Escola:CEM 02

Alunos:Jonas Augusto Barbosa, Gabriela Ferreira Barbosa, Julia Flores

Souza Ribeiro, Vitor Eduardo Oliveira de Sousa , Pamella Raynara Lopes
Fernandes.

Matéria:Português

Trovadorismo

23/06/2023. Brazlândia-DF
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Sumário

O que é Trovadorismo?.........2.

Contexto Histórico: Trovadorismo..........3.

Características Do Trovadorismo..........4.

A Fuga De Valentina.............5.

Análise da história........11.

Bibliografia.......12.
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O que é o trovadorismo?

O trovadorismo foi o primeiro movimento literário da língua portuguesa e

ocorreu no período medieval. Ele se desenvolveu na região da Provença, no sul da
França, e se espalhou por toda a Europa Ocidental, incluindo Portugal.

O trovadorismo foi uma forma poética dedicada à celebração do amor e dos

valores cavalheirescos e corteses. Os trovadores eram compositores de poesia e
música, escrevendo poemas que exaltavam o amor, a coragem, a honra, a
fidelidade, a lealdade e outros ideais da nobreza da época. Além de alguns tipos de
cantigas serem faladas pessoas normais ou públicas, caracterizando um tipo de
crítica à sociedade da época.

As poesias do trovadorismo eram geralmente escritas em galaico-português,

uma das primeiras línguas românicas. As canções eram compostas na forma de
cancioneiro, que consistia em uma sequência de versos rimados e com um refrão
comum.

Os primeiros trovadores portugueses foram Dom Paio Gomes Charinho e

Dom João Soares de Paiva, que surgiram por volta do século XIII, no período
medieval. Um dos trovadores portugueses mais famosos foi Dom Dinis, rei de
Portugal entre 1279 e 1325, que também era um trovador
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Contexto histórico: Trovadorismo

O trovadorismo teve origem no continente europeu durante a Idade Média, um

longo período da história que esteve marcado por uma sociedade religiosa. Nele, a
Igreja Católica dominava inteiramente a Europa. Nesse contexto, o Teocentrismo
(Deus no centro do mundo) prevalecia, cujo homem ocupava um lugar secundário e
estava à mercê dos valores cristãos.

Dessa maneira, a igreja medieval era a instituição social mais importante e a

maior representante da fé cristã. Ela que ditava os valores e princípios, influenciando
diretamente no comportamento e no pensamento do homem. Assim, somente as
pessoas da Igreja sabiam ler e tinham acesso à educação.

Nesse período, o feudalismo era o sistema econômico, político e social que

vigorava. Baseado em feudos, grandes extensões de terras comandadas pelos
nobres, a sociedade era rural e auto-suficiente. Nele, o camponês vivia
miseravelmente e a propriedade de terra dava liberdade e poder. E por conta dessa
humildade da população, somente pessoas de classe alta tinham acesso à cultura
como livros, escrituras, arte, entre outros, e ficavam à mercê da cultura imposta
pelos nobres e principalmente pela igreja católica.

E Foi nesse contexto que surgiram cantores e poetas itinerantes e que

juntamente com relações políticas entre reinos como França, Espanha e Portugal,
culminou na proliferação do trovadorismo.
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Características do trovadorismo

As novelas, ou romances, de cavalaria tinham a clássica jornada do herói,

com personagens que realizavam papéis narrativos estereotipados e que se
repetiam nas diferentes narrativas (cavaleiros corajosos, donzelas indefesas,
escudeiros honrados e vilões cruéis), sempre reforçando uma visão idealizada do
que seria a Idade Média. Esse padrão comum entre as novelas de cavalaria são
caracterizados por:

 Narrativa extensa e dividida em capítulos;

 Marcadas pela tradição oral;
 Temas heróicos e mitológicos;
 Relato de acontecimentos históricos;
 Caráter místico e simbólico;
 Aventuras fantásticas e situações dramáticas;
 Visão teocêntrica (Deus no centro do mundo);
 Personagens: cavaleiros, heróis e donzelas;
 Sublimação do amor profundo;
 Amor cortês e idealização da mulher;
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Título: "O Resgate da Princesa Valentina"

[Em um reino distante,cercado por montanhas e uma floresta

misteriosa, uma história de amor é construída por uma princesa rebelde
e um corajoso cavaleiro do castelo. Seus nomes todos sabem, não há
ninguém no reino que desconheça o conto entre esses dois. Mas o rei
Ricardo, ainda que bondoso e sábio, e a rainha Helena sendo bastante
rígida, não permitem o amor entre eles por conta da diferença de classe.
Mas ainda assim o amor entre a princesa Valentina e o cavaleiro
Eduardo é maior que essas dificuldades. Qual será o desfecho dessa
história?]

