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REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO NACIONAL

LICEU DR. AGOSTINHO NETO


TRABALHO DE PESQUISA EM GRUPO

DISCIPLINA: FILOSOFIA
TEMA
 FILOSOFIA MEDIEVAL

 FILOSOFIA RENASCENTISTA

Numeros Dos Elementos Do Grupo


 Aissatu Embaló
 Fatu Turé
 Natalia Bacurim
 Mamadi Leni
 Maram Sani

TURMA: E/17
NÍVEL: 11º ANO
SALA: 32

DOCENTE: MAMADU SALIU JALÓ


ÍNDICE
1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................................1

2 FILOSOFIA MEDIEVAL..........................................................................................................2

2.1 CARACTERÍSTICAS....................................................................................................................2
2.2 PERÍODOS DA FILOSOFIA MEDIEVAL E PRINCIPAIS FILÓSOFOS................................................2

3 PATRÍSTICA E ESCOLÁSTICA: OS PERÍODOS DA FILOSOFIA MEDIEVAL...........2

3.1 FILOSOFIA DOS PADRES APOSTÓLICOS....................................................................................2


3.2 FILOSOFIA DOS PADRES APOLOGISTAS....................................................................................3
3.3 PATRÍSTICA...............................................................................................................................3
3.4 ESCOLÁSTICA...........................................................................................................................3

4 PRINCIPAIS FILÓSOFOS MEDIEVAIS................................................................................4

4.1 SANTO AGOSTINHO..................................................................................................................4


4.2 SÃO TOMÁS DE AQUINO...........................................................................................................4
4.3 JOÃO DUNS ESCOTO.................................................................................................................4
4.4 GUILHERME DE OCKHAM.........................................................................................................4

5 FILOSOFIA RENASCENTISTA..............................................................................................5

5.1 O RENASCIMENTO....................................................................................................................5
5.2 FILOSOFIA RENASCENTISTA.....................................................................................................5
5.3 FRANCISCO PETRARCA.............................................................................................................6
5.4 NICOLAU MAQUIAVEL..............................................................................................................6
5.5 ERASMO DE NOTERDÃ.............................................................................................................6
5.6 THOMAS MORE (TOMÁS MORUS)............................................................................................7

6 CONCLUSÃO.............................................................................................................................8

7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................8
1 INTRODUÇÃO

A filosofia medieval foi desenvolvida na Europa durante o período da Idade Média


(séculos V-XV). Trata-se de um período de expansão e consolidação do Cristianismo na
Europa Ocidental.
A filosofia medieval tentou conciliar a religião com a filosofia, ou seja, a
consciência cristã com a razão filosófica e científica.
Isto pode parecer paradoxal em nossa época, mas naquele tempo era perfeitamente
compreensível.
A filosofia renascentista se caracterizava por uma intensa apreciação do indivíduo1.
Os pensadores se interessavam em aprender sobre as características únicas que distinguiam
cada pessoa. A volta aos clássicos no Renascimento apresenta dois aspectos: a tradução de
textos que foram esquecidos durante séculos e a recuperação da ciência grega,
especialmente as contribuições de Arquimedes, Pitágoras e Euclides.

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2 FILOSOFIA MEDIEVAL

2.1 CARACTERÍSTICAS

As principais características da filosofia medieval são:


 Inspiração na filosofia clássica (Greco-romana);
 União da fé cristã e da razão;
 Utilização dos conceitos da filosofia grega ao cristianismo;
 Busca da verdade divina.

2.2 PERÍODOS DA FILOSOFIA MEDIEVAL E PRINCIPAIS FILÓSOFOS

O objeto de estudo da filosofia medieval começou antes deste período cronológico


da história. Afinal, após a morte de Jesus Cristo, os primeiros cristãos tiveram que conciliar
a filosofia grega com os ensinamentos cristãos.
Uma vez que a Idade Média foi um longo período da história ocidental, dividimos a
Filosofia Medieval em quatro fases:
 Filosofia dos Padres Apostólicos;
 Filosofia dos Padres Apologistas;
 Patrística;
 Escolástica.
A filosofia patrística e escolástica, que correspondem aos dois últimos períodos,
foram os mais importantes da filosofia medieval.

3 PATRÍSTICA E ESCOLÁSTICA: OS PERÍODOS DA FILOSOFIA MEDIEVAL

A filosofia medieval é comumente dividida em dois períodos principais: a patrística


e a escolástica.

3.1 FILOSOFIA DOS PADRES APOSTÓLICOS

Nos séculos I e II, a filosofia desenvolvida esteve relacionada com o início do


Cristianismo e, portanto, os filósofos desse período estavam preocupados em explicar os
ensinamentos de Jesus Cristo num meio pagão.

