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PERISPÍRITO CORPO FLUÍDICO (GOTTFRIED WILHELM LEIBNITZ)/ CORPO ESPIRITUAL (PAULO DE TARSO)
CORPO ASTRAL (PARACELSO) / CORPO ETÉRICO (INGLESES) / CORPO ÓDICO (REICHENBACH)
CORPO LUMINOSO (GREGOS) / KHA (EGITO ANTIGO) / LINGA SHARIRA (ÍNDIA)
CARRO SUTIL DA ALMA (PLATÃO) / KAMA RUPA (BRÂMANES) / ROUACH (CABALA HEBRAICA)
PSICOSSOMA (USADO NA ATUALIDADE) / CORPO BIOPLÁSMICO (CONCEITUAÇÃO RUSSA)
FLUIDO NERVOSO
[...] é o instrumento indispensável para que a alma entre em relação com o mundo exterior. O fluido nervoso,
sendo por natureza muito material e grosseiro, é destinado a se separar da alma, rarefazendo-se à proporção
que a alma se sublima e gradualmente se aproxima da natureza radiosa do Espírito [...].
Referência: BOZZANO, Ernesto. Metapsíquica humana. Trad. de Araújo Franco. 5a ed. RJ FEB, 2005. - cap. 10
“Esse segundo invólucro da alma, ou períspirito, existe, pois, durante a vida corpórea. É o intermediário de
todas as sensações que o Espírito percebe e pelo qual transmite sua vontade ao exterior e atua sobre os órgãos
do corpo. Para nos servirmos de uma comparação material, diremos que é o fio elétrico condutor, que serve
para a recepção e a transmissão do pensamento. É, em suma, esse agente misterioso, imperceptível, conhecido
pelo nome de fluido nervoso, que desempenha tão grande papel na economia orgânica e que ainda não se leva
muito em conta nos fenômenos fisiológicos e patológicos.” Referência: LIVRO DOS MÉDIUNS, ITEM 52.
Durante a vida, o corpo recebe impressões exteriores e as transmite ao Espírito por intermédio do perispírito,
que constitui, provavelmente, o que se chama fluido nervoso. Parte da Questão 257, LIVRO DOS ESPÍRITOS
Questão 94 do Livro dos Espíritos: “De onde o Espírito toma seu invólucro semimaterial?
R: Do fluido cósmico universal de cada globo. Por isso ele não é o mesmo em todos os mundos. Passando de um
mundo para outro, o espírito troca seu envoltório, como mudas de roupa.”
Em “A GÊNESE”, cap 14, item 7: O períspirito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos produtos mais
importantes do fluido cósmico universal.
Em “A ALMA É IMORTAL’, de Gabriel Delanne, cap. 3: A matéria perispirítica, que tem sua origem no fluido
cósmico universal, é insensível às influências dos frios intensos do espaço interplanetário, que chegam e 273
graus abaixo de zero, ou à temperatura de muitos milhões de graus dos sóis.
FUNÇÕES DO PERISPÍRITO:
Em relação à individualidade: Até que o Espírito atinja grau evolutivo sublimado, o períspirito será o demarcador
de sua individualidade, retratando-o. Considerando-se a “maleabilidade” do períspirito (poder de plasticização),
o Espírito pode tomar a forma que desejar.
Em relação à função de MOLDE: Livro “Da Alma Humana”, de Antonio Freire, pág. 23: “A condição original do
Espírito é a espiritualidade, porém, devido às necessidades de progresso, ele precisa encarnar e reencarnar.
“Liga-se”, então, a um corpo carnal, passando à condição de ser ternário, composto de espírito, períspirito e
corpo carnal.” Esta ligação inicia-se no momento da concepção (quando o espermatozoide se une ao óvulo),
conforme se lê no Livro dos Espíritos, Questão 344:
Ernesto Bozzano afirma (a respeito de o perispírito funcionar como MOLDE): “Quando comecei a operar com o
clarividente M.B., explicou-me ele que a forma ectoplásmica de uma rosa atingia a sua floração completa antes
da rosa natural (material).
Ainda a respeito de o períspirito funcionar como MOLDE: Em ENTRE A TERRA E O CÉU, pág. 179: “A
reencarnação, tanto quanto a desencarnação, é choque biológico dos mais apreciáveis. [No primeiro caso] O
perispírito sofre a influência de fortes correntes eletromagnéticas que lhe impõem a redução automática.
Observa-se então a redução volumétrica do veículo sutil pela diminuição dos espaços intermoleculares”.
Em O LIVRO DOS MÉDIUNS, 2ª parte, item 56: “O perispírito se dilata ou se contrai, presta-se a todas as
metamorfoses, segundo a vontade que age sobre ele.
O Espírito, com seu perispírito, deixa o corpo carnal por expulsão e não por abandono. Isto tem a ver com o
instinto de conservação (vide LE, Questões 702/703). (Expulsão no sentido de libertação, quer por dissolvência
do corpo no subsolo, quer por seccionamento técnico realizado por especialistas espirituais).
Entre os laços que unem o Espírito ao corpo, há o chamado CORDÃO DE PRATA, localizado na região da cabeça:
No livro VOLTEI, do Irmão Jacob, pág. 30: “Alongando o raio de meu olhar, verifiquei a existência de prateado
fio, ligando-me o novo organismo (de desencarnado) à cabeça imobilizada (de encarnado)”.
