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Filosofia Medieval

INDRODUÇÃO
Nesse trabalho temos o objetivo de lhe informar sobre a Filosofia Medieval e seus
acontecimentos relados ao decorrer dos séculos. Mostrando o seu desenvolvimento na Europa
Ocidental no século V e terminando até o momento do Renascimento.
Um breve resumo: A Filosofia Medieval tem como fundamentos estabelecer uma união entre
os conceitos da fé crista e a razão, nesse período, filósofos e cristã andarão lado a lado para
explicar fenômenos como: a existência de Deus, a imortalidade da Alma, etc.
A Filosofia Medieval se desenvolveu na Europa durante o período da Idade Média século V
ao XV (401 a 1500). Tratasse de um período de expansão do Cristianismo na Europa
Ocidental.
A filosofia Medieval tinha como objetivo compatibilizar a religião com o pensamento
filosófico, ou seja, o pensamento cristão com a razão filosófica e cientifica.
Características:
• Inspiração na filosofia clássica (greco-romana, junção das filosofias grega e romana)
• União da fé cristã e da razão
• Utilização dos conceitos filosóficos gregos no cristianismo
• Buscar a verdade divina
Muitos filósofos dessa época faziam parte do clero. Os grandes pontos utilizados para as suas
reflexões, eram: A existência de Deus, a fé e a razão, a imortalidade da alma humana, a
salvação, o pecado, a encarnação divina, o livre-arbítrio, etc.
Mesmo diante de estudos científicos concretos os filósofos medievais não podiam se colocar
contra a verdade divina relatada pela Bíblia
Dividimos a filosofia Medieval em quatro partes, sendo elas:

• Filosofia dos Padres Apostólicos


• Filosofia dos Padres Apologistas
• Patrística
• Escolástica
Deve-se dar uma ênfase maior nos dois últimos períodos da Filosofia Medieval, estes são
considerados os de maior importância dentro dessa filosofia.
Filosofia dos Padres Apostólicos
Se iniciou nos séculos I e II (correspondente aos anos de 1 a 200), a filosofia neste período
estava relacionada com o início do Cristianismo, ou seja, os filósofos do período estavam
preocupados em explicar os ensinamentos de Jesus Cristo.

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Essa filosofia recebe esse nome porque o cristianismo primitivo estava relacionado aos
escritos de diversos apóstolos (mensageiros de Deus).
O maior representante desse período foi Paulo de Tarso.
Filosofia dos padres apologistas
Nos séculos III e IV (201 a 400) a filosofia medieval entra em uma nova fase relacionada
com a apologia. Eles defendiam o ideal da fé cristã.
Os padres apologistas defendiam o cristianismo como uma filosofia natural que seria
superior ao pensamento greco-romano.
Dessa forma eles aproximariam os pensamentos greco-romano aos conceitos cristões que
estavam se disseminando pelo império Romano.
Nesse período destacasse os filósofos apologistas cristões: Justino Mártir, Origens de
Alexandria e Tertuliano.
Filosofia Patrística
Seu desenvolvimento se iniciou a partir do século IV e permaneceu até o século VIII (301 a
800). A filosofia Patrística recebe esse nome porque os textos desenvolvidos no período
foram escritos pelos ´´Padres de Igreja´´, ou seja, Padre = pai em latim.
A patrística tinha como objetivo adaptar os ensinamentos da filosofia grega aos princípios
cristões. Baseavam- se nas obras de Platão e identificavam a palavra de Deus como mundo
das ideias platônicas. Usaram o princípio de Platão sobre a sua autorrevelação, para eles se o
homem se encontrasse ele seria capaz de entender a Deus.
Essa é uma faze inicial do desenvolvimento da filosofia medieval isso ocorre ainda quando
Cristianismo está concentrado no Oriente e vai se expandindo pela Europa. Por isso uma
grande parte dos filósofos eram teólogos (teologia é estudo sobre a existência de Deus) e o
tema principal era a relação entre a razão e a fé.
Os Padres da Igreja precisavam explicar conceitos como: a existência de um só Deus,
monoteísmo, imortalidade da Alma, dogmas como a Santíssima Trindade, a partir da filosofia
Grega.
Dentre os Padres da Igreja destacam-se santo Irineu de Lyon, santo Inácio de Antioquia, são
João Crisóstomo, santo Ambrósio de Milão, entre muitos outros.
O filósofo mais destacado do período, porém, foi Santo Agostinho de Hipona.
Filosofia Escolástica
Essa filosofia é baseada na filosofia de Aristóteles, a Escolástica foi um movimento
filosófico medieval que aconteceu pelos séculos IX e XVI (801 a 1600)
Essa filosofia tem o mesmo objetivo das demais acima, refletir sobre a existência de Deus, a
imortalidade da alma e justificar a fé a partir da razão.

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Os escolásticos defendiam que era possível conhecer Deus através do empirismo
(conhecimento concebido através da experiencia), da lógica e da razão.
A escolástica defendia a doutrina cristã das heresias que ameaçavam romper com a
cristandade, nome dado a comunidade cristã.
Grandes filósofos da escolástica foram são Bernardo de Claraval, Pedro Abelardo,
Guilherme de Ockham, o beato João Duns Escoto, entre outros .

Nesse período o filosofo mais importante foi Tomás de Aquino ele foi responsável pela obra
´´Summa Teológica´´ onde estabelece os cinco princípios para se comprovar a existência de
Deus.
A escolástica permaneceu em vigor até a época do Renascimento, quando começa a Idade
Moderna.
CONCLUSÃO
Então vimos que a filosofia medieval manteve seus princípios sobre descobrir o
´´sobrenatural´´ e fundir a razão com a fé, no passar dos séculos muitos filósofos foram
grandes responsáveis por esses descobrimentos, as questões levantadas por eles são objetos
de dúvidas e questionamentos até os dias de hoje, como por exemplo a morte, não sabe o que
é a morte, para onde se vai a pessoa após a morte, não se sabe se há vida após ela ou se acaba
tudo em um completo vazio, só sabe que ela é real e que uma hora todos vão passar por ela.
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