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Aula 9

AGA0100
17/06/2021

Diagrama HR

Propriedades
fundamentais
das estrelas

APOD 23 Fevereiro 2001. Crédito: Mochejska & Kaluzny


Recapitulando: aula passada
● Revisão sobre propagação da luz
→ natureza ondulatória da luz
→ emissão de corpo negro
→ Leis de Kirchhoff e Lei de Wien

Temperatura
→ Fluxo: inverso do quadrado da distância

● Escalas de magnitude
→ magnitude aparente e absoluta

● Índices de cor

● Classificação espectral

● Diagrama HR
Propriedades físicas (intrínsecas) das estrelas
Propriedades fundamentais que
controlam a evolução estelar
Propriedades físicas derivadas
(essa aula) (aula passada)

MASSA
● Temperatura e cor
(quantidade de matéria)
● Luminosidade
+
● Gravidade superficial
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
(proporção de elementos ● Raio/tamanho
mais pesados que He) ● Rotação
+ ● Binaridade

IDADE ● Ventos estelares


Propriedades físicas (intrínsecas) das estrelas
Propriedades fundamentais que
controlam a evolução estelar
Propriedades físicas derivadas
(essa aula) (aula passada)

MASSA
● Temperatura e cor
(quantidade de matéria)
● Luminosidade
+
● Gravidade superficial
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
(proporção de elementos ● Raio/tamanho
mais pesados que He) ● Rotação
+ ● Binaridade Vamos focar nessas
grandezas principais
● Ventos estelares nessa aula/nesse curso
IDADE
Propriedades físicas (intrínsecas) das estrelas
Propriedades fundamentais que
controlam a evolução estelar
Propriedades físicas derivadas
(essa aula) (aula passada)

MASSA
● Temperatura e cor
(quantidade de matéria) A posição de
● Luminosidade uma estrela no
+ diagrama HR
● Gravidade superficial depende dessas
COMPOSIÇÃO QUÍMICA quantidades
(proporção de elementos ● Raio/tamanho
mais pesados que He) ● Rotação
+ ● Binaridade Vamos focar nessas
grandezas principais
● Ventos estelares nessa aula/nesse curso
IDADE
Propriedades físicas das estrelas
Como determinar/medir? (uma compilação geral)
Propriedades físicas das estrelas
Como determinar/medir?

● Temperatura efetiva
→ índices de cor
→ intensidade das linhas espectrais
Calibração de
temperatura em função
de cores no sistema UBV
Propriedades físicas das estrelas
Como determinar/medir?
Lei do inverso do
● Temperatura efetiva quadrado da distância
→ índices de cor
→ intensidade das linhas espectrais

● Luminosidade
→ fluxo / magnitude absoluta
→ depende da distância! (aula 14)
Propriedades físicas das estrelas
Como determinar/medir?

● Temperatura efetiva
→ índices de cor
→ intensidade das linhas espectrais

● Luminosidade
→ fluxo / magnitude absoluta
→ depende da distância! (aula 14)

● Raio
→ com T e L, temos o R
(Lei de Stefan-Boltzmann)
área superficial temperatura
de uma esfera efetiva
Propriedades físicas das estrelas
Como determinar/medir? TIPO ESPECTRAL

GIGANTES

LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA


● Temperatura efetiva
→ índices de cor
→ intensidade das linhas espectrais

● Luminosidade

SE RIN
→ fluxo / magnitude absoluta

Q CI
P

UÊ P
→ depende da distância! (aula 14)

NC AL
IA
● Raio mas e quando
não temos a
→ com T e L, temos o R distância e/ou a
(Lei de Stefan-Boltzmann) luminosidade? Russel (1914)

TEMPERATURA OU COR
Propriedades físicas das estrelas
Como determinar/medir?

