 de outubro de 2007, e dá outras providências. Disponível
do do Rio de Janeiro em 29 de agosto de 1997. Disponível em: <http://www. em:<http://www.inteligenciaambiental.com.br/sila/pdf/edecinearj41628-
inea.rj.gov.br/cs/groups/public/@inter_pres_aspres/documents/document/ 09.pdf>. Acesso em: 2 Abr. 2014. (2009b).
zwff /mda3/~edisp/inea_007166.pdf>. Acesso em: 28 mar. 2014. (1997).
RIO DE JANEIRO. Decreto Estadual nº 42.159, de 02 de dezembro de 2009:
RIO DE JANEIRO. Lei Estadual nº 3.239, de 2 de agosto de 1999: Institui a Dispõe sobre o Sistema de Licenciamento Ambiental - SLAM e dá outras
Política Estadual de Recursos Hídricos; cria o Sistema Estadual de Gerencia- providências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro
mento de Recursos Hídricos; regulamenta a Constituição Estadual, em seu em 3 de dezembro de 2009. Disponível em: <http://200.20.53.7/Ineaportal/
artigo 261, parágrafo 1º, inciso VII; e dá outras providências. Publicado no Documentos/LoadFile.aspx?id=0A0D0E47-63E9-492D-B105-7CDAC-
Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 3 de agosto de 1999. 72D574A>. Acesso em: 26 jul. 2013. (2009c).
Disponível em: <http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/contlei.nsf/01017f90ba503d-
61032564fe0066ea5b/43fd110fc03f 0e6c032567c30072625b?OpenDocu- RIO DE JANEIRO. Decreto nº 42.050 de 25 de setembro de 2009: Disciplina o
ment>. Acesso em: 7 jan. 1999. (1999). procedimento de descentralização do licenciamento ambiental mediante a
RIO DE JANEIRO. Lei Estadual nº 5.101 de 4 de outubro de 2007: Dispõe so- celebração de convênios com os municípios do estado do Rio de Janeiro, e
bre a criação do Instituto Estadual do Ambiente - Inea e sobre outras providên- dá outras providências. Disponível em: <http://iah.iec.pa.gov.br/iah/fulltext/
cias para maior eficiência na execução das políticas estaduais de meio am- pc/monografias/outros/Descentralizacao_licenciamento_ambiental_ERJ.
biente, de recursos hídricos e florestais. Publicado no Diário Oficial do Es- pdf>. Acesso em: 2 Abr. 2014. (2009d).
tado do Rio de Janeiro em 5 de outubro de 2007. Disponível em: <http://
alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/c8aa0900025feef6032564ec0060dff- RIO DE JANEIRO. Decreto Estadual nº 42.356, de 16 de março de 2010: Dis-
põe sobre o tratamento e a demarcação das faixas marginais de proteção nos
REFERÊNCIAS
f/674aaff783d4df6b8325736e005c4dab?OpenDocument&Highligh-
t=0,Lei,5101>. Acesso em: 18 set. 2014. (2007a). processos de licenciamento ambiental e de emissões de autorizações am-
bientais no estado do Rio de Janeiro e dá outras providências. Publicado no
RIO DE JANEIRO. Decreto Estadual nº 40.909, de 17 de agosto de 2007: Dis- Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 17 de março de 2010.
põe sobre a Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) como unidade de (2010a).
528 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
RIO DE JANEIRO. Decreto Estadual nº 42.440, de 30 de abril de 2010: Altera em: <http://www.macae.rj.gov.br/midia/conteudo/arquivos/1354911536.pdf>.
o Decreto 42.050, de 25 de Setembro de 2009, que disciplina o procedimento Acesso em: 8 jan. 2015. (2011c).
de descentralização do licenciamento ambiental mediante a celebração de
convênios com os municípios do estado do Rio de Janeiro, e dá outras provi- RIO DE JANEIRO. Resolução Inea nº 53, de 27 de março de 2012: Estabelece
dências. Disponível em: <http://www.macae.rj.gov.br/midia/conteudo/arqui- os novos critérios para a determinação do porte e potencial poluidor dos em-
vos/1354960801.pdf>. Acesso em: 2 Abr. 2014. (2010b). preendimentos e atividades poluidores ou utilizadores de recursos ambien-
tais, bem como os capazes de causar degradação ambiental, sujeitos ao li-
RIO DE JANEIRO. Manual de Licenciamento Ambiental. Federação das cenciamento ambiental Publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de
Indústrias do Estado do Rio de Janeiro – Sistema Firjan e Serviço de Apoio às Janeiro em 29 de março de 2012. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.
Micro e Pequenas Empresas no Estado do Rio de Janeiro – Sebrae/RJ. Rio de br/cs/groups/public/documents/document/zwff/mda3/~edisp/inea_
Janeiro, 2010c. Disponível em: <http://www.firjan.org.br/lumis/portal/file/ 007909.pdf>. Acesso em: 8 jan. 2015. (2012a).
fileDownload.jsp?fileId=2C908CEC2B53DF4D012B 54584384544E>.
Acesso em: 3 Abr. 2014. RIO DE JANEIRO. Resolução Conema nº 42, de 17 de agosto de 2012: Dispõe
sobre as atividades que causam ou possam causar impacto ambiental local,
RIO DE JANEIRO. Resolução Conema nº 23, de 7 de maio de 2010: Aprova o fixa normas gerais de cooperação federativa nas ações administrativas decor-
MN-050.R-5 - Classificação de atividades poluidoras. Publicada no Diário rentes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens
Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 17 de maio de 2010. Disponível naturais notáveis, à proteção do meio ambiente e ao combate à poluição em
qualquer de suas formas, conforme previsto na lei complementar nº 140/2011,
em: <http://download.rj.gov.br/documentos/10112/177088/DLFE- 55591.
e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de
pdf/Res_CONEMA_23.pdf>. Acesso em: 3 Abr. 2014. (2010d).
Janeiro em 28 de agosto de 2012. Disponível em: <http://download.rj.gov.
br/documentos/10112/1052411/DLFE-53946.pdf/Res_CONEMA_42_12.
RIO DE JANEIRO. Resolução Conema nº 35, de 15 de agosto de 2011: Dispõe
pdf>. Acesso em: 26 jul. 2013. (2012b).
sobre audiências públicas no âmbito do licenciamento ambiental estadual.
Publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 24 de agosto
RIO DE JANEIRO. Lei Estadual nº 6.373, de 27 de dezembro de 2012: Dispõe
de 2011 e retificada em 05 de setembro de 2011. Disponível em: <http:// sobre os critérios gerais para licenciamento ambiental de extração de bens
download.rj.gov.br/documentos/10112/646140/DLFE-41517.pdf/Res_CO- minerais de utilização imediata na construção civil. Publicado no Diário Ofi-
NEMA_35.pdf>. Acesso em: 30 out. 2013. (2011a). cial do Estado do Rio de Janeiro em 28 de dezembro de 2012. Disponível
em: <http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/CONTLEI.NSF/f25571cac4 6101103256
RIO DE JANEIRO. Resolução Inea nº 32, de 15 de abril de 2011: Estabelece os 4fe0052c89c/16434a65e 8803d0b83257af60058956b?OpenDocument>.
critérios para determinação do porte e potencial poluidor dos empreendimen- Acesso em: 7 jan. 2015. (2012c).
tos e atividades, para seu enquadramento nas classes dos Slam. Publicado
no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 27 de abril de 2011. RIO DE JANEIRO. Resolução Inea nº 52 de 19 de Março de 2012: Estabelece
Disponível em: <http://www.macae.rj.gov.br/midia/conteudo/arqu vos/13549 os novos códigos para o enquadramento de empreendimentos e atividades
63279.pdf>. Acesso em: 8 jan. 2015. (2011b). poluidoras ou utilizadoras de recursos ambientais, bem como os capazes de
causar degradação ambiental, sujeitos ao licenciamento ambiental. Publicada
REFERÊNCIAS
RIO DE JANEIRO. Resolução Inea nº 31, de 15 de abril de 2011: Estabelece os no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 22 de Março de 2012.
códigos a serem adotados pelo INEA para o enquadramento de empreendi- Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/do-
mentos e atividades sujeitos ao licenciamento ambiental. Publicado no Diário cument/zwff/mda3/~edisp/inea_ 007909.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2014.
Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 19 de abril de 2011. Disponível (2012d) .
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 529
RIO DE JANEIRO. Resolução Inea nº 53 de 27 de Março de 2012 : Estabelece RIO DE JANEIRO. Decreto Estadual nº 44.820 de 2 de junho de 2014: Dispõe
os novos critérios para a determinação do porte e potencial poluidor dos em- sobre o Sistema de Licenciamento Ambiental (Slam) e dá outras providências.
preendimentos e atividades poluidores ou utilizadores de recursos ambien- Publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 3 de junho de
tais, bem como os capazes de causar degradação ambiental, sujeitos ao li- 2014. Disponível em:<http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/docu-
cenciamento ambiental. Publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de ments/document/zwew/mdq3/~edisp/inea 0047348.pdf>. Acesso em: 19
Janeiro em 29 de março de 2012. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov. set. 2014. (2014b).
br/cs/groups/public/documents/document/zwff/mda2/~edisp/inea_
006676.pdf>. Acesso em: 25 mar. 2014. (2012e) . RIO GRANDE DO NORTE . Lei Complementar Estadual nº 139, de 25 de janeiro
de 1996: Altera a Lei Complementar nº 129, de 2 de fevereiro de 1995, e dá
RIO DE JANEIRO. Resolução Inea nº 52, de 19 de março de 2012 : Estabelece outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Rio Grande
os novos códigos para o enquadramento de empreendimentos e atividades do Norte em 26 de janeiro de 1996. Disponível em: <http://www.gabinete-
poluidores ou utilizadores de recursos ambientais, bem como os capazes de civil.rn.gov.br/acess/pdf/leicom139.pdf>. Acesso em: 30 dez. 2014. (1996).
causar degradação ambiental, sujeitos ao licenciamento ambiental. Publicado
no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 22 de março de 2012. RIO GRANDE DO NORTE. Decreto Estadual nº 13.283, de 22 de março de 1997:
Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/do- Regulamenta os incisos III do art. 4º da Lei nº 6.908, de 1 de julho de 1996, que
cument/zwff/mda3/~edisp/inea_ 007909.pdf>. Acesso em: 8 jan. 2015. dispõe sobre a Política Estadual de Recursos Hídricos, e dá outras providências.
(2012f). Disponível em: <http://www.semarh.rn.gov.br/contentproducao/aplicacao/
semarh/legislacao/gerados/regou torgaselice.asp>. Acesso em: 23 out. 2013.
