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INTRODUÇÃO
distância para o ensino dos fundamentos teóricos e práticos do trombone para iniciantes. A
uma análise mais ampla sobre a pedagogia para iniciantes do Trombone e de uma busca mais
Ação Comunitária (FAC), aulas de educação musical para crianças. Através dos resultados
atingiu o plano das idéias, que maturou na categoria de objetivo para nossa carreira
treinamento especializado em seu instrumento musical (João Pessoa - PB e Natal - RN) e não
dispor de recursos para custear viagens semanais ou mesmo mensais para um deles, é uma
grande limitação para um estudante. Limitação essa que instigou nossa proposta de elaboração
internacional trombonístico.
primeiro capítulo, dissertar sobre a Educação a Distância (EAD), que sustenta como
descrever um pouco da história da EAD no Brasil, como ela pode cooperar com os
ensino do iniciante, dissertando sobre a literatura existente; relatando experiências com alunos
Paraíba (UFPB) e apresentando a análise simples das respostas dos questionários pedagógicos
enviados por e-mail para professores de trombone do Brasil e de várias partes do mundo.
relacionaremos seus pontos mais convergentes com os dos questionários respondidos pelos
professores apresentados no capítulo II, para compor o corpo final do método de educação a
1 Educação a Distância
No mundo existe uma demanda cada vez maior de pessoas interessadas em aprimorar
600.000 habitantes1 da capital paraibana. O fato é que na região nordeste existem apenas vinte
desenvolvimento de uma prática educativa humanizada e social que se lança como uma
Alimentando-se através do tempo pela busca natural do homem de encontrar soluções para
autonomia/maturidade.
Autonomia e maturidade são muito mais fortes em quem não tem uma variedade de
opções e por isto precisa ser mais decidido nas escolhas de meios que constituam ferramentas
para a sobrevivência e realização dos seus sonhos. Aretio, uma das mais importantes
Wedemeyer3, justifica:
1
http://www.pbnet.com.br/openline/mfarias/joaopes.htm
2
http://portal.mec.gov.br
3
ARETIO, Garcia. Teorias da educação a distância. Madri, Espanha. Universidade Nacional de Educação a
Distância. Ed. UNED, 1993. Capitulo I, p. 56.
14
alguns fatos relevantes da história da Educação a Distância, a partir dos quais podemos
remontar exemplos clássicos como as epístolas de Platão destinadas a Dionísio. O fato é que
historicamente existiram episódios que caracterizam uma educação não presencial ligada a
necessidade humana de romper barreiras na comunicação, deixando para nós uma trilha,
patrocinados pela sociedade de línguas modernas para ensinar francês por correspondência,
(ICS); em 1914, na Noruega, a Norst Correspondanseskole, e quatro anos mais tarde a antiga
correspondência; em 1939 para amparar os jovens atingidos pela segunda guerra mundial
decorrer da década de quarenta, vários países do centro europeu aderem a esta modalidade de
4
ARETIO, 1993, Cap. I, p. 25 a 27.
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educação superior a distância. Podemos verificar nos dados históricos fornecidos por Aretio,
interlocutor pelas mais variadas maneiras, seja por desenhos nas cavernas, tambores ou sinais
de fumaça. O fato é que o homem, muito antes da escrita, utilizava-se de meios hoje comuns a
EaD e que, no espaço de tempo entre os sinais de fumaça e os de satélite, o anseio por saciar a
Petters, Comenta:
motivos que possam levar um aluno que nas circunstâncias de uma boa infra-estrutura, não
desenvolva interesse no processo de aprendizagem, mas sim, observar que as situações para
uma eficiente e abundante aprendizagem não estão acessíveis para toda a demanda de
categorias é de 2.000 pessoas, com a média de idade entre 10 e 25 anos, estes são
(VALGNES, 2005 p.1), que só dispõe de duas escolas de nível superior o DeMús da UFPB e
Navarro, que está consolidada a mais de cinqüenta anos em nosso estado pertencendo
música oriundos do meio bandístico, que em estatísticas da Paraibandas devem ser em sua
totalidade cerca 5.000, contando as corporações musicais que não participam dos
particularidades para amparar uma boa formação”5. Não obstante, devemos observar que o
estabelecida dentro dos parâmetros de suporte que precedem qualquer programa de educação.
sobretudo no campo de estilos cognitivos, que abrem precedentes para observar os diferentes
ritmos de aprendizagem que, mediante as circunstâncias e o meio educativo, podem ser mais
2005 p 2)6 argumenta que lidar com esta individualidade, demanda uma postura de
5
NUNES, Radegundis, palestra realizada em julho de 2006 para alunos da escola Agrotécnica Federal de Sousa.
6
http://www.seednet.mec.gov.br
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criatividade, liderança e iniciativa para realizar com eficácia o trabalho de facilitador, junto ao
grupo de alunos sob sua tutoria. “Portanto, é imprescindível que especialmente no sistema de
síntese, EAD nos conceitos abordados implica em: estudar por si mesmo, mas não só.
distância, no país. Outro grande passo foi a criação da Secretaria de Educação a Distância
descritas adiante, foram estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996), que foi regulamentada pelo Decreto n.º 5.622,
1998, e o Decreto n.º 2.561, de 27 de abril de 1998) com normatização definida na Portaria
Ministerial n.º 4.361, de 2004 (que revogou a Portaria Ministerial n.º 301, de 07 de abril de
1998).
18
Distância estabelecidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.º 9.394,
de 20 de dezembro de 1996):
De acordo com o Art. 30º do Decreto n.º 5.622/05, "As instituições credenciadas para
a oferta de educação a distância poderão solicitar autorização, junto aos órgãos normativos
dos respectivos sistemas de ensino, para oferecer os ensinos fundamental e médio a distância,
I. a complementação de aprendizagem; ou
adultos, ensino médio e educação profissional de nível técnico, o Decreto n.º 5.622/05
delegou competência às autoridades integrantes dos sistemas de ensino de que trata o artigo 8º
Ensino a Distância em nosso país. Com seus cursos profissionalizantes livres de suplência e
Atualmente, cerca de 200 mil alunos matriculados em seus cursos estão estudando,
7
http://www.mec.gov.br /seed/tvescola
8
http://www.institutouniversal.g12.br
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jovens e adultos que pretendem cursar o ensino fundamental (antigo 1° grau) e o ensino
médio (antigo 2°grau), ou a quem parou de estudar e deseja continuar seus estudos.
