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PORTARIA CE Nº 018/2017

Dispõe sobre a Portaria Didática do Câmpus


Experimental de São João da Boa Vista, que
regulamenta as atividades dos Cursos de Graduação.

A Coordenadoria Executiva da UNESP - Câmpus Experimental de São João da


Boa Vista, no uso de suas atribuições legais estabelecidas pela Resolução Unesp n° 38, de
10-9-2008, e considerando o deliberado na 11ª Reunião Ordinária do Conselho Diretor,
expede a seguinte PORTARIA:

TÍTULO I

DA ESTRUTURAÇÃO CURRICULAR

Artigo 1º - O Câmpus Experimental de São João da Boa Vista adota o regime de


matrícula por disciplina.

Artigo 2º - O sistema de matrícula e a oferta de disciplinas serão semestrais.

Artigo 3º - Os cursos organizar-se-ão por sistema de créditos, respeitando o tempo


mínimo de 100 (cem) dias letivos por semestre.

Artigo 4º - Crédito é uma unidade de medida do trabalho escolar que corresponde a


15 (quinze) horas de atividades programadas a serem desenvolvidas pelo corpo discente.

§ 1º - As atividades mencionadas no caput deste artigo compreendem:

I) Aulas teóricas
II) Aulas práticas
III) Aulas teórico-práticas
IV) trabalhos de campo
V) avaliações

§2º - Entende-se por trabalho de campo qualquer atividade intra ou extramuros,


como estágios supervisionados, viagens, excursões e visitas programadas para pesquisa ou
aprendizado local e outras atividades equivalentes.

§ 2º - Somente serão atribuídos créditos às atividades previstas no parágrafo anterior


Cursos de Engenharia de Telecomunicações e Engenharia Aeronáutica
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quando as mesmas forem realizadas sob a supervisão direta de professor responsável.

§ 3º - As frações de créditos não serão consideradas.

§ 4º - O Estágio Curricular e os Trabalhos de Conclusão de Curso serão regidos por


regulamento próprio, aprovado pelo Conselho do respectivo Curso.

Artigo 5º- O Calendário Escolar, elaborado pelos Conselhos de Curso, será


aprovado pelo Conselho Diretor do Câmpus Experimental de São João da Boa Vista e fixado
por meio de Portaria do Coordenador Executivo, preferencialmente até o mês de outubro do
ano anterior, atendidas as normas gerais estabelecidas pelo Calendário Escolar Geral da
Unesp.

Parágrafo Único – Fica autorizada a Seção Técnica de Apoio Acadêmico a indeferir


solicitações fora de prazos estabelecidos pelo Calendário escolar.

Artigo 6º - O calendário escolar deverá prever:

I - pelo menos 200 dias letivos anuais ou 100 dias letivos semestrais;

II - prazos para realização de matrícula, solicitação de trancamento de matrícula,


aproveitamento de estudos, calendário do processo seletivo para transferência de alunos;

III - dias de suspensão das atividades escolares;

IV - outras atividades acadêmicas.

CAPÍTULO I – DA ADMISSÃO AOS CURSOS DO CÂMPUS EXPERIMENTAL DE SÃO


JOÃO DA BOA VISTA

Artigo 7º - O ingresso nos Cursos de Graduação do Câmpus Experimental de São


João da Boa Vista ocorrerá por uma das seguintes vias:

I – Por Concurso vestibular;

II – Por Transferência interna ou externa de Cursos, conforme legislação específica;

III – Por processo exclusivo para admissão de Portador de diploma de Ensino


Superior;
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§ 1º – Ao ingressar o aluno terá habilitada uma conta no Sistema de Gestão
Acadêmica (SGA), que será o meio de comunicação oficial entre o Câmpus Experimental de
São João da Boa Vista e os seus alunos.

§ 2º – É de inteira responsabilidade do aluno acompanhar as informações


acadêmicas divulgadas através do SGA, sendo que para fins administrativos, os documentos
e informações enviados para o e-mail cadastrado no sistema são considerados entregues.

CAPÍTULO II – DA MATRÍCULA INICIAL NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO

SEÇÃO I

DA MATRÍCULA DOS ALUNOS INGRESSANTES POR VESTIBULAR

Artigo 8º - A matrícula inicial será realizada em conformidade com as normas


estabelecidas para o Concurso Vestibular estabelecidas por Resolução Unesp e explicitadas
no Manual do Candidato disponibilizado pela Fundação VUNESP.

§ 1º - Todos os alunos ingressantes, matriculados em decorrência das chamadas e


lista adicional, são obrigados a realizar a confirmação de matrícula em data estipulada pela
VUNESP, podendo esta ser feita por procuração com poderes específicos e com firma
reconhecida do outorgante.

§ 2º – Caso a confirmação da matrícula não seja efetuada pelo ingressante, ficará


caracterizado o abandono do curso, acarretando a perda da vaga.

Artigo 9º - Fica caracterizado o abandono de curso, com consequente cancelamento


da matrícula, quando o aluno ingressante faltar consecutivamente aos primeiros 20 dias
letivos, sem justificativa aceita pelo Conselho Diretor, ouvido o Conselho de Curso.

Artigo 10 - Na hipótese do cancelamento de matrícula previsto no artigo anterior, a


Unidade Universitária poderá preencher a vaga correspondente, obedecida a classificação
no exame vestibular e respeitando-se o limite de 27 dias letivos estabelecido pelo
regulamento de matricula da Unesp.

Artigo 11 - É vedado o ingresso em cursos de graduação da UNESP aos alunos


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matriculados em outro curso de graduação de instituição pública de ensino superior,
inclusive da própria UNESP, ou em outros cursos de idêntico currículo mínimo de qualquer
estabelecimento de ensino superior, público ou particular.

§ 1º - Para cumprimento do disposto no caput deste artigo, o aluno deverá preencher


declaração no ato da matrícula, sob as penas da lei.

§ 2º - O aluno da UNESP que vier a se matricular em qualquer curso de graduação


de instituição pública ou em outros cursos de idêntico currículo mínimo de instituição pública
ou particular, deverá ser desligado da Unesp, tendo sua matrícula cancelada no respectivo
curso.

Artigo 12 - O aluno ingressante será inscrito automaticamente nas disciplinas


estabelecidas para o 1º semestre, de acordo com a sequência aconselhada do respectivo
Curso/Currículo, respeitando-se os prazos para aceitação de matrículas iniciais
estabelecidos pela legislação.