RIO DE JANEIRO. Resolução Inea nº 48, de 18 de janeiro de 2012: Define o (1997a).
impacto das atividades e empreendimentos para fins de definição da compe-
tência para o licenciamento ambiental, e dá outras providências. Publicado no RIO GRANDE DO NORTE. Decreto Estadual nº 13.284, de 22 de março de
Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 23 de janeiro de 2012. 1997: Regulamenta o Sistema Integrado de Gestão de Recursos Hídricos -
Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/do- Sigerh, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.semarh.rn.gov.
cument/zwff/mda2/~edisp/inea_ 006682.pdf>. Acesso em: 8 jan. 2015. br/contentproducao/aplicacao/semarh/legislacao/gerados/regdosigerh.
(2012g). asp>. Acesso em: 23 out. 2013. (1997b).
RIO DE JANEIRO. Resolução Inea nº 79, de 4 de outubro de 2013: Altera os RIO GRANDE DO NORTE. Decreto Estadual n° 14.338/1999: Aprova o Regula-
anexos das resoluções INEA nº 31 e 32, estabelecendo novos códigos e cri- mento do Instituto deDesenvolvimento Econômico e MeioAmbiente do Rio
térios para enquadramento de atividades de aquicultura continental. Publicado Grande do Norte - Idema. (1999).
no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 10 de outubro de 2013.
Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/documents/do- RIO GRANDE DO NORTE. Lei complementar nº 272, de 3 de março de 2004:
cument/zwff/mda3/~edisp/inea_ 007909.pdf>. Acesso em: 8 jan. 2015. Regulamenta os artigos 150 e 154 da Constituição Estadual, revoga as Leis
(2013). Complementares Estaduais n.º 140, de 26 de janeiro de 1996, e n.º 148, de
26 de dezembro de 1996, dispõe sobre a Política e o Sistema Estadual do
RIO DE JANEIRO. Descentralização do licenciamento ambiental no Esta- Meio Ambiente, as infrações e sanções administrativas ambientais, as unida-
REFERÊNCIAS
do do Rio de Janeiro . Instituto Estadual do Ambiente - Inea . Rio de Janeiro, des estaduais de conservação da natureza, institui medidas compensatórias
2014a. Disponível em: <http://www.inea.rj.gov.br/cs/groups/public/docu- ambientais, e dá outras providências. Disponível em: <http://adcon.rn.gov.
ments/document/zwew/mdmx/~edisp/inea 0031339.pdf>. Acesso em: 22 br/ACERVO/idema/DOC/DOC000000000004016.PDF>. Acesso em: 23 out.
set. 2014. 2013. (2004).
530 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
RIO GRANDE DO NORTE. Lei Complementar Estadual nº 291, de 25 de abril de providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do
2005.: Altera a Lei Complementar Estadual nº 272, de 3 de março de 2004, Norte em 27 de dezembro de 2008. Disponível em: <http://adcon.rn.gov.br/
modifica a Lei Estadual nº 7.059, de 18 de setembro de 1997. Disponível em: ACERVO/idema/DOC/DOC000000000004020.PDF>. Acesso em: 4 abr. 2014.
<http://www.portal.rn.gov.br/content/aplicacao/idema/licenciamento_am- (2008a).
biental/arquivos/lc e%20291-2005.pdf>. Acesso em: 23 out. 2013. (2005).
RIO GRANDE DO NORTE. Resolução Conjunta Conema/Conerh nº 1, de 21 de
RIO GRANDE DO NORTE. Lei complementar nº 336, de 12 de dezembro de fevereiro de 2008: Estabelece diretrizes de articulação dos procedimentos
2006: Altera a Lei Complementar Estadual nº 272, de 3 de março de 2004 e para obtenção da outorga de direito de uso de recursos hídricos e da licença
dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Rio Gran- ambiental. Disponível em: <http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/
de do Norte em 13 de dezembro de 2006. Disponível em: <http://adcon. DOC000000000006174.PDF>. Acesso em: 30 dez. 2014. (2008b).
rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC000000000004018.PDF>. Acesso em:
RIO GRANDE DO NORTE. Resolução Conema nº 1, de 21 de julho de 2009:
23 out. 2013. (2006a).
Aprova nova versão do Anexo Único da Resolução Conema 04/2006. Disponí-
vel em: <http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC0000000000061
RIO GRANDE DO NORTE. Resolução Conema nº 4, de 12 de dezembro de 71.PDF>. Acesso em: 23 out. 2013. (2009a).
2006: Estabelece parâmetros e critérios para classificação, segundo o porte e
potencial poluidor/degradador, dos empreendimentos e atividades efetiva ou RIO GRANDE DO NORTE. Resolução Conema nº 2, de 21 de julho de 2009:
potencialmente poluidores ou ainda que, de qualquer forma, possam causar Estabelece a criação de faixas de proteção e de uso restrito do solo no entorno
degradação ambiental, para fins estritos de enquadramento visando à deter- de estação de tratamento de esgotos do tipo lagoas de estabilização no Estado
minação do preço para análise dos processos de licenciamento ambiental. do Rio Grande do Norte e dá outras providências. Disponível em: <http://
Disponível em: <http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC00000000 adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC000000000006170.PDF>. Aces-
0006179.PDF>. Acesso em: 23 out. 2013. (2006b). so em: 30 dez. 2014. (2009b).
RIO GRANDE DO NORTE. Manual de Licenciamento Ambiental. Governo RIO GRANDE DO NORTE. Resolução Conema nº 3, de 21 de julho de 2009:
do Estado do Rio Grande do Norte, Secretaria de Estado de Planejamento e Aprova o Plano de Gestão Ambiental Compartilhada do Rio Grande do Norte
Finanças (Seplan), Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente (Licenciamento, Fiscalização e Monitoramento Ambiental). Disponível
do Rio Grande do Norte (Idema). Natal, 2006c. em: <http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC000000000006169.
PDF>. Acesso em: 23 out. 2013. (2009c).
RIO GRANDE DO NORTE. Lei Complementar Estadual nº 340, de 31 de janeiro
RIO GRANDE DO NORTE. Resolução Conema nº 4, de 21 de julho de 2009:
de 2007: Altera a Lei Complementar Estadual nº 163, de 5 de fevereiro de
Define empreendimentos e atividades de impacto local para fins de licencia-
1999, dispondo sobre Órgãos e Entes do Poder Executivo do Estado, e dá
mento ambiental por municípios. Disponível em: <http://adcon.rn.gov.br/
outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado do Rio Grande ACERVO/idema/DOC/DOC000000000006168.PDF>. Acesso em: 23 out.
do Norte em 2 de fevereiro de 2007. Disponível em: <http://www.gabinete- 2013. (2009d).
civil.rn.gov.br/acess/pdf/leicom340-.pdf>. Acesso em: 30 dez. 2014.
(2007). RIO GRANDE DO NORTE. Resolução Conema nº 6/2011: Dispõe sobre a ins-
REFERÊNCIAS
ACERVO/idema/DOC/DOC000000000006163.PDF>. Acesso em: 30 dez. Oficial do Estado do Rio Grande do Sul em 1 de janeiro de 1995. Dispo-
2014. (2011a). nível em:<http://www.legislacao.sefaz.rs.gov.br/Site/Document.aspx?inpKe-
y=97721&inpCodDispositive =&inpDsKeywords=>. Acesso em: 22 nov.
RIO GRANDE DO NORTE. Resolução Conema nº 2, de 11 de outubro de 2011: 2013. (1994).
Aprova nova versão do Anexo Único da Resolução Conema 04/2006. Disponí-
vel em: <http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC0000000000061 RIO GRANDE DO SUL. Decreto Estadual nº 37.033, de 21 de novembro de
66.PDF>. Acesso em: 23 out. 2013. (2011b). 1996: Regulamenta a outorga do direito de uso da água no Estado do Rio
Grande do Sul, prevista nos artigos 29, 30 e 31 da Lei nº 10.350, de 30 de
RIO GRANDE DO NORTE. Resolução Conema nº 4, de 11 de outubro de 2011: dezembro de 1994. Publicado no Diário Oficial do Estado do Rio Grande
Aprova nova versão do Anexo Único da Resolução Conema 04/2009. Dispo- do Sul em 22 de novembro de 1996. Disponível em: <http://www.legislacao.
nível em: <http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC0000000000061 sefaz.rs.gov.br/Site/Document.aspx?inpKey=99688&inpCodDispositive
65.PDF>. Acesso em: 23 out. 2013. (2011c). =&inpDsKeywords=>. Acesso em: 22 nov. 2013. (1996).
RIO GRANDE DO NORTE. Portaria Idema nº 170/2013: Atualização dos Prazos RIO GRANDE DO SUL. Lei Estadual nº 11.520, de 3 de agosto de 2000: Institui
de Licenças Ambientais. Disponível em: <http://187.60.79.2/dei/dorn/docu- o Código Estadual do Meio Ambiente do Estado do Rio Grande do Sul e dá
mentos/00000001/20131106/440578.htm>. Acesso em: 5 jan. 2015. (2013). outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Rio Grande
do Sul em 4 de agosto de 2000. Disponível em: <http://www.legislacao.se-
RIO GRANDE DO NORTE. Resolução Conema nº 1, de 9 de setembro de 2014: faz.rs.gov.br/Site/Document.aspx?inpKey=104923&inpCodDispositiv
Estabelece critérios de aceitabilidade para utilização provisória de fossas sép- e=&inpDsKeywords=>. Acesso em: 22 nov. 2013. (2000).
ticas com ou sem filtro anaeróbico + sumidouros ou valas de infiltração.
Disponível em: <http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC00000000 RIO GRANDE DO SUL. Resolução Conselho de Administração da Fepam nº 2,
0043313.PDF>. Acesso em: 30 dez. 2014. (2014a). de 21 de agosto de 2001: Estabelece a alteração dos critérios e os valores de
ressarcimento dos custos operacionais e análise do licenciamento ambiental
RIO GRANDE DO NORTE. Resolução Conema nº 2, de 11 de novembro de e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Rio
2014: Aprova nova versão do Anexo Único da Resolução Conema 04/2006 - Grande do Sul em 7 de janeiro de 2002. Disponível em: <http://www.sema.
Versão Outubro/2011 e revoga a Resolução Conema 02/2011. Disponível em: rs.gov.br/conteudo.asp?cod_menu=62>. Acesso em: 25 nov. 2013. (2001).
<http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/idema/DOC/DOC000000000048557.
PDF>. Acesso em: 15 jan. 2015. (2014b). RIO GRANDE DO SUL. Resolução Consema nº 38, de 18 de julho de 2003:
Estabelece procedimentos, critérios técnicos e prazos para Licenciamento
RIO GRANDE DO SUL . Lei Estadual nº 9.077, de 4 de junho de 1990: Institui Ambiental realizado pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental - Fepam,
a Fundação Estadual de Proteção Ambiental e dá outras providências. Publi- no Estado do Rio Grande do Sul. Publicada no Diário Oficial do Estado do
cada no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul em 5 de junho de Rio Grande do Sul em 24 de julho de 2003. Disponível em: <http://www.fe-
1990. Disponível em: <http://www.al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.AS- pam.rs.gov.br/consema/Res038-03.asp>. Acesso em: 25 nov. 2013. (2003).
