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Linux para iniciantes/Instalando programas

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Linux para iniciantes

Edição multimídia avançada no Linux

Ferramentas científicas para Linux

Embora a maioria das distribuições já tenham a maior parte dos aplicativos essenciais para uso cotidiano,
muitas vezes é necessário recorrer a instalações de outros programas, desenvolvidos por terceiros.

Índice

1 Instalação de programas

1.1 Instalação a partir do código fonte

1.2 Instalação a partir de pacotes compactados

1.3 Instalação a partir do rpm ou deb

1.4 Instação a partir de gerenciadores de rpm (ou deb)

1.5 Instalação a partir de gerenciadores de rpm com interface gráfica (GUI)

2 Quando o programa procurado não está no repositório

3 Instalando programas originalmente escritos para Windows

4 Programas específicos

5 Referências

Instalação de programas

No Linux existem várias formas de se instalar um programa, e isso depende do programa a ser instalado. Ao
contrário do que acontece no Windows e no MacOS, dificilmente um programa para Linux é adquirido
comprando-se na loja, ou instalando em sites externos, como o Tucows, o C-Net, e os brasileiros Baixaki e
Superdownloads. A maioria dos programas em geral também é de código aberto e está disponível no que se
chamam de repositórios oficiais. Cada distribuição tem uma lista de repositórios oficiais, e por isso um
programador, quando vai soltar um programa para Linux, procura enviar para os repositórios das
distribuições mais usadas. Distribuições populares como o Ubuntu, o Fedora e o Mandriva têm mais de 11
mil programas em seus repositórios oficiais, e por isso raramente um usuário terá problemas para achar um
programa para suas necessidades, e muitas vezes mais de um, já que programadores independentes
também enviam aplicativos para os repositórios oficiais.

A instalação de programas, normalmente, deve ser feita pela conta do superusuário (root). As formas de
instalar o programa variam da mais simples (do ponto de vista do usuário) à mais complicada, e
normalmente o que uma instalação mais complicada faz é automatizar o que a instalação mais simples faz.

As formas, ordenadas da mais complicada (do ponto de vista do usuário) para a mais simples são:

baixar o código fonte do programa desejado, compilar, linkar e instalar. Normalmente funciona, mas exige
conhecimentos de programação.

baixar o pacote compactado do programa, descompactar, e executar a sequência ./configure; make; make
install (um comando de cada vez, observando erros e avisos). Muitas vezes aqui ocorrem erros chamados de
dependency hell: isto acontece quando, na configuração, são exigidas atualizações de outros pacotes

baixar um pacote especial chamado rpm, e instalar usando um comando específico (o comando é rpm).
Aqui também pode ocorrer o dependency hell

utilizar gerenciadores de pacotes rpm, que fazem o teste das dependências. Normalmente, as
dependências conseguem ser resolvidas

utilizar algum aplicativo gráfico específico da distribuição. Estes aplicativos gráficos normalmente são
acessíveis a partir do menu gráfico, mas exigem que se entre com a senha do superusuário (root).

Instalação a partir do código fonte

Esta opção é para quem conhece muito as linguagens de programação. Algumas exceções são códigos
simples, normalmente um único arquivo, que pode ser baixado, instalado e já executado: um exemplo é o
programa youtube-dl, que faz o download de vídeos do Youtube, e que é um arquivo python.

Instalação a partir de pacotes compactados

Estes pacotes normalmente são distribuídos em arquivos de extensão .tar.gz ou .tar.bz2.

tar vem de tape archive, e o nome tape mostra que esse formato é da idade em que se gravava backup em
fitas magnéticas.

gz e bz2 são programas que comprimem de forma lossless, usando algoritmos semelhantes ao LZW.

Os arquivos devem ser descompactados e, em vez de serem instalados, serem compilados através de linhas
de comando. Nesse caso, necessariamente o fabricante colocará as instruções de instalação, pois pode
variar drasticamente de um programa para outro.

Instalação a partir do rpm ou deb

Crystal Clear app xmag.pngVer módulo principal: Guia foca Linux/Iniciante+Intermediário/Comandos


diversos/rpm

rpm é o pacote da distribuição Red Hat, e utilizado por várias outras distribuições. As distribuições baseadas
no Debian, como é o caso do Ubuntu e do Kurumin, usam a extensão .deb.

A instalação é feita baixando-se o rpm (ou deb) desejado, e comandando-se (no caso do rpm) rpm <opções>
pacote.

Note-se que muitas vezes isso gera um dependency hell, tornando-se necessário baixar e instalar vários
outros rpms antes do rpm desejado. Para evitar este trabalho, existem os gerenciadores de rpm, o próximo
tópico.

Para mais detalhes, ver a documentação do programa rpm na wikipedia ou no livro Guia foca Linux.

Instação a partir de gerenciadores de rpm (ou deb)

São programas, chamados a partir da linha de comando, que verificam todos os rpms necessários (testando
as dependências), e baixam e instalam todos.

Conforme a distribuição, temos:

Apt (chamado por apt-get) nas distribuições Debian, Ubuntu, Kurumin, etc

Yum, na distribuição Fedora


Urpmi, nas distribuições Mandriva e Caixa Mágica[1]

Um detalhe importante é que, para estes programas funcionarem adequadamente, ou seja, consigam achar
tudo que é necessário, é preciso manter em alguma base de dados local a lista completa dos sites que
podem atualizar. Por exemplo, para o Mandriva, a dica está em http://easyurpmi.zarb.org/ .

