NO Aula WebService

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Tópicos Especiais em Computação
WEB SERVICE
de Objetos
Prof. Paulo Riccioni
riccioni@sj.univali.br
Intercâmbio
UNIVALI São José
Computação
Ciência da
Especialização em Desenvolvimento de Software para Web: Tecnologia para Intercâmbio de Objetos

1
Um Breve Histórico
1975 - EDI(Eletronic Data Interchange) – proposta para a
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troca de informações entre sistemas residentes em outras

empresas. Foi o precursor da Tecnologia Distribuída.

Décadas de 80 e 90 - Surgimento de tecnologia como:
RPC, CORBA, DCOM e JRMI, todas com objetivo de
de Objetos
integração de plataformas e linguagens heterogêneas e de

criarem um padrão “de facto” para o processo de
integração. Infelizmente sem sucesso, eram muitas

arquiteturas e nenhum esforço conjunto para resolverem o
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problema.
1998 – Publicação da versão final da Tecnologia XML pela
W3C, os desenvolvedores perceberam o potencial de uso
Computação
para integração, pois o XML é independente de plataforma

Ciência da
e é orientado a descrição de dados. A corrida para criação

de um protocolo InterProcessos teve inicio.
2
Como iniciativa a empresa Allaire desenvolveu o Web

Distributed Data Exchange, mas a base para os WEB
SERVICES apareceria junto com o SOAP(Simple Object

Access Protocol).
Criado por:
⌧Dave Winer – CEO da Useland Software;
de Objetos
⌧Bob Atikinson – Engenheiro da MicroSoft;

⌧Mohsen Al-Ghosein – Engenheiro da MicroSoft;

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⌧Don Box – co-fundador da DevelopMenthor Inc.

O SOAP é um RPC que utiliza XML como forma de
transporte das informações.
Computação
Ciência da

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1
2000 – A MicroSoft compartilha o protocolo com
algumas empresas de tecnologia. A IBM apóia e investe
no desenvolvimento do projeto.
A importância da IBM neste processo é notável, pois

enquanto o SOAP era apresentado apenas pela
MicroSoft a comunidade anti-MicroSoft rejeitava o
de Objetos
projeto, porém com a participação da IBM e o

lançamento da versão SOAP 1.1, a comunidade passou
a prestar atenção no que seria o inicio da história dos

Web Services.
Intercâmbio
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Mas ainda faltavam elementos:

⌧Como localizar um Web Services que estariam
implementados na Internet?
Computação
Ciência da
⌧Como definir o formato e a forma de acesso aos

Web Services disponíveis? 4
2000 – A MicroSoft e a IBM, oferecem propostas de

protocolos que, reunidas, transformaram-se no
WSDL(Web Services Description Language) - O

problema de definição do formato e forma de acesso de

um Web Service estava resolvido.
de Objetos
Setembro de 2000 – Ariba, MicroSoft e a IBM resolvem

o segundo problema que era “Como localizar um Web

Services que estariam implementados na Internet”, a
Intercâmbio
solução foi o UDDI(Universal Description, Discovery and

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Integration), que foi disponibilizado na versão 1.0,

completando desta forma o conjunto inicial de recursos
necessários para o desenvolvimento dos Web Services.
Computação
Ciência da

5
O que é Web Services?

É uma tecnologia para facilitar a integração entre
plataformas e linguagens heterogêneas.

É um padrão aberto, não possui proprietários.

Quem gerência sua evolução é a W3C.
de Objetos
Uma aplicação Web service é uma aplicação servidora que

disponibiliza funcionalidades que poderão ser acessadas
por aplicações clientes(Web Consumer) independente de

padronização da linguagem de desenvolvimento,
Intercâmbio
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arquitetura, plataforma e hardware.

