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Espiritualismo
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Moderno Espiritualismo)
Disambig grey.svg Nota: Para a corrente de pensamento filosófico, veja
Espiritualismo filosófico.

Este artigo cita fontes, mas estas não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir
referências. Conteúdo não verificável poderá ser removido.—Encontre fontes: Google
(notícias, livros e acadêmico) (Outubro de 2019)

Por volta de 1853, quando a canção popular Spirit Rappings (batidas de espíritos)
foi publicada, o moderno espiritualismo era alvo de intensa curiosidade. Uma
observação atenta permite ver que algumas das pessoas presentes na sessão que
aparece na capa da partitura musical parecem estar-se divertindo.
O espiritualismo é um novo movimento religioso baseado na crença de que os
espíritos dos mortos existem e têm a capacidade e a inclinação para se comunicar
com os vivos. A vida após a morte, ou o "mundo espiritual", é visto pelos
espiritualistas, não como um lugar estático, mas como um lugar no qual os espíritos
continuam a evoluir. Essas duas crenças - que o contato com os espíritos é possível
e que os espíritos são mais avançados que os humanos - levam os espiritualistas a
uma terceira crença: que os espíritos são capazes de fornecer conhecimento útil
sobre questões éticas e morais, bem como sobre a natureza de Deus. Alguns espíritas
falarão de um conceito ao qual se referem como "guias espirituais" - espíritos
específicos, frequentemente contatados, que fornecem orientação espiritual.[1][2]

O espiritualismo se desenvolveu e atingiu seu pico de crescimento entre as décadas


de 1840 e 1920, especialmente nos países de língua inglesa.[2][3] Em 1897, dizia-se
que o espiritualismo tinha mais de oito milhões de seguidores nos Estados Unidos e
na Europa,[4] principalmente provenientes das classes média e alta. O espiritismo,
um ramo do espiritualismo desenvolvido pelo francês Allan Kardec e hoje praticado
principalmente na Europa continental e na América Latina, mas especialmente no
Brasil, enfatiza a reencarnação.[5]

O espiritismo floresceu por meio século sem textos canônicos ou organização formal,
alcançando coesão através de periódicos, visitas de conferencistas em transe,
reuniões e atividades missionárias de médiuns. Muitos espíritas de destaque eram
mulheres e, como a maioria dos espíritas, apoiavam causas como a abolição da
escravidão e o sufrágio feminino.[2] No final da década de 1880, no entanto, a
credibilidade do movimento informal havia enfraquecido devido a acusações de
fraudes perpetradas por médiuns e organizações espíritas formais que começaram a
aparecer.[2] Atualmente, o espiritualismo é praticado principalmente através de
várias igrejas espiritualistas denominacionais nos Estados Unidos, Canadá e Reino
Unido.

Índice
1 Definição
2 História
2.1 Culto aos mortos na Antiguidade
2.2 Moderno espiritualismo
2.2.1 Swedenborg e Mesmer
2.2.2 Popularização
2.2.2.1 Irmãs Fox
2.2.2.2 Mesas girantes
2.2.2.3 Espiritismo
2.2.3 Desenvolvimentos após os anos de 1920
3 Características
3.1 Comparações com outras crenças
3.2 Espiritualismo e ciência
4 Ver também
5 Notas
6 Referências
7 Bibliografia
7.1 Leitura adicional
8 Ligações externas
Definição
Ver também: Espiritismo (termo)
O vocábulo "espiritualismo", atualmente, é utilizado para denominar uma variedade
enorme de religiões, sistemas filosóficos, doutrinas, crenças e seitas. Já o
"moderno espiritualismo" especifica o espiritualismo desenvolvido, aproximadamente,
a partir de Emanuel Swedenborg ao início do século XX, baseando-se na crença da
comunicação dos espíritos com o mundo visível. Nos Estados Unidos, desde os
primórdios de seu aparecimento, o moderno espiritualismo tem sido mais comumente
denominado sinônimo de espiritismo, em face da introdução de um caráter científico-
filosófico-religioso novo nas ideias já existentes do espiritualismo, contudo
algumas ideias fundamentadas pelos "modernos espiritualistas" dos países de língua
inglesa distinguem dos ideais espiritas, embora ambos tenham surgido no mesmo
século. O moderno espiritualismo desenvolvido nos países de língua inglesa não se
baseia na codificação espírita. [nt 1]É bastante conhecida também a divergência
entre o que se convencionou chamar de "espiritismo latino" e "espiritismo anglo-
saxão" (este último, particularmente, era integrado pelos ingleses e
estadunidenses), essa divisão ocorreu por causa do número de pessoas que passaram a
utilizar a denominação de "espíritas", ambos apresentavam diferenças em relação a
reencarnação.

Contudo, na França, o "espiritismo anglo-saxão" é comumente chamado de — moderno


espiritualismo anglo-saxão— (em francês: Spiritualisme Moderne Anglo-Saxon), essa
substituição encontra respaldo na realidade, visto que, o espiritismo (em francês:
spiritisme) é uma doutrina baseada nas obras codificadas pelo francês Hippolyte
León Denizard Rivail, sob o pseudônimo de Allan Kardec.[7] Enquanto que, o moderno
espiritualismo, antecedendo o surgimento do Espiritismo, trata-se praticamente das
manifestações de entidades incorpóreas que espalharam-se por todo o mundo por volta
do século XIX, mas em alguns casos, com identidade própria. Esta foi a causa para o
surgimento da designação moderno espiritualismo anglo-saxão. A palavra composta
"anglo-saxão" foi adicionada para especificar certas crenças adotadas pelos
modernos espiritualistas dos países de língua inglesa.

