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ESTUDO DA
1 ÃO
CADEIA DE
UÇ
VALOR DO
SECTOR DO
OD
TURISMO EM PR
ANGOLA
1ª EDIÇÃO
RE
A
A
ID
IB
O
TÍTULO DO
PR
SEPARADOR
PR
OIB
ID
A
A
RE
PR
OD
UÇ
ÃO
1
OD
UÇ
ÃO
PR
RE
A
A
VOLUME 1
ID
IB
ESTUDO DA
O
CADEIA DETÍTULO
VALOR DO
DO
PR
SECTOR SEPARADOR
DO TURISMO
EM ANGOLA
ÃO
UÇ
OD
PR
RE
A
A
ID
O IB
PR
2
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÍNDICE
ÃO
1 Prefácio 5
UÇ
2 Sumário Executivo 9
OD
3 Visão Geral do Turismo 13
3.1. Internacional
3.2. Angola
PR
RE
4.2.Principais Fragilidades
A
6
PR
Conclusão 115
7 Anexos 127
PR
OIB
ID
A
A
RE
PR
OD
UÇ
ÃO
PR
O IB
ID
A
A
RE
PR
OD
UÇ
ÃO
PREFÁCIO
1
PREFÁCIO
ÃO
O Programa de Diversificação das Exportações e
Substituição de Importações (PRODESI), assume o
UÇ
papel estrutural de acelerar a expansão do sector não
petrolífero, através da melhoria do ambiente de negócios
do país, no aumento da produtividade e da concorrência
e captação de mais investimento estrangeiro.
OD
Os principais pilares do PRODESI assentam na:
(i) substituição de importações com ênfase no
desenvolvimento de cadeias de valor e incentivo ao
envolvimento do sector privado no agronegócio; (ii)
promoção e diversificação das exportações no sector
PR
não petrolífero; (iii) criação de um ambiente de negócios
propício ao desenvolvimento do sector privado e atração
de investimentos e participação do sector privado na
economia; (iv) desenvolvimento de infra-estrutura; e (v)
desenvolvimento do capital humano.
RE
outras.
6
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
“
NUM MUNDO GLOBAL, FORTEMENTE
UÇ
CONCORRENCIAL E INEXORAVELMENTE
TECNOLÓGICO, A COMPONENTE DE COMUNICAÇÃO
REPRESENTA TAMBÉM UMA TAREFA PRIMORDIAL,
OD
EXIGINDO A CRIAÇÃO E PERMANENTE
ACOMPANHAMENTO DE UMA OU MAIS PLATAFORMA
DIGITAIS QUE PERMITA COMUNICAR COM O TURISTA (...)
”
E DESPERTAR O INTERESSE PELO DESTINO “ANGOLA”. PR
RE
consolidação de Angola nos mercados internacionais. Também não podemos minimizar a importância da
formação permanente dos profissionais de forma a
Com base nas opções da proposta da World Tourism permitir oferecer serviços com melhor qualidade bem
Travel Council (WTTC), as medidas de curto prazo como uma (re)adaptação às contingências impostas a
A
Naturalmente que, para se ter sucesso, é importante Em suma, existe ainda um longo caminho a percorrer, a
garantir que o Turismo possa maximizar o seu potencial verdade é que não podemos parar de caminhar.
PR
7
Prefácio
PR
OIB
ID
A
A
RE
PR
OD
UÇ
ÃO
PR
O IB
ID
A
A
RE
PR
OD
UÇ
ÃO
EXECUTIVO
SUMÁRIO
2
SUMÁRIO EXECUTIVO
ÃO
No âmbito do projecto “Serviços de Gestão de Projecto e apresentou-se igualmente alguns projectos com
para a Implementação Eficaz do PRODESI em Angola”, potencial de implementação.
UÇ
financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento,
foram definidos um conjunto de entregáveis contratuais. O turismo tem crescido de forma sustentada a nível
O presente documento dá resposta ao entregável internacional quer em termos do número de turistas quer
contratual número 3 “Final Technical Diagnostic Report em termos de receitas geradas. Todavia, Angola não tem
on the Implementation Status, Challenges, Oportunitties acompanhado esta tendência não sendo pois estranho
OD
and Way Forward (PRODESI/PAC)”. Este relatório que o peso do turismo no PIB do País seja reduzido (menos
incide sobre o turismo em Angola sendo os restantes de 1% em 2018). Esta situação é tanto mais grave quanto os
sectores abrangidos pelo PRODESI alvo de um relatório países da região apresentam todos uma contribuição do
individualizado. turismo no PIB bastante superior a Angola.
medidas também se identificaram alguns projectos enorme potencial para o País. No estado actual de
potenciais, denominados de “Projectos Bandeira”. pandemia, esta situação representa uma verdadeira mais-
valia para Angola como forma de superar rapidamente as
O PRODESI ao acompanhar e ajudar o desenvolvimento restricções impostas pelo COVID-19.
e execução destes projectos poderá alavancar de forma
A
mais rápida e eficiente o aumento da produção nacional, Independentemente destes aspectos, Angola depara-se
consequente diminuição das importações e aumento das com algumas mais valias e alguns constrangimentos,
exportações. que tanto podem potenciar como limitar os efeitos desta
A
actividade.
Os dados disponíveis e as estimativas utilizadas no Em termos de mais valias, podemos sistematizar as
presente relatório são o resultado de uma mistura de seguintes:
ID
análise estatísticas oficiais (nacionais e internacionais) • Peso do turismo doméstico e dos expatriados,
bem como da experiência recolhida através do trabalho que pode ainda ser fortemente potencializado.
de campo. Esta análise permitiu obter uma visão geral Complementarmente, existe uma enorme margem
IB
da actividade turística nos seus principais segmentos: de progressão para atrair o turismo externo, sobretudo
doméstico e internacional. numa fase em que Angola já está pacificada.
• Variedade de recursos naturais que podem atrair
As várias reuniões e visitas de campo efectuadas entre novos tipos de turistas mais virados para a aventura.
O
10
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
“
O TURISMO TEM Alternativamente, deverão ser potencializados
aeroportos internacionais nessas províncias.
UÇ
CRESCIDO DE FORMA Paralelamente, foi referido que faria sentido ter mais
postos fronteiriços ao longo da sua fronteira.
SUSTENTADA A NÍVEL • Ausência de informação sobre acessibilidade aos
OD
EM TERMOS DO NÚMERO • Ausência de sinalética rodoviária bem como a
existência de estradas em muito mau estado.
DE TURISTAS QUER EM • Pouco aproveitamento das vendas ambulantes para
apoio ao turismo. Será importante atrair essas pessoas
TERMOS DE RECEITAS para o mercado formal e integrá-las num processo
”
GERADAS. PR de desenvolvimento apoiado pelo turismo. A título
complementar, como já vai existindo de forma tímida,
pode-se e deve-se formar guias locais.
• Um dos maiores constrangimentos decorre da política
• Enorme potencial de integração do turismo junto das de vistos que é fortemente burocratizada e morosa,
RE
comunidades locais. Desta forma pode-se potenciar representando um desincentivo de deslocação para
os efeitos positivos do turismo junto das populações, Angola em detrimento de outros destinos.
maximizando-se o sector agrícola e piscícola como • Angola deverá pensar a criação de um destino com selo
sectores de apoio ao turismo. de “Sustentabilidade” e deverá trabalhar nesse sentido.
A
Em termos de constrangimentos, podemos listar os Neste relatório, tendo em atenção as visitas efectuadas
seguintes: e outros relatórios já apresentados por outras entidades,
• Pouca divulgação externa do destino, é apresentada uma proposta de implementação de
A
sobretudo a nível das redes sociais e outros algumas medidas, através de um cronograma que
meios de comunicação, o que leva a um contém as principais acções a desenvolver até ao final de
certo desconhecimento por parte de muitos 2022.
ID
poderá constituir um forte factor de diferenciação Finalmente, no último ponto do relatório, são
relativamente a outros países. sistematizadas as principais lacunas a nível institucional
• Algumas Províncias referiram ser importante ter e empresarial por Província e as respectivas propostas de
mais voos de ligação entre Luanda e as mesmas. acção tendentes a colmatar as mesmas.
11
Sumário Executivo
12
PR
OIB
ID
A
A
RE
PR
OD
UÇ
ÃO
3 OD
UÇ
ÃO
PR
RE
A
A
ID
IB
O
VISÃO GERAL
PR
DO TURISMO
ÃO
UÇ
OD
3.1. VISÃO DO TURISMO
INTERNACIONAL PR
RE
14%
A
12%
ID
10%
8%
6%
IB
4%
2%
O
0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
-2%
PR
-4%
-6%
14
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Chegadas de turistas internacionais (em milhões) e receitas do turismo (em mil milhões de USD)
1.700
1.646 $ Verificou-se nos últimos
1.600 9 anos, à excepção
ÃO
de 2015 no caso das
1.500
receitas do turismo, um
1.442
1.400 crescimento constante
e sustentável do turismo
1.300
a nível mundial, quer
UÇ
1.200 das chegadas, quer das
1.100 receitas. Esta actividade
tem demonstrado ao longo
1.000
dos anos ser bastante
900 resiliente a crises, sendo
OD
800
uma óptima oportunidade
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 de desenvolvimento
económico para muitos
Chegadas de Turistas Internacionais Receitas de Turismo Países.
1 EUROPA
710 milhões (+5%)
$ 570 mil milhões USD (+5%)
A
2 ÁSIA E PACÍFICO
348 milhões (+7%)
$ 435 mil milhões USD (+7%)
3 1
A
3 AMÉRICA
216 milhões (+2%)
4
ID
4 MÉDIO ORIENTE
216 milhões (+5%) 2
IB
5 ÁFRICA
67 milhões (+7%)
O
Analisando o número de chegadas de turistas internacionais e receitas do turismo por sub-região, África apresentou
um dos maiores crescimentos de turismo em 2018, logo precedida da Ásia e Pacífico.
O crescimento do turismo em África representa uma oportunidade para os vários países, nomeadamente Angola,
alavancarem o crescimento económico e redução da pobreza com base no turismo.
15
Visão Geral do Turismo
ÃO
UÇ
OD
O turismo de lazer e a utilização do transporte aéreo para viajar
PR
continuam a ser as principais tendências no turismo internacional.
RE
Propósito das visitas internacionais de turistas Modo de transporte utilizado para viajar em
em 2018 (%) turismo, em 2018 (%)
4% 4% 1%
A
13%
A
56%
58%
PROPÓSITO MODO DE
37%
ID
DA VISITA TRANSPORTE
Lazer, Recriação e Férias Aéreo
27%
VFR, Saúde, Religião e Outros Estrada
IB
A viagem por lazer é o principal motivo de viagem em Aumentou a relevância do transporte aéreo de 46% em
todo o mundo com excepção do Médio Oriente. 2000, para 58% em 2018 (dados UNWTO). Isto demonstra
A quota do turismo por motivos de lazer cresceu de a importância do avião enquanto modo de transporte
50% em 2000 para 56% em 2018 (dados UNWTO) preferencial.
representando uma oportunidade de aposta e Diminuição da percentagem do transporte terrestre no
investimento neste segmento. total, de 49% em 2000 para 39% em 2018 (dados UNWTO).
16
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
UÇ
OD
PR
A evolução do turismo internacional ao longo dos tempos, tem gerado fortes
impactos e mudanças na economia, sociedade e exportação dos países, bem
RE
como na origem e perfil dos turistas.
Nas páginas seguintes vamos abordar os cinco temas acima mencionados, destacando quais as principais tendências
de cada um deles. Estes insights são essências para a caracterização do turismo internacional e para perceber qual o
caminho que Angola deverá seguir no turismo ao longo dos próximos anos.
A
ID
1. Economia
17
Visão Geral do Turismo
Uma das principais tendências prende-se com a progressiva facilitação dos vistos
numa era em que a concorrência é global e obriga a aligeirar significativamente os
obstáculos à movimentação das pessoas.
ÃO
Facilitação dos vistos
• Aumento dos vistos na chegada ou e-Vistos em população mundial ainda precisa de vistos tradicionais.
detrimento dos vistos tradicionais. A percentagem • Angola tem poucas nacionalidades com entradas
de população mundial a requerer vistos passou de sem visto quando comparado com outros países da
75% em 1980 para 53% em 2018. Apesar disso, 50% da África Subsariana.
UÇ
População mundial afectada por vistos entre 1980 e 2018 (% quota)
OD
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
PR
30%
20%
RE
10%
0%
1980 2008 2010 2012 2013 2014 2015 2016 2018
A
2. Mudanças na Sociedade
ID
18
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
3. Mudanças de Perfil dos Turistas
ÃO
motivações.
Viajar para “mudar” Aumento da economia acessível e aumento da
Viver como um habitante local, procura de autenticidade. preocupação com a sustentabilidade
Plástico zero.
UÇ
Viajar para “mostrar”
Criar momentos, experiências e destinos de “Instagram”. Viagens sozinhos & viagens multigeracionais
Como resultado do envelhecimento da população
Procurar estilos de vida saudáveis e das famílias solteiras.
Turismo de bem-estar, saúde e desportivo.
OD
4. Capacidade de Exportação
PR
O turismo tem-se posicionado como uma actividade não só resiliente,
mas sobretudo, com enorme capacidade de geração de receitas, podendo
complementar outros sectores que possam estar em declínio
RE
défices e compensação de receitas de exportação mais ritmo superior ao das exportações de mercadorias.
+ =
EXPORTAÇÕES
DO TURISMO
256 BILIÕES DE USD
1,5 TRILIÕES DE USD INTERNACIONAL
TRANSPORTE DE
IB
7% 29%
DAS EXPORTAÇÕOES DAS EXPORTAÇÕES
GLOBAIS MUNDIAIS DE SERVIÇOS
19
Visão Geral do Turismo
ÃO
UÇ
OD
5. Principais Países Emissores de Turistas
PR
RE
Estes dados dão indicação sobre potenciais mercados onde Angola poderá apostar, pois são os países que mais gastam
em turismo no mundo.