Parágrafo Único - Para cumprimento do previsto no caput deste artigo, garantir-se-á


ao aluno que não puder matricular-se em disciplinas do primeiro semestre, o direito de
matrícula naquelas do segundo semestre, desde que respeitados os pré e co-requisitos
previstos no Projeto Político Pedagógico.

SEÇÃO II

DA MATRÍCULA DOS ALUNOS INGRESSANTES POR TRANSFERÊNCIA

Artigo 13 - Será permitida a matrícula por transferência de alunos em dois estágios:


um interno, destinado a acolher exclusivamente os pedidos de alunos da própria Unesp; e
outro externo, destinado acolher os pedidos de outras Instituições de Ensino Superior,
nacionais ou estrangeiras, conforme legislação vigente e atendidas as condições abaixo.

I – Transferência Interna:

a. Existência de vagas declaradas em edital, publicado no site da unidade


b. Aos critérios estabelecidos pelo Conselho Diretor, ouvidos os Conselhos de
Curso.

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II – Transferência Externa

a. Existência de vagas remanescentes de transferência interna;


b. Adaptações curriculares necessárias, exigidas pelo Conselho de Curso e
aprovadas pelo Conselho Diretor;
c. Aprovação em, pelo menos, 50% das disciplinas cursadas na instituição de
origem;
d. Aproveitamento em pelo menos três disciplinas;
e. Outros critérios adicionais estabelecidos pelo Conselho Diretor, ouvidos os
Conselhos de Curso, como provas de conteúdo, provas práticas, etc.

§1º - Não será aceita transferência no primeiro e no último ano do curso.

§2º - Para fins de transferência, será considerado o número de vagas iniciais do


curso de graduação.

§3º As inscrições para transferência serão abertas em períodos estabelecidos no


Calendário Escolar da unidade.

Artigo 14 - O Processo Seletivo será realizado por Comissão composta de docentes


indicados pelo Conselho de Curso, por meio de Portaria expedida pelo Coordenador
Executivo.

Artigo 15 - O aproveitamento dos estudos realizados pelo aluno na instituição de


origem será concedido pela Coordenadoria do Curso, mediante análise de conteúdo
programático e carga horária das disciplinas cursadas.

Artigo 16 - O candidato cuja matrícula for deferida ficará sujeito, quando necessário,
a regime de adaptação.

Artigo 17 - O pedido de inscrição não confere o direito à transferência.

Artigo 18 - Para matrícula, os candidatos selecionados deverão apresentar à Seção


Técnica de Apoio Acadêmico cópias e originais dos seguintes documentos:

I - Certidão de Nascimento ou Casamento;

II - Cédula de Identidade;

III - Título de Eleitor;


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IV - CPF;

V - Documento Militar (para candidatos do sexo masculino);

VI - Histórico Escolar de Ensino Médio ou equivalente;

VII - Certidão ou Certificado de Conclusão do Ensino Médio ou equivalente;

VIII - Uma foto 3x4 (recente).

Artigo 19 – Ao se matricular no curso, o aluno ingressante por transferência deverá


ter conhecimento de que o número de créditos aproveitados em disciplinas cursadas na
Instituição de origem poderá alterar os prazos mínimo e máximo para integralização
Curricular.

Parágrafo Único - No ato da matrícula o aluno também realizará a inscrição nas


disciplinas do respectivo semestre, sendo a escolha destas de sua responsabilidade.

SEÇÃO III

DA MATRÍCULA DE PORTADOR DE DIPLOMA DE CURSO SUPERIOR

Artigo 20 - Desde que existam vagas remanescentes, poderão ser aceitas matrículas
de portadores de diploma de curso superior, mediante processo seletivo, realizado pelo
Conselho de Curso, conforme normas estabelecidas em regulamentação específica.

CAPÍTULO III – RENOVAÇÃO DA MATRÍCULA E INSCRIÇÃO EM DISCIPLINAS

Artigo 21 – A Renovação da Matrícula será feita antes de cada período letivo,


momento em que também será realizada a inscrição nas disciplinas ministradas no semestre
correspondente.

Artigo 22 - A matrícula será realizada pelo aluno, via internet, através do SISGRAD,
nos prazos fixados pelo Calendário Escolar da Unidade.

Parágrafo Único – Será permitida matrícula fora do prazo ou adequação de


matrícula, desde que devidamente justificadas pelos Coordenadores de Curso e solicitadas
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até o término da segunda semana de aula.

Artigo 23 - Ao se matricular, o aluno deverá ter conhecimento prévio dos horários


completos das aulas para o período letivo correspondente, não sendo permitida a inscrição
em disciplinas com dias e horários coincidentes.

Parágrafo Único – A sobreposição de datas e horários tornará nula a inscrição nas


disciplinas conflitantes.

Artigo 24 - O aluno deverá inscrever-se, no mínimo em 3 disciplinas e, no máximo,


em 32 créditos por semestre para os cursos de período integral, incluindo-se as disciplinas
optativas, devendo integralizar o curso dentro do prazo fixado pela legislação vigente.

§ 1º - O disposto no caput deste artigo não se aplica ao aluno que depender de


aprovação em até duas disciplinas, para integralizar todos os créditos do currículo de seu
curso, ou quando não tiver condições para efetuar outras matrículas, assim como aqueles
com impedimento legal.

§ 3º - A escolha das disciplinas será de responsabilidade do aluno, devendo este


matricular-se respeitando preferencialmente a ordem de precedência estabelecida na
sequência ideal do currículo de seu curso.

§ 4º - A critério do Conselho de Curso, poderão ser feitas adequações na matrícula


do aluno.

CAPÍTULO IV - DA MATRÍCULA EM DISCIPLINAS OPTATIVAS

Artigo 25 – As disciplinas optativas oferecidas aos alunos dos cursos do Câmpus


Experimental de São João da Boa Vista estarão sujeitas às mesmas exigências das
disciplinas obrigatórias para fins de registro no histórico escolar.

§ 1º - As disciplinas optativas condensadas poderão ter suas matrículas realizadas


em período distinto das disciplinas obrigatórias.

§ 2º - O aluno poderá solicitar o cancelamento de inscrição em disciplinas optativas


até o transcurso de 25% da carga horária prevista para a disciplina.

Artigo 26 – Para as disciplinas optativas serão estabelecidos, além do número de


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vagas, o número mínimo de 05 (cinco) alunos devidamente matriculados após o término do
período de matrículas, respeitando o disposto na regulamentação do Artigo 57 da LDB.