No espiritismo (ou doutrina espírita), conforme definido pela primeira vez por
Allan Kardec, inclusive esta palavra trata-se de um neologismo cunhado e codificado
por ele com a publicação francesa de O Livro dos Espíritos em 1857,[nt 2] a
reencarnação está presente em todas as obras básicas da doutrina espírita.[nt 3]
Enquanto que, para a maior parte dos modernos espiritualistas britânicos do começo
do século XX, segundo Arthur Conan Doyle (escritor e médico britânico), a doutrina
da reencarnação era tratada com certa indiferença, com poucos a apoiando e uma
minoria significativa lhe sendo veementemente a favor, os que contestavam o
reencarnacionismo alegavam que tal conceito ainda não havia sido suficientemente
demonstrado como real. Conan Doyle foi Presidente de Honra da Federação
Espiritualista Internacional, Presidente da Aliança Espírita de Londres e
Presidente do Colégio Britânico de Ciências Psíquicas, nos séculos XIX e XX. Usou
de toda a sua experiência pessoal e trabalho de pesquisa para redigir esta obra.
[13][14] Embora a resistência mantida à época na Inglaterra e nos Estados Unidos
contra o princípio reencarnacionista, Arthur Conan Doyle e outros espíritas
britânicos e estadunidenses, apesar de serem relativamente poucos, admitiam a
reencarnação conforme disposta nas obras básicas espíritas.[nt 4][nt 5][nt 6]

História
Culto aos mortos na Antiguidade

A pesagem do coração no Papiro de Ani, parte do Livro dos Mortos


A crença em uma vida após a morte surge primeiramente em fins do período
Paleolítico, expressa pela prática de rituais de sepultamento dos mortos e em culto
aos ancestrais. No Antigo Egito, o culto dos mortos atesta a sobrevivência do
espírito, constituindo-se o Livro dos Mortos em um guia com preceitos e orientações
para a viagem após a morte. O moderno espiritualismo é geralmente apresentado como
a continuação de uma tradição ancestral comum à maior parte das civilizações.[17]
[18][19][20]

A Civilização Minoica também praticou o culto aos mortos. Na Grécia Antiga, era
prática corrente a consulta aos oráculos, em busca de conselhos, auxílio e
previsões do futuro. O mais famoso localizava-se no Templo de Delfos, dedicado ao
deus Apolo, onde a pitonisa, após um banho ritual em uma fonte sulfurosa, sentava-
se numa trípode (banco de três pernas) e, entre vapores de enxofre, a mascar folhas
de louro (árvore sagrada de Apolo), entrava em transe e transmitia as palavras do
deus. No poema "Odisseia", Homero narra o diálogo entre Ulisses e a alma de
Tirésias, oráculo de Tebas. O filósofo Sócrates acreditava na imortalidade da alma.
O tirano Periandro, de Corinto, consultou a alma de sua mulher (que ele próprio
havia mandado degolar). A Odisseia, de Homero, na Grécia Antiga, regista a crença
em que as almas dos mortos habitavam o Hades e que era possível entrar em contacto
com eles. A obra narra que Odisseu (Ulisses), rei de Ítaca viajou até à terra dos
Cimérios, onde realizou um ritual conforme indicações da feiticeira Circe, logrando
conversar com as almas de sua mãe, e dos seus companheiros que haviam perecido
durante a Guerra de Troia.

Na Roma Antiga, cuja religião sofreu forte influência dos antigos gregos, um
festival, a "Parentália", celebrado anualmente de 13 a 21 de fevereiro, homenageava
os mortos. Durante o resto do ano, as mensagens do além eram recebidas e
interpretadas pelos arúspices, personagens que interpretavam os presságios.
Complementarmente, as sibilas entravam em transe para consultar os espíritos sobre
as inquietudes da população. Cícero, na obra "Tusculanae", afirma que o seu amigo
Ápio conversava frequentemente com os espíritos, e que no lago Avernus, sombras dos
mortos apareciam na escuridão. É através dos romanos que temos conhecimento dos
druidas Celtas, que afirmavam que os homens constroem o seu destino com as ações
praticadas neste mundo. As lendas de sua mitologia estão repletas de "espíritos
protetores". Numa delas, o guerreiro Vercingetórix conversa com a alma de heróis
mortos em combate.

O percurso de Dante do mundo espiritual, em um exemplar da Divina Comédia: ao lado


da entrada para o inferno, os sete terraços do Monte Purgatório e a cidade de
Florença, com as esferas do Céu acima (afresco de Domenico di Michelino, 1465).
A Bíblia, no Antigo Testamento, regista a prática mediúnica,[21] assim como a
proibição de Moisés à prática da "consulta aos mortos",[22] a invocação do espírito
de Samuel pelo primeiro rei de Israel, Saul, com o recurso a uma necromante,[23] e,
no Novo Testamento, a comunicação de Jesus com Moisés e Elias no Monte Tabor na
Transfiguração de Jesus (Mateus 17:1-9).

No contexto da Guerra dos Cem Anos, a francesa Joana d'Arc afirmava ouvir "vozes
sagradas" desde menina. Entre essas destacavam-se as de São Miguel, Santa Catarina
e Santa Margarida de Antioquia, que a incentivavam a lutar contra os ingleses.
Giordano Bruno, na obra "Il Candelaio" (1582), regista a sua convicção da
possibilidade de conversar com os mortos. Desde meados do século XIX, muitos
místicos alegam ter sido inspirados por mestres invisíveis, para a estruturação de
suas doutrinas. São os casos de Helena Blavatsky (teosofia), Max Heindel (rosa-
cruz) e Zélio de Morais (umbanda).