É fácil estudar pelo Telecurso 2000 porque os conteúdos das disciplinas são
diária. O aluno estuda usando os livros do Telecurso, acompanhando as aulas pela televisão
(Rede Globo, TV Cultura, Rede Vida e TV Futura) e tirando dúvidas pelo Plantão TC 2000,
especialização e extensão por correspondência. Em 1995, foi criado sob caráter experimental
o curso de pedagogia dentro do sistema da EAD pela Universidade Federal do Mato Grosso,
para professores em serviço da rede pública estadual e municipal. A partir de 1998, observa-
principal público alvo destes cursos, pois o artigo 87, § 4º, da LDB, estabelece que, até o final
nível superior ou formados por treinamento em serviço". Estima-se que essa exigência legal
tenha motivado uma demanda pontual da ordem de 700 mil novas vagas. Por outro lado, de
acordo com estudos do Centro de Informática Aplicada da Fundação Getúlio Vargas, estima-
se que o Brasil tenha cerca de 40 mil alunos matriculados em cursos superiores a distância,
sendo que destes, pelo menos 39 mil participam de cursos para formação de professores. Estes
9
http://www.sp.senai.br
20
de Extensão.
do Ensino Fundamental;
programa pretende oferecer formação continuada a profissionais da educação para o uso das
para capacitar professores da Educação Básica quanto ao uso das diversas tecnologias de
EAD.
capacitação dos professores para seu uso adequado, fazendo com que eles sejam pouco
Contribuindo para sanar tal deficiência, o programa, que deve capacitar 1,2 mil
tutores ainda este ano, procurando atingir mais de 10 mil docentes já em 2006, inclui módulos
metodologia adotada incentiva de forma especial a autoria [...] ou seja algo que a própria
pessoa escreveu ou criou mesmo partindo de algo já feito por outro, mas com a sua
educação.
informação, expandindo uma experiência de sucesso, antes restrita a Santa Catarina e ao norte
do Rio Grande do Sul, para toda a extensão da rede mundial de computadores. Essa foi a idéia
internet que permite interação através de vídeos, textos, imagens e comentários) os programas
da série de TV Conexão XXI. Com tal iniciativa, docentes de todo o país ganharam uma
ferramenta para abordar em sala de aula os assuntos referentes ao dia-a-dia dos jovens.
costumes e a vida dos jovens. "Ao longo dos anos, eles se tornaram alvo de inúmeras
ocuparam o papel de eixo central, de protagonistas de uma série de TV", explica Gládis Leal
Conexão XXI.11
10
http://www.ufrgs.br/bioetica/autor.htm
11
http://portal.mec.gov.br/seed
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projeto piloto de EAD. Esta Universidade vem promovendo treinamento sobre a utilização do
ambiente de autoria AulaNet para os seus docentes, de modo que com a capacitação
de São Paulo (UNICID) e a Escola Municipal Cidade de Osaka, da rede municipal, localizada
na zona Leste da cidade de São Paulo com o tema: Como criar instituições "inteligentes",
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http://www.seednet.mec.gov.br
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harmonia com a política dos órgãos dirigentes do sistema escolar municipal, de modo especial
com a atenção para a inclusão de todos os usuários e prestadores de serviço em um espaço que
um especialista em EaD da nossa região, o potiguar Luiz Augusto de Morais Filho do Pólo de
Educação a Distância de Nova Cruz/RN que escreveu o artigo intitulado: O que significa a
estudo das características do alunado e do meio onde este vive é pontuado por FILHO como
um termômetro para medir as necessidades cuidando assim da escolha dos conteúdos a serem
incluídos no curso. Filho ainda destaca a avaliação constante dos resultados e reações dos
educandos nas suas relações com o conteúdo aplicado que pode gerar uma margem
deste, um programa acessível e motivador. Ele conclui que a determinação do tempo para
realização das suas atividades de estudo confere ao aluno vantagens, dentre as quais, a
para solucionar problemas pessoais e/ou familiares, inclusive, podendo utilizar os dias de
Localizamos também a tese escrita pela Drª. Regina Célia Souza Cajazeira, orientada
pela profª. Drª. Alda Oliveira, intitulada Educação continuada a distância para músicos da
No tocante a questão das escolas de música, como para qualquer outra atividade
descrita dentro e fora dos parâmetros de nossa sociedade, existe uma necessidade de tornar o
ter acesso sem restrições. É importante estar ciente que, mesmo com todas as dificuldades, o
sistema educacional convencional felizmente ainda atende a uma grande parcela da população
em nível de educação fundamental, mas isto não acontece com o estudo das artes em geral,
onde os centros de referência são poucos para a demanda e o custo de estudar em um centro
tempos. Por exemplo, tínhamos a música na grade curricular do ensino fundamental até 1978.
De 1978 até os dias de hoje, a música ficou fora desta grade curricular, agravando ainda mais
13
Esta nota consta na conclusão da Tese de Regina Cajazeira, escrita por Robert Verhine, diretor do Instituto
Superior de Pesquisa (ISP) da UFBA.
25
talentos musicais, mas temos convicção que soma fortemente para o encaminhamento e
música completo, isto é, que abranja todas as áreas do conhecimento da música e apesar de
termos uma grande variedade de artistas talentosos, apenas contamos, por exemplo, com dois
doutores e menos de dez mestres em trombone (que é nosso objeto de estudo) para servir um
determinadas áreas específicas para educar nossos jovens estudantes de música impede um
crescimento mais regular desta área. Não está em questão a qualidade do ensino da música no
sistema tradicional, mas sim, o acesso razoavelmente restrito a este ensino, dada a
mercado uma série de obras que se caracteriza como métodos de Educação a Distância, sendo
estes, vídeos-aulas em fascículos, cursos por correspondência ou via NET, dentre os quais
destacamos alguns de fácil acessibilidade como: as vídeos-aulas para violão, guitarra, contra
baixo (elétrico) e teclado da Editora Escala, que são elaboradas em uma linguagem dinâmica e
simples com um conteúdo dirigido ao público iniciante no estudo destes instrumentos. São de
Curso de violão oferecido pelo instituto universal: este curso oferece ao aluno uma
visão das origens do instrumento, sua construção e evolução histórica, ilustrada com
esquemas e fotos que ilustram as explicações. Fotografias, desenhos, vistas internas, pautas
musicais e recursos gráficos são utilizados com freqüência. Logo nas primeiras aulas é
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explicado no conteúdo, desde o modo correto de segurar o violão, até o momento de tocar os
primeiros acordes. A técnica didática para a obtenção de resultados, utiliza o método passo a
passo, através do qual o professor orienta todas as etapas do processo de familiarização entre
como ilustração musical de apoio aos ensinamentos contidos nas aulas. As aulas deste método
segundo uma técnica de diagramação e apresentação visual que motiva o aluno, facilitando
seu entendimento.
Book/CD Pack é dirigido ao aluno que quer aprender a tocar trombone em uma banda e inclui
formas das canções, interpretação de partitura etc. A rotina de prática diária é desenhada para
grandes instrumentistas da Berklee cobrindo uma grande variedade de estilos como Rock,
incipientes, cujos professores são de várias partes do mundo e, para tanto, elaboramos um
questionário pedagógico, enviado por e-mail para estes pedagogos e também para os do
Brasil.
Música de Paris de 1948 a 1960, propõe uma abordagem pedagógica progressiva dos
já no início de seu Volume I. Ele indica a nota “Fá” da quarta linha da clave de Fá como
primeiro som a ser produzido pelo aluno no trombone. As lições iniciais são estruturadas em
combinações rítmicas elementares, escritas num registro intermediário bastante cômodo, com
todos os exercícios do primeiro volume, de forma a não apresentarem dificuldades até mesmo
para um instrumentista que nunca teve uma aula de teoria e está aprendendo sobre os
conceitos de organização da leitura musical, como foi o nosso caso e de vários outros
efetiva para construção do alicerce de uma escola brasileira do trombone. Um dos fundadores
mundo. Gagliardi tem uma produção literária musical de grande abrangência que inclui
Métodos para Trombone Tenor e Baixo, Solos para trombone e piano, e música de Câmera.