§ 1º - Nos casos em que não for atingido o número mínimo de matrículas em


determinada disciplina optativa, os alunos que optaram pela disciplina cancelada, terão
direito a nova opção dentre as demais disciplinas Optativas do rol preestabelecido
oferecidas no semestre e com vagas disponíveis, devendo efetuar a inscrição na respectiva
disciplina até o término da primeira semana letiva do semestre.

§ 2º - Sendo superado o número máximo de matrículas em determinada disciplina


optativa, os alunos que não obtiveram vaga conforme seu “ranking” de matrícula, terão
direito a nova opção dentre as demais disciplinas Optativas do rol preestabelecido
oferecidas no semestre e com vagas disponíveis, devendo efetuar a inscrição na respectiva
disciplina até o término da primeira semana letiva do semestre.

CAPÍTULO V – DA MATRÍCULA DE ALUNO ESPECIAL/OUVINTE

Artigo 27 - É permitida, desde que existam vagas, em cada semestre letivo, a


matrícula de alunos especiais e/ou ouvintes nos cursos de graduação deste Câmpus,
conforme prazos estabelecidos pelo calendário escolar, condicionada à autorização do
Conselho de Curso, ouvido o Professor responsável pela disciplina.

§ 1º - Aluno especial é o estudante matriculado em disciplina(s) isolada(s) dos cursos


de graduação, com vistas à obtenção de certificado de aprovação em disciplina, após
cumpridas as exigências mínimas de nota e frequência da mesma forma que o estabelecido
para os alunos regulares.

§ 2º - Ouvintes são os alunos admitidos em disciplina(s) isolada(s) dos cursos de


graduação, observadas as exigências disciplinares e de frequência, mas não as de
verificação de aproveitamento, fazendo jus a atestados de frequência, quando cumpridos os
mínimos estabelecidos para alunos regulares.

§ 3º - O aluno especial e/ou ouvinte poderá se matricular em até 2 (duas) disciplinas


a cada semestre letivo.

§ 4º - Caso o solicitante seja aluno regularmente matriculado na unidade, deve-se


verificar se a matrícula está em conformidade com o disposto no Capítulo III desta Portaria.
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§ 5º - O aluno que abandonar qualquer disciplina ficará impedido de matricular-se
novamente nesta condição. O período para solicitação de trancamento de matrícula nesta
condição será o mesmo dos alunos regulares, ou seja, o estipulado pelo Calendário Escolar
da Unidade.

Artigo 28 – O candidato a aluno especial deverá cumprir as exigências estabelecidas


para o aluno regular, isto é, ter sido aprovado em exame Vestibular específico ou possuir
diploma de Grau Superior, sendo-lhe fornecido certificado após o cumprimento dos
requisitos mínimos de frequência, aprovação e outros.

§ 1º - A passagem de aluno especial à condição de aluno regular – por meio de


vestibular ou transferência – não implicará, necessariamente, no aproveitamento, em cursos
regulares, dos estudos concluídos.

§ 2º – Caso a disciplina solicitada possua pré ou co-requisito, o interessado deverá


comprovar a sua realização.

Artigo 29 – O candidato a aluno ouvinte deverá ter cumprido o Ensino Médio.

CAPÍTULO VI – DO CANCELAMENTO DA MATRÍCULA

Artigo 30 – A matrícula nos cursos será cancelada quando:

I – o aluno interessado o solicitar por escrito;

II – o aluno não tiver mais possibilidade de integralizar o currículo no prazo máximo


fixado pela legislação vigente;

III – em processo disciplinar, quando ao aluno for aplicada pena de desligamento;

IV - for constatado que o aluno encontra-se matriculado em outro curso de


graduação de Instituição Pública de Ensino Superior, inclusive da própria UNESP, ou em
outros cursos de idêntico currículo mínimo de qualquer estabelecimento de ensino superior,
público ou particular;

V – for caracterizado abandono de curso, nas seguintes situações:

a. Não renovação da matrícula, no prazo estabelecido no Calendário Escolar,

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sem justificativa aceita pelo Conselho Diretor, ouvido o Conselho de Curso;
b. Não confirmação obrigatória de matrícula no período estipulado pela VUNESP,
no caso de aluno ingressante, podendo a Unidade Universitária preencher a vaga
correspondente, obedecida a classificação no exame Vestibular;
c. Não comparecimento nos primeiros 20 dias letivos consecutivos, sem
justificativa aceita pelo Conselho Diretor, ouvido o Conselho de Curso, no caso dos alunos
ingressantes, podendo a Unidade Universitária preencher a vaga correspondente, obedecida
a classificação no exame Vestibular
d. Forem transgredidas outras condições previstas em lei.

CAPÍTULO VII – DO TRANCAMENTO DE MATRÍCULA EM DISCIPLINAS

Artigo 31 – O trancamento consiste na desistência pelo aluno da inscrição em uma


ou mais disciplinas e deverá ser requerido e justificado, ouvido o professor responsável pela
disciplina, cabendo ao Conselho de Curso autorizá-lo.

§ 1º - O pedido de trancamento de inscrição em determinada disciplina somente


poderá ser solicitado até o transcurso de 25% do tempo útil destinado ao respectivo
desenvolvimento.

§ 2º - Não será permitido o trancamento em disciplinas no 1º semestre letivo do


curso, exceto ao aluno:

a. Designado para incorporação ou já servindo às Forças Armadas, nas


Organizações Militares Ativas;
b. Designado ou matriculado em órgãos de Formação de Oficiais da Reserva;
c. Impossibilitado de frequentar o curso por questões de saúde e não puder usufruir
da aplicação do regime de exercícios domiciliares.

§ 3º - O aluno que se enquadrar nas alíneas “a” ou “b” do § 2º deste artigo, deverá
comprovar sua incorporação, designação ou matrícula, por meio de Certificado de
Alistamento Militar ou declaração da Força Armada; ou laudo médico, na hipótese da alínea
“c”.

§ 4º - Toda solicitação de trancamento de matrícula em disciplinas pela 1ª vez estará


automaticamente aprovada desde que satisfeitas as condições estabelecidas nos
parágrafos 1º, 2º e 3º deste artigo.
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§ 5º - O trancamento de matrícula poderá ser concedido, excepcionalmente, uma
segunda vez, na mesma disciplina, desde que o aluno não necessite dos créditos para
integralização curricular.

Artigo 32 - O aluno deverá permanecer inscrito em pelo menos três disciplinas do


semestre letivo.