P?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNormas=17861&hTexto=&Hid_IDNor-
ma=17861>. Acesso em: 10 abr. 2014. (1990). RIO GRANDE DO SUL. Resolução Consema nº 84, de 17 de dezembro de
REFERÊNCIAS
2004: Dispõe sobre o licenciamento ambiental das atividades constantes de
RIO GRANDE DO SUL. Lei Estadual nº 10.350, de 30 de dezembro de 1994: Sistemas Integrados de Produção. Publicada no Diário Oficial do Estado do
Institui o Sistema Estadual de Recursos Hídricos, regulamentando o artigo Rio Grande do Sul em 28 de dezembro de 2004. Disponível em: <http://www.
171 da Constituição do Estado do Rio Grande do Sul. Publicada no Diário sema.rs.gov.br/upload/Res084-04.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2013. (2004a).
532 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
RIO GRANDE DO SUL. Resolução Consema nº 85, de 17 de dezembro de RIO GRANDE DO SUL. Portaria Conjunta Sema/Fepam nº 47, de 25 de agosto
2004: Dispõe sobre o licenciamento ambiental de atividades de explotação de de 2008: Disciplina ações de Licenciamento Ambiental Unificado e estabele-
bens minerais em corpos hídricos superficiais. Publicada no Diário Oficial ce fluxo de documentos entre os diversos órgãos da SEMA e FEPAM, e dá
do Estado do Rio Grande do Sul em 28 de dezembro de 2004. Disponível outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado do Rio Grande
em: <http://www.sema.rs.gov.br/upload/Res085-04.pdf>. Acesso em: 25 nov. do Sul em 28 de agosto de 2008. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.
2013. (2004b). br/upload/Portaria%2085_2008_Estabelece%20Criterios%20e%20R otinas_
Licenciamento%20amb%20Simplificado.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2013. (2008b).
RIO GRANDE DO SUL. Resolução do Conselho de Administração da Fepam nº
8, de 21 de novembro de 2006: Estabelece diretrizes e critérios gerais para RIO GRANDE DO SUL. Resolução Consema nº 199, de 18 de setembro de
convênios de delegação de competência em licenciamento e fiscalização am- 2008: Altera a Resolução Consema nº 167/2007 que “Dispõe sobre a qualifi-
biental entre a Fepam e municípios do RS. Publicada no Diário Oficial do cação dos Municípios para o exercício da competência do Licenciamento
Estado do Rio Grande do Sul em 27 de novembro de 2006. Disponível em: Ambiental dos empreendimentos e atividades considerados como impacto
<http://www.sema.rs.gov.br/upload/Res.008-2006-Delega%C3%A7%- local, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul”, e dá outras providências.
C3%A3o%20Compet%C3%AAncia-DOE%2027.11.2006.pdf>. Acesso em: Publicada no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul em 2 de ou-
13 nov. 2013. (2006a). tubro de 2008. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/upload/Resolu-
cao%20CONSEMA%20199- 2008.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2013. (2008c).
RIO GRANDE DO SUL. Manual Técnico de Licenciamento Ambiental com
RIO GRANDE DO SUL. Portaria Conjunta Sema/Fepam n° 85, de 26 de novem-
EIA-RIMA. Fundação Estadual de Proteção Ambiental Henrique Luiz Roessler
bro de 2008: Estabelece critérios e rotinas para processamento de pedidos de
– Fepam . Porto Alegre, 2006b. Disponível em: <http://www.bage.rs.gov.br/
licenciamento ambiental simplificado e da outras providências. Publicada no
pdmi/anexo_1_-_manual_tecnico_do_licenciamento_com_eia_-_rima.
Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul em 1 de dezembro de 2008.
pdf>. Acesso em: 11 Abr. 2014.
Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/upload/Portaria%2085_2008_Esta-
belece%20Criterios%20e%20Rotinas_Licenciamento%20amb%20Simplifi-
RIO GRANDE DO SUL. Resolução Consema nº 167, de 19 de outubro de 2007:
cado.pdf>. Acesso em: 22 nov. 2013. (2008d).
Dispõe sobre a qualificação dos Municípios para o exercício da competência
do Licenciamento Ambiental dos empreendimentos e atividades considera- RIO GRANDE DO SUL. Resolução Consema nº 288, de 2 de outubro de 2014:
dos como impacto local, no âmbito do Estado do Rio Grande do Sul. Publica- Atualiza e define as tipologias que causam ou que possam causar impacto
da no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul em 22 de outubro de ambiental local, para o exercício da competência municipal para o licencia-
2007. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/upload/Resolucao%20 mento ambiental, no estado do Rio Grande do Sul. Publicado no Diário Ofi-
CONSEMA%20167-2007.pdf>. Acesso em: 13 nov. 2013. (2007). cial do Estado do Rio Grande do Sul em 3 de outubro de 2014. Disponível
em: <http://www.sema.rs.gov.br/upload/Resolu%C3%A7%C3%A3o%20
RIO GRANDE DO SUL. Decreto Estadual nº 45.553, de 19 de março de 2008: Consema%20288-2014.pdf>. Acesso em: 29 dez. 2014. (2014a).
Institui o Balcão de Licenciamento Ambiental Unificado de Porto Alegre e Re-
gião Metropolitana, para unificar o relacionamento do Poder Público Estadual, RIO GRANDE DO SUL. Decreto Estadual nº 51.874, de 2 de outubro de 2014:
cidadãos e empresas em matéria de licenciamento ambiental, outorgas, regis- Aprova o Regimento Interno da Fundação Estadual de Proteção Ambiental
tros, permissões e demais processos relativos a intervenções no meio am- Henrique Luiz Roessler (FRPAM). Publicado no Diário Oficial do Estado do
REFERÊNCIAS
biente. Publicado no Diário Oficial do Estado do Rio Grande do Sul em 20 Rio Grande do Sul em 3 de outubro de 2014. Disponível em: <http://www.
de março de 2008. Disponível em: <http://www.sema.rs.gov.br/conteudo. al.rs.gov.br/legis/M010/M0100099.ASP?Hid_Tipo=TEXTO&Hid_TodasNor-
asp?cod_menu=408&cod_conteudo=6947>. Acesso em: 22 nov. 2013. mas=61405&hTexto=&Hid_IDNorma=61405>. Acesso em: 5 jan. 2015.
(2008a). (2014b).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 533
RONDÔNIA . Lei Estadual nº 547, de 30 de dezembro de 1993: Dispõe sobre RONDÔNIA. Portaria Estadual nº 138, de 10 de julho de 2007: Dispõe sobre a
a criação do Sistema Estadual de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia - Certidão de Regularidade Ambiental (CRA). Disponível em: <http://www.se-
Sedar e seus instrumentos, estabelece medidas de proteção e melhoria da dam.ro.gov.br/index.php/component/content/article/107-licenciamento-e-
qualidade de meio ambiente, define a Polícia Estadual de Desenvolvimento monitoramento-ambiental/137-atividade-poluidora>. Acesso em: 6 nov. 2013.
Ambiental, cria o Fundo Especial de Desenvolvimento Ambiental - Fedaro e o (2007).
Fundo Especial de Reposição Florestal (Feref). Disponível em: <http://www.
sedam.ro.gov.br/arquivos/arquivos/13-06-13-13-20-05lei5471993.pdf>. RONDÔNIA. Portaria Estadual nº 93, de 25 de agosto de 2009: Dispõe sobre
Acesso em: 6 nov. 2013. (1993). o Cadastro Ambiental Rural (CAR). Disponível em: <http://www.sedam.ro.gov.
br/images/stories/lic_propriedade_rural/DLFE-598.pdf>. Acesso em: 6 nov.
RONDÔNIA. Decreto Estadual nº 7.903, de 1 de julho de 1997: Regulamenta 2013. (2009).
a Lei nº 547, de 30 de dezembro de 1993, que dispõe sobre proteção, recu-
peração, controle, fiscalização e melhoria de qualidade do meio ambiente no RONDÔNIA. Manual Operacional para a Licença Ambiental em Proprie-
Estado de Rondônia. Publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia dade Rural no Estado de Rondônia. Secretaria de Estado do Desenvolvi-
em 9 de setembro de 1997. Disponível em: <http://www.sedam.ro.gov.br/ mento Ambiental (Sedam). Porto Velho, 2010. Disponível em: <http://www.
arquivos/arquivos/04-08-13-18-26- 18Dec%20Est%207903,%2097.pdf>. sedam.ro.gov.br/images/stories/lic_propriedade_rural/DLFE-10.rar>. Aces-
Acesso em: 6 nov. 2013. (1997). so em: 27 Jan. 2015.
RONDÔNIA. Lei Estadual nº 890, de 24 de abril de 2000: Dispõe sobre proce- RONDÔNIA. Lei Estadual nº 2.555, de 15 de setembro de 2011: Altera incisos
dimentos vinculados à elaboração, análise e aprovação de Estudo de Impacto de artigo 17 e acrescenta parágrafo ao artigo 9º da Lei Estadual nº 1.861, de
Ambiental (EIA) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima) e dá outras provi- janeiro de 2008, para isentar de taxas a atividade de piscicultura em áreas de
dências. Disponível em: <http://www.ciflorestas.com.br/arquivos/lei_lei_89 até 5,0 hectares e de qualquer licenciamento em áreas antropizadas ou con-
02000_25245.pdf>. Acesso em: 6 nov. 2013. (2000). solidadas. Publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia em 15 de
setembro de 2011. Disponível em: <http://www.diof.ro.gov.br/doe/
RONDÔNIA. Lei Complementar nº 255, de 25 de janeiro de 2002: Institui a
Política, cria o Sistema de Gerenciamento e o Fundo de Recursos Hídricos do doe_15_09_11.pdf>. Acesso em: 26 jan. 2015. (2011a).
Estado de Rondônia e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do RONDÔNIA. Portaria GAB/Sedam nº 161, de 1 de dezembro de 2011: Estabe-
Estado de Rondônia em 16 de junho de 2012. Disponível em: <http://www. lece e uniformiza os procedimentos de expedição de Certificado de Regulari-
rededasaguas.org.br/legislacao/lei_complementar_255_02/>. Acesso em: 7 zação Ambiental (CRA), para atender as atividades de implantação das Redes
nov. 2013. (2002a). de Distribuição Rural (RDR) de energia elétrica às populações localizadas em
RONDÔNIA. Lei Complementar nº 255, de 25 de janeiro de 2002: Institui a áreas rurais. Publicada no Diário Oficial do Estado de Rondônia em 8 de
Política, cria o Sistema de Gerenciamento e o Fundo de Recursos Hídricos do dezembro de 2011. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/dia-
Estado de Rondônia e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do rios/33011890/doero-08-12-2011-pg-47>. Acesso em: 22 Abr. 2014. (2011b).