O Método para Iniciantes é resultado de uma vida dedicada à pedagogia do trombone e foi
segundo o próprio autor “escrito para seus alunos, considerando o perfil do trombonista
também a nota “Fá” da quarta linha da clave de fá como primeiro som a ser produzido pelo
aluno no trombone, as primeiras lições do Método para iniciantes de Gagliardi são também
registro intermediário bastante cômodo, com articulações básicas, demanda técnica e fraseado
apresentarem dificuldades até mesmo para um instrumentista que nunca teve uma aula de
Professor Gagliardi traz ainda um adendo peculiar, quando inclui, neste método, elementos
consideramos mais apropriados a iniciação do trombone, por estar em maior consonância com
de Peretti esta dividido em duas partes: a primeira, trata de elementos básicos voltados para os
todas as tonalidades maiores e suas relativas menores harmônicas. A segunda parte, contém
estudos e duetos na clave de dó na quarta e terceira linha com elementos mais avançados,
virtuoso e pedagogo de seu tempo, Arban aborda todas as características do cornet em seu
método que ao longo dos tempos vem sendo transcrito para outros instrumentos da família
dos metais. A mais popular transcrição deste método para o trombone foi feita por Charles L.
vinte. André Lafosse também tem em seus trabalhos pedagógicos uma edição dos estudos
Arban emprega uma linguagem didática em seu trabalho que é, originalmente, para o cornet,
válvulas). O trombonista iniciante encontrará neste trabalho certo grau de dificuldade, pois o
mesmo contém estudos de nível mais avançados. Estes estudos foram escritos sem a
de vara como precisão na definição da altura dos sons, cuja subjetividade na performance
chega a uma percentagem aproximada dos 90%, gerando uma necessidade especial de
movimentos gerados pelas várias combinações de posições, o que não é o principal problema
modulação das séries harmônicas do trombone, avaliamos que o Arban é caracterizado como
um método para alunos de nível intermediário avante, apesar de ser também usado por alguns
estudos mais avançados como técnica de staccato duplo e triplo, trinados, gruppettos,
trombone do DeMús.
31
e analisar dados atuais, comparando-os aos tradicionais, que poderão constar do objeto final
professores de trombone que tivemos acesso a endereço eletrônico ou mesmo telefone, sendo
o único critério para inclusão das respostas em nosso trabalho a devolução do questionário
respondido. Dos vinte questionários enviados, doze retornaram e passaram a compor o nosso
aconselha falar sobre estes fundamentos logo nos primeiros contatos com o aluno. Segundo
preocupar-se com problemas básicos de formação”. Com relação à postura, ele acredita que
“quanto antes o aluno tenha uma boa postura, terá menos problemas para corrigir no futuro”.
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cada aluno a fim de favorecer seu desenvolvimento, e completa: “é fácil trabalhar em grupo se
tivermos perfis parecidos. O difícil é colocar cada aluno iniciante no mesmo padrão de
entendimento e aproveitamento. Uma única justificativa seria suficiente para evidenciar essas
diferenças, mas podemos pensar que alunos iniciantes rasos de conhecimento têm históricos
de vida diferentes antes do estudo do instrumento musical, o que nos leva a constatar que
O colombiano Ricardo Cabreira, que teve sua formação na escola Russa e lecionou
na Universidade do Valle, Cali, Colômbia, sugere: “recomendo estudar em pé, já que assim é
mais fácil trabalhar com a respiração, considero ainda muito importante encontrar bom ângulo
de posição do instrumento” e sobre a respiração, “acho mais importante no começo falar dos
procedimentos de respiração de forma espontânea através das frases musicais, para a criação
recomenda o método de trabalho respiratório dos cantores, assim como Charles Vernon,
discurso deste que [...] “para os alunos é importante atentar para os alongamentos de braços e
mãos feitos antes e depois de sua jornada de estudos, para que não sofra posteriormente de
Uma outra perspectiva para este tópico é defendida por Sérgio Rocha Mestre em
Trombone e professor de trombone da Universidade de São João Del Rei, licenciado e atuante
no campo da psicanálise em Minas Gerais. Rocha argumenta: “De uma maneira geral, a idéia
33
de fragmentar uma ação, sobretudo para iniciantes, não me agrada. O processo inverso, ou
seja, começar pelo todo, e, a partir de problemas específicos surgidos da situação global, a
mim, me parece mais consistente. Um bom exemplo disso (analogia) seria a situação de uma
movimentos e dar instruções específicas de cada ação (pegar no guidão, pedalar, equilibrar,
etc.). Certamente que os problemas irão surgir, e, ao seu tempo, a intervenção/orientação deve
ser dada. É como se você tentasse ensinar um aprendiz de natação, ainda fora d’água, como
ele deve respirar quando for nadar o estilo “crow”. Fazer isso fora d’água é só arriscar uma
compreensão equivocada e apreensiva sobre o processo que ainda não aconteceu. No caso do
contato com o instrumento musical, não acho recomendável que já de início coloquemos
dúvidas num processo que poderia não ter problemas. Recomendo primeiro o contato com o
instrumento, experimentar a produção sonora, ainda que incipiente, para, a partir dos
do Depto. de Música, Dr. Carlos Eduardo Mello, de certa maneira em consonância com
Sérgio Rocha, argumenta sobre este ponto: “muitos professores de trombone enfatizam
demais exercícios para aumentar a capacidade de ar, quando na verdade os alunos estão tendo
Neste tópico, a maioria dos professores é quase unânime em recomendar a nota “Fa”
da quarta linha da clave de Fá como primeiro som a ser produzido pelo aluno de trombone.
recomendar o referido estudo. Entre aqueles que recomendam o buzzing, existe um número
professor Ricardo Cabrera que defende o uso do Buzzing, acreditando que as pessoas tenham
uma idéia diferente sobre este assunto: “muitos pensam que fazem buzzing quando logram
‘embocadura’, quando acredito ser necessário, para fazê-lo, abrir os lábios para estabelecer
uma saída plena do ar, que sem atrito com os dentes faça vibrar os lábios mantendo suas
desenvolvimento dos registros, ajudando a evitar o excesso de pressão nos lábios, gerando
uma boa sonoridade pela plenitude do trabalho do ar. Renato Farias, de forma parecida,
recomenda o estudo com a vibração de lábios. Porém, no seu entender, a prática somente com
o bocal, não permite que o aluno obtenha a mesma pressão dos lábios, obtida quando tocando
recomenda o buzzing como exigência inicial para o estudante do trombone. Segundo ele, “é
evidente que muitos instrumentistas nunca o fizeram e tocam com excelente sonoridade”. Em
resumo conclui: “se for positivo para o estudante fazer este tipo de estudo, adotemo-lo”.
musculatura facial, respiração e vibração dos lábios, mas com parcimônia, segundo ele. Já o
Sérgio Rocha não recomenda o uso do buzzing. Ele argumenta: “Não recomendo o buzzing
enquanto uma técnica de produção sonora. O prof. Vern Kagarice, da University of North
de emissão sonora através da vibração dos lábios no bocal é outra’. Daí não se recomendar.
contato com o instrumento, descobrindo, brincando, aprendendo coisas que para ele são
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de tocar músicas. O ideal é poder tocar algum tipo de repertório. Mesmo que seja simples”
(Oliveira, 2006).