● Gravidade superficial
→ largura equivalente das linhas
espectrais

Note que a intensidade da força da diferenças em


gravidade
gravidade na superfície de uma superficial
estrela revela qual o tamanho da
mesma para determinada massa!
Propriedades físicas das estrelas
Como determinar/medir?
a morfologia do diagrama HR
● Gravidade superficial fica ligeiramente diferente,
mas ainda identificamos
→ largura equivalente das linhas duas sequências
espectrais (principal e gigantes)

Note que a intensidade da força da


gravidade na superfície de uma
estrela revela qual o tamanho da
mesma para determinada massa!

Portanto, a gravidade superficial


representa indiretamente o raio da
estrela, portanto sua luminosidade!
Crédito: Guilherme Limberg
Propriedades físicas das estrelas
Como determinar/medir?
Frebel (2018)

● Gravidade superficial
→ largura equivalente das linhas
espectrais

● Composição química
→ presença e intensidade de linhas
Propriedades físicas das estrelas
Como determinar/medir?

● Gravidade superficial
→ largura equivalente das linhas
espectrais

● Composição química
→ presença e intensidade de linhas

● Massas
Em um sistema binário, podemos aplicar as Leis de
→ sistemas binários visuais Kepler para determinar as massas dos objetos!
→ também dependem da distância!
Precisamos da distância até o sistema para
converter medidas angulares para posições e
velocidades do sistema!
Propriedades físicas das estrelas
Como determinar/medir?

Crédito: Ivan Ramirez


● Gravidade superficial
→ largura equivalente das linhas
espectrais

● Composição química
→ presença e intensidade de linhas
Idades variadas
● Massas
→ sistemas binários
→ também dependem da distância!

● Idades
→ modelos teóricos (próx. slides / aulas)
Diagrama HR (Hertzprung−Russel)
TIPO ESPECTRAL
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

Diagrama HR original

● Esforço monumental de muitos astrônomos


● Cores indicam temperatura
● Luminosidade só pode ser conhecida se a
distância for medida

Russel (1914)

TEMPERATURA OU COR
Diagrama HR (Hertzprung−Russel)
TIPO ESPECTRAL Hipparcos (1997)
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

Diagrama HR mais
moderno

● Cores indicam
densidade de
estrelas

Alguém sabe o
que são estas
estrelinhas
Russel (1914) aqui?
TEMPERATURA OU COR ~50 mil estrelas observadas pela
missão Hipparcos
Diagrama HR (Hertzprung−Russel)
TIPO ESPECTRAL Hipparcos (1997) Gaia (2018)
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

Russel (1914)

TEMPERATURA OU COR ~50 mil estrelas observadas pela ~50 milhões de estrelas
missão Hipparcos observadas pela missão Gaia
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

S
A S
D
O TE
SE M N
PR QU R IGA
A
IN ÊN G
CI CI
PA A
L

TEMPERATURA OU COR
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

S
A S
D
O TE
SE M N
PR QU R IGA
A área superficial temperatura
IN ÊN G de uma esfera efetiva
CI CI
PA A
L Estrelas com mesma temperatura, mas maiores
luminosidades para um mesmo tipo espectral

Pela Lei de Stefan-Boltzmann, maiores raios!

TEMPERATURA OU COR
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

Linhas indicam (aproximadamente) raios iguais

● Diagrama HR é uma ferramenta muito útil


para visualizar as propriedades
fundamentais das estrelas!
● OK, o DHR dá a temperatura, o raio e a
luminosidade… e a massa? 🤔

TEMPERATURA OU COR
Relação massa−luminosidade
Reid (1987)

↑ massa = ↑ temperatura

↑ massa = ↑ luminosidade
Relação massa−luminosidade
Reid (1987)

↑ massa = ↑ temperatura

↑ massa = ↑ luminosidade

Atenção: essa relação idade−luminosidade está bem


definida em um intervalo pequeno de massas (entre
~0.1 até ~10 massas solares)
Relação massa−luminosidade
Reid (1987)

↑ massa = ↑ temperatura

↑ massa = ↑ luminosidade

Percebam a importância
histórica das medidas de
massa e distância!