A
277 China 5
94 Alemanha 1
76 Reino Unido 3
48 França 11
O
37 Austrália 10
PR
35 Rússia 11
33 Canadá 4
32 Coreia do Sul 1
30 Itália 4
20
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Impacto do COVID-19 no turismo internacional
Previsão para 2020 de chegadas de turistas internacionais a nível mundial (em milhões)
1600
ÃO
1460
1400
Turismo internacional pode cair
para níveis de 2012-2014 1143
1200 1097
1044 1170
UÇ
1000 1020
800
2020 (valor estimado)
COVID-19
600 2009
OD
Crise económica global
Entre -290 a -440 milhões
2003
400 Entre -20% a -30%
SARS -37 milhões
-4.0%
200 -3 milhões
-4.0%
0
2001
Ataques 11 de Setembro
10%
A
-10%
2003 2009
ID
-40%
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
(e) (e)
PR
Fonte: World Tourism Organization (UNWTO, Março 2020) (e) - valor estimado
A pandemia do COVID-19 vai ter impactos bastante negativos em todos os sectores da economia mundial. Nesta fase é
ainda cedo para perceber qual o impacto real no turismo, contudo as previsões feitas pela UNWTO em Março de 2020 dão
conta de um cenário bastante negativo, sendo expectável que ocorra uma redução do número de chegadas de turistas
internacionais a nível mundial entre 20% a 30% para 2020.
21
Visão Geral do Turismo
Previsão para 2020 de receitas de turistas internacionais a nível mundial (em mil milhões)
1600 1507
1400
ÃO
2003 1210
1200
SARS
1060
1000 +55 biliões USD 901
-1.4% (termos reais)
UÇ
800
2020 (valor estimado)
555 COVID-19
600 2009
Crise económica global Entre -300 a -450 biliões USD
400 Entre -20% a -30% (nominal)
-88 biliões USD
OD
-5.4% (termos reais)
200
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
(e) (e)
PR
Fonte: World Tourism Organization (UNWTO), Março de 2020 (e) - valor estimado
RE
Previsão para 2020 de receitas de turistas internacionais a nível mundial (em variação %)
2001
Ataques 11 de Setembro
10%
A
-10%
2003 2009
ID
-40%
O
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
(e) (e)
PR
Fonte: World Tourism Organization (UNWTO), Março de 2020 (e) - valor estimado
Como consequência da diminuição do número de turistas internacionais a nível mundial, a UNWTO prevê que as
receitas acompanhem esta diminuição na mesma proporção, ou seja, é expectável que em 2020 tenham uma quebra
entre 20% a 30%.
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Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
UÇ
OD
PR
RE
A
A
ID
O Turismo mostrou sempre grande resiliência em anteriores crises. Esta pandemia é inédita para o Turismo. Nem com
ataques terroristas, problemas ambientais ou crises económicas parou.
Estamos a viver o momento do Turismo Zero a nível internacional. Isto exige flexibilidade, criatividade e agilidade por
parte dos actores que operam no Turismo.
O
O Turismo do pós-Corona é uma oportunidade mercado interno, isto constitui uma enorme mais-valia.
(necessidade) dos empresários adoptarem uma nova Os mercados regionais de proximidade (África) , deverão
cultura assente num modelo tecnológico, o que realça a ser agora, mais do que nunca trabalhados.
importância de Angola se preparar para este salto. Todas as empresas que operam em redor e no Turismo
A comunicação do País terá de ser pensada em termos dos terão de tomar medidas de contenção e prevenção claras
atributos a divulgar e dos segmentos de mercado a captar. de detecção e controlo desta doença em todos os locais.
23
Visão Geral do Turismo
A geração Millennials é a maior de sempre nos EUA, ainda maior
do que a geração Baby Boomers.
ÃO
Volume em Milhões
Millennials (92 M)
Baby Boomers (77 M)
UÇ
Generation x (61 M)
5
4,5
4
3,5
OD
3
Milhões
2,5
2
1,5
1
0,5
0
15 20 25 30 35 40
PR 45
Idade em 2015
50 55 60 65 70
adaptam o produto aos seus planos, acabando por estar dependentes da tecnologia.
• São constante e continuamente avaliados.
• São privilegiados. Cresceram com o mundo virtual e têm grandes expectativas com os desafios tecnológicos.
• São colaboradores/não são rebeldes. São o futuro que pode mudar o mundo.
IB
Indivíduos com idade entre os 18-34 anos que ainda vivem com os pais (Volume em %)
O
30
29
28
PR
%
27
26
25
1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
24
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Objectivos de vida por geração
Volume em %
160%
ÃO
140%
120%
100%
80%
UÇ
60%
40%
20%
OD
0%
Get rich Be Famous Help people Be leaders in Become more
who need help their community spiritual
Millennials Generation X
Recurso a actividades online distribuídas por Recurso a meios de comunicação por geração
gerações Volume em %
Volume em %
A
100% 100%
90% 90%
A
80% 80%
70% 70%
ID
60% 60%
50% 50%
40% 40%
IB
30% 30%
20% 20%
O
10% 10%
0% 0%
Play Video Intant Download Use Social Watch TV Text Social Instant Blogging
PR
Fonte: Goldman Sachs Global Investment Research Fonte: Goldman Sachs Global Investment Research
25
Visão Geral do Turismo
A Economia Azul junta o mar e os seus actuais e futuros usos, às regiões,
à indústria e às pessoas, alinhando interesses e conciliando expectativas,
contribuindo para o desenvolvimento sustentável das comunidades.
ÃO
A Economia Azul tem como objectivo utilizar e explorar o Oceano e inclui actividades tradicionais e emergentes
ACTIVIDADES TRADICIONAIS
UÇ
• Pesca, aquicultura e as indústrias de processamento. • Construção naval e reparação.
• A extracção de petróleo e gás offshore. • Fabrico de estruturas marítimas.
• Transporte marítimo de carga e de passageiros. • Turismo de cruzeiros, o turismo costeiro, a náutica de recreio,
OD
• Instalações portuárias e a logística. o desporto e a cultura.
ACTIVIDADES EMERGENTES
• Biotecnologia marinha (biocombustíveis, recursos genéticos, • Defesa das áreas marítimas, a segurança de pessoas e de
farmacêuticos). bens, a vigilância marítima, entre outras.
RE
O desenvolvimento da economia azul nacional precisa de recursos humanos e de capital. Assim, a sua mobilização e
captação dependem de uma solução comum – a comunicação.
A
Além dos objectivos anteriormente indicados, a Economia Azul tem ainda como missão, conhecer, cuidar e utilizar de
forma inteligente o Oceano, uma vez que está relacionada à exploração e preservação do meio marinho.
ID
Assim, é importante perceber alguns factos sobre o Oceano e as várias bacias oceânicas interligadas:
IB
terrestre do planeta.
• O Oceano absorve cerca de 30% do dióxido de
carbono produzido por humanos, amortecendo os
PR
26
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
• Existe lixo marinho praticamente em todos os • A origem do lixo marinho não está necessariamente
Oceanos, sendo que cerca de 80%, provém de limitada às actividades humanas localizadas no litoral.
actividades terrestres. Mesmo quando é depositado em terra, os rios, as
• Este lixo, principalmente os plásticos, ameaçam não inundações e o vento transportam o lixo para o mar.
só a saúde do Oceano, mas também a economia e o As actividades piscatórias, o transporte marítimo e as
ÃO
futuro da humanidade. instalações offshore, como as plataformas petrolíferas,
• Em cada ano, aproximadamente 10 milhões de e o sistema de esgotos são responsáveis pelo restante.
toneladas de lixo acabam no Oceano. Os plásticos, • O lixo marinho é um problema à escala mundial,
e muito em especial os resíduos de embalagens muitas vezes invisível. Apenas uma pequena parte
de plástico, como garrafas de bebidas e sacos não do lixo marinho flutua ou chega às costas. Segundo
UÇ
reutilizáveis, são de longe o principal tipo de detrito o Programa das Nações Unidas para o Ambiente
encontrado no ambiente marinho, entre outros (PNUA), apenas 15% dos destroços marinhos flutuam à
como: redes de pesca estragadas, cordas, pensos superfície do mar; outros 15% permanecem na coluna
higiénicos, tampões, cotonetes, preservativos, pontas de água e 70% estão depositados no fundo do mar.
de cigarro. • Algumas das espécies de peixes que ingerem
OD
• Ao contrário dos materiais orgânicos, o plástico plásticos são uma presença regular no nosso prato.
não é processado pela natureza e acumula-se no Ao consumir peixe e marisco exposto ao plástico e aos
ambiente, principalmente no Oceano. A luz do sol, a produtos químicos petrolíferos nele contidos, a saúde
água salgada e as ondas fragmentam os plásticos em humana também é posta em risco.
pedaços cada vez mais pequenos. Uma garrafa de
plástico pode levar cerca de 500 anos a desagregar-se
em fragmentos microscópicos. Alguns fragmentos
depositam-se nas praias e misturam-se com a areia.
PR
Outros são incorporados na cadeia alimentar com
efeitos na saúde.
RE
“Economia azul é uma economia do mar
sustentável, resultante do equilíbrio entre
a actividade económica e a capacidade
de longo prazo dos ecossistemas
Modelo de Desenvolvimento do Mar oceânicos para suportar essa actividade,
permanecendo resilientes e saudáveis.”
A
ECONOMIA
• O vector da Economia.
com tarefas de regulação e apoio, embora sem papel TERRITÓRIO TERRITÓRIO TERRITÓRIO
executivo. Compete ao mercado e às pessoas, a GEO SOCIAL SABER
responsabilidade de desenvolver conhecimento e de
aproveitar as oportunidades, construindo uma Economia
Azul partilhada e benéfica para todos, de forma alinhada DIREITO
e colaborativa.
27
Visão Geral do Turismo
Green Bonds – Obrigações Verdes
Vantagens:
ÃO
Segurança do investidor. O investidor sabe:
• Qual é o projecto para o qual está a emprestar
dinheiro (seja o investimento inicial o refinanciamento
de dívida desse projecto).
• Que é um projecto ambientalmente sustentável ou
UÇ
com o objectivo de combater as alterações climáticas
– como o investimento em energias renováveis.
OD
• Sabe exactamente no que está a investir.
• Sabe que objectivos o projecto tem.
• Tem a possibilidade de acompanhar o seu
desenvolvimento.
PR
Dados genéricos
• O Banco Europeu de Investimento foi a primeira a
instituição a emitir este tipo de obrigações há 14 anos.
Desde então, o mercado tem vindo a crescer de forma
significativa, apesar de este mercado ainda ser uma
RE
fracção do mercado de dívida.
• De 2016 para 2017, por exemplo, a emissão deste tipo
de dívida cresceu 78%, de acordo com a Climate
Bonds Initiative, atingindo os 155,5 mil milhões de
dólares.
A
Projectos em curso
• Existem vários projectos em curso financiados por
este tipo de obrigações.
IB
Holanda e Quénia.
28
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
UÇ
OD
3.2. VISÃO DO TURISMO ANGOLA PR
RE
A diminuição do turismo em Angola é especialmente visível de 2013 para a frente. Todavia, esse factor é compensado
pelo enorme potencial histórico do turismo doméstico.
A
ÁFRICA
30.743 41.061 43.260 5,5 64,5 20.785 26.483 27.721 72,2
SUBSARIANA
PR
378
ANGOLA 425 261 -34,3 N. D. 719 880 544 1,4
(2019)
Angola regista grandes limitações em termos de captação de turistas internacionais e de receitas. Em 2018 Angola
representa apenas 1,4% do total das receitas geradas pelo turismo em África.
29
Visão Geral do Turismo
Evolução das chegadas internacionais de turistas em Angola
700 000
ÃO
600 000
500 000
N.º Chegadas
400 000
UÇ
300 000
200 000
OD
100 000
0
2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
ANOS GASTOS (USD) % DAS EXPORTAÇÕES ANOS GASTOS (USD) % DAS EXPORTAÇÕES
A
O turismo ao longo dos últimos anos tem aumentando o seu peso no total de exportações de Angola, contudo, este
aumento deve-se essencialmente à diminuição das exportações de outros sectores produtivos da economia angolana,
nomeadamente do sector petrolífero.
30
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
O peso do turismo no PIB angolano é muito reduzido, atingido 1,1% do PIB em
2014, o que representa o maior peso desde 1996.
Estudos internacionais mostram que se o turismo tiver um peso superior a 3%, esta actividade deve ser considerada
ÃO
estratégica.
Número de turistas, receitas do turismo (milhões), gastos per capita e peso do turismo
no PIB em Angola
UÇ
ANOS Nº TURISTAS RECEITAS (USD) DO PIB GASTOS PER CAPITA (USD)
1996 21.000 38.000.000 0,50 1.810
OD
1998 52.000 39.000.000 0,60 750
2001
2002
67.000
91.000
35.000.000
51.000.000
PR0,39
0,33
522
560
Os gastos per capita em dólares com a permanência em Angola tem aumentado nos últimos anos, à excepção de 2015
e 2016 onde se verificaram decréscimos de gastos per capita face aos anos anteriores.
31
Visão Geral do Turismo
O turismo em Angola demonstra não ter a força e relevância que os seus pares
apresentam.
Apesar de Angola apresentar valores absolutos de contribuição do turismo para o PIB superiores a alguns dos pares,
em termos percentuais encontra-se quase sempre abaixo, deixando espaço para uma eventual progressão.
ÃO
Contribuição directa do turismo angolano para o PIB (2017)
9% 35
UÇ
8%
30
7%
25
6%
Milhares USD
5% 20
4%
OD
15
3%
10
2%
5
1%
0% 0
PR
a
ia
do
Su
co
ol
an
ni
ni
qu
pt
SS
íb
un
ng
zâ
ué
SA
ro
i
am
do
su
bi
Eg
n
M
ar
Q
A
am
ot
Ta
a
M
ic
oç
fr
Á
Contribuição Directa para o PIB, % Contribuição Directa para a Empregabilidade, % Produtividade do Sector, Milhares de USD
RE
Fonte: MINTUR (2020)
O peso do turismo no PIB em Angola representa apenas 1/3 quando comparado com os seus pares e metade das
regiões de referência.
A contribuição directa na empregabilidade é significativamente inferior aos seus pares.
A
20%
ID
15%
10%
IB
5%
0%
O
a
ue
ia
do
Su
co
ol
an
ni
pt
SS
íb
ân
q
un
ng
ué
SA
ro
i
am
do
su
bi
Eg
nz
M
ar
Q
A
am
ot
Ta
a
M
ic
oç
fr
PR Á
Contribuição Total para o PIB, % Contribuição Total para a Empregabilidade, % Ranking em Contribuição Total, Valor Absoluto
O peso do turismo no PIB é muito reduzido e bastante inferior aos seus pares, sendo mais grave quando se integra o
efeito multiplicador na economia.
32
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
O peso do investimento, privado e público, no turismo é dos mais baixos se
comparado com outros países Africanos.