2.6.3 Disciplinamento
mínima de cinco a dez minutos e a sugestão máxima de uma a três horas para prática diária de
gradativo de tempo de estudo mês a mês. Vejamos os argumentos que sustentam tais
o professor Alciomar Oliveira (UnB), que sugere o seguinte: “o tempo de estudo deve ser
proporcional ao problema de cada aluno. Pois, aqui sim, vejo o grande problema do aluno
iniciante. Cada um tem o seu tempo de desenvolvimento e percepção dos fenômenos musicais
tempo de 1 hora, que considera suficiente e conclui dizendo: “a disciplina deve ser
que o aluno iniciante tenha tempo para construir e solucionar as suas necessidades de
músicos precisem estudar escalas, legato, estacato, leitura e repertório. Acredito que todos
esses tópicos devam ser contemplados diariamente nos estudos. Aliás defendo que os estudos
realidade”.
O professor Carlos Eduardo Mello (UnB), descreve um outro ângulo sobre o assunto
do tópico disciplinamento. Vejamos como ele organiza o tempo e estudos para seus alunos
iniciantes: “Uma a duas horas no primeiro mês, 2 a 3 horas no segundo e 4 horas daí por
diante, mas sempre distribuindo o estudo ao longo do dia, com espaços para descansar a
embocadura”. Sobre a distribuição dos estudos diários, Carlos Eduardo sugere: “5% de
respiração e vibração no bocal, 10% de estudos lentos com notas ligadas e pouco uso da
língua, 15% de escalas e arpejos, 20% de estudos técnicos (métodos etc.), 50% de música”.
delimitado para o estudo do iniciante deve ser a maior possível e descreve alguns cuidados
para essa proposta: “Tomando cuidados com o stress labial, muscular, mental e a fadiga da
sustentação do instrumento, acho que quanto mais tempo o aluno estiver em contacto com o
trombone, melhor e mais rápido poderá atingir seus objetivos. Mas em média, se fosse medir,
talvez recomendasse umas três horas, intercaladas com intervalos e outras atividades”. Sobre
a organização da rotina diária, o professor Rizzo sugere: “Penso em repartir entre notas
saudável juntar aos estudos diários doses de descontração, como ouvir discos (CD)”.
anteriormente, Sérgio Rocha da Universidade Federal de São João Del Rei argumenta o
resistência dos alunos. Assim, nos três primeiros meses, recomendaria apenas 1h/dia,
até esse tempo colocado por você, de 18 meses. No final desse período, recomendaria, por
dividir o tempo total em três períodos por dia, faria da seguinte forma: Primeiro Período de 40
orquestrais, 35 minutos. Desta forma, soma-se um total de 120 minutos para os três períodos.
Sérgio faz uma variação do mesmo esquema para o caso de não haver possibilidade de divisão
do tempo diário para estudo, ele sugere: Aquecimento, 15 minutos; Escalas, 20 minutos;
sendo, haverá alunos que terão que se adaptar a uma rotina menos intensa assim como outros
sentirão a necessidade de um maior tempo de treinamento e não sentirão sobrecarga. Isso deve
ser cuidadosamente avaliado caso a caso. A divisão feita na resposta anterior é, portanto,
apenas uma sugestão preliminar. Obviamente os ajustes poderão ser feitos a partir das
aplica, neste tópico, metodologia consonante com todos os professores citados até aqui,
complementa dizendo que devemos “estudar Teoria para melhor compreensão da montagem
2.6.4 Literatura:
trombone variam muito e, por esta razão, resolvemos expor esta diversidade em sua totalidade
de sugestões, com a finalidade de tentar formar uma idéia a partir da abrangência desta
variedade de obras dedicadas à pedagogia para iniciantes do estudo do trombone, com seus
38
James Lebens recomenda a “literatura Standard de excelência”. Apesar de ele não especificar,
acreditamos poder incluir na lista desta “literatura Standard de excelência” obras pedagógicas
Sobre a idéia da utilização de melodias populares, ele acha que é sempre uma boa
começo, tente tocar música da melhor qualidade possível. Mesmo que seja uma peça para
iniciante que pode e deve, ser tocada de maneira a soar como se fosse uma das peças mais
obras, sem a parte solo) e diz ser uma excelente ferramenta para ajudar o aluno iniciante a
aprendizado do iniciante”.
Steve Wolfinbarger, Dr. em Trombone Performance, diz: “meu método favorito para
Também uso Walter Beeler, Method book 1 (Como acelerar o progresso do estudante
populares na iniciação do trombonista ele argumenta: “certamente é uma boa idéia. Mas
inicialmente, a não ser que estas melodias estejam escritas, uma boa parte dos alunos não terá
habilidade de tocar de ouvido. Com estudantes de nível mais avançado que tenham pelo
menos três anos de experiência, eu exijo que alguns deles toquem de ouvido, em todas as
tonalidades, uma melodia simples que denomino de ‘canção da semana’. Pode ser algo como
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‘Fere Jacques’, ‘Ode To Joy’ ou ‘Row, Row, Row Your Boat’ cuja estrutura melódica é
recomenda o método ‘How trombone players do it’ de Peter Gane e Eric Crees. Sobre a
interpretativa. Recomendo também tocar peças musicais que sejam divertidas como obras
iniciantes)”.
(estes últimos, claro, nas suas primeiras lições). Ricardo acha que o ensino de temas
outro tipo de literatura que ele recomenda são duos para serem praticados com o professor.
aconselha: “ouvir muito e copiar grandes instrumentistas. Acredito que ensinar temas
da University of Nebraska in Omaha, escreve: “Eu acredito que tocar canções populares
40
ajuda, porque geralmente o aluno já conhece as melodias, outra coisa é que eles também se
trombone. Como não ensino a alunos iniciantes, não tenho nem um livro específico para
recomendar. Acredito que estimular o aluno a ir aos concertos e a ouvir gravações quando
Tecnologia Musical do Depto. de Música - UnB, indica para alunos iniciantes os vocalizes de
estudo das melodias mais conhecidas do repertório erudito e de domínio popular é essencial.
