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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

OPERAÇÕES

ICA 55-103

CERTIFICAÇÃO DE TRÁFEGO AÉREO


INTERNACIONAL PARA TRIPULANTES DE
AERONAVES DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA.
(CERTAI)

2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA

OPERAÇÕES

ICA 55-103

CERTIFICAÇÃO DE TRÁFEGO AÉREO


INTERNACIONAL PARA TRIPULANTES DE
AERONAVES DA FORÇA AÉREA BRASILEIRA.
(CERTAI)

2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA

PORTARIA EMAER Nº 70/3SC2, DE 01 DE OUTUBRO DE 2019.

Aprova a edição da ICA 55-103,


Instrução que dispõe sobre a
“Certificação de Tráfego Aéreo
Internacional para Tripulantes de
Aeronaves da Força Aérea Brasileira”.

O CHEFE DO ESTADO MAIOR DA AERONÁUTICA, no uso de suas


atribuições e de acordo com o que lhe confere o Artigo 4º, Inciso VIII, do ROCA 20-05/2019,
“Regulamento do Estado-Maior da Aeronáutica”, aprovado pela Portaria nº 234/GC3, de 6 de
fevereiro de 2019, resolve:

Art. 1° Aprovar a edição da ICA 55-103 “Certificação de Tráfego Aéreo


Internacional para Tripulantes de Aeronaves da Força Aérea Brasileira”, que com esta baixa.

Art. 2° Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Ten Brig Ar CARLOS AUGUSTO AMARAL OLIVEIRA


Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica

(Publicado no BCA nº 181, de 8 de outubro de 2019.)


ICA 55-103/2019

SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................................................................................... 7
1.1 FINALIDADE ..................................................................................................................... 7
1.2 COMPETÊNCIA ................................................................................................................. 7
1.3 ÂMBITO ............................................................................................................................. 7

2 CONCEITUAÇÃO ............................................................................................................... 8
2.1 CURSO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (CTAI) .......................................... 8
2.2 CERTIFICAÇÃO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (CERTAI) ..................... 8
2.3 COMISSÃO DE CERTIFICAÇÃO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (CCERTAI) 8
2.4 INSTRUTOR TAI................................................................................................................ 8
2.5 PROVA DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (PTAI) ........................................... 8
2.6 TESTE DIAGNOSTICO EM IDIOMAS ESTRANGEIROS (TDIE) ................................ 8

3 OBTENÇÃO ......................................................................................................................... 9
3.1 CERTAI-S1 .......................................................................................................................... 9
3.2 CERTAI-S ............................................................................................................................ 9

4 VALIDADE ......................................................................................................................... 10
4.1 PTAI................................................................................................................................... 10
4.2 CERTAI-S1 ........................................................................................................................ 10
4.3 CERTAI-S .......................................................................................................................... 10

5 REVALIDAÇÃO E SUSPENSÃO .................................................................................... 11


5.1 REVALIDAÇÃO ............................................................................................................... 11
5.2 SUSPENSÃO .................................................................................................................... 11

6 COMISSÕES E CONSELHO ........................................................................................... 13


6.1 COMISSÃO DE CERTIFICAÇÃO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL
(CCERTAI) ............................................................................................................................... 13
6.2 ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA CCERTAI.......................................................... 13
6.3 ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA CCERTAI ........................................................... 13

7 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................... 14

8 DISPOSIÇÕES FINAIS ..................................................................................................... 15

REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 16

ANEXO A - ORDEM DE INSTRUÇÃO PARA OBTENÇÃO E REVALIDAÇÃO DO


CERTAI ................................................................................................................................... 17

ANEXO B - MODELO DO CERTAI ................................................................................... 19


ICA 55-103/2019

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução visa regulamentar a concessão de Certificação de Tráfego


Aéreo Internacional para Tripulantes de Aeronaves da Força Aérea Brasileira.

1.2 COMPETÊNCIA

Os Comandos Gerais e Departamentos são responsáveis pelo cumprimento


desta Instrução do Comando da Aeronáutica, por intermédio das Organizações subordinadas.