Uma Aplicação Web Service precisa de uma engine
WebServer para expor seu métodos, ou seja, uma
Computação
aplicação cliente necessita fazer uma chamado http/smtp

Ciência da
padrão, usando, por exemplo, a porta 80 de um

Webserver.
6
2
Entre as tecnologias atuais, podemos afirmar que o
desenvolvedor tem a total liberdade de escolher a

aplicação servidora, utilizando as mais usuais

arquiteturas de construção de aplicações WEB, tais
como: ISAPI/NSAPI, CGI, WinCGI, Módulos Apache,
de Objetos
ServLet, .NET, Servidores de Aplicação Java e permite

também exportação de métodos EJB.
A proposta da arquitetura é criar uma coleção de

Intercâmbio
funções empacotadas e dispostas em um ponto da rede

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de forma que as mesmas possam vir a ser utilizadas por

outros programas.
Computação
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Baseada em padrões aceitos e adotados pelo mercado –
protocolo HTTP e o padrão de representação de dados XML.

O fato de se usar o protocolo http para troca de mensagens

faz com que qualquer WebServer possa, sem dificuldades,
passar a atender requisições por Web Services como se fosse
de Objetos
um broker(servidor especial de tratamento de requisições a

objetos remotos) ou registros de objetos.
O uso da XML para a descrição das informações, também é

um ponto forte da arquitetura, já que a linguagem vem se
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tornando um padrão universal e cada vez mais popular. A XML

torna a representação dos dados independente de linguagem
e de plataforma, de maneira que um tipo de dados descrito
em uma XML, pode ser convertido para representações
Computação
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específicas para cada plataforma ou linguagem.

8
O que não é Web Services?

Plataforma de desenvolvimento – Ninguém desenvolve
nada em Web Service.

Escolhemos uma linguagem e uma arquitetura de

desenvolvimento e publicamos as funcionalidades que
queremos através do Web Service.
de Objetos
Exemplificando: escrevo uma aplicação em Delphi

usando COM+ e publico certas funcionalidades através

do Web Service.
Intercâmbio
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Computação
Ciência da

9
3
Objetos Distribuídos – Infelizmente também já ouvimos
falar que Web Service é sinônimo de objetos distribuídos.

Isso também não é uma verdade. Como lemos na

transparência anterior, nós escolhemos o que queremos
de linguagem e arquitetura. A arquitetura do Web
de Objetos
Service, se quisermos fazer uma analogia a alguma

tecnologia existente, assemelha-se mais ao RPC.
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10

Propriedade deste ou daquele fornecedor – O Web
Service é um padrão gerenciado pelo consórcio europeu

W3C e suportado por grande parte dos fabricantes de

software.
A Borland foi a primeira empresa a lançar uma
de Objetos
ferramenta comercial no mercado com suporte a Web

Service – Delphi 6, em 2001.

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Computação
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Parte integrante desta ou daquela arquitetura – um outro
equívoco cometido em vários artigos é o atrelamento do

Web Service a uma determinada arquitetura de software.

O Web Service nasceu independente de arquitetura.
Desta forma, hoje quase todas as arquiteturas suportam
de Objetos
tecnologia Web Service.

Exemplo: J2EE, .NET, Delphi, Kylix.

Intercâmbio
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Computação
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4
O que é Web Consumer?
A aplicação cliente é chamada de Web Consumer.
Um Web Consumer é diferente de uma aplicação

Web.Um Web Consumer pode ser uma aplicação desktop

escrita em qualquer linguagem que tenha suporte a Web
Service.
de Objetos
Funcionamento:
Quando criamos uma aplicação cliente ou servidora,

usando a tecnologia Web Service, nosso compilador
Intercâmbio
inclui dentro das aplicações um mecanismo para

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tratamento de requisições e respostas automaticamente

sem a necessidade de nos preocuparmos com isso.
Computação
O protocolo de comunicação utilizado entre as aplicações

Ciência da
é o SOAP, que é baseado sobre http/smtp, e os dados

são “envelopados” em arquivos XML.
13
O que é Web Consumer?