Sobre um complemento do literário para o aluno iniciante Carlos Eduardo aconselha: “estudar
peças de outros instrumentos, obras que o aluno goste de ouvir e tenha prazer em tocar
(mesmo que tenham que ser adaptadas para o trombone) Música de todo tipo de estilo, gênero
ou prática musical”.
meu ver no Brasil, Gagliardi é acessível, porém cada professor deve e pode ter seu material
próprio para favorecer seus estudantes. Hoje em dia já contamos com as multimídias, que
também devem ser mais bem exploradas para o aprendizado”. Sobre o estudo de temas
folclóricos e melodias mais conhecidas do repertório popular e erudito ele diz: “não apenas
acho como acredito que é determinante, deve sim ser utilizado de maneira mais consciente
para favorecer o aprendizado”. Ele recomenda como suplemento uma “literatura que
castrativos”.
Júlio Rizzo da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre sugere para alunos iniciantes os
trabalhos de Breeze-Easy method 1 - John Kinyon. (Warner Bros. Inc.); First Book of
Practical Studies for Trombone - Gerald Bordner. (Belwin Mills Publishing Corporation);
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Método de Trombone para Iniciantes - Gilberto Gagliardi. (Ricordi Brasileira S/A). Ele acha
que o ensino de temas folclóricos de domínio popular, ou das melodias mais conhecidas do
do aluno iniciante. Júlio complementa: “Acho que a maior parte do tempo um aluno de
trombone fica sozinho estudando e, por esta razão, recomendaria alguns métodos com ‘Play
recomenda para alunos iniciantes o Gilberto Gagliardi, método para Trombone (iniciantes) e o
Arban. Renato acha que o ensino de temas folclóricos de domínio popular, ou mesmo
interpretativo do aluno iniciante. Um outro tipo de literatura que ele acha importante ser
iniciante, ele diz: “Qualquer melodia conhecida e de gosto do aluno faz com que o
aprendizado seja otimizado”. Sobre outras literaturas que podem ser aplicadas no ensino do
aluno iniciante do trombone, Marcos Flávio argumenta: “Cada aluno deve ser tratado de
escolhida para o trabalho com o professor. É complicado traçar uma regra, pois cada aluno
João Del Rei escreve: “Recomendo, com ênfase para treinamento básico voltado para os
42
métodos: Peretti, Serse. Método para Trombone de Vara; e Gagliardi, G. Método para
acho fundamental, a exemplo do que PAULO FREIRE passou a vida defendendo, que os
ganho de informações culturais de cada aluno para que esse tenha, cada vez mais, uma visão
progressivamente mais abrangente sobre o seu fazer artístico”. Sobre uma literatura
alternativa, comenta: “Os materiais disponíveis hoje em dia são muito diversos. Existe um
método de Duos que, em seu volume I, apresenta uma série de duos simples e de grande
importância para o desenvolvimento da percepção musical praticada com o colega. Além dos
métodos e peças, recomendaria a escuta crítica de CD’s, vídeos, DVD’s e outras mídias; a
para a troca de materiais. Os Encontros são uma ótima forma de se estimular o interesse por
novos materiais”.
2.7 Estudo Comparativo das metodologias pedagógicas empregadas nos métodos para
realizar experiências com alunos iniciantes, com os quais aplicamos de modo comparativo, os
consideramos mais apropriados para o trabalho com iniciantes. Para tanto, elaboramos um
43
final do nosso projeto de pesquisa o “Método de Educação a Distância para o ensino dos
Eufrásio da Silva Melo (dezenove anos), Poliana Maia (vinte e dois anos), Thiago Pereira (16
cada um dentro dos parâmetros regulares de aula oferecida pelo DeMús para alunos de
trombone, onde os mesmos são atendidos individualmente duas vezes por semana para o
André Lafosse.
importante destacar. Vamos começar com o sujeito 1, que foi o motivador para o
Lafosse. O sujeito 1 tem um censo rítmico que lhe permite discorrer sobre os estudos do
método sem maiores complicações para seu nível, porém queixava-se de desconforto na
produção do seu som e de não conseguir alcançar o registro médio agudo do trombone. Dizia
estar sentido uma sensação de que o instrumento poderia está com algum tipo de entupimento.
Esta sensação descrita pelo sujeito 1 foi também o motivo inicial de minha quase desistência
Entender os motivos deste desconforto para oferecer uma solução instigou nosso
trabalho, através do qual verificamos não existir dificuldade de ordem física que gerasse o
44
desconforto descrito por Eltom, na produção do seu som, mas sim, uma dificuldade para
definir e reproduzir os sons. Chegamos a esta conclusão após pedir-lhe que cantasse as frases
do exercício. Como esta tarefa pareceu difícil e muito desconfortável, propomos-lhe cantar
uma melodia sua conhecida e então verificamos que o sujeito 1 na verdade tinha apenas um
problema de percepção musical. Para tentar ajudá-lo a aprimorar sua percepção musical,
propomos inicialmente que ele cantasse algumas notas com o piano ignorando o nome destas
e apenas concentrando-se no som que deveria reproduzir em uníssono com o piano. Superada
esta etapa, sugerimos que este sujeito praticasse a entonação com a referência do som emitido
pelo trombone, já que este é o objetivo final do trabalho. Estimulamos também o sujeito 1 a
usar o trombone como referencial, para que o mesmo se habituasse ao som e timbre do
mantivemos seções com a duração de uma hora; trabalhamos escalas e graus conjuntos
harmônico que facilitou o trabalho de entonação desse sujeito. Ao fim de um mês de rotina
semanal, os sinais de adaptação ao solfejo tornaram o sujeito 1 mais seguro em relação a sua
continuidade do trabalho, o aluno foi encaminhado a uma turma de iniciação a teoria e solfejo.
O caso do sujeito 1 reforça uma prática pedagógica muito aplicada atualmente, cujo
princípio está em estimular o aluno a adquirir cada vez mais consciência sobre seu objeto de
estudo, ou seja, o quê, quando, como e com quem estudar. Segundo o médico e neurocientista
Iván Izquierdo (IZQUIERDO, 2004, p. 87) “[...] não existe a menor dúvida de que na
informação para enfatizar a importância da prática diária e das referências que temos para a
trombonistas dos mais variados níveis, adicionada à pratica de exercícios de escalas com o
auditiva necessária para tornar o som emitido pelo aluno mais próximo do som desejado.
que permitem uma emissão confortável dos sons nos estudos iniciais, porém, acreditamos
estar estes elementos pensados para uma suposta realidade onde o estudante tem acesso prévio
ao solfejo na sala de aula; ao ouvir concertos dos mais variados gêneros, incluindo
regularmente a música sinfônica. Tudo isso, somado ao interesse do estudante, pode tornar o
aprendizado mais sólido, mesmo que estas referências sejam absorvidas inconscientemente. A
trombone do Professor Gagliardi com o sujeito 2. Nas seis aulas, com duração de meia hora
cada, o aluno teve suas primeiras noções de notação e leitura musical, apresentando
desenvoltura e rápida assimilação dos exercícios. Para cada posição na técnica da vara do
trombone, inicialmente, o método de Gagliardi não trabalha com o sexto harmônico que seria
o ‘F’ do terceiro espaço suplementar superior da clave de Fá, tomando como exemplo a
desistência do aluno, podemos relevar que fatores sociais de ordem econômica infelizmente
sobrepõem-se a vontade de estudar, o que não nos convém aprofundar neste trabalho.