O investimento privado no turismo representa entre 30% a 60% do observado nos países pares e cerca de 50% do
observado na SADC.
ÃO
O investimento público no turismo está no nível mais baixo face aos pares, excepto a África do Sul (país com a
actividade de turismo com uma escala bastante superior a Angola).
UÇ
14% 13%
12%
12% 11%
10%
8% 8% 9%
7,5%
OD
8% 7,1%
6,4% 7%
6% 5,8% 6%
5%
4% 4%
4% 3,3% 3,7%
3%
2,5%
2% 1,1%
0,6% 0,2% 0,3% 0,6%
0%
Angola África do Sul Botsuana Moçambique Namíbia
A contribuição do segmento doméstico é de 70% em Angola, maior que todos países e regiões de comparação, excepto
a de Moçambique e Namíbia, com 77% e 75% respectivamente.
Angola tem uma taxa de crescimento anual de 10,5% para o segmento internacional, sendo a mais alta destes países.
A
100% 12%
30% 45% 74% 23% 25% 67% 34% 68% 50% 49% 40% 29%
Taxa de Crescimento Anual Composta
90% 10,5% 10,4% 10%
9,3%
80% 8%
IB
7,5%
70%
6,3% 6,5% 6%
5,5%
60% 4,6%
3,9% 4,1% 4%
3,4% 3,5%
50% 2,9%
%
2,4% 2,7% 2%
1,9% 1,7%
O
33
Visão Geral do Turismo
O segmento de turismo de negócios é o que maior peso tem em Angola,
contrastando com a realidade e nível mundial.
A maior parte do turismo (cerca de 60%) é de negócios, em contraste com o resto da região (cerca de 30%). Angola
diverge da tendência da região, onde o lazer representa cerca de 70% do turismo (versus cerca de 30% do segmento
ÃO
de negócios).
UÇ
100% 12%
61% 35% 4% 61% 20% 16% 36% 11% 14% 32% 39% 22%
OD
5,0% 4,8% 4,9% 4%
50% 3,9% 4,2% 4,7%
%
10% -4%
-5,1%
0%
39%
Angola
65% 96% 39%
África do Sul Botsuana Moçambique Namíbia
80% 84%
Tanzânia
PR 64%
Quénia
89%
Marrocos
86%
Egipto
68%
SADC
61%
SSA
78%
Mundo
-6%
Os gastos internos são superiores aos internacionais, mostrando um grande potencial do mercado doméstico
enquanto dinamizador do turismo em Angola.
A
Por outro lado verifica-se que que 64% dos gastos dos turistas são feitos no segmento do turismo de lazer.
ID
Gastos Domésticos
Gastos em Lazer
Gastos Internacionais
Gastos em Viagens
de Negócio
34
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
As despesas do turismo em Angola e o seu peso nas exportações tem oscilado nos
últimos anos, verificando-se um decréscimo em 2018 destas duas componentes.
Os gastos que estavam a diminuir, viram uma alteração nos últimos anos. Ainda assim, registou-se uma diminuição dos
gastos de 2017 para 2018. O peso do turismo nas exportações é totalmente residual, havendo um enorme potencial de
ÃO
crescimento neste sector.
UÇ
1 400
1 200
1 000
OD
800
600
400
200
0
2008 2009 2010 2011 2012
PR2013 2014 2015 2016 2017 2018
4
A
3,5
3
A
2,5
2
ID
1,5
0,5
IB
0
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
O
35
Visão Geral do Turismo
A capacidade de alojamento do turismo em Angola está concentrada
essencialmente em 3 províncias, a saber: Luanda, Benguela e Huíla.
ÃO
CAPACIDADE CAPACIDADE CAPACIDADE FUNCIONÁRIOS POR
HOTELEIRA DE QUARTOS DE CAMAS TIPO DE ALOJAMENTO
UÇ
Angola, 2018 Angola, 2018 Angola, 2018 Angola, 2018
1.577 alojamentos no total 31.561 quartos no total 42.507 camas no total 30.929 funcionários no total
61% do total dos alojamentos 66% do total dos quartos 69% do total das camas 74% do total dos funcionários
situam-se em Luanda (41%), situam-se em Luanda (47%), situam-se em Luanda (41%), em Luanda (62%), Benguela
OD
Benguela (10%) e Huíla (10%) Benguela (10%) e Huíla (9%) Benguela (19%) e Huíla (9%) (6%) e Huíla (6%)
89% do total dos alojamentos 42% do total dos quartos estão 42% do total de camas estão 55% do total de funcionários
são hospedarias (42%), em hotéis, 22% em pensões em hotéis, 22% em pensões trabalham em hotéis, 17% em
pensões (32%) e hotéis (15%) e 20% em hospedarias e 20% em hospedarias pensões e 17% em hospedarias
responsáveis do turismo.
A
5% 4% 4%
7% 5% 42% Resto do Mundo
44%
9% Resto do Mundo Portugal
9%
IB
Portugal China
China Brasil
10% 9%
Brasil França
O
Angola não regista uma forte diversificação de turistas Dos cerca de 217,7 milhares de turistas que visitaram
internacionais. Em 2018, um quarto dos turistas chegados Angola em 2019 cerca de 27% vieram de Portugal,
a Angola são provenientes de um único país, Portugal. aumentando assim o peso deste país no turismo em
Angola. Por outro lado verificou-se um aumento de turistas
provenientes de França e uma redução da África do Sul.
36
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Verifica-se que aproximadamente 80% dos turistas domésticos se concentram em
Luanda, Benguela, Cuanza Sul e Huíla.
ÃO
1
Número Absoluto de
UÇ
Turistas Domésticos
em milhares
2 (715.341 no total)
3
1 CABINDA % Percentagem
21,7 de Turistas
OD
% 3% Domésticos
5
9
4 6
2 ZAIRE 8
11,5
% 2%
10
3 UÍGE
10,4
7 PR
% 1%
13
12
RE
4 LUANDA 11 14
238,7
% 33%
15
5 BENGO
A
6,5 16
% 1% 18
17
A
6 CUANZA NORTE
7,3
ID
% 1%
% 13% % 13% % 1% % 2%
37
Visão Geral do Turismo
ÃO
UÇ
OD
PR
Existem oportunidades de desenvolver o turismo de lazer, requalificando a componente
cultural de Angola e apostando nas actividades ligadas ao desporto e à aventura.
TAMANHO NÍVEL
DURAÇÃO % MERCADO
SEGMENTOS MERCADO DO POTENCIAL PARA ANGOLA
ESTADIAS ACTUAL
GLOBAL GASTO
A
Natureza N.d. Alto 5-7 Parque Iona) e espécies raras de animais 10%-20%
e vegetais (p. ex. Big 3 no Okavango).
NICHO
38
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
As tendências globais no turismo são uma oportunidade para Angola captar
turistas em novos segmentos de turismo.
ÃO
LIGAÇÕES COM PRODUTOS
TENDÊNCIAS TURÍSTICOS DEFINIDOS A NÍVEL OPORTUNIDADES
GLOBAIS MUNDIAL E O CONTEXTO DE PARA ANGOLA
ANGOLA
UÇ
Turismo Cultural/Gastronomia, Angola é um dos destinos menos conhecidos de África.
Destinos inesperados
Eco turismo, Turismo de Aventura, Este factor pode ser utilizado para atrair segmentos
e inexplorados
Costeiro, Marítimo e Fluvial de mercado específicos.
OD
Turismo Ecológico, Turismo de Aventura, A variedade de recursos naturais em Angola oferece
Viajante de aventura Turismo Cultural/Gastronomia, cenários para projectar produtos turísticos que
Turismo Costeiro, Marítimo e Fluvial correspondem aos desejos dos viajantes de aventura.
Bem-estar
Turismo Ecológico, Turismo Rural,
Turismo de Aventura, Turismo Costeiro,
Marítimo e Fluvial
PR O bem-estar vai para "além do spa" e pode ser associado a
um segmento orientado para a cultura, onde Angola tem
imensos recursos para explorar.
RE
Com a integração das comunidades e de locais remotos na
Turismo Ecológico,
Viagem Responsável estruturação dos produtos turísticos em Angola, este turista
Turismo Cultural
tem um impacto positivo no desenvolvimento de Angola.
Turismo de negócios, Turismo de Aventura, O turismo doméstico em Angola apresentado nos últimos
A
Bleisure Turismo Cultural/Gastronomia, Turismo anos explica-se em parte pelos expatriados. Estes podem ser
Costeiro, Marítimo e Aquático alavancados para estruturar o portfólio de turismo do país.
A
Fonte: BCG
PR
39
Visão Geral do Turismo
PR
OIB
ID
A
A
RE
PR
OD
UÇ
ÃO
41 OD
UÇ
ÃO
PR
RE
A
A
ID
IB
O
CARACTERIZAÇÃO
TÍTULO DO
PR
DA CADEIA
SEPARADOR
DE VALOR
ÃO
UÇ
OD
4.1. CADEIA DE VALOR DO TURISMO PR
RE
A cadeia de valor do turismo está estruturada a partir da composição de diversos elementos estratégicos. A
A
metodologia proposta permite sistematizar de forma mais incisiva as limitações e as oportunidades do turismo numa
óptica de se maximizar o seu potencial, e sobretudo, de dar respostas às questões e preocupações enunciadas pelo Sr.
Ministro da Economia e do Planeamento, Dr. Sérgio Santos.
A
ID
D. Acolhimento E. Negócios
IB
• Recursos turísticos representados por elementos • Superestruturas responsáveis pelas facilidades para
PR
naturais, culturais, artísticos, históricos e tecnológicos acomodar, manter e ocupar o tempo livre dos turistas.
que geram a procura. • Acolhimento e a cultura.
• Infra-estruturas, nomeadamente construções e • Negócios e o marketing no âmbito do turismo.
equipamentos de apoio ao turismo.
42
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
De forma a apresentarmos uma análise mais estruturada das principais
fragilidades identificadas na cadeia de valor do turismo em Angola foram
considerados 5 tipologias de temas.
ÃO
ENERGIA ESTRATÉGIA
ALOJAMENTO EXPERIÊNCIA
ELÉCTRICA, ÁGUA SECTORIAL,
UÇ
E PRODUTOS TURÍSTICA ACESSIBILIDADE
E SANEAMENTO LEGISLAÇÃO
TURÍSTICOS EM ANGOLA
BÁSICO E GOVERNANCE
Refere-se à capacidade Este bloco trata de Identificámos um conjunto Refere-se não só à Neste bloco são
de oferta de Angola em temas relacionados com de fragilidades que têm facilidade com que abordadas as
OD
relação a alojamento infra-estruturas básicas impacto na experiência os turistas chegam a fragilidades referentes
e produtos turísticos de energia eléctrica, turística em Angola (guias Angola, mas também à falta de estratégia
para os turistas. São água e saneamento. turísticos, simpatia e como se deslocam para alguns temas
também considerados Estas infra-estruturas nível de atendimento, dentro e entre do turismo, bem
neste tema Pólos e são fundamentais para comunicações, segurança, províncias, seja via como na elaboração/
locais com potencial de
se tornarem produtos
turísticos de referência.
o desenvolvimento do
turismo em Angola. PR
estruturas de apoio ao
turismo, entre outros).
aérea, terrestre ou
marítima.
/actualização
de legislação e
governance do sector.
Sendo assim, a identificação das fragilidades está organizada por tema uma vez que uma fragilidade pode ser
RE
associada a mais do que um segmento da cadeia de valor, anteriormente identificada.
Nesse sentido, ao longo dos meses de Janeiro e Fevereiro foram feitas visitas de campo às províncias de Luanda,
A
MALANGE
2
3
IB
5
9
LUANDA 4 6
8
10
O
7
HUÍLA
13
Províncias Visitadas
PR
12
11 14
NAMIBE
15
16
18
17
43
Caracterização da Cadeia de Valor
DATA REUNIÃO/VISITA EFECTUADA
Reunião com Sr. Secretário de Estado (Dr. Sérgio Santos) e reunião com equipa de Assessoria do
13/01/2020
Ministério de Economia e do Planeamento (MEP).
ÃO
14/01/2020 Reunião com Associação de Hotéis e Resorts de Angola (AHRA) (Dr. Edilson Costa).
Reunião com Associação das Agências de Viagens e Operadores Turísticos de Angola (AAVOTA) (Dr.
14/01/2020
Ramiro Barreira).
UÇ
Visita a Kalandula:
• Chefe do Departamento de Promoção e do Emprego e Fomento do Empresariado Nacional.
15/01/2020
• Gabinete Provincial de para o acompanhamento por parte do Desenvolvimento Económico
a
OD
Integrado do Governo da Província de Malange (Dr.ª Carla Vaz Ferreira).
16/01/2020
• Acompanhamento por parte do Director Geral no Gabinete de Gestão do Pólo de Desenvolvimento
Turísticos de Calandula (Dr. Norberto Bibi Cabenguela).
Visita ao Pólo turístico de Cabo Ledo, acompanhado pelo director-geral do Pólo de Desenvolvimento
17/01/2020
PR
Turístico do Cabo Ledo, Jacob Pinto Moisés e pela equipa do Gabinete de Gestão do Pólo de
Desenvolvimento Turísticos.
19/01/2020 Visita a outros motivos de interesse de Cabo Ledo: mangais, barra do Kuanza.
Visita a Huíla:
A
21/01/2020 Tentativa de reunião com Pululukwa Resort & Spa (Manuela Matos). Na sua ausência falei com o
responsável pela recepção.
• Reunião com Director do Hotel IU Lubango (Benjamim Jeremias).
ID
Visita a Namibe:
IB
a
Desportos da Província do Namibe (Amélia Camunheira).
23/01/2020
• Reunião com empresária responsável pelo Restaurante Clube Náutico em Moçamedes (Maria
PR
Bernardo).
• Reunião com Director Provincial do Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico
Integrado do Governo Provincial do Namibe (Armando Valente).
44
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
UÇ
OD
PR
DATA REUNIÃO/VISITA EFECTUADA
RE
Reunião em Portugal com potencial investidor da empresa Westonbridge e Turismo de Angola
06/02/2020
(Álvaro Araújo).
• Apreciação geral do potencial e reuniões com empresários de Resorts – Roça das Mangueiras
11/02/2020
(responsável pela F&B) e Dally’s Resort (Dr. Vitor).
• Reunião com Miguel Bernardo e Francisco Lemos (Administrador Municipal de Mussulo).
A
Visita a Luanda:
•
ID
Director do Ministério do Turismo. Gabinete de Estudos, Planeamento e Estatística. Mário Jacob dos Santos.
