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• Serialismo
• Música eletrônica
e aleatória
• Tendências
neoromântica
• Computer music,
tecnologia MIDI
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FORMAS E MEIOS MAIS USADOS
Abertura Abertura
Madrigal
Moteto Moteto
Música Eletrônica
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TENDÊNCIAS
Homofonia Polifonia (textura Homofonia em Homofonia (não Homofonia (rica e Polifonia (não
versus não densa) monodia (não densa). densa). densa, exceto na
polifonia densa) e polifonia música
(densa). neoromântica;
ritmicamente
complexa.
Elementos da música
• MELODIA – sequência de alturas percebidas pela mente como uma unidade, em algo que tem começo,
meio e fim. O ritmo serve para delinear o contorno melódico, ou seja, o ritmo na música serve para
guiar o contorno musical em frases e cadências.
O tema é uma idéia musical que serve como elemento construtor da música, podendo ser uma melodia
como um todo ou uma compacta idéia harmônico-ritmo-melódica que se desenvolve durante a música.
O tema consta de partes ou fragmentos ritmco-melódicos que é o motivo e seu desenvolvimento.
O formato melódico faz o ouvinte fixar uma melodia é o seu clímax que é o ponto mais agudo de uma
melodia representando um pico de intensidade.
Consonância e dissonância: tensão e repouso. Sem uma a outra não existe. A música foi, ao longo do
tempo, ficando mais dissonante à medida que as dissonâncias ficavam mais comuns.
Exemplos musicais dessa consonante para dissonante - Missa para o papa Marcellus de Palestrina.
Mozart: Eine Kleine Nachtmusik, Wagner: Tristão e Isolda, Schoenberg: Premonição, op. 16.
• RITMO – fluxo no decorrer do tempo. Tendo em vista música ser uma arte que existe somente no
tempo, ritmo controla essa sequência da atividade musical. O ritmo está para a música assim como o
uso de espaço para a escultura e arquitetura.
• COMPASSO – é organizado pela pulsação regular, cada duas, três, quatro pulsações, e assim se percebe
pulsações em grupos de duas, três, quatro ou mais. Esses grupos em música se chamam compasso. Na
música contemporânea, nem sempre essa pulsação é regular, não só pela alternância de compassos
variados como também pelo emprego de compassos de pulsação irregular, como o compasso quinário,
setenário, ou até mesmo compassos fracionados com duas e meia pulsações, três e um quarto...
• ANDAMENTO – indica o “passo” da música, incluindo os termos bastante usados que modificam o
andamento estabelecido da música, como accelerando, ritardando.
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• DINÂMICA – (p, pp, f, ff, etc.), crescendo e diminuendo, dentre outros sinais, é também chamada de
marcas de expressão. Seu emprego mais frequente se deu a partir do final do século XVIII e durante
todo o século XIX.
Pode-se observar o emprego de dinâmica cada vez mais presente em peças partir do período barroco até
o contemporâneo. Como com exemplo, J. S. Bach, Paixão Segundo São Mateus; Rossini, O Barbeiro de
Servilha; Ravel, Bolero; Honegger, Pacific 231;Tchaikovsky, Valsa das Flores; comparando os
elementos: acelerando, aumento de volume e melodia em direção ao agudo. Todos reforçam um ao
outro para criar o clímax.
Formas da música
A B A CODA
a-b-a-b c-d-c a-b-a-b
Outras formas ternárias, como o último movimento da sonata para piano, K. 331 de Mozart. Este
movimento é em forma ternária composta, com uma característica peculiar: entre cada grande divisão e
antes da coda se ouve um período contrastante de duas frases que funciona como um refrão, daí ser
conhecida como Rondó Alla Turca.
Outra forma peculiar é a Valsa Nº 1 em Mi bemol, Op. 18, conhecida como Valsa Brilhante de Chopin.
Esta peça é quase uma sucessão de cinco valsas, sendo a última igual à primeira. Sua forma, no entanto,
é A B C D A.