A terceira pessoa que atendeu ao nosso convite para participar da pesquisa, estudou
trombone em uma rotina semanal organizada para ser realizada apenas com a presença do
professor. Ela não dispunha de instrumento, nem tinha pretensão de se tornar trombonista,
aluno poderia reter a cada seção com a duração de trinta minutos, sem ser-lhe apresentado
DeMús, como informações sobre respiração, postura, embocadura, etc. Simulamos a realidade
de uma pessoa que não pode levar o instrumento para casa e que vai aprender a tocar o
trombone apenas observando e/ou escutando um instrumentista mais experiente. Também não
lhe foi apresentado qualquer material escrito a fim de observar quanto de informação ela
Nesse experimento, a aluna apenas foi incentivada a cantar cada exercício, tocar com
casa e apenas tendo acesso ao trombone em duas seções semanais de meia hora, rapidamente
o som dessa aluna adquiriu consistência, tendo uma sonoridade homogênea, nos registros
médio e grave. É especialmente válido ressaltar que este sujeito já tinha adquirido
conhecimentos musicais antes desta pesquisa e, mesmo não tendo idéia dos nomes dos sons
registro cômodo a sua voz. Através desta experiência entendemos que uma boa formação da
pedagógico enviado por e-mail para professores de várias partes do Brasil e do mundo,
para este capítulo, uma análise simples das respostas adquiridas com a aplicação das
de estudo que também descreveremos neste capítulo e que em sua maior parte compõe o
trabalho final citado acima. Cada visita, para entrega das fitas VHS contendo o material
utilização do método (as fitas e textos explicativos), entrevistas com perguntas a respeito do
conteúdo das fitas, sendo estas com a finalidade de avaliar o conhecimento dos alunos sobre
diversos aspectos. Começamos pela coleta de dados individuais dos alunos como: idade,
Marcial Elieu Nunes Rodrigues. Em cada entrevista, sugerimos que os alunos falassem a
respeito de suas dúvidas e sugestões para melhorar o material didático aplicado com eles, com
o propósito de aprimorar o conteúdo final das fitas que formam o corpo principal do método
gravado nas fitas para a aplicação da pesquisa de campo com os alunos da Banda Marcial
aplicação do conteúdo da segunda fita, a necessidade de reforço da parte teórica e por esta
razão elaboramos também uma fita com conceitos teóricos básicos para melhorar o nível de
leitura elementar dos alunos, que foi anexada ao conteúdo programado para a terceira fita de
vídeo.
participamos, juntamente com o orientador da pesquisa, prof. Dr. Radegundis Feitosa Nunes e
Nesta análise, objetivamos coletar dados individuais tangíveis como idade, endereço,
o porquê da escolha do trombone e motivações para o ingresso na Banda Marcial Elieu Nunes
também foram questionados, como por exemplo, a falta de professor de instrumento e teoria
musical.
Consideramos também o fato de que nenhum aluno possui instrumento próprio nem
dispõe de escola especializada no seu objeto de estudo, dificultando assim seu aprendizado.
Participaram seis alunos com idade entre dez e vinte e um anos, todos do sexo masculino,
sendo que, quatro dos participantes moram nas dependências do internato da EAFS, um nas
proximidades desta e um no Núcleo Dois. Todas estas localidades fazem parte do perímetro
irrigado de São Gonçalo, distrito que está localizado a quinze quilômetros da cidade de Sousa.
participantes iniciantes: um deles nunca tinha tocado o trombone até o momento de nossa
pesquisa, outros já tocavam o instrumento há dois ou mais anos. Verificamos que, antes desta
pesquisa de campo, 50% dos alunos já tinham tido contato temporário com professores
especializados de trombone enquanto os outros 50% não tiveram esta oportunidade. Apenas
da pesquisa responderam estar familiarizados apenas com as atividades da Banda Elieu Nunes
Rodrigues, como também apenas conhecer o repertório desta banda. 100% dos participantes
Trombone de A. Lafosse - v. 1.
Este item serviu como uma espécie de “manual de instruções de uso do material
didático” para o aluno. Recomendamos aos alunos Ver/Ouvir o conteúdo da fita, por
completo, por pelo menos 15 dias do mês (sugerimos dia sim, dia não). Na primeira semana,
praticar regularmente 01 hora diária (podendo ser dividida em três seções de 20 minutos
cada), pelo menos, exercícios de postura, respiração, vibração dos lábios e produção dos
primeiros sons com o bocal e instrumento, tudo de acordo com o demonstrado na fita. Na
segunda semana, deveria ser feita revisão dos exercícios de postura, respiração, vibração
labial e produção dos sons com o bocal e iniciar os estudos (também pelo menos 01 hora por
dia, como sugerido acima) sobre as notas das 1ª e 2ª posições, conforme o demonstrado na fita
e usando o método sugerido (A. Lafosse, v. 1, começando na pg. 03) exercícios 01, 02, 03 e
04 para notas da primeira posição e exercícios 05, 06, 07 e 08 para notas da segunda posição.
Na terceira semana, fazer revisão dos exercícios de postura, respiração, vibração labial e
produção dos sons com o bocal e iniciar os estudos (também pelo menos 01 hora por dia,
como sugerido acima) sobre as notas das 3ª, 4ª e 5ª posições, conforme o demonstrado na fita
e usando o método sugerido (A. Lafosse, v. 1) exercícios 11, 12, 13, 14 para notas da terceira
posição, exercícios 19, 20, 21, e 22 para notas da quarta posição e exercícios 26, 27, 28, e 29
para notas da quinta posição. Na quarta semana, fazer revisão dos exercícios de postura,
respiração, vibração labial e produção dos sons com o bocal e iniciar os estudos (também pelo
51
menos 01 hora por dia, como sugerido acima) sobre as notas das 6ª e 7ª posições, conforme o
demonstrado na fita e usando o método sugerido (A. Lafosse, v. 1) exercícios 33, 34, 35, 36
para notas da sexta posição e exercícios 40, 41, 42, e 43 para notas da sétima posição.
rotina de estudos descrita acima, fosse seguida rigorosamente por alunos de nível iniciante.
correta para tocar o trombone em pé e sentado. Em seu segundo item a fita didática tratou da
corretamente possível no instrumento. Ainda foi tratado no conteúdo da primeira fita, como
terceiro item, a vibração labial e seu procedimento de prática nos registros graves, médios e
item sobre as vibrações, foram abordados os procedimentos de como soprar no bocal, com
demonstrações das vibrações lentas, médias e rápidas com o bocal, seguidas de um estudo
para a prática das combinações destas vibrações. Após o estudo das vibrações labiais e com o
bocal, chegamos ao quarto item que tratou da produção dos primeiros sons do trombone.
primeiro som mais fácil de produzir no trombone e uma demonstração para estimular o aluno
a encontrar uma dinâmica adequada para o estudo dos primeiros exercícios do primeiro
19/09/2005)
Após entrevistar os alunos sobre o conteúdo da fita VHS, aplicação dos exercícios e
aprendizado do aluno com relação aos exercícios de postura e respiração contidos nesta.