13/02/2020
• Administrador Adjunto Municipal para a Área Política Social e das Comunidades do Governo.
• Provincial de Luanda. Administração.
PR
45
Caracterização da Cadeia de Valor
Os pólos de desenvolvimento turístico definidos como prioritários no âmbito do
PRODESI são: Pólo de Calandula, Pólo da Bacia do Okavango, Pólo de Cabo Ledo e
Triângulo Namibe/Huíla/Cunene.
ÃO
Os pólos podem ser caracterizados pelo o seu potencial
Fonte: www.mbanzakongo.org
de desenvolvimento tendo por base um determinado
produto turístico, a saber:
UÇ
Cultural
OD
M’Banza Kongo
Soyo, Malange, Benguela e Cunene.
M’Banza Kongo
Benguela/Lobito
Natureza
Namibe Lubango
A
Cabo Ledo
46
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
UÇ
OD
4.2. PRINCIPAIS FRAGILIDADES PR
RE
produtos turísticos.
A. RECURSOS TURÍSTICOS
potencial não está a ser totalmente aproveitado devido à falta
de segurança sentida em Angola.
PR
47
Caracterização da Cadeia de Valor
ALOJAMENTO E PRODUTOS TURÍSTICOS
ÃO
Fragilidade Segmento da CADEIA DE VALOR
UÇ
reduzidas.
OD
costeiros da África Subsariana é de 38, sendo que Angola
regista uma média de 15 chegadas por ano.
C. SUPERESTRUTURAS
(com bungalows). O parque de campismo de Moçâmedes
encontra-se degradado e quase abandonado, não sendo
possível utilizar o mesmo em segurança.
IB
48
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Operadores turísticos em Angola
ÃO
ALOJAMENTO E PRODUTOS TURÍSTICOS
Exemplo de 7 dos
Número de tours Tipos de tours
maiores operadores Presente em Angola? Informação Adicional
UÇ
oferecidos em África oferecidos
de tours em África
OD
Um único tour de 3
Natureza & Aventura
Across Africa dias com paragens
141 Cultural
Tours&Travel no Parque Kissama e
Independente
Quedas de Calunda.
Acacia Adventure
Holidays
123
PR
Natureza & Aventura
Cultural
Presente em 12 países
em África.
Actividades
RE
Natureza & Aventura
Presente em 10 países
On the Go Tours 103 Cultural
em África.
Festivais & Eventos
Cultural em África.
Dakar-Cidade do Cabo).
49
Caracterização da Cadeia de Valor
Fragilidades relacionadas com energia eléctrica, água e saneamento
básico e identificação das mesmas na cadeia de valor
ÃO
ENERGIA ELÉCTRICA, ÁGUA E SANEAMENTO BÁSICO
UÇ
Fragilidade Segmento da CADEIA DE VALOR
OD
de Luanda e ilha de Mussulo, que não só são nocivas para o
ambiente e populações mas que afectam a experiência turística.
Ranking Valor
Dimensão Descrição
e Angola (1-140) de Angola (1-7)
A
Disponibilidade e qualidade
Infra-estrutura 126 2,1
O
da infra-estrutura física.
Recursos naturais Stock natural de capital (p. ex. número de sites UNESCO,
PR
124 1,7
e culturais riqueza da fauna) e cultural.
50
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Fragilidades relacionadas com a experiência turística em Angola
e identificação das mesmas na cadeia de valor
ÃO
EXPERIÊNCIA TURÍSTICA EM ANGOLA
UÇ
Fragilidade Segmento da CADEIA DE VALOR
OD
turística. Não cumprimento de normas de distância de
construção de casas na praia relativamente à linha de água
avançando a sua construção quase na linha de água.
51
Caracterização da Cadeia de Valor
EXPERIÊNCIA TURÍSTICA EM ANGOLA
ÃO
Fragilidade Segmento da CADEIA DE VALOR
UÇ
de abandono ou de falta de manutenção.
OD
serem “guias” junto dos turistas sem qualquer formação (por E. NEGÓCIOS E MARKETING
exemplo em Malanje, Luanda, rápidos do kwanza, quedas de
água de Calandula e deserto do Namibe).
52
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Fonte: Buala.org
ÃO
UÇ
OD
PR
RE
Edifício Devoluto, Luanda
A
53
Caracterização da Cadeia de Valor
Fragilidades relacionadas com acessibilidade e identificação das mesmas
na cadeia de valor
ÃO
ACESSIBILIDADE
UÇ
Fragilidade Segmento da CADEIA DE VALOR
OD
degradadas; lojas existentes fecham muito cedo e existem
E. NEGÓCIOS E MARKETING
várias lojas sem proprietário dando um aspecto de abandono;
e passagem pela alfândega faz-se invariavelmente com
grandes filas devido à escassez de funcionários do MEF.
visitados).
C. SUPERESTRUTURAS
Impossibilidade de deslocação entre províncias com carro
alugado (não há hipóteses de o deixar noutra província).
O
54
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Fragilidades relacionadas com estratégia sectorial, legislação e governance
e identificação das mesmas na cadeia de valor
ÃO
ESTRATÉGIA SECTORIAL, LEGISLAÇÃO E GOVERNANCE
UÇ
Fragilidade Segmento da CADEIA DE VALOR
OD
receitas dos vistos. Apesar das alterações legislativas
D. ACOLHIMENTO E CULTURA
efectuadas na emissão de vistos, as reclamações continuam
elevadas.
E. NEGÓCIOS E MARKETING
a entrada, saída de turistas no País.
E. NEGÓCIOS E MARKETING
mercados internacionais a atingir.
ID
55
Caracterização da Cadeia de Valor
ESTRATÉGIA SECTORIAL, LEGISLAÇÃO E GOVERNANCE
ÃO
Fragilidade Segmento da CADEIA DE VALOR
UÇ
existem diversos aldeamentos habitacionais a crescerem
de forma desordenada. Embora exista um Plano Director E. NEGÓCIOS E MARKETING
de ocupação e desenvolvimento do pólo submetido em
Dezembro de 2018 para análise técnica do INOTU o mesmo
ainda não foi aprovado.
OD
Inexistência de manual de licenciamento. E. NEGÓCIOS E MARKETING
Quénia
56
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
UÇ
OD
PR
RE
D. Acolhimento E. Negócios
A. Recursos Turísticos B. Infra-estruturas C. Superestruturas
e Culturas e Marketing
ID
Dependência da Importação
Capacidade de Substituição
IB
das Importações
Potencial de Exportação
O
Os segmentos da cadeia de valor infraestruturas e negócio e marketing têm uma elevada dependência das
importações e, a curto prazo, têm pouca capacidade de substituição de importações e pouco potencial de exportação.
Ainda assim Angola nos segmentos recurso turísticos e acolhimento e cultura, apresentam fortes possibilidades de
contribuir a curto prazo para os objectivos do PRODESI.
57
Caracterização da Cadeia de Valor
PR
OIB
ID
A
A
RE
PR
OD
UÇ
ÃO
51OD
UÇ
ÃO
PR
RE
A
A
ID
IB
O
PLANOTÍTULO
DE ACÇÃO
DO
PR
SEPARADOR
2020-2022
TÍTULO
ÃO
UÇ
OD
5.1. OPORTUNIDADES
DE INVESTIMENTO PR
RE
É importante salientar que Angola possui enormes possibilidades de desenvolvimento do turismo, seja doméstico,
seja internacional, o que constitui uma mais-valia para o País. Existe potencial de desenvolvimento do turismo em
diversas Províncias. Cada uma poderá contribuir para criar uma oferta complementar. As principais oportunidades
de investimento em termos de pólos são diversas. Neste contexto, o Governo definiu a criação de diferentes pólos
A
Pólos Turísticos
A
ID
Pólo Luanda
Okavango Pólo Calandula Namibe M’Banza Kongo Benguela
Cabo Ledo
IB
A existência destes pólos, apresentam uma vantagem Tendo por base o estudo elaborado pela BCG, fizemos
para a atracção de investidores (internos e externos), uma análise crítica sobre as oportunidades de
pois estão localizados em áreas com grande potencial investimento identificadas para o sector privado. Esta
O
de desenvolvimento. Complementarmente, nestes análise teve como objectivo fazer a ligação entre as
pólos, encontramos uma panóplia de ofertas distintas oportunidades de investimento às fragilidades que dão
e complementares, que no seu conjunto, respondem a resposta e por outro lado identificar o nível de criticidade
PR
uma série de motivações distintas. Isto traduz-se numa de cada uma delas para o desenvolvimento do turismo.
significa mais-valia em termos de disponibilização Para este último ponto foram definidos 3 níveis de
de uma oferta complementar relativamente a outros criticidade:
destinos turísticos.
60
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Muito Crítico: Oportunidades de investimento que devem ser dinamizadas o mais rapidamente possível por serem essenciais
para o desenvolvimento turístico.
Crítico: Oportunidades de investimento que, sendo críticas para o desenvolvimento do turismo, não têm o mesmo nível de
urgência que as oportunidades de investimento identificadas como muito críticas.
Pouco Crítico: Oportunidades de investimento que não são essenciais quando comparadas com outras.
ÃO
Formação Intermediários Actividades
Alojamento Restauração
Técnica Turísticos Turísticos
UÇ
Oportunidades de investimento identificados para o Pólo Turístico
de Luanda/Cabo Ledo
OD
FRAGILIDADE VISADA
ÁREA DESCRIÇÃO SEGMENTO NÍVEL DE
PELA OPORTUNIDADE
A INVESTIR DA OPORTUNIDADE ESTRATÉGICO CRITICIDADE
DE INVESTIMENTO
Falta de opções de
Recuperação e remodelação de um hotel
NEGÓCIO alojamento de baixo e
de 4* no centro de Luanda.
turístico.
61
Plano de Acção 2020-2022
Oportunidades de investimento identificados para o Pólo Turístico
de Okavango e de Calandula
FRAGILIDADE VISADA
ÁREA DESCRIÇÃO SEGMENTO NÍVEL DE
ÃO
PELA OPORTUNIDADE
A INVESTIR DA OPORTUNIDADE ESTRATÉGICO CRITICIDADE
DE INVESTIMENTO
Construção de um eco lodge de luxo no Faltam acomodações
VIDA SELVAGEM
Pólo Okavango. especializadas para
melhorar a experiência
Construção de um eco resort all inclusive da vida selvagem e
UÇ
EXPLORADOR
no pólo de Calandula. exploração.
OD
aumentar oferta em Calandula E LAZER estratégico em análise.
FRAGILIDADE VISADA
ÁREA DESCRIÇÃO SEGMENTO NÍVEL DE
PELA OPORTUNIDADE
A
SURF
em Tômbwa. melhorar a experiência
do surf.
ID
62
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Oportunidades de investimento identificados para o Pólo Turístico
de M’Banza Kongo e Benguela
FRAGILIDADE VISADA
ÁREA DESCRIÇÃO SEGMENTO NÍVEL DE
ÃO
PELA OPORTUNIDADE
A INVESTIR DA OPORTUNIDADE ESTRATÉGICO CRITICIDADE
DE INVESTIMENTO
Construção de um novo Hotel no pólo Faltam acomodações
EXPLORADOR
M’Banza Kongo. especializadas para
melhorar a experiência
Construção de um eco resort all inclusive da vida selvagem e
UÇ
PAUSA CURTA
em Benguela. exploração.
OD
aumentar oferta em Benguela. E LAZER estratégico em análise.
PR
RE
A
A
ID
O IB
PR
63
Plano de Acção 2020-2022
Lista de potenciais investidores nacionais e investidores internacionais
(51 no total) do sector privado, agrupados por tipo de investimento
ÃO
ALOJAMENTO
Empresa Contacto
UÇ
Cosal +244 923 314 688 (Andrea Machado)
Organização Ritz +244 930 134 463 | +244 930 134 465
Emmanuel Botton +244 944 297 411 | +33 766 017 501
OD
Radisson +27 829 407 788 | +27 214 312 908 (Erwan Garnier)
Hilton Hotels & Resorts +270 214 184 063 | +2 707 882 044 093 (Michael Devreux)
Accor Hotels
Minor International
PR +33 161 618 080 (Alexis Janoray)
RESTAURAÇÃO
A
Empresa Contacto
Sra. Tasca +244 932 850 075 | +244 991 299 210
IB
Grupo José Avillez +351 210 998 320 | +351 215 830 290
INTERMEDIÁRIOS TURÍSTICOS
Empresa Contacto
64
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
INTERMEDIÁRIOS TURÍSTICOS
Empresa Contacto
UÇ
Love Africa Travel +27 824 650 540 | +27 219 494 410
ACTIVIDADES TURÍSTICAS
OD
Empresa Contacto
Sun International
Kiond Surf School +244 945 965 307 | +244 934 563 640
Alter Action +26 464 402 737 | +264 811 282 737
A
OPERADOR TURÍSTICO
ID
Empresa Contacto
iRide Africa +27(0) 745 121 306 (Harry) | +27(0) 834 575 662 (Daniel)
PR
Gray Line +13 035 398 502 | +18 004 729 546
Fonte: BCG
65
Plano de Acção 2020-2022
ÃO
UÇ
OD
5.2. PROJECTOS BANDEIRA PR
RE
Restauração
ID
OPORTUNIDADE DESCRIÇÃO
PROMOTOR
Maria Amélia Morais Bernardo
IB
SEGMENTO
LOCALIZAÇÃO
ESTRATÉGICO
PR
Namibe
Fonte: Empresária
Restauração
Moçamedes
Maria Bernardo
66
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Actividades Turísticas
OPORTUNIDADE DESCRIÇÃO
ÃO
PROMOTOR
Maria Amélia Morais Bernardo
litamorais@live.com.pt Renovação das
Clube Náutico
instalações e da
Moçamedes
fachada histórica
UÇ
SEGMENTO
LOCALIZAÇÃO
ESTRATÉGICO
OD
Namibe
Fonte: Empresária
Restauração
Moçamedes
Maria Bernardo
PR
RE
Intermediários Turísticos
OPORTUNIDADE DESCRIÇÃO
A
Aquisição de
PROMOTOR embarcação para
Maria Amélia Morais Bernardo Passeios passeios turísticos e
A
SEGMENTO
LOCALIZAÇÃO
IB
ESTRATÉGICO
Namibe
Lazer
O
67
Plano de Acção 2020-2022
ÃO
UÇ
OD
5.3. INICIATIVAS A DESENVOLVER PR
RE
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
ID
Público Privado
O Sun, Sea & Sand que é das principais atracções mundiais está
pouco desenvolvida em Angola, apesar do seu enorme potencial.