Instalação a partir de gerenciadores de rpm com interface gráfica (GUI)

Conforme a distribuição, temos:

synaptic e "Adept Manager", nas distribuições Debian, Ubuntu, Kurumin, etc

PackageKit, Pirut, Pup, Yumex e KYum, na distribuição Fedora

Rpmdrake, na distribuição Mandriva

Synaptic, na distribuição Caixa Mágica[2]

O Slackware não têm ferramentas gráficas para instalação, e por isso tudo é feito através de linha de
comando.

Estas interfaces costumam ser bem simples de se usar.

Por exemplo, no Mandriva Linux, para se instalar um programa a partir do KDE, deve-se acessar o menu K e
escolher a opção: "Instalar & Remover Software". Aparecerá uma caixa de diálogo solicitando a senha de
root (superusuário) e a janela do Gerenciador de Software, dividido por categorias - o usuário nem precisa
saber que está rodando o rpmdrake. Há no topo da janela uma caixa de busca, onde se pode escolher o
programa pelo nome, pela descrição, pelo sumário ou pelos arquivos. A maioria dos sumários está em
inglês.

GerenciadorSoftware.png

URPMI: o gerenciador de softwares do Mandriva Linux

Quando o programa procurado não está no repositório

Em alguns casos, pode acontecer que você esteja procurando um programa que não se encontra nos
repositórios oficiais da sua distribuição. Em geral, a empresa que desenvolveu o programa deixa em sua
página oficial os arquivos de instalação do programa, bem como as instruções para instalar. Você pode
atualizar os repositórios na central de programas do linux.
Instalando programas originalmente escritos para Windows

Excepcionalmente, pode acontecer que você precise de um programa que só rode no Windows, sem
versões equivalentes para Linux. Exemplos de programas incluem o Adobe Flash, para produzir animações
Flash, e o Minitab, que é um software de controle estatístico, embora atualmente com o movimento da
Web 2.0 alguns desses recursos estejam disponíveis como aplicações web.

Felizmente, o Linux é um sistema flexível a ponto de ter suporte para esses programas, através de uma
camada chamada Wine, que deve ser instalada à parte. O Wine é uma espécie de um emulador - apesar do
nome (Wine é a sigla recursiva para "Wine is not emulator", literalmente "Wine não é emulador") que
traduz as DLLs do Windows em instruções para Linux. O Wine é um programa comum. Para instalá-lo no
Mandriva Linux, você deve acessar o gerenciador de programas e procurar pelo nome "Wine", aí basta
selecionar e prosseguir a instalação. No Ubuntu, pode-se dar o comando: sudo apt-get install wine, e logo
depois digitar a senha. Todos os arquivos com a extensão .EXE passarão a ser abertos através do Wine.

Em alguns casos, porém, o programa tem uma estrutura complexa a ponto de ser impossível emular através
do Wine - caso, por exemplo, do editor de imagens Corel PhotoImpact e do simulador logístico Arena. A
solução para isso está no que se chama virtualização. Nesse caso, você não estará emulando um sistema
operacional, mas sim literalmente instalando o Windows dentro do Linux, através de um software chamado
VMWare Player, que cria uma "máquina virtual". O VMWare Player não é um software livre, e por isso deve
ser instalado à parte. Para criar a máquina virtual, você pode acessar o site: http://www.easyvmx.com (em
inglês), onde você poderá especificar o tamanho da memória a ser usada e o espaço em disco reservado
para o "disco virtual". Aí, você terá de instalar o Windows dentro da máquina virtual.

Se você tiver comprado o computador já com o CD de instalação do Windows, então você já tem uma
licença do Windows; caso contrário, você deverá comprar uma. Não há necessidade de comprar as versões
mais avançadas: como o que interessa é apenas rodar os aplicativos escritos para Windows, o Windows
Vista Home Basic ou o XP Home já são suficientes.

A vantagem da máquina virtual é que os aplicativos do Windows funcionam com certeza, sem qualquer
bug. A desvantagem é que, como um sistema está funcionando dentro de outro, pode haver lentidão em
alguns processos. Por isso aconselhamos que a virtualização seja usada apenas em último caso, se o
software instalado de fato não funcionar no Wine.

No caso de jogos mais modernos para Windows, existe um emulador para Linux chamado Cedega, que tem
a vantagem da aceleração 3D. Porém, esse emulador não é software livre, e deve ser comprado. Algumas
distribuições têm versões comerciais, que têm esses emuladores pré-instalados. Quando o jogo é mais
antigo e roda no MS-DOS - caso das primeiras edições do Doom, Heretic, Quake, Mortal Kombat, entre
outros - pode-se usar o emulador livre DOSBox, disponível nos repositórios, que rodará esses jogos em geral
sem problema algum.

Programas específicos

Java

Referências

↑ Instalar através da linha de comandos, na wiki do Linux Caixa Mágica

↑ Instalar software pelo Gestor de Pacotes Synaptic, na wiki do Linux Caixa Mágica

Nuvola apps konsole.png

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