Moderno espiritualismo
O moderno espiritualismo anglo-saxão, que especifica o moderno espiritualismo
surgido nos países de língua inglesa, surgiu pela primeira vez nos anos de 1840 no
distrito "Burned-Over" de Nova Iorque, onde movimentos religiosos anteriores como o
millerismo (Adventistas do Sétimo Dia) e o mormonismo tinham emergido durante o
Second Great Awakening (Segundo Grande Despertar). Era um ambiente onde muitas
pessoas sentiam que a comunicação direta com Deus ou com os anjos era possível e no
qual muitas pessoas se sentiam desconfortáveis com as noções calvinistas de que
Deus podia comportar-se de forma áspera — por exemplo, que Deus condenaria crianças
não batizadas a uma eternidade no inferno (Carroll 1997).

Muitos dos primeiros participantes do moderno espiritualismo norte-americano eram


quakers radicais e outros envolvidos pelo movimento de reforma de meados do século
XIX. Esses reformistas não se sentiam bem com as igrejas estabelecidas porque elas
pouco faziam para lutar contra a escravidão e menos ainda para aumentar os direitos
das mulheres. As mulheres eram particularmente atraídas ao movimento porque ele
dava a elas papéis importantes como médiuns. Na verdade, o moderno espiritualismo
ofereceu um dos primeiros foros onde as mulheres norte-americanas puderam dirigir-
se a audiências públicas mistas.[24]

Alguns nomes são tidos como os pioneiros do moderno espiritualismo, dos quais é
possível citar: John Dee, Jakob Böhme, Emanuel Swedenborg,[25] Franz Mesmer,
Justinus Kerner, as Irmãs Fox (Katherine Fox, Leah Fox, Margaret Fox),[26] Emma
Hardinge Britten,[27] Andrew Jackson Davis.[28][29]

Swedenborg e Mesmer
Ver artigos principais: Emanuel Swedenborg e Franz Mesmer

Pode-se ver a excitação sentida pela assistência quando o Mesmerista induz um


transe. Pelo pintor sueco Richard Bergh, 1887.
Nesse ambiente, os escritos de Emanuel Swedenborg (1688-1772) e os ensinamentos de
Franz Mesmer (1734-1815) serviram de exemplo para aqueles que procuravam um
conhecimento pessoal direto da vida após a morte (Carroll 1997). Swedenborg, que em
estado de transe, se comunicava com os espíritos, descreveu em volumosos escritos a
estrutura do mundo espiritual. Duas características da sua visão tiveram particular
acolhida pelos primeiros modernos espiritualistas: primeira, a de que não existe
apenas um único céu e um único inferno, mas uma série de esferas pelas quais um
espírito progride à medida que evolui; segunda, a de que espíritos são os
mediadores entre Deus e os homens de modo que o contato humano direto com o divino
é feito através dos espíritos dos humanos que se foram. Mesmer não contribuiu com
crenças religiosas, mas com uma técnica, mais tarde conhecida como "hipnotismo",
que induziria transes e faria com que aqueles que a ela fossem submetidos
relatassem contatos com seres espirituais. Houve muito exibicionismo com o
Mesmerismo e praticantes que davam palestra nos Estados Unidos nos meados do século
XIX procuravam entreter audiências ao mesmo tempo em que demonstravam um método de
contato com o divino. Talvez o mais bem conhecido dos que combinaram Swedenborg com
Mesmer em síntese particularmente norte-americana tenha sido Andrew Jackson Davis,
que intitulou seu sistema de "Filosofia Harmônica". Davis foi um hipnotizador
praticante, curador pela fé e clarividente de Poughkeepsie, Nova Iorque. Seu livro
de 1847, denominado The Principles of Nature, Her Divine Revelations, and a Voice
to Mankind (Os Princípios da Natureza, Suas Revelações Divinas e uma Voz para a
Humanidade) [4], ditados em transe a um amigo, acabaram por se tornar o que existe
de mais próximo a um trabalho canônico em um movimento espiritualista cujo
individualismo extremo excluiu a possibilidade de desenvolvimento de uma visão
mundial única e coerente.[24][30]

Popularização
O movimento espalhou-se rapidamente pelo mundo apesar de somente no Reino Unido
ter-se tornado tão espalhado como nos Estados Unidos.[31] Na Grã-Bretanha, por
volta de 1853, convites para o chá entre os prósperos e os da moda freqüentemente
incluíam as "mesas girantes", um tipo de sessão no qual os espíritos se comunicavam
com as pessoas sentadas à volta de uma mesa balançando-a ou girando-a..[24][30] Os
modernos espiritualistas norte-americanos se encontravam em casas particulares para
sessões de efeitos físicos, em auditórios para palestras psicofônicas e em
acampamentos de veraneio onde milhares compareciam para convenções estaduais ou
nacionais. O movimento era extremamente individualista, onde cada espiritualista
adepto do movimento confiava em suas próprias experiências e leituras para
discernir a natureza do após-vida. Portanto, a organização demorou a aparecer e
quando ocorreu foi resistida por médiuns (de efeitos físicos) e palestrantes
psicofônicos. A maioria dos modernos espiritualistas norte-americanos satisfaziam-
se em frequentar igrejas cristãs e as igrejas unitaristas e universalistas
continham muitos espiritualistas. Quando o movimento começou a desaparecer, em
parte devido às fraudes expostas e em parte devido ao apelo de movimentos
religiosos similares como a Ciência Cristã, a Igreja Espiritualista foi organizada
e esta igreja pode alegar ser o principal vestígio do movimento que ainda existe
hoje em solo norte-americano.[24][30]