Verificamos que neste primeiro estágio, a assimilação do conteúdo foi satisfatória, baseando-
VHS. Vejamos algumas das respostas dos alunos sobre o item postura: “Sei que devo sentar
com a coluna reta e ficar em pé reto, sei também como segurar o trombone e que não devo
tocar para baixo”; Sobre respiração: “Devemos respira lento como nos exercícios e soprar
bem à vontade, procurar respirar pela boca para tocar o trombone”; sobre vibração labial:
“Tem a vibração lenta, média e rápida que é a mesma coisa que se faz com o bocal, grave,
médio e agudo”; sobre as notas das posições do trombone: “na primeira posição tem o Sib, Fá,
Sib, Ré, Fá, na segunda tem o Lá, Mi, Lá, Dó sustenido e o Mi agudo”. Partindo destes dados,
concluímos ter havido uma assimilação em torno de 80% e acreditamos que a prática
disciplinada num espaço maior de tempo elevará, com certeza, o nível de maturidade e
domínio deste conteúdo pelos alunos. Estimulamos também os alunos a fazer observações
críticas sobre o conteúdo pedagógico de cada fita e, já neste primeiro estágio, um dos alunos
deu sua contribuição sugerindo o aperfeiçoamento da dicção nas gravações e que fossem
fornecidos, escrito numa apostila, todos os textos das vídeos-aulas como material adicional.
Estas sugestões foram de grande importância, pois com elas constatamos o interesse dos
Para a segunda visita de campo, preparamos uma entrevista e uma fita VHS
para tal fim. O segundo item incluído na fita apresentou definições, com demonstrações
práticas, sobre alguns elementos importantes para realização de uma boa performance: ritmo,
notas, técnica, estilo/fraseado e postura de performance. Como terceiro item, incluímos uma
Para a segunda visita de campo, foi elaborada uma entrevista que levantou os
ter uma vaga idéia de como fazer a limpeza e manutenção do trombone. Questionados sobre
os elementos da música que eles achavam importantes ter domínio sobre para realização de
uma boa performance musical, observamos, apesar de todos citarem a respiração, haver uma
grande variedade de opiniões, como podemos verificar nas respostas de alguns deles:
alunos responderam unanimemente não ter estudado nenhum método. No material didático
levado a campo nesta visita, constava ainda um guia de utilização da segunda fita entregue
naquela ocasião.
06/10/2005).
efetiva, como podemos ver nas respostas dos alunos a seguir: “Deve-se desmontar o trombone
e lavar com água morna e sabão neutro, para lubrificar a vara usar um pedaço de pano para
retirar a sujeira da vara e o ferro de limpeza com um pedaço de pano preso na ponta para
performance não foram totalmente assimilados, como podemos ver na resposta deste mesmo
aluno: “Ritmo, técnica e postura”; sobre a sugestão de como estudar o Método para iniciantes
de André Lafosse. Outro aluno demonstrou ter assimilado bem este item, conforme sua
resposta: “Sim sei que devemos estudar de compasso em compasso e depois as frases e olhar
particulares e coletivos dos alunos nas funções e deveres da escola e da banda, no decorrer
desse período. Após esta experiência, ficou claro que para alunos iniciantes a monitoria das
atividades propostas pelo método que elaboramos seria imprescindível para o sucesso do
sugeridas se fez necessário e para esta finalidade foi nomeado um dos alunos que se
pesquisa. Ainda nesta visita, constatamos que um dos integrantes do grupo de alunos
selecionados para realização da pesquisa afastou-se do projeto, pois com o nascimento de seu
filho precisou intensificar o trabalho como agricultor deixando também a Banda Marcial Elieu
Nunes Rodrigues.
Para a terceira visita de campo, elaboramos duas entrevistas. Uma primeira com a
e uma segunda, abordando assuntos sobre exercícios clínicos para aquecimento do corpo e da
3.1.7.1 Análise das respostas das entrevistas sobre teoria musical e exercícios clínicos
visita de campo.
Esta entrevista teve como objetivo medir o nível de conhecimento teórico musical e
dos alunos envolvidos na pesquisa. Na parte da teoria musical, a ordem das perguntas seguiu
o raciocínio da leitura de uma partitura, começando pela identificação de alguns itens como:
Vejamos uma das respostas sobre pentagrama: “pentagrama são as cinco linhas da partitura
onde se escreve as notas musicais”; sobre o conceito de clave: “a clave é a figura que aparece
no início do pentagrama para indicar em que clave esta escrita a música”. Outros alunos
resposta de um outro sobre figuras musicais: “existe a semibreve, mínima, semínima etc.” As
Observamos, através das respostas nesta etapa, que alguns dos entrevistados demonstraram ter
uma noção básica dos conceitos teóricos musicais elementares para a leitura de uma partitura,
enquanto outros não tinham conhecimento destes elementos e, portanto, fazia-se necessária à
inclusão de uma vídeo-aula sobre elementos teóricos musicais básicos. Na parte dos
pudemos averiguar que os participantes da pesquisa não sabiam explicar o que exatamente era
pontos de referência para localização das posições na vara do trombone e apenas um aluno
os alunos conheciam algum estudo para a produção dos sons graves e agudos do trombone.
Um deles respondeu: “faço alguns estudos que eu mesmo inventei e outros que não sei o
nome”. Sobre esta mesma pergunta outro respondeu: “exercício de respiração e vibração
labial quanto o mais lento e mais ar melhor o som” (para os graves), e sobre os agudos ele diz:
“exercícios de vibração labial aguda sem bocal e com bocal e depois com o instrumento,
quanto mais ar e pressão melhor ao som”. Sobre o conhecimento por parte dos alunos de
um deles respondeu dizendo: “Acho que sim” (entendemos como o sentido de conhecer).
57
3.1.7.2 Descrição dos conteúdos pedagógicos contidos nas vídeos-aulas de teoria musical
Este material foi elaborado após avaliarmos a dificuldade de compreensão dos alunos
sobre alguns elementos teóricos básicos contidos no método que estávamos a desenvolver.