Estado de Rondônia em 16 de junho de 2012. Disponível em: <http://www.
RONDÔNIA. Decreto Estadual nº 17.940, de 25 de junho de 2013 Dispõe so-
rededasaguas.org.br/legislacao/lei_complementar_255_02/>. Acesso em:
bre a instituição e implantação do Programa de Regularização Ambiental do
REFERÊNCIAS
7 nov. 2013. (2002b).
Estado de Rondônia - PRA/RO de propriedades e posses rurais e dá outras
RONDÔNIA. Portaria Sedam nº 188, de outubro de 2006: Disponível em: providências. Publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia em 25 de
<http://www.sedam.ro.gov.br/arquivos/arquivos/14-06-13-16-41-40Porta- junhode2013.Disponívelem:<http://www.sedam.ro.gov.br/arquivos/arquivos/17-09-13-
ria%20n_188.pdf>. Acesso em: 26 jan. 2015. (2006). 11-16-14Decreto%20N%2017940.pdf>. Acesso em: 6 nov. 2013. (2013a).
534 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
RONDÔNIA. Termo de Cooperação Técnica nº 14: Dispõe sobre a execução, RORAIMA. Decreto Estadual nº 8.123-E de 12 de julho de 2007: Regulamenta
pelo município de Monte Negro, do licenciamento ambiental e fiscalização de o inciso III, do artigo 4º, bem como os artigos 11, 12, 13,14, 15, 16, 17, 18, 20,
atividades e empreendimentos de interesse e impactos locais diretos, bem 21, 22, 23, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73,74, 75, 76, 77 e 78 da Lein.º 547,
como a correlata cooperação técnica e administrativa entre os partícipes. Pu- de 23 de junho de 2006, que dispõe sobre a Política Estadual de Recursos
blicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia em 27 de agosto de Hídricos e institui o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídri-
2013.Disponívelem:<http://www.jusbrasil.com.br/diarios/58396068/doero-27-08- cos. Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima em 12 de julho de
2013-pg- 75>. Acesso em: 25 Abr. 2014. (2013b). 2007. Disponível em: <http://www.femarh.rr.gov.br/index.php?option=com_
docan&task=cat_view&gid=14&dir=DESC&order=name&Itemid=26&li-
RONDÔNIA. Lei Estadual nº 3.437, de 9 de setembro de 2014: Dispõe sobre a mit=5&limitstart=5>. Acesso em: 30 abr. 2014. (2007).
Aquicultura no estado de Rondônia e dá outras providências. Publicada no
Diário Oficial do Estado de Rondônia em 9 de setembro de 2014. Dispo- RORAIMA. Lei Complementar Estadual nº 149, de 16 de outubro de 2009: Cria
nível em: <http://www.diof.ro.gov.br/data/uploads/2014/09/Doe-09-09-2014. o Programa Roraimense de Regularização Ambiental Rural - RR Sustentável,
pdf>. Acesso em: 26 jan. 2016. (2014a). disciplina as etapas do Processo de Licenciamento Ambiental de Imóveis Ru-
rais e dá outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado de
RONDÔNIA. Resolução Consepa nº 5, de 24 de junho de 2014: Dispõe sobre Roraima em 16 de outubro de 2009. Disponível em: <file:///C:/Users/EEU-
as atividades que causam ou possam causar impacto ambiental local, fixa FMG/Downloads/Lei_149_09_Roraima_Sustentavel.pdf>. Acesso em: 29
normas gerais de cooperação federativa nas ações administrativas decorren- abr. 2013. (2009a).
tes do exercício da competência comum relativas à proteção das paisagens
naturais notáveis, à proteção do meio ambiente e ao combate à poluição em RORAIMA. Instrução Normativa Femact/RR nº 1, de 18 de agosto de 2009: De-
qualquer de suas formas, conforme previsto na Lei Complementar Federal nº fine as atividades isentas de licenciamento ambiental em âmbito estadual e dá
140/2011, e dá outas providências. Disponível em: <http://www.sedam.ro. outras providências. Disponível em: <http://www.femarh.rr.gov.br/index.
gov.br/arquivos/arquivos/15-07-14-14-13-26RESOLU%C3%87%C3%83O%20 php?option=com_docman&task=cat_view&gid=27&dir= ASC&order=da-
005%20CONSEPA_IMPACTO%20AMBIENTAL%20LOCAL_Tipologias_Publi- te&Itemid=42&limit=5&limitstart=10>. Acesso em: 26 nov. 2014. (2009b).
ca%C3%A7%C3%A3o.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2015. (2014b).
RORAIMA. Lei Estadual nº 815, de 7 de julho de 2011: Dispõe sobre a trans-
RORAIMA. Lei Complementar Estadual nº 7 de 26 de agosto de 1994: Institui formação da Fundação Estadual do Meio Ambiente,Ciência e Tecnologia do
o Código de Proteção ao Meio Ambiente para a Administração da Qualidade Estado de Roraima - Femact-RR, e do Instituto de Desenvolvimento Florestal
Ambiental, Proteção, Controle e Desenvolvimento do Meio Ambiente e uso do Estado de Roraima - Idefer, e dá outras providências. Publicada no Diário
adequado dos Recursos Naturais do Estado de Roraima. Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima em 7 de julho de 2011. Disponível em:
Oficial do Estado de Roraima em 29 de agosto de 1994. Disponível em: <http://www.tjrr.jus.br/legislacao/phocadownload/leisOrdinarias/2011/
<http://www.servidor.rr.gov.br/bancodeleis/index.php?option=com_do- Lei%20Estadual%2081 5-2011.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2013. (2011a).
cman&task=doc_dow nload&gid=192&Itemid=26>. Acesso em: 15 jul.
2013. (1994). RORAIMA. Resolução Cemact nº 1, de 5 de maio de 2011: Dispõe sobre a
Isenção de Licenciamento Ambiental para atividades agropecuárias desenvol-
RORAIMA. Instrução Normativa Femact/RR nº 2, de 26 de setembro de 2006: vidas nas pequenas propriedades rurais ou caracterizadas como Agricultura
Considerando o que estabelece a Lei Federal nº 4.771, de 15 de setembro de Familiar e seu Cadastramento Ambiental Rural no Estado de Roraima. Publi-
REFERÊNCIAS
1965, que institui o Código Florestal, e suas alterações. Publicado no Diário cada no Diário Oficial do Estado de Roraima em 12 de maio de 2011.
Oficial do Estado de Roraima em 3 de novembro de 2006. Disponível em: Disponível em: <http://www.femact.rr.gov.br/index2.php?option=com_
<http://www.jusbrasil.com.br/diarios/5880551/pg-10-diario-oficial-do-esta- docman&task=doc_view&gid=85&Ite mid=26>. Acesso em: 29 abr.
do- de-roraima-doerr-de-03-10-2006>. Acesso em: 26 nov. 2014. (2006). 2013. (2011b).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 535
RORAIMA. Lei Estadual nº 815, de 7 de julho de 2011: Dispõe sobre a trans- RORAIMA. Resolução Cemact/RR nº 1, de 21 de janeiro de 2014 Dispõe sobre
formação da Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do o Programa Estadual de Descentralização da Gestão Ambiental com fins de
Estado de Roraima – Femact/RR, e do Instituto de Desenvolvimento Florestal execução do compartilhamento da gestão ambiental mediante normas de co-
do Estado de Roraima – Idefer, e dá outras providências. Publicada no Diário operação entre os sistemas Federal, Estadual e Municipal de Meio Ambiente;
Oficial do Estado de Roraima em 7 de julho de 2011. Disponível em: define as tipologias considerados os critérios de porte, potencial poluidor,
<http://www.tjrr.jus.br/legislacao/phocadownload/leisOrdinarias/2011/ natureza da atividade e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial
Lei%20Estadual%2081 5-2011.pdf>. Acesso em: 29 abr. 2014. (2011c). do Estado de Roraima em 18 de fevereiro de 2014. Disponível em: <http://
www.legisweb.com.br/legislacao/?id=265842>. Acesso em: 26 nov. 2014.
RORAIMA. Lei Estadual nº 882, de 28 de dezembro de 2012: Institui a Taxa de (2014b).
Serviços Administrativos-TSA, a gratificação de produtividade ambiental-GPA RORAIMA. Instrução Normativa Femarh/RR nº 3, de 24 de setembro de 2014:
e o Fundo Especial da Femarh/RR - Fundemarh/RR, no âmbito da Fundação Dispõe sobre a implantação do Certificado de Regularidade Ambiental no Es-
Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, e dá outras providências. tado de Roraima. Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima em 13
Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima em 28 de dezembro de outubro de 2014. Disponível em: <http://www.jusbrasil.com.br/diarios/78330156/
de 2012. Disponível em: <http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id= doerr-13-10-2014-pg-14>. Acesso em: 25 nov. 2014. (2014c).
249669>. Acesso em: 26 nov. 2014. (2012a).
SÁNCHEZ, L. E. Avaliação de impacto ambiental: conceitos e métodos.
1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. 495 p.
RORAIMA. Instrução Normativa Femarh/RR nº 2, de 1 de dezembro de 2012:
Dispõe sobre os procedimentos simplificados para o registro da Reserva Legal SANTA CATARINA . Lei Estadual nº 9.428, de 7 de janeiro de 1994: Dispõe
de propriedades e posses rurais do Estado de Roraima na Fundação Estadual sobre a Política Florestal do Estado de Santa Catarina e dá outras providências.
do Meio Ambiente e dos Recurso Hídricos - Femarh. Publicado no Diário Publicada no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina em 7 de janeiro de
Oficial do Estado de Roraima em 7 de janeiro de 2013. Disponível em: 1994. Disponível em: <http://sistemas.sc.gov.br/fatma/pesquisa/docs/legisla-
<http://www.observatorioflorestal.org.br/wp-content/uploads/2013/11/Aver- cao_estadual/lei_9.428_94_sc.doc>. Acesso em: 9 maio 2014. (1994).
bar_RL_RRjan2013.pdf>. Acesso em: 26 nov. 2014. (2012b).
SANTA CATARINA. Portaria Fatma nº 74, de 18 de outubro de 2001: Estabe-
lece procedimentos de publicidade de licenciamento ambiental, e dá outras
RORAIMA. Resolução Cemact nº 1, de 24 de outubro de 2012: Dispõe sobre providências. Publicada no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina em
o licenciamneto ambiental de atividades consideradas de impacto ambiental 23 de outubro de 2001. Disponível em: <http://sistemas.sc.gov.br/fatma/
irrelevante e disciplina a forma de emissão da Licença Ambiental Simplificada pesquisa/docs/legislacao_estadual/portaria_02_03_fatma.d oc>. Acesso
(LAS) nas condições que especifica. Publicado no Diário Oficial do Estado em: 9 maio 2014. (2001).
de Roraima em 25 de outubro de 2014. Disponível em: <http://www.jusbra-
sil.com.br/diarios/41819548/doerr-25-10-2012-pg-11>. Acesso em: 26 SANTA CATARINA. Decreto Estadual nº 620, de 27 de Agosto de 2003: Institui
nov. 2014. (2012c). o Programa de Descentralização das Ações de Gestão Ambiental no Estado de
Santa Catarina, e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do Es-
RORAIMA. Instrução Normativa Femarh/RR nº 1, de 28 de abril de 2014: Dis- tado de Santa Catarina em 27 de agosto de 2003. Disponível em: <http://
REFERÊNCIAS
sistemas.sc.gov.br/fatma/pesquisa/docs/legislacao_estadual/decreto_620.
põe sobre os procedimentos simplificados para o Licenciamento Ambiental.
doc>. Acesso em: 9 maio 2014. (2003).