Gerações de astrônomas/os
trabalharam para construir
as técnicas necessárias Atenção: essa relação idade−luminosidade está bem
definida em um intervalo pequeno de massas (entre
~0.1 até ~10 massas solares)
Relação massa−luminosidade
Reid (1987)

↑ massa = ↑ temperatura

↑ massa = ↑ luminosidade
A partir do gráfico log−log, podemos
definir a relação massa−luminosidade ~4
com uma lei de potência cujo expoente
será o coeficiente angular da reta!

Atenção: essa relação idade−luminosidade está bem


definida em um intervalo pequeno de massas (entre
~0.1 até ~10 massas solares)
Relação massa−luminosidade
Reid (1987)

↑ massa = ↑ temperatura

↑ massa = ↑ luminosidade
A partir do gráfico log−log, podemos
definir a relação massa−luminosidade ~4
com uma lei de potência cujo expoente
será o coeficiente angular da reta!

Atenção: essa relação idade−luminosidade está bem


definida em um intervalo pequeno de massas (entre
~0.1 até ~10 massas solares)
Relação massa−luminosidade

“... mas como a relação entre


massa e luminosidade se
relaciona com o diagrama HR?”
Relação massa−luminosidade

SE “... mas como a relação entre


PR QU massa e luminosidade se
IN ÊN
CI CI relaciona com o diagrama HR?”
PA A
L
Tendo em vista a relação
massa−luminosidade para a
sequência principal, perceba que a
classificação espectral não é
apenas uma sequência de
temperaturas, mas de massas!
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Sequência principal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● A SP é uma sequência de massas!

● Fase na qual estrelas estão produzindo


energia através da fusão de H em He em
seus núcleos
→ cadeia próton-próton (aula 4)
→ Sol está na sequência principal

TEMPERATURA OU COR
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Sequência principal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● A SP é uma sequência de massas!

● Fase na qual estrelas estão produzindo


energia através da fusão de H em He em
seus núcleos
→ cadeia próton-próton (aula 4)
→ Sol está na sequência principal

● As estrelas passam a maior parte de suas


vidas nesse estágio

TEMPERATURA OU COR
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Sequência principal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● A SP é uma sequência de massas!

● Fase na qual estrelas estão produzindo


energia através da fusão de H em He em
seus núcleos
→ cadeia próton-próton (aula 4)
→ Sol está na sequência principal

● As estrelas passam a maior parte de suas


vidas nesse estágio

● Sendo assim, a maior parte das estrelas


TEMPERATURA OU COR
observadas é de sequência principal
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Sequência principal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● Fase na qual estrelas estão produzindo


energia através da fusão de H em He em
seus núcleos

~posição do Sol na sequência principal

TEMPERATURA OU COR
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Sequência principal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● Fase na qual estrelas estão produzindo


energia através da fusão de H em He em
seus núcleos

~posição do Sol na sequência principal

Estrelas de baixa massa (M < ~4 M☉)


→ menor temperatura / mais vermelhas / maior B-V
→ menor luminosidade (L ∝ T4)
TEMPERATURA OU COR
→ passam mais tempo na sequência principal
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Sequência principal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● Fase na qual estrelas estão produzindo


energia através da fusão de H em He em
seus núcleos
Estrelas de alta massa (M > ~8 M☉)
→ maior temperatura / mais azuis / menor B-V
→ maior luminosidade (L ∝ T4)
→ evoluem/saem da sequência principal rapidamente

~posição do Sol na sequência principal

Estrelas de baixa massa (M < ~4 M☉)


→ menor temperatura / mais vermelhas / maior B-V
→ menor luminosidade (L ∝ T4)
TEMPERATURA OU COR
→ passam mais tempo na sequência principal
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Sequência principal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● Fase na qual estrelas estão produzindo


energia através da fusão de H em He em
seus núcleos
Estrelas de alta massa (M > ~8 M☉)
→ maior temperatura / mais azuis / menor B-V
Massas
→ maior luminosidade (L ∝ T4)
intermediárias → evoluem/saem da sequência principal rapidamente
4M☉ < M < 8M☉
~posição do Sol na sequência principal