IB
68
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ALOJAMENTO E PRODUTOS TURÍSTICOS
ÃO
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
Público Privado
UÇ
de pontos de recolha de lixo nas praias. Garantir um sistema
eficiente de segurança a quem vai para o Mussulo e tem de deixar B. INFRA-ESTRUTURAS
os carros na outra margem. Policiar a zona com um segurança
(privado ou público). Esta sugestão, aplica-se para o resto do país.
OD
Mussulo: Assegurar a electrificação da ilha evitando os
problemas ambientais de poluição com óleos dos geradores,
B. INFRA-ESTRUTURAS
garantir o uso de energia solar e garantir um sistema de
saneamento que evite as fossas.
ROTAS POTENCIAIS
RE
GRUPO EMPRESA ESTIMATIVA
IDENTIFICADAS
Cruise Line
São Francisco - Nova Iorque (volta ao mundo)
Holdings Ltd
ID
4.752 turistas/ano
Carnival Southampton - Southampton (volta ao mundo)
Corporation & plc
PR
69
Plano de Acção 2020-2022
ALOJAMENTO E PRODUTOS TURÍSTICOS
ÃO
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
Público Privado
UÇ
quer noutras Províncias. Tendo em atenção a história do País,
existe um enorme potencial de desenvolvimento. Garantir C. SUPERESTRUTURAS
melhores condições de visita aos turistas e ter o preçário exposto E. NEGÓCIOS E MARKETING
no exterior. Instalar informação sobre as peças do museu em
várias línguas.
OD
Criar parques de campismo para tendas e com bungalows para
C. SUPERESTRUTURAS
atrair mais turistas (Namibe, Cuando Cubango).
gerações millennials.
70
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
UÇ
OD
PR Quedas de água de Calandula
RE
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
ID
Público Privado
71
Plano de Acção 2020-2022
ENERGIA ELÉCTRICA, ÁGUA E SANEAMENTO BÁSICO
ÃO
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
Público Privado
UÇ
para diminuir os constrangimentos relativos aos baixos valores B. INFRA-ESTRUTURAS
da competitividade e das infra-estruturas básicas em Angola a E. NEGÓCIOS E MARKETING
nível internacional.
OD
eléctrica, para gerar 110 MW, uma subestação de tratamento de E. NEGÓCIOS E MARKETING
água, com capacidade diária de 100-500 m3/dia.
PR
Recomendações relacionadas com a experiência turística em Angola
RE
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
Público Privado
A
72
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Fonte: Cafedelmar Restaurante
ÃO
UÇ
OD
Apoio de Praia na Ilha de Luanda
PR
RE
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
Público Privado
A
outras.
E CULTURA
no hotel).
PR
73
Plano de Acção 2020-2022
EXPERIÊNCIA TURÍSTICA EM ANGOLA
ÃO
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
Público Privado
UÇ
têm indicação afixada em local visível de preços, horários,
D. ACOLHIMENTO
duração das visitas, etc. (em várias línguas). Criar um selo
E CULTURA
de qualidade na Hotelaria baseado no sistema ISO ou outro
idêntico.
OD
E. NEGÓCIOS E MARKETING
um destino inseguro.
venda de souvenirs.
74
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Recomendações relacionadas com a acessibilidade
ÃO
ACESSIBILIDADE
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
UÇ
Público Privado
OD
organização da alfândega de forma a reduzir-se a dimensão das
filas de acesso.
75
Plano de Acção 2020-2022
Recomendações relacionadas com estratégia sectorial, legislação e governance
ÃO
ESTRATÉGIA SECTORIAL, LEGISLAÇÃO E GOVERNANCE
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
UÇ
Público Privado
OD
B. INFRA-ESTRUTURAS
a disciplinar o correcto uso do mesmo.
200 200
100
0 0
Sem Stop-Over Sem Stop-Over Sem Stop-Over Com Stop-Over
A
76
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ESTRATÉGIA SECTORIAL, LEGISLAÇÃO E GOVERNANCE
ÃO
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
Público Privado
UÇ
do pólo como um instrumento fundamental da política de
desenvolvimento e de expansão urbana da zona. Aprovar o
E. NEGÓCIOS E MARKETING
documento que orienta a ocupação do solo urbano garantindo
simultaneamente os interesses colectivos a par dos interesses
particulares dos habitantes da localidade.
OD
Criar políticas assertivas de abertura e facilitação de
financiamentos. Renegociar taxas de juros praticadas pela
E. NEGÓCIOS E MARKETING
banca nacional. Simplificar a excessiva burocracia da máquina
administrativa nacional.
turista.
E. NEGÓCIOS E MARKETING
da utilização dos materiais dos turistas reais nas redes sociais.
Website forte com interacção com os turistas.
77
Plano de Acção 2020-2022
ESTRATÉGIA SECTORIAL, LEGISLAÇÃO E GOVERNANCE
ÃO
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
Público Privado
UÇ
potencialidades do país e o potencial de investimento; e vídeos
E. NEGÓCIOS E MARKETING
promocionais orientados para apresentação institucional do
país, captação de investimento e captação de turistas.
OD
destino turístico através do recurso ao marketing (ver exemplo
na página seguinte). Apostar numa estratégia de marketing de
promoção internacional enquanto destino turístico de forma a E. NEGÓCIOS E MARKETING
melhorar o rácio de eficácia em termos de atracção de turistas
internacionais.
Produto Promoção
PR
CANAL DE COMUNICAÇÃO POR PRODUTO TURÍSTICO
78
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ESTRATÉGIA SECTORIAL, LEGISLAÇÃO E GOVERNANCE
ÃO
Domínio
Recomendação Segmento da CADEIA DE VALOR
Público Privado
UÇ
visibilidade. Postar conteúdos turísticos através do uso de
E. NEGÓCIOS E MARKETING
hashtags. Interagir com páginas de interesse para a promoção
de Angola. Criar programas de fidelização após a visita (site).
OD
da rede de infra-estruturas. Uma vez definidos, permitem atrair
investidores para o sector mais facilmente.
do investimento.
DADOS CRÍTICOS
79
Plano de Acção 2020-2022
ÃO
UÇ
OD
5.4. CRONOGRAMA E RESPONSÁVEIS PR
RE
As seguintes linhas de acção, resultam sobretudo da análise realizada por outras consultoras, nomeadamente a BCG, e
A
cujas informações cruzam com as visitas e reuniões realizadas no âmbito do presente relatório em território angolano
com diversos responsáveis e entidades competentes. Elas resultam igualmente de muitas iniciativas propostas
anteriormente.
A
80
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Optimizar processos internos do MINTUR
• Clarificar a Matriz RACI no MINTUR para cada actividade.
ÃO
• Criar manual de Licenciamento para descentralizar responsabilidades para os Governos
Provinciais.
• Rever critérios de Certificação muito restritivos para os empreendedores.
• Criar o manual de Certificação para descentralizar responsabilidade para os Governos Provinciais.
• Implementar um sistema integrado de Gestão do Turismo.
UÇ
OD
Redefinir funções de Certificação e Licenciamento
• Atribuir responsabilidades de Certificação e Licenciamento gradualmento para os Governos
Provinciais.
PR
Maximizar acesso a oportunidades internacionais
• Identificar organizações internacionais com iniciativas de interesse para o sector.
RE
• Definir direcções ministeriais com maior compatibilidade com as diferentes organizações
identificadas.
• Definir cargos a priorizar para formar e fomentar a inclusão e participação nas diferentes
organizações.
• Escolher conteúdos a priorizar para formar e preparar os diferentes cargos selecionados.
A
A
As seguintes linhas de acção, resultam sobretudo da análise realizada por outras consultoras, nomeadamente a BCG, e
cujas informações cruzam com as visitas e reuniões realizadas no âmbito do presente relatório em território angolano
IB
com diversos responsáveis e entidades competentes. Elas resultam igualmente de muitas iniciativas propostas
anteriormente.
O
81
Plano de Acção 2020-2022
Expandir infra-estruturas e serviços para os Pólos
• Expandir vias de acesso, expandir rede de energia, água e saneamento básico para o Pólo de
ÃO
Cabo Ledo.
• Desenvolver postos de saúde e segurança, e espaços de aproveitamento público no Pólo de
Cabo Ledo.
• Expandir vias de acesso, expandir rede de energia, água e saneamento básico para o Pólo
do Okavango.
UÇ
• Expandir vias de acesso, expandir rede de energia, água e saneamento básico para o Pólo de
Calandula.
• Desenvolver postos de saúde e segurança, postos fronteiriços, e espaços de aproveitamento
público no Pólo do Okavango.
• Desenvolver postos de saúde e segurança, e espaços de aproveitamento público no Pólo de
OD
Calandula.
82
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Calendário de execução das iniciativas propostas para o Ministério do Turismo
e para outros Ministérios
ÃO
2019 2020 2021
INICIATIVAS
MAR
MAR
NOV
NOV
NOV
AGO
AGO
ABR
ABR
OUT
OUT
OUT
DEZ
DEZ
DEZ
JUN
JUN
JAN
JAN
MAI
MAI
FEV
FEV
JUL
JUL
SET
SET
UÇ
Desenvolver Planos de Pormenor para os Pólos
Desenvolver o Plano
de Pormenor de Cabo Ledo
OD
Aprovar o Plano Director
de Okavango
PR
Desenvolver o Plano
de Pormenor de Okavango
RE
Desenvolver o Plano
A
de Pormenor de Calandula
ID
Aumentar a promoção
online via a criação
IB
Definir estratégia
O
de promoção com
a utilização da metodologia
dos 4P do marketing
PR
83
Plano de Acção 2020-2022
Calendário de execução das iniciativas propostas para o Ministério do Turismo
e para outros Ministérios
ÃO
2019 2020 2021
INICIATIVAS
MAR
MAR
NOV
NOV
NOV
AGO
AGO
ABR
ABR
OUT
OUT
OUT
DEZ
DEZ
DEZ
JUN
JUN
JAN
JAN
MAI
MAI
FEV
FEV
JUL
JUL
SET
SET
UÇ
Optimizar processos internos do MINTUR
OD
Criar manual de Licenciamento
para descentralizar
responsabilidades para
os Governos Provinciais
Implementar um sistema
integrado de Gestão
do Turismo
Atribuir responsabilidades de
Certificação e Licenciamento
gradualmento para os Governos
A
Provinciais
Identificar organizações
internacionais com iniciativas
de interesse para o sector
IB
84
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Calendário de promoção de oportunidades em eventos
2019 2020
ÃO
EVENTOS
MAR
NOV
NOV
AGO
ABR
OUT
DEZ
DEZ
JUN
JAN
MAI
FEV
JUL
SET
UÇ
Feiras de Turismo
ITB – Asia
WTM – Londres 1
OD
Fitur – Madrid
ITB – Berlim
BTL – Lisboa PR
WTM – Cape Town
RE
ATM – Dubai
Indaba – Durban
BITUR – ANGOLA
A
Feiras de Investimento
A
Enontros em Angola
MIF – Macau 1
ID
Africa Investment
Forum – Gautengs 1
IB
Investour – Madrid
O
AFSIC – London
1
Data de 2020 estimada em função do ano de 2019 Eventos Prioritários
85
Plano de Acção 2020-2022
ÃO
UÇ
OD
5.5. INDICADORES
DE ACOMPANHAMENTO PR
RE
A CST é importante uma vez que permite a decomposição da produção agregada do turismo na economia. Estas
tabelas devem ser visionadas da seguinte forma:
A estrutura básica da CST exige no mínimo: Tabelas importantes, mas podem ser objecto de um
A
1. Consumo turístico por produtos e categorias de segundo momento de avaliação no caso de haver CST:
visitantes (consumo final dos visitantes). 7. Emprego no turismo.
ID
2. Consumo turístico doméstico por produtos e conjuntos 8. Formação bruta de capital fixo no turismo e outros
ad hoc de visitantes residentes (consumo final dos sectores.
visitantes). 9. Consumo turístico colectivo, por funções e níveis de
3. Consumo turístico emissor por produtos e categorias governo.
de visitantes (consumo final dos visitantes).
IB
86
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
1. Consumo turístico por produtos e categorias de visitantes (consumo final
dos visitantes)
ÃO
PRODUTOS
(1.1) (1.2) (1.3) = (1.1) + (1.2)
A. Produtos Específicos
A.1 Produtos Característicos (a)
1. Alojamento x
UÇ
1.1 Hotéis e outros serviços de alojamento x
1.2 Serviços de residência secundária por conta própria ou gratuita x x x
2. Serviços de Alimentação
3. Serviços de transporte de passageiros
OD
3.1 Ferroviário interurbano
3.2 Rodoviário
3.3 Marítimo ou fluvial
3.4 Aéreo
3.5 Serviços de apoio
3.6 Aluguer de equipamento de transporte
3.7 Serviços de reparo e manutenção
4. Serviços de agência de viagem, operador e guia turístico
PR
4.1 Agência de viagem (1)
RE
4.2 Operador turístico (2)
4.3 Informação turística e guia turístico
5. Serviços culturais
5.1 Artes
5.2 Museu e outros serviços culturais
A
Bens (4)
Serviços
TOTAL
O
Número de viagens
Número de noites
PR
87
Plano de Acção 2020-2022
2. Consumo turístico doméstico por produtos e conjuntos ad hoc de visitantes
residentes (consumo final dos visitantes)
ÃO
APENAS NO PAÍS DE REFERÊNCIA
PRODUTOS EXCURSIONISTAS TURISTAS TOTAL VISIT.