Publicado no Diário Oficial do Estado de Roraima em 29 de abril de 2014.
Disponível em: <http://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=269740>. Aces- SANTA CATARINA. Decreto Estadual nº 4.778, de 11 de outubro de 2006:
so em: 26 nov. 2014. (2014a). Regulamenta a outorga de direito de uso de recursos hídricos, de domínio do
536 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
Estado, de que trata a Lei Estadual nº 9.748, de 30 de novembro de 1994, e encontrar-se no interior ou na zona de amortecimento de unidade de conser-
estabelece outras providências. Publicado no Diário Oficial do Estado de vação, ou ainda quando estiver num raio de 10km de área de entorno e dá
Santa Catarina em 11 de outubro de 2006. Disponível em: <http://siste- outras providências. Publicada no Diário Oficial do Estado de Santa Cata-
mas.sc.gov.br/fatma/pesquisa/docs/legislacao_estadual/decre- rina. Disponível em: <http://sistemas.sc.gov.br/fatma/pesquisa/docs/legis-
to_4.778_2006.doc >. Acesso em: 9 maio 2014. (2006a). lacao_estadual/portaria_fatma_053_08. doc>. Acesso em: 9 maio 2014.
(2008).
SANTA CATARINA. Resolução Consema nº 1, de 14 de dezembro de 2006:
Aprova a listagem das atividades consideradas potencialmente causadoras de SANTA CATARINA. Lei Estadual nº 14.675, de 13 de abril de 2009: Institui o
degradação ambiental passíveis de licenciamento ambiental pela Fundação Código Estadual do Meio Ambiente e estabelece outras providências. Publica-
do Meio Ambiente - Fatma e a indicação do competente estudo ambiental da no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina em 14 de abril de 2009.
para fins de licenciamento. Publicado no Diário Oficial do Estado de Santa Disponível em: <http://sistemas.sc.gov.br/fatma/pesquisa/docs/legislacao_
Catarina em 22 de janeiro de 2007. Disponível em: <http://www.sds.sc.gov. estadual/lei14.67509sc.doc>. Acesso em: 12 maio 2014. (2009).
br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=238&It
emid=46&lang=brazilian_portuguese>. Acesso em: 15 jul. 2013. (2006b). SANTA CATARINA. Decreto Estadual nº 2.955 de 20 de janeiro de 2010: Es-
tabelece os procedimentos para o licenciamento ambiental a ser seguido pela
SANTA CATARINA. Resolução Consema nº 2, de 14 de dezembro de 2006: Fundação do Meio Ambiente - Fatma, inclusive suas Coordenadorias Regio-
Define as atividades de impacto local para fins do exercício da competência nais - CODAMs, e estabelece outras providências. Publicado no Diário Ofi-
do licenciamento ambiental municipal, bem como os critérios necessários cial do Estado de Santa Catarina em 20 de janeiro de 2010. Disponível
para o licenciamento municipal por meio de convênio, das atividades poten- em: <http://server03.pge.sc.gov.br/LegislacaoEstadual/2010/002955-005-0-
cialmente poluidoras previstas em listagem aprovada por Resolução do Con- 2010-002.htm>. Acesso em: 15 jul. 2013. (2010).
sema que não constituem impacto local. Publicado no Diário Oficial do Es-
tado de Santa Catarina em 14 de fevereiro de 2007. Disponível em: <http:// SANTA CATARINA. Resolução Consema nº 13, de 21 de dezembro de 2012:
www.sds.sc.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_downloa- Aprova a listagem das atividades consideradas potencialmente causadoras de
d&gid=275&It emid=46&lang=brazilian_portuguese>. Acesso em: 15 degradação ambiental passíveis de licenciamento ambiental no Estado de
jul. 2013. (2006c). Santa Catarina e a indicação do competente estudo ambiental para fins de li-
cenciamento. Publicado no Diário Oficial do Estado de Santa Catarina em
SANTA CATARINA. Portaria Fatma nº 34, de 28 de maio de 2007: Determina
21 de dezembro de 2012. Disponível em: <http://doe.sea.sc.gov.br/Portal/
que em virtude da força da Resolução Consema nº 2/2006, a Fatma, por suas
VisualizarJornal.aspx?tp=pap&cd=588>. Acesso em: 15 jul. 2013.
Coordenadorias Regionais, não mais receba procedimentos de licenciamento
(2012a).
e/ou autorizações inerentes as suas funções estatutárias, de municípios que já
se habilitaram perante o Conselho Estadual do Meio- Ambiente, direcionando
SANTA CATARINA. Resolução Consema nº 14, de 14 de dezembro de 2012:
-os para os respectivos órgãos municipais. Publicada no Diário Oficial do
Aprova a listagem das atividades consideradas potencialmente causadoras de
Estado de Santa Catarina em 31 de maio de 2007. Disponível em: <http://
degradação ambiental de impacto local para fins do exercício da competência
sistemas.sc.gov.br/fatma/pesquisa/docs/legislacao_estadual/portaria_fat-
ma_034_07. doc>. Acesso em: 9 maio 2014. (2007). do licenciamento ambiental municipal e dispõe da possibilidade dos Conse-
lhos Municipais do Meio Ambiente definirem outras atividades de impacto
REFERÊNCIAS
SANTA CATARINA. Portaria Fatma nº 53, de 19 de junho de 2008: Regula- local não previstas nas Resoluções do Consema. Publicada no Diário Oficial
menta a necessidade de autorização prévia dos órgãos gestores de unidades do Estado de Santa Catarina em 21 de dezembro de 2012. Disponível em:
de conservação nos processos de licenciamento dos órgãos executores do <http://www.famcri.sc.gov.br/resolucoes/resol_consema14.pdf>. Acesso
Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) quando a atividade licenciável em: 15 maio 2014. (2012b).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 537
SANTA CATARINA. Resolução Consema nº 27, de 23 de outubro de 2013: SÃO PAULO. Lei Estadual nº 997, de 31 de maio de 1976: Dispõe sobre o
Altera o Anexo I da Resolução Consema nº 13, de 21 de dezembro de 2012, controle da poluição do meio ambiente. Disponível em: <http://www.cetesb.
os Anexos II e III da Resolução Consema nº 14, de 21 de dezembro de 2012 e sp.gov.br/Institucional/documentos/lei_997_1976.pdf>. Acesso em: 27
o caput do art. 2º da Resolução Consema nº 1/2006. Publicado no Diário maio 2014. (1976c).
Oficial do Estado de Santa Catarina em 24 de outubro de 2013. Disponível
em: <http://www.doe.sea.sc.gov.br/Repositorio/20131024/Materias/1482 SÃO PAULO. Lei Estadual nº 1.817, de 27 de outubro de 1978: Estabelece os
49/148249.html> Acesso em: 26 jan. 2015. (2013). objetivos e as diretrizes para o desenvolvimento industrial metropolitano e
disciplina o zoneamento industrial, a localização, a classificação e o licencia-
SANTA CATARINA. Manual do Usuário SinFAT Web. Fundação do Meio mento de estabelecimentos industriais na Região Metropolitana da Grande
Ambiente (Fatma). Florianópolis, 2014. Disponível em: <http://sinfatweb.fat- São Paulo, e dá providências correlatas. Disponível em: <http://licenciamen-
ma.sc.gov.br/web/>. Acesso em: 16 maio 2014. to.cetesb.sp.gov.br/legislacao/estadual/leis/1978_Lei_Est_1817.pdf>.
Acesso em: 14 jul 2014. (1978).
SÃO PAULO . Decreto Estadual nº 50.079, de 24 de julho de 1968: Dispõe
sobre a constituição do Centro Tecnológico de Saneamento Básico, prevista SÃO PAULO. Decreto Estadual nº 20.903, de 26 de abril de 1983: Cria o Con-
na Lei estadual nº 10.107, de 8 de maio de 1968, e da outras providências selho do Meio Ambiente. Disponível em: <http://www.icmbio.gov.br/cepsul/
Disponível em: <http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/decreto/ images/stories/legislacao/Decretos/1983/dec_20903_198 3_criaconselho-
1968/decreto-50079- 24.07.1968.html>. Acesso em: 27 jun. 2014. (1968). meioambiente_sp.pdf>. Acesso em: 27 maio 2014. (1983).
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 118, de 29 de junho de 1973: Autoriza a consti- SÃO PAULO. Lei Estadual nº 4.529, de 18 de janeiro de 1985: Dispõe sobre o
tuição de uma sociedade por ações, sob a denominação de Cetesb - Compa- uso e ocupação do solo na Região da Serra do Itapeti com vistas à proteção e
nhia de Tecnologia de Saneamento Básico e de Controle da Poluição das melhoria da qualidade do meio ambiente na Região Metropolitana de São
Águas, e dá providências correlatas. Disponível em: <http://www.cetesb.sp. Paulo. Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 19 de janei-
gov.br/Institucional/documentos/lei_118_1973.pdf>. Acesso em: 26 maio ro de 1985. Disponível em: <http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/
2014. (1973). lei/1985/lei-4529-18.01.1985.html>Acesso em: 28 jan. 2015. (1985).
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 1.172, de 17 de novembro de 1976: Delimita as SÃO PAULO. Decreto Estadual nº 26.942, de 1 de abril de 1987: Dispõe sobre
áreas de proteção relativas aos mananciais, cursos e reservatórios de água, a a transferência e a vinculação de órgãos e entidades à Secretaria do Meio
que se refere o artigo 2º da Lei Estadual nº 898, 18 de dezembro de 1975, Ambiente. Disponível em: <http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/legislacao/
estabelece normas de restrição do uso do solo em tais áreas e dá providências estadual/decretos/1987_Dec_Est_26942.pd f>. Acesso em: 26 maio 2014.
correlatas. Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 18 de (1987).
novembro de 1976. Disponível em: <http://www.comitepcj.sp.gov.br/down-
load/Lei- 1172-76.pdf>. Acesso em: 28 jan. 2015. (1976a). SÃO PAULO. Decreto Estadual nº 41.258, de 31 de outubro de 1996: Aprova
o regulamento dos artigos 9º a 13º da Lei Estadual nº 7.663, de 30 de dezem-
SÃO PAULO. Decreto Estadual nº 8.468, de 8 de setembro de 1976: Aprova o bro de 1991. Alterado pelo Decreto nº 50.667, de 30 de março de 2006.