O movimento atraia a simpatia dos que sofriam pela morte de uma pessoa amada: o
ressurgimento do interesse pelo moderno espiritualismo durante e após a Primeira
Guerra Mundial foi uma resposta direta ao número maciço de mortos e feridos (Doyle
1926). Entretanto o movimento também atraia a simpatia dos reformistas, que
descobriram que os espíritos apoiavam "casos da moda" tais como a igualdade de
direitos (Braude 2001). O movimento também despertou interesse daqueles que tinham
um orientação materialista e tinham rejeitado religiões. O influente socialista
Robert Owen abraçou o moderno espiritualismo após suas experiências em encontros
espiritualistas de sua época. Muitos cientistas que se preocuparam em investigar os
fenômenos moderno-espiritualistas também acabaram por se converter ao moderno
espiritualismo anglo-saxão (este último, especifica o moderno espiritualismo
desenvolvido nos países de língua inglesa) ou ao espiritismo (doutrina codificada e
sistematizada pelo pedagogo francês Allan Kardec), entre eles o físico e químico
William Crookes, o biologista evolucionista Alfred Russel Wallace (1823-1913) e o
médico e escritor Arthur Conan Doyle (1859-1930)[5] (Doyle 1926).

Irmãs Fox
Ver artigo principal: Irmãs Fox

As irmãs Fox.
As irmãs Fox - Catherine "Kate" (1838–1892), Leah (1814–1890) e Margaret (1836–
1893) -, tiveram um papel decisivo no surgimento do espiritismo. Eram filhas de
David e Margaret Fox, e foram residir em Hydesville, Nova Iorque. Em 1848 a família
começou a ouvir sons de pancadas inexplicados. Kate e Margaret realizaram sessões
de canalização numa tentativa de contato com a suposta entidade espiritual que
promovia os sons e declararam ter estabelecido contato com o espírito de um mascate
que fora alegadamente assassinado e enterrado sob a casa. Suas demonstrações de
comunicação com os espíritos incluíam principalmente batidas e pancadas e Kate
tinha também a mediunidade de escrita direta, psicofonia, luzes espirituais,
materialização e poltergeist.[32] Os céticos suspeitaram que isto foi apenas um
engano inteligente e uma fraude. Margaret posteriormente afirmou a utilização das
juntas dos dedos dos seus pés para produzir sons mas depois ainda desmentiu essa
sua afirmação, alegando tê-la feito em troca de dinheiro de religiosos que se
aproveitaram da situação de pobreza dela e de suas irmãs. As demonstrações de
mediunidade mostraram ser um negócio lucrativo e logo se tornaram formas populares
de entretenimento e catarse espiritual. As irmãs Fox acabaram fazendo disso sua
fonte de renda e outros seguiram seu exemplo.[24][30]

Mesas girantes
Ver artigo principal: Mesas girantes

Salão parisiense com pessoas praticando três variações das mesas girantes com um
anel, uma mesa e um chapéu.[33] (L'Illustration, Histoire de la semaine, 14 de maio
de 1853)[34]
Logo após as notícias acerca das Irmãs Fox terem chegado à França, o interesse do
público foi despertado pelo que por vezes foi denominado de "telégrafo espiritual".
No início uma mesa girava com a "energia" dos espíritos presentes através de um ser
humano intermediário (de onde a expressão "médium"). Mas, como o processo era
demasiado lento e embaraçoso, um novo foi criado, supostamente por uma sugestão dos
próprios espíritos: a "tábua falante". Os primeiros exemplares de "tábuas falantes"
eram cestos atados a um objeto pontiagudo que se movia sob as mãos dos médiuns,
apontado para letras impressas em cartões espalhados em volta de, ou gravados em,
uma mesa. Tais dispositivos foram chamados "corbeille à bec" ("cesto com um bico").
O objeto pontiagudo era normalmente um lápis. Esses dispositivos eram de montagem e
operação simples. Uma sessão típica consistia em pessoas a sentar-se em uma mesa
redonda, os pés a descansar nos suportes das cadeiras e as mãos sobre o tampo de
mesa ou, mais tarde, na própria tábua falante. A energia canalizada dos espíritos
pelas mãos dos presentes fazia a tábua movimentar-se e indicar as letras que, uma
vez registadas por um dos presentes, formavam palavras, frases e orações
inteligíveis. O sistema foi um primitivo e menos eficiente antecessor dos
tabuleiros ouija que posteriormente se tornariam tão populares.

Apesar da crença que supostos espíritos ou gênios movimentavam as mesas,


experimentos científicos de Michael Faraday publicados em 1853 mostraram que os
movimentos eram causados pelo efeito ideomotor e descartaram as explicações
paranormais para o fenômeno das mesas girantes.[35] O efeito ideomotor também causa
os movimentos observados no chamado tabuleiro ouija e na "brincadeira do copo",[36]
nos quais os participantes movimentam marcadores involuntariamente sobre letras e
números e também atribuem os movimentos a supostos espíritos ou gênios.[37]

Espiritismo
Ver artigo principal: Espiritismo

O educador francês Allan Kardec, codificador do espiritismo.