Envelope XML
Chamada
Aplicação Aplicação
SOAP
Cliente Resposta
Servidora
de Objetos
Envelope XML
Mecanismo parse na troca de arquivo XML

Observe que quando a aplicação cliente faz uma

Intercâmbio
chamada de método o mecanismo parse,

UNIVALI São José
automaticamente cria uma arquivo XML, que é

transportado até a aplicação servidora, que também
tem um mecanismo de parse, que interpreta o arquivo
Computação
Ciência da
XML, executa a função solicitada e novamente gera um

arquivo XML que será devolvida a aplicação Cliente.
14
Web Consumer
Se eu não tenho informações sobre a tecnologia e
a linguagem usada, como eu posso construir a
aplicação cliente?
A aplicação servidora além das funcionalidades de
“parse”, possui a capacidade de geração de um
“relatório” chamado WSDL (Web Services Description
de Objetos
Language).
Este relatório também é um arquivo XML, que contém

todas as informações necessárias para a interação com
Intercâmbio
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as aplicações servidoras. As partes mais importantes

deste arquivo são:
Computação
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15
5
Web Consumer
DataTypes: <wsdl:type/> - Definição de todos os tipos
compostos utilizados pelas funções.

Exemplo:
<?xml version-”1.0” enconding=“UTF-8” ?>
.......
de Objetos
<wsdl:type>
<schema
.......
<sequence>
Intercâmbio
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<element name=“ano” nillable=true type=“xsd:string”/>

<element name=“marca” nillable=true type=“xsd:string”/>
........
</schema>
Computação
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</wsdl:type>
.......

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Web Consumer
Messages: <wsdl:message/> - Relação com
parâmetros de entrada e saída das funções.

Exemplo:
de Objetos

.......
<wsdl:message name=“ConsultaVeiculoResponse”>
<wsdl:message name=“<wsdl:part name=“ConsultaVeiculoreturn” type=tnsl:VeiculoBean”/>
Intercâmbio
</wsdl:message>
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<wsdl:message name=“ConsultaVeiculoRequest”>
<wsdl:part name=“Placa” type=xsd:string”/>
</wsdl:message>
.......
Computação
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Web Consumer
Interfaces: <wsdl:portType/> - Relação de interfaces
existentes no Web Service.

Exemplo:
de Objetos

.......
<wsdl:portType name=“ConsultaVeiculo”>
<wsdl:operation name=“ConsultaVeiculo” parameterOrder=“Placa”>
Intercâmbio
.......
UNIVALI São José
</wsdl:operation>
</wsdl:portType>
.......
Computação
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6
Web Consumer
Services: <wsdl:binding/><wsdl:service/> -
informações com o endereço do Web Service, porta

utilizada, etc.
Exemplo:
de Objetos
.......
<wsdl:binding name=“ConsultaVeiculoSoapBinding” type=“impl:ConsultaVeiculo”>

<wsdlsoap:binding style=“rpc” transport="http://schemas.xmlsoap.org/soap/http” />

<wsdl:operation name=“ConsultaVeiculo”>
Intercâmbio
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.......
<wsdlsoap:body encodingStyle=“http://schemas.xml-soap.org/soap/encoding/
namespace=http://localhost:8085/CVSoapServer/services/ConsultaVeiculo
use=“encoded” />
.......
Computação
</wsdl:operation>
Ciência da
</wsdl:binding>
.......

19
Web Consumer
A maioria dos compiladores de mercado possui wizards
para automatizar a construção de interfaces de acesso

às funcionalidades remotas e sem a necessidade de nos

preocuparmos com isso.
Basta informar o wizard a localização do arquivo – que
de Objetos
pode ser um endereço WEB – e pronto.

Desta forma, toda vez que fizermos uma chamada de

uma função ela automaticamente é repassada para o
Intercâmbio
endereço especificado no WSDL.