Estrelas de baixa massa (M < ~4 M☉)


→ menor temperatura / mais vermelhas / maior B-V
→ menor luminosidade (L ∝ T4)
TEMPERATURA OU COR
→ passam mais tempo na sequência principal
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Sequência principal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● Fase na qual estrelas estão produzindo


energia através da fusão de H em He em
seus núcleos

IMPORTANTE
Por que as estrelas de alta massa evoluem mais
rápido se elas possuem mais H para queimar?

TEMPERATURA OU COR
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Sequência principal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● Fase na qual estrelas estão produzindo


energia através da fusão de H em He em
seus núcleos

IMPORTANTE
Por que as estrelas de alta massa evoluem mais
rápido se elas possuem mais H para queimar?

Estrelas de alta massa são mais quentes e,


sendo assim, a taxa na qual elas consomem o
H em seus núcleos é muito maior!

TEMPERATURA OU COR
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Gigantes vermelhas
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● Nessa fase, as estrelas possuem núcleo


inerte (exauriram o H), mas ainda queimam
H em uma casca ao redor do mesmo
(Como assim? 🤔Aguardem a próxima aula…)

→ mais frias do que estrelas de mesma


massa na sequência principal
→ mas mais luminosas (maiores raios)

TEMPERATURA OU COR
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Gigantes vermelhas
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● Nessa fase, as estrelas possuem núcleo


inerte (exauriram o H), mas ainda queimam
H em uma casca ao redor do mesmo

→ mais frias do que estrelas de mesma


massa na sequência principal
→ mas mais luminosas (maiores raios)

Subgigantes
● Fase de transição entre sequência principal e
TEMPERATURA OU COR gigante vermelha
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
IMPORTANTE (2)
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

(muito importante mesmo)

Ao longo da vida das estrelas na sequência


principal, as estrelas se movimentam muito pouco
no diagrama HR.

A partir do instante no qual uma estrela começa a


fusão de H em seu núcleo, a mesma permanece
aproximadamente na mesma região da sequência
principal.

Após a sequência principal, elas evoluem na


TEMPERATURA OU COR
direção do ramo das gigantes
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Ramo horizontal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● No ramo horizontal, as estrelas voltam a


produzir energia em seus núcleos, mas,
agora, através da queima (fusão) do He em
elementos mais pesados

TEMPERATURA OU COR
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Ramo horizontal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● No ramo horizontal, as estrelas voltam a


produzir energia em seus núcleos, mas,
agora, através da queima (fusão) do He em
elementos mais pesados

→ mais quentes do que estrelas do ramo das


gigantes vermelhas de mesma massa
→ a queima do He libera mais energia
→ a composição química afeta fortemente a
morfologia do ramo horizontal (próx. aulas)

TEMPERATURA OU COR
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
Ramo horizontal
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

● No ramo horizontal, as estrelas voltam a


produzir energia em seus núcleos, mas,
agora, através da queima (fusão) do He em
elementos mais pesados

→ mais quentes do que estrelas do ramo das


gigantes vermelhas de mesma massa
→ a queima do He libera mais energia
→ a composição química afeta fortemente a
morfologia do ramo horizontal (próx. slides)

Acúmulo de gigantes vermelhas e estrelas do


TEMPERATURA OU COR
ramo horizontal
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

Super gigantes

Anãs marrons

Anãs brancas
(aula 12)

TEMPERATURA OU COR
Conhecendo o diagrama HR
Hipparcos (1997)
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

Super gigantes

Anãs marrons

Anãs brancas
(aula 12)