Na França, o professor Hippolyte Léon Denizard Rivail interessou-se pelo moderno
espiritualismo quando ouviu falar das Irmãs Fox, mas o seu primeiro contato com o
fenómeno foi por meio das mesas dançantes ou mesas girantes, dos salões de Paris,
em 1854. As explicações para a causa deste, do mesmo modo que o sistema filosófico
delas derivado, constituiu a base da chamada Doutrina Espírita (que Rivail também
denominou como "Espiritismo", tendo sido a primeira oficialização desse termo, por
isso a doutrina espírita é o único e verdadeiro Espiritismo).

As investigações de Rivail, através do método científico, resultaram na publicação,


sob o pseudónimo de Alan Kardec, de "O Livro dos Espíritos" (1857), "O Livro dos
Médiuns"" (1861), "O Evangelho Segundo o Espiritismo" (1864), "O Céu e o Inferno"
(1865) e A Gênese (1868). Em 1858 fundou a "Revue Spirite", que dirigiu até 1869,
ano em que faleceu. Logo na segunda metade do século XIX, muitas personalidades de
renome, na Europa e nos Estados Unidos vieram a abraçar o Espiritismo como uma
explicação lógica e racional da realidade, sobre os mais diversos temas da vida, e
inclusive de temas relacionados com a transcendência, como Deus e a vida após a
morte.

Desenvolvimentos após os anos de 1920

Interior de uma Igreja Espiritualista na Escócia


Já pelo final do século XIX, o moderno espiritualismo tinha-se tornado cada vez
mais sincrético, um desenvolvimento natural em um movimento sem autoridade ou dogma
central.[24] Na sua forma mais sincrética, o espiritualismo não é facilmente
distinguível do igualmente sincrético movimento da Nova Era e, assim como o
movimento da Nova Era, baseia-se fortemente no xamanismo e adota a ideia da
reencarnação. No entanto, a forma da prática "moderno espiritualista" permanece
quase a mesma que há 100 anos, centrada em um médium e seus clientes, com o médium
sentado a sós ou em sessão. Talvez a maior diferença seja a importância crescente
da Igreja Espiritualista como uma rede ligando médiuns e crentes. O moderno
espiritualismo organizado hoje parece-se muito mais com uma religião tendo
descartado o exibicionismo, particularmente os elementos semelhantes aos da arte de
prestigiação. Existe assim muito mais ênfase à mediunidade "mental" e evita-se
quase completamente a mediunidade miraculosa de "materialização" que tanto
fascinava os primeiros crentes como Arthur Conan Doyle.[38]

No entanto, a orientação empírica do moderno espiritualismo tem muitos adeptos hoje


em dia que evitam o rótulo de "moderno espiritualismo", preferindo o termo
survivalism ("Sobrevivencialismo"). Os "Survivalists" abstém-se de religião, e
baseiam sua crença na vida após a morte em fenômenos susceptíveis a pelo menos uma
rudimentar investigação científica, como mediunidade, experiências de quase-morte,
experiências fora-do-corpo, experiências de voz eletrônica e pesquisas sobre
reencarnação. Muitos survivalists vêm a si mesmos como os herdeiros intelectuais do
movimento espiritualista surgido por volta de 1840.[39]

Características
Os modernos espiritualistas acreditam na possibilidade de comunicação com os
espíritos. Uma crença secundária é que os espíritos estão de certa forma mais
próximos de Deus que os humanos vivos e que os espíritos são capazes de crescimento
e perfeição. A vida após a morte não é, portanto, um lugar estático mas um onde os
espíritos continuam a evoluir. As duas crenças, a de que o contato com espíritos é
possível e a de que os espíritos são mais adiantados que os humanos, levam a uma
terceira, a de que os espíritos podem prover informação útil sobre assuntos morais
e éticos, assim como sobre a natureza de Deus e a vida após a morte. Assim, muitos
modernos espiritualistas falarão com seus guias espirituais, espíritos específicos
frequentemente contactados para orientação mundana e espiritual.

Comparações com outras crenças

Senhoras em uma reunião espiritualista (Chicago, 1906).


O moderno espiritualismo anglo-saxão, que especifica o movimento espiritualista
(moderno espiritualismo) desenvolvido nos países de língua inglesa com aspecto e
identidade própria, emergiu num ambiente cristão e tem muitas características em
comum com o cristianismo: um sistema moral essencialmente cristão, uma crença
percebida no Deus judaico-cristão, panenteísmo místico e práticas litúrgicas como
serviços dominicais e canto de hinos. A razão principal para essas semelhanças é
que os modernos espiritualistas anglo-saxões acreditam que alguns espíritos são
"atrasados" ou brincalhões e se deliciam desviando os humanos do rumo. Assim sendo,
desde Swedenborg, os crentes são aconselhados a hesitarem antes de seguir a
orientação dos espíritos e geralmente desenvolveram suas crenças dentro de uma
estrutura cristã.

No entanto, em pontos significativos, o cristianismo e o moderno espiritualismo


anglo-saxão são bem diferentes. Os modernos espiritualistas, em geral, não
acreditam que as ações desta vida levem ao destino eterno de cada alma seja no céu
ou no inferno. Em vez disso, eles veem a vida após a morte como contendo muitas
esferas arranjadas hierarquicamente, através das quais cada espírito pode ter
sucesso em progredir. Os modernos espiritualistas também divergem dos cristãos
quanto ao fato de a bíblia judaico-cristã não ser a fonte primária de seu
conhecimento sobre Deus e a vida após a morte e sim os contatos pessoais que eles
têm com os espíritos.