Regulamento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, que dispõe sobre a Pre- Disponível em: <http://www.daee.sp.gov.br/legislacao/arquivos/799/DECRE-
REFERÊNCIAS
venção e o Controle da Poluição do Meio Ambiente. Publicado no Diário TO_412581996.pdf>. Acesso em: 11 jun. 2014. (1996).
Oficial do Estado de São Paulo, em 9 de setembro de 1976. Disponível em:
<http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/Servicos/licenciamento/postos/legis- SÃO PAULO. Lei Estadual nº 9.509, de 20 de março de 1997: Dispõe sobre a
lacao/Decreto_Est adual_8468_76.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2014. (1976b). Política Estadual do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e
538 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
aplicação. Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo Caderno SÃO PAULO. Resolução Conjunta SMA/SERHS nº 1, de 23 de fevereiro de
Executivo em 21 de março de 1997. Retificado em 9 de abril de 1997. Dis- 2005: Regula o procedimento para o licenciamento ambiental integrado às
ponível em:<http://www.cetesb.sp.gov.br/Solo/agua_sub/arquivos/Lei_Es- outorgas de recursos hídricos. Disponível em: <http://www.daee.sp.gov.br/
tadual_9509_1997.pdf>. Acesso em: 27 maio 2014. (1997a). legislacao/arquivos/1462/resolucaosma1.pdf>. Acesso em: 17 jul. 2014.
(2005).
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 9.825, de 5 de novembro de 1997: Restringe as
atividades industriais nas áreas de drenagem do Rio Piracicaba. Disponível SÃO PAULO. Lei Estadual nº 12.233, de 16 de janeiro de 2006: Define a Área
em: <http://licenciamento.cetesb.sp.gov.br/legislacao/estadual/leis/1997_ de Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Guarapiranga,
Lei_Est_9825.pdf>. Acesso em: 14 jul. 2014. (1997b). e dá outras providências correlatas. Publicado no Diário Oficial do Estado de
São Paulo em 17 de janeiro de 2006. Disponível em: <http://www.sigam.
SÃO PAULO. Decreto nº 47.397-02, de 4 de dezembro de 2002: Dá nova re- ambiente.sp.gov.br/sigam2/repositorio/259/documentos/12233_2006.pdf>.
dação ao Título V e ao Anexo 5 e acrescenta os Anexos 9 e 10, ao Regulamen- Acesso em: 28 jan. 2015. (2006a).
to da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto nº 8.468, de
8 de setembro de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da polui- SÃO PAULO. Decreto Estadual nº 50.667, de 30 de março de 2006: Regula-
ção do meio ambiente. Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo menta dispositivos da Lei nº 12.183 de 29 de dezembro de 2005, que trata da
Cardeno Executivo em 05 de dezembro de 2002. Disponível em: <http:// cobrança pela utilização dos recursos hídricos do Estado de São Paulo, e dá
outras providências correlatas. Publicado no Diário Oficial do estado de
www.cetesb.sp.gov.br/Institucional/documentos/dec47397.pdf>. Acesso em:
São Paulo em 31 de março de 2006. Disponível em: <http://www.cetesb.
27 maio 2014. (2002a).
sp.gov.br/Solo/agua_sub/arquivos/Decreto_Estadual_50667_2005.pdf>. Aces-
so em: 11 jul. 2014. (2006b).
SÃO PAULO. Decreto Estadual nº 47.397, de 4 de dezembro de 2002: Dá nova
redação do Título V e ao Anexo 5 e acrescenta os Anexos 9 e 10, ao Regula-
SÃO PAULO. Resolução Estadual SMA nº 22, de 16 de maio de 2007: Dispõe
mento da Lei nº 997, de 31 de maio de 1976, aprovado pelo Decreto nº 8.468,
sobre a execução do Projeto Ambiental Estratégico “Licenciamento Ambiental
de 8 de setembro de 1976, que dispõe sobre a prevenção e o controle da Unificado”, que visa integrar e unificar o licenciamento ambiental no Estado
poluição do meio ambiente. Publicado no Diário Oficial do estado de São de São Paulo, altera procedimentos para o licenciamento das atividades que
Paulo Caderno Executivo em 5 de dezembro de 2002. Retificado em 7 de especifica e dá outras providências. Publicado no Diário Oficial do estado
dezembro de 2002. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/Institucio- de São Paulo em 17 de maio de 2007. Disponível em: <http://licenciamen-
nal/documentos/dec47397.pdf>. Acesso em: 27 maio 2014. (2002b). to.cetesb.sp.gov.br/legislacao/estadual/resolucoes/2007_Res_SMA_22.pd
f>. Acesso em: 11 jun. 2014. (2007).
SÃO PAULO. Decreto Estadual nº 47.400, de 4 de dezembro de 2002: Regu-
lamenta dispositivos da Lei Estadual nº 9.509, de 20 de março de 1997, refe- SÃO PAULO. Resolução Estadual SMA nº 22, de 15 de abril de 2009: Dispõe
rentes ao licenciamento ambiental, estabelece prazos de validade para cada sobre a apresentação de certidões municipais de uso e ocupação do solo,
modalidade de licenciamento ambiental e condições para sua renovação, sobre o exame e manifestação técnica pelas Prefeituras Municipais nos pro-
estabelece prazo de análise dos requerimentos e licenciamento ambiental, cessos de licenciamento ambiental realizado no âmbito do SEAQUA e sobre a
institui procedimento obrigatório de notificação de suspensão ou encerra- concessão de Licença de Operação para empreendimentos existentes e dá
REFERÊNCIAS
mento de atividade, e o recolhimento de valor referente ao preço de análise. outras providências. Republicada no Diário Oficial do estado de São Paulo
Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 5 de dezembro de em 18 de abril de 2009. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/
2002. Disponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/Institucional/documen- wp-content/uploads/resolucao/2009/2009_res_est_sma_22_republicada.
tos/dec47400.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2015. (2002c). pdf>. Acesso em: 3 jun. 2014. (2009a).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 539
SÃO PAULO. Deliberação Normativa Consema nº 33, de 22 de setembro de do Meio Ambiente - Consema, e dá providências correlatas. Publicado no
2009: Dispõe sobre diretrizes para a descentralização do licenciamento am- Diário Oficial do Estado de São Paulo em 28 de novembro de 2009. Dis-
biental. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/consema/files/ ponível em: <http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=158471>. Acesso em: 21
deliberacoes/2009/Del33.pdf>. Acesso em: 3 jun. 2014. (2009b). jan. 2015. (2009h).
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 13.542, de 8 de maio de 2009: Altera a denomi- SÃO PAULO. Resolução SMA nº 56 de 10 de junho de 2010: Altera procedi-
nação da Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental e dá mentos para o licenciamento das atividades que especifica e dá outras provi-
nova redação aos artigos 2º e 10º da lei nº 118, de 29 de junho de 1973. dências. Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 11 de
Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, em 8 de maio de 2009. Dis- junho de 2010. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/wp-content/
ponível em: <http://www.cetesb.sp.gov.br/Institucional/documentos/lei_ uploads/resolucao/2010/2010_res_est_sma_56.pdf>. Acesso em: 20 jan.
13542_2009.pdf>. Acesso em: 26 maio 2014. (2009c). 2015. (2010a).
SÃO PAULO. Regimento Interno, aprovado pela Deliberação Consema 5/2010:
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 13.579, de 13 de julho de 2009: Define a Área de
Regimento interno do Consema. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.
Proteção e Recuperação dos Mananciais da Bacia Hidrográfica do Reservató-
gov.br/consema/files/2011/10/regInterno_2010.pdf>. Acesso em: 27 maio
rio Billings - APRM-B, e dá outras providências correlatas. Publicado no Diá-
rio Oficial do Estado de São Paulo em 14 de julho de 2009. Disponível em: 2014. (2010b).
<http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/lei/2009/lei-13579- SÃO PAULO. Deliberação Consema nº 5, de 17 de março de 2010: Aprova o
13.07.2009.html>. Acesso em: 28 jan. 2015. (2009d). Regimento Interno do Consema. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.
gov.br/consema/files/2011/10/regInterno_2010.pdf>. Acesso em: 27 maio
SÃO PAULO. Lei Estadual n° 13.507, de 23 de abril de 2009: Dispõe sobre o 2014. (2010c).
Conselho Estadual da Meio Ambiente - Consema. Publicado no Diário Ofi-
cial do Estado de São Paulo em 24 de abril de 2009. Disponível em: SÃO PAULO. Deliberação Consema Normativa nº 1, de 14 de setembro de
<http://www.al.sp.gov.br/norma/?id=155355>. Acesso em: 21 jan. 2015. 2011: Estabelece normas para solicitação, convocação e realização de audi-
(2009e). ências públicas. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/consema/
files/deliberacoes/2011/DelNormativa01.pdf>. Acesso em: 21 jan. 2015.
SÃO PAULO. Lei Estadual nº 13.550, de 2 de junho de 2009: Dispõe sobre a (2011).
utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Cerrado no Estado, e dá
providências correlatas. Publicado no Diário Oficial do Estado de São Pau- SÃO PAULO. Resolução SMA nº 49, de 28 de maio de 2014: Dispõe sobre os
lo em 3 de junho de 2009. Disponível em: <http://www.al.sp.gov.br/nor- procedimentos para o licenciamento ambiental com avaliação de impacto
ma/?id=156399>. Acesso em: 21 jan. 2015. (2009f). ambiental, no âmbito da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - Ce-
tesb. Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 29 de maio
SÃO PAULO. Resolução SMA nº 64, de 10 de setembro de 2009: Dispõe sobre de 2014. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/legislacao/fi-
o detalhamento das fisionomias da Vegetação de Cerrado e de seus estágios les/2014/05/RESOLUCAO-SMA-49- 28052014.pdf>. Acesso em: 5 jun.
de regeneração, conforme Lei Estadual nº 13.550, de 2 de junho de 2009, e 2014. (2014a).
dá providências correlatas. Disponível em: <http://licenciamento.cetesb.sp.
SÃO PAULO. Deliberação Normativa Consema nº 1, de 23 de abril de 2014:
REFERÊNCIAS
gov.br/legislacao/estadual/resolucoes/2009_Res_SMA_64.pd f>. Acesso
em: 21 jan. 2015. (2009g). Fixa tipologia para o exercício da competência municipal, no âmbito do licen-
ciamento ambiental, dos empreendimentos e atividades de potencial impacto
SÃO PAULO. Decreto nº 55.087, de 27 de novembro de 2009: Regulamenta local, nos termos do Art. 9º, inciso XIV, alínea “a”, da Lei Complementar Fe-
dispositivos da Lei nº 13.507, de 2009, que dispõe sobre o Conselho Estadual deral 140/2011. Publicado no Diário Oficial do estado de São Paulo em
540 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
29 de abril de 2014. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/con- SEMA/BA - Secretaria do Meio Ambiente da Bahia. Gestão Ambiental. Dis-
sema/files/2014/01/DelNormativa01.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2014. ponível em: <http://www.meioambiente.ba.gov.br/conteudo.aspx?s=PRO
(2014b). GAC&p=GEST_AMB>. Acesso em: 24 fev. 2014.
