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HIV E AIDS

Ciclo do HIV
O vírus contém proteínas virais que auxiliam não só no diagnóstico, como no controle do tratamento.
RNA: vírus tem capacidade de sofrer a transcriptase reversa, ou seja, transforma RNA em DNA, conseguindo se integrar no
DNA do hospedeiro. Para ter a cura, precisa clivar o DNA do hospedeiro, muito difícil.
- Proteína p24: Capsídeo viral
- GP120: proteína de envelope
- GP41: proteína de envelope
Mecanismos envolvidos na replicação viral: TRANSCRIPTASE, PROTEASE E INTEGRASE
O HIV consegue invadir a célula, ligar-se ao CD4, causar a lise das células defensoras, as quais são as células dendríticas,
macrófagos e linfócitos T.
Elementos que se detecta:

Sintomatologia:
Fase aguda: dura de 1-3 semanas
Dor retro orbital, mialgia, dor de garganta, erupção eritematosa macular, artralgia.
Sintomas monolike: mialgia, febre, linfadenomegalia, diarreia.

Fase crônica:
Começa a ter maior liberação de quimiocinas, fazendo com que haja um quadro crônico como de IAM, AVC
Queda de cabelo e emagrecimento muito rápido
Diarreia crônica
Febre a mais de um mês
Nefropatia e cardiopatia crônicos
Tuberculose
Neurotoxoplasmose
Os sintomas crônicos aparecem após a fase de latência clínica, variando de 10-15 anos.


- Candidíase oral: ou usa prótese dentária e não tem higiene, ou está com HIV
- Ulcera vagina, anal, esofágica > pensar em HIV
- Queixas no TGI: não é passageira, dor abdominal, ulcera, diarreia por mais de 30 dias
- Linfadenomegalia sem explicação ***
- Sí lis, tuberculose, drogas e álcool aumentam a velocidade de replicação do vírus. Ists também são fonte de infecção

⇢ Imunossupressão grave: abaixo de 100 (CD4) (acontece após 10/15 anos da infecção)
Para uma pessoa ser considerada com AIDS, ela precisa: imunossupressão grave (TCD4<100) + doença oportunista.
Doenças oportunistas: Síndrome consumptiva, diarreia crônica (não melhora com nada), tuberculose, tuberculose
extraganglionar, neurotoxoplasmose, retinite por CMV, candidíase oral, Herpes zoster.
⇢ Um paciente portador de HIV pode ou não ter AIDS (depende da quantidade de linfócitos TCD4).

Transmissão:
Maior transmissibilidade:
• Leite materno, semen e secreção vaginal. Tem alta concentração viral
• Mucosa anal e vaginal também tem concentração, mas mais baixa do que os primeiros
• Fezes e urina tem baixíssima carga viral
• Risco de contaminação por corte é menor do que por via sexual

Infecção aguda: maior risco de transmissibilidade por ser sintomático


Fase latente: alta transmissão porque não tem sintoma e a pessoa não sabe. Tem um equilíbrio entre a replicação viral e a
quantidade de CD4.
AIDS: maior debilitação

Diagnóstico:
O teste para HIV precisa de autorização do paciente para realizar. U
Fase de RNA viral: teste rápido, mais realizado para ver transmissão vertical.
> tem o pico de p24, na 3 semana, também pode aparecer no teste rápido, mas demora mais do que a presença de RNA.
Teste de ELISA:
Encontra anticorpos, logo, é um teste tardio.
⇢ 1a geração ELISA
fi

Janela de soroconversão de 6 a 8 semanas pós-contato com o vírus. Não se faz mais esse teste por demorar.
⇢ 2a geração ELISA
28 a 30 dias
⇢ 3a geração ELISA
Detecção de AC anti-HIV IgM e IgG (22-25 dias) ⇢ 4a geração ELISA

Detecção de P24 viral (15 dias). É um teste antígeno, então procura-se a proteína do capsídeo viral.

Prevenção:
Mandala da prevenção: tornar os pacientes intransmissíveis e acabar com a proliferação
- testar, tratar, indetectar e prevenir

PEP: pro laxia pós exposição


- Medicamentos antirretrovirais, usa em ate 72 hr pós exposição, por 28 dias
PREEP: pro laxia pré exposição
- Medicamentos antirretrovirais anti-HIV, para grupos de risco e hoje em dia, para todos.
- 1 comprimido por dia até quando achar necessário
Prevenção da transmissão vertical: pesquisa no pré natal, e também do pai

Tratamento:
Objetivo é tornar indetectável no indivíduo, ou seja, parar com a replicação viral. Nunca é monoterapico, precisa ser
combinado para conseguir ter a inibição das fases do vírus.
Classes existentes:
- Inibidor de protease
- Inibidor de fusão
fi
fi

- Inibidor de entrada
- Inibidor de integrase
- Inibidor de transcriptase reversa análoga do nucleotídeo
- Inibidores de nucleosídio
⇢ A proteína GP120 se liga aos receptores do TCD4, então há uma droga que é “inibidora de entrada”.
⇢ A AZT é inibidora de transcriptase reversa e inibe a transformação de RNA em DNA, reduzindo a replicação
viral
⇢ Efavirenz: inibe a transcriptase reversa
⇢ A integrase pega o DNA viral e integra ao DNA celular humano. ⇢ A protease picota as proteínas virais para produzir
outros vírus.

⇢ Inicial: montado com 3 drogas diferentes de 2 classes medicamentosas: Drogas inibidoras de Transcriptase reversa +
inibidoras de Protease + inibidoras de Integrase.

Conduta:
Segmento semestral obrigatório com coleta de carga viral.
Se o paciente tiver 3 exames com carga viral zero > intransmissível, mas ainda é soropositivo. Ou seja, ele pode abandonar o
uso da camisinha que não irá transmitir.

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