No diagrama HR, as estrelas podem passar


por outros estágios evolutivos (aula 12)
em função de suas idades dependendo de
suas massas e composições químicas.
TEMPERATURA OU COR
Um diagrama HR interativo

https://astro.unl.edu/mobile/HRdiagram/HRdiagr
amStable.html

outro:

das.inpe.br/simuladores/diagrama-hr
Tempo de vida na sequência principal

● Luminosidade de uma estrela: L = 4𝜋R2𝜎T 4 (Lei de Stefan−Boltzmann)

Energia produzida pela fusão nuclear: E = mc 2 (equivalência massa−energia)


Tempo de vida na sequência principal

● Luminosidade de uma estrela: L = 4𝜋R2𝜎T 4 (Lei de Stefan−Boltzmann)

Energia produzida pela fusão nuclear: E = mc 2 (equivalência massa−energia)


Podemos escrever algo como:
Tempo de vida na sequência principal

● Luminosidade de uma estrela: L = 4𝜋R2𝜎T 4 (Lei de Stefan−Boltzmann)

Energia produzida pela fusão nuclear: E = mc 2 (equivalência massa−energia)


Podemos escrever algo como:

tempo de vida massa de H disponível


na sequência para ser consumida
principal no núcleo

(Astrofísica estelar / Física quântica)


Importante: cerca de ~10% da massa total
de uma estrela pode ser consumida
Tempo de vida na sequência principal

● Luminosidade de uma estrela: L = 4𝜋R2𝜎T 4 (Lei de Stefan−Boltzmann)

Energia produzida pela fusão nuclear: E = mc 2 (equivalência massa−energia)


Podemos escrever algo como:

Portanto:
tempo de vida massa de H disponível
na sequência para ser consumida
principal no núcleo

(Astrofísica estelar / Física quântica)


Importante: cerca de ~10% da massa total
de uma estrela pode ser consumida
Tempo de vida na sequência principal

“... mas como a relação entre


massa e luminosidade se
relaciona com o diagrama HR?”
Tempo de vida na sequência principal

● Luminosidade de uma estrela: L = 4𝜋R2𝜎T 4 (Lei de Stefan−Boltzmann)

Energia produzida pela fusão nuclear: E = mc 2 (equivalência massa−energia)


A partir dessas equações, é possível estimar o tempo de vida na sequência
principal do Sol (t☉)
Tempo de vida na sequência principal

● Luminosidade de uma estrela: L = 4𝜋R2𝜎T 4 (Lei de Stefan−Boltzmann)

Energia produzida pela fusão nuclear: E = mc 2 (equivalência massa−energia)


A partir dessas equações, é possível estimar o tempo de vida na sequência
principal do Sol (t☉)

Dica: será necessário utilizar a energia liberada através da cadeia p-p por
unidade de massa que vimos na aula 4!
Tempo de vida na sequência principal

Luminosidade de uma estrela: L = 4𝜋R2𝜎T 4 (Lei de Stefan−Boltzmann)

SA

au ... )
= mc 2 (equivalência massa−energia)

la
Energia produzida pela fusão nuclear: E

da sa
CA
es ca
id m
A partir dessas equações, é possível estimar o tempo de vida na sequência

sl e
s os
principal do Sol (t☉)

RA
no m
a ta
Dica: será necessário utilizar a energia liberada através da cadeia p-p por

st es
unidade de massa que vimos na aula 4!

po já
PA
es o,
: r as
PS o c
(n
Tempo de vida na sequência principal

● Luminosidade de uma estrela: L = 4𝜋R2𝜎T 4 (Lei de Stefan−Boltzmann)

Energia produzida pela fusão nuclear: E = mc 2 (equivalência massa−energia)


A partir dessas equações, é possível estimar o tempo de vida na sequência
principal do Sol (t☉)

Dica: será necessário utilizar a energia liberada através da cadeia p-p por
unidade de massa que vimos na aula 4!
Tempo de vida na sequência principal

(relação massa−luminosidade)
A partir dessas duas relações, é possível
escrever o tempo de vida de uma
estrela na sequência principal como
função da massa

(tempo de vida na sequência principal)


Tempo de vida na sequência principal

(relação massa−luminosidade)
A partir dessas duas relações, é possível
escrever o tempo de vida de uma
estrela na sequência principal como
função da massa

(tempo de vida na sequência principal)


… uma pequena dificuldade
Hipparcos (1997) Gaia (2018)
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

Esses diagramas HR contém


estrelas de variadas idades.