SÃO PAULO. Deliberação Normativa Consema nº 2, de 23 de abril de 2014: SEMA/MA - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais.
Define as atividades e empreendimentos de baixo impacto ambiental passí- SIGLA. Disponível em: <http://www.sema.ma.gov.br/paginas/view/pagi-
veis de licenciamento por procedimento simplificado e informatizado, bem nas.aspx?id=2262&p=>. Acesso em: 7 fev. 2014.
como autorizações. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/conse-
ma/files/2014/01/DelNormativa02.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2014. (2014c). SEMA/MA - Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Naturais do
Estado do Maranhão. Institucional. Disponível em: <http://www.sema.ma.
SÃO PAULO. Resolução Estadual SMA nº 49, de 28 de maio de 2014: Dispõe gov.br/paginas/view/menu.aspx?id=23&p=1>. Acesso em: 6 fev. 2014.
sobre os procedimentos para o licenciamento ambiental com avaliação de
impacto ambiental, no âmbito da Companhia Ambiental do Estado de São SEMA/PR - Secretaria estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos. Se-
Paulo - Cetesb. Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 29 cretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Sema). Dis-
de maio de 2014. Disponível em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/legisla- ponível em: <http://www.meioambiente.pr.gov.br/modules/conteudo/conteu-
cao/files/2014/05/RESOLUCAO-SMA-49- 28052014.pdf>. Acesso em: 05 do.php?conteudo=1 71 >. Acesso em: 21 mar. 2014.
jun. 2014. (2014d).
SEMA/RS - Departamento de Recursos Hídricos da Secretaria Estadual do
SÃO PAULO. Decreto Estadual nº 60.329, de 2 de abril de 2014: Dispõe so- Meio Ambiente. Manual de Outorga de Direito do Uso de Água. Disponí-
bre o licenciamento ambiental simplificado e informatizado de atividades e vel em: <http://www.sema.rs.gov.br/upload/Manual%20de%20Outorga%20
empreendimentos de baixo impacto ambiental e dá providências correlatas. de%20%C3%81gua.pdf>. Acesso em: 10 Abr. 2014.
Publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo em 3 de abril de
2014. Disponível em: <http://www.al.sp.gov.br/repositorio/legislacao/de- SEMACE/CE - Superintendência Estadual do Meio Ambiente. Histórico. Dis-
creto/2014/decreto-60329- 02.04.2014.html>. Acesso em: 28 jan. 2014. ponível em: <http://www.semace.ce.gov.br/institucional/a-semace-2/histo-
(2014e). rico/>. Acesso em: 23 de jan. 2014.
SEDAM/RO - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental. Autoriza- SEMACE/CE - Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará. Bus-
ção de Exploração Florestal (Autex). Disponível em: <http://www.se- cando Orientação para o Licenciamento Ambiental. Disponível em:
dam.ro.gov.br/index.php/component/content/article/103-servicos/122-au- <http://www.semace.ce.gov.br/buscando- orientacao/?pai=11>. Acesso
tex>. Acesso em: 22 Abr. 2014. em: 24 jan. 2014.
SEMA/AC - Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Acre. O que fazemos. SEMAR/PI - Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do
Disponível em: <http://sema.ac.gov.br/wps/wcm/connect/a2d0ef804b858f Piauí. Institucional - Nossa Missão. Disponível em: <http://www.semar.
88be57bea3da4641c3/QUEM+SOMOS+FINAL.pdf?MOD=AJPERES>. Aces- pi.gov.br/missao.php>. Acesso em: 7 mar. 2014.
so em: 4 jun. 2014.
REFERÊNCIAS
SEMARH/GO - Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos. Se- SERGIPE. Resolução Conerh nº 1, de 19 de abril de 2001: Dispõe sobre Cri-
marh/GO. Disponível em: <http://www.semarh.goias.gov.br/site/semarh>. térios para a Outorga de Uso de Recursos Hídricos. Disponível em: <http://
Acesso em: 31 mar. 2014. www.semarh.se.gov.br/modules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=11>.
Acesso em: 27 maio 2014. (2001c).
SEMARH/SE - Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídri-
cos. A Secretaria - Histórico. Disponível em: <http://www.semarh.se.gov. SERGIPE. Lei Estadual nº 5.057, de 7 de novembro de 2003: Dispõe sobre a
br/modules/tinyd0/index.php?id=2>. Acesso em: 2 jun. 2014. organização básica da Administração Estadual do Meio Ambiente – Adema, e
dá providências correlatas. Disponível em: <http://www.adema.se.gov.br/
SERGIPE. Lei Estadual nº 2.181, de 12 de outubro de 1978: Autoriza o Poder
modules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=139>. Acesso em: 26 maio
Executivo a criar a Administração Estadual do Meio Ambiente, sob a forma de
2014. (2003).
autarquia estadual, e dá outras providências. Disponível em: <http://www.
semarh.se.gov.br/modules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=50>. Aces- SERGIPE. Resolução Cema nº 11, de 08 de novembro de 2004: Dispõe sobre
so em: 26 maio 2014. (1978). o procedimento para o licenciamento da atividade do coprocessamento de
SERGIPE. Resolução Cecma nº 11, de 26 de julho de 1979: Aprova o Sistema resíduos industriais perigosos. (2004).
de Licenciamento de Atividades Poluidoras existentes ou a se instalarem no
SERGIPE. Resolução Cema nº 2, de 29 de abril de 2005: Dispõe sobre des-
Estado de Sergipe. Disponível em: <http://www.adema.se.gov.br/modules/wf-
centralização do Sistema de Gestão Ambiental no Estado visando o licencia-
downloads/visit.php?cid=1&lid=188>. Acesso em: 27 maio 2014. (1979).
mento ambiental das atividades de impacto local e a correspondente fiscalização
SERGIPE. Lei Estadual nº 3.870, de 25 de setembro de 1997: Dispõe sobre a pela esfera municipal. Disponível em: <http://www.semarh.se.gov.br/modules/
Política Estadual de Recursos Hídricos, cria o Fundo Estadual de Recursos wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=1>. Acesso em: 26 maio 2014. (2005).
Hídricos e o Sistema Estadual de Gerenciamento de Recursos Hídricos e dá
outras providências. Disponível em: <http://www.semarh.se.gov.br/srh/mo- SERGIPE. Lei Estadual nº 5.858, de 22 de março de 2006: Dispõe sobre a
Política Estadual do Meio Ambiente de Sergipe. Disponível em: <http://www.
dules/tinyd0/index.php?id=12>. Acesso em: 27 maio 2014. (1997).
semarh.se.gov.br/modules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=67>. Aces-
SERGIPE. Decreto Estadual nº 18.456, de 3 de dezembro de 1999: Regula- so em: 27 maio 2014. (2006a).
menta a outorga de direito de uso de recursos hídricos, de domínio do Estado,
de que trata a Lei n° 3.870, de 25 de setembro de 1997, e dá providências SERGIPE. Resolução Cema nº 4, de 24 de janeiro de 2006: Altera redação da
correlatas. Disponível em: <http://www.semarh.se.gov.br/modules/wfdown- Resolução nº 19/2001 que dispõe sobre normas para Licenciamento Ambien-
loads/visit.php?cid=1&lid=34>. Acesso em: 27 maio 2014. (1999). tal. Disponível em: <http://www.semarh.se.gov.br/modules/wfdownloads/vi-
sit.php?cid=1&lid=13>. Acesso em: 27 maio 2014. (2006b).
SERGIPE. Resolução Cecma nº 17, de 28 de agosto de 2001: Aprova proce-
dimentos Simplificados para Licenciamento Ambiental, e dá outras providên- SERGIPE. Lei Estadual nº 6.130, de 2 de abril de 2007: Dispõe sobre a estru-
cias. Disponível em: <http://www.semarh.se.gov.br/modules/wfdownloads/ tura organizacional da Administração Pública Estadual, e dá providências cor-
visit.php?cid=1&lid=8>. Acesso em: 27 maio 2014. (2001a). relatas. Publicado no Diário Oficial do Estado de Sergipe, em 3 de abril de
2007. Aracajú. (2007).
REFERÊNCIAS
SERGIPE. Resolução Cecma nº 19, de 25 de setembro de 2001: Aprova Nor-
mas para Licenciamento Ambiental, e dá outras providências. Disponível em: SERGIPE. Resolução Cema nº 6, de 29 de julho de 2008: Dispõe sobre pro-
< w w w . a d e m a . s e . g o v. b r / m o d u l e s / w f d o w n l o a d s / v i s i t . p h p ? c i - cedimentos administrativos do licenciamento ambiental, critérios de enqua-
d=1&lid=198>. Acesso em: 27 maio 2014. (2001b). dramento e tipificação de atividades e empreendimentos potencialmente
542 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
causadores de degradação ambiental e fixação de custos operacionais e de aná- Ambiente - Cema/SE. Publicado no Diário Oficial do Estado de Sergipe
lise das licenças ambientais e autorizações. Disponível em: <http://www. em 20 de abril de 2012. Disponível em: <http://www.adema.se.gov.br/mo-
adema.se.gov.br/modules/wfdownloads/singlefile.php?cid=1&lid=7>. dules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=523>. Acesso em: 25 nov. 2014.
Acesso em: 26 maio 2014. (2008). (2012b).
SERGIPE. Resolução Cema nº 4, de 3 de junho de 2009: Estabelece critérios SERGIPE. Portal Ambiental - A Adema mais perto do empreendedor.
e diretrizes para o licenciamento ambiental de novos empreendimentos desti- Administração Estadual do Meio Ambiente - Adema. Aracaju, 2012c. Dispo-
nados à construção de habitações de Interesse Social. Disponível em: <http:// nível em: <http://187.17.2.164/PortalAdema/>. Acesso em: 30 maio 2014.
www.adema.se.gov.br/modules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=158>.
Acesso em: 25 nov. 2014. (2009a). SERGIPE. Resolução Cema nº 25, de 10 de maio de 2013: Dispõe sobre a
aplicação pela Adema da Resolução Conama nº 23, de 7 de dezembro de
SERGIPE. Resolução Cema nº 5, de 3 de junho de 2009: Dispõe sobre a defi- 1994, nos processos de licenciamento ambiental de atividades de perfuração
nição dos procedimentos para o licenciamento ambiental dos empreendimen- de poços para exploração e lavra de jazidas minerais. Publicado no Diário
tos enquadrados como classe simplificada nos termos da legislação em vigor. Oficial do Estado de Sergipe em 29 de maio de 2013. Disponível em:
Publicada no Diário Oficial do Estado de Sergipe em 27 de agosto de <http://www.adema.se.gov.br/modules/wfdownloads/visit.php?ci-
2009. Disponível em: <http://www.adema.se.gov.br/modules/wfdownloads/ d=1&lid=656>. Acesso em: 25 nov. 2014. (2013a).
visit.php?cid=1&lid=71>. Acesso em: 26 maio 2014. (2009b).