Artigo 33 - O trancamento de matrícula em disciplina, se concedido, retroagirá à data


do protocolo ou da entrada oficial do requerimento na Seção Técnica de Apoio Acadêmico.

CAPÍTULO VIII - DA SUSPENSÃO DE MATRÍCULA

Artigo 34 – A suspensão de matrícula a que se refere o artigo 72 do Regimento Geral


da UNESP implica na desistência, por parte do aluno, da inscrição em todas as disciplinas e
deverá ser requerida e justificada, cabendo ao Conselho de Curso autorizá-la, e ao
Conselho Diretor homologá-la, uma única vez, pelo prazo máximo de um ano, prorrogável
por mais um, sem que esse prazo entre no cômputo do tempo de integralização do
currículo.

§ 1º - Não será concedida suspensão de matrícula nos dois primeiros semestres


letivos do curso, exceção feita ao aluno classificado em Concurso Vestibular quando
designado para incorporação ou servindo às Forças Armadas, nas Organizações Militares
ativas ou matriculado em órgãos de Formação de Oficiais da Reserva, ou que esteja
impossibilitado de frequentar o curso por questões de saúde e não puder usufruir da
aplicação do regime de exercícios domiciliares.

§ 2º - O aluno deverá comprovar sua incorporação, designação ou matrícula, por


meio de Certificado de Alistamento Militar ou declaração da Força Armada, de que o
interessado está prestando Serviço Militar naquela Organização ou apresentar laudo
médico, na hipótese de estar impossibilitado de frequentar o curso por questões de saúde.

§ 3º - No ato da solicitação da suspensão da matrícula, o aluno será notificado das


consequências que poderão advir da suspensão, caso ocorram modificações na Estrutura
Curricular do curso em que está matriculado, devendo expressar, de forma inequívoca, sua
concordância no próprio requerimento.

Artigo 35 – A suspensão de matrícula, se concedida, terá vigência a partir da data do


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protocolo ou da entrada oficial do requerimento na Seção Técnica de Graduação,
retroagindo seus efeitos ao início do semestre letivo em que foi requerida.

CAPÍTULO IX – DA MOBILIDADE ACADÊMICA

Artigo 36 – Fica facultado a qualquer aluno de graduação do Câmpus Experimental


de São João da Boa Vista cursar componentes curriculares no âmbito de Programas de
Mobilidade Acadêmica, conforme normas estabelecidas por legislação específica.

§ 1º- O aluno do Câmpus Experimental de São João da Boa Vista participante de


Programa de Mobilidade Acadêmica terá seu vínculo de matrícula registrado nesta
condição, sendo esse período computado na contagem para integralização do curso no
qual estiver matriculado.

§ 2º - A realização de estágios curriculares com amparo na Resolução UNESP nº


72/2000 só será autorizada mediante aprovação do Conselho de Curso.

§ 3º - Caberá ao aluno apresentar os planos de ensino das disciplinas que objetiva


cursar em outra Universidade, tomando ciência das possibilidades de equivalência, a serem
concedidas pela Coordenadoria de Curso, mediante compatibilidade de conteúdo
programático e carga horária.

§ 4º - As solicitações para realização de Mobilidade Acadêmica deverão ser


analisadas pelos Conselhos de Curso, observadas as disposições em regulamentação
vigente.

CAPÍTULO X – DA AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO E DA FREQUÊNCIA ÀS


ATIVIDADES ESCOLARES

SEÇÃO I

DA AVALIAÇÃO E FREQUÊNCIA

Artigo 37 - A avaliação do rendimento escolar será feita levando-se em consideração


o desempenho do aluno em provas, seminários, trabalhos de campo, trabalhos escritos
e/ou outras atividades programadas, em cada disciplina.
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§ 1º - Os critérios utilizados e as diferentes formas de avaliação deverão estar
claramente expressos no Plano de Ensino de cada disciplina, aprovados pelos Conselho de
Curso.

§ 2º - O rendimento escolar será expresso por valores numéricos de 0 a 10 (zero a


dez), computados até a primeira casa decimal.

Artigo 38 - É obrigatório o comparecimento do aluno a todas as atividades escolares


programadas, sendo responsabilidade do docente a verificação da frequência dos alunos.

§ 1º - Não será permitido ao aluno participar das atividades programadas pelas


disciplinas nas quais não está regularmente inscrito, exceção concedida aos alunos que se
encontram aguardando deliberações em expedientes administrativos dos quais depende a
efetivação da matrícula.

§ 2º - Nos casos em que, verificado pelo professor, o aluno estiver frequentando sua
disciplina, porém não constar na lista do diário de classe, o mesmo deverá comunicar o fato
à Seção Técnica de Apoio Acadêmico para que seja verificado se o aluno enquadra-se no §
1º deste artigo.

§ 3º - Caso seja confirmada a irregularidade da presença do aluno nas atividades


programadas da disciplina, cabe ao professor não permitir sua participação nas mesmas.

Artigo 39 – Não há abono de faltas, qualquer que tenha sido o motivo do não
comparecimento do aluno, ressalvados os direitos previstos em Lei.

Artigo 40 - Será considerado APROVADO, com direito aos créditos da disciplina, o


aluno que obtiver média final igual ou superior a 5,0 (cinco) e frequência mínima de 70%.
No histórico escolar, somente será registrada a nota final, a frequência e se o aluno está
aprovado ou reprovado.

Artigo 41 - Ao aluno matriculado regularmente em disciplina semestral ou anual


deverá ser concedida a oportunidade de recuperação durante o desenvolvimento da
disciplina, inserida no processo de ensino e de avaliação.

Parágrafo Único - O professor responsável pela disciplina deverá propor os


diferentes procedimentos e instrumentos que incluem a recuperação no processo de ensino
e de avaliação, os quais devem ser descritos nos Planos de Ensino e aprovados pelo
Conselhos de Curso.
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Artigo 42 - O aluno que não tiver frequentado pelo menos 70% das atividades
escolares programadas estará automaticamente reprovado na disciplina.

Artigo 43 – Ao aluno reprovado em disciplina, mas que obteve frequência mínima de


70% será concedida a oportunidade de um único exame final, que será oferecido após o
término do período letivo, previsto no Calendário Escolar da Unidade.

Parágrafo Único – No caso da realização do exame previsto no caput deste artigo, a


nota final será dada pela média aritmética simples entre a média do período regular e a nota
do exame final.

Artigo 44 – A avaliação do estágio curricular e/ou supervisionado será feita


observando-se as diretrizes estipuladas por regulamentação própria e será expressa por
valores numéricos de 0 (zero) a 10 (dez), computados até a primeira casa decimal.