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Computação
Ciência da

20
Web Consumer
Existem duas formas de acesso as funcionalidades
remotas:
Localização fixa – Dentro do WSDL há a localização

fixa da aplicação servidora e a aplicação cliente executa
diretamente a chamada nas funções, com este tipo
de Objetos
ganhamos desempenho (performance) e perdemos o

balanceamento de carga e a tolerância a falha.
Uso de Servidor UDDI(Universal Description

Intercâmbio
Discovery end Integration) – Utilizamos o serviço de

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localização, ganhamos em: tolerância a falha,

balanceamento de carga e transparência de localização.
Mas perdemos em desempenho
Computação
Ciência da

21
7
Web Consumer
As novas versões de servidores de aplicação e sistemas
operacionais já possuem servidores UDDI, facilitando a

utilização deste serviço, apesar de perdemos um pouco

de desempenho no momento da localização do serviço,
os benefícios são muito maiores em relação à utilização
de Objetos
de localização fixa. Este tempo só é perdido no

momento da conexão com a aplicação servidora.
Hoje, empresas como IBM, MicroSoft, Oracle, Sun, BEA,

Intercâmbio
Borland e outras, oferecem ferramentas de

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desenvolvimento integrada(IDEs) e Servidores de

Aplicação que necessitam criar Web Service.
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22
Web Service - Futuro

Os Web Services estão em um estagio inicial de
desenvolvimento e maturação.
Certamente seu futuro é promissor na questão de

integração de sistemas. O que devemos ver com mais
freqüência serão pilotos e implementações não críticas
de Objetos
de Web service dentro das empresas ou aplicações na

Internet como as oferecidas pelas empresas google.com
e a amazon.com.
Intercâmbio
A grande dúvida é quanto à divulgação de Web Service

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privado na Internet, principalmente devido ao maior

controle de segurança envolvido.
Computação
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23
Uma visão do mercado futuro e

oportunidades - Situação nas empresas
Com a intenção de integrar a maior parte dos seus

sistemas, as empresas investiram muito em ERP/CRM
... Pacotes
de Objetos
Isto resolveu alguns problemas, no entanto não

implementou todas as necessidades das empresas,
Intercâmbio
principalmente as diretamente relacionadas com as

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ações estratégicas
Computação
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24
8
Uma visão do mercado futuro e
oportunidades - Situação nas empresas
Exatamente porque estes sistemas são inflexíveis,

isto leva as empresas a ficarem presas em seus
processos, que se tornam rígidos e passam a ser uma
de Objetos
barreira na condução e na construção das vantagens

competitivas das empresas
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Computação
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25
Mas este não é um problema novo !!

Sim ... mas quais são as nossas armas para tanto? O

que vcs acham?

Primeiro ... e acima de tudo ... proximidade com as
necessidades de nossos clientes: o negócio
de Objetos
⌧“Como já aprendemos: tecnologia é um

catalisador e um habilitador ... mas não é a
solução em si “ John Hagel III

Mas ... tecnologias como OO ou CBD(através de J2EE
Intercâmbio
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e Microsoft .NET e aliadas a outras práticas).

Computação
Ciência da

26
CBD - como FUNDAMENTAL, mas é a

solução definitiva?
Sim: CBD implementa o que a empresa necessita

para evolução dos sistemas, com o poder de
acompanhar as mudanças nos processos de negócios.
É FUNDAMENTAL E TODA EMPRESA DEVERIA, se já
de Objetos
não fez, COMEÇAR A CONSTRUIR SUA ARQUITETURA

DE COMPONENTES DE NEGÓCIO
Intercâmbio
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Não: CBD ... Soluções como J2EE e .NET são

proprietárias(ora, mas J2EE não é aberto? Sim ... mas
é a única solução?)
Computação
Ciência da

27
9
Porque WebServices dará certo
As empresas demandam uma rede(em um mundo de

parceiros em negócios) que falem a mesma língua.

