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Tarefa 2

O acidente trágico ocorrido no prédio Arnaldo Dubeux (Antiga Bolsa de Valores) em Recife, que resultou
na morte do eletricista Rogério José Alves, poderia ter sido evitado se medidas de segurança adequadas
tivessem sido implementadas, conforme previsto na Norma Regulamentadora N.º 10 (NR 10). Com base
nas informações fornecidas, podemos analisar o caso sob a ótica prevencionista, abordando os sistemas
de proteção coletiva, sistemas de proteção individual e projetos de proteção coletiva e individual.

No que diz respeito aos sistemas de proteção coletiva, algumas medidas poderiam ter sido adotadas.
Primeiramente, a área de trabalho onde a instalação do quadro elétrico estava sendo realizada deveria ter
sido devidamente isolada, com sinalizações e delimitações claras para impedir o acesso de pessoas não
autorizadas. Além disso, a identificação e o bloqueio das fontes de energia elétrica são etapas cruciais
antes do início do trabalho, evitando o risco de choques elétricos caso a energia seja acidentalmente
restaurada. Um sistema de aterramento adequado também é essencial para evitar tensões perigosas em
partes metálicas expostas durante a instalação elétrica.

No que se refere aos sistemas de proteção individual, é necessário o uso correto dos equipamentos de
proteção individual (EPIs) pelos trabalhadores. No caso do eletricista, luvas isolantes, capacete com
viseira e botas isolantes são exemplos de EPIs que poderiam ter sido utilizados para proteger as mãos, a
cabeça e os pés contra choques elétricos.

Além disso, os projetos de proteção coletiva e individual desempenham um papel fundamental na


prevenção de acidentes. Um projeto bem elaborado do quadro elétrico poderia ter evitado a "fuga de
corrente elétrica" pela tampa do quadro de distribuição. A correta identificação e sinalização das partes
energizadas e das áreas de trabalho relacionadas à eletricidade também são essenciais para alertar os
trabalhadores sobre os riscos e evitar abordagens inadvertidas.

No entanto, é importante ressaltar que a implantação dos projetos de proteção coletiva e individual, por si
só, não seria suficiente para evitar o acidente. É fundamental que os trabalhadores recebam treinamento
e capacitação adequados sobre os riscos elétricos, os procedimentos seguros de trabalho, o uso correto
dos EPIs e a adoção das medidas de proteção coletiva. A conscientização e a fiscalização adequadas
também desempenham um papel crucial na prevenção de acidentes elétricos.

Portanto, a sequência correta de procedimentos apropriados de proteção ao trabalhador que deveriam ter
sido obedecidos inclui a identificação e o bloqueio das fontes de energia elétrica, o uso adequado dos
EPIs e a implementação das proteções coletivas, como isolamento das áreas de trabalho, sinalização
adequada e aterramento eficiente. A combinação dessas medidas técnicas, juntamente com a
conscientização, o treinamento e a fiscalização adequados, é fundamental para prevenir acidentes
elétricos e preservar a segurança dos trabalhadores.

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