Cabe ao COMPREP, como gerente do Sistema de Doutrina Militar da


Aeronáutica (SIDMAE), com base no Of nº19/3SC2/17887 do EMAER, de 07 dez. 2017,
estabelecer as competências necessárias para a homologação das Certificações, bem como
estabelecer o controle dos Padrões de Eficiência necessários à manutenção dessa competência
operacional, em coordenação com o EMAER.

1.3 ÂMBITO

As normas e orientações contidas nesta Instrução têm caráter obrigatório em


todas as Organizações Militares do Comando da Aeronáutica que possuam Esquadrões Aéreos
subordinados ou dotação de aeronaves orgânicas sob a sua responsabilidade.

As OM enquadradas em um ou ambos os quesitos supracitados devem prover


os meios para a obtenção e a manutenção dos certificados de habilitação em tráfego aéreo
internacional para os integrantes de seus respectivos quadros de tripulantes.
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2 CONCEITUAÇÃO

2.1 CURSO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (CTAI)

Curso realizado na modalidade de Ensino a Distância (EAD), que tem por


finalidade propiciar os conhecimentos sobre as regras de tráfego internacional da Federal
Aviation Administration (FAA) e da Internacional Civil Aviation Organization (ICAO).

2.2 CERTIFICAÇÃO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (CERTAI)

Certificação concedida ao tripulante que concluir com aproveitamento o CTAI


e possuir as qualificações específicas estabelecidas nesta Instrução, os quais estarão aptos a
operar em espaço aéreo internacional, controlado e não controlado, segundo as regras
previstas pela ICAO e pela FAA.

2.2.1 A CERTAI POSSUI DUAS CATEGORIAS:


a) Categoria “S-1” (CERTAI-S1): Certificação que habilita o aeronavegante a
operar em espaço aéreo internacional, controlado e não controlado, segundo
as regras previstas pela FAA e ICAO. O piloto com essa certificação,
quando em espaço aéreo internacional, deverá estar sempre acompanhado
por um piloto habilitado com CERTAI-S; e
b) Categoria “S” (CERTAI-S): Certificação que habilita o aeronavegante a
operar em espaço aéreo internacional, controlado e não controlado, segundo
as regras previstas pela FAA e ICAO, bem como acompanhar, um piloto
habilitado com CERTAI-S1 em missão internacional.

2.3 COMISSÃO DE CERTIFICAÇÃO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (CCERTAI)

Órgão consultivo do Comandante, Chefe ou Diretor da OM, que possua


Esquadrões Aéreos subordinados ou dotação de aeronaves orgânicas sob a sua
responsabilidade e que realizam missões aéreas internacionais. Tem por finalidade avaliar o
desempenho operacional das equipagens, e qualificá-las para atividades específicas, de acordo
com requisitos estabelecidos.

2.4 INSTRUTOR TAI

É o militar designado pela cadeia de comando do respectivo ODS que,


cumprindo os pré-requisitos previstos no item 7.3, está capacitado a realizar voo reais de
verificação para a obtenção ou a revalidação da CERTAI.

2.5 PROVA DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (PTAI)

Prova sobre as regras de Tráfego Aéreo Internacional, realizada anualmente no


ambiente virtual de aprendizado do Grupo de Instrução Tática e Especializada (GITE).

2.6 TESTE DIAGNOSTICO EM IDIOMAS ESTRANGEIROS (TDIE)

Teste de proficiência em língua estrangeira, realizado pela UNIFA.


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3 OBTENÇÃO

3.1 CERTAI-S1

São requisitos para a obtenção da CERTAI-S1:


a) possuir o Certificado de Voo por Instrumentos válido (para pilotos);
b) possuir TDIE válido, com habilitação em língua inglesa, no nível A2 ou
superior;
c) concluir com aproveitamento o CTAI, tendo as provas com acerto superior a
80% das questões; e
d) realizar voo real, conforme anexo A, com um Instrutor TAI, e ter sido
considerado apto pela CCERTAI.

3.2 CERTAI-S

São requisitos para a obtenção da CERTAI-S:


a) possuir o Certificado de Voo por Instrumento válido (para pilotos);
b) possuir o TDIE válido com habilitação em língua inglesa, no nível B1 ou
superior;
c) concluir com aproveitamento o CTAI, tendo as provas com acerto superior a
80% das questões; e
d) realizar voo real, conforme anexo A, com um Instrutor TAI, e ter sido
considerado apto pela CCERTAI.
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4 VALIDADE

4.1 PTAI

4.1.1 As provas de Tráfego Aéreo Internacional terão a validade de 01 (um) ano, a contar da data da
conclusão do CTAI ou da última PTAI.