UÇ
A.1 Produtos Característicos (a)
1. Alojamento x
1.1 Hotéis e outros serviços de alojamento x
1.2 Serviços de residência secundária por conta própria ou gratuita x x x
2. Serviços de Alimentação
OD
3. Serviços de transporte de passageiros
3.1 Ferroviário interurbano
3.2 Rodoviário
3.3 Marítimo ou fluvial
3.4 Aéreo
3.5 Serviços de apoio
3.6 Aluguer de equipamento de transporte
PR
3.7 Serviços de reparo e manutenção
4. Serviços de agência de viagem, operador e guia turístico
RE
5.1 Artes
5.2 Museu e outros serviços culturais
6. Recreação e outros serviços de entretenimento (3)
A
Serviços
B. Produtos Não Específicos
PR
Margens de distribuição
Bens (4)
Serviços
TOTAL
Número de viagens
Número de noites
88
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
VISITANTES RESIDENTES
ÃO
TODOS VISITANTES RESIDENTES (**)
VIAJANDO PARA OUTRO PAÍS (*)
(2.4) (2.5) (2.6) = (2.4) + (2.5) (2.7) = (2.1) + (2.4) (2.8) = (2.2) + (2.5) (2.9) = (2.3) + (2.6)
UÇ
x x
x x
x x x x x x
OD
PR
RE
A
A
ID
O IB
PR
89
Plano de Acção 2020-2022
3. Consumo turístico emissor por produtos e categorias de visitantes (consumo
final dos visitantes)
ÃO
PRODUTOS
(1.1) (1.2) (1.3) = (1.1) + (1.2)
A. Produtos Específicos
A.1 Produtos Característicos (a)
1. Alojamento x
UÇ
1.1 Hotéis e outros serviços de alojamento x
1.2 Serviços de residência secundária por conta própria ou gratuita x x x
2. Serviços de Alimentação
3. Serviços de transporte de passageiros
OD
3.1 Ferroviário interurbano
3.2 Rodoviário
3.3 Marítimo ou fluvial
3.4 Aéreo
3.5 Serviços de apoio
3.6 Aluguer de equipamento de transporte
3.7 Serviços de reparo e manutenção
4. Serviços de agência de viagem, operador e guia turístico
PR
4.1 Agência de viagem (1)
RE
4.2 Operador turístico (2)
4.3 Informação turística e guia turístico
5. Serviços culturais
5.1 Artes
5.2 Museu e outros serviços culturais
A
Bens (4)
Serviços
B. Produtos Não Específicos
O
Margens de distribuição
Bens (4)
PR
Serviços
TOTAL
Número de viagens
Número de noites
90
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
UÇ
Notas tabela 1:
X – Não Aplicável.
(1) Corresponde ao valor agregado pelos agências de viagem.
(2) Corresponde ao valor agregado pelos operadores turísticos.
OD
(3) Corresponde ao valor líquido do montante pago às agências
de viagem e operadores de turismo.
(4) Corresponde ao valor líquido das margens de distribuição.
(a) Embora chamados de “produtos” os bens ainda não estão
incluídos.
PR
Notas tabela 2:
X – Não Aplicável.
(a) Ver nota na Tabela 1.
(*) Este conjunto de visitantes refere-se àqueles visitantes
RE
residentes cuja viagem os levará para fora do território
económico do país de referência. Estas colunas incluirão suas
despesas antes da partida ou após o seu retorno.
(**) Devido ao facto de algumas despesas não poderem ser
associadas a nenhuma destas categorias de visitantes
A
Notas tabela 3:
X – Não Aplicável.
(1) Corresponde ao valor agregado pelos agências de viagem.
PR
91
Plano de Acção 2020-2022
4. Consumo turístico interno por produtos e tipos de turismo
ÃO
CONSUMO CONSUMO CONSUMO
PRODUTOS TURÍSTICO TURÍSTICO TURÍSTICO
RECEPTIVO DOMÉSTICO INTERNO
UÇ
A.1 Produtos Característicos (a)
1. Alojamento
1.1 Hotéis e outros serviços de alojamento
1.2 Serviços de residência secundária por conta própria ou gratuita x x x
OD
2. Serviços de Alimentação
3. Serviços de transporte de passageiros
3.1 Ferroviário interurbano
3.2 Rodoviário
3.3 Marítimo ou fluvial
3.4 Aéreo
3.5 Serviços de apoio
PR
3.6 Aluguer de equipamento de transporte
3.7 Serviços de reparo e manutenção
RE
4. Serviços de agência de viagem, operador e guia turístico
4.1 Agência de viagem (1)
4.2 Operador turístico (2)
4.3 Informação turística e guia turístico
5. Serviços culturais
A
5.1 Artes
5.2 Museu e outros serviços culturais
6. Recreação e outros serviços de entretenimento (3)
A
Serviços
B. Produtos Não Específicos
Margens de distribuição
PR
Serviços
Valor líq. dos bens produzidos domesticamente das margens de distribuição
Valor líquido dos bens importados das margens de distribuição
TOTAL
92
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
OUTROS CONSUMO
ÃO
COMPONENTES TURÍSTICO
DOS CONSUMOS INTERNO
DOS VISITANTES TOTAL
UÇ
OD
PR
RE
A
A
ID
Notas tabela 4:
X – Não Aplicável.
IB
93
Plano de Acção 2020-2022
5. Custo de produção do turismo e de outras indústrias (1/2)
ÃO
TRANSP.
PRODUTOS PASSAGEIROS
1 2 3 4 5 6 7
A. Produtos Específicos
UÇ
A.1 Produtos Característicos (a)
1. Alojamento
1.1 Hotéis e outros serviços de alojamento x
1.2 Serviços de residência secundária por conta própria ou gratuita x x x x x x
OD
2. Serviços de Alimentação x
3. Serviços de transporte de passageiros x
3.1 Ferroviário interurbano x
3.2 Rodoviário x
3.3 Marítimo ou fluvial x
3.4 Aéreo
3.5 Serviços de apoio
PR x
x
3.6 Aluguer de equipamento de transporte x
3.7 Serviços de reparo e manutenção x
RE
4. Serviços de agência de viagem, operador e guia turístico x
4.1 Agência de viagem (1) x
4.2 Operador turístico (2) x
4.3 Informação turística e guia turístico x
5. Serviços culturais x
A
5.1 Artes x
5.2 Museu e outros serviços culturais x
6. Recreação e outros serviços de entretenimento (3) x
A
Serviços x
B. Produtos Não Específicos x
Margens de distribuição x
PR
Serviços x
Valor líq. dos bens produzidos domesticamente das margens de distribuição x
Valor líquido dos bens importados das margens de distribuição x x x x x x
Produção total (a preços básicos)
94
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ACTIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO TURISMO
ÃO
TRANSP.
TOTAL DAS ACTIVIDADES OUTRAS PRODUÇÃO TOTAL
PASSAGEIROS
ACTIVIDADES CARACTERÍSTICAS ACTIVIDADES NÃO DOS PRODUTORES
CARACTERÍSTICAS DO TURISMO ESPECÍFICAS DO DOMÉSTICOS
8 9 10 11 12 DO TURISMO CONTEXTO TURISMO (A PREÇOS BÁSICOS)
UÇ
x x x x x
OD
PR
RE
A
A
ID
O IB
PR
x x x x x x x x x
95
Plano de Acção 2020-2022
5. Custo de produção do turismo e de outras indústrias (2/2)
ÃO
TRANSP.
PRODUTOS PASSAGEIROS
1 2 3 4 5 6 7
UÇ
2. Indústria extractiva
3. Electricidade, gás e água
4. Indústria de transformação
5. Indústria de construção civil
OD
6. Serviços de comércio, hotéis e restaurantes
7. Serviços de transporte armazenagem e comunicação
8. Serviços empresariais
9. Serviços colectivos, sociais e individuais
Consumo intermediário total (preço de mercado)
PR
Valor bruto adicionado (a preços básicos)
Produção total (a preços básicos)
Remuneração dos empregados/Despesa com pessoal
Outros impostos líquidos de subsídios à produção
RE
Rendimento Misto Bruto
Excedente Bruto de Exploração
A
A
ID
O IB
PR
96
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ACTIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO TURISMO
ÃO
TRANSP.
TOTAL DAS ACTIVIDADES OUTRAS PRODUÇÃO TOTAL
PASSAGEIROS
ACTIVIDADES CARACTERÍSTICAS ACTIVIDADES NÃO DOS PRODUTORES
CARACTERÍSTICAS DO TURISMO ESPECÍFICAS DO DOMÉSTICOS
8 9 10 11 12 DO TURISMO CONTEXTO TURISMO (A PREÇOS BÁSICOS)
UÇ
OD
PR
RE
A
A
ID
IB
4. Ferroviário
5. Rodoviário
6. Marítimo ou fluvial Notas tabela 5:
PR
97
Plano de Acção 2020-2022
6. Oferta e consumo de serviços turísticos por produtos (1/2)
ÃO
1 2 ... 12
PRODUTOS
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
TURISMO
TURISMO
TURISMO
TURISMO
PARTE
PARTE
PARTE
PARTE
DO
DO
DO
DO
UÇ
A. Produtos Específicos
A.1 Produtos Característicos (a)
1. Alojamento
1.1 Hotéis e outros serviços de alojamento x x
OD
1.2 Serviços de residência secundária por conta própria ou gratuita x x x x x x
2. Serviços de Alimentação x x
3. Serviços de transporte de passageiros x x
3.1 Ferroviário interurbano x x
3.2 Rodoviário
3.3 Marítimo ou fluvial
3.4 Aéreo
PR x
x
x
x
x
x
3.5 Serviços de apoio x x
3.6 Aluguer de equipamento de transporte x x
RE
Margens de distribuição x x
Serviços x x
B. Produtos Não Específicos x x
PR
Margens de distribuição x x
Serviços x x
Valor líq. dos bens produzidos domesticamente das margens de distribuição x x
Valor líquido dos bens importados das margens de distribuição x x x x x x x x
Produção Total (a preços básicos)
98
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
A B C PRODUÇÃO IMPOSTOS
ÃO
TOTAL DOS MENOS OFERTA TURISMO
CONSUMO
PRODUTORES SUBSÍDIOS À INTERIOR RÁCIO
TURÍSTICO
DOMÉSTICOS *IMPORTAÇÕES PRODUÇÃO DE (A PREÇOS SOBRE
INTERIOR
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
TURISMO
TURISMO
PARTE
PARTE
PARTE
BÁSICOS) E IMPORTAÇÃO
DO
DO
DO
UÇ
OD
x x x x x x
PR
RE
A
A
ID
O IB
PR
x x
x x x x x x x x x x x x
99
Plano de Acção 2020-2022
6. Oferta e consumo de serviços turísticos por produtos (2/2)
ÃO
1 2 ... 12
PRODUTOS
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
TURISMO
TURISMO
TURISMO
TURISMO
PARTE
PARTE
PARTE
PARTE
DO
DO
DO
DO
UÇ
1. Produtos de agricultura, sivicultura e da pesca
2. Indústria extrativa
3. Eletricidade, gás e água
4. Indústria de transformação
OD
5. Indústria de construção civil
6. Serviços de comércio, hotéis e restaurantes
7. Serrviços de transporte armazenageem e comunicação
8. Serviços empresariais
Consumo intermediário total (preço de mercado
Valor bruto adicionado (a preços básicos)
Remuneração dos empregados/Despesa com pessoal
PR
Outros impostos líquidos de subsídios à produção
Rendimento Misto Bruto
RE
7. Emprego no turismo
A
Nº DE EMPREGOS
NÚMERO DE
ACTIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO TURISMO ESTABELECIMENTOS
TOTAL
ID
100
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
A B C PRODUÇÃO IMPOSTOS
ÃO
OFERTA
TOTAL DOS MENOS TURISMO
INTERIOR CONSUMO
PRODUTORES SUBSÍDIOS À RÁCIO
(A PREÇOS TURÍSTICO
DOMÉSTICOS *IMPORTAÇÕES PRODUÇÃO DE SOBRE
DE INTERIOR
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
TURISMO
TURISMO
MERCADO)
PARTE
PARTE
PARTE
BÁSICOS) E IMPORTAÇÃO
DO
DO
DO
UÇ
x x x x x
x x x x x
x x x x x
x x x x x
OD
x x x x x
x x x x x
x x x x x
x x x x x
PR
RE
A
Notas tabela 6:
X – Não Aplicável.
A
HOMEM MULHER TOTAL HOMEM MULHER TOTAL HOMEM MULHER TOTAL características do turismo listadas
devem ser consideradas, uma por
uma, conforme numerado
x x x x x x x x x * Importações exclusivamente adqiridas
IB
agências de viagem
(2) Corresponde ao valor agregado pelos
operadores turísticos
PR
Notas tabela 7:
X – Não Aplicável.
101
Plano de Acção 2020-2022
8. Formação bruta de capital fixo no turismo e outros sectores
ÃO
ACTIVIDADES CARACTERÍSTICAS DO TURISMO
TRANSP.
PRODUTOS PASSAGEIROS
1 2 3 4 5 6 7
UÇ
A. Activos não-financeiros produzidos
A.1 Activos fixos tangíveis
1. Alojamento turístico
1.1 Hotéis e outros alojamentos colectivos x
OD
1.2 Habitações para fins turísticos
2. Outros prédios e estruturas x
2.1 Restaurantes e estabelecimentos similares x
2.2 Construções e infra-estrutura para transporte rodoviário,
x
ferroviário, marítimo/fluvial e aéreo de passageiros
2.3 Construções de centros culturais
2.4 Construções para desporto, recreação e lazer
PR x
x
2.5 Outras estruturas e construções x
3. Equipamento para transporte de passageiros x
RE
3.1 Rodoviário e ferroviário x
3.2 Marítimo/fluvial x
3.3 Aéreo x
4. Máquinas e equipamentos x
A.2 Activos fixos intangíveis x
A
102
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ACTIVIDADES CARACTERÍSTICAS
ÃO
OUTROS SECTORES FORMAÇÃO BRUTA
DO TURISMO
TOTAL DA DE CAPITAL FIXO
TRANSP. INDÚSTRIA TOTAL DO TURISMO
PASSAGEIROS DO TURISMO E DOS
ADMINISTRAÇÃO
OUTROS TOTAL OUTROS SECTORES
PÚBLICA
8 9 10 11 12
UÇ
OD
(1)
PR
(1) (1)
RE
(1) (1)
(1) (1)
A
A
ID
IB
Notas tabela 8:
O
X – Não Aplicável.
(1) Apenas o que for para fins turísticos
PR
Notas tabela 9:
X – Não Aplicável
(*) Esta coluna reflecte as despesas dos ramos
de actividade do turismo em promoção do
turismo e outros serviços relacionados às
funções descritas, quando relevantes.
103
Plano de Acção 2020-2022
9. Consumo turístico colectivo, por funções e níveis de governo
CONSUMO
NÍVEL TOTAL CONSUMO
NÍVEL NÍVEL INTERMEDIÁRIO
ÃO
REGIONAL COLECTIVO
FUNÇÃO NACIONAL LOCAL PELOS
(ESTADO) DO TURISMO
(9.1) (9.3) SECTORES
(9.2) (9.4) = (9.1) + (9.2) + (9.3)
DO TURISMO*
Promoção do turismo
UÇ
Planeamento geral e
coordenação relacionados X
a assuntos turísticos
Criação de estatísticas e
OD
informações básicas sobre X
o turismo
Administração de agências
de informação
Controlo e regulação de
PR
estabelecimentos em contacto X
com os visitantes
RE
Controlo específico de
visitantes residentes X
e não residentes
Outros serviços
A
TOTAL
ID
O IB
PR
Notas tabela 9:
X – Não Aplicável
(*) Esta coluna reflecte as despesas dos ramos de actividade
do turismo em promoção do turismo e outros serviços
relacionados às funções descritas, quando relevantes.
