O/ CAN/to, /POIS,/ que a /mi/nha /voz/ de/RRA/ma, C
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E.R 10 (2-4-10) POR/que ao/ me/nos/ o en/TO/a um/ pe/re/GRI/no, D 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E.R 10 (1-6-10) Se/ faz /DIG/no en/tre/ vós/ tam/BÉM/de/ FA/ma. C 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 E.R 10 (3-8-10) Notamos que o Soneto I de Cláudio Manuel da Costa tem a forma fixa clássica de um soneto italiano contendo versos decassílabos, com as estrofes divididas em dois quartetos e dois tercetos. Temos então, um Soneto de modelo italiano que utiliza as chamadas rimas interpoladas ou também emparelhadas, que ocorre quando o 1º verso rima com o 4º verso, e o 2º verso rima com o 3º, sendo então o seguinte esquema de rima nos quartetos; ABBA; ABBA, já nos terceto é utilizado as chamadas rimas intercaladas, sendo então seguinte esquema de rima nos tercetos; CDC; CDC. Também sendo constituído por versos regulares ao obedecer às regras clássicas estabelecidas pela métrica. Ao analisar a o primeiro quarteto percebemos que a rima é pobre, pois há um adjetivo no 1º verso que rima com outro, também adjetivo no 4º verso e o mesmo acontece entre o 2° e o 3° verso porém rimando dois substantivos, se observarmos o segundo quarteto temos novamente uma rima pobre, no qual acontece o mesmo processo de rima do primeiro quarteto. Já no primeiro terceto temos uma rima rica, pois no 1° verso temos um substantivo que rima com o adjetivo do 3° verso, no segundo terceto temos uma rima pobre que ocorre entre o substantivo do 1º verso e o outro, também substantivo do 3°verso.