§1º - Para aprovação, o aluno deverá obter média final igual ou superior a 5,0 (cinco).

§2º - O aluno que for reprovado em estágio curricular e/ou supervisionado deverá
repeti-lo integralmente.

SEÇÃO II

DO REGIME DE EXERCÍCIOS DOMICILIARES

Artigo 45 – O Regime de Exercício Domiciliar previsto no Decreto-Lei Nº 1.044, de 21


de outubro de 1969, e na Lei Nº 6.202, de 17 de abril de 1975 destina-se à compensação
das ausências às atividades acadêmicas, por meio de realização de atividades domiciliares
com acompanhamento da Instituição de Ensino durante o período de afastamento.

Artigo 46 - São considerados passíveis de tratamento excepcional os alunos em


condição de incapacidade física temporária de frequência às aulas, mas com a
conservação das condições intelectuais e emocionais necessárias ao prosseguimento dos
estudos.

Parágrafo Único - O Regime de Exercícios Domiciliares aplicável às alunas gestantes


tem a duração de 120 dias, a partir do 8º mês de gestação. Em casos excepcionais,
devidamente comprovados por atestado médico, o período de repouso antes e depois do

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parto poderá ser dilatado.

Artigo 47 - Para que se caracterize o Regime de Exercícios Domiciliares o período


mínimo de afastamento é de 15 (quinze) dias corridos.

Artigo 48 - São condições necessárias para que o aluno possa beneficiar-se do


Regime de Exercícios Domiciliares:

I – Protocolo de requerimento dirigido ao Coordenador Executivo da Unidade no


prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis contados a partir da data de início do afastamento;

II – Apresentação de laudo do médico responsável do qual conste a assinatura e o


número do CRM, o período do afastamento, a especificação acerca da natureza do
impedimento por meio do CID, além da informação específica quanto às condições
intelectuais e emocionais necessárias ao prosseguimento das atividades de estudo fora do
recinto da Universidade;

III – Existência de compatibilidade entre a natureza das disciplinas envolvidas e a


aplicação do regime em questão, a critério do Conselho de Curso, de modo que poderão
ficar excluídas disciplinas de natureza eminentemente prática como estágios e práticas
laboratoriais;

IV - Duração que não ultrapasse o máximo ainda admissível, em cada caso, para a
continuidade do processo de escolarização, a critério do Conselho de Curso.

§ 1º - O registro de frequência final do aluno não incluirá as ausências.

§ 2º - Cabe ao interessado, ou seu representante legal, procurar os docentes


responsáveis pelas disciplinas em que está inscrito, a fim de tomar ciência quanto ao plano
de atividades a ser cumprido, sendo que o não cumprimento do mesmo acarretará as
consequências previstas nos critérios de avaliação.

§ 3º - As ausências ocorridas durante o período de afastamento, previsto em Lei,


serão compensadas, desde que o aluno tenha realizado os exercícios domiciliares
constantes no Plano de atividades proposto.

§ 4º - Fica autorizada a Seção Técnica de Apoio Acadêmico a indeferir solicitações


fora de prazo, em conformidade com o estabelecido no inciso I.

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SEÇÃO III

DAS AVALIAÇÕES DE SEGUNDA CHAMADA

Artigo 49 – Fica assegurado ao aluno que faltar a avaliação parcial o direito de


realizar nova avaliação referente ao conteúdo da avaliação perdida, em casos de problema
de saúde ou participação em eventos acadêmicos, desde que requerido e devidamente
justificado.

§ 1º - O requerimento para avaliação de segunda chamada deve ser protocolado


junto à Seção Técnica de Apoio Acadêmico num prazo de até 3 (três) dias úteis a contar da
data da avaliação perdida.

§ 2º - O requerimento deve ser acompanhado de documentos que comprovem a


natureza da ausência, como atestado médico ou comprovante de participação em evento
acadêmico.

§ 3º - A solicitação deverá ser analisada pelo Conselho de Curso, podendo ser


indeferida.

CAPÍTULO XI

DO REGISTRO DE NOTAS E FREQUÊNCIA

Artigo 50 - O registro de frequência em cada disciplina deverá ser atualizado pelo


docente responsável via Sistema de Graduação - SISGRAD.

§ 1º - A frequência dos alunos será registrada por hora-aula obedecendo aos


horários oficiais fixados pelo órgão competente, para as disciplinas do período letivo.

§ 2º - As aulas serão registradas de acordo com a sua modalidade.

§ 3º - A participação do aluno em reunião de órgãos colegiados ou em eventos


oficiais organizados pela Unidade, quando convocados, tem sua carga horária válida para
cômputo em atividades complementares ou extraclasse, não configurando desta maneira
ausência por parte do aluno, desde que o mesmo apresente comprovante de participação.

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§ 4º - Nas situações de cumprimento de serviço militar ou convocações de
autoridade do poder público, não poderá ser atribuída falta ao aluno, quando for realizada
no mesmo horário de aula, mediante comprovação.

Artigo 51 – As faltas coletivas dos alunos serão consideradas como aulas


efetivamente ministradas pelo docente, sendo vedada a reposição do programa.

§ 1º - Haverá tolerância de 15 (quinze) minutos, ficando caracterizada a falta coletiva


quando após o transcurso deste tempo não houver o comparecimento de nenhum aluno.

Artigo 52 – Os resultados das avaliações regulares deverão ser divulgados pelo


professor no prazo máximo de 5 (cinco) dias úteis antes da próxima avaliação.

Parágrafo Único – Os prazos estabelecidos no caput deste artigo não se aplicam às


avaliações de recuperação e aos relatórios de práticas de laboratório.

Artigo 53 - A alteração de nota e/ou frequência depois de encerrado o semestre,


poderá ser deferida, após ouvido o Conselho do Curso, mediante justificativa
circunstanciada apresentada pelo professor responsável da disciplina, quando respeitado o
prazo estabelecido no parágrafo único deste artigo.

Parágrafo Único – O pedido de alteração de nota e/ou frequência de aluno deverá


ser enviado à Seção Técnica de Apoio Acadêmico até a segunda semana de aula do
semestre letivo subsequente àquele em que foi ministrada a disciplina em questão, dando-
lhe assim a tramitação regular.

CAPÍTULO XII

DA GUARDA DE PROVAS

Artigo 54 – É facultada ao docente a devolução de provas e/ou trabalhos ao aluno.