TEMA E VARIAÇÃO
É uma composição com um tema do compositor ou de algum outro compositor (Brahms – Variações sobre um
tema de Paganini), onde, no início o compositor apresenta esse tema e em seguida suas variações s. Geralmente
é em forma binária ou ternária e em seguida uma série de variações onde certas características da idéia original
são mantidas e outras alteradas como:
Variação melódica – uso de várias técnicas, adicionando notas ao motivo, como por exemplo, um motivo com
as notas dó, sol, mi, pode ser ornamentado com dó, fá#-sol, ré#-mi, e assim, um motivo mais ornamentado
surge, contudo, sem ter modificado a melodia. A subtração de notas também é utilizada, deixando apenas o
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“esqueleto da melodia”. Mudança de tom do motivo também é empregada com frequência. Variação melódica -
é bastante empregada em música jazística.
Variação harmônica – acordes empregados na música são substituídos por outros. Harmonia diatônica é
substituída por uma mais cromática, e em certos casos, a melodia pode ser completamente omitida, ficando
apenas o esqueleto harmônico. Arpejos podem aparecer no lugar de blocos de acordes, ou a melodia é transposta
para um registro grave enquanto o acompanhamento aparece no registro agudo.
Variação rítmica – ritmo e andamento podem variar também. Às vezes, uma valsa pode aparecer disfarçada de
polca, minueto ou marcha. Quanto à textura, o tema pode estar entremeado de novos temas. Ou o tema original
pode ser um acompanhamento para uma nova melodia. Combinando esses métodos com mudança de dinâmica e
tom, o tema é mudado e apresentado como uma marcha fúnebre, ou serenata, dança folclórica, capricho ou
barcarola.
MINUETO E TRIO – originário da corte francesa em meados do séc. XVII, em compasso ternário. No séc.
XVIII minueto foi usado no terceiro movimento e, ocasionalmente no segundo. Dança é em construção
simétrica, geralmente minuetos têm uma frase com quatro ou oito compassos. Mas em alguns minuetos de
Haydn e Mozart muitos têm frases assimétricas. A forma é geralmente A B A, com a parte B geralmente para
três instrumentos, daí o nome trio. O trio é mais leve em textura e mais calmo, geralmente com instrumento da
seção das madeiras. No final do trio vem o sinal D. C. Minueto-trio-minueto é uma estrutura simétrica em três
partes, na qual cada parte é uma pequena forma de três ou duas partes.
O minueto pode vir com as partes repetidas, mas geralmente depois do trio essa repetição não é feita. Uma
codetta (coda pequena) pode também vir no final da parte A e sua repetição.
SCHERZO - nas sinfonias do séc. XIX o minueto foi substituído pelo scherzo. Geralmente o terceiro
movimento, ocasionalmente o segundo. É também como o minueto, em compasso ternário e em forma ternária
(scherzo-trio-scherzo). A diferença está no andamento mais rápido e ritmo marcante, com mudanças bruscas de
textura e atividade melódica e rítmica.
RONDÓ – sua característica é o tema recorrente da idéia central (refrão). A sua forma mais simples é A B A B
A, que resulta numa extensão da forma ternária. O rondó pode ter dois temas contrastantes: A B A C A. No
período clássico, adquiriu uma forma mais ampla, também chamada de rondó de sete partes ou ainda de sonata-
rondó, pela similaridade com a forma da sonata allegro: A B A C A B A. O primeiro A B A é o equivalente à
exposição da sonata e o segundo A B A se assemelha à recapitulação. Entre os dois há a seção C que
corresponde ao desenvolvimento da sonata. A diferença está nesse outro elemento temático. Na sonata o
desenvolvimento é extraído da exposição, onde A e B às vezes só A ou só B são desenvolvidos, passando por
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vários tons. Nos séc. XVIII e XIX, rondós tanto eram empregados no final de uma sonata ou como peça
independente.
Na sonata, o primeiro, terceiro e quarto movimentos eram geralmente no tom indicado na peça, enquanto o
segundo movimento era em outro tom, em contraste com o tom inicial. No século XIX compositores passaram a
empregar o tema do primeiro movimento nos demais como meio de unificação.
SINFONIA
O primeiro movimento é em forma de sonata allegro, basicamente em três seções: exposição, desenvolvimento e
recapitulação seguido do fechamento (coda).
O segundo movimento, no século XIX é geralmente devagar com característica lírica. Geralmente em forma
ternária (A B A) ou tema com variação.
O quarto movimento é sempre triunfal, como no primeiro, baseado na forma de sonata allegro.