Os modernos espiritualistas sofreram feroz oposição dos líderes cristãos. Aqui um


panfleto de 1865 associa o "moderno espiritualismo" à "bruxaria" e culpa essa
crença por induzir a Guerra Civil. O panfleto adiciona uma correta associação entre
o moderno espiritualismo e o abolicionismo.
Outras religiões além do cristianismo influenciaram o moderno espiritualismo anglo-
saxão. As crenças animistas, com uma tradição de xamanismo, são obviamente
similares e, nas primeiras décadas do moderno espiritualismo anglo-saxão, muitos
médiuns alegaram ter feito contato com guias indígenas americanos em uma aparente
confirmação dessas semelhanças. Ao contrário dos animistas, no entanto, os modernos
espiritualistas, em geral, tendem a falar apenas com os espíritos de humanos mortos
e não compartilham a crença nos espíritos de árvores, fontes e outras
características da natureza.

O hinduísmo, apesar de ser um sistema de crenças extremamente heterogêneo,


geralmente compartilha com o moderno espiritualismo a crença na separação da alma
do corpo após a morte e na continuação da sua existência. No entanto, os hindus
diferem dos modernos espiritualistas anglo-saxões quanto ao fato de crerem
geralmente na reencarnação, geralmente sustentando que todas as características da
personalidade de uma pessoa se extinguem com a morte. Os modernos espiritualistas
anglo-saxões, entretanto, sustentam que o espírito mantém a personalidade que ele
tinha durante a sua (única) existência.

O espiritismo, ramo do espiritualismo desenvolvido por Allan Kardec e predominante


na maioria dos países latinos, sempre enfatizou a reencarnação. De acordo com
Arthur Conan Doyle, a maior parte dos modernos espiritualistas britânicos do começo
do século vinte eram indiferentes à doutrina de reencarnação, com poucos a apoiando
e uma minoria significativa lhe sendo veementemente a favor, os que contestavam o
reencarnacionismo alegavam que tal conceito ainda não havia sido suficientemente
demonstrado como real. Assim, de acordo com Conan Doyle, foi a tendência empírica
do moderno espiritualismo anglofônico —seu esforço por desenvolver visões
religiosas a partir da real observação dos fenômenos— que evitou que muitos
espiritualistas daquele período adotassem a reencarnação (Doyle 1926: volume 2,
171-181). Segundo se pode concluir, no entanto, pela leitura das obras básicas do
espiritismo — a chamada Codificação Espírita — a afirmação de Conan Doyle não
encontra respaldo na realidade, posto que toda a doutrina espírita foi escrita a
partir de informações obtidas com os espíritos e como fruto da observação e do
estudo dos fenômenos espíritas. Embora tenha nascido na Escócia, consequentemente,
sendo de cidadania britânica, a intenção de Conan Doyle não foi contestar a
reencarnação, pois mantinha sua convicção a favor, mas demonstrar as dificuldades
que os modernos espiritualistas anglo-saxões, especialmente ingleses e
estadunidenses, encontravam em aceitar tal ideia. A propósito dos motivos da não
adoção do princípio da reencarnação por muitos moderno-espiritualistas
estadunidenses, Kardec escreveu um artigo na edição de maio de 1884 da sua Revista
Espírita, intitulado "A Escola Espírita Americana".

O moderno espiritualismo anglo-saxão também difere de muitos movimentos ocultistas,


como a Hermetic Order of the Golden Dawn (Ordem Hermética do Amanhecer Dourado) ou
os clãs wiccans contemporâneos, cujos adeptos não se contactariam com espíritos
para obterem "poderes mágicos" (com a única exceção de obter-se o poder de cura).
Madame Blavatsky (1831-1891), da Sociedade Teosófica, por exemplo, somente
praticava mediunidade de modo a contactar espíritos poderosos capazes de conferir
conhecimento esotérico. Aparentemente, Blavatski não acreditava que tais espíritos
fossem humanos mortos e de fato tinha crenças na reencarnação bastante diferentes
das que tinha a maior parte dos modernos espiritualistas.[24]

Espiritualismo e ciência
Para maiores detalhes, consulte Fenômenos espíritas e a ciência

Históricamente, em termos de medicina, indivíduos com sintomas como audição ou


visão de "espíritos" foram tratados como sendo portadores de transtornos mentais;
contudo, há muito a Organização Mundial de Saúde reconhece que esses sintomas não
necessariamente implicam causas patogênicas de natureza física; e que em certos
casos ou contextos, esses nem sequer implicam doença, para ser exato. Em verdade,
desde sua fundação em 1948,[40] mesmo que criticada por vários autores que sugerem
e esperam por alterações - para alguns considerada utópica, para outros incompleta
por excluir o bem estar espiritual ou mesmo coletivo da definição [41] - segundo a
Organização Mundial de Saúde, a definição de "saúde" faz-se pelo "estado de
completo bem-estar físico, psicológico, e social" do ser humano [42].

Um dos experimentos do cientista inglês sir William Crookes, pelo qual ele atestou
a mediunidade de Daniel Dunglas Home (c. 1870).
No tocante à ausência de "saúde", a Organização Mundial de Saúde mantém a
Classificação internacional de doenças (CID),[43] atualmente em sua décima revisão,
[44][45] e no que tange o assunto espiritualismo essa é recorrente em discussões,
sobretudo os que visam à valoração científica, dado o fato de na CID-10 encontrar-
se referência explicita aos transtornos "possessivos".