4.2 CERTAI-S1

4.2.1 A validade da Certificação de Tráfego Aéreo Internacional Categoria “S-1” é de 02 (anos)


anos a partir da data de obtenção ou revalidação.

4.2.2 Para revalidação da CERTAI-S1 vencida a mais de 36 (trinta e seis) meses, o piloto deverá
cumprir o CTAI completo.

4.2.3 A CERTAI só será considerada válida, no período em que o TDIE do tripulante também
estiver válido.

4.3 CERTAI-S

4.3.1 A validade da Certificação de Tráfego Aéreo Internacional Categoria “S” é de 03 (anos) anos a
partir da data de obtenção ou revalidação.

4.3.2 Para revalidação da CERTAI vencida a mais de 36 (trinta e seis) meses, o piloto deverá
cumprir o CTAI completo.

4.3.3 A CERTAI só será considerada válida, no período em que o TDIE do tripulante também
estiver válido.
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5 REVALIDAÇÃO E SUSPENSÃO

5.1 REVALIDAÇÃO

5.1.1 CERTAI-S1

São requisitos para a revalidação:


a) possuir CERTAI-S1 com data de obtenção/revalidação igual ou inferior a 36
(trinta e seis) meses;
b) possuir o Cartão de Voo por Instrumento válido (para pilotos);
c) possuir TDIE, válido, na língua inglesa no nível A2 ou superior;
d) concluir com aproveitamento a PTAI, provas com acerto superior a 80% das
questões; e
e) realizar um voo real, conforme anexo A, com um Instrutor TAI, e ter sido
considerado apto.

5.1.1.1 As revalidações devem ser concluídas no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos após o
início da primeira avaliação.

5.1.2 CERTAI-S

São requisitos para a revalidação:


a) possuir a CERTAI-S1 válido; ou
b) possuir a CERTAI-S com data de obtenção/revalidação igual ou inferior a
36 (trinta e seis) meses;
c) possuir o Cartão de Voo por Instrumentos válido (para pilotos);
d) possuir TDIE, válido, na língua inglesa no nível B1 ou superior;
e) concluir com aproveitamento a PTAI, provas com acerto superior a 80% das
questões; e
f) realizar um voo real, conforme anexo A, com um Instrutor TAI, e ter sido
considerado apto.

5.1.2.1 As revalidações devem ser concluídas no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos após o
início da primeira avaliação.

5.2 SUSPENSÃO

5.2.1 Ao ser detectada deficiência operacional em qualquer época, o militar poderá ter a suspensão
de sua Certificação decidida pela CCERTAI.

5.2.2 O tripulante que não realizar as provas da CTAI anualmente ou não obtiver um acerto 80%
das questões terá sua CERTAI suspensa até finalizar as provas.

5.2.3 As Certificações de Tráfego Aéreo Internacional Categoria “S-1” que não forem revalidadas
até 36 (trinta e seis) meses após o prazo de validade serão canceladas, devendo o tripulante realizar
novo Curso de Tráfego Aéreo Internacional, na íntegra, para obtenção de nova Certificação.
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5.2.4 A CERTAI só será considerada válida, no período em que o TDIE do tripulante estiver válido.

5.2.5 A CERTAI estará suspenso até que seja revalidado o TDIE do tripulante.
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6 COMISSÕES E CONSELHO

6.1 COMISSÃO DE CERTIFICAÇÃO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (CCERTAI)

6.1.1 Deverá existir uma CCERTAI em todas as OM do Comando da Aeronáutica que possuam
Unidades Aéreas subordinadas, Unidades Aéreas hospedadas ou aeronaves orgânicas sob sua
jurisdição, que realizam missões aéreas internacionais.

6.1.2 A CCERTAI será composta por, no mínimo, três oficiais aviadores, sendo que o Presidente
será o Comandante, Chefe ou Diretor da OM.

6.1.3 O Comandante, Chefe ou Diretor de OM poderá delegar a Presidência da CCERTAI a outro


membro da Organização.