104
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
10. Indicadores não monetários
ÃO
TURISMO RECEPTOR (*) TURISMO INTERNO TURISMO EMISSOR
UÇ
Excursionistas Turistas Excursionistas Turistas Excursionistas Turistas
visitantes visitantes visitantes
NÚMERO
DE
VIAGENS (*)
OD
NÚMERO
DE
PERNOITES
Notas:
(*) No caso do turismo receptor, a variável deverá ser “chegadas”
PR
10.2. Turismo receptor: Número de chegadas e dormidas por tipo de meio de
RE
transporte
1. Aéreo
2. Marítimo ou fluvial
2.2 Cruzeiros
IB
2.3 Outros
3. Terrestre
O
3.1 Ferrovia
Total
105
Plano de Acção 2020-2022
10.3. Número de estabelecimentos e capacidade por tipos de alojamento
ÃO
ALOJAMENTOS TURÍSTICOS ACOMODAÇÕES TURÍSTICAS
NÚMERO DE ESTABELECIMENTOS
UÇ
CAPACIDADE (QUARTOS)
CAPACIDADE (CAMAS)
OD
CAPACIDADE DE UTILIZAÇÃO (QUARTOS)
PR
RE
A
A
ID
O IB
PR
106
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
10.4. Número de estabelecimentos por tipologia de acordo com o
número de pessoas empregadas
ÃO
1-4 5-9 10-19 20-49 50-99 100-249 250-499 500-999 >1.000 TOTAL
Actividades Características do
Turismo
1 - Hotéis e estabelecimentos
UÇ
similares
2 - Residência secundária x x x x x x x x x x
3 - Restaurantes e estabelecimentos
similares
OD
4 - Transporte ferroviário de
passageiros
5 - Transporte rodoviário de
passageiros
9 - Aluguer de equipamento de
transportes de passageiros
A
11 - Serviços de cultura
A
TOTAL
O IB
PR
107
Plano de Acção 2020-2022
Os indicadores são uma ferramenta preciosa, mas é preciso não perder de vista
que constituem apenas um dos pilares que suportam o complexo edifício da
gestão da sustentabilidade do turismo.
ÃO
Para além dos indicadores, é fundamental ter em atenção os seguintes elementos chave:
Plano do Turismo
UÇ
É necessária a existência de um sistema de planeamento e gestão do turismo para utilizar a informação
fornecida pelos indicadores e incorporá-la na tomada de decisões.
OD
Monitorização
Uma vez identificados, os indicadores devem ser medidos e organizados de modo a tornarem-se úteis
aos utilizadores.
PR
Valores-padrão
Os gestores necessitam de benchmarks, para avaliar os resultados dos indicadores. Estes benchmarks
RE
podem ser limites ambientais, por exemplo, ou valores aceitáveis de modo geral.
A
Responsabilidade
Cada vez mais o turismo tende a ser responsabilizado pelos impactos ambientais da sua actividade.
A apresentação de relatórios às entidades governamentais e ao público em geral torna-se, pois, uma
necessidade.
A
ID
Fonte: Instituto de Estatística dos Açores, Madeira e Canárias (2006). Sistema de Indicadores de Sustentabilidade do Turismo da Macaronésia
2000-2005. Portugal: Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM) e Serviço Regional de Estatística dos Açores (SREA)
O IB
PR
108
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Em termos de sustentabilidade, existem diversas possibilidades de indicadores.
ÃO
Emprego no turismo
• % emprego no turismo no emprego total.
• N.º pessoas empregadas no turismo.
UÇ
• Evolução anual de pessoas empregadas no turismo.
• Taxa de variação interanula do n.º pessoas empregadas no turismo.
EMPREGO
Grau de Qualificação no turismo
OD
• Curso técnico-profissional.
• Bacharelato/Licenciatura.
• Mestrado.
• Doutoramento.
ECONOMIA
RENTABILIDADE
PR
Peso do Turismo na Economia
• VAB (Valor Acrescentado Bruto) no turismo/VAB total.
RE
Densidade
• Capacidade de alojamento por Km2 (n.º Camas, n.º quartos, n.º
ID
Alojamentos).
109
Plano de Acção 2020-2022
ÁREAS SUBÁREAS INDICADORES
ÃO
• Corresponde à relação entre o número de dormidas e o número
de hóspedes que deram origem a essas dormidas, nos seguintes
alojamentos: estabelecimentos hoteleiros (hotéis, hotéis-apartamentos,
apartamentos turísticos, pousadas, estalagens, pensões), turismo em
espaço rural, moradias turísticas (casas de hóspedes e alojamentos
particulares), pousadas e colónias de férias.
UÇ
Afluência ou densidade da procura turística
• N.º médio de turistas diários por Km2.
OD
Segmentação (distribuição da procura turística por segmentos)
• % de turistas que escolheram a região pelo principal segmento da
procura turística.
110
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÁREAS SUBÁREAS INDICADORES
ÃO
• - % de estabelecimentos hoteleiros com sistema de qualidade e
certificado de gestão ambiental sobre o total de estabelecimentos.
• Para o seu cálculo considerar todas as normas, comunitárias ou
internacionais, relacionadas com a qualidade e a gestão ambiental, nas
quais as predominantes na hotelaria são a NP EN ISO 9001:2000, a DS
QUALIDADE/ 3027E:2002 (HCCP), a NP EN ISO 14001, a EMAS (Rótulo Ecológico, Tüv
UÇ
/SATISFAÇÃO Ecohotel) e a VERDORECA.
OD
• Fidelidade dos turistas (percentagem de turistas que emitiram uma
opinião positiva (boa ou excelente) em relação a essa estada).
• - % de turistas que visitaram a Região mais de uma vez.
•
PR
Espaços naturais protegidos
% de superfície delimitada pela sua importância para a biodiversidade e
para o equilíbrio dos recursos naturais. (Geralmente as áreas protegidas
de interesse nacional, regional ou local abrangidas por este indicador
classificam-se nas seguintes categorias: Parque nacional, Reserva
RE
natural, Parque natural, Monumento natural, Sítio de interesse científico,
Paisagem protegida e Parque rural e Área ecológica especial).
MEIO
AMBIENTE Grau de naturalidade do meio
PAISAGISMO • % de superfície das áreas de conservação da biodiversidade e o grau de
protecção dos habitats e espécies de interesse comunitário.
A
seus recursos naturais a partir do ano 2000, constituída por dois tipos de
zonas: as ZEC (Zonas Especiais de Conservação – incluem habitats naturais
e espécies de flora e fauna) e as ZPE (Zonas de Protecção Especial – incluem
ID
111
Plano de Acção 2020-2022
ÁREAS SUBÁREAS INDICADORES
ÃO
do ano, da pressão exercida pelo número de turistas sobre a população
residente (resultante da divisão do desvio padrão pela média, é uma
medida de dispersão cujo valor é tanto maior quanto maior for a
DEMOGRAFIA dispersão, isto é, quanto menos uniforme for a distribuição).
MEIO
AMBIENTE
UÇ
Visitantes a lugares de interesse turístico
• Turistas que visitam locais de interesse turístico sobre o total de
visitantes (%).
OD
Rácio de utilização das infra-estruturas hoteleiras pelos residentes
• Percentagem de utilização de infra-estruturas hoteleiras pela população
residente em relação ao total de utilizadores.
112
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
ÃO
UÇ
OD
PR
RE
A
A
ID
IB
O
PR
113
Plano de Acção 2020-2022
PR
OIB
ID
A
A
RE
PR
OD
UÇ
ÃO
61 OD
UÇ
ÃO
PR
RE
A
A
ID
IB
O
CONCLUSÃO
TÍTULO DO
PR
SEPARADOR
As principais lacunas do turismo em Angola podem ser agrupadas em: lacunas
institucionais e lacunas empresariais.
ÃO
LACUNAS INSTITUCIONAIS LACUNAS EMPRESARIAIS
UÇ
Limitações Baixa formação Indústrias de suporte Escassez Pouca
de Capital turística limitadas de operadores inovação
OD
Para uma melhor compreensão iremos resumir nas próximas páginas as lacunas assumindo o seguinte esquema:
Para cada lacuna iremos identificar a que área/segmento turístico a que se refere, bem como possíveis acções a serem
RE
implementadas para mitigar a fragilidade e potenciar o crescimento do turismo em Angola.
116
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Principais lacunas gerais a nível institucional relativas às condições de factores.
ÃO
• Promover o desenvolvimento de centros de
formação de alta qualidade, fornecendo as
competências necessárias para competir com
sucesso nos diferentes negócios identificados
• Baixa presença de instituições de formação de (oportunidade de incentivar o investimento
em modelos de negócios, como escolas/
UÇ
alta qualidade em hospitalidade, oferecendo
cursos especializados (ex. para guias, chef /hotéis).
entre outros). • Construir uma imagem nítida de um país
• Inexistência de uma estratégia clara de IDE turístico, destacando os seus principais
CONDIÇÕES para atrair negócios ou promover potenciais atributos naturais em combinação com sua
joint ventures, com base em análises cultura. É essencial trabalhar na questão da
DE FACTORES
OD
estratégicas. comunicação da imagem de um país seguro e
não extremamente dispendiosa.
• Inexistência de um fundo ou acção/programa
nacional específico para promover a inovação • Conceber e implementar uma estratégia clara
nas empresas existentes e promover a criação de IDE para promover o investimento em
de modelos de negócios inovadores. diferentes aspectos, tais como infra-estruturas
públicas e empresas privadas.
117
Conclusão
LACUNAS ESPECÍFICAS A NÍVEL EMPRESARIAL POR PROVÍNCIA
ÃO
PRINCIPAIS LACUNAS
SEGMENTO
PROVÍNCIAS ESPECÍFICAS AO NÍVEL ACÇÕES PROPOSTAS
TURÍSTICO
DA EMPRESA
UÇ
• Incentivar investimentos numa variedade
de opções de acomodações (de baixo a
alto orçamento) como pode acontecer com
os planos de negócios dos resorts de luxo
OD
ecológico, os Eco Resorts e os hotéis boutique.
• Inexistências de
• Projectar e construir uma imagem clara
de um destino de pausas curtas, com
players suficientes que
base num amplo e diversificado portfólio
ofereçam produtos
de produtos turísticos acessíveis. Alguns
LUANDA turísticos inovadores.
exemplos de planos de negócios são os
(PÓLO DE CABO • Falta de acomodações operadores turísticos, oferecendo actividades
PAUSAS CURTAS
LEDO)
& BENGUELA
•
PR
visando o negócio de
curto prazo.
Baixo nível de
como aulas de surf, passeios de barco entre
outros. O Parque da Quiçama oferece uma
oportunidade para uma experiência de
vida selvagem numa abordagem de pausa
integração com
curta (por exemplo, semelhante ao caso de
fornecedores locais.
Madikwe Game Reserve na África do Sul para
RE
expatriados localizados no país e Botsuana).
• Desenvolver fornecedores locais de bens e
serviços. Há uma necessidade de integrar o
apoio da indústria para o sector – por exemplo,
novos empreendimentos na agricultura.
A
A
ID
O IB
PR
118
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Principais lacunas específicas a nível empresarial relativas ao segmento turístico
de observação de aves e pesca desportiva.
PRINCIPAIS LACUNAS
ÃO
SEGMENTO
PROVÍNCIAS ESPECÍFICAS AO ACÇÕES PROPOSTAS
TURÍSTICO
NÍVEL DA EMPRESA
UÇ
empreendimentos
específicos • Desenvolver produtos turísticos
MALANJE direccionados complementares relacionados a entusiastas
& PÓLO directamente a da natureza:
INTERESSE ESPECIAL
DE OKAVANGO esse segmento i. Operadores turísticos com forte
OBSERVAÇÃO DE AVES estratégico de acordo relacionamento, com parceiros
OD
com os padrões especializados no exterior.
internacionais.
ii. Empresas de transporte e logística
adaptadas para as gerações mais velhas.
NAMIBE
• PR
Ausência de
operadores turísticos
especializados
especializados que auxiliam na integração das
principais actividades do negócio (aluguer de
barcos e serviços complementares).
INTERESSE ESPECIAL & LUANDA e empresas que • Incentivar investimentos em serviços
NA PESCA DESPORTIVA oferecem serviços adicionais. Algumas delas são a gastronomia
complementares. (restaurantes), marinas e empresas de suporte
RE
técnico.
PRINCIPAIS LACUNAS
SEGMENTO
PROVÍNCIAS ESPECÍFICAS AO ACÇÕES PROPOSTAS
A
TURÍSTICO
NÍVEL DA EMPRESA
ID
campismo.
• Baixa massa crítica
de empreendedores • Fomentar o desenvolvimento de actividades
LUANDA adicionais em torno das características
que oferecem serviços
(PÓLO DE CABO complementares naturais das províncias:
O
passeios.
ii. Empresas de transportes e logística -
flexíveis com opções de autocondução.
iii. Fornecedores de serviços técnicos e
mercadorias (pranchas de surf, fotos de
mergulho, etc.).
119
Conclusão
Principais lacunas específicas a nível empresarial relativas ao segmento turístico
vida selvagem.
PRINCIPAIS LACUNAS
ÃO
SEGMENTO
PROVÍNCIAS ESPECÍFICAS AO ACÇÕES PROPOSTAS
TURÍSTICO
NÍVEL DA EMPRESA
• Incentivar o desenvolvimento de
acomodações especializadas que melhorem
UÇ
a experiência da vida selvagem. Instalações
de alojamento com o maior respeito pelo
meio ambiente e pelas gerações mais velhas.
Possíveis planos de negócios: Luxury Eco
• Inexistência de um Lodges, reservas naturais, privadas e/ou
programa claro e públicas.
direccionado para
OD
a promoção de • Para auxiliar no desenvolvimento de
PÓLO DE
empreendimentos experiências complementares de aventura
INTERESSE ESPECIAL OKAVANGO e observação selvagem, criar empresas que
específicos em
EM VIDA SELVAGEM alojamento e possuem acampamentos e alojamentos,
actividades para design principalmente actividades com
praticar. especialistas especializados em todo o mundo.
Em alguns casos, essas empresas oferecem
PR um safari em particular com um renomado
jornalista ou um especialista em mangueira
e yoga com especialistas reconhecidos.
Possíveis planos de negócios: Operadores
turísticos com especialistas locais.
RE
PRINCIPAIS LACUNAS
SEGMENTO
PROVÍNCIAS ESPECÍFICAS AO ACÇÕES PROPOSTAS
A
TURÍSTICO
NÍVEL DA EMPRESA
ID
120
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
LACUNAS ESPECÍFICAS A NÍVEL INSTITUCIONAL POR PROVÍNCIA
ÃO
PRINCIPAIS LACUNAS
SEGMENTO
PROVÍNCIAS ESPECÍFICAS AO ACÇÕES PROPOSTAS
TURÍSTICO
NÍVEL INSTITUCIONAL
UÇ
• Implementar programas que aprimorem
• Inexistência de a gestão de dados no país que permita a
LUANDA programas de apoio quantificação do tamanho do mercado
para formação potencial. As campanhas de promoção devem
(PÓLO DE CABO específica. segmentar esses mercados de acordo, criando
OD
LEDO) a imagem do destino como uma opção de
PAUSAS CURTAS • Imagem pouco clara
& BENGUELA pausas curtas.
sobre o destino
(branding). • Promover o desenvolvimento de instalações
adequadas para capacitar recursos humanos.
• Reduzido
PR • Implementar esforços direccionados para
gerar conteúdo em revistas e eventos
para o consumidor directo e instituições
envolvimento com
habilitadoras (por exemplo, ONGs).
MALANJE agentes internacionais
INTERESSE ESPECIAL reconhecidos. • Promover o desenvolvimento de reservas
RE
& PÓLO DE
NA OBSERVAÇÃO DE naturais públicas e privadas para preservar
OKAVANGO • Pouco esforço
a fauna e a flora. Garantir uma abordagem
AVES direccionado para a
equilibrada entre os projectos de negócios
promoção do negócio.
e os propósitos científicos para incentivar o
investimento direccionado.
A
A
ID
O IB
PR
121
Conclusão
Principais lacunas específicas a nível institucional relativas ao segmento turístico
surf.
PRINCIPAIS LACUNAS
ÃO
SEGMENTO
PROVÍNCIAS ESPECÍFICAS AO ACÇÕES PROPOSTAS
TURÍSTICO
NÍVEL INSTITUCIONAL
UÇ
• Oportunidade de
amigável em média especializada e redes
implementar esforços
internacionais.
direccionados de
baixo orçamento para • Convidar embaixadores da boa vontade
LUANDA promover o negócio que promovam o destino na imprensa
de surf. especializada. Convidar surfistas reconhecidos
(PÓLO DE CABO
e experientes a visitar o país para mostrar as
OD
INTERESSE ESPECIAL LEDO) • Não há acções
províncias e seus atributos.
NO SURF claras de análise de
& BENGUELA
dados para ilustrar o • Implementar programas que aprimorem
potencial do destino a análise de dados com o objectivo de
para o surf . identificar as melhores estações do ano,
ondas potenciais, e apresentar informações
detalhadas para garantir a segurança aos
PR viajantes.
RE
PRINCIPAIS LACUNAS
A
SEGMENTO
PROVÍNCIAS ESPECÍFICAS AO ACÇÕES PROPOSTAS
TURÍSTICO
NÍVEL INSTITUCIONAL
A
segmento de mercado.
122
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
A digitalização no sector do turismo assume extrema importância. No estudo
realizado pela BCG sobre o turismo em Angola, foram identificadas 6 áreas que
devem sofrer uma transformação digital.
ÃO
Criação de um Sistema Integrado de Gestão do Turismo
6 ÁREAS A DIGITALIZAR
UÇ
Sistema de Licenciamento Sistema de Georreferenciação
dos Operadores Turísticos (Alvará) do Turismo
OD
Gestão de Informação do Inventário Sistema de Recolha e Tratamento
e Cadastro dos Recursos Turísticos de Dados Estatísticos
PR
Sistema de Gestão de Inspecção
Portal institucional
do Sector Turístico
RE
Concluído, requer integração com as restantes ferramentas Concurso para desenvolvimento em curso
Fonte: BCG
A
A
ID
O IB
PR
123
Conclusão
Os três principais segmentos estratégicos identificados como pólos de potencial
adequado para se intensificar ou fortalecer em Angola são: pausas curtas;
exploradores; e interesses especiais.
ÃO
Segmentação Estratégica para o Turismo de Angola
UÇ
PAUSAS CURTAS
OD
1 Impulsionado pela oportunidade de exploração de presença de especialistas locais e fácil acesso à
actividades enquanto se trabalha ou vive num destino. informação, eles tendem a viajar e se envolver com
que podem fornecer actividades turísticas diversas e 4 Representa uma oportunidade de comercializar
inovadoras que podem ser usufruídas num curto espaço
de tempo. O envolvimento faz-se essencialmente através
PR locais específicos mais estruturados, projectando uma
imagem única para começar a construir confiança no
da Internet (informação, interacção e reservas online). mercado internacional.
EXPLORADORES
2 Inclui turistas dinâmicos com foco na natureza
ID
1
radicais (escalada, surf, caminhadas), e relacionados a
Baseia-se na experiência. Procura-se o desconhecido turismo cultural, histórico e científico (antroPologos,
tentando explorar destinos inovadores através da procura viagens de imprensa documental, turismo comunitário,
IB
2 Inclui principalmente os turistas internacionais (que 3 O turista deste segmento toma decisões com o
podem ou não viver no destino), com uma alta presença apoio de especialistas estrangeiros ou locais que ajudam
O
da geração Millennial e X, que já viajaram para vários a aproveitar ao máximo o tempo no destino. Além
destinos e procuram se afastar do excesso de turismo e disso, a duração das viagens é geralmente mais longa,
PR
3 São fortemente influenciados por críticas particulares 4 Representa nichos de mercado com margens
em média sociais e redes online, bem como pela alta elevadas; que poderiam contribuir para reforçar a
tecnologia envolvida. No entanto, com um ambiente confiança internacional para viajar para o país.
favorável e uma sensação de segurança dada pela
124
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
Resumo esquemático dos segmentos turísticos estratégicos
por província de Angola
ÃO
SEGMENTO LUANDA
PROVÍNCIA CLUSTER
ESTRATÉGICO
Cultura
• Fortaleza São Miguel
Descanso
• Museus
LUANDA
• Mausóleo Dr. Agostinho Neto
Lazer • Igrejas diversas
UÇ
BENGUELA Praia Natureza
• Parque Nacional Quiçama
PAUSA CURTA NAMIBE Praia
OD
MALANJE Desporto MALANGE
MALANJE
PR
Natureza
Natureza
• Antílope de Zibelina gigante
NAMIBE
Cultura
NAMIBE Cultura
RE
EXPLORADOR Natureza • Pinturas pré-históricas nas colinas
Tchitundu
Cultura • Hulu
HUÍLA • Igreja Nossa Senhora do Rosário
Natureza
Natureza
A
(CABO LEDO)
Pesca desportiva
HUÍLA
ID
Cultura
MALANJE Observação de aves
• Tribo Mumuhuila
Surf
IB
Natureza
• Rio Cunene
INTERESSE ESPECIAL Pesca desportiva • Quedas de Katchllwa
NAMIBE • Montanha Leba
Observação de aves
O
125
Conclusão
PR
OIB
ID
A
A
RE
PR
OD
UÇ
ÃO
71OD
UÇ
ÃO
PR
RE
A
A
ID
IB
O
TÍTULO
ANEXOS
DO
PR
SEPARADOR
Anexo 1 – Capacidade hoteleira em Angola em 2018
ALDEAMENTO
HOTEL APARTHOTEL HOSPEDARIA MOTEL
TURÍSTICO
ÃO
BENGO 2 0 0 0 0
BENGUELA 29 5 5 42 0
UÇ
BIÉ 1 0 1 11 0
CUNENE 2 0 0 10 0
OD
HUAMBO 9 5 4 39 0
HUILA 13 0 15 92 0
CUANZA NORTE 4 0
PR 3 8 0
CUANZA SUL 18 0 5 63 0
RE
CUANZA CUBANGO 3 0 3 6 0
LUANDA NORTE 0 0 0 1 0
A
LUANDA SUL 2 0 4 13 0
A
MALANJE 9 0 0 0 0
ID
MOXICO 6 0 0 0 0
NAMIBE 4 0 6 17 0
IB
UIGE 12 1 1 14 0
O
ZAIRE 8 0 1 21 0
PR
CABINDA 9 3 6 15 1
128
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
LODGE RESORT COMP. TUR. ALBERGARIA PENSÃO ESTALAGEM TOTAL
ÃO
0 0 0 0 0 0 2
2 0 0 2 73 0 158
UÇ
0 0 0 0 23 0 36
0 0 0 0 38 0 50
OD
0 0 0 0 44 0 101
0 1 0 0 32 0 153
0 0 0 PR
0 7 0 22
1 0 0 6 38 2 133
RE
5 0 1 0 6 0 24
0 0 0 0 164 1 648
0 0 0 0 15 0 16
A
0 0 0 0 0 0 19
A
0 0 0 0 9 0 18
ID
0 0 0 0 0 0 6
0 0 0 0 23 5 55
IB
0 1 2 0 20 0 51
O
0 0 0 0 13 0 43
PR
0 0 0 0 0 8 42
8 2 3 8 505 16 1.577
129
Anexos
Anexo 2 – Capacidade de quartos em Angola em 2018
ALDEAMENTO
HOTEL APARTHOTEL HOSPEDARIA MOTEL
TURÍSTICO
ÃO
BENGO 80 0 0 0 0
UÇ
BIÉ 60 0 20 74 0
CUNENE 143 0 0 74 0
OD
HUAMBO 403 57 147 446 0
LUANDA NORTE 0 0 0 10 0
A
MALANJE 509 0 0 0 0
ID
MOXICO 177 0 0 0 0
CABINDA 480 37 72 95 44
130
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
LODGE RESORT COMP. TUR. ALBERGARIA PENSÃO ESTALAGEM TOTAL
ÃO
0 0 0 0 0 0 80
85 0 0 44 1.057 0 3.146
UÇ
0 0 0 0 465 0 619
0 0 0 0 424 0 641
OD
0 0 0 0 639 0 1.692
0 0 0 PR
0 96 0 478
18 0 0 93 508 34 1.950
RE
173 0 11 0 124 0 459
0 0 0 0 2.296 16 14.706
0 0 0 0 188 0 198
A
0 0 0 0 0 0 409
A
0 0 0 0 72 0 581
ID
0 0 0 0 0 0 177
0 0 0 0 255 14 690
IB
0 8 0 0 250 0 1.041
O
0 0 0 0 254 0 930
PR
0 0 0 0 26 32 786
131
Anexos
Anexo 3 – Capacidade de camas em Angola em 2018
ALDEAMENTO
HOTEL APARTHOTEL HOSPEDARIA MOTEL
TURÍSTICO
ÃO
BENGO 144 0 0 0 0
UÇ
BIÉ 60 0 20 79 0
OD
HUAMBO 555 89 152 490 0
LUANDA NORTE 0 0 0 10 0
A
MALANJE 623 0 0 0 0
ID
MOXICO 231 0 0 0 0
132
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
LODGE RESORT COMP. TUR. ALBERGARIA PENSÃO ESTALAGEM TOTAL
ÃO
0 0 0 0 0 0 56
UÇ
0 0 0 0 0 0 121
0 0 0 0 223 0 383
OD
0 0 0 0 446 0 1.422
0 0 0 PR
0 74 0 366
20 0 0 49 227 34 1002
RE
200 0 17 0 45 0 355
0 0 0 0 2.531 18 19.058
0 0 0 0 168 0 179
A
0 0 0 0 0 0 249
A
0 0 0 0 82 0 499
ID
0 0 0 0 0 0 150
0 0 0 0 243 0 952
IB
0 8 0 0 134 0 771
O
0 0 0 0 99 0 725
PR
0 0 0 0 208 0 869
133
Anexos
Anexo 4 – Número de funcionários por tipo de alojamento em Angola em 2018
ALDEAMENTO
HOTEL APARTHOTEL HOSPEDARIA MOTEL
TURÍSTICO
ÃO
BENGO 56 0 0 0 0
UÇ
BIÉ 27 0 16 78 0
CUNENE 97 0 0 63 0
OD
HUAMBO 502 22 119 333 0
CUANZA NORTE 75 0
PR 168 49 0
LUANDA NORTE 0 0 0 11 0
A
LUANDA SUL 79 0 81 89 0
A
MALANJE 417 0 0 0 0
ID
MOXICO 150 0 0 0 0
ZAIRE 521 0 25 80 0
PR
134
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
LODGE RESORT COMP. TUR. ALBERGARIA PENSÃO ESTALAGEM TOTAL
ÃO
0 0 0 0 0 0 144
0 0 0 90 2.257 0 8.017
UÇ
0 0 0 0 509 0 668
0 0 0 0 557 0 920
OD
0 0 0 0 747 0 2.033
0 0 0 PR
0 99 0 603
18 0 0 99 604 34 2.291
RE
177 0 11 0 138 0 540
0 0 0 0 2.702 16 17.477
0 0 0 0 263 0 273
A
0 0 0 0 0 0 491
A
0 0 0 0 87 0 710
ID
0 0 0 0 0 0 231
0 0 0 0 325 0 797
IB
0 7 0 0 251 0 1.173
O
0 0 0 0 265 0 1.117
PR
0 0 0 0 312 0 1.262
135
Anexos
ÃO
UÇ
OD
PR
RE
A
A
ID
O IB
PR
136
Estudo da Cadeia de Valor do Sector do Turismo em Angola
COMISSÃO INTERSECTORIAL
ÃO
DO PRODESI
UÇ
OD
Comissão Intersectorial do PRODESI
PR
RE
A
A
ID
137
Comissão Intersectorial do PRODESI
PESQUISADOR
ÃO
UÇ
OD
PR
Eduardo Manuel Machado de Moraes Sarmento Ferreira
ÃO
Avenida 1º Congresso do MPLA, Edifício CIF ONE, 25º Andar, Luanda, Angola
UÇ
geral@prodesi.ao
OD
www.prodesi.ao
FICHA TÉCNICA
PR
RE
Volume 1
ESTUDO DA CADEIA DE VALOR DO
SECTOR DO TURISMO EM ANGOLA