Em OBREIROS DA VIDA ETERNA, de André Luiz: “Dimas desencarnado elevou-se alguns palmos acima de Dimas
cadáver, apenas ligado ao corpo através de leve cordão prateado, semelhante a sutil elástico entre o cérebro de
matéria densa, abandonado, e o cérebro de matéria rarefeita do organismo liberto.”
Waldo Vieira, em PROJEÇÕES DA CONSCIÊNCIA, pág. 84, relata: “Para concluir a inspeção física da plástica
espiritual, levei a mão às costas, à cabeça e à nuca, e mais uma vez examinei bem rente à pele da região nucal, o
cordão de prata que novamente deu-me a impressão de ser um conjunto de muitas cordinhas soltas, ou fios
finos e elásticos às vezes cintilantes fortemente aderidos ao corpo espiritual, apresentando calor, flexibilidade e
nudez de tecido humano cru... O cordão fluídico parece não terminar na pele, dá a impressão de entrar no físico
e estabelecer uma conexão profunda com um ou alguns centros vitais. Ao pensar intensamente no fato, segurei
com energia o cordão de prata bem próximo do físico qual estava, e acionei o sistema de retorno com a tração
desse apêndice e, em segundos, já mergulhava conscientemente na forma orgânica.”
O cordão de prata é o último elo a ser desligado para que se consume a desencarnação. Nas separações
normais, recebe esse cordão um seccionamento natural por parte dos técnicos espirituais. Na desencarnação
por suicídio, o seu rompimento prematuro e violento acarreta fenômenos supremamente dolorosos.
“... Merece comentário especial o fato de todos trazermos (os suicidas) pendentes da configuração astral,
quando ainda no vale, fragmentos reluzentes, como se de uma corda ou um cabo elétrico arrebentado se
desprendesse estilhas dos fios tenuíssimos que os estruturassem, sem que a energia se houvesse extinguido.”
“Ora, diziam-nos que, a fim de nos desfazermos do profundo desequilíbrio que semelhante consequência
produzia em nossa organização fluídica, ser-nos-ia indispensável voltar a animar outro corpo carnal, visto que,
enquanto não o fizéssemos, seríamos criaturas desarmonizadas com as leis psíquicas que regem o Universo.”
PERISPÍRITO E DOENÇAS:
É no perispírito que se estruturam as matrizes das enfermidades cármicas, muitas vezes irreversíveis; os aleijões
que o futuro corpo carnal poderá passar a exibir. Lê-se em SUBLIME EXPIAÇÃO, de Victor Hugo, à pág. 22:
“...trazes no perispírito, onde se sediam as necessidades que nos impomos, após os gravames das experiências
malogradas, os germes da hanseníase (lepra) que poderão ou não manifestar-se e infectar-te o corpo somático,
dependendo de como te utilizes das forças físicas ora ao teu alcance.”
DEGENERAÇÃO PERISPIRITUAL:
Em nosso corpo espiritual estão localizados centros de força conhecidos como CHAKRAS. As forças espirituais e
cósmicas, vindas do espaço ou da Terra, penetram nos centros de força situados no perispírito; daí passam aos
plexos orgânicos e destes aos nervos, transitando, assim, por todo o organismo.
PERGUNTAS:
1. Que é perispírito?
5. A matéria – tal como a conhecemos em nosso mundo – oferece algum obstáculo ao perispírito?
PROGRAMA COMPLEMENTAR – MOD II – FLUIDOS E PERISPÍRITO
ROTEIRO 2: PERISPÍRITO – FORMAÇÃO, PROPRIEDADES E FUNÇÕES
RESPOSTAS:
1. Que é perispírito?
R.: O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é uma condensação do fluido cósmico em torno da alma.
R.: O Espírito forma seu envoltório perispirítico com os fluidos retirados do ambiente em que vive. Como a
natureza dos mundos varia conforme seu grau de evolução, o perispírito guarda relação, quanto à sua
composição, com esse grau de materialidade. Admitindo-se que um Espírito emigre da Terra, aí ficará seu
envoltório fluídico, porquanto o Espírito precisa tomar um outro envoltório fluídico apropriado ao planeta em
que passará a viver.
R.: Não. A natureza do envoltório fluídico guarda sempre relação com o grau de adiantamento moral do Espírito.
À condição moral do Espírito corresponde, por assim dizer, uma determinada densidade do perispírito. Maior
elevação, menor densidade fluídica. Maior inferioridade, maior densidade, isto é, perispírito mais grosseiro, com
maior condensação fluídica.
R.: Sim. Podemos, dentro da relatividade das coisas, admitir um peso específico para o perispírito. Os de maior
peso específico chumbam os Espíritos às regiões inferiores, impossibilitando-lhes o acesso a planos mais
elevados e, por isso mesmo, o ingresso em mundos de maior elevação espiritual.
5. A matéria – tal como a conhecemos em nosso mundo – oferece algum obstáculo ao perispírito?
R.: Não. A matéria peculiar ao nosso plano não oferece obstáculo algum ao perispírito, porque a condição etérea
do corpo espiritual lhe confere a propriedade de penetrabilidade. Ele atravessa a matéria como a luz atravessa
os corpos transparentes. Eis por que portas e janelas fechadas não impedem que ali penetrem os Espíritos.