6.1.4 Os Comandantes de Esquadrões Aéreos subordinados às Organizações Militares que possuem


uma CCERTAI serão, obrigatoriamente, membros daquela CCERTAI.

6.1.5 Preferencialmente, os Oficiais de Segurança de Voo das Unidades Aéreas subordinadas


deverão compor a CCERTAI.

6.1.6 Os demais membros serão designados pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM, sendo
condição indispensável que os participantes da comissão sejam possuidores da Certificação de
Tráfego Aéreo Internacional (CERTAI).

6.2 ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE DA CCERTAI

6.2.1 Analisar as Atas dos Conselhos Operacionais e de Instrução relativos à obtenção da CERTAI,
confeccionadas pelos Esquadrões Aéreos, emitindo parecer acerca do resultado proposto e
assinando os certificados, quando aprovados.

6.2.2 Analisar os processos de revalidação da CERTAI e assinar os certificados, quando aprovados.

6.2.3 Coordenar e dirigir, no mínimo, uma reunião da CCERTAI por ano, para tratar de assuntos
como: ocorrências relacionadas ao tráfego aéreo internacional, deficiências apresentadas pelos
pilotos no período (relacionadas ao tráfego aéreo internacional), análise das situações dos PTAI e
TDIE dos tripulantes, análise das necessidades de revalidação para o próximo período, entre outros.

6.3 ATRIBUIÇÕES DOS MEMBROS DA CCERTAI

6.3.1 Assessorar o Presidente na apreciação dos casos em pauta.

6.3.2 Ao membro mais antigo de cada Esquadrão Aéreo, controlar o vencimento das CERTAI e dos
Certificados da ICAO (ou delegar esta atribuição), garantindo que os pilotos não exerçam a
atividade aérea internacional com os certificados vencidos ou suspensos.

6.3.3 Ao membro mais moderno, secretariar as reuniões da CCERTAI, registrando os assuntos


tratados em ata.
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7 DISPOSIÇÕES GERAIS

7.1 Os militares que possuírem Certificação da ICAO, nível 4 ou superior válida, não necessitam
possuir a CERTAI para realizarem voos internacionais. Contudo, tais certificados devem ser
ratificados pela CCERTAI da OM.

7.2 Será de responsabilidade do GITE, em relação ao CTAI e PTAI:


a) aplicar o CTAI para os militares que realizarem pela primeira vez o curso ou
que já realizaram o curso, porém perderam os prazos estipulados nesta
legislação para revalidação; e
b) aplicar a PTAI aos militares que já realizaram o curso e ainda estão dentro
dos prazos estipulados nesta legislação para revalidação.

7.3 O Instrutor TAI deverá preencher os seguintes requisitos:


a) possuir TDIE em língua inglesa, válida, com nível B2;
b) preferencialmente, ser Instrutor da aeronave ou da função do tripulante;
c) possuir o CERTAI-S válido ou Certificação ICAO, nível 5 ou superior,
válida; e
d) ser considerado apto pela CCERTAI.

7.4 O voo real para revalidação do CERTAI deverá, preferencialmente, passar pelas terminais RJ,
SP ou BR, utilizando a fraseologia em inglês e deverá ser realizado, no mínimo, um procedimento
IFR (Regras de voo por instrumentos) de aproximação e um procedimento IFR de saída.

7.5 Nas missões aéreas no exterior, toda a aeronave ou formação de aeronaves da Força Aérea
Brasileira deverá contar, no mínimo com 01 (um) piloto com Certificação de Tráfego Aéreo
Internacional categoria “S” válido.

7.6 Os operadores de aeronaves, que possuírem tripulações com a CERTAI, deverão incentivar o
uso de fraseologia com o controle aéreo em inglês nos treinamentos locais ou nos voos em rota.

7.7 Durante os voos de verificação ou nos voos de treinamento, caso exista qualquer tipo de
emergência ou urgência aeronáutica real no setor, deverá ser dada a prioridade para a fraseologia em
português.
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8 DISPOSIÇÕES FINAIS

8.1 Esta Instrução entra em vigor na data da publicação da Portaria de aprovação, no Boletim do
Comando da Aeronáutica.

8.2 Os casos não previstos deverão ser submetidos à apreciação do Chefe do Estado-Maior da
Aeronáutica.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Centro de Documentação e


Histórico da Aeronáutica. Confecção, Controle e Numeração de Publicações: NSCA 5-1.
[Rio de Janeiro - RJ], 2011.

