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COMANDO DA AERONÁUTICA
OPERAÇÕES
ICA 55-103
2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA
OPERAÇÕES
ICA 55-103
2019
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA
SUMÁRIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................................................................................... 7
1.1 FINALIDADE ..................................................................................................................... 7
1.2 COMPETÊNCIA ................................................................................................................. 7
1.3 ÂMBITO ............................................................................................................................. 7
2 CONCEITUAÇÃO ............................................................................................................... 8
2.1 CURSO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (CTAI) .......................................... 8
2.2 CERTIFICAÇÃO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (CERTAI) ..................... 8
2.3 COMISSÃO DE CERTIFICAÇÃO DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (CCERTAI) 8
2.4 INSTRUTOR TAI................................................................................................................ 8
2.5 PROVA DE TRÁFEGO AÉREO INTERNACIONAL (PTAI) ........................................... 8
2.6 TESTE DIAGNOSTICO EM IDIOMAS ESTRANGEIROS (TDIE) ................................ 8
3 OBTENÇÃO ......................................................................................................................... 9
3.1 CERTAI-S1 .......................................................................................................................... 9
3.2 CERTAI-S ............................................................................................................................ 9
4 VALIDADE ......................................................................................................................... 10
4.1 PTAI................................................................................................................................... 10
4.2 CERTAI-S1 ........................................................................................................................ 10
4.3 CERTAI-S .......................................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 16
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.2 COMPETÊNCIA
1.3 ÂMBITO
2 CONCEITUAÇÃO
3 OBTENÇÃO
3.1 CERTAI-S1
3.2 CERTAI-S
4 VALIDADE
4.1 PTAI
4.1.1 As provas de Tráfego Aéreo Internacional terão a validade de 01 (um) ano, a contar da data da
conclusão do CTAI ou da última PTAI.
4.2 CERTAI-S1
4.2.2 Para revalidação da CERTAI-S1 vencida a mais de 36 (trinta e seis) meses, o piloto deverá
cumprir o CTAI completo.
4.2.3 A CERTAI só será considerada válida, no período em que o TDIE do tripulante também
estiver válido.
4.3 CERTAI-S
4.3.1 A validade da Certificação de Tráfego Aéreo Internacional Categoria “S” é de 03 (anos) anos a
partir da data de obtenção ou revalidação.
4.3.2 Para revalidação da CERTAI vencida a mais de 36 (trinta e seis) meses, o piloto deverá
cumprir o CTAI completo.
4.3.3 A CERTAI só será considerada válida, no período em que o TDIE do tripulante também
estiver válido.
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5 REVALIDAÇÃO E SUSPENSÃO
5.1 REVALIDAÇÃO
5.1.1 CERTAI-S1
5.1.1.1 As revalidações devem ser concluídas no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos após o
início da primeira avaliação.
5.1.2 CERTAI-S
5.1.2.1 As revalidações devem ser concluídas no prazo máximo de 30 (trinta) dias corridos após o
início da primeira avaliação.
5.2 SUSPENSÃO
5.2.1 Ao ser detectada deficiência operacional em qualquer época, o militar poderá ter a suspensão
de sua Certificação decidida pela CCERTAI.
5.2.2 O tripulante que não realizar as provas da CTAI anualmente ou não obtiver um acerto 80%
das questões terá sua CERTAI suspensa até finalizar as provas.
5.2.3 As Certificações de Tráfego Aéreo Internacional Categoria “S-1” que não forem revalidadas
até 36 (trinta e seis) meses após o prazo de validade serão canceladas, devendo o tripulante realizar
novo Curso de Tráfego Aéreo Internacional, na íntegra, para obtenção de nova Certificação.
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5.2.4 A CERTAI só será considerada válida, no período em que o TDIE do tripulante estiver válido.
5.2.5 A CERTAI estará suspenso até que seja revalidado o TDIE do tripulante.
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6 COMISSÕES E CONSELHO
6.1.1 Deverá existir uma CCERTAI em todas as OM do Comando da Aeronáutica que possuam
Unidades Aéreas subordinadas, Unidades Aéreas hospedadas ou aeronaves orgânicas sob sua
jurisdição, que realizam missões aéreas internacionais.
6.1.2 A CCERTAI será composta por, no mínimo, três oficiais aviadores, sendo que o Presidente
será o Comandante, Chefe ou Diretor da OM.
6.1.6 Os demais membros serão designados pelo Comandante, Chefe ou Diretor da OM, sendo
condição indispensável que os participantes da comissão sejam possuidores da Certificação de
Tráfego Aéreo Internacional (CERTAI).
6.2.1 Analisar as Atas dos Conselhos Operacionais e de Instrução relativos à obtenção da CERTAI,
confeccionadas pelos Esquadrões Aéreos, emitindo parecer acerca do resultado proposto e
assinando os certificados, quando aprovados.
6.2.3 Coordenar e dirigir, no mínimo, uma reunião da CCERTAI por ano, para tratar de assuntos
como: ocorrências relacionadas ao tráfego aéreo internacional, deficiências apresentadas pelos
pilotos no período (relacionadas ao tráfego aéreo internacional), análise das situações dos PTAI e
TDIE dos tripulantes, análise das necessidades de revalidação para o próximo período, entre outros.
6.3.2 Ao membro mais antigo de cada Esquadrão Aéreo, controlar o vencimento das CERTAI e dos
Certificados da ICAO (ou delegar esta atribuição), garantindo que os pilotos não exerçam a
atividade aérea internacional com os certificados vencidos ou suspensos.
7 DISPOSIÇÕES GERAIS
7.1 Os militares que possuírem Certificação da ICAO, nível 4 ou superior válida, não necessitam
possuir a CERTAI para realizarem voos internacionais. Contudo, tais certificados devem ser
ratificados pela CCERTAI da OM.
7.4 O voo real para revalidação do CERTAI deverá, preferencialmente, passar pelas terminais RJ,
SP ou BR, utilizando a fraseologia em inglês e deverá ser realizado, no mínimo, um procedimento
IFR (Regras de voo por instrumentos) de aproximação e um procedimento IFR de saída.
7.5 Nas missões aéreas no exterior, toda a aeronave ou formação de aeronaves da Força Aérea
Brasileira deverá contar, no mínimo com 01 (um) piloto com Certificação de Tráfego Aéreo
Internacional categoria “S” válido.
7.6 Os operadores de aeronaves, que possuírem tripulações com a CERTAI, deverão incentivar o
uso de fraseologia com o controle aéreo em inglês nos treinamentos locais ou nos voos em rota.
7.7 Durante os voos de verificação ou nos voos de treinamento, caso exista qualquer tipo de
emergência ou urgência aeronáutica real no setor, deverá ser dada a prioridade para a fraseologia em
português.
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8 DISPOSIÇÕES FINAIS
8.1 Esta Instrução entra em vigor na data da publicação da Portaria de aprovação, no Boletim do
Comando da Aeronáutica.
8.2 Os casos não previstos deverão ser submetidos à apreciação do Chefe do Estado-Maior da
Aeronáutica.
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REFERÊNCIAS
1. OBJETIVO GERAL
Realizar a obtenção e revalidação da Certificação de Tráfego Aéreo Internacional.
2. OBJETIVO ESPECÍFICO
Realizar uma missão com o objetivo de obter ou revalidar a Certificação de
Tráfego Aéreo Internacional, que seguirá os critérios estabelecidos nesta
ICA, capacitando o piloto a operar em espaço aéreo internacional,
controlado e não controlado, seguindo as regras de Voo por Instrumento.
A manutenção operacional dos pilotos na navegação aérea, bem como nos
procedimentos de chegada e pouso, em voo diurno e noturno, será feita
preferencialmente em aproveitamento do cumprimento de missões já
estabelecidas pelo Esquadrão Aéreo.
3. DESENVOLVIMENTO
4. RECOMENDAÇÕES OPERACIONAIS
c) O avaliado deverá assumir a responsabilidade de realizar todas as
comunicações com os órgãos de controle aéreo, além de manter as suas
atribuições como piloto (1P/2P/IN);
d) Durante o brifim e o debrifim destas missões, deverão ser abordados os
assuntos específicos do CERTAI;
5. REGRAS DE SEGURANÇA
a) É compulsória a realização do brifim da missão, com a presença de toda a
tripulação 1h antes da decolagem, a fim de deixar claro que haverá uma
tarefa de revalidação ou obtenção de CERTAI na missão;
b) A Pasta de Navegação deverá estar a bordo e com todos os procedimentos
das localidades de destinos e das alternativas atualizados;
c) Enfatizar no brifim os procedimentos de Emergência, ressaltando as
atribuições de cada tripulante nas ações a serem tomadas;
d) Nos voos de avaliação para fins de obtenção ou revalidação do CERTAI,
caso a fraseologia em inglês esteja influenciando na segurança de voo,
deve-se passar a fraseologia para o português;
e) Atenção especial deve ser dada ao gerenciamento das tarefas dentro da
nacele, concomitantemente com a fraseologia em inglês; e
f) O combustível mínimo para o encerramento da missão será o estabelecido
de acordo com a doutrina para cada tipo de aeronave.
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Post/Grad:
Nome Completo:
Categoria do CERTAI:
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Presidente da CCERTAI