§ 1º - Caso o docente opte por acumular as provas, deverá guardá-las por 1 (um)
ano após a consolidação das notas.

§ 2º - Após transcorrido o prazo determinado no § 1º, a eliminação do material deve


ser realizada por fragmentação.

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CAPÍTULO XIII

DA REVISÃO DO RESULTADO DA AVALIAÇÃO

Artigo 55 – A revisão do resultado de qualquer avaliação poderá ser concedida ao


aluno que solicitar por escrito, no prazo máximo de 3 (três) dias úteis após divulgação das
notas pelo docente no Sistema de Graduação – SISGRAD.

§ 1º - A solicitação será feita ao Conselho de Curso.

§ 2º - A revisão de que trata o caput deste artigo será feita por três docentes,
indicados pelo Conselho de Curso, podendo participar da mesma o docente que atribuiu a
nota, devendo a revisão ser feita no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados a partir da
data da indicação. O resultado final da revisão deverá ser homologado pelo Conselho de
Curso responsável pela disciplina objeto de revisão.

§3º - Em caso de haver mais de um aluno solicitando a revisão na mesma disciplina,


os docentes poderão ser os mesmos indicados pelo Conselho de Curso.

CAPÍTULO XIV – DA BANCA ESPECIAL

Artigo 56 – A avaliação por banca especial será assegurada ao aluno reprovado


duas vezes consecutivas com mesmo professor na mesma disciplina.

§1o – A avaliação por banca especial será requerida ao Coordenador Executivo no


ato da matrícula.

§2o – O disposto neste artigo não se aplica a alunos reprovados por faltas.

§3o – O benefício da banca especial será assegurado ao aluno que venha a


matricular-se pela terceira vez para cursar determinada disciplina em regime regular.

Artigo 57 – A banca especial avaliará o aluno no decorrer do período letivo de


acordo com o seguinte critério:

I – A constituição da banca especial não exime o aluno do comparecimento às aulas,


devendo apresentar frequência mínima de 70% (setenta por cento), conforme §3o do Artigo
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78 do Regimento Geral da Unesp.

II – O aluno, em conjunto com a turma na qual está matriculado, será avaliado


através de provas e trabalhos, conforme prevê o plano de ensino da referida disciplina.

III – Para cada avaliação, a banca especial deverá se reunir e atribuir uma nota.

§1o – O docente responsável pela disciplina deverá encaminhar à banca especial o


gabarito das avaliações realizadas no prazo de 24 horas após a sua aplicação.

§2o – A nota final será atribuída conforme prevê o plano de ensino da referida
disciplina, sendo que a nota mínima para aprovação será igual a 5,0 (cinco), conforme
Artigo 80 do Regimento Geral da Unesp.

Artigo 58 – A banca especial será composta por três docentes do câmpus, não
participando da mesma o docente que ministra a disciplina.

Parágrafo Único – A constituição da banca será por indicação do Conselho de Curso


aprovada pelo Conselho Diretor.

CAPÍTULO XV - APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Artigo 59 – O aproveitamento de estudos consiste na dispensa do cumprimento de


atividades escolares do currículo do curso, tendo em vista estudos anteriormente realizados
pelo aluno.

Artigo 60 – O aproveitamento de estudos pode ser autorizado por equivalência entre


a disciplina cursada e a disciplina ministrada aos alunos deste câmpus, no currículo de
cada curso.

§ 1º - O aproveitamento de estudos por equivalência será motivado por solicitação do


aluno interessado.

§ 2º - Somente poderão ser aproveitados os estudos realizados em Curso Superior


de Graduação reconhecido pelo MEC e de Instituições estrangeiras reconhecidas pelo
órgão competente.

§ 3º - O aproveitamento de estudos somente poderá ser analisado por uma única via
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para uma mesma disciplina que se requer aproveitamento, vedada a duplicidade de
julgamento.

Artigo 61 – O aproveitamento de estudos por equivalência entre as disciplinas é um


juízo de valor, de responsabilidade do Professor Responsável pela disciplina, com ciência
da Coordenação de Curso na qual a disciplina está alocada, levando-se em conta:

I – compatibilidade entre os programas em, no mínimo, 70%;

II – compatibilidade da carga horária em, no mínimo, 70%;

III – objetivo do programa.

Parágrafo Único - A solicitação de equivalência de mais de uma disciplina do curso


de origem para uma única disciplina do Câmpus Experimental de São João da Boa Vista,
bem como a solicitação de equivalência de uma disciplina do curso de origem para mais de
uma disciplina do Câmpus Experimental de São João da Boa Vista, deverá ser analisada e
aprovada pelo Conselho de Curso de Graduação.

Artigo 62 – Para solicitar o aproveitamento de estudos por equivalência entre


disciplinas o aluno deverá protocolar junto a Seção Técnica de Apoio Acadêmico do
Câmpus Experimental de São João da Boa Vista, requerimento próprio acompanhado da
seguinte documentação:

a) Cópia do Histórico Escolar da instituição de procedência, contendo a carga


horária, a nota e a frequência de cada disciplina cursada, bem como a informação sobre o
reconhecimento do curso de graduação ao qual pertença(m) a(s) disciplina(s), por meio de
decreto específico publicado em Diário Oficial da União ou do Estado, excetuando-se os
cursos da própria UNESP;

b) Cópia do(s) programa(s) da(s) disciplina(s) cursada(s) objeto da solicitação,


emitido pela instituição do curso de origem, devidamente rubricado(s) pelo Setor
responsável;

§ 1º - Os pedidos de aproveitamento de estudos por equivalência deverão ser


apresentados pelos interessados, em cada semestre letivo, no prazo de até 25% do
semestre letivo corrente e deverão ser aprovados pelo Conselho de Curso para efetiva
dispensa do aluno da disciplina correspondente, ouvido o Professor Responsável.

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§ 2º - Será de responsabilidade do aluno interessado a indicação da equivalência
pretendida entre a disciplina cursada e àquela para a qual se requer o aproveitamento dos
estudos.

§ 3º - Serão liminarmente indeferidos pela Seção Técnica de Apoio Acadêmico os


pedidos que não respeitarem as condições definidas neste artigo.

Artigo 63 – Não será concedido o aproveitamento de estudos em disciplina cuja


carga horária seja inferior a 70% da disciplina congênere ministrada nos respectivos cursos
do Câmpus Experimental de São João da Boa Vista.