Contudo, sabemos que as


propriedades estelares
mudam com o tempo

TEMPERATURA OU COR COR COM FILTROS DO SIST. GAIA


… uma pequena dificuldade
Hipparcos (1997) Gaia (2018)
LUMINOSIDADE OU MAGNITUDE ABSOLUTA

Esses diagramas HR contém


estrelas de variadas idades.

Contudo, sabemos que as


propriedades estelares
mudam com o tempo

onde podemos observar um


diagrama HR de estrelas COR COM FILTROS DO SIST. GAIA
TEMPERATURA OU COR
que nasceram juntas?
Aglomerados estelares
Crédito: Mochejska & Kaluzny

massas e temperaturas/cores
APOD 18 Setembro 2004.

Estrelas com diferentes


Aglomerados estelares são conjuntos de
estrelas que nasceram ao mesmo tempo e
permanecem juntas até hoje.

Veremos mais sobre eles na aula 15!

Estrelas de mesma idade (ou muito próximas)


Aglomerados estelares
Crédito: Mochejska & Kaluzny

massas e temperaturas/cores
APOD 18 Setembro 2004.

Estrelas com diferentes


Aglomerados estelares são conjuntos de
estrelas que nasceram ao mesmo tempo e
permanecem juntas até hoje.

Veremos mais sobre eles na aula 15!

Estrelas de mesma idade (ou muito próximas)


APOD 23 Fevereiro 2001. Crédito: Mochejska & Kaluzny
Aglomerados estelares
● Sequência principal

● Subgigantes

● Gigantes vermelhas

● Ramo horizontal

APOD 23 Fevereiro 2001. Crédito: Mochejska & Kaluzny


Aglomerados estelares
● Sequência principal

● Subgigantes

● Gigantes vermelhas

● Ramo horizontal

APOD 23 Fevereiro 2001. Crédito: Mochejska & Kaluzny


Aglomerados estelares
● Sequência principal

● Subgigantes

● Gigantes vermelhas

● Ramo horizontal

APOD 23 Fevereiro 2001. Crédito: Mochejska & Kaluzny


Aglomerados estelares
● Sequência principal

● Subgigantes

● Gigantes vermelhas

● Ramo horizontal

APOD 23 Fevereiro 2001. Crédito: Mochejska & Kaluzny


Aglomerados estelares
● Sequência principal

● Subgigantes

● Gigantes vermelhas

● Ramo horizontal

IMPORTANTE (3) ponto de


turnoff
O ponto de “turnoff” define a idade de
uma população estelar. Já houve tempo
suficiente para estrelas mais massivas do
que esse ponto saírem da sequência
principal para o ramo das gigantes APOD 23 Fevereiro 2001. Crédito: Mochejska & Kaluzny
Aglomerados estelares
Populações com idades diferentes possuem pontos de turnoff diferentes

Ex.: qual dos aglomerados abaixo é mais velho?

turnoff

turnoff
Aglomerados estelares
Populações com idades diferentes possuem pontos de turnoff diferentes

Ex.: qual dos aglomerados abaixo é mais velho?

~3,5 bilhões de anos


turnoff

turnoff

~548 milhões de anos


Aglomerados estelares
Populações com mesmas idades constituem o ambiente ideal para estudar o
fenômeno da evolução estelar em função da massa das estrelas!

próxima aula!

populações jovens populações velhas

Babusiaux et al. (2018) Babusiaux et al. (2018)

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