Cena 1: Quarto Da Princesa - Manhã

[Princesa Valentina está inquieta em seu quarto no castelo, observando a vida

fora das muralhas.]

Princesa Valentina: (suspirando) Não posso viver presa neste castelo,

sufocada pelas convenções da realeza. Eu anseio por aventura e liberdade.

[Cavaleiro Eduardo se aproxima da janela do quarto, ouvindo a conversa.]

Cavaleiro Eduardo: (com uma voz gentil) Princesa Valentina, posso ser o seu
caminho para a liberdade. Deixe -me levá-la para além das muralhas e mostrar um
mundo além do castelo.

Princesa Valentina: (com determinação) Eduardo, você é a minha esperança.

Vamos fugir juntos desta gaiola de ouro.
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[Valentina rasga panos que encontra em seu quarto, com eles forma uma
corda, amarra à janela e foge do castelo. No mesmo instante uma empregada entra
no quarto]

Empregada:(com uma voz calma bate na porta do quarto)Princesa Valentina!

O rei Ricardo está a chamar-te.

[Espantada, a empregada percebe a corda amarrada na janela, e logo após,

apressada, vai avisar o rei]

Cena 2: Sala Do Trono - Tarde

Empregada:(ofegante)Rei! Rei Ricardo! A Princesa fugiu!

Rei Ricardo:(Surpreso, deixa uma taça cair)O quê?! Guardas! Vão, procurem-
na imediatamente!

Rainha Helena:(Um Pouco surpresa, fala)Não acredito que aquela garota

realmente fez isso. Deveria ter imaginado que tal coisa poderia acontecer.

Cena 3: Floresta Encantada - Noite

(Princesa Valentina, Cavaleiro Eduardo após algumas horas de caminhada

adentram na floresta encantada, uma atmosfera fria e ameaçadora ronda por toda a
parte)

Princesa Valentina: (temerosa) Eduardo, estou com medo. Essas criaturas

místicas, dizem que elas existem aqui.

Cavaleiro Eduardo: (corajoso) Princesa, confie em mim. Estou aqui para

protegê-la. Juntos, enfrentaremos qualquer perigo que encontrar.
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[continuam a caminhar até que encontram um bom lugar para ficarem]

Cavaleiro Eduardo:Aqui é um bom lugar para ficar.

Princesa Valentina: Sim, deve ser o suficiente. Mas o frio está a piorar.

[Os dois, após um tempo,acendem uma fogueira, encontram uma caverna e

por causa do frio lá decidem por passar a noite]

Cena 4: Caverna Obscura - Noite

[Ao entrar sentem que há algo por perto, acendem uma tocha mas nada
vêem, uma escuridão perturbadora dissipa qualquer esperança de luz, e dos
escombros atrás da rocha surge uma sombra, um tipo de espírito sobrenatural e
malévolo, uma batalha começa]

Cavaleiro Eduardo:(exaltado) Princesa! Volte à entrada! Eu cuido disso

Princesa Valentina:Mas Eduar-

Cavaleiro Eduardo: NÃO IMPORTA! Apenas vá!

[A princesa então corre para a saída, mas chegando lá encontra mais uma
sombra e fica encurralada. Ainda que as sombras não tenham um corpo físico, são
sensíveis aos sentimentos e conseguem atingir coisas materiais. Foi nessa momento
que a sombra consegue desferir um golpe em Eduardo]

Princesa Valentina:(assustada) EDUARDO!!!

[E no instante após ouvir o grito de Valentina, Eduardo se lembra de uma

história que ouviu muito tempo atrás. A História era sobre um herói, mas não
qualquer herói, o herói lendário, ao qual se falava ter a força de um exército e uma
espada que podia partir qualquer coisa e que tinha um brilho ofuscante.

Diziam que as espadas que eram feitas na antiguidade eram imbuídas dos
sentimentos do cavaleiro e do ferreiro e por isso podiam cortar. Nesse instante ele
colocou toda sua fúria na ponta de sua espada e conseguiu poder cortar a sombra.
Em completa ira partiu para proteger a princesa e finalmente derrotou a última
sombra.]
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Princesa Valentina:(Impressionada)Eduardo, você está bem?

Cavaleiro Eduardo:(aliviado)Sim,acho que sim. Mas melhor agora que

consegui te salvar.

Cavaleiro Eduardo:Vamos para fora dessa caverna antes que apareçam mais
dessas coisas.

Princesa Valentina:Sim, vamos logo embora daqui. Agradeço a Deus por ter
te salvado.