Artigo 64 – Os créditos correspondentes às disciplinas cujo aproveitamento de


estudos for autorizado serão transformados em tempo, que será deduzido do período para
integralização do curso.

Parágrafo Único – A transformação dos créditos em tempo referida neste artigo


respeitará a regra vigente por ocasião do estudo pelo Conselho do Curso de cada caso,
implicando o estabelecimento de novos limites mínimos e máximos para conclusão do
curso, sendo dada ciência ao aluno interessado.

CAPÍTULO XVI - DA ORGANIZAÇÃO DOS PLANOS DE ENSINO

Artigo 65 - O Plano de Ensino de cada disciplina deve estar em consonância com o


estabelecido no Projeto Político-Pedagógico do curso ao qual a disciplina pertence e, além
de documentar as práticas didático-pedagógicas desenvolvidas, tem por finalidades:

I - subsidiar a prática de ensino pelo docente, servindo como instrumento balizador


na execução de suas aulas;

II - permitir aos discentes a melhor compreensão dos objetivos da disciplina, dos


conteúdos que serão estudados para atingi-los e dos critérios de avaliação utilizados;

III - viabilizar a organização e disposição de recursos materiais, humanos e de


infraestrutura necessários para garantia do desenvolvimento pleno das atividades didáticas;

IV - servir como referência sobre a organização curricular e didático-pedagógica do


Curso nos processos de avaliação institucional e de reconhecimento de cursos pelos

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órgãos competentes.

Artigo 66 - O plano de ensino deverá ser elaborado em formulário próprio, aprovado


pelo Conselho de Curso e dele devem constar as seguintes informações:

I - denominação da disciplina de acordo com o currículo vigente para o curso;

II - Conselhos de Curso em que está alocada a disciplina;

III - semestre correspondente;

IV - carga horária/créditos correspondente;

V - carga horária por modalidade de aula (número de horas/aula teóricas, teórico-


práticas ou práticas);

VI - ementa da disciplina;

VII - definição dos objetivos, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso;

VIII - especificação do conteúdo programático em unidades e sub-unidades;

IX - metodologia de ensino;

X - critérios para avaliação da aprendizagem;

XI - bibliografia básica e complementar;

Artigo 67 – Cabe ao Conselho de Curso manifestar-se sobre os planos de ensino


das disciplinas propostas pelos Docentes responsáveis pelas disciplinas.

§ 1º - Caberá ao Conselho do Curso, ouvidos os Docentes, estudar e propor a


adequação dos Planos de Ensino, em função do Projeto Pedagógico do Curso, ambos
zelando pela qualidade de ensino e pela articulação entre as diversas disciplinas ou
conjunto de disciplinas.

§ 2º - O Plano de Ensino terá vigência desde sua aprovação até apresentação de um


novo Plano, em razão de sua reformulação total ou parcial.

§ 3º - É obrigatória a execução do Plano de Ensino, considerando-se a necessária


flexibilidade que requerem os processos de ensino e de aprendizagem.

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Artigo 68 - A tramitação regular para aprovação dos Planos de Ensino obedecerá ao
que se segue:

I- Caberá ao Docente responsável elaborar e disponibilizar o(s) plano(s) de ensino


aprovado(s) à Seção Técnica de Apoio Acadêmico, através do Sistema de Graduação -
SISGRAD, nos prazos definidos no calendário escolar.

II- A proposta de criação de nova(s) disciplina(s) Optativa(s) deverá ser instruída com
ofício de encaminhamento assinado pelo Coordenador de Curso, contendo breve
justificativa da importância da disciplina para composição do currículo do curso e indicação
do docente responsável, cabendo sua aprovação ao Conselho Diretor para que possa ser
efetivamente oferecida.

III - Somente serão submetidos à aprovação do Conselho de Curso os Planos de


Ensino encaminhados pelo Docente responsável pela disciplina dentro dos prazos fixados e
instruídos de forma adequada;

IV – A manifestação dos respectivos colegiados será encaminhada ao Docente


responsável pela disciplina, para ciência e providências quanto às adequações que se
fizerem necessárias.

CAPÍTULO XVII– DO PRAZO DE INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR

Artigo 69 - Os alunos matriculados nos cursos do Câmpus Experimental de São


João da Boa Vista deverão integralizar os créditos relativos ao seu curso obedecendo aos
prazos mínimo e máximo fixados para cada um, conforme legislação própria.

Artigo 70 - A dilação de prazo de integralização curricular poderá ser concedida aos


alunos portadores de necessidades especiais e de afecções que importem em limitação da
capacidade de aprendizagem, podendo igualmente ser concedida em casos de força
maior, devidamente comprovados, a critério do Conselho do Curso e do Conselho Diretor
da Unidade, conforme legislação vigente.

Artigo 71 - O aluno que necessitar dilação de prazo de integralização curricular


deverá solicitá-la com antecedência mínima de 1 (um) ano da expiração do referido prazo.

§ 1º - O aluno terá assegurada sua matrícula, em caráter excepcional, enquanto

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tramitar sua solicitação nos Órgãos Colegiados competentes.

§ 2º - O Conselho do Curso deverá manifestar-se de maneira substantiva em relação


à dilação supracitada, elaborando um plano de acompanhamento do aluno.

Artigo 72 - O aluno beneficiado pelo aproveitamento de estudos terá seu prazo de


integralização curricular alterado, devendo tomar ciência dessa alteração.

CAPÍTULO XVIII – DA PUBLICAÇÃO E CIÊNCIA DE ATOS ESCOLARES

Artigo 73 - A Publicação dos atos escolares por meio do Site do Câmpus


Experimental de São João da Boa Vista, do Sistema de Graduação – SISGRAD, ou quando
enviado aos alunos por e-mail institucional, caracterizar-se-á como Publicação Oficial.

Artigo 74 - Os procedimentos requeridos pelos discentes junto à Seção Técnica de


Apoio Acadêmico serão dados a conhecer através de convocação, via e-mail institucional,
para devida ciência na documentação específica.

§ 1º - À Seção Técnica de Apoio Acadêmico compete emitir e-mail ao aluno


interessado, solicitando seu comparecimento junto à Seção Técnica de Apoio Acadêmico
para ciência do parecer do assunto solicitado.

§ 2º - Compete ao interessado cientificar-se sobre os assuntos requeridos.

CAPÍTULO XIX – DA EXPEDIÇÃO DE DOCUMENTOS

Artigo 75 – A expedição de documentos para fins acadêmicos será feita pela Seção
Técnica de Apoio Acadêmico, mediante requerimento dos interessados e pagamento de
taxas exigidas em lei, quando for o caso, de forma regulamentar, conforme Resolução
UNESP 03/2012.