WebServices
é uma arquitetura que usa padrões já conhecidos
de Objetos
e largamente utilizados: http e XML - por isto terá

larga adoção (principal razão para o fracasso de
CORBA)
é considerado de fácil implementação
Intercâmbio
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tem grande apoio nos maiores

fornecedores/usuários de tecnologia
baixo acoplamento, além de XML existirão as
Computação
Ciência da
pesquisas dinâmicas por serviços(UDDI)

28
WebServices - camadas de implementação

•Foundation: compartilhamento
Business de informação, baseada em XML

Services
e SOAP
Service
de Objetos
Grid •Service Grid: serviços de middle

ware - segurança, billing, filtro e
Foundation identificação de serviços

Intercâmbio
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•Business Services: serviços ofere

cidos para cliente específicos ou
indeterminados
Computação
Ciência da
Fonte: John Hagel III - Harvard Business School

29
Mais razões para WebServices

Habilitam para inicialmente ser uma camada sobre os

sistemas atuais(seja qual for a tecnologia) - lembrar
que isto significa a mesma estrutura de negócio, que é
o que deve mudar(lembrar do começo da palestra)
de Objetos
Baixo custo de entrada - os conceitos são fáceis de

entender e pacotes free, como o toolkit WSDK V5.0,
Intercâmbio
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permitem que rapidamente existam serviços

disponíveis
Computação
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30
10
Categorias de WebServices
Três categorias:
Business Process Externalization: serviços

transacionais, baseados ou não em pagamentos. Ex. Sistemas
de Objetos
de Reserva, Verificação de Crédito, etc.

Business Integration: integração dinâmica de processos

em uma cadeia de suprimento/valor. Ex.
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fornecedorXcompradorXentrega;processo de compra de
passag. Aéreas, aluguel de carro e hoteis.
Computação
Business Information: Compartilhamento de

Ciência da
informações. Ex. notícias, valor de ações/títulos, etc.

31
Papeis que você pode assumir

Três possíveis papeis(pelo menos por enquanto):

Provedor do serviço
Broker - local onde o provedor registra o seu
serviço a ser oferecido
de Objetos
Requisitante - isto é o cliente

Especial atenção ao papel de Broker - este será o

intermediário entre serviços e clientes. Terá o poder da
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informação(estatísticas e decisão). Mas isto será para

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todas as indústrias, ou somente as fragmentadas?

Computação
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32
Papeis que você pode assumir

de Objetos
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Ciência da
Fonte: IYER, Bala, et al - School of Manag. Boston University

33
11
Uma vitória do mercado
WebService será uma forma de expor os seus

processos para uma maior cooperação entre seus
clientes, parceiros e fornecedores.
de Objetos
WebService será(mas por que será?) uma vitória do

mercado. Até que enfim uma solução em TI voltada ao

cliente.
Intercâmbio
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34
Justificativas para adoção

Sem retorno direto de $$

Time to market - melhoria na sua reposta a pressão do

mercado
Melhoria da eficiência operacional trazendo economia nos
de Objetos
custos da transação
Eliminação de intermediários, pela exposição de seus

processos internos para parceiros de negócio mais próximos
Estar sujeito aos efeitos de uma rede(se realmente virar
Intercâmbio
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padrão de fato)
Facilidade de entrada em novos mercados e em novos
canais
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Justificativas para adoção

Com retorno direto de $$

Modelo Transacional: pague por usar

Modelo de Subscrição/Licenciamento: uma taxa única e use
de Objetos
a vontade, deve criar categorias

Modelo de Parceria: pela participação em um negócio as
partes negociam porcentagens ou taxas

Modelo de Registro: aplicado aos Brokers que cobrariam
Intercâmbio
pelo registro de um serviço em suas “páginas”

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36
12
Justificativas para não adotar
Imaturidade do mercado
Imaturidade tecnológica
Falta de Segurança e privacidade
Gerenciamento de qualidade inexistentes - falta de
de Objetos
confiança sobre o que é oferecido