[Eduardo e Valentina saem da caverna aliviados do perigo]

Cena 5: Fogueira na Floresta Encantada- Manhã

(Princesa Valentina e Eduardo estão descansando em uma clareira tranquila)

Princesa Valentina: (com gratidão) Eduardo, vocês é meu herói. Sem a sua
coragem e determinação, eu teria perecido nas mãos desses perigos sobrenaturais.

Cavaleiro Eduardo: (sorrindo) Princesa, sua coragem nos inspira a enfrentar

qualquer desafio. Juntos, superamos obstáculos que pareciam intransponíveis.

[enquanto isso, ao longe, ouve-se um som de passo, e logo após, ocorre por
alguém chamando pelo nome da princesa]

Guarda:Princesa Valentina! Princesa Valentina!

[ambos, já exaustos decidem não continuar fugindo. Logo, o guarda percebe

a clareira e vai investiga - lá]
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Guarda:Valentina! E Eduardo?! Finalmente encontramos você. Por favor

retorne ao castelo!

[concordam em voltar. E quando saem da floresta ]

Rei Ricardo:(irritado, mas aliviado) Minha Filha! Tu nunca mais faças isso!
Sabes do perigo que correu? Além do mais, Eduardo, tu é um dos melhores
cavaleiros que tenho, como podes compactuar.

Princesa Valentina:(coagida)Sim pai, desculpe-me, não retornarei a fazer.

[Cavaleiro Eduardo se ajoelha e fala]

Cavaleiro Eduardo:(arrependido)Oh meu rei, desculpa teu humilde cavaleiro

por tal ação. Estávamos apreendidos pela paixão em nossos corações. Perdoa-nos!

[O rei com uma presença esmagadora e um olhar temível, Poe a mão à face e
fala]

Rei Ricardo:O que posso fazer com esses dois? Se os separar temerei não
ter mais uma filha.

[Rei Ricardo continuou a repreende-los até se acalmar e começarem a

retornar ao castelo]

Rei Ricardo: (com ternura) Minha querida Valentina, a alegria de tê-la de volta
em segurança não tem preço. Você é a luz da nossa família, e farei de tudo para
proteger seu bem-estar. Não aceito tal comportamento, mas compreendo sua
atitude. Também já fui um jovem. Também já me perdi em ardentes paixões.

Cena 6: Retorno ao Castelo - Tarde

(Princesa Valentina, Cavaleiro Eduardo e Rei Ricardo retornam ao castelo,

onde a Rainha Helena está à espera)
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Rainha Helena: (com alívio) Valentina, minha querida filha! Você está segura!
Onde esteve todos esse tempo?

Princesa Valentina: (serena) Mãe, encontrei meu caminho para a verdadeira

liberdade. Ao lado de Eduardo e com a orientação sábia de meu pai, enfrentei
perigos e descobri a força que carrego dentro de mim.

Rainha Helena: (com compreensão) Valentina, minha filha, embora eu tenha

temido pela sua segurança, vejo agora que você se tornou uma mulher corajosa e
decidida. Estou orgulhosa de você.

Rei Ricardo: (com carinho) Valentina, minha filha amada, saiba que sempre
estarei aqui para guiá-la e protegê-la. Que esta experiência nos lembre que o amor e
a coragem podem superar qualquer obstáculo. Mas por agora, devo decidir como
será a punição de Eduardo por ser teu cúmplice nessa arriscada aventura.

[No Final, o rei decretou que Eduardo ficasse 1 mês longe da capital, para
que ajudasse em vilarejos distantes, e logo após voltar seria guarda pessoal da
princesa Valentina para sempre]

Fim.
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Análise Da História

No lugar do que seriam os capítulos há as cenas. Presença eu um

narrador, remontando à tradição oral. Presença de um cavaleiro
corajoso. Amor proibido por classes mas correspondido pela princesa.
Relata um acontecimento histórico passado da história. Presença de um
inimigo sobrenatural e um poder relacionada com coisas imateriais,
reforçando o misticismo e o sobrenatural. Personagens:

 Guarda;
 Princesa Valentina;
 Cavaleiro Eduardo;
 Rei Ricardo;
 Rainha Helena,;
 Empregada;
 Sombra.

Por Fim, uma sutil citação ao Teocentrismo, de forma a apontar a presença

de uma divindade,"Deus', atestando a presença da religião na história.
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B IBLIOGRAFIA:

Conteúdo retirado dos sites:

https://www.todamateria.com.br/trovadorismo/

https://brasilescola.uol.com.br/literatura/trovadorismo.htm

https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/trovadorismo.htm

Estrutura Da História: ChatGPT. 2022-2023.

Imagens:

https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/trovadorismo.htm