Na parte referente aos exercícios clínicos para aquecimento do corpo e da técnica de tocar o
instrumento, incluímos sugestões de como buscar a produção dos primeiros sons, exercícios
registros graves, médios e agudos), estudos para aprimoramento das notas graves
fundamentais (pedais), estudos para aprimoramento das notas agudas e estudo das escalas
As respostas dos alunos neste estágio da pesquisa nos leva a concluir que houve uma
assimilação em torno de 80%. Sobre o tópico que tratou do complemento teórico para leitura
elementar de uma partitura, as respostas denotaram para nós que os entrevistados assimilaram
efetivamente vários dos conceitos que descrevemos na Terceira fita VHS, como podemos
identificação das tonalidades: “tonalidade é o nome da escala eu sei que quanto não tem
acidente só pode ser dó maior ou lá menor e com dois bemóis é si bemol maior ou sol
menor”; sobre o item compasso: “compasso diz quantos tempos tem dentro do compasso,
exemplo: dois por quatro, três por quatro, quatro por quatro”; sobre o item figuras musicais o
58
mesmo aluno responde: “semibreve tem quatro tempos, semínima um tempo, mínima dois e
colcheia meio tempo”; sobre o tópico andamento, outro responde: “é a velocidade que
devemos tocar a música rápida se for alegro, mais ou menos se for andante e lento se for
lento”; sobre o item dinâmica: “são marcadas pelo símbolo de piano e forte”; sobre o item
tocar o instrumento, obtivemos as seguintes respostas: “São exercícios que temos que fazer
todo dia para tocar bem”; sobre os pontos de referência para localizar as posições na vara do
trombone o mesmo responde: “a campana, a vara fechada, a bucha da vara são para saber
onde ficam as posições”. Vejamos a resposta de outro aluno sobre as correções das posições
na vara do trombone: “na primeira posição só o ‘Fá’ abre e na segunda o ‘Mi’ é pra baixo o
‘Dó’ sustenido e para cima e o lá está no meio, as outras são iguais”; no item sobre exercícios
para o estudo e desenvolvimento dos registros agudos e graves, as respostas são consonantes
com a nossa proposta. Vejamos outra resposta: “estudar as oitavas começando na sétima
posição” (sobre os agudos) e “tocar a nota grave e depois tocar os pedais” (sobre os graves
Para a quarta visita de campo levamos uma entrevista sobre algumas melodias
brasileiras que seriam estudadas pelos alunos nesta etapa e a fita VHS com as demonstrações
de como estudar estas melodias. Incluímos ainda, juntamente com a fita levada a campo, uma
Perguntamos aos alunos se eles conheciam ou até se já sabiam tocar alguma das
aproximadamente 50% destas melodias. Um aluno respondeu: “conheço apenas pedaços das
melodias que tocamos na banda como o Hino Nacional e Asa Branca”. Concluímos que,
mesmo considerando o aprendizado das vídeos-aulas anteriores a esta, ainda era preciso
estimular os alunos a pôr em prática este aprendizado, demonstrando como exercitar, através
bastante conhecidas e de estilos diferentes: Hino Nacional do Brasil, Branca (valsa), Asa
Branca (baião), Bandeira Branca (marcha rancho), Carinhoso (choro canção), Qui nem Giló
(um forró). Fizemos a demonstração de como estudar três delas: Hino Nacional do Brasil,
Branca (que é uma valsa) e Asa Branca (que é um baião). A recomendação para o
procedimento de estudo deveria ser igual ao demonstrado para o estudo dos exercícios do
Demonstramos como estudar as três primeiras frases e recomendamos aos alunos adotar o
Esta última visita foi basicamente programada para fazer o encerramento formal da
pesquisa de campo e também avaliar o aprendizado dos alunos sobre o material estudado da
campo)
apresentou a melodia de Asa Branca. Constatamos haver uma maior precisão dos movimentos
da vara do trombone destes alunos e uma afinação mais apurada, restando apenas o
e interpretativas.
61
CONCLUSÃO
si mediatizados pelo mundo” (FREIRE, 1982, p. 78). E o mundo que tomamos para mediar a
aprendizagem foi formado pela soma das questões pedagógicas da educação do trombone
caminhos para organização da infra-estrutura do método. Por exemplo, depois de ter lido e
(ou DVD) acompanhado de textos explicativos, como a ferramenta de ensino a distância mais
comparativos dos métodos de André Lafosse e Gilberto Gagliardi, aplicados com alunos do
curso de extensão do DeMús da UFPB e concluímos que a obra do primeiro pedagogo citado,
vinte e cinco anos, tem resultados indiscutivelmente satisfatórios, mas que, acrescida de
alguns itens do método do professor G. Gagliardi, elevará ainda mais o nível de satisfação
com os resultados de desenvolvimento dos alunos iniciantes, pois inclui em seu conteúdo
trombonistas brasileiros.
Jiggs Whigham e com o rigor e minúcia sistemática de jovens pedagogos como Sérgio Rocha.
esta visão pedagógica, de certa forma compartilhada por todos os professores que
ser proporcional ao problema de cada aluno. Pois aqui, sim, vejo o grande problema do aluno
iniciante. Cada um tem o seu tempo de desenvolvimento e percepção dos fenômenos musicais
e físicos que compõem o novo panorama de estudos e descobertas”; ele completa: ”Uma
única justificativa seria suficiente para evidenciar essas diferenças, mas podemos pensar que
alunos iniciantes rasos de conhecimento têm históricos de vida diferentes antes do estudo do
instrumento musical, o que nos leva a constatar que precisamos respeitar essa
Escola de Música da Universidade de Minas Gerais escreve: “Cada aluno deve ser tratado de
escolhida para o trabalho com o professor. É complicado traçar uma regra, pois, cada aluno
vergar a seu gosto o objetivo do aluno. Entendemos também que há um novo caminho
território das experiências, nele, o plano de organização inicial para testar nossa proposta
constava de quatro fitas VHS cujo material pedagógico do método apresentava uma ordem na
organização que acreditávamos, até então, ser a mais adequada; contudo as sugestões de
aprimoramento por parte dos alunos foram acatadas por nós. Dentre estas, destaca-se a
necessidade de melhorar a dicção dos textos falados nas fitas, acrescentar ao conteúdo
planejado uma vídeo-aula de teoria, ampliando assim o foco de nosso trabalho e acrescentar
ao material didático uma transcrição dos textos falados nas vídeos-aulas. Claro que o fato de
Nunes Rodrigues da Escola Agrotécnica Federal de Sousa, concluímos que, apesar dos
conteúdos pedagógicos terem sido aplicados em espaço de tempo curto (cinco meses) para o
que houve uma significativa transformação na atitude dos integrantes do naipe de trombone
depoimento do professor Aramis Lins, maestro da banda, reforça esta conclusão com o
seguinte comentário: “os meninos estão com mais vontade de saber como funciona a técnica
dos instrumentos estão constantemente perguntando por gravações onde podem escutar
maior porque de modo geral achavam que não poderiam seguir a carreira de músico e parte
O primeiro trompetista, que não trabalha como músico profissional na cidade de Sousa, teve
64
na pesquisa, e comentou: “só precisa ter paciência para estudar todos os dias direito”.
Teóricos e Práticos do Trombone para Iniciantes constará dos seguintes tópicos: teoria
melodias do Hino Nacional do Brasil (marcha), Asa Branca (forró) e Branca (valsa). As
ferramentas usadas para veicular o ensino destes tópicos serão as seguintes: DVDs,
Transcrições das falas dos DVDs, Método para Trombone de Vara de André La Fosse v. 1. e
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Fischer, 1930.
BELLANO, Denis; DOLLE, Jean-Marie. Essas crianças que não aprendem. 6ª. ed.
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HERBERT, Trevor. The Trombone. Yale: Yale University Press, 2006. (The Yale Musical
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66
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PERETTI, Serse. Método Completo para Trombone de Vara. São Paulo, SP: Ricordi
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de Educação Musical para Professores das Séries. Revista eletrônica de Educação a
Distância, Brasília, jan. 2006. Disponível em: <http://www.seednet.mec.gov.br>. Acesso em:
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