______. Estado-Maior da Aeronáutica. Habilitação em Voo por Instrumentos na Força


Aérea Brasileira: ICA 55-14. [Brasília], 2018.
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ANEXO A - ORDEM DE INSTRUÇÃO PARA OBTENÇÃO E REVALIDAÇÃO DO


CERTAI

1. OBJETIVO GERAL
Realizar a obtenção e revalidação da Certificação de Tráfego Aéreo Internacional.
2. OBJETIVO ESPECÍFICO
Realizar uma missão com o objetivo de obter ou revalidar a Certificação de
Tráfego Aéreo Internacional, que seguirá os critérios estabelecidos nesta
ICA, capacitando o piloto a operar em espaço aéreo internacional,
controlado e não controlado, seguindo as regras de Voo por Instrumento.
A manutenção operacional dos pilotos na navegação aérea, bem como nos
procedimentos de chegada e pouso, em voo diurno e noturno, será feita
preferencialmente em aproveitamento do cumprimento de missões já
estabelecidas pelo Esquadrão Aéreo.
3. DESENVOLVIMENTO

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS DO CERTAI


PLANO DE VOO / DOD RC
Acionamento dos Motores RC
Táxi RC
Posição para Decolagem RC
Decolagem RC
Subida/Saída IFR RC
Navegação em Rota RC
Descida RC
Procedimento IFR RC
Pouso RC
Arremetida no Solo/Ar (se necessária) RC
Táxi RC
Estacionamento e Corte dos Motores RC
a) Para a obtenção da CERTAI o piloto deverá:
1. Realizar um planejamento de missão, conforme orientações do ODS
ao qual estiver subordinado, a fim de ser apresentado ao Instrutor TAI em
data antecedente ao voo, contendo exemplos de todos os procedimentos
que serão realizados na missão em rota, incluindo a fraseologia em
inglês; e
2. Realizar, dentro do território nacional, pelo menos uma navegação e,
no mínimo, 06 (seis) procedimentos IFR (03 aproximações e 03 Saídas)
avaliados formalmente por um Instrutor TAI.
b) Para a revalidação da CERTAI o piloto deverá:
1. Realizar, dentro do território nacional, uma navegação com, no
mínimo, 02 (dois) procedimentos IFR (01 aproximação e 01 Saída),
avaliados formalmente por um Instrutor TAI.
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4. RECOMENDAÇÕES OPERACIONAIS
c) O avaliado deverá assumir a responsabilidade de realizar todas as
comunicações com os órgãos de controle aéreo, além de manter as suas
atribuições como piloto (1P/2P/IN);
d) Durante o brifim e o debrifim destas missões, deverão ser abordados os
assuntos específicos do CERTAI;
5. REGRAS DE SEGURANÇA
a) É compulsória a realização do brifim da missão, com a presença de toda a
tripulação 1h antes da decolagem, a fim de deixar claro que haverá uma
tarefa de revalidação ou obtenção de CERTAI na missão;
b) A Pasta de Navegação deverá estar a bordo e com todos os procedimentos
das localidades de destinos e das alternativas atualizados;
c) Enfatizar no brifim os procedimentos de Emergência, ressaltando as
atribuições de cada tripulante nas ações a serem tomadas;
d) Nos voos de avaliação para fins de obtenção ou revalidação do CERTAI,
caso a fraseologia em inglês esteja influenciando na segurança de voo,
deve-se passar a fraseologia para o português;
e) Atenção especial deve ser dada ao gerenciamento das tarefas dentro da
nacele, concomitantemente com a fraseologia em inglês; e
f) O combustível mínimo para o encerramento da missão será o estabelecido
de acordo com a doutrina para cada tipo de aeronave.
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ANEXO B - MODELO DO CERTAI

Certificação de Tráfego Aérea Internacional

Post/Grad:
Nome Completo:
Categoria do CERTAI:

___________________________
Presidente da CCERTAI

Proficiência na língua inglesa:


Data de Validade do TDIE:
Data de Conclusão do CTAI ou PTAI:
Bol de publicação do CERTAI:

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