SERGIPE. Resolução Cema nº 26, de 10 de maio de 2013: Dispõe sobre alte-
rações na Resolução nº 6/2012 do Conselho Estadual do Meio Ambiente -
SERGIPE. Resolução Cema nº 20, de 30 de novembro de 2009: Dispõe sobre
Cema/SE. Publicado no Diário Oficial do Estado de Sergipe em 29 de
alterações nas Resoluções nº. 6/2008, 4/2009 e 5/2009 do Conselho Estadu-
maio de 2013. Disponível em: <http://www.adema.se.gov.br/modules/wf-
al do Meio Ambiente Cema/SE. Publicado no Diário Oficial do Estado de
downloads/visit.php?cid=1&lid=655>. Acesso em: 25 nov. 2014. (2013b).
Sergipe em 18 de dezembro de 2009. Disponível em: <http://www.adema.
se.gov.br/modules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=157>. Acesso em: SERGIPE. Resolução Cema nº 50, de 26 de julho de 2013: Dispõe sobre
25 nov. 2014. (2009c). normas e critérios para o licenciamento ambiental de carcinicultura no Estado
de Sergipe. Disponível em: <http://www.adema.se.gov.br/modules/wfdown-
SERGIPE. Resolução Cema nº 21, de 30 de novembro de 2009: Disciplina a loads/visit.php?cid=1&lid=677>. Acesso em: 25 nov. 2014. (2013c).
realização de Audiências Públicas nos licenciamentos ambientais de compe-
tência da Adema. Disponível em: <http://www.adema.se.gov.br/modules/ SERGIPE. Resolução Cema nº 52, de 9 de outubro de 2013: Dispõe sobre
wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=184>. Acesso em: 27 maio 2014. (2009d). procedimentos para licenciamentos de atividades agrícolas, no âmbito do Es-
tado de Sergipe e dá outras providências. Disponível em: <http://www.ade-
SERGIPE. Resolução Cema nº 5, de 12 de março de 2012: Dispõe sobre nor- ma.se.gov.br/modules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=702>. Acesso
mas e critérios para o licenciamento ambiental da aquicultura no âmbito das em: 25 nov. 2014. (2013d).
águas de domínio do Estado de Sergipe. Publicado no Diário Oficial do Es-
tado de Sergipe em 30 de março de 2012. Disponível em: <http://www. SERGIPE. Resolução Cema nº 53, de 9 de outubro de 2013: Dispõe sobre
adema.se.gov.br/modules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=524>. Aces- procedimentos administrativos para a concessão de Autorização para Queima
REFERÊNCIAS
so em: 25 nov. 2014. (2012a). Controlada em práticas agrícolas, pastoris e florestais, no âmbito do Estado de
Sergipe e dá outras providências. Disponível em: <http://www.adema.se.gov.
SERGIPE. Resolução Cema nº 6, de 12 de abril de 2012: Dispõe sobre altera- br/modules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=700>. Acesso em: 25 nov.
ções nas Resoluções nº 5/2009 e 20/2009 do Conselho Estadual do Meio 2014. (2013e).
Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil 543
SERGIPE. Resolução Cema nº 84, de 16 de dezembro de 2013: Dispõe sobre com_content&view=article&id=62&Itemid =100010>. Acesso em: 28
requisitos e procedimentos para celebração de convênio de cooperação téc- jan. 2014.
nica e administrativa entre os Municípios e o Estado de Sergipe, visando o
licenciamento ambiental das atividades ou empreendimentos de pequeno po- TOCANTINS. Lei Estadual nº 29, de 21 de abril de 1989: Autoriza a criação da
tencial de impacto ambiental local. Disponível em: <http://www.adema.se. Fundação Natureza do Tocantins - Naturatins e do Conselho do Meio Ambien-
gov.br/modules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=711>. Acesso em: 27 te do Tocantins - Comatins. Disponível em: <http://www.al.to.gov.br/arqui-
maio 2014. (2013f). vo/6269>. Acesso em: 26 maio 2014. (1989).
SERGIPE. Resolução Cema nº 33, de 25 de julho de 2014: Dispõe sobre o TOCANTINS. Lei Estadual nº 261, de 20 de fevereiro de 1991: Dispõe sobre a
licenciamento ambiental e regularização de cemitérios, estabelece condições Política Ambiental do estado do Tocantins e dá outras providências. Disponí-
e dá outras providências. Disponível em: <http://www.adema.se.gov.br/mo- vel em: <http://www.al.to.gov.br/arquivo/22040>. Acesso em: 21 maio 2014.
dules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=822>. Acesso em: 25 nov. 2014. (1991).
(2014a).
TOCANTINS. Lei Estadual nº 858, de 26 de julho de 1996: Cria o Instituto
SERGIPE - Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cema). Disponível em: Natureza do Tocantins e dá outras providências. Disponível em: <http://www.
<http://www.se.gov.br/index/leitura/id/395/Conselho_Estadual_do_Meio_ al.to.gov.br/arquivo/7114>. Acesso em: 26 maio 2014. (1996).
Ambiente_(CEMA). htm>. Acesso em: 26 maio 2014.
TOCANTINS. Resolução Coema/TO nº 7, de 9 de agosto de 2005: Dispõe
SERGIPE. Resolução Cema nº 21, de 22 de abril de 2014: Dispõe sobre nor- sobre o Sistema Integrado de Controle Ambiental do Estado do Tocantins.
mas e critérios para a regularização ambiental de empreendimentos/ativida- Disponível em: <http://www.central2.to.gov.br/arquivo/31/439>. Acesso
des de carcinicultura no Estado de Sergipe. Disponível em: <http://www. em: 21 maio 2014. (2005a).
adema.se.gov.br/modules/wfdownloads/visit.php?cid=1&lid=764>. Aces-
so em: 25 nov. 2014. (2014c). TOCANTINS. Resolução Coema/TO nº 8, de 14 de dezembro de 2005: Altera
os anexos I e III da Resolução COEMA/TO nº 7, de 9 de agosto de 2005. Pu-
SERGIPE. Resolução Cema nº 24, de 24 de setembro de 2014: Dispõe sobre blicado no Diário Oficial do estado do Tocantins em 16 de fevereiro de
alterações na Resolução Cema/SE nº 53/2013 e da outras providências. Pu- 2006. Disponível em: <http://www.diariooficial.to.gov.br/download/341/>.
blicado no Diário Oficial do Estado de Sergipe em 6 de outubro de 2014. Acesso em: 4 jun. 2014. (2005b).
(2014d).
TOCANTINS. Decreto Estadual nº 2.432, de 6 de junho de 2005: Regulamenta
SERGIPE. Resolução Cema nº 1, de 6 de fevereiro de 2014: Autoriza a cele- a outorga do direito de uso de recursos hídricos de que dispõe os artigos 8º,
bração de convênio de cooperação técnica e administrativa entre a Adema e o 9º e 10 da Lei 1.307, de 22 de março de 2002. Publicado no Diário Oficial
Município de Aracaju - SE, com interveniência da Semarh, visando o licencia- do Estado do Tocantins em 7 de junho de 2007. Disponível em: <http://www.
mento ambiental e correspondente fiscalização das atividades de impacto lo- diariooficial.to.gov.br/download/148/>. Acesso em: 27 maio 2014. (2005c).
cal. (2014e).
TOCANTINS. Instrução Normativa Naturatins nº 2, de 4 de março de 2008:
Dispõe sobre parâmetros de caracterização e uniformização dos procedimen-
REFERÊNCIAS
SRH - Secretaria dos Recursos Hídricos. Outorgas. Disponível em: <http://
www.srh.ce.gov.br/index.php/outorgas-e-licencas>. Acesso em: 24 jan. 2014. tos relacionados à fauna na esfera do licenciamento ambiental de empreendi-
mentos e atividades impactantes. Publicado no Diário Oficial do Estado do
SUDEMA/PB - Superintendência de Administração do Meio Ambiente. Quem Tocantins em 6 de março de 2008. Disponível em: <http://www.diarioofi-
Somos. Disponível em: <http://www.sudema.pb.gov.br/index.php?option= cial.to.gov.br/download/858/>. Acesso em: 27 maio 2014. (2008a).
544 Procedimentos de Licenciamento Ambiental do Brasil
TOCANTINS. Portaria/Naturatins nº 286, de 27 de março de 2008: Publicado TOCANTINS. Resolução Coema/TO nº 27, de 22 de novembro de 2011: Dis-
no Diário Oficial do Estado do Tocantins em 31 de março de 2008. Dispo- põe sobre o Licenciamento Ambiental da Aquicultura no Estado do Tocantins.
nível em: <http://www.diariooficial.to.gov.br/download/877/>. Acesso em: Publicado no Diário Oficial do estado do Tocantins em 6 de dezembro de
27 maio 2014. (2008b). 2011. Disponível em: <http://www.diariooficial.to.gov.br/download/1866/>.
Acesso em: 04 jun. 2014. (2011b).
TOCANTINS. Lei Estadual nº 2.253, de 16 de dezembro de 2009: Altera a Lei
Estadual nº 1287, de 28 de dezembro de 2001, que dispõe sobre o Código TOCANTINS. Lei Estadual nº 2.713, de 9 de maio de 2013: Institui o Programa
Tributário do Estado do Tocantins. Publicado no Diário Oficial do Estado do de Adequação Ambiental de Propriedade e Atividade Rural – TO-LEGAL, e
Tocantins em 17 de dezembro de 2009. Disponível em: <http://www.dia- adota outras providências. Disponível em: <http://www.al.to.gov.br/arqui-
riooficial.to.gov.br/download/1339/>. Acesso em: 27 maio 2014. (2009). vo/32797>. Acesso em: 1 dez. 2014. (2013).
TOCANTINS. Medida Provisória nº 1, de 1º de janeiro de 2011: Dispõe sobre TOCANTINS. Portaria/Naturatins nº 141, de 9 de abril de 2014: Disciplina
a estrutura organizacional do Poder Executivo e adota outras providências. procedimento para emissão de Declaração de Dispensa de Licenciamento
Publicado no Diário Oficial do Estado do Tocantins em 1º de janeiro de Ambiental Estadual no âmbito do Instituto Natureza do Tocantins. Disponível
2011. Disponível em: <http://www.diariooficial.to.gov.br/download/1622/>. em: <http://central3.to.gov.br/arquivo/186553>. Acesso em: 21 maio 2014.
Acesso em: 26 maio 2014. (2011a). (2014).
REFERÊNCIAS
Colaboração:
UFMG
Realização: