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Capítulo 1
1-1
Aproveitamento de água de chuva em áreas urbanas para fins não potáveis
Capitulo 1- Conceito de aproveitamento de água de chuva
Engenheiro Plínio Tomaz 5 de março 2011 pliniotomaz@uol.com.br
Seção Titulo
1.1 Objetivo
1.2 Água doce no mundo
1.3 Água de chuva para fins urbanos
1.4 Aproveitamento de água de chuva na história
1.5 Normas para aproveitamento de água de chuva
1.6 Componentes principais para captação da água de chuva
1.6.1 Área de captação
1.6.2 Calhas e condutores
1.6.3 By pass
1.6.4 Peneira
1.6.5 Reservatório (reservatório)
1.6.6 Extravasor
1.7 Desenvolvimento sustentável
1.8 Reservatórios para aproveitamento de água de chuva e
enchentes
1.9 Método Prático
1.10 Código de águas
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Capitulo 1- Conceito de aproveitamento de água de chuva
Engenheiro Plínio Tomaz 5 de março 2011 pliniotomaz@uol.com.br
1.1 Objetivo
A American Water Works Association - AWWA em 31 de janeiro de 1993, definiu a
conservação da água como a prática, tecnologias e incentivos que aperfeiçoam a eficiência do uso
da água.
Um programa de conservação da água constitui-se de medidas e incentivos.
Medidas são as tecnologias e mudanças de comportamento, chamada de práticas, que
resultam no uso mais eficiente da água.
Incentivos de conservação da água são a educação pública, as campanhas, a estrutura
tarifárias, os regulamentos que motivam o consumidor a adotar as medidas específicas (Amy Vickers,
2001).
A AWWA, 1993 encoraja os serviços de água a considerar o lado do suprimento e o lado da
demanda. É o que se chama de Planejamento Integrado de Recursos (IRP).
Como exemplo, o uso de uma bacia sanitária para 6,8 litros/descarga, trata-se de uma medida
de tecnologia e a mudança de comportamento para que o usuário da bacia sanitária não jogue lixo na
mesma, é uma medida prática.
Os incentivos na conservação da água são as informações nos jornais, rádios, televisões,
panfletos, workshops, etc, mostrando como economizar água.
Uma tarifa crescente incentiva a conservação da água, um pagamento de uma parte do custo
de uma bacia sanitária (rebate em inglês) é incentivo para o uso de nova tecnologia, como a bacia
sanitária com 6 litros/descarga.
Os regulamentos de instalações prediais, códigos, leis são incentivos para que se pratique a
conservação da água.
O aumento da eficiência do uso da água irá liberar os suprimentos de água para outros usos,
tais como o crescimento da população, o estabelecimento de novas indústrias e a melhora do meio
ambiente.
A conservação da água está sendo feita na América do Norte, Europa e Japão. As principais
medidas são o uso de bacias sanitárias de baixo consumo, isto é, 6 litros por descarga; torneiras e
chuveiros mais eficientes quanto a economia da água; diminuição das perdas de água nos sistemas
públicos de maneira que o tolerável seja menor que 10%; reciclagem; reúso da água e informações
públicas.
Porém, existem outras tecnologias não convencionais, tais como o reúso de águas cinzas
claras, muito em uso na Califórnia e Alemanha, e a captação de água de chuva. O objetivo do
presente trabalho é apresentar a vantagem do aproveitamento de água de chuva para usos não-
potáveis em áreas urbanizadas, para prédios comerciais, industriais, residenciais e prédios públicos.
A superfície para captação de água de chuva considerada é o telhado, o qual já está pronto. Às
vezes serão necessárias a colocação de calhas, condutores verticais e coletores horizontais, a
construção do reservatório de autolimpeza e do reservatório de acumulação da água de chuva, que
poderá ser apoiado sobre o solo ou enterrado. Em se tratando de áreas urbanas, supomos que o
reservatório será enterrado.
Não se deve esquecer, que a captação de água de chuva poderá, ser feita através de superfície
impermeabilizada sobre o solo.
No presente trabalho, o pressuposto é o aproveitamento de água de chuva através de telhados:
cerâmico, fibrocimento, chapa galvanizada, piso cimentado ou ladrilhado e outros tipos de cobertura.
Estima-se a economia de 30% (trinta por cento) da água pública quando se utiliza água de chuva.
Estimativas feitas em 1999 pelo International Environmmental Technology Centre (IETC) das
Nações Unidas, concluíram que no ano 2010 a população da Alemanha e dos Estados Unidos
aceitarão 45% e 42% de água de chuva e 20% e 21% respectivamente de água cinza.
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No Texas a cidade de Austin que tem média pluviométrica anual de 810mm fornece US$ 500
a quem instalar sistema de captação de água de chuva. O valor de US$ 500 corresponde a US$ 40/m3
da capacidade de armazenamento do reservatório. Assim uma reservatório com 16m3 o valor
ofertado pela cidade de Austin é de US$ 500 que é um pouco menor que 16m3 x US$ 40/m3 = US$
640. Ainda no Texas a cidade de San Antonio fornece US$ 200 para quem economizar 1.230m3 de
água da rede pública usando água de chuva, durante o período de 10anos.
No Texas as casas com área de captação de 185m2 a 277m2 são comuns e se usam
reservatórios de fibra de vidro com 38m3 de capacidade. O custo do reservatório de fibra de vidro é
de US$ 260/m3 de água reservada no reservatório. Incluindo os filtros, o custo total do reservatório
variará de US$ 260/m3 a US$ 330/m3.
Na Alemanha é cobrada anualmente uma tarifa de 1,25 euros por metro quadrado de área
impermeável e se fazendo o aproveitamento da água de chuva irá diminuir o lançamento de águas
pluviais nas redes públicas de galerias. Lembramos que é usual em algumas cidades e países que os
imóveis estejam ligados com tubulação de 100mm a 200mm na rede de galerias de águas pluviais.
A cidade de Sumida que fica na área metropolitana de Tóquio no Japão, tem precipitação
média anual de 1400mm e mesmo assim é aproveitada a água de chuva devido a segurança no
abastecimento de água em caso de emergência.
Conforme Conferência Internacional de Captação de Água de Chuva realizada no Brasil em
1999, foram construídos no nordeste brasileiro de 1997 a 1999 cerca de 20mil novos reservatórios.
Em Bangalore na Índia com precipitação média anual de 970mm, uma captação com área de
100m pode-se obter de água de chuva 78,6m3/ano usando coeficiente de runoff C=0,8.
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Pesquisas feitas em 1994 mostraram que 13% das casas na Austrália usam cisternas como
fonte de abastecimento de água para beber.
Na Austrália foi traçado o objetivo na Gold Coast para que as residências economizem 25%
da água do serviço público usando água de chuva. O custo estimado para aproveitamento de água de
chuva e da água cinza é de US$ 6.000 com despesas anuais de US$ 215.
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A produção hídrica terrestre do mundo, por região, em metro cúbico por segundo e em
porcentagem está na Tabela (1.2).
Na América do Sul, o Brasil apresenta vazão média de 177.900 m3/s (53%) enquanto toda a
América do Sul apresenta vazão média de 334.000 m3/s. Em relação ao mundo, o Brasil tem 12% da
produção hídrica de superfície.
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Tabela 1.4- Regiões do Brasil com áreas em km e população (Fonte: IBGE)
Regiões do Área População Porcentagem
2
Brasil (km ) 2004 da população
(%)
Norte 3.869.637 14.373.260 7,92
Nordeste 1.561.177 50.427.274 27,77
Sudeste 927.286 77.374.720 42,61
Sul 577.214 26.635.629 14,67
Centro oeste 1.612.077 12.770.141 7,03
Total 8.547.403 181.581.260 100,00%
Devemos observar, no quadro acima, que a região Norte tem 68,5% da água de todo o Brasil,
embora a população seja relativamente pequena 7,92 da população do país.
Há, portanto, um desequilíbrio entre oferta e necessidade. Observe-se, também, que a região
Sudeste possui maior população e o problema é acentuado pela poluição dos rios, em conseqüência
da atividade industrial, utilização dos insumos agrícolas, poluentes e despejos urbanos.
A água é um recurso finito e praticamente constante nestes últimos 500milhões de anos.
É previsto para o século XXI, a falta de água para 1/3 da população mundial. Segundo o
Ministério do Meio Ambiente, 72% das internações hospitalares no Brasil são decorrentes de
problemas relacionados à água.
É pertinente, ainda, citar as palavras de Makoto Murase, presidente da Conferência
Internacional sobre Aproveitamento de Águas de Chuvas: estima-se que, pelo meio do século XXI,
60% da população estarão concentradas nas áreas urbanas, principalmente na Ásia, África e
América Latina, e aparecerão os problemas de secas e enchentes.
Uma nova cultura sobre a água de chuva deverá ser desenvolvida, para uma vida mais
harmoniosa. Como se sabe, no Brasil, nas regiões Sudeste e Sul, a urbanização já passou dos 60%
(em alguns casos está próxima dos 90%) e regiões Norte e Nordeste, ainda oscila perto de 50%.
Por suas características climáticas, com o predomínio dos climas equatorial e tropical, o Brasil
recebe um significativo volume de chuva por ano, que varia de 3.000mm na Amazônia e 1.300mm no
centro do país.
No sertão nordestino este índice varia entre 250mm/ano a 600mm/ano.
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Figura 1.4- Esquema de reservatório superior com água potável e não potável
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Sistema de
distribuição de
Sistema de
água fria não
distribuição
potável
de água fria
potável
Caixa de
água não
Segundo Dacach (1984) águas negras (black water) são definidas como aquelas que contêm
excretas humanas, oriundas das bacias sanitárias e águas cinzas como aquelas resultantes do asseio
corporal, da lavagem de pisos e de roupas.
No Japão, na cidade de Kitakyushu, em 1995, foi construído um edifício com 14 pavimentos
prevendo-se a utilização de água de chuva e, para isso, havendo um reservatório enterrado com 1
milhão de litros.
Neste prédio, as águas servidas, isto é, as águas de pias, torneiras, máquina de lavar roupa,
com exceção das águas da bacia sanitária e da pia da cozinha, são também reaproveitadas e juntadas à
água de chuva. Todas as bacias sanitárias possuem alimentação com água não-potável de chuva e
servida. Estão em construção mais de 30 prédios com as características citadas.
Lembremos que a energia solar também é aproveitada e utilizada para aquecimento central do
prédio. O edifício possui, também, o aproveitamento de energia eólica para iluminação dos
corredores. Estes são os chamados prédios do futuro, que irão conviver amigavelmente (environment
friendly apartment) com o meio ambiente. Esta é a nova onda do futuro. Nos Estados Unidos, tais
prédios são chamados green buildings (edifícios verdes) e recebem a certificação LEED.
Gibraltar tem 10% de seu consumo relativo a águas de chuvas, que são captadas nas encostas
impermeabilizadas das montanhas.
A República de Singapura, com 2,7 milhões de habitantes, área de 620 km2 e chuva anual
média de 2.370 mm, está tomando várias medidas para conservação da água. Procurando substituir a
água potável por água não-potável, quer seja a água de chuva ou água do mar para fins comerciais e
industriais. A água de chuva é usada pelas indústrias, na descarga de bacias sanitárias e em irrigação
de jardins.
Há 56 indústrias que utilizam 867.000 m3 por mês de água industrial, somente empregando
água de chuva. Da água do mar, as indústrias retiram 11,1 milhões de metros cúbicos por dia,
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somente para uso de água de resfriamento (Urban Water Resources Management, United Nations,
1993).
Em 1995, em Guarulhos, tive oportunidade de verificar as instalações de uma indústria de
tingimento de tecido, que aproveita água de chuva, através de um telhado com 1.500 m2 e de um
reservatório subterrâneo de 370 m3. A indústria também utilizava da água do serviço público
municipal, bem como possui um poço tubular profundo (ou poço artesiano) e reaproveitava 60% da
água de processo com o emprego de sete reservatórios apoiados com 15 m3 cada.
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A famosa fortaleza de Masada, em Israel, tem dez reservatórios cavados nas rochas com
capacidade total de 40 milhões de litros.
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Figura 1.11- Posto de gasolina que usa água do telhado em reservatório de 10m3 para
lavagem de veículos
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O Código Sanitário do Estado de São Paulo (Decreto 12.342, de 27/9/78) diz seguinte:
Artigo 12 - Não será permitida:
III- a interconexão de tubulações ligadas diretamente a sistemas públicos com tubulações que
contenham água proveniente de outras fontes de abastecimento
Artigo 19- É expressamente proibida a introdução direta ou indireta de águas pluviais ou
resultantes de drenagem nos ramais prediais de esgotos.
O artigo 12, item III, ressalta que o sistema não-potável resultante das águas pluviais não deve
ser misturado ao sistema de água potável, o que é óbvio.
O artigo 19 diz, somente, que não se pode introduzir águas pluviais nas redes de esgotos. O
aproveitamento de parte das águas pluviais em água não-potável, não impede o lançamento nos
esgotos sanitários, e a concessionária dos serviços de água e esgoto passará cobrar a estimativa do
novo volume de esgoto que é lançado no coletor.
É importante salientar, também, que o uso de águas pluviais para água não-potável evita que
seja desperdiçada uma água pura e tratada na limpeza de jardins, gramados, descargas de banheiros e
outras aplicações industriais, que não necessitam de água potável.
Quando a água pluvial é usada em substituição à água potável, os esgotos resultantes são
classificados como esgotos sanitários podendo, portanto, ser lançados nas redes de esgotos públicas.
Na Alemanha temos o projeto de norma DIN 1989 destinado a utilização de água de chuva.
(p.117 The Rainwater Technology Handbook, 2001, Alemanha) que passou a ter vigência somente a
partir do ano 2002.
Em janeiro de 2003 tornou-se lei na Alemanha a Diretriz Européia 98/83/EG do Council for
de Quality of Water for Human Consumation (Koenig, 2003). O interessante nesta lei é que não há
restrição para o uso da água de chuva em residências, bacias sanitárias, irrigação de jardim,
lavagem de roupas ou limpeza em geral.
Em algumas cidades da Alemanha os usuários de águas pluviais devem comunicar ao serviço
de água municipal a quantidade estimada de água de chuva que está usando e os fins a que se destina:
irrigação de jardins, descarga de bacias sanitárias, máquinas de lavar roupa ou uso comercial ou
industrial. Poderá ser cobrada a tarifa de esgoto sanitário ou não.
Pesquisas feitas no Japão mostraram que com o uso da água de chuva e/ou água servida para
fins não potáveis, conseguiu-se reduzir o consumo de 30% da água potável.
Yamagata et al, 2002 cita que o consumo de água não potável em um edifício é de
aproximadamente de 30% (trinta por cento).
O regulamento do governo metropolitano de Tokyo de 1984 obriga que todo prédio com área
construída >30.000m2 (trinta mil) ou quando o prédio use mais de 100m3/dia de água não potável,
que seja feito o aproveitamento da água de chuva e da água servida.
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Área de captação
Geralmente são os telhados das casas ou indústrias. Podem ser telhas cerâmicas, telhas de
fibrocimento, telhas de zinco, telhas ferro galvanizado, telhas de concreto armado, telhas de plásticos,
telhado plano revestido com asfalto, etc.
O telhado pode estar inclinado, pouco inclinado ou plano.
Calhas, condutores
Para captação da água de chuva são necessárias calhas e coletores de águas pluviais que
podem ser de PVC ou metálicos.
By Pass
A primeira chuva que contém muita sujeira dos telhados pode ser removida manualmente com
uso de tubulações que podem ser desviadas do reservatório ou automaticamente através de
dispositivos de autolimpeza em que o homem não precisa fazer nenhuma operação.
Peneira
Para remover materiais em suspensão usam-se peneiras com tela de 6mm a 13mm conforme
American Raiwater Association de janeiro 2009.
Reservatório
Podem estar apoiado, enterrado ou elevado. Podem ser de concreto armado, alvenaria de
tijolos comuns, alvenaria de bloco armado, plásticos, poliéster, etc
Pesquisa feita em Hamburg, Alemanha em 346 propriedades que possuíam a coleta de águas
pluviais, mostrou que 94% estavam satisfeitos com o aproveitamento da água de chuva e a
recomendava o uso a outras pessoas.
Informaram também muitos vazamentos em reservatórios elaboradas em anéis pré-fabricados
concreto armado e em filtros que requeriam manutenção excessiva (p. 100 The Rainwater Technology
Handbook, 2001, Alemanha).
Extravasor
Deverá ser instalado no reservatório um extravasor (ladrão). O extravasor deverá possuir
dispositivo para evitar a entrada de pequenos animais.
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Vamos salientar que no balanço hídrico é sempre considerado o uso da água de chuva e da
água cinza.
Para a Região Metropolitana de São Paulo, o uso da água de chuva, da água cinza e do esgoto
sanitário tratado, poderia diminuir a quantidade de água importada do sistema Cantareira, pois, 55%
da água consumida vem de outras bacias.
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