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Recebe esse nome, uma vez que esse cristianismo primitivo esteve baseado nos
escritos de diversos apóstolos.
O maior representante desse período foi Paulo de Tarso, o Apóstolo Paulo, que
escreveu muitas epístolas incluídas no Novo Testamento.

3.2 FILOSOFIA DOS PADRES APOLOGISTAS

Nos séculos III e IV a filosofia medieval passa para uma nova fase relacionada com
a apologia. Esta era uma figura da retórica que consistia na defesa de algum ideal, nesse
caso, a fé cristã.
Os "Padres Apologistas" utilizaram as mesmas figuras de linguagem e argumentos
para dialogar os com helenistas. Assim, defendia o cristianismo como uma filosofia natural
que seria superior ao pensamento greco-romano.
Dessa maneira eles aproximaram o pensamento greco-romano aos conceitos cristãos
que estavam se disseminando pelo Império Romano.

3.3 PATRÍSTICA

A patrística representa o período compreendido entre os séculos V e IX em que a


expansão do cristianismo exigiu também a formação das bases teóricas que sustentassem a
religião cristã. Seu nome é uma referência aos "Padres da Igreja", responsáveis por seu
desenvolvimento.

3.4 ESCOLÁSTICA

A escolástica é o período compreendido entre os séculos IX e XVI. Neste período, é


reforçada a ideia de que o conhecimento pode ser transmitido e aprendido (escola). Surgem
as universidades, locais dedicados à transmissão e construção de conhecimento.
A filosofia escolástica possui como uma de suas características principais o
desenvolvimento da razão cristã e da lógica. A união entre fé e razão é a principal marca do
período escolástico.
O principal filósofo do período é São Tomás de Aquino. O filósofo desenvolveu,
sobretudo, o pensamento de Aristóteles, unindo-o aos princípios religiosos, formando um
pensamento racional sustentado na fé.

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4 PRINCIPAIS FILÓSOFOS MEDIEVAIS

Na Idade Média, poucos pensadores se consideravam filósofos e eram, na maioria,


membros da igreja. Entre os pensadores mais influentes da época estão:

4.1 SANTO AGOSTINHO

Por toda sua carreira literária, Agostinho explorou a Teoria da Iluminação


Divina. Para ele, a mente necessitava ser iluminada de fora, e todas as suas obras faziam
afirmações categóricas sobre a necessidade da participação de Deus na vida humana.

4.2 SÃO TOMÁS DE AQUINO

Foi o responsável por conjugar a filosofia aristotélica com os ideais do cristianismo,


dando origem ao chamado “Tomismo”. As ideias de Tomás de Aquino foram tão influentes
para o pensamento ocidental que grande parte da filosofia moderna tomou suas obras como
ponto de partida.

4.3 JOÃO DUNS ESCOTO

Desenvolveu a Teoria da Univocidade do Ser, que afastava a distinção


entre essência e existência proposta anteriormente por Tomás de Aquino. Para Escoto, é
impossível que se conceba qualquer coisa sem que isso implique na sua existência.
João Duns Escoto foi beatificado pelo Papa João Paulo II em 1993.

4.4 GUILHERME DE OCKHAM

Guilherme de Ockham foi um teólogo e frade franciscano considerado o precursor


do nominalismo.
Ockham, entre outras ideias, negava a existência de objetos abstratos e dos
chamados universais, conceito oriundo da metafísica que define tudo o que está presente
em diversos lugares e momentos distintos.

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5 FILOSOFIA RENASCENTISTA

5.1 O RENASCIMENTO

Dá-se o nome de Renascimento ao movimento de renovação intelectual ocorrido na


Europa dentro da transição do feudalismo para o capitalismo. Esse período marcante da
história europeia foi caracterizado por grandes conquistas culturais, ocorridas durante os
séculos XIV-XVI.
Não se pode entender o Renascimento como limitado às Artes e às Ciências, mas
sim, como uma mudança nas formas de sentir, pensar e agir em relação aos padrões de
pensamento e comportamento vigentes na Idade Média.
Uma das principais características do Renascimento é o Humanismo, interpretado
comumente como sinônimo de antropocentrismo ou valorização do ser humano. O
verdadeiro sentido do humanismo renascentista, porém, era o estudo das Humanidades,
isto é, da língua e literatura antigas. Durante o Renascimento, a Matemática e a Música
também eram bastante estudadas.