Com esse enfoque, verifica-se que é realmente verdade que a CID-10 reconhece que
podem ser comprometedores a saúde, em seu item F.44.3, os chamados "Estados de
transe e de possessão", nela definidos como:

Transtornos caracterizados por uma perda transitória da consciência de sua própria


identidade, associada a uma conservação perfeita da consciência do meio ambiente.
Contudo, explicitamente descreve em alínea seguinte:

Devem aqui ser incluídos somente os estados de transe involuntários e não


desejados, excluídos aqueles de situações admitidas no contexto cultural ou
religioso do sujeito.[46][47]

"Croquis" de um médium: gravura da obra "Extériorisation de la sensibilité" de


Albert de Rochas (Paris, 1899).
Nesse sentido é feita a distinção entre o estado de transe normal - a exemplo a
hipnose, não considerado doença - e o transtorno dissociativo psicótico, uma
patologia psiquiátrica. Exclui-se desse item também, entre outros, a esquizofrenia.
E mesmo que muitos adeptos da existência dos "espíritos" afirmem o contrário, e
busquem na presença da palavra "possessão" no referido item da CID a implicação de
que a Organização Mundial de Saúde reconhece a existência de espíritos,[48]
evidencia-se também na CID-10 que os estados de transe tidos por espiritualistas
como oriundos de "possessões espirituais" - certamente os defendidos em ambientes
religiosos - não são reconhecidos como possuindo tal causa; não encontram-se
acobertados por tal item, e não constituem estados que requerem tratamento,
acompanhamento ou intervenção, quer médico, quer psicológico, quer similar. O item
F.44.3 inclui-se no grupo das desordens neuróticas, relacionadas ao estresse ou
ainda somatoformes.

A expressão "possessão" figura no referido item da CID com acepção que remete aos
estados de agitação demasiada, de agressividade ou mesmo de fúria; e mediante tal
acepção a leitura do item associado em íntegra implica, nitidamente, o não
reconhecimento da tal causa "espiritual" (vide alínea). Argumento em favor da
asserção inicial deriva também do fato de que o reconhecimento de tal causa pela
Organização Mundial de Saúde implicaria a necessidade de tratamento ou
acompanhamento específicos visto serem tais estados de "possessão" prontamente
reconhecido, antes de mais nada pelos próprios espiritualistas, como situações
muitas vezes prejudiciais à saúde do "possuído"; e que requerem por tal tratamento
ou mesmo acompanhamento "espiritual" imediato, tratamentos esses certamente
fornecidos - segundo suas crenças - pelos referidos grupos ou autoridades
religiosas "capacitadas" junto aos seus templos ou ambientes de reuniões;[49][50]
contudo ainda não definidos, estabelecidos, e pelo que consta não cogitados pela
Organização Mundial de Saúde.[51]

É importante ressaltar também que o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos


Mentais, em sua quarta revisão (1994), incluiu advertência contra a interpretação
equivocada de experiências espirituais ou religiosas como transtornos mentais e
distinguiu dos transtornos mentais uma outra categoria de problemas classificados
como “outras circunstâncias que podem ser foco de atenção clínica”, incluindo-se a
isto uma subcategoria específica denominada “problemas espirituais ou religiosos”,
para a orientação de profissionais da saúde no diagnóstico e tratamento de alguns
possíveis problemas não-patológicos dos pacientes.[52]

A Medicina segue assim a posição científica: mesmo estudados por várias


personalidades de renome que acabaram por contribuir de outras formas,
significativas ou não, à ciência em sua acepção moderna, tais cientistas não foram
capazes de elucidar ou concluir pela existência de fatos que obedeçam aos rigores
científicos e que levem à conclusão provada da realidade natural dos espíritos. A
metodologia utilizada pelas correntes espíritas ou é bem diferente ou transcende o
método científico, e por tal o espiritismo permanece, ainda hoje, como tema não
científico quando se considera a acepção "stricto sensu" de ciência, encontrando-se
o espiritismo notoriamente muito mais atrelado às religiões do que às academias
científicas propriamente ditas.[53][54][55]

Em resumo, embora evoluindo gradualmente e já reconhecendo a influência do estado


de espírito na saúde e bem-estar, verifica-se que, sendo uma cadeira científica, a
medicina e a OMS mantêm-se alinhadas com a metodologia científica; e como a
existência de espíritos não encontra-se cientificamente estabelecida ou tampouco
provada,[56][57] questões de saúde a eles atrelados transcendem necessariamente a
medicina moderna.

