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CAMPO GRAVITACIONAL
FÍSICA GERAL II
Professora Dra. Aline Alves Oliveira
Campos vetoriais e campos escalares
𝑔Ԧ
Teorema das cascas esféricas
O teorema afirma que: Um corpo com simetria esférica afeta objetos externos como se
toda a sua massa estivesse concentrada em um único ponto no seu centro. Uma casca com
simetria esférica (esfera oca) não exerce força gravitacional no seu interior.
𝑀
𝑅 𝑔=𝐺
𝑅²
𝑟 4
Teorema das cascas esféricas
O teorema afirma que: Um corpo com simetria esférica afeta objetos externos como se
toda a sua massa estivesse concentrada em um único ponto no seu centro. Uma casca com
simetria esférica (esfera oca) não exerce força gravitacional no seu interior.
𝑅
𝑟
𝑀
𝑔=𝐺 𝑟
𝑔 𝑅³
Aceleração da gravidade no interior Terrestre
𝑟 5
Trabalho
Trabalho realizado pela força gravitacional quando o
Campo escalar corpo se move da coordenada radial r1 até r2 :
Campo de potencial gravitacional
Superfícies equipotenciais
Energia Potencial Gravitacional
𝑀
Princípio da superposição
A energia potencial gravitacional de um sistema é a soma das energias de todos os pares
de partículas:
Energia Potencial Gravitacional
⚫ A força gravitacional é conservativa
⚫ O trabalho realizado pela força gravitacional não depende da trajetória das
partículas, mas apenas da diferença entre as posições inicial e final das partículas
⚫ Como o trabalho realizado pela força gravitacional é independente da trajetória, a
variação de energia potencial gravitacional também não depende da trajetória
𝑚 𝑈𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 = −15 𝐽
∆𝑈 = −20 𝐽 − −15 𝐽 = −5 𝐽
𝐹Ԧ
𝑈𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 = −20 𝐽 A maça perdeu 5 Joules de energia potencial
𝑀
*Valores fictícios
A força da gravidade realizou um trabalho de 5 Joules
Energia potencial e força gravitacional
𝑑𝑈 𝑑 𝐺𝑀𝑚
𝐹=− = − (− )
𝑑𝑟 𝑑𝑟 𝑟
𝐺𝑀𝑚
𝐹=−
𝑟²
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Velocidade de escape
Quando um objeto é lançado para cima, ele sobe até um limite de velocidade, para
momentaneamente e, logo depois, inicia o movimento de queda. No entanto, existe um valor
determinado de velocidade em que o objeto não volta mais para Terra e simplesmente sai
em direção ao espaço sideral. Essa velocidade mínima para sair de um corpo celeste é
denominada de velocidade de escape.
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Velocidade de escape
Considere um projétil de massa 𝑚 deixando a superfície de um planeta (ou outro astro qualquer) com
velocidade de escape 𝑣. Quando o projétil atinge o infinito, ele para e, portanto, não possui mais energia
cinética. Também não possui energia potencial gravitacional, pois está a uma distância considerada infinita. A
energia total é então, zero.
𝑚𝑣² 𝐺𝑀𝑚
𝐾+𝑈 = − =0
2 𝑟
𝑚𝑣² 𝐺𝑀𝑚
=
2 𝑟
2𝐺𝑀
𝑣=
𝑟
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Velocidade de escape
Repare que essa equação não depende da massa do corpo a ser
lançado para fora do planeta ou estrela. Assim, para um corpo muito
ou pouco massivo, a velocidade de escape será a mesma. A tabela
2𝐺𝑀 abaixo indica a velocidade de escape para alguns corpos celestes:
𝑣=
𝑅
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Exemplo 1
Marte e a Terra têm um diâmetro médio de 6,9 ∙ 103 𝑘𝑚 e 1,3 ∙ 104 𝑘𝑚, respectivamente. A
massa de Marte é 0,11 vez a massa da Terra.
𝜌𝑀
a) Qual é a razão entre a massa específica média de Marte e a da Terra? = 0,74
𝜌𝑇
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