5.2 FILOSOFIA RENASCENTISTA

A cultura do período renascentista se caracterizava por uma intensa apreciação do


indivíduo. Os pensadores se interessavam em aprender sobre as características únicas que
distinguiam cada pessoa. Assim como os romanos, almejavam fama e sucesso. Como os
gregos, acreditavam que seres humanos tinham a capacidade de realizar grandes feitos. Tais
atitudes incentivaram um espírito de curiosidade e aventura entre os europeus.
Alguns filósofos famosos do Renascimento
 Francisco Petrarca (1304–1374)
 Desidério Erasmo (1466–1536)
 Nicolau Machiavelli (1469–1527)
 Nicolau Copérnico (1473–1543)
 Thomas More (1478–1535)
 Francis Bacon (1561–1626)
 Galileo Galilei (1564–1642)

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5.3 FRANCISCO PETRARCA

Francisco Petrarca, filósofo e poeta italiano, nascido em 1304, liderou o


surgimento do Renascimento humanista. Ele estudou Literatura e Filosofia romanas,
estimulando vários outros a fazerem o mesmo. Em suas obras, discutia as ideias de
escritores romanos e copiava seus estilos. Escreveu centenas de poemas românticos em
italiano.

5.4 NICOLAU MAQUIAVEL

O clima político na Itália renascentista era de intensa competição pelo poder. O


Papa, o Sacro Imperador Romano e os governantes da França e Espanha - todos famintos
de poder – estudavam livros que supostamente ensinavam como ter sucesso na política. O
mais famoso desses livros foi escrito por Nicolau Maquiavel de Florença, um diplomata e
assíduo estudante de política. Maquiavel, que viveu durante os anos 1469-1527, utilizou
exemplos da história romana para definir a o modus operandi de um governo eficaz. Ele
ensinava que um governante deveria fazer o que fosse necessário para obter e manter o
poder. Em seu famoso livro "O Príncipe" (1513) – um grande clássico da política –,
Maquiavel escreveu que líderes frequentemente enganavam uns aos outros por meio de
mentiras, quebras de promessas e até assassinatos. Segundo o autor, na política, as ações
deveriam ser julgadas não por sua moralidade, e sim, por suas consequências. Até hoje, as
visões e ensinamentos polêmicos de Maquiavel são discutidos no estudo de História,
Política e Filosofia.

5.5 ERASMO DE NOTERDÃ

O mais influente humanista do Renascimento do norte europeu foi Desidério


Erasmo, também conhecido como Erasmo de Norterdã. Nascido em torno de 1466, em
Roterdã, Holanda, Erasmo se tornou padre católico e estudou tanto os ensinamentos
humanistas como os cristãos. Editor da primeira edição publicada do Novo Testamento
Grego, ele foi um autor prolixo e influente, que escreveu sobre uma grande variedade de
assuntos.

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5.6 THOMAS MORE (TOMÁS MORUS)

Outro importante mestre do Renascimento foi Thomas More, um estadista inglês e


colega de Erasmo. More era um católico fervoroso e estudava a doutrina da Igreja e do
Humanismo.
Thomas More foi o chanceler de Henrique VIII, rei da Inglaterra. Apesar de sua
carreira política, que consumia muito seu tempo, era um erudito e um escritor prolixo.
Escreveu sobre diversos assuntos: a natureza humana, a melhor forma de viver a vida, a
origem da sociedade, a fonte e os limites da autoridade, regimes políticos, os fundamentos
da lei e o papel da educação.
Thomas More era um humanista cristão. Ele buscou reexaminar e revitalizar a
teologia cristã por meio do estudo da Bíblia e dos escritos dos Pais da Igreja, à luz da
literatura clássica grega e das tradições filosóficas. Era um defensor da tolerância religiosa.

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6 CONCLUSÃO

Com base na pesquisa concluímos que a filosofia do renascimento foi o período da


história da filosofia na Europa frequentemente situado entre a Idade Média e o Iluminismo
e inserida no contexto maior do renascimento, sendo considerado tanto um momento
transição entre a cultura medieval e moderna, quanto uma manifestação tardia da época
medieval, como também o princípio da modernidade.
A filosofia medieval é uma tradição e um período da história da filosofia, formada
pela convergência de filosofias cristãs latinas, árabes ou islâmicas, judias, e também, em
menor medida, filosofias persas e bizantinas - escritas
em latim, árabe, grego, hebreu e farsi. Tem seu início em torno do século VIII, com
variações cronológicas dependendo do local, e por vezes com poucas distinções em relação
ao período helenístico anterior. Já seu fim não possui ponto exato, coincidindo com a
chamada filosofia renascentista, e preservando referências, técnicas e temas, em alguns
locais, ao longo dos séculos XVI e XVII.

7 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

https://www.todamateria.com.br/filosofia-medieval/
https://www.significados.com.br/filosofia-medieval/
https://www.educabras.com/aula/filosofia-no-renascimento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofia_do_Renascimento

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