Ver também
Espiritualismo francês
Conscienciologia
Projeciologia
Edgar Cayce
Waldo Vieira
Notas
Codificação espírita é o conjunto de cinco obras publicadas por Allan Kardec, que
constituem o elo fundamental da Doutrina Espírita.[6]
Para informações sobre outros significados atribuídos ao termo "espiritismo", veja
Espiritismo (termo)
Além de "O Livro dos Espítitos", Alan Kardec publicou também "O livro dos Médiuns"
(1861), "O Evangelho Segundo o Espiritismo" (1864), "O Céu e o Inferno" (1865) e "A
Gênese" (1868). O conjunto desses livros compõe a codificação espírita.[8][9][10]
[11][12]
A propósito dos motivos da não adoção do princípio da reencarnação por vários
espiritualistas estadunidenses, Allan Kardec escreveu um artigo na edição de maio
de 1884 da sua Revista Espírita, intitulado "A Escola Espírita Americana".
A Reencarnação está presente em O Livro dos Espíritos, primeiro livro da
Codificação Espírita; Capítulo 4 -Pluralidade das existências- Da parte segunda
-Mundo espírita ou dos espíritos. A Reencarnação está presente em O Evangelho
Segundo o Espiritismo, terceiro livro da Codificação Espírita; Capítulo 4 -Ninguém
poderá ver o reino de Deus se não nascer de novo-A Reencarnação faz parte dos
preceitos básicos do espiritismo, é tanto que vários conceitos da doutrina espírita
ficariam contraditórios sem ele.[15]
O túmulo de Allan Kardec, em Paris, contém a inscrição que resume o pensamento
espírita a respeito do assunto: “Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sem
cessar, tal é a lei.[16]
Referências
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Mangassarian Addresses the Society for Ethical Culture at Carnegie Music Hall.».
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Obras Básicas do Espiritismo
IFRES - Institut Français De Recherche Et D'Experimentation Spirite: Le Spiritisme
O Livro dos Espíritos
[2]
O Evangelho Segundo o Espiritismo
O Céu e o Inferno
A Gênese- Publicado em 1868
A História do Espiritualismo - De Swedenborg ao início do século XX Arquivado em
13 de outubro de 2013, no Wayback Machine.— Arthur Conan Doyle, em Londres (1926)
-Arthur Conan Doyle- Texto extraído da FEB
Obras de Allan Kardec- -Reencarnação- -Necessidade da Reencarnação- (KARDEC,
Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2 ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2010, questão 132, p.147)
O que é o Espiritismo
"Si le spiritualisme naît aux États-Unis en 1847, si le spiritisme est théorisé en
France à partir de 1854, ni les sœurs Fox ni Kardec ne sont les 'inventeurs' d'une
pratique qui semble vieille comme le monde et répandue dans tous les cultures."
BOUCHET, Christian, Spiritisme, Pardès, 2004, p. 11.
"(...) the most prominent features of modern Spiritism are found in the ancient
practices of Necromancy" Liljencrants p. 10 e "(...) however sudden may have been
the rise of Modern Spiritism, it can not be said to have sprung into being on
unprepared soil, for its way had been broken by Swedenborgianism and Mesmerism,
which may be said to have been its direct forerunners" p. 12 op.cit.
TAGER, Djénane Kareh, Le Spiritisme, Plon, 2006, 4×10{{{1}}} de cobertura "Que
disent les religions de la communication avec l'au-delà? Comment se sont
développées les techniques de contact avec les morts, depuis l'invocation des
oracles de l'Antiquité jusqu'à l'utilisation d'internet? (...)"
Le spiritisme dans le monde. l'initiation et les sciences occultes dans l'inde et
chez tous les peuples de l'antiquité de Louis Jacolliot Marpon et Flammarion, 1900.
Deste tempos antigos, como em I Samuel 9:9 ("(Antigamente em Israel, indo alguém
consultar a Deus, dizia assim: Vinde, e vamos ao vidente; porque ao profeta de
hoje, antigamente se chamava vidente)."), e como prática corrente, como em I Samuel
10:6-24 ("E o Espírito do SENHOR se apoderará de ti, e profetizarás com eles, e
tornar-te-ás um outro homem. (...)". Conforme o contexto, constituía-se numa
prática arriscada, como ilustrado em II Crônicas 16:7-10.
Outra evidência da existência desta prática entre o povo judeu, uma vez que não se
proíbe aquilo que não existe: «Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a
seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoireiro, nem
feiticeiro; / Nem encantador, nem quem consulte a um espírito adivinhador, nem
mágico, nem quem consulte os mortos; / Pois todo aquele que faz tal coisa é
abominação ao SENHOR; e por estas abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de
diante de ti.» (Deuteronômio 18:10-12)
O episódio da chamada Bruxa de Endor descreve o modo pelo qual era praticada a
invocação do espírito dos mortos na região, à época, no que seria hoje considerada
uma simples sessão mediúnica. Ver I Samuel 28:1-25.
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Para maiores detalhes e referências, consulte Fenômenos espíritas e a ciência.
"A ciência só pode determinar o que é, não o que 'deve ser', e fora de seu domínio
permanece a necessidade de juízos de valor de todos os tipos" (Albert Einstein); "O
homem domina a natureza não pela força, mas pela compreensão. É por isto que a
ciência teve sucesso onde a magia fracassou: porque ela não buscou um encantamento
para lançar sobre a natureza" (Jacob Bronowski). Ambas as citações conforme
relatado por SINGH, Simon. Big Bang. p. 459.
SINGH, Simon. Big Bang. Rio de Janeiro; São Paulo: Editora Record, 2006. ISBN 85-
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(Vários colaboradores) Buckingham, Will; et. alli. - O Livro da Filosofia -
Editora Globo - São Paulo, SP - 2011 - ISBN 978-85-250-4986-5
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Ligações externas
«Textos Eletrônicos Espiritualistas» (em inglês)
«Movimentos Religiosos: Espiritualismo» (em inglês)
«Coleção de Textos Eletrônicos Espiritualistas» (em inglês)
«Website de John B. Buescher sobre a história do Espiritualismo» (em inglês)
«O Poeta e Egiptólogo Gerald Massey sobre 'Why I Became a Spiritualist' (Como me
tornei um espiritualista)»
«Movimentos Modernistas Brasileiros»
[Esconder]vde
Religião
Aspectos
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Listas
Religiões e tradições espirituaisPopulaçõesReligião por paísFundadores
Controle de autoridade
Wd: Q829348AAT: 300055975EBID: IDGEC: 0105746GND: 4180308-5LCCN: sh85126775
Identificadores
MeSH: D013140
Portal da religião Portal do espiritismo
Categoria: Espiritualismo
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