§ 1º - A expedição dos documentos solicitados à Seção Técnica de Apoio Acadêmico


será feita num prazo máximo de 03 dias úteis, com exceção de declarações e dos Planos
de Ensino, que serão expedidos no prazo de até 07 dias úteis.

§ 2º - Será observada, na expedição dos documentos, a ordem de entrada do

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requerimento na Seção Técnica de Apoio Acadêmico.

§ 3º - O aluno poderá ter acesso ao Histórico Escolar e ao atestado de matrícula


através do sistema de Graduação – SISGRAD em formato digital, com autenticação
eletrônica e validade de 60 dias, sem a necessidade da chancela da Seção Técnica de
Apoio Acadêmico, não havendo limite para estas solicitações.

§ 4º - Os documentos mencionados no parágrafo anterior também serão emitidos


pela Seção Técnica de Apoio Acadêmico, respeitando ao disposto nos parágrafos 1º e 2º
deste artigo.

§ 5º - Será cobrada taxa antecipada para emissão de planos de ensino e de segunda


via dos documentos solicitados no mesmo semestre letivo. Para emissão de planos de
ensino será cobrada taxa, por disciplina solicitada, no valor vigente equivalente às cópias.

§ 6º - Será de responsabilidade do solicitante a observância do disposto nos


parágrafos 1º e 2º deste artigo a fim de evitar eventuais prejuízos do requerente devido a
solicitações de documentos fora do prazo estipulado nesta Portaria para sua expedição.

TÍTULO III – DO REGIME DISCIPLINAR DO CORPO DISCENTE

Artigo 76 - Constituem infrações disciplinares do corpo discente:


I - inutilizar, alterar ou fazer qualquer inscrição em editais ou avisos afixados pela
administração;
II - fazer inscrições em próprios da Universidade ou nos objetos de propriedade da
UNESP e afixar cartazes fora dos locais a eles destinados;
III - retirar, sem prévia permissão da autoridade competente, objeto ou documento
existente em qualquer dependência da UNESP;
IV - praticar ato atentatório à integridade física e moral de pessoas ou aos bons
costumes;
V - praticar jogos de azar;
VI - guardar, transportar e utilizar arma ou substâncias ilícitas e ingerir bebidas
alcoólicas em qualquer dependência da UNESP;
VII - perturbar os trabalhos escolares, as atividades científicas ou o bom
funcionamento da administração;
VIII - promover manifestações e propaganda de caráter político-partidário, racial ou
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religioso, bem como incitar, promover ou apoiar ausência coletiva aos trabalhos escolares a
qualquer pretexto;
IX - desobedecer aos preceitos regulamentares do Estado, do Regimento Geral da
UNESP, dos Regimentos das unidades universitárias e de outras normas e leis fixadas por
autoridade competente;
X - desacatar membro da comunidade universitária;
XI - praticar atos que atentem contra o patrimônio científico, cultural e material da
UNESP;
XII – Falsificar documentos escolares;
XIII – Fraudar avaliações e trabalhos escolares;
XIV – Violar regras e normas fixadas pelo Departamento, Estatuto e Regimento Geral
da UNESP;
XV – Violar Direito autoral em trabalhos acadêmicos;
XVI – Violar os princípios dos códigos de ética da Unidade e da UNESP;
XVII – participar de ações de violência e de desrespeito às liberdades individuais.

Artigo 77 - Não será tolerado qualquer tipo de ato estudantil que cause, a quem quer
que seja, agressão física, moral ou outras formas de constrangimento, dentro ou fora do
espaço físico da Universidade.

Parágrafo Único - A transgressão do contido no caput deste artigo será considerada


falta grave, importando na aplicação das penalidades de desligamento ou suspensão,
previstas no regime disciplinar da Universidade, após processo administrativo, assegurados
o contraditório e o direito a ampla defesa.

Artigo 78 - Fica atribuída aos docentes e técnicos administrativos do Câmpus


Experimental de São João da Boa Vista, competência para identificar o(s) aluno(s) que, no
âmbito da instituição, cometer(em) qualquer infração disciplinar mencionada no artigo 76
desta Portaria.

§ 1º – Procedida a identificação, o(s) nome(s) do(s) aluno(s) deverá(ão) ser


encaminhado(s) à Coordenação Executiva da Unidade para providências cabíveis.

§ 2º - Além das penalidades disciplinares previstas no artigo 79, se for o caso, caberá
ao(s) aluno(s) responsabilizar(em)-se pela limpeza, conserto ou reposição do material
danificado na Instituição.

Artigo 79 - As penas disciplinares aplicáveis aos membros do corpo discente são:


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I - advertência verbal;
II - repreensão;
III - suspensão;
IV - desligamento.

Artigo 80 - A competência para aplicação das penas disciplinares impostas ao corpo


discente será:
I - do Coordenador do Curso, nos casos de advertência verbal;
II - do Coordenador Executivo, nos casos de repreensão e de suspensão;
III - do Reitor, nos casos de desligamento.

Parágrafo Único - A pena disciplinar fica condicionada ao exercício do direito a


ampla defesa e contraditório cabendo recurso ao Órgão Colegiado Superior competente,
no prazo de 10 (dez) dias da ciência do interessado ou da publicação da decisão.

TÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 81 – Enquanto existirem alunos ingressantes na vigência de estrutura


curricular fixada por Resoluções anteriores e que tenham deixado de cursar determinada(s)
disciplina(s), quando necessário, serão elaborados currículos especiais, com base no Plano
de Equivalência de Disciplinas, devidamente aprovados pelos órgãos competentes.
Disciplinas do currículo em fase de extinção somente serão oferecidas nos casos em que:

I. não haja disciplina equivalente no novo currículo;

II. quando a equivalência referida no caput do Artigo não permita a integralização do


curso no prazo máximo permitido por lei;

III. quando falte ao aluno apenas uma disciplina para diplomar-se;

IV. sempre que haja prejuízo legal para o aluno, mediante análise do Conselho de
Curso.

TÍTULO V - DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 82 - Os casos omissos nesta Portaria serão resolvidos pelo Conselho Diretor,
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ouvido(s) o(s) Conselho(s) de Curso, com base na legislação vigente.

Artigo 83 - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua assinatura.

São João da Boa Vista, 02 de outubro de 2017.

Prof. Dr. Jozué Vieira Filho


Coordenador Executivo

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