Capacidade de gerenciamento - necessidade de ferramentas

específicas para WebServices
Interoperabilidade ainda não está garantida pelas diversas
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implementações baseadas nos diversos fornecedores de

ferram. de desenvolvimento
Modelo de gerenciamento transacional
inexistente(commit/rollback)
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37
Bons sinais de mercado

Organização para a interoperabilidade de

WebServices
⌧Fundadores: IBM, Microsoft, Fujitsu, SAP
⌧Participantes(Fellows): Intel, BEA, HP, Oracle
de Objetos
e Toshiba
⌧Usuários: DaimlerChrysler, Ford, Reuters

⌧Onde está a Sun????
Intercâmbio
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RosettaNet: consórcio de parceiros em

cadeias de suprimentos - XML padrões para
inúmeros setores
Computação
Ciência da

38
Bibliografia
BLECHAR, Michael (2002), The Impact of Web Services

Architecture on AD, Gartner

BURBECK, Steve (2000) The Tao of e-business services, IBM
CLABBY, Joe (2003), WebServices Explained, editora Prentice
Hall
de Objetos
CLABBY, Joe (2002), Web Service Gotchas, Bloor Research

GISOLFI, Dan (2001), Web services architect, Part 2: Models for

dynamic e-business, IBM
Intercâmbio
HAGEL III, John (2002), Web Services: Technology as a Catalyst

UNIVALI São José
for Strategic Thinking

NATIS, Yefim (2003) Service Oriented Architecture Scenario,
Gartner
http://www.devx.com/ (2003) - WebServices Reference
Computação
Ciência da
Collection

39
13

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e é orientado a descrição de dados. A corrida para criação

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⌧Mohsen Al-Ghosein – Engenheiro da MicroSoft;

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A importância da IBM neste processo é notável, pois

projeto, porém com a participação da IBM e o

a prestar atenção no que seria o inicio da história dos

Mas ainda faltavam elementos:

⌧Como definir o formato e a forma de acesso aos

2000 – A MicroSoft e a IBM, oferecem propostas de

WSDL(Web Services Description Language) - O

problema de definição do formato e forma de acesso de

Setembro de 2000 – Ariba, MicroSoft e a IBM resolvem

o segundo problema que era “Como localizar um Web

solução foi o UDDI(Universal Description, Discovery and

Integration), que foi disponibilizado na versão 1.0,

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O que é Web Services?

plataformas e linguagens heterogêneas.

É um padrão aberto, não possui proprietários.

Uma aplicação Web service é uma aplicação servidora que

por aplicações clientes(Web Consumer) independente de

arquitetura, plataforma e hardware.

aplicação cliente necessita fazer uma chamado http/smtp

padrão, usando, por exemplo, a porta 80 de um

desenvolvedor tem a total liberdade de escolher a

aplicação servidora, utilizando as mais usuais

ServLet, .NET, Servidores de Aplicação Java e permite

A proposta da arquitetura é criar uma coleção de

funções empacotadas e dispostas em um ponto da rede

de forma que as mesmas possam vir a ser utilizadas por

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O que é Web Services?

protocolo HTTP e o padrão de representação de dados XML.

O fato de se usar o protocolo http para troca de mensagens

um broker(servidor especial de tratamento de requisições a

O uso da XML para a descrição das informações, também é

tornando um padrão universal e cada vez mais popular. A XML

específicas para cada plataforma ou linguagem.

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O que não é Web Services?

nada em Web Service.

Escolhemos uma linguagem e uma arquitetura de

Exemplificando: escrevo uma aplicação em Delphi

usando COM+ e publico certas funcionalidades através

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falar que Web Service é sinônimo de objetos distribuídos.

Isso também não é uma verdade. Como lemos na

Service, se quisermos fazer uma analogia a alguma

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O que não é Web Services?

Service é um padrão